Mapa Ataléia

1
0 1000 (m) E W Na Na Na Ncc Na QHa Nt Nsv B A Nt DOMÍNIO OCIDENTAL SEÇÃO GEOLÓGICA ESQUEMÁTICA Córr. Pedra Riscada Córr. São Brás Rib. São Jorge Rib. São José do Divino Córr. Novo Rib. Peixe Branco Córr. Bonfim Córr. Lajoeiro Rib. Sto. Agostinho DOMÍNIO ORIENTAL A B 75 5 70 60 30 30 62 65 30 50 68 22 75 ama 82 83 37 36 42 55 20 60 70 68 20 15 15 60 br, pl 80 25 12 35 43 52 58 87 5 60 86 40 52 35 56 42 58 30 53 30 55 67 45 66 52 52 48 30 35 65 72 25 73 61 30 65 45 15 62 45 60 20 5 45 60 30 15 10 80 40 55 qzr 33 30 28 38 10 55 su 20 20 qz 40 lt 20 35 be 19 15 qzr 25 ama tu 17 ama, fd 45 35 be, qz 5 30 11 qzr 40 enb ama, qzr at, be be 30 38 5 be, fd 12 pl 60 70 28 76 30 65 enb 12 57 ama 75 40 50 75 50 be, qz 68 89 ama ama 40 ama 55 ama,tz 80 5 ama ama, qzr be 15 25 25 30 70 65 ama,ap,fd 20 40 15 gr 5 ama ama 56 ama ama 35 ama ama,tz 60 48 15 15 ro br 35 67 40 30 40 ama,tz 52 45 ama ama,tz ama,tz 60 ama, cb, qz 60 85 25 20 25 62 35 70 50 gn 10 28 gn 80 35 65 gr 66 18 46 20 70 20 10 18 10 22 ck 55 60 65 10 39 41 65 40 gn 75 5 77 30 20 ck 65 45 50 10 12 25 50 40 10 15 15 65 15 10 ATALÉIA São Miguel Fidelândia Vila Prata Nossa Senhora Aparecida Tipiti Nova União NOVA BELÉM OURO VERDE DE MINAS FREI GASPAR SÃO JOSÉ DO DIVINO NOVA MÓDICA ESPÍRITO SANTO MINAS GERAIS Boa União Novo Horizonte Santo Agostinho Santa Luzia do Córrego Azul Vila Nelita Ribeirão da Conceição Córrego dos Machados das Três Pedras Corr.. Córr. Santa Cruz Córr. São Roque Rio do Norte Córr. do Rio Vermelho Córr. Queixada Córr. Maravilha Rio do Norte Córr. Bananal Córr. dos Macacos Córr. Boa Vista Córr. Acari Córr. Lajedão Córr. da Pedra Córr. Jenipapo Rio Cotaxe ou Braço Norte Rio dos Baianos Córr Lajedinho Córr. Volta Quatro Rio do Norte Rio São Mateus Rio Rio da da Prata Prata Córr. São José Córr. São José do Gaba Córr. São José da Maravilha Córr. Recreio Rio do Norte Córr. Sujo Córr. da Barra Quente Córr. São José Rio Cotaché ou Braço Norte Córr. Lajedinho Córr. da Anta Podre Rio da Prata Córr. Taboca Córr. Preto Córr. Monte Sinai Córr. Seco Córr. Bananal Córr. do Teixeira Córr. Viris Córr. São Fidelis Córr. Vai-quem-quer Córr. Água Fria Córr. Barro Preto Rib. Boa Ventura Córr. Boa Sorte Córr. Mundo Novo Rib. Boa Ventura Rib. do Cibrão Córr. Lagartixa Rib. do Cibrão Córr. Cana Brava Córr. Nortinho de Baixo Corr. Nortinho de Cima Córr. São Miguel Córr. Boa Vista Córr. Boa Vista Córrego Jabuticaba Ribeirão São Pedro Ribeirão São Jorge Córr. Grota da Lagoa Córr. da Pedrinha Rio Cibrão Córr. Boa Ventura Córr. Beija-Flor Córr. das Rosas Córr. Poço Azul Córr. Cobertura do Dourado Córr. do Cibrão Rio Cibrão Rib. Santo Agostinho Córr. Bonfim Córr. Buriti Rib. Peixe Branco Córr. Pau de Letra Córr. Lajoeiro Córr. Furtado Córr. Lajoeiro Rib. Peixe Branco Córr. Palmital Rib. São José do Divino Córr. Itapuã Córr. Pedra Riscada Córrego Arrependido Córr. São Brás Córr. da Lagoa Ribeirão São Jorge Córrego da Pedreira Córr. do Coruja Córr. Palmital Córr. Novo Ribeirão Peixe Branco Córr. do Cedro Rio Preto Rio Pretinho Córr. Taquaral Córr. São Pedro Córr. do São Pedro Rio Preto Rio Preto Rio Preto Córr. Camilão Córr. Barro Branco Córr. Nova Belém Córr. Brejaúve Córr. das Pedras Ribeirão Peixe Branco Córr. dos Oliveiras Córr. dos Martins Córr. dos Remédios Córr. dos Pereiras Córrego dos Pedros Córr. dos Crispins Rib. São José do Divino Córr. Água Preta Córr. Água Preta Rib. Peixe Branco Córr. Cachoeirão Córr. das Pedras Córr. Tardano Rib. Sto Agostinho Córr. Pratinha Rio Cotaxé ou Braço Norte Córr. Hipólito do Rio São Mateus Córr. do Ouro Córr. Cobertura do Dourado Córr. São João Córr. Bananal Lag. dos Borges Córr. Ticiano 236 244 252 260 268 276 284 8004 7996 7988 7980 7972 7964 7956 284 276 268 260 252 244km E 7956km N 7964 7972 7980 7988 7996 8004 18º 30' 41º 30' 18º 30' 41º 00' 41º 00' 18º 00' 41º 30' W. GREENWICH 18º 00' TERCIÁRIO / QUATERNÁRIO QUATERNÁRIO CENOZÓICO EOCAMBRIANO PALEOZÓICO PROTEROZÓICO NEOPROTERÓZOICO FANEROZÓICO Aluvião QHa 65Ma 570Ma 1000M Cobertura detrito-laterítica Granito Frei Gaspar Granito Jaceguá TQ Granito Caladão Charnockito Padre Paraíso Granito Pedra Pontuda GRANITOS PÓS-TECTÔNICOS FAIXA MÓVEL DOMÍNIO OCIDENTAL GRANITOS SIN- A TARDI- TECTÔNICOS DOMÍNIO ORIENTAL GRUPO RIO DOCE Tonalito São Vitor Granito Ataléia Leucogranito Carlos Chagas Tonalito Galiléia Gnaisse Kinzigítico Formação Tumiritinga Nsv Na Ncc Nkz Nt Ng GRANITOS TARDI- A PÓS-TECTÔNICOS SUITE INTRUSIVA AIMORÉS SUITE INTRUSIVA GALILÉIA GRANITOS SIN- A TARDI- TECTÔNICOS COMPLEXO GNÁISSICO KINZIGÍTICO SINOPSE GEOLÓGICA Gnaisse Kinzigítico - . Granito Ataléia - Leucogranito Carlos Chagas - Formação Tumiritinga - Tonalito São Vítor - Tonalito Galiléia Granito Caladão - Charnockito Padre Paraíso - Granito Pedra Pontuda Granito Jaceguá - Granito Frei Gaspar - Cobertura Detrito-Laterítica - Aluvião - Água Marinha Quartzo Róseo Turmalina Rocha Ornamental Pedra de Talhe Brita Sulfeto: INTRODUÇÃO ESTRATIGRAFIA GEOLOGIA ESTRUTURAL RECURSOS MINERAIS Ocorre em pequenas exposições nas proximidades de Atalaia e Fidelândia, em corpos estreitos e alongados, e a sudeste de Tipiti, geralmente em áreas arrasadas e em morros alongados com o topo aplainado. Os contatos com as demais unidades são geralmente transicionais (registrados como aproximados), exceto com os maciços intrusivos tardi- a pós-tectônicos onde são bruscos. O litótipo dominante é um sillimanita-granada-cordierita-biotita gnaisse. Possui cor cinza, marrom avermelhado quando intemperisado, granulação fina a média, foliado, às vezes exibindo um bandamento composicional proeminente, onde são observadas alternâncias de bandas descontínuas félsicas e máficas de dimensões milimétricas a centimétricas. As félsicas são ricas em mobilizados quartzo/feldspáticos, enquanto nas máficas domina a biotita que pode estar ou não associada a sillimanita. Transiciona a granitóides peraluminosos. Intercalam-se lentes centimétricas a decimétricas de rocha calcissilicática. O metamorfismo é da fácies anfibolito alto a granulito Surge em uma grande área, sem forma preferencial, no centro leste da folha, penetrado pelos batólitos intrusivos da Suíte Intrusiva Aimorés. Adentra as folhas Mucuri, Ecoporanga e Itabirinha de Mantena. A morfologia é bastante variável, desde áreas arrasadas, onduladas, morros expressivos a pães-de-açúcar. O contato é transicional com os gnaisses kinzigíticos, tectônico com o Leucogranito Carlos Chagas, Tonalito São Vitor e a Formação Tumiritinga, e brusco com os maciços intrusivos mais jovens. O litótipo dominante é granada-biotita granito, com variações a granodiorito e tonalito, cinza-claro, granulação média a grossa, foliado a gnáissico, rico em granada, podendo conter ou não megacristais de feldspato com dimensões centimétricas. É formado por quantidades variadas de quartzo, ortoclásio, microclina, plagioclásio, biotita, granada, podendo conter ou não cordierita e sillimanita. A textura varia de hipidiomórfica granular a granoblástica. Nas porções porfiríticas a granulação é muito grossa, e os cristais de feldspato chegam a 5 cm de comprimento, geralmente orientados ou estirados segundo a foliação, formando estruturas tipo , onde a foliação se torna proeminente e ressaltada pela orientação da biotita; os megacristais