Mamão Gerais Minas - Ceinfo · FrutiSéries 7 - Mamão - Minas Gerais a a a...

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FrutiSéries 7 - Mamão - Minas Gerais FrutiSéries 7 - Brasília - Novembro/2000 1 APRESENTAÇÃO Esta edição do FrutiSéries, dedicada à cultura do mamão no Estado de Minas Gerais, contém as informações atuais sobre a conjun- tura de mercado e os aspectos téc- nicos relativos às fases de produ- ção, pós-colheita e comerciali- zação, destacando-se os grupos Havaí e Formosa. Por se tratar de uma fruta em que o país começa ensaiar aumentos crescentes no “quantum” das expor- tações, a presente edição do FrutiSéries, proporciona conheci- mentos mais aprofundados sobre as questões que envolvem a cultura do mamão e sua comercialização, prin- cipalmente aquelas que viabilizam a exportação. O destaque, no caso, vai para o Sistema Integrado de Medidas para a Diminuição de Riscos - “System Approach”, com indicações exempli- ficadas de como manter a higidez dos produtos destinados a mercados mais exigentes e altamente competitivos. MERCADO O mamão, dentre as culturas tro- picais, foi aquela cuja produção apresentou crescimento mais signi- ficativo, nos últimos 10 anos. Neste período, o volume produzido passou de 3,5 milhões de toneladas, em 1990, para 5 milhões, em 1999, re- presentando um incremento de 41%, segundo dados da FAO ( Food Agriculture Organization), de 2000. O Brasil situou-se como principal produtor mundial desta fruta, com cerca de 1,9 milhões de toneladas, em 1999, representando um cresci- mento de 154% em relação a 1990, segundo dados do IBGE. Em segunda posição, como pro- dutor mundial, estava a Nigéria, com 748 mil toneladas; seguida do Méxi- co, com 630 mil toneladas; e da Malásia, com 53 mil toneladas. 7 Minas Gerais Mamão MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL - MI Secretaria de Infra-Estrutura Hídrica - SIH Departamento de Projetos Especiais - DPE ISSN 1518-4579 As exportações mundiais, basea- das no grupo Havaí, apresentaram crescimento de 154%, entre 1989 e 1998, passando de 54,8 mil para 128 mil toneladas. Os maiores exportado- res foram o México, com cerca de 60 mil toneladas, e a Malásia, com 34 mil toneladas. Os principais mercados desta fru- ta, no exterior, foram os Estados Uni- dos que, em 1998, importaram 48 mil toneladas, o que representou 42% do volume comercializado mundialmen- te, seguido de Cingapura, Hong Kong, China e Japão, com 18,6%, 11,5%, 4,3% e 4,1%, respectivamente. A produção nacional do mamão está baseada em dois grupos: o For- mosa, que se destina principalmen- te ao mercado interno, e o Havaí, tan- to para o mercado interno como o externo. Os Estados da Bahia e do Espíri- to Santo destacaram-se como maio- res produtores nacionais, sendo res- ponsáveis por cerca de 87% da pro- dução, segundo dados do IBGE, de 1998. O Estado da Bahia é o princi- pal produtor de mamão Havaí, não certificado para exportação, respon- dendo por 60% da produção nacio- nal. O Espírito Santo é o maior pro- dutor deste grupo, destinado à expor- tação (Figura 1). Fig. 1 - Área Colhida e Produção de Mamão por Região no Brasil. Grupos de mamão comercializadas no Brasil. Brasil: 39,7 mil ha / 1,86 milhões t Norte 3,03 mil ha (7,6%) 99,4 mil t Centro-Oeste 369 ha (0,9 %) 18,2 mil t Sul 515 ha (1,3%) 6,6 mil t Nordeste 29 mil ha (73,1%) 1.142,4 mil t Sudeste 6,8 mil ha (17,1%) 597,8 mil t Formosa Havaí Foto: Renan Zerbini

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APRESENTAÇÃO

Esta edição do FrutiSéries,dedicada à cultura do mamão noEstado de Minas Gerais, contém asinformações atuais sobre a conjun-tura de mercado e os aspectos téc-nicos relativos às fases de produ-ção, pós-colheita e comerciali-zação, destacando-se os gruposHavaí e Formosa.

