Macroeconomia
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I – IntroduçãoGénese da Macroeconomia
Do Liberalismo ao Intervencionismo
Virgínia Granate Costa e Sousa
Adam Smith e o Liberalismo Económico
As despesas do soberano ou da Comunidade devem limitar-se àquelas que são exigidas pela:1. “defesa pública”;2. “exacta administração da justiça”
Adam Smith e o Liberalismo Económico
3. “criação e manutenção daqueles serviços e instituições que, embora possam ser altamente benéficos para uma sociedade, são, todavia, de uma natureza tal que o lucro jamais poderia compensar a despesa para qualquer indivíduo ou pequeno número de indivíduos, não se podendo, portanto, esperar a sua criação e manutenção por parte de qualquer indivíduo ou pequeno número de indivíduos”
Adam Smith e o Liberalismo Económico
A obra de Adam Smith tem um papel importante no desenvolvimento do liberalismo económico;
A Inglaterra do séc. XIX, é o palco do liberalismo e do triunfo do capitalismo.
Jean Baptiste Say e a Lei dos Mercados
Jean- Baptiste Say, em 1803, enuncia a famosa Lei dos Mercados:
“dada a neutralidade da moeda na economia, a oferta global cria a sua procura, pelo que não poderia haver, numa economia de mercado livre, uma crise de superprodução geral “
Walras e o Equilíbrio Geral
“A nova teoria dos preços, baseada no princípio da utilidade marginal decrescente, encontra o seu desenvolvimento…no sistema de equilíbrio geral de Walras que, até hoje, domina o pensamento económico”
Walras e o Equilíbrio Geral
“ A sociedade é considerada como um mecanismo natural – em pé de igualdade com o sistema solar ou organismo biológico -, no qual a interacção de agentes livres assegura a melhor distribuição dos recursos e o optimum económico”
Teoria Neoclássica e os Mercados
Esta teoria “ exprime a continuidade, mais do que a ruptura, entre a visão clássica e a que lhe sucede no séc XX”.
A ciência económica, segundo Marshall, “constitui um estudo da humanidade nos assuntos ordinários da vida”. A sua visão apoia-se “ na filosofia utilitarista de Berntham”.
Teoria Neoclássica e os Mercados
“Vários economistas clássicos e neoclássicos afirmam que o livre funcionamento dos mercados é suficiente para assegurar o pleno emprego dos recursos e a sua distribuição óptima”
Keynes e a Teoria Geral (1936)
A Crise económica agrava o mal estar e:“De um lado estão aqueles que
acreditam numa economia de mercado, do outro, estão aqueles que observam as lacunas do capitalismo liberal e consideram necessária uma intervenção activa dos poderes públicos para o – crescimento e emprego”
Keynes e a Teoria Geral (1936)
Esta obra é uma crítica ao pensamento clássico e neoclássico – uma nova construção teórica, que justifica políticas económicas activas.
Para Keynes “o problema político da humanidade consiste em combinar três coisas: a eficácia económica, a justiça social e a liberdade política”
- A revolução do pensamento keynesiano contra a ilusão do «laissez – faire ».
Keynes e a Teoria Geral (1936)
“a poupança, definida como a diferença entre o rendimento e as despesas de consumo, é sempre igual ao investimento (constatável ex post). Mas a poupança é, na verdade, um resíduo. O investimento é o motor da actividade económica”
Keynes e o Intervencionismo
“Afirma que o Estado pode tomar a seu cargo o investimento necessário, não apenas para estimular a procura efectiva mas também para assegurar a sua utilidade social”
“propõe mecanismos de gestão pública do investimento”
A importância das políticas de emprego e da política orçamental .
Keynes e o IntervencionismoCom, e a partir da Teoria Geral de Keynes:1. O dever dos governos assegurarem o
pleno emprego e o crescimento;2. Uma nova leitura das economias
nacionais, com agregados e relações funcionais que os ligam;
3. Essa leitura vai proporcionar às contabilidades nacionais um quadro coerente e dados cada vez mais fiáveis - para apoiar as políticas económicas.
Apoio BibliográficoSugere-se:
1. Beaud, Michel and Dostaler, Gilles, O Pensamento Económico, de Keynes aos nossos dias, súmula histórica e dicionário dos principais autores, Biblioteca das Ciências do Homem, nº 6, Edições Afrontamento, 2000, pp. 23 a 76
2. Sousa, José Fernandes de, Visita Guiada: Algumas Considerações sobre o Liberalismo e a Escola Clássica Inglesa, Revista Estudos do ISCAA, IIª Série, 5 , 1999, pp. 139 a 174, in http://estudosdoisca.web.ua.pt