manutenção de impressora laser - ICR 2009

53
Patrocínio: Manutenção de Impressoras Nível I

Transcript of manutenção de impressora laser - ICR 2009

Page 1: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Patrocínio:

Manutenção de

Impressoras

Nível I

São Paulo,

janeiro de 2010

Page 2: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Patrocínio:

Page 3: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 3 de 53

Introdução O Instituto O Instituto Cássio Rodrigues possui como sua missão prioritária capacitar o Mercado de Recondicionamento de cartuchos, levando ao público em geral informação e formação de alta qualidade e confiabilidade, objetivando o sucesso pessoal e profissional de todos os envolvidos. O Facilitador O Eng. Cássio Rodrigues, engenheiro metalurgista, com 15 anos de experiência no setor de recondicionamento de cartuchos é o principal idealizador técnico dos treinamentos do ICR, possui mais de 60 artigos escritos nas principais revistas do setor e mais de 60 palestras ministradas em feiras e eventos internacionais.

Possui 3 apostilas completas sobre cartuchos de toner e tinta, à venda no Instituto. O Curso O Curso de Manutenção de impressoras surgiu da necessidade do Mercado de oferecer a seus clientes e serviços internos a manutenção de impressoras. O objetivo principal deste curso é prover informações técnicas sobre as impressoras, seu funcionamento, principais defeitos e soluções, sempre voltados ao recondicionamento de cartuchos. É um curso básico, mas com várias informações importantes, facilitando o aluno a, caso queira, aprofundar-se no assunto. A reprodução dos esquemas do Manual de Serviço, ou manual de utilização tem o fim exclusivo de estudos,

análise das funções, identificação de problemas e obtenção de soluções, não sendo destinada ao público em geral, o objetivo é o de permitir aos técnicos a melhor compreensão do funcionamento do aparelho em

questão, tal como prevista na Lei 9610 / 98, Art. 46, incisos III e VIII. As marcas e modelos citados são marcas registradas dos respectivos fabricantes e estão aqui mencionadas

somente em caráter de compreensão técnica, sem intenção de violar os direitos autorais e de patentes.

A reprodução total ou parcial deste material para fins comerciais é prática ilegal prevista em Lei de Direitos Autorais.

Copyright 2009, Instituto Cássio Rodrigues

Page 4: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 4 de 53

Page 5: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 5 de 53

Unidades Básicas Unidades básicas Voltagem (V - Volt) Mostra a diferença de potencial entre dois pontos de um circuito, ou seja, a vontade que a corrente tem de "pular" para um local de menor potencial. Amperagem (I – Ampére, ou A) Corrente elétrica é a quantidade de elétrons que passa pelo fio durante um segundo. Pode ser contínua como a das pilhas e baterias (CC ou DC) ou pode ser alternada como a das residências (CA ou AC). Resistência Ohmica (R ou Ω Ohm) Resistência elétrica é uma restrição à passagem de corrente através de um condutor Potência

Potência elétrica é dada em Watts (W). É a medida da energia gasta por um período de tempo para realizar algum trabalho.

P

V

I

R V/I

V/R

I . V

P/I

P/V

V²/P

I . R P/I²

I² . R

V²/R

(P/R)½

(P . R)½

Page 6: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 6 de 53

Corrente Alternada – AC Corrente cujo sentido varia com o tempo Corrente Contínua – DC Corrente cujo sentido é constante com o tempo Aterramento (GND) As cargas elétricas podem ser negativas ou positivas e sempre procuram um caminho para encontrar cargas contrárias. A circulação dessas cargas elétricas, através de uma conexão à terra, evita que a corrente elétrica circule pelas pessoas, evitando que elas sofram choques elétricos. A existência de um adequado sistema de aterramento também pode minimizar os danos em equipamentos, em casos de curto-circuito.

Todo circuito elétrico bem projetado e executado deve ter um sistema de aterramento. Um sistema de aterramento adequadamente projetado e instalado minimiza os efeitos destrutivos de descargas elétricas (e eletrostáticas) em equipamentos elétricos, além de proteger os usuários de choques elétricos Capacitor

Os formatos típicos consistem em dois eletrodos ou placas que armazenam cargas opostas. Estas duas placas são condutoras e são separadas por um isolante ou por um dielétrico. A carga é armazenada na superfície das placas, no limite com o dielétrico. Devido ao fato de cada placa armazenar cargas iguais, porém opostas, a carga total no dispositivo é sempre zero.

Capacitores são comumente usados em fontes de energia onde elas suavizam a saída de uma onda retificada completa ou meia onda.

Por passarem sinais de Corrente Alternada mas bloquearem Corrente Contínua, capacitores são freqüentemente usados para separar circuitos Corrente alternada de corrente continua. Este método é conhecido como acoplamento AC. Transistor

São utilizados principalmente como amplificadores e interruptores de sinais elétricos. O termo vem de transfer resistor (resistor/resistência de transferência), como era conhecido pelos seus inventores.

O processo de transferência de resistência, no caso de um circuito analógico, significa que a impedância característica do componente varia para cima ou para

Page 7: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 7 de 53

baixo da polarização pré-estabelecida. Graças a esta função, a corrente elétrica que passa entre coletor e emissor do transistor varia dentro de determinados parâmetros pré-estabelecidos pelo projetista do circuito eletrônico. Esta variação é feita através da variação de corrente num dos terminais chamados base, o que, conseqüentemente, ocasiona o processo de amplificação de sinal.

Entende-se por "amplificar" o procedimento de tornar um sinal elétrico mais fraco num mais forte. Um sinal elétrico de baixa intensidade, como os sinais gerados por um microfone, é injetado num circuito eletrônico (transistorizado, por exemplo), cuja função principal é transformar este sinal fraco gerado pelo microfone em sinais elétricos com as mesmas características, mas com potência suficiente para excitar os alto-falantes. A este processo todo dá-se o nome de ganho de sinal.

Resistor

É um dispositivo elétrico com a finalidade de transformar energia elétrica em energia térmica (efeito joule), a partir do material empregado, que pode ser, por exemplo, carbono ou silício.

Resistores são componentes que têm por finalidade oferecer uma oposição à passagem de corrente elétrica, através de seu material. A essa oposição damos o nome de resistência elétrica, que possui como unidade ohm.

Um resistor ideal é um componente com uma resistência elétrica que permanece constante independentemente da tensão ou corrente elétrica que circular pelo dispositivo.

Os resistores podem ser fixos ou variáveis. Neste caso são chamados de potenciômetros ou reostatos. O valor nominal é alterado ao girar um eixo ou deslizar uma alavanca.

O valor de um resistor de carbono pode ser facilmente identificado de acordo com as cores que apresenta na cápsula que envolve o material resistivo, ou então usando um ohmímetro.

