Manual de Estágio - Pedagogia revisado em 04 03...
Transcript of Manual de Estágio - Pedagogia revisado em 04 03...
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................................................... 04
1 DO CONCEITO E DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO ............................................... 05
1.1 Dos Estágios.................................................................................................................... 05
1.1.1 Das modalidades de Estágio.......................................................................................... 05
1.1.1.1 Da definição de Estágio Obrigatório......................................................................... 06
1.1.1.2 Da definição de Estágio Não-Obrigatório................................................................. 06
1.1.2 Dos Estágios do Curso de Pedagogia ........................................................................... 06
1.1.3 Da Dimensão Legal....................................................................................................... 06
1.2 Dos objetivos do Estágio Supervisionado Obrigatório .............................................. 08
1.2.1 Geral ............................................................................................................................. 08
1.2.2 Específicos..................................................................................................................... 08
1.3 Do perfil do estagiário.................................................................................................... 09
1.4 Dos requisitos que devem ser observados na concessão do Estágio........................... 09
2 DA ORIENTAÇÃO E DA SUPERVISÃO DOS ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS ..... 09
3 DOS RELATÓRIOS DE ATIVIDADES ....................................................................... 10
4 DA DIMENSÃO OPERACIONAL ................................................................................. 10
4.1 Das instituições concedentes de Estágio....................................................................... 10
4.2 Das competências do Núcleo de Estágios e Relações de Mercado ............................ 12
4.3 Da constituição e da atribuição da Equipe do Estágio Supervisionado
Obrigatório…………………………………………………………………………………
13
4.3.1 Das atribuições do Coordenador de Curso.................................................................... 13
4.3.2 Da definição e das atribuições do Coordenador do Núcleo de Estágios e Relações de
Mercado.................................................................................................................................
14
4.3.3 Da definição e das atribuições do Professor Orientador............................................... 15
4.3.4 Da definição e da atribuição do Supervisor de Campo................................................. 16
4.3.5 Das atribuições do Estagiário........................................................................................ 17
4.4 Da jornada de atividades, da duração do Estágio Supervisionado Obrigatório e do
período de recesso..............................................................................................................................
19
5 DAS OBRIGAÇÕES LEGAIS......................................................................................... 19
5.1 Das obrigações legais da FVJ em relação aos seus educandos em Estágio............... 19
5.2 Das principais obrigações da parte concedente na relação de Estágio...................... 20
6 DOS CRITÉRIOS E DOS INSTRUMENTAIS DE AVALIAÇÃO ............................. 21
6.1 Processos Avaliativos ..................................................................................................... 21
7 DISPOSIÇÕES GERAIS.................................................................................................. 22
7.1 Do Termo de Compromisso........................................................................................... 22
7.2 Da documentação necessária para o encaminhamento do Estágio............................ 23
8. CONSIDERAÇÕES......................................................................................................... 23
8.1 Distribuição da carga horária....................................................................................... 24
8.1.1 Quanto às aulas teóricas e práticas (ver tabela 2). ..................................................... 25
9 ESTRUTURA DO RELATÓRIO .................................................................................... 25
10 QUESTIONÁRIO GUIA ................................................................................................ 26
11 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................. 26
11.1 Bibliografia Básica....................................................................................................... 26
11.2 Bibliografia Complementar......................................................................................... 26
APRESENTAÇÃO O Estágio Supervisionado Obrigatório é uma das mais eficientes formas de propiciar
ao estudante a complementação profissional, pois este permite que o aluno entre em contato
direto com a realidade do mercado de trabalho e com os mais diversos problemas vivenciados
no contexto escolar. Ressalta-se ainda, que o estágio é o momento também em que o aspecto
humano-social é aprimorado, uma vez que presente na Instituição, o estagiário estará em
contato real com os problemas sociais e culturais e que se apresentam no ambiente de
trabalho.
O Estágio Supervisionado Obrigatório faz parte da formação acadêmica, tomando
por base a noção entre o pensar e o agir. Ele é capaz de conduzir ao entendimento desta
atividade como momento privilegiado do processo de ensino-aprendizagem, apresentando-se
como um importante e indispensável instrumento de integração do tripé: teoria, prática e
formação profissional.
A Coordenação do Curso de Pedagogia da Faculdade do Vale do Jaguaribe – FVJ,
apresenta por meio deste Regulamento o conjunto de princípios norteadores que regulamenta
a disciplina Estágio Supervisionado Obrigatório - para todos os ingressos no curso de
Licenciatura em Pedagogia. Para tanto, dispõe de todas as informações e esclarecimentos
metodológicos e sistemáticos para sistematizar as atividades desta disciplina curricular, desde
o planejamento até a avaliação, com vista a garantir uma formação qualificada dos
acadêmicos, com vista a garantir uma formação qualificada dos acadêmicos, bem como do
papel de todos os atores envolvidos no processo.
A disciplina de Estágio Supervisionado Obrigatório, no curso citado, totaliza como
carga horária de 300 horas, distribuídas pelos semestres no decorrer do curso. Acredita-se que
a competência do licenciando só se concretiza a partir do momento em que seus
conhecimentos são experienciados no cotidiano da escola.
Essa premissa coloca sobre a disciplina do Estágio Supervisionado Obrigatório uma
forte responsabilidade à medida que ela proporciona ao aluno complementar a sua formação
através de uma vivência concreta.
Defende-se que o estágio deve consolidar momentos de experiências e de docência
em situações efetivas ao acadêmico construídas por um ambiente prazeroso e enriquecedor,
apoiado por meio de orientação de professores supervisores qualificados, permitindo a
construção de novas ações com bases mais sólidas na busca do conhecimento.
5
1 DO CONCEITO E DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO 1.1 Dos Estágios
Entende-se por Estágio Supervisionado Obrigatório o conjunto de atividades
desenvolvidas por estudantes em formação e que podem ser realizadas no âmbito de uma
instituição de ensino ou em ambiente de trabalho, em qualquer área de conhecimento e de
atuação. Tais atividades são supervisionadas em duas instâncias: pela instituição de ensino na
qual o estudante está vinculado e pela instituição/organização na qual o estudante realizará o
estágio.
O estágio tem como principal propósito a preparação para o trabalho produtivo do
futuro profissional. No contexto do ensino superior deve proporcionar análises da prática
laboral para teorizá-la, possibilitando a compreensão da vivência das relações de trabalho no
cotidiano do exercício das funções profissionais preconizadas nos Cursos, como também a
consolidação e a articulação das competências consideradas desejáveis para a formação
profissional.
Nesta perspectiva, se torna imprescindível pensar no que o estagiário pode
efetivamente aprender na prática laboral, considerando-se as especificidades de trabalho
material e não material (vivências) da profissão.
Os Estágios devem levar em conta as Diretrizes Curriculares dos Cursos de
Graduação, estabelecidas pelo Conselho Nacional da Educação (CNE), de forma tal que se
possa evitar o cultivo de negatividades, tais como:
a) Supervalorização da prática e da atividade laboral - a prática falar por si;
b) Escamoteação da teoria e da visão profissional qualitativamente diferenciada em
nível superior;
c) Distorção da natureza da atividade ou da função profissional, dado o
desenvolvimento de tarefas não qualificadas e que qualquer pessoa pode fazer.
1.1.1 Das modalidades de Estágio
O art. 2º da Lei 11.788/20081 estabelece duas modalidades de estágio: o Estágio
Obrigatório e o Estágio Não-Obrigatório.
1 Lei que dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o Parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
6
1.1.1.1 Da definição de Estágio Obrigatório É o estágio definido como obrigatório no Projeto Pedagógico de Curso (PPC), cuja
carga horária é requisito para a aprovação e a obtenção do diploma de graduação. (§ 1º do art.
2º da Lei nº 11.788/2008).
1.1.1.2 Da definição de Estágio Não-Obrigatório
É o estágio desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular
e obrigatória, e que também deve partir do Projeto Pedagógico de Curso. (§ 2º do art. 2º da
Lei nº 11.788/2008).
1.1.2 Dos Estágios do curso de Pedagogia
O Estágio Supervisionado Obrigatório é o conjunto das atividades de aprendizagem
social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situação real
de vida e trabalho de seu meio, sob a responsabilidade e coordenação do curso de Letras e do
professor de estágio.
Fazem parte da disciplina de Estágio Supervisionado Obrigatório as orientações
básicas das quais se citam: as práticas de Observação, Semi-Regência e Regência no contexto
escolar, desde as atividades no acompanhamento escolar até as práticas da atividade
pedagógica; estudo da realidade político educacional de uma escola, realização de
levantamento de situações problemas e prioridades a serem trabalhadas; organização e
elaboração de planos de ensino e planos de aula, para a orientação das atividades docentes;
registro documental e o relatório final.
Todas as atividades que constam no planejamento anual da escola e que são
desenvolvidas com as turmas de estágio poderão computar horas, mesmo que em dias, turnos
e horários diferentes daqueles em que o aluno realiza seu estágio supervisionado desde que o
mesmo tenha participado da atividade.
1.1.3 Da dimensão legal
O Estágio Supervisionado Obrigatório da Faculdade do Vale do Jaguaribe - FVJ é
regido e amparado pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e demais legislações
pertinentes em vigor.
O Estágio Supervisionado Obrigatório está inserido no currículo dos cursos de
graduação da Faculdade do Vale do Jaguaribe - FVJ, regido conforme o presente regulamento
7
que tem como principal objetivo aproximar o nosso discente da realidade do mercado laboral
e de suas demandas.
Sobre a definição e a classificação de estágio, a Lei nº 11.788 em seu art. 1º nos diz
que:
Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. § 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. (BRASIL, 2008, p.1).
Neste sentido, observa-se que o Estágio atua como um mecanismo importante de
intercâmbio entre a Instituição Formadora e a Instituição Concedente. Este se apresenta como
uma oportunidade para que o aluno possa aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos na
academia, de modo a aprimorá-los e a ampliar a sua qualificação para o exercício profissional.
O Estágio somente poderá ser realizado em locais que tenham condições de
proporcionar ao estagiário a experimentação prática direcionada à linha de sua formação. Para
alcançar este fim, o estudante deverá ter cursado disciplinas que lhe ofereçam subsídios
teóricos relacionados com a área em que deseja estagiar, de modo que os estágios devem
propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem.
Por esta razão, os estágios devem ser planejados, executados, acompanhados e
avaliados em conformidade com os currículos, os programas e os calendários escolares e com
o propósito de se constituírem como instrumentos de integração, considerando-se o
treinamento prático, o aperfeiçoamento técnico, pedagógico, cultural, científico, social,
educacional, jurídico e o relacionamento interpessoal do estagiário.
O Estágio propicia ainda aos profissionais de ensino da faculdade uma realimentação
de seus conhecimentos e práticas e torna os cursos mais eficazes em sua própria adequação à
realidade de mercado. Além dos conteúdos teóricos e práticos que integram as atividades
imprescindíveis à formação do aluno, o Estágio é o momento em que se viabiliza o seu
contato com profissionais já formados, com instituições que necessitam de seus préstimos e
com o mundo do trabalho que irá recebê-lo.
É importante ainda esclarecermos que o Estágio não caracteriza vínculo de emprego
de qualquer natureza, desde que observados os requisitos legais, não sendo devidos encargos
sociais, trabalhistas e previdenciários (art. 3º e 15 da Lei nº 11.788/2008).
