Manual de Mecanica Carros e Motos - 02 Manutenção

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2. MANUTENÇÃO TUBOS DE COMBUSTÍVEL 2-2 TELA DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL 2-2 FUNCIONAMENTO DO ACELERADOR 2-3 BOMBA DE ÓLEO E TUBOS DE ÓLEO 2-4 (para motocicletas de 2 tempos com alimentação de óleo separado) AFOGADOR 2-5 FILTRO DE AR 2-6 TUBO DE DRENAGEM DA CARCAÇA DO FILTRO DE AR (motocicletas off-road) 2-7 RESPIRO DO MOTOR 2-7 VELA DE IGNIÇÃO 2-8 FOLGA DAS VÁLVULAS 2-9 ÓLEO DO MOTOR 2-11 FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR 2-13 TELA DO FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR 2-14 DESCARBONIZAÇÃO 2-15 (motor de 2 tempos) SINCRONIZAÇÃO DOS CARBURADORES 2-16 MARCHA LENTA 2-17 LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO RADIADOR 2-17 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO 2-18 SISTEMA DE SUPRIMENTO DE AR 2-19 SECUNDÁRIO (aplicável aos modelos com sistema de controle de emissões) SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÃO 2-19 EVAPORATIVA (aplicável aos modelos com controle de emissões) ÓLEO DE TRANSMISSÃO 2-20 (motor de 2 tempos) CORRENTE DE TRANSMISSÃO 2-21 CURSOR DA CORRENTE DE TRANSMISSÃO/GUIA DA CORRENTE/ CURSOR DA GUIA E ROLETES 2-24 CORREIA DE TRANSMISSÃO 2-24 FILTRO DE AR DA CARCAÇA DA CORREIA 2-25 NÍVEL DE ÓLEO DA TRANSMISSÃO FINAL 2-25 BATERIA 2-26 FLUIDO DO FREIO 2-27 DESGASTE DA SAPATA DO FREIO 2-28 DESGASTE DAS PASTILHAS DO FREIO 2-28 SISTEMA DO FREIO 2-29 INTERRUPTORES DA LUZ DO FREIO 2-30 FACHO DE LUZ DO FAROL 2-31 SISTEMA DE EMBREAGEM 2-31 CAVALETE LATERAL 2-33 SUSPENSÃO 2-34 PARAFUSOS/PORCAS/ELEMENTOS DE FIXAÇÃO 2-35 RODAS/PNEUS 2-36 ROLAMENTOS DA COLUNA DE DIREÇÃO 2-38 ALINHAMENTO DAS RODAS (TRX) 2-38 NOTA Este capítulo descreve os serviços de inspeção e ajustes normais necessários para manter o veículo em ótimas condições de uso. Efetue esta manutenção de acordo com o período estabelecido na tabela de manutenção. Consulte o manual de serviços do modelo específico para obter o período correto de manutenção e os itens aplicáveis. 2-1 2

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  • 2. MANUTENOTUBOS DE COMBUSTVEL 2-2TELA DO FILTRO DE COMBUSTVEL 2-2FUNCIONAMENTO DO ACELERADOR 2-3BOMBA DE LEO E TUBOS DE LEO 2-4(para motocicletas de 2 tempos comalimentao de leo separado)AFOGADOR 2-5FILTRO DE AR 2-6TUBO DE DRENAGEM DA CARCAADO FILTRO DE AR(motocicletas off-road) 2-7RESPIRO DO MOTOR 2-7VELA DE IGNIO 2-8FOLGA DAS VLVULAS 2-9LEO DO MOTOR 2-11FILTRO DE LEO DO MOTOR 2-13TELA DO FILTRO DE LEODO MOTOR 2-14DESCARBONIZAO 2-15(motor de 2 tempos)SINCRONIZAO DOS CARBURADORES 2-16MARCHA LENTA 2-17LQUIDO DE ARREFECIMENTO DORADIADOR 2-17SISTEMA DE REFRIGERAO 2-18SISTEMA DE SUPRIMENTO DE AR 2-19SECUNDRIO (aplicvel aos modeloscom sistema de controle de emisses)SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSO 2-19EVAPORATIVA (aplicvel aos modeloscom controle de emisses)

    LEO DE TRANSMISSO 2-20(motor de 2 tempos)CORRENTE DE TRANSMISSO 2-21CURSOR DA CORRENTE DETRANSMISSO/GUIA DA CORRENTE/CURSOR DA GUIA E ROLETES 2-24CORREIA DE TRANSMISSO 2-24FILTRO DE AR DA CARCAADA CORREIA 2-25NVEL DE LEO DA TRANSMISSOFINAL 2-25

    BATERIA 2-26FLUIDO DO FREIO 2-27DESGASTE DA SAPATA DO FREIO 2-28DESGASTE DAS PASTILHAS DO FREIO 2-28SISTEMA DO FREIO 2-29INTERRUPTORES DA LUZ DO FREIO 2-30FACHO DE LUZ DO FAROL 2-31SISTEMA DE EMBREAGEM 2-31CAVALETE LATERAL 2-33SUSPENSO 2-34PARAFUSOS/PORCAS/ELEMENTOSDE FIXAO 2-35RODAS/PNEUS 2-36ROLAMENTOS DA COLUNADE DIREO 2-38ALINHAMENTO DAS RODAS (TRX) 2-38

    NOTA

    Este captulo descreve os servios de inspeo e ajustes normais necessrios para manter o veculo em timas condiesde uso. Efetue esta manuteno de acordo com o perodo estabelecido na tabela de manuteno. Consulte o manual deservios do modelo especfico para obter o perodo correto de manuteno e os itens aplicveis.

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  • 2-2

    TUBOS DE COMBUSTVELVerifique o tubo de combustvel quanto a: Vazamento de combustvel. Presilha do tubo solta ou posicionamento incorreto. Tubos deteriorados ou danificados.Substitua as peas com defeito.

    TELA DO FILTRO DE COMBUSTVELColoque a vlvula de combustvel na posio OFF.Remova o copo do filtro da vlvula de combustvel e drene ocombustvel em um recipiente.

    c

    Trabalhe em uma rea bem ventilada. Mantenha os cigarrosacesos, chamas ou fascas distantes da rea de trabalho ouqualquer rea onde a gasolina armazenada.

    Remova o anel de vedao e a tela do filtro de combustvel.

    Limpe o copo e a tela do filtro com solvente no inflamvel oucom baixo ponto de inflamao.

    Substitua o anel de vedao por um novo.

    Reinstale a tela do filtro, o anel de vedao e o copo e em segui-da aperte o copo de acordo com o torque especificado.

    a

    Coloque a vlvula de combustvel na posio ON e certifique-se de que no h vazamentos.

    Apertar excessivamente o copo de combustvel pode da-nificar ou deformar o anel de vedao causando o vaza-mento de combustvel.

    A gasolina extremamente inflamvel e at explosiva sobcertas condies.

    MANUTENO

    COPO DOFILTRO

    TUBOS DE COMBUSTVEL

    VLVULA DE COMBUSTVEL

    ANEL DE VEDAO

    TELA DOFILTRO

    NOVO

  • MANUTENO

    2-3

    FUNCIONAMENTO DO ACELERADORVerifique se h deteriorao ou danos no cabo do acelerador.

    Certifique-se de que a manopla do acelerador retorna automati-camente para a posio completamente fechada em todas asposies de manobra.

    Se a manopla do acelerador no retornar corretamente, lubrifi-que o cabo do acelerador, inspecione e lubrifique a carcaa damanopla do acelerador.Se a manopla do acelerador ainda no retornar corretamente, ocabo deve ser substitudo.

    Mantenha o motor em marcha lenta e vire o guido para direita eesquerda para certificar-se de que a rotao da marcha lentano se altera em todas as posies de manobra.Se a rotao de marcha lenta aumentar, verifique a folga da ma-nopla do acelerador e a conexo do cabo.

    c

    A folga da manopla do acelerador deve ser verificada e ajusta-da como segue:

    A folga da manopla do acelerador est correta se houver umaquantidade especificada de folga no movimento circunferencialdo flange da manopla do acelerador.

    A reutilizao do cabo do acelerador danificado, com tor-o anormal ou dobrado pode interferir no curso normalde funcionamento do cabo e pode provocar a perda decontrole do acelerador durante a rodagem.

    A folga da alavanca do acelerador est correta se houver umaquantidade especificada de folga na extremidade da alavanca.

    Os ajustes menores da folga podem ser obtidos por meio doajustador superior localizado na proximidade da manopla.

    Solte a contraporca e gire o ajustador no sentido desejado atobter a folga correta.Aperte a contraporca em seguida.Se o ajustador tiver uma capa, recoloque-a corretamente aps oajuste.

    Os ajustes maiores so obtidos no carburador, na extremidadedo cabo.

    No carburador com o acelerador do tipo abertura/fechamentoforado, o ajuste da folga deve ser feito no cabo de trao,afrouxando a contraporca e girando o ajustador.

    Aperte a contraporca aps o ajuste da folga.

    ACELERADOR DO TIPOMANOPLA

    ACELERADOR DO TIPOALAVANCA

    FOLGA

    CONTRAPORCA AJUSTADOR

    AJUSTADOR AJUSTADOR

    CONTRAPORCA

    FOLGA

  • 2-4

    Se o cabo do acelerador tiver um ajustador na posio interme-diria entre a manopla e o carburador, os ajustes maiores de-vem ser feitos neste ajustador.

    Ajuste a folga soltando a contraporca e girando o ajustador.

    Aps efetuar o ajuste, aperte a contraporca.

    Se o ajustador tiver uma capa, recoloque-a corretamente apsefetuar o ajuste.

    BOMBA DE LEO E TUBOS DE LEO(para motores de 2 tempos com alimentao de leoseparado)A alimentao de leo, em alguns motores de 2 tempos, con-trolada por um cabo do acelerador que est acoplado a umabomba de leo.A passagem de leo regulada, na relao direta com o movi-mento e a posio do acelerador, por um cabo combinado decontrole de leo/ acelerador que movimenta simultaneamente ocursor de acelerao no carburador e o brao de controle nabomba de leo.

    Quando o cabo interno de controle de leo estica, altera a quan-tidade de fluxo de leo em relao abertura do acelerador eportanto h necessidade de inspecionar e reajustar o cabo pe-riodicamente.

    Na bomba de leo h marcas de referncia no brao de contro-le e na carcaa da bomba para efetuar o ajuste do cabo. Con-sulte o manual de servios do Modelo Especifico (para casosespecficos).

    Tubo de leoVerifique se h vazamentos no tubo de leo, ou deteriorao oudanos. Substitua a pea se for necessrio.

    Filtro de leoSolte a presilha do tubo localizado na parte inferior do tanque deleo.

    Drene o leo em um recipiente apropriado.

    Remova a juno do filtro de leo da parte inferior do tanque deleo.

    Remova a tela do filtro de leo.

    MANUTENO

    JUNO

    CABO DO ACELERADOR

    CARBURADOR

    AJUSTADORCONTRAPORCA

    CABO DO ACELERADOR

    CAIXA DE JUNO

    BRAO DE CONTROLE

    CABO DE CONTROLEDE LEO

    BOMBA DELEO

    FILTRO DE LEO

    JUNO DO FILTRO DE LEO

    PRESILHA

    TUBO DE LEO

  • MANUTENO

    2-5

    Limpe a tela do filtro de leo com ar comprimido.

    Para instalar a tela do filtro, siga a ordem inversa da remoo.

    Aps abastecer o tanque de leo do motor 2 tempos, no es-quea de retirar o ar do tubo e da bomba de leo (veja a pgina4-11).

    NOTA

    AFOGADORAFOGADOR MANUAL

    No sistema de afogador manual, verifique se a alavanca (ou bo-to) do afogador abre e fecha completamente.

