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Magic Cities Creative RouteHamburgo · Hannover · Berlin

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Magic Cities Creative Route

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Ricardo Freire é ex-publicitário. Escre-ve sobre viagem desde 1998, quando publicou “Viaje na viagem, auto-ajuda para turistas”. Em 2004 fundou o Via-jeNaViagem.com e desde meados de 2005 dedica-se exclusivamente a viajar nos planos de viagem dos leitores. Já esteve oito vezes na Alemanha -- e em cinco destas viagens, passou por Berlim.

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Ricardo Freire

Magic Cities Creative Route by Ricardo FreireEm agosto de 2014 eu e outros três blogueiros brasileiros de viagem fomos convidados pela Associação das Magic Cities para explorar onze cidades alemãs, que fazem parte dessa aliança, em quatro diferentes rotas: Gastronomia, Lifestyle & Compras e Cultura. Eu fiz o tour Alemanha Criativa, que passou por Hamburgo, Hannover e Berlin.

Munique

Stuttgart

Nuremberg

Frankfurt

Colônia

Dusseldorf

Hamburgo

Hannover

Berlin

Leipzig

Dresden

Culinary Route

Creative Route

Culture RouteLifestyle

and Shopping Route


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Hamburgo, a Elbphilarmonie e o efeito BilbaoDificilmente colocada no mapa de viagens de estrangeiros, Hamburgo é muito procurada por turistas domésticos. Ale-mães de todos os quadrantes viajam à rica cidade do norte de-vido ao comércio, às versões locais das produções da Broadway e da agitada vida noturna. Isso deve mudar em 2017, quando inaugura a Elbphilharmonie. Mesmo ainda em construção, já domina o skyline à beira do rio Elba. Quando estiver fun-cionando com suas três salas de espetáculo, dois hotéis, lojas, restaurantes e uma praça pública no vão entre a base (um galpão reaproveitado) e o topo envidraçado, a Elbphilarmo-nie vai provocar o Efeito Bilbao. Todo mundo vai querer pas-sar por Hamburgo. Mas não é preciso esperar pela faraônica filarmônica para curtir Hamburgo. Hamburgo rende até um bate-volta desde Berlim, sem pernoite – mas neste caso você perderia duas de suas atrações, o Fischmarkt do domingo de manhã (acaba às 9h30, não dá para chegar a tempo) e a noite na Reeperbahn, que é o equivalente hamburguês do bairro da Luz Vermelha de Amsterdã.

Hamburgo Hannover Berlin

„Michel“ - Igreja de São Michel

O novo cartão postal de Hamburgo, a „Elbphilharmonie“





Descontração à beira da agua.

Um final de semana em Hamburgo por Ricardo FreireEntre fim de março e início de outubro, é possível curtir um passeio de barco pelo lago Alster, local preferido da popula-ção nos dias de sol. Na volta, atravesse a pé a galeria Europa Passage até a Gerhart-Hauptmann Platz. Pegue o ônibus 6, direção Auf dem Sande, e em 8 minutos você chega ao Miniatur Wunderland. A atração fica no bairro restaurado dos arma-zéns, Speicherstadt. Ali também fica o Museu Marítimo, a maior coleção privada de objetos náuticos do mundo. No caminho de volta a estação, passe pela Chile Haus, um dos primeiros arranha-céus da Alemanha. A noite, a dica é ir para a Reeperbahn. No número 36 da rua Große Freiheit fica a primeira casa onde os Beatles atuaram. Hoje lá funciona o clube de rock Grosse Freiheit 36. Na esquina da rua com a Reeperbahn está a Beatles Platz, onde os quatro garotos de Liverpool estão representados por silhuetas de aço escovado. No domingo, a dica é ir tomar café no Fischmarkt ou se preferir aproveitar um brunch por 18 euros que acontece em um restaurante dentro do belíssimo mercado que fica ao lado. Depois disso, caminhe até o porto de onde saem passeios de barco que dão a volta por toda a área portuária.


Patrimônio mundial „Speicherstadt“





Canoagem no Lago Alster

Dicas do Ricardo em Hamburgo ● No domingo de manhã vá ao Fischmarkt e apro-

veite para experimentar seu primeiro sanduíche de arenque de café da manhã. O mercado fun-ciona tradicionalmente até as 9h30. Depois das 9h30, o fuzuê continua dentro do Mercado onde é servido um tradicional brunch e há dois palcos em que se revezam bandas de rock cover.

● Na região chamada “Hafen City” faça um lanche no um lanche no hypadíssimo hotel 25 Hours Ha-fenCity (perfeito para uma hospedagem com em modo hipster).

