Love%2c Lust & a Millionaire (Wyatt Brothers #1) by Sandi Lynn

8/16/2019 Love%2c Lust & a Millionaire (Wyatt Brothers #1) by Sandi Lynn

http://slidepdf.com/reader/full/love2c-lust-a-millionaire-wyatt-brothers-1-by-sandi-lynn 1/270



The Rose TraduçõesDisponibilizado: Curly Claire

Tradução: Curly, Drielli e Ella

Revisão: Sophie

Leitura Final e Formatação: Claire



Duologia Wyatt Brothers



This Far ~ Kina Grannis

Jackson ~ Johnny Cash & June Carter Cash

Cups ~ Anna Kendrick

Let Her Go ~ Jasmine Thompson

Nothing Without Love ~ Nate RuessLove Today ~ Mika

Over You ~ Ingrid Michaelson, A Great Big World

Angels ~ Joshua Radin

Midnight Train To Georgia ~ Gladys Knight & The Pips

Never Let Me Go ~ Florence + The Machine

I Will Follow You Into The Dark ~ Jasmine Thompson

Halo ~ BeyonceUnforgettable ~ Nat King Cole



Livros By Sandi Lynn

Milionários:

The Forever Series (Forever Black, Forever You, Forever Us, Being Julia, Collin, A Forever Family)

Love, Lust & A Millionaire (Wyatt Brothers, Book 1) Love, Lust & Liam (Wyatt Brothers, Book 2) His Proposed Deal Lie Next To Me (A Millionaire’s Love, Book 1) When I Lie with You (A Millionaire’s Love, Book 2) A Love Called Simon Then You Happened The Seduction of Alex Parker Something About Lorelei

Segunda Chance no Amor:

Remembering You She Writes Love Love In Between (Love Series, Book 1) The Upside of Love (Love Series, Book 2)



— Delilah, acorda! Você vai se atrasar para o trabalho novamente.

Abri os olhos. Jenny, minha companheira de quarto, estava olhando

para mim. — Lembra-se o que Frank disse? Ele disse que iria demiti-la se

você estivesse atrasada de novo!

— Merda. — Eu peguei o meu telefone da mesa de café. Eram oito e

meia. Merda dupla. — Por que você não me acordou mais cedo? — Eu pulei

do sofá.

— Eu fiz e você disse que estava se levantando. Eu acabei de voltar da

minha corrida.

Corri para o banheiro, esfreguei algum creme dental na minha escova

de dente, e vigorosamente escovei os dentes enquanto corria para o meu

quarto, pegando jeans de ontem do chão, vestindo-os, e agarrando a tshirt

vermelha que exibia “Frank Diner” em meu peito. Depois de cuspir na pia e

enxaguar a minha boca, eu passei uma escova pelo meu cabelo longo,

marrom e o joguei em um rabo de cavalo. Jogando a maquiagem na minha

bolsa, a peguei e voei para fora da porta. Eu tinha exatamente dez minutos

para chegar ao trabalho. Eu não deveria ter saído tão tarde na noite

passada, mas não poderia ter ajudado. Eu tinha isso perfeitamente

cronometrado. Se eu corresse para trabalhar, gostaria de chegar lá em

exatamente oito e cinquenta e cinco. Cinco minutos mais cedo e Frank não

poderia dizer uma palavra para mim. Cinco minutos para colocar minha

maquiagem no banheiro. Eu era famosa por chegar atrasada e fui colocada



em aviso mais vezes do que eu poderia contar. Se eu pudesse sair, eu o faria.

Mas eu precisava desse trabalho.

Enquanto corria passando a banca de frutas de Freddie, Freddie

gritou, — atrasada de novo, Delilah.

— Como sempre, Freddie. — Eu sorri.

Olhei para o meu relógio enquanto abria a porta para o restaurante.

Sim! Eram oito e cinquenta e cinco.

— Estamos ocupados, Delilah. Mexa-se — disse Frank com uma voz

áspera.

— Eu tenho cinco minutos até que o meu turno comece. — eu disse

enquanto voei por ele e para o banheiro.

Quando eu me olhei no espelho, eu arrastei uma sombra cor de

champanhe sobre os meus olhos azuis e escovei os meus cílios com rímel.

Depois de varrer a cor rosa em todo o meu rosto, eu esfreguei os lábios com

um pouco de gloss de pétala de rosa. Eram nove horas e ouvi Frank gritando

o meu nome.

— Bom Deus, Frank. Eu estou bem aqui. — eu disse enquanto

colocava o meu avental e agarrava o meu bloco.

O rush da manhã finalmente tinha acabado e era hora de me preparar

para a multidão do almoço.

— Delilah, eu preciso falar com você na parte de trás, agora!

Revirei os olhos. — O que é Frank?

— Você está gastando muito tempo falando com os clientes. Eles não

estão aqui para conversar. Eles estão aqui para comer. Então pegue a sua

ordem e siga em frente. Precisamos tirar essas pessoas de dentro e para fora



o mais rápido que pudermos. Tempo é dinheiro, Delilah, e eu não vou dizer

de novo.

— Tudo bem, Frank. Eu não vou falar com os clientes.

A multidão do almoço estava começando a aterrorizar e mais uma vez,

a corrida começou.

— Será que Frank estava dando-lhe um tempo duro de novo? —

Daphne, a outra garçonete perguntou.

— Quando não? — Eu sorri enquanto eu me dirigia para a mesa de

número cinco e tomei a sua ordem.

Os sinos pendurados acima da porta da área de jantar badalaram, e

quando aconteceu de eu olhar para cima, um homem em um terno, um

homem muito bonito em um terno, entrou com uma menina. Fui até a

cozinha e coloquei o bilhete da ordem na prateleira de bilhetes. Quando me

virei, percebi que eles estavam sentados na minha seção.

— Oi, você quer algo para beber, enquanto olha sobre o menu?

Seus olhos azuis olharam para mim. — Eu vou tomar um café e ela vai

ter leite.

— Eu quero suco, papai.

— Correção. Ela terá suco. — Ele sorriu.

Eu lhe servi um pouco de café e coloquei o copo de suco com uma

tampa sobre ele e um canudo para baixo na frente da menina. Ela era

realmente bonita com o seu cabelo longo, louro que ostentava ondas claras e

seus grandes olhos verdes.

— Você está pronto para pedir? — Eu perguntei enquanto tomava a

minha ordem do bolso do avental.



— Eu vou ter uma salada com molho italiano e uma xícara de sopa de

macarrão de galinha e ela vai ter o queijo grelhado.

— Você gostaria de batatas fritas com isso, querida? — Eu sorri para

ela.

— Sim, por favor.

— Um salada, sopa, e queijo grelhado vindo rápido.

Coloquei o bilhete em cima do balcão e atendi as minhas outras

mesas.

— Aquele cara com a criança é fodidamente gostoso — Daphne disse,

enquanto passava.

— Eu sei. Eu não consigo parar de olhar para ele. Eu não acho que eu

já vi um homem tão perfeito.

— Não há nada mais sexy do que um homem quente e sexy com uma

criança. — Ela sorriu.

E ele era sexy. Ele tinha um pouco mais de 1,80 de altura, cabelo

castanho claro, que era perfeitamente cortado em um estilo curto em toda a

volta, e os seus olhos eram azuis como o oceano. Suas linhas firmes e maçãs

do rosto esculpidas o definiam como um Deus. Enquanto eu estava no meu

devaneio, Frank tocou a campainha, me alertando que uma ordem estava

pronta. Fui até lá e coloquei a comida em uma bandeja e tomei-a para suamesa.

— Aqui está. Uma salada com molho italiano e uma xícara de sopa de

macarrão de galinha. E um queijo grelhado com batatas fritas para a

pequena dama.

Ela riu. — Qual é o seu nome? — Perguntou ela.

— Meu nome é Dalila. Qual é o seu?



— Sophie. — Ela pegou uma batata frita e deu uma mordida.

— É bom conhecer você, Sophie.

Olhei para o pai dela e ele estava olhando para mim. — Delilah é umnome bonito.

— Obrigada. — Eu sorri enquanto peguei o meu coração vibrando e me

afastei.

O restaurante estava ficando cada vez mais lotado a cada minuto.

Depois de atender a algumas outras mesas, eu caminhei de volta para a

mesa onde Sophie e seu pai estavam sentados, quando ela derrubou a xícara

de café.

— Sinto muito, papai. — Eu ouvi ela começar a chorar.

— Está tudo bem, Sophie. Foi um acidente.

Corri para pegar uma toalha e quando voltei, Sophie estava chorando e

fazendo um pouco de birra.

Limpei o café enquanto ele limpava as suas calças com o guardanapo.

— Está tudo bem, Sophie. Foi um acidente. — eu disse para acalmá-la.

Mas não funcionou.

— Querida, por favor, pare. Está tudo bem. — As pessoas ao redor do

restaurante estavam olhando.

Sentei-me ao lado de Sophie e comecei a cantar. — A Dona aranha

subiu a bica de água. Veio à chuva forte e a derrubou. — Ela se juntou a

mim. — já passou a chuva o sol já vem surgindo, e a dona aranha continua

a subir. — Corri os meus dedos por seu braço e ela riu.

— Delilah! O que eu disse a você sobre os clientes?



— Frank, eu estava apenas a acalmando. Ela é uma criança, pelo amor

de Deus.

— Eu cansei de falar com você. Essa foi à última gota. Você está

demitida.

Enquanto eu estava sentada lá e olhando para aquele filho da puta

sem coração, raiva cresceu dentro de mim. Levantei-me da cabine, tirei o

avental, e o joguei para ele. — Você não pode me demitir porque eu parei! —

Eu fui para a parte de trás, peguei a minha bolsa e sai da lanchonete.

Quando eu estava andando pela rua, ouvi alguém chamar o meu nome.

— Delilah.

Eu parei e me virei para ver Sophie e seu pai andando em minha

direção.

— Eu realmente sinto muito sobre o seu trabalho.

— Nah, não sinta. Frank é um... — Eu olhei para Sophie. — Frank não é

um bom homem.

— Você vai cantar para mim de novo? — Sophie perguntou enquanto

olhava para mim.

— Claro que eu vou. — Eu sorri enquanto me abaixei na frente dela.

Limpei a garganta. — Você é meu raio de sol meu único raio de sol. Você me

faz feliz quando o céu está cinzento. Você nunca saberá, querida, o quantoeu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora.

— Você canta muito. Não é mesmo, papai?

— Sim, Sophie. Ela tem uma voz linda.

— Obrigada. — Eu sorri.



Após me olhar por alguns momentos, ele enfiou a mão no bolso e tirou

um cartão branco. — Meu nome é Oliver Wyatt de Wyatt Enterprises. Você

pode parar pelo meu escritório por volta das quatro horas? Eu gostaria de

falar com você sobre algo. — Ele me entregou o seu cartão de visita. — O

endereço está na parte de trás.

Ok, isso foi estranho. Por que ele quer falar comigo?

— Claro, mas posso perguntar o que você quer falar comigo?

— Você vai descobrir quando chegar ao meu escritório. Vejo você às

quatro horas, senhorita...

— Graham. Delilah Graham.

Ele acenou com a cabeça, conforme os cantos de sua boca se

curvaram para cima, os dois se viraram e foram para o outro lado da rua.

Sophie virou a cabeça e me deu um pequeno aceno e um sorriso.



Quando entrei no meu apartamento, eu encontrei Jenny e seu

namorado, Stephen, transando no sofá.

— O que você está fazendo em casa? — Ela perguntou quando se

sentou e olhou para mim de cima do sofá.

— Eu deixei o restaurante. Bem, Frank me atirou de lá primeiro.

Ela puxou a calcinha e jogou a camisa de volta. Stephen puxou as

calças e olhou para mim.

— Que chatice, Delilah.

Entrei no meu quarto e me joguei na cama. Jenny se deitou ao meu

lado e nós duas olhamos para o teto.

— Por que ele a demitiu?

— Por cantar para uma criança que derramou café e estava chorando.

— Desgraçado.

— Eu sei.

— Ei, Jenny. Eu tenho que ir, querida. Vejo você mais tarde. Desculpe

sobre o seu trabalho, Delilah.

— Obrigada, Stephen. Desculpe interromper a sua sessão de sexo. —

Eu sorri enquanto olhei para Jenny.



pouco de volume. Eu refresquei minha maquiagem e coloquei os meus pés

em minhas sandálias de tiras de salto baixo. Chamei um táxi, e disse ao

motorista para me levar ao West 43rd Street.

Os nervos reviraram dentro de mim enquanto eu estava na frente do

alto, edifício de vidro. Enquanto eu caminhava através da grande porta

giratória, eu tive que passar pela segurança antes de me aproximar da mesa

de madeira grande, curva que estava sentado em frente a uma fonte de

parede maciça.

— Como posso ajudá-la? — A loira bonita com os cabelos em um coque

apertado perguntou.

— Eu tenho um compromisso com o Sr. Wyatt às quatro horas.

— Seu nome, por favor — ela perguntou conforme pegava o telefone.

— Delilah Graham.

— Há uma Delilah Graham aqui para ver o Sr. Wyatt. Compromisso é

para quatro horas.

Ela me olhou com os seus olhos cor de avelã. — Sr. Wyatt está pronto

para recebê-la agora. Basta pegar o elevador para a direita até o andar vinte

e dois.

— Obrigada. — Eu educadamente sorri enquanto me afastava.

Antes que eu me aproximasse do elevador, as portas se abriram e eu

entrei. Meu estômago estava em nós e eu não tinha certeza do porquê. Eu

nunca estive nervosa em torno de pessoas, mas havia algo sobre Oliver

Wyatt que me deixava desconfortável. Talvez fosse a sua aparência mais

quente do que parece, inferno, ou talvez fosse à maneira como ele parecia

confiante, no controle e assim equilibrado. As portas se abriram e, quando

saí, uma mulher com cabelo preto longo e os lábios chocantemente

rechonchudos e vermelhos sorriu para mim.



