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Vive em França mas dasam em Portugal

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FICHE TECHNIQUE

Une publication de

SIÈGE SOCIAL RÉDACTION ET DÉPARTEMENT COMMERCIALE

Concessionário em FrançaLSMC - Media et Communication, SARL10, avenue de Paris 77164 FERRIÈRES EN BRIE

PropriedadeJosé Gomes de Sá - cont. nº 128275863

DIRECTION Directeur de la publication

Lídia [email protected]

REDACTIONDiana BernardoMicael CruzTatiana Gonçalves

REPORTAGEReporter / Journaliste Gomes de Sá Tél. 0033 6 18 44 74 55

REALISATION João [email protected]

COMMERCIALDirection du marketing Inês Madeira Tél. 00351 927 796 455

IMPRESSIONJorge Fernandes, LdaRua Quinta Conde de Mascarenhas, n.º9Vale Fetal - 2820-259 Charneca da CaparicaTel: +351 212 548 320

ISSN: 1968-6366

I.N.P.I - Nº NATIONAL - 08/3550245

ERC 126 147

PVP - Europe 1€ · USA $1,50

Tiragem: 27 500 exemplares

[email protected] [email protected]

www.lusopress.tv

E agora?Lí

dia

Sale

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Agosto chegou ao fim e com ele o regresso ao trabalho. Muitos portu-

gueses e também turistas estrangeiros, durante os meses de Julho e

Agosto viajaram por Portugal e de norte a sul a hotelaria, restauração

e outras actividades que desenvolvem áreas relacionadas com o tu-

rismo beneficiaram com a afluência dos consumidores. Mas chegou a

hora de partir e não foram só os turistas e os portugueses que vivem

noutros países que deixaram o país, muitos jovens, que por dificulda-

de de encontrarem o primeiro emprego, procuram no estrangeiro a

solução de sobrevivência, famílias inteiras que vão à aventura, como

faziam em décadas passadas e também, agora como antes, há quem

se aproveite do desespero de quem quer ganhar a vida; dezenas de

portugueses foram ludibriados por alguém sem escrúpulos que lhes

prometeu trabalho na Holanda; um representante duma empresa fan-

tasma cobrou um montante e no dia combinado os autocarros não

apareceram para transportar os trabalhadores. Este como muitos ou-

tros vai ficar impune.

A recuperação financeira e económica de Portugal tem de ser resol-

vida tal como dos outros países que se encontram em situação se-

melhante, a solução vai ser encontrada, espero, quero acreditar e não

perder a esperança.

É no mês de Agosto que se realizam muitos casamentos e aqui damos

nota de dois, de portugueses que vivem em França mas realizaram o

casamento dos seus filhos em Portugal, uma forma de ajudar a econo-

mia, com o objectivo principal de ver a família e amigos reunidos.

Felicidade para estes jovens que iniciam uma nova etapa da vida.

siga-nos também no facebook.com/lusopress.tv

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220 reportagemAcademia do Bacalhau de Paris organiza convívioem Viana do Castelo

26 reportagemBênção do Gado em Riachos

32Portuguese de Valor 2013 já está em andamento

34 reportagemSunriseClássicos para um dia feliz

40 Ceifa à moda antigaem Vila Verde

48 tertúliaClube dos Amigos da Paella

52 reportagemCap Magellan10º ano da iniciativa “Sécur’Eté

76 breves80 horóscopo

01 crónica da direcçãoE agora?

04 reportagem

Emigrante madeirense em França não esquece raízes

8 reportagemCarolina e Bruno da Costa casam em Portugal

12 entrevistaPaulo Girão OliveiraEuroEstates vai estar presenteno Salão Imobiliário de Paris

18 reportagemTroiaResortum lugar que o vai surpreender

sumário

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Emigrante madeirense em França não esquece as raízes

Família Macedo de Andrade

António Macedo de Andrade, empresário na área da restauração há mais de quarenta anos a viver em França, foi com orgulho que viu o filho mais novo decidir casar religiosamente na terra que viu o pai nascer e para completar ainda mais a felicidade, na igreja onde o progenitor foi baptizado e fez a 1ª comunhão.

Os noivos Stéphanie e Alexandre

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PEDRA PONTAULT-COMBAULTLieudit La Tête du Buis, RN 4

77340 PONTAULT-COMBAULTTEL. 01 60 34 65 59

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SABOREIE A NOSSA

GASTRONOMIA NOS SEGUINTES

ESPAÇOS

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18 de Agosto foi o dia escolhido, mês que muitos madeirenses que não vivem na pé-rola do Atlântico aproveitam para se reunir à família. Entre os convidados, familiares e amigos dos noivos e respectivas famílias, havia portugueses oriundos de vários pa-íses onde trabalham durante o ano. Vene-

zuela, França, Reino Unido, Portugal con-tinental e também muitos residentes na ilha, partilharam este dia com Alexandre e Stephanie, que após a cerimónia religiosa se dirigiram para a Quinta Splendida, local esplêndido, onde teve lugar o jantar para os cerca de 170 convidados.

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7Antónia e André

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Carolina e Bruno da Costa casam em Portugal

São ambos lusodescendentes e nasceram separados pelo Oceano

Atlântico. Ela é de Boston, EUA, e ele nasceu em França, região de Paris.

Foi em Portugal, durante as férias do mês de Agosto que se conheceram, e

a força do destino juntou estes dois jovens, que se sentem, no fundo,

plenamente portugueses.

“Entre nós falamos português. Quisemos ca-sar cá por sermos portugueses e também por que nos encontrámos aqui”, admite o casal, que mora actualmente na região de Paris.Depois de oficializarem o casamento pelo registo civil, o casal comemorou a união nos EUA, em França, e veio agora renovar votos ao Santuário do Sameiro, em Braga. Os ascendentes do casal são curiosamente da mesma aldeia.

José da Costa, a madrinha do noivo e os nubentes

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10 “O meu filho sempre disse que queria uma esposa da minha aldeia. E apesar de terem nascido em sítios diferentes, ele conseguiu!”, conta José da Costa, pai do noivo, e em-presário português em França.Depois da cerimónia de casamento no Sa-meiro, os convidados dirigiram-se à Quinta do Pico, onde foi servido o copo de água e o jantar. A noite foi coroada por uma sessão de concertinas, como manda a tradição.Em termos de projectos para o futuro, o jovem casal revelou à Lusopress pretender “trabalhar muito, criar família e lutar pela felicidade”.

