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UNASPCENTRO UNIVERSITRIO ADVENTISTA DE SO PAULO ADMINISTRAO DA ENTIDADE MANTENEDORA Presidente: Domingos Jos de Souza Tesoureiro: lnio lvares de Freitas Secretrio: Edson Rosa ADMINISTRAO GERAL DO UNASP Reitor: Euler Pereira Bahia Pr-Reitora: Tnia Denise Kuntz Pr-Reitor Administrativo: lnio lvares de Freitas Secretrio Geral: Diretor do Campus SP: Diretor do Campus EC: Jos Paulo Martini Diretor do Campus HT: Alacy M. Barbosa PRODUO EDITORIAL Comisso de Pesquisa: Francisca Pinheiro da Silveira Costa Josiane Fujisawa Filus Lanny Cristina Burllandy. Soares Leonardo Tavares Martins Rita de Ftima Silva Moiss Sanches Junior Capa: Fbio Borba e paulo carvalho Moreira Projeto Grfico e Diagramao: Reviso: Afonso Ligrio Cardoso

001.42 Manual para trabalho de concluso de curso (TCC) / COSTA, F. P. S., et al. So Paulo C775 UNASP SP, 2010, 85 p. Referncias e Tabelas.

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SUMRIO

PREFCIO .................................................................................................................................. 03 MODELO DO PROJETO DE PESQUISA .......................................................................................... 04 Aspectos tcnicos para a escrita do projeto de pesquisa ......................................................... 18 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO ....................................................................................... 31 Capa ..................................................................................................................................... 33 Pr-texto ............................................................................................................................... 34 Introduo ............................................................................................................................ 47 Objetivos .............................................................................................................................. 48 Metodologia ......................................................................................................................... 49 DESENVOLVIMENTO - MODALIDADES DE TCC ............................................................................. 50 Monografia........................................................................................................................... 51 Artigo Cientfico .................................................................................................................... 62 Trabalho Experimental .......................................................................................................... 67 Portiflio ............................................................................................................................... 68 CONCLUSO .............................................................................................................................. 68 REFERNCIAS ............................................................................................................................. 72 APNDICES ................................................................................................................................ 75 ANEXOS..................................................................................................................................... 86

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PREFCIO

O Trabalho de Concluso de Curso um instrumento legal respaldado pelas Diretrizes Curriculares de cada curso, e por opo da Instituio, que prope ao graduando a elaborao de um trabalho dentro das normas cientficas de produo. O Centro Universitrio Adventista (Unasp) adotou quatro modalidades: monografia, artigo, trabalho experimental e portiflio. Cada modalidade pode apresentar classificaes que devidamente justificadas podero ser escolhidas pelo graduando dentro da sua rea de atuao e correspondente orientao oferecida pelo curso. As disciplinas que antecedem o TCC devero orientar o aluno na construo do Projeto de Pesquisa, independentemente da modalidade que ser escolhida para a elaborao do TCC. O modelo para a elaborao do Projeto de Pesquisa o primeiro tpico apresentado neste manual, seguido das modalidades, respeitando a sequncia indicada. Para o Projeto de Pesquisa e para todas as modalidades de TCC, adotamos como padro o que prope a Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). Ele requer que professor e aluno submetam-se rigorosamente s instrues contidas neste manual para que o TCC seja aprovado como produo acadmico-cientfica do Unasp.

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PROJETO DE PESQUISA

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CENTRO UNIVERSITRIO ADVENTISTA DE SO PAULO CAMPUS ENGENHEIRO COELHO CURSO

NOME DO(AS) ALUNO(AS)

TTULO

ENGENHEIRO COELHO 2010

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NOME DO(AS) ALUNO(AS)

TTULO

PROJETO DE PESQUISA

ENGENHEIRO COELHO 2010

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SUMRIO1 INTRODUO ......................................................................................................................... 00 2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................ 00 2.1 Relevncia pessoal............................................................................................................ 00 2.2 Relevncia social .............................................................................................................. 00 2.3 Relao com a linha de pesquisa do curso ......................................................................... 00 2.4 Hipteses ......................................................................................................................... 00 3 OBJETIVOS .............................................................................................................................. 00 3.1 Objetivo Geral .................................................................................................................. 00 3.2 Objetivos Especficos ........................................................................................................ 00 4 METODOLOGIA ....................................................................................................................... 00 4.1 Materiais ......................................................................................................................... 00 4.2 Mtodo ............................................................................................................................ 00 4.3 Definies operacionais .................................................................................................... 00 4.4 Casustica ......................................................................................................................... 00 5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ............................................................................................... 00 6 CRONOGRAMA ORAMENTRIO............................................................................................. 00 7 ASPECTOS TICOS DA PESQUISA .............................................................................................. 00 8 REFERNCIAS .......................................................................................................................... 00

Sumrio uma listagem das principais divises, sees e outras partes de um documento, refletindo a organizao do texto (FRANA, 2003), ou seja, a indicao de contedo de um texto. importante ressaltar que as informaes do sumrio devem ser indicao exata das informaes contidas no texto, na mesma ordem e grafia em que aparecem no trabalho. Este sumrio no est numerado porque ele um modelo.

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1 INTRODUO

Para uma boa introduo necessrio que o objetivo do trabalho esteja bem estabelecido. O assunto deve ser iniciado com uma breve contextualizao. Contextualizar escrever sobre o assunto num aspecto mais geral e depois delimitar o tema que deseja desenvolver no trabalho. A escrita deve ser clara, objetiva e jamais na primeira pessoa. Leia sobre seu tema e anote as frases, ou ideias que deseja usar no trabalho para confirmar e embasar o que est investigando. Use referncias no texto sempre que achar necessrio, no h um critrio de quantas referenciais se devem ter, mas d somente referncias estritamente pertinentes, que tero o objetivo de confirmar ou confrontar o que est pesquisando com o que outros j pesquisaram. Como este um projeto para desenvolver o TCC, necessrio que a fundamentao terica mnima seja escrita aqui na parte da introduo, no momento de contextualizar a temtica desejada. Na finalizao da introduo deve aparecer, com bastante clareza, a problemtica que nortear a pesquisa. Segundo Gomides (2009), a maneira mais fcil e direta de formular um problema na forma de pergunta, pois o ato de estruturar perguntas possibilita identificar o cenrio que envolve o tema, aquilo que se quer pesquisar. Conclua apontando o objetivo do trabalho, mas no escreva na introduo as mesmas palavras que sero utilizadas para apresentar o objetivo no terceiro tpico do projeto.

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2 JUSTIFICATIVA

Justifique o tema demonstrando o valor do seu objeto de estudo, os benefcios que sua pesquisa ir proporcionar. Enfatize as vantagens prticas que resultaro de sua proposta de forma precisa e clara. Para facilitar sigas as subdivises abaixo:

2.1 Relevncia pessoal

Apresente o motivo porque se interessou pelo assunto. Mostre o que levou voc a escolher este tema (facilidade de material terico, ausncia de bibliografias, ambiente local, busca de uma soluo para um problema que o intriga, etc). Registre aqui a sua motivao.

2.2 Relevncia social

Ressalte o impacto de seu estudo no meio social ao qual estar ligado. Revele em que o seu trabalho poder contribuir com a comunidade local, com uma sociedade prxima ou mesmo distante. Escreva com clareza como ser til o seu trabalho para a sociedade acadmica ou civil.

2.2 Relao com a linha de pesquisa do curso

Qual a contribuio de seu trabalho e estudo para sua atuao e formao, sobretudo, em relao ao curso que ir concluir? Estabelea uma integrao entre seu trabalho e uma das linhas de pesquisas que direcionam a produo acadmica e seu curso.

2.3 Hipteses

Estabelea hipteses, ou seja, possveis respostas a seu problema de pesquisa, que podero ser solucionadas ou no ao final do trabalho, mas aqui elas daro uma viso dos vetores nos quais a pesquisa poder inferir. De acordo com Richardson (1999, p. 27), uma hiptese uma resposta possvel de ser testada e fundamentada para uma pergunta feita relativa ao fenmeno escolhido. E

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para Ruiz (2002, p. 54), hiptese o enunciado da soluo estabelecida provisoriamente como explicativa de um problema qualquer. Gil (2002, p.31) tambm apresenta a hiptese como uma soluo possvel, uma expresso verbal suscetvel de ser declarada verdadeira ou falsa. Porm Gil (2002, p. 38) afirma que, muito embora todos os estudos tenham hipteses, em muitas pesquisas elas no so explicitadas. Do mesmo modo Soriano (2004, p. 95) reconhece que muitas pesquisas no apresentam hipteses. Esse autor indica que essa falta se justifica quando o pesquisador no tem acesso a dados empricos ou teoria consolidada sobre o problema de pesquisa abordado. Quando isso ocorre, recomendado que o pesquisador apresente, na concluso do trabalho, hipteses fundamentadas nos dados empricos levantados e na reviso de literatura realizada durante a pesquisa.

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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Estabelea um objetivo claro e explcito. O objetivo ir orientar na escolha das metodologias que sero utilizadas na pesquisa. Esse item deve iniciar com um verbo no infinitivo e precisa ser uma frase bem formulada e clara sobre o que deseja com o trabalho.

3.2 Objetivos Especficos

Objetivos especficos so as metas a serem atingidas durante o desenvolvimento do projeto. Eles apontam as propostas do desenvolvimento geral da pesquisa. As metas devem delimitar os procedimentos de levantamento de dados que sero realizados durante a pesquisa. Os objetivos especficos precisam ser escritos em tpicos curtos e sempre iniciados com um verbo no infinitivo (apontar, identificar, explicar, analisar, descrever, elaborar, etc). Se eles forem bem elaborados nortearo as divises do trabalho. Cada item organizado no formato de marcadores, terminando com ponto e vrgula e o ltimo tpico finalizado com um ponto. Ex: Apontar...; Verificar...; Identificar...; Escrever...