    Verifique se o cabo do afogador est torcido ou danificado etoda sua extenso.

    c

    Certifique-se de que o movimento do cabo est correto, operan-do o afogador manualmente.

    Verifique se h uma folga de no mximo 1-2 mm no cabo internodo afogador empurrando a extremidade inferior do cabo com odedo e com a alavanca do afogador na posio OFF.

    Se a folga no for suficiente, solte o parafuso da presilha docabo e ajuste a folga do cabo interno alterando a posio docabo externo. Aps efetuar o ajuste, aperte o parafuso da presi-lha firmemente.

    AFOGADOR BYSTARTER

    O funcionamento do afogador de uma motocicleta equipadacom o sistema de afogador automtico bystarter pode ser inspe-cionado, verificando as condies de partida e o rendimento domotor.

    NOTA

    Quando ocorrerem os sintomas mencionados acima, inspecio-ne, o sistema de afogador de acordo com o procedimento des-crito no Manual de Servios Especficos. No encontrando qual-quer anormalidade, inspecione os outros itens descritos na listade diagnstico de defeitos.

    Dificuldade em dar a partida com motor frio (com o motoraquecido a partida fcil): a vlvula de partida no estcompletamente aberta (OFF)

    A marcha lenta irregular mesmo aps o aquecimento domotor (combusto imperfeita): a vlvula de partida no estcompletamente fechada (ON).

    A reutilizao do cabo do acelerador danificado, com tor-o anormal ou dobrado pode interferir no curso normalde funcionamento do cabo e pode provocar a perda decontrole do acelerador durante a rodagem.

    Verifique cada pea quanto a vazamento aps terminar a lim-peza do filtro de leo e o procedimento de sangria do ar dotubo e da bomba de leo.

    CABO INTERNO DO AFOGADOR

    TELA DO FILTRO DE LEO

    ALAVANCA DO AFOGADOROFF

    ON

    PRESILHADO CABO

  • 2-6

    FILTRO DE ARQuando o elemento do filtro de ar estiver sujo, a mistura ar/com-bustvel se torna muito rica.

    A limpeza ou substituio peridica do elemento do filtro ne-cessria. Veculos utilizados nas reas com muita poeira reque-rem os servios de manuteno com mais freqncia.

    Ao substituir o elemento do filtro de ar, tome cuidado nos se-guintes pontos:

    NOTA

    Para os filtros de ar que dispem de um vedador de borra-cha na sua juno, aplique uma pequena camada de graxano vedador para melhorar a vedao do sistema.

    Certifique-se de que o filtro de ar e o suporte esto fixadosfirmemente e que no h sujeira ou p.

    Elemento de espuma poliuretano banhado em leoRemova o elemento do filtro de ar do suporte e lave-o com sol-vente no inflamvel e deixe-o secar bem.

    c

    a

    Certifique-se de que o elemento est completamente seco antesde aplicar leo. Caso contrrio, o leo ser diludo por solventee diminuir a capacidade de filtrao.

    Aplique leo de transmisso (SAE 80-90) no elemento at satu-r-lo e retire o excesso de leo espremendo-o.

    a

    O uso de leo no filtro de ar muito importante para evi-tar o desgaste prematuro do motor quando a motocicleta utilizada em reas com muita poeira. Aplique o leo emtoda superfcie do elemento do filtro de ar e esfregue-ocom as mos at saturar o elemento com leo. Retire oexcesso de leo.

    Limpar o elemento do filtro de ar com gasolina ou qual-quer substncia cida, alcalina ou orgnica, leo tipo vo-ltil pode causar ignio incorreta, deteriorao do ele-mento ou ento pode soltar os elementos adesivos.

    O uso de gasolina ou solventes inflamveis para limparas peas pode resultar em incndios ou exploses.

    MANUTENO

    (leo para transmissoSAE # 80 - 90 para 4 tempose leo de 2 tempos HONDApara motor de 2 tempos)

    TAMPA DO FILTRODE AR

    CARCAA DOFILTRO DE AR

    CARBURADOR

    TUBO DE CONEXO

    ELEMENTO

    LAVE COMSOLVENTE

    DEIXESECAR

    APLIQUELEO

    RETIRE OEXCESSO

    ESPREMA

    LEO

  • MANUTENO

    2-7

    Elemento de papelSe a superfcie do elemento estiver suja, remova o p primeira-mente batendo-o levemente. Em seguida retire as sujeiras res-tantes nas superfcies do elemento aplicando o jato de ar com-primido pela parte de dentro (lado do carburador).

    Elemento de papel viscosoEste tipo de elemento de papel no pode efetuar a limpeza poiscontm adesivo de p. O elemento do filtro de ar deve ser subs-titudo periodicamente.

    TUBO DE DRENAGEM DA CARCAA DOFILTRO DE AR(motocicleta off-road)Solte a presilha, remova o tubo de drenagem e retire em um re-cipiente apropriado as sujeiras ou fluidos acumulados da carca-a do filtro de ar.

    Verifique se o tubo de drenagem est danificado e substitua-ose for necessrio.Reinstale o tubo de drenagem e fixe-o com a presilha.

    RESPIRO DO MOTOREm algumas motocicletas, os motores so equipados com o sis-tema de respiro fechado para evitar a descarga de emisso degases na atmosfera. Os gases do cilindro so devolvidos para acmara de combusto atravs do filtro de ar e do carburador.

    Dentro do sistema necessrio um separador de respiro paraevitar a entrada de umidade no motor. O vapor passa pelo filtrode ar e volta para o motor para ser queimado. A umidade cole-tada no tubo fechado. Periodicamente, necessrio remover obujo de drenagem do tubo e drenar os depsitos em um reci-piente apropriado. Reinstale o bujo de drenagem.

    Uma parte do tubo de drenagem transparente para que a acu-mulao de depsitos seja visvel.

    ELEMENTO

    CARCAA DOFILTRO DE AR

    TUBO DEDRENAGEM

    PRESILHA

    CARBURADOR FILTRO DE AR

    SEPARADORTUBO DE DRENAGEMBUJO DEDRENAGEM

  • 2-8

    VELA DE IGNIONOTA

    Retire o supressor de rudos, remova a vela de ignio e inspe-cione ou substitua de acordo com a descrio da tabela de ma-nuteno do Manual de Servio do Modelo Especfico.

    InspeoVerifique os itens abaixo e substitua-os se for necessrio Isolador danificado Desgaste dos eletrodos Verifique a condio de combusto pela cor:

    Uma cor entre escuro e marrom claro indica boas condies. Uma cor excessivamente clara indica o ponto de ignio in-

    correto ou mistura pobre.

    Limpe as proximidades do assento da vela de ignio com arcomprimido antes de remov-lo, para evitar que entre sujeirana cmara de combusto.

    REUTILIZAO DE UMA VELA DE IGNIOLimpe os eletrodos da vela de ignio com escova de ao oujato de areia.

    Verifique a folga entre os eletrodos central e lateral com lminacalibradora. Se a folga estiver incorreta, ajuste-a dobrando oeletrodo lateral.

    Reinstale a vela de ignio no cabeote e aperte-a com a mo.Em seguida d o aperto final com a chave de vela.

    a

    SUBSTITUIO DE UMA VELA DE IGNIONo caso de uma vela de ignio nova, ajuste a folga com clibrede lminas. Instale a vela de ignio e aperte-a manualmente eem seguida aperte-a com a chave de vela aproximadamente 1/4de volta aps a arruela de vedao encostar no assento do orif-cio da vela. As velas usadas devem ser apertadas at o torqueespecificado.

    No aperte excessivamente a vela de ignio.

    a

    O aperto excessivo na vela de ignio pode danificar ocabeote. Certifique-se de que o torque aplicado velade ignio esteja correto.

    Certifique-se de que no h sujeira no assento da velade ignio antes de instal-la.

    Para evitar danos no cabeote, aperte a vela de igniocom a mo antes de utilizar a chave de vela para dar oaperto final at o torque especificado.

    MANUTENO

    ARRUELA DEVEDAO

    ELETRODOCENTRAL

    ELETRODOLATERAL

    ISOLADOR

    ELETRODO LATERALFOLGA

  • MANUTENO

    2-9

    FOLGA DAS VLVULASAs motocicletas equipadas com os ajustadores hidrulicos auto-mticos (tucho hidrulico) no necessitam de ajuste de folgadas vlvulas. Entretanto, necessrio uma folga adequada entreas vlvulas de admisso e escape e os mecanismos de aberturae fechamento das vlvulas em todos os motores de 4 temposrestantes. Essa folga tolera a alterao de tamanho da vlvuladevido dilatao trmica provocada pelo calor transmitido dacmara de combusto para a vlvula.

    Se a folga for excessiva, isto pode resultar em rudos no motor.Se a folga for muito pequena, a vlvula ser empurrada durante operodo em que o motor estiver com a temperatura elevada, pro-vocando a queda de presso de compresso e resultando emmarcha lenta irregular ou eventualmente queima das vlvulas.

    NOTA

    A inspeo e o ajuste da folga das vlvulas devem ser efetua-dos com o pisto no ponto morto superior na fase de compres-so. Esta posio pode ser determinada verificando se os ba-lancins esto soltos quando a marca T do rotor do alternadorestiver alinhada com a marca de referncia fixa da tampa dacarcaa do motor. Se estiverem presos, porque o pisto estmovendo da fase de escape para o ponto morto superior. Gire orotor uma volta completa e faa coincidir novamente a marca Tcom a marca de referncia fixa. O pisto estar na fase de com-presso.Nos motores de 4 cilindros em linha com a ordem de ignio 1-2-4-3, a inspeo da folga das vlvulas pode ser realizada gi-rando a rvore de manivelas duas vezes. Depois de efetuar osprocedimentos acima corretamente, a inspeo e o ajuste de to-dos os cilindros esto completos.

    (Nos motores de 4 cilindros em linha so numerados os cilindros1-2-3-4 comeando pelo lado esquerdo)

    Nos motores V-twin e V-4, a inspeo e o ajuste so efetuadoscolocando cada cilindro na fase de compresso, no ponto mortosuperior.

    Pisto no pontomorto superior Nmero do cilindro

    na fase decompresso

    # 1 # 2 # 3 # 4

    # 1 ADM/ESC ESC ADM

    # 4 ADM ESC ADM/ESC

    Inspecione e ajuste a vlvula com o motor frio (abaixo de 35 C)

    PARAFUSO DEAJUSTE

    FOLGA DAVLVULA

    CONTRAPORCA

    FOLGA DAVLVULA

    MARCA DEREFERNCIA

    RVORE DEMANIVELAS RVORE DE MANIVELAS

    MARCA DE REFERNCIAMARCA T

    MARCA T

  • 2-10

    O ajuste da folga das vlvulas est correto quando o clibre de l-minas de espessura especificada penetra entre o parafuso deajuste e a haste da vlvula e outras lminas maiores no penetram.

    NOTA

    A inspeo da folga das vlvulas nos motores com ajustadorescomuns do tipo parafuso efetuada introduzindo o clibre de l-minas diretamente entre a extremidade da haste da vlvula e oparafuso de ajuste.

    Nas motocicletas que tm um mecanismo de descompressorque suspende a vlvula quando d a partida no motor, deve-se efetuar o ajuste do mecanismo de descompressor primeiropara proporcionar uma inspeo de folga das vlvulas correta.

    Nos motores do tipo junta articulada em um lado, a folga ins-pecionada introduzindo-se o clibre de lminas entre o balancime o comando.

    Nos motores do tipo empuxo direto com tucho de vlvulas, a fol-ga entre o ressalto do comando e o tucho ou pastilha inspecio-nada com um clibre de lminas.

    Se necessitar de ajuste, solte a contraporca e o parafuso de ajus-te e introduza o clibre de lminas com espessura especificada.O valor correto das folgas das vlvulas de admisso e escapeest descrito no Manual de Servios do Modelo Especfico.