Carolina e Bruno fazem os seus votos

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12 Euro Estates vai estar presente no Salão Imobiliário

de Paris

entrevista

Poderia fazer-nos uma breve apresentação da Euro Estates?A EuroEstates é uma empresa com capitais 100% portugueses que no início adquiriu o know-how de uma empresa espanhola com origem britânica. Fo-mos os primeiros a iniciar em Portugal este tipo de leilões de imóveis. Come-çámos a fazer leilões em 2004 e passámos dois anos a batalhar, a divulgar o conceito, a fazer publicidade. Nes¬sa altura, tínhamos muita gente a assistir, mas pouca gente a comprar. Chegámos a ter salas na FIL com 500, 600 pes-soas e vendíamos 8% ou 9% dos imóveis. Havia uma desconfiança grande em relação aos leilões e nós empenhámo-nos muito a (em) demonstrar que pelo menos no nosso caso se tratava de um processo perfeitamente transpa-rente, rigoroso, fácil e com enormes vantagens para quem vende e para quem compra.Hoje em dia já não há essa desconfiança. Temos salas com 300 pessoas e ven-demos 70%, 80% dos imóveis. Até já fizemos leilões onde vendemos 100% dos imóveis. Porém, há muito mais oferta de leilões pois há muito mais oferta de produto e em simultâneo nota-se mais dificuldade na procura devido às difi-culdades no crédito.Neste momento a EuroEstates vende sobretudo imóveis que são propriedades dos Bancos Portugueses (trabalhamos com todos), embora também tenhamos imóveis de promotores e até de particulares.

Que tipo de serviços a Euro Estates propõe?A EuroEstates presta serviços de mediação tradicional, mas especializou-se fortemente na realização de leilões de imóveis, área onde é reconhecida como líder e que continua a crescer tanto pela maior oferta de imóveis (que

Pedro Girão Oliveira

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veja reportagem em lusopress.tv

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entrevista

A Revista Lusopress Magazine é transportada pela MRTIA Revista Lusopress Magazine é transportada pela MRTI

em parte resulta da crise económica geral e imobiliária em parti-cular) como pelo facto do mercado cada vez se aperceber melhor das vantagens de vender e comprar em leilão.Também realizamos leilões online, mas esse é um mercado ainda relativamente pequeno, pois a pro-ximidade física entre os clientes, os proprie-tários dos imóveis e a empresa leiloeira, são factores fundamentais num processo tão importante como é a compra de uma casa.Mais recentemente a EuroEstates constituiu uma nova socieda-de, denominada CAPITAL ESTATES que de entre outros serviços realiza trabalhos que complementam a actividade de venda de imóveis, como sejam certificações energéticas, avaliações, obras, gestão de arrendamentos, etc.

O que tem o cliente e/ou investidor de fazer para poder bene-ficiar desses serviços?

É simples, basta consultar a nossa página da internet – www.euro-estates.pt – ou telefonar para os vários números de contacto que

dispomos (em lisboa, no porto e para efei-tos do Salão Imobiliá-rio de Paris – no nosso parceiro LAFORÊT na Rue Voltaire). Duma maneira geral a pági-na da internet contém toda a informação so-bre os serviços presta-dos, datas dos leilões, modo de funciona-mento e a informação detalhada sobre os imóveis disponíveis (preços, áreas, fotos, localização, informa-ção registral, etc.).

A área de acção da Euro Estates cobre todo o país?Sim. Temos escritórios em Lisboa e Porto e também rede comer-cial no Algarve em zonas do interior. A partir destes pontos cobri-mos e actuamos em todo o País. Em Lisboa e no Porto concentra-mos a actividade de call-center, ou seja, prestação de informações telefónicas, agendamento de visitas aos imóveis, esclarecimento de dúvidas, etc. Para tudo o resto os nossos comerciais deslocam-se e realizam visitas aos imóveis por todo o país de norte a sul.

Poderia descrever-nos o processo que constitui um “leilão”?Começa-se por ajustar com o cliente fornecedor de imóveis (Ban-

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16 cos na maior parte das vezes) os descontos com que os imóveis vão á praça. Antes de se realizar o leilão, a empresa faz publicida-de do evento nos diversos meios de comunicação social , no seu site de internet, distribui folhetos e catáologos, envia SMS e news-letters, etc.. De seguida, o cliente tem a hipótese de visitar cada um dos imóveis que lhe interessar.No dia do leilão os clientes que ainda não o tiverem feito podem inscrever-se para participar antes deste se iniciar. Deixam um cheque caução (de valor baixo, nor-malmente 1500 a 2000 €) e levantam uma raquete para poderem licitar. Este cheque como é óbvio é-lhes devolvido caso não façam qualquer com-pra. É feita uma pequena introdução sobre cada um dos imóveis postos à disposição dos compradores e algumas explicações so-bre a forma como decorre o leilão e começa-se com o leilão pro-priamente dito. O pregoeiro dita as regras, ou seja, vai dando os intervalos de valor e vai vendo se há alguém que faça sinal de querer oferecer esse valor. Conforme as pessoas vão oferecendo novos valores o pregoeiro vai aumentando o valor de compra até não haver mais ofertas. Quando mais nenhum cliente manifesta vontade de licitar, o imóvel é vendido pela última oferta realizada. Nos leilões organizados pela EuroEstates não é o público que diz quanto é que oferece, é o pregoeiro que indica os valores e os clientes vão dando sinal de interesse.A Euro Estates põe à disposição dos seus clientes três opções de licitação: a licitação física, na qual a pessoa está presente no leilão e vai licitando conforme a sua vontade; a licitação por telefone, em que o cliente passa, previamente, uma procuração à EuroEstates e, no dia do leilão, os responsáveis pela empresa estão em constante contacto com o cliente e vão comunicando com ele e realizando

as suas licitações; e a procuração por licitação directa, que signifi-ca que o cliente informou, antecipadamente, até onde quer licitar determinado imóvel e os colaboradores da empresa vão licitando esse imóvel até o comprarem ou atingirem o limite imposto pelo

cliente. Muitas vezes vêm ter connosco clien-tes que querem arrendar imóveis, mas vendo os preços a que conseguimos vender, acabam por nos comprar em leilão!

Porquê este leilão no salão imobiliário português em Paris?

Sentimos que nos nossos leilões aparecem muitos clientes que não vivem habitualmente em Portugal, mas que acreditam e gostam do País e querem fazer bons investimentos em Portugal. Esta iniciativa do Salão Imobiliário na Porte de Versailles pareceu-nos excelente para a comunidade que vive em França (e não só) tirar partido destas oportunidades. Uma vez que o Banco Millen-niumBCP se associou a esta aposta fornecendo os imóveis e que o BanqueBCP em frança decidiu também apoiar ao nível do finan-ciamento, pensámos que reunimos todas as condições para que esta primeira experiência seja já um êxito.

Que planos tem a empresa para o futuro?A nível do mercado nacional, cada vez mais pretendemos fazer che-gar a informação dos leilões a todos os potenciais clientes, assim como alargar a oferta de leilões para vendedores de imóveis como promotores e até particulares. A nível internacional, para além desta acção que vamos realizar no Salão imobiliário de Paris, estamos em contacto com potenciais parceiros em outros Países para aí desen-volvermos em parceria e com empresas a criar, o nosso modelo de vendas em leilão.

entrevista

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18 TroiaResortum lugar que o vai surpreender

A 60 Km, de Lisboa, entre o Oceano Atlântico, o Parque Natural da Arrábida e o Estuário do Tejo, localiza-se a Península de Tróiae o TroiaResort. Explorado pela sua maior parte pela Sonae Turismo, do Grupo Sonae, o TroiaResort é um projecto relativamente recente

que prima pela simbiose adquirida entre a natureza e o melhor que o homem pode produzir.