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4 METODOLOGIA

A Metodologia a explicao minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ao desenvolvida no trabalho de pesquisa. Comece informando o(s) local(is) onde a pesquisa ser realizada (escola, entidade, laboratrio).

4.1 Materiais

Descreva os materiais que sero necessrios na sua investigao, caracterizando-os como: materiais de consumo (artigos de escritrio, descartveis, reagentes), materiais permanentes (equipamentos, softwares) e material bibliogrfico. importante que todo o material a ser utilizado seja identificado com o nome e o endereo do fabricante entre parnteses, de forma suficientemente detalhada para permitir que outros reproduzam os resultados.

4.2 Mtodos

Mtodo o caminho a ser seguido na pesquisa, so as etapas e processos a serem vencidos. Descreva, passo a passo, o que ser realizado atravs de uma descrio dos mtodos, na ordem cronolgica em que sero executados. Separe cada um dos procedimentos a serem realizados por subttulos e d a referncia de cada um destes mtodos estabelecidos, inclusive dos mtodos estatsticos. Comece identificando o tipo de pesquisa a ser abordada: bibliogrfica, documental, de campo, descritiva, exploratria ou investigativa. Apresente as fontes de pesquisa, os instrumentos de coleta de dados, a coleta e a anlise de dados. Os instrumentos mais comuns usados nas pesquisas so: questionrio, formulrio, entrevista, levantamento documental, observacional e estatstica. Leia o livro da autora Elisa Pereira Gonsalves, indicado na referncia final deste modelo, para voc obter mais informao sobre como classificar o tipo metodolgico de sua pesquisa. O mtodo ainda indica as opes e a leitura operacional que o pesquisador fez do quadro terico. Este item a receita da sua pesquisa. Se outra pessoa for realizar a mesma pesquisa, ela deve ter nos procedimentos a clareza do caminho que foi percorrido por voc, e depois

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no cronograma s atribuir o tempo que precisar para desenvolver cada item aqui planejado.

4.3 Definies operacionais

So os conceitos de termos e/ou expresses prprios de seu estudo, no casuais. Podem ser conceitos inditos, recentes, em outra lngua, etc. Estes conceitos devem estar ligados ao estudo de referncia da rea que voc estar abordando. Como seu trabalho poder ser lido por pessoas que no so da rea, a definio desses termos facilitar a compreenso para esses leitores. Caso no existam estes termos em sua pesquisa, escreva: Esta pesquisa no apresenta definies operacionais

4.4 Casustica

Caso seu estudo envolva seres humanos com informaes pessoais, como nome, documentos, registros de sade, material biolgico, etc., ser necessrio voc dar informaes relativas ao sujeito da pesquisa e populao que ser estudada. Determine o tipo e o nmero de pessoas que sero envolvidas, bem como o local ou instituio a quem pertencem o momento. Ao relatar experimentos com animais, indique se foram seguidas as orientaes de proteo aos animais, bem como as leis nacionais a respeito do cuidado e uso de animais em laboratrio. O projeto de pesquisa dever tambm ser encaminhado ao Comit de tica em pesquisa e nenhuma pesquisa deve ser iniciada sem que tenha sido aprovada por este comit. Caso sua pesquisa no envolva seres humanos e ou animais, escreva: Esta pesquisa no ter aspecto tico envolvido.

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5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Como voc j delineou cuidadosamente os procedimentos que ir realizar, verificou e comprovou a viabilidade de executar o seu programa de pesquisa, cabe expor aos responsveis pela avaliao o cronograma com o qual voc pretende cumprir suas projees. Embora no seja crucial seguir risca este cronograma, ele demonstra organizao e planejamento. Na verdade, ele ser uma ferramenta til que voc poder recorrer no decorrer de sua pesquisa para saber se voc continua ou no no caminho traado inicialmente. O cronograma pode sofrer alteraes ao longo do projeto, e isso deve ficar claro para voc e os demais envolvidos. Planeje bem seu assunto, investigue algo que realmente seja importante para voc, mas no se esquea que o tempo para esta pesquisa no to longo e que precisa finaliz-la dentro do cronograma proposto. A melhor forma de evidenciar o cronograma atravs de uma tabela com as atividades escritas na primeira coluna e a disposio do tempo nas demais colunas. Olhe o exemplo:

TEMPO/ano ou semestre ETAPA trimestre/ms trimestre/ms trimestre/ms

Voc poder alterar a disposio do quadro de tempo para a realidade da sua pesquisa (semanal, quinzenal, mensal, etc.). S precisar escrever o cronograma dentro de uma tabela e no em forma de texto.

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6 CRONOGRAMA ORAMENTRIO

A previso oramentria so os materiais utilizados, como reagentes, material de laboratrio, equipamento ou outras despesas com pessoal, transporte, ou qualquer outro tipo de custo para a execuo do projeto ou anlise dos dados. Inclua detalhadamente o valor para cada item a ser custeado e em que momento isto deve ocorrer. importante descrever se haver solicitao de financiamento para rgos de fomento pesquisa ou quem custear o projeto. Se o projeto no prev custos, no h necessidade de colocar este item.

TEMPO/ano ou semestretrimestre/ms/ valor trimestre/ms/ valor trimestre/ms/valor

Pessoal Instalao Equipamento Material de Consumo Gastos com Viagem Total de despesas

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7 ASPECTOS TICOS DA PESQUISA

Ao relatar experimentos com seres humanos, indique se os procedimentos seguidos esto de acordo com os padres ticos do comit responsvel por experimentao humana (institucional ou regional) e com a Declarao de Helsinki de 1975, tal como a reviso em 1983. No use os nomes dos pacientes, iniciais ou nmeros hospitalares, especialmente em material ilustrativo. Caso seu projeto no envolva aspectos ticos, neste tpico, explique que a pesquisa no implicar procedimento que requeiram padres ticos. Se a sua pesquisa envolve a visita e coleta de dados em uma instituio como escolas, empresas, ONGs, etc., faa a Carta de Apresentao e Aceite (Apndices G, H e I) que precisa ser assinada pelo representante legal da instituio (conforme o padro do Manual de Trabalhos de Concluso de Curso elaborado pelo UNASP) e anexe-a ao final do seu trabalho.

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8 REFERNCIAS

Segundo a ABNT (6023, 2002), referncia o conjunto padronizado de informaes agrupadas em elementos descritivos, retirados de um documento e que permite a sua identificao do todo ou em parte. Em outras palavras, cada referncia conter um padro de informaes segundo a ABNT (6023, 2002) que permita ao interessado identificar o documento pesquisado A seguir esto as referncias usadas para confirmar alguns conceitos abordados neste projeto de pesquisa. importante que as referncias sejam colocadas em ordem alfabtica.

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520: Informao e documentao citaes me documentos apresentao. Rio de Janeiro, 2002.

_____________. NBR 6023: Informao e documentao: referncias, elaborao. Rio de Janeiro, 2002.

_____________. NBR 6027: Informao e documentao: sumrio, apresentao. Rio de Janeiro, 2003. _____________. NBR 6024: Informao e documentao: numerao progressiva das sees de um documento escrito, apresentao. Rio de Janeiro, 2003.

GONSALVES, Elisa Pereira. Iniciao pesquisa Cientfica. 2 Ed. Campinas-SP: Alnea, 2001.

SADE. Conselho Nacional. Comisso Nacional de tica em pesquisa. 10 out, 1996. Disponvel em: . Acesso em: 27 mai. 2009.

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ASPECTOS TCNICOS DA REDAO PARA O PROJETO DE PESQUISA

Formato

Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4, digitados no anverso das folhas, cor preta, exceto ilustraes (ABNT 14724, 2005).

Fonte

Para a digitao utiliza-se a fonte arial ou calibri tamanho 12 para todo o texto. Porm h algumas excees. A primeira para as citaes com mais de 3 linhas. Nestes casos, a letra deve estar em tamanho 11 (ABNT 14724, 2005; ABNT 15287, 2005), alm de colocar o texto com um recuo extra de 4cm, acrescido margem esquerda. A segunda exceo para as notas de rodap e nmeros de pgina que devem estar com letras no tamanho 10 (ABNT 14724, 2005; ABNT 15287, 2005).

Margem

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3cm; direita e inferior 2cm (ABNT 14724, 2005).

Alinhamento e espaamento

Todo o texto deve ser digitado com espao 1,5cm entre as linhas, excetuando-se as citaes com mais de trs linhas, notas de rodap e referncias, digitadas em espao simples. Os ttulos so separados do nmero que o caracteriza por um espao de caractere. O texto inicia-se em nova linha separado do ttulo por 2 espaos 1,5. Somente as referncias ao final do trabalho so separadas entre si por 1 espao duplo (ABNT 6023).

Ttulos das sees

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Comeam na parte superior da margem e ser separados do texto que os sucede por dois espaos 1,5 entrelinhas. Da mesma forma, os ttulos das subsees so separados do texto que os sucede e que os precede por dois espaos 1,5 (ABNT 14724, 2005). Os ttulos e subttulos (sees primrias, secundrias, etc.) devem ser precedidos por numerao e estar alinhados margem esquerda da folha, sem recuo (ABNT 6024, 2003). O ttulo e a sua respectiva numerao so separados apenas por um espao. No use pontos, traos ou travesses para esse fim. O texto que se segue ao ttulo deve ser iniciado em outra linha (ABNT 6024, 2003). Exemplo:

4 A educao inclusiva no Brasil

4.1 A legislao brasileira

4.1.1 Aplicabilidade da legislao brasileira

Pargrafos

A primeira linha de cada pargrafo comea com um recuo de 1,25cm. Nas citaes diretas com mais de 3 linhas, todas as linhas devem ter o mesmo recuo de 4 cm, inclusive a primeira linha.

Notas de rodap

As notas so digitadas dentro das margens da caixa de rodap, ficando separadas do texto por um espao simples entre linhas e por filete de 3cm, a partir da margem esquerda (ABNT 14724, 2005).