também podem ser euédricos e transversais à foliação. São observados "bolsões" ricos em muscovita e salbandas de biotita com grandes concentrações de granada. Mostram "fantasmas" e enclaves de biotita gnaisse, "restos" de calcissilicática e porções de rocha charnockítica (jotunito). Aparece no extremo leste da folha, adentrando a sul a Folha Itabirinha de Mantena. Geralmente mostra uma morfologia rebaixada onde se destacam morros expressivos. O contato com o Granito Ataléia é tectônico e brusco com o maciço Suíte Intrusiva Aimorés. O litótipo dominante é um leucogranito com biotita, granada e sillimanita, de cor branca a bege, granulação fina a grossa, textura variando de lepidoblástica a granoblástica, fortemente foliado, rico em porfiroclastos de quartzo/feldspato milimétricos a centimétricos, estirados segundo uma foliação de baixo ângulo que é ressaltada também pela biotita. Subordinadamente ocorrem corpos de leucogranito porfirítico de matriz fina a média, rico em megacristais de feldspato com até 5 cm de comprimento, com raras intercalações de rocha calcissilicática. A mineralogia é compatível com paragênese metamórfica da fácies anfibolito alto. Estas rochas ocorrem com grande expressão na Folha Carlos Chagas, onde possuem as melhores exposições, nos arredores da cidade homônima. Situa-se no extremo oeste da folha, em três áreas distintas: A primeira a noroeste de São José do Divino, a segunda nos arredores de Frei Gaspar, e a terceira em Nossa Senhora Aparecida, geralmente em terrenos arrasados, e em menor freqüência como morros de pequenos desníveis, quase sempre abaulados, às vezes alongados. O contato com o Tonalito São Vítor é geralmente marcado por injeções de granito no xisto e gnaissificação (registrado como aproximado), e brusco com o Granito Frei Gaspar. Com o Granito Ataléia é interpretado como tectônico. O litótipo dominante é um (granada)-cordierita-biotita-feldspato xisto com sillimanita, com porções gnaissificadas de composição granodiorítica a tonalitica, que evoluem a granitóides peraluminosos. Intercalações centimétricas a decimétricas de rocha calcissilicática. Possui cor cinza escuro, matriz fina, rica em biotita, granulação fina a média, foliação proeminente. As porções gnaissificadas e graníticas assumem aspecto de migmatito de textura nebulítica. O metamorfismo é da fácies anfibolito. Ocorre na porção oeste da folha, em uma faixa de direção aproximada norte-sul, adentrando às folhas Mucuri, Itabirinha de Mantena e Itambacuri. A morfologia é bastante variável desde áreas arrasadas a onduladas, até morros alongados e pães-de- açúcar. O contato com as rochas da Formação Tumiritinga é transicional; tectônico com o Granito Ataléia; com o Tonalito Galiléia não é claro. Na região de contato com as rochas da Formação Tumiritinga, existe uma interação entre essas duas unidades (contato aproximado). O litótipo dominante é um biotita tonalito com variação para granodiorito cinza-claro, de granulação fina a média, foliação incipiente a marcante, com "restitos" ou lentes de biotita gnaisse, mica xisto e calcissilicática. Localmente mostra porções porfiríticas, onde os megacristais de feldspato chegam a medir até 3 cm de comprimento. É formado por: quartzo, plagioclásio, ortoclásio, microclina, biotita e granada, que pode estar presente ou não. A textura varia de granoblástica a hipidiomórfica granular. - Ocorre no extremo sudoeste da folha, em faixa NS com 9 km de largura, que se estreita para norte até desaparecer. A morfologia é bastante variável e se desenvolve de acordo com a composição da rocha. Onde há o domínio das rochas de composição tonalítica, a topografia é bastante arrasada (São José do Divino) tornando-se mais alçada, com porções onduladas a morros e serras expressivas, onde a composição é geralmente granodiorítica, como na faixa de transição para o Tonalito São Vítor. O contato é transicional entre suas duas fácies (tonalítica/granodiorítica), aproximado e tectônico com o Tonalito São Vítor. É brusco com os granitos tardi- a pós- tectônicos (Suíte Intrusiva Aimorés). O litótipo dominante na porção leste da faixa é um biotita tonalito (com granodiorito subordinado), cinza claro, granulação média a grossa, com quartzo, plagioclásio (oligoclásio-andesina), microclina, ortoclásio e biotita, de textura geralmente granular hipidiomórfica, a discretamente foliado. O litótipo dominante na porção oeste da faixa é um biotita granodiorito a granito de granulação média a grossa, com quartzo, plagioclásio (oligoclásio-andesina), microclina e biotita, de textura dominante granular hipidiomórfica, com discreta foliação. Subordinadamente ocorre hornblenda-biotita tonalito de granulação grossa, foliado, com restos mais escuros de biotita gnaisse e/ou xisto, de dimensões centimétricas a decimétricas, preferencialmente alinhados na direção NE. É característico na unidade a presença de autólitos máficos, centimétricos ou maiores. Aflora sob a forma de dois maciços batolíticos na faixa central da folha, adentrando às folhas Mucuri e Itabirinha de Mantena. A topografia é geralmente montanhosa com abundantes pães-de-açúcar. O litótipo dominante é um biotita-granito porfirítico cinza com tonalidade rósea, rico em fenocristais de feldspato de 2 a 7 cm de comprimento, chegando a predominar largamente sobre a matriz. São geralmente bem formados, muitos com tendência a se alinharem preferencialmente, chegando a entelhamento de cristais, outros distribuídos aleatoriamente em uma matriz média a grossa, biotítica, isotrópica a discretamente orientada. Observam-se autólitos com dimensões centimétricas a decimétricas, geralmente quartzo-dioríticos com tendência a se orientarem preferencialmente, e xenólitos de biotita gnaisse com dimensões decimétricas a métricas, sempre nas bordas dos corpos. O granito é formado por quartzo, microclina, plagioclásio, biotita e allanita (rara), com textura geralmente hipidiomórfica granular porfirítica. Aparece sob a forma de maciços plutônicos de formas e dimensões variadas, até batolíticas, relacionados ao Granito Caladão. O contato com as encaixantes é brusco e com o Granito Caladão é transicional, derivado ao surgimento de hiperstênio, preservando-se a textura e estrutura. Conforma uma topografia montanhosa entre terrenos arrasados a ondulados dessa mesma unidade. O charnockito é uma rocha cinza escura esverdeada, marrom a caremelada quando intemperisada, porfirítica, com fenocristais de feldspato de dimensões médias entre 2 a 7 cm de comprimento, com superfícies ligeiramente encurvadas, em parte euédricos, alguns alinhados, mas de uma maneira geral distribuídos aleatoriamente em uma matriz média a grossa, rica em biotita, isotrópica a levemente orientada. É formado por quartzo, plagioclásio, ortoclásio, microclina, hornblenda, biotita e hiperstênio, com textura geralmente hipidiomórfica granular, porfirítica. É comum observar esse litótipo sob a forma de matacões métricos, alguns exibindo esfoliação esferoidal. - Surge em duas áreas distintas, a primeira a norte de Fidelândia e a segunda no extremo-nordeste da folha. A morfologia varia de áreas arrasadas, morros alongados e expressivos a pães-de-açúcar. O contato com o Granito Ataléia é brusco. O litótipo dominante é um