Aliando a paisagem natural a um estilo de vida moderna e a uma tecnologia de ponta, o Troia-Resort oferece um conjunto de bens e serviços que ultra-passam largamente o conceito comum de resort. A sua lo-calização geográ-fica é obviamente um dos seus pontos fortes. Mas também o facto de ser um lugar seguro, de todos os pontos de vista, revelou à Lusopress o Engº João Madeira, Director-Geral do TroiaResort.“O TroiResort é lugar seguro, em termos físicos, para as pessoas, mas também em termos de investimento, o que hoje é muito importante. Hoje em dia quando se investe é preciso ter garantias de que quem promove esse investimento pode assegurar as condições ideais. Esse é também o papel do Grupo Sonae”.O TroiaResort é também: uma marina de 184 lugares, hotéis, um Centro de Eventos, um Centro de Espectáculos, restaurantes, um Casino e um dos melhores campos de Golf da Europa. Aqui en-contrará também Apartamentos Turísticos, townhouses, lotes para construir moradias ou uma moradia pronta a habitar.O TroiaResort oferece igualmente um vasto programa cultural ao longo do ano, que inclui várias animações e o acesso às ruínas romanas de Tróia, de valor arqueológico importantíssimo a nível mundial.

João Madeira

reportagem

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Em termos de investimen-to, o TroiaResort apresenta algumas soluções bastante aliciantes, para investidores portugueses mas também estrangeiros. Depois de uma acção de promoção na Embaixada de Portugal em Paris, em Junho passado, o TroiaResort vai estar de novo em França no 1º Salão do Imobiliá-rio Português, organizado pela CCIFP, no parque de Exposições da Porte de Versailles, em Paris, dias 14, 15 e 16 de Setembro. “O nosso objectivo é ficarmos presentes no mercado francês, mes-mo posteriormente, de forma a garantir que a marca TroiaResort e os produtos que o TroiaResort tem para oferecer sejam conhecidos nesse mesmo mercado”, conclui João Madeira.

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20 Academia do Bacalhau de Paris

organiza convívio em Viana do Castelo

A Academia do Bacalhau de Paris esteve na região de Viana do Castelo para um dia de convívio, a convite da Câmara Munici-pal da Cidade. Uma delegação oficial da Academia foi recebida no edifício da Câ-mara, durante as festas da Nossa Senhora da Agonia, antes de poder visitar o Navio Hospital Gil Eanes.“Quando estive em Paris, fui muito bem re-cebido pela Academia”, confidenciou José Maria Costa, presidente da CM de Viana do Castelo, à Lusopress, ”e na altura fiz-lhes um desafio para virem visitar Viana do Castelo”.A organização do evento coube ao com-padre Luís Gonçalves, “este evento nasceu da vontade de dois presidentes. O presiden-te da CM de Viana do Castelo e o presidente da Academia do Bacalhau de Paris. O nosso

reportagem

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22presidente, António Fernandes, encarregou-me a tarefa de organizar este evento, algo que aceitei com muito orgulho”.Após a visita ao navio Gil Eanes, o grupo visitou o Núcleo Museológico do Sargaço e o Núcleo arqueológico de Castelo do Neiva, onde ainda teve a oportunidade de tomar um Vinha Verde de honra.A dia de convívio foi coroado com um jan-tar no célebre restaurante “O Camelo”, em Santa Marta de Portuzelo, onde estiveram presentes compadres e o presidente da Academia do Bacalhau de Braga, o presi-dente da Câmara Municipal de Viana do Castelos e inúmeros outros convidados e amigos.

reportagem

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O jantar foi oferecido pelo compadre José Dias, e visou também, como costume, re-verter a favor de uma causa social; neste caso duas. Ao todo foram angariados 6675 euros; 2500 entregues a uma instituição local, o Instituto do Padre Fraga, e o restan-te valor reverteu a favor do jovem Silvino Alpuim, portador de um cancro que pode ser curado por um tratamento inovador na Alemanha.

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Bênção do Gado! o que é? Que origens? Porquê ?Diz a lenda, que por épocas de El Rei D. Dinis, boieiros dos Casais de Riachos ao sulcarem a terra com o arado depararam-se com a teimosia das juntas de bois, que num determinado local, se recusavam a andar e, para maior espanto dos trabalha-dores, ajoelhavam apesar das insistentes e vigorosas aguilhoadas aplicadas discipli-narmente pelos boieiros.Perante tamanha teimosia e convicção dos animais os boieiros decidiram escavar o lo-cal e, espantados, incrédulos, encontraram uma imagem de Cristo crucificado.Essa imagem foi transportada para a Igreja de S. Tiago em Torres Novas, à época Riachos não era Freguesia nem tinha Paróquia.Este acontecimento, que como muitos naquelas épocas, rapidamente se transfor-mou em lenda, foi configurando nas popu-lações uma mística religiosa, como todas as lendas, centrada ou canalisada para a ima-gem (que passou a ser conhecida como Sr. Jesus dos Lavradores) encontrada pelos boieiros e, alvo de enormes peregrinações que se têm vindo a esbater nos tempos (ainda hoje nas primeiras Sextas-feiras de cada mês algumas pessoas de Riachos vão

Bênção do Gado em Riachos

A Festa da Bênção do Gado em Riachos, evento com periocidade quadrienal, foi cartaz turístico regional durante treze dias.

a pé, à Igreja de Santiago em Torres Novas, venerar a imagem. A guarda da Imagem dos Sr. Jesus dos Lavradores na Igreja de Santiago não foi solução pacífica e muito bem entendida pelas gentes de Riachos, pelo que impor-tava encontrar uma solução que agradasse aos boieiros. Depois de muita discussão, desentendimentos, recuos, foi mandado

construir, de dimensões mais reduzidas, uma imagem que ficaria à guarda desses mesmos boieiros, que constituíram uma Ir-mandade “Irmandade do Menino de Deus” ainda hoje ativa, e que “rodam” entre si a guarda do Menino de Deus.Ao longo dos anos, a imagem, o seu “po-der” religioso tem sido fulcro de alguns “eventos”:

reportagem

António Rodrigues, Presidente da CM de Riachos

veja reportagem em lusopress.tv

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Atlantico Utilitaires16, rue de las Fosse-aux-Leux - 91700 Saint-Geneviève-des-Bois

01 60 47 41 [email protected]

- Durante anos saía à rua em anos de seca para, perante as preces da população, pro-porcionar a bendita chuva que iria tornar as colheitas abundantes. - Com o avançar dos tempos e das menta-lidades, a imagem passou a ser conotada com a Benção do Gado, acontecimento que também foi sofrendo constantes trans-formações, sobretudo, em periocidade, de anual a casual ou a quadrienal (como nos dias de hoje).Contada resumidamente a origem desta Festa, importa realçar que a Benção do Gado, pouco se assemelha com as tradi-cionais festas realizadas um pouco por todo o país.