Alguns resistores são longos e finos, com o material resistivo colocado ao centro, e um terminal de metal ligado em cada extremidade. Este tipo de encapsulamento é chamado de encapsulamento axial. Resistores usados em computadores e outros dispositivos são tipicamente muito menores, freqüentemente são utilizadas tecnologia de montagem superficial (Surface-mount technology), ou SMT, esse tipo de resistor não tem "perna" de metal (terminal). Resistores de maiores potências são produzidos mais robustos para dissipar calor de maneira mais eficiente, mas eles seguem basicamente a mesma estrutura.

Page 8: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 8 de 53

Termistor Dão resistências que variam o seu valor de acordo com a temperatura a que estão

submetidas. A relação geralmente é direta, porque os metais usados têm uma coeficiente de temperatura positivo, ou seja se a temperatura sobe, a resistência também sobe. Os metais mais usado são a platina, daí as designações PT100 e Pt1000(100 porque à temperatura 0°C, têm uma resistência de 100ohm, 1000 porque à temperatura 0°C, têm uma resistência de 1000ohm) e o Níquel (Ni100) Varistor

Um varistor ou VDR (do inglês Voltage Dependent Resistor) é um componente eletrônico cujo valor de resistência elétrica é uma função da tensão aplicada nos seus terminais. Isto é, a medida que a diferença de potencial sobre o varistor aumenta, sua resistência diminui.

Os VDRs são geralmente utilizados como elemento de proteção contra

transientes de tensão em circuitos, tal como em filtros de linha. Assim eles montados em paralelo ao circuito que se deseja proteger, por apresentarem uma característica de "limitador de tensão", impedindo que surtos de pequena duração cheguem ao circuito, e no caso de picos de tensão de maior duração, a alta corrente que circula pelo dispositivo faz com que o dispositivo de proteção (disjuntor ou fusível), desarme, desconectando o circuito da fonte de alimentação. Metal Óxido Varistor ou M.O.V. / Varistores

É um tipo especial de resistor que tem dois valores de resistência muito diferentes, um valor muito alto em baixas voltagens (abaixo de uma voltagem específica), e outro valor baixo de resistência se submetido a altas voltagens (acima da voltagem específica do varistor). Ele é usado geralmente para proteção contra curtos-circuitos em extensões ou pára-raios usados nos postes de ruas, ou como "trava" em circuitos eletromotores.

Diodo

Diodo semicondutor é um dispositivo ou componente eletrônico composto de cristal semicondutor de silício ou germânio numa película cristalina cujas faces opostas são dopadas por diferentes gases durante sua formação.

É o tipo mais simples de componente eletrônico semicondutor, usado como retificador de corrente elétrica. Possui uma queda de tensão de 0,3V e 0,7V dependendo do material que é utilizado.

Page 9: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 9 de 53

O diodo é um componente elétrico que permite que a corrente atravesse-o num sentido com muito mais facilidade do que no outro. O tipo mais comum de diodo é o diodo semicondutor, no entanto, existem outras tecnologias de diodo. Diodos semicondutores são simbolizados em diagramas esquemáticos como na figura abaixo. O termo "diodo" é habitualmente reservado a dispositivos para sinais baixos, com correntes iguais ou menores a 1 A.

L.E.D. – Diodo emissor de luz

O LED é um diodo semicondutor (junção P-N) que quando energizado emite luz visível por isso LED (Diodo Emissor de Luz). A luz não é monocromática (como em um laser), mas consiste de uma banda espectral relativamente estreita e é produzida pelas interações energéticas do elétron. O processo de emissão de luz pela aplicação de uma fonte elétrica de energia é chamado eletroluminescência. Em qualquer junção P-N polarizada diretamente, dentro da estrutura, próximo à junção, ocorrem recombinações de lacunas e elétrons. Essa recombinação exige que a energia possuída por esse elétron, que até então era livre, seja liberada, o que ocorre na forma de calor ou fótons de luz.

No silício e no germânio, que são os elementos básicos dos diodos e transistores, entre outros componentes eletrônicos, a maior parte da energia é liberada na forma de calor, sendo insignificante a luz emitida (devido a opacidade do material), e os componentes que trabalham com maior capacidade de corrente chegam a precisar de irradiadores de calor (dissipadores) para ajudar na manutenção dessa temperatura em um patamar tolerável.

Já em outros materiais, como o arseneto de gálio (GaAs) ou o fosfeto de gálio (GaP), o número de fótons de luz emitido é suficiente para constituir fontes de luz bastante eficientes.

Transformador

Dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência elétrica de um circuito à outro, transformando tensões, correntes e ou de modificar os valores das Impedância elétrica de um circuito elétrico. Trata-se de um dispositivo de corrente alternada que opera baseado nos princípios eletromagnéticos da Lei de Faraday e da Lei de Lenz.

O transformador consiste de duas ou mais bobinas ou enrolamentos e um "caminho", ou circuito magnético, que "acopla" essas bobinas. Há uma variedade de transformadores com diferentes tipos de circuito, mas todos operam sobre o mesmo princípio de indução eletromagnética.

Page 10: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 10 de 53

Fusível de proteção É um dispositivo de proteção contra sobre corrente em circuitos. Consiste de um

filamento ou lâmina de um metal ou liga metálica de baixo ponto de fusão que se intercala em um ponto determinado de uma instalação elétrica para que se funda, por efeito Joule, quando a intensidade de corrente elétrica superar, devido a um curto-circuito ou sobrecarga, um determinado valor que poderia danificar a integridade dos condutores com o risco de incêndio ou destruição de outros elementos do circuito.

Fusíveis e outros dispositivos de proteção contra sobrecorrente são uma parte essencial de um sistema de distribuição de energia para prevenir incêndios ou danos a outros elementos do circuito. Laser Laser (cuja sigla em inglês significa Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation, ou seja, Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação) é um dispositivo que produz radiação eletromagnética com características muito especiais: ela é monocromática (possui freqüência muito bem definida) e coerente (possui relações de fase bem definidas), além de ser colimada (propaga-se como um feixe).

O laser díodo é o laser mais utilizado na tecnologia de mercado atual. É este tipo de laser que está na base da transmissão de dados nas fibras ópticas, leitura de CDs, DVDs, apontadores lasers, scanners, impressoras a laser e mais recentemente a leitura Blu-ray. A principal diferença entre o laser díodo e os outros tipos de laser reside na origem da fonte de energia (corrente elétrica) e no meio ativo (junção p-n). Várias estruturas de junções p-n têm vindo a ser estudadas para aperfeiçoar e variar a gama de freqüências dos lasers. Os lasers díodos têm tipicamente um coeficiente de ganho entre 5000 a 10000 m − 1. Laser de diodo

O laser díodo é o tipo de laser mais comum na tecnologia atual. Em 2004 este tipo de laser superou a 733 milhões de vendas em comparação com as 130 mil vendas de outros tipos de lasers. A utilização desta tecnologia está em quase toda a eletrônica atual.