hornblenda-biotita granito porfirítico cinza, com tonalidade rósea devido ao K-feldspato, granulação média a grossa, foliação incipiente, contendo fenocristais de feldspato com até 5 cm distribuídos esparsa e aleatoriamente. Observa-se enclaves geralmente centimétricos a decimétricos de rocha cinza escuro, granulação fina, rica em biotita, , com uma tendência a alinharem-se em uma direção preferencial. A mineralogia essencial é constituída de quartzo, plagioclásio, microclina/ortoclásio, biotita e hornblenda. A textura é hipidiomórfica granular. A composição varia de granítica a sienítica. A presença de hornblenda e a menor quantidade de fenocristais parecem ser as principais diferenças em relação ao Granito Caladão Ocorre como "stocks" no quadrante sudeste da folha, nas proximidades de Santa Luzia do Córrego Azul, Fazenda Balança, Peixe Branco e Pau-de-Letra (norte de Tipiti e nordeste de Novo Horizonte, respectivamente), intrusivo no Granito Ataléia e Granito Caladão, conformando morros altos e pães-de-açúcar. O litótipo dominante é um biotita alcali-feldspato granito marrom claro a cinza claro, podendo chegar a amarelo claro quando em processo de intemperismo. A granulação varia de fina a média, é isotrópico a levemente orientado, rico em fenocristais de feldspato com até 1 cm de comprimento por 1-2 mm de largura (média), eventualmente maiores. É formado de quartzo, plagioclásio, microclina, ortoclásio e biotita. A textura é hipidiomórfica granular, porfirítica e a composição varia de granítica a sienítica. Ocorre como "stock" a oeste da cidade de Frei Gaspar, intrusivo em xistos da Formação Tumiritinga. Destaca-se na topografia como morros altos e pães-de-açúcar. O litótipo dominante é um muscovita-biotita granito cinza claro, granular hipidiomórfico, fino a médio, isotrópico a levemente orientado. A muscovita tem feições sugestivas de origem magmática. Observam-se porções mais escuras, de dimensões centimétricas a decimétricas, onde há maior concentração de biotita e ligeiro acréscimo de plagioclásio, à semelhança de autólitos. Observada em uma pequena área na serra da Pratinha (a sudoeste de Ouro Verde de Minas), a 1075m de altitude, onde está localizada a torre da TELEMIG. Conforma uma superfície aplainada que, em fotografias aéreas, mostra uma textura lisa de cor cinza claro, desenvolvida sobre um biotita granito porfirítico rico em K-feldspato. Trata-se de um material areno-argiloso, rico em concreções ferruginosas, onde é comum a presença de blocos centimétricos a decimétricos de laterita ferruginosa de cor avermelhada,, contendo grãos de feldspato caulinizado. Ocorre ao longo dos principais cursos d'água, principalmente nos trechos orientados na direção nordeste e controlados por sistemas de fraturas e/ou falhas. Está representada por detritos aluvionares inconsolidados, recentes, com predomínio da fração areia. A Folha Ataléia foi dividida em três domínios estruturais denominados: oriental, ocidental, e dos Granitos. O primeiro engloba os gnaisses kinzigíticos, Granito Ataléia e Leucogranito Carlos Chagas. O segundo, a Formação Tumiritinga, Tonalito Galiléia e o Tonalito São Vítor. O terceiro, os granitos tardi-a-pós-tectônicos. Observam-se que o metamorfismo da área cresce gradativamente de oeste para leste, fato que coincide com o aumento da deformação. Através da análise de estereogramas, observa-se, nos dois primeiros domínios, foliações com direções muito semelhantes, diferindo, no entanto, o sentido de seus mergulhos. O primeiro domínio possui, predominantemente, mergulhos de baixo ângulo para leste (NS/14E), à exceção dos gnaisses kinzigíticos que mostram máximo em N56W/42SW. O segundo domínio apresenta mergulhos mais elevados para oeste (N14W/55SW). A disposição das foliações com mergulhos opostos parece refletir a influência das intrusões batolíticas posicionadas na parte central da área. As lineações de estiramento ficam em torno de N80E/17, indicando um sentido de transporte tectônico de leste para oeste, observado também através de indicadores cinemáticos. Quanto ao terceiro domínio, mostra uma foliação incipiente principalmente nas bordas dos batólitos, e uma lineação de fluxo desorganizada compatível com o processo intrusivo. Através de imagens de satélite, notou-se grandes feições estruturais (fraturas e/ou falhas), principalmente nas direções NE e NW, sendo as primeiras cortadas pelas segundas e observando-se um pequeno rejeito entre os dois sistemas. Através do mapa magnetométrico (derivada vertical), observa-se, na direção N25E uma feição linear (fratura e/ou falha) de grande extensão que atravessa toda a folha e coincide no extremo NE da quadrícula, próximo ao córrego Lajedão (nordeste de Ataléia), com uma zona de cisalhamento de atitude N25E/70NW contendo porfiroclastos orientados de feldspato. Esta estrutura encontra-se cortada por dextrais de direção N60E. Foram cadastrados 44 jazimentos minerais, sendo os bens de maior interesse econômico os relacionados a pegmatitos como água marinha, quartzo róseo e turmalina, além de rocha ornamental, pedra de talhe, brita e sulfeto. : extraída por processo de garimpagem em pegmatitos geralmente de pequena possança (os maiores estão no garimpo do Avião, a NW de Ataléia, encaixados em granitos e gnaisses). : extraído das aluviões do córrego São Fidelis (sul de Ouro Verde de Minas). Tem aplicação na confecção de esculturas diversas. : extraída através de lavra subterrânea de pegmatito localizado próximo a Nova União, encaixado em granitóide. : é lavrado um biotita charnockito porfirítico (Charnockito Padre Paraíso) que ocorre sob a forma de matacões, de onde são extraídos blocos com dimensões de 2,90x1,70x2,30m, em duas minas na Baixada do Rio Preto (NE de Nova Belém), com produção mensal em torno de 150m /mina, com 4 a 5 operários/mina. : produzida em vários lugares, porém com maior volume nas proximidades de Fidelândia, onde são extraídos blocos utilizados como meio-fio e pisos em geral. A rocha é um biotita-quartzo sienito com hornblenda. : extraída em várias pedreiras, com utilização local. Na saída de Ataléia para a BR-418 (rodovia do Boi), uma pedreira fornece brita para Ataléia e adjacências, com produção mensal em torno de 60m . ocorrem níveis sulfetados em um biotita-granada-cordierita xisto da Formação Tumiritinga, próximo à localidade de Nossa Senhora Aparecida (nordeste de São José do Divino). Augen shear bands 3 3 MUCURI SE.24-V-C-V ATALÉIA SE.24-Y-A-II ITAMBACURI SE.24-Y-A-I TEÓFILO OTONI SE.24-V-C-IV CARLOS CHAGAS SE.24-V-C-VI ECOPORANGA SE.24-Y-A-III GOVERNADOR VALADARES SE.24-Y-A-IV ITABIRINHA DE MANTENA SE.24-Y-A-V BARRA DE SÃO FRANCISCO SE.24-Y-A-VI 17º30' 18º30' 19º00' 18º00' 41º00' 41º30' 42º00' 41º00' 41º30' 42º00' 17º30' 18º00' 18º30' 19º00' 40º30' 40º30' ESCALA 1: 100.000 A CPRM agradece a gentileza de comunicação de falhas ou omissões verificadas nesta Folha. Base planimétrica gerada a partir da digitalização da folha SE.24-Y-A-II, Ataléia, escala 1:100.000, 1979, da FIBGE. Atualização efetuada com base em dados de campo fornecidos pelas equipes técnicas da CPRM. Editoração cartográfica executada na GERIDE/ CPRM/BH, sob a supervisão geral do Gerente de Relações Institucionais e Desenvolvimento-GERIDE, geólogo Nelson Baptista de