Manual Modulo Ramo Senior

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Manual do Ramo Senior

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    O MONITOR 03

    CORTE DE HONRA 06

    SISTEMA DE PATRULHA 07

    A PATRULHA 08

    ENCARGOS DE PATRULHA 11

    ATIVIDADES DE PATRULHA 12

    CONSELHO DE PATRULHA 14

    ASSEMBLIA DE TROPA 15

    REUNIO DE SEO 16

    ETAPAS DE PROGRESSO 20

    CERIMNIAS DO RAMO SNIOR 21

    FOGO DE CONSELHO 28

    INSPEO DE GILWELL 29

    ANEXO 1 35

    ANEXO 2 36

    ANEXO 2 VERSO 37

    CURSANTE: _________________________________________________________________

    DIRETOR DO CURSO: __________________________________________________________

    DATA DO CURSO: _____/________/___________.

  • O MONITOR

    Monitor, todo indivduo que, graas suapersonalidade, dirige um grupo social, com aparticipao espontnea dos seus membros.

    O monitor a pessoa que procura dirigir com acooperao, a participao espontnea e a boa vontadedas pessoas que ele dirige. O monitor no diz: - faaisto, faa aquilo, mas sim - preciso fazer isto, quer-mefazer um favor, ns temos necessidade de levar estetrabalho para frente, etc.

    O monitor considera o grupo mais capacitado emresolver os problemas do que ele sozinho. Respeita osmembros e cr neles. Consegue a cooperao dogrupo, pela sua competncia, pacincia e tolerncia.No d ordens: d o exemplo, estimulando, em vez deralhar.

    As caractersticas citadas so qualidades que,seguramente, encontramos em todo e qualquerEscoteiro, no se exigindo, portanto, que o Monitor sejaalgum to especial.Inmeras outras funes poderiam ser acrescentadas anossa lista, todas relacionadas com caractersticascomuns, despidas de qualquer marca extraordinria.Para evitar que a lista se torne muito longa, vamos citars mais uma funo do Monitor, capaz de englobartodas aquelas que j citamos, alm de muitas outrasque ficaram for a da lista.

    A principal funo do Monitor dar o exemplo. UmaPatrulha o retrato mais fiel do seu Monitor. porquese identifica com ele, admira suas atitudes e pretendese esforar para copi-las que uma Patrulha escolhe umdeterminado elemento para ser seu Monitor. Uma vezfeita a escolha, o mais importante dever do escolhido aprimorar aquelas caractersticas que despertaram talsentimento na Patrulha, pois melhorando a si prprio, oMonitor estar levando toda a Patrulha a melhorar.

    Reconhecer e assumir essa responsabilidade a nicaforma de desincumbir-se a contento do encargo de serum Monitor de Patrulha.

    Quais so os tipos de monitor

    O Autocrtico - aqueles que no se importam com oque seu subordinado pensa. Ele os trata como simplesservidores (faa isto, faa aquilo).Em geral uma pessoa irritvel, brutal, egosta eincapaz de compreender os outros. Muitas vezes trataos outros assim., porque, ele mesmo foi criado dessamesma maneira.

    O Monitor maquiavlico - Utiliza-se de intrigas: nuncarene os membros do grupo para trocar idias; masconversa em particular com cada um deles. ummestre em

    O Monitor vaidoso e ambicioso - Torna-se monitor prcausa da idade e das etapas que tem o escotismo. Noconsegue ser imparcial, pois tem tendncia a favoreceros que o bajulam.O monitor instvel - Seus subordinados no conseguemseguir as suas instrues diferentes ou contrrias,enquanto ainda esto executando as primeiras ordens.

    O Monitor paternalista - Como o nome indica, omonitor que tem com o seu pessoal um relacionamentode pai para filho; um monitor que usa a bondade paraobter o que quer dos seus subordinados. Dar presentesdistribui somente tarefas agradveis pensando que: "Eufui bom para voc, ento espero que voc seja bompara mim".

    O deixar fazer - so aqueles que deixam ficar para vercomo esta. Em geral este tipo de pessoa muitoinsegura, e tem receio de assumir responsabilidade. Aocontrario do outro que dava ordens, este no dinstruo nenhuma, cada um de seus auxiliares faz oque quer e como bem entende. Na diviso do trabalho,na repartio das responsabilidades, a confuso completa.

    Anotaes:

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  • O MONITOR

    MONITOR - LDER DA PATRULHA

    A liderana a direo na qual se procura concentrartoda a ateno sobre as atitudes e interesses dossubordinados, que no so tratados como simplesauxiliares, mas, sim, como colaboradores.

    AS FUNES DO LDER

    Como para ns, a liderana muito mais um encargodo que uma qualidade, no tem sentido falar decaractersticas do lder. O lder, para ns, uma pessoaabsolutamente igual s outras, e no nos interessamsuas caractersticas pessoais e sim, analisar o papelque lhe est reservado dentro do grupo pr ele liderado.Assim, em lugar de caractersticas do lder, eis aqui asfunes do lder:

    Estar presenteO lder acompanha muito de perto toda e qualqueratividade do grupo. Sua presena ponto importantepara que haja a necessria convergncia de esforos.

    Manter uma atmosfera adequada ao andamento dostrabalhosO lder deve fazer com que todos se sintam bemtrabalhando.

    Reconhecer as capacidades e as limitaes de cadaum dos seus integrantes do grupoEsta a nica forma do lder direcionar cada um para atarefa mais adequada e de orientar cada um no sentidode buscar seu auto-aprimoramento.

    Conquistar a confianaO lder deve conquistar a confiana de todos aquelesque se relacionam com as atividades do grupo, mesmoque no o integrem diretamente, como o caso dasfamlias dos membros de uma Patrulha. Os integrantesdo grupo, diretamente empenhados no cumprimentodas tarefas, e quaisquer outras pessoas cujas atitudespossam influenciar os resultados alcanados pelogrupo, devem depositar no lder uma grande dose deconfiana, a qual deve ser conquistado pr ele.

    Colocar os interesses do grupo acima de interessesmenoresIsto , dedicar-se, sem exageros prejudiciais, aosinteresses do grupo. No so raros os lderes que caemno exagero de colocar os interesses do grupo acima dequaisquer outros interesses, terminando pr causarprejuzos ao grupo em decorrncia dos prejuzos quecausam a si prprios e aos demais integrantes.

    Estar disponvelO lder deve estar disponvel nos momentos em que ogrupo dele necessita, sem buscar desculpas paraeximir-se de suas responsabilidades.

    Cooperar para o sucesso do grupoO lder deve limitar-se a mandar fazer, mas metendo,ele prprio, a "mo na massa". Um lder que seconsidera acima dos demais e que assume, diante dastarefas, uma atitude superior, julgando que execut-laspode prejudicar sua imagem de grande autoridade,estar demonstrando mais preocupao com as honrasdo cargo do que com os legtimos interesses do grupocuja liderana lhe foi confiada.

    No dar colher de chSem grosserias, sem exigncias absurdas, respeitandoas limitaes de cada um dos integrantes do grupo,agindo sempre com cortesia e educao, marcandosuas atitudes pela ponderao e pelo bom senso, older no se descuida de sua funo principal, qual sejaa de levar o grupo at o objetivo fixado.

    Reconhecer que no o talO lder est, como qualquer outra pessoa, sujeito aerros e limitaes. Deve reconhecer que no umsabe-tudo nem o dono da verdade. Em lugar de buscarimpor ao grupo suas decises, funo do lder escutaro grupo, na certeza de que todos os seus integrantesquerem, tanto quanto ele, que o grupo alcance osucesso.

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  • O MONITOR

    Organizar os esforos do grupoAs dificuladades para a realizao de qualquer tarefacrescem assustadoramente na medida em que aquelsque vo realiz-la no se organizem para o trabalho. muito fcil imaginar-se, por exemplo, como serdesconfortvel uma noite numa barraca que, pordesorganizao da Patrulha foi armada antes que oterreno fosse limpo, deixando no seu fundo, pedras erazes que deveriam ter sido previamente removidas.

    Ouvir queixas, reclamaes, ponderaes esugestesAcatando e buscando solues para as que foremprocedentes e descartando as demais, sem ferir aqueleque as apresenta e sem permitir que as mesmasinterfiram com o andamento dos trabalhos. Qualquerpessoa capaz de executar esta funo, desde quedisponha a desenvolver a pacincia.

    Cumprir e fazer cumprir os horrios estabelecidosEsta uma funo bastante simples, pois depende,apenas, de exercitar uma virtude que no pode serseparada da boa educao, a pontualidade.

    Observe que citamos 12 funes do lder, cada umadelas associada a uma caracterstica. As funes noforam mencionadas em ordem de importncia, pois todasso igualmente importantes. Elas esto citadas naseqncia das caractersticas a que esto associadas:assiduidade, bom humor, compreenso,confiabilidade, dedicao, disponibilidade, espritode cooperao, firmeza, humildade, organizao,pacincia e pontualidade.

    A ESCOLHA DO MONITOR

    O Monitor de uma Patrulha Snior , normalmente, oelemento mais velho e mais treinado de sua Patrulha ena maioria das vezes um lder natural.

    Por normas e por ser considerado um auxiliar da chefia,ele deve ser nomeado pela chefia que dever levar emconsiderao seu adestramento, interesse, dedicao eprincipalmente a sua lealdade aos ensinamentos que deB.P. nos deixou.

    O Conselho Patrulha deve indicar o seu monitor, quenormalmente (mas no obrigatoriamente) aceito pelachefia para exercer o cargo, sendo sempre referendadopela Corte de Honra.

    O Conselho de Patrulha elege o seu monitor, e caso eleno corresponda aos anseios da Patrulha, o mesmo"Conselho" poder destitu-lo do cargo.

    CERIMNIA DE INVESTIDURA DO MONITOR

    A Tropa em ferradura. O Chefe de Tropa (ou um dosassistentes) com o Basto Totem da Patrulha em mos.Chefe de Tropa: Atendendo ao Conselho de Patrulha daPatrulha "X" e ouvida a Corte de Honra de nossa Tropa,o Escoteiro FULANO foi eleito (ou reeleito) para Monitor.- Chama o FULANO que se postar diante do Chefe.FULANO, voc se compromete perante sua Tropa e suaPatrulha a colocar os interesses de sua Patrulha acimados seus prprios interesses?Jovem: Sim (ou qualquer outra resposta).Chefe de Tropa: Como nosso fundador Baden Powellescreveu em sua Carta aos Monitores, voc tratar depuxar sua Patrulha e no empurr-la?Jovem: Sim (ou qualquer outra resposta).Chefe de Tropa: Voc se compromete a defender naCorte de Honra de nossa Tropa sua Patrulha e senecessrio cada elemento dela com toda disposio,justia e camaradagem ?Jovem: Sim (ou qualquer outra resposta).Chefe de Tropa: FULANO, sua Patrulha o elegeu, aCorte de Honra aceitou e eu estou nomeando-o paraMonitor da Patrulha "X". - Faz a entrega do Basto, dodistintivo ou fitas de monitor e do Certificado deNomeao (os dois ltimos podem ser entregues pelosassistentes). Confio em voc e tenho certeza de que faro seu melhor possvel para fazer dos "X" uma Patrulhaque procurar a todo o momento desenvolver-se eprogredir dentro de nossa Tropa, treinando e adestrandocada elemento da Patrulha individualmente. Voc perfeitamente capaz disso. Conto contigo na aplicaodo que for discutido e decidido em nossa Corte de Honra.D a mo e faz a saudao. De volta sua Patrulha.Encerrada a Cerimnia.