Em telecomunicações o laser díodo é usado para enviar sinais óticos nas fibras óticas. Apontadores lasers vermelhos e verdes também são fabricados com base nesta tecnologia semicondutora assim como as impressoras a laser, leitores de códigos de barras, scanners, lasers de cirurgia, etc. Os leitores de CDs e DVDs usam lasers díodos na zona do infravermelho e vermelho do espectro enquanto que os leitores de HD DVD e Blu-ray utilizam-na na zona do violeta e ultravioleta. A espectroscopia de absorção laser também utiliza este tipo de tecnologia.

Page 11: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 11 de 53

Como os semicondutores são relativamente baratos (por serem mais abundantes) em comparação com os materiais de outras tecnologias, podemos dizer que o díodo laser é o dispositivo mais competitivo no mercado eletrônico. O fato de não necessitar de grande manutenção como outros tipos de lasers como o laser gasoso (troca de gases periodicamente) faz com que tenha mais uma vantagem em relação aos outros. As dimensões também colocam o laser díodo entre os lasers favoritos nos nossos dispositivos eletrônicos (atualmente menores do que o milímetro).

Figura 1 - xemplo de diagrama de circuito de uma impressora (no caso o diagrama da Placa de energia de uma

Brother HL2040.

Page 12: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 12 de 53

Noções de Ótica

A ótica é um ramo da Física que estuda a luz ou, mais amplamente, a radiação eletromagnética, visível ou não. A óptica explica os fenômenos de reflexão, refração e difração, a interação entre a luz e o meio, entre outras coisas.

Geralmente, a disciplina estuda fenômenos envolvendo a luz visível, infravermelha, e ultravioleta; entretanto, uma vez que a luz é uma onda eletromagnética, fenômenos análogos acontecem com os raios X, microondas, ondas de rádio, e outras formas de radiação eletromagnética. A ótica, nesse caso, pode se enquadrar como uma sub-disciplina do eletromagnetismo.

Alguns fenômenos ópticos dependem da natureza da luz e, nesse caso, a óptica se

relaciona com a mecânica quântica.

Segundo o modelo para a luz utilizada, distingue-se entre os seguintes ramos, por ordem crescente de precisão (cada ramo utiliza um modelo simplificado do empregado pela seguinte):

Ótica geométrica: Trata a luz como um conjunto de raios que cumprem o princípio de Fermat. Utiliza-se no estudo da transmissão da luz por meios homogêneos (lentes, espelhos), a reflexão e a refração.

Ótica ondulatória: Considera a luz como uma onda plana, tendo em conta sua freqüência e longitude de onda. Utiliza-se para o estudo da difração e interferência.

Ótica eletromagnética: Considera a luz como uma onda eletromagnética, explicando assim a reflexão e transmissão, e os fenômenos de polarização e anisotrópicos.

Ótica quântica ou óptica física: Estudo quântico da interação entre as ondas eletromagnéticas e a matéria, no que a dualidade onda-corpúsculo joga um papel crucial.

Page 13: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 13 de 53

Noções de Eletromagnetismo

No estudo da Física, o eletromagnetismo é o nome da teoria unificada desenvolvida por James Maxwell para explicar a relação entre a eletricidade e o magnetismo. Esta teoria baseia-se no conceito de campo eletromagnético.

O campo magnético é resultado do movimento de cargas elétricas, ou seja, é

resultado de corrente elétrica. O campo magnético pode resultar em uma força eletromagnética quando associada a ímãs.

A variação do fluxo magnético resulta em um campo elétrico (fenômeno conhecido

por indução eletromagnética, mecanismo utilizado em geradores elétricos, motores e transformadores de tensão). Semelhantemente, a variação de um campo elétrico gera um campo magnético. Devido a essa interdependência entre campo elétrico e campo magnético, faz sentido falar em uma única entidade chamada campo eletromagnético. Esta unificação foi terminada por James Clerk Maxwell, e escrita em fórmulas por Oliver Heaviside, no que foi uma das grandes descobertas da Física no século XIX. Essa descoberta posteriormente levou a um melhor entendimento da natureza da luz, ou seja, pôde-se entender que a luz é uma propagação de uma perturbação eletromagnética, ou melhor dizendo, a luz é uma onda eletromagnética. As diferentes freqüências de oscilação estão associadas a diferentes tipos de radiação. Por exemplo, ondas de rádio têm freqüências menores, a luz visível tem freqüências intermediárias e a radiação gama tem as maiores freqüências.

A teoria do eletromagnetismo foi o que permitiu o desenvolvimento da teoria da relatividade especial por Albert Einstein em 1905 A força eletromagnética

A força que um campo eletromagnético exerce sobre cargas elétricas, chamada força eletromagnética, é uma das quatro forças fundamentais. As outras são: a força nuclear forte (que mantém o núcleo atômico coeso), a força nuclear fraca (que causa certas formas de decaimento radioativo), e a força gravitacional. Quaisquer outras forças provêm necessariamente dessas quatro forças fundamentais.

A força eletromagnética tem a ver com praticamente todos os fenômenos físicos

que se encontram no cotidiano, com exceção da gravidade. Isso porque as interações entre os átomos são regidas pelo eletromagnetismo, já que são compostos por prótons,

Page 14: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 14 de 53

elétrons, ou seja, por cargas elétricas. Do mesmo modo as forças eletromagnéticas interferem nas relações intermoleculares, ou seja, entre nós e quaisquer outros objetos. Assim pode-se incluir fenômenos químicos e biológicos como conseqüência do eletromagnetismo.

Cabe ressaltar que, conforme à eletrodinâmica quântica, a força eletromagnética é

resultado da interação de cargas elétricas com fótons.

O eletromagnetismo clássico O cientista William Gilbert propôs que a eletricidade e o magnetismo, apesar de

ambos causarem efeitos de atração e repulsão, seriam efeitos distintos. Entretanto marinheiros percebiam que raios causavam perturbações nas agulhas das bússolas, mas a ligação entre os raios e a eletricidade ainda não estava traçada até os experimentos que Benjamin Franklin propôs em 1752. Um dos primeiros a descobrir e publicar as relações entre corrente elétrica e o magnetismo foi Romagnosi, que em 1802 afirmou que um fio conectado a uma pilha provocava um desvio na agulha de uma bússola que estivesse próxima. No entanto essa notícia não recebeu o crédito que lhe era devido até que, em 1820, Hans Christian Ørsted montou um experimento similar.