● Como alternativa à Reeperbahn, você pode ir à noite ao Karolinenviertel, que tem bares e bistrôs com charme alternativo, ou Schanzenviertel, que tem uma cena gastronômica já estabelecida.


Café da Manhã da Ressaca –

prato de peixes





Domingo de manhã no Mercado de Peixes

Dicas do Ricardo em Hamburgo ● Jante no tradicionalíssimo alemão Freudenhaus

(Hein-Hoyer-Straße 7) e tome uma Astra (a cerveja local preferida do povão) de saideira no Zum Silbersack (Silbersackstr. 9);

● Não deixe de fazer um passeio de barco pelo porto de Hamburgo, atração nr. 1 da cidade, e ver a mistura de gal-pões antigos e prédios moderníssimos à beira do Rio.

● Hamburgo é das poucas cidades alemãs onde não vale a pena se hospedar nos arredores da Hauptbahnhof. Os bairros bacanas para sair à noite (a Reeperbahn e os des-colados Schanzen- e Karolinenviertel) ficam fora de mão para quem se hospeda por lá.


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Cerveja Astra é a pedida





Nova Prefeitura

Hannover – a cidade que é muito mais do que a feiraHannover é dessas cidades que acabam entrando no plano de via-gem por motivos estritamente profissionais. Trago boas notícias: a cidade é uma graça e pode ser aproveitada também num rotei-ro combinado entre Berlim (a 1h40) e Frankfurt (a 2h20) ou Ham-burgo (a 1h20). Ao chegar, compre um Hannover Card para ter uso ilimitado do transporte público e desconto nas atrações. Entre as atrações principais da cidade está o Palacio Herren hausen. O carro-chefe é o Grande Jardim, tido como o mais importante jar-dim em estilo barroco de toda a Europa. No ano 2000 uma gruta usada pela aristocracia para se banhar no verão foi inteiramente transformada pela artista francesa Niki de St.-Phalle, que revestiu o interior e instalou suas gorduchas, as Nanás, nas fontes.

Outro destaque é para a Nova Prefeitura. Inaugurada em 1913, foi construída para parecer pelo menos cem anos mais antiga do que é. Ironicamente, foi o único prédio que sobreviveu pratica-mente intacto a 2ª Guerra. O saguão tem maquetes formidáveis que mostram Hannover antes e depois dos bombardeios. Além das maquetes, a Prefeitura tem uma outra atração imperdível: o mirante do alto da Torre.


Tranquilidade na cidade





No Museu Sprengel

As Nanas de Hannover e o Museu Sprengel e a Arte Degenerada A francesa Niki de St.-Phalle tem uma ligação toda especial com Hannover, tanto que a cidade instalou suas Nanás no cen-tro da Skulpturenmeile, a margem de esculturas na orla do rio Leine. A artista, falecida em 2002, é tão grata a Hannover que deixou o seu acervo pessoal para a cidade; atualmente, uma ala do museu Sprengel está sendo remodelada para acomodar todas as peças.

Em 1937, a exposição Arte Degenerada em Munique, imagina-da por Goebbels e Hitler para mostrar tudo o que não deveria mais ser feito na arte alemã, foi assistida por Bernhard Spren-gel, um industrial de Hannover, e sua esposa Margrit. Impres-sionados com o que viram que se tornaram mecenas secretos de vários dos artistas expostos e o seu acervo tornou-se a base para o Museu Sprengel, um dos mais importantes de arte con-temporânea alemã. Muito próximo do Museu está outra atra-ção imperdível de Hannover, o Lago Maschsee. Os dois fazem uma combinação óbvia para um passeio completo. Uma vez por ano o lago recebe a Maschseefest, para onde a cidade lite-ralmente se muda todas as noites durante duas semanas.

Lago Maschsee em Hannover




As grutas dos Jardins de Herrenhausen foram decoradas por Niki de St. Phalle


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O “Caminho Vermelho” ou Roter FadenO Mapa do Caminho Vermelho (uma linha vermelha pintada no chão que liga os principais atrativos turísticos de Hannover) é ótimo para orientar um passeio a pé ou de taxi bike elétrica, em Hannover chama-da de Velix. Um bom ponto para começar o passeio no centro histórico reconstruído é o único edifício que foi deixado como estava no dia se-guinte aos bombardeios: a Igreja de Santo Egídio (Ägidienkirche), que serve de memorial da guerra. O centro “moderno” da cidade é domina-do pela Ópera e pelo Kröpcke, o largo onde desembocam os calçadões típicos de toda cidade alemã. Na Praça do Mercado (Am Markt) está a antiga prefeitura e a Marktkirche (Igreja de São Jorge e São Tiago) no raro estilo gótico de tijolinhos. Cruzando a praça se chega na Kramer straße onde ao final está a casa de G. W. Leibniz, o matemáti-co que no século 17 inventou o sistema binário que viria a ser a base da computação moderna. Continuando até o rio você avistará as três Nanás à beira-rio de Niki St.-Phalle.