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  • CORTE DE HONRA

    Dentro do sistema de Patrulhas, a Corte de Honra temum papel fundamental, pois ela uma comissopermanente de administrao da Tropa e de ajuda chefia.

    Ela composta pelos monitores e o Chefe da Tropa.Quando convidados, podero participar os assistentesda chefia e tambm os sub-monitores.

    Cabe a Corte de Honra debater e participar daprogramao da Tropa e resolver problemas relativos adisciplinas e conduta de seus membros, bem comoestabelecer tradies e regras.

    A presidncia exercida por um elemento eleito por umperodo pr-determinado e ser auxiliado por umsecretrio e um guardio de lendas nomeadas por elemesmo.

    A Corte de Honra deve se reunir, pelo menos uma vezpor ms ordinariamente, e extraordinariamente sempreque necessrio.

    As decises da Corte de Honra so secretas e somentepodero ser divulgadas se assim for decidido. A chefiaspoder participar apenas como conselheiros, no tendodireito a voto.

    Caso a deciso da Corte de Honra venha a divergir daopinio do chefe, este poder vetar e levar o assunto ao

    Diretor Presidente do Grupo para avaliao e deciso.

    Os elementos que forem julgados por essa Corte, devemter o direito de defesa, portanto, devem ser convidados aparticipar da reunio.

    A sala da Corte de Honra decorada de acordo com avontade de seus membros, porm conveniente tersempre um quadro com as leis e a promessa, algunslivros para consulta e flmulas e outros trofusconquistados pelas patrulhas ou pela tropa. No caso deGrupos Escoteiros que no possuem espao, pode-secriar um ba contendo todos os objetos utilizados naCorte de Honra. importante que somente os monitorestenham acesso sala de Corte de Honra, pois istocontribui para estimular aos jovens ascender monitoria,alm de ser parte da mstica da tropa.

    Todas as decises da Corte de Honra devem serdevidamente registradas em um livro ata, que deve sermuito bem preservado, pois um documento oficial ehistrico da tropa. O secretrio ou escriba escolhidoentre um dos participantes pr um perodo definido pelaprpria Corte de Honra.

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  • SISTEMA DE PATRULHA

    O sistema de patrulhas uma forma de organizao e

    aprendizagem, com base no mtodo escoteiro, por

    meio do qual jovens amigos integram de forma livre e

    com animo permanente um pequeno grupo com

    identidade prpria, a fim de desfrutar sua amizade,

    apoiar-se mutuamente em seu desenvolvimento

    pessoa, comprometer-se em torno de um projeto

    comum e interagir com outros grupos similares.

    O sistema de patrulha o eixo central do mtodo no

    Ramo Snior. A patrulha snior tem um carter duplo:

    formal e informal. A Patrulha como grupo formal -

    Comunidade de aprendizagem com base no mtodo

    escoteiro, por meio da qual um grupo de jovens se

    apia em seu desenvolvimento pessoal, se compromete

    com um projeto comum e interage com outros grupos

    similares. A Patrulha como grupo informal -

    Organizao espontnea, reunida com nimo

    permanente e identidade prpria, integrada livremente

    por um grupo de amigos para desfrutar sua amizade.

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  • A PATRULHA

    Esprito

    Esprito de Patrulha significa UNIO. Significa fazerparte de uma Unidade Autnoma e completa, ondecada membro parte vital dessa unidade, e todosjuntos, com um mesmo objetivo, fazem o sucessodessa unidade.

    Alguns smbolos, que descrevemos a seguir, contribuempara a manuteno e o fortalecimento dessa UNIO.

    Totem

    O "TOTEM" que representaa Patrulha um smbolomuito importante e todos osmembros da Patrulhadevem conhecerprofundamente os hbitos equalidades que representasua Patrulha. representado com nome de Tribo Indgena e/ouAcidente Geogrfico.

    Bandeirola

    A bandeirola o smbolo que representa a Patrulha.

    Traz estampados os smbolos, caractersticas e ascores que a representam.

    Acompanha a Patrulha em todas as atividades e todosos membros tem a obrigao de cuidar para que elano suje, fique abandonada, ou seja, desrespeitada porquem quer que seja.

    As dimenses da bandeirola so 40cm x 28cm.

    Ela deve ser transportada em um basto especialmenteconfeccionado para ela.

    Esse basto no de propriedade do monitor e sim daPatrulha. Deve ser uma honra para o monitor port-la,pois o marco que representa a Patrulha.

    Distintivo de Patrulha

    Ao ser definitivamente integrado Tropa, incorporando-se a uma Patrulha, e sempre que for transferido de umaPatrulha para outra, o snior receber do seu Monitor odistintivo que o identifica como integrante da Patrulha.

    O distintivo de Patrulha deve ser usado na mangaesquerda da camisa, cerca de 5 cm abaixo do ombro. Eum quadrado de tecido com 3,5 de lado, de uma s corcaracterstica, quando o nome da Patrulha correspondera um acidente geogrfico, ou dividido diagonalmente, apartir do canto superior dianteiro, nas duas corescaractersticas, quando a Patrulha adota a denominaode uma tribo indgena, opcionalmente, poder serusado o modelo aprovado pelo Escritrio Nacional ecomercializado pela Loja Escoteira Nacional.

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  • A PATRULHA

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    Abaixo, damos a relao e respectivas cores das tribos indgenas brasileiras, como sugesto:

  • A PATRULHA

    Grito de Patrulha

    O Grito de Patrulha serve para exaltar as qualidades daPatrulha e deve ser pronunciado sempre que a Patrulhase apresentar.

    Nenhum snior poder usar o grito de uma Patrulha queno seja a sua.

    muito importante que esse Grito seja dado com muitogarbo e honra, pois ele o espelho da Patrulha e, comele podemos perceber como anda o Esprito dePatrulha.

    Lema da Patrulha

    Cada Patrulha escolhe o seu lema.

    Geralmente relacionado com alguma qualidade,virtude, ou caracterstica que a representam.

    O Lema deve expressar o vigor, aquilo que impulsionanos momentos de sucesso, mas tambm o que anima efortalece nos momentos de dificuldades.

    Cdigo da Patrulha

    Cada patrulha pode estabelecer regras de condutainternas, uma espcie de cdigo que todos devemconhecer e seguir. lgico que no se trata de inventaroutra lei escoteira, porm, uma aplicao do contedoda lei, na prtica. Ou seja, pode-se estabelecer que napatrulha, duas faltas consecutivas sem a devidajustificativa, significa estar proibido de participar de umaatividade externa, pr exemplo.

    Porm, todas as regras que a patrulha resolvaestabelecer devem ser amplamente discutidas esomente aplicadas aps a orientao da Chefia e daCorte de Honra.

    Livro ou Dirio

    O livro ou dirio de uma Patrulha destinado aoregistro de todas suas atividades.

    Nele devem estar registrados todos os acontecimentosrelativos a Patrulha, tais como: acampamentos;excurses; jornadas; visitas; passeios; grandesatividades; etc.

    Por ser um documento histrico, deve ser um livroespecialmente decorado e guardado com muito cuidadoe respeito.Jornal

    A Patrulha pode manter um jornal mural trazendonotcias, sugestes de atividades, fatos notrios deatividades, ilustraes e conquistas da Patrulha e deseus membros.

    Canto de Patrulha

    Algumas tropas tm sorte em ter espao para que cadapatrulha possa ter o seu canto de patrulha. Pormmesmo se o espao pequeno possvel se ter umCanto da patrulha.

    O canto , na verdade, um local onde a patrulha serene e colocam todos os seus pertences. Deve serdecorado e mobiliado pelos prprios integrantes,construindo ou conseguindo doaes de mveis eutenslios. Tudo deve ser identificado com as cores dapatrulha, incluindo ferramentas e material de atividade.

    Um membro de uma patrulha s pode visitar o canto deoutra patrulha caso seja convidado, pois o canto umlocal ntimo da patrulha e deve ser respeitado.

    Tradies

    As Patrulhas podem estabelecer tradies que todosdevem respeitar e preservar.

    Estas tradies podem ser, por exemplo: Conseguirdeterminadas especialidades; ter timos cozinheiros,mateiros; e at um almoo especial na casa de um dosmembros a cada ms.

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  • ENCARGOS DE PATRULHA

    Na patrulha, a atribuio de posio decorre da idade, daantiguidade de participao no Movimento, daexperincia, dos vnculos afetivos, das condiespessoais e das habilidades especficas.

    Monitor, que exerce a liderana principal, coordena apatrulha e a representa na Corte de Honra;

    Submonitor, que substitui o Monitor, faz equipe com elee tambm pode representar a patrulha na Corte deHonra;

    Secretrio, encarregado de manter o livro de Patrulha,anotar os acordos e lembrar a todos os membros seuscompromissos e prazos;

    Tesoureiro, que administra os recursos financeiros dapatrulha;

    Administrador, encarregado da organizao e damanuteno do "canto de patrulha".

    Almoxarife, que cuida do material da patrulha e distribuientre todos as tarefas exigidas pela manuteno doequipamento;

    Cozinheiro, que se preocupa que a patrulha preparecada vez melhor refeies bem variadas;

    Enfermeiro, que mantm a caixa de primeiros socorrosda patrulha e se preocupa que todos conheam asprincipais normas de segurana e primeiros socorros;

    Responsvel pelos jogos, que conhece muitos jogos esempre tem um jogo oportuno para propor;

    Responsvel pela expresso cultural, que seencarrega das canes e de que sejam preparadas boasrepresentaes artsticas;

    Outros, que surgem espontaneamente dasnecessidades de organizao da patrulha.

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  • ATIVIDADES DE PATRULHA

    Muitas so as formas de se fazer Atividades dePatrulha. O desenvolvimento dessas atividades continuo e necessrio para se manter o Esprito dePatrulha, e se praticar a Lei Escoteira e a PromessaEscoteira na sua plenitude.