A teoria do eletromagnetismo foi desenvolvida por vários físicos durante o século

XIX, culminando finalmente no trabalho de James Clerk Maxwell, o qual unificou as pesquisas anteriores em uma única teoria e descobriu a natureza eletromagnética da luz. No eletromagnetismo clássico, o campo eletromagnético obedece a uma série de equações conhecidas como equações de Maxwell, e a força eletromagnética pela lei de Lorentz.

Uma das características do eletromagnetismo clássico é a dificuldade em associar com a mecânica clássica, compatível, porém com a relatividade especial. Conforme as equações de Maxwell, a velocidade da luz é uma constante, depende apenas da permissividade elétrica e permeabilidade magnética do vácuo. Isso, porém viola a invariância de Galileu, a qual já era há muito tempo base da mecânica clássica. Um caminho para reconciliar as duas teorias era assumir a existência de éter luminífero através do qual a luz propagaria. No entanto, os experimentos seguintes falharam em detectar a presença do éter. Em 1905, Albert Einstein resolveu o problema com a teoria da relatividade especial, a qual abandonava as antigas leis da cinemática para seguir as transformações de Lorentz as quais eram compatíveis com o eletromagnetismo clássico.

A teoria da relatividade mostrou também que se adotando um referencial em

movimento em relação a um campo magnético, tem-se então um campo elétrico gerado. Assim como também o contrário era válido, então de fato foi confirmada a relação entre eletricidade e magnetismo. Portanto o termo "eletromagnetismo" estava consolidado.

Page 15: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 15 de 53

O efeito fotoelétrico

Em outra publicação sua no mesmo ano, Einstein pôs em dúvida vários princípios do eletromagnetismo clássico. Sua teoria do efeito fotoelétrico (pelo qual ganhou o Prêmio Nobel em Física) afirmava que a luz tinha em certo momento um comportamento corpuscular, isso porque a luz demonstrava carregar corpos com quantidades discretas de energia, esses corpos posteriormente passaram a ser chamados de fótons. Através de sua pesquisa, Max Planck mostrou que qualquer objeto emite radiação eletromagnética discretamente em pacotes, idéia que leva a teoria de Radiação de Corpo Negro. Todos esses resultados estavam em contradição com a teoria clássica da luz como uma mera onda contínua. As teorias de Planck e Einstein foram as causadoras da teoria da mecânica quântica, a qual, quando formulada em 1925, necessitava ainda de uma teoria quântica para o Eletromagnetismo.

Essa teoria só veio a aparecer em 1940, conhecida hoje como eletrodinâmica quântica; essa é uma das teorias mais precisas da Física nos dias de hoje

Page 16: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 16 de 53

Básico de funcionamento Um sistema de impressão a Laser se divide em 5 partes, como segue: Externos Computador Interno Impressora Formatador Unidade motora ECU Sistema Formatador O formatador coordena a maior parte dos sistemas, e é responsável por: Receber e processar dados de impressão da interface do computador Monitorar o painel de controle e as informações de status da impressora Desenvolver e coordenar o envio de dados e o timing com o motor da impressora Comunicar-se com o computador hospedeiro através de uma interface bidirecional O formatador recebe os dados de impressão através da interface com o computador (paralela, USB, Jet direct, wi-fi) e converte em uma imagem de pontos. A

IMPRESSORA

FORMATADOR

UNIDADE MOTORA

ECU

Page 17: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 17 de 53

ECU sincroniza o sistema de formação da imagem com o sistema de alimentação de papel e sinaliza ao formatador para enviar os dados da imagem de impressão para o sistema de laser. O formatador envia os dados da imagem (pontos) na forma de um sinal de vídeo, e o processo de impressão começa. Unidade de processamento central (CPU) O formatador usa um microprocessador cuja velocidade varia de acordo com o sistema. Vale sempre verificar as especificações dos equipamentos para confirmar qual a velocidade do processador. Isto afeta como a impressora gerencia a página impressa e principalmente em sua velocidade. Alguns exemplos de processadores: HP 1010 e similares: Coldfire V4 com 133MHz HP 1200 e similares: Coldfire V3 com 132MHz Memória Volátil (RAM) Um banco de memória RAM (ou mais) não volátil armazena parâmetros Um cartão de memória DRAM (Dynamic Random Access Memory ou acesso dinâmico randômico de memória) provê um armazenamento temporário de códigos de programa do produto e dados de impressão Atualmente os bancos de memória das impressoras vão desde 8MB de RAM até mais de 256MB de memória, e algumas ainda trazem bancos de expansão de memórias que podem ser preenchidos com cartões padrão DIMM de memória – Veja sempre as especificações das impressoras antes de instalar um pente adicional Interfaces de comunicação Uma impressora pode se comunicar com o computador ou o servidor de impressão de algumas conhecidas formas: USB – Universal Serial Bus Atualmente as impressoras comportam cabos USB, com velocidade de conexão 2.0 de alta velocidade e bidirecional, permitindo que aplicações no computador hospedeiro possam fazer alterações na impressora, bem como monitorar o status da impressora.

Page 18: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 18 de 53

A grande diferença em comunicação entre a porta USB e a paralela é que a USB não suporta impressões em DOS Paralela Da mesma maneira que a porta USB, a porta paralela, quando existe, permite a comunicação com o computador de maneira bidirecional, usando uma conexão padrão e um cabo compatível com o IEEE 1284 Comunicação por rede Algumas impressoras podem se comunicar com os computadores hospedeiros por meio de rede, seja ela com fio, seja com rede sem fio, como nos modelos mais atuais. Normalmente a conexão é usando padrão 10/100, com conector RJ45 padrão. A impressora automaticamente reconhece o padrão e recebe o protocolo de comunicação específico. Possíveis conexões: Wireless Wi-fi Cabo de rede Painel de controle São os mais variados jeitos e modelos. Alguns são apenas com luzes, enquanto outros com painel em LCD. Quando os painéis somente apresentam luzes e botões, a máquina faz a interface com o usuário através de códigos acendendo e apagando os LEDs, e quando a máquina apresenta painel, as mensagens são enviadas por frases diretas indicando o status.

Page 19: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 19 de 53

Básico de funcionamento

Figura 2 - Esquema básico de funcionamento de uma impressora

As funções da impressora são divididas em cinco partes: Controle do motor Formatador Formação da imagem Laser / scanner Pesca e alimentação A seguir iremos descrever cada uma das funções e seus principais mecanismos

Page 20: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 20 de 53

Sistema de controle do motor

O Sistema de controle do motor coordena todas as atividades dos motores da impressora. Este sistema inclui tanto a unidade de controle do motor (ECU) quanto o conjunto de energia do motor (PCA).

