Manual de Assent Amen To e Revestimento de Pisos Ceramicos Piso Externo

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    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

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    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

    Este manual parte integrante de uma srie editada com a finalidade de fornecer informaes, instrues

    e dicas a respeito do assentamento de materiais cermicos de revestimento. A srie completa composta dos

    seguintes manuais.

    Manual de Assentamento de Revestimentos Cermicos: Paredes Internas

    Manual de Assentamento de Revestimentos Cermicos: Pisos Internos

    Manual de Assentamento de Revestimentos Cermicos: Pisos Externos

    Manual de Assentamento de Revestimentos Cermicos: Caladas Pblicas

    Manual de Assentamento de Revestimentos Cermicos: Piscinas

    Manual de Assentamento de Revestimentos Cermicos: Fachadas

    APRESENTAO

    - 01 -

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    CAPTULO 1

    I N T R O D U O

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    CAPTULO 1INTRODUO

    Revestimento cermico vem sendo usado desde a antigidade para revestir pisos e paredes. A grande

    vantagem de sua utilizao reside principalmente nas caractersticas de durabilidade, facilidade de limpeza, alm

    naturalmente do aspecto esttico agradvel. Efeitos visuais especiais podem ser obtidos pela combinao das

    texturas, cores, tamanhos e formas das peas cermicas disponveis no mercado. Por exemplo, a composio de

    um piso com placas cermicas de cores diferentes pode definir um caminho preferencial de passagem. Para

    garantir a durabilidade dos pisos cermicos necessrio seguir procedimentos corretos que vo desde a escolha

    do material a ser utilizado at a limpeza final da obra. Estes procedimentos so apresentados neste manual. Os

    pontos mais importantes foram selecionados e apresentados aqui de forma detalhada e respeitando as normas

    tcnicas apresentadas na tabela.

    - 02 -

    TTULO Revestimento de paredes e tetos com argamassas Materiais, preparo, aplicao e manuteno Procedimento

    NBR 8214:1983 Assentamento de azulejos Procedimento Revestimento de piso interno ou externo com placas

    cermicas e com utilizao de argamassa colante ProcedimentoArgamassa colante industrializada para assentamentode placas de cermica Especificao

    NORMA

    NBR 14081:1998

    NBR 13753:1996

    NBR 7200:1982

    Base:

    Camada intermediria:

    o piso a ser recoberto. Pode ser

    feito de uma camada de concreto simples

    ou armado, laje macia de concreto armado

    ou laje mista, sobre a qual sero aplicadas

    as camadas necessr ias para o

    revestimento cermico.

    camada entre a

    base e o contrapiso, cuja finalidade

    regularizar a base, corrigir cota e/ou

    caimento do piso, impermeabilizar, embutircanalizaes, isolar trmicamente, ou

    separar a base do contrapiso.

    Revestimento Cermico

    Argamassa ColanteContrapiso

    Camada Intermediria

    Base

    Contrapiso:

    Argamassa colante:

    Camada cermica:

    camada de argamassa sobre a qual assentado o revestimento cermico.

    utilizada para fixar o revestimentocermico fixe no contrapiso.

    formada pelo revestimento cermico.

    Um piso revestido com placas cermicas formada basicamente pelas seguintes camadas:

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    F E R R A M E N T A S & E Q U I P A M E N T O S

    E Q U I P A M E N T O S D E C O R T E

    D E S E M P E N A D E I R A S

    A C E S S R I O S

    E Q U I P A M E N TO S P A R A P E R F U R A O

    E Q U I P A M E N T O S D E S E G U R A N A

    M A T E R I A I S

    CAPTULO 2

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    muito importante que o assentador, antes de iniciar os trabalhos de colocao da cermica, certifique-

    se de que possui todas as ferramentas e equipamentos essenciais para o assentamento, de forma a poupar

    tempo e trabalho durante a execuo dos servios. As ferramentas e equipamentos necessrios execuo do

    assentamento de revestimento cermico em pisos externos so:

    EQUIPAMENTOS & FERRAMENTAS

    Nvel de Mangueira

    Nvel deBolha

    Trena

    Esptula

    Linha deNylon

    Rgua deAlumnio

    Esquadro

    Lpis deCarpinteiro

    Colher dePedreiro

    Prumo

    Vasilhame para Misturade Argamassa Colante

    CAPTULO 2

    Cortadores de vdia manuais

    So mais utilizados para cortes retos, embora possam

    tambm ser usados para a execuo de cortes curvos. Nestes

    casos aconselha-se a colocao de uma pea cermica auxiliar

    embaixo daquela a ser cortada, para facilitar o giro do

    equipamento.

    Serra eltrica porttil com disco de corte diamantado

    Tambm usada para cortes retos, a serra eltrica produzlinhas de corte mais limpas, sem o problema de fendilhamento do

    esmalte dos cortadores manuais.

    EQUIPAMENTOS DE CORTE

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    Desempenadeira de ao denteada

    Ferramenta utilizada para a aplicao da argamassa colante. No assentamento de pisos externos,

    podem ser usadas as desempenadeiras mostradas na tabela.

    CAPTULO 2

    Torqus

    A torqus produz cortes irregulares,

    deixando cantos denteados. Portanto, use-a

    somente para pequenos cortes nos cantos

    das placas cermicas, a serem assentadas

    em reas menos visveis.

    Serra Circular

    Para cortes irregulares.

    Cantos mais limpos e precisos que a torqus.

    DESEMPENADEIRAS

    Desgaste da Desempenadeira: Quando os dentes da desempenadeira se

    desgastarem em 1 mm na altura, eles devero ser refeitos com uma lima, ou a

    desempenadeira dever ser substituda por uma nova.

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    Forma do dente dadesempenadeira

    Dimenso dos dentes dadesempenadeira (mm)

    quadrada 8 x 8 x 8

    semicircular raio = 10 mmespaamento =3 mm

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    CAPTULO 2

    Desempenadeira Emborrachada ou Fugalizador

    Usada para pressionar o rejunte dentro das juntas

    existentes entre as placas cermicas. Segure a desempenadeira

    a aproximadamente 90 graus e a arraste diagonalmente com

    movimentos de vai e vem. Use a desempenadeira de canto, lado

    reto, para remover o excesso de argamassa de rejunte.

