Macroeconomia_Resumo

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Anotações de "Concursos".Lembre-se de visitar o site do professor Mankiw!http://gregmankiw.blogspot.com/Lá tem o livro! Muito mais didático que este resumo!Bons estudos!

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Page 1: Macroeconomia_Resumo

MACROECONOMIA - BACEN

1. SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS

A. Agregados Monetários

Renda, Emprego, Níveis Gerais de Preço, Déficit público, Produção nacional.

Fluxos reais = fatores de produção e os produtos. Fluxos monetários = renda e os pagamentos (despesa)

Vazamentos = Poupança (S), Impostos (T) e Importações (M). Injeções = Investimentos (I), Gastos do Gov. (G) e Exportações (X).

B. As Contas

Preço de Mercado = Custo de Fatores + Impostos - Subsídios

Bruto = Líquido + Depreciação Nacional = Interno (Geográfico) + Produção por Brasileiros

C. Contas Nacionais

Produto Interno Bruto (PIB)

­ PIB Nominal = PIB a preços correntes

­ PIB Real = PIB a preços anteriores

Renda Nacional Disponível Bruta

Conta Capital

Transações Correntes com o resto do mundo

Contas Correntes da Administração Pública

SGOV + SPRI + SE = IGOV + IPRI

Ocorrerá Déficit Público quando:

IGOV - SGOV = IPRI - SPRI - SE

2. SISTEMA MONETÁRIO

Moeda é a reserva de valor a ser criada ou destruída.

A. Termos

Papel Moeda Emitido = PME

Papel Moeda em Circulação = PMC

Papel Moeda em Poder do Público = PMPP

Depósito a vista nos Bancos Comerciais = DVBC

Encaixe Total = ET

­ Dinheiro não emprestado aos bancos

Multiplicador Monetário = m

Meios de pagamento = M

Base monetária = B

B. Parâmetros comportamentais

Depósitos (d) “Complemento” (c) Nível de Reserva (R)

d= c= R=

0 ≤ d ≤ 1 0 ≤ c ≤ 1 0 ≤ R ≤ 1

C. Multiplicador Monetário (m)

m ≥1

SEMPRE!!!!

Multiplicador monetário Derivadas Meios de

Pagamento

m↑ e d↑

Varia

positivamente

c↓ + d ↑= 1

m↑ Varia

negativamente

R ↑ e m↓

D. Meios de Pagamento

PMC PME – “Caixa”

PMPP PMC – Encaixe dos BC

Encaixe Total (ET) Depósito Compulsório +

Depósito a Vista + “Caixa”

Base monetária (B) PMPP + ET

Meios de pagamento (M) PMPP + DVBC

m × B

d = 0 c = 0 DVBC = 0 M = PMPP

d = 1 c = 1 PMPP = 0 m = 1/R

R = 0 ET= 0

Empréstimo Total m= 1/(1-d)

R = 1 ET = DVBC

Não tem empréstimo m = 1

E. Criação e destruição da moeda

Criação: publico entrega um haver não monetário e recebe um haver monetário. Ex: quando uma pessoa saca seu deposito a prazo (PMPP), o

BACEN fornece dinheiro para a União e adquiri títulos governamentais.

Destruição: publico entrega um ativo monetário e recebe um não monetário.

Ex: quando uma pessoa deposita na poupança, um banco vende títulos

governamentais ao publico, uma pessoa paga um empréstimo com débito em conta.

3. BALANÇO DE PAGAMENTOS

Balanço de Transações Correntes Transações de Capital

Balança comercial

(Exportação – Importação)

Capitais autônomos

(Investimento, Financiamento,...)

Balança de serviços (Viagens, transportes, seguros,

lucros, juros, outros)

Capitais compensatórios (Variação de reservas e

Empréstimos regulares)

Transferência unilateral

Saldo do balanço em transações correntes = a+b+c

Erros e omissões

Saldo total do balanço de pagamentos = a+b+c+d+e

Page 2: Macroeconomia_Resumo

4. CRESCIMENTO ECONOMICO

A. Sistema Financeiro, Poupança e Investimentos

O Sistema Financeiro

Nacional faz a intermediação

entre Investimento (I) e

Poupança (S).