8
1.2 Dos objetivos do Estágio
1.2.1 Geral
Propiciar a complementação do processo de ensino-aprendizagem, integrando o
conteúdo curricular dos cursos com as diversas áreas de atuação profissional do egresso, em
termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, pedagógico, científico,
social, educacional, jurídico e de relacionamento interpessoal e de formação profissional.
1.2.2 Específicos
1. Oferecer ao aluno dos cursos de graduação da FVJ a oportunidade de desenvolver
experiências práticas nos diversos campos de atuação da sua formação, a fim de
melhor prepará-lo para o exercício da profissão, aprimorando sua capacidade
criativa e de análise crítica;
2. Incentivar a análise de casos e situações reais nas instituições em geral, utilizando-
se de metodologias adquiridas no decorrer de sua formação acadêmica;
3. Proporcionar ao aluno a oportunidade de propor melhorias nos processos
institucionais com justificativas embasadas em conhecimentos técnico-científicos
adquiridos nos cursos;
4. Integrar o processo de ensino, pesquisa e aprendizagem;
5. Aprimorar hábitos e atitudes profissionais;
6. Proporcionar aos alunos a oportunidade de aplicar habilidades desenvolvidas
durante o curso;
7. Inserir o aluno no contexto do mercado de trabalho para conhecimento da
realidade;
8. Possibilitar o confronto entre o conhecimento teórico e a prática adotada;
9. Proporcionar ao aluno a oportunidade de solucionar problemas técnicos reais, sob a
orientação de um supervisor;
10. Proporcionar segurança ao aluno no início de suas atividades profissionais, dando-
lhe oportunidade de executar tarefas relacionadas às suas áreas de interesse e de
domínio adquirido;
11. Estimular o desenvolvimento do espírito científico, através do aperfeiçoamento
profissional;
12. Agregar valores junto ao processo de avaliação institucional, a partir do resultado
9
do desempenho do aluno no mercado de trabalho.
1.3 Do perfil do Estagiário
Podem ser estagiários os estudantes que estiverem freqüentando o ensino regular em
instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de
jovens e adultos (art. 1º da Lei nº 11.788/2008).
1.4 Dos requisitos que devem ser observados na concessão do Estágio
Para a concessão do Estágio devem ser observados os seguintes requisitos:
1. Matrícula e freqüência regular do educando público-alvo da lei;
2. Celebração de convênio entre a Faculdade e entidade concedente;
3. Celebração de Termo de Compromisso de Estágio – TCE (ANEXO 02) entre o
educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino;
4. Contratação de apólice de seguros para os estagiários;
5. Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e as previstas no Termo
de Compromisso de Estágio (art. 3º, incisos I, II e III da Lei nº 11.788/2008).
2 DA ORIENTAÇÃO E DA SUPERVISÃO DOS ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS
O Estágio como ato educativo supervisionado obrigatório deverá ter
acompanhamento efetivo por professor orientador designado pela Faculdade do Vale do
Jaguaribe - FVJ e que irá realizar a orientação do processo de Estágio. Além disto, o Estágio
também será supervisionado por profissional indicado pela unidade concedente do campo de
estágio. Todos os registros relativos ao acompanhamento do Estágio deverão ser
comprovados por vistos nas Fichas de Acompanhamento (ANEXO 3) e por menção de
aprovação final.
A orientação de Estágio será efetuada por docente cuja área de formação ou
experiência profissional deverá ser compatível com as atividades a serem desenvolvidas pelo
estagiário e estas deverão ser previstas no Termo de Compromisso (ANEXO 2).
10
A orientação de Estágio é considerada atividade de ensino que deverá constar nos
planos individuais de ensino dos professores.
A orientação de Estágio, observadas as diretrizes estabelecidas no Projeto
Pedagógico do Curso, poderá ocorrer mediante:
1. acompanhamento direto das atividades desenvolvidas pelo estagiário;
2. entrevistas e reuniões;
3. contatos com o supervisor de estágio;
4. avaliação dos relatórios de atividades.
3 DOS RELATÓRIOS DE ATIVIDADES
O acompanhamento do Estágio deverá ser comprovado pelo estagiário mediante a
apresentação periódica de Ficha de acompanhamento de Atividades anexadas ao relatório
final das atividades, devidamente assinado pelo supervisor de campo e pelo professor
orientador. Ressalte-se que o prazo para a entrega deste relatório não poderá ser superior a um
semestre letivo.
1. No Estágio Supervisionado Obrigatório, o relatório a que se refere anteriormente,
deverá atender às exigências específicas do Curso de forma a fazer a relação entre
teoria e prática vivenciadas no campo de estágio e ser encaminhado pelo professor
orientador aos coordenadores dos cursos, acompanhado da nota atribuída a esta
atividade curricular.
2. A entrega dos Relatórios Finais de Estágio Obrigatório deve ser considerada como
uma das condições necessárias à colação de grau pelo aluno concludente.
4 DA DIMENSÃO OPERACIONAL
4.1 Das instituições concedentes de Estágio
As instituições concedentes de Estágio, sejam estas em qualquer área de conhecimento
ou de atuação profissional, assumem a partir do momento em que acolhem os estudantes da
FVJ para a realização do Estágio, o compromisso de dispor um supervisor in loco para
acompanhar os estagiários.
11
As responsabilidades do Estágio por parte da instituição concedente são pautadas por
critérios e condições institucionais que são explicitadas na forma de ações que impliquem:
a) respeitar o contexto básico da profissão evitando introduzir distorções de atividades e
de funções nos termos laborais acordados;
b) indicar, quando for o caso, alguém responsável pela realização dos contatos entre: o
estagiário; a instituição concedente; o curso de graduação e a FVJ para definir o
Estágio;
c) comunicar à coordenação do curso de graduação no qual o estagiário está vinculado ou
à própria FVJ, qualquer alteração ou interrupção no Estágio;
d) solicitar, se necessário, a presença do coordenador do curso de graduação no qual o
estagiário está vinculado ou de um representante institucional da FVJ para discussão e
solução de problemas comuns, quer relativos à modalidade de Estágio, quer ao
desempenho do estagiário;
e) proporcionar ao curso de graduação ou à FVJ oportunidades de acompanhamento ou
de supervisão das atividades do estagiário na instituição concedente, quando houver
necessidade;
f) assinar os documentos relativos à oficialização dos Estágios, bem como apresentar os
Relatórios de Avaliação do Estagiário nas atividades propostas e acordadas;
g) orientar e supervisionar o estagiário, por meio de um funcionário seu com formação ou
experiência na área de conhecimento referente ao curso de graduação que o estagiário
está cursando. O Supervisor de Campo poderá acompanhar, no máximo, 10 (dez)
estagiários.
Vale ressaltar que podem admitir ou contratar estagiários, conforme art. 1º da Lei nº
11.788, de 25.09.2008:
a) Pessoas jurídicas de direito privado;
b) Órgãos públicos da União, dos Estados e dos Municípios, tanto os de administração
direta como as autarquias e Fundações;
c) Profissionais liberais de nível superior, com registro nos respectivos Conselhos de
Fiscalização Profissional.
12
Toda parte concedente de estágios assinará um convênio com a Faculdade do Vale do
Jaguaribe - FVJ, de acordo com suas políticas e diretrizes. O Núcleo de Estágio e Relações de
Mercado é o responsável pela negociação entre as instituições e o Diretor Geral pela
assinatura de convênios com instituições concedentes públicas e privadas, mas ele poderá
delegar competência específica para tanto.
Os convênios poderão ter tempo de vigência determinado de até dois anos, contando-
se a partir da data de sua assinatura, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.
A Faculdade do Vale do Jaguaribe - FVJ, por meio do professor orientador,
acompanhará as atividades dos estagiários juntamente com a coordenação do curso para
análise por critérios e verificação da existência da compatibilidade curso-função.
Por ocasião da solicitação de Estágio pelo estudante, a coordenação de curso (em caso
de Estágio Obrigatório) ou o Núcleo de Estágios e Relações de Mercado (em caso de Estágio
não obrigatório) juntamente com a parte concedente e o aluno assinarão um Termo de
Compromisso de Estágio de acordo com o modelo proposto (ANEXO 2) pela Faculdade do
Vale do Jaguaribe - FVJ, conforme o art. 3º da Lei de nº 6.494/77 zelando por seu
cumprimento.
4.2 Das competências do Núcleo de Estágios e Relações de Mercado
São atribuições do Núcleo de Estágios e Relações de Mercado
1. Assegurar oportunidades de estágio aos estudantes de graduação, captando as
possibilidades, buscando as parcerias, cadastrando e divulgando ofertas de instituições
concedentes com as quais possam ser firmados convênios com a Faculdade do Vale do
Jaguaribe;
2. Estimular o exercício da competência e o compromisso com a realidade sócio-político-
cultural dos cursos, estabelecendo uma relação de troca com as instituições e campos
de estágio, no sentido de, também contribuir com a sua qualificação organizacional e
com a sua produtividade;
3. Apoiar, administrativa e tecnicamente, os cursos de graduação na realização de
estágio;
4. Promover estudos que contribuam para o aperfeiçoamento dos processos envolvidos
na realização dos estágios;
13
5. Participar do processo de avaliação de cada curso, tanto interna quanto externamente,
oferecendo contribuições para a qualificação da formação profissional, tendo como
referência os resultados do estágio;
6. Aplicar as políticas de estágio da Faculdade definidas pelo Conselho Superior;
7. Coordenar as atividades de estágio junto aos órgãos internos e externos à Faculdade;
8. Zelar pelo cumprimento da legislação aplicável aos estágios;
9. Intermediar as ações necessárias à formalização de convênios com instituições
concedentes de campos de estágio e acompanhar sua execução.
4.3 Da constituição e da atribuição da Equipe do Estágio Supervisionado Obrigatório
A equipe envolvida no processo de realização do estágio é composta por:
a) Coordenador de Curso;
b) Coordenador do Núcleo de Estágios e Relações de Mercado;
c) Professores Orientadores;
d) Supervisor de Campo;
e) Estagiário.
4.3.1 Das atribuições do Coordenador de Curso
1. Planejar, coordenar, supervisionar e avaliar os estágios junto às instituições
concedentes, no âmbito do curso que coordena e de sua área de atuação, mantendo o
relacionamento entre as partes concedentes, visando à verificação da demanda do
mercado de trabalho e à adequação da programação curricular.
2. Coordenar as atividades de estágio;
3. Propor o regulamento de estágio do curso para aprovação pelo colegiado do curso;
4. Fomentar, com o apoio do Núcleo de Estágios e Relações de Mercado, a captação de
vagas de estágios necessárias ao curso;
5. Avaliar a adequação das instalações da unidade concedente do campo de estágio para a
celebração de convênio;
6. Analisar os termos de compromisso de estágio observando a compatibilidade das
atividades com o projeto pedagógico do curso;
14
7. Indicar o professor orientador como responsável pelo acompanhamento e avaliação
das atividades do estagiário;
8. Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para
outro local em caso de descumprimento de suas normas pela parte concedente do
campo de estágio;
9. Organizar a documentação relativa às atividades de estágio dos alunos do curso,
mantendo-a a disposição da Avaliação Externa do MEC/INEP;
10. Firmar os termos de compromisso de estágio dos alunos do curso, como representante
da Instituição de Ensino.