    Dentre as atividades podemos citar:

    Competies de Patrulha, as quais so fundamentaispara elevar o animo das Patrulhas;

    Grande Jogos, com durao de dois ou trs meses,dando a oportunidade a todos os membros da Patrulhade se alternar na liderana dos mesmos;

    Boas Aes, que propicia o engajamento espontneo detodos em ajuda ao prximo;

    Visita a outros Grupos, dando a oportunidade deaumentarmos nosso relacionamento, fortalecendo aFraternidade Escoteira;

    Atividades de Campo, sempre que possvel o Monitorpropor excurses ou acampamento de Patrulha,momento em que cada elemento vai procurar dar omelhor de si, pois todos dependem um do outro;

    Reunies de Patrulha, onde todos podem expor seusproblemas, discutir suas dificuldades, solicitaradestramento, reivindicar mais atividades, em fimparticipar efetivamente da vida da Patrulha.

    ACAMPAMENTOS DE PATRULHA

    Vamos tratar principalmente de acampamentos de finalde semana, mas pensando bem, um acampamentonada mais do que uma forma avanada de excurso,portanto necessrio tratar de algumas coisas quecontribuem para uma excurso bem sucedida.

    Nenhum excursionista sai sem estabelecer primeiroaonde vai e o principalmente, o que vai fazer quandochegar l. Sua excurso deve ser planejada, ter umobjetivo.

    Ao discutir uma excurso com o Conselho de Patrulha,a primeira tarefa como Monitor anotar vrios pontos aserem discutidos, para que a atividade seja coroada dexito:

    a) Objetivo : Isso vem em primeiro lugar, pois o destinodepende do objetivo. Por exemplo: se a meta a seratingida ensinar a Patrulha a fazer fogo para cozinharrefeies, o local a ser escolhido aquele que temcondies para isso, isto , tenha lenha e seja permitidoacender fogueiras.

    b) Onde: Os Seniores/Guias de sua Patrulha podemlhe dar boas sugestes. Pergunte tambm ao Chefe deTropa. Avalie cada local cuidadosamente, tendo emmente que convm fazer uma excurso curta paracomear.c) Quando: Naturalmente em algum Sbado, Domingoou feriado. De preferncia quando no atrapalhar nosafazeres escolares, de trabalho ou ainda religiosos dosSeniores/Guias de sua Patrulha.d) Como: Isto envolve um planejamento detalhado; etodos os detalhes devem ser discutidos no Conselho dePatrulha. Vocs podero encontrar dicas em diversoslivros, como por exemplo: "Atividades de Patrulha 1, e2", "200 idias para Monitores", "Outras 200 idias paraMonitores", "A Patrulha vai ao campo" e outros.

    No sobrecarregue seu programa. Se o objetivo daprimeira excurso ensinar a amarra quadrada, eviteconstruir um fogo suspenso. Comece por uma escada,e v acrescentando dificuldades em outras excurses,de maneira que todos se tornem gradativamente maiseficientes.

    ACAMPAMENTOS DE FINAL DE SEMANA

    Depois que voc j realizou vrias excurses dePatrulha bem sucedidas, chegou a hora de pensar noAcampamento de Patrulha. Voc j tem quem saibaacender e manter um fogo para preparar refeies,quem saiba cozinhar, quem saiba fazer amarras e etc.,tudo isso treinado em excurses de um dia.

    Certos padres so exigidos antes que leve suaPatrulha para um acampamento. Para mencionaralguns:

    1 - Voc deve ter a especialidade escoteira deAcampador.

    2 - Voc deve ter participado de pelo menos cincoacampamentos dirigidos por seu Chefe de Tropa, ouacampamentos nacionais, regionais e/ou plo.

    3 - Voc deve ter dirigido vrias excurses de um dia,onde a Patrulha cozinhou sua refeio.

    4 - Voc deve obter a autorizao de todos os pais,procurando assegurar a presena de um deles noacampamento. Caso isso no seja possvel, assegure apresena de um Assistente do Chefe de Tropa, no paradirigir o acampamento, mas simplesmente paraaconselhar se houver necessidade.

    5 - Voc deve submeter seu programa de atividadescompleto para aprovao da Corte de Honra de suaTropa.

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  • ATIVIDADES DE PATRULHA

    Tendo conseguido satisfazer essas exigncias, oprximo passo o equipamento. Barracas, toldos,lampio, material de corte e de afiar, utenslios decozinha. Tudo deve estar em ordem e sem apresentarproblemas na hora de seu uso.

    Agora chegou a hora de planejar o seu acampamentode Patrulha. Dedique algum tempo em cada Conselhode Patrulha para discutir o assunto. So muitosdetalhes, portanto o planejamento deve comear comalgumas semanas de antecedncia.

    a) Local: Trs fatores so importantes e devem serconsiderados na escolha do local: abrigo, gua potvele lenha. Voc encontrar conselhos teis no livro "APatrulha vai ao Campo". Lembre-se do problema detransporte. Uma dica: o stio dos pais de um dosseniores/guias de sua Tropa um bom local paracomear.

    b) Quando: Melhor comear com um final desemana, sair no Sbado pela manh e retornar noDomingo tarde. Utilizar-se de um feriado,prolongando em mais um ou dois dias o acampamento,s quando voc j estiver tarimbado em conduziracampamentos de Patrulha.

    c) Como: Organizando sua Patrulha. Cada um sabeexatamente o que vai fazer quando chegar ao campo.Quem vai montar o Canto do Lenhador, quem vaiprocurar lenha, quem vai acender o fogo e preparar aprimeira refeio, quem vai montar as barracas, quemvai testar o lampio, quem vai buscar gua e etc. A noser que o acampamento seja para treinar a construo

    de pioneirias, evite construir mesas, foges suspensos,lavatrios de louas, e outras que levam tempo, epraticamente no so usadas num acampamento dedois dias. No h necessidade de derrubar bambus ououtro material para to pouco tempo.

    d) Outros itens: equipamentos pessoais, cardpios,objetivos.

    Finalmente, conduza seu acampamento como um bomacampamento de Tropa conduzido: Alvorada na horacerta, inspeo das barracas e dos equipamentospessoais - da cozinha e dos utenslios, higiene pessoal,hora certa para refeies, hora certa de silncio. Tudodeve ser levado a cabo estritamente de acordo com oplanejado.

    Caso o local oferea condies para a prtica danatao, s permita a entrada na gua se pelo menosa metade da sua Patrulha souber nadar, e sempre comum observador do lado de fora da gua. Nesta horapea a ajuda do acompanhante adulto (pai ouAssistente de Chefe) para lhe acompanhar. Casocontrrio, no permita a natao.

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  • CONSELHO DE PATRULHA

    Funciona como uma instncia formal de tomada dedecises relevantes e dele participam todo os integrantesda patrulha, sob a presidncia do Monitor. Suas reuniespodem acontecer sempre que a patrulha considerenecessrio, sem que se converta, pela excessivafreqncia, na reunio habitual da patrulha, que tem umcarter bem mais operacional. As decises tomadas noConselho de patrulha devem ser registradas na Ata doConselho de Patrulha.

    Os assuntos analisados no Conselho de Patrulha devemser relevantes, tais como:

    - Aprovao das atividades da patrulha para um ciclo de programa e das atividades que a patrulha propor para quesejam realizadas pela Tropa.

    - Avaliao das atividades de patrulha e daquelas de longadurao realizadas pela Tropa.

    - Contribuio, por meio de comentrios, para a auto-avaliao de cada jovem.

    - Eleio do Monitor e do Submonitor da patrulha.

    - Determinao e designao de cargos na patrulha eavaliao do desempenho dos responsveis.

    - Administrao dos recursos da patrulha.

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  • ASSEMBLIA DE TROPA

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    Estabelece normas de convivncia e decide quanto aosobjetivos e atividades da Tropa.

    A Assemblia integrada por todos os jovens da Tropa,que nela atuam individualmente, e no comorepresentantes de suas patrulhas.

    Ela se rene pelo menos duas vezes em cada ciclo deprograma ou quando as circunstancias o exigem. presidida por um jovem eleito com esta finalidade nomomento de sua instalao.

    Os escotistas participam da Assemblia de Tropa,orientando-a.

    Sempre que se faz necessrio, na Tropa, devem seoriginar da Assemblia de Tropa o estabelecimento denormas de funcionamento ou de convivncia. Como asnormas afetam a todos, todos participam de suadeterminao.

    Este o principal aporte da Assemblia aofuncionamento do sistema

    Anotaes:

  • REUNIO DE SEO

    No Movimento Escoteiro, crianas e jovens aprendemfazendo; por isso, nas Sees tudo acontece sob aforma de atividades e reunies.

    Nessas atividades os membros juvenis desempenhamsempre o papel principal, pois so eles que as propemou escolhem e participam ativamente de suapreparao, desenvolvimento e avaliao.

    As reunies semanais possuem contedos dos maisdiversos que vo desde as habilidades escoteiras atas temas dos mais variados dependendo do interesse enecessidade da seo.

    Ento, como que devem ser as reunies?

    - Deve incluir grande variedade de atividades.- As diferentes atividades devem possuir objetivoseducacionais prprias faixa etria.- Tudo tem que ser bem planejado, nunca se deveimprovisar.- Toda atividade tem que ser avaliada pelos escotista epelos jovens.- Tem que gerar vrias experincias pessoais para ojovem.- Deve permitir o acompanhamento da progressopessoal do jovem.

    A realizao de uma atividade ou reviso da seo noproduz automaticamente a conquista de umdeterminado objetivo.

    o conjunto de atividades desenvolvidas que contribuipara que as crianas e os jovens conquistemprogressivamente os seus objetivos pessoais.As atividades criam experincias individuais em cadajovem, levando-o a conduta desejvel prevista nosobjetivos educacionais de cada Ramo.

    Os itens mais utilizados das Reunies

    - Cerimnias- Oraes- Canes- Jogos- Histrias/ Estrias- Danas- Trabalhos manuais- Habilidades Escoteiras- Dramatizaes

    - Demonstraes- Carta-Prego- Trabalhos em campo- Avisos- Atividade de Tempo Livre- Msticas- Debates- Discusso Dirigida- Reflexo- Avaliao da Reunio e Progresso Pessoal- Dinmica de Grupo- Trabalho em Grupo- Tarefa Individual- Sistema de Patrulha- Atividades Especiais (por exemplo: temtica)- Especialidades

    Programao de Reunies:- A programao dasreunies do Ramo Snior deve ser realizada por toda aequipe de escotistas, com antecedncia de pelo menosuma semana e deve atender ao que foi planejado noCiclo de Programa.