    Desempenadeira de madeira

    Utilizada para o acabamento

    superficial da camada de regularizao.

    ACESSRIOS

    Martelo de Borracha

    O martelo de borracha ou o vibrador mecnico utilizado para pressionar a placa cermica contra a base

    a qual ser colada.

    Espaadores

    Espaadores so pequenas peas de plstico, na

    forma de cruz ou T. Estas peas so colocadas entre

    placas cermicas adjacentes, e servem para manter

    uniforme a largura das juntas, e o alinhamento das placas

    cermicas.

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    CAPTULO 2

    Os materiais necessrios na execuo de um revestimento de pisos externos com placas cermicas so:

    gua

    A gua utilizada deve ser limpa de impurezas. No deve ser usada gua salgada em hiptese alguma.

    Todos os recipientes destinados a armazenagem ou transporte de gua devem ser limpos.

    argamassa para camada de regularizao

    A argamassa para a camada de regularizao deve ter o trao em volumes 1:6 de cimento, e

    areia mdia mida.

    MATERIAIS

    argamassa de contra piso

    A argamassa para a camada de regularizao deve ter o trao em volumes 1:6 de cimento, eareia mdia mida ou 1:0,25:6 de cimento, cal hidratada e areia mida.

    argamassa colante

    Argamassa colante, tambm conhecida como cimento colante, cimento

    cola ou argamassa adesiva, um produto industrializado, utilizado na

    colocao de peas cermicas de revestimento, tanto de paredes como de

    pisos. No use misturas caseiras, estas podem no produzir a aderncia

    necessria entre a pea e a base.

    ARGAMASSACOLANTEAC-II

    O tipo de adesivo a ser utilizado depende do ambiente em que o revestimento

    est sendo assentado. A norma brasileira (NBR 14081) especifica para pisos

    internos a argamassa colante industrializada do tipo AC-II.

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    CAPTULO 2

    Rejunte cinza

    Cor neutra que fica melhor em pisos.

    Rejunte escuro e revestimento claro

    Enfatiza o layout da parede

    Rejunte de cor similar ao revestimento

    Efeito uniforme

    Rejunte claro e revestimento escuro

    Evidencia a cor e a textura do revestimento

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    Nunca use rejuntes claros em pisos externos

    assentados em reas de muita circulao,

    sujar com muita facilidade.

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    CAPTULO 2

    revestimento cermico

    Revestimentos cermicos para paredes, conhecidos popularmente por azulejos, so placas

    cermicas fabricadas a partir de uma mistura de argila. As costas das placas possuem garras, para auxiliar na

    aderncia com a superfcie onde sero assentadas, e so denominadas de tardoz.

    O revestimento cermico pode ser comprado em qualquer quantidade.

    Procure sempre na embalagem:

    Tonalidade: variao da cor em relao pea padro. Todas as caixas

    adquiridas devem ter o mesmo nmero ou cdigo no item tonalidade. Quando

    existirem materiais adquiridos em pocas diferentes, as indicaes das

    embalagens quanto a tonalidade e tamanho devem ser comparadas. Se

    ocorrerem divergncias separe por lotes iguais aplicando em reas separadas.

    Tamanho: dimenses de largura e comprimento da pea cermica. O tamanho,

    indicado na embalagem, deve ser o mesmo em todas as caixas.

    Quantidade: nmero de placas cermicas existentes na embalagem. Este valor deve ser

    conferido cuidadosamente, antes de iniciar os servios de assentamento. Isto evitar possveisdespesas extras e transtornos para obter a mesma tonalidade posteriormente. O ideal que

    sejam comprados 10% de revestimentos cermicos a mais do que a quantidade estimada, para

    garantir futuras re posies.

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    CAPTULO 2

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    DenominaoCermica

    Absoro de gua(%)

    Grs Porcelanato

    0,0 - 0,5

    Grs

    0,5 - 3,0Semi-Grs

    3,0-6,0Semi-Poroso

    6,0 - 10Poroso 10 - 20

    Abraso: resistncia ao desgaste da superfcie, causado pelo

    movimento de pessoas e objetos. Para paredes pode ser usado o

    grupo 0. (Veja tabela a seguir)

    Absoro: quantidade de gua que a placa cermica capaz de

    absorver. A denominao usual dos revestimentos cermicos est

    relacionada com as caractersticas de absoro de gua. (Veja

    tabela a seguir)

    Coeficiente de atrito: classifica os revestimentos cermicos para

    pisos quanto ao escorregamento, de acordo com a tabela:

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    Classe Trfego Uso3 Mdio-intenso Quintais.

    4

    Intenso

    Restaurantes, entradas, caminhos preferenciais,

    vendas e exposies abertas ao pblico, escadas,hospitais e hotis.

    5

    Super intenso

    reas comerciais externas: reas industriais,aeroportos e supermercados.

    ClasseCoeficiente deatrito mido Indicao

    II Maior do que 40

    Menor do que 75Antiderrapante: reas externas planas

    III Maior do que 75 Antiderrapante: reas externas comaclive ou declive

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    CAPTULO 2

    Onde guardar: Os revestimentos devem ser

    estocados em local plano e firme, protegidos do

    sol e da chuva. As caixas podem ser empilhadas

    em pilhas de no mximo 2 metros de altura.

    material de enchimento das juntas

    Para o preenchimento das juntas devem ser usados materiais altamente deformveis como:

    Isopor

    Corda betumada

    Borracha alveolar

    Cortia

    Espuma de poliuretano, etc.

    selante

    Material usado para a vedao das juntas de movimentao. So fabricados base de

    elastmeros, como poliuretano, polissulfeto, silicone, etc.

    material para a camada de separao

    A camada de separao pode ser formada por:

    papel Kraft com gramatura igual ou maior que 80 g/m2

    membrana de polietileno com espessura mnima de 0,1 mm

    feltro asfltico com gramatura mnima de 250 g/m2

    membrana de poliisobutileno com espessura mnima de 0,8 mm membrana de cloreto de polivinila (PVC) com espessura mnima de 0,8 mm.