Por se tratar de uma fruta em queo país começa ensaiar aumentoscrescentes no “quantum” das expor-tações, a presente edição doFrutiSéries, proporciona conheci-mentos mais aprofundados sobre asquestões que envolvem a cultura domamão e sua comercialização, prin-cipalmente aquelas que viabilizam aexportação.

O destaque, no caso, vai para oSistema Integrado de Medidas paraa Diminuição de Riscos - “SystemApproach”, com indicações exempli-ficadas de como manter a higidez dosprodutos destinados a mercados maisexigentes e altamente competitivos.

MERCADO

O mamão, dentre as culturas tro-picais, foi aquela cuja produçãoapresentou crescimento mais signi-ficativo, nos últimos 10 anos. Nesteperíodo, o volume produzido passoude 3,5 milhões de toneladas, em1990, para 5 milhões, em 1999, re-presentando um incremento de 41%,segundo dados da FAO (FoodAgriculture Organization), de 2000.

O Brasil situou-se como principalprodutor mundial desta fruta, comcerca de 1,9 milhões de toneladas,em 1999, representando um cresci-mento de 154% em relação a 1990,segundo dados do IBGE.

Em segunda posição, como pro-dutor mundial, estava a Nigéria, com748 mil toneladas; seguida do Méxi-co, com 630 mil toneladas; e daMalásia, com 53 mil toneladas.

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MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL - MISecretaria de Infra-Estrutura Hídrica - SIHDepartamento de Projetos Especiais - DPE

ISSN 1518-4579As exportações mundiais, basea-

das no grupo Havaí, apresentaramcrescimento de 154%, entre 1989 e1998, passando de 54,8 mil para 128mil toneladas. Os maiores exportado-res foram o México, com cerca de 60mil toneladas, e a Malásia, com 34mil toneladas.

Os principais mercados desta fru-ta, no exterior, foram os Estados Uni-dos que, em 1998, importaram 48 miltoneladas, o que representou 42% dovolume comercializado mundialmen-te, seguido de Cingapura, HongKong, China e Japão, com 18,6%,11,5%, 4,3% e 4,1%, respectivamente.

A produção nacional do mamãoestá baseada em dois grupos: o For-mosa, que se destina principalmen-te ao mercado interno, e o Havaí, tan-to para o mercado interno como oexterno.

Os Estados da Bahia e do Espíri-to Santo destacaram-se como maio-res produtores nacionais, sendo res-ponsáveis por cerca de 87% da pro-dução, segundo dados do IBGE, de

1998. O Estado da Bahia é o princi-pal produtor de mamão Havaí, nãocertificado para exportação, respon-dendo por 60% da produção nacio-nal. O Espírito Santo é o maior pro-dutor deste grupo, destinado à expor-tação (Figura 1).

Fig. 1 - Área Colhida e Produção de Mamão por Região no Brasil.

Grupos de mamão comercializadasno Brasil.

Brasil: 39,7 mil ha / 1,86 milhões t

Norte3,03 mil ha (7,6%)

99,4 mil t

Centro-Oeste369 ha (0,9 %)

18,2 mil t

Sul515 ha (1,3%)

6,6 mil t

Nordeste29 mil ha (73,1%)

1.142,4 mil t

Sudeste6,8 mil ha (17,1%)

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Durante muitos anos, as exporta-ções brasileiras de mamão foraminviabilizadas pelas barreiras impos-tas no mercado americano, face aoreceio daquele país com introduçãoda mosca das frutas.