O. Resende Costa, com a coordenação da geógrafa Rosângela G. Bastos de Souza. Digitalização: Terezinha I. de Carvalho Pereira/CPRM e SIGeo/UFV. Editoração e arte-final: ANDINA - Serviços de Informática e Elizabeth de Almeida Cadête Costa. Revisão da arte-final: geólogo Wilson Luís Féboli e Elizabeth de Almeida Cadête Costa. Autor: Geólogo Projeto integrante do Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB, que é executado pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil, através de suas Unidades Regionais sob a coordenação do Departamento de Geologia- DEGEO, chefiado pelo geólogo Sabino Orlando C. Loguércio. Este Projeto foi executado na Superintendência Regional de Belo Horizonte- SUREG/BH, em convênio com a Secretaria de Minas e Energia do Governo do Estado de Minas Gerais- SEME e Companhia Mineradora de Minas Gerais- COMIG, sob a coordenação regional do Gerente de Geologia e Recursos Minerais- GEREMI, geólogo Claiton Piva Pinto e a coordenação nacional do geólogo Inácio de Medeiros Delgado, da Divisão de Geologia Básica- DIGEOB. Representantes no Projeto: SEME - José F. Coura COMIG - Marcelo A. Nassif CPRM - Claiton Piva Pinto MANOEL PEDRO TULLER Supervisor: Geólogo João Bosco Viana Drumond. FOLHA SE.24-Y-A-II - ATALÉIA MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE MINAS E ENERGIA COMPANHIA MINERADORA DE MINAS GERAIS PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL CARTA GEOLÓGICA - ESCALA 1:100.000 - ANEXO I ARTICULAÇÃO DA FOLHA ARTICULAÇÃO DA FOLHA CARTA GEOLÓGICA Folha SE.24-Y-A-II - ATALÉIA Escala 1:100.000 - CPRM - 1996 PROJETO LESTE PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR DATUM VERTICAL: Marégrafo de Imbituba - Santa Catarina DATUM HORIZONTAL:SAD-69 Origem da quilometragem UTM: “Equador e Meridiano 39º W.Gr.”, acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente. LOCALIZAÇÃO DA FOLHA NO ESTADO 42º 48º 16º 20º RJ SP MS BA ES GO DF LOCALIZAÇÃO DO PROJETO LESTE-MG - ETAPA I EM RELAÇÃO À FAIXA ARAÇUAI E DEMAIS ELEMENTOS GEOTECTÔNICOS 46º 44º 42º 40º 20º 18º 16º 14º 12º 10º Coberturas fanerozóicas Coberturas proterozóicas Grupo Bambuí Granitóides brasilianos Metassedimentos de médio e alto grau, brasilianos Áreas transamazônicas com rejuvenescimento brasiliano Áreas cratônicas, em parte retrabalhadas no Brasiliano BELO HORIZONTE VITÓRIA SALVADOR F A I X A C R Á T O N D O S Ã O F R A N C I S C O ARAÇUAÍ Modificado de Almeida . (1978), Schobbenhaus . (1984), Delgado e Pedreira (1995). et al et al A B C A B C - - Núcleo Antigo de Guanhães Faixa Móvel Domínio Ocidental Faixa Móvel Domínio Oriental - LOCALIZAÇÃO DA FOLHA EM RELAÇÃO AOS DOMÍNIOS TECTÔNICOS DEFINIDOS NO PROJETO LESTE - MG - ETAPA I UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS CENOZÓICO Aluvião Cobertura detrito-laterítica PALEOZÓICO GRANITOS PÓS-TECTÔNICOS Granito Frei Gaspar Granito Jaceguá GRANITOS TARDI- A PÓS-TECTONICOS Granito Pedra Pontuda SUITE INTRUSIVA AIMORÉS Granito Caladão Charnockito Padre Paraiso NEOPROTEROZÓICO GRANITOS SIN- A TARDITECTÔNICOS Granito Ataléia Leucogranito Carlos Chagas SUÍTE INTRUSIVA GALILÉIA Tonalito Galiléia Tonalito São Vitor Formação Tumiritinga Gnaisse Kinzigítico : Depósitos sedimentares inconsolidados de cascalho, areia, silte e argila : formação superficial areno-argilosa com concreções ferruginosas e laterita. : muscovita-biotita granito, cinza claro, fino a médio, isotrópico a levemente foliado. : biotita alcali-feldspato granito, marrom claro, cinza claro e amarelo claro, granulação fina a média, isotrópico a levemente orientado. : hornblenda-biotita granito cinza com tonalidade rósea, granulação média a grossa e foliação incipiente. : granito porfirítico cinza com tonalidade rósea, rico em fenocristais de K-feldspato de 2 a 7cm, matriz grossa, isotrópico a levemente orientado. : biotita charnockito porfirítico cinza escuro esverdeado, rico em fenocristais de feldspato de 2 a 7cm, matriz grossa, isotrópico a levemente orientado. Abundância em plagioclásio e presença de hiperstênio. : (cordierita)-(sillimanita)-granada-biotita granito, cinza claro, granulação média a grossa, foliado, rico em granada, podendo ou não conter megacristais de feldspato. Mostra restos de biotita gnaisse, calcissilicática e porções charnockíticas. : sillimanita-granada-biotita granito, branco a bege, com granulação fina a grossa, fortemente foliado. Subordinadamente leucogranito porfirítico e intercalações de rocha calcissilicática. : biotita granodiorito e hornblenda-biotita tonalito metaluminoso, cinza, granulação média a grossa, foliado. Transiciona ao Tonalito São Vitor. Abundantes autólitos máficos. : biotita tonalito, metaluminoso, cinza claro, granulação fina a média, foliação incipiente a marcante, podendo ou não conter granada. : (sillimanita)-(granada)-cordierita-biotita xisto cinza escuro, granulação fina a média, transicionando a porções gnaissificadas (granada-cordierita-sillimanita-biotita gnaisse), com intercalações de rocha calcissilicática. : sillimanita-granada-cordierita-biotita gnaisse cinza, granulação fina a média, foliado a bandado, com intercalações de rocha calcissilicática. Transiciona a granitóides peraluminosos. QHa TQ Ncc Na Ng Nsv Nt Nkz GRUPO RIO DOCE COMPLEXO GNÁISSICO KINZIGÍTICO 0 4 2 6km 2 Reimpressão 2000 PROJETO LESTE O Projeto Leste ocupa a região entre os paralelos 16º S e 20º S, desde a Serra do Espinhaço à divisa com os estados do Espí- rito Santo e Bahia. Situa-se na Faixa Móvel neoproterozóica Araçuaí. Na área do Projeto, o cinturão foi dividido, com base em critérios petrológicos, estruturais e metamórficos, nos domínios: Núcleo Antigo Retrabalhado de Guanhães e Faixa Móvel Ocidental e Oriental. Naquele núcleo afloram rochas do Paleoproterozóico/Arqueano representadas por ortognaisses, granitóides e seqüências vulcano- sedimentares (anfibolito, formação ferrífera, quartzito e xisto). Nos domínios Oriental e Ocidental da Faixa Móvel, estão representadas rochas ortognáissicas paleoproterozóicas/arqueanas (gnaisses TTG) retrabalhadas, e rochas neoproterozóicas (xistos e gnaisses paraderivados), granitos meta e peraluminosos pré- a tarditectônicos, brasilianos. Granitos pós-tectônicos ocorrem nesses domínios, em corpos alinhados aproximadamente segundo N-S. Nessa primeira etapa do projeto foram mapeadas 12 folhas na escala 1:100.000 e cadastrados 614 jazimentos minerais, dos quais 133 de rochas e minerais industriais e 481 de gemas em pegmatitos ou em depósitos secundários. Contato definido Contato aproximado Contato transicional Falha ou zona de cisalhamento aproximada Falha contracional (empurrão/reversa) aproximada Falha ou fratura indiscriminadas Zona de cisalhamento Foliação com mergulho medido Foliação vertical Lineação B com caimento medido Lineação mineral com caimento medido Lineação de estirmento com caimento medido Feição linear obtida por magnetometria Fotolineamentos estruturais: traços de superfícies "S" Drenagem Represa, lagoa Área urbana Estrada pavimentada Estrada sem pavimentação CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS Limite Interestadual CONVENÇÕES GEOLÓGICAS Afloramento descrito Ocorrência mineral Lavra rudimentar/garimpo em atividade Lavra rudimentar/garimpo paralisado Mina em atividade 30 45 45 45