    Gire o parafuso de ajuste at que haja uma pequena pressosobre o clibre de lminas.

    Com o clibre de lminas introduzido e tomando o cuidado deno girar o parafuso de ajuste, aperte a contraporca at o torqueespecificado.

    a

    Utilize sempre as ferramentas especiais especificadas para oajuste da vlvula.

    Uma contraporca apertada incorretamente pode soltar-see causar danos ao motor.

    MANUTENO

    CLIBRE DELMINAS

    PARAFUSO DE AJUSTE

    RESSALTO DO COMANDO

    CLIBRE DE LMINAS

    CLIBRE DELMINAS

    HASTE DA VLVULA

    BALANCIM

    TUCHO

    RESSALTO DO COMANDO

    PARAFUSO DE AJUSTECONTRAPORCA AJUSTADOR

    FERRAMENTA

    PASTILHA DEAJUSTE

    F. E.

    F. E.

  • MANUTENO

    2-11

    Durante o aperto da contraporca poder haver alteraes na fol-ga das vlvulas. Portanto verifique novamente a folga depois deapertar a contraporca.

    O ajuste est correto se houver uma pequena dificuldade pararetirar o clibre de lminas. Se a presso sobre o clibre de l-minas for muito grande ou muito pequena, reajuste a folga dasvlvulas.

    Nos casos dos tuchos de vlvulas dos motores do tipo empuxodireto, substitua a pastilha e ajuste a folga da vlvula. Consulte oManual de Servios do Modelo Especfico para obter um proce-dimento correto para ajustar a folga das vlvulas.

    LEO DO MOTORNOTA

    Motores de 4 tempos com crter banhado de leo:Ligue o motor e deixe-o na rotao de marcha lenta por algunsminutos.

    Desligue o motor, remova o medidor de nvel de leo e limpe-ocom um pano seco.

    Dois ou trs minutos aps a parada do motor, com a motoci-cleta em posio vertical, introduza o medidor no motor semrosque-lo.

    O motor contm a quantidade suficiente de leo se o nvel esti-ver entre as marcas superior e inferior do medidor.

    Se o nvel de leo estiver prximo ou abaixo da marca inferior,adicione o leo recomendado at a marca superior do medidor.

    Consulte o Manual de Servios do Modelo Especfico para obtero leo recomendado.

    No rosqueie o medidor do nvel de leo durante a inspeodo nvel de leo.

    Apie a motocicleta na posio vertical em local plano parainspecionar o nvel de leo, caso contrrio no obter o n-vel de leo correto.

    Como o leo consumido gradualmente, necessrio veri-ficar periodicamente o nvel de leo e completar at o nvelcorreto.

    Se o nvel de leo estiver muito alto, o rendimento do motore a atuao da embreagem podem ser afetados. Nvel deleo muito baixo pode causar superaquecimento no motor edesgaste prematuro em vrias peas.

    No misture leo de marcas e viscosidades diferentes ouleo de baixa qualidade; isso reduzir a capacidade de lubri-ficao.

    Verifique o nvel de leo s aps ligar o motor e circular to-talmente o leo no motor. Este procedimento importanteprincipalmente para os motores com crter seco devido variao muito grande no nvel do leo.

    TIPO EMPUXO DIRETO

    PASTILHA

    MEDIDORDO NVELDE LEO

    NOROSQUEIE

    MARCASUPERIOR

    MARCAINFERIOR

  • 2-12

    Motores de 4 tempos com crter seco:D a partida no motor e deixe o leo aquecer totalmente.

    NOTA

    No acelere o motor antes de inspecionar o nvel de leo notanque, a medio da quantidade de leo ser incorreta.

    Deixe o motor em marcha lenta durante cerca de 3 minutos edesligue o motor. Remova o medidor de nvel de leo imediata-mente e limpe-o com um pano. Com a motocicleta na posiovertical em local plano, verifique o nvel de leo introduzindo omedidor no tanque de leo sem rosque-lo.

    O motor contm a quantidade suficiente de leo se o nvel deleo estiver entre as marcas superior e inferior do medidor.

    Se o nvel de leo estiver prximo ou abaixo da marca inferior,adicione o leo recomendado at a marca superior.

    Consulte o Manual de Servios Especfico do modelo para obtero leo recomendado.

    Inspeo do vazamento:Certifique-se de que no h vazamento de leo em nenhumaparte do motor, nos tubos e mangueiras, etc.Se detectar vazamento de leo, efetue o servio de manutenopara eliminar o problema.

    Troca de leo:Nos motores de 4 tempos depsitos podem ser formados devi-do em parte ao gs que passa pelos anis do pisto e como oscompostos da gasolina contaminam o leo, enfraquecem a ca-racterstica do leo. Para aliviar este problema de contaminao,troque o leo periodicamente.

    Nos motores novos, pelo fato de as superfcies das peas sefriccionarem entre si pela primeira vez, uma quantidade notvelde partculas metlicas circula com leo no motor durante os pri-meiros perodos de uso.Portanto, extremamente importante trocar o leo e o filtro deleo ou limpar a tela do filtro de leo no primeiro intervalo de ma-nuteno para prolongar a vida til do motor.

    Consulte o Manual de Servios Especficos do modelo para ob-ter intervalos corretos para trocar o leo.

    NOTA

    Drenar o leo do motor enquanto este est quente o mto-do mais eficiente e rpido.

    MANUTENO

    TANQUE DE LEOMEDIDOR

  • MANUTENO

    2-13

    Remova o medidor de nvel de leo ou a tampa de abastecimen-to para permitir uma drenagem rpida.

    Remova o parafuso de drenagem de leo da parte inferior dacarcaa do motor e drene o leo.

    c

    Aps a drenagem completa de leo, limpe e instale o parafusode drenagem e a arruela de vedao e aperte-o at o torque es-pecificado.

    NOTA

    Substitua a arruela de vedao se estiver danificada.

    O leo do motor usado causa cncer na pele se permane-cer em contato com a pele por tempo prolongado, em-bora esta possibilidade seja remota se o leo for usadodiariamente. Mesmo assim, aconselhvel lavar as moscompletamente com sabo e gua o mais rpido possvelaps manusear o leo usado.

    Abastea o motor com leo recomendado atravs do orifcio domedidor de nvel de leo. Em alguns motores o orifcio de abas-tecimento de leo e a tampa so separados do medidor de nvelde leo.

    Abastea o motor com leo, verificando o nvel com o medidorat o leo atingir a marca superior.Instale e aperte firmemente o medidor de nvel de leo aps oreabastecimento.

    FILTRO DE LEO DO MOTORPartculas de sujeira ou limalhas de metal, que no foram filtra-das pela tela do filtro de leo, so retidas no filtro de leo de pa-pel. Quando o filtro est obstrudo, o fluxo de leo reduzido eos contaminantes podem alcanar vrias partes do motor pelapassagem de alvio, causando desgastes prematuros e poss-veis danos.

    CHAVE DO FILTRO DE LEO

    MEDIDORDE NVELDE LEO

    ARRUELA DE VEDAO

    PARAFUSO DEDRENAGEM

    MEDIDOR DONVEL DE LEO

    MARCASUPERIOR

    PARAFUSO DE DRENAGEM

    FILTRO DE LEO

    F. E.

  • 2-14

    Filtro de papel tipo cartuchoOs filtros de leo tipo cartucho so removidos utilizando umachave de filtro.

    c

    Limpe a rea do filtro de leo de motor com um pano limpo.

    Aplique o leo do motor levemente sobre o anel de vedao dofiltro novo e instale o filtro no motor.

    Aperte o filtro de leo com a chave do filtro.

    TORQUE:(Para cartucho pequeno): 10 N.m (1,0 kgm)(Para cartucho grande): 18 N.m (1,8 kg.m)

    Certifique-se de que no h vazamentos de leo ao funcionar omotor depois de abastecido com leo recomendado at o nvelcorreto.

    Deixe ligado o motor cerca de um minuto; em seguida desligue-o e verifique cuidadosamente se h vazamentos.

    O motor e as peas do sistema de escapamento ficammuito quentes e permanecem quentes por algum tempomesmo aps desligar o motor. Use luvas de proteo ouespere at o motor e o sistema de escapamento resfria-rem antes de manusear estas peas.

    Filtro de papel tipo elementoRemova a tampa do filtro de leo e substitua o elemento do filtro.Reinstale a tampa do filtro com um anel de vedao novo.

    NOTA

    Abastea o motor com leo recomendado at o nvel correto. Li-gue o motor e verifique se h vazamentos sempre que o leo oufiltro for substitudo.

    Instale o elemento com a borracha de vedao voltada parafora, certificando-se de que a mola est instalada entre oelemento e a carcaa do motor.

    Substitua o anel de vedao da tampa do filtro por um novo.

    TELA DO FILTRO DE LEO DO MOTORVerifique se h sujeiras ou detritos na tela do filtro de leo quepossam restringir a passagem de leo. Remova e limpe a telado filtro com solvente se encontrar qualquer depsito na tela.Consulte o Manual de Servios Especficos do modelo para ob-ter informaes dos procedimentos de remoo, limpeza e ins-talao da tela do filtro de leo.

    MANUTENO

    TELA DO FILTRO DE LEO

    ANEL DE VEDAO

    TAMPA DO FILTRODE LEO

    BORRACHA DEVEDAO

    ELEMENTODO FILTRO

    MOLA

    LEO

    ANEL DE VEDAO

  • MANUTENO

    2-15

    DESCARBONIZAO(motor de 2 tempos)O acmulo de depsitos de carvo ocorre mais rapidamentenos motores de 2 tempos do que nos motores de 4 tempos por-que os motores de 2 tempos queimam o leo do motor. Se osdepsitos de carvo no forem removidos periodicamente, aquantidade de depsitos de carvo aumenta, formando pontosquentes no cabeote e na cabea do pisto. Isto pode causarpr-ignio e conseqentemente a perda de rendimento do mo-tor. O carvo acumulado na janela de escape impede a passa-gem dos gases, causando a queda de potncia. Portanto, a re-moo do carvo acumulado deve ser efetuada de acordo coma tabela de manuteno do Manual de Servios Especficos doModelo.

    a

    Retire o cabeote e remova o carvo da cabea do pisto como pisto posicionado no ponto morto superior.

    Remova os depsitos de carvo da cmara de combusto.

    Retire o cilindro e remova os depsitos de carvo da camisa docilindro e da janela de escape.

    Remova completamente os depsitos de carvo remanescentesno cilindro.

    Nos motores refrigerados a lquido, remova as partculas de car-vo que tenham cado nas camisas do lquido de arrefecimentoperto do cilindro com o ar comprimido.

    Consulte o Manual de Servios Especficos do modelo quanto aprocedimentos de remoo e instalao do cilindro e cabeote.

    Ao remover o carvo, tenha cuidado para no danificar acmara de combusto, o pisto a o cilindro.

    CABEA DO PISTO

    JANELA DE ESCAPE

    CMARA DECOMBUSTO

  • 2-16

    SINCRONIZAO DOS CARBURADORESNOTA

    Remova os bujes de cada coletor de admisso e instale osadaptadores do vacumetro.

    Se a motocicleta equipada com o registro automtico de com-bustvel, desconecte a mangueira de vcuo do registro de com-bustvel do coletor de admisso, provoque uma depresso nointerior da mangueira com uma bomba de vcuo manual e pren-da a extremidade da mangueira com uma braadeira comomostra a ilustrao ao lado.

    A sincronizao dos carburadores necessria para ajustara abertura da vlvula do acelerador e para sincronizar o v-cuo em cada carburador, sempre que 2 ou mais carburado-res so remontados.

    Sincronize os carburadores com o motor temperatura nor-mal de funcionamento, a transmisso em ponto morto e amotocicleta apoiada no cavalete central.

    Os nmeros dos carburadores coincidem com os nmerosdos cilindros.

