Luís de Camões

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Lus de Cames

Quem foi ? Sabe-se que o maior poeta portugus, Lus Vaz de Cames, nasceu provavelmente em Lisboa (Portugal), por volta de 1524 e pertenceu a uma famlia da pequena nobreza, de origem galega. Este poeta do classicismo portugus possui obras que o coloca a altura dos grandes poetas do mundo. Seu poema pico Os Lusadas divide-se em dez cantos repartidos em oitavas. Esta epopeia tem como tema os feitos dos portugueses: suas guerras e navegaes. Dono de um estilo de vida bomio, este escritor lusitano foi frequentador da Corte, viajou para o Oriente, esteve preso, passou por um naufrgio, foi tambm processado e terminou em misria. Seus ltimos anos de vida foram na mais completa pobreza.

Quem ? A bagagem literria deixada pelo escritor de inestimvel valor literrio. Ele escreveu poesias lricas e picas, peas teatrais, sonetos que em sua maior parte so verdadeiras obras de arte. Criador da linguagem clssica portuguesa, teve seu reconhecimento e prestgio cada vez mais elevados a partir do sculo XVI. Faleceu em Lisboa, Portugal, no ano de 1580. Seus livros vendem milhares de exemplares actualmente, sendo que foram traduzidos para diversos idiomas (espanhol, ingls, francs, italiano, alemo entre outros). Seus versos continuam vivos em diversos filmes, msicas e roteiros.

Obras, lricas e teatro de CamesObras: 1572- Os Lusadas Lricas: 1595 - Amor fogo que arde sem se ver 1595 - Eu cantarei o amor to docemente 1595 - Verdes so os campos 1595 - Que me quereis, perptuas saudades? 1595 - Sobolos rios que vo 1595 - Transforma-se o amador na cousa amada 1595 - Sete anos de pastor Jacob servia 1595 - Alma minha gentil, que te partiste 1595 - Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades 1595 - Quem diz que Amor falso ou enganosos

Teatro: 1587 - El-Rei Seleuco. 1587 - Auto de Filodemo. 1587 - Anfitries

Poemas de CamesAmor fogo que arde sem se ver Amor fogo que arde sem se ver; ferida que di e no se sente; um contentamento descontente; dor que desatina sem doer; um no querer mais que bem querer; solitrio andar por entre a gente; nunca contentar-se de contente; cuidar que se ganha em se perder; querer estar preso por vontade; servir a quem vence, o vencedor; ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos coraes humanos amizade, Se to contrrio a si o mesmo Amor? Lus de Cames

Poemas de CamesSe tanta pena tenho merecida Se tanta pena tenho merecida Em pago de sofrer tantas durezas, Provai, Senhora, em mim vossas cruezas, Que aqui tendes uma alma oferecida. Nela experimentai, se sois servida, Desprezos, desfavores e asperezas, Que mores sofrimentos e firmezas Sustentarei na guerra desta vida. Mas contra vosso olhos quais sero? Forado que tudo se lhe renda, Mas porei por escudo o corao. Porque, em to dura e spera contenda, bem que, pois no acho defenso, Com me meter nas lanas me defenda. Lus de Cames

Trabalho realizado por: Cludia Costa