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mapa geologico de ataleia

Transcript of Mapa Ataléia

  • 01000(m)

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    DOMNIO OCIDENTAL

    SEO GEOLGICA ESQUEMTICA

    Crr. Pedra RiscadaCrr. So BrsRib. So Jorge Rib. So Jos do Divino Crr. Novo Rib. Peixe Branco Crr. BonfimCrr. Lajoeiro Rib. Sto. Agostinho

    DOMNIO ORIENTAL

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    ATALIA

    So Miguel

    Fidelndia

    Vila Prata

    Nossa SenhoraAparecida Tipiti

    Nova Unio

    NOVA BELM

    OURO VERDEDE MINASFREI GASPAR

    SO JOS DO DIVINO

    NOVA MDICA

    ESPRITO SANTOMINAS GERAIS

    Boa Unio

    NovoHorizonte

    SantoAgostinho

    Santa Luzia do Crrego Azul

    Vila Nelita

    Ribeiroda

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    GRANITOS PS-TECTNICOS

    FAIXA MVELDOMNIO OCIDENTAL

    GRANITOS SIN- A TARDI-TECTNICOS

    DOMNIO ORIENTAL

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    TurmalinaRocha Ornamental

    Pedra de Talhe

    BritaSulfeto:

    INTRODUO

    ESTRATIGRAFIA

    GEOLOGIA ESTRUTURAL

    RECURSOS MINERAIS

    Ocorre em pequenas exposies nas proximidades de Atalaia e Fidelndia, em corpos estreitos e alongados, e a sudeste de Tipiti, geralmente em reas arrasadas e em morros alongados com o topo aplainado. Os contatos com as demais unidades so geralmente transicionais (registrados como aproximados), exceto com os macios intrusivos tardi- a ps-tectnicos onde so bruscos. O littipo dominante um sillimanita-granada-cordierita-biotita gnaisse. Possui cor cinza, marrom avermelhado quando intemperisado, granulao fina a mdia, foliado, s vezes exibindo um bandamento composicional proeminente, onde so observadas alternncias de bandas descontnuas flsicas e mficas de dimenses milimtricas a centimtricas. As flsicas so ricas em mobilizados quartzo/feldspticos, enquanto nas mficas domina a biotita que pode estar ou no associada a sillimanita. Transiciona a granitides peraluminosos. Intercalam-se lentes centimtricas a decimtricas de rocha calcissilictica. O metamorfismo da fcies anfibolito alto a granulito

    Surge em uma grande rea, sem forma preferencial, no centro leste da folha, penetrado pelos batlitos intrusivos da Sute Intrusiva Aimors. Adentra as folhas Mucuri, Ecoporanga e Itabirinha de Mantena. A morfologia bastante varivel, desde reas arrasadas, onduladas, morros expressivos a pes-de-acar. O contato transicional com os gnaisses kinzigticos, tectnico com o Leucogranito Carlos Chagas, Tonalito So Vitor e a Formao Tumiritinga, e brusco com os macios intrusivos mais jovens. O littipo dominante granada-biotita granito, com variaes a granodiorito e tonalito, cinza-claro, granulao mdia a grossa, foliado a gnissico, rico em granada, podendo conter ou no megacristais de feldspato com dimenses centimtricas. formado por quantidades variadas de quartzo, ortoclsio, microclina, plagioclsio, biotita, granada, podendo conter ou no cordierita e sillimanita. A textura varia de hipidiomrfica granular a granoblstica. Nas pores porfirticas a granulao muito grossa, e os cristais de feldspato chegam a 5 cm de comprimento, geralmente orientados ou estirados segundo a foliao, formando estruturas tipo , onde a foliao se torna proeminente e ressaltada pela orientao da biotita; os megacristais tambm podem ser eudricos e transversais foliao. So observados "bolses" ricos em muscovita e salbandas de biotita com grandes concentraes de granada. Mostram "fantasmas" e enclaves de biotita gnaisse, "restos" de calcissilictica e pores de rocha charnocktica (jotunito).

    Aparece no extremo leste da folha, adentrando a sul a Folha Itabirinha de Mantena. Geralmente mostra uma morfologia rebaixada onde se destacam morros expressivos. O contato com o Granito Atalia tectnico e brusco com o macio Sute Intrusiva Aimors. O littipo dominante um leucogranito com biotita, granada e sillimanita, de cor branca a bege, granulao fina a grossa, textura variando de lepidoblstica a granoblstica, fortemente foliado, rico em porfiroclastos de quartzo/feldspato milimtricos a centimtricos, estirados segundo uma foliao de baixo ngulo que ressaltada tambm pela biotita. Subordinadamente ocorrem corpos de leucogranito porfirtico de matriz fina a mdia, rico em megacristais de feldspato com at 5 cm de comprimento, com raras intercalaes de rocha calcissilictica. A mineralogia compatvel com paragnese metamrfica da fcies anfibolito alto. Estas rochas ocorrem com grande expresso na Folha Carlos Chagas, onde possuem as melhores exposies, nos arredores da cidade homnima.