    Conecte o vacumetro.

    1. Ajuste a rotao da marcha lenta. (Consulte o Manual de Ser-vios Especficos do Modelo)

    2. Gire o parafuso de ajuste de modo que a diferena entre o v-cuo do coletor de admisso do carburador base e o vcuo docoletor do outro carburador esteja abaixo do especificado.(Consulte o Manual de Servios Especficos do modelo quan-to ao carburador base, localizao dos parafusos de ajuste ea diferena de vcuo entre os carburadores).

    3. Certifique-se de que a sincronizao est estvel, acelerandoo motor vrias vezes.

    4. Repita as operaes de 1 a 3 para cada carburador.

    5 .Acelere o motor vrias vezes e verifique novamente a rotaoda marcha lenta e a diferena de vcuo entre os carburadores.

    MANUTENO

    SINCRONIZAO DOSPARAFUSOS DE AJUSTE

    BUJO

    ADAPTADOR

    BRAADEIRA

    VACUMETRO

    MANGUEIRADE VCUO

    F. E.

  • MANUTENO

    2-17

    MARCHA LENTAVerifique se h barulho anormal enquanto o motor est na rota-o de marcha lenta. Se detectado barulho, verifique com umestetoscpio para localizar a origem. Efetue a inspeo e a ma-nuteno de acordo com os resultados da verificao do baru-lho.

    Verifique se a rotao do motor aumenta suavemente na marchalenta. Verifique a rotao da marcha lenta e ajuste-a, se for ne-cessrio, girando o parafuso de acelerao.

    NOTA

    Verifique e ajuste a marcha lenta aps aquecer o motor. Hdiferenas na rotao de marcha lenta entre os motoresquente e frio.

    Apie a motocicleta no cavalete central ou na posio verti-cal em local plano para verificar e ajustar a marcha lenta. Seo veculo estiver inclinado, haver flutuaes na passagemdo combustvel do carburador que pode prejudicar a obten-o de rotao de marcha lenta correta.

    LQUIDO DE ARREFECIMENTO DO RADIADORc

    O lquido de arrefecimento evapora naturalmente, portanto verifi-que-o regularmente.

    O lquido de arrefecimento ao mesmo tempo anticongelante eanticorrosivo.

    a

    Certifique-se de que a mistura do anticongelante e guadestilada esteja correta para proteger o motor.

    Use somente gua destilada. gua corrente pode cau-sar corroso no motor.

    Espere at esfriar o motor antes de remover a tampa doradiador. Remover a tampa enquanto o motor estquente e o lquido sob alta presso pode causar gravesqueimaduras.

    O lquido de arrefecimento do radiador venenoso. Te-nha cuidado e evite o contato com os olhos, a pele ouas roupas.

    Se o lquido do radiador atingir os olhos, lave com bas-tante gua vrias vezes e procure assistncia mdicaimediatamente.

    Se o lquido do radiador for acidentalmente ingerido,force o vmito e procure assistncia mdica imediata-mente.

    MANTENHA-O FORA DO ALCANCE DAS CRIANAS.

    PARAFUSO DEACELERAO

    TAMPA DORADIADOR

    BOMBADE GUA

    TERMOSTATO

    RESERVATRIO

    RADIADOR

  • 2-18

    VERIFICAO DO NVEL DO LQUIDO DE ARREFECIMENTO

    Verifique sempre o nvel do lquido de arrefecimento com a mo-tocicleta na posio vertical em local plano.

    Verifique sempre o nvel do lquido de arrefecimento no reserva-trio (no no radiador) aps aquecer o motor.

    Verifique se o nvel do lquido de arrefecimento est entre asmarcas superior e inferior do reservatrio.

    Se o nvel estiver prximo ou abaixo da marca inferior, adicioneuma mistura de 50/50 de anticongelante e gua destilada at amarca superior. (Consulte o item PREPARAO DE MISTURADO LQUIDO DE ARREFECIMENTO na pgina 5-6).

    Verifique se h vazamentos de lquido de arrefecimento quandodiminuir o nvel do lquido rapidamente.

    Se o reservatrio esvaziar completamente, h possibilidade deentrar ar no sistema de arrefecimento. Portanto, remova todo o ardo sistema de arrefecimento como est descrito na pgina 5-7.

    NOTA

    A eficcia do lquido de arrefecimento diminui com o acmulode ferrugem ou se houver alterao na proporo de misturadurante o uso. Portanto, para melhor rendimento, troque o l-quido regularmente (consulte a pgina 5-6)

    SISTEMA DE REFRIGERAOc

    Verifique se as passagens de ar esto obstrudas ou danifica-das. Endireite as aletas dobradas com uma chave de fenda pe-quena e remova os insetos, barro ou outras obstrues com arcomprimido ou gua com baixa presso. Substitua o radiador sea passagem de ar estiver restringindo mais de 1/3 da rea dasaletas.

    Remova a carenagem e o tanque de combustvel e verifique seh vazamentos de lquido na bomba de gua, na mangueira degua e na juno das mangueiras.

    Verifique se h deteriorao ou danos nas mangueiras de gua.Uma mangueira de borracha deteriora naturalmente com o tem-po devido ao calor e reao do material. Se avanar muito oestado de deteriorao da mangueira, ela poder romper quan-do o sistema de refrigerao for submetido a alta presso. Lim-pe a mangueira e verifique se h fissura ou quebra, apertando-acom a mo.

    Para evitar acidente, mantenha as mos e as roupas lon-ge do ventilador. Ele pode iniciar o giro automaticamente.

    MANUTENO

    MANGUEIRA DE GUA

    LQUIDO DE ARREFECIMENTO

    RESERVATRIO

    MARCA SUPERIOR

    MARCA INFERIOR

    ALETA DO RADIADOR

    CINTA DAMANGUEIRA

  • MANUTENO

    2-19

    SISTEMA DE SUPRIMENTO DE AR SECUNDRIO(Aplicvel aos modelos com o sistema de controle deemisses)c

    NOTA

    Verifique os tubos de suprimento de ar entre a vlvula e o orifciode escape quanto a deteriorao, danos ou conexes soltas.Certifique-se de que os tubos no esto dobrados, torcidos ouquebrados.

    NOTA

    Verifique a mangueira do vcuo entre o tubo de admisso e avlvula quanto a deteriorao, danos ou conexes soltas. Certifi-que-se de que a mangueira no est dobrada, torcida ou que-brada.

    SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSESEVAPORATIVAS(Aplicvel aos modelos com o sistema de controle deemisses de gases)c

    NOTA

    Verifique os tubos entre o tanque de combustvel, a vlvula decontrole do filtro, a vlvula de controle de passagem de ar e oscarburadores quanto a deteriorao, danos ou conexes soltas.

    Verifique o cartucho de carvo quanto a quebra ou outros danos.

    O vapor do combustvel do tanque canalizado para o interiordo cartucho de carvo enquanto o motor est parado. Quando omotor entrar em funcionamento, a vlvula de controle do filtroabre e o vapor do combustvel do cartucho de carvo puxadopara o interior do motor atravs do carburador. Os tubos dete-rioram naturalmente devido ao desgaste e ao tempo. Verifiqueas condies desses tubos de acordo com os intervalos especi-ficados no Manual de Servios Especficos do Modelo.

    Para evitar acidentes, mantenha as mos e as roupasafastadas do ventilador. Ele pode iniciar o giro automati-camente.

    Se os tubos apresentarem sinais de danos pelo calor, inspe-cione a palheta no sistema quanto a danos.

    O sistema de suprimento de ar secundrio introduz o ar filtra-do nos gases de escape pela janela de escape. O ar secun-drio puxado para o interior da janela de escape sempreque houver uma depresso no sistema de escape. Este arsecundrio permite queimar os gases de escape que no so-freram combusto e transforma uma quantidade considervelde hidrocarbonetos e monxido de carbono em dixido decarbono e gua que so relativamente inofensivos.

    Para evitar acidentes, mantenha as mos e as roupas lon-ge do ventilador. Ele pode iniciar o giro automaticamente.

  • 2-20

    LEO DE TRANSMISSO(motores de 2 tempos)Verifique se h vazamentos de leo em todos os setores datransmisso.Verifique o nvel de leo.O vazamento excessivo de leo necessita de desmontagem domotor.Com o motor desligado, remova o parafuso de verificao de n-vel de leo e certifique-se de que o nvel de leo atinge a bordainferior do orifcio do parafuso. Abastea com o leo recomen-dado at a borda inferior do orifcio do parafuso de verificaose o nvel de leo estiver baixo.

    NOTA

    Nas motonetas, a inspeo dos vazamentos e do nvel de leoda caixa de engrenagem de reduo final efetuada da mesmamaneira que para o motor.Remova a tampa de verificao do nvel de leo da caixa de en-grenagem e verifique se o nvel de leo atinge a borda inferiordo orifcio da tampa. Se o nvel estiver baixo, abastea com leorecomendado at a borda inferior do orifcio.

    NOTA

    Troca de leo de transmissoA lubrificao da transmisso do motor de 2 tempos feita porpulverizao de leo em crter selado. Em comparao com osmotores de 4 tempos, a degradao de leo pequena e o pe-rodo para troca mais longo.Consulte o Manual de Servios Especficos do modelo para ob-ter o intervalo correto para troca de leo.

    c

    NOTA

    Remova a tampa do orifcio de abastecimento de leo.Remova o parafuso de drenagem localizado na parte inferior docrter do motor e drene o leo.Aps a drenagem completa de leo, limpe o parafuso de drenoe a arruela de vedao e aperte-o at o torque especificado.

    NOTA

    Remova o parafuso de verificao do nvel de leo e abasteacom o leo recomendado at a borda inferior do orifcio.

    Substitua a arruela de vedao, se estiver danificada.

    O leo drena mais facilmente quando o motor est aquecido.

    O leo usado em contato com a pele por tempo prolonga-do pode causar cncer se for manuseado diariamente. aconselhvel lavar as mos completamente com sabo egua o mais rpido possvel aps manusear o leo usado.

    O nvel de leo deve ser verificado com o veculo apoiado naposio vertical no seu cavalete central em local plano.

    O nvel de leo deve ser verificado com o veculo na posiovertical no seu cavalete central em local plano.

    MANUTENO

    ARRUELAS DEVEDAO

    NVELCORRETO

    ARRUELA DEVEDAO

    NVELCORRETO

    PARAFUSO DEVERIFICAODO NVEL

    PARAFUSO DE VERIFICAO DO NVEL

    ORIFCIO DE VERIFICAO DO NVEL

    TAMPA

    PARAFUSO DEVERIFICAO

    PARAFUSO DEDRENAGEM

  • MANUTENO

    2-21

    CORRENTE DE TRANSMISSOAJUSTE

    c

    Quando a folga da corrente for muito pequena, uma mudana nadistncia entre os centros das rodas dentadas devido ao movi-mento da suspenso, resultar em tenso excessiva na corrente.

    Nessas condies, a corrente e a transmisso ou a carcaa domotor podem ser danificadas e o excesso de frico afetar ne-gativamente para o rendimento do veculo.

    Uma folga excessiva na corrente produzir fortes oscilaesquando o veculo estiver em movimento.Nessas condies, a corrente pode soltar-se das rodas denta-das e danificar as peas atingidas.

    Com o veculo em ponto morto, apie-o no cavalete central oucavalete lateral (em alguns modelos deve ser verificado com aroda traseira levantada; consulte o Manual de Servios Especfi-co do modelo para obter detalhes).Verifique a folga da corrente no ponto mdio entre as rodas den-tadas.

    (Nos modelos equipados com o tensor da corrente, solte o ten-sor antes de inspecionar a folga.)

    Siga os seguintes procedimentos de ajuste:

    Solte a porca do eixo traseiro at que a roda possa ser movida.

    Solte a contraporca do ajustador, ajuste a folga girando a porcaou parafuso de ajuste.