Indicativos de seo

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O indicativo numrico de uma seo precede seu ttulo, alinhado esquerda, separado por um espao de caractere. Na ABNT 14724 (2005), h a seguinte determinao: No devem ser usados traos, pontos ou travesses para separar o nmero do ttulo. Entre os nmeros tem um ponto, mas entre a numerao e a primeira letra da palavra do ttulo no tem nada.

Numerao das pginas

Conforme NBR 14724, item 5.4 (2005), as folhas so contadas, mas no numeradas, a partir da folha de rosto. A numerao colocada a partir da primeira folha da parte textual, ou seja, a partir da primeira folha da introduo em algarismos arbicos, no canto superior direito da folha, a 2cm da borda direita da folha no tamanho 10 com o mesmo formato da letra usada no texto, ou seja, arial ou calibri.

Numerao progressiva

Para evidenciar a sistematizao do contedo do trabalho, adota-se a numerao progressiva para as sees do texto. Os ttulos das sees primrias, por serem as principais divises de um texto, inicia-se em folha distinta. Destacam-se gradativamente os ttulos das sees, utilizando-se os recursos de negrito, no sumrio e de forma idntica, no texto folha (ABNT 14724, 2005).

Anexos

Segundo ABNT 15287 (2005), os anexos so elementos opcionais. Eles so identificados por letras maisculas consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos. Excepcionalmente, utilizam-se letras maisculas dobradas na identificao dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto. Exemplos: ANEXO A Constituio Federal ANEXO B Constituio do Estado de So Paulo

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Citaes (ABNT 10520, 2002):

Citaes em Letra Maiscula ou Minscula

Nas citaes, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituio responsvel ou ttulo includo na sentena, devem ser em letras maisculas e minsculas e, quando estiverem entre parnteses, grafam-se em letras maisculas. Exemplos: A ironia seria assim uma forma implcita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificao proposta por Authier-Reiriz (1982). Apesar das aparncias, a desconstruo do logocentrismo no uma psicanlise da filosofia [...] (DERRIDA, 1967, p. 293).

Citaes diretas

So aquelas que voc transcreveu a frase ou pargrafo do autor e precisa especificar no texto a pgina, volume ou seo da fonte consultada, alm do ltimo nome do autor e ano da obra. Exemplo: Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) afirmam que a [...] relao da srie So Roque com os granitos porfirides pequenos muito clara. As citaes diretas no texto, de at trs linhas, so contidas entre aspas duplas. As aspas simples so utilizadas para indicar citao no interior da citao. Exemplo: Barbour (1971, p. 35) descreve: O estudo da morfologia dos terrenos ativos [...] Ou No se mova, faa de conta que est morta (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72). Segundo S (1995, p. 27), por meio da mesma arte de conversao que abrange to extensa e significativa parte da nossa existncia cotidiana [...]

As citaes diretas com mais de trs linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm em relao margem esquerda, com letra menor que a utilizada no texto e sem aspas.

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Exemplo:A teleconferncia permite ao indivduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferncia incluem o uso da televiso, telefone, e computador. Atravs de udio-conferncia, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de udio pode ser emitido em um salo de qualquer dimenso. (NICHOLS, 1993, p. 181).

Devem ser indicadas as supresses, interlocues, nfase ou destaques, do seguinte modo: a) Supresses: [...] b) Interpolaes, acrscimos ou comentrios: [ ] c) nfase ou destaque: sublinhado

Textos enfatizados

Para enfatizar trechos da citao, deve-se destac-los indicando esta alterao com a expresso grifo nosso entre parnteses, aps a chamada da citao, ou grifo do autor, caso o destaque j faa parte da obra consultada. Exemplo:

[...] para que no tenha lugar a produo de degenerados, que physicos quer moraes, misrias, verdadeiras ameaas a sociedade (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso). [...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestao de passado colonial [...] (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor). Textos traduzidos Quando a citao incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, aps a chamada da citao, a expresso traduo nossa, entre parnteses.

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Exemplo: Ao faz-lo pode estar envolto em culpa, perverso, dio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado (RAHNER, 1962, v. 4, p. 463, traduo nossa). O texto original poder ser colocado em nota de rodap. Coincidncia de sobrenomeQuando houver coincidncia de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidncia, colocam-se os prenomes por extenso.

Exemplo: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Cssio, 1965) (BARBOSA, Celso, 1965)

As citaes de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em um mesmo ano, so distinguidas pelo acrscimo de letras minsculas, em ordem alfabtica, aps a data e sem espaamento, conforme a lista de referencias. Exemplo: Reeside (1927a) (REESIDE, 1927b)

Citaes de mesma autoria

As citaes indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, tem as suas datas separadas por vrgula. Exemplo: (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995) (CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)

Citaes de diversos autores

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As citaes indiretas de diversos documentos de vrios autores, mencionados simultaneamente, devem ser separados por ponto-e-vrgula, em ordem alfabtica. Se o documento consultado foi escrito por mais de trs autores, estes so indicados pela expresso et al depois do nome do primeiro autor. Exemplos: Ela polariza e encaminha, sob a forma de demanda coletiva, as necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997). Na busca pela identidade do estudante, o docente precisa [...] (SAVIER et al., 2001, p. 35)

Citao de citao

Uma citao de citao considerada fonte de informao menos confivel que uma citao de fonte direta, por isso mesmo o seu uso pouco recomendvel e s deve ser feito em casos de extrema necessidade por falta de acesso ao documento original. Neste caso, indica-se no texto primeiramente o autor do documento consultado, seguido de citado por, e ento a meno do autor cujo assunto objeto da citao. A referncia do documento onde se encontra o texto do primeiro autor ser feita em Nota de Rodap e a do segundo autor aparecer na lista de Referncias (lista de todos os documentos citados) ao final do trabalho. Exemplo: Segundo Goergen1, citado por Balzan (2004, p. 36),o que se espera no trabalho docente transcende ao exerccio do ensino, vai alm; mais que uma mera transmisso de conhecimentos; um partilhar de experincias, de vivncias que favorecem a independncia na aquisio de novos saberes e na gerao de novas perspectivas cientficas.

Siglas

GOERGEN, P. Professor pesquisador: um desafio para as universidades brasileiras. Campinas: Papirus, 2003. 349 p

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Conforme a ABNT 14724 (2005), quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parnteses.

Exemplo: Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

Equaes e frmulas

Conforme a ABNT 14724, item 5.8 (2005), para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se necessrio, numeradas com algarismos arbicos entre parnteses, alinhados direita. Na sequncia normal do texto, permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, ndices e outros).

Exemplos: X2+Y2+Z2 (1) (2) (Diferencial total Clculo IV) (Rotao Esttica das Estruturas) (3) (4)

(Momento de Inrcia Estruturas de Concreto Armado I) (5) (Tenso em trecho curvo Estruturas de Concreto Armado I) (6)

CAPA

Segundo a ABNT 15287 (2005), capa a proteo externa do trabalho sobre a qual se imprimem as informaes indispensveis sua identificao. Essas informaes devem ser transcritas na seguinte ordem: Nome da entidade para a qual o trabalho deve ser

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submetido; nome do(s) autor(es); ttulo; subttulo (se houver); local (cidade) da entidade a qual dever ser apresentado; ano de entrega.

SUMRIO

A palavra SUMRIO centralizada, com a mesma tipologia da fonte utilizada para as sees primrias (ABNT 6027, 2003). O tamanho da letra para o ttulo 12, para os demais ttulos dentro do sumrio 11, todas em negrito e letras maisculas. Quanto houver subttulo, a numerao recua abaixo da letra inicial da frase anterior e passa a ser em minscula conservando a letra maiscula nas primeiras letras das palavras. Os indicativos das sees so alinhados esquerda. Os ttulos e os subttulos sucedem os indicativos das sees. Recomenda-se que sejam alinhados pela margem do ttulo do indicativo mais extenso (ABNT 6027, 2003).

REFERNCIAS (ABNT 6023)

Alinhamento somente margem esquerda e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaos simples e separados entre si por dois espaos simples (ABNT 14724, 2005); O recurso tipogrfico (negrito) utilizado para destacar o elemento ttulo deve ser uniforme em todas as referncias; Ordem alfabtica pelo sobrenome do primeiro autor, seguido das iniciais do prenome com ponto. Autores separados por ponto-e-vrgula; Para nomes e ttulos iguais, observa-se o ano da publicao em ordem ascendente (das mais antigas para as atuais); No se repete o nome das citaes (usar trao); Quando houver trabalhos diferentes do mesmo autor, num mesmo ano, acrescentar letras ao ano: (1988a, 1988b); Na indicao de pginas inicial e final, suprimem-se, na informao da pgina inicial e final, os algarismos idnticos esquerda. Ex: (SPODEK, 1998, p. 400 9).

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Exemplos: Livros SOBRENOME, Nome ou iniciais do autor. Ttulo: complemento do ttulo. Edio. Local: editora, ano. GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niteri: EduFF, 1998.

Teses, dissertaes e monografia - Incluem Trabalhos Acadmicos. SOBRENOME, Nome ou iniciais do autor. Ttulo: complemento do ttulo. Local, ano. Nmero de folhas. Tipo de trabalho (Grau e rea). Unidade de ensino, Instituio.

ARAJO, G. P. Causa eficiente do objeto da educao. So Paulo, 1979. 244f. Dissertao (Mestrado em educao). Faculdade de Educao Universidade de So Paulo.

Dicionrios, enciclopdia, manual e guias NOME DA ENCICLOPDIA. Local: ano. Volumes. NOVO TESOURO DA JUVENTUDE. Rio de Janeiro: W. M. Jackson Inc. Editores, 1972. 18v.