Aqui o principal da festa não são os espe-táculos noturnos, independentemente da categoria dos artistas, na Benção do Gado o mais importante reside no fato das pes-soas estarem em festa, e esse seu espírito de festa empresta-o para o exterior, saem à rua e embeleza-a, mostra aos outros, aos visitantes, o que de melhor tem. A popula-ção vai ao baú buscar as vestes de outros tempos e, vaidosa, deambula pelas ruas mostrando, bairrista, as suas origens rurais e, delas, se sente orgulhosa.É assim, alegre, abnegada, galharda, que, em conjunto com os seus vizinhos, trans-forma a rua, antes depósito de carros rui-dosos, numa “passerelle” de motivos rurais

dispostos criteriosamente para alindar, mostrar aos outros, mas, sobretudo, para ela própria (a população) se encantar, re-cordar, preencher o ego com o objetivo alcançado.Com efeito Riachos entre 19 e 30 de Julho, transformou-se, mostrou ao mundo uma festa diferente;Das muitas ruas que se embelezaram ne-nhuma se assemelhou à outra, ainda que o tema tenha sido a ruralidade, cada uma soube ter imaginação, uma pintou, com temas rurais, todos os muros ou frontarias possíveis, outra reviveu, em bonecos feitos para o ato, a procissão, outra ainda trou-xe para as portas a atividade, de outros

Carlos Tomé, Presidente da Direcção da Associação Cultural da Bênção do Gado

reportagem

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tempos, dos respetivos moradores, outras abriram os seus quintais transfigurando-os em exemplos do seculo passado.Passeou-se de “pasteleiras”, de cavalo, com vestes antigas, fizeram-se saídas de tou-ros, picarias, cavalhadas, caminhadas pe-las ruas e pelos campos, também houve tourada, teatro de rua, gaiteiros pelas ruas, enfim um sem número de atividades que pretenderam agradar envolver a todos.Depois os pontos altos como a Procissão do limite da Freguesia que consiste na entrega da Imagem do Sr. Jesus dos Lavradores, por parte da Irmandade da Igreja de Santiago, à Irmandade do Menino de Deus, que por ela se responsabiliza, evento muito participado e acarinhado pelo que representa religiosa-mente, imagem esta que é depois entregue com Procissão semelhante, em sentido in-verso obviamente.Também o fato mais aguardado é o Corte-jo, noutros tempos a Benção Gado propria-mente dita. Com a inexistência de gado para benzer, adaptou-se este fato para a realidade de hoje, o Cortejo é abrilhanta-do pelas casas agrícolas e pelas coletivida-des, que preparam os seus tratores, as suas máquinas agrícolas, os seus trabalhadores, tentando mostrar afazeres agrícolas de outros tempos conjugando-os com o dia-a-dia de hoje, naturalmente, totalmente diferente.

Claro que como simbolismo, a cruz que transportou a Imagem do Sr. Jesus dos Lavradores está presente em lugar pre-ponderante no cortejo, transportada por carros de bois puxados por duas juntas desse nobre animal. No Adro da Igreja o Padre da Freguesia benze os participantes que essa deferência solicitarem. A rua prin-cipal apinha-se, os quintais sobranceiros à rua abrem-se ao visitante, e, durante parte da tarde do último Domingo toda a gente admira, enaltece, orgulha-se do êxito que, mais uma vez a Festa da Benção Gado em Riachos alcançou.Diz quem visitou que não há Festa como esta, conjugar tanta atividade diurna e no-turna, tanto espetáculo, com a entrega, o bairrismo, o amor pela terra e pelas suas origens das gentes de Riachos é realidade que só aqui se consegue.

Está de parabéns Riachos, a sua população (na qual destaque-se a Direção da Associa-ção Benção do Gado e das várias Comis-sões) pelo brilhantismo conseguido, por terem transformado a Festa num aconte-cimento de âmbito regional e já com ecos a nível nacional.

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ABÍLIO LACEIRAS FRALBANO FRANCISCO FRANIBAL GAMITO FRANTÓNIO BAPTISTA USAANTÓNIO GUEDES PTANTÓNIO MACEDO DE ANDRADE FRDIONISIO PESTANA PTFÁTIMA PEREIRA USAFILIPE FERNANDES FRJOAQUIM LOPES FRJORGE SÁ PTJOE CERQUEIRA USAJOSÉ DIAS FRJOSÉ FERREIRA FRJOSÉ COUTO USAJOSEFINA RODRIGUES FRLUIS MELO PTMANUEL FERREIRA FRMÁRIO DE SOUSA FRMIGUEL PIRES FRPAULO MATOS USAPEDRO MELLO PTROGÉRIO MARABUTO USAVALDEMAR FRANCISCO FRWALTER DA PONTE PT

A Gala de Portugueses de Valor de 2013 terá lugar nos dias 7, 8 e 9 de Junho na região de Lisboa. Os vencedores das Galas de 2011 e 2012 assim como as entidades oficiais já receberam o convite.

Primeiros 25 nomeados para

Portugueses de Valor 2013

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34Luis Rocha

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SunriseClássicos para um dia feliz

Ramiro Jorge, madeirense radicado há algumas décadas

na África do Sul, possui uma vasta colecção

de automóveis clássicos, alguns deles exemplares raros.

Os carros são mantidos em bom estado, sempre prontos a circular, solicitados com frequência pelos noivos para se desloca-rem no dia especial e juntarem a muitas outras, uma recordação e ao mesmo tem-po realizarem o desejo de serem transpor-tados em viaturas originais.

Um dos magnificos carros da colecção de Ramiro Jorge

Ramiro Jorge e Ivone acompanhados pelos noivos

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36 Oceanário de Lisboaé o equipamento mais visitado

em Portugal

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Fique a conhecer um pouco melhor, nestas linhas, o Oceanário de Lisboa, o equipamento mais visitado em Portugal.