    Nos ajustadores tipo caracol, gire as placas de ajuste.

    No ajustador est includa uma escala para indicar a posio deajuste. Certifique-se de que a escala de ajuste est na mesmaposio em ambos os lados.

    a

    Devido ao movimento da suspenso atravs do seu curso, a dis-tncia entre os centros das rodas dentadas motora e movida va-ria. Portanto, importante ajustar a folga da corrente de modoque tenha uma quantidade mnima de folga aceitvel quando asrodas dentadas estiverem mais distantes, ou seja, quando ali-nham os centros da roda dentada motora, do parafuso de articu-lao do brao oscilante e do eixo traseiro. O Manual de Servi-os Especficos do Modelo fornece o valor correto para cadamodelo baseado na folga mnima e a posio de distncia mxi-ma entre as rodas dentadas.

    Se a posio de ajuste no for a mesma, a roda traseiraestar desalinhada e poder causar desgastes excessi-vos nos pneus, na roda dentada e na corrente.

    Inspecionar a corrente de transmisso com o motor ligadopode resultar em ferimento grave nas mos ou nos dedos.

    PINO

    DEPENDE DO MODELO

    PORCA DE AJUSTE

    CONTRAPORCA

    CONTRAPORCA

    CONTRAPORCAAJUSTADOR

    MARCA DE REFERNCIA

    MARCA DE REFERNCIA

    PARAFUSO DEAJUSTE

    OU

    PORCA DE AJUSTE

  • 2-22

    Aps o ajuste, reaperte a porca do eixo at o torque especificado.

    NOTA

    Verifique novamente a folga da corrente.

    Aperte a contraporca dos ajustadores.

    Ajuste a folga do pedal do freio traseiro. (Esta etapa ser desne-cessria em casos de freio a disco.)

    Ajuste o ponto de atuao do interruptor da luz do freio traseiro.

    Aps ajustar a folga da corrente, se a marca de alinhamento doajustador atingir a faixa vermelha da etiqueta de indicao dedesgaste, substitua a corrente, a coroa e o pinho. (Somente paraos veculos com a etiqueta de indicao de desgaste afixada.)

    NOTA

    Aps a substituio e o ajuste da corrente de transmisso, fixeuma etiqueta de indicao de desgaste nova de maneira que amarca de alinhamento inicie na faixa verde.

    Nos modelos sem o indicador de desgaste da corrente de trans-misso mea o comprimento entre os pinos da corrente comomostra a ilustrao ao lado e substitua a corrente se exceder olimite.

    COMPRIMENTO DA CORRENTE DE TRANSMISSO(41 pinos, 40 elos)

    Algumas correntes sem a juno requerem a remoo do braooscilante para substituir a corrente de transmisso.

    Use a ferramenta especial para remover e instalar o elo principal.

    A placa externa deste tipo de elo principal fixada expandindoas extremidades dos pinos com a ferramenta especial.

    Posicione a trava do elo principal de modo que a extremidadeaberta esteja voltada para o sentido contrrio da rotao normalda corrente. Isto evita que a trava se desprenda da corrente aoentrar em contato com a guia da corrente ou outros objetos.Certifique-se de que a trava est assentada completamente.

    a

    Posicionamento incorreto do elo principal pode causar orompimento da corrente e pode danificar a carcaa domotor, a roda traseira e o escapamento.

    Cdigo da Medida Passos Normal Limite deda Corrente (mm) (mm) uso (mm)415.420.428 12.70 508 511520.525.50 15.875 635 638630 19,05 762 766

    Substitua a corrente, a coroa e o pinho em conjunto paraevitar o desgaste prematuro dos componentes novos.

    Puxe a parte inferior da corrente para cima em direo aobrao oscilante ao apertar a porca do eixo traseiro. Isso aju-da a manter os ajustadores de ambos os lados assentadosnos respectivos retentores e alinhar corretamente o eixo.

    Certifique-se de que os dois lados esto ajustados nas mes-mas marcas de referncia nas escalas de ajuste.

    MANUTENO

    SENTIDO DAROTAO

    EXTREMIDADE DO BRAO OSCILANTE

    41 PINOS (40 ELOS)

    FAIXA VERMELHA

    FAIXA VERMELHA

    FAIXAVERMELHASETA

    TRAVA

    PINO

  • MANUTENO

    2-23

    Verifique se todas as articulaes dos elos se movimentam livre-mente sobre os pinos. Onde os elos estiverem enroscando leve-mente, aplique uma pequena quantidade de leo de limpeza ouparafinas, certificando-se de que o leo est penetrando. Apseliminar a dureza lubrifique a corrente. Nas correntes equipadascom anel de vedao, retire completamente o fluido de limpezaou parafina e seque a corrente totalmente.Substitua a corrente, se a dureza da corrente no pode ser ali-viada, o movimento dos elos no for suave ou houver danos noselos ou nos roletes. Os elos principais com anis de vedaodispem de 4 anis fixados entre os roletes e as placas do eloprincipal. Instale os anis de vedao como mostra a ilustraoao lado e fixe a trava nos pinos.Certifique-se de que no h folga entre a placa do elo principale a trava.

    Limpeza e lubrificaoAderncia de lodo e p e a falta de lubrificao diminuem bas-tante a vida til da corrente. A limpeza e a lubrificao devemser efetuadas periodicamente.

    Correntes com os anis de vedao

    a

    Limpe a corrente com um detergente adequado, seque-a com-pletamente e aplique o leo para transmisso # 80-90

    Remova o excesso de leo para no espirrar durante a opera-o da motocicleta.

    Correntes sem anis de vedao.Remova toda a sujeira da corrente com leo de limpeza ou para-fina, seque a corrente completamente e aplique o leo paratransmisso # 80-90 ou um lubrificante de corrente adequado.

    Remova o excesso de leo para no espirrar durante a opera-o da motocicleta.

    Para limpar as correntes com anis de vedao no uti-lize o vapor ou lavagem com gua sob alta presso. Es-tes procedimentos deterioram os anis de vedao, en-curtando a vida til da corrente pela perda de graxa.

    Use apenas querosene para limpar a corrente.

    Verifique os desgastes da coroa e pinho.

    a

    Verifique o aperto dos parafusos e as porcas de fixao do pi-nho e da coroa. Se estiverem soltos, reaperte-os.

    Substitua a corrente, a coroa e o pinho em conjunto. Ouso de uma corrente laceada em rodas dentadas novasou com corrente nova em rodas dentadas gastas resulta-r em desgaste prematuro dos componentes novos.

    TORCIDOOU PRESO

    ELO PRINCIPAL

    ANIS DEVEDAO

    TRAVA

    DETERGENTE

    SOLVENTE

    GASTO

    LIMPE

    LIMPE

    SEQUE

    SEQUE

    LUBRIFIQUE

    LUBRIFIQUE

    (SAE # 80 90)

    (SAE # 80 90)

    LEO PARATRANSMISSO

    LEO PARATRANSMISSO

    LEO

    DANIFICADO NORMAL

  • 2-24

    CURSOR DA CORRENTE DETRANSMISSO, GUIA DA CORRENTE,CURSOR DA GUIA E ROLETESO cursor da corrente de transmisso, guia da corrente, cursorda guia e roletes fazem com que a corrente siga sua trajetriacorreta e ao mesmo tempo evitam o contato com o braooscilante, chassi e outros componentes.

    Cada um destes componentes feito de material plstico queoferece o mnimo de atrito e desgaste. Mesmo assim, ainspeo peridica quanto a desgaste ou danos e a substituioso necessrias devido deteriorao.

    O cursor da corrente fixado na parte dianteira do braooscilante perto do ponto de articulao e deve ser substitudoquando a profundidade da ranhura atingir o valor especificadopara cada modelo. O cursor gasto pode resultar em danos nacorrente e no brao oscilante se no for substitudo.

    Nas motocicletas off-road e on-off-road fixada uma guia dacorrente para assegurar-se de que a corrente direcionadadiretamente para a coroa. Verifique se a guia est alinhadacorretamente porque ela pode distorcer devido ao contato comos objetos que passam e danos pela queda. Endireite ousubstitua-a se for necessrio. Um cursor plstico da guia centraa guia na coroa com atrito mnimo para evitar que a correntegaste a guia. Uma janela de desgaste normalmente equipadapara ajudar a determinar o perodo de troca.

    Um rolete da corrente inferior ou um par de roletes superior einferior utilizado para eliminar o excesso de folga da correntedevido alterao da distncia entre os centros das rodasdentadas atravs da compresso e extenso da suspensotraseira. Esses roletes tambm ajudam a evitar o contato dacorrente com outros componentes da motocicleta, tais comocarcaa do filtro de ar, escapamento em algumas motocicletasetc., quando a suspenso est quase ou completamentecomprimida. Esses roletes devem ser inspecionadosperiodicamente quanto a desgaste, danos e fixaes.

    CORREIA DE TRANSMISSOUma correia de transmisso uti l izada na transmissoautomtica por correia V-matic da Honda.

    A correia deve ser inspecionada periodicamente de acordo coma tabela de manuteno do Manual de Servios Especficos domodelo.

    Uma correia gasta ou danificada pode causar a perda derendimento do veculo.

    Remova a tampa da correia de transmisso (consulte o Manualde Servios Especficos do modelo) e verifique se a correia estgasta, quebrada ou h desfiamento de dentes. Substitua poruma correia nova se for necessrio.

    MANUTENO

    CURSOR

    ROLETECURSOR DA GUIA

    GUIA DA CORRENTE

    DENTESLARGURA

  • MANUTENO

    2-25

    FILTRO DE AR DA CARCAA DA CORREIANas motonetas com um elemento de filtro na entrada de ar dacarcaa da correia, remova o elemento e limpe-o.

    Lave o elemento com gua e seque-o completamente antes dereinstal-lo.

    NVEL DE LEO DA TRANSMISSO FINALVerifique o nvel de leo e se h vazamentos.

    Remova a tampa de inspeo do nvel de leo da caixa detransmisso e verifique se o nvel de leo atinge a borda inferiordo orifcio. Se o nvel de leo estiver abaixo, reabastea com oleo recomendado at atingir a borda inferior do orifcio de ins-peo.

    NOTA

    TROCA DE LEOConsulte o Manual de Servios Especficos do Modelo para ob-ter informaes sobre o intervalo de troca de leo.

    Remova a tampa do orifcio de inspeo do nvel de leo da cai-xa de transmisso final.

    Remova o parafuso de drenagem da parte inferior da caixa detransmisso; gire lentamente a roda traseira e drene o leo.

    Aps drenagem completa do leo, limpe o parafuso de dreno ea arruela de vedao e aperte o parafuso at o torque especifi-cado.

    NOTA

    Reabastea a caixa de transmisso com leo recomendado ato nvel correto.

    Aplique o leo no anel de vedao da tampa do orifcio de ins-peo do nvel de leo e instale tampa.

    Aperte a tampa at o torque especificado.

    Substitua a arruela de vedao se ela estiver danificada.

    A inspeo do nvel de leo deve ser efetuada em local pla-no, com o veculo apoiado no cavalete central.

    FILTRO DE AR

    TAMPA

    PARAFUSO DEDRENAGEM

    ARRUELA DEVEDAO

    ORIFCIO DEINSPEO

    TAMPA

  • 2-26

    BATERIANvel do eletrlitoA inspeo do nvel do eletrlito da bateria no necessriapara as baterias seladas do tipo MF (Maintenance Free) ou seja,baterias que dispensam a manuteno.

    Para as baterias do tipo aberto, o nvel do eletrlito deve ser ins-pecionado.

    c

    Verifique se h quebra na carcaa da bateria.

    Se os eletrodos da bateria apresentarem o acmulo de umasubstncia branca (sulfatao) ou o acmulo de depsitos nabase da bateria, ela deve ser substituda.