11. Promover, junto aos professores dos cursos de graduação da FVJ debates sobre
questões teórico-práticas, bem como sobre questões referentes à prática do estágio,
devendo para tanto convocar reuniões e avaliações, conforme necessidade;
12. Garantir em conjunto com o Conselho de cada Curso condições para que o Estágio
supervisionado possibilite uma melhor formação profissional aos alunos;
13. Oficializar, legitimar, promover e encaminhar os documentos que regulamentam o
Estágio Obrigatório para todos os agentes envolvidos, bem como zelar pela veracidade
das informações necessárias e obtidas;
14. Solicitar transporte para realização das visitas de campo por parte do
professor/orientador;
15. Deliberar sobre problemas disciplinares ocorridos no período de estágio;
16. Orientar o desenvolvimento do Estágio Supervisionado.
17. Manter atualizado um arquivo, onde constem os dados de identificação dos
estagiários, bem como documentos legitimados;
18. Encaminhar à Secretaria Acadêmica o relatório final e documentos que legitimam o
estágio.
4.3.2 Da definição e das atribuições do Coordenador do Núcleo de Estágios e Relações de
Mercado
1. Promover, conjuntamente com os coordenadores dos cursos de graduação da
Faculdade do Vale do Jaguaribe - FVJ, o levantamento dos campos de Estágio;
2. Agenciar convênios com instituições públicas e privadas, que viabilizem a realização
de Estágio;
15
3. Organizar e manter atualizado o cadastro de campos de estágio não obrigatório,
divulgando-os junto aos cursos;
4. Organizar e manter atualizado cadastros de instituições conveniadas, dos alunos
estagiários, dos planos de estágio e dos relatórios anuais de avaliação dos estágios;
5. Organizar e manter atualizada a estatística das atividades do estágio;
6. Responsabilizar-se pela assinatura de Convênios e Termos de Compromisso, firmados
entre as instituições concedentes do Estágio e o estagiário;
7. Realizar contrato de apólice de seguro para todos os estagiários seja o estágio
obrigatório ou não-obrigatório;
8. Articular-se com os agentes de integração, públicos e privados, sem fins lucrativos,
para favorecer a realização de estágios;
9. Estimular a produção científica a partir das experiências propiciadas pelo estágio e
promover sua divulgação;
10. Divulgar sistematicamente os trabalhos de conclusão de estágio como forma de
socializar os conhecimentos produzidos no interior dos cursos;
11. Elaborar Relatório das Atividades desenvolvidas pela Central de Estágios.
4.3.3 Da definição e das atribuições do Professor Orientador
O estágio como ato educativo escolar supervisionado deve ter acompanhamento
efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e pelo supervisor de campo da
instituição concedente e este deverá ser comprovado por vistos nos relatórios de atividades
(com prazo não superior a seis meses) e por menção de aprovação final (§ 1º do art. 3º da Lei
11.788/2008).
O professor orientador é o responsável pelo acompanhamento e pela avaliação das
atividades do estagiário (inciso III, art. 7º da Lei 11.788/2008).
São atribuições do professor orientador:
1. Conhecer o campo de atuação do estágio;
2. Apresentar o Plano de Estágio;
3. Atuar como um elemento facilitador da integração das atividades previstas no estágio;
4. Disponibilizar aos estagiários toda a documentação necessária para a realização do
estágio, como os modelos de relatórios, de fichas e outros;
5. Orientar os estagiários quanto às normas, procedimentos e legislação inerentes ao
estágio;
16
6. Orientar os estagiários quanto à importância de articulação dos conteúdos aprendidos à
prática profissional;
7. Orientar os estagiários na elaboração dos relatórios e demais atividades pertinentes;
8. Orientar os estagiários quanto às condições de realização do estágio, ao local,
procedimentos, ética, responsabilidades, comprometimento, dentre outros;
9. Atender necessariamente os estagiários no dia da semana e horário programado com a
Coordenação de Curso;
10. Avaliar o rendimento das atividades do estágio, na execução, elaboração e
apresentação de relatórios do mesmo;
11. Promover encontros periódicos para a avaliação e o controle das atividades dos
estagiários.
12. Reunir-se com a coordenação de curso quando esta julgar-se necessário;
13. Encaminhar as solicitações necessárias ao desenvolvimento do estágio ao coordenador
de curso;
14. Receber e encaminhar a coordenação de cursos os relatórios e documentações
comprobatórias do estágio supervisionado para arquivo.
4.3.4 Da definição e da atribuição do Supervisor de Campo
O supervisor do estagiário na instituição concedente deve ser funcionário do seu
quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento
desenvolvida no curso do estagiário (inciso III do art. 9º da Lei 11.788/2008). São atribuições
do supervisor de campo:
1. Realizar o acompanhamento junto ao aluno pelo orientador na instituição conveniada;
2. Solicitar, sempre que necessário, o comparecimento do orientador de estágio;
3. Informar à FVJ, através do orientador, em tempo hábil, as alterações que surgirem;
4. Conscientizar-se da contribuição do trabalho do discente para a instituição;
5. Contribuir para que o período de estágio seja suficiente para que o discente conheça os
problemas institucionais e possa propor soluções;
6. Disponibilizar de tempo na instituição para acompanhar o trabalho do estagiário;
7. Contribuir com o estagiário sugerindo questões relevantes para melhorar a qualidade
de sua proposta;
17
8. Fornecer informações pertinentes e relevantes sobre a instituição para que o estagiário
possa desenvolver sua pesquisa e elaborar um trabalho em coerência com sua
realidade;
9. Assinar um Termo de Compromisso de Estágio;
10. Solicitar se necessário, a presença do professor/orientador de Estágio para discussão e
solução de problemas comuns;
11. Respeitar o contexto básico da profissão e o plano de estágio acordado entre aluno e a
faculdade.
12. O supervisor da parte concedente somente pode orientar e supervisionar ao máximo 10
(dez) estagiários simultaneamente (inciso III, do art. 9º da Lei 11.788/2008).
4.3.5 Das atribuições do Estagiário
Considera-se estagiário, o aluno que, estando matriculado e frequentando regulamente
o curso, efetue matrícula no Estágio Supervisionado correspondente, devendo:
1. O aluno é responsável por providenciar seu próprio acesso à instituição, podendo ser
auxiliado pelo Núcleo de Estágios e Relações de Mercado da FVJ em caso de estágio
não obrigatório.
2. Apresentar-se ao local de Estágio, com encaminhamento por escrito, do coordenador e
do orientador do estágio;
3. O aluno deverá comprovar a sua condição de acesso à instituição, através da
apresentação da “Carta de Apresentação” e por meio da assinatura do “Termo de
Compromisso de Estágio - TCE” que deverá conter a assinatura do supervisor ou de
algum representante legal da instituição concedente do Estágio Supervisionado.
4. Assinar o termo de compromisso em três vias devendo ficar uma via com o estagiário,
uma com a entidade conveniada e outra com a secretaria acadêmica;
5. O aluno deverá receber instruções do seu professor orientador que deverão ocorrer nas
dependências da FVJ, segundo calendário de aulas do semestre letivo, específico para
os Estágios Supervisionados, disposto na secretaria e no site da Instituição.
6. Caso o aluno não consiga estágio ou acesso à instituição para o semestre que está
matriculado, poderá optar pelo trancamento do Estágio Supervisionado dentro do
prazo previsto no calendário letivo. Caso não providencie o trancamento, será
considerado reprovado no Estágio Supervisionado;
18
7. Observar as normas internas da entidade conveniada, conduzindo-se dentro da ética
profissional e atendendo ao acompanhamento e avaliação de seu desempenho e
aproveitamento;
8. Valorizar o estágio como uma oportunidade de se aprofundar e adquirir uma
qualificação que o distinga como profissional;
9. Comunicar ao professor-orientador do estágio, em tempo hábil, as alterações que
surgirem;
10. Caso o aluno necessite faltar à reunião este deverá comunicar seu professor-orientador
antecipadamente agendando uma data para a reposição da reunião;
11. Escolher seu campo de estágio, bem como a área em que se deseja aprofundar seus
conhecimentos, em caso específico e em conformidade com o projeto de curso;
12. Atuar, por um período mínimo de 02 (duas) horas diárias ou 8 horas semanais, em
uma organização legalmente constituída, durante todo o período letivo;
13. Manter contatos com o professor-orientador, para discussão e aprimoramento do seu
trabalho, devendo justificar as faltas (em caso contrário será reprovado por freqüência
insuficiente, em conformidade com o projeto de curso);
14. Desenvolver, junto ao professor orientador, por meio de relatos escritos, quando
solicitados, as atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado;
15. Frequentar as reuniões convocadas pelo professor orientador;
16. Elaborar o Plano de Estágio e Relatório Final de Estágio em conformidade com este
regulamento e com as orientações do professor-orientador;
17. Entregar todos os documentos assinados (Carta de Apresentação, Fichas de
Observação, Semi-regência e Regência, Termo de Compromisso aos professores-
orientadores, na data estipulada;
18. Solicitar ao Núcleo de Estágios e Relações de Mercado o Convênio de parceria com as
Instituições;
19. Entregar ao Núcleo de Estágios e Relações de Mercado o Convênio de parceria com as
Instituições, devidamente preenchido e assinado;
20. Entregar 01 cópia revisada (ortografia, metodologia e normas da ABNT) em CD do
Relatório de Estágio ao professor orientador, conforme o calendário estabelecido para
obtenção de sua nota final ( ANEXO 5);
21. O aluno com deficiência poderá realizar as atividades de investigação de campo nas
disciplinas de Estágio Supervisionado em companhia de outros dois alunos, todavia,
deverá apresentar os relatórios escritos, portfólios e projetos requisitados
19
individualmente. Caso o aluno opte em realizar as atividades de observação de forma
individual deverá assinar termo de compromisso assumindo total responsabilidade
pela realização da pesquisa em campo.
4.4 Da jornada de atividades, da duração do Estágio Supervisionado Obrigatório e do
período de recesso.
A jornada de atividades em estágio será definida de comum acordo entre a
Faculdade, a unidade concedente do campo de estágio e o aluno estagiário devendo ser
compatível com as atividades acadêmicas e não ultrapassar seis horas diárias e trinta horas
semanais.
1. Para os cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão
programadas aulas presenciais, a jornada de atividades em estágio poderá ter carga
horária de até quarenta horas semanais, conforme estabelecido no projeto pedagógico
do curso.
2. No intervalo compreendido entre o fim de um período letivo e o início de outro,
caracterizado como férias acadêmicas, o aluno poderá dar continuidade ao estágio
denominado estágio especial, em que será admitida uma carga horária de até quarenta
horas semanais considerando a existência de impossibilidades justificadas como:
paralisações que dificultam a realização das atividades no período regular.
A duração do estágio na mesma parte concedente não poderá exceder dois anos,
exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
O estagiário terá direito a trinta dias de recesso a cada doze meses de estágio, que
deverá ser gozado durante o período de realização do estágio, preferencialmente nas férias
acadêmicas, mediante acordo entre o estagiário e o supervisor.
5 DAS OBRIGAÇÕES LEGAIS
5.1 Das obrigações legais da FVJ em relação aos seus educandos em Estágio
1. Celebrar Termo de Compromisso de Estágio (TCE) com o educando e com a parte
concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica
20
dos cursos, à etapa e à modalidade da formação acadêmica do aluno, ao horário e ao
calendário escolar;
2. Contratar em favor do estagiário, em caso de estágio obrigatório, seguro contra
acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme
fique estabelecido no termo de compromisso;
3. Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação
cultural e profissional do educando;
4. Indicar o professor orientador do estágio como o responsável pelo acompanhamento e
pela avaliação das atividades do estagiário;
5. Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a seis meses, do
Relatório Final de Estágio no qual deverão constar o visto do professor orientador da
instituição de ensino e do supervisor de campo da parte concedente;
6. Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso de Estágio, reorientando o
estagiário para outro local, em caso de descumprimento de suas normas;
7. Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus
educandos;
8. Comunicar à instituição concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de
realização de avaliações acadêmicas (§ 1º do art. 3º e art. 7º da Lei nº 11.788/2008).
