Lucila Pesce2

7/24/2019 Lucila Pesce2

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EAD E FORMAO DEEDUCADORES:

uma proposta dialgica.

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Docncia na EAD: novo professor, novo aluno, novasprticas? Seminrio de Pesquisa em EaD: experincias e

reflexes. UFSC, junho de 2008.

Profa. Dra. Lucila PescePUC-SP / Depto. Fundamentos da Educao

PPG TIDD / Bacharelado TMD

[email protected]


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PPG TIDD PUC/SP DRA. LUCILA PESCE

O que a Escola de Frankfurt nos ensina?

Teoria Crtica Adorno e Horkheimer

Difuso da produo simblica: predomnio darazo instrumental (adaptao e conformismo)

Conscincia coisificadaFecundidade da Teoria Crtica olhar ampliado sobre

EAD e formao de educadores

nem rejeio nefita

nem entusiasmo nefilo


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Indstria cultural EAD e formao de

educadores

Iluso: massificao da

cultura gera emancipao

coletiva

Iluso emancipao coletiva

letramento digital

democratizao do acesso

informao construo compartilhada de

conhecimento

Com que polticas de formao?



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Indstria cultural EAD e formao de

educadores

Adaptao das massas

Perversamente anunciadacomo fator de integrao

social

Formao para adaptao (nfase

nas questes didtico-

metodolgicas): documentos

legais (RCN, PCN, DCN) e avaliaesexternas (SAEB, ENEM, ENADE)

Mdia digital e integrao social: adepender da qualidade das

interaes.



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Indstria cultural EAD e formao de educadores

Ausncia dereflexo crtica

Submisso

Professor reflexivo: perspectiva internalista

Cognitivismo: pedagogia das competncias

(+ didtico-metodolgicos / fundamentos)


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Indstria

cultural


Em prol do capital

Reproduo da

pseudo-

individuao

dos integrantesda massa

Reforma educacional interesses mercadolgicosEstado e agncias multi laterais pragmatismo de

alguns programas

Pseudo-atendimento s singularidades dos educadores

em formao

Em tese: recursos interativos e atendimento capilar

Na prtica: programas de formao economicamente viveis (muitos educadores e

poucos formadores / reflexos negativos s

interaes)


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Indstria

cultural


Diverso

alienante

Mercantilizaoda cultura

Estratgias motivacionais: HQ, sons, msicas,

imagens, animaes, personagens,

avatares...

Bons recursos, se inseridos em proposta atenta

s demandas dos educadores

Educao para a competitividadeProgramas economicamente viveis


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Semiformao EAD e formao de educadores

Difuso da produo

simblica e predomnio da

razo instrumental

Formao pragmtica: pedagogia das

competncias (cognitivismo)

X

Formao emancipadora: questessociais mais amplas, para alm do

mbito de ao imediata dos

educadores


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Semiformao EAD e formao de educadores

Conscincia

coisificada

Iluso do eterno

presente

Inobservncia da historicidade dos educadores

Decorrncias para formadores e formandos interagem a partir de um script de autoria

alheia

sem autonomia sobre a seleo decontedos e o tempo de interao

No h tempo a perder tempo (programas X

educadores)


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Bakhtin / Habermas / Freire um intertexto

No intertexto, a fundamentao da proposta

dialgica de formao

Dialogismobakhtiniano

Interao dialgicafreireana

Agir comunicativohabermasiano


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FREIRE HABERMAS BAKHTIN

Resistncia Aos descaminhos da razo contempornea

Superao Linguagem e reconstruo cultural emancipadoraReconstituir o sujeito social, face ao atrofiamento da

competncia comunicativa


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HABERMAS FREIRE

Educao Instncia social em que so engendradas relaesdialticas (reproduo e reconstruo)

Mdia Tenso: humanizao x coisificao do homem

Reconstruo

social

Da subjetividade para a intersubjetividade

Denncia da

dominaosocial

Razo instrumental

(pensamento estratgico)

Educao bancria

(anti-dialgica)

Busca de

superao

Razo comunicativa Educao libertadora


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Relao pedaggica

na interaodialgica

Unidade da razo

comunicativa, noentendimento

mtuo

Unidade do mundo,

na polifonia

Temas geradores e

humanizao

Projeto de

reconstruo

social reabilitador

do mundo da vida

Reconstruo dos

sujeitos sociais no

enunciado

cotidiano


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Horizontalidade Pela interao

dialgica, aao social

Pelo agir

comunicativo, oentendimento

mtuo

Pela dialogia, a

constituio mtua

Devir Histria comopossibilidadeInconcluso

humana

Modernidadecomo projeto

inacabado

Linguagem emeterna modif icao

Linguagem

como prtica

social

Interao

dialgica

Agir

comunicativo

Estudo da lngua,

no fluxo da

comunicao

verbal



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Proposta dialgica de formao

Do agir comunicativo habermasiano: :

Aes de formao: do senso comum conscinciaemancipada.

Ateno ao tempo vivencial do sujeito social.

Descolonizao do mundo da vida dos sujeitos sociais,pelo sistema, atravs da relao dialgica.


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Do dialogismo bakhtiniano: :

Linguagem no fluxo da comunicao verbal.

Devir: l inguagem em eterna modificao, porque

histrica.

Recusa a aes diretivas e aposta nas aesinterativas.