— Você deve ser a Srta. Graham. — Ela se levantou de seu assento e me

levou até as grandes, escuras portas de madeira manchadas. Colocou a mão

na maçaneta e a abriu, anunciando a minha chegada. Oliver estava sentado

à sua mesa grande, curva, que estava na frente de uma parede de janelas do

chão ao teto.

— Senhorita Graham, obrigado por ter vindo. Por favor, tenha um

assento. — disse ele sem sequer abrir um sorriso.

Sentei-me na cadeira de couro que estava diante de sua mesa quando

ele se sentou em sua cadeira executiva. Eu não era nada, mas um feixe de

nervos, enquanto lhe dava um pequeno sorriso.

— Eu chamei você aqui porque eu gostaria de saber se você tem

alguma experiência com crianças.

— Huh? — Eu perguntei, confusa.

Ele estreitou os olhos. — Você tem alguma formação no cuidado à

criança, senhorita Graham?

— Se você considerar o cuidado com os meus três irmãos uma

formação em cuidados infantis, então sim. Quanto à educação formal, não.

Ele inclinou a cabeça quando se inclinou para trás na cadeira. — Por

favor, disserte sobre isso.

— Sr. Wyatt. Isso é algum tipo de entrevista?

— Eu acho que você pode chamar assim. Olha, eu preciso encontrar

alguém para cuidar da minha filha.

— Você quer dizer uma babá?

— Sim.

— Têm serviços de babá em toda New York que você pode chamar.



— Sim, senhorita Graham — disse ele, irritado. — Eu sei disso e até o

momento nenhuma delas funcionou muito bem. A minha filha tem alguns

problemas. Ela perdeu a mãe recentemente e está tendo dificuldade em lidar

com isso. Ela pode ser um punhado e as babás que eu contratei, são

impulsionadas a sair.

Eu levantei a minha sobrancelha. — E quantos anos tem a Sophie? Ela

não pode ter mais de cinco anos.

— Ela tem cinco anos e ela tem vontade própria.

Eu ri. — A maioria das meninas faz desde o nascimento.

Ele não achou isso engraçado quando me lançou um olhar severo. —

Hoje, no restaurante, eu vi algo na forma como ela olhou para você que eu

não tenho visto com as outras babás. Ela pareceu gostar e confiar em você,

que eu achei reconfortante para ela. Eu não vou mentir, senhorita Graham.

Eu fiz uma verificação de antecedentes sobre você. Eu sei sobre você perdeu

a sua mãe com dezoito anos e você se tornou a tutora legal de seus dois

irmãos e irmã em Chicago.

— Uau. OK. Eu acho que você é um homem que está em uma posição

para descobrir qualquer coisa sobre uma pessoa.

— Sim, eu sou, e tenho a impressão de que você está na necessidade

desesperada de um trabalho.

Ele estava certo. Eu estava desesperada e se ele estava me oferecendo

um emprego, eu não estava disposta a mentir para ele.

— Eu estava cuidando de Braden, Colette, e Tanner desde que eu era

uma menina. Minha mãe era alcoólatra e ela não conseguia manter um

emprego. Ela bebia durante toda a noite e dormia durante todo o dia, me

deixando para cuidar dos outros, porque eu era a mais velha. Então, para

responder plenamente a sua pergunta, eu tenho uma grande experiência emcuidar de crianças.



— E o seu pai? — Perguntou.

Deus, isso era embaraçoso para dizer a alguém como ele. Eu respirei

fundo antes de responder a sua pergunta pessoal e invasiva.

— Os quatro de nós tivemos diferentes pais e minha mãe não poderia

nos dizer quem era cada um de nossos pais.

— Eu vejo — disse ele enquanto levantava a sobrancelha. — Há quanto

tempo você vive em Nova York e por que você deixou Chicago?

— Eu mudei para cá há um ano. Meus irmãos estão em vários colégios

agora e eu queria sair de Chicago. Nova York é o centro do universo, tanto

quanto eu estou preocupada e um lugar em constante mudança para viver.

Além disso, minha companheira de quarto já vivia aqui, então eu não

precisava me preocupar com um lugar para ficar.

— Entendo. Então, o que mais você faz além de ser garçonete? Você já

frequentou a faculdade?

— Não. Não houve tempo para a faculdade, Sr. Wyatt. Eu estava muito

ocupada trabalhando e tentando cuidar das contas, meus irmãos e irmã. Fiz

questão de colocá-los no caminho certo da vida e obter uma educação

universitária boa. Eu amo a música e amo cantar. Acho que você pode dizer

que me mudei para cá porque me sentia mais perto da música.

— Você tem planos de cursar a faculdade?

Eu ri. — Eu tenho vinte e três anos de idade. Eu acho que é um pouco

tarde para a faculdade.

— Nunca é tarde demais, senhorita Graham. Você tem um namorado?

Apertei os olhos à sua pergunta, porque, francamente, não era da

conta dele. — Não. — eu hesitantemente respondi.



— Aqui está a minha oferta, senhorita Graham. Vou pagar-lhe um

salário de US $ 40.000 por ano para começar e eu vou lhe fornecer seguro de

saúde. Você vai viver na minha casa, onde você terá seu próprio quarto e

banheiro e acesso ao meu motorista pessoal sempre que você precisar dele.

Você vai trabalhar de segunda a sábado, começando quando Sophie acorda e

até que ela vá para a cama. Os domingos são seus e você está livre para ir e

vir como quiser, porque eu tenho um preenchimento para esse dia. Mas

tenha em mente que, se eu precisar de você em caso de emergência, você

deve estar prontamente disponível. O trabalho pode exigir uma viagem

ocasional, por isso espero que não se importe de voar.

— Não, não em tudo. — A única coisa que estava passando pela a

minha cabeça era a quantidade de dinheiro que ele ia me pagar se eu

aceitasse o cargo. Eu realmente não tinha escolha. Eu precisava de um

emprego e rápido, mas ele estava pagando o seguro de saúde.

— Isto é algo que você estaria interessada? — Perguntou.

Eu não quero parecer desesperada e aceitar o trabalho no local. —

Posso tirar o dia para pensar sobre isso?

— Claro. — Ele pegou uma caneta de sua mesa e escreveu algo em um

post-it. — Aqui está o meu número de telefone celular. Chame-me quando

você tiver tomado a sua decisão.

— Além disso, eu sinto muito sobre a perda de sua esposa.

Ele olhou para mim estranhamente e em seguida, os seus lábios se

separaram. — A mãe de Sophie não era a minha esposa. Ela era uma mulher

que eu tinha saído e ficou grávida de propósito com a esperança de que eu

me casaria com ela.

— Oh. — Eu sussurrei quando olhei para baixo.

Houve uma batida na porta e sem aviso, se abriu. Virei-me e oh foda,havia outro Deus do sexo na sala.



— Oh, desculpe, Oliver. Eu não sabia que você estava em uma reunião.

Maria não estava em sua mesa.

— Está tudo bem, Liam. Senhorita Graham estava de saída.

— Sim. Sim, eu estou. — Eu me levantei da cadeira e coloquei a minha

bolsa sobre o meu ombro.

— Olá, senhorita Graham. Eu sou Liam Wyatt. O irmão de Oliver. — Os

cantos de sua boca perfeita se curvaram.

— Eu sou Delilah Graham. Prazer em conhecê-lo.

— Acredite em mim, o prazer é todo meu.

Eu sorri para ele e rapidamente sai do escritório. Eu não podia sair de

lá suficientemente rápido antes dos meus ovários explodirem. Dois dos

homens mais sexys que eu já vi na mesma sala era um pouco demais.



Oliver

— Quem diabos era aquela deliciosa criatura? — Liam perguntou

quando ele se sentou à minha frente.

— Ela é a garota que eu estou esperando que irá aceitar a posição de se

tornar babá de Sophie.

— Droga, Oliver. Sabe o que está fazendo? Se ela trabalhasse para

mim, não haveria nenhuma maneira que eu poderia manter o meu pau emminhas calças.

Suspirei e fui até o bar para derramar um copo de uísque. — Scotch? —

Perguntei-lhe.

— Certo. Onde você a desenterrou?

— Ela trabalhava no restaurante onde eu levei a Sophie hoje para o

almoço, desde que a babá não estava disponível até às duas horas. Ela foi

demitida, porque enquanto a Sophie estava tendo um de seus colapsos,

sentou-se e cantou para ela. Sophie respondeu bem e havia algo sobre

Delilah que ela se conectou. Foi estranho. Eu nunca tinha visto ela assim

com os outros.

— Talvez porque as outras eram morcegos velhos e Delilah é uma

mulher bonita. Você está louco se você não pensa que ela é quente.



— Claro que eu acho ela é quente. Você está brincando comigo, eu

fiquei duro só de olhar para ela e você deve ter ouvido a sua voz. Ela tem a

voz de um anjo quando canta.

— Então, você está contratando ela para Sophie ou para você?

— Para Sophie, seu idiota. Eu lhe disse que ela se conectou com ela

imediatamente.

— Eu não acho que é uma boa ideia, bro1, e eu odiaria ver o que Laurel

vai dizer quando descobrir.

— Eu não dou a mínima para o que Laurel pensa. Não é da conta dela

quem eu contrato para cuidar da minha filha.

— Você vai dizer a Delilah sobre Elaine?

— Não. Não há necessidade dela entrar em meus assuntos dessa

forma. Ela será a babá de Sophie e isso é tudo. Ela não precisa saber nada

sobre a mãe de Sophie.

Liam suspirou e se levantou de seu assento, balançando a cabeça. —

Boa sorte. Deixe-me saber se ela aceitar o trabalho, porque eu vou passar

mais tempo em sua casa.

— Você fique longe dela, irmão mais novo. Você me entendeu? — Eu

disse com autoridade.

— E assim começa. — Ele sorriu quando ele saiu e fechou a porta.

Eu sentei na minha cadeira e acabei o meu scotch enquanto eu

pensava sobre a Delilah. A forma como o seu longo cabelo ondulado, marrom

caía sobre os ombros e os seus olhos azuis cintilavam. Como a primeira

coisa que eu reparei quando ela entrou no meu escritório foram às suas

pernas magras e longas. Pernas que eu imaginava em volta da minha

1 Brother = Irmão



cintura enquanto eu a fodia. Seu torso esguio e seu belo decote, que espiava

pelo vestido preto que usava. Eu pensei sobre como os seus seios ficariam

quando ela ficasse nua diante de mim. Ela parecia ser um tipo C, que era

perfeito para mim. Eram os mamilos de um tom rosado?

Apertei o botão na minha mesa e tranquei a porta enquanto eu abria o

zíper da minha calça e pegava o meu pau duro como pedra, me acariciando

para cima e para baixo enquanto eu pensava sobre a sua buceta. Será que

ela depilava completamente ou ela ostentava uma pista de pouso? Aposto

que ela era realmente apertada. Ela não parecia como uma vagabunda que

tinha dormido com um monte de homens. Parecia inocente e angelical.

Talvez ela fosse virgem. Acariciando-me mais rápido, eu imaginava sua

pequena, bunda redonda perfeita e como seria bom sentir e agarrá-la

firmemente enquanto eu a fodia por trás. O olhar em seu rosto quando eu

entrasse e quão boa ela seria com o seu gosto em meus lábios. Eu

suavemente gemi quando eu gozei em minha mão.



elilah

Antes de ir para o apartamento, parei no mercado de frutas e encontrei

Jenny empilhando pepinos. Era o mercado de frutas de seu pai e Jenny

trabalhava para ele enquanto ela frequentava NYU2.

— Hey, — eu disse enquanto lhe dei um pepino.

— Ei. Como foi com o Sr. Wyatt? Sobre o que ele queria falar com você?

Mordi o meu lábio inferior. — Ele quer que eu seja a babá de Sophie.

Ela colocou o pepino para baixo e um olhar de choque varreu o seu

rosto. — Que porra é essa? Você está falando sério?

— Sim. Salário inicial é de US $ 40.000 com seguro de saúde e eu teria

um motorista pessoal para mim e Sophie.

— Você moraria lá?

— Sim. Eu iria. Eu tenho o meu próprio quarto e banheiro e domingos

de folga.

— Droga, Delilah. Você vai aceitar?

2 Universidade de Nova York



— Olá, Delilah. Você tomou a sua decisão sobre a posição que eu lhe

ofereci?

— Sim, eu tenho e eu aceito.

— Excelente notícia. O que é todo esse barulho? Você está no metrô?

— Oh sim. Me desculpe por isso. Eu estou no meu caminho para o Red

Room. Eu queria dar-lhe uma chamada antes que ficasse tarde demais.

— Posso perguntar o que você está fazendo no Red Room?

— Eu estou cantando lá hoje à noite.

— Ah. Entendo. Nós podemos passar por cima dos detalhes em outra

ocasião. Tenha uma boa noite.

— Obrigada, Sr. Wyatt. Você também.

Eu terminei a chamada com um sorriso no meu rosto quando eu saí e

segui uma quadra para o Red Room. Andando pelas portas, vi Jonah, umamigo meu que conheci quando me mudei para Nova York, quando eu

tocava o meu violão e cantava em seu cover.

— Ei, Delilah. — Ele sorriu.

— Ei, Jonah. Parece que há uma multidão esta noite. — Eu olhei em

volta para a sala cheia de clientes.

— Você é a próxima depois de Blue Moonand Stars. Você está pronta?

— Tudo afinado e pronto para começar. — Eu sorri enquanto dei um

tapinha na minha caixa de guitarra.