Importante: em algumas impressoras, tanto a unidade de controle do motor quanto

o conjunto de energização do motor se encontram em uma única placa de controle, conhecida como a placa de controle PCA ou a unidade de controle de corrente contínua, a “DC Controller”

A ECU controla os seguintes sistemas e funções: Controle de motor da impressora Monitoramento e controle do movimento do papel (impressão) Motor Unidade de escâner laser de impressão Distribuição de corrente AC Distribuição de corrente DC Proteção contra sobretensão ou tensão baixa Distribuição de alta voltagem

Sistema de controle do motor da impressora Monitoramento e controle do movimento do papel A ECU controla o movimento do papel na impressora valendo-se de um monitoramento contínuo de dois a três sensores de papel e coordenando o tempo (timing) entre os outros processos de impressão Veja mais à frente o sistema de alimentação de papel A ECU envia sinais ao mecanismo de laser/scanner para modular o laser de diodo nos modos de ligado/desligado (on/off) e para gerenciar o motor do scanner/laser

Page 21: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 21 de 53

Unidade laser

Figura 3 - Scanner para impressoras monocromáticas

A unidade de laser e formada dos seguintes componentes: Mecanismo de geração de laser Controla o gerador de laser Gerador de laser de diodo Emite um facho de laser de diodo, de comprimento e diâmetro específico Lente cilíndrica Concentra o facho de laser em um ponto, além de defletir parte do laser para o sensor BD Sensor BD

Page 22: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 22 de 53

O sensor BD (Beam detector) ou detector de facho transmite ao mecanismo gerador um sinal de presença ou ausência do laser Espelho de 4 faces Reflete o facho de laser em direção ao cartucho Motor do espelho Movimenta o espelho de 4 faces (ou 6, dependendo da máquina), a uma velocidade superior a 20mil rpm Lentes de foco Ajustam o foco e promovem um desvio no facho de laser, a fim de corrigir o desvio gerado pelo movimento contínuo do cilindro fotocondutor Espelho refletor Desvia o facho de laser diretamente ao OPC

Figura 4 - Scanner de impressoras coloridas

Page 23: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 23 de 53

Figura 5 - Sistema de geração de laser tipico de uma impressora Samsung (no caso uma 4720).

Page 24: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 24 de 53

Unidade de revelação

Figura 6 - esquema de um cartucho de impressão.

Como o ponto focal do sistema de formação da imagem, o cartucho de impressora contém toner e locais onde os processos de limpeza, acondicionamento e revelação acontecem.O cartucho de impressora contém um cilindro fotosensível, um rolo de carga primária (PCR), estação de revelação, cavidade de toner e estação de limpeza. É um consumível para o sistema de impressão, porém possui peças que podem ser trocadas para que possa ser reutilizado. O cartucho de toner é uma das principais causas de problemas das impressoras, bem como um dos principais fatores geradores de problemas de imagem. Em caso de retirada do cartucho do console da impressora, proteja-o da ação da luz solar e não toque na superfície do OPC. Á frente mostraremos os 7 passos da Eletrofotografia.

Page 25: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 25 de 53

Carga

Exposição

Revelação

Transferência

Fusão

Limpeza

Descarregamento / Preparação

Page 26: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 26 de 53

Estágio de condicionamento - Carga primária Este processo aplica uma carga negativa uniforme

na superfície do tambor com o rolo de carga primária (PCR), que é localizado no interior do cartucho. O PCR é recoberto por uma borracha condutiva. Uma corrente alternada (AC) é aplicada ao rolo para apagar qualquer carga residual de qualquer imagem prévia. Em adição, o rolo de carga primária aplica uma tensão negativa DC para criar um potencial negativo uniforme na superfície do tambor. O ajuste de densidade de impressão altera a tensão DC aplicada ao tambor.

Em impressoras como as Brother, verificamos outro tipo de carga, usando um

sistema chamado de corona. Neste processo, o tambor é submetido a uma carga de aproximadamente 900V gerada por meio da ionização do ar pelo Corona. O Ozônio gerado por este processo é 1/10x menor que quando usamos o processo negativo como os HP, e o nível de emissão não é considerado perigoso ao ser humano.

Estágio de escrita (Exposição) Durante este processo, um laser de diodo

modulado projeto no tambor através de um espelho facetado giratório. Como este espelho gira, o facho reflete da superfície do espelho, primeiro através de uma lente de foco, então a um espelho, e finalmente o facho acerta o tambor da esquerda para a direita, descarregando o potencial negativo assim que o facho atinge a superfície. Isto cria uma imagem latente eletrostática, a qual em um passo futuro será revelada

Page 27: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 27 de 53

pelo pó de toner. Devido ao fato que o Laser atinge totalmente a largura do tambor enquanto ele se

movimenta, a totalidade da superfície deste tambor pode ser coberta. Ao final de cada linha, o facho de laser atinge a lente de detecção do facho, gerando um sinal (BD signal). O sinal BD é enviado à ECU onde é convertido a um sinal elétrico usado para sincronizar a saída da próxima linha de dados. Estágio de revelação Durante este processo, a imagem latente eletrostática é revelada pelas partículas de toner que, por meio do contato com o rolo de revelação, ganha carga negativa. O próprio rolo de revelação é conectado à fonte DC. O toner negativamente carregado é atraído para as áreas descarregadas (expostas e aterradas) do tambor, e são repelidas pelas áreas carregadas negativamente. Estágio de transferência Durante este processo, a imagem de toner da superfície do tambor é transferida para a mídia. O rolo de transferência aplica uma carga positiva no verso da mídia, que por sua vez atrai os toners negativamente carregados da superfície do tambor. Após a separação, o tambor é limpo e preparado para a próxima imagem Estágio de separação Durante este processo, a mídia se separa do tambor. Para estabilizar o sistema de alimentação e prevenir que o toner se despegue da mídia em baixas temperaturas e umidade, um eliminador de estática reduz a carga no verso da mídia. Estágio de fusão Nesta fase do processo, o calor e a pressão funde o toner na mídia para produzir uma imagem permanente. A mídia passa por entre um elemento fusor aquecido e um rolo de pressão macio, o que faz com que o toner funda e seja pressionado na mídia. Estágio de limpeza do Tambor Durante este processo, a lâmina de limpeza está em contato com a superfície do tambor em todo o tempo. Como o tambor rotaciona durante a impressão, a lâmina de limpeza raspa o excesso de toner para fora do tambor e armazena em um receptáculo de lixo.

Page 28: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 28 de 53

Figura 7 - Sistema de geração de imagem de um cartucho Lexmark.

Figura 8 - Sistema de geração de imagem (cartucho) da Samsung ML1510 e similares.