Parte de Monografia e Livros - inclui captulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra. SOBRENOME, Nome ou iniciais do autor, ttulo da parte, seguidos da expresso in e da referncia completa da monografia; ttulo da obra, local, editora, ano, paginao. ROMANO, Giovani. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.). Histria dos jovens 2. So Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.

Monografia em meio eletrnico - Inclui Livro ou folheto (manual, guia, catlogo, enciclopdia, dicionrio, etc.) e trabalhos acadmicos (teses, dissertaes, entre outros). ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.I.]: Virtual Books, 2000. Disponvel em: . Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.

28

Artigos de Jornais - incluem comunicaes, editorial, entrevistas, recenses, reportagens, resenhas e outros. Autor(es); Ttulo; Ttulo do Jornal; Local de Publicao; Data de Publicao; Seo; Caderno ou parte do jornal; Paginao correspondente. NAVES, P. Lagos andinos do banho de beleza. Folha de So Paulo, So Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. Partituras - inclui partituras impressas e em suporte ou maio eletrnico. Autor(es); Ttulo; Local; Editora; Data; Designao especfica; Instrumento a que se destina. BARTK, Bla. O mandarim maravilhoso. Wien: Universal, 1952. 1 partitura. Orquestra.

Gravaes Sonoras no todo - Inclui CD, cassete, rolo, entre outros. Compositor ou intrpretes; Ttulo; Local; Gravadora; Data; Especificaes do suporte. ALCIONE, Ouro e Cobre. So Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro.

Fontes eletrnicas on-line - inclui base de dados, listas de discusses, arquivos em disco rgido, programas, conjuntos de programas e mensagens eletrnicas entre outros. Autor(es); Ttulo do servio ou produto; Verso (se houver); Descrio Fsica do email eletrnico. CAROS no Estado de So Paulo. In: FUNDAO TROPICAL DE PESQUISAS E TECNOLOGIA ANDR TOSELLO. Base de dados Tropical.doc. 1985. Disponvel em . Acesso em: 30 de maio 2002.

Artigo ou matria de revista - inclui partes de publicaes peridicas (volumes, fascculos, nmeros especiais e suplementos, com ttulo prprio), comunicaes, editorial, entrevistas, recenses, reportagens, resenhas e outros. Auto(es); Ttulo da parte, artigo ou matria; Ttulo da Publicao; Local da publicao; Numerao correspondente ao volume ou ano; Paginao inicial e final; Data ou intervalo de publicao.

COSTA, F. P. S. O Estudo da Cobertura Vegetal do Entorno Urbano: diagnstico para qualidade de vida. Acta Cientfica. Cincias Humanas. , v.1, p.37 - 41, 2005.

29

Evento como um todo - Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do prprio evento (atas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominaes). Nome do evento, numerao (se houver), ano e local de realizao, ttulo do documento (anais, atas, etc.) seguidos dos dados de local de publicao, editora e data da publicao. IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING FOOD PROCESSING, 1984, Valencia. Proceedings... Velencia: Instituto de Agroqumica y

Publicao Peridica como um todo Ttulo; Local de Publicao; Editora de incio e encerramento da publicao (se houver). REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1943- 1978. Trimestral

Trabalho apresentado em evento - ou pare do evento. Autor;Ttulo do trabalho apresentado seguido da expresso In; Nome do evento; Numerao do evento (se houver); Ano e local de realizao; Ttulo do documento (anais, atas, tpicos temticos, etc.); Local; Editora; Data de publicao;Pgina inicial e final da parte referenciada. BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporao do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, So Paulo. Anais... So Paulo: USP, 1994. p. 16-29.

Imagem em Movimento - Inclui filmes, videocassetes e DVD. Ttulo; Diretor; Produtor; Local; Produtora; Data; Especificaes do suporte do suporte em unidade fsica. OS PERIGOS do uso de txicos. Produo de Jorge Ramos de Andrade. So Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete.

Documento jurdico - inclui legislao, jurisprudncia (decises judiciais e doutrina (interpretao de textos legais). Jurisdio; Ttulo; Numerao; Data; Dados da publicao. SO PAULO (Estado). Decreto n 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletnea de legislao e jurisprudncia, So Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

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Jurisprudencia (decises judiciais) - compreende smulas, enunciados, acrdos, sentenas e demais decises judiciais. Jurisdio e rgos judicirios competente; Titulo; Numero; Partes envolvidas (se houver); Relator; Local; Data.BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Smula n 14. In:_______. Smulas. So Paulo: Associao dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16

Doutrina - Inclui toda e qualquer discusso tcnica sobre questes legais (monografias, artigos de peridicos, papers, etc). BARROS, Raimundo Gomes de. Ministrio Pblico: sua legitimao frente ao Cdigo do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudncia dos Estados, So Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995.

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TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO- TCC

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TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO TCC

O Trabalho de Concluso de Curso (TCC) do Centro Universitrio Adventista de So Paulo, no seu regulamento, dispe de quatro modalidades para a elaborao e apresentao final do trabalho. So elas: monografia, artigo cientfico, trabalho experimental e portiflio. Cada uma dessas modalidades formada por partes pr-textuais, textuais e pstextuais. As partes pr-textual e ps-textual tero a mesma normatizao, independente da modalidade. Parte do texto inicial que corresponde introduo, objetivos e metodologia tambm obedecer ao mesmo padro, possibilitando que, a partir da metodologia, o trabalho assuma a modalidade selecionada para o desenvolvimento do trabalho. A seguir ser mostrado o modelo do pr-texto e da parte inicial do texto (introduo, objetivos e metodologia) que todo TCC apresentado, seguido das orientaes para cada modalidade e terminando com a normatizao ps-textual.Conforme NBR 14724 (2002), os elementos pr-textuais, textuais e ps-textuais obedecem seguinte ordem: Capa obrigatria Lombada opcional Folha de rosto obrigatria Errata opcional Folha de aprovao obrigatria Dedicatria opcional Agradecimento opcional Epgrafe opcional Resumo em lngua verncula obrigatrio Resumo em lngua estrangeira obrigatrio Lista de ilustraes opcional Lista de tabelas opcional Lista de abreviaturas e siglas opcional Lista de smbolos opcional Sumrio obrigatrio Introduo Objetivos Metodologia Desenvolvimento Concluso Referncias

Pr-textual

Textual

Ps-textual

Apndices Anexos

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CENTRO UNIVERSITRIO ADVENTISTA DE SO PAULO CAMPUS ENGENHEIRO COELHO

NOME DO(AS) ALUNO(AS)

TTULO

ENGENHEIRO COELHO 2010

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NOME DO(AS) ALUNO(AS)

TTULO

Trabalho de concluso de curso do Centro Universitrio Adventista de So Paulo do curso de (nome do curso), sob orientao do prof. Ms./Dr. (Nome completo do orientador).

ENGENHEIRO COELHO 2010

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ERRATA

Depois de encadernado com capa dura, se o trabalho apresentar algum erro seja de normatizao ou escrita, o aluno dever fazer a pgina de errata que ser colada no verso da capa dura do trabalho. A ordem ser de acordo com a numerao das pginas.

ONDE EST 2 OBJETIVOS Avirio Quanto

DEVE-SE LER 2 OBJETIVOS Apirio Quando

PGINA 11 25 55

Lombada conforme NBR 14724, a lombada ser no sentido longitudinal da capa e constar o ano e os ltimos nomes dos autores em ordem alfabtica.

Ficha catalogrfica conforme NBR 14724, a ficha catalogrfica ser registrada pela biblioteca do Campus e localizada no verso da folha de rosto.

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Trabalho de Concluso de Curso do Centro Universitrio Adventista de So Paulo, do curso de _________________ e data de aprovao.

Nome completo do orientador (Assinatura do orientador)

Nome completo do segundo leitor (Assinatura do segundo leitor)

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A dedicatria opcional, mas geralmente um momento especial de expressar o

reconhecimento por alguma pessoa que, de forma especial, foi um auxlio para voc durante o processo de construo do trabalho.

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AGRADECIMENTOS

Os agradecimentos devem ser escritos em tpicos iniciados com um ponto em negrito; A sequencia de agradecimentos fica a critrio do autor do trabalho; A sugesto que se inicie com a gratido a Deus, instituio, ao orientador e as demais pessoas que contriburam para que o trabalho fosse possvel.

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Esta pgina a epgrafe, apesar de opcional, o momento de evidenciar uma frase ou

pensamento que identifica com a temtica da pesquisa. Seguido pelo nome do autor da frase no canto direito. Francisca Costa

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RESUMO

O resumo deve ser claro com incio contextualizado, com desenvolvimento que demonstre o percurso metodolgico adotado no trabalho, e com uma finalizao que aponte algumas concluses gerais a que chegou a pesquisa. No escreva tudo sobre o resultado, mas deixe claro aonde chegou investigao. Se posteriormente esta pesquisa se transformar em um artigo, as editoras conhecero o trabalho pelo resumo aqui escrito, portanto, ele deve ser fidedigno ao trabalho desenvolvido. Perceba que no h abertura de pargrafo. S o primeiro pargrafo deve iniciar com 1,25 cm da margem esquerda, as demais frases so escritas em uma sequncia, mesmo que o assunto mude. O espao entre as linhas de 1,5cm, igual ao corpo de todo o trabalho. Em seguida anotam-se algumas palavras chave, que devem ser extradas de dentro deste resumo. Essas palavras devem evidenciar o assunto de forma geral. Ao ler as palavras chave, os leitores tm uma noo do que foi a pesquisa. As palavras chave de trs a seis, com a primeira letra em maiscula, so separadas por um ponto-e-vrgula. Depois do trmino do resumo d dois espaos e escreva as palavras chave. O abstract esse resumo em uma lngua estrangeira, que aqui adotada a lngua inglesa.

Palavras Chave: Resumo; Contextualizado; Fidedigno.