Entretanto, após a adoção do Sis-tema Integrado de Medidas para aDiminuição de Risco “SystemApproach” (Figura 7) em plantios dogrupo Havaí, algumas empresas doEspírito Santo, como a Caliman Agrí-cola, a Gaia e, mais recentemente, aAgra Produção e Exportação, obtive-ram licença para exportar para aque-le mercado, a partir de 1998.

Esta medida interferiu positiva-mente nas exportações brasileirasdeste grupo para o mercado ameri-cano que alcançaram 3,1 miltoneladass em 1999.

As exportações totais de mamãoapresentaram, também, crescimen-to expressivo - de 5,2 mil, para 15,7mil toneladas, no período 1995/99 -o que significou um incremento decerca de 200%.

Em relação ao valor das exporta-ções, o crescimento, no período, foiainda maior, saindo do patamar deUS$ 4 milhões, para US$ 13,6 mi-lhões, o que representou um cresci-mento expressivo de 240%, dosquais, cerca de 20% destinaram-seao mercado americano, 75% ao eu-ropeu, 4% ao Mercosul; e os restan-tes 1%, para outros mercados, se-gundo dados da SECEX/MDIC.

No Estado de Minas Gerais, o cul-tivo do mamão ocupou uma área de1.020 hectares, com a produção de15 mil toneladas, em 1998,correspondendo a 2,6% da área na-cional e 0,8% do volume total produ-zido no País, conferindo-lhe a sextaposição no ranking dos produtoresnacionais desta fruta.

O volume comercializado naCEASA/MG, em suas cinco unidades,foi de 53,2 mil toneladas, em 1999.Destas, a unidade de Belo Horizontefoi responsável por cerca de 81% dototal mercantilizado, dos quais 25,4mil toneladas do grupo Havaí e 17,6mil toneladas do Formosa (Tabela 1).

A análise do comportamento des-tes grupos, no período 1990/99, in-

Tabela 1 - Oferta de mamão Havaí e Formosa na CEASA/MG em toneladas.

.

Fonte: CEASA/MG - Agridata 2000

mento mais significativo, da ordem de49%. (Figura 2 - Linha azul).

O comportamento dos preços, nomesmo período, refletiu as informa-ções das curvas de volume. Enquan-to as cotações do Havaí decresceramde 49,7% (Figura 3 - Linha verde), asda Formosa apresentaram declíniode 10,7% (Figura 3 - Linha azul).

dicou trajetórias diferentes em rela-ção ao volume comercializado. En-quanto o Havaí apresentou o expres-sivo crescimento de 568% (Figura 2– Linha verde), sinalizando a prefe-rência dos mineiros por este grupo,o Formosa cresceu discretos 19%,embora, em período mais recente(1995/99), tenha apresentado cresci-

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Mamão HavaíEm relação à procedência do

mamão Havaí, a Bahia destacou-secomo o principal fornecedor daCEASA/MG, em 1999, com cerca de19,2 mil toneladas, correspondendoa 75,5% do total mercantilizado. Emsegundo lugar vem o Espírito Santo,com 18,1%, seguido de Minas Gerais,com 6,1%, e São Paulo, com 0,3%(Tabela 2).

Tabela 2 - Procedência do MamãoHavaí comercializado na CEASA/MG em 1999.

Fonte: CEASA/MG - Agridata 2000

Em nível de municípios, Alco-baça, na Bahia; Linhares, no Espíri-to Santo; e Jaíba e Montes Claros,em Minas Gerais, destacaram-secomo principais abastecedores daCEASA/MG.

A curva de variação estacio-nal deste grupo, para 1990/99, indi-cou o período entre meados de ju-nho e os de agosto como o de pre-ços mais compensadores, sob a óti-ca do produtor, com as cotações si-tuando-se acima de 50% da médiaanual (Figura 4 - Linha vermelha).