Andei até a parte de trás da área do palco, peguei a minha guitarra, e

tão logo Blue Moonand Stars saiu do palco, eu caminhei e me sentei no

banco em frente do microfone. As luzes eram brilhantes e, quando comecei a



dedilhar a minha guitarra, toda a atenção estava em mim. Não havia lugar

no mundo em que eu me sentia mais em casa do que eu fazia em um palco,

cantando e escapando para um mundo em que eu era alguém; um mundo

onde eu pertencia. Quando comecei a cantar a minha cobertura acústica de

“Let Her Go”, acalmou o Red Room. Fechei os olhos e cantei, tendo no som

das cordas e descobrindo a minha alma para o meu amor à música. Quando

abri os olhos, olhando para a multidão de pessoas, eles trancaram sobre

Oliver Wyatt, que estava sentado em uma mesa no canto com uma bebida na

mão. O que diabos ele está fazendo aqui? Depois de cantar mais algumas

músicas, eu agradeci a multidão, me levantei e saí do palco. Os sons de

palmas e assobios encheram o ar no Red Room, alertando-me de outro

desempenho bem sucedido. Definindo a minha guitarra na sua case, eu a

peguei, sai para a área principal e me dirigi para a mesa agora vazia, onde

Oliver tinha acabado de sentar e observar a minha performance. Por que ele

iria apenas deixar o lugar sem dizer nada? Dei de ombros e fui até o bar,

onde Jonah estava misturando bebidas.

— Excelente desempenho, Delilah. Este é por minha conta. — Ele sorriu

enquanto estabeleceu um White Russian3 na minha frente.

— Obrigada. — Eu pego o copo e tomo um gole.

— Olá, linda mulher. — Stephen aproximou-se e beijou o meu rosto. —

O desempenho foi incrível como sempre.

Jenny sentou-se no banco ao meu lado e pôs o braço em volta de mim.

— Jonah, três doses de tequila, por favor.

— Vindo certo direto, Jenny. — Ele sorriu.

Olhei para ela, enquanto Stephen falava com um amigo dele. —

Quando eu estava no palco, eu vi Oliver sentado na mesa do canto, me

observando.

3 Coquetel feito à base de vodca, licor de café e creme de leite, consistindo em variação do Black

Russian.



— Sério? — Ela torceu o rosto em confusão.

— Sim, mas após a apresentação, ele saiu. Não disse uma palavra para

mim ou qualquer coisa.

— Isso é estranho, Delilah. Talvez ele seja algum tipo de perseguidor

milionário. — Ela riu.

— Bem, se ele é, não vai ter de me perseguir desde que eu vou estar

vivendo em sua casa.

— Você já aceitou o cargo?

Jonah definiu as doses de tequila para baixo na frente de nós três.

Jenny entregou-me um copo e, em seguida, deu um para Stephen. — Um...

dois... três! — Ela gritou quando jogou para trás os tiros e bateu os óculos

sobre o balcão.

— Sim. Eu liguei para ele enquanto estava no metrô no meu caminho

pra cá.

— Eu espero que você saiba o que está fazendo, Delilah. Você vai viver

em um mundo totalmente diferente.

Dei-lhe um pequeno sorriso e acabei o meu White Russian.



Acordei com o som do meu telefone zumbindo. Com o travesseiro sobre

os meus olhos, eu procurei em torno da minha mesa de cabeceira pelo meu

telefone. Agarrando-o, eu joguei o travesseiro para o outro lado e vi que

Oliver estava chamando.

— Olá — eu disse sonolenta.

— Bom dia, Delilah. Eu acordei você?

Olhei para o relógio e li nove horas — Não. Já estava de pé.

— Parece que eu acordei você.

— Não, não. Já estava assim por um tempo. — Eu não quero que elesaiba que eu dormi até tão tarde. Eu tinha certeza de que ele era um

daqueles que começava a sua manhã, entre quatro e cinco horas.

— Eu vou enviar o meu motorista, Scott, até a sua casa para buscá-la.

Eu gostaria de dizer a Sophie juntos, que você vai ser a sua babá, e eu

queria lhe mostrar ao redor para que você possa se familiarizar. Você pode

começar a mover as suas coisas amanhã.

— Amanhã! — Engoli em seco.

— Sim. Amanhã é domingo e você começa oficialmente a trabalhar para

mim na segunda-feira. Isso é um problema, senhorita Graham?

— Não. Não é um problema de todo, Sr. Wyatt. Eu posso fazer isso.



— Bom. Por favor, me mande por texto com seu endereço para que eu

possa dar a Scott. Vou tê-lo passando por ai em cerca de uma hora. Parece

bom?

— Sim. Uma hora está bom.

— Vejo você então. — Clique.

Eu joguei as cobertas e sai da cama. Se ao menos ele tivesse ficado no

Red Room na noite passada e me dito sobre isto ao invés de saltar em mim

no último minuto. Eu suspirei quando entrei no chuveiro. Enquanto eu

estava secando o meu cabelo, Jenny entrou e se sentou no vaso sanitário.

— Onde você está indo tão cedo?

— Oliver está enviando o seu motorista para me pegar, então podemos

dizer a Sophie que vou ser a sua babá e ele quer me mostrar ao redor.

Aparentemente, ele quer que eu vá morar lá amanhã, porque eu começo

oficialmente a trabalhar na segunda-feira.

— Amanhã? Ha, Delilah, isso é como amanhã.

— Eu sei. Como diabos eu deveria conseguir tudo embalado tão

rápido?

— Basta arrumar algumas coisas e deixar o resto aqui. Você estará de

volta de visita, então você pode apenas tomar pequenos pedaços de cada vez.

Eu apontei a escova de cabelo para ela e sorri. — Boa ideia. Eu não

tinha pensado nisso.

Ela se levantou do vaso sanitário, pôs o braço ao redor do meu

pescoço e me deu um abraço iluminado. — Tenha um bom dia e eu vou vê-la

mais tarde. Tente manter a sua calcinha seca enquanto estiver com o Sr.

Wyatt. — Ela piscou.

— Muito engraçado.



Eu ia deixar de ver Jenny todos os dias. Ela tinha sido a minha melhor

amiga desde que tinha sete anos quando a sua família comprou a casa ao

lado. Nós saíamos todos os dias e fazíamos tudo juntas até que a sua mãe

morreu e seu pai decidiu se mudar para Nova York e abrir um mercado de

frutas quando ela tinha dezesseis anos. À distância não nos afetou. Nos

falamos todos os dias, às vezes durante toda a noite. Ela conheceu Stephen

cerca de dois anos atrás, quando ele derrubou a exibição de maçãs por todo

o chão do mercado. Ela disse que foi amor à primeira vista e eles estão

juntos desde então.

Saí do apartamento e desci as escadas. Uma limusine preta estava

estacionada no meio-fio com um homem segurando a porta aberta.

— Senhorita Graham? — Ele sorriu.

— Oi. Você deve ser Scott. — Eu estendi minha mão para ele. — Só

Delilah, por favor.

— É um prazer conhecê-la, Delilah.

Eu subi no banco de trás e sorri enquanto olhava em volta para o

interior de couro preto de veludo e passei a mão ao longo do assento de

couro liso. Eu nunca tinha estado dentro de uma limusine antes e eu estava

gostando. Scott puxado para o meio-fio e eu olhava para o único portão de

ferro forjado negro, alto com o design de rolagem extravagante e pontas

afiadas. Além do portão estava uma bela escadaria de pedra formada por dez

degraus e corrimões primorosamente concebidos em cada lado que levava àcasa de quatro andares de tijolos avermelhados. Ao me aproximar das portas

escuras manchadas com o vidro arborizado chanfrado de corpo inteiro, Scott

empurrou a diminuta trava para baixo com o punho. Abrindo a porta, ele me

permitiu entrar em primeiro lugar. Eu estava no foyer gigantesco e tomei

nota do chão de ladrilhos de mármore de aparência cara e a bela escada em

caracol de madeira que ficava à direita. Eu nunca tinha visto esses tetos

altos como eu fiz quando olhei para cima naquela sala.



— Qual a altura desses tetos? — Perguntei a Scott.

— Os limites máximos na faixa da casa é de três para três metros e

meio.

— Uau. — Eu estava quase com medo de ver o resto da casa.

— Sr. Wyatt pediu que você sente-se na sala de jantar e espere por ele.

É aqui à sua direita.

Eu segui Scott quando ele me levou para a sala de grandes dimensões

onde as janelas eram do chão ao teto por toda parte dando a visão mais

perfeita dos belos jardins exteriores. O ponto forte da sala era a longa mesa

de madeira de mogno-acabado com belas cadeiras estofadas bege. Uma peça

central floral grande feita de Borgonha e flores de cor creme sentavam-se no

centro da mesa.

— Olá, Delilah. — Eu ouvi a voz de Oliver por trás. — Bem vinda à

minha casa.

Virei-me e engasguei quando o vi ali de pé em um par de jeans

escuros, uma camisa de botão branca de algodão, e um casaco esporte

marrom. Ele parecia ainda mais sexy fora do seu traje de negócios. O

pensamento de Jenny me dizendo para manter a minha calcinha seca não

saía da minha cabeça.

— Olá, Sr. Wyatt e obrigada.

— Você pode me chamar de Oliver.

Eu concordei e dei a este homem Deus um pequeno sorriso.

— Se você me seguir, eu vou lhe mostrar o resto da casa e o seu

quarto. Sophie está fora no momento com a minha empregada, Clara.

Ele me levou pela porta da sala de jantar que levava a uma grandecozinha. Os armários de cerejeira, bancadas em granito borgonha e piso de



mármore deu uma aparência de elegância. Em um canto estava uma mesa

redonda que acomodava quatro pessoas e outra escada em caracol.

— Há duas formas de entrar para o segundo andar.

A escadaria conduzia a um longo corredor, que levou a uma enorme

sala de estar, onde sofás de couro, namoradeiras e cadeiras ocupavam o

espaço, bem como uma grande lareira e uma das maiores TVs que eu já vi.

As janelas do chão ao teto com vista para o Central Park me surpreenderam.

Mas a única coisa, a única coisa que me excitou mais em toda a sala, foi o

piano de cauda que ficava no canto das janelas.

— Você tem um piano. — eu disse com uma pitada de emoção na minha

voz.

— Sim. Você pode tocá-lo ele sempre que quiser. Agora, siga-me.

Eu o segui em direção ao fundo da sala, onde havia outro corredor.

Para a direita tinha um banheiro. Para a esquerda era uma parede de

armários e em frente era o seu escritório.

— Este é o meu escritório em casa onde eu passo a maior parte do meu

tempo quando estou em casa.

— É tudo o que você faz, Oliver? Trabalhar?

Ele olhou para mim com um sorriso. — Sim. Sou um homem muito

ocupado.

— Parece tedioso.

Ele me olhou por alguns instantes e em seguida, olhou para o lado, me

levando até outro lance de escadas.

— Este é o seu quarto. — ele disse enquanto abria a porta do lado

esquerdo. — Vá em frente e dê uma olhada.



Caminhei para dentro e respirei fundo. Este quarto era maior do que

todo o meu apartamento. As paredes exibiam uma cor cinza profundo que se

complementava com as molduras brancas ao redor do quarto. Um profundo

edredom roxo e cinza bonito, modelado, enfeitava a cama king-size. A parede

oposta continha uma lareira a gás com uma televisão de sessenta polegadas

montada diretamente acima dela. Cada lado da lareira continha armários

embutidos com gavetas e prateleiras atrás das portas. Posicionada na frente

das três janelas do chão ao teto, havia uma espreguiçadeira no mesmo roxo

profundo do edredom e uma grande escrivaninha no canto. Eu nunca

poderia sair deste quarto e ser completamente feliz.

— Uau. Isso é lindo.

— Estou feliz que você gosta. Dobrando a esquina é o grande closet e

banheiro.

Nós andamos pelo corredor e paramos no quarto de Sophie; um

ajustado e bonito quarto rosa para uma princesa.

— OK. Isso conclui o passeio da casa.

— E o seu quarto? Ou você nunca dorme? — Perguntei com um

sorriso.

— Meu quarto é mais baixo no hall e na esquina. Mas meu quarto está

fora dos limites. As únicas pessoas que têm permissão para entrar lá são as

empregadas domésticas.

— Ok. — Eu balancei a cabeça.

— Vamos para o meu escritório para que possamos discutir com mais

profundidade o seu trabalho e as suas responsabilidades.



Oliver

Eu conduzi Delilah de volta ao meu escritório e coloquei a minha mão

na parte inferior das costas dela enquanto ela entrava na sala antes de

fechar a porta. Ela parecia bem em suas calças Capri azul marinho e suéter

de manga curta listrado em azul e branco. Seu cabelo castanho era

comprido e ondulado e ela só usava maquiagem leve. Ela não era pintada,

não era de plástico, e não era falsa. Ela estava despreocupada e poderia

cantar como ninguém que eu já tinha ouvido antes.

— Por favor, sente. — Eu falei quando me sentei atrás da minha mesa.

— Sophie é uma criança problemática e ela precisa de orientação. Ela pode

ser fisicamente abusiva e ela entra em acessos de raiva. Ela é antissocial e

não responde bem a outras crianças. Eu culpo a mãe por isso.

— Posso perguntar quanto tempo Sophie mora com você?

— Seis meses.

— Mas ela está com cinco anos. Obviamente, você viu esse problema

antes de agora já que você é o pai e ajudou a criá-la nos últimos cinco anos.

— Delilah. Eu nunca tive muito contato com a Sophie antes da sua

vinda para viver comigo. Eu não queria ter filhos e a sua mãe sabia disso.



Ela olhou para mim com confusão varrendo o seu rosto. — Você está

dizendo que você nunca a viu ou passou algum tempo com ela?

— Você precisa entender que eu sou um homem muito ocupado. Meu

trabalho e minha empresa prevalecem sobre qualquer outra coisa.

— Sophie não é uma coisa. Ela é a sua filha, Oliver.

— Delilah. Isto não está em discussão mais. Você está no comando de

Sophie. Você deve certificar-se de que as suas necessidades sejam atendidas.

Agora, eu posso confiar que você vai fazer isso?

Ela olhou para baixo conforme balançava a cabeça.

— Um momento, por favor. Eu acho que a Sophie e a Clara estão de

volta. — Eu me levantei da cadeira e desci para a cozinha.

— Como foi a sua viagem com Clara, Sophie?

— Estava tudo bem.

Clara olhou para mim com um olhar severo no rosto. — Ela teve um

colapso no meio da loja e em seguida, jogou um pote de salsa no chão.