Page 29: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 29 de 53

Toner

Pó de Toner o Responsável pela imagem final

o Fino (cerca de 6 – 8 mícron)

o Componentes:

Pigmento: negro de fumo Agente de transporte de carga: Cerâmica ou sílica Agente de transporte de partículas: Ferro (para os HP) Resina: acrílica (mais antiga) ou poliéster (mais nova) Lubrificante: cera

o Pode ser classificado por magnético ou cerâmico o Pode ser classificado de mono-componente ou bi-componente o Pode ser classificado quanto à sua polaridade: positivo ou negativo

o Processo de fabricação:

Físico (moagem) Pulverização Químico (construção)

o Resinas acrílicas – maior temperatura de fusão e menor velocidade o Resinas poliéster – menor temperatura de fusão e maior velocidade

o Cada toner requer pós com características específicas

Page 30: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 30 de 53

Sistema de Energia na placa de Energia dos

Motores As correntes contínuas (DC) e alternadas (AC) de alimentação dos circuitos são providas pela placa de Energia (power Supply Assembly). Alguns equipamentos possuem sistemas separados de energia e movimento dos motores, enquanto outras, menores, possuem as duas funções – controlar os motores e sensores e a alimentação de energia no mesmo local. Neste estudo, tomamos como ponto de partida um equipamento HP 1015. A sugestão é que o leitor consulte os manuais, ou verifique o cabeamento para identificar os demais componentes. Distribuição de corrente alternada (AC) O circuito de corrente alternada (AC) fornece corrente alternada (AC) desde o momento que o cabo de energia está conectado na corrente alternada e o botão de liga/desliga está acionado. A voltagem AC é distribuída para o circuito de corrente DC e o circuito de corrente AC, o qual controla a voltagem AC para o elemento aquecedor do conjunto fusor. Distribuição de corrente contínua O circuito de distribuição da corrente DC, localizada na placa de energia, distribui 3 voltagens diferentes (os valores pode variar um pouco dependendo das máquinas): 3.3Vdc, 5Vdc e 24Vdc, como segue: +3.3Vdc – ECU, sensores, formatador +5.0Vdc – interface paralela no formatador da HP 1015 +24Vdc – motor principal, motor do laser/escâner, solenóide, fonte de alta voltagem, fusor, circuito de segurança, switch da porta Existem ainda dois sistemas de controle de sobretensão nos equipamentos: Fusível F101, que provê uma proteção contra sobrecorrente para o sistema de fusão Fusível F102 (somente para produtos 110V), que provê uma proteção contra sobrecorrente para os circuitos de corrente contínua Caso ambos os fusíveis falhem, a sugestão dos fabricantes é que se troque todo o sistema de energia

Page 31: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 31 de 53

Distribuição de alta voltagem O sistema de geração de alta voltagem aplica uma combinação de correntes AC e DC para o rolo de carga primária (PCR) e o rolo de revelação (Rolo magnético no caso das HP). Este circuito também aplica uma voltagem DC positiva ou negativa para o rolo de transferência, de acordo com as instruções da unidade de controle dos motores. Este circuito também controla a densidade de imagem alterando a carga primária AC e a carga de revelação AC de acordo com o ajuste de densidade de impressão. A alta tensão é desabilitada quando a porta do cartucho está aberta. Aqui podemos verificar qual o efeito de uso de pós de toner inadequados ou tambores fotossensíveis inadequados à impressora ou ao cartucho: como a impressora fornece ao pó de toner por meio do rolo de transferência uma carga específica, e também fornece ao PCR outra carga específica, a qual é absorvida pela superfície do OPC, qualquer variação na taxa de absorção de energia do pó ou da camada de fotocondução, pode gerar importantes variações na qualidade da imagem gerada.

Page 32: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 32 de 53

Figura 9 - Diagrama de alta voltagem de uma impressora HP 1015

Page 33: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 33 de 53

Sistema de alimentação de papel A bandeja de entrada principal e a bandeja de entrada prioritária (e as outras adicionais) se encontram em uma área de entrada principal. A impressora sente o papel assim que ele entra pelo alimentador de papel por meio do sensor de topo de página (HP 1018 – PS801). Se ele não sente a presença de mídia até que se inicie o ciclo de impressão. Algumas máquinas laser possuem sensores de papel que automaticamente sentem a presença de papel, mesmo que a impressora não tenha recebido comandos de impressão, porém seu funcionamento é semelhante ao que mostraremos aqui. Os passos abaixo ocorrem quando um produto (HP) recebe um trabalho de impressão – Note que os passos são semelhantes em várias máquinas, porém convidamos o leitor a verificar no manual técnico ou na própria máquina a presença destes sensores: Passo 1 – A ECU ativa o motor (M1). O movimento de papel começa quando a ECU energiza o solenóide de tração (pick-up solenoid) Passo 2 – O rolo de pesca de papel (pick-up roller) rotaciona uma vez. A bandeja de levantamento de papel empurra a mídia contra o rolo de pesca Passo 3 – A fricção do rolo de pescagem atrita com o topo da folha de papel e a avança para os rolos de alimentação. Para se ter certeza que somente uma folha foi pega, um sistema mantém o restante da pilha em seu lugar. Passo 4 – Os rolos de alimentação de papel avançam a mídia para o sensor de topo de página (HP 1015 – PS801). Este sensor informa ao ECU sobre a exata localização do topo da mídia, para que então a imagem possa ser escrita no tambor fotossensível e precisamente posicionada na página. Passo 5 – Os rolos de avanço de folha então avançam a mídia para a área de transferência onde a imagem presente no tambor fotossensível é transferida para a mídia Passo 6 – Após a imagem ser transferida, a mídia entra no sistema de fusão, onde o calor proveniente do fusor e a pressão do rolo pressor permanentemente fundem a imagem na mídia. O sensor de entrega de papel (HP 1015 – PS803) determina que a mídia se moveu com sucesso para fora do fusor.

Page 34: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 34 de 53

Passo 7 – Os rolos de saída do sistema de fusão entregam a mídia para a bandeja de saída do papel com a face para baixo.

Page 35: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 35 de 53

Unidade de fusão

O fusor dos equipamentos de impressão a Laser podem ser de duas formas distintas: usam um filme de fusão e uma resistência elétrica, ou uma lâmpada dentro de um rolo de alumínio teflonado. Normalmente os sistemas de fusão trabalham a aproximadamente 180C e possuem dois sensores próprios: um termistor e um termostato Sistema de interceptação de temperatura (Termostato) – O termostato é um sensor de temperatura, que corta a energia para o elemento aquecedor (lâmpada ou resistência), para prevenção de fogo por superaquecimento quando o fusor ou o elemento se superaquecem Sensor de detecção de temperatura (Termistor) – O termistor detecta a temperatura de superfície do rolo de aquecimento e envia esta informação ao formatador da impressora, o qual usa esta informação para controlar a temperatura do fusor