Desde a sua inauguração em 1998, no âm-bito da a última exposição mundial do séc. XX, a Expo 98, já passaram pelos aquários do Oceanário mais de 16 milhões de visi-tantes.“O Oceanário é hoje em dia um equipamen-to de diversão, lazer, cultura e educação”, explicou à Lusopress Patrícia Filipe, Co-ordenadora Comunicação/Educação do Oceanário de Lisboa, “Que pretende mos-trar os oceanos do planeta num contexto de imersão profunda”.Numa área total que perfaz os 20 mil me-tros quadrados, o Oceanário comporta duas secções distintas: a da exposição Peixe lua, uma das estrelas do Oceanário

veja reportagem em lusopress.tv

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38 permanente e da exposição temporária. Na exposição permanente pode ter acesso a representações de todos os oceanos da Terra, cada um com as suas particularida-des. A exposição temporária é actualmen-te dedicada às tartarugas marinhas, e tem por nome “ Tartarugas Marinhas - A Via-gem”, marcando assim a primeiro trabalho que o Oceanário desenvolve com répteis marinhos.Na sua totalidade, este aquário de pro-porções oceânicas encerra cerca de 8 mil organismos, entre animais e plantas, de

mais de 500 espécies diferentes. O traba-lho diário de manutenção nunca pára e o Oceanário está aberto todos os dias do ano, mesmo no dia de Natal.Para além das exposições o Oceanário oferece ao visitante um leque variado de actividades ao longo de todo ano, e para todas as faixas etárias. “Dormindo com os tubarões” é talvez a mais conhecida, mas novas apostas como “Fado no Oceanário”, prometem também captivar o público.Para obter mais informações sobre o Oce-anário (horários e preços), pode aceder ao site internet www.oceanario.pt.

reportagem

Patricia Filipe em entrevista à Lusopress.tv

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Patricia Filipe em entrevista à Lusopress.tv

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A ceifa à moda antiga em Vila Verde da Raia

A convite do empresário português em França, Fernando da Silva, a Lusopress acompanhou uma ceifa à antiga, no passa-do dia 15 de agosto, em Vila Verde da Raia, Trás-os-Montes. “O importante é manter as tradições vivas”, afirma o empresário. “Para que os nossos filhos não se esqueçam de como os nossos antepassados faziam”. Uma opinião partilhada pelo Presidente da Junta de Freguesia de Vila Verde da Raia, João Branco, que afirma também que sem os emigrantes, a festa não seria a mesma: “aguardamos por eles para também recor-dar os tempo antigos, dos quais eles fazem parte”.Quando ainda não havia máquinas, era as-sim que se fazia, dizem os que se lembram

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Familia Silva Ceifa à antiga

Processo de malhar o centeio

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42desses tempos, que já não voltam, e são por isso mesmo aqui rememorados.O evento foi também realizado com o ob-jectivo de angariar fundos para uma causa social: a construção de um lar da terceira idade, na vila.Agora esta manifestação promete repetir-se nos anos vindouros e fundar em si mes-ma, uma nova tradição: a da preservação da memória.

Fernando da Silva

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Há 3 anos, no Sítio do Pastel na freguesia de S. Vicente, numa confraternização no mês de Agosto, 16 madeirenses combina-ram que em 2012 organizariam um grande arraial na localidade de Boaventura, fre-guesia de S. Vicente. De 16 a 20 de Agosto a festa foi de arrom-ba, com um elenco artístico que apelou à presença de visitantes de várias fregue-sias; à música juntaram-se as variedades gastronómicas típicas da Ilha da Madeira e foram muitos os que se deliciaram com as espetadas, o bolo do caco entre outras ofertas.Os organizadores vivem na sua maioria na Venezuela e também na África do Sul, es-tes dias fizeram com que se recordassem das origens e pudessem transmitir aos fi-lhos e netos o que de bom se faz na Ilha da Madeira.Para o ano, em Boaventura haverá de novo arraial, promessa feita pelos festeiros.

Arraial em BoaventuraSão Vicente na Ilha da Madeira

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tertúlia

Clube dos Amigos da PaellaUm grupo de amigos madeirenses decidiu criar o Clube dos Amigos da Paella e desde o dia 8 de Outubro de 2008 que se reúne uma vez por mês, no Restaurante La Paella no Funchal para se deliciaram com a especialidade deste restaurante. O proprietário do La Paella também integra o grupo que chega a atingir mais de 50 amigos.La Paella é frequentado por turistas de várias nacionalida-

Alguns elementos do Clube dos Amigos da Paella

O Cônsul da Venezuela e Ramiro Jorge

veja reportagem em lusopress.tv

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Ramiro Fernandes

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des mas são os espanhóis que mais apre-ciam a especialidade da casa, que deu o nome à dita.Ramiro Jorge e a esposa a viverem na Áfri-ca do Sul, sempre que se encontram no Funchal fazem questão de marcar presen-ça e assim confraternizarem com os com-patriotas.

ao lado: Um casal de turistas espanhois felizes por encontrarem paella no Funchal

em baixo: Aspecto da sala do restaurante La Paella

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52 Cap Magellan: 10º ano da iniciativa “Sécur’Eté”

Vilar Formoso vê chegar milhares de emigrantes portugueses

A chegada do mês de Agosto é sinónimo de férias para muitos portugueses residentes no estrangeiro. Muitas vezes, é também uma oportunidade de regressar às origens e passar algum tempo em Portugal. Atendendo ao habitual fluxo de emigrantes neste mês, várias foram as iniciativas que se desenrolaram

nas diversas fronteiras, nomeadamente em Vilar Formoso.

Pelo décimo ano consecutivo, a Cap Ma-gellan, associação de jovens lusodescen-dentes sediada em França, organizou a campanha “Sécur’Eté”, que tem como ob-jectivo alertar os portugueses residentes no estrangeiro para os perigos inerentes à circulação rodoviária bem como sugerir cuidados a ter para minimizar os eventuais problemas, nomeadamente dos que ad-vém de grandes viagens. “Apesar de não ser possível contabilizar o número de vidas salvas, não pode não ter havido vidas salvas”, disse à Lusopress Her-mano Sanches, da Cap Magellan. Nos dias

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Entrega de guias informativos

veja reportagem em lusopress.tv

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28, 29 e 30 de Julho a associação esteve presente nas fronteiras de Vilar Formoso, Vila Verde da Raia e Valença a distribuir guias informativos aos condutores que en-traram no país. Dia 29, Vilar Formoso contou ainda com a presença de José Cesário, Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Marques, Presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e Carlos Lopes, Director da Unidade de Prevenção Rodoviária da ANSR. A iniciativa “Sécur’Eté” continuou depois até 17 de Agosto em várias praias e disco-tecas das zonas centro e norte do país, por forma a alertar os jovens para situações como a incompatibilidade da condução com o consumo de álcool e drogas.

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em cima: Alfândega de Vilar Formosoao lado: Hermano Sanchesem baixo: Fila na fronteira

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“Há que ter cuidado, o perigo não está ne-cessariamente onde pensamos. E há que ter em atenção a questão da fadiga, sobretudo em viagens que, muitas vezes, duram 10, 15 ou 20 horas”, alertou Hermano Sanches.

Pagamento de SCUT’S ainda gera confusãoDepois de meses sem apresentar uma

solução prática para que os proprietá-rios de carros estrangeiros paguem as passagens nas SCUT’S, o Governo apre-sentou em Julho uma nova alternativa.“Na primeira área de serviço, há quem os ajude a tratar das questões. Podem legalizar a situação através de um car-tão de débito ou crédito, associando a matrícula do carro. Ou podem adquirir

uma vinheta com um valor que irá sen-do gasto e que depois pode ser recarre-gada nos CT T ou numa área de serviço das SCUT’S”, esclareceu José Cesário. Ainda assim, na chegada a Portugal, eram muitos os emigrantes que ainda não estavam informados sobre as for-mas de pagamento das SCUT’S dispo-níveis.