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ABSTRACTThe abstract must be clear, with a contextualized beginning, a development that shows the methodological course adopted in the paper, and ending in a way that shows some of the general conclusions reached in the research. You should not write everything you have concluded. But you must make your findings clear. Later if this research becomes an article, the publishers will know your paper by the summary written here. Therefore, it must be a reliable summary of the paper. You may notice that there is no paragraph opening. Only the first paragraph must initiate at 1.25 cm from the left edge. All others phrases are written in sequence, even if the subject changes. The space between lines must be 1.5 centimeters, as well as the body of the paper. Following that, there will be some key words, which must be extracted from this abstract. These words must show the subject in a general form. When reading the key terms, the readers will already have an idea of what the research is about. There should be three to six key terms, with the first letter in capital letter. And they must be separated by semicolons. After the abstract, you should skip two lines, and write the key words. The abstract is this summary in a foreign language. Here we adopted English.

Key Words: Abstract; Contextualized; Trustworthy.

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LISTA DE ILUSTRAES

ILUSTRAO 1- TTULO .............................................................................................................. 00 ILUSTRAO 2- TTULO .............................................................................................................. 00 ILUSTRAO 3- TTULO .............................................................................................................. 00 ILUSTRAO 4- TTULO .............................................................................................................. 00

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1- TTULO ...................................................................................................................... 00 TABELA 2- TTULO ...................................................................................................................... 00 TABELA 3- TTULO ...................................................................................................................... 00 TABELA 4- TTULO ...................................................................................................................... 00

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica USP - Universidade de So Paulo UNASP - Universidade Adventista de So Paulo CAPES Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico FAPESP - Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo FE/UNICAMP Faculdade de Educao da UNICAMP FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos

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LISTA DE SMBOLOS

SMBOLO 1- TTULO ................................................................................................................... 00 SMBOLO 2- TTULO ................................................................................................................... 00 SMBOLO 3- TTULO ................................................................................................................... 00 SMBOLO 4- TTULO ................................................................................................................... 00

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SUMRIO1 INTRODUO ......................................................................................................................... 00 2 OBJETIVOS .............................................................................................................................. 00 2.1 Objetivo Geral .................................................................................................................. 00 2.2 Objetivos especficos ........................................................................................................ 00 3 METODOLOGIA ....................................................................................................................... 00 4 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................... 00 4.1 Monografia ..................................................................................................................... 00 4.2 Artigo.............................................................................................................................. 00 4.3 Trabalho Experimental .................................................................................................... 00 4.4 Portiflio......................................................................................................................... 00 5 CONCLUSO ........................................................................................................................... 00 6 REFERNCIAS .......................................................................................................................... 00 7 APNDICES ............................................................................................................................. 00 8 ANEXOS ......................................................................................................................... 00

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Os tpicos a seguir devem ser resgatados do projeto de pesquisa, seguindo as orientaes propostas no Manual, sendo reformulados e melhorados com auxlio do professor orientador medida que a pesquisa se desenvolve e se aprofunda.

1 INTRODUO

O que se prope com a elaborao desde manual o auxlio simples e claro de passos que so necessrios na produo acadmica e que, por se tratar de produo cientfica, acaba por fugir do gnero popular de linguagem e escrita, gerando certa complexidade, que no necessariamente precisa existir. medida que o texto for sendo escrito, as instrues iro surgindo e possibilitando o entendimento de passos importantes para fazer, de seu Trabalho de Concluso de Curso, uma Produo Cientfica com Saberes e Sabores. O passo primordial para uma pesquisa consiste em delinear a problemtica. O que o incomoda? Voc deve refletir e escolher uma temtica que realmente deseja desvend-la ou aprofund-la. Em alguns momentos, a problemtica vai se apresentar como a prpria problemtica. Calma, isso bastante comum, e acredite, esta a parte mais intrigante da pesquisa, por isso tambm se torna a parte mais importante. A tendncia generalizar ou especificar. Procure fazer uma leitura rpida sobre o que deseja pesquisar e tudo se redefinir de forma satisfatria. Depois de formulada a problemtica que se apresenta em forma de pergunta, ento os passos seguintes sero elaborados com maior facilidade. A introduo consiste ento em subsdios tericos que justifiquem a sua problemtica. extremamente importante a realizao de leituras para perceber a viso de outros autores sobre a temtica. O levantamento bibliogrfico deve constar dentro do cronograma de trabalho com um tempo adequado para que as leituras sejam direcionadas de forma a dar pesquisa o suporte terico que ela precisa para ser academicamente reconhecida como uma produo cientfica.

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2 OBJETIVOS

O objetivo geral e os especficos sempre devero iniciar com verbos no infinitivo e devem nortear o tipo de pesquisa que ser realizada.

2.1 Objetivo geral

Esse item deve iniciar com um verbo no infinitivo e no precisa ultrapassar a uma frase bem formulada e clara sobre o que deseja com o trabalho. Exemplo: Despertar no aluno o gosto pela pesquisa, ajudando-o no processo tcnico da construo do trabalho monogrfico.

2.2 Objetivos especficos

Mostrar que os objetivos especficos devem ser escritos em tpicos curtos e sempre iniciados com um verbo no infinitivo; (Apontar, identificar, explicar, analisar, descrever, elaborar, etc.); Apontar que os verbos precisam revelar as propostas do desenvolvimento geral da pesquisa; Escrever verbos que nortearo as divises do trabalho.

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3 METODOLOGIA

A Metodologia o caminho por onde passar a pesquisa. Deve ser clara, coerente com o tempo proposto, a viabilidade e com as tcnicas que nortearo toda a fundamentao terico-metodolgica que possibilitar a soluo da problemtica levantada. Toda investigao necessita de uma direo metodolgica. Existem vrias, mas as mais comuns so segundo os objetivos, as coletas de dados, os procedimentos e a natureza. Leia sobre os diferentes tipos de pesquisas e veja em qual o seu trabalho melhor se enquadra. Uma sugesto a leitura do livro da autora Elisa G. Pereira. Nas referncias desse modelo, estaro alguns referencias tericos para sua consulta. Este item primordial para uma pesquisa monogrfica. Os caminhos propostos daro ao trabalho o aspecto acadmico-cientfico que ele deve ter. Deixe claro qual o seu pblico alvo na pesquisa.

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4 DESENVOLVIMENTO MODALIDADES DE TCC

O desenvolvimento corresponder modalidade escolhida para a realizao do Trabalho de Concluso de Curso (TCC), que poder ser uma monografia, um artigo cientfico, um trabalho experimental ou um portflio. A monografia abordar, a partir do item 4.1, a reviso bibliogrfica, fundamentando a temtica com os tericos levantados. A estruturao dos captulos seguir as subdivises da seo 4, onde o item 4.1 ser o primeiro captulo e, se houver a necessidade de outras subdivises poder usar a sequencia 4.1.1, 4.1.2... O item 4.2 corresponder ao segundo captulo e assim sucessivamente at finalizar a fundamentao terica da pesquisa. Se a monografia envolver anlises de dados (quantitativa), estes podero ser analisados e discutidos no item 5, passando a concluso para o item 6 e as referncias para o item 7. O artigo cientfico ser colocado na ntegra a partir do item 4 desse modelo, mesmo que j tenha sido escrito aqui a introduo, objetivos e metodologia. O trabalho experimental apresentar a partir do item 4: tabelas, grficos, plantas, anlises, ilustraes, fotos, relatrio, DVD (anexado na capa), ou qualquer outra forma que foi utilizada para a realizao da pesquisa. Caber ao curso e ao orientador o acompanhamento e escolha da forma mais vivel de registrar no TCC a evidncia do trabalho experimental usado pelo aluno. O portflio semelhante ao trabalho experimental ter a partir do item 4 a apresentao dos materiais selecionados durante o processo de construo, podendo ser divido em sees para organizar as temticas trabalhadas.

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4.1 Monografia

4.1.1 O que uma monografia?

A palavra monografia pode ser definida como um estudo aprofundado de um determinado assunto e realizado a partir de uma sequncia de metodologias. Todo o seu contedo discorre sobre um determinado tema que tem, como funo direcionada, a uma questo especfica de modo a inferir no conhecimento de um determinado grupo de pessoas. Acevedo e Nohara (2004) definem monografia como sendo pesquisas relacionadas gerao ou validao de conhecimento cientfico e, por isso, preocupam-se com fatos da realidade emprica, ou seja, tudo o que existe no universo e pode ser conhecido por meio da experincia. Segundo Marion, et al (2002), monografia a arte de redigir cientificamente sobre um problema especfico de determinado assunto. um trabalho intelectual de um estudante que l, levanta os dados, reflete e interpreta um tema especfico. Marconi e Lakatos (2005) definem monografia como a descrio especial de determinada parte de uma cincia qualquer, trabalho escrito que trata especialmente de determinado ponto da cincia, da arte, da histria, etc. Trata-se, portanto, de um estudo sobre um tema especifico ou particular, com suficiente valor representativo que obedece uma determinada metodologia. Investiga determinado assunto no s em profundidade, mas tambm em todos os seus ngulos ou aspectos, dependendo dos fins a que se destina. A monografia geralmente ronda um assunto especfico de acordo com sua relevncia, sendo elaborada de maneira sistemtica e organizada, visando a uma melhor construo das idias e conceitos expostos e construdos. No entanto, como questo fundadora da necessidade de elaborao de uma monografia, pode-se encontrar como a resposta de um problema de pesquisa. A monografia se baseia em fatos ou ainda conceitos, devendo-se fundamentar o assunto de modo a que se obtenha uma coerncia e relevncia cientfica e/ou filosfica. Para tanto, a monografia necessita ser elaborada a partir do embasamento existente em bibliografias, que iro fundament-la ou ainda a partir de resultados prticos de pesquisa cientfica, como um modo de apresentao, racionalizao e discusso dos mesmos.