Investimento bruto total = Poupança total

Y ≡ C + G + I + X – M

S≡ Y - C –T I = S × (T-G) + (X-M)

S= Poupança interna do setor privado.

(T-G) = Poupança interna do setor público. (X-M) =Poupança externa.

Déficit Público

DP = Igov + Sgov

DP = (Sp – Ip) + Se

O DP é financiado pela poupança

bruta e pela poupança externa.

B. Variáveis

Variável econômica Variável econômica nominal é a variável econômica real acrescida da

inflação.

% da taxa de crescimento

Um aumento nominal de 10% e inflação de 4% gera um aumento real de

6%.

p é chamado de deflator do PIB

Variável de fluxo e estoque

Fluxo Estoque

“TEMPO” Corrente da torneira.

Ex: PIB, C, G, I

“ACÚMULO” É a água.

Ex: Riqueza (w)

F = ∆E E = ΣF

Observação: a VF pode ser entendida como VE. Exemplo:

1. Equação Movimento de Capital = Kt+1 = [ (1 – δ) × Kt] + It

VF = VE – VE → It = {Kt+1 – [ (1 – δ) × Kt] }

2. EPIB = ΣPIB

VF = E → ΣPIB = W

5. PRINCIPAIS MODELOS MACROECONOMICOS

A. Modelo clássico

Preços são totalmente flexíveis e respondem

as forças de mercado (oferta e demanda).

Alocações obtidas pelo mercado são eficientes. “Participação mínima do

Governo”.

B. Modelo Keynesiano

Não são totalmente flexíveis (grau de rigidez). As forças de mercado não

são prontamente atendidas. Alocações podem ser ineficientes. “Escopo forte para a participação do Governo, sobretudo em Gastos Públicos”.

Desemprego = Demanda agregada insuficiente = ↑G

C. Política anticíclica do curto prazo

Responde tanto na política fiscal (Tributações e Gastos do Governo) quanto na política monetária (Meios de Pagamento).

A anticiclicidade permite a suavização (Smoothing) do ciclo econômico

no curto prazo. Note: não ser falou em médio e longo prazo, pois as ações

governamentais devem ser consideradas de maior efeito quando

realizados em períodos curtos. Os efeitos temporários em prazos maiores teriam efeitos permanentes e

com eficácia menor.

6. A ECONOMIA NO LONGO PRAZO: PRODUTO POTENCIAL E

PRODUTO EFETIVO Produto potencial é atingido na economia eficiente, se todos os recursos

forem utilizados.

Produto efetivo é a realidade, quando é produzido com parte dos recursos.

Eles dizem respeito à economia no longo prazo, uma vez que as medidas

econômicas têm caráter estrutural e não conjuntural.

Assim, faz-se o gráfico entre Y (o nível de atividade econômica - renda,

produto, oferta, demanda) e o tempo; verifica-se o hiato. Hiato do Produto(h) é a demonstração da flutuação entre inflação (π) e

desemprego (u).

Ypot =

Produto potencial

Ytend =

Tendência do produto

para crescer

Yef = Produto efetivo.

h = Ypot - Yef

Política anticíclica do curto prazo

A tributação leva tempo e os gastos governamentais

são mais rápidos.

A suavização por tributação agiria no hiato

positivo. Os clássicos afirmam que

o ciclo se estende com

essa política.

7. POLITICA MONETARIA e POLITICA FISCAL

Monetária Fiscal

A. Instrumentos

Taxa SELIC, compulsórios, taxa

de redesconto. B. Objetivos

Controle da inflação, Possibilita

um nível adequado de credito, mantêm a estabilidade cambial.

C. Observação

As políticas monetárias, cambiais e creditícias têm suas diretrizes

estabelecidas pelo CMN e seu órgão executor é o BACEN.

A. Instrumentos

Tributação.

B. Objetivos Suavização do ciclo

econômico observando a

Taxa de juros básica (SELIC). Evitar a queda

na atividade econômica.

C. Observação O SRFB pertence ao

Ministério da Fazenda.