    Verifique se o nvel do eletrlito de cada clula est entre as li-nhas de nvel superior e nvel inferior inscrito na carcaa da ba-teria.

    Se o nvel do eletrlito estiver perto da linha de nvel inferior, re-mova a bateria, retire as tampas de reabastecimento e adicionegua destilada at atingir a marca de nvel superior.

    a

    Aps o reabastecimento, recoloque as tampas e reinstale a ba-teria.

    Siga as instrues contidas na etiqueta de precauo da bate-ria. Certifique-se de que o tubo de respiro est corretamente po-sicionado e que no esteja dobrado ou torcido ou obstruindo apassagem de ar.

    a

    Densidade especfica do eletrlitoA inspeo no ser necessria para as baterias MF (seladas).

    A densidade especfica do eletrlito da bateria dever ser verifi-cada nas baterias convencionais.

    Mea a densidade especfica do eletrlito de cada clula comum densmetro.

    Densidade especfica do fluido a 20CTotalmente carregada: 1,27 1,29Descarregada: abaixo de 1,23

    Se o tubo estiver obstrudo, a presso interna da bateriano ser aliviada e o tubo pode escapar ou danific-la.

    Adicione somente gua destilada. gua corrente con-tm minerais que reduzem a vida til da bateria.

    Abastecer a bateria acima da marca de nvel superiorpode espirrar durante a rodagem e provocar corrosonas peas da motocicleta.

    No deixe o fluido da bateria (cido sulfrico) atingir osolhos, a pele e as roupas. Em caso de contato, lave ime-diatamente a regio atingida com grande quantidade degua. Se o fludo da bateria entrar nos olhos, lave comgua e procure assistncia mdica imediatamente.

    MANUTENO

    TEMPERATURA DA BATERIAX

    DENSIDADE ESPECFICA

    MARCA DE NVELSUPERIORMARCA DE NVELINFERIOR

    DENSMETRO

    ELETRLITO DA BATERIA

    TEMPERATURA DO ELETRLITO

    DEN

    SIDA

    DE E

    SPEC

    FICA

    GUA DESTILADA

    TAMPA

  • MANUTENO

    2-27

    NOTA

    Os detalhes sobre o teste e carga da bateria esto especifica-dos no captulo 22.

    CONDIES DOS TERMINAIS DA BATERIACertifique-se de que as conexes dos terminais da bateria noesto soltas. Se apresentar sinais de corroso, remova a bateriae lave os terminais com gua quente e utilize uma escova deao para remover as ferrugens completamente.Conecte os fios aos terminais da bateria e aplique uma leve ca-mada de graxa aos terminais da bateria.

    Se a diferena de densidade especfica entre as clulas ex-ceder 0,01, recarregue a bateria. Se a diferena de densida-de especfica for muito grande, substitua a bateria.

    H uma alterao na densidade especfica de aproximada-mente 0,007 por diferena de 10C de temperatura. Consi-dere esta alterao quando efetuar a medio.

    A leitura do nvel de fluido deve ser efetuada com o dens-metro na posio horizontal.

    FLUIDO DO FREIOAplique firmemente o freio e verifique se h vazamentos de flui-do no sistema de freio. Se houver vazamento de fluido, substituaimediatamente as peas danificadas.Verifique se h deteriorao ou dano nas mangueiras, tubos econexes. Verifique se as presilhas e conexes esto soltas.Certifique-se de que as mangueiras e tubos esto em contatocom as peas mecnicas em todas as posies de manobra dogarfo dianteiro.

    Antes de remover a tampa do reservatrio do fluido, vire o gui-do at que o reservatrio fique na posio horizontal.Coloque um pano sobre as peas pintadas, peas de plsticoou de borracha sempre que realizar manuteno no sistema.

    a

    Reabastea o reservatrio com o fluido recomendado.

    c

    Uma mistura de fluidos incompatveis prejudica a efi-cincia da frenagem.

    A entrada de contaminantes (gua, poeira, etc) no reser-vatrio pode obstruir o sistema, causando a reduo ouperda completa de capacidade de frenagem.

    Evite derramar o fluido de freio nas peas de plstico oude borracha, pois elas podem ser danificadas.

    ESCOVA DE AO

    MANGUEIRA

    MANGUEIRATUBO

  • 2-28

    Quando o nvel do fluido estiver prximo ou abaixo da marca denvel inferior no reservatrio, remova a tampa e o diafragma ereabastea at a marca de nvel superior.

    Verifique o desgaste das pastilhas do freio ao reabastecer o re-servatrio do fluido. Um nvel de fluido baixo, pode ser devidoao desgaste das pastilhas. Se as pastilhas estiverem gastas, opisto do cliper ser empurrado para fora e abaixar o nvel dofluido.Se as pastilhas no estiverem gastas e o nvel de fluido estiverbaixo, verifique se h vazamentos no sistema.

    c

    Um vazamento no sistema de freio pode reduzir a efi-cincia de frenagem e a possibilidade de perda de capa-cidade de frenagem.

    O fluido do freio recomendado difere de acordo com osmodelos. Alguns modelos utilizam DOT 4 e outros utili-zam DOT 3 ou DOT 4. No utilize o fluido do freio DOT 3para os modelos designados a usar DOT 4, pois poderesultar em deficincia no freio.

    DESGASTE DA SAPATA DO FREIOAo acionar o freio, se a seta do indicador de desgaste alinharcom a marca do flange do freio, remova a roda e o flangedo freio verifique o desgaste das sapatas.

    NOTA

    Os procedimentos de inspeo e substituio das sapatas dofreio esto indicados no Captulo 17 deste manual.

    Verifique se h desgaste ou danos no tambor do freio, sempreque remover a roda e o flange do freio.

    Se o tambor do freio apresentar sinais de quebra ou corrosoque no pode ser eliminada com lixa de papel, substitua o cuboda roda.

    DESGASTE DAS PASTILHAS DO FREIOSubstitua as pastilhas em conjunto se as linhas de desgasteatingirem a face do disco do freio.

    A inspeo visual pode ser efetuada na extremidade dianteiradas pastilhas (onde o disco entra no cliper).

    Se este procedimento for difcil, a inspeo pode ser feita atra-vs do indicador do cliper marcado por .

    Se no houver mais o ajuste do freio antes do indicador dedesgaste alcanar o limite, isto indica que h um desgasteexcessivo e as sapatas do freio devem ser substitudas.

    MANUTENO

    TAMPA DO RESERVATRIO

    INFERIOR INFERIOR

    SUPERIOR

    INDICADOR

    DISCO

    PASTILHAS

    FLANGE DO FREIO

    LINHA DEDESGASTE MARCAS DE

    DESGASTE

    EXTREMIDADEDIANTEIRA

    MARCA

    SENTIDO DAROTAO

  • MANUTENO

    2-29

    SISTEMA DO FREIOINSPEO DO SISTEMA HIDRULICONos freios hidrulicos, acione firmemente a alavanca ou pedaldo freio e verifique se h ar no sistema. Se no houver resistn-cia na alavanca ou no pedal do freio, sangre o ar do sistema.

    AJUSTE DA FOLGA

    Nos freios mecnicos, mea a folga na extremidade da alavancaou pedal do freio como mostram as ilustraes ao lado e abaixo.

    A folga do pedal do freio das motonetas deve ser verificada,como mostra a figura ao lado.

    Os ajustes da folga dos freios mecnicos so efetuados nas ex-tremidades dos cabos.Os ajustes maiores so obtidos por meio do ajustador inferior lo-calizado no flange do freio.Solte a contraporca e gire o ajustador at obter a folga corretana alavanca.

    NOTA

    Efetuando o ajuste, aperte a contraporca firmemente. Aperte oparafuso da presilha do cabo do freio.

    Havendo somente uma porca de ajuste como na maioria dosfreios traseiros, gire a porca de ajuste para obter a folga corretado pedal do freio.

    NOTA

    Verifique novamente a folga da alavanca ou do pedal aps oajuste.

    A ranhura da porca de ajuste deve assentar completamentesobre o pino de articulao do brao do freio como mostra ailustrao ao lado. Se no estiver assentado corretamente, afolga do pedal do freio pode alterar durante a rodagem.

    Antes dos ajustes maiores, solte a contraporca e gire o ajus-tador superior, completamente em direo alavanca e emseguida gire-o no sentido inverso uma volta. Com isso, oprximo ajuste poder ser obtido facilmente por meio doajustador superior.

    Quando o cabo do freio estiver preso ao garfo dianteiro poruma presilha, solte a presilha antes de efetuar o ajuste dofreio.

    NO ESTASSENTADO

    ALAVANCA DO FREIO

    FOLGA

    PEDAL DO FREIO PEDAL DO FREIO

    CONTRAPORCA

    AJUSTADOR

    FLANGE DO FREIO

    PRESILHA

    ASSENTADO

    AJUSTADOR

    PINO

    FOLGA

  • 2-30

    Os ajustes menores so obtidos atravs do ajustador superiorposicionado junto alavanca do freio. necessrio puxar a capa da alavanca para ter acesso ao ajus-tador.

    NOTA

    O ajustador poder danificar se for posicionado excessiva-mente para fora, com encaixe mnimo na rosca. Estando asroscas visveis mais de 8 mm, gire o ajustador totalmentepara dentro e efetue o ajuste da folga atravs do ajustador in-ferior posicionado junto ao flange do freio.

    Verifique se os seguintes componentes esto soltos: As fixaes da alavanca, do pedal do freio e as contraporcas

    dos ajustadores. As fixaes do brao de ancoragem do freio. A vareta e o cabo do freio (freio a tambor operado mecanica-

    mente) Brao do freio (freio a tambor operado mecanicamente) Os parafusos de fixao do cliper (freio hidrulico a disco).

    Certifique-se de que as cupilhas esto instaladas firmemente navareta do freio e no brao de ancoragem.

    Acione os freios independentemente durante a rodagem num lo-cal seguro para determinar a eficincia de cada freio.

    INTERRUPTORES DA LUZ DO FREIOVerifique o funcionamento e o ajuste dos interruptores da luz dofreio acionando os freios. Inspecione se h algum dano e certifi-que-se de que o refletor da lanterna traseira est limpo.

    Ajuste o interruptor da luz do freio traseiro de modo que a lm-pada acenda no momento em que inicia a frenagem.

    NOTA O interruptor da luz do freio dianteiro no pode ser ajustado.

    Se a lmpada da lanterna traseira no acender ao acionar ofreio dianteiro, substitua o interruptor ou outras peas defei-tuosas.

    Efetue o ajuste do interruptor da luz do freio traseiro depoisde ajustar a altura e a folga do pedal do freio traseiro.

    MANUTENO

    REFLETOR

    AJUSTADOR

    CUPILHAS

    VARETA DO FREIO

    AJUSTADOR DA ALTURADO PEDAL

    CONTRAPORCA

  • MANUTENO

    2-31

    Gire somente a porca de ajuste do interruptor da luz do freio tra-seiro e no o corpo do interruptor nem a fiao para ajustar o in-terruptor.

    Segure firmemente o corpo do interruptor enquanto gira a porcade ajuste.

    a

    Aps o ajuste, certifique-se de que a lmpada do freio acendecorretamente.

    Girar o corpo do interruptor durante o ajuste pode rom-per os fios do interruptor.

    FACHO DE LUZ DO FAROLPara efetuar o ajuste vertical do facho de luz, solte os parafusosde fixao do farol, alinhe as marcas gravadas da carcaa dofarol e do suporte movendo o farol para cima ou para baixo. Al-gumas motocicletas dispem de um parafuso de ajuste na parteinferior do farol. Neste caso, gire o parafuso de ajuste para efe-tuar o ajuste vertical.

    Para as motocicletas que tm um parafuso de ajuste na parte la-teral do aro do farol, gire este parafuso para efetuar o ajuste ho-rizontal.