Mamão FormosaA Bahia constituiu-se, também, no

maior fornecedor do mamão Formo-sa no entreposto atacadista daCEASA/MG, com cerca de 9,9 miltoneladas, representando 56% dototal ofertado de 17,7 mil toneladas.Em seguida, vieram os Estados doEspírito Santo e Minas Gerais, com43% e 0,6%, respectivamente (Tabe-la 3). Em relação aos municípios,destacaram-se Mucuri, São Desidérioe Barreiras, na Bahia, e Pinheiros, noEspírito Santo.

A análise da variação estacionaldo comportamento dos preços, noperíodo 1990/99, indicou os mesesde julho/agosto como os de melho-

Tabela 3 - Procedência do MamãoFormosa comercializado naCEASA/MG em 1999.

Fonte: CEASA/MG - Agridata 2000

res preços, sob a ótica do produtor,atingindo a marca de 30% acima damédia anual, em agosto (Figura 5, Li-nha vermelha).

Do ponto de vista da oferta, verifi-cou-se que o mês de maio apresen-tou o maior volume comercializado ,com 16% acima da média (Figura 5– Linha azul). Já no período julho/

agosto a oferta decresceu significati-vamente, 20% abaixo da média, comreflexos nos preços do mesmo perí-odo (Figura 5, Linha azul).

Descarregamento e comercializaçãode mamão na CEASA-MG.

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PRODUÇÃO

• Localizar o plantio em regiões degrande insolação, com temperaturasvariando de 22 a 26 °C. Em regiõesde pluviosidade baixa ou irregular éindispensável a suplementação deágua através de irrigação;

• utilizar sementes de boa proce-dência para formação das mudas. Nacoleta, selecionar as matrizes e reti-rar adequadamente as sementes dosfrutos maduros;

• instalar os viveiros em locais iso-lados, longe de campos velhos ouabandonados infectados por viroses.Para manutenção da qualidade dasmudas irrigar, desbastar, pulverizarpreventivamente e aclimata-las antesdo plantio;

• plantar em solos areno-argilosos ,profundos, bem drenados e com pHvariando de 5,5 a 6,5. Evitar baixa-das e locais sujeitos ao enchar-camento que possibilitam a asfixiadas raízes e favoreçam o apareci-mento da podridão do pé;

• manter as plantas em níveisnutricionais adequados, baseando asadubações em análise de solo efoliar;

• transplantar três mudas porcova, para após 3 meses, realizar asexagem, deixando uma plantahermafrodita por cova;

• monitorar e controlar as pragas(ácaros, moscas-das-frutas, pulgõese cochonilhas), as doenças viróticas(mosaico ou mancha anelar, amare-lo letal e meleira), as fúngicas (podri-

dão do pé, antracnose, varíola, po-dridão peduncular e mancha choco-late), nematóides-das-galhas, distúr-bios fisiológicos (mancha fisiológica)e ervas daninhas;

• ao primeiro sinal de aparecimen-to das viroses, aplicar o manejo inte-grado da doença (Figura 6), pois nãoexistem medidas curativas para asplantas infectadas nem são conheci-das, até o momento, cultivares co-merciais resistentes à doença;

• proteger o pomar com quebra-ventos, para evitar danos aos frutose tombamento das plantas;

• a partir do início da frutificação,desbastar os frutos, deixando um adois frutos por axila, eliminando osdefeituosos, pequenos, atacados porpragas e doentes.

Figura 6 - Manejo integrado das viroses do mamoeiro

MOSAICO DO MAMOEIRO

Frutos com manchas sob a forma depequenos aneis concêntricos.

MELEIRA

Manejo integrado das viroses: 1 - vistoriar os viveiros e o pomar periodicamente, eliminando as plantas infectadastão logo os sintomas sejam reconhecidos (“roguing”); 2 - evitar o plantio de hospedeiras do vírus - cucurbitáceas(abóbora, melão, melancia, maxixe e outras), próximo das áreas de produção; 3 - controlar as ervas daninhas dentroe próximo do pomar para evitar a proliferação de pulgões vetores e 4 - eliminar pomares velhos e improdutivos;

Para maior eficiência, as medidas de controle devem ser adotadas em conjunto por todos os produtores da região.