    Objetivos da Reunio:- Antes de realizar aprogramao em si, preciso definir o que se pretendealcanar. Esses objetivos so estabelecidos para todosos seniores/guias (no so aqueles objetivoseducacionais do Manual ou Guias). Podem ser objetivos da reunio, por exemplo:Fortalecer laos de amizade na Tropa; Desenvolver osentimento de patriotismo; Propiciar a socializao;Capacitar para a participao em acampamentos;Conhecer a mstica do Ramo Snior; Conhecer ahistria do Escotismo; Estimular a prtica da boa ao;Fortalecer a unio da patrulha; Estimular a participaodos pais; etc.

    Elementos da Reunio:- Em seguida escolhem-se oselementos (jogos, dinmicas, histrias, canes,trabalhos manuais, dramatizaes, danas, tcnicasescoteiras, cerimnias, pequenas reflexes, etc) pormeio dos quais seja possvel alcanar os objetivos dareunio. Para cada elemento, define-se a(s) rea(s) dedesenvolvimento e em cada rea quais objetivoseducacionais podero ser trabalhados (ou avaliados),privilegiando aqueles que menos foram conquistadospelos(as) escoteiros(as).

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  • REUNIO DE SEO

    Avaliao dos Objetivos Educacionais:- Observandoa participao das crianas na reunio, podemosavaliar a(o):

    - Reao: indica a disposio e o empenho naparticipao, o envolvimento com a atividade, oincentivo aos companheiros, o entusiasmo, ocomportamento diante da vitria ou da derrota, orespeito pelas diferenas individuais, o interesse emaprender, etc. Deve ser feita por mais de um escotista eaplica-se a objetivos do tipo: "ajudo os novos seniores eguias para que se sintam contentes na Tropa" .- Desempenho: refere-se ao nvel alcanado nocumprimento das tarefas ou funes e indica anecessidade de reforo ou mudana de abordagem.Aplica-se a objetivos do tipo: " fao bem os trabalhos deque me encarrego " .- Aprendizagem: averiguao da assimilao doconhecimento / habilidade, geralmente feita atravs deum jogo ou situao prtica de aplicao. Aplica-se aobjetivos do tipo: " conheo os smbolos de meu pas" .- Conduta: observao da conduta durante vriasoportunidades para verificar a incorporao de umdeterminado conceito ao comportamento habitual.Aplica-se a objetivos do tipo: " reconheo e aceito meuserros ".- Resultado: deciso imediata sobre o seu alcance,aplica-se a objetivos do tipo: "Eu prometi cumprir a Leie a Promessa do Escoteiro".

    REGRAS DAS REUNIES DE SEO

    VariedadeDevemos variar os elementos para que as reunies

    no fiquem todas iguais e, portanto, previsveis. O fatorsurpresa encanta os jovens e estimula o desejo devoltar na reunio seguinte.

    Ento se numa reunio teve histria, na prxima podeter dramatizao, na outra trabalhos manuais. Os jogosno devem ser repetidos muitas vezes, mesmo se elefor o preferido dos jovens. Pode-se variar bastante otipo de jogo: competio ou cooperao, em conjuntoou por equipes, intelectuais, de observao ou dedestrezas fsicas, em ambiente fechado ou ao ar livre,

    amplos ou restritos, parados ou agitados, derevezamento ou de equipes inteiras, ... A variedadetambm implica em explorar diferentes materiais (bola,corda, basto, etc.) e em trabalhar com todas as reasde desenvolvimento. Apesar da importncia davariedade, quase todas as reunies comeam eterminam com a cerimnia da Bandeira, para que nopercam a feio de reunio escoteira.

    UnidadeAinda que com uma grande variedade dos elementos, preciso que haja unidade no conjunto da reunio. Seela tiver um tema determinado, todos os elementosdevem contemplar esse tema em seus vrios aspectos.Ento, ele o fator de unidade. Se no tiver um tema,os elementos da reunio devem ser encadeados paraque se complementem e dem a unidade ao conjunto.

    RitmoEm toda reunio deve ser sentido um ritmo queacompanhe a necessidade da faixa etria. Nas reuniesde Alcatia o ritmo agitado, pois as crianas tmbastante energia e gostam de atividades alegres,divertidas e ativas. O que eles menos querem umaatividade onde tenham que ficar parados, ouvindo ochefe, ou seja, com "cara de escola".

    Ainda assim, preciso dosar a atividade. Aps um jogoativo, coloque um elemento calmo (histria, trabalhomanual, jogo de inteligncia) ou uma atividademoderada antes de colocar uma cano e vice-versa.Balancear a reunio fundamental.

    AprendizagemQuando queremos que as crianas aprendam algo nareunio, bom promover trs momentos distintos: umpara ensinar, outro para fixar o aprendizado e mais umpara avaliar.

    DuraoUma reunio de senior/guia no deve ser curta demaisseno no marca nem alcana seus objetivos, nemlonga demais para no se tornar estafante para ascrianas e desgastante para a chefia. A durao ideal de 2 horas a 2 horas e meia.

    preciso tambm observar a durao de cadaelemento: o tempo mximo de concentrao da criana de 15 minutos. Atividades mais longas correm o riscode dispersar a ateno das crianas.

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    AVALIAO DA REUNIO:- Verificar se os objetivosda reunio foram alcanados, se o Mtodo Escoteiro ea mstica estiveram presentes, se as estratgias deaplicao e o desempenho dos aplicadores foramsatisfatrios, se as regras foram explicadas comclareza e cumpridas por todos e como foi aparticipao das crianas.

  • REUNIO DE SEO

    JOGOS

    O Movimento Escoteiro, quando foi idealizado pelo seufundador, Baden Powell, utilizou-se sempre do efeito"mgico dos Jogos". Os jogos so meios pelos quaisos fins educacionais do Movimento so atingidos. Estavontade natural de competir, to comum nos jovens, osacompanham desde a infncia, dotando-os de espritode tolerncia, da vontade de progredir, do respeitopelas regras e respeito pelos companheiros.

    Caractersticas dos Jogos Escoteiros

    Ao - O Escotismo a educao pela ao. Sugereatividadesatraentes onde seaprende a partirdas experinciasrealizadas. Existesempre um toquede surpresa eemoo.

    Imaginao - Cadaramo motivadopor um apeloprprio a faixa etria: a fantasia dos Lobinhos; aaventura dos Escoteiros e Escoteiras; o desafio dosSeniores e Guias.

    Socializao - Os jovens aprendem a viver empequenos grupos sociais; so Matilhas, Patrulhas eGrupos de interesse.

    Funes - Assumem e desempenham funes deliderana.

    Regras - A Lei Escoteira est presente em todas asatividades do Movimento Escoteiro e nelas os jovensaprendem lies para suas vidas.

    Aplicao dos jogos

    A execuo dos jogos divide-se em quatro fasesdistintas, a saber: a escolha, a preparao, a conduoe a avaliao. Como escolher um Jogo - Na escolha dojogo os cuidados na escolha devem-se levar em conta ointeresse dos participantes. O objetivo educacional quepretendemos atingir. Deve-se estabelecer regrassimples e de fcil compreenso.

    A preparao do JogoO escotista responsvel deve conhecer bem o Jogo(testando anteriormente), suas regras, o local e omaterial a ser utilizado.

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  • REUNIO DE SEO

    CANES

    O Movimento Escoteiro utiliza-se deste recurso emquase todas as atividades,pois alem de desenvolver amusicalidade nos jovens,permite trabalhar a alegria,animao, socializao,c o n f r a t e r n i z a o ,criatividade, etc..

    DANAS

    As danas desenvolvem o senso rtmico, a musicalidadee a coordenao motora. Propiciam tambm oentrosamento do grupo, a ateno, a disciplina, memria,a observao, desinibio... de forma divertida e comentusiasmo.

    DRAMATIZAO

    A dramatizao propicia a vivncia social (vida emequipe), desenvolve a expresso oral, corporal, facial,senso crtico, criatividade, imaginao, concentrao eoutros... alm de ser uma excelente ferramenta deinstruo.

    TRABALHOS MANUAIS

    Atravs dos Trabalhos Manuais, podemos desenvolver ocarter porque os jovens constroem e vencem desafios,ampliando a imaginao, a criatividade, habilidades,controlando tenses, aumentando a concentrao, aauto-estima, a pacincia...

    Baden Powell observou que jovens destruidoras,impacientes, travessas e descuidadas, conseguiamatravs dos Trabalhos Manuais desenvolver o interesseou curiosidade por algumas habilidades: arteso, artista,msico, plastimodelismo....

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  • ETAPAS DE PROGRESSO

    As etapas de progresso tm por finalidade motivar,pelo reconhecimento, o avano dos jovens naconquista de seus objetivos pessoais.

    So quatro as etapas de progresso, cujos nomes tmum sentido simblico e cujos distintivos so concedidospela Corte de Honra, por proposta do escotistaresponsvel pelo acompanhamento de cada jovem e

    cujo uso finalmente autorizado pela Diretoria doGrupo.

    1 - ETAPAS INTRODUTRIAS2 - ESTGIO PROBATRIO3 - EFICIENCIA I4 - EFICIENCIA II

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  • CERIMNIAS DO RAMO SNIOR

    As cerimnias escoteiras so sempre motivadas pelaalegria. Desde a origem do Movimento, ainda chefiadopor B.P., a inspirao das cerimnias remeteu-se aosritos e brincadeiras da tribo Zulu e da cultura de outrospovos, mesclados com o cerimonial do ExrcitoBritnico.

    Por tradio, repletos de smbolos, destacam algoespecial que deve ficar marcado na lembrana dojovem e da Seo ou do Grupo Escoteiro.As cerimnias escoteiras devem ser:

    Significativas: para que fique claro que o momentoressalta a importncia de um passo, realizao oucompromisso, o que acontecer deve ser previamenteexplicado ao jovem (ator principal), a todos osparticipantes (outros jovens, escotistas e dirigentes) eaos convidados.

    Breves: a simplicidade deve marcar qualquer cerimniaescoteira. Assim, devem ter um s propsito, evitando-se juntar na mesma ocasio tipos diferentes decerimnias, repetir vrias vezes o mesmo ato ousobrecarreg-las com inmeros rituais e longosdiscursos.

    Dinmicas: desenvolvidas de modo contnuo e semintervenes, tudo o que se diz deve ser ouvido portodos. Os participantes devem ter cada qual o seupapel, o que os manter atentos e ativos.

    Impecveis: no dia da cerimnia, tanto o candidatocomo os outros participantes devem ter umaapresentao impecvel, dando especial ateno aouniforme ou traje escoteiro (vide cap. 6 - regra 43 doP.O.R.). Deve haver uma preparao antecipada, demodo que todo o material esteja pronto e disponvel nolocal antes que a cerimnia tenha incio. Recomenda-seque todos saibam com antecedncia o que tm a fazere que tenham sido convidadas pessoas cuja presenaseja importante tanto para o jovem quanto para aocasio. Os horrios estipulados devem ser

    rigorosamente respeitados.