5.2 Das principais obrigações da parte concedente na relação de Estágio
1. Celebrar Termo de Compromisso de Estágio (TCE) com a instituição e o educando,
zelando por seu cumprimento;
2. Ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural, observando o estabelecido na legislação
relacionada à saúde e segurança no trabalho;
3. Indicar funcionário do quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional
na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e
supervisionar até dez estagiários simultaneamente;
4. Contratar em favor do estagiário, em caso de estágio não obrigatório, seguro contra
acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme
fique estabelecido no termo de compromisso;
21
5. Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio
com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de
desempenho;
6. Manter a disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
7. Enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de seis meses, relatório de
atividades, com vista obrigatória ao estagiário (art. 9º da Lei nº 11.788/2008).
6 DOS CRITÉRIOS E DOS INSTRUMENTAIS DE AVALIAÇÃO
A avaliação do trabalho realizado será apurada pelo Professor Orientador, com a
supervisão geral dos Coordenadores de Cursos. A avaliação do Estágio será realizada com
base nos seguintes critérios:
1. Cumprimento das exigências formais, como prazos de entrega de trabalho e/ou
relatórios, presença durante a supervisão e orientações de acordo com o projeto de
curso;
2. Capacidade crítica em relação às atividades desenvolvidas;
3. Percepção e profundidade das práticas e dos conhecimentos adquiridos;
4. Absorção de novos conhecimentos e inovações proporcionadas pelo estágio;
5. Ter desenvolvido, com a realização mínima dos objetivos, as atividades propostas no
projeto de Estágio Supervisionado;
6. Parecer dos relatórios de avaliação da parte concedente realizado pelo estagiário;
7. Pareceres do(s) Professor(es) orientador(es) e do Supervisor de Campo (instituição
concedente) sobre a disponibilidade, dedicação, interesse, cumprimento de prazos e
capacidade de desempenho do estagiário em todo o período de estágio;
8. A avaliação final do estágio deverá ser feita mediante a apresentação da documentação
comprobatório e de um “Relatório Final de Estágio”, que por sua vez deverá
apresentar-se conforme projeto de curso.
6.1 Processos Avaliativos
• Pontualidade e assiduidade;
• Participação nas discussões e nos trabalhos grupais;
22
• Clareza/coerência ao relatar oralmente experiências e facilidade em relacionar teoria e
prática.
• Qualidade da prática pedagógica desenvolvida na escola;
• Cumprimento integral da carga horária no contexto escolar;
• Participação efetiva nos seminários e orientações realizados pelos professores;
• Ficha de registro de freqüência diária do Estágio Supervisionado;
• Ficha de observação;
• Ficha de avaliação do estagiário pelo professor regente;
• Projetos de intervenção pedagógica
• Apresentação e entrega do relatório.
7 DISPOSIÇÕES GERAIS
O Estágio Supervisionado Obrigatório deve ser devidamente comprovado com a
entrega da documentação solicitada e a sua aprovação é condição indispensável para que o
aluno seja diplomado. Somente pode colar grau o aluno aprovado no Estágio.
O aluno terá prazo definido pelo professor orientador da entrega do Relatório Final
de Estágio, conforme cronograma estabelecido também pelo professor orientador. O não
cumprimento das datas previamente estabelecidas acarretará na reprovação do aluno na
atividade de Estágio. A reprovação do aluno por descumprimento do prazo ou por não tê-lo
realizado, implica na obrigatoriedade de rematrícula no ano letivo seguinte.
Esgotado o prazo regulamentar de entrega de uma das etapas do Relatório de Estágio
Supervisionado Obrigatório, conforme estipulação de cronograma, havendo algum caso
esporádico, o professor orientador de Estágio analisará em conjunto com o coordenador de
curso e de comum acordo poderá marcar nova data para entrega do mesmo. Caso ocorra o
atraso em mais de uma etapa o aluno estará automaticamente reprovado, devendo cursar o
Estágio Supervisionado Obrigatório no semestre seguinte.
7.1 Do Termo de Compromisso de Estágio
O Termo de Compromisso de Estágio deverá contemplar, obrigatoriamente, os
seguintes itens:
23
1. Identificação da Instituição Concedente, da IES, do estagiário, do curso, do professor
orientador e do supervisor de campo;
2. Qualificação e assinatura dos subscritores;
3. O período de realização do estágio;
4. A carga horária da jornada de atividades a ser cumprida pelo estagiário;
5. O valor da bolsa mensal e do auxílio-transporte, quando for o caso;
6. O recesso a que tem direito o estagiário;
7. Menção ao fato de que o estágio não acarretará qualquer vínculo empregatício;
8. O número da apólice de seguro de acidentes pessoais e a razão social da seguradora;
9. Plano de atividades de estágio compatível com o projeto pedagógico do curso.
7.2 Da documentação necessária para o encaminhamento do Estágio
Para encaminhar-se ao local de estágio, o aluno deverá portar os seguintes documentos
em conformidade com o projeto de cada curso considerando-se as suas especificidades:
1. Carta de apresentação (ANEXO 1);
2. Termo de Compromisso de Estágio – TCE (ANEXO 2);
3. Ficha de controle das horas e registro das atividades do Estágio Supervisionado
Obrigatório (ANEXO 3);
4. Avaliação do Estagiário (ANEXO 4).
8. CONSIDERAÇÕES
O Estágio Supervisionado Obrigatório é válido para os alunos que cumprirem com
aprovação, no mínimo 75% da carga horária total equivalente à disciplina de estágio nas
atividades de orientação e 100% nas atividades práticas.
O estágio deve ser desenvolvido da seguinte forma, e obedecendo a carga horária
específica de cada estágio, conforme descrição no Quadro 1.
a) ORIENTAÇÃO: o ALUNO/ESTAGIÁRIO deverá cumprir rigorosamente a
carga horária de aulas presenciais, para que o PROFESSOR(A)/ORIENTADOR(A) possa
orientar, avaliar e preparar e atuação do aluno no campo de estágio, sendo que estas aulas
serão marcadas previamente pelo(a) PROFESSOR(A)/ ORIENTADOR(A) e/ou
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LETRAS.
24
b) OBSERVAÇÃO na Instituição de Ensino: o ALUNO/ESTAGIÁRIO fará um
trabalho de observação, analisando a estrutura física e pedagógica da escola, seguindo as
orientações do professor(a) supervisor(a) para a elaboração do RELATÓRIO DE
OBSERVAÇÃO (CARACTERIZAÇÃO DO MICRO SISTEMA DE EDUCAÇÃO). Esta
etapa será dividida em duas partes, a primeira será a observação mencionada anteriormente e
a segunda a confecção do relatório parcial de observação.
c) SEMI-REGÊNCIA na Instituição de Ensino, O ESTAGIÁRIO fará um trabalho
de observação do espaço da sala de aula buscando identificar os elementos que constituem a
prática pedagógica (estrutura física, quantidade de alunos, relação professor-aluno, processos
de aprendizagem, recursos didáticos). Mediante a observação, o ESTAGIÁRIO poderá propor
algum tipo de intervenção junto ao professor regente, incluindo aplicação de projetos, que
podem estar relacionados a algum material didático, ou mesmo, a alguma atividade que
contemple a etapa do estágio. O aluno atuará como professor ajudante em sala de aula
especifica tendo esta escolhida por ele. Esta etapa será dividida em três partes: participação
junto ao professor (escola de estágio) e para planejamento junto ao professor e a confecção do
relatório parcial de semi-regência.
d) REGÊNCIA na Instituição de ensino, o ESTAGIÁRIO fará um trabalho de
observação/intervenção voltado à atuação do professor, incluindo postura profissional,
domínio de sala, domínio de conteúdo, didática de ensino e o tipo relação com os alunos e
com demais professores. O aluno sendo esta dividida em três partes: planejamento, regência
nas práticas pedagógicas e a confecção do relatório final de estágio, com descrição de todas as
etapas.
8.1 Distribuição da carga horária
Quadro 1: Carga horária específica por Estágio Supervisionado Obrigatório em Pedagogia ESTÁGIO CARGA
HORÁRIA MATERIAL FINAL
Estágio Supervisionado Obrigatório – Apoio Escolar 60horas Relatório de Estágio Estágio Supervisionado Obrigatório II – Educação Infantil
80horas Relatório de Estágio
Estágio Supervisionado Obrigatório III – Anos Iniciais do Ensino Fundamental
80horas Relatório de Estágio
Estágio Supervisionado Obrigatório IV – Atividades Pedagógicas
80horas Projeto, Elaboração de Portfólio e Apresentação Oral dos resultados.
Fonte: Matriz Curricular, 2014
25
Obs: No Estagio Supervisionado I, será desenvolvido apenas a etapa de observação com
entrega de relatório final e proposta de projeto de intervenção para apoio escolar.
8.1.1 Quanto às aulas teóricas e práticas (ver Quadro 2).
Cada aluno deverá cumprir rigorosamente a carga horária de aulas presenciais, para
que o supervisor possa orientar/avaliar a preparação e atuação do aluno no campo de estágio,
totalizando uma carga horária de 20h/a por semestre, correspondente a cada etapa de estágio
para as aulas teóricas, sendo as praticas desenvolvidas dependo da especificação de cada
estagio.
Quadro 2: Carga horária de Estágio estratificada.
ESTAGIO
CH
TOTAL
ORIENT
FVJ
OBSERVAÇÃO SEMI – REGÊNCIA REGÊNCIA
Obs.
Conf. do rel.
Planej.
Prof.
Ajudante
Conf. do rel.
Planej.
Prof.
Titular
Conf. do rel.
ES I – Apoio Escolar 60h
20h
35h
5h
-
-
-
-
-
-
ES II – Educação Infantil 80h
20h
15h
5h
5h
10h
5h
5h
10h
5h
ES III – Anos Iniciais do Ensino Fundamental
80h
20h
15h
5h
5h
10h
5h
5h
10h
5h
ES IV – Atividades Pedagógicas
80h
20h
15h
5h
5h
10h
5h
5h
10h
5h
Fonte: Projeto Pedagógico do Curso 2013/2014
9 ESTRUTURA DO RELATÓRIO (ANEXO 5)
1 CAPA PADRONIZADA (Obrigatório);
2 FOLHA DE ROSTO PADRONIZADA(Obrigatório);
3 EPIGRAFE (Opcional);
4 DEDICATÓRIA (Opcional);
5 RESUMO (Obrigatório);
Quantidade de palavras: mínino 300 e máximo 500; fonte 12, espaço 1,5cm, de 3 a 5
palavras-chave.
6 SUMÁRIO (Obrigatório)
7 INTRODUÇÃO (Obrigatório)
Objetivos, Justificativa, metodologia e descrição dos dados apresentados ao longo do
relatório.
8 DESENVOLVIMENTO (Obrigatório)
26
Descrever os relatórios de estágio em observação, semi-regência e regência.