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    J U N T A S

    J u n t a s d e A s s e n t a m e n t o

    J u n t a s d e M o v i m e n t a o

    J u n t a s d e D e s s o l i d a r i z a o

    J u n t a s E s t r u t u r a i s

    CAPTULO 3

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    Embora no se perceba, os edifcios movimentam-se. Este movimentos so muito pequenos e devido a

    diversas causas: variao de temperatura, variao de umidade, peso das estruturas, vento, etc. Com a

    finalidade de controlar estes movimentos, garantindo que o edifcio permanea em p e os revestimentos

    assentados nas paredes, usam-se juntas. Juntas so espaos deixados entre duas placas cermicas ou entre

    dois painis de piso. Existem trs tipos de juntas:

    JUNTAS

    Juntas de assentamento: tambm conhecidas por rejunte, so espaos entre as placas cermicas quecompe o revestimento, preenchidas com material flexvel, chamado de argamassa de rejuntamento. A largura

    das juntas depende do tamanho da placa cermica e, para paredes internas, a norma brasileira (NBR 8214)

    estabelece os seguintes valores mnimos:

    Juntas de assentamento

    CAPTULO 3

    Junta de Movimentao: so espaos regulares que dividem o piso revestido, para aliviar tenses

    provocadas pela movimentao do piso ou do prprio revestimento. Iniciam-se no encontro entre duas placascermicas e aprofundam-se a base, ou at a camada de impermeabilizao, quando esta existir. Estas juntas,

    algumas vezes, so chamadas de juntas de expanso / contrao. Segundo a norma brasileira (NBR 13753), em

    pisos internos devem ser executadas juntas de movimentao nas seguintes situaes:

    - 14 -

    A rea da parede for maior ou igual a 20 m2;

    Uma das dimenses do revestimento for maior do que 4 m;

    Mudanas de direo do plano de revestimento;

    Encontros da rea revestida com paredes, pilares, vigas e outros tipos de revestimento;

    Mudana de materiais que compem o piso, por exemplo, interfaces entre estrutura de concreto e

    alvenaria;

    Regies onde ocorrem momentos fletores mximos.

    Dimenso do revestimento(cm)

    Junta de assentamento mnima(mm)

    10 x 10 310 x 20 3

    20 x 20 320 x 30 333 x 33 541 x 41 8

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    CAPTULO 3

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    Junta de Dessolidarizao: So espaos deixados em todo o permetro do piso revestido e no encontro

    deste com fachadas, muretas, ou com outros tipos de revestimento. Estes espaos se iniciam no encontro entre

    duas placas cermicas e atravessam a camada do contrapiso.

    Juntas Estruturais: So espaos previstos no projeto estrutural, com a finalidade de garantir a

    segurana da edificao frente s cargas mecnicas previstas no projeto. Estas juntas atravessam toda o piso e

    tem sua largura especificada no projeto estrutural.

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    L i m p e z a

    C o n s t r u o d o L a s t r o d e C o n c r e t o

    A p l i c a o d a C a m a d a d e S e p a r a o

    E x e c u o d a C a m a d a d e R e g u l a r i z a o

    C o n d i e s p a r a i n i c i a r o A s s e n t a m e n t o

    CAPTULO 4

    PREPARANDO PARA O ASSENTAMENTO

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    Uma preparao adequada do piso muito importante para que o resultado final do trabalho, quer a nvel

    tcnico quer a nvel esttico, seja perfeito. Por isto necessrio que sejam feitas os seguintes preparos, antes do

    incio do assentamento das peas cermicas:

    A base a ser revestida dever passar por um processo de limpeza para remoo de p, sujeira, gordura,bolor e outras substncias que possam vir a prejudicar a aderncia. Os procedimentos recomendados para a

    limpeza so os seguintes:

    escovao com vassoura de piaaba ou escova de ao

    remoo de partculas aderidas com esptulalavagem com gua sob presso ou jato de areia nos casos de grande impregnao

    lavagem com gua sob presso ou jato de areia nos casos de grande impregnao.

    processos mecnicos (esfregao)

    aplicao de solues alcalinas ou cidas:

    fosfato de sdio, soda custica, cido muritico ou detergente

    escovao e limpeza com cido muritico (diludo em gua na proporo 1:10), e enxge com gua.

    escovao e limpeza com cido muritico, diludo em gua na proporo 1:10, e enxge com gua pura

    alternativamente, pode-se utilizar jateamento de areia.

    Limpeza

    Remoo de p, sujeira e materiais soltos

    Remoo de partculas aderidas com esptula ou talhadeira

    Remoo de desmoldantes, graxa e gordura

    Remoo de eflorescncias:

    PREPARANDO PARA O ASSENTAMENTO

    CAPTULO 4

    Em qualquer um dos casos, o piso deve ser

    saturado com gua pura antes da aplicao da

    soluo, e deve ser enxaguado com gua em

    abundncia aps a lavagem..

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    Podem tambm ser usados removedores qumicos,

    desde que sejam posteriormente retirados atravs de

    enxge com gua pura em abundncia.

    Remoo de bolor e fungos

    Remoo de elementos metlicos (pregos, fios, etc.):

    Remoo de pelcula de tinta

    escovao com soluo de fosfato de sdio e hipoclorito de sdio, seguida de lavagem com gua pura

    em abundncia.

    reparos superficiais devem ser realizados com argamassa com trao idntico argamassa de emboo.

    retirada com esptula e/ou lixamento da superfcie com lixa no. 60 ou 80, at remoo completa da tinta.

    Sempre que forem utilizadas solues cidas ou alcalinas na lavagem da base, a mesma deve ser

    previamente saturada com gua para que no absorva tais solues, que so extremamente prejudiciais paramateriais base de cimento. Aps a lavagem da base com esses produtos, a mesma deve ser enxaguada com

    gua pura em abundncia.

    Construo do lastro de concreto

    Alguns cuidados devem ser tomados no assentamento de pisos cermicos em pavimentos trreos.