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em cima: a Cap Magellan entregou folhetos informativos aos automobilistas

ao lado: José Cesário, Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas

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Viajar é preciso

crónica

Depois das férias de verão, esta crónica pode parecer um pouco desactualiza-da. Mas não é verdade. Viajar é preciso, sempre. Actividade apreciada por muitos, é para outros um quebra-cabeças ou, simples-mente, uma fonte de cansaço desneces-sário. Há aqueles que se interessam por ver, conhecer e saber e há quem consi-dere uma temporada relaxada na praia a melhor e única maneira viável de se passar uns dias de férias. Opiniões e gos-tos pessoais à parte, continuo a insistir: viajar é preciso.Pode ser só impressão de quem tem na viagem o maior sonho de vida mas a verdade é que creio que quem viaja vê a vida com um olhar diferente, tem uma abertura maior, uma sensibilidade ao desconhecido que não se encontra tão facilmente em quem “fica em casa”.Mas viajar não é simplesmente deslocar-se; ser turista não é, necessariamente, ser viajante. Viajar é deixar-se tocar pelo espaço e pelo tempo, é ter curiosidade, é descobrir, provar culturas novas, ouvir sons desconhecidos, compreender os hábitos culturais que nos são estranhos, aprender palavras que descrevem emo-ções que não existem em português. Viajar assim é enriquecer, é o modo mais prazeroso de se crescer e ganhar pers-pectiva, de se tornar uma pessoa mais aberta e tolerante.

Infelizmente, nem toda a gente tem a possibilidade de viajar. Implica tempo, custos e, às vezes, algum desprendimen-to das responsabilidades rotineiras. Ain-da assim, há aqueles que, mesmo sem sair de casa, são viajantes natos. E há os outros, que empregam abundantes re-cursos para chegarem a casa a mesma pessoa que eram antes de partir.A viagem não deve ser só física. Há uma vertente emocional e humana imprescin-dível. Viagem é sinónimo de transforma-ção. Citando o mais conhecido viajante português, Gonçalo Cadilhe, “Tudo muda para que tudo fique na mesma, mas és

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tu quem nunca mais será o mesmo. (...) O destino dentro de ti é uma incógnita, mas tu deixas-te ir porque foi para isso que vieste. Para seres mudado”.Se a ideia que tenho estado a defender não faz sentido para si, leitor, sugiro que leia “On the road”, de Jack Kerouac. Um verdadeiro hino à viagem foi, para mim, uma grande contribuição para o meu sentimento de restlessness, que poderia ser traduzido por inquietação ou desas-sossego, mas não é bem a mesma coisa. É uma dessas palavras que se aprende em viagem. Mesmo que seja a viajar nas páginas de um livro.

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60 Bertrand Bijasson vence 15ème Master of Port

Foi no dia 18 de Junho que decorreu a 15º edição do Master of Port. A iniciativa, organizada pelo Syndicat des Grandes Marques de Porto, tem como objectivo eleger o melhor sommelier de vinho

do Porto. A importância do papel do sommelier prende-se com o facto de ser a figura que avalia e recomenda os vinhos aos clientes.

Depois de vários sommeliers terem sido eliminados da competição, chegou-se aos dez finalistas que, no dia 18 de Junho pas-saram por várias provas teóricas e práticas que atestaram os seus conhecimentos de vinho do Porto. O vencedor desta edição foi Bertrand Bijasson, sommelier do Hotel Mercure, em Libourne.Expressão da identidade cultural portu-guesa, o vinho do Porto está presente por todo o mundo, em mais de cem mercados. França assume-se como o principal país comprador, recebendo 30% das vendas globais deste produto. No entanto, segun-do Manuel Cabral, presidente do Instituto de Vinhos do Douro e Porto, “O vinho do Porto vendido em França não é o mais qualificado, tem um preço médio relativa-mente baixo”.Assim, o objectivo das marcas e institui-ções que defendem e comercializam o vi-nho do Porto é divulgar e dar a conhecer este produto para que isso se reflicta num

aumento da qualidade do vinho comprado por França. “Temos que divulgar aos clien-tes e , simultaneamente, ao consumidor, para que queira algo de melhor qualidade. Talvez não o consuma todos os dias mas,

definitivamente, aos fins-de-semana, por exemplo”, defende George Sandeman, ad-ministrador da Sogrape Vinhos, detentora das marcas Sandeman, Ferreira e Offley. Em França o vinho do Porto ainda é mui-

Fabrice Sommier, vencedor do 14ème Master of Porto

Manuel Cabral, Presidente do Instituto de Vinhos do Douro e Porto

George Sandeman, administrador da Sogrape Vinhos

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62 to visto como um aperitivo e essa é outras das concepções que estes organismos pre-tendem alterar. “O vinho do Porto é ópti-mo para acompanhar algumas refeições”, diz Manuel Cabral. A entrega dos prémios do 15ème Master of Port decorreu na Embaixada de Portu-gal em Paris, tal como na edição anterior, que se realizou em 2010.

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64 Carlos Portugal Fotografia

A empresa Carlos Portugal Fotografia con-ta com mais de 40 anos de experiência na arte fotográfica. A originalidade e qualida-de do trabalho são desenvolvidas a partir da ampla experiência artística e fotográ-fica da equipa de profissionais, aliada a equipamento técnico de topo. A empresa faz diversos tipos de fotografias, apostando muito em projectos com alguma continuidade no tempo. Um exemplo: pode contratar um serviço de fotografia para o seu casamento, depois na gravidez, de novo no baptismo e ir acompanhando o crescimento dos seus filhos em imagens que, com certe-za, gostará de recordar mais tarde.Sediada na zona centro de Portugal, a em-

presa tem já muitos clientes que vivem no estrangeiro. Ou portugueses que vivem em França, por exemplo, ou até mesmo alguns franceses já, recomendados por clientes portugueses e luso-descendentes. Por isso, desde há 2/3 anos a Carlos Portu-gal Fotografia tem-se deslocado a França para ir ao encontro desses clientes. Vai a

O tempo não para mas há momentos que podem

ser imortalizados para sempre. A fotografia cumpre essa função

de fazer durar momentos, situações e pessoas.

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Paris uma ou duas vezes por mês para fazer trabalhos com marca-ções. E asseguram que há uma coisa que o cliente pode esperar do resultado final: qualidade. Para saber mais sobre a empresa e conhecer o portfolio da Carlos Portugal Fotografia basta aceder a www.carlosportugal.pt.

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68 Fabrício lança novo álbum, “Reggaeton do Amor”

Depois de um álbum de estreia em ritmos latinos, Fabrício lançou

recentemente um segundo trabalho, com diversas influências musicais,

principalmente africanas. Um disco mais à imagem do artista que tem já

diversos concertos marcados, em Portugal, França e um pouco

por todo o mundo, junto das comunidades portuguesas.