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS (Obrigatório)
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (Obrigatório)
12 APÊNDICES (material que o ator construiu – autoria do autor)
13 ANEXOS (material que já estava construído – não é da autoria do autor)
OBS.: Descrever no mínimo 15 laudas a partir da introdução.
10. QUESTIONÁRIO GUIA (ANEXO 6)
O questionário guia, torna possível a observação do aluno dentro do contexto escolar.
Este servirá como auxilio ao aluno no campo de pesquisa.
11 BIBLIOGRAFIAS
1.1.1 Bibliografia Básica
BURIOLLA, Marta Alice Feiten. O estágio supervisionado. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2009. 370.733/b958e
KLEIMAN, Angela b. Alfabetização e formação de professor: alfabetização de jovens e adultos. 1. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
PICONEZ, Stelac Bertolo (org). A prática de ensino e o estágio supervisionado. 8. ed. Campinas: Papirus, 2002.
1.1.2 Bibliografia Complementar
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 8. ed. Campinas: Autores associados, 2007.
GERALDI, Fiorentini e Pereira; CORINTA, Maria Grisolia, DARIO, Elisabete Montero de (orgs). Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). 1. ed. Campinas: Mercado das letras: associação de leitura do Brasil (acb), 1998.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
27
ANEXOS
28
ANEXO 01
CARTA DE APRESENTAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
Aracati- Ce, _______ de ____________ de ________.
Ilmo (a) Sr.(a) Diretor(a)
Tendo em vista a legislação de nº 9.394/96 da LDB (Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional) que torna obrigatório a realização de Estágio Supervisionado por parte dos alunos do curso de Licenciatura para Pedagogia em escolas públicas e/ou privadas, solicitamos a autorização para que o aluno (a)_______________________________________________________ matriculado(a) no Curso de Pedagogia da Faculdade do Vale do Jaguaribe – FVJ, possa realizar o Estágio neste estabelecimento de ensino sob sua direção, comprometendo-nos em participar e colaborar se formos solicitados, sob orientação do (a) professor (a) regente e do(a) supervisor(a) do estágio, nas atividades pedagógicas significativas ao processo de ensino-aprendizagem desta instituição.
Estão responsáveis neste processo, a Coordenadora do Curso de Letras e Pedagogia, Débora Aldyane Barbosa Carvalho e como Supervisor (a) do Estágio Supervisionado Obrigatório (especificar etapa de estágio) o(a) prof.(ª) ____________________________________________________.
Na certeza de obter a aquiescência de V.S.ª agradecemos a atenção e apresentamos a nossa estima e consideração.
Atenciosamente,
DÉBORA ALDYANE BARBOSA CARVALHO
Coord. Pedagogia e Letras
Profª Orientador
AUTORIZO O ESTÁGIO:
Assinatura e carimbo do(a) Diretor(a) Nome da Instituição
___________________________________________________ Nome do Estagiário (a)
29
ANEXO 02
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO – TCE
(Realização de estágio sem vinculação empregatícia nos termos da Lei nº 11.788/2008) ENTIDADE CONCEDENTE NOME: ___________________________________________________________________________ CNPJ: ____________________________________________________________________________ ENDEREÇO:CEP: __________________________________________________________________ CIDADE: _____________________________UF:______TELEFONE: (___) ___________________ SUPERVISOR DO ESTAGIO NA INSTITUIÇÃO: ________________________________________ INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR NOME:FACULDADE DO VALE DO JAGUARIBE – FVJ CNPJ/MF: 00.138.864/0001-74 ENDEREÇO:RODOVIA CE 040, KM 138 S/N° - AEROPORTO CEP:62.800-000 CIDADE:ARACATI UF:CE TELEFONE:(088) 3421 9750 COORDENADOR DO CURSO: Débora Aldyane Barbosa Carvalho ORIENTADORA DE ESTÁGIO: ________________________________________________ ESTAGIÁRIO NOME: ___________________________________________________________________________ CURSO: Pedagogia ENDEREÇO: __________________________________________________CEP: _______________ CIDADE:______________________________UF: _______TELEFONE: (___) _________________ SEMESTRE: ___________________________PREVISÃO CONCLUSÃO: _____/______/________ As partes acima qualificadas, Entidade Concedente e Estagiário, com interveniência da Instituição de Ensino Superior, celebram entre si este TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO , doravante denominado TCE, convencionado as cláusulas e condições seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA – Este TCE firma convênio entre a ENTIDADE CONCEDENTE e a INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (FVJ) , tendo por finalidade proporcionar experiência prática na linha de formação do estágio, em complemento ao processo de ensino-aprendizagem, constituindo-se em comprovante da inexistência de vínculo empregatício, na forma do Art. 3º e 15 da Lei nº 11.788/2008. CLÁUSULA SEGUNDA – Fica compromissado entre as partes as seguintes condições básicas de realização de estágio:
a) Este TCE terá vigência de 160 horas, durante o período letivo _______ podendo ser denunciado unilateralmente, a qualquer tempo, por uma das partes, mediante comunicação por escrito e com antecedência mínima de 05 (cinco) dias;
b) A denúncia deste TCE, nos termos do item anterior, não implicará em indenização de
qualquer natureza para o estagiário;
c) A jornada diária do estagiário será estabelecida em comum acordo entre a ENTIDADE CONCEDENTE e a INSTITUIÇÃO DE ENSINO , não podendo ultrapassar, portanto, a
30
jornada máxima de 06 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, por tratar-se de estagiários do ensino superior;
d) As atividades a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO deverão ser compatíveis com o
contexto básico da profissão ao qual se refere, e este deverá cumprir com todos os procedimentos em relação ao andamento de uma empresa seja ela comercial ou não, utilizando suas normas e procedimentos.
e) As atividades acima descritas poderão ser ampliadas, reduzidas, alteradas, e de acordo
com a progressividade do currículo e do estagiário, sempre dentro do contexto básico da profissão;
f) O estagiário poderá, eventualmente participar de cursos e/ou treinamentos promovidos
pela ENTIDADE CONCEDENTE , sem custo para o estagiário e/ou INSTITUIÇÃO DE ENSINO;
g) A ENTIDADE CONCEDENTE proporcionará à INSTITUIÇÃO DE ENSINO , sempre
que necessário, subsídios que possibilitem o acompanhamento, a supervisão e avaliação do estágio.
CLÁUSULA TERCEIRA – No desenvolvimento do estágio ora compromissado, caberá à ENTIDADE CONCEDENTE proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, compatíveis com o contexto básico da profissão ao qual seu curso se refere. CLÁUSULA QUARTA – Constituem motivos para a interrupção automática da vigência do presente TCE:
a) Solicitação do ESTAGIÁRIO ou iniciativa da ENTIDADE CONCEDENTE , nos
termos da Cláusula Segunda, item “a”; b) Rescisão do Convênio com a INSTITUIÇÃO DE ENSINO ;
c) Problemas de adequação do ESTAGIÁRIO , expressos no Relatório de Acompanhamento
de Estágio;
d) O trancamento da matrícula, conclusão do curso ou abandono deste, pelo ESTAGIÁRIO ;
e) Mais de 25% (vinte e cinco por cento) de ausência a qualquer disciplina que o ESTAGIÁRIO estiver cursando e registrada no Relatório de Acompanhamento de Estágio;
f) O não cumprimento, pelo ESTAGIÁRIO , de ordens internas e normas da ENTIDADE
CONCEDENTE e da INSTITUIÇÃO DE ENSINO . CLÁUSULA QUINTA – No caso do ESTAGIÁRIO ser reprovado em uma ou mais disciplinas no semestre letivo em que estiver cumprindo o presente TCE, concluirá normalmente o período aqui determinado, mas ficará impedido de renová-lo, cabendo à INSTITUIÇÃO DE ENSINO as providências para o cumprimento desta cláusula.
31
E, por estarem de inteiro e comum acordo com as condições deste TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO – TCE, as partes assinam-no em 03 (três) vias de igual forma e teor.
Aracati(CE), ________de ____________________de _____________.
____________________________________________________________________ PROF.(A) ORIENTADOR(A) DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DA FVJ
_______________________________________________________________________ COORDENADOR(A) DO CURSO DE GRADUAÇÃO - LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
_____________________________________________________________________
SUPERVISOR(A) DE ESTÁGIO (Escola)
__________________________________________________________________ ESTAGIÁRIO(A)
32
ANEXO 03
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO.
ATIVIDADE DE OBSERVAÇÃO
Aluno(a): Nº de matricula: Curso: Período letivo: Prof.(ª) Orientador (a) de Estagio: Local do Estagio: Endereço: Tel: Cidade: DATA HORÁRIO
(ENTRADA/ SAÍDA)
Nº DE HORAS
ATIVIDADES
ASS. (DIR. COORD. PROF)
Total de horas de atividades educacionais diversificadas:___________ Data:____/____/_____ Assinatura do(a) aluno(a): ______________________________________________________ Ass. do (a) Professor(a) Orientador(a) do Estágio:___________________________________ Ass. do (a) Professor(a) Regente:________________________________________________
33
ANEXAR DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DE PARTICIPAÇÃO N OS EVENTOS DESCRITOS NESTE DOCUMENTO.
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO. ATIVIDADE DE SEMIREGÊNCIA
Aluno(a): Nº de matricula: Curso: Período letivo: Prof.(ª) Orientador (a) de Estagio: Local do Estagio: Endereço: Tel: Cidade: DATA HORÁRIO
(ENTRADA/ SAÍDA)
Nº DE HORAS
ATIVIDADES
ASS. (DIR. COORD. PROF)
Total de horas de atividades educacionais diversificadas:___________ Data:____/____/_____ Assinatura do(a) aluno(a): ______________________________________________________ Ass. do (a) Professor(a) Orientador(a) do Estágio:___________________________________ Ass. do (a) Professor(a) Regente:________________________________________________
34
ANEXAR DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DE PARTICIPAÇÃO N OS EVENTOS DESCRITOS NESTE DOCUMENTO.
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO. ATIVIDADE DE REGÊNCIA
Aluno(a): Nº de matricula: Curso: Período letivo: Prof.(ª) Orientador (a) de Estagio: Local do Estagio: Endereço: Tel: Cidade: DATA HORÁRIO
(ENTRADA/ SAÍDA)
Nº DE HORAS
ATIVIDADES
ASS. (DIR. COORD. PROF)
Total de horas de atividades educacionais diversificadas:___________ Data:____/____/_____ Assinatura do(a) aluno(a): ______________________________________________________ Ass. do (a) Professor(a) Orientador(a) do Estágio:___________________________________ Ass. do (a) Professor(a) Regente:________________________________________________
35
ANEXAR DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DE PARTICIPAÇÃO N OS EVENTOS DESCRITOS NESTE DOCUMENTO.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO PELO(A)
SUPERVISOR(A) NO CAMPO DE ESTÁGIO
Prezado Sr(a) Supervisor(a) de Estágio
Estamos enviando a avaliação do(a) estagiário(a) sob sua supervisão. Vimos solicitar-lhe a gentileza de preencher essa avaliação e retorná-la, ao final do estágio, ao (à) Professor (a) Orientador de estágio da Faculdade do Vale do Jaguaribe - FVJ. Atenciosamente,
_________________________________________________________ Professor(a) Orientador(a)
NOME DO(A) ESTAGIÁRIO(A): _________________________________________________
CURSO: ______________________________________________________________________
NOME DO(A) SUPERVISOR(A) NO CAMPO DE ESTÁGIO:___________________________
______________________________________________________________________________
DATA: ........../ ........../ .......... 1. Avalie o estagiário de acordo com cada situação específica, colocando uma nota de zero
a dez para cada item.