    Nestes locais, o revestimento poder estar sujeito a problemas decorrentes de umidade e outros que podem ser

    provocados pela m preparao do subsolo. Para evitar que tais problemas ocorram deve-se construir um lastro

    de concreto sobre o terrapleno.

    CAPTULO 4

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    CAPTULO 4

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    Os procedimentos a serem seguidos para a construo de lastro de concreto sobre aterro so:

    Misturar a camada superficial de solo (30 a 40 cm) com areia e compact-la manual ou mecanicamente.

    Assim, obtm-se uma camada drenante, que no permite a ascenso de gua do solo por capilaridade.

    Colocar uma camada de pedra britada sobre o terrapleno compactado, com espessura mnima de 10

    cm. No caso de terrenos muito midos, essa camada deve ter espessura de 30cm, constituindo-se em um leito

    drenante.

    Posicionar, sobre a camada de brita, a armadura em forma de malha, dimensionada em funo da

    sobrecarga prevista para o local, as ripas de madeira (que garantem o posicionamento das juntas estruturais) e,

    finalmente, lanar o concreto. O adensamento do concreto deve ser feito com auxlio de vibrador de imerso ou

    rgua vibratria, observando-se as recomendaes quanto ao uso desses equipamentos e o tempo de vibrao.

    Garantir que a espessura do lastro de concreto no seja inferior a 70 mm. Da mesma forma que o

    dimensionamento da armadura, a espessura do lastro depende da sobrecarga prevista, do tipo de solo e do tipo

    de terrapleno.

    10 a 12 cm

    Min. 10 cm

    lastro deconcreto armado

    armadura

    lastro de brita

    solo compactado

    Recomenda-se executar o lastro de concreto armado com 10 a 12 cm de espessura, prevendo a

    existncia de juntas estruturais a cada 10 metros (no mximo) e juntas de dessolidarizao em todo o permetro

    do piso, nos encontros com muretas, fachadas, etc.

    O acabamento superficial do lastro deve ser feito com sarrafeamento e leve desempeno com

    desempenadeira de madeira

    As juntas estruturais e de dessolidarizao devem ter largura de 10 mm a 12 mm, devem ser preenchidascom material compressvel (isopor, mangueira de borracha). As juntas devem ser respeitadas em posio e

    largura, em toda a espessura do revestimento, devendo ser vedadas com selante flexvel.

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    CAPTULO 4

    - 19 -

    No caso de terrenos midos, deve-se utilizar mantas ou membranas impermeabilizantes sobre o lastro

    de concreto. No caso de solos muito midos ou com possibilidade de contaminao por sulfatos, a

    impermeabilizao deve se constituir em manta ou membrana asfltica, aplicada sobre a superfcie do solo

    anteriormente construo do lastro.

    No caso de locais com lenol fretico pouco profundo ou aflorante, prever a construo de drenos.

    Aplicao da Camada de Separao

    Camada de separao uma camada intermediria cuja funo separar as camadas de revestimento e

    a base, evitando assim que as movimentaes que ocorrem na base prejudiquem o revestimento cermico. Deve

    ser aplicada sobre o lastro ou laje de concreto, ou sobre camada de regularizao especialmente preparada para

    servir de base. Uma camada de separao sempre dever ser prevista nos seguintes casos:

    Quando a base estiver sujeita a deformaes excessivas, tanto por sobrecarga (limites estabelecidospela NBR 6118) quanto por movimentao trmica (calculvel a partir do conhecimento do coeficiente de

    dilatao trmica do material que constitui a base).

    Quando na previso das juntas de movimentao for considerada a presena da camada de separao.

    Quando no forem obedecidos os perodos mnimos de cura do concreto da base.

    Segundo norma brasileira, NBR 13.753, podem ser empregados os seguintes materiais na camada de

    separao:

    Papel Kraft com gramatura igual ou maior que 80 g/m2

    Membrana de polietileno com espessura mnima de 0,1 mm

    Feltro asfltico com gramatura mnima de 250 g/m2

    Membrana de poliisobutileno com espessura mnima de 0,8 mm

    Membrana de cloreto de polivinila (PVC) com espessura mnima de 0,8 mm

    Quando a camada de separao consistir de feltro asfltico ou papel

    Kraft, deve-se aguardar 7 dias entre a execuo da camada de

    regularizao e a aplicao da camada de separao.

    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

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    25/47

    Deve-se construir a camada de regularizao sobre a base de concreto nos seguintes casos:

    se a laje ou lastro de concreto armado (base) no apresentar nivelamento e caimento necessrio ao

    escoamento da gua em reas molhveis, como banheiros e cozinhas;

    se houver a necessidade adequao da base para execuo de camada impermeabilizante;

    se houver a necessidade adequao da base para execuo de camada de separao.

    No preciso executar a camada de separao quando:

    a impermeabilizao for executada com membranas asflticas ou membranas de polmeros sobre a

    base, no necessrio executar a camada de separao, pois aquelas membranas tambm exercem essa

    funo. Nesse caso, deve-se aguardar no mnimo 7 (sete) dias entre a concluso da camada de regularizao e a

    aplicao da impermeabilizao.

    Camada de regularizao, tambm conhecida como contrapiso, uma camada de argamassa sobre a

    qual so assentados os revestimentos cermicos, cuja funo eliminar as irregularidades da base e/ou corrigir o

    caimento do piso.

    Execuo da Camada de Regularizao

    CAPTULO 4

    - 20 -

    Sempre que houver a camada de separao, o contrapiso (camada de

    regularizao) executado sobre ela dever ser armado com tela soldada de

    malha 50 x 50 mm e fio com dimetro entre 1,5 e 2,0 mm. Essa armadura

    deve ser colocada no meio do contrapiso.

    20 a30 mm

    lastro deconcreto armado

    armadura

    lastro de brita

    solo compactado

    camada de regularizao

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    Antes da aplicao da camada de regularizao, deve-se executar uma ponte de aderncia sobre a base,

    que consiste na pulverizao de cimento e lanamento de quantidade suficiente de gua sobre a superfcie, para

    formao de uma pasta de consistncia plstica, com posterior espalhamento com auxlio de vassoura de plos

    duros, formando camada com espessura no maior que 5 mm. Imediatamente aps a aplicao da ponte de

    aderncia e antes da secagem da mesma, deve-se aplicar a argamassa de regularizao sobre a base.