Page 36: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 36 de 53

Sensores e detecção de atolamento de papel Os sensores de caminho de papel (no caso de uma HP monocromática padrão), o de topo de página (PS801) e o de entrega de papel (PS803) detectam o movimento do papel. Se um atolamento é detectado, a impressora imediatamente pára o processo de impressão e mostra no painel de controle que há um atolamento. Condições de detecção de atolamento de papel: Atolamento de atraso de pesca de papel O papel não alcança o sensor de topo de folha (sensor de entrada) em um tempo especificado pelo equipamento, após o solenóide de tração ser ligado, e uma segunda tentativa de operação de pescagem é realizada, também com insucesso na pesca da folha. Atolamento de pesca estacionário O sensor de topo de página não detecta o final da mídia depois do tempo especificado para aquele equipamento, ou seja, o sensor de entrada não desliga após a folha passar. Muito comum quando usamos papel de tamanho não especificado para a máquina Atolamento de atraso de entrega O sensor de entrega de papel não detecta o início de papel após um tempo especificado depois que o sensor de entrada é acionado Atolamento de enrolamento (wrapping Jam) O sensor de entrega de papel não detecta o final da folha depois de um tempo especificado depois que o sensor de topo de folha detecta o início de uma segunda folha e o próprio sensor, depois de 10 segundos, detecta o início da folha. Atolamento de entrega estacionária O sensor de entrega de papel não detecta o bordo de ataque da folha dentro de um tempo determinado depois que o sensor de entrada detectou o final da folha Atolamento de papel residual O sensor de topo de página ou o sensor de entrega de papel detectam mídia no período de rotação inicial

Page 37: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 37 de 53

Atolamento de porta aberta O sensor de topo de página ou o sensor de entrega de página detectam mídia enquanto a porta do cartucho for aberta.

Figura 10 - Solenóides, Fotosensores e switches de uma HP 1010.

1) Switch de porta que detecta se a porta do cartucho está abeta ou fechada. A

impressão não pode continuar até que esta porta esteja fechada 2) Switch de força 3) Sensores de tamanho de papel, que medem a largura do papel 4) Sensor de entrega de papel, que detecta quando o papel se moveu com

sucesso para fora da área de fusão

Page 38: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 38 de 53

5) Sensor de entrada de papel (topo de página) que detecta as bordas de ataque e de fuga do papel. Este sensor sincroniza o tambor fotossensível e o topo do papel

6) Solenóide 7) Motor

Figura 11 - Lista de sensores de uma Brother HL 2070

Page 39: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 39 de 53

Esquema elétrico de uma Lexmark E-230:

1) Sistema de laser / scanner 2) Sistema de fusão

3) Sensor de saída de papel

4) Guia de saída superior do fusor

5) Cabeamento

6) Sensor de entrada #1

7) Sensor de porta aberta

8) Ventilador (cooler)

9) Sensor de nível de toner

10) Placa controladora

11) Painel do equipamento

12) Placa de baixa/alta voltagem 13) Sensor de entrada #2

Page 40: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 40 de 53

Manutenção preventiva

A manutenção preventiva, quando usados os componentes corretos e o ciclo mensal do equipamento é respeitado, os seguintes passos devem ser respeitados:

1) Avaliação do equipamento, por meio das páginas de serviço

2) Avaliação do equipamento por meio de páginas especiais, como teste 100%

preto, 100% branco, cinza 30%

3) Limpeza externa do equipamento

4) Verificação dos rolos de pescagem (pick-up rollers) e dos rolos de entrega (deliver roller)

5) Verificação do estado e do ciclo do rolo fusor e do rolo pressor inferior

6) Verificação do estado e da lubrificação da película fusora (quando houver)

7) Verificação do rolo de transferência

8) Limpeza de eventuais vazamentos

9) Limpeza de eventuais restos de papel e sujeiras diversas do equipamento

10) Limpeza da ventoinha de refrigeração

11) Verificação do estado da lâmpada ou do elemento aquecedor do fusor 12) Verificação de quebras ou atolamentos das bandejas principal e prioritária

13) Verificação e limpeza dos sensores de entrada e saída de papel

14) Verificação do cartucho de impressora

Page 41: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 41 de 53

Figura 12- Diagrama de blocos do seqüenciamento de impressão.

Page 42: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 42 de 53

Manutenção corretiva As manutenções corretivas são sempre mais complexas que as preventivas, uma vez que os defeitos podem ser gerados em vários locais e os resultados serem muito semelhantes. Via de regra, para que possamos com facilidade detectar os defeitos, precisamos dos manuais técnicos, saber onde procurar os defeitos, e principalmente ser paciente. Ter outra impressora perto também ajuda, pois podemos testar e isolar os defeitos. Nos manuais técnicos, encontramos sempre os passos que a impressora realiza para se colocar na posição de pronta para imprimir. O método de detecção de defeitos segue exatamente estes passos, tornando o processo mais simplificado. A seguir deixamos uma lista de passos a serem verificados para que os defeitos sejam melhor detectados e solucionados. Quando uma máquina chega a nosso laboratório para conserto, devemos primeiramente saber se ela está ligando. Se conseguirmos passar deste passo, o próximo é avaliar se está imprimindo. Se sim, realizar algumas folhas de teste, e, portanto isolar o defeito. Quando ligamos o equipamento, e é claro não temos problemas com a fonte alimentadora, então o painel dos equipamentos nos dá uma pista de qual pode ser o defeito. Havendo algo que a impressora possa detectar de falha no próprio auto-teste, esta nos mostra piscando de maneira alternada e intermitente as luzes indicativas do painel, e cada combinação de luz indica um possível problema. Temos também que ter a certeza que a falha não é do cartucho. Para tal, tenha sempre cartuchos em perfeito estado de funcionamento para eliminarmos esta variável. Tensões elétricas também afetam o processo como um todo. Tenha certeza que tanto sua bancada de testes quanto a instalação do cliente estejam em perfeito estado, aterradas e estabilizadas.

Page 43: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 43 de 53

Impressora HP 1010 –

Seqüência de inicialização para o modo de stand-by 1) Liga 2) Inicia a rotação do motor principal

Neste passo a impressora detecta se o cartucho está ou não instalado

Uma vez que o cartucho está instalado, a impressora limpa o tambor ótico de qualquer potencial carregado e limpa o PCR

3) Inicia o aquecimento do elemento fusor (aquece até 100ºC) 4) Inicia o movimento do scanner motor 5) Inicia a energização do sistema de carga primária – corrente AC e DC 6) Inicia o teste de carga do rolo de transferência 7) Inicia o teste do diodo de emissão de laser 8) Inicia o teste do sinal do detector de laser (BD signal)

Quando a impressora recebe o sinal do computador, uma restrita seqüência de passos é realizada, e nos auxilia a detectar o problema do equipamento, verificando onde o processo foi interrompido.