    Situa-se no extremo oeste da folha, em trs reas distintas: A primeira a noroeste de So Jos do Divino, a segunda nos arredores de Frei Gaspar, e a terceira em Nossa Senhora Aparecida, geralmente em terrenos arrasados, e em menor freqncia como morros de pequenos desnveis, quase sempre abaulados, s vezes alongados. O contato com o Tonalito So Vtor geralmente marcado por injees de granito no xisto e gnaissificao (registrado como aproximado), e brusco com o Granito Frei Gaspar. Com o Granito Atalia interpretado como tectnico. O littipo dominante um (granada)-cordierita-biotita-feldspato xisto com sillimanita, com pores gnaissificadas de composio granodiortica a tonalitica, que evoluem a granitides peraluminosos. Intercalaes centimtricas a decimtricas de rocha calcissilictica. Possui cor cinza escuro, matriz fina, rica em biotita, granulao fina a mdia, foliao proeminente. As pores gnaissificadas e granticas assumem aspecto de migmatito de textura nebultica. O metamorfismo da fcies anfibolito.

    Ocorre na poro oeste da folha, em uma faixa de direo aproximada norte-sul, adentrando s folhas Mucuri, Itabirinha de Mantena e Itambacuri. A morfologia bastante varivel desde reas arrasadas a onduladas, at morros alongados e pes-de-acar. O contato com as rochas da Formao Tumiritinga transicional; tectnico com o Granito Atalia; com o Tonalito Galilia no claro. Na regio de contato com as rochas da Formao Tumiritinga, existe uma interao entre essas duas unidades (contato aproximado). O littipo dominante um biotita tonalito com variao para granodiorito cinza-claro, de granulao fina a mdia, foliao incipiente a marcante, com "restitos" ou lentes de biotita gnaisse, mica xisto e calcissilictica. Localmente mostra pores porfirticas, onde os megacristais de feldspato chegam a medir at 3 cm de comprimento. formado por: quartzo, plagioclsio, ortoclsio, microclina, biotita e granada, que pode estar presente ou no. A textura varia de granoblstica a hipidiomrfica granular.

    - Ocorre no extremo sudoeste da folha, em faixa NS com 9 km de largura, que se estreita para norte at desaparecer. A morfologia bastante varivel e se desenvolve de acordo com a composio da rocha. Onde h o domnio das rochas de composio tonaltica, a topografia bastante arrasada (So Jos do Divino) tornando-se mais alada, com pores onduladas a morros e serras expressivas, onde a composio geralmente granodiortica, como na faixa de transio para o Tonalito So Vtor. O contato transicional entre suas duas fcies (tonaltica/granodiortica), aproximado e tectnico com o Tonalito So Vtor. brusco com os granitos tardi- a ps-tectnicos (Sute Intrusiva Aimors). O littipo dominante na poro leste da faixa um biotita tonalito (com granodiorito subordinado), cinza claro, granulao mdia a grossa, com quartzo, plagioclsio (oligoclsio-andesina), microclina, ortoclsio e biotita, de textura geralmente granular hipidiomrfica, a discretamente foliado. O littipo dominante na poro oeste da faixa um biotita granodiorito a granito de granulao mdia a grossa, com quartzo, plagioclsio (oligoclsio-andesina), microclina e biotita, de textura dominante granular hipidiomrfica, com discreta foliao. Subordinadamente ocorre hornblenda-biotita tonalito de granulao grossa, foliado, com restos mais escuros de biotita gnaisse e/ou xisto, de dimenses centimtricas a decimtricas, preferencialmente alinhados na direo NE. caracterstico na unidade a presena de autlitos mficos, centimtricos ou maiores.

    Aflora sob a forma de dois macios batolticos na faixa central da folha, adentrando s folhas Mucuri e Itabirinha de Mantena. A topografia geralmente montanhosa com abundantes pes-de-acar. O littipo dominante um biotita-granito porfirtico cinza com tonalidade rsea, rico em fenocristais de feldspato de 2 a 7 cm de comprimento, chegando a predominar largamente sobre a matriz. So geralmente bem formados, muitos com tendncia a se alinharem preferencialmente, chegando a entelhamento de cristais, outros distribudos aleatoriamente em uma matriz mdia a grossa, biottica, isotrpica a discretamente orientada. Observam-se autlitos com dimenses centimtricas a decimtricas, geralmente quartzo-diorticos com tendncia a se orientarem preferencialmente, e xenlitos de biotita gnaisse com dimenses decimtricas a mtricas, sempre nas bordas dos corpos. O granito formado por quartzo, microclina, plagioclsio, biotita e allanita (rara), com textura geralmente hipidiomrfica granular porfirtica.

    Aparece sob a forma de macios plutnicos de formas e dimenses variadas, at batolticas, relacionados ao Granito Calado. O contato com as encaixantes brusco e com o Granito Calado transicional, derivado ao surgimento de hiperstnio, preservando-se a textura e estrutura. Conforma uma topografia montanhosa entre terrenos arrasados a ondulados dessa mesma unidade. O charnockito uma rocha cinza escura esverdeada, marrom a caremelada quando intemperisada, porfirtica, com fenocristais de feldspato de dimenses mdias entre 2 a 7 cm de comprimento, com superfcies ligeiramente encurvadas, em parte eudricos, alguns alinhados, mas de uma maneira geral distribudos aleatoriamente em uma matriz mdia a grossa, rica em biotita, isotrpica a levemente orientada. formado por quartzo, plagioclsio, ortoclsio, microclina, hornblenda, biotita e hiperstnio, com textura geralmente hipidiomrfica granular, porfirtica. comum observar esse littipo sob a forma de mataces mtricos, alguns exibindo esfoliao esferoidal.

    - Surge em duas reas distintas, a primeira a norte de Fidelndia e a segunda no extremo-nordeste da folha. A morfologia varia de reas arrasadas, morros alongados e expressivos a pes-de-acar. O contato com o Granito Atalia brusco. O littipo dominante um hornblenda-biotita granito porfirtico cinza, com tonalidade rsea devido ao K-feldspato, granulao mdia a grossa, foliao incipiente, contendo fenocristais de feldspato com at 5 cm distribudos esparsa e aleatoriamente. Observa-se enclaves geralmente centimtricos a decimtricos de rocha cinza escuro, granulao fina, rica em biotita, , com uma tendncia a alinharem-se em uma direo preferencial. A mineralogia essencial constituda de quartzo, plagioclsio, microclina/ortoclsio, biotita e hornblenda. A textura hipidiomrfica granular. A composio varia de grantica a sientica. A presena de hornblenda e a menor quantidade de fenocristais parecem ser as principais diferenas em relao ao Granito Calado

    Ocorre como "stocks" no quadrante sudeste da folha, nas proximidades de Santa Luzia do Crrego Azul, Fazenda Balana, Peixe Branco e Pau-de-Letra (norte de Tipiti e nordeste de Novo Horizonte, respectivamente), intrusivo no Granito Atalia e Granito Calado, conformando morros altos e pes-de-acar. O littipo dominante um biotita alcali-feldspato granito marrom claro a cinza claro, podendo chegar a amarelo claro quando em processo de intemperismo. A granulao varia de fina a mdia, isotrpico a levemente orientado, rico em fenocristais de feldspato com at 1 cm de comprimento por 1-2 mm de largura (mdia), eventualmente maiores. formado de quartzo, plagioclsio, microclina, ortoclsio e biotita. A textura hipidiomrfica granular, porfirtica e a composio varia de grantica a sientica.