    O nvel superior da camada de regularizao deve ser obtido atravs de taliscas, assentadas com a

    prpria camada. Estas taliscas devem ser assentadas tendo, como referncia de nvel, uma linha horizontal

    traada nas paredes, com aproximadamente 1 cm de altura. As cotas de arrasamento devem ser condicionadas

    espessura mxima admitida para a camada de regularizao, ao caimento e cota final especificada para o

    piso acabado.

    Devem ser tomados os devidos cuidados com o nivelamento da superfcie. O acabamento superficial da

    camada de regularizao deve ser rugoso. No caso de execuo de camada de impermeabilizao ou de

    separao sobre o contrapiso, o mesmo deve ter textura superficial lisa, obtida mediante desempeno comdesempenadeira metlica.

    CAPTULO 4

    - 21 -

    Taliscasso tacos de madeira de, aproximadamente 1 cm de espessura.

    Superfcies muito lisas devem ser apicoadas,

    e deve-se permitir a secagem daquelas que

    estiverem muito midas.

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    CAPTULO 4

    O contrapiso dever ter as seguintes caractersticas:

    Trao da argamassa 1:5 a 1:6 (em volume de cimento : areia mdia)

    gua de amassamento quantidade suficiente para dar argamassa uma

    consistncia de "farofa"

    Espessura dacamada

    Armadura

    Deve ser empregada sempre que a aplicao se dersobre uma camada de separao. A armadura deveser uma tela soldada com malha de 50 x 50mm e fiosde dimetro entre 1,5 e 2,0 mm, colocada na metade

    da espessura da camada de regularizao.

    A superfcie da base no deve apresentar,

    antes da aplicao da camada de

    regularizao, manchas de ferrugem,

    pulverulncia, eflorescncias, bolor, limo e

    substncias gordurosas.

    Condies para iniciar o Assentamento

    Para que o assentamento possa se iniciar, a superfcie a ser revestida deve apresentar-se:

    limpa sem fissuras ou rachaduras

    coesa (no deve se esfarelar)

    caimento da camada de regularizao maior ou igual a 1,5 %.

    bem aderida base (no deve apresentar som cavo quando percutida)alinhada em todas as direes (toda a superfcie deve pertencer ao mesmo plano)

    o desvio mximo de planeza deve ser de 3 mm em relao a uma rgua de 2 metros de

    comprimento

    Para aplicao do revestimento

    cermico, a camada de regularizao

    dever ter idade mnima de 14 dias.

    - 22 -

    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

    Varivel, conforme a regularidade superficial da base e oscaimentos necessrios para escoamento da gua. Para

    pisos externos, o caimento mnimo deve ser de 1,5 %.Quando a espessura da camada de regularizao forsuperior a 30 mm, a construo deve ser feita por etapas,com suficiente compactao e secagem da anterior.

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    dimenses e tonalidades das peas cermicas.

    quantidade de revestimento necessria para a execuo do servio,considerando uma quantidade adicional (5 a 10%) para eventuaisquebras, recortes ou reparos futuros.

    se a argamassa colante atende s especificaes da NBR 14081(Argamassa colante industrializada para o assentamento de placascermicas - Especificao") para utilizao em pisos externos.

    Deve-se verificar:

    Argamassa

    Pea Cermica

    Ambiente a serrevestido

    Condiestrmicas

    Condies deumidade

    da parede

    dimenses das reas a serem revestidas.

    as eventuais impermeabilizaes devem estar concludas etestadas.

    a temperaturaambinte no momento da aplicao deve estar entre 5e 30C.

    em dias muito quentes ou com vento, deve-se umedecer levementea superfcie da base antes da colocao do revestimento (deve-seevitar o excesso de gua).

    em caso de penetrao acidental de umidade ( infiltrao), deve-seesperar a secagem da base por, pelo menos, 24 horas antes doassentamento das peas cermicas.

    verificar e corrigir a eventual ocorrncia de infiltraes que possamprejudicar a aderncia do revestimento. Em caso de penetraoacidental de umidade ( infiltrao), deve-se esperar a secagem dabase por, pelo menos, 24 horas antes do assentamento das peascermicas.

    verificar e corrigir a eventual ocorrncia de infiltraes que possamprejudicar a aderncia do revestimento.

    CAPTULO 4

    - 23 -

    Os mesmos procedimentos de limpeza especificados anteriormente para

    a base devem ser seguidos no tratamento das superfcies que sero

    revestidas com peas cermicas.

    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

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    ASSENTAMENTO DO REVESTIMENTO

    CERMICO

    CAPTULO 5

    S e r v i o s p r e l i m i n a r e s

    A p l i c a o d a A r g a m a s s a c o l a n t e

    C o l o c a o d a s p e a s c e r m i c a s

    E x e c u o d a s j u n t a s

    L i m p e z a

    P r o t e o d o p i s o r e c m a s s e n t a d o

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    PROTEO DO PISO

    O assentamento da cermica em pisos externos dever se proceder a partir dos seguintes

    passos:

    O ASSENTAMENTO DO REVESTIMENTO CERMICO

    OPERAES DE ASSENTAMENTO

    SERVIOS PRELIMINARES

    EXECUO DAS JUNTAS

    APLICAO DA ARGAMASSA COLANTE

    COLOCAO DAS PLACAS CERMICAS

    CAPTULO 5

    Servios preliminares

    Antes de iniciar o assentamento propriamente dito, os seguintes servios devem ser realizados:

    Verificaro esquadro e as dimenses da base a ser revestida .

    Locar, sobre a superfcie a ser revestida, asjuntas de movimentao .

    Definir o alinhamento nos dois sentidos, atravs do posicionamento de linhas de referncia.

    Verificar o enquadramento das peas cermicas no espao a ser revestido.

    Planejar a colocao das peas com relao: decorao das peas, ao encaixe preciso dos

    desenhos, colocao em diagonais e perpendiculares (45 e 90)..