Como descreve este novo trabalho?Este novo disco tem outro estilo. É um es-tilo de kizomba, africano. O primeiro disco foi mais instrumental, com ritmos latinos, violinos, trombetas... Agora moderniza-mos um pouco o estilo e acrescentamos elementos electrónicos e africanos. Encon-tramos no disco kizomba, kuduro, funaná... Os espectáculos também mudam porque vamos ter um palco com mais energia e dançarinas. Só o cantor é que não muda.

Sente que este disco é uma evolução em relação ao anterior?

O primeiro disco era um grande desejo meu mas este é-o ainda mais porque é mais aqui-lo que eu queria. Mas não é só aquilo que eu quero, é também o que as pessoas querem. Hoje em dia, as novas gerações querem mais música de discoteca e acho que o baile da terra está a acabar pouco a pouco. Estamos a trabalhar para isso. Ainda sou jovem e estamos a fazer o nosso melhor.

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Benjamin Duarte

Diria que é um cantor romântico?No disco vamos ter só uma música quase romântica, não é totalmente romântica. O disco é muito mexido, muito mesmo. As três primeiras canções que estão a ser promovidas, agora no verão de 2012, são o “Reggaeton do Amor”, o “Kizomba Ué Ki-zomba Uá” e o “Eu Fico Louco”.

Quais são os seus projectos para os próximos tempos?

Estou em França a promover este novo disco. Vamos estar no Lusoclub, Fozclub, Luavista. Em Portugal temos muitos con-certos, em Torre de Moncorvo, que é a minha terra, nos Arcos de Valdevez, em Braga, Viana do Castelo.Ainda vamos a vários países depois do mês de Agosto: Suíça, Alemanha, Esta-dos Unidos, a todo o lado onde se en-contram portugueses. Durante o ano, é graças aos emigrantes que conseguimos obter certos concertos e promover a nossa música.

Como tem sido a reacção do público?Estamos a notar que há um público para tudo. O “Reggaeton do Amor” está a funcionar mais em França. Em Portugal, as músicas “Kizomba Ué Ki-zumba Uá” e “Eu fico louco” é que estão a fazer um sucesso enorme. Estamos a tentar divulgar em todas as rádios em Portugal.

Apesar de ter nascido em França, can-ta em português. Porquê?

Quando vou a Portugal sinto-me mais português. Nasci na zona de Paris mas sempre gostei de Portugal. Podia fa-zer um disco francês e só canto em português, é mesmo um gosto. Acho

que um verdadeiro artista nasce com isso no sangue e não podemos fazer nada quanto a isso. A língua portugue-sa é muito linda e eu adoro. Tenho um pouco de sotaque, o que é normal, mas estou a fazer o meu melhor nesse aspec-to também. Mas quando vou a Portugal sinto-me em casa. Gostava de passar lá o ano todo mas não dá. Mas agora com os concertos ainda consigo fazer muitas viagens.

Onde é que as pessoas podem encon-trar o seu álbum?

O álbum já saiu oficialmente na Internet, em todos os pontos de venda: Fnac, Vir-gin Mega, iTunes. Basta escrever Fabrício e encontram o meu primeiro disco, um feat que já fiz com um DJ e este último disco. Além disso, podem procurar “Fabrício – Página oficial” no Facebook e encontrar a minha página com todas as actualidades e o que eu faço no dia-a-dia.

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72 Johnny lançará álbum em breve

Há mais de 15 anos que Johnny está no meio musical mas só este ano decidiu lançar a carreira artística.

O primeiro single já saiu, o álbum está em fase de preparação. Entretanto, o jovem cantor romântico

está a fazer a promoção do seu trabalho e os comentários do público têm sido positivos:

“parece o Tony Carreira”.

Como surgiu o interesse pela música?Esta paixão surgiu de uma forma um pouco estranha. Estava no supermercado com a minha mãe e passei no canto musical, onde há pianos e guitarras. Estava lá um demonstrador a tocar uma música de um filme e eu fiquei apaixonado por aquilo. Pedi à minha mãe para me comprar o piano e ela lá mo comprou e eu fui desenvolvendo as minhas capacidades. Na altura não cantava, só tocava. Fui tocando em restaurantes, bares... Ao fim de alguns anos tive oportunidade de gravar um disco, gravei, fui para Portu-gal e estive lá um ano e meio.

Esse disco era composto por temas seus?Não, na altura nem sabia fazer músicas. Gravei com um rapaz que faz músicas para toda a gente, o Ricardo Landum, e estava na edi-tora Espacial. As coisas não correram como eu pensava. Fiquei um ano e meio em Portugal, promovi o disco nalgumas televisões mas em quase nenhumas rádios, não houve uma promoção do meu trabalho. Por isso decidi voltar a França e continuei a tocar em restaurantes e associações. Até que um dia comecei a namo-rar, a ter uma história, e a partir dessa histórica comecei a compor, a escrever, e acabei por decidir gravar um disco.

Porque canta em português?Porque adoro tudo o que é português. Os meus pais são portu-gueses. Eu só estive lá a viver um ano e meio mas todos os anos ia para Portugal de férias, e sempre gostei da língua e da cultura portuguesas. Sempre ouvi mais música portuguesa do que es-trangeira. E tive que fazer em português porque sou português.

Quais são os seus projectos para os próximos meses?A 26 de Janeiro foi o lançamento da minha carreira e também do

primeiro single. Fiz a festa de Pontault-Combault, que foi o meu primeiro concerto de promoção. Tenho outro concerto previsto para o dia 16 de Setembro em Choisy-le-Roi. Estamos em fase de promoção do primeiro single e antes do disco sair ainda vai haver outro single. Vou começar também a promoção em Portugal, nas rádios e televisões.

Como define o seu estilo musical?Sou romântico e tenho um lado de pop-rock que não conhecia há alguns anos atrás.

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74 Como reage quando o comparam com o Tony Carreira?Quando comecei na música, a mi-nha mãe ouvia muito o Tony Carrei-ra e eu fiquei atento a isso, comecei a gostar, a cantar músicas dele e também foi um pouco daí que veio o bichinho da música.

É uma figura inspiradora?Sim, na altura foi.

Como está a correr a preparação do novo disco?Todos os dias estou no estúdio a trabalhar no disco. Já tenho mú-sicas feitas mas estamos em fase de promoção e enquanto a pro-moção do single não estiver feita, o disco não pode sair.

Como descreve o disco?O disco fala da minha primeira história de amor, lá vão encontrar tudo o que eu vivi. Foi com esse namoro que comecei a compor porque antes isso nunca me tinha passado pela cabeça. Passei por várias fases, positivas e negativas, como qualquer namoro. Para mim aquela história foi tão importante que decidi falar sobre isso. No disco vai haver doze temas e cada tema é um capítulo, é como se fosse um livro.

Quer deixar uma mensagem aos fãs?Se não tiverem nada que fazer no dia 16 de Setembro, gostava de vos ver em Choisy-le-Roi, em Halles du Portugal. Vai ser o meu segundo concerto de promoção e ficarão a conhecer uma parte da minha história.