    Ocorre como "stock" a oeste da cidade de Frei Gaspar, intrusivo em xistos da Formao Tumiritinga. Destaca-se na topografia como morros altos e pes-de-acar. O littipo dominante um muscovita-biotita granito cinza claro, granular hipidiomrfico, fino a mdio, isotrpico a levemente orientado. A muscovita tem feies sugestivas de origem magmtica. Observam-se pores mais escuras, de dimenses centimtricas a decimtricas, onde h maior concentrao de biotita e ligeiro acrscimo de plagioclsio, semelhana de autlitos.

    Observada em uma pequena rea na serra da Pratinha (a sudoeste de Ouro Verde de Minas), a 1075m de altitude, onde est localizada a torre da TELEMIG. Conforma uma superfcie aplainada que, em fotografias areas, mostra uma textura lisa de cor cinza claro, desenvolvida sobre um biotita granito porfirtico rico em K-feldspato. Trata-se de um material areno-argiloso, rico em concrees ferruginosas, onde comum a presena de blocos centimtricos a decimtricos de laterita ferruginosa de cor avermelhada,, contendo gros de feldspato caulinizado.

    Ocorre ao longo dos principais cursos d'gua, principalmente nos trechos orientados na direo nordeste e controlados por sistemas de fraturas e/ou falhas. Est representada por detritos aluvionares inconsolidados, recentes, com predomnio da frao areia.

    A Folha Atalia foi dividida em trs domnios estruturais denominados: oriental, ocidental, e dos Granitos. O primeiro engloba os gnaisses kinzigticos, Granito Atalia e Leucogranito Carlos Chagas. O segundo, a Formao Tumiritinga, Tonalito Galilia e o Tonalito So Vtor. O terceiro, os granitos tardi-a-ps-tectnicos. Observam-se que o metamorfismo da rea cresce gradativamente de oeste para leste, fato que coincide com o aumento da deformao. Atravs da anlise de estereogramas, observa-se, nos dois primeiros domnios, foliaes com direes muito semelhantes, diferindo, no entanto, o sentido de seus mergulhos. O primeiro domnio possui, predominantemente, mergulhos de baixo ngulo para leste (NS/14E), exceo dos gnaisses kinzigticos que mostram mximo em N56W/42SW. O segundo domnio apresenta mergulhos mais elevados para oeste (N14W/55SW). A disposio das foliaes com mergulhos opostos parece refletir a influncia das intruses batolticas posicionadas na parte central da rea. As lineaes de estiramento ficam em torno de N80E/17, indicando um sentido de transporte tectnico de leste para oeste, observado tambm atravs de indicadores cinemticos. Quanto ao terceiro domnio, mostra uma foliao incipiente principalmente nas bordas dos batlitos, e uma lineao de fluxo desorganizada compatvel com o processo intrusivo. Atravs de imagens de satlite, notou-se grandes feies estruturais (fraturas e/ou falhas), principalmente nas direes NE e NW, sendo as primeiras cortadas pelas segundas e observando-se um pequeno rejeito entre os dois sistemas. Atravs do mapa magnetomtrico (derivada vertical), observa-se, na direo N25E uma feio linear (fratura e/ou falha) de grande extenso que atravessa toda a folha e coincide no extremo NE da quadrcula, prximo ao crrego Lajedo (nordeste de Atalia), com uma zona de cisalhamento de atitude N25E/70NW contendo porfiroclastos orientados de feldspato. Esta estrutura encontra-se cortada por dextrais de direo N60E.

    Foram cadastrados 44 jazimentos minerais, sendo os bens de maior interesse econmico os relacionados a pegmatitos como gua marinha, quartzo rseo e turmalina, alm de rocha ornamental, pedra de talhe, brita e sulfeto. : extrada por processo de garimpagem em pegmatitos geralmente de pequena possana (os maiores esto no garimpo do Avio, a NW de Atalia, encaixados em granitos e gnaisses). : extrado das aluvies do crrego So Fidelis (sul de Ouro Verde de Minas). Tem aplicao na confeco de esculturas diversas. : extrada atravs de lavra subterrnea de pegmatito localizado prximo a Nova Unio, encaixado em granitide. : lavrado um biotita charnockito porfirtico (Charnockito Padre Paraso) que ocorre sob a forma de mataces, de onde so extrados blocos com dimenses de 2,90x1,70x2,30m, em duas minas na Baixada do Rio Preto (NE de Nova Belm), com produo mensal em torno de 150m /mina, com 4 a 5 operrios/mina. : produzida em vrios lugares, porm com maior volume nas proximidades de Fidelndia, onde so extrados blocos utilizados como meio-fio e pisos em geral. A rocha um biotita-quartzo sienito com hornblenda. : extrada em vrias pedreiras, com utilizao local. Na sada de Atalia para a BR-418 (rodovia do Boi), uma pedreira fornece brita para Atalia e adjacncias, com produo mensal em torno de 60m . ocorrem nveis sulfetados em um biotita-granada-cordierita xisto da Formao Tumiritinga, prximo localidade de Nossa Senhora Aparecida (nordeste de So Jos do Divino).

    Augen

    shear bands

    3

    3

    MUCURISE.24-V-C-V

    ATALIASE.24-Y-A-II

    ITAMBACURISE.24-Y-A-I

    TEFILOOTONI

    SE.24-V-C-IV

    CARLOSCHAGAS

    SE.24-V-C-VI

    ECOPORANGASE.24-Y-A-III

    GOVERNADORVALADARESSE.24-Y-A-IV

    ITABIRINHA DE MANTENA

    SE.24-Y-A-V

    BARRA DE SO FRANCISCOSE.24-Y-A-VI

    1730'

    1830'

    1900'

    1800'

    4100'4130'4200'

    4100'4130'4200'1730'

    1800'

    1830'

    1900'

    4030'

    4030'

    ESCALA 1: 100.000

    A CPRM agradece a gentileza de comunicao de falhas ou omisses verificadas nesta Folha.

    Base planimtrica gerada a partir da digitalizao da folha SE.24-Y-A-II, Atalia, escala 1:100.000, 1979, da FIBGE. Atualizao efetuada com base em dados de campo fornecidos pelas equipes tcnicas da CPRM.Editorao cartogrfica executada na GERIDE/ CPRM/BH, sob a superviso geral do Gerente de Relaes Institucionais e Desenvolvimento-GERIDE, gelogo Nelson Baptista de O. Resende Costa, com a coordenao da gegrafa Rosngela G. Bastos de Souza.Digitalizao: Terezinha I. de Carvalho Pereira/CPRM e SIGeo/UFV.Editorao e arte-final: ANDINA - Servios de Informtica e Elizabeth de Almeida Cadte Costa.Reviso da arte-final: gelogo Wilson Lus Fboli e Elizabeth de Almeida Cadte Costa.

    Autor: Gelogo

    Projeto integrante do Programa Levantamentos Geolgicos Bsicos do Brasil - PLGB, que executado pela CPRM - Servio Geolgico do Brasil, atravs de suas Unidades Regionais sob a coordenao do Departamento de Geologia- DEGEO, chefiado pelo gelogo Sabino Orlando C. Logurcio. Este Projeto foi executado na Superintendncia Regional de Belo Horizonte- SUREG/BH, em convnio com a Secretaria de Minas e Energia do Governo do Estado de Minas Gerais- SEME e Companhia Mineradora de Minas Gerais- COMIG, sob a coordenao regional do Gerente de Geologia e Recursos Minerais- GEREMI, gelogo Claiton Piva Pinto e a coordenao nacional do gelogo Incio de Medeiros Delgado, da Diviso de Geologia Bsica- DIGEOB.Representantes no Projeto: SEME - Jos F. Coura COMIG - Marcelo A. Nassif CPRM - Claiton Piva Pinto

    MANOEL PEDRO TULLERSupervisor: Gelogo Joo Bosco Viana Drumond.