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Da investigao temtica freireana:

Abertura alteridade: superao do senso comum, no

dilogo profcuo com formadores teoricamenteconsistentes e atentos inscrio histrica dos

sujeitos sociais em formao.

Recusa da operacionalidade tcnica: eficincia, eficcia

e produtividade, competncias e habilidades.

Recusa ao atendimento massivo.


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Da investigao temtica freireana:

Partir de uma pesquisa do mundo da vida dos sujeitossociais.

Recusa rplica dos materiais didticos, semminucioso estudo prvio do pblico-alvo, em cada

edio do progrma de formao.


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Da tematizao do conhecimento freireana:

Interveno pedaggica consistente, que amplie orepertrio conceitual do sujeito social, sem, contudo,

deixar de responder a materialidade histrica do seu

mundo da vida.

Dilogo do gnosiolgico com o ontolgico, dosprocedimentos didtico-metodolgicos com os

fundamentos da educao.


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Da problematizao do conhecimento freireana:

Para alm da perspectiva internalista: escopo de

reflexo ao mbito de ao imediata dos sujeitossociais.

Foco nas questes sociais mais amplas: sujeito social

em formao como leitor crtico de si e de suas

circunstncias.

Superao da alienao pragmtica, que trabalha em

favor da conscincia coisificada.


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EMANCIPAO CRISTALIZAO

Mudana Manuteno do status quoRacionalidade comunicativa Racionalidade instrumental

Democratizao do acesso

informao

Cultura de massa

Sujeitos autnomosdilogo entre sujeitos distantes

geograficamente, mas com circunstnciashistricas semelhantes

Sujeito autmatos

Conscincia emancipada Conscincia coisificada

Desfetichizar as TIC (ambigidades)

A depender do enfoque que se d.


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Da racionalidade sistmica para a comunicativa:

contedos de formao emergentes das demandas

genunas dos sujeitos sociais em formao.

Recusa da perspectiva funcionalista de formao:

carter monolgico, pragmtico e impositivo.

Defesa da perspectiva culturalista de formao: dilogoentre o ontolgico e o gnosiolgico.


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Leitura crtica das circunstncias micro e macro-

estruturais do sujeito social em formao.

Aproximao dos sujeitos sociais: utilizao

contextualizada das interfaces interativas (fruns, chats,

webconference...).

Mobilizao de aes conjuntas de enfrentamento aosdesafios que se lhes apresentam: cenrios e situaes-

problema, projetos...


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Programas de formao pautados:

Na seleo de formadores altamente qualificados(superao do conceito tecnicista de formao em cadeia, que cinde

conceptores e tutores)

Em interaes genunas entre formando e formador(recusa a interaes artif iciais - script de autoria alheia)


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Programas de formao pautados:

Na conduo autnoma da temporalidade constituinte

dos processos de formao.

Na proporo adequada de formandos por formador, demodo a no comprometer a relao pedaggica

inerente a esse processo.

Na intensificao de parceria com agncias de fomento

pesquisa.

UB (RIES) e PPG TIDD PUC/SP


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UB (RIES) e PPG TIDD PUC/SPEtapas da pesquisa

Pesquisa bibliogrfica

Pesquisas de campo

E I EE I EE II EM PG

Anlise documental

4 anos

1. etapa

2. etapa

3. etapa

Professores/Alunos

Alunos

Professores

ES


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Referncias bibliogrficas

BAKHTIN, M. (VOLOCHINOV). Marxismo e filosofia da

linguagem. 8 ed. Trad. M. Lahud e Y. F. Vieira. So

Paulo: Hucitec, 1997a.BAKHTIN, M. Esttica da criao verbal. 2 ed., Trad. M.

E. G. Pereira. So Paulo: Martins Fontes, 1997b.

FREIRE, P. Extenso ou comunicao? 7 ed. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1983.

______. Pedagogia da autonomia: saberes necessrios prtica educativa. 6 ed. So Paulo: Paz e Terra, 1997.

______. Pedagogia do oprimido. 33. ed. So Paulo: Paz

e Terra, 2002.


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Referncias bibliogrficasHABERMAS, J.Agir comunicativo e razo

descentralizada. Trad. L. Arago. Reviso D. C. da Silva.

Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002.______. Conscincia moral e agir comunicativo. 2 ed.

Trad. G. A. de Almeida. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,

2003.______. O caos da esfera pblica. Caderno Mais. Jornal

Folha de So Paulo. 13 ago. 2006. Disponvel em

ltimo acesso: 25/08/2006.

R f i bibli fi


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Referncias bibliogrficasPESCE, L.As contradies da institucionalizao da educao a

distncia, pelo estado, nas polticas de formao de educadores:

resistncia e superao. Revista HISTEDBR On-line, Campinas,

n.26, p.183 208, jun. 2007 - ISSN: 1676-2584. Disponvel em:

http://www.histedbr.fae.unicamp.br - art11_25.pdf. Acessado em

junho de 2008. (artigo decorrente de pesquisa de ps-doutorado em

Filosofia e Histria da Educao, Unicamp, 2007).

______. Formacin docente y ciudadana: uso de los ambientes

virtuales de aprendizaje bajo un enfoque dialgico.Anais do XVCongrs de lAMSE / AMCE / WAER (Asociacin Mundial de

Ciencias de la Educacin). Universit Cadi Ayyad. Marrakech, 2008.

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