    Em alguns modelos o farol completamente coberto pela carca-a e o ajuste pode ser feito por meio de um ajustador localizadona parte traseira do farol ou ajustador com cabo. Consulte o Ma-nual de Servios Especficos do Modelo para obter o procedi-mento correto de ajuste do facho de luz do farol.

    SISTEMA DE EMBREAGEMVerifique a folga na extremidade da alavanca da embreagem. Afolga excessiva resulta em arrasto da embreagem e dificuldadeem trocar as marchas.

    A embreagem pode patinar se a folga for diminuta.

    Se a folga da embreagem no estiver dentro da especificada,corrija a folga pelos ajustadores localizados nas extremidadesdo cabo.

    Os ajustes maiores so obtidos por meio do ajustador localizadona extremidade inferior do cabo junto ao brao de acionamentoda embreagem. Solte a contraporca e gire o ajustador at obtera folga correta.

    NOTA

    Completada a regulagem, segure firmemente o ajustador en-quanto aperta a contraporca.

    Antes de ajustar a folga da alavanca na extremidade inferiordo cabo, gire o ajustador junto alavanca totalmente paradentro. Com isto, o ajuste seguinte poder ser facilmente ob-tido com o ajustador superior.

    BRAO DEACIONAMENTO

    PORCA DEAJUSTE

    PEDAL DOFREIO

    MARCASGRAVADAS

    PARAFUSODE FIXAODO FAROL

    PARAFUSO DEAJUSTE

    PARAFUSO DE AJUSTE

    AJUSTADORCONTRAPORCA

    FOLGA

    ALAVANCA DA EMBREAGEM

    AJUSTADOR

  • 2-32

    Os ajustes menores so obtidos por meio do ajustador superiorlocalizado junto alavanca da embreagem.Nos modelos equipados com a capa da alavanca, puxe a capapara ter acesso ao ajustador.Solte a contraporca e gire o ajustador at obter a folga correta.

    a

    Quando as roscas forem visveis mais de 8 mm, gire o ajustadortotalmente para dentro e efetue a regulagem com o ajustador naextremidade inferior, localizado no brao de acionamento daembreagem.

    A rosca do ajustador pode danificar se girar o ajustadortotalmente para fora.

    Nos modelos com o ajustador localizado ao longo do cabo, (nona extremidade do cabo), solte a contraporca e gire o ajustadorpara obter a folga correta.

    Embreagem centrfugaSolte a contraporca, e aperte o parafuso de ajuste aproximada-mente 1 volta, em seguida desaperte o parafuso de ajuste atsentir uma presso no parafuso. A partir desta posio, solte oparafuso mais 1/8 a 1/4 de volta e aperte a contraporca.

    NOTA

    Ao apertar a contraporca, certifique-se de que o parafuso deajuste no est girando junto.

    Verifique o funcionamento da embreagem aps o ajuste.

    Nvel do fluido da embreagemAs embreagens hidrulicas no precisam de ajustes da folga,mas deve ser verificado o nvel do fluido.Se o nvel do fluido estiver prximo da marca de nvel inferior, re-mova a tampa do reservatrio e o diafragma e reabastea at amarca de nvel superior com o fluido recomendado.

    Antes de remover a tampa do reservatrio, vire o guido demodo que o reservatrio fique nivelado.Coloque um pano sobre as peas pintadas, peas de plstico ede borracha sempre que efetuar manuteno no sistema.

    a

    Reabastea o reservatrio com o fluido recomendado.

    a

    A mistura de fluidos incompatveis prejudica a eficin-cia do funcionamento da embreagem.

    A entrada de contaminantes no reservatrio pode obs-truir o sistema, causando a reduo ou perda completada capacidade de acionamento da embreagem.

    Evite derramar o fluido nas peas pintadas, peas deplstico ou de borracha, pois elas podem ser danificadas.

    MANUTENO

    CONTRAPORCA CONTRAPORCAAJUSTADOR AJUSTADOR

    BRAO DE ACIONAMENTO

    CONTRAPORCA

    PARAFUSO DE AJUSTE

    MARCA DE NVEL SUPERIOR

    MARCA DENVEL INFERIOR

  • MANUTENO

    2-33

    CAVALETE LATERALTipo convencionalVerifique o desgaste da borracha do cavalete lateral.

    Substitua a borracha se o desgaste atingir a linha de desgaste.

    Apie a motocicleta na posio vertical, utilizando um suporte(utilize o cavalete central para as motocicletas que possuem omesmo).

    Acople um medidor de tenso das molas na extremidade daborracha do cavalete lateral e mea a tenso quando o cavaletelateral inicia o movimento.

    TENSO2-3 kg (tipo estrada)3-5 kg (tipo estrada/fora de estrada)Se o cavalete se movimenta muito facilmente, aperte o parafusode articulao. Se o cavalete ainda permanecer sem a tensonecessria, substitua a mola de retorno.

    Verifique se o cavalete lateral se movimenta suavemente e se re-trai completamente. Se isto no acontecer, aplique graxa na arti-culao.

    Verifique a folga lateral do cavalete.Se a folga for muito grande, aperte o parafuso de articulao.Verifique a folga novamente; se ela ainda permanecer muitogrande, substitua as peas que forem necessrias.

    Tipo movimento duploO cavalete lateral deve abaixar facilmente at o primeiro pontode parada, em seguida deve travar-se ao movimentar para afrente para apoiar a motocicleta e a borracha tocar no solo.

    Quando a motocicleta for colocada na posio vertical, o cava-lete lateral deve mover-se automaticamente para a primeira po-sio e retrair-se ao acion-lo para cima.

    Se o cavalete lateral no movimentar livremente, desmonte-o.

    Remova a mola de retorno na posio retrada.Retire o parafuso de articulao e remova o conjunto do cavale-te lateral do chassi.

    Verifique as seguintes peas quanto a desgastes ou danos: a parte interna da articulao e a bucha da articulao. os retentores de p da articulao.

    Lubrifique a articulao do cavalete com graxa e monte o cava-lete lateral.

    a

    Verifique novamente o movimento do cavalete lateral.

    Instale os retentores de p com suas marcas voltadaspara dentro.

    Certifique-se de que a mola do retentor de p est as-sentada no lado externo da borda do retentor aps ins-talar a bucha da articulao.

    BUCHA DA ARTICULAO

    BORRACHA

    NORMAL

    MEDIDOR DE TENSO DAS MOLAS

    MARCA DE DESGASTE

    GASTALINHA DE DESGASTE

    FOLGALATERAL

    BORRACHA

    RETRADO

    PRIMEIRA POSIO

    MOLA DE RETORNO

    RETENTORES DE PARRUELA

    CAVALETELATERAL

    GRAXA

  • 2-34

    Tipo retorno automticoApie a motocicleta no seu cavalete lateral.Verifique o funcionamento do cavalete lateral. O cavalete deveretrair-se automaticamente quando a motocicleta for colocadana posio vertical.Se o cavalete lateral no retrair automaticamente, lubrifique a ar-ticulao do cavalete com graxa.Substitua o parafuso de articulao ou as molas se o cavaleteIateral ainda no retrair normalmente.Movimente o cavalete lateralmente com fora para verificar se aarticulao do cavalete est gasta.

    Inspeo do interruptor de parada do motor do cavalete lateralVerifique a mola quanto a desgaste ou perda de tenso.Verifique se o conjunto do cavalete lateral se movimenta livre-mente. Lubrifique o parafuso de articulao do cavalete se fornecessrio.Aperte o parafuso de articulao e a porca. Consulte o Manual deServios Especficos do modelo quanto a torque especificado.

    Verifique o interruptor de parada do motor do cavalete lateral: Sente sobre a motocicleta e retraia o cavalete lateral. Ligue o motor com a transmisso em marcha e com a embrea-

    gem acionada. Abaixe o cavalete lateral completamente. O motor deve parar assim que o cavalete lateral abaixar.Se houver problema no sistema, verifique o interruptor do cava-lete lateral.

    SUSPENSOComprima as suspenses dianteira e traseira vrias vezes. Nosmodelos com as molas da suspenso expostas, verifique-asquanto a quebra ou danos.

    c

    Verifique se h rangido no movimento da suspenso que indicaa falta de lubrificao. Empurre o brao oscilante lateralmentepara verificar se os componentes da articulao esto gastos,danificados ou soltos.

    Se detectar alguma folga, verifique se o parafuso de articulaoest solto.

    Verifique tambm se os rolamentos (ou buchas) esto gastos oudanificados.

    Se sentir que o movimento vertical na extremidade do brao dasuspenso Pro-Link est frouxo, verifique a fixao da articula-o do amortecedor quanto a desgaste ou danos.

    As peas da suspenso soltas, gastas ou danificadasprejudicam a estabilidade e o controle do veculo. Substi-tua os componentes danificados. Conduzir o veculo coma suspenso defeituosa aumenta o risco de acidente epossvel ferimento ao piloto.

    MANUTENO

    INTERRUPTORDO CAVALETELATERAL

  • MANUTENO

    2-35

    Verifique se h vazamentos pelo retentor de leo do garfo, ris-cos na superfcie deslizante do cilindro interno e descascamentonas superfcies cromadas.

    Nos modelos equipados com os protetores contra p de borra-cha nos amortecedores, desloque-os para cima para efetuar ainspeo.Se detectar defeito no garfo dianteiro, desmonte-o e substitua aspeas se for necessrio.

    NOTA

    Substitua o cilindro interno se estiver muito riscado.

    Nos modelos equipados com a suspenso dianteira do tipo has-te inferior, verifique os braos oscilantes (haste inferior) quanto aquebra ou danos.Verifique a folga nos rolamentos do brao oscilante do garfo eprocure saber se todas as fixaes no esto soltas.

    Verifique se h vazamentos de leo na haste do pisto do amor-tecedor. Verifique se h riscos, desgastes ou descascamentosna superfcie cromada da haste.

    Verifique se os pontos de fixao do amortecedor no esto sol-tos, quebrados ou danificados. Reaperte as porcas ou os para-fusos se houver necessidade.

    PARAFUSOS/PORCAS E ELEMENTOS DE FIXAOVerifique se todos os parafusos e as porcas esto apertados deacordo com seu respectivo valor de torque correto. Verifique to-das as cupilhas, presilhas da mangueira e guias dos cabos.

    AMORTECEDOR

    HASTE DO PISTO

    CILINDROINTERNO

    BRAO OSCILANTE DO GARFO

    ARTICULAES

  • 2-36

    RODAS/PNEUSFixe o garfo dianteiro, levante a roda dianteira e force a roda la-teralmente e verifique se h folga nos rolamentos da roda. Verifi-que se a roda gira livremente sem apresentar rudos anormais.

    Se encontrar anormalidades, inspecione os rolamentos das rodas.

    Levante a roda traseira e force-a lateralmente para verificar seh folga nos rolamentos da roda ou do brao oscilante. Verifiquese a roda gira livremente sem apresentar rudos anormais.

    Se apresentar anormalidades, verifique os rolamentos da rodatraseira.

    NOTA

    Como a articulao do brao oscilante est inclusa nesta ins-peo, confirme o local da folga. Se a folga est nos rolamen-tos da roda ou da articulao do brao oscilante.

    Verifique os parafusos e as porcas de fixao das seguintespeas. Eixos Porcas do eixo Aro, cubo da roda

    Nos modelos que utilizam cupilhas, verifique se esto fixadascorretamente.

    Verifique se h quebra, deformao, danos ou corroso nas se-guintes peas: Aro Roda Raios

    Levante a roda do solo, gire-a lentamente e verifique a oscilaolateral e vertical.

    LIMITE DE USO (rodas dianteira e traseira)Lateral: 2,0 mmVertical: 2,0 mm

    Oscilao das rodas comstar ou casting no pode ser corri-gida. Entretanto, verifique se h folga no rolamento ou empena-mento no eixo. Se for necessrio substitua o conjunto da roda.Se houver deformao nos aros com raios, substitua o aro.