Após o comando de impressão, o formatador inicia o processamento da imagem e envia sinais para as diversas partes da máquina Estágio de rotação inicial

1) Elemento aquecedor recebe a informação de aquecimento 2) O cartucho recebe informações para

a. Limpar o cilindro fotocondutor em preparação para a impressão b. Limpar o PCR

3) Após 0.1s o scanner motor inicia seu movimento, estando pronto em no máximo 3 segundos, mantendo-se em movimento até o término do processo de impressão.

4) Após 0.6 segundos aproximadamente as fontes de tensão alternada e contínua recebem carga e iniciam a carga do PCR, mantendo-se ativas e operantes até o final do processo de impressão.

5) 0.2 segundos após o motor do scanner iniciar sua rotação, feixes de laser são emitidos e captados pelo sensor de feixe (BD Signal). Um sinal de que o scanner está OK deve ser enviado ao formatador em no máximo 3 segundos

6) Pouco tempo depois o rolo de transferência é energizado

Page 44: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 44 de 53

7) O motor inicia seu movimento aproximadamente 0.1 segundos após o formatador enviar o sinal, e se mantém ativo até o término do processo de impressão.

Estágio de impressão

1) O comando de impressão é enviado 2) O equipamento mantém o controle do scanner, verificando sempre seu

estado de funcionamento 3) O solenóide de captação de folha recebe carga, para que a folha seja pega 4) Em no máximo 0.7 segundos o sensor de topo de folha deve receber o sinal

que a folha iniciou seu movimento (HP 1010 – PS801) – este sensor se mantém ativo até que a folha termine de passar por ele. Isto é importante para manter a carga do rolo de transferência e do rolo de revelação ligadas somente no tempo que a folha se mantém em contato com o fotocondutor, bem como o tempo que o solenóide de captação de folha tem para reiniciar seu movimento.

5) O sinal para o diodo de laser é enviado e o sensor de feixe começa a receber a resposta. A Imagem começa a ser gerada no tambor ótico. O sinal do diodo é mantido até momentos depois do sensor de alimentação deixar de enviar sinal ao formatador

6) As correntes alternadas e contínuas são enviadas ao rolo de revelação (rolo magnético) para que o pó receba carga e revele a imagem

7) O rolo de transferência começa a receber carga máxima, que dura o tempo exato da passagem da folha

8) O sensor de entrega de folha (HP 1010 – PS803) é ativado pelo topo da folha, recebendo assim a informação que a folha está seguindo seu curso final, informando ao formatador o momento em que a nova folha deve ser alimentada

9) Pouco tempo depois que o sensor de entrega de folha deixa de emitir sinal, ou seja, quando a folha deixou de manter contato com ele, o laser deixa de ser emitido e o fusor desaquece.

O processo continua enquanto houverem folhas do trabalho de impressão a serem impressas.

Page 45: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 45 de 53

Page 46: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 46 de 53

Esquema técnico de Brother

Page 47: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 47 de 53

Procedimentos de desmontagem e montagem Principais ferramentas de trabalho: Chave de fenda média

Chave de fenda pequena Chave Philips média Chave Philips pequena Alicate de corte Alicate de bico Chave de molas Martelo pequeno Punção pequena Pulseira anti-estática Graxa de silicone Calibre de folgas Equipamentos acessórios

Aspirador de toner específico Multímetro

Local de trabalho Mesa ampla Boa iluminação Aterramento Ligação elétrica adequada Principais peças de reposição Rolo fusor Película fusora Rolo pressor inferior Fusíveis de proteção Roletes de tração Rolo de transferência

Page 48: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 48 de 53

Equipamentos HP 1000 /1200 / 1300 HP 1010/1012/1015 HP P1005 Lexmark E-120 Lexmark M-410 Samsung SCX 4200 Samsung ML1210

Page 49: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 49 de 53

Principais defeitos e soluções Defeitos de equipamento Impressora não liga Verifique cabeamento Verifique fusíveis da placa de energia

Verifique painel

Impressora liga, mas não existe movimento de motores Verifique placa de formatação Verifique painel Verifique sistema de fusão Verifique scanner Verifique placa de alta tensão Verifique sensor de entrada de papel Impressora liga, movimenta motor, mas não imprime Verifique fusor Verifique scanner motor Verifique cartucho de impressão Verifique sistema de alta tensão Verifique sensor de entrada de papel Verifique pick-up rollers Atolamentos Verifique seção atolamentos de papel Verifique sujeiras por dentro da máquina Verifique fusor Verifique unhas de separação de papel, quando houver Verifique cartucho Verifique Idle Roller – rolete responsável pelo movimento do papel após o pick-up roller Verifique o “separation pad”

Page 50: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 50 de 53

Impressora imprime com falhas Manchas verticais claras Verifique cartuchos Verifique interrupção no caminho do laser Manchas verticais escuras Verifique cartucho Manchas repetitivas na folha Os defeitos repetitivos são causados por cilindros, o comprimento dos defeitos é função do diâmetro do cilindro que causou o defeito Manchas repetitivas na frente da folha Cartucho ou rolo de fusão Manchas repetitivas no verso da folha Rolo de transferência ou rolo de pressão inferior Impressão clara Verifique ECU Verifique cartucho Verifique ajuste de tensão de BIAS no software no computador hospedeiro ou na impressora Defeitos causados por suprimento Vazamentos dos cartuchos Danos aos roletes Engripamento das engrenagens Defeitos nas placas da impressora Danos ao fusor Diminuição da vida útil do fusor Toner de baixa qualidade Danos na película fusora Impressões claras Queda no rendimento do cartucho

Page 51: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 51 de 53

Avaliação final 1) Qual a função do sensor de entrada de papel? 2) Qual a função do sensor “BD” presente no scanner? 3) Quais os tipos de fusores que temos em impressoras? 4) Qual a função do solenóide em uma impressora laser? 5) Quais são os 7 passos elementares da fotocondução? 6) Pensando em somente a impressora, o que causaria uma mancha vertical branca na folha? 7) Quais as funções do gerador de alta voltagem de uma impressora laser? 8) O que é o formatador de uma impressora laser? 9) Por que a impressora laser realiza movimentos de suas peças internas bem antes de iniciar

a impressão? 10) Qual a função do termistor em uma unidade de fusão?

Page 52: manutenção de impressora laser - ICR 2009

Manutenção de

Impressoras

Seus comentários

Patrocínio: www.cassiorodrigues.eng.br Página 52 de 53

Page 53: manutenção de impressora laser - ICR 2009

RECICLAMOS SEU NEGÓCIO

Treinamentos

Consultorias para Empresas (recicladores e usuários)

Conferencias e trabalhos dirigidos

Eng. Cássio Arrizabalaga Rodrigues Tel : (+55 11) 3569-3314

[email protected]

Messenger: [email protected]

www.cassiorodrigues.eng.br

FIM!