— Sinto muito, Clara. Sophie venha ao meu escritório comigo. Alguém

está aqui para vê-la.

— Desculpa, papai.

— Bem discutiremos isso mais tarde — eu disse em uma voz severa.

Ela me seguiu até o meu escritório e sorriu quando viu Delilah sentada

lá.

— Delilah! — Ela correu e agarrou a mão dela.

— Ei, Sophie. — Ela ternamente sorriu e lhe deu um abraço.



— O que você está fazendo aqui? — Perguntou Sophie.

— Sophie, eu contratei Delilah para ser a sua nova babá. Ela vai estar

se mudando amanhã.

Seu rosto se iluminou como se tivesse acabado de ouvir a melhor

notícia de sua vida. — OK. Você pode me ensinar a cantar?

Ela sorriu para ela.

— Claro que posso.

— Agora vá até o seu quarto e eu estarei lá em breve para discutir asua punição por seu comportamento com Clara.

Ela saiu do meu escritório com a cabeça para baixo.

— O que ela fez?

— Clara disse que ela teve um colapso no meio da loja e em seguida,

jogou um pote de salsa no chão.

Delilah soltou uma risada iluminada. — Desculpe, mas eu me lembro

da minha irmã fazer isso uma vez.

— Esse tipo de comportamento é indesculpável e não serão tolerados.

Eu acho que preciso fazer uma consulta com um terapeuta.

— Não se precipite a enviando para a terapia, Oliver. Ela perdeu a mãee ela está agindo fora. Está faminta por atenção e você precisa descobrir qual

a raiz do seu problema. Para minha irmã, foi à falta de paternidade e

atenção da minha mãe. Deixe-me trabalhar com a Sophie e ver o que eu

posso fazer. Às vezes, um pouco de amor é tudo o que precisa.

— Eu não sei, mas se não melhorar, ela vai para a terapia. Parece que

estamos feitos aqui. Vou ter Scott te levando para casa para que você possa

começar a arrumar as suas coisas para amanhã.



Eu me levantei da minha cadeira e fui pego de surpresa pela pergunta.

— Por que você veio ao Red Room ontem à noite, ver o meu

desempenho, e depois saiu sem dizer nada?

Eu me inclinei para trás na borda da minha mesa e olhei para ela e

sua beleza. — Eu não tenho nada a dizer. Eu vim porque eu estava curioso.

— Curioso sobre o quê?

— O seu desempenho. Você foi muito bem. Se você vai trabalhar para

mim e cuidar da minha filha, eu preciso saber quem você realmente é. Eu

nunca quero que haja nenhuma surpresa ou segredos escuros profundos

que você pode estar escondendo de mim.

— Posso assegurar-lhe, Oliver, que eu não tenho nenhum segredo ou

esqueletos escuros no fundo do meu armário. Eu divulguei todas as minhas

informações pessoais a você durante a nossa entrevista. Não há mais nada

sobre mim que você ainda não sabe. — Ela levantou-se da cadeira e começou

a andar para fora do meu escritório.

Eu poderia dizer que ela estava irritada com o que eu tinha dito. —

Senhorita Graham. — Ela virou-se. — Obrigado por ser honesta.

Ela me deu um pequeno sorriso e acenou com a cabeça. Eu andei até

a porta da frente enquanto caminhava do lado de fora, Liam estava subindo

os degraus. Ele sorriu e disse Olá para ela antes de entrar.

— Anzol, linha e peixe. Você a tem trabalhando para você. Posso dizer

que eu não estou surpreso. As mulheres gostam de estar na companhia dos

homens Wyatt. — Ele sorriu.

— Ao contrário do que você acredita, Liam, ela é a minha empregada e

isso é tudo.

— Você já disse a Laurel?



— Como eu já disse, não é problema da Laurel saber quem eu contrato.

— Se você diz. Você está pronto para ir jogar golfe?

— Sim. Apenas me dê alguns minutos. Eu tenho que falar com aSophie em primeiro lugar.

Fui até o quarto de Sophie e a encontrei sentada na cama, segurando

a boneca Barbie.

— Por que você não me diz por que você quebrou um pote de salsa?

— Eu não sei. — Ela fez beicinho.

Eu coloquei minha mão em sua perna. — Sophie, esse tipo de

comportamento é inaceitável e você simplesmente não pode fazer coisas

assim. Você entende isso?

— Sim, papai. Eu sinto muito. — Ela estendeu a mão e colocou os

braços pequenos em volta do meu pescoço.

Eu a abracei e beijei a sua cabeça. — Prometa-me que você não vai

fazer isso de novo, querida.

— Eu não vou.

— Boa menina. Papai vai jogar golfe com o tio Liam. Clara está lá

embaixo se você precisar de alguma coisa. Voltarei mais tarde.

Levantei-me da cama e antes de sair pela porta, eu me virei e olhei

para a minha filha. — Eu amo você, Sophie.

— Eu também te amo, papai.



— Como estava a Sophie?

— Aparentemente, ela teve um colapso na loja com a empregada e

atirou um pote de salsa no chão.

— Ouch. Parece que você está indo para ter as mãos cheias com essa

menina — disse Jenny com um olhar preocupado.

— Na verdade, ela provavelmente vai ser um pedaço de bolo. É com ele

que estou preocupada.

— Com alguma sorte, você vai ter as mãos cheias dele. — Ela piscou.

— Eu não acho que eu gosto de você falando sobre outro cara assim. —

Stephen se virou e olhou para ela quando estava colocando as frutas na

geladeira.

Jenny lhe deu um tapa na bunda. — Você sabe que eu te amo, bobão.

Nós três comemos o jantar juntos e depois fui para o meu quarto e

toquei a minha guitarra.

****

Depois de sair do chuveiro, voltei para o meu quarto e ouvi o meu

telefone tocando. Apanhei-o a partir da mesa de cabeceira. Era Oliver

chamado.

— Olá — eu respondi.

— Olá, Delilah. Gostaria de enviar um caminhão para o seu lugar para

reunir as suas coisas. Estou supondo que você tem caixas.

— Sim, eu tenho várias.

— Vou enviar Scott para buscá-la em cerca de uma hora e o caminhão

irá seguir atrás. É tempo suficiente para que você esteja pronta?



— Elas estão bem ali. — Eu apontei.

Peguei a minha bolsa grande da Nike e a levei descendo as escadas.

Scott me viu e imediatamente tirou isso de mim.

— Bom dia, Delilah.

— Oi, Scott.

Jenny e Stephen estavam no topo da escada e me deram um pequeno

aceno enquanto eu subia na parte de trás da limusine. Abri a janela. — Amo

vocês pessoal!

— Nós amamos você — disseram em uníssono. — Boa sorte!

Scott se afastou do meio-fio e eu tive um sentimento de que eu tinha

acabado de dizer adeus à única vida que eu me sentia confortável.

****

Ao longo da semana, Eu me estabeleci no meu quarto, tinha conhecidoClara e o resto da equipe um pouco melhor, e colado com a Sophie. Ela era

uma grande menina, mas carregada de raiva e tristeza. Ela estava com fome

de amor, assim como eu quando estava crescendo. A única coisa que eu

observei sobre a Sophie era que ela era realmente inteligente para uma

criança de cinco anos de idade. Ela adorava ler e desenhar. Eu acreditava

que era a sua fuga da realidade como a música era a minha. Perguntei-lhe

se seu pai já leu para ela e ela disse que só às vezes porque ele estavasempre muito ocupado.

Eu não tinha ouvido falar de Oliver toda a semana. Nem mesmo uma

única chamada ou um texto perguntando como a Sophie estava. Enquanto

eu caminhava para a sala, encontrei Sophie sentada ao piano.

— O que está fazendo, Sophie? — Sentei-me ao lado dela.

— Você vai tocar para mim? — Perguntou ela, com tristeza em sua voz.



— Claro que eu vou. — Eu coloquei as minhas mãos sobre as teclas e

comecei a tocar e cantar.

****

Oliver

Eu andei através da porta, definindo a minha bolsa no chão e subi as

escadas. Parei quando ouvi o piano e Dalilah cantando. Enquanto ela tocava,

eu fiquei lá e ouvi. Um sentimento tomou conta de mim que eu não deveria

ter sentido. A mesma sensação que tive quando a vi pela primeira vez no

restaurante. Quando ela terminou de tocar, eu suavemente aplaudi.

— Papai! — Sophie gritou enquanto corria para mim. Eu a peguei e dei-

lhe um grande abraço e um beijo.

— Olá querida. Como foi a sua semana?

— Foi ótima. Eu e Delilah temos nos divertido.

— Bom.

Delilah se levantou e andou até mim. — Bem-vindo, Oliver.

— Obrigado. É bom estar em casa. Sophie, já é tarde. Vá pegar o seu

pijama e eu vou coloca-la na cama.

— Delilah faz isso à noite.

— Bem, isso é bom. Que tal nós dois a colocarmos para dormir? — Eu a

coloquei no chão.

— OK.



Ela olhou para mim e então rapidamente desviou o olhar. Ela tinha

sentido alguma coisa. Eu sabia que ela fez.



Delilah

Meu corpo ficou tenso quando os seus dedos roçaram os meus e ele

pegou a taça de mim. Ele me serviu um pouco de vinho e olhou para mim

quando peguei a taça dele e nos tocamos novamente.

— Como foi à sua primeira semana com a Sophie?

— Foi boa. Há algumas coisas que eu quero falar com você.

Ele acenou com a cabeça e me levou de volta para a sala de estar.

Sentou-se na poltrona enquanto eu me plantei no sofá de couro.

— Sophie é uma menina extremamente inteligente.

— É claro que ela é. Olhe quem é o seu pai. — Ele sorriu.

Dei-lhe um pequeno sorriso enquanto eu corria o dedo na partesuperior do meu copo. — Eu acho que você precisa tê-la testada. Ela lê livros

que uma criança de cinco anos de idade não deveria saber ler. Você sabia

que ela podia ler?

— Eu a vejo em seu quarto com os livros, mas eu achei que ela estava

olhando para eles. Não realmente os lendo.

Sua falta de paternidade estava realmente começando a me irritar.



— Sophie tem um amor pela arte. Ela adora desenhar e ela me disse

que queria pintar quadros. Quando eu a levei para a biblioteca no outro dia,

ela perguntou a bibliotecária sobre livros de história da arte. Parece que ela

tem um fascínio com os artistas. Ela verificou os livros sobre Van Gough, da

Vinci e Monet.

— Estranho para uma criança. Você não acha? — Perguntou.

— Não. Na verdade não. Eu acho que ela precisa disso para expressar

os seus sentimentos através da arte.

— Então, o que você está sugerindo, Delilah?

— Eu acho que a Sophie deve ser matriculada em uma aula de arte.

— E você tem tudo isso por passar apenas uma semana com ela? — Ele

tomou um gole de sua bebida.

— Qualquer pessoa que se preocupa em prestar atenção a ela iria vê-

lo. — Eu poderia dizer que eu tinha acabado de ultrapassar os meus limites.

— Você está insinuando que eu não presto atenção a minha filha?

— Ela me disse que quando ela lhe pede para ler as suas histórias de

ninar você só faz de vez em quando, porque você está muito ocupado.

Ele se levantou da cadeira e atravessou a sala, olhando pela janela. —

Como eu já disse antes, Delilah, eu sou um homem muito ocupado.

— Ela está morrendo de fome por sua atenção, Oliver.

— Eu amo a minha filha muito e se você está insinuando que eu não,

você tem apenas atravessado uma linha comigo.

— Eu não estou dizendo que você não a ama. Estou dizendo que ela

precisa de você para dar atenção a ela.



Ele se virou e olhou para mim. — Você só esteve aqui uma semana e

agora você acha que sabe tudo o que há para saber sobre a minha filha. Eu

contratei você para cuidar dela, não analisa-la e certamente não para me

dizer como eu deveria criá-la. Agora, se você me der licença, eu tive um dia

longo e eu vou para a cama. Eu sugiro que você faça o mesmo. — Ele saiu da

sala. Suspirei quando pus a minha taça para baixo e fui para o meu quarto.

Talvez tenha cruzado a linha com ele, mas eu não me importava. Ele tinha

que ser informado de que precisava intensificar um degrau no departamento

da paternidade.

Na manhã seguinte, entrei no quarto de Sophie e ela estava vestida,

sentada na cama lendo o livro de Monet da biblioteca.

— Bom Dia raio de Sol. Você está pronta para o café?

— Sim. — Ela pulou da cama e pegou a minha mão. À medida que

entramos no corredor, Oliver veio ao virar da esquina.

— Bom Dia. Dormiu bem, princesa?

— Não na verdade — ela falou com uma voz triste.

Ele olhou para mim e eu olhei para longe. Nós fomos para a sala de

jantar e sentamos à mesa, à espera de Clara para trazer o café da manhã.

— Bom dia, clã Wyatt e Srta. Delilah. — Liam sorriu quando entrou,

beijou Sophie na cabeça, e se sentou ao meu lado.

— Bom dia — eu respondi. Esta foi a primeira vez que eu tinha visto

Liam desde que eu me mudei.

Assim que Clara definiu o café da manhã na mesa, ouvi uma voz por

trás. — Bom Dia, querido.



Eu entendo o que um pai de merda é. Divirta-se e falaremos mais tarde.

Enquanto eu colocava os meus sapatos, houve uma batida na porta.

— Entre.

Oliver entrou e fechou a porta. — O que você pensa que está

fazendo? — Perguntou.

— O que você quer dizer?

— Hoje é o seu dia de folga e você está levando a Sophie para o museu

de arte. Por quê?

— Eu realmente não tenho mais nada para fazer e eu pensei que seria

bom para ela. É algo que ela iria gostar. Por quê? Você tem um problema

com isso?

— Eu não. Eu estava apenas curioso e já tenho alguém vindo para ficar

com ela.

— Então eu acho que você vai ter que ligar e dizer-lhe para não vir

hoje.

— Me desculpe, eu não posso ir, Laurel e eu temos esse passeio de

golfe planejado há mais de um mês.