    MANUTENO

    Verifique a oscilao observando a alterao da folga.

    PARAFUSO DO ARO PORCA DO SUPORTEDO EIXO

    CUPILHA EIXOPORCADO EIXO

  • MANUTENO

    2-37

    Verifique se os raios esto soltos, batendo-os levemente comuma chave Phillips.Se um raio no soar claramente ou se apresentar um som dife-rente dos outros, aperte-o.Bata levemente em todos os raios e certifique-se de que todosapresentam som metlico claro na mesma tonalidade em todosos raios.

    NOTA

    Verifique a presso dos pneus com o manmetro.

    Verifique a presso com pneus frios para obter a medida corre-ta. Verificar a presso enquanto os pneus esto aquecidos lhedar a leitura incorreta.

    c

    a

    As especificaes da presso dos pneus diferem em cada mo-delo. Consulte o Manual de Servios Especficos do modelo.

    Verifique se h cortes ou danos na banda de rodagem e nosflancos do pneu e substitua-a, se for necessrio.

    Verifique se h pregos, pedaos de metal ou pedras, encrava-dos nos pneus.

    Conduzir a motocicleta com a presso do pneu incorretapode causar desgaste anormal do pneu.

    Conduzir a motocicleta com a presso do pneu incorretapode afetar a dirigibilidade e resultar em perda de pres-so repentina.

    Os nipples do raio so feitos de material macio. Aperte osraios com uma chave de medida correta. Aps o aperto dosraios, verifique o aro quanto excentricidade.

    A profundidade dos sulcos pode ser observada diretamente oupor uso de medidor de profundidade. Se a profundidade dos sulcos for abaixo do limite de uso, o

    pneu deve ser substitudo. Substitua o pneu se o indicador de limite de desgaste for vis-

    vel. Verifique tambm se h desgaste anormal nos pneus.

    NOTA

    Os indicadores de desgaste esto distribudos em vriaspartes do flanco dos pneus para facilitar a inspeo.

    MARCA

    RAIOS

    CHAVE DE RAIOSF. E.

    MANMETRO

    DESGASTEINDICADOR DE LIMITE DE DESGASTE

  • 2-38

    ROLAMENTOS DA COLUNA DE DIREOApie a motocicleta no seu cavalete central ou lateral e coloqueum suporte sob o motor de modo que a roda dianteira fique livredo solo. Verifique se o guido movimenta suavemente em todasas posies de manobra. Se o movimento do guido no for li-vre ou sentir que est pesado em algumas posies, verifiquese h interferncia dos cabos ou da fiao principal. Se isto nofor a causa, verifique os rolamentos da coluna de direo quan-to a desgastes ou danos.

    Verifique se a roda dianteira est desalinhada em relao aoguido. Se a roda estiver desalinhada, solte as porcas e os pa-rafusos de fixao da roda e do garfo, alinhe a roda e reaperteos parafusos e as porcas. Se no puder corrigir o desalinhamen-to da roda, verifique se o garfo ou chassi est empenado.

    MANUTENO

    ALINHAMENTO DAS RODAS (TRX)Nos modelos FOUR TRAX, inspecione e ajuste o alinhamento daroda dianteira (convergncia, curvatura e cster) se necessrio.

    CONVERGNCIAColoque o veculo em local nivelado com as rodas dianteiras emposio reta.

    Marque os centros dos pneus com giz para indicar a altura docentro do eixo.

    Alinhe o medidor de convergncia com as marcas nos pneuscomo mostra a figura.

    Verifique as leituras na escala do medidor.

    Movimente o veculo para trs lentamente at as rodas girarem180 de maneira que as marcas nos pneus fiquem alinhadascom a altura do medidor.

    Se o guido apresentar vibrao anormal durante a rodagem,verifique as fixaes do guido e da roda.

    Vire o guido completamente da direita para a esquerda e vice-versa para verificar se h interferncia entre o chassi e o guido.Verifique se o batente do garfo dianteiro na mesa inferior estprensando as fiaes.

    Se o guido apresentar movimento anormal, estiver preso ou ti-ver movimento vertical, ajuste os rolamentos da coluna de dire-o girando a porca de ajuste. Para procedimento correto, con-sulte o Manual de Servios Especficos do modelo.

    CENTRO DA RODA

    PORCA DA COLUNA DE DIREO

    MEDIDOR DE CONVERGNCIA

  • MANUTENO

    2-39

    Mea a convergncia na parte traseira dos pneus nos mesmospontos.

    Quando a convergncia estiver fora da especificao, ajuste-aalterando o comprimento das varetas de convergncia de ma-neira uniforme enquanto mede a convergncia.

    ARQUEAMENTO/INCLINAORemova a tampa da roda, cupilha e porca do eixo dianteiro.

    Instale uma extenso no eixo dianteiro.

    Instale o medidor de arqueamento e inclinao na extenso.Mea o arqueamento.

    Coloque o medidor de giro sob as rodas dianteiras. Mea a incli-nao.

    O arqueamento e a inclinao no so ajustveis. Se eles estive-rem fora da especificao, verifique a suspenso e o chassiquanto a danos e substitua as peas danificadas; verifique o ali-nhamento das rodas novamente.

    MEDIDOR DE ARQUEAMENTO/INCLINAO

    A

    B

    DIANTEIRA

    EXTENSO

    NOTAS

  • 2-40

    NOTAS

  • COMO UTILIZAR ESTE MANUALEste manual apresenta as teorias de funcionamentode vrios sistemas comuns s motocicletas e moto-netas. Ele fornece tambm as informaes bsicassobre diagnstico de defeitos, inspeo e reparosdos componentes e sistemas encontrados nessasmquinas.

    Consulte o Manual de Servios do modelo especfi-co para obter as informaes especficas deste mo-delo que esteja manuseando (ex. especificaestcnicas, valores de torque, ferramentas especiais,ajustes e reparos).

    Captulo 1 refere-se s informaes gerais sobretoda a motocicleta, assim como precaues e cui-dados para efetuar a manuteno e reparos.

    Captulos 2 a 15 referem-se s partes do motor etransmisso.

    Captulos 16 a 20 incluem todos os grupos de com-ponentes que formam o chassi.

    Captulos 21 a 25 aplicam-se a todos os componen-tes e sistemas eltricos instalados nas motocicletasHONDA.

    Localize o captulo que voc pretende consultarnesta pgina (ndice Geral). Na primeira pgina decada captulo voc encontrar um ndice especfico.

    MOTO HONDA DA AMAZNIA LTDA.Departamento de Servios Ps-VendaSetor de Publicaes Tcnicas

    TODAS AS INFORMAES, ILUSTRAES EESPECIFICAES INCLUDAS NESTA PUBLI-CAO SO BASEADAS NAS INFORMAESMAIS RECENTES DISPONVEIS SOBRE O PRO-DUTO NA OCASIO EM QUE A IMPRESSO DOMANUAL FOI AUTORIZADA. A MOTO HONDADA AMAZNIA LTDA. SE RESERVA O DIREITODE ALTERAR AS CARACTERSTICAS DA MO-TOCICLETA A QUALQUER MOMENTO E SEMAVISO PRVIO, NO INCORRENDO POR ISSOEM OBRIGAES DE QUALQUER ESPCIE.NENHUMA PARTE DESTA PUBLICAO PODESER REPRODUZIDA SEM AUTORIZAO PORESCRITO.

    NDICE GERALINFORMAES GERAIS

    MANUTENO

    TESTE DO MOTOR

    LUBRIFICAO

    SISTEMA DE REFRIGERAO

    SISTEMA DE ESCAPE

    SISTEMAS DE CONTROLE DE EMISSO

    SISTEMA DE ALIMENTAO

    CABEOTE/VLVULAS

    CILINDRO/PISTO

    EMBREAGEM

    SISTEMA DE TRANSMISSO POR CORREIA V-MATIC

    TRANSMISSO/SELETOR DE MARCHAS

    CARCAA DO MOTOR/RVORE DE MANIVELAS

    TRANSMISSO FINAL/EIXO DE TRANSMISSO

    RODAS/PNEUS

    FREIOS

    SIST

    EMA

    ELT

    RICO

    CHAS

    SIS

    MO

    TOR

    SUSPENSO DIANTEIRA/SISTEMA DE DIREO

    123456789101112131415161718

    SUSPENSO TRASEIRA

    CHASSI

    FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE

    BATERIA/SISTEMA DE CARGA/SISTEMA DE ILUMINAO

    SISTEMAS DE IGNIO

    PARTIDA ELTRICA/EMBREAGEM DE PARTIDA

    LUZES/INSTRUMENTOS/INTERRUPTORES

    19202122232425

    SUPLEMENTO 26

    2. MANUTENOTUBOS DE COMBUSTVELTELA DO FILTRO DE COMBUSTVELFUNCIONAMENTO DO ACELERADORBOMBA DE LEO E TUBOS DE LEOTubo de leoFiltro de leo

    AFOGADORAFOGADOR MANUALAFOGADOR BYSTARTER

    FILTRO DE ARElemento de espuma poliuretano banhado em leoElemento de papelElemento de papel viscoso

    TUBO DE DRENAGEM DA CARCAA DO FILTRO DE AR(motocicleta off-road)

    RESPIRO DO MOTORVELA DE IGNIOInspeoREUTILIZAO DE UMA VELA DE IGNIOSUBSTITUIO DE UMA VELA DE IGNIO

    FOLGA DAS VLVULASLEO DO MOTORMotores de 4 tempos com crter banhado de leo:Motores de 4 tempos com crter seco:Inspeo do vazamento:Troca de leo:

    FILTRO DE LEO DO MOTORFiltro de papel tipo cartuchoFiltro de papel tipo elemento

    TELA DO FILTRO DE LEO DO MOTORDESCARBONIZAO(motor de 2 tempos)

    SINCRONIZAO DOS CARBURADORESMARCHA LENTALQUIDO DE ARREFECIMENTO DO RADIADORVERIFICAO DO NVEL DO LQUIDO DE ARREFECIMENTO

    SISTEMA DE REFRIGERAOSISTEMA DE SUPRIMENTO DE AR SECUNDRIO(Aplicvel aos modelos com o sistema de controle de emisses)

    SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSES EVAPORATIVAS(Aplicvel aos modelos com o sistema de controle de emisses de gases)

    LEO DE TRANSMISSO(motores de 2 tempos)Troca de leo de transmisso

    CORRENTE DE TRANSMISSOAJUSTELimpeza e lubrificaoCorrentes com os anis de vedaoCorrentes sem anis de vedao.

    CURSOR DA CORRENTE DE TRANSMISSO, GUIA DA CORRENTE, CURSOR DA GUIA E ROLETESCORREIA DE TRANSMISSOFILTRO DE AR DA CARCAA DA CORREIANVEL DE LEO DA TRANSMISSO FINALTROCA DE LEO

    BATERIANvel do eletrlitoDensidade especfica do eletrlitoCONDIES DOS TERMINAIS DA BATERIA

    FLUIDO DO FREIODESGASTE DA SAPATA DO FREIODESGASTE DAS PASTILHAS DO FREIOSISTEMA DO FREIOINSPEO DO SISTEMA HIDRULICOAJUSTE DA FOLGA

    INTERRUPTORES DA LUZ DO FREIOFACHO DE LUZ DO FAROLSISTEMA DE EMBREAGEMEmbreagem centrfugaNvel do fluido da embreagem

    CAVALETE LATERALTipo convencionalTipo movimento duploTipo retorno automticoInspeo do interruptor de parada do motor do cavalete lateral

    PARAFUSOS/PORCAS E ELEMENTOS DE FIXAORODAS/PNEUSROLAMENTOS DA COLUNA DE DIREOALINHAMENTO DAS RODAS (TRX)CONVERGNCIA

    ARQUEAMENTO/INCLINAO

    NDICE GERAL