8. POLÍTICAS ECONOMICAS x INSTRUMENTOS x

RESPONSABILIDADE

Políticas

Econômicas Instrumentos

Responsabilidade de

Administrar

Fiscal - Tributos

- Gastos Públicos Tesouro Nacional

Monetária

- Depósito compulsório

- Redesconto

- Open-market (Operações no mercado aberto)

- Controle e seleção de

crédito

BACEN

Cambial

- Controle da taxa de cambio no mercado externo.

- Guarda reservas

internacionais.

BACEN

De Rendas

- Controle direto de salários,

depreciação, lucros,

dividendos

GOVERNO

Page 3: Macroeconomia_Resumo

9. MODELOS DE DETERMINACAO DE RENDA EM ECONOMIA

ABERTA E FECHADA. A. Economia Fechada = Sem relações exteriores; sem exportações

líquidas (X-M).

B. Economia aberta = Com relações exteriores: (X-M)

C. Modelo de Determinação de Renda Agregada

Y ≡ C + G + I + (X – M)

Equações

comportamentais

Fatores ignorados

C = Ca + [c × (Y – T)] └ T = Ta + (t × Y)

C ≠ f(i): Taxa de juros influencia negativamente o C.

G = Ga G ≠ f(Y): Y depende da visão do Governo; no

Brasil é negativa.

I = Ia I ≠ f(i): negativamente

X = Xa X ≠ f(e, Y*): taxa de cambio positiva e

mercado externo positivo.

M = Ma+ (m × Y) M ≠ f(e): menor motivação para importação,

negativa.

Mercado doméstico: C, YD = Consumo Autônomo.

Mercado externo: C, YD = Importação Autônoma.

Assim, observa-se:

(c + s) = Yd = 1

c: propensão marginal a consumir

m: propensão marginal a poupar

Yd = (Y-T): renda disponível

Seguindo a igualdade entre a ótica da demanda + equações

comportamentais: “Y ≡ C + G + I + X – M”

Y = {Ca + [c × (Y – T)]} + Ga + Ia + Xa –[Ma+ (m × Y)]

Y = (c × t) + Ca + Ga + Ia + Xa – Ma

Demanda autônoma ou Componente autônomo agregado.

(c × t) + Ca + Ga + Ia + Xa – Ma

Multiplicador Keynesiano

MK > 1 → c > m

Propensão marginal a consumir é maior que a

Propensão marginal a importar.

O Multiplicador Keynesiano (MK) diz como a economia responde a uma

alteração na demanda autônoma.

D. Modelo IS/LM

É uma síntese do modelo Keynesiano feito por Hicks.

Exige o equilíbrio simultâneo em 2 mercados.

IS = Mercado de Bens LM = Mercado Monetário

Política fiscal Política monetária

(T-G)↓ (m/p)↑

G↑ ou T↓

Ou (G↓ e T↓↓) ou (G↑↑ e T↑)

m↑ ou p↓

Ou (m↓ e p↓↓) ou (m↑↑ e p↑) Gt↑ então T(t+1)↓.

Isso implicará na redução da

quantidade de recursos para empréstimos, o que aumentará a

taxa de juros (i↑).

M é a oferta de moedas, e

independe da taxa de juros (essa

oferta é determinada pelo BACEN).

L é a demanda por moedas.

Isso pode ser corrigido pelo aumento de tributos, moeda,

títulos, e empréstimos.

Quando a oferta está aumentando é sinal que o credito barateou, posso

emprestar mais, empregar mais, e

os juros tendem a cair.

E. Demanda Agregada e Inclinação no modelo IS/LM.

DA desloca para direita quando M↑, (T-G)↓

Política monetária

Expansionista Contracionista

Política Fiscal Expansionista Y↑ i? Y? i↑

Contracionista Y? i↓ Y↓ i?

Nenhuma implica na solução desejável: Y↑ i↓.

F. Caso clássico, Armadilha da Liquidez e Modelo Keynesiano

simplificado.

Caso clássico Armadilha da Liquidez Modelo Keynesiano simplificado.

É quando a LM,

positivamente inclinada, é vertical.

Observam-se altas

taxas de juros.