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4.1.2 Tipos de Monografias

Durante um curso de graduao, normalmente se produzem vrios tipos de monografias. Sero exemplificados aqui trs tipos principais: anlise terica, anlise tericoemprica e estudo de caso.

4.1.2.1 Anlise terica:

- Uma organizao coerente de idias, extradas de uma pesquisa bibliogrfica de alto nvel; - Anlise crtica ou comparativa de uma obra, teoria ou modelo j existente, a partir de um esquema conceitual bem definido; - Um trabalho inovador, com base em pesquisas exclusivamente bibliogrficas; - Apresentar dados referentes a pesquisas realizadas por outros autores e/ou publicadas pelo prprio autor da monografia.

4.1.2.2 Anlise terico-emprica:

- Anlise interpretativa de dados primrios em torno de um tema, com apoio bibliogrfico; - Teste de hipteses, modelos ou teorias, a partir de dados primrios e secundrios; - Um trabalho inovador, a partir de dados primrios, com pesquisa de campo ou laboratoriais; - Contm dados oriundos de pesquisas de campo ou de documentos originais com suas respectivas experimentaes e comprovaes (pesquisa).

4.1.2.3 Estudo de caso:

Requer um estudo detalhado de um caso real, com definio e teste de hiptese(s) e uma fundamentao terica.

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4.1.3 Reviso de literatura

O desenvolvimento propriamente o corpo do trabalho. A estruturao desta parte necessita da explicao da hiptese levantada e da problematizao do tema. Aqui voc deve mostrar o que h de mais importante e atualizado sobre seu tema escolhido, reproduzindo o pensamento dos autores consultados de duas maneiras: sintetizando no interior de seu prprio texto e na forma de citaes. A principal finalidade fazer uma exposio terica sobre o assunto, destacando os principais trabalhos cientficos existentes na rea, assim como fazer uma ligao entre as bibliografias pesquisadas e a situaoproblema que est sendo estudada. O objetivo do desenvolvimento familiarizar o leitor com os trabalhos existentes relativo ao que tem sido feito, por quem, quando e o local dos mais recentes estudos e pesquisas realizadas. Toda a bibliografia citada deve estar na listagem bibliogrfica includa na monografia. A reviso de literatura a etapa do trabalho que permite que o autor se aprofunde sobre o objeto de estudo, e tem como conseqncia maior entendimento sobre o problema, bem como maior clareza para a formulao das hipteses. Segundo Acevedo e Nohara (2004, p. 6),o pesquisador deve assegurar-se que abordou no texto os seguintes aspectos: 1) o que os estudos anteriormente relatam sobre esse fenmeno? 2) quais as teorias relacionadas a esse fenmeno 3) quais as lacunas na literatura relacionadas ao fenmeno? 4) quais as escolhas metodolgicas utilizadas para explorar o fenmeno? 5) quais as formas e os constructos, as variveis e as definies operacionais utilizadas no trabalho.

A reviso bibliogrfica no lugar para opinies sobre o objeto investigado. No entanto, o captulo da discusso a seo recomendada para que o autor analise e interprete os dados. O desenvolvimento da argumentao pode ser organizado em captulos que variam em funo da natureza do assunto tratado e dos procedimentos adotados na coleta de dados, conforme a necessidade do plano definitivo da obra. H vrias formas de organizar o material coletado. Um procedimento demonstrar cada hiptese num determinado captulo. A concluso pode (deve) vir ao final do captulo ou ao longo da argumentao.

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4.1.4 Construo dos captulos

Os captulos so construdos na ordem lgica de argumentao ou explicao obtidos das leituras e pesquisas de campo ou laboratoriais. As idias e reflexo do tema conduziro naturalmente discusso e concluso. Os captulos devem ser temticos e expressivos, ou seja, dar a idia exata do contedo do setor que intitulam. Em regra geral, a quantidade de captulos determinada pelo(a) autor(a) ou por sugesto do(a) orientador(a). No h uma regra especfica quanto determinao dos captulos que devero compor a monografia. So as leituras, as orientaes com o professor orientador e o aprofundamento do conhecimento sobre o tema que lhe ajudaro a definir a quantidade de captulos do seu trabalho. Os captulos surgem da exigncia de logicidade e da necessidade de clareza e no de um critrio puramente espacial. No basta enumerar simetricamente os vrios captulos, preciso que haja subttulos portadores de sentido.

4.1.5 Coleta de dados

A coleta pode ser feita atravs de pesquisas tericas, questionrios, observaes, registro em planilhas especficas a cada objetivo de pesquisa e outros critrios pr-definidos. A coleta de dados exige sempre um bom planejamento, que justamente o que deve estar contido na metodologia do projeto. Procure elaborar os questionrios e roteiros de entrevistas com antecedncia e discuti-los com o orientador antes da aplicao no campo de pesquisa. Os questionrios podem apresentar questes abertas ou fechadas, podem ser de mltipla escolha, de alternativas fixas ou de escala. Na maioria dos casos, devido impossibilidade de se trabalhar com todo o grupo-alvo necessrio que se faa uma pesquisa por amostragem. Outra forma de coletar dados so os livros, revistas, jornais e artigos na internet relacionados ao tema. Estes so chamados de fontes secundrias. sempre bom lembrar que as informaes provenientes das fontes secundrias no devem ser organizadas como uma colcha de retalhos, ou seja, um simples aglomerado de pargrafos sobre o tema tratado.

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Os dados coletados no campo, por voc ou pelo seu grupo, so chamados de dados primrios. Esses dados podem referir-se, por exemplo, a uma pesquisa de demanda ou de oferta de um determinado servio ou produto, a um diagnstico da regio no qual so levantados e analisados fatores de contexto social, econmico, cultural, ambiental etc. muito importante que voc comente e discuta as informaes obtidas de fontes primrias ou secundrias. Ou seja, espera-se que a monografia no seja simplesmente descritiva, mas que contenham a anlise dos autores sobre as informaes coletadas. importante tambm que se faa uma pr-leitura do material coletado, isso possibilitar uma primeira seleo das obras que passaro pela leitura seletiva. Na leitura seletiva sero localizadas as obras ou captulos que contm informaes teis para o trabalho em questo. A leitura crtica ou reflexiva permite a apreenso das idias contidas no texto. So necessrias muitas leituras, para destacar o indispensvel, o complementar e o desnecessrio no texto lido. A apresentao dos dados coletados inclui grficos, tabelas, quadros, mapas e demais ilustraes que evidenciam ou esclarecem toda questo levantada. A opo pelo tipo de ilustrao vai depender das caractersticas dos dados a serem apresentados.

4.1.6 Resultados

Nesta parte voc organiza os dados obtidos em sua pesquisa de campo ou laboratorial. Para a apresentao dos resultados voc pode usar recursos como: ndices, clculos estatsticos, tabelas, quadros e grficos, com uma descrio panormica dos dados levantados. Para tanto, deve ter uma redao objetiva, exata e precisa. Se for longo, pode ser dividido em tpicos. Segundo Acevedo e Nohara (2004), alguns passos para a elaborao dos resultados so: a) mencionar novamente (mas brevemente) como foi mensurado o fenmeno em questo; b) comunicar de forma resumida a resposta para a pergunta; c) apresentar as estatsticas descritivas e os nveis de significncia estatsticos (se for uma pesquisa quantitativa); d) descrever quais foram os comportamentos observados; e) apresentar tabelas, grficos, ou figuras com os dados relevantes; f) elaborar um resumo para situar o leitor.

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4.1.7 Discusso

A discusso sempre remete ao problema, aos objetivos e hipteses que foram apresentadas na introduo. Dessa forma, pode-se dizer que a discusso guarda estreita relao com a introduo e com a reviso bibliogrfica (ACEVEDO; NAHORA, 2004). Nesta parte ainda confirma-se, ou no, a hiptese anunciada, e se discutem os resultados anteriormente descritos. Seu contedo visa interpretar os dados e no meramente recapitul-los. aqui que se apresenta a discusso e se fazem novas afirmaes com base em confirmaes advindas de estudos anteriormente realizados. Significa analisar os dados expostos no captulo de resultados e relacion-los com as pesquisas anteriores apresentadas na reviso bibliogrfica. Na verdade, a discusso tecida a partir da costura entre a anlise dos resultados do estudo em comparao com o referencial terico.

4.1.8 Apresentao de dados

As ilustraes so importantes formas de demonstrar os dados produzidos pela pesquisa prtica, mas tambm pode servir para fixar melhor um conceito ou esclarecer alguma temtica. As ilustraes mais comuns em trabalhos cientficos so: quadros, tabelas, grficos, figuras ou outras formas que comumente so chamadas de ilustraes. No necessrio que todo trabalho tenha que ter uma e nem que deva obedecer a ordem aqui proposta. Porm, se for colocada, deve obedecer ao padro aqui apresentado. Deve ter um ttulo, que sempre vir na parte superior da ilustrao com letras normais, ou seja, tamanho da fonte 12. Abaixo da ilustrao a legenda se grafa com letras no tamanho 10. Se os quadros, tabelas, grficos, figuras, etc., forem resultados da prpria pesquisa, ento no local da fonte deve ser escrito: oriunda da prpria pesquisa ou simplesmente no coloque nada. Devem aparecer as linhas da grade e no mude o estilo da borda ou espessura dessas linhas, se precisarem pode usar cores ou legendas.

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4.1.8.1 Tabelas

As tabelas so constitudas de mais de trs colunas e geralmente so usadas para comparativos estatsticos.

Tabela: Ttulo

Atividade Pular Caminhar DanarFonte: Local, data e ano

Quantidade 6 3 2

Resultado Condicionamento Condicionamento Condicionamento

Total 2x 1x 2x

4.1.8.2 Quadros

Os quadros so constitudos por uma ou duas colunas.

Quadro: TtuloFonte: local, data e pgina.