Exsudação e oxidação do látexem frutos com o sintoma típico

da meleira.

Destruição de campo infectado

Folhas com mosaico

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COLHEITA

• A partir do oitavo mês da seme-adura, tem início a produção comer-cial. A produtividade média em áre-as irrigadas é de 60 t/ha para ma-mão Havaí e 125 t/ha para mamãoFormosa;

• os colhedores e operadores de-vem ser treinados para evitar danosaos frutos e protegidos com luvas ecamisas de manga comprida, a fim deevitar queimaduras provocadas pelolátex do fruto. Jamais utilizar mão-de-obra infantil em qualquer fase da ca-deia de produção do mamão;

• os frutos devem ser colhidosmanualmente 4 a 6 meses após oflorescimento, conforme o tipo demercado. Na figura 7 é apresentadauma escala de cores dos frutos paraauxiliar na colheita. Na exportaçãopara os Estados Unidos, só é aceitoaté o estádio 2; para a Europa, até oestádio 4; e para o mercado interno,varia conforme a distância do mer-cado consumidor e o tempo decomercialização da fruta. No caso domamão Havaí, os frutos não devemser colhidos com menos de 90 Brix;

• a colheita é realizada destacan-do-se os frutos por torção até a ruptu-ra do pedúnculo e colocados cuida-dosamente em contentores plásticos;

• utliza-se, em locais onde ocor-rem podridões pedunculares nos fru-tos, uma faca curva de lâmina estrei-

ta (1cm) para auxiliar a destacar a fru-ta da planta;

• transportar os frutos a baixa ve-locidade da lavoura até barracão deembalagem. Utilizar contentores plás-ticos e evitar o transporte a granel.

PÓS-COLHEITA

• Efetuar, no barracão de emba-lagem, as seguintes operações con-forme o destino da fruta: seleção, tra-tamento fitossanitário, secagem,aplicação de cera, polimento, classi-ficação, acondicionamento, paleti-zação, pré-resfriamento e armazena-mento refrigerado;

• na seleção, eliminar as frutasque apresentam tamanho pequeno,má formação, manchas, marcas e/ou danos provocados por insetos,defeitos mecânicos e estádio dematuração inadequado ao mercadode destino;

• classificar os frutos de acordocom a variedade, forma, tamanho,peso e qualidade. Nas tabelas 4, 5 e6 são apresentados padrões paraexportação e mercado interno, res-pectivamente;

Colheita manual do mamão Havaí.

Tratamento hidrotérmico de mamãoHavaí destinado à exportação paraos Estados Unidos.

Tabela 4 - Classificação do ma-mão Havaí utilizada na exporta-ção para os Estados Unidos, Ca-nadá e Europa.

• lavar os frutos para que sejamremovidos resíduos aderidos a elese, em seguida, efetuar o tratamentohidrotérmico (48 ± 10 C durante 20minutos), para controlar doenças depós-colheita. Posteriormente os fru-tos são resfriados a 100 C durante 17minutos. Pode-se também efetuar umtratamento combinado, onde seemerge a fruta em água aquecida elogo a seguir, por aspersão, aplica-se um fungicida misturado a umaemulsão de cera, que dará maior pro-teção à fruta. Não devem ser utiliza-dos fungicidas em doses superioresà recomendada para evitar a ocorrên-cia de fitotoxidez na superfície das fru-tas e resíduos acima dos permitidos;

• proteger os frutos contraabrasões e choques colocando-sepapel entre eles, no fundo da caixa esob a tampa. Não utilizar jornal, poispodem contaminar os frutos com

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Fonte: AGRA Produção e Expotação LTDA.

Tabela 5 - Classificação do mamãopara mercado interno (Caixa depapelão 1,8kg).

Fonte: AGRA Produção e Expotação LTDA.

(1) A mesma embalagem também é uti-lizada no mercado interno para frutosfora dos padrões exigidos pelos im-portadores.