A política Keynesiana

(↑G) tem efeito nulo

sobre Y.

É quando a LM,

positivamente inclinada, é

horizontal.

Observam-se baixas

taxas de juros.

A política Keynesiana

tem efeito forte sobre Y.

É quando a IS é

vertical.

F>M= Y baixa

F<M= Y alta

Cuidado! Caso

patológico com 2 extremas: || ou =

IS: a medida que

aumentam os juros a

Política monetária vai

dominando à Política

fiscal.

LM: a medida que

diminuem os juros a

Política Fiscal vai

sendo preferida à

Política Monetária.

Page 4: Macroeconomia_Resumo

10. INFLAÇÃO

Inflação é a variação no nível geral de preços. π =∆p

Deflação

∆p é negativo Pt > P(t+1) → ∆p < 0

Não são necessariamente bons processos para a

economia.

Inflação ∆p é positivo Pt < P(t+1) → ∆p > 0

Via de regra a inflação é ruim para a economia.

A. Inflação da demanda

Choque positivo da demanda.

Problema: deslocamento da DA para cima e direita.

Solução desgastante: reduzir a demanda, voltando para a

“original”, restringindo o consumo e fechando o mercado.

Melhor Solução: Deslocar a oferta para baixo, aumentando a

produção resolve a inflação e aumenta a produção até 1/3.

Problema Melhor solução

B. Inflação da oferta

Choque negativo/adverso.

Problema: deslocamento da OA para cima e esquerda. Reduz o

produto.

Solução: deslocando a demanda ora resolve somente o problema de

Y, ora o problema do preço. Visão heterodóxica.

Melhor Solução: Deslocar a oferta para baixo (OA origem) resolve

o problema de p e Y.

Problema Melhor solução

A solução mais adequada para a inflação é alterar a Oferta sempre!

Independente da causa da inflação.

C. Inflação inercial = Memória inflacionaria.

“Se o preço aumenta a tendência é continuar aumentando”.

Especificidade brasileira = contratos indexados.

Exemplo: aumenta salário mínimo, aumenta INSS.

D. Curva de PHILLIPS

Não consigo reduzir a inflação e o desemprego ao mesmo tempo.

Nesta curva é permitida uma trade – off (troca) no curto prazo,

porém observa-se a troca da inflação pelo desemprego, corrige um

“erro” e aparecerá o outro.

Na CPLP vai ficando cada vez mais vertical onde aumenta inflação

e continua com a mesmo percentual de desemprego.

CPCP: convive mais tempo com a inflação.

Inflação aumenta com os choques negativos da oferta.

11. CÂMBIO

Cambio é o preço relativo entre “moedas”/ “divisas”.

A. Cambio real e cambio nominal.

Oferta de divisas (oferta de dólares) = exportação.

Demanda de divisas = Importação.

Regra geral:

Cambio real:

E=US$/R$

p* = nível geral

dos preços no pais

estrangeiro.

Cambio nominal:

e= xR$/1US$

P = nível geral dos

preços.

Observação: notação brasileira!!!

B. Cambio flexível x Fixo

Fixo Flexível

Procura supera a oferta e o

BACEN tem de oferecer

reservas ao mercado para

manter o preço.

e↑: D deslocou, p↑ e M↓

e↓: O deslocou, novos

mercados, ↓ tarifas.

Se a quantidade demandada é

menor que a ofertada, o

BACEN compra as divisas.

BACEN supervisiona o

mercado.

C. Modelo MUNDELL-FLEMMING

É o conjunto composto dos modelos dos mercados do produto, da

moeda e de câmbio. Trata do relacionamento entre o mercado

interno, representados pelas curvas IS-LM, e mercado externo,

representado pela curva BP. Explicando o relacionamento da

economia nacional com a economia externa

Hipóteses:

IS/LM: Y,e

IS= Fiscal e LM=Monetária

IS= negativamente inclinada.

LM é vertical = caso clássico.

Arbitragem de juros.

Política fiscal expansionista (↑G): é a política fiscal para correção

do superávit.

e↑ (US$/R$) = Y↑

E (R$/US$) = Q↑

Q↑ Y↑