    Naturais e autnticas: as palavras, gestos e sinais quecompem a cerimnia devem ser expressos comnaturalidade e adequados faixa etria. O tom deveser afetuoso, sem teatralizaes e as lembranas eidias que por ventura forem evocadas sejam dorepertrio de vida do jovem, objeto da cerimnia.

    Em momento oportuno e local adequado: quando oprincipal interessado est disposto (deciso individual),preparado (consenso entre os envolvidos) ou quandoatingir a idade limite (em caso de mudana de Ramo) chegado o momento de realizar a cerimnia. O localideal ao ar livre e o lugar e a hora devem sercuidadosamente escolhidos para que propiciemconforto aos participantes. Devem-se evitar locaispblicos para manter a intimidade e no expor osjovens curiosidade de estranhos.

    Individual e pessoal: por ser um momento especial,toda cerimnia deve ser individual. Caso sejanecessrio contemplar vrios jovens, cada um delesdeve ter o seu momento.

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  • CERIMNIAS DO RAMO SNIOR

    A INVESTIDURA

    Esta cerimnia novidade no Ramo Snior, e muitosemelhante a cerimnia de investidura do RamoEscoteiro

    o momento em que o jovem formalmente aceitocomo membro de um grupo de amigos - sua Patrulha,sua Tropa, seu Grupo Escoteiro.

    Pode e deve ser uma cerimnia festiva a Investidura. Oseu grupo de amigos o recebe como integrante dele. na investidura que o jovem passa a ter o direito de usaro uniforme (fato marcante para o jovem), o numeral eleno do Grupo Escoteiro e o Distintivo de Patrulha.

    Esta cerimnia pode ter a participao de pais, deoutras sees do Grupo Escoteiro, de convidados dojovem, porm deve ser conduzida individualmente.Mesmo que haja vrios jovens para serem investidos,cada um o ser individualmente.

    A PROMESSA

    A promessa um compromisso voluntrio de cumprir aLei Escoteira, feito diante de si mesmo, dos demais ede Deus. As palavras em que ela se expressa e seusconceitos so bem simples, e externam o compromissode uma forma muito prxima daquela que naturalmenteseria escolhida por um jovem: "PROMETO PELAMINHA HONRA FAZER O MELHOR POSSVEL PARACUMPRIR MEUS DEVERES PARA COM DEUS EMINHA PTRIA AJUDAR O PRXIMO EM TODA EQUALQUER OCASIO OBEDECER LEIESCOTEIRA".

    A Promessa um oferecimento voluntrio, e no umjuramento. Pela Promessa, o jovem assume livrementeum compromisso, no renuncia a nada e nem faz umvoto de carter militar ou religioso.Cumprir meus deveres para com minha Ptria servir terra em que vivemos. Servir Ptria proteger anatureza, garantir a fertilidade do solo, manter puro o are limpa a gua, eliminar o lixo, proteger o ambiente emque vivemos.

    A Promessa no se faz em um momento qualquer. preciso cerc-la de importncia que ela merece,criando um momento especial, um lugar apropriado einvestindo um certo tempo em sua preparao. ATropa, os amigos e a famlia devem ser informadoscom a devida antecedncia e se organiza umapequena cerimnia.

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  • CERIMNIAS DO RAMO SNIOR

    A CERIMNIA DA PROMESSA

    A Tropa est formada em "ferradura". O Chefe deTropa, de frente para a Seo, tendo o DiretorPresidente do Grupo e Assistentes da Tropa um poucoatrs e ao lado do mastro da bandeira. O aspirante estcom sua Patrulha, compondo a ferradura;- O Chefe de Tropa, passando frente do mastro,descreve em breves palavras o significado da ocasio edepois chama o Monitor para trazer o aspirante frente;- O Monitor traz o aspirante a dois passos do Chefe deTropa, faz a saudao apresentando-o e d um passopara trs;- Chefe de Tropa: "Voc sabe o que a sua Honra?"- Aspirante: "Sim" "Significa que podem confiar em mimcomo pessoa honesta e verdadeira" (ou outras palavrasque tenham aproximadamente o mesmo significado).- Chefe de Tropa: "Voc conhece a Promessa e a LeiEscoteira?"- Aspirante: "Sim"- Chefe de Tropa: "Tropa, Firme!" "O Sinal Escoteiro"Todos fazem o Sinal Escoteiro. (O Sinal Escoteiro feito com a mo direita levantada na altura do ombro,palma para frente, dedo polegar descansado sobre aunha do dedo mnimo, os demais 3 dedos para cima.Os monitores que estiverem comBandeirola de Patrulha (deve passar o basto para amo esquerda e fazer o sinal com a mo direita).- Chefe de Tropa: "Repita depois de mim: "Prometopela minha honra fazer o melhor possvel para cumprirmeus deveres para com Deus e minha ptria, ajudar oprximo em toda e qualquer ocasio, obedecer LeiEscoteira".No fim da Promessa todos retornam posio deFirme.- O Chefe de Tropa coloca o distintivo de promessacom uma breve explicao sobre o seu significado eentrega tambm o distintivo do Bureau Mundial.- O chefe de Tropa aperta a mo do novo escoteiro,usando a mo esquerda, dizendo: "A partir deste

    momento voc se tornou um escoteiro (a)comprometido com os valores propostos na LeiEscoteira que o (a) guiar por toda sua vida. Parabns!Sempre Alerta!" (Se o (a) jovem foi lobinho (a) somenteparabenizando-o (a) pela nova etapa alcanada).- O Certificado de Promessa entregue ao novoEscoteiro por um dos seus pais ou um Assistente.- Neste momento, o diretor presidente poder fazer ouso da palavra, enaltecendo a ocasio.- O Chefe de Tropa diz ento ao Escoteiro que se voltepara a Tropa e faca sua primeira saudao comoEscoteiro. O que dever ser correspondido com umasaudao da Seo.- O escoteiro retorna sua patrulha onde cumprimentado.- O chefe de Tropa ou um dos Assistentes podecomandar o Grito de Tropa ou pedir que a Patrulhadem os seus gritos em conjunto.

    A Promessa um compromisso voluntrio;Pela Promessa, nos comprometemos a fazer o melhorde ns mesmos;Nosso primeiro compromisso com Deus;Nos comprometemos com nosso pas e com a paz;Prometemos que a Lei Escoteira ser parte integrantede nossa vida;Fazer a Promessa um momento muito importante navida do escoteiro;Os prprios jovens decidem se esto preparados parase comprometer;O lema recorda a Promessa;A boa ao um testemunho do compromissoassumido;Pela orao, o escoteiro pede foras para cumprir seucompromisso.

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  • CERIMNIAS DO RAMO SNIOR

    A CERIMNIA DA PROMESSA

    Aps ter concludo as respectivas etapas, analisado einterpretado o Compromisso Snior em conversa com oChefe de Tropa, o jovem estar apto a ser InvestidoSnior (ou Guia).A Tropa, somente com os Seniores (ou Guias)investidos (as), estar formada em ferradura. Cadacandidato vem para frente sem estar acompanhado.Chefe de Tropa: "FULANO", voc deseja ser investidocomo Snior?Candidato: Desejo.Chefe de Tropa: Compreende que, como Snior, seespera que voc d alto exemplo, especialmente paraos membros mais jovens do Grupo Escoteiro, queprogrida na vida escoteira e que pratique a Promessa ea Lei Escoteiras?Candidato: Compreendo.Chefe de Tropa: Est preparado para reafirmar suaPromessa Escoteira, compreendendo suas novasresponsabilidades como Snior e subscrevendo, comoprova, o Compromisso Snior?Candidato: Sim, estou.Chefe de Tropa: Tropa, alerta! Sinal de Promessa! (O jovem faz a renovao da Promessa. Note-se queele (a) deve dizer "eu prometo", nunca "eu prometi".)Chefe de Tropa: (Aps dar o sinal de "descansar".)Confio na sua honra para fazer o melhor possvel paraguardar sua Promessa e que Deus o ajude nos seusesforos.(O Compromisso Snior entregue ao jovem que o lem voz alta e o assina.) (Ver texto do Compromissoabaixo)Chefe de Tropa: Voc, agora, um Snior Investido nanossa Fraternidade Mundial. Desejo-lhe muitos anos deaventuras e felicidade no Escotismo.Todos os Escotistas presentes o cumprimentam.O Snior vira-se de frente para a Tropa, a sada e voltapara junto da Patrulha.

    COMPROMISSO SNIORQuero, como Snior/Guia:1. orientar minha vida pela Promessa e Lei Escoteirase conservar-me fisicamente forte, moralmente reto ementalmente alerta;2. conhecer a Constituio Brasileira, especialmente ocaptulo dos Deveres e Direitos do cidado;3. respeitar e obedecer s leis, consciente de que, sassim, pode haver real segurana e liberdade paratodos;4. cooperar cordialmente nas responsabilidades domeu lar e participar da vida cvica e social dascomunidades a que perteno e, tambm, preparar-mepelo estudo dos problemas regionais, nacionais e

    mundiais, para exercer conscientemente meu direito devoto;5. tratar com compreenso, respeito e bondade atodos os meus semelhantes,sem preconceito de raaou credo, com o esprito de tolerncia caracterstica dopovo brasileiro, seu respeito a Deus, que so nossasgarantias de paz, democracia, liberdade e a nossacontribuio para a Fraternidade Mundial;6. trabalhar pelo Brasil, zelar pelas nossas tradies deliberdade e de responsabilidade, reconhecendo que osprivilgios que hoje gozamos foram conseguidos pelaf, clarividncia, duro trabalho e sacrifcio dos nossosantepassados e empregar todos os meus esforos paraque esta herana seja transmitida prxima geraoainda mais rica e mais forte.(O compromisso refere-se ao Ramo, por issoCompromisso Snior e, no, Compromisso do Sniorou da Guia.)

    A PASSAGEM DO ESCOTEIRO (A) PARA O RAMOSNIOR

    Esta cerimnia realizada, pelo menos uma semanaantes do jovem completar 15 anos. Deve ser umacerimnia simples e que no denigra o jovem.

    Preparao:o Escolher as canes para cantar durante a cerimnia.o Separar a ficha modelo 120, verificando os pontospositivos mais relevantes para destacar durante apassagem, a fim de estimular os jovens que ficam natropa a seguir os bons exemplos.

    Cerimnia:A Tropa Escoteira formada em ferradura, presentes oChefe da Seo e o Diretor Presidente do GrupoEscoteiro. O Chefe da tropa l em voz alta um resumoda vida escoteira do(a) Escoteiro(a).Aps a leitura, o(a) Escoteiro(a) despede-se de suatropa e levado pelo Chefe da Tropa Escoteira aoDiretor Presidente para quem passada a ficha modelo120.O Diretor Presidente do GE apresenta o(a) Escoteiro(a)ao Chefe da Tropa Snior/Guia que o aguarda etransfere-lhe a ficha modelo 120. Neste momento, ojovem dever ser recebido pelo Monitor, da patrulha aoqual o jovem ir fazer parte, na Tropa Snior/Guia.A cerimnia termina com a tropa saudando o novoSnior/Guia com o grito da Tropa ou com uma palmaescoteira.