ITENS NOTA Integração do estagiário ao ambiente e normas da organização Responsabilidade na realização das atividades de estágio Desenvolvimento das atividades conforme o planejado Atitude profissional do estagiário Aplicação de conhecimentos e habilidades em situações concretas e reais Desenvolvimento profissional e pessoal Responsabilidade social, justiça e ética profissional Transposição de dificuldades encontradas com criatividade
Outras Considerações e/ou Observações adicionais:
OBSERVAÇÃO: Em caso de dúvidas e/ou necessidade de esclarecimentos, por gentileza entrar em contato com o prof(a). orientador(a) de estágio por meio dos telefones (__)_______e/ou pelo email: _________________________
36
ANEXO 4 ESTRUTURA DO RELATÓRIO
FACULDADE VALE DO JAGUARIBE – FVJ
CURSO DE LICENCIATURA EM (Curso)
NOME DO AUTOR
TITULO
ARACATI
ANO
37
NOME DO AUTOR
TITULO
Relatório apresentado como requisito parcial
de aprovação na disciplina de Estagio
Supervisionado Obrigatório [...], no Curso de
Licenciatura em [...] da Faculdade Vale do
Jaguaribe – FVJ.
Orientador: Prof(ª) .___________________.
ARACATI
ANO
38
“Onde quer que se descuide da Educação, o Estado sofre um golpe nocivo.”
Aristóteles
39
A Deus.
Aos meus pais, Raul e Lúcia.
Dedicatória
40
RESUMO
O presente relatório é referente ao registro de informações resultantes da realização do
Estágio Supervisionado II – Educação Infantil, do IV Semestre do Curso de Licenciatura
Plena em Pedagogia, da Faculdade do Vale do Jaguaribe – FVJ. O Estágio Supervisionado é
composto por três etapas, que são: Observação, Semi-Regência e Regência. O período de
observação é um momento onde o estagiário vai fazer análises e observações acerca do
ambiente escolar, de uma determinada sala de aula, da práxis do professor desta sala e dos
alunos e suas vivências. Durante a Semi-Regência o estagiário deve auxiliar o professor
regente da sala de aula escolhida na realização de atividades diversas. O período de Regência
é o momento no qual o estagiário vai passar a ministrar aulas, e em seguida, este deve aplicar
um projeto pedagógico educativo para que o Estágio Supervisionado seja finalizado. O
Estágio Supervisionado foi aplicado no Centro de Educação Infantil XXXXXX, pertencente à
rede pública de educação do município de XXXXXX. É uma instituição simples e pequena,
sediada numa casa alugada, pois o prédio original está com a infraestrutura comprometida. O
projeto pedagógico aplicado está relacionado à temática da higiene corporal e denomina-se
“Hora da Higiene”. O projeto foi aplicado com sucesso, tendo a participação de todos os
alunos da sala de aula e bons resultados. Durante o Estágio é possível observar que a fase
infantil é um período fundamental no processo de ensino/aprendizagem, favorecendo a
motivação para que a criança aprenda com prazer, e ao mesmo tempo, concentrado para
atingir o sucesso na aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVE : Educação infantil; Estágio Supervisionado; Projeto Pedagógico.
41
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 8
2. RELATORIO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO II –
EDUCAÇÃO INFANTIL..............................................................................................
2.1 Objetivos da Educação Infantil...............................................................................
2.2 Filosofia da Escola....................................................................................................
2.3 Concepções de Educação..........................................................................................
2.4 Infraestrutura............................................................................................................
2.5 Relatório de Estágio Supervisionado II..................................................................
2.6 Relatório de Observação..........................................................................................
2.7 Relatório de Semi-regência......................................................................................
2.8 Relatório de Regência..............................................................................................
10
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................
4. REFERÊNCIAS .......................................................................................................
APÊNDICES ANEXOS
42
1 INTRODUÇÃO
A necessidade do estágio curricular na formação profissional está definida na
legislação federal LDB nº93949/96 e encontra-se discutida no Parecer CNE/CP, 27/2001, que
estabelece o estágio supervisionado a ser feito na educação básica deverá ser vivenciado
durante o curso de formação.
O estágio é parte do processo de formação do aluno, estabelecendo a interlocução
entre a formação acadêmica e o mundo profissional, através de uma aproximação contínua da
academia com a realidade social.
De acordo com a legislação vigente, Lei 11.788 de 25/09/2008, o estágio é definido
como o “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que
visa à preparação para o trabalho produtivo do estudante”, proporcionando aprendizagem
social, profissional e cultural, através da sua participação em atividades de trabalho,
vinculadas à sua área de formação acadêmico-profissional. Reconhecido como “um vínculo
educativo-profissionalizante, supervisionado e desenvolvido como parte do projeto
pedagógico e do itinerário formativo do educando”, o estágio se fundamenta em um
“compromisso formalizado entre o estagiário, a instituição de ensino e a empresa com base
em um plano de atividade que materializa a extensão ao ambiente de trabalho do projeto
pedagógico desenvolvido nas disciplinas do currículo escolar”.
A pesquisa em sala de aula aconteceu no período de 03 a 28 de outubro de 2011, com
todas as orientações definidas pela professora da disciplina de Estágio Supervisionado
XXXXXX. Teve a presente pesquisa três objetivos: a Observação, em sala de aula, da prática
pedagógica, como marco primordial da educação, pois é através da mesma que obtemos
resultados positivos ou negativos em sala de aula, a Semi-Regência e a Regência, com a
finalidade de aplicação de um projeto educativo.
Como ato educativo escolar desenvolvido no ambiente de trabalho, o estágio pode
ser considerado uma atividade, simultaneamente, teórica e prática. De acordo com Pimenta &
Lima (2004), estágio é uma atividade prática e teórica onde, numa compreensão filosófica e
sociológica, “a noção de ação é sempre referida a objetivos, finalidades e meios, implicando a
consciência dos sujeitos para essas escolhas, supondo certo saber e conhecimento”. Dessa
maneira, toda a ação ou prática tem por base uma teoria, ainda que, muitas vezes, o sujeito da
Na INTRODUÇÃO a formatação da fonte é 12 e o espaço DE 1,5 cm entre linhas. Expressar
os objetivos da pesquisa, a justificativa do trabalho e a metodologia de forma continua e
não dividindo em tópicos.
Parág
rafo
1,5
cm;
espaç
o
1,5c
m
entre
linha
Negrito, caixa alta e fonte 12
43
ação não tenha consciência clara disto. O papel das teorias é, portanto, ainda segundo as
autoras, o de “iluminar e oferecer instrumentos e esquemas para análise e investigação que
permitam questionar as práticas institucionalizadas e as ações dos sujeitos e, ao mesmo
tempo, colocar elas próprias em questionamento, uma vez que as teorias são explicações
sempre provisórias da realidade”.
As autoras afirmam, ainda, que “o estágio curricular é atividade teórica de
conhecimento, fundamentação, diálogo e intervenção na realidade”. É, portanto, teoria e
prática.
O Estágio Supervisionado foi realizado no Centro de Educação Infantil XXXXX, no
período de 03 a 27 de outubro de 2011, na turma do Pré II, no turno da tarde, tendo como
professor regente XXXXXX.
A partir das análises tornou-se possível a realização do registro de informações que
serão apresentadas a seguir.
2 RELATORIO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO II – EDUCAÇÃO INFANTIL
Quero dizer que o professor deve assumir a responsabilidade de refletir sobre toda a produção de conhecimento do aluno, promovendo o “movimento” favorecendo a iniciativa e a curiosidade no perguntar e no responder e construindo novos saberes junto com os alunos. (Hoffman, 1992, p. 75)
O estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação
profissional, principalmente na área de educação, pois sabemos que os professores são os
responsáveis pela formação de todos os outros profissionais.
O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno antevê seu
próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber sobre” para o “saber
como”; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em confronto com a
realidade.
O Estágio Supervisionado tem cumprido de forma eficiente o papel de elo entre os
mundos acadêmico e profissional ao possibilitar ao estagiário a oportunidade de
conhecimento da realidade, das diretrizes e do funcionamento das instituições e suas inter-
relações com a comunidade.
Aqui é o local destinado a você (s) descreverem a pesquisa observada. Neste local também
será exposto as citações de autores sobre o assunto pesquisado.
44
É, portanto, o Estágio, uma importante parte integradora do currículo, a parte em que o licenciando vai assumir pela primeira vez a sua identidade profissional e sentir na pele o compromisso com o aluno, com sua família, com sua comunidade com a instituição escolar, que representa sua inclusão civilizatória, com a produção conjunta de significados em sala de aula, com a democracia, com o sentido de profissionalismo que implique competência - fazer bem o que lhe compete. (ANDRADE, 2005, p. 2).
A Lei de Diretrizes e Bases - Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996 dispõe, no título VI, art. 62 que:
A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal. (BRASIL, 1996).
Esta mesma Lei dispõe ainda que: “até o fim da década da Educação somente serão
admitidos professores habilitados em nível superior ou formados por treinamento em serviço”
(BRASIL, 1996).
A formação deste professor deve estar voltada para o saber, saber fazer e saber
explicar o que faz e porque faz. Porém, apesar de todo avanço nas discussões e dos esforços
dos profissionais da educação infantil para melhorar sua prática, ainda são grandes os desafios
para garantir a qualidade desta educação.
A criança aprende por si, em um espaço propício ao teste de hipóteses em um
processo contínuo de fazer e refazer, onde o indivíduo é o centro do seu próprio percurso.
Chamando a atenção para importância do brinquedo e do ato de brincar, como forma de
comunicação e materialização de idéias e descobertas que, valorizam, estimulam e facilitam a
construção do conhecimento.
Nós, enquanto educadores, acreditamos que o papel principal da Educação Infantil é
o de favorecer o acesso das crianças a um universo cultural, amplo e diversificado, centrado
no sujeito do conhecimento e suas interações com o contexto social.
A criança, ou o ser criança não pode mais ser encarado como um “adulto em
miniatura”, pois a mesma tem uma maneira particular de vivenciar o estar no mundo e com o
mundo, usando o brinquedo para se manifestar, em relação ao entendimento e seus
sentimentos.
Vale ressaltar que fora do papel e na vida real, existem dois tipos de Educação
Infantil: uma voltada à criança de classe média e alta, e outra à criança de baixa renda (classe
baixa). No primeiro tipo conseguimos encontrar todos ou quase todos os requisitos
45
necessários para o atendimento de qualidade da criança, como: espaço físico apropriado,
prática pedagógica direcionada, profissionais capacitados e bem remunerados, condições de
acesso e estímulos capazes de favorecer a construção do conhecimento. Já no segundo tipo de
educação, os itens citados são precários ou quase nulos.
Dentro dessas perspectivas, segundo Rosa (1997) nos mostra com clareza, o papel do
professor é mediar, a cada momento, em cada experiência, tomar decisões pedagógicas
conscientes: nunca estar limitado a corrigir, pois além de informar, ele pode problematizar,
questionar, ajudar a construir, descobrindo alternativas pedagógicas em sala de aula baseado
em sua experiência. Não existem “fórmulas" nem "receitas" na ação do professor, apenas, o
dia-a-dia e o trabalho mostrarão o caminho certo, onde o indivíduo é o centro do seu próprio
percurso em direção ao conhecimento.