    Para o caso de assentamento de paisagens ou mosaicos, desenhar com giz as figuras a serem

    formadas, colocando entre as linhas desenhadas o formato e a cor das peas que fazem parte do desenho.

    - 24 -

    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

    LIMPEZA

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    31/47

    Preparando a Argamassa

    Preparar a argamassa manualmente ou em misturador mecnico limpo, adicionando-se a gua, na

    quantidade recomendada na embalagem do produto, at que seja verificada homogeneidade da mistura. A

    quantidade a ser preparada deve ser suficiente para um perodo de trabalho de no mximo 2 a 3 horas, levando-

    se em considerao a habilidade do assentador e as condies climticas. Aps a mistura, a argamassa deve

    ficar em repouso pelo perodo de tempo indicado na embalagem, para que ocorram as reaes dos aditivos,

    sendo a seguir reamassada. No caso de preparo manual, utilizar um recipiente plstico ou metlico limpo, para

    fazer a mistura.

    CAPTULO 5

    Durante a aplicao do revestimento,

    nunca se deve adicionar gua

    argamassa j preparada.

    Aplicando a Argamassa

    O mtodo de aplicao da argamassa colante depende da desempenadeira metlica escolhida. Se for

    utilizada desempenadeira com dentes quadrados de dimenso de 8 x 8 x 8 mm, dever ser utilizado o mtodo da

    dupla colagem, ou seja, a argamassa aplicada tanto no contrapiso quanto na prpria pea. Os cordes

    formados nessas duas superfcies devem se cruzar em ngulo de 90, e a cermica deve ser assentada de tal

    forma que os cordes estejam perpendiculares entre si. Por outro lado, se for usada desempenadeira com

    aberturas semicirculares de raio 10 mm, poder ser empregado o mtodo convencional, ou seja, a aplicao da

    argamassa deve ser somente no contrapiso, estando a pea cermica limpa e seca para o assentamento. Em

    qualquer situao, o posicionamento da pea deve ser tal que garanta contato pleno entre seu tardoz e a

    argamassa.

    Aplicao da Argamassa colante

    - 25 -

    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

    A argamassa deve ser espalhada com o lado liso da desempenadeira, comprimindo-a contra a base num

    ngulo de 450, formando uma camada uniforme. A seguir, utilizar o lado denteado da desempenadeira sobre a

    camada de argamassa, para formar cordes que facilitaro o nivelamento e a fixao das peas cermicas.Durante a colocao das peas os cordes de cola devem ser totalmente esmagados, formando uma camada

    uniforme, e garantindo o contato pleno da argamassa com todo o verso da pea. A espessura da camada final de

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    Argamassa colante deve ser de 4 a 5 mm, podendo chegar a 12 mm em pequenas reas isoladas, onde existam

    irregularidades superficiais na base. As reentrncias de altura maior que 1 mm, eventualmente presentes no

    tardoz das peas cermicas, devem ser preenchidas com argamassa colante no momento do assentamento.

    Devem sempre ser respeitados os tempos de uso, tempo em

    aberto e tempo de ajuste, indicados na embalagem do produto,levando-se em conta que em dias secos, quentes e com muito vento,

    estes tempos so diminudos. O final do tempo em aberto da

    argamassa indicado pela formao de uma pelcula

    esbranquiada sobre os cordes de cola. A partir deste momento as

    condies de assentamento ficam prejudicadas, podendo favorecer

    o descolamento precoce da pea cermica.

    Periodicamente durante o assentamento, deve-se

    arrancar peas aleatoriamente (1% das peas), verificando se

    esto com o verso totalmente preenchido com argamassa. Este

    procedimento denominado de Teste de Arrancamento e se

    destina a avaliar a qualidade do assentamento, e fazer ajustes

    caso seja necessrio.

    CAPTULO 5

    - 26 -

    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

    Nunca reaproveite sobras de pasta de argamassacolante.

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    Colocao das peas cermicas

    O tardoz das placas cermicas a serem assentadas deve estar limpo, isento de p, gorduras, ou partculas

    secas e no deve ser molhado antes do assentamento. A colocao das placas cermicas deve ser feita debaixo

    para cima, uma fiada de cada vez.

    As placas cermicas devem ser colocadas, ligeiramente fora de posio, sobre os cordes de cola. O

    posicionamento da pea ento ajustado e o revestimento cermico fixado atravs de um ligeiro movimento de

    rotao. Para a retirada do excesso de argamassa, devem ser dadas leves batidas com um martelo de borracha

    sobre a face da cermica, ou mesmo batidas com cabos de madeira de martelos comuns e colher de pedreiro. A

    argamassa que escorrer deve ser limpa antes do seu endurecimento, evitando que esta prejudique a junta de

    assentamento (rejunte).

    A largura das juntas de assentamento pode sergarantida com o uso de espaadores plsticos.

    CAPTULO 5

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    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

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    Juntas Estruturais

    As juntas estruturais devem ser localizadas na estrutura conforme o projeto estrutural e devem ser

    preenchidas como segue:

    As rguas de madeira , de largura idntica da junta estrutural, so posicionadas exatamente sobre as

    juntas j existentes na estrutura. Da mesma forma que para as juntas de movimentao, estas rguas so

    retiradas aps a aplicao da camada de emboo, no momento do desempeno.

    Aps a aplicao e o endurecimento da argamassa colante a junta deve ser feita a limpeza do espao

    reservado para a junta. A seguir introduzido, neste espao, um limitador de profundidade na junta (mangueiras

    de plstico ou borracha, isopor, corda betumada, etc.) para que no haja consumo excessivo de selante.

    CAPTULO 5

    A vedao da junta deve ser feita com selante flexvel, com caractersticas adequadas s condies de

    exposio e s deformaes esperadas. Deve-se proteger as peas cermicas com fita crepe, para noimpregn-las com o selante. Posicionar a fita crepe tambm sobre o limitador de profundidade, para que somente

    haja aderncia entre o selante e as peas cermicas. Aplicado o selante, pression-lo contra as bordas laterais da

    junta e alis-lo com o dedo ou ferramenta arredondada.