— Não se preocupe, Oliver. Eu sei o homem ocupado que você é. Vou

me certificar que a Sophie tenha um grande momento. — Eu peguei o meu

telefone da cama e ele caiu da minha mão para o chão. Nós dois nos

abaixamos ao mesmo tempo para pegá-lo. Seu rosto estava a polegadas do

meu, enquanto olhava nos meus olhos. Engoli em seco conforme pontadas

de emoção vibraram abaixo. Ele me entregou o meu telefone, se virou e

levantou, abrindo a porta e saindo do quarto.



Quando nós caminhamos para o museu, pensei que a Sophie iria

perder o fôlego. Ela estava tão animada quando olhou ao redor e me pediu

para encontrar as pinturas de Monet.

— Eu acredito que esses ficam no Departamento de Pinturas européias,

que é deste lado. — Liam apontou.

Encontramos a área e entramos na sala que exibia uma série de

pinturas de artistas europeus.

Liam estava se transformando em um cara muito legal. Será que ele

tinha uma agenda? Eu não sabia, mas eu estava indo para estar na minha

guarda. Ele era da mesma altura que Oliver. Eles ostentavam a mesma

constituição e as suas características faciais eram praticamente as mesmas.

A única diferença era que Liam tinha mais de uma coloração loira areia em

seu cabelo.

— Então, o que você acha de Laurel? — Perguntou.

— Você quer a minha opinião sincera?

— Claro. Estou muito curioso. — Ele sorriu.

— Eu acho que ela é uma cadela, ponto autocentrada, auto-absorvida.

Liam riu. — Eu acho que você bateu o prego bem na cabeça. — Ele

bateu no meu ombro.



— Acho que você não é apreciador da Srta Laurel?

— Na verdade não. Meu irmão pode fazer melhor do que ela. Ela não dá

a Sophie a hora do dia e isso me incomoda.

— Assim é Oliver, pelo que tenho visto até agora.

— Ele está tentando, Delilah. Não tem sido fácil, já que a mãe de

Sophie faleceu e ela veio morar com ele. Ele não sabe como ser um pai e está

preocupado com ela por causa de seus problemas de comportamento.

— Ela tem cinco anos. Todas as crianças de cinco anos têm problemas

de comportamento.

— Laurel, na verdade, tentou convencer Oliver a enviar a Sophie para

Vermont viver com a tia. Mas Oliver não lhe deu ouvidos.

— Então, ele tem algumas qualidades redentoras sobre ele.

— Ele é um cara bom. Acho que ele é um pouco equivocado sobre a

vida.

— E os seus pais? — Perguntei.

— Nossos pais nos levaram para a Alemanha, logo que eu completei

dezessete anos. Meu pai nasceu lá e sempre lamentou sair. Uma vez que

tivemos idade suficiente para cuidarmos de nós mesmos, eles embalaram e

saíram. Pais agradáveis, hein? Oliver tinha acabado de se formar no ensino

médio e eu estava no meu último ano. Eles assinaram a sua casa para nós e

decolaram. Oliver trabalhava como caddy4 em um campo de golfe e ouviu um

dos membros falando sobre a venda de casas e quanto dinheiro ele tinha

feito. Ele falou comigo sobre isso e nós vendemos a nossa casa, mudamos

para um pequeno apartamento, e usamos o dinheiro para comprar e vender

casas. Oliver fez o seu primeiro milhão pelo tempo que ele tinha vinte anos.

Ele sempre foi o mais inteligente na família e ainda mais inteligente nos

4 controla os carrinhos de golfe



negócios. Eu fui para a faculdade, graças a ele, e pelo tempo que me formei

com o meu MBA, ele estava comprando e vendendo edifícios e é assim que

Wyatt Enterprises foi feita.

— É a sua empresa também? — Perguntei.

— Sim. Nós compartilhamos 50/50. Jamais mencione os meus pais

para ele. Ele é um pouco sensível quando se trata deles.

Olhei para a Sophie, que estava olhando para a pintura que Monet

pintou de sua esposa.

— Essa é uma bela pintura, Sophie.

— É a sua esposa. Ela parece tão triste. Assim como a minha mãe

sempre parecia.

Olhei para Liam e ele sacudiu a cabeça. Sophie se aproximou de outra

pintura e ficamos para trás.

— Qual era a relação entre Oliver e a mãe de Sophie?

Ele me olhou e me deu um pequeno sorriso. — Isso é algo que você vai

ter que falar com ele sobre.

Passamos o dia no museu e a mente de Sophie absorveu todas as

informações sobre as pinturas e artistas. Quando chegamos em casa, eu

disse adeus a Liam e Sophie e eu fomos para dentro da casa.

Oliver veio descendo as escadas.

— Como foi o seu dia? — Perguntou a Sophie.

— Foi muito divertido, papai. Eu queria que você pudesse ter estado lá.

— Eu também, querida. Eu sinto muito. Nós vamos outra vez. — Ele

beijou o topo da cabeça dela.



Sophie subiu as escadas correndo e eu fui para a cozinha para um

copo de água. Oliver seguiu atrás.

— Laurel não está aqui? — Perguntei casualmente.

— Não. Eu a deixei em casa depois do golfe. Você tem planos para esta

noite?

— Sim. Na verdade, eu tenho.

— Como foi a Sophie no museu?

— Ela foi ótima. Bem comportada e no paraíso com toda a arte exibidanas paredes.

Eu queria dizer a ele sobre o comentário que a Sophie fez sobre a sua

mãe, mas eu tinha medo que ele fosse ficar louco se eu a trouxesse para

cima. Então, eu nem sequer me preocupei. A impressão que eu tive em

apenas um curto período de tempo que tinha estado lá era que não havia

conversando com Oliver sobre qualquer coisa. Era a sua maneira ou

nenhuma maneira em tudo.

— Eu preciso ir e ficar pronta para esta noite. — Eu comecei a ir

embora e Oliver tomou de leve o meu braço. Eu me virei e olhei para ele.

— Onde você vai? Você vai sair com o Liam?

Agora isso me chocou. — Eu realmente não acho que isso seja da sua

conta, Oliver. É a minha noite de folga. — Ele olhou para mim, franziu os

lábios e, em seguida, deixou ir.

Depois de mudar para os meus jeans e uma t-shirt, eu escorreguei na

minha sapatilha, agarrei o meu estojo de guitarra, e parei pelo quarto de

Sophie para dizer boa noite.



— Hey, botão de ouro. Vou sair por um tempo. Eu queria dizer boa

noite.

Ela largou o livro e estendeu os braços. — Divirta-se, Delilah. Cante

bonito.

— Eu vou. Seja boazinha enquanto eu estiver fora. Vejo você na parte

da manhã. — Eu beijei a sua cabeça e sai.

Abri o portão e desci a rua, chamando um táxi e tendo o motorista me

levando para a Union Square. Que era onde Jonah e eu gostávamos de nos

encontrar ocasionalmente e cantar os nossos corações para os bons clientes

de New York.

****

Oliver

— Olá, Scott. Você descobriu onde ela foi?

— Sim, Oliver. Ela está na estação de metrô da Union, tocando a sua

guitarra e cantando com um cara.

— Eu vou pegar um táxi. Espere por mim.

— Vou esperar.

Eu estava ao virar da esquina e observei a multidão de pessoas

dançarem e bater os seus pés, enquanto eles cantavam a música “ Jackson”.

Eu me encontrei movendo no ritmo da sua música. Ela parecia tão bonita

com um grande sorriso em seu rosto enquanto cantava e tocava a sua

guitarra. Eu fiquei lá por uma hora, enquanto eles cantavam juntos e depois

cada um deles cantou músicas solo. Eles terminaram a última música e, em

seguida se abraçaram e disseram adeus. Ele era o seu namorado? Ela disse



que não tinha um. Ela mentiu para mim? Todas estas questões estavam

passando pela minha cabeça e elas não deveriam estar. Ela colocou a

guitarra no case e a pegou. Ela começou a caminhar em minha direção e

parou quando me viu ali de pé, sorrindo para ela.

— Oliver. O que você está fazendo aqui? — Ela perguntou, surpresa.

— Eu vim para ver você cantar. Isso é uma coisa ruim?

Ela balançou a cabeça. — Como você sabia que eu estava aqui?

— Scott me disse. — eu respondi com cautela.

— Então você o teve me seguindo?

— Talvez. — Ela passou por mim e começou a descer a rua. — Delilah,

espera. Você está com raiva de mim?

Ela parou no meio da calçada e se virou. — Sim, Oliver. Estou com

raiva de você. Esta é a minha noite de folga. Eu espero um pouco de

privacidade.

Eu estendi as mãos ao meu lado. — Eu sinto Muito. Eu só queria te ver

tocar. Isso é tudo.

— Você pode me ver em casa. O que eu faço na minha noite de folga

não é da sua maldita conta — ela gritou e continuou andando.

Merda . Eu realmente a irritei. Eu não achava que ela se chatearia tão

facilmente.

— Delilah, por favor. — Eu a alcanço. — Por favor, diga que você vai

tomar um café comigo.

— Agora? E quem está assistindo a Sophie?



— Sophie está dormindo e Clara está lá. Por favor. Vamos pegar uma

xícara de café. Há algo que eu preciso falar com você.

Ela revirou os olhos. — Bem. Há uma lanchonete na esquina.

Nós entramos pela porta e nos sentamos em uma cabine ao lado da

janela. A garçonete se aproximou e tomou a nossa ordem de bebida.

— Eu vou ter uma xícara de café e uma fatia de torta de cereja. — Ela

sorriu.

— Eu vou ter o mesmo.

— Você gosta de torta de cereja?

— É a minha torta favorita no mundo todo.

— A minha também. — Seu sorriso se alargou. — Então o que você quer

falar comigo? Fiz algo de errado?

O único pensamento passando pela minha cabeça era como ela nuncapoderia fazer nada de errado. Ela era muito perfeita. Eu sei que ninguém é

perfeito, mas Delilah era. Pelo menos para mim. Droga. Eu estava

começando a ficar duro.

— Não, Delilah. Você não fez nada de errado em tudo. Até agora, você

fez tudo certo.

— O que você quer dizer?

— Eu quero lhe agradecer por levar a Sophie para o museu em seu dia

de folga. É tudo sobre o que ela falou depois que você saiu. Pela primeira vez

desde que ela veio morar comigo, ela parece feliz.

— De nada, Oliver. Nós estamos indo para resolver os problemas de

Sophie um de cada vez.



A garçonete nos trouxe o nosso café e definiu as nossas tortas de

cereja na nossa frente. — Quem era aquele cara com quem você estava

cantando? — Perguntei.

— Ele é meu amigo, Jonah. Nós nos conhecemos pouco depois que me

mudei para Nova York. Eu roubei seu canto musical.

— Ah. Ele tem um bom desempenho também.

— Sim, ele tem. Ele e o seu namorado bartender do Red Room também.

Deixei escapar um suspiro de alívio. Ele era gay. Essa foi à melhor

notícia que eu ouvi durante toda a noite. Enquanto eu a observava comer a

sua torta, eu não podia deixar de imaginar os seus lindos lábios em volta do

meu pau e os seus grandes belos olhos azuis olhando para mim enquanto

ela movia a boca para cima e para baixo no meu comprimento.

— Então você se divertiu com o Liam? — Perguntei para afastar a

minha mente de sua boca.

— Sim. Ele é um grande cara.

— Ele não deu encima de você, não é? — Perguntei com seriedade.

Ela inclinou a cabeça e sorriu. — E se ele fez?

— Se ele fez, então eu vou chutar a bunda dele. Meus funcionários

estão fora dos limites para ele. Ele conhece as regras.

— Será que essa regra se aplica a você também, Sr. Wyatt?

Que diabos ela estava fazendo? Por que ela iria me perguntar isso? Ela

estava tentando ser engraçada? Porque se ela estava, tinha conseguido.

— Claro que sim. Mas desde que eu faço as regras, eu posso mudá-las

a qualquer momento. — Eu pisquei.



Ela tinha um pedaço do recheio da torta de cereja no canto de sua

boca. Eu queria estender a mão e lambe-lo com a minha língua, mas em vez

disso, estendi a mão sobre a mesa e gentilmente o limpei com o polegar. Ela

imediatamente levou a mão a minha e me olhou como se ela estivesse

nervosa.

— Eu sinto Muito. Você tinha algum recheio de torta logo ali.

Ela abaixou a mão. — Obrigada.

Dei-lhe um pequeno sorriso. — Se você estiver pronta, podemos ir.

— Eu estou pronta.

Nós caminhamos para fora e subimos na limusine. Quando chegamos

em casa, Delilah perguntou onde mantínhamos a aspirina.

— Há um frasco em cima do gabinete ao lado do fogão.

Eu a segui até a cozinha, e quando abri a geladeira para pegar uma

garrafa de água, Delilah estendeu a mão para o armário, mas não conseguiu

encontrar o frasco. Eu vim por trás e estiquei o braço por cima dela. Meu

corpo pressionado contra o dela quando eu encontrei o frasco. Ela se virou e

olhou para mim.

— Clara o coloca no alto e longe para que a Sophie não possa alcançá-

lo. Estenda a sua mão. — Eu balancei dois comprimidos brancos para fora e

dei a ela.

Ela estava se apoiando no balcão e estava tomando todo o controle que

eu tinha para não beijá-la e sentir quão suave seus lábios seriam contra os

meus. Olhamos um para o outro por um momento; meu coração batendo

mais rápido do que o habitual.

— Aqui. — lhe entreguei a minha garrafa de água e recuei.



— Obrigada. — Ela sorriu suavemente enquanto estalou os

comprimidos em sua boca. Ela me entregou de volta a garrafa de água. — Eu

agora estou indo para a cama dormir para essa dor de cabeça passar.

— Eu espero que você se sinta melhor. — Eu queria dizer a ela que a

melhor cura para uma dor de cabeça era sexo obsceno e enlouquecedor, mas

eu também queria pressionar levemente os meus lábios contra a sua testa e

fazê-la se sentir melhor.