Como explica Piaget, o desenvolvimento do indivíduo consiste em um processo de
equilibração progressiva de suas dimensões sociais, de equilíbrio pessoal e cognitivo. A
criança gradativamente vai elaborando novos conhecimentos, pautados na experiência e na
interação com o meio físico social. Observa-se, a relação entre o desenvolvimento e a
aprendizagem.
Para Vygotsky, a aprendizagem da criança se dá desde o seu nascimento e se efetiva
mais rapidamente com a aquisição da linguagem a cada aprendizagem efetivada, chama-se
desenvolvimento real sério o primeiro nível, enquanto o segundo nível, Vygotsky chamou de
desenvolvimento potencial, este concretizado com o auxílio do adulto, mais gradativamente a
criança (re) elabora outros a partir do auxílio/ajuda de outrem. Neste contexto, observa-se a
importância do adulto/outrem, que se manifesta no papel da escola e no educador.
A intervenção pedagógica provoca avanços que não ocorreriam espontaneamente. A importância da intervenção deliberada de um indivíduo sobre outros como forma de promover desenvolvimento articula-se com um postulado básico de Vygotsky: a aprendizagem é fundamental para o desenvolvimento desde o nascimento da criança. A aprendizagem desperta processos internos de desenvolvimento que só podem ocorrer quando o indivíduo interage com as outras pessoas. (Kohl,1992, p.33).
Observamos a importância do ambiente educacional infantil direcionado ao desenvolvimento e bem estar da criança interagindo e intervindo no auxílio do processo ensino-aprendizagem, na construção de seus mecanismos sensório-motor, afetivo e cognitivo, utilizando-se dos conceitos espontâneos adquiridos através dos fatores orgânicos inerentes do ser humano da interação com o mundo ao encontro da cultura letrada e do conhecimento.
46
A concepção construtivista da aprendizagem e do ensino parte do fato óbvio de que a escola torna acessível aos seus alunos, aspectos da cultura que são fundamentais para seu desenvolvimento pessoal, e não só no âmbito cognitivo; a educação é motor para o desenvolvimento, considerando globalmente, e isso também supõe incluir as capacidades de equilíbrio pessoal, de inserção social, de relação interpessoal e motora. (Coll e Solé, 1998, p.19).
Dentro desta perspectiva, vem o reforço de que o ambiente escolar se faz muito
importante na aprendizagem, pois, a intensa atividade mental, que se prática na mesma,
adquire algumas características peculiares. Embora, muitas vezes as crianças aprendam na
escola coisas que não estavam previstas e programadas, devido às necessidades e interesses
que vão surgindo. Contudo, é indispensável uma programação prévia do currículo, das
atividades e conteúdos, por parte do corpo docente, que são determinados e direcionados
pelos órgãos competentes às diversas faixas etárias e níveis de ensino, com base nas leis da
Educação Nacional.
Para Piaget a aprendizagem tem mais chance de ser efetivada quando pautada sobre as necessidades da criança. Primeiro, porque o interesse parte da própria criança, revelando que o seu nível de organização mental está apto a realizar tal aquisição, já que a necessidade traz implícitas as formas ou estruturas cognitivas das quais a criança dispõe. Segundo porque a aprendizagem passa a ser o meio através do qual a necessidade pode ser satisfeita, a aprendizagem passa a ser necessária. (Palangana,1994, p.73)
Assim, consideramos que na aprendizagem interferem os aspectos sociais, culturais,
políticos do contexto e os aspectos afetivos relacionais e, em geral, tudo o que costuma ser
incluído nas capacidades de equilíbrio pessoal, pois quando aprendemos, nos envolvemos
globalmente na aprendizagem, e o processo e seu resultado também repercutem em nós de
maneira global.
Por isso, o que se cria no processo ensino-aprendizagem, é algo mais que a
possibilidade de construir significados sobre conteúdos concretos. É a possibilidade de
construir o dever, a moral, a justiça pessoal nas relações sociais, aspectos essenciais na
convivência humana e na interação da criança com o mundo.
Neste contexto, na busca de uma “Escola” melhor, é importante levar os alunos a
compreender o significado do que estudam, relacionando seu conteúdo com conhecimentos
prévios, com as experiências pessoais, a avaliar o que vai sendo realizado e a perseverar até
conseguir um grau elevado de compreensão. Naturalmente, se um aluno não conhece o
propósito das tarefas escolares e não pode relacionar esse propósito à compreensão daquilo
47
que implica a tarefa e as suas próprias necessidades, muito dificilmente poderá realizar aquilo
que o estudo envolve em profundidade.
O espaço da escola é o território privilegiado à transmissão do conhecimento, definindo-se através das funções que necessariamente são fixas e incorporadas pelos atores - professores e alunos. Lembramos, contudo, que, dependendo do papel cumprido pelo professor, redefinir-se-á ou não o lugar que cada um deve ou deverá ocupar no laço social com o saber. (Keil e Monteiro, 1992, p.183).
Partindo da constatação de Keil e Monteiro (1992) sobre o ambiente escolar, chama-
se atenção para a criança de zero a seis anos, pois o adulto de amanhã será formado hoje,
principalmente na escola que se refere à educação infantil. (O Referencial Curricular Nacional
de Educação Infantil, v.1, 1998, p.21) explícita que devemos considerar que:
A criança como todo ser humano é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio.
Percebe-se que o RCNEI atentou para a importância da criança no contexto social e
cultural e sua maneira particular de vivenciar o estar no mundo e com o mundo. Portanto faz-
se de grande importância o espaço educacional direcionado à educação infantil, e todos os
envolvidos no processo pedagógico, onde:
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança e o acesso pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. (RCNEI, 1998, p.23).
Nesse sentido, o referencial curricular infantil, apresenta um conceito claro em
defesa à Teoria Construtivista e na construção do conhecimento, utilizando-se de toda a
bagagem social, cultural e cognitiva da criança em função da aprendizagem, usando
mecanismo que a mesma, está acostumada a vivenciar e utiliza no seu dia-a-dia, respeitando e
valorizando sentimentos. O sentido da educação infantil é oportunizar condições à criança de
ter uma aprendizagem significativa que possibilite seu ingresso no universo social de forma
crítica e participativa.
Assim, para que no ambiente escolar ocorra uma aprendizagem com sucesso, é
preciso que o professor considere na organização do trabalho educativo, o perfil social, físico,
48
cognitivo e emocional de seus alunos, objetivando uma relação de troca e confiança, onde se
realizará um trabalho sério e comprometido com a liberdade de expressão.
2.1 Objetivos da Educação Infantil
• Desenvolver ações educativas que possibilitem a ampliação dos
conhecimentos e competências da criança, tornado-a um cidadão independente e
autônomo;
• Proporcionar diversas condições de aprendizagem a criança através do
lúdico ou situações pedagógicas propositais de forma orientada e integrada, visando
um maior desenvolvimento de suas habilidades e capacidade;
• Respeitar a individualidade de cada criança, sua cultura de origem;
• Compartilhar com as famílias projetos educativos trabalhados na escola.
2.2 Filosofia da Escola
Educar as crianças de forma autônoma e criativa afim de que possam intervir na
sociedade de maneira positiva.
E que no futuro as crianças sejam cidadãos críticos e conscientes da função de
agentes modificadores da sua realidade social e econômica, criando um clima de
desenvolvimento e compromisso com o amanhã.
2.3 Concepções da Educação
O Currículo da Educação Infantil deve em constar, na sua concepção, o grau de
desenvolvimento da criança, a diversidade social e cultural das populações infantis e os
conhecimentos que se pretendem universalizar.
Os profissionais da educação infantil devem ser formados em curso de nível médio
ou superior que contemplam conteúdos específicos relativos a essa etapa da educação.
As crianças com necessidades especiais devem, com certeza, serem atendidas na rede
regular de creches e pré-escolas.
49
2.4 Infraestrutura
O Centro de Educação Infantil XXXXX está instalado em uma casa alugada na
mesma rua do endereço original. No entanto, como sabemos a estrutura de uma casa não
corresponde à estrutura de uma creche habilitada para um bom desenvolvimento da criança.
O prédio original da instituição está interditado, pois necessita urgentemente de uma
reforma para que se possa continuar a atender crianças naquele espaço. Porém, a reforma não
está em andamento, fazendo com que as crianças permaneçam mais tempo na casa que está
alugada para a continuação do atendimento.
A instituição é composta por três salas de aula, que são bastante pequenas, sem
ventilação e sem espaço para que se possam desenvolver atividades dinâmicas.
A diretoria funciona na entrada da “casa”, ou seja, um espaço sem estruturação para
o funcionamento de uma diretoria ou coordenação pedagógica.
As salas são compostas por mesas e cadeiras pequenas, adequadas para a idade das
crianças atendidas, os espaços são bem decorados, com informações necessárias para as
crianças, como por exemplo, números, as letras do alfabeto, alguns textos, algumas canções,
calendário, calendário de aniversários, entre outros.
2.5 Relatório de Estágio Supervisionado II
O Estágio Supervisionado II foi realizado no período de 03 a 27 de outubro de 2011, no XXXXXXXX, pertencente à rede pública de ensino, localizado no centro da cidade de XXXXXXX, numa turma do Pré II, no turno da tarde.
A turma é composta por 29 alunos, com faixa etária de 05 anos de idade, tendo como professor regente XXXXXXX, sendo este aluno do Curso de Letras, da Faculdade XXXXXXXXXXXXX, e é professor substituto da então professora titular XXXXXXXXX.
2.6 Relatório de Observação
O Estágio Supervisionado II tem como metodologia inicial a observação da estrutura física da escola e também da sala de aula escolhida para a aplicação do mesmo. Além desses quesitos, devem-se avaliar também as praticas docentes exercidas pelo professor regente em sala de aula.
50
O que se pôde analisar foi que a estrutura do prédio está em boas condições, mas
como é uma estrutura residencial, é notável que não pode oferecer as crianças um bom
desenvolvimento, nem espaço para as atividades dinâmicas ou físicas.
O professor regente é uma pessoa capacitada, que tem carinho pelos seus alunos, é
muito paciente e dedicado.
O mesmo segue a rotina orientada pelo PAIC – Programa Alfabetização na Idade
Certa, que é um programa governamental surgido em Sobral, e logo em seguida estendido
para todo o Estado do Ceará, que visa auxiliar os professores com atividades que auxiliem o
processo de ensino e aprendizagem da alfabetização.
As atividades do PAIC são de fácil compreensão, e os professores são capacitados
periodicamente, através de encontros realizados pelo Governo do Estado juntamente com a
Secretaria Estadual de Educação e a Secretária Municipal de Educação.
O programa dá subsídios aos professores, como por exemplo, atividades,
materiais para aplicação de aulas e também cronogramas.
O professor segue com cautela as orientações dadas pelo programa e busca
diversas maneiras de aplicá-las, sejam elas orientadas nas capacitações ou até mesmo algumas
adaptadas pelo mesmo, para que se possa ter um melhor resultado, já que este conhece a
realidade de seus alunos.
XXXXX é um professor altamente seguro do que faz, consegue manter o
equilíbrio na sala de aula e também tem domínio sobre os conteúdos e sobre a sala de aula,
mantendo assim a harmonia entre os alunos e um bom desenvolvimento de suas aulas.
2.7 Relatório de Semi-Regência
No período de Semi-Regência foi possível auxiliar o professor em diversas
atividades, como organização da sala de aula, ajuda na correção de atividades, entrega e
organização de livros, na hora do intervalo, entre outras.