    FOLHA SE.24-Y-A-II - ATALIA

    MINISTRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA

    CPRM - SERVIO GEOLGICO DO BRASIL

    GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAISSECRETARIA DE MINAS E ENERGIA

    COMPANHIA MINERADORA DE MINAS GERAISPROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLGICOS BSICOS DO BRASIL

    CARTA GEOLGICA - ESCALA 1:100.000 - ANEXO I

    ARTICULAO DA FOLHAARTICULAO DA FOLHA

    CARTA GEOLGICAFolha SE.24-Y-A-II - ATALIAEscala 1:100.000 - CPRM - 1996

    PROJETO LESTE

    PROJEO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATORDATUM VERTICAL: Margrafo de Imbituba - Santa Catarina

    DATUM HORIZONTAL:SAD-69Origem da quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39 W.Gr., acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente.

    LOCALIZAO DA FOLHA NO ESTADO

    4248

    16

    20

    RJ

    SP

    MS

    BA

    ES

    GO

    DF

    LOCALIZAO DO PROJETO LESTE-MG - ETAPA I EM RELAO FAIXA ARAUAI E DEMAIS ELEMENTOS GEOTECTNICOS

    46 44 42 40

    20

    18

    16

    14

    12

    10

    Coberturas fanerozicas

    Coberturas proterozicas

    Grupo Bambu

    Granitides brasilianos

    Metassedimentos de mdio e alto grau, brasilianos

    reas transamaznicas com rejuvenescimento brasilianoreas cratnicas, em parte retrabalhadas no Brasiliano

    BELO HORIZONTE VITRIA

    SALVADOR

    FAIX

    A

    CR

    T

    ON

    DO

    S O

    FR

    AN

    C IS C

    O

    ARA

    UA

    Modificado de Almeida . (1978), Schobbenhaus . (1984), Delgado e Pedreira (1995).et al et al

    A

    B

    C

    A

    B

    C

    -

    -

    Ncleo Antigo de Guanhes

    Faixa Mvel Domnio Ocidental

    Faixa Mvel Domnio Oriental

    -

    LOCALIZAO DA FOLHA EM RELAO AOS DOMNIOS TECTNICOS DEFINIDOS NO PROJETO LESTE - MG - ETAPA I

    UNIDADES LITOESTRATIGRFICASCENOZICO

    AluvioCobertura detrito-latertica

    PALEOZICO GRANITOS PS-TECTNICOS

    Granito Frei Gaspar Granito Jacegu

    GRANITOS TARDI- A PS-TECTONICOSGranito Pedra Pontuda

    SUITE INTRUSIVA AIMORSGranito Calado

    Charnockito Padre Paraiso

    NEOPROTEROZICOGRANITOS SIN- A TARDITECTNICOS

    Granito Atalia

    Leucogranito Carlos Chagas

    SUTE INTRUSIVA GALILIATonalito Galilia

    Tonalito So Vitor

    Formao Tumiritinga

    Gnaisse Kinzigtico

    : Depsitos sedimentares inconsolidados de cascalho, areia, silte e argila: formao superficial areno-argilosa com concrees ferruginosas e

    laterita.

    : muscovita-biotita granito, cinza claro, fino a mdio, isotrpico a levemente foliado.: biotita alcali-feldspato granito, marrom claro, cinza claro e amarelo claro, granulao

    fina a mdia, isotrpico a levemente orientado.

    : hornblenda-biotita granito cinza com tonalidade rsea, granulao mdia a grossa e foliao incipiente.

    : granito porfirtico cinza com tonalidade rsea, rico em fenocristais de K-feldspato de 2 a 7cm, matriz grossa, isotrpico a levemente orientado.

    : biotita charnockito porfirtico cinza escuro esverdeado, rico em fenocristais de feldspato de 2 a 7cm, matriz grossa, isotrpico a levemente orientado. Abundncia em plagioclsio e presena de hiperstnio.

    : (cordierita)-(sillimanita)-granada-biotita granito, cinza claro, granulao mdia a grossa, foliado, rico em granada, podendo ou no conter megacristais de feldspato. Mostra restos de biotita gnaisse, calcissilictica e pores charnockticas.

    : sillimanita-granada-biotita granito, branco a bege, com granulao fina a grossa, fortemente foliado. Subordinadamente leucogranito porfirtico e intercalaes de rocha calcissilictica.

    : biotita granodiorito e hornblenda-biotita tonalito metaluminoso, cinza, granulao mdia a grossa, foliado. Transiciona ao Tonalito So Vitor. Abundantes autlitos mficos.

    : biotita tonalito, metaluminoso, cinza claro, granulao fina a mdia, foliao incipiente a marcante, podendo ou no conter granada.

    : (sillimanita)-(granada)-cordierita-biotita xisto cinza escuro, granulao fina a mdia, transicionando a pores gnaissificadas (granada-cordierita-sillimanita-biotita gnaisse), com intercalaes de rocha calcissilictica.

    : sillimanita-granada-cordierita-biotita gnaisse cinza, granulao fina a mdia, foliado a bandado, com intercalaes de rocha calcissilictica. Transiciona a granitides peraluminosos.

    QHaTQ

    Ncc

    Na

    Ng

    Nsv

    Nt

    Nkz

    GRUPO RIO DOCE

    COMPLEXO GNISSICO KINZIGTICO

    0 42 6km2

    Reimpresso 2000

    PROJETO LESTE

    O Projeto Leste ocupa a regio entre os paralelos 16 S e 20 S, desde a Serra do Espinhao divisa com os estados do Esp-rito Santo e Bahia. Situa-se na Faixa Mvel neoproterozica Araua. Na rea do Projeto, o cinturo foi dividido, com base em critrios petrolgicos, estruturais e metamrficos, nos domnios: Ncleo Antigo Retrabalhado de Guanhes e Faixa Mvel Ocidental e Oriental. Naquele ncleo afloram rochas do Paleoproterozico/Arqueano representadas por ortognaisses, granitides e seqncias vulcano-sedimentares (anfibolito, formao ferrfera, quartzito e xisto). Nos domnios Oriental e Ocidental da Faixa Mvel, esto representadas rochas ortognissicas paleoproterozicas/arqueanas (gnaisses TTG) retrabalhadas, e rochas neoproterozicas (xistos e gnaisses paraderivados), granitos meta e peraluminosos pr- a tarditectnicos, brasilianos. Granitos ps-tectnicos ocorrem nesses domnios, em corpos alinhados aproximadamente segundo N-S. Nessa primeira etapa do projeto foram mapeadas 12 folhas na escala 1:100.000 e cadastrados 614 jazimentos minerais, dos quais 133 de rochas e minerais industriais e 481 de gemas em pegmatitos ou em depsitos secundrios.

    Contato definido

    Contato aproximado

    Contato transicional

    Falha ou zona de cisalhamento aproximada

    Falha contracional (empurro/reversa) aproximadaFalha ou fratura indiscriminadas

    Zona de cisalhamento

    Foliao com mergulho medido

    Foliao vertical

    Lineao B com caimento medido

    Lineao mineral com caimento medido

    Lineao de estirmento com caimento medido

    Feio linear obtida por magnetometria

    Fotolineamentos estruturais: traos de superfcies "S"

    DrenagemRepresa, lagoa rea urbana Estrada pavimentadaEstrada sem pavimentao

    CONVENES CARTOGRFICAS

    Limite Interestadual

    CONVENES GEOLGICAS

    Afloramento descrito

    Ocorrncia mineral

    Lavra rudimentar/garimpo em atividade

    Lavra rudimentar/garimpo paralisado

    Mina em atividade

    30

    45

    45

    45