Ela começou a se afastar e quando chegou à escada, ela se virou e

olhou para mim.

— Obrigada pela torta de cereja e café. Da próxima vez, é por minha

conta.



Delilah

Meu despertador tocou às seis horas e quando eu abri os meus olhos,

minha dor de cabeça tinha ido. Eu não adormeci imediatamente na noite

passada porque eu não conseguia parar de pensar em Oliver e como eu me

senti quando o seu corpo estava pressionado contra o meu enquanto ele

pegava o frasco de aspirina, e o olhar em seus olhos sensuais quando ele me

entregou os comprimidos. Meus sentimentos estavam se tornando fortes no

curto espaço de tempo em que passamos juntos, sentimentos que eu nuncatinha sentido antes acerca de ninguém. Na verdade, eu não tinha certeza do

que estava acontecendo. Tudo que eu sabia era que cada vez que ele estava

perto de mim ou mesmo na mesma sala, o meu coração batia um pouco

mais rápido e meu corpo formigava. Tentei imaginar como ele seria na cama.

Ele era gentil? Ele era áspero? Eu apostaria minha vida nisso, de que ele

sempre tem que estar no controle. Pulei da cama, porque isso era o

suficiente para estar pensando no meu chefe dessa maneira. Eu precisavame lembrar de que eu trabalhava para ele e cuidava de sua filha. Os

pensamentos impróprios eu precisava parar. Além disso, ele já tinha Cruela

como namorada.

****

Eu terminei o banho, me vesti, e entrei para ver se Sophie estava

acordada. Ela não estava. Enquanto eu saia do quarto e fechava a porta



silenciosamente, Oliver veio ao virar da esquina, olhando fodidamente

quente como o inferno em seu terno azul escuro.

— Bom Dia. Como está a sua cabeça?

— Bom Dia. Está bem melhor. Obrigada.

Ele me deu um pequeno sorriso. — Ela ainda está dormindo?

— Sim.

Descemos as escadas e eu fui para a cozinha para uma xícara de café.

— Bom dia, Clara. — Eu sorri enquanto eu pegava um copo do armário.

— Bom dia, Delilah. Dia, Sr. Wyatt.

— Bom dia, Clara. O café da manhã está quase pronto?

— Está pronto agora. Vá se sentar que eu vou trazê-lo para você.

Eu derramei a Oliver uma xícara de café e a levei para a sala de jantar.

— Obrigado, Delilah.

Eu sorri quando me sentei a sua frente.

— Quais são os seus planos com a Sophie hoje? — Perguntou.

— Vou levá-la para um playgroud.

Ele tomou um gole de sua xícara e arqueou a sobrancelha. — Boa sorte

com isso.

Assim que Clara estabeleceu os nossos pratos, Liam chegou com um

largo sorriso. — Bom Dia.

— Hey, Liam.



— Olá docinho. Como você está se sentindo?

— Estou bem. Será que vamos perder o nosso playgroud? — Ela

lamentou.

Dei-lhe um pequeno sorriso. — Sim, mas tudo bem. Podemos ir outro

dia. Está lindo lá fora. Que tal irmos para o Central Park por um tempo? Vou

ligar para a minha amiga, Jenny, e lhe perguntar se ela vai nos encontrar lá.

Eu estou morrendo para que você possa conhecê-la.

— OK. Eu vou escovar o meu cabelo.

Eu entrei na cozinha e pedi a Clara se ela poderia embalar uma cesta

de piquenique para levarmos. Ela concordou e eu liguei para a Jenny.

— Eu estava pensando em você. — ela respondeu.

— Você estava? Por quê?

— Eu sinto a sua falta. Eu não te vejo há algum tempo.

— É por isso que eu estou te chamando. Estou levando a Sophie ao

Central Park para um piquenique. Você gostaria de se juntar a nós?

— Oh. Sincronismo perfeito. Eu estou apenas deixando o mercado

agora. Quando você vai estar lá?

— Vamos sair em alguns minutos. Nos encontre no parque Cherry Hill

em cerca de meia hora.

— Parece bom. Vou levar o cobertor.

— É melhor não ser o que você e Stephen usaram para fazer sexo. — Eu

ri.

— Muito engraçado, Delilah. Vejo você daqui a pouco.



Sophie desceu, peguei a cesta de piquenique e a minha guitarra, e

caminhamos para fora, onde Scott estava esperando por nós. Ele nos deixou

e eu peguei a mão de Sophie enquanto nos encaminhamos para Cherry Hill.

Seu sapato estava desatado, então eu defini a minha guitarra e a cesta de

piquenique para baixo para amarrá-lo para ela. Ela levantou a perna da

calça e eu notei um grande hematoma preto e azul em sua perna.

— Sophie. Como você conseguiu esse machucado?

— Eu não sei. Ele simplesmente apareceu.

Eu olhei para ela estranhamente, amarrando os seus sapatos, e

quando chegamos ao Cherry Hill, Jenny já estava lá sentada sobre o

cobertor.

— Sophie, eu gostaria que você conhecesse a minha melhor amiga no

mundo todo, Jenny.

— Oi. — Ela sorriu.

— Olá, Sophie. Prazer em conhecê-la.

Nós nos sentamos e almoçamos e a Sophie me pediu para tocar

guitarra. Eu fiz isso um pouco e, em seguida, ela saiu para ler o seu livro

debaixo de uma das árvores de cerejeira.

— Então, como estão as coisas com Oliver?

— Bem.

— Ele já fez um movimento em você?

Suspirei. — Por que você acha que ele vai bater em mim? Ele tem uma

namorada.

— Você a conheceu?



— Sim. Eu a apelidei de Cruela. — Eu ri.

— Ela é tão ruim assim?

— Sim. Eu acho que ela é. Eu posso dizer que ela não gosta da Sophieestar por perto.

Eu olhei para a árvore que a Sophie estava sob, lendo o seu livro. Ela

estava dormindo.

— Isso é estranho.

— O quê? — Perguntou Jenny.

— Sophie está dormindo novamente. Nós deveríamos ir para um

playgroud nesta manhã, mas ela caiu no sono em sua cama.

— Talvez ela esteja ficando doente, com algum vírus.

— Talvez. Eu deveria levá-la para casa. — Eu chamei Scott e lhe pedi

para vir nos pegar. — Você pode levar a minha case da guitarra e a cesta,enquanto eu a carrego? — Perguntei a Jenny.

— Claro.

Fui até a árvore, peguei o livro das mãos dela e a peguei. — Vamos,

princesa. Vamos para casa.



Sophie dormiu por algumas horas e em seguida, desceu para a

cozinha, onde a Clara estava me ensinando uma nova receita de frango.

— Ei, Soph. Você está bem?

— Sim. Estou com sede.

Clara foi para a geladeira e serviu-lhe um copo de suco de laranja

quando a Sophie subiu na banqueta.

— Ei. Quer ouvir algo divertido? — Eu perguntei a ela.

— Claro.

Peguei o copo de plástico que estava no balcão, bati palmas, e comecei

a cantar CUP SONG5. Sophie sentou perto de mim e riu. Quando eu terminei

a música, ouvi aplausos a partir da entrada da cozinha. Olhei para cima e

Oliver estava lá com um sorriso no rosto.

— Muito bonito, Delilah. — Ele entrou e deu a Sophie um beijo nacabeça.

— Obrigada. — Corei.

— Eu tenho uma surpresa para você, abóbora, — ele disse para a

Sophie. — Siga-me lá em cima.

5 "MÚSICA NO COPO". Para isto, basta um copo de plástico resistente e saber cantarolar uma

canção



Fomos até a sala, onde havia um cavalete, telas, tintas e suprimentos.

— De jeito nenhum, papai! — Ela exclamou enquanto correu para ele.

— Agora você pode pintar todas as bonitas imagens que você quiser. — Ele sorriu.

— Oh, obrigado, papai. Eu te amo. — Ela jogou os braços ao redor dele.

— Eu também te amo querida.

Eu fiquei para trás e observei enquanto ela tirava os pincéis e

examinava cada um.

— Você só fez dela uma menina feliz.

— Espero que sim. Como foi hoje no playgroud?

— Nós não fomos. Quando eu fui ver por que estava levando tanto

tempo para ela ficar pronta, ela estava dormindo em sua cama.

— Sério?

— Sim. Então nós nos encontramos com a minha amiga Jenny, no

Central Park e tivemos um piquenique. Foi estranho, porque a Sophie foi e

se sentou debaixo de uma das árvores para ler um livro e adormeceu.

— Ela está doente? — Ele olhou para mim com preocupação.

— Ela pode estar vindo para baixo com alguma coisa. Eu não sei. Eu

acho que nós vamos ter que esperar e ver.

— Bem, vamos esperar que não seja algo, que isso não dure muito

tempo. Ah, e só para que você saiba, Laurel estará vindo para o jantar e

assim vai o Liam.

— OK. Existe uma ocasião especial?



— Não, nós deveríamos sair e falar sobre o evento que a minha

empresa está patrocinando na próxima semana, mas eu queria ficar em casa

esta noite. Então, eu só os tenho vindo aqui.

— Será que Cru... Laurel trabalha para você?

— Não, mas ela está coordenando a angariação de fundos para nós este

ano.

Ela não era doce? Revirei os olhos.

— Sophie, vamos levar as suas tintas e outras coisas lá em cima para o

seu quarto e ter você pronta.

— Tudo bem, papai.

Ajudei Oliver a levar o material até o quarto da Sophie e acabamos

definindo tudo no canto da janela.

Era o lugar perfeito para pintar. Sophie foi e se deitou em sua cama.

— O que está errado, Sophie? — Oliver perguntou a ela quando ele se

sentou na beira da cama.

— Eu não me sinto bem, papai. Minha cabeça dói e eu estou realmente

cansada.

Ele se virou e olhou para mim com preocupação em seus olhos. Fui

até a cama e coloquei a minha mão em sua testa.

— Ela está realmente quente, Oliver. Você tem um termômetro?

— Eu não sei. Eu vou ter que ir e pedir a Clara.

— Você tem Tylenol de criança?

— Eu acho que não. Desde que a Sophie está comigo, ela nunca estevedoente.



Suspirei. — Então eu vou ter que correr para a loja e conseguir alguma

coisa.

— Não há necessidade. Vou mandar o Scott. Diga-me exatamente o que

você precisa.

— Um termômetro e Tylenol infantil.

Ele saiu do quarto e eu me virei para a Sophie. — Você vai ficar bem. —

Eu sorri para ela enquanto eu empurrava o seu cabelo para trás. — Vamos

coloca-la em seu pijama. Você vai estar mais confortável.

Levantei-me da cama e puxei a camisola de Ariel da gaveta. À ajudei a

se sentar e tirei as roupas que ela usava. Ela escorregou em sua camisola

enquanto afastei as cobertas e fez a sua escalada sob eles. Alguns momentos

depois, Oliver entrou no quarto com o termômetro e Tylenol.

— Isso foi rápido.

— Há uma farmácia na esquina — disse ele quando me entregou o

termômetro.

— Abra, Soph, e coloque isso debaixo da língua. — Assim que os bipes

do termômetro soaram, a tirei de sua boca e li. — Você, minha cara, tem uma

febre de 38,5. Qual é a dosagem que diz no frasco, Oliver?

— Uma colher e meia de chá.

— OK. Você pode, por favor, derramar isso no copo?

Eu não pude deixar de rir enquanto ele lutava com a tampa. Ele não

conseguia abrir.

— Que diabos esta acontecendo com essa coisa?



— Me dê isso. É uma tampa de segurança. — Eu imediatamente abri o

frasco e derramei uma colher e meia de chá. Na medida. — Beba, Sophie.

Você se sentirá melhor.

Ela pegou o copo da minha mão e bebeu, fazendo uma cara azeda.

Corri e lhe dei o copo de água.

— Bebe um pouco de água.

Ela tomou alguns goles e depois se deitou sobre o travesseiro e fechou

os olhos. Beijei-a na cabeça e Oliver fez o mesmo. Enquanto caminhávamos

para fora do quarto, nós deixamos a porta ligeiramente aberta.

— Você acha que ela vai ficar bem? — Ele perguntou.

— Ela provavelmente tem uma virose. Nós vamos ter que manter um

olho em sua temperatura. Ela pode precisar ir ver o médico amanhã.

— Ela não tem um médico.

— O quê? — Eu perguntei surpresa, quando estávamos na sala de

estar.

— Ela nunca esteve doente. Ouça, Delilah, eu não sei uma única coisa

sobre criar uma criança. Estou levando isso um dia de cada vez. Ela nunca

precisou ver um médico, então por que eu teria um para ela?

— Para casos como este! Além disso, ela vai precisar de vacinas quando

ela for ao jardim de infância no outono.

— Sophie irá participar de uma escola particular.

— Então. Você ainda precisa das vacinas.

— Bem, é uma coisa boa que você está aqui, então.

Revirei os olhos. — Eu acho que sim.



— Você acha que nós podemos discutir os detalhes? — Laurel agarrou.

— E, Oliver, posso perguntar por que a babá está jantando com a gente? Ela

é a empregada. Ela não deveria estar sentada na cozinha com a Clara?

— Seja agradável, Laurel. — Oliver falou.

Eu não pude acreditar que a cadela tinha acabado de dizer isso. Quem

diabos ela pensava que era? De onde eu vim, Chicago, ela não duraria um

dia. Eu estava realmente chateada que o Oliver não veio por mim.

— Ela está aqui porque ela estará presente na angariação de fundos

comigo, então eu a quero envolvida nos detalhes. — Liam sorriu. — Não é

verdade, Delilah?

Eu tomei uma mordida do meu frango quando os nervos se

envolveram dentro de mim, esperando que o vulcão entrasse em erupção. —

Sim. Mal posso esperar.

Olhei para cima e para Oliver, que estava olhando para mim. Ele não

parecia feliz. Na verdade, ele parecia completamente irritado. Ah bem.