À noite, pegue o bonde 10 e curta a boemia de Linden. A Limmerstrasse é o epicentro da muvuca. Não importa onde você jantar, o licor ou a sai-deira têm que ser no folclórico Bar Karole, uma típica “Kneipe” de bairro com decoração kitsch e música brega (de propósito).

A linha vermelha através de Hannover


Bares da cidade©

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Dicas do Ricardo em Hannover● Não perca as obras de Kurt Schwitters, o maior

nome da arte de Hannover, no Museu Sprengel

● Entre a Páscoa e o fim de outubro, os barcos dão a volta completa no lago Maschsee em várias via-gens entre 11h e 17h (10h e 18h em agosto).

● Entre 29 de julho e 16 de agosto acontece a Masch-seefest e uma torre de observação giratória, a City Skyliner a 81 metros de altura, uma vista ainda mais impressionante que a da torre da Prefeitura Nova.

● Ir ao bairro Linden para ver acesa a usina de ener-gia Heizkraftwerk, conhecida pela alcunha de “Drei warmen Brüder”, ou “três irmãos quentes”.

Os três irmãos quentes

Tempo livre no lago Maschsee


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Arte de rua – grafiti

Nana em uma das grutas dos Jardins de

Herrenhausen

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Dicas do Ricardo em Hannover● Em Linden, tome um “Schnaps” no bar Stubenwechsel,

decorado com mobília vintage e prove a boa comida viet-namita do Street Kitchen ou faça sua própria descoberta.

● Não deixe de dar uma olhada na programação do Kulturzentrum Faust, um centro de cultura instalado numa antiga fábrica desativada;

● Onde se hospedar: Cityhotel am Thielenplatz achei per-feito: vim arrastando minha malinha da estação, podia ir a pé às atrações do centro e tinha bons restaurantes à porta; Perto da estação considere a classe do Grand Hotel Mussmann e do Kastens Luisehof, ou a economia do An-dor Plaza.






Berlin – Que fim da história que nadaNo caso de Berlim, a queda do Muro apenas fez com que a história recomeçasse. 25 anos depois da reunificação, Berlim está 25 anos mais jovem. A cidade se mudou para o lado oriental – mas não apenas no sentido geográfico: a nova Berlim é igualitária e nada ostentatória. O visitante tem o privilégio de ver uma das capitais do mundo se rein-ventando à sua frente. E o que é melhor: paga pouco por isso. Berlim é um dos lugares mais em conta da Europa – com preços que não assustariam no Brasil.

A maioria dos monumentos e museus que você quer visi-tar está no antigo lado oriental. O lugar mais conveniente para se hospedar é o bairro central de Mitte. Atualmente o point mais descolado da cidade é Kreuzkölln, na intersec-ção dos bairros de Kreuzberg e Neukölln.


Portão de Brandemburgo ao anoitecer






Bikini HausA zona hoteleira mais tradicional de Berlim fica nas proximidades da (então) avenida chique da antiga Berlim Ocidental, a Kurfürsten-damm. Mas Berlim não para de se reinventar, então nada mais natural que da decadência da Ku’damm surjam novidades.

A maior delas responde pelo nome de Bikini Berlin: um shopping--conceito em que as lojas ocupam boxes que parecem containers envi-draçados e não atrapalham a arquitetura do Bikini Haus, que é o prédio anos 50 em que o shopping está instalado. Completando o complexo está o hotel 25 Hours Bikini, que virou point: o bar do terraço, o Monkey Bar, é um dos mais disputados da cidade.

Todos os apartamentos de fundos dão para o Jardim Zoológico (com a jaula dos macacos em primeiro plano). Por isso o tema do design do hotel é selva. A Igreja Memorial do Kaiser Guilherme, que não foi re-construída como lembrança dos bombardeios da 2a. Guerra, fica exa-tamente em frente ao hotel. O Jardim Zoológico está a uma quadra, e a venerável loja de departamentos KaDeWe a três quadras.


