Manoel Oliveira
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Transcript of Manoel Oliveira
Autor/Realizador
Manoel Oliveira
Trabalho realizado por:
Luís Rocha
Biografia
Manoel de Oliveira, de nome completo
Manoel Cândido Pinto de Oliveira é um
cineasta português e, actualmente, o mais
velho do mundo em actividade, autor de
trinta e duas longas-metragens.
Técnica e Equipamento
• Manoel de Oliveira mantém uma dualidade
entre o teatro e o cinema.
• Imensa preocupação com enquadramentos,
cores, para que haja assim uma harmonia ou
desarmonia consoante o pretendido.
• Longos planos de sequência são muito
comuns nos seus filmes.
Portefólio
Ainda jovem foi para A Guarda, na
Galiza, onde frequentou um colégio de
jesuítas. Admite ter sido sempre mau aluno.
Dedicou-se ao atletismo, tendo sido campeão
nacional de salto à vara, e atleta do Sport
Club do Porto.
Aos vinte anos vai para a escola de
actores fundada no Porto por Rino Lupo
(cineasta italiano). Tem então a ideia de
fazer uma curta-metragem sobre a faina no
Rio Douro — Douro, Faina Fluvial (1931), o
seu primeiro filme.
Seria o primeiro documentário de muitos
que abordariam (de um ponto de vista
etnográfico) o tema da vida marítima da
costa de Portugal.
Adquiriu entretanto alguma formação técnica
nos estúdios da Kodak, na Alemanha.
Só mais tarde, em 1942, se aventuraria
na ficção como realizador filma Aniki-Bobó
apesar de ter sido um “fracasso comercial”
que o levou, talvez por isso, a abandonar
outros projectos.
Só voltaria ao cinema catorze anos depois,
com O Pintor e a Cidade em 1956.
Chegou a passar dez dias de cadeia na
PIDE por causa de alguns diálogos de um
filme que realizou (O Acto da Primavera).
Manoel de Oliveira insiste em dizer que só
cria filmes pelo gozo de os fazer,
independente da reacção dos críticos.
Em 2008 completou cem anos de vida,
tendo, entre outras, comemorações, sido
condecorado pelo Presidente da República, e
assistido à produção de um sem número de
documentários sobre a sua vida e obra.
Centenário, dotado de uma resistência e
saúde física e mental inigualáveis, é o mais
velho realizador do mundo em actividade, e
ainda com planos futuros.
“Destaque Pessoal”
Douro, Faina Fluvial (1931) é um filme
documentário mudo de Manoel de Oliveira,
feito em Portugal (1930).
É a sua primeira obra, uma curta
metragem sobre a faina da zona ribeirinha do
Douro feita com meios de amador.
O filme é influenciado pela estética
vanguardista do documentário soviético,
praticada por Dziga Vertov (cineasta,
documentarista e jornalista russo). Estética
que Oliveira aqui adopta não como ditames
ideológicos mas ao gosto pessoal, o que
confere originalidade à obra.
Sinopse
A azáfama da zona ribeirinha da cidade do
Porto é ilustrada tendo o rio Douro como
personagem central, como pano de fundo. Homens,
mulheres e crianças, gente humilde, agitam-se
no confronto com ele, convergindo num só rosto.
O retrato dentro de retrato dá-nos a ver o
lugar no tempo e o seu ambiente humano. Havendo
o Douro como fundo, surge o encantamento.
Reflexão/Conclusão
Manoel Oliveira é um digno Senhor ao
qual merece a vénia de todos nós, devido ao
seu trabalho e empenho na realização das
suas curtas e longas metragens.
Espero que, todos nós cheguemos á idade
deste Senhor, com esta força, garra e
dedicação para o trabalho.
WEBGRAFIA
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Manoel_de_O
liveira
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Douro,_Fain
a_Fluvial
• http://www.citi.pt/cultura/cinema/manoel
_de_oliveira/douro.html