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76 SALF e CIC Iberbanco promovem encontro cultural em ParisA SALF (Associação de autores Lusófonos em França) organizou um en-contro cultural no passado dia 19 de maio em Paris. Com o objectivo de apoiar a criação e a divulgação dos trabalhos de autores lusófonos, a SALF foi criada há pouco mais de um ano, mas já conta com uma larga participação na agenda cultural da comunidade lusófona radicada em França.O evento realizou-se nas instalações do CIC Iberbanco na rue D’Anjou, em Paris, e inseriu-se na agenda das participações culturais do banco junto da comunidade lusófona.Uma tarde completa que contou com um vasto programa cultural. À apresentação da Associação, dos autores e dos seus trabalhos seguiu-se uma sessão de autógrafos e uma conferência subordinada ao tema “Por-tugal face à crise”. A sessão foi também animada ao som das guitarras de Dan Inger dos Santos e Quitó de Sousa, dois músicos portugueses.Ainda este ano, a SALF tem previsto um novo encontro cultural, mas de maior escala. A associação promove actualmente um concurso literário, com inscrições abertas até 31 de julho.

Nova edição do “10 de Junho”, de António Cravo

António Cravo apresentou o seu livro: O 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, no passado dia 8, no Consulado Geral de Portugal em Paris.

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A ideia para a edição do livro surgiu no seguimento de uma conferência na qual António Cravo participou, nos anos 90. Hoje, o livro tem uma

edição bilingue de forma a ser mais acessível às novas gerações, para descobrir, nas edições Convivium Lusophone.

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V.B. Gaz promoveu mais uma viagem de incentivo

A exemplo de anos anteriores, os diri-gentes da V. B. Gaz, promoveram mais uma viagem de incentivo aos seus colaboradores. Foi no passado fim de semana de 25 de Maio e o destino escolhido foi o Algarve em Portugal, concretamente em Vilamoura. Foi pro-porcionada uma viagem de catamarã na qual tiveram oportunidade de ad-mirar a beleza natural e contactar de perto com os golfinhos que habitam nas águas algarvias.

Conheça o trabalho de Nelson Jesus, jovem pintorO interesse pela pintura nasceu cedo. Como grande parte das crianças, Nelson Jesus gostava de desenhar e pintar mas foi aos 12/ 13 anos que conheceu o trabalho de Real Bordalo, o mestre pintor da cidade de Lisboa. Esse encontro com as imagens fê-lo começar a debruçar-se a sério na pin-tura. Já lá vão mais de dez anos.Hoje, diz que não se imagina sem pintar. Fez o liceu na escola de artes António Ar-roio, em Lisboa, e cursou arquitectura na universidade. Viajou pela Europa e sente que isso o permitiu crescer enquanto pes-soa e enquanto artista. Desde cedo foi contactando sítios para expor. Depois, passaram a ser alguns dos sítios a contactá-los. Nelson Jesus define

o interesse das pessoas pelo seu trabalho como “importante” e “um contributo” para a evolução da sua carreira. Aguarelista e caricaturista, Nelson jesus de-senvolve um trabalho mais estético do que conceptual na busca da beleza da imagem. “Não tenho propriamente uma mensagem específica a transmitir. Tento trabalhar sobre a beleza em si, a virtude, não há uma men-

sagem teórica ou conceptual para transmi-tir. Transmito estados de espírito”, diz.Já expôs em França e em 2006 representou Portugal em Patras, na Grécia, quando a ci-dade foi Capital Europeia da Cultura. “Há sempre aquela ideia de que no estrangeiro é que há qualidade. Por isso, se conseguir-mos mostrar o trabalho lá fora, cá dentro abrem-se mais portas”, defende.Pode conhecer mais sobre os trabalhos de Nelson Jesus em www.ensaioestoicografico.blogspot.com e em www.nelsonjesus.biz.nf.

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CARNEIRO (21/3 a 20/4 )Com marte a transitar através de Escorpião, sentirá necessidade de mudar algumas coi-sas na sua vida pessoal e profissional. É pos-sível que uma sociedade termine nesta fase, que dura aproximadamente dois meses.

TOURO( 21/4 a 20/5 )Com a energia redobrada, questões que en-volvem seus relacionamentos começam a fazer parte de sua vida mais concretamente. O trabalho entra em uma fase de maior equi-líbrio, assim como sua saúde.

GÊMEOS(21/5 a 20/6 )Agora os problemas relacionados ao seu coração dão uma trégua e você começa a dedicar sua energia no dia a dia de tra-balho. Cuidado com problemas de saúde, como a hipertensão e febres repentinas.

CARANGUEJO (21/6 a 20/7 )Vênus em seu signo deixa de ser pressionada e você vai sentir uma melhora significativa em sua vida financeira e afetiva. Cancerianos solitários podem renovar as esperanças de encontrar um novo amor.

LEÃO (21/7 a 22/8 )Vênus caminha totalmente livre de pressão e suas emoções retomam um equilíbrio delica-do. As finanças passam por um momento de melhora, assim como seu dia a dia de traba-lho. Óptimo momento para cuidar da saúde.

VIRGEM (23/8 a 22/9 )Tome muito cuidado com ilusões e enganos nesta fase, pois Netuno pode confundir algu-mas emoções. Os relacionamentos passam por um momento de excesso de romantis-mo, o que pode ser bom ou mau.

BALANÇA (23/9 a 22/10 )Já pode sentir certo alívio da pressão que sen-tiu nas duas últimas semanas. Agora é hora de arregaçar as mangas e caminhar na direcção de seus projetos e sonhos. O momento é de acção. ESCORPIÃO (23/10 a 21/11 )Agora é hora de colocar as mãos na massa e fa-zer tudo o que você planejou nos últimos dois meses. Pode esperar por muita energia e por bons resultados em seus projetos. No amor, prepare-se! Controle a ansiedade.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12 )Procure fazer tudo o que deve ser feito num ritmo mais tranquilo, especialmente no que diz respeito a projetos de trabalho. Uma fase mais discreta e intimista começa agora. Um amor secreto pode surgir na sua vida.

CAPRICÓRNIO(22/12 a 20/1 )Goze a leveza repentina do astral, que mu-dou sensivelmente desde o mês passado. O momento é de mais divertimento, convites a festas e eventos. Cuidado com desavenças nos trabalhos em equipa.

AQUÁRIO (21/1 a 19/2 )As energias ficam mais dinâmicas a cada dia e você não deve perder nenhuma oportuni-dade de crescimento e sucesso em seus pro-jetos profissionais. Sua vida terá um novo rit-mo a partir de agora, portanto, prepare-se.

PEIXES(20/2 a 20/3 )De agora em diante, você vai poder olhar com mais tranquilidade para o seu coração. Caso esteja só, uma pessoa de outra cultura pode mexer muito com você. Novos projetos podem surgir depois de uma longa viagem.

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