Bikini Haus

Jardim Zoológico





Kreuzberg, Friedrichshain e as diversas faces de BerlinNa época da Berlim dividida, Kreuzberg era um bairro periféri-co do lado ocidental, principal reduto da grande colônia turca. Com a reunificação da cidade, Kreuzberg se viu repentinamente numa posição central entre o antigo leste e o antigo ocidente. E à medida que bairros orientais redescobertos na primeiríssima hora, como Mitte e Prenzlauer Berg, foram se aburguesando, Kreuzberg emergiu como o epicentro da vida mais alternativa, diversa e animada de Berlim. Seu raio de influência acabou se alastrando para a outra margem do rio Spree, ao bairro (orien-tal) de Friedrichshain onde nas noites de verão as imediações da Simon-Dach-Strasse ficam parecendo a Vila Madalena du-rante a Copa. A East Side Gallery -- trecho grafitado do Muro oriental que não foi demolido –fica próximo dali, assim como a Arena de Show O2.

É em Kreuzberg que acontece a Markthalle 9, a feira gastronô-mica que trouxe a Street Food para Berlin em 2013. A feirinha de comida de Kreuzberg tem pedigree: acontece no Markthalle 9, um mercado histórico que de uns anos para cá se especializou em produtos orgânicos e regionais.

Berlin é verde! De bicicleta pela capital

Quiosque criativo






Berlin ao ar livre Tempelhof, o aeroporto que virou parqueDesativado em 2008, o aeroporto Tempelhof, na antiga par-te ocidental de Berlim, permaneceu abandonado durante dois anos e teve uma pequena parte dele usada como horta co-munitária pelos moradores do bairro vizinho de Schillerkiez. Em 2010, a cidade transformou o aeroporto em um parque, o Tempelholfer Feld. Desde a reabertura, berlinenses de todos os cantos e origens vão ao parque para fazer piqueniques e churrascos, andar de bicicleta e skate, soltar pipas, jogar fute-bol, entre outras práticas esportivas e de lazer.

Tempelhofer Feld é um ótimo ponto de partida ou de chegada para um passeio pela nova área hip de Berlim -- o bairro de Neukölln --, que fica entre Kreuzberg e o parque.

Aeroporto Tempelhof

Paraíso para esportistas






Dicas de Ricardo em Berlin● Em menos de três dias inteiros você não consegue entender Berlim.

Com cinco dias dá para ir visitar o palácio e os jardins de Potsdam.

● Um passeio pela Friedrichstraße se encaixa bem entre turistagens pela Unter den Linden (Portão de Brandemburgo, Ilha dos Museus) e um café na praça mais bonita de Berlim, a Gendarmenmarkt.

● Compras: Para pequenas butiques brechós e portinhas curiosas, dê um rolê nos bairros alternativos de Kreuzberg e Neukölln

● Compras II: Não deixe de visitar a famosa galeria KaDeWe, uma das lojas de departamento mais tradicionais da Alemanha, e faça um pit stop gastronômico no 6º andar.

● Dica de Hotel: Michelberger em Kreuzberg-Friedrichshain, um hotel--design com espírito de hostel


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Ponto de encontro Ponte Admiralsbrücke




Magic Cities Routes

Três conhecidos blogueiros brasileiros convida-dos por Ricardo Freire, juntamente com ele, percorreram em agosto de 2014 uma das quatro rotas temáticas pelas Magic Cities.

Munique

Stuttgart

Nuremberg

Frankfurt

Colônia

Dusseldorf

Hamburgo

Hannover

Berlin

Leipzig

Dresden

Culinary Route

Creative Route

Magic Cities Lifestyle and Shopping RouteEm Colônia Alexandra Aranovich explorou o bairro belga e em Düsseldorf as novas possi-bilidades de compras da galeria Kö Bögen. Em Frankfurt ela conheceu o Festival da Margem dos Museus (Museumsuferfest am Main).

Lifestyle and Shopping Route

Culture Route

Magic Cities Culinary RouteAilin Aleixo visitou em Munique o tradicional restaurante “Augustiner Klosterwirt” insta-

lado em um antigo mosteiro e a Cervejaria “Brauerei im Eiswerk”, em Stuttgart a “Vila do Vinho” e o Mercado ou “Markthalle”. Em Nuremberg ela degustou os famosos pães de mel exportados para o mundo todo.

Magic Cities Culture RouteNatalie Soares desfrutou da cultura dos mestres da antiguidade, do tesouro no castelo de Dresden, da tradição musical de Leipzig e das especialidades gas-tronômicas do Festival do Vinho de Maçã de Frankfurt.



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