Tabela 6 - Classificação do mamãopara mercado interno (caixas demadeira de 8 kg).

Fonte: AGRA Produção e Expotação LTDA.

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Embalagem de papelão paletizável(3,5 kg) de mamão Havaí para ex-portação.

Embalagem de madeira (18 kg) demamão Havaí para mercado interno.

Transporte de mamão Formosa a gra-nel contribui para as elevadas perdasque ocorrem entre a produção e oconsumo.

substâncias tóxicas contidas na tintade impressão;

• embalar em caixas de papelãopaletizáveis de 1,8 ou 3,5 kg (Havaí)e 18 kg (Formosa) quando o mamãose destina a mercados mais nobresou em caixas de madeira tipo tulipade 8 kg (Havaí) e 20 kg (Formosa),quando se destina a mercados me-nos exigentes;

carga e entrega programada), colo-car os frutos embalados em ambien-te refrigerado de 130 C e 90 a 95%de umidade relativa por até 15 dias;

• na exportação para os EstadosUnidos utilizar o “System Approach”,conceito que integra a adoção depráticas de pré e pós-colheita, quegarante que o fruto a ser exportadoestá livre da mosca-das-frutas, aten-dendo assim as exigências quaren-tenárias desse mercado (Figura 7).Atualmente só o Estado do EspiritoSanto é autorizado a eportar para omercado americano.

COMERCIALIZAÇÃO

Como visto anteriormente, a com-paração dos preços dos grupos ana-lisados, praticados na CEASA/MG, in-dica que o Havaí obteve as melhorescotações no mercado mineiro, no pe-ríodo de 1990 a 1999, superando, emmédia, cerca de 40% às do Formosa(Figura 3 - Linhas azul e verde);

Por outro lado, a análise das cur-vas de estacionalidade indicoucomplementaridade dos períodos demelhores preços sob a ótica dos pro-dutores: meados de junho a meadosde agosto, para a Havaí, e julho/agos-to para a Formosa (Figura 8);

Esta constatação deve ser obser-vada no planejamento dos cultivos,pois plantios com estes dois grupospossibilitam aos produtores aprovei-tar o período de preços compen-

Paletização de embalagens de mamão Havaí para exportação, utilizando-setela contra a penetração de insetos em ambiente refrigerado.

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Embalagem de papelão (1,8 kg) demamão Havaí para o mercado interno.

• evitar o transporte dos frutos àgranel. A utilização de embalagenspaletizadas possibilita a movimenta-ção mecanizada do conjunto, da pro-priedade ao varejo. Este sistema evi-ta perdas e dá maior eficiência aotransporte;

• no caso da necessidade de ar-mazenagem a frio (fechamento de

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FrutiSéries 7 - Brasília - Novembro/2000 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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Fonte: Ministério da Agricultura e do Abastecimento - Delegacia de Agricultura no Espírito Santo - Seção de Sanidade Vegetal. Maiores informações atravésdo Tel:(27) 381-2736 e-mail [email protected] ou na Unidade Regional de Linhares através do Tel: (27) 381-4950.

Figura 7 - Sistema Integrado de Medidas para Diminuição de Risco - “System Approach”

Na exportação para os Estados Unidos,integrar práticas de pré e pós-colheita, que

promovam a garantia de que os frutosestejam livres de mosca-das-frutas -

“System approach”. Todas as atividadesdevem ser conduzidas sob a supervisão edireção dos funcionários do Ministério da

Agricultura e do Abastecimento e do USDA -United States Department of Agriculture.

ESCALAS DE CORES

1

0 - Fruto crescido e desenvolvido (100% verde).

1 - Até 15% da superfície amarela.

2 - Até 25% da superfície amarela (1/4 madura).

3 - Até 50% da superfície amarela.

4 - 50% a 75% da superfície amarela.

5 - 76 a 100% da superfície amarela.

Colher os frutos antes que 1 / 4 dasuperfície da casca esteja amarelecida.