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  • CERIMNIAS DO RAMO SNIOR

    A PASSAGEM DO SNIOR PARA O RAMOPIONEIRO

    Esta cerimnia realizada ao final da Ponte Pioneira,durante a passagem de Seniores e Guias.Preparao:Escolher as canes para cantar durante a cerimnia.Separar um saquinho plstico para colocar a fichamodelo 120.Separar a ficha modelo 120, verificando os pontospositivos mais relevantes para destacar durante apassagem.A leitura dos pontos mais relevantes da vida snior (ouguia) do jovem visa estimular os elementos que ficamna tropa a seguir os bons exemplos.As canes lembraro ao jovem os bons momentos natropa. Essas lembranas podero ajud-lo na faseinicial no Cl, como Escudeiro.CerimniaAs tropas Guia e Snior chegam cantando ao local dapassagem e formam em ferradura em frente ao Chefeda Seo e ao Diretor Presidente do Grupo Escoteiro.O Chefe de tropa l em voz alta um resumo da vidaescoteira do Snior ou da Guia.Aps a leitura, o Snior/Guia despede-se de sua tropae levado pelo Chefe Snior/Guia ao DiretorPresidente para quem passada a ficha modelo 120,previamente colocada em um envelope (saco) plstico.Os Seniores e Guias retornam as suas atividadescantando inicialmente a "Cano da Despedida". medida que a tropa se afasta, passa a cantar canesalegres e ativas.Enquanto isso, o Diretor Presidente do GE apresenta oSnior (ou a Guia) ao Mestre Pioneiro que o aguarda auma pequena distncia e transfere-lhe a ficha modelo120. Neste momento, o jovem dever ser recebido peloCl Pioneiro e dever renovar sua promessa escoteiraj como escudeiro.

    CERIMNIA DE RECEPO DE ESCUDEIRO(Outra sugesto)

    Esta cerimnia realizada ao final da Ponte Pioneira,durante a passagem de Seniores e Guias, num localque possua um bosque. ParticipantesDiretor presidente do G.E.Chefe SniorChefe Guia

    Mestres PioneirosCl (reunido em Conselho)Tropa SniorTropa GuiaComo esse modelo de cerimnia pode ser feito quandoum jovem vem de fora do Movimento, aps ter feito oEstgio Introdutrio, ela seria na realidade a Cerimniade Promessa desse jovem. Nesse caso, no haveria apresena, nem a atuao do Ramo Snior.Material de CerimniaBandeira NacionalBandeira do ClBblia (ou outro livro sagrado)Cruz de Bambu (caso tenha significado ao Cl)Couro com os Princpios Fundamentais do ClFlor de Lis em couroVela CerimonialCertificado de Renovao de Promessa (ou Certificadode Promessa, caso seja um jovem que fez EstgioIntrodutrio)Cordas e cabos para falsa baianaUm saco plstico para os presentes

    Descrio:

    Enquanto as tropas Guia e Snior trazem o Escudeirocantando canes suaves de despedida por umcaminho indicado pelo Mestre Pioneiro, o Cl aguardaescondido na mata, onde construiu um altar comobjetos significativos do Cl e adornado com umacorrente feita com os lenos pessoais.As tropas Guia e Snior formam-se em ferradura emfrente ao Chefe da Seo e ao Diretor Presidente doGE.O Chefe de tropa l em voz alta um resumo da vidaescoteira do Snior ou da Guia e a seguir o elementodespede-se de seus irmos seniores e levado, porseu Chefe de Tropa, ao Diretor Presidente do GE paraquem passada a ficha modelo 120, previamentecolocada em um envelope plstico.Os Seniores e Guias retornam as suas atividadescantando a "Cano da Despedida". medida que seafastam, passam a cantar canes alegres e ativas.Enquanto isso, o Diretor Presidente do GE apresenta oSnior (ou a Guia) ao Mestre Pioneiro que o aguarda auma pequena distncia e transfere-lhe a ficha modelo120.

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  • CERIMNIAS DO RAMO SNIOR

    O Mestre Pioneiro recebe o novo elemento ecumprimenta-o com as seguintes palavras:- At aqui voc caminhou junto com sua patrulha. Apartir deste momento comea sua Vida Pioneira. Nelavoc vai dar continuidade a seu adestramento para avida na sociedade.Como Pioneiro voc vai preparar-se para enfrentardesafios e assumir sua prpria histria.Que sua vivncia escoteira no seja uma ncora quelhe prende ao passado, mas um ponto de partida parasua nova jornada.Como disse o poeta, "Caminhante, no h caminho,faz-se o caminho caminhando".Ao Snior (ou Guia) mostrado um cabo esticado doqual no pode ver o fim e convidado a seguir em"falsa baiana" ou "comando crow". Em dado momento,ele ter que escolher entre dois caminhos: um bemfirme, que leva ao Cl, o outro frouxo que levarapidamente ao cho (a preparao dos cabos deve sertal que leve o Escudeiro a perguntar qual caminhoseguir). Nesse ponto, seu(s) padrinho(s) o espera(m),orientando-o em sua dvida com as seguintes palavras:- A partir desse instante, como um Pioneiro, vocescolhe e segue seu prprio caminho.Lembre-se do que voc j aprendeu e escolha o que,em seu julgamento, fornecer maior segurana.Escolhendo o cabo esticado, o Escudeiro segue emfrente e encontra o Cl formado em ferradura.Seu (s) Padrinho (s) apresenta (m)-(n) o ao MestrePioneiro (ou ao casal de Mestres):- Mestre, eu lhe apresento Fulano, candidato aEscudeiro.Mestre (a): Seja bem-vindo Fulano.Voc deseja tornar-se membro de nossa Fraternidade?Candidato: Sim.Mestre (a): Voc est convencido de que far o MelhorPossvel para cumprir suas obrigaes de Escudeiro emerecer a confiana de nosso Cl?Candidato: Sim.Mestre (a): O Pioneirismo uma Fraternidade do ArLivre e do Servir.Voc est disposto a dar o melhor de seus esforospara aumentar seus conhecimentos sobre si prprio,

    sobre o Escotismo e sobre a sociedade em geral?Candidato: Sim.Os Pioneiros lem os Princpios Fundamentais da CartaPioneira e o Presidente do Conselho pergunta: Fulano,buscando pertencer a nossa Fraternidade, voc aceitae assume como seus os Princpios Fundamentais denosso Cl?Candidato: Sim.O Mestre Pioneiro (ou Mestra) o convida a renovar suaPromessa Escoteira:- Tendo assumido os Princpios Fundamentais desteCl e do Pioneirismo Universal, convido-o renovaragora sua Promessa Escoteira.Ateno Cl: Alerta, Saudao de Promessa.O Mestre (ou Mestra) diz a Promessa e o Escudeiro arepete:Prometo pela minha honracumprir meus deverespara com Deus e minha Ptria.Ajudar o prximo em toda e qualquer ocasioe cumprir a Lei Escoteira.O Mestre (ou Mestra) faz a entrega do Distintivo dePromessa, dando-lhe a mo esquerda e dizendo:Confio, pela sua Honra, que far o Melhor Possvelpara cumprir essa Promessa.O Mestre (ou Mestra) faz a entrega do Certificado dePromessa e diz: Voc agora passa a fazer parte denossa Fraternidade e est convidado a ampli-la,colocando seu leno junto aos nossos.O Mestre entrega-lhe uma flor e diz: Aceite esta flor.Que ela lhe lembre que, como disse o revolucionrio,"Hay que endurecer-se, pero, sin perder la ternura".Todos entregam seus presentes e o cumprimentam.Encerra-se a cerimnia com o Grito do Cl cantado(quando houver).

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  • FOGO DE CONSELHO

    uma reunio em torno de uma fogueira, umaatividade noturna, feita ao ar livre onde nosconfraternizamos cantamos e danamos,representamos peas, nos divertimos, nos alegramos,refletimos e aprendemos

    O Fogo de Conselho para os Escoteiros no deve seruma simples reunio para contar e narrar aventuras. algo sublime, cheio de inspirao e de felicidade, ondeas atividades se encontram voltadas dentro do Espritodo Escotismo.

    A promessa e a Lei Escoteira esto presentes oraode abertura at ao silncio final. A disciplina do Fogo deConselho a sua tnica mais caracterstica, dando aesta atividade algo de romntico e atrativa para ojovem.

    O Fogo de Conselho uma cerimnia Escoteira, ecomo toda cerimnia, deve ser simples, singela esincera. Em termos gerais, o Fogo de Conselho umatradio dentro do Movimento Escoteiro. Baden-Powellusou o Fogo de Conselho tanto para adestrar, quantopara entretenimento.

    Simbolismo

    O Fogo de Conselho uma Cerimnia, durante a qualdiante de um fogo simblico, todos os membros de umaSeo ouvem com reverncia e ateno, conselhos deEscotistas mais experientes, narrativas amenas ealegres de outros membros juvenis, instruem-se e sedivertem, expondo fatos e histrias aproveitveis,lembrando anedotas espirituosas e humorismo sadio,interpretando canes, recitando versos de fundoeducativo, executando jogos e iniciativas de realaproveitamento para a vida prtica...

    uma hora de expanso do bom humor, de alegria, dejovialidade, mas dentro da ordem e disciplina,moralizadoras de nosso movimento.

    O fogo que ilumina e aquece, tingindo de vermelho osnossos semblantes alegres e felizes, simboliza apureza, lembrada e preceituada no dcimo artigo daLei: "O Escoteiro limpo de Corpo e Alma".

    No o fogo que devasta e consome, o fogo quedeixa, como sinal de sua passagem, o rastro da cinza eda destruio. o fogo que aquece para a vida e para a restaurao,como o fogo da Sara Bblica, de cujas labaredasmisteriosas saiu voz de Jeov para ordenar a Moissa libertao do povo Israelita.No fogo tudo se purifica. No fogo o ferro se liberta daferrugem, para se tornar gneo e incandescente.

    Assim, diante do fogo simblico que crepita e arde no"Fogo de Conselho", um mundo de emoes nobres, desentimentos dignos, de desejos invulgares deaperfeioamento do carter, deve emergir de nossasalmas.