Nesse período torna-se mais próxima a relação com o professor docente e com os
alunos da sala de aula, sendo que é neste momento que passamos a avaliar melhor qual
temática abordar no projeto pedagógico, que é a finalidade do Estágio Supervisionado II.
Durante a Semi-Regência é possível ter um contato maior com os alunos, conhecer a
realidade de cada um, suas habilidades, seus medos, seus potenciais e suas dificuldades.
51
Fica claro que nesse momento os alunos passam a lhe conhecer e ter certa confiança
na sua pessoa, logo se faz necessário estreitar essa relação, para que se possa adquirir deles a
confiança necessária para o sucesso da Regência e da aplicação do projeto educativo.
Com o estreitamento da relação com os alunos, é percebível que estes têm facilidade
em confiar, gostar, dar carinho, entre outros aspectos que nos fazem crer que as crianças,
assim como aprendem rápido os conteúdos, também têm capacidade de amar rápido, sem
preceitos, simplesmente se encantam e se sentem parte de nós, assim como também devemos
fazer parte delas.
Durante todo o período de Semi-regência procurou-se auxiliar o professor regente
nas mais diversas atividades, para que se pudesse, assim, ter uma maior relação tanto com ele
como com os alunos, para que se tirar melhores conclusões quanto ao projeto educativo a ser
aplicado.
2.8 Regência
A Regência é o momento em que o Estagiário deve assumir a sala de aula e aplicar
atividades, sua conclusão se dá com a aplicação de um projeto educativo que possa auxiliar os
alunos da sala de aula escolhida em alguma dificuldade ou então envolver práticas sociais.
Durante o período de Semi-Regência, chegamos à conclusão de que o projeto
educativo seria voltado para as questões de higiene, como por exemplo, limpeza das unhas,
saúde bucal, higienização do corpo, etc.
O tema do projeto pedagógico é “Hora da Higiene” e tem por finalidade
conscientizar as crianças sobre a importância da higiene do corpo em geral, além de também
informá-las sobre a limpeza dos alimentos.
Foram aplicadas atividades dirigidas de pintura, jogos dinâmicos e também uma aula
prática de escovação de dentes.
O projeto foi realizado com sucesso e percebeu-se o entusiasmo das crianças durante
a aplicação.
O professor regente nos auxiliou durante todo processo, se mostrando sempre
disponível e dedicado com seus alunos.
A temática abordada no projeto nos faz refletir sobre algo que já não vemos tanto nas
escolas, que são temas simples, que envolvem o cotidiano de nossas crianças.
Sabemos que os conteúdos programáticos são necessários para o desenvolvimento
cognitivo das crianças, mas devem ser também aplicadas atividades dinâmicas e práticas que
52
as crianças possam relacioná-las com suas vivências sociais, que elas possam levar para a sua
vida, para o seu cotidiano.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sabemos a importância que a educação traz para a vida do ser humano, e através do
Estágio Supervisionado, foi possível reconhecer o quanto a área da educação nos faz querer
entrar de cabeça nesse desafio que é mudar a realidade em que vivemos e poder, também,
contribuir para a formação, ação e reflexão dos educandos na prática pedagógica.
O Estágio nos faz concluir o quanto um profissional da educação é capaz de fazer
para mudar a vida de um indivíduo, principalmente nos casos onde não existe compromisso
por parte da família. É necessário que não somente nós, “futuros educadores”, mas também os
veteranos firmem cada vez mais esse compromisso de educar, de transformar, de atuar em
benefício de uma nova educação.
Conclui-se que a realidade educacional nos pede um trabalho coletivo como prática
docente, uma busca cada vez maior por subsídios indispensáveis para a realização de uma
educação de qualidade. Portanto, cabe a nós, futuros educadores, estarmos capacitados para
tamanha responsabilidade com a educação de nossas crianças, que são o futuro deste imenso
Brasil.
O Estágio nos proporciona distinguir aquilo que precisamos aprender e nos
aperfeiçoar, torna possível identificar deficiências e falhas, e, também torna possível verificar
a qualidade do ensino que temos conforme as dificuldades que enfrentamos.
O Estágio nos propicia o desenvolvimento de habilidades, atitudes e competências
individuais, promove a capacitação profissional, proporciona oportunidade de aprimoramento,
possibilita perceber as próprias deficiências, incentiva o exercício do senso crítico e estimula
a criatividade.
É através do estágio que é possível formar um profissional capaz de promover o
aprimoramento constante da prática pedagógica desenvolvida no interior da escola, atuando
junto aos professores no sentido de favorecer a reflexão conjunta sobre a própria pratica
educativa.
O estágio supervisionado obrigatório é um eixo articulador entre teoria e prática.
Portanto, a oportunidade em que o professor em formação entre em contato com a realidade
profissional com todas as suas implicações, em que irá atuar, para conhecê-la e para
53
desenvolver suas competências e habilidades necessárias à aplicação dos conhecimentos
teóricos e metodológicos trabalhados ao longo do curso.
Em se tratando de futuros educadores o ideal do estágio supervisionado seria que este
ocorresse em etapas desde o primeiro ano do curso para que o acadêmico já inicie sua futura
profissão tendo um contato direto e conhecendo a realidade desde o principio.
O Estágio é um processo de aprendizagem indispensável a um profissional que
deseja estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira, principalmente se esta for
na área da educação, onde encontram-se os responsáveis por todos os outros profissionais.
Está no Estágio a oportunidade de assimilar a teoria e a prática, aprender as
peculiaridades da profissão, conhecer a realidade do dia-a-dia, no que o acadêmico escolheu
para exercer.
4 REFERÊNCIAS ANDRADE, Arnon Mascarenhas de Andrade. O Estágio Supervisionado e a Práxis Docente. In: SILVA, Maria Lucia Santos Ferreira da. (Org.). Estágio Curricular : Contribuições para o Redimensionamento de sua Prática. Natal: EdUFRN, 2005. Disponível em: www.educ.ufrn.br/arnon/estagio.pdf; acesso em: 15 jun. 2011. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Infantil: Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC - SEF, 1998. v.1. Cartilha esclarecedora sobre a lei do estágio: lei nº 11.788/2008 – Brasília: MTE, SPPE, DPJ, GPI, 2008. PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e Aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a relevância do social. São Paulo: Plexus, 1994. KEIL, Ivete Manetzeder; MONTEIRO, Maria de Fátima Mussi. Construtivismo X Positivismo. In: GROSSI, Esther Pillar; BORDIN, Jussara (Org.). Paixão de Aprender. 8 ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1996. pp. 181-185. LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl; DATAS, Heloysa (Org.). Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 13 ed. São Paulo: Summus, 1992. PIMENTA, S.G.; LIMA, M.S.L. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004 ROSA, Sanny S. da. Construtivismo e mudança. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1997. (Questões da nossa época, 29).
54
CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS
2015
ANEXO 5 - MODELO DE CAPA DE CD
55
56
APÊNDICES
57
APÊNDICE A: FIGURAS DOS REGISTROS DAS PRATICAS DE ESTAGIO
Figura 1: Atividades recreativas
Fonte: acervo pessoal – 2013
Figura 2: alunos em aula de recreação
Fonte: acervo pessoal 2013.
Fonte 10, sem negrito
As figuras
são
descritas
em legendas
abaixo e
acima delas, mas
também
são citadas em texto.
Negrito, caixa baixa e fonte 12
A altura da figura é de 7cm, sendo que a largura será ajustada automaticamente.
58
ANEXOS
59
ANEXO A: DOCUMENTAÇÃO DE ESTÁGIO
60
ANEXO 6 – QUESTIONÁRIOS GUIAS
CARACTERIZAÇÃO DO MICRO SISTEMA DE EDUCAÇÃO
1. Dados de identificação da escola:
1.1. Localização (endereço; pontos de referencia; aspectos sobre a infra-estrutura do bairro; iluminação; saneamento)
1.2. Aspectos históricos da escola (como e quando foi criada / o por quê do nome);
2. Estrutura física e organizacional e administrativa da escola
2.1. Salas de aula (dimensão, arejamento, iluminação, acústica, favorecem a aprendizagem? Pra quê?)
2.2. Salas especiais, leitura e vídeo (existem? Como estão sendo utilizados?)
2.3. Pátio para recreação (educação física, é espaçoso? Em que condições de uso está? Tem brinquedos?)
2.4. Salas para setor administrativo (espaço é apropriado? Como é dividida? É arejada, iluminada?)
2.5. Laboratório/auditório (existem? Quais as condições de funcionamento?)
2.6. Biblioteca (como está sendo utilizada?)
2.7. Estrutura organizacional e administrativa (níveis e modalidades de ensino, corpo docente e técnico-pedagógico (situação acadêmica), corpo discente (caracterização socioeconômica), corpo de funcionários, quadro de matricula).
3. Concepção e filosofia da escola, objetivos e ações.
3.1 Concepção e filosofia – macro teórico da escola (ver no projeto pedagógico elaborado
pela mesma); tendências pedagógicas que predominam (características que evidenciam a
opção pela tendência).
3.2 Objetivos – gerados a partir da filosofia (há coerência entre os objetivos educacionais
propostos pela escola e as ações pedagógicas?).
4 Regimento, Proposta curricular e PPP.
4.1 Como foi construído?
4.2 Fazer comentários sobre os mesmos e analisá-los (no aspecto referente aos direitos e
deveres do professor e do aluno).
61
4.2.1 Proposta curricular (pedir a Matriz Curricular utilizada pelo professor e tecer
comentários);
4.2.2 Atividades pedagógicas complementares (feiras, oficinas, etc), o professor participa
ativo;
4.2.3 Projetos com a comunidade (projetos de iniciativa da escola, tais como: jornadas,
cursos, seminários, atividades com a igreja, etc.) o professor participa ativo?;
4.2.4 Atividades com os pais e responsáveis pelos alunos (reuniões de pais: há integração?
Qual a pauta? E a frequência? Festas: feitas com apoio da comunidade? Promove a
integração alunos/pais/escola?) o professor participa ativo?.
5 Registro da prática pedagógica do professor:
5.1 Planejamento (como se dá? É executado? Por quê?)
5.2 Procedimentos (qual é a sistemática de trabalho adotado pelo professor? Qual a relação
com a tendência que se identifica).
5.3 Recursos de apoio (quais os recursos disponíveis? Faltam recursos de extrema
necessidade? O que é feito nestas circunstancias? E o livro didático, como é utilizado? São
adequados?).
5.4 Avaliação (qual a concepção? De que forma se dá? Quais as fichas/formas de registros
adotados? Em que ajudam?).
6 Outros aspectos importantes
1. Fale sobre a Licenciatura em Letras e a possibilidade de atuação dos licenciados. (Aspectos
orientadores: concepção de cursos de licenciatura, motivos relacionados à escolha do curso;
perspectivas de atuação profissional, Diretrizes Curriculares Nacionais e o Curso de Letras).
2. Fale sobre sua atuação profissional: Aspectos orientadores: processo de inserção no campo
pedagógico formal e não formal; ações que desempenhou; saberes que mobilizou.
3. Fale sobre a relação entre o Curso de Letras que você cursa e os conhecimentos e
habilidades exigidos em sua atuação profissional: Aspectos orientadores: conhecimentos
adquiridos no curso e sua relação com a prática pedagógica em desenvolvimento e desafios
enfrentados na atuação profissional.