(Estágios 0, 1 e 2)

Manter o campo de produção em boascondições de sanidade. Retirar da lavoura edestruir frutos refugados e caídos no solo,

no mínimo duas vezes por semana.

Monitorar e controlar as moscas-das-frutas. As armadilhas devemser colocadas na razão de 1/ha e

verificadas semanalmente. Asarmadilhas devem ser 50% do tipoJackson (Ceratitis capitata) e 50%do tipo McPhail (Anastrepha spp.).

A cada 5 armadilhas Jackson deve-seinstralar mais 1 utilizando methyl-

eugenol para captura de Bactroceracarambolae. Se a média de capturafor igual ou maior que 7 moscas,medidas de controle devem ser

tomadas para reduzir a populaçãona área de produção. Se a média de

captura exceder a 14 moscas, asexportações são suspensas.

Transportar os frutosem paletes telados

e lacrados oucontêineres lacrados,

que sóserão abertos nosEstados Unidos

Levar imediatamente os frutos colhidos para uma casa deembalagem (packing house), totalmente protegida contra a entrada

das moscas-das-frutas e outros insetos

2

3

4

0

5

Armadilha tipo Jackson

Armadilha tipo McPhail

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MINISTÉRIO DAINTEGRAÇÃO NACIONAL

Para maiores informações contactar: MI - SIH - IICA - BRA 97/012SGAN 601 - ED. CODEVASF - Sala 411 Brasília - DF - 70830-901 - Tel.: (61) 317-8212/317-8211- Fax: (61) 322-1735Equipe Técnica:Artur [email protected], Luís Henrique Sganzella [email protected], Marcelo Mancuso da [email protected],Carlos Fernandes. Apoio técnico: Nelson MorelliColaboraram com este número:Alessandro N. Vieira - AGRA; Alexandre C. Silva - CEASA/MG; Altair de Melo Lisboa - AGRONOL; Anita de S. D. Guiterrez - CEAGESP/CQH;CarlosH. Rodriguez - GAIA;Carlos W. F. Santos CODEVASF; Geraldo A. Ferregetti - Caliman Agrícola; Grabiel Bitencourt CEAGESP/CQH; Gilson dosSantos Neves - CEASA/MG; Lurimar José Tozetto -CODEVASF; Mário R. Vilela - Consutor;Renan Zerbini R. Leão - SIH/IICA; Ricardo S. Prates -DFA-ES; Osvaldo Kiyoshi Yamanishi- UnB/FAV; Sandro Bevilaqua Rangel - PROFRUTI/UnB/FAV [email protected]; Ubirajara Gomes - CODEVASF.

Tabela 7 - Relação dos atacadistas da CEASA/MG – Belo Horizonte

Fonte: CEASA/MG

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www.integracao.gov.br.

sadores por mais de três meses nomercado mineiro, respeitadas asquestões de caráter tecnológico e demanejo dos cultivos;

Outra questão que deve ser leva-da em consideração, diz respeito ànecessidade de tratamentos pós-co-lheita e à adoção de padrões de clas-sificação, qualidade e de embalagensque, além de preservarem, valorizemos produtos na hora da comer-cialização;

Deve ser levado em conta, tam-bém, o aumento dos preços dosinsumos observado nos últimos anosque onerou substancialmente os cus-tos de produção. Em conseqüência,os produtores devem dar especialatenção à produtividade, à organiza-ção para a realização de compras evendas em conjunto, assim comopara as cargas fechadas, que dimi-nuem as despesas com transporte;

É importante paletizar as cargas.esta medida diminui os custos commão-de-obra (carga e descarga) e ode tranporte, alem de diminuir as per-das decorrentes destas operações;

Estes procedimentos reduzem oscustos e contribuem para aumentaro poder de barganha dos produto-res, frente a seus compradores;

Antes do período de preparo daprodução para a colheita, é importan-te entrar em contato com possíveiscompradores em diversos locais paraobter informações sobre a evoluçãodos preços de compra, inclusive fe-chando contratos de fornecimentoque definam volumes, épocas e lo-cais de entrega, classificação, emba-lagens, entre outros;

Para contatos comerciais naCEASA/MG, consultar a relação deatacadistas da Tabela 7. Mais infor-mações junto ao setor supermer-cadista de Minas Gerais, deve-se pro-curar a Associação Mineira de Super-mercados – AMIS, (031) 291-5022.