    Origens

    O Fogo de Conselho, como muitas outras atividadesque caracterizam a mstica e ambientao do ProgramaEscoteiro, tem sua origem nas observaes de Baden-Powell sobre os costumes, valores e tradies culturaisdos povos que conheceu durante suas viagens.Contudo vale salientar que as fogueiras ao ar livre jexistiam muito antes do fundador ter imaginado oEscotismo e que seus efeitos mgicos e prticosacompanham o homem desde a sua origem at hoje.

    Muitos nativos da sia, frica e Amrica, reuniam?se noite em torno do fogo, que com sua luz e calorespantava as trevas, o frio e os animais selvagens. Erao momento em que todos se encontravam paraconversar, cantar, contar histrias, realizar cerimniasreligiosas, planejar caadas, a guerra ou a paz.Colonizadores, vaqueiros e homens que viviam nocampo tambm se reuniam em torno de fogueiras commotivos semelhantes. Tambm era o local de reuniodos grupos familiares.

    Muitas vezes essas reunies em torno do fogo revestia-se de solenidade, quando se aproveitava a ocasiopara levar a efeito de cerimnias ou Conselho, ondediscutiam os problemas da Comunidade oureverenciados a Deus

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  • FOGO DE CONSELHO

    Baden-Powell, ao criar o Fogo de Conselho, se inspirouem rituais semelhantes. Os ndios americanos faziamreunies em torno das fogueiras, para comentar seusfeitos do dia, suas aventuras e suas preocupaes. Eraali que eram tomadas as grandes decises. J nafrica, aparecia a figura do "contador de histrias" , ohomem que sabia de cor toda a histria da tribo e era oguardio de todas as tradies. Era ele quem, nashoras importantes, relembrava os exemplos maisadequados.

    Mesmo com a descoberta de novas alternativas, obraseiro, a lareira, o forno e o fogo a lenha, queservem para preparar alimentos, aquecimento e atmesmo para reunir pessoas. No Movimento Escoteiroalm de entreter tem finalidade educacional, cabendoao Chefe ou Dirigente preservar os Princpios doMovimento Escoteiro, onde eventuais situaesinconvenientes devem ser tratadas com cortesia efirmeza.

    Para o Escotismo, o Fogo de Conselho uma reunioem que, noite, iluminados por uma fogueira, todos serenem para se divertir, cantar, representar peasrpidas, danas folclricas e tambm para refletir ouaprender algo pela palavra do Chefe.

    Finalidades:A importncia do Fogo de Conselho como elemento doPrograma Escoteiro, caracterizado pelos seguintespontos:

    Estimula a disciplina: A criana deve aprender aescutar, a aplaudir na hora certa, obedecer com alegrias ordens de sentar, levantar, cantar. Alm de suadisciplina em esperar o momento da sua apresentao,bem como a disciplina que deve ter antes, durante oensaio com a sua equipe (matilha ou patrulha).

    Diverte e relaxa: Essa a finalidade mais bvia. Depoisde um dia no campo, depois de realizar uma srie deatividades fsicas, nada mais gratificante do que sereunir, contar e escutar algumas boas estrias.

    Sociabiliza: A criana se v forada a participar comouma pea importante do todo. Mesmo que ela noparticipe como elemento principal ela necessria,quer como platia, quer como elemento secundrio.Alm disso, todo Fogo de Conselho uma grandedramatizao. nesse ambiente familiar e amigo que acriana sente-se encorajada a representar, e atravsda observao dos outros que ela melhora e passa areforar a confiana em si mesma.Relembra a Fraternidade Mundial: Sendo uma dastradies mais nobres. Alm disso o dirigente do Fogode Conselho, deve lembrar que em algum outro lugaroutros escoteiros/lobinhos esto reunidos com amesma finalidade.

    Refora a mstica: Estimula a imaginao, que otapete mgico que levar a criana aonde nsqueiramos. Uma sala pode virar o que quisermos. atravs dela que contaremos estrias e que,principalmente, falaremos sobre lealdade, dever, honrae felicidade de maneira sucinta.

    Fortalece o esprito de Seo: uma atividadeexclusiva da seo e passa a ser vivida em conjunto. um dos pontos mais altos doacampamento/acantonamento, e todos contribuem paraisso.

    Contribuio educacional do fogo de conselho

    Criatividade, habilidade artstica, Imaginao,expresso, autoconfiana, espiritualidade, sociabilidadee cultivo a tradies.

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  • INSPEO DE GILWELL

    HISTRICO

    Desde osprimrdiosdo escotismoque asinspeesfazem partede seuMtodoEducativo,quer sejacomo colaborador na formao do carter, nodesenvolvimento do garbo e da disciplina ou at comofator organizacional.

    Pelo seu nome "Inspeo de Gilwell" podemos dizer:Que so as inspees com caractersticas daquelasutilizadas e formuladas em Gilwell Park (consideradaspor muitos como "a Meca ou o Norte" do Escotismo).

    Todos os Cursos Avanados em Gilwell Park eramelaborados e executados com inmeras peculiaridadesque colaboravam para a formao dos adultos, dandosuporte para o seu trabalho educativo. Uma destaspeculiaridades seriam as Inspees, um mecanismomuito utilizado por Baden-Powell para enfatizar algunsdos aspectos comentados no incio deste texto.

    Habitualmente ouvimos inmeros outros termos comoreferncia para estas inspees, e adotando o nome deInspeo de Gilwell a muitas coisas que no fazemparte dela, contudo, no temos o intuito de engessar oseu contedo, se prendendo apenas no passado, masnorteando nossos acampadores e aventureiros naquiloque seja realmente pertinente e importante para oprocesso educativo do jovem.

    Objetivos Educativos

    Como elemento de apoio educacional utilizado noMtodo escoteiro e no Programa de Jovens,trabalhando alguns temas, tais como:

    a. Ajudando a trabalhar a higiene pessoal e doambiente em que vive;b. Evidenciando o garbo e a disciplina, requeridos napreparao e durante a atividade;c. Trabalhando a unio e a cooperao coletiva,vivenciados pelos jovens integrantes da pequenacomunidade (patrulha);d. Motivando a criatividade, democracia e as atividadesfsicas:e. Criando hbitos, introduzindo noes eestabelecendo medidas.

    CARACTERSTICAS

    Asinspeesservem paraconferir eaprimorarquesitos dehigiene,manuteno e arrumao durante acampamentos esimilares. Porm podem ser empregadas na sede ou nocanto de patrulha, com a finalidade de instruo ouaveriguao dos equipamentos sob a guarda daPatrulha.

    So destinadas principalmente aos Ramos Escoteiro eSnior e devem ser praticadas tambm nos cursosoferecidos aos Escotistas para aprimorar seusconhecimentos.

    A Inspeo deve ser positiva e bem feita, semsensibilidades, porm, com uma atitude delicada parano ofender ou ferir. Tambm deve ser imparcial eprogressiva.

    Se h nmero suficiente de pessoas na Equipe deEscotistas, distribua entre eles partes ou itens dainspeo, por exemplo: inspeo das pessoas(uniformes, aspecto, higiene), cozinha, barracas,material individual, construes e etc.

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  • INSPEO DE GILWELL

    Deixe os membros da Equipe visitarem as Patrulhasseparadamente, pois assegura que toda a tropa estejasimultaneamente sob inspeo e nenhuma Patrulha ficaesperando, ociosa ou tente completar trabalhos deltima hora. As crticas, comentrios devem ser feitoss Patrulhas na hora da inspeo.

    Uma boa opo para as tropas com poucos escotistas(um ou dois) seria o agendamento de Inspees, isto ,marcar durante o dia quando cada patrulha serInspecionada (no esquea de fazer um rodzio desteshorrios).

    Conforme o acampamento for progredindo, ponha osmonitores dentro da Cena, por exemplo: os monitoresacompanham os membros da Equipe de Escotistas, asPatrulhas inspecionam umas as outras, ou formePatrulhas mistas para inspecionar locais designados.

    O mtodo de outorgar diariamente flmulas deeficincia, usados por muitos anos em Gilwell produzbons resultados. Para isso necessrio simplesmentefixar um padro para cada dia e outorgar uma flmula atodas as Patrulhas que alcancem este padro. A tropadeve ser incentivada a alcanar um padro ou nvel, eno a se classificar por ordem de mrito ousimplesmente atrs de uma flmula.

    As Inspees servem para incentivar e jamaisdesencorajar. Elogie antes de criticar e s critiqueconstrutivamente.

    Tenha como alvo um alto padro, mas nunca auniformidade. As patrulhas devem ser incentivadas apreservar a sua prpria maneira de tratar o local e oequipamento, desde que estejam dentro dos limitescorretos. Iniciativa e individualidade (no confundir comindividualismo) so valorosos quando contribuem parao bem comum.

    Lembrem-se os jovens respeitam a justia e tem umsentimento real da imparcialidade.

    ROTEIRO - SISTEMA USADO EM GILWELL

    1. dia Inspeo pelaEquipe de Escotistas, nomuito severa, pontos dadoscom igual nfase. Padro: 6pontos em 10.

    2. dia Inspeo pela Equipe de Escotistasmais severa. O nmero mximo de pontos aumentapara a rea da cozinha e reduzido para a inspeodas pessoas. Padro: 7 pontos em 10.

    3. dia Inspeo pela Equipe de Escotistas namesma forma do segundo dia. Porm o Padro de 8pontos em 10.

    4. dia Inspeo pela Equipe de Escotistasenquanto a Tropa est ausente (na pioneiria) ebastante severa. O padro permanece: 8 pontos em 10.

    5.dia* Inspeo pelos Monitores (Corte deHonra), permanecendo o padro: 8 pontos em 10.

    6. dia Inspeo pelas Patrulhas, umas asoutras, permanecendo o padro: 8 pontos em 10.

    7. dia Inspeo pelas Patrulhas de seusprprios locais. O padro permanece: 8 pontos em 10.

    *Sugesto: Com a finalidade de trabalhar o Sistema dePatrulhas.

    Anotaes:

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    As Flmulas deEficincia devem ser oincentivo e no o fim

    Utilize o Sistema de Patrulha.Os Monitores se sentiro

    importantes e participantes (um bom exerccio de

    responsabilidade senso dejustia e imparcialidade)

  • INSPEO DE GILWELL

    Se no encontrar nada errado de os pontos mximos, euma palavra extra de congratulaes Patrulha queconseguiu tal sucesso.

    A nossa outorga de pontos nas competies e osnossos comentrios nas inspees, devem estar acimade qualquer suspeita, censura ou acusao.