— Se você me der licença. Vou deixar vocês três para discutir os seus

negócios. — Levantei-me e levei o meu prato para a cozinha. Eu precisava me

apossar de mim porque essa cadela estava cruzando a linha comigo. — Como

pode Oliver ficar com aquela mulher? — Eu falei com raiva para a Clara.

Ela sorriu. — Ela é um pedaço de problema, não é? Não a deixe chegar

a você. Um dia, o Sr. Wyatt vai vê-la por quem ela realmente é e chutar a

sua bunda para a calçada.

Eu sorri quando eu conectei o meu braço em torno dela. — Obrigado,

Clara. Eu estou indo verificar a Sophie e então eu vou estar na sala de estar,

se você precisar de mim.

Fui até o quarto de Sophie e ela ainda estava dormindo. Sentei-me ao

piano e comecei a tocar e suavemente a cantar. Quando terminei a minha



música, eu ouvi os sons de aplausos delicados atrás de mim. Virei-me e

Oliver e Liam estavam ali.

— Bem feito, Delilah, — Liam ergueu a taça.

— Obrigada.

— Oliver, eu tenho uma ideia maravilhosa. Por que não temos a Delilah

sendo o entretenimento na angariação de fundos?

— Eu já contratei a banda. — Laurel estalou quando entrou na sala.

— Então os demita, — Oliver vomitou. — Eu acho que ter Delilahcantando na angariação de fundos é uma excelente ideia.

— Você não pode estar falando sério?

— Sim, eu falo sério, — Oliver respondeu.

— E eu também — Liam falou. — Então, o que acha sobre isso, Delilah?

Você gostaria de se apresentar na angariação de fundos que a nossaempresa está patrocinando?

— Eu adoraria. — Eu sorri enquanto eu olhava para a Cruela.

Ela olhou para mim, e se olhares pudessem matar, eu estaria morta.

Eu não me importava. Se o Oliver e Liam me queriam para fazer isso, então

eu iria. Era para uma causa maravilhosa e teria a honra de ser uma parte

dela.



Oliver

Fui até o bar e me servi de um copo de scotch conforme Laurel

continuava a insistir comigo sobre ter Delilah se apresentando na

angariação de fundos.

— Que diabos esta acontecendo aqui? — Perguntou ela.

— O que quer dizer, Laurel?

— Por que você está atendendo a essa menina? Viu o jeito que ela olha

para você, Oliver?

— Se você está falando de Sophie, então sim. Ela é a minha filha e eu

irei a atender em tudo o que eu posso.

— Eu não estou falando de Sophie e você sabe disso.

— Você está sendo ridícula, Laurel. Delilah é a babá e você precisa

parar com isso agora. Ela é uma boa garota e cuida muito bem de Sophie.

Ela se aproximou de mim e correu o dedo ao longo do meu peito. —

Sinto muito, querido. Você sabe quanto ciúme posso conseguir quando se

trata de você. Por que não vamos para o meu lugar e fodemos? Eu comprei

algumas lingeries novas que eu estou morrendo de vontade de te mostrar.



— Por mais que eu adoraria, eu não posso. Com a Sophie estando

doente, eu não quero deixá-la.

Raiva consumiu os seus olhos. — Delilah está aqui com ela. Você não

precisa estar. Ela vai ficar bem.

— Eu disse não esta noite, Laurel. Fim da discussão.

Liam voltou para a sala com um sorriso no rosto. — Vocês são dois

pássaros do amor tendo um desentendimento?

— Eu acho que a Laurel estava de saída.

— Seja como for, Oliver. Eu falarei com você amanhã. — Ela pegou a

sua bolsa, e quando passou por Liam, parou e o olhou enquanto ele estava

lá comendo um cookie. — Eu espero que você engasgue com isso.

Ela saiu correndo e Liam começou a rir. — Ela nunca gostou de mim.

— Talvez porque ela sabe que você não gosta dela.

— O que há para não gostar? — Ele riu. Eu derramei a meu irmão um

copo de uísque e entreguei a ele. — Que porra você está fazendo com a

Delilah? Eu avisei para ficar longe dela.

— Acredite ou não, grande irmão, nós somos amigos.

— Suas intenções são mais do que isso. — Eu vomitei.

— Se você quer acreditar nisso, então vá em frente. Mas posso lhe

assegurar que, enquanto a Delilah trabalhar para você, eu sei que ela estará

fora dos limites e eu sei os meus limites.

— E o que foi aquela besteira sobre você levá-la para a arrecadação de

fundos?



— Você não gostaria que ela fosse sozinha, não é? Além disso, agora

que ela está se apresentando lá, então tudo esta bem. Eu sei muito bem que

a Laurel o teria preso pelas bolas se você a levasse e secretamente eu sei que

você quer que ela compareça.

— Ela é a babá da Sophie. Eu não tinha nenhuma intenção de lhe

pedir para ir. Ela cuida da minha filha e é isso. Agora quem vai ficar com a

Sophie?

Ele revirou os olhos para mim e suspirou. — Você tem outra babá.

Quem é essa garota? Francesca? Ela vive a duas portas.

— Ela é somente para os domingos.

— Por favor. Ela adoraria o dinheiro extra e as poucas vezes em que ela

esteve aqui, ela e a Sophie funcionaram bem juntas. Agora eu tenho que ir.

Vejo você na parte da manhã. Ah, e por falar nisso, para facilitar a sua

mente, eu conheci alguém. Seu nome é Isabelle e eu acho que eu poderia

gostar dela. — Ele sorriu.

— Então por que você não está a trazendo para a angariação de

fundos?

— Porque ela está saindo da cidade para visitar a irmã na Pensilvânia.

Vou trazê-la por uma noite, então você pode encontrá-la.

— Se for esse o caso, talvez pudéssemos ter um encontro duplo. — Eu

falei.

— Oh, você quer dizer com eu e Isabelle e você e Dalilah? — Ele sorriu.

— Por que se isso significa você e Laurel, não, obrigado. Eu prefiro não

sujeitar Isabelle a ela.

Suspirei. — Saia daqui. Vejo você na parte da manhã.



Assim que ele saiu, eu fui ao quarto de Sophie para ver como ela

estava. Ela estava dormindo. Delilah tinha desaparecido pouco depois que

pedimos para ela se apresentar na angariação de fundos e eu gostaria que

ela não fosse, mas eu tenho a impressão de que ela não estava aguentando a

Laurel. Eu silenciosamente ri para mim mesmo, porque ela era um osso

duro de roer. Fui para o meu quarto, pronto em um par de calças de pijama,

e me estabeleci para a noite. Quando abri o meu laptop e comecei a olhar

sobre alguns e-mails, eu ouvi a Sophie gritando. Eu pulei e pelo tempo que

eu cheguei para o seu quarto, Delilah já estava lá, confortando-a.

— O que está errado?

Delilah se virou e olhou para mim enquanto ela segurava a Sophie

contra o seu peito.

— Ela diz que a sua orelha está doendo muito. Vou dar-lhe um pouco

mais de Tylenol. Vá para o banheiro e traga uma toalha úmida em água

quente. A molhe e a dobre.

Eu fui para o banheiro e fiz exatamente o que ela pediu. Andando até a

cama de Sophie, eu entreguei a Delilah a toalha.

— Aqui, Sophie. Coloque isso no seu ouvido. Oliver, você pode por favor

me pegar uma toalha?

— Claro. — Eu peguei uma toalha limpa a partir do banheiro e

entreguei a ela. Ela dobrou e colocou sobre o travesseiro de Sophie a toalha,

dizendo-lhe para colocar o seu ouvido contra ela. Fui até o outro lado da

cama e me sentei ao lado de Sophie, esfregando suavemente as suas costas.

— Apenas relaxe, querida.

Eu não podia deixar de tomar nota do pijama de Dalilah. Um par de

shorts de seda e uma regata correspondente que era cortada baixo na frente,

acentuando os seios bonitos.



— Parece que eu vou ter que levá-la para a clínica pela manhã. Depois

disso, eu vou encontrar a Sophie um bom pediatra. — ela falou.

— OK. Eu gostaria de conhecer um, mas eu não. Por que você não volta

para a cama? Vou ficar com ela por um tempo longo e me certificar de que

ela esteja bem.

— Você tem certeza? Eu não me importo.

— Eu tenho. Agora vá. — Eu dei-lhe um pequeno sorriso.

Ela levantou-se da cama, e meu pau duro tornou-se ainda mais duro

quando a vi atravessar o quarto, sua bunda perfeita mal estava coberta por

aqueles shorts. Não havia como negar que eu a queria e eu queria saboreá-la

mal. Merda. Assim que eu me certificasse de que a Sophie esteja

estabelecida e dormindo, eu voltaria para o meu quarto e não podia deixar

de cuidar de mim mesmo, pensando em Delilah e esse corpo sexy dela.



Delilah

Tinha sido um longo dia. O médico na clínica confirmou que a Sophie

tinha uma infecção no ouvido e a colocou em um antibiótico imediatamente.

Depois que ela comeu a janta mais cedo, dei-lhe um banho e, em seguida,

ela disse que queria deitar em sua cama. Eram sete horas quando ouvi a

porta da frente abrir e Oliver entrou na cozinha. Ele colocou a sua pasta

para baixo e imediatamente desfez o nó da gravata.

— Olá, Delilah. Será que a Sophie ainda está acordada?

— Não. Eu dei-lhe um banho e ela disse que queria se deitar.

— Pobre criança. Eu tenho o nome de um pediatra de uma das

mulheres do escritório. Ela leva o seu filho lá e disse que é maravilhoso.

— Ótimo. Vou ligar e marcar uma consulta para ela vê-lo.

— Será que a Sophie comeu o jantar?

— Sim. Clara fez alguns nuggets de frango.

— Você já comeu?



— Não. Eu realmente não tive a chance. Clara fez costeletas de porco.

Ela não sabia quando você estaria em casa, então ela os manteve na

aquecedor de louça.

Ele franziu a testa. — Eu não me sinto como para costeletas de porco

esta noite. Que tal se nós pedirmos alguma massa a partir deste ótimo lugar

italiano na esquina?

— Certo. Isso soa bem.

— Ótimo. Vou chamá-los e me trocar. — Ele sorriu.

Eu pego os pratos do armário, alguns talheres, e ponho a mesa. Clara

teve que sair mais cedo para fazer alguma coisa com a sua família por isso

só estaria eu e o Oliver na casa, com exceção da Sophie, que dormia no

andar de cima. Alguns momentos depois, Oliver voltou para a cozinha

vestindo um par de jeans e uma t-shirt azul marinho. Ele quase me tirou o

fôlego, porque eu não o tinha visto vestido tão casualmente e ele estava sexy

como o inferno. Meu corpo começou a formigar e meu coração pegou o seu

ritmo.

— Pegue um par de taças de vinho e eu vou nos obter uma garrafa de

vinho.

Enquanto eu definia os copos sobre a mesa, houve uma batida na

porta e Oliver trouxe os sacos de plástico para sala de jantar. Conforme eu

servia a comida, ele encheu os nossos copos com vinho.

— Há algo que eu preciso lhe dizer de Sophie. A tia Kelsey quer que ela

vá ficar com ela e o seu marido em sua fazenda em Vermont. Trata-se de um

passeio de cinco horas e ela disse que se eu levá-la lá, ela vai trazer a Sophie

para casa porque ela quer fazer algumas compras na cidade.

— Como você se sente sobre isso? — Perguntei enquanto bebia o meu

vinho.



— Eu acho que vai ser bom para a Sophie. Eles têm um lote de animais

em sua fazenda e acho que ela vai gostar. Sophie e Kelsey são próximas. Ela

era irmã de Elaine.

— Por que você não fala com a Sophie na parte da manhã e vê como ela

se sente sobre isso?

— Eu estava planejando isso.

Dei-lhe um pequeno sorriso enquanto comi o meu jantar. — Isto está

muito bom.

— Não está? É um dos meus lugares italianos preferidos. Você ficaria

chocada se visse o lugar. É um pequeno buraco na parede com cerca de dez

mesas no total.

— Normalmente, esses tipos de lugares possuem a melhor comida. Em

Chicago, havia este pequeno lugar mexicano a poucos quarteirões de

distância da minha casa. Eles tinham a melhor comida mexicana.

Ele se serviu de outra taça de vinho. — Por que você não me conta um

pouco sobre a sua infância?

— Você já me fez contar, portanto não há muito para falar. — Eu sorri.

— A vizinhança em que eu cresci era tensa e difícil. Havia um monte de

tráfico de drogas e gangues. Mas a única coisa que posso dizer é que não

importa o quão ruim as coisas estivessem, o bairro sempre cuidava dos seus.

— E a sua mãe? — Perguntou.

— Ela era uma bêbada e bebeu até a morte. Morreu de insuficiência

hepática. Como você já sabe, eu tinha dezoito anos na época. Passei a minha

infância levantando e cuidando de Braden, Colette e Tanner. Certificando-me

que ficassem fora de problemas para que eles pudessem sair e fazer algo de

si mesmos. Eu tive que crescer muito rápido.



— Parece como isso. Você disse que os três estão em faculdades

diferentes agora?

— Sim. Braden está com vinte e um e frequenta a Universidade de

Chicago. Ele está estudando negócios e finanças. Colette está com dezenove

e na Universidade da Flórida estudando para ser enfermeira e Tanner, que

tem dezoito anos, está em seu primeiro ano na Universidade de Boston

estudando jornalismo.

— Você fez um bom trabalho. Parece que eles estão vivendo os seus

sonhos. Todos eles estão com bolsas de estudos?

— Sim. Bolsas de estudo e ajuda financeira.

— E quanto a Delilah? — Ele sorriu.

— E quanto a mim?

— Você tem sonhos também.

— Sim, mas a minha mãe tipo que os levou para longe de mim, quando

decidiu não ser uma mãe para qualquer um de nós. Meu foco principal era

os meus irmãos e irmã. Eu sempre quis viver em Nova York e aqui estou.

Então, eu estou vivendo o meu sonho.

Ele se sentou lá e olhou para mim do outro lado da mesa. — Você é

uma pessoa muito altruísta, Delilah. Admiro isso sobre você. Eu quero que

você saiba disso.