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4.1.8.3 Grficos

90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1 Trim 2 Trim 3 Trim 4 Trim

Leste Oeste Norte

Grfico: Comparao trimestralFonte: Word

4.1.8.4 Figura

Figura: TtuloFonte: Word

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4.1.9 Concluso

Na monografia original, este ttulo deve ser escrito em letras maisculas e em negrito. A concluso o fechamento do corpo do trabalho. Aps a anlise cuidadosa de todas as informaes obtidas, recomenda-se este item para um posicionamento pessoal quanto aos resultados em direo ao avano do conhecimento referente ao tema pesquisado. As recomendaes e/ou sugestes devem ser colocadas de forma acadmica, apontando possveis solues para os problemas detectados. na concluso que voc procura explicitar a resposta ao problema ou a questo central da Monografia. A concluso deve ser uma resposta muito clara ao problema de pesquisa formulado. Em geral retomam-se os objetivos do projeto, verificando-se em que medida eles foram ou no atingidos. Procure ser o mais sucinto possvel. O escopo da concluso o seguinte: recapitulao do contedo, autocrtica em relao pesquisa, sugestes de aspectos a serem ainda pesquisados. O autor deve manifestar seu ponto de vista sobre os resultados obtidos, sobre o alcance dos mesmos. Quando o trabalho essencialmente analtico e comporta uma pesquisa positiva sobre o pensamento de outros autores, esta concluso pode ser fundamentalmente crtica. Na concluso comporta-se as evidencias e os aspectos mais importantes identificados com a pesquisa sobre o tema, e, diante da anlise dos dados, descrever a sntese final do trabalho, no sendo permitida a incluso de novos dados. O autor pode manifestar seu ponto de vista a respeito dos resultados alcanados, podendo constar algumas recomendaes ou sugestes prticas propostas pelo autor, alm de indicaes de novas pesquisas derivadas do estudo em questo. No se pode esquecer que as concluses, como produto final de uma pesquisa, devem ser consideradas como provisrias e aproximativas. Por mais brilhante que seja, em se tratando de cincia, as concluses podem superar o conhecimento prvio, que, por sua vez, tambm pode ser superado. muito importante, na concluso, o pesquisador deixar claro qual foi a contribuio do estudo para o conhecimento j existente sobre o assunto. Deve apresentar ao leitor qual foi o gro de areia que o pesquisador agregou massa de conhecimento j existente. Po isso o pesquisador aponta as limitaes do estudo e dar sugestes para estudos futuros. As limitaes do estudo referem-se s opes metodolgicas para aquele estudo. No so erros

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cometidos pelos pesquisadores. Exemplos de limitaes do estudo podem ser: limitaes do tamanho da amostra, opo de amostragem, entre outros. Quanto extenso a concluso deve ser breve, exata e concisa. A qualidade bsica de todo trabalho cientfico a objetividade, portanto, a deduo lgica e objetiva dos fatos ou idias apresentadas que levar as concluses. Para um melhor direcionamento da concluso, Acevedo e Nahara (2004, p. 68) sugerem alguns tpicos usuais: Comparao entre os resultados e as hipteses; Confrontao entre os objetivos do trabalho e as conquistas alcanadas; Anlise da relao entre os fatos verificados e a reviso da literatura; A contribuio do estudo para a cincia; As implicaes para os prticos do campo de estudo; Limitaes do estudo; As hipteses sugeridas ao longo da investigao que podem ser lanadas para que futuros estudos as comprovem; Sugestes para estudos futuros;

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4.1.9 Referncias

Na monografia original este ttulo deve ser escrito em letras maisculas e em negrito.

ACEVEDO, C.R.; NOHARA, J.J. Monografia no curso de Administrao. 1. Ed. So Paulo: Atlas, 2004. ANDRADE, M.M. Introduo metodologia do trabalho cientfico. 6. Ed. So Paulo: Atlas, 2003. AZEVEDO, I.B. O prazer da produo cientfica. 8. Ed. So Paulo: Prazer de Ler, 2000. MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos de Metodologia cientfica. 6. Ed. So Paulo: Atlas, 2005. MARION, J.C.et al. Monografia para os cursos de administrao, contabilidade e economia. 1. Ed. So Paulo: Atlas, 2002. SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho cientfico. 22. Ed. So Paulo: Cortez, 2002. TORRES, Sylvia Carolina Gonalves. Portflio como instrumento de aprendizagem e suas implicaes para a prtica pedaggica reflexiva. Rev. Dilogo Educ., Curitiba, v. 8, n. 24, p. 549-561, maio/ago. 2008. VILLAS BOAS, B. M. de F. Portflio, avaliao e trabalho pedaggico. Campinas, SP: Papirus, 2004.

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4.2 Artigo Cientfico

A primeira e mais importante norma para quem for desenvolver o TCC dentro da modalidade de artigo escolher uma revista reconhecida academicamente e devidamente registrada (indexada) na rea em que a pesquisa ou estudo estar sendo trabalhada. O referencial ser o sistema de classificao da Qualis da CAPES (www.qualis.capes.gov.br/). Para ser aceito como TCC, o artigo dever estar acompanhado de termo de submisso revista, previamente escolhida, no momento de entrega final do trabalho. Este termo pode ser a cpia do e-mail que a revista respondeu, confirmando a submisso do artigo para apreciao e avaliao. Imprima este e-mail e anexe-o ao final do TCC, depois do artigo. Se o artigo no for submetido a uma revista, no poder ser avaliado como TCC. Caso a publicao do artigo acontea antes da data de entrega final do TCC, a entrega da revista onde consta o artigo j certificar a finalizao do trabalho. As normas sero seguidas em conformidade com a revista escolhida para submisso, mas este manual estar contemplando as normas da revista Acta Cientfica, que pertence a instituio do Unasp. A UNASPRESS a editora dessa revista e sua sede se localiza no prdio do ensino superior do campus de Engenheiro Coelho-SP. No anexo B esto na integra as normas para a publicao na revista Acta Cientfica. A seguir, algumas informaes gerais contempladas na maioria dos artigos cientficos.

4.2.1 O que um artigo cientfico?

O artigo cientfico um trabalho tcnico-cientfico escrito por um ou mais autores com a finalidade de divulgar, de forma sinttica e analtica os resultados de investigaes realizadas para uma rea do conhecimento (PICCOLLI, 2006). O artigo provavelmente o meio por excelncia para a comunicao da pesquisa por meio das revistas cientficas. So nelas que se v melhor e mais rapidamente a cincia que se faz; nelas que a comunidade pode avaliar a justa medida da pesquisa, pois o pesquisador precisa dizer o essencial, concisamente, pois as pginas so limitadas (LAKATOS; MARCONI, 1991; LAVILLE; DIONNE, 1999). Ele o conjunto de idias da pesquisa, ou os resultados do mesmo apresentado para publicao em revista cientfica, por isso segue-se as exigncias de publicao, no que diz

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respeito a formatos como espaamentos entre linhas, tipo e tamanho de fonte, numerao de pginas. Essas informaes so encontradas na revista onde se pretende publicar o artigo, pois h diferentes padres nacionais e internacionais de publicao de trabalhos (BOENTE; BRAGA, 2004).

4.2.2 Elementos essenciais para a elaborao de um artigo cientfico

Segundo a ABNT 6022 (2003), o artigo tambm abrange elementos pr-textuais, textuais e ps-textuais.

4.2.2.1 Elementos pr-textuais: ttulo, subttulo (se houver), autor (es), resumo e palavraschave TTULO: Subttulo Autores RESUMOO resumo escrito em formato de pargrafo nico, tendo espaamento simples. Ele curto e sucinto, entre 100 e 150 palavras. Ele contm claramente o problema, os objetivos, mtodos, resultados e consideraes finais. Portanto, deve ser formulado aps a escrita final do trabalho. Palavras-chave: So palavras representativas do contedo do trabalho. So separadas por ponto (.) entre si.

4.2.2.2 Elementos textuais: introduo, desenvolvimento e consideraes finais

Introduo

Na introduo expem-se o objeto e o problema de estudo, as justificativas que levaram a escolha do tema, a hiptese de estudo, os objetivos do trabalho, o mtodo proposto, a razo de escolha do mtodo e principais resultados. Para que a introduo d ao leitor uma viso geral do tema abordado, deve ser escrita ao final da elaborao do artigo, uma vez que tem por objetivo preparar a insero do leitor no contedo abordado.

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Desenvolvimento

Parte principal e mais extensa do trabalho, o desenvolvimento contm a fundamentao terica, os mtodos, os resultados e a discusso. A fundamentao terica pode ser includa na introduo (seguindo tpicos 1.1, 1.2 etc) ou apresentada separadamente no desenvolvimento (2.; 2.1.; 2.2 ou 2.; 3.; 4. etc). Segue-se uma ordem cronolgica, de acordo com a evoluo do tema. Nos mtodos, o autor informa o tipo de pesquisa, o tipo de amostragem, o(s) instrumento(s), os procedimentos para a coleta de dados e o tratamento estatstico utilizados na investigao. Os Resultados e discusso ou Discusso dos resultados a seo onde o autor confirma ou rejeita hipteses da pesquisa. Expe de forma detalhada, racional, objetiva e clara os resultados da pesquisa, relacionando-os com afirmativas semelhantes ou contraditrias de autores utilizados na fundamentao terica. Para expor os dados pode-se utilizar grficos, tabelas ou outras ilustraes (ver orientaes de grficos e tabelas de acordo com as normas da revista). O artigo fruto, de pesquisa bibliogrfica, no precisa apresentar o Mtodo separadamente, apenas informando-o na Introduo. Tambm no necessita da seo Resultados e discusso, porm deve atentar para a organizao das sees do Desenvolvimento para que contemple uma anlise efetiva sobre o tema proposto.

Consideraes finais

a parte final do trabalho, onde se deve responder s questes da pesquisa, ou seja, o problema, como tambm responder aos objetivos e hipteses expostos na introduo. As consideraes devem ser breves podendo apresentar recomendaes e sugestes para trabalhos futuros.