    Garbo e Apresentao:

    Uniforme e Distintivos (Limpeza, posicionamento, traquejo)

    Higiene pessoal (mos, cabelos, unhas, dentes) Disciplina e garbo (esta avaliao no feita apenas

    no momento da inspeo, mas sim uma observao mais profunda durante um certo perodo)

    Grito de Patrulha (energia, vitalidade, dico) Esprito Escoteiro (existe cortesia, amizade e alegria

    na patrulha) Cooperao e unio Acessrios (cinto, sapatos e coberturas, facas e

    canivetes) Animao (so Alegres, cantam durante a inspeo) Oraes e agradecimentos ( um hbito?) Bastes e Bandeirola (condies)

    Material Individual:

    Disposio das roupas (limpas e sujas separadas) Cobertores e Toalhas (pendurados no varal para

    arejar e secar) Mochila Roupas embaladas (peas de roupa ntima) Remdios (adequadamente embalados e utilizados

    sob a superviso de adultos)

    Barraca:

    Limpeza (dentro e arredores) Espeques (em quantidade adequada, bem

    posicionados e desamassados) Estirantes e cabos (esticados, bem posicionados) Toldo ou sobre teto (limpo, bem posicionado)

    Armao (limpa, bem posicionada) Arejamento ou ventilao (em relao a sua

    posio, em relao ao momento da inspeo) Posicionamento

    Cozinha:

    Fogo (dimenso, segurana, amarras) Mesa (limpeza, dimenso, amarras) Aprovisionamento de Alimentos (dispensa) Panelas e Louas (limpeza, armazenamento) gua potvel (na sombra, quantidade, limpeza) Fossas (Liquido, slidos, sacos de lixo, moscas,

    limpeza) Toldo (posicionamento, sol, chuva, fumaa,

    estirantes) Refeies (balanceamento, gneros, cardpio,

    servidas a tempo) Segurana geral

    Canto do Lenhador:

    Ferramentas (limpeza, aprovisionamento, regras de segurana, uso adequado)

    Aprovisionamento de lenha (quantidade, qualidade, cobertura)

    Cepo (tamanho, utilizao, fixao)

    Bacia com gua Trip e toalha Dimenses do canto do

    lenhador Segurana

    Anotaes:

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    Itens ainspecionar

  • INSPEO DE GILWELL

    Canto de Patrulha (Campo):

    Cerca (esticada, delimitao) Portal (Prtico) Mastro (amarras bem feitas, posicionamento,

    modelo) Limpeza (rea interna e arredores do campo) Posicionamento (em relao ao sol, vento, sombra,

    gua) Dispensa (posicionamento, limpeza) Material de Primeiros Socorros (limpeza, arrumao,

    itens)

    Pioneirias Diversas (progressividade, amarras,utilidade) ;Outras Pioneirias, Engenhocas eGrandes Pioneirias:

    Localizao Utilidade (so enfeites, ou realmente teis e

    prticas) Amarras, fixaes e acabamento Segurana (oferecem perigo) Torre Ponte Barco Altar Pioneirias novas

    Recomendaes Gerais:

    TAREFAS DE PATRULHA (Rodzio de Tarefas)

    Banheiros (encarregados de manter sempre limpos e organizados, para que no falte papel ou gua para higiene. Lembre-se a limpeza e higiene devem ser trabalhados individualmente e a manuteno e limpeza geral a Patrulha de Servio)

    Bandeira (responsvel pela guarda, fixao ao mastro central, determinar os integrantes da

    Patrulha que iro participar da cerimnia de hasteamento e arriamento e pela orao)

    Copa (limpeza e organizao dos locais onde a Tropa realizar lanches e refeies coletivas, ou at mesmo a confeco de alguma iguaria em casos especiais)

    Arena (limpeza e organizao dos locais onde a Tropa realizar atividades em conjunto, ou at mesmo montagem de alguma artimanha, caso existauma equipe reduzida de escotistas)

    REALIZANDO INSPEES

    Primeira Posio: (clssica)

    A formao mais utilizada, principalmente para oscampos onde temos a barraca como eixo principal doacampamento, para os campos que ainda no estejamcercados e para inspecionar apenas mochilas antes deuma atividade ("jornada - peso" e "Tempo Chuvoso -acondicionamento de material")

    Procedimento:

    Ao escutar o som de um apito (um toque longo)comear a inspeo. A Equipe de escotistas ouescotista designado se dirige para o campo da Patrulhaonde a mesma aguarda em linha na frente da barraca ea sua frente os seus pertences pessoais, como mostraa figura 1 (monitor direita da Patrulha). Na primeiraInspeo necessrio esta formao, pois qualquerdvida ou conselho sobre os equipamentos e vestespessoais so passados na frente de todos, para quetomem as providncias e aprendam com asdemonstraes e explicaes dos escotistas.

    Anotaes:

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    Nota: As Patrulhasdevem sempre sabersobre os horrios em

    que sero realizadas asInspees. A no serquando for Inspeo

    surpresa ou comausncia da patrulha.

    Figura 1

  • INSPEO DE GILWELL

    A Equipe de Escotistas ou Escotista se posiciona defrente para a Patrulha, o Monitor comanda a Patrulhapara a posio de "firme" e diz "ateno para o gritode Patrulha" gritando-o em seguida. Aps isso oMonitor diz, "Patrulha (Lobo) em saudao a Chefia",(todos fazem a saudao individual ao mesmo tempo)a chefia presente retribui a saudao, em seguida oMonitor comanda "firme" e "descansar". Os escotistascomeam a inspeo. Caso seja necessrio que oMonitor acompanhe a vistoria, ele sair de formapassando o comando para o Sub monitor e acompanhaos Escotistas (a Bandeirola fica com o Submonitor). Aoterminar a inspeo todos retornam as posiesiniciais, o Monitor comanda a Patrulha para a posiode "firme" e repete: "ateno para o grito de Patrulha"gritando-o em seguida. Aps isso Monitor diz,"Patrulha (Lobo) em saudao a Chefia", (todos fazema saudao individual ao mesmo tempo) a chefiapresente retribui a saudao, em seguida o Monitorcomanda "firme" e "descansar". Os escotistastransmitem as ltimas instrues e dispensa a patrulha.SEGUNDA POSIO:

    Muitos costumam utilizar esta formao quando ocampo est pronto e devidamente cercado ou quandose acampa apenas com a tropa.

    PROCEDIMENTO:

    O procedimento semelhante primeira posio, adiferena que a Patrulha se forma prxima a entradade seu campo (prtico ou Portal) e aguarda ali a equipede Inspeo. A Patrulha pode estar do lado de fora docampo, do lado esquerdo do Portal ou ento do ladointerno de frente para o Portal a uns trs ou quatrometros dependendo das dimenses do Campo ou outraposio determinada pela Corte de Honra em conjuntocom a equipe de escotistas.

    Observaes Gerais

    Habitualmente as inspees so realizadas entre assete e nove horas da manh e preferencialmente antesdo hasteamento da Bandeira.

    Algumas observaes devem ser tomadas durante asInspees, a seguir daremos algumas que

    conseguimos juntar ao longo de muitos anos de boasatividades...

    Seja firme nas decises, porm no seja vilo, pois oescotismo sobre tudo valoriza a "educao pelo amor".Normalmente os jovens levam lanches biscoitoschocolates e outras guloseimas dentro de suasmochilas, isto um erro, principalmente emacampamentos longos. Os doces e biscoitos atraemformigas e outros insetos, causando algunsdesconfortos e pequenos acidentes, principalmente aosalrgicos a certos insetos.

    Em tempo chuvoso (tempo fechado, chuva fina outerreno encharcado) o dispositivo das roupas deveestar dentro da barraca, o varal deve estar em umarea coberta e a Patrulha formada embaixo do toldo dacozinha. Em caso de chuva forte ou torrencial no faainspeo, espere um momento oportuno para realiz-laevitando assim pessoas, roupas e equipamentosmolhados desnecessariamente.

    A inspeo nas roupas tem muitas finalidades, dentreelas: Observar se o jovem trouxe roupas suficientespara o acampamento ou se trouxe em demasia, avaliara quantidade de calados, roupas de frio ou cobertaspara a noite, se o jovem separou as roupas limpas dassujas e as empacotou satisfatoriamente, observar se ojovem no guardou sua toalha mida junto s roupassecas, verificar se as lanternas esto sem pilhas, e osdemais acessrios devidamente limpos, organizados eempacotados. As peas ntimas devem estarempacotadas em sacos plsticos ou bolsinha maisadequada, principalmente nos casos de patrulhasmistas, evitando-se assim comentrios, fofocasmaldosas ou dvidas na postura dos escotistas oujovens. Assim se acaso o escoteiro "X" conseguirmolhar todas as suas roupas, a equipe de escotistas,saber que o escoteiro "Y" ter roupas extras quetalvez possa emprestar ao companheiro.

    Fazendo-se inspees todos os dias pela manh almde podermos conferir diariamente os equipamentos decada Patrulha, podemos averiguar a progressividade eas diferenas no trato dos equipamentos, nos rodziosde tarefas. Outro ponto interessante, se algumequipamento desaparecer, poderemos determinar operodo e tentar em conjunto com a patrulha relembrardas tarefas executadas com ele e tentar vasculhar osreferidos locais.

    Anotaes:

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    Nota: muitas vezes a primeira posio oferece maispraticidade e uniformidade em grandesacampamentos e atividades com maior quantidadede jovens, por apresentar uma estrutura maiscompacta.

  • INSPEO DE GILWELL

    Todo remdio deve ser entregue a equipe de escotistascom a referida receita ou procedimentos de utilizao(obviamente uma conversa com os pais seriaimportante). Os nicos medicamentos que devem ficarem poder do jovem, so as bombinhas para asma,spray nasal ou similares de uso constante de acordocom as crises (com a autorizao dos pais e desde queo jovem esteja habituado a automedicar-se), outroscomo vitaminas e fortificantes destinados a hora dasrefeies podem ser trabalhados na caixa de primeirossocorros da Patrulha.

    Nas barracas a limpeza muito importante (como emtodo o Campo), devemos deix-la bem arejada eesticada durante o dia. A noite devemos afrouxar umpouco as estirantes e se possvel deixar apenas omosquiteiro fechado para ter algum tipo de ventilao.Valetas devem ser providenciadas para os temposchuvosos caso o terreno seja do tipo que se alague ouapresente muitas deformaes que possam gerarpoas.

    Na cozinha alm de avaliarmos se o fogo estaconstrudo a altura do joelho do cozinheiro ou do menorescoteiro da patrulha (pois em caso de acidentes as

    propores seriam menores), a mesa deve terdimenses adequadas para o conforto e esttica. Aspanelas e louas devem estar limpas (livres de fungos,restos de comidas ou fuligem). Cuidados com as fossasno caso de moscas, insetos e roedores (sempretampadas e sem restos de comida e resduos a suavolta).

    O canto do lenhador deve ter as dimensesapropriadas oferecendo assim a segurana necessria,seu tamanho mnimo a do basto escoteiro rodadoem volta do corpo com os braos esticados.

    Anotaes:

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  • ANEXO 1

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    ANEXO 1

  • ANEXO 2

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  • ANEXO 2 VERSO

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