Eu comecei a corar. — Obrigada. Portanto, é a sua vez. Conte-me sobre

Oliver Wyatt e como você se tornou o sucesso que você é com trinta anos.

— Eu tenho certeza que o meu irmão já lhe disse.

— Pedaços.



— Então ele lhe disse sobre como nossos pais nos deixaram para ir

para a Alemanha?

Olhei para baixo, porque eu sentia alguma amargura em sua voz. —

Sim.

— Então você já sabe sobre mim. Não há nada para contar. Comecei

vendendo casas e construi a Wyatt Enterprises. Agora eu vendo edifícios e

propriedades em todo o mundo. — Ele se levantou de seu assento. — Por que

não vamos para o pátio e terminamos de conversar. Está uma bela noite lá

fora.

Eu me levantei da minha cadeira quando ele agarrou as nossas taças,

uma garrafa de vinho e seguiu para o pátio, onde se sentou à mesa nos

grandes bancos, macios. Ele derramou um pouco mais de vinho em minha

taça e mudou o assunto de volta para mim.

— Eu aposto que enquanto estava crescendo você tinha um monte de

namorados.

— Não. Na verdade não. O relacionamento mais longo que eu já tive foi

de aproximadamente três dias. Eu não tinha tempo para rapazes. Eu

trabalhava, cuidava das crianças, e tinha escola. Caras não poderiam ser a

minha principal prioridade.

— E o que dizer agora?

Olhei para ele de forma estranha, porque eu não sabia bem o que ele

queria dizer. — O que você quer dizer?

— Certamente uma mulher como você já namorou um pouco enquanto

você esteve em Nova York.

— Eu fui a um encontro às cegas uma vez. Stephen, o namorado de

Jenny, me apresentou um de seus amigos. Ele não passou por cima muito

bem.



— Por que não?

— Ele tinha um lado um pouco estranho e estava estranho em nosso

encontro. — Eu ri.

— Ah, agradável primeira impressão.

— E você? Você já se apaixonou, Sr. Wyatt? — Perguntei com um

sorriso.

Ele tomou outro gole do sua taça e suspirou. — Será que com a idade

de dezessete anos conta?

— Se você estivesse amando, então sim.

— Eu pensei que eu estava. Ela era uma ótima garota, ou pelo menos

eu pensava assim. Nós namoramos por mais de um ano e fizemos tudo

juntos. Dei-lhe tudo o que tinha e possivelmente poderia. Nós tínhamos

falado sobre casamento e construir um futuro juntos. Eu mesmo fui tão

longe, como lhe comprar um anel de noivado para o seu aniversário. Um dia,

fui a casa dela depois da escola para ver como ela estava porque ela me disse

que estava doente e a encontrei fodendo um outro cara.

— Eu sinto muito.

— Não sinta. Vamos apenas dizer que ela me transformou em quem eu

sou hoje. Um homem com um coração de pedra e nenhum desejo de jamais

ser colocado nessa posição novamente.

Eu sabia que essa próxima pergunta estava, provavelmente, oscilando

sobre a linha dele me dizendo que não era da minha conta, mas eu tive que

perguntar de qualquer maneira.

— O que tem sobre a mãe de Sophie?

— Elaine era uma mulher que eu havia namorado, indo e vindo. Elaera pegajosa, muito apegada, e queria casamento. Eu deixei muito claro para



Oliver

Eu não sei por que eu disse a ela tudo o que eu fiz. Talvez fosse o fato

de que ela era fácil de conversar. Eu disse-lhe coisas que Laurel não sabia.

Na verdade, eu não tinha planos de me abrir em tudo, mas sentado em

frente a ela e olhando em seus belos olhos azuis, me pareceu certo falar. Eu

estava esperando por ela para me perguntar sobre a morte de Elaine e com

certeza, ela fez.

— O que aconteceu com a mãe de Sophie?

Eu tomei uma respiração profunda enquanto eu servia outra taça de

vinho, olhando-a atentamente, debatendo se devia ou não dizer a ela. Havia

apenas duas pessoas que sabiam como ela morreu uma era eu e a outra era

o Liam.

Ninguém precisava saber especialmente a família de Elaine.

— O que eu estou prestes a lhe dizer fica entre nós. A única pessoa que

sabe é o Liam. Você entende?

Ela estreitou os olhos para mim e depois disse que sim.

— Elaine morreu de uma overdose de pílulas. Sua família não

precisava do fardo de saber que ela se matou. Ela era uma diabética tipo 1,



de modo que o médico legista listou como a causa da morte, graças a uma

generosa doação que fiz para ele.

— Como você sabe que ela se matou e não foi um acidente?

— Ela me deixou uma carta. Boa, hein? Ela pediu desculpas e me disse

para cuidar da Sophie e me certificar que ela crescesse bem ajustada e desse

a ela tudo o que ela precisasse.

Ela estendeu a mão sobre a mesa e colocou a mão na minha. A mão

dela estava macia e seu toque enviou choques elétricos em todo o meu

corpo. Que porra é essa?

— Eu sinto muito, Oliver.

Eu puxei a minha mão e me levantei da minha cadeira, tomando a

desculpa de que eu tinha que usar o banheiro. Eu estava tomando todo o

controle que eu tinha dentro de mim para não agarrá-la e beijá-la. Meu

corpo queria, e estava se tornando insuportável.

— Obrigado, Delilah. Se você me dá licença, eu tenho que usar obanheiro.

Depois de obter os meus impulsos sob controle, eu caminhei de volta

para fora do pátio.

— Está ficando tarde e devemos ir deitar.

— Boa ideia. — Ela sorriu. Quando ela se levantou do seu assento, ela

quase caiu. Eu a agarrei em meus braços para estabilizá-la.

— Seja cuidadosa. Eu não quero que você tenha contusões em seu

rosto bonito.

— Uau. Eu acho que talvez eu tenha tido muitas taças de vinho. Me

desculpe por isso.



— Não se desculpe. Acontece. Deixe-me ajudá-la a ir para o seu quarto.

— Eu coloquei o meu braço em volta dela e ela deitou a cabeça no meu

ombro. Eu inalei o perfume de seus cabelos, que cheiravam a flores. Eu a

ajudei a subir as escadas para o quarto dela.

— Obrigada, Oliver. Bons sonhos.

— Você é bem-vinda — eu disse enquanto olhava diretamente nos olhos

dela. — Durma bem. Eu vou dar uma olhada na Sophie, então não se

preocupe. Vejo você na parte da manhã.

Saí e fechei a porta. Bons sonhos eram os únicos sonhos que eu teria

esta noite, graças a Delilah Graham.

****

elilah

Uma confissão. Eu não tinha muito vinho. Eu sabia que se eu

tropeçasse, ele ia me ajudar, e eu queria sentir o seu toque, especialmente

depois que eu coloquei a minha mão sobre a dele. Ele disse que tinha um

coração de pedra, mas eu não acreditava nele. Eu vi alguém diferente esta

noite. Eu vi um homem que era capaz de amar e confiar. Eu me troquei para

o meu pijama e subi na cama, pensando nele e me doendo mais do que

apenas para sentir o seu braço em volta de mim. Esse era um território

perigoso que eu estava embarcando. O tipo de território que poderia me

machucar em algo feroz. Eu tinha que colocar Oliver Wyatt fora da minha

mente. Ele estava envolvido com outra mulher e eu não seria a única a

destruir isso. Homens com namoradas e/ou esposas estão fora dos limites,

não importa o quão ruim o meu desejo era por ele. Eu precisava de sexo.

Talvez se eu tivesse relações sexuais com alguém, a minha necessidade

ficaria satisfeita e eu não estaria me sentindo assim. Qual era a sensação?



Eu nem sabia. Eu estava confusa e chocada comigo mesma por sequer

pensar em Oliver de uma forma sexual.

Na manhã seguinte, Sophie entrou no meu quarto e me acordou.

— Estou me sentindo melhor, Delilah. — Ela sorriu quando eu abri os

meus olhos.

— Isso é maravilhoso, Sophie. Mas você não está cem por cento ainda.

Então você ainda tem que ter calma.

— Estou com fome.

— Desça as escadas e veja com a Clara. Eu vou colocar algumas

roupas e te encontro lá em baixo.

Ela saiu do quarto e eu saí da cama. Eu me joguei em um par de

calças de yoga, uma t-shirt, e coloquei o meu cabelo em um coque

bagunçado. Ele teria que servir por agora. Quando eu desci as escadas,

Oliver estava vindo do seu escritório. Ele parou e olhou para mim.

— Você está se sentindo melhor?

— Eu estou bem melhor. Obrigado novamente por ontem à noite.

Ele me deu um sorriso enquanto eu caminhava à frente dele e descia

as escadas para a cozinha. Eu derramei uma xícara de café e parei no meu

caminho quando entrei na sala de jantar para o café da manhã e vi Laurel e

Liam sentados lá.

— Bom dia, luz do sol. — Liam sorriu para mim.

— Bom dia. — Eu levantei a minha xícara de café.

Laurel olhou para mim quando me sentei, tomando nota do meu olhar

da manhã.

— Por favor, desculpe a minha aparência, mas todos nós não podemosestar tão lindas como você na parte da manhã, Laurel. — Eu sorri.



Liam soltou uma risada leve e Oliver olhou para mim. Eu poderia dizer

que ele estava segurando o riso.

— Eu acho que você está bonita, Delilah — disse a Sophie enquanto

lançava um olhar para Laurel.

— Menina, o olhar que você me deu não foi muito agradável. Eu sugiro

que você aprenda algumas maneiras.

Oliver colocou a mão no braço de Laurel. — Isso é o suficiente, Laurel.

Ela bufou e perfurou a sua fruta com o garfo. Olhei para Liam, que

estava ostentando um largo sorriso em seu rosto. Eu levemente o chutei porbaixo da mesa e ele começou a rir.

— Posso perguntar o que é tão engraçado? — Disse Laurel.

— Eu só estava pensando em alguma coisa. Relaxe, Laurel.

— Por que você não compartilha com o resto de nós? — Ela perguntou

irritada.

— Eu não posso. Há uma criança presente.

— Ok, isso é o suficiente, de vocês dois — Oliver falou. — Só termine o

seu café da manhã, Liam, para que possamos sair daqui. Sophie, quando eu

chegar em casa mais tarde, eu tenho algo que eu preciso falar com você.

— Tudo bem, papai. — Ela sorriu enquanto comia os seus ovos.

Liam e Oliver saíram, deixando-me à mesa com Laurel e Sophie. Fale

sobre uma situação desconfortável. Levantei-me e levei o meu prato para a

cozinha. Sophie tomou a medicação e, em seguida, subiu para pintar.

Quando eu estava me servindo de uma xícara de café, Laurel entrou.

— Eu sei o que você está fazendo.

— E o que seria isso? — Eu perguntei quando inclinei a minha cabeça.



— Você está influenciando a Sophie contra mim e eu não aprecio isso.

— Eu não tenho ideia do que você está falando, Laurel.

Ela se aproximou e olhou claramente para mim. — Cai fora, Delilah.Você pode ser a babá, mas isso é tudo o que você é. Lembre-se do seu lugar.

— Ela se virou e o clique dos seus saltos no chão me fez estremecer. Assim

que ela saiu da casa, Clara e eu nos perdemos em gargalhadas.

— Você acredita na cadela? — Perguntei.

— Ela é louca. Não deixe ela te assustar, Delilah.

— Me assustar? Oh não, Clara. Eu posso levá-la para baixo em um

instante.

Subi para verificar a Sophie, que estava sentada em frente ao seu

quadro de pintura.

— Eu vou tomar um banho, Soph.

— Ok. Eu estarei aqui, pintando a minha imagem.

— Eu não posso esperar para vê-la.

Eu soprei-lhe um beijo e voltei para o meu quarto. Eu ouvi o ding do

meu telefone. Havia uma mensagem de texto de Liam.

Você está me matando com a Laurel. Continue com o bom trabalho. Estou

orgulhoso de você.

Obrigada. Eu tento.



Oliver

Quando eu estava sentado atrás da minha mesa, analisando uma

proposta para um próximo acordo de vários milhões de dólares, a minha

porta do escritório se abriu e Laurel entrou.

— Oliver, eu demiti a banda e eles estão chateados. Não vão devolver o

depósito.

— Não importa. Deixe-os mantê-lo pelo inconveniente — Eu faleienquanto olhava para o computador.

Ela andou até a minha cadeira e correu o dedo ao longo do meu ombro

por um momento antes de se plantar no meu colo.

— Por que não temos um pouco de foda no escritório? — Ela sorriu

conforme desabotoou a minha camisa e beijou suavemente o meu pescoço.

— Laurel, eu...

— Shh, querido. — Ela colocou dois dedos sobre os meus lábios. — Eu

já estou molhada e pronta para você. — Seus lábios roçaram os meus quando

eu segurei a parte de trás do pescoço dela e a beijei com força.

Minha mão viajou para o seu peito enquanto eu puxei a taça do seu

sutiã para baixo e tomei o seu mamilo endurecido entre os meus dedos. Ela



gemeu quando se levantou do meu colo e desfez as minhas calças, forçando

a mão na frente da minha cueca.

— O que está acontecendo, Oliver? Você não está nem mesmo semi-

duro — ela vomitou.

— Eu sinto muito, Laurel. Eu tenho um monte na minha mente com

este negócio.

Ela se levantou e abotoou a camisa. — Você tem certeza de que é só

isso? — Ela saiu do escritório com raiva e bateu a porta atrás dela.

Revirei os olhos enquanto eu abotoei as minhas calças. Eu não tenhotempo para lidar com ela agora. Peguei o meu telefone e enviei uma

mensagem de texto para Dalilah.

Como a Sophie está se sentindo?

Ela está se sentindo melhor. Ela está pintando o dia todo.

Bom de ouvir. Eu estarei em casa daqui a pouco para conversar com ela sobre

Vermont.

Ok. Te vejo em breve.

Quando eu larguei o meu telefone, Liam entrou.