4.2.2.3 Elementos ps-textuais: Ttulo, subttulo (se houver), resumo e palavras-chaves em lngua estrangeira; notas explicativas; referncias; glossrio; apndice(s); anexo(s)

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Title: subtitle

Abstract

Key-words

Aps finalizar o trabalho, o resumo e as palavras-chave so enviadas a especialistas para traduo em ingls.

Notas explicativas: so comentrios, esclarecimentos ou explanaes utilizados como complemento do texto. Sua numerao deve ser contnua, em algarismos arbicos.1 2

Referncias As referncias so apresentadas em ordem alfabtica, seguindo as normas da ABNT 6023.

Glossrio

Lista opcional, em ordem alfabtica, de palavras ou expresses tcnicas de utilizao restrita ou de sentido pouco claro utilizadas no texto, acompanhadas das suas referidas definies.

Apndice

um texto ou documento elaborado pelo autor do artigo que complementa sua argumentao.

Anexo

um texto ou documento no elaborado pelo autor do artigo, porm complementa sua argumentao.

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OBS: Tanto apndice como anexo so elementos opcionais identificados por letras maisculas consecutivas, travesso e respectivos ttulos. Ex: APNDICE A Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. ANEXO A Documento de autorizao da escola para coleta de dados.

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4.3 Trabalho Experimental

4.3.1 O que um trabalho experimental?

Como a prpria modalidade indica, este TCC voltado a uma prtica, mas no deve ser eliminada a parte terica. Para tanto, a proposta que, j na introduo, seja feita a fundamentao terica do assunto, assim como para as demais modalidades de TCC. Sempre na introduo, a fundamentao terica do assunto deve ser contemplada e depois ampliada na parte do desenvolvimento. Os trabalhos experimentais so classificados em vrias categorias e permitem que o resultado da pesquisa seja apresentado de forma prtica ou na forma de grficos e tabelas. A normatizao da escrita dever respeitar as regras estabelecidas neste manual, porm, os resultados podero variar em forma escrita, vdeo, arquivos de fotos, acompanhadas de relatos das aes, Cd-Rom, DVD e outros instrumentos que concretizem a realizao do trabalho experimental em forma de um TCC.

4.3.2 Apresentao final

A forma de apresentar o trabalho experimental depender dos diferentes contedos e experimentos utilizados. Dessa maneira poder apresenta-se nas seguintes formas: Cd-Rom; DVD; Criaes artsticas e Cd-Rom; Criaes arquitetnicas e Cd-Rom; Mapas e plantas; Recitais musicais; Outros.

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4.4 Portflio

4.4.1 O que um portflio?

Iniciaremos com dois conceitos bsicos:

Originalmente, o termo portflio, do italiano portafoglio, que significa recipiente onde se guardam folhas soltas, comeou a ser empregado em artes plsticas, em que o artista fazia uma seleo de trabalhos que exprimiam sua produo. No ambiente educacional, a idia permanece a mesma, sem a necessidade de guardar essas produes em uma pasta de papel-carto. Atualmente muitos nomes diferentes esto sendo usados, como Porta-flio, Processo-flio, Dirios de Bordo, Dossi. Atualmente j se aplica a idia de Webflio, que um portflio expandido eletronicamente. (TORRES, 2008, p. 549). O portflio uma coleo de suas produes (do aluno), as quais apresentam as evidncias de sua Aprendizagem (do aluno). organizado por ele prprio para que ele e o professor, em conjunto, possam acompanhar seu progresso. O portflio um procedimento de avaliao que permite aos alunos participarem da formulao dos objetivos de sua aprendizagem e avaliar seu progresso. (VILLAS BOAS, 2004, p.22)

4.3.2 Orientaes gerais para a elaborao de um portflio Vale lembrar, portanto, que o portflio no se caracteriza por uma atividade isolada, mas sim um trabalho que deve ser cuidadosamente tecido pelas mos dos prprios alunos, sob a orientao do professor. medida que os alunos constroem seu portflio, revelam por meio de diferentes linguagens, no apenas o que assimilaram e aprenderam em relao aos contedos acadmicos, mas sim como vo se construindo como profissionais. como se desenhassem algo, o que desde os primeiros traos, atravs dos retoques, do apagar e comear de novo, do refazer, do completar, revela a ao-reflexo que por sua vez, traduz o prprio ato de aprender e como conseqncia desnuda quem aprende. O portflio apresentar-se com um ttulo, que indique ao leitor o que encontrar em relao ao processo. A linguagem deve ser clara e objetiva, respeitando a especificidade da forma adotada, revelando o aprendizado e desenvolvimento durante todo o processo de formao. As falas devem estar recortadas por impresses pessoais integradas ao contedo

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e literatura, evidenciando as reflexes desenvolvidas, sejam por meio das aulas, textos, pesquisas, palestras, seminrios, vdeos, trabalhos de extenso comunidade, entre outros.

4.4.2 A construo

Essas orientaes quanto estrutura do portflio e especificaes tcnicas para sua apresentao tm o objetivo de ajudar o aluno a organizar o texto com rigor acadmico/cientfico. Inicialmente o aluno dever realizar um levantamento de seu banco de dados (todos os estudos desenvolvidos, todos os seminrios, relatrios de projetos desenvolvidos (de extenso, estudo ou pesquisa), planejamentos, produes de textos, entre outros) elaborado nas disciplinas de seu curso e reservar; Elaborar os objetivos do seu trabalho, primeiramente de forma geral, explicando o que pretende alcanar com o seu portflio. Depois expressar detalhadamente os aspectos necessrios para o cumprimento do objetivo geral, apontando, portanto, os objetivos especficos; Escolher um ttulo que identifique a intencionalidade textual do trabalho; Construir a introduo (em um nico texto) que deve conter: contextualizao e a natureza acadmica do trabalho; justificativa, apresentando a importncia da realizao do trabalho como oportunidade de reflexo sobre a formao profissional; os objetivos; identificao dos elementos que comporo o trabalho como um todo (aps a introduo o texto dividido em sees/partes). Esta introduo pode estar relacionada apresentao de um projeto: de pesquisa, interveno, arquitetnico, artstico, jornada de entrevistas, entre outros; A fundamentao terica do trabalho pode estar direcionado a partir de dois eixos de abordagens: reflexes sobre o conhecimento terico apropriado ao longo do curso e sobre a interdisciplinaridade dos contedos que balizaram as aprendizagens construdo em cada perodo acadmico, estando ou no relacionados a algum tipo de projeto (so elementos fundamentais o banco de dados individual de cada aluno, o programa de cada disciplina, os registros das semanas pedaggicas/cientficas de cada curso, a misso da instituio, o perfil do egresso proposto pela instituio);

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Apresentao de uma discusso a cerca dos resultados alcanados com o aprendizado do aluno ao longo do curso (ou algum tipo de projeto), apoiando-se na sistematizao e articulao dos contedos aprendidos, do conhecimento terico prtico apropriado em uma anlise auto-crtica aprofundada; As consideraes finais do portflio devem conter uma concluso sinttica e analtica de seu desempenho e progresso acadmico, focalizando o perfil da formao profissional construda ao longo do curso. necessrio apresentar ainda um texto em resposta aos objetivos apontando as competncias acadmicas, cientficas e profissionais construdas ao longo do curso.

4.4.4 Apresentao final

Os registros apresentados no portflio obedecem cronologia dos acontecimentos, demonstrando a processualidade de sua construo. Portanto, os diferentes contedos devem estar interligados. Desta maneira poder apresentar as seguintes formas: Pastas variadas e Cd-Rom; Livros encadernados e Cd-Rom; Revistas e Cd-Rom; Jornais e Cd-Rom; Sites e Cd-Rom; Criaes artsticas e Cd-Rom; Criaes arquitetnicas e Cd-Rom.

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5 CONCLUSO

A proposta inicial para elaborao deste manual foi proporcionar aos orientadores e orientandos uma metodologia simples e clara sobre as vrias normas que permeiam a produo de trabalhos cientficos, possibilitando a todos um deleite maior no momento da escrita, levando a produo a um patamar de saberes com sabores. O mais delicioso sabor da produo acadmico-cientfica poder contribuir com estudos, levantamentos, questionamentos, idias inovadoras, etc., sem afog-las no stress da escrita tcnica exigida. Esperamos ter alcanado o objetivo inicial proposto. Que todos tenham timas idias, bons e relevantes trabalhos. A academia aumentar o seu quadro de importantes produes acadmico-cientficas e a sociedade com certeza agradecer a importante contribuio.

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6 REFERNCIAS

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7 APENDICES

So documentos que acompanham o trabalho. No caso deste manual, temos seis termos oficiais que norteiam o desenvolvimento e orientao do Trabalho de Concluso de Curso. So eles: Termo de orientao (aceite oficial); Termo de acompanhamento (relatrios); Termo de troca de orientao; Termo de desistncia de orientador; Termo de habilitao (comprovao de finalizao do TCC); Termo de avaliao (assinados pelo orientador e 2 leitor).

A seguir, esto os modelos que devero ser devidamente preenchidos e entregues ao coordenador de TCC, nas datas por ele determinadas. Alm dos termos j citados, ainda temos dois termos que podero ser usados por ocasio de levantamentos de dados, que so: termo de consentimento e carta de solicitao.

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APENDICE A Termo de orientao

Campus: ______________________________

Curso: ________________________________

TERMO DE ORIENTAOPor meio do presente documento, em conformidade com o Regulamento de Trabalho de Concluso de Curso (TCC) do UNASP, firmamos este termo de aceite e compromisso para orientao e elaborao do TCC, conforme abaixo especificado. Orientador(a): _______________________________________________ Discente(s): __________________________________________________ Tema provisrio: _____________________________________________ Modalidade da pesquisa: ( ) Artigo ( ) Portflio ( ) Trabalho Experimental ( ) Monog