INTERNETwww.agricultura.gov.brwww.agridata.mg.gov.brwww.calimanagr.com.brwww.ceagesp.com.brwww.ceasacampinas.com.brwww.integracao.gov.brwww.codevasf.gov.brwww.iea.sp.gov.brwww.ital.sp.gov.brwww.embrapa.com.brpapaya@unb.br

REFERÊNCASAGRIANUAL 2000 - Anuário da Agricultura Brasilei-

ra. FNP - Consultoria & Comércio. São Paulo -SP. 2000. (www.fnp.com.br).

AGRIDATA - CEASA/MG - Sistema de Informaçõesdo Agribusiness de Minas Gerais/Secretariade Estado de Agricultura Pecuária e Abasteci-mento - 2000 - http://www.agridata.mg.gov.br.

BLEIROTH, E. W.; et all. Tecnologia de pós-colheitade frutas tropicais. ITAL, Campinas, 1992:203p.

EMCAPA, Mosaico do mamoeiro - Uma ameaça à cul-tura no Espírito Santo, Vitória-ES, 1994, (Folhe-to).

GAYET, J.P.; et al. Mamão para exportação: proce-dimentos de colheita e pós-colheita. Frupex,Brasília, 1995:38p

RITZINGER, C. H. S. P.; et al. Mamão. Fitossanidade(Frutas do Brasil ; 11), Brasília: Embrapa Co-municação para Transferência de Tecnologia,

2000. 90p.

TRINDADE, A. V.; et al. Mamão. Produção: aspec-tos técnicos, (Frutas do Brasil ; 3), Brasília:Embrapa Comunicação para Transferência deTecnologia, 2000. 77p.

aserpmEademoN oçerednE )13(enofeleTsaturFaihaB 50xob1F:vaP 3611/5821-4933

adtLihcOlaicremoC-lorC 70a50sexoBI:vaP 8261.4933

adtLsotnemilAedarielisarBedarodiubirtsiD 40e30sexoBJ:vaP 4412.4933

adtLaiCEaramaCsaturFedarodiubirtsiD 04xoBJ:vaP 4892.4933

adtLogladiFsemugeLEsaturFed.birtsiD 20e10sexoBL:vaP 6991/5503.4933

adtLziniDsaturFedarodiubirtsiD 70xoBM:vaP 7023.4933

adtLeteiafaLsaturFedarodiubirtsiD 70e60sexoBS:vaP 3971.4933

adtLanaicuLsaturFedarodiubirtsiD 63e10sexoBR:vaP 5501.4933

adtLsanimluSsaturFedarodiubirtsiD 50xoBR:vaP 1432.4933

adtLorugeSotroPlaicremoCotsopertnE 83xoBJ:vaP 5731.4933

adtLabitiruCsaturFedarodecenroF 60xoBN:vaP 6013.4933

adtLitturF 53e10sexoBQ:vaP 3471/4201.4933

adtLsaturFylloH 10xoBO:vaP 8931.4933

adtLsaturFedarodatropxEearodatropmI 50xoBN:vaP 5005.4933

adtLoãmaMiK 30xoBL:vaP 2421/6461.4933

adtLlaicremoCsaturfxaM 70xoBO:vaP 8833.4933

saturFageM 73xoBO:vaP 4302-4933

adtLsaturFedarodiubirtsiDabaxipaCsaniM 63e20sexoBR:vaP 5882.4933

adtLsemugeLesaturFed.moC.pmIsuruaT 80xoBN:vaP 0272.4933