    O selante empregado tanto para a vedao das juntas de movimentao quanto para as juntas estruturais devem

    ser base de elastmeros, como poliuretano, polissulfeto, silicone, etc.

    - 29 -

    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

    argamassacolante

    piso cermico selante flexvel

    camada de separao

    limitador de profundidade

    concreto

    camada deregularizao

    material depreenchimento(isopor, cortia)

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    piso cermicojunta deassentamento4 a 6 mm

    Juntas de Assentamento

    O preenchimento das juntas de assentamento, rejunte, s pode ser iniciado 72 horas (3 dias) aps

    concludo o assentamento das peas. Verifique, primeiramente, se existe alguma pea cermica, onde no h

    argamassa embaixo. Para isto, d leves pancadas com os dedos sobre a superfcie das placas, se alguma delas

    apresentar som cavo (barulho oco), esta deve ser removida e imediatamente assentada.

    A seguir, limpar as juntas com uma escova ou vassoura de piaaba, eliminando toda a sujeira existente

    nelas. Em locais sob forte insolao, incidncia de ventos ou umidade relativa do ar baixa, umedecer previamente

    as juntas, utilizando uma broxa. A argamassa de rejuntamento deve ser aplicada com a junta ainda

    umedecida.

    Utilizar somente argamassas de rejunte industrializadas, ou dosadas na obra desde que sejam aditivadas

    com produtos qumicos que garantam elasticidade e impermeabilidade s mesmas. A argamassa de rejunte deve

    ser preparada em um recipiente metlico, ou de plstico, limpo, obedecendo as recomendaes do fabricante

    quanto quantidade de gua, at a obteno de uma mistura homognea. No caso de argamassasindustrializadas, a mistura deve permanecer em repouso por 15 minutos aps o amassamento. Aps o perodo de

    repouso, a argamassa deve ser remisturada e espalhada nas juntas com auxlio de uma desempenadeira com

    base de borracha flexvel, em movimentos alternados, de modo que ela penetre uniformemente no espao

    deixado entre as placas cermicas.

    CAPTULO 5

    - 30 -

    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

    Molhar periodicamente o revestimento pronto com gua, nos trs primeiros dias aps o rejuntamento.

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    CAPTULO 5

    - 31 -

    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

    Aps secagem inicial da argamassa, remover o excesso com pano, esponja ou estopa midos. Aps transcorrido

    mais algum tempo, que garanta princpio de endurecimento da argamassa, frisar as juntas, obtendo assim

    acabamento liso e regular. Esta operao pode ser feita com instrumentos de madeira, desenhados

    especialmente para esse fim, ou com auxlio de cabos eltricos dobrados. Limpar novamente com estopa ou pano

    secos, para remoo de quaisquer resduos de argamassa aderidos sobre o revestimento cermico.

    Limpeza

    Esta a operao final e tem a finalidade de eliminar resduos de argamassas ou outros materiais usados

    no processo de assentamento.

    A argamassa de rejunte que ficar aderida sobre as peas cermicas deve ser removida durante as

    operaes de rejuntamento, para evitar seu endurecimento. Porm, a limpeza final dos pisos s dever ser

    efetuada duas semanas aps o rejuntamento. O piso deve ento ser escovado (escova ou vassoura de piaaba)

    com gua e um detergente neutro, sendo em seguida enxaguado abundantemente.

    A limpeza de revestimentos com cido contra-indicada, pois pode prejudicar tanto a superfcie da pea

    cermica, o rejunte e a armadura do concreto que serve como base. Entretanto, quando for necessria a limpeza

    com cido, deve-se usar uma parte de cido para dez partes de gua. Neste caso, deve-se proteger previamente

    com vaselina os componentes susceptveis de ataque pelo cido. Aps a limpeza, que deve ser feita com gua em

    abundncia, utiliza-se uma soluo neutralizante de amnia (uma parte de amnia para cinco partes de gua) e

    enxgua-se com gua em abundncia. Finalmente enxuga-se com um pano, para remover a gua presente nas

    juntas.

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    CAPTULO 5

    Proteo do piso recm assentado

    Aps o assentamento dos pisos cermicos, a rea dever ser protegida para garantir o

    endurecimento total dos materiais. Deve-se evitar tambm que respingos de tintas, leos, solventes ou

    argamassas caiam sobre o revestimento recm concludo. Para isso, o mesmo pode ser protegido por

    serragem, sacos de estopa ou outro material que garanta proteo ao revestimento sem manchar o

    rejunte.

    - 32 -

    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

    trfego de pessoas na rea deve ser evitado por, no

    mnimo, 72 horas aps o assentamento e, 7 dias aps o

    rejuntamento.

    trfego de veculos somente poder ser permitido

    decorridos 14 dias do assentamento

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    39/47

    R E F O R M A S D E P I S O S E X T E R N O S

    CAPTULO 6

    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

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    40/47

    Para a execuo de revestimentos cermicos em pisos externos existentes, deve-se proceder s

    seguintes etapas:

    Inicialmente o revestimento antigo deve ser totalmente removido, at que seja alcanada a laje ou lastro

    de concreto. Se houver necessidade de camada de separao, esta dever ser executada utilizando os

    procedimentos descritos neste manual.

    A execuo da camada de regularizao (contrapiso) deve ser feita conforme descrito na NBR 9817

    (Execuo de piso com revestimento cermico Procedimentos). Nos casos em que a camada de regularizao

    estiver em boas condies de aderncia e integridade, a mesma poder ser mantida, observando-se entretanto

    as exigncias quanto s juntas de movimentao.

    Aps o contrapiso, dever ser aplicada a argamassa colante, assentados os revestimentos nos pisos

    externos, executadas as juntas, conforme descrito anteriormente neste manual.

    CAPTULO 6REFORMAS DE PAREDES EXTERNAS

    - 33 -

    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

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    41/47

    PATOLOGIA

    CAPTULO 7

    D e s c o l a m e n t o

    F u n g o s e e f l o r e s c n c i a

    S u p e r f c i e s i r r e g u l a r e s

    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP I S O S E X T E R N O S

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    42/47

    Patologia de um sistema de revestimento cermico o defeito (doena) que se origina no piso revestido

    devido a diversos fatores. Esta doena pode provocar desde prejuzo esttica do piso assim como o

    descolamento da placa cermica.

    A ocorrncia de patologias est ligada com a qualidade e a durabilidade do assentamento. Estas por sua

    vez dependem:

    da qualidade do material utilizado

    da qualidade da mo de obra

    da qualidade da parede suporte

    da correta definio das juntas

    das condies de trabalho

    Por uma srie de motivos, os revestimentos podem fissurar ou, na pior das hipteses, descolar-se da

    parede. As causas que levam ocorrncia dos defeitos nem sempre so de fcil determinao e muitas vezesso uma combinao de diversos fatores.

    CAPTULO 7PATOLOGIA

    Alguns defeitos podem aparecer logo aps o assentamento, antes mesmo queo edifcio venha a ser habitado. Outros, como por exemplo o descolamento,so somente observveis aps a ocupao do imvel, perodoeste que pode ser de vrios anos.

    Descolamento (localizado ou generalizado)

    O descolamento da placa cermica sem dvida o maior problema e o mais freqente encontrado no

    Brasil. As principais causas do descolamento esto na maioria das vezes relacionadas a descuidos da mo-de-

    obra no preparo da argamassa colante; na utilizao da mesma aps excedido o tempo em aberto; no uso de

    tcnicas e ferramentas inadequadas para a aplicao da argamassa; na presso inadequada quando da

    colocao da placa cermica na parede; na infiltrao d'gua; e na contaminao do tardoz da pea por p, sujeira

    ou caolin.

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    Fungos e eflorescncias

    Superfcies irregulares

    A existncia de eflorescncia ou fungo est sempre ligada presena de gua. Fungos so formados

    principalmente em revestimentos no esmaltados, relativamente midos e em ambientes midos. Por outro lado

    a origem da eflorescncia est relacionada com problemas no sistema construtivo empregado. Na presena de

    gua, substncias agressivas ou sais solveis podem ser transportados at superfcie da placa cermica,

    formando depsitos esbranquiados.

    A presena de sais e impurezas pode ser evitada, pela limpeza adequada da base a ser revestida e pelautilizao de materiais e equipamentos adequados. Por sua vez, o controle da umidade pode ser feito desde a

    fase de projeto, atravs da escolha de rejuntes impermeveis e peas cermicas com baixo coeficiente de

    absoro de umidade para fachadas e da impermeabilizao adequada.

    Formao de degraus na superfcie revestida. Esta patologia pode ser conseqncia da qualidade do

    assentamento ou do material empregado. No primeiro caso, a base poderia no estar suficientemente plana parareceber o assentamento, ou o assentador no imprimiu presso adequada e homognea quando do

    assentamento da placa cermica. No segundo caso, a pea cermica possua defeitos dimensionais, ou

    curvatura e empenamento maior do que o permitido por norma.

    CAPTULO 7

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    ENRIQUEA SEU VOCABULRIO

    GLOSSRIO

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    GLOSSRIO

    Absoro

    Aderncia

    Argamassa

    Argamassa Adesiva

    Base

    Caimentos

    Camada de Regularizao

    Cermica de Revestimento

    a capacidade do material de absorver gua. Est diretamente relacionada com a porosidade do material.

    a propriedade que permite ao revestimento resistir a tenses normais ou tangenciais na superfcie de interface

    com o substrato.

    a mistura de aglomerantes e agregados midos com gua, com ou sem aditivos, possuindo capacidade de

    endurecimento e aderncia.

    tambm denominada cimento colante, cimento cola ou argamassa cola - um produto industrializado, dosado e

    fornecido no estado seco ou pastoso ao consumidor. Constitui-se de cimento Portland Pozolnlco, agregado

    mido e aditivos qumicos. utilizada na colocao de peas cermicas de revestimento, tanto de paredes comode pisos.

    Superfcie a ser revestida

    So inclinaes que se devem dar aos pisos para permitir que a gua escoe com perfeio para os ralos ou

    coletores de gua.

    a camada de argamassa a ser aplicada sempre que a base apresentar-se excessivamente irregular de tal

    maneira que no atenda os limites, mnimo e mximo, estabelecidos para a espessura da camada de

    assentamento. tambm utilizada sempre que houver necessidade de corrigir-se a declividade da base.

    So peas cermicas que esto constitudas normalmente por um suporte cermico, de natureza argilosa com ou

    sem um recobrimento essencialmente vtreo: o esmalte cermico.

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    Desempenadeira Denteada

    Desempenamento

    Dupla Colagem

    Espaadores

    Juntas Estruturais

    Juntas de Dessolidarizao

    Juntas de Expanso e Movimentao

    Juntas de Assentamento

    Ferramenta utilizada para o espalhamento da argamassa adesiva. Possui um lado liso e um lado denteado, que

    permite a formao dos cordes de argamassa.

    o acabamento final da argamassa ou alisamento da superfcie.

    Mtodo de assentamento que consiste no espalhamento da argamassa adesiva sobre o tardoz da cermica e

    sobre o substrato (contrapiso ou concreto).

    So pequenas peas que servem para manter uniforme a largura das juntas. Estes espaadores so de plstico,

    em forma de cruz. ou T.

    So juntas que se estendem da superfcie do revestimento cermico at o lastro de brita, e tm a funo de

    permitir a movimentao da base de concreto.

    So juntas que se estendem da superfcie do revestimento cermico at o lastro de brita, e tm a funo de

    separar a calada de outros elementos, como meio-fio, postes, bocas de lobo, dentre outros.

    So juntas que se estendem da superfcie do revestimento cermico at o lastro de concreto armado.

    So juntas entre as peas cermicas, cujas funes so: compensar pequenas variaes dimensionais entre as

    peas cermicas, proporcionar estanqueidade ao conjunto do revestimento, melhorar o aspecto visual, absorver

    as tenses de compresso dos revestimentos e permitir a troca de peas cermicas sem que se quebre o

    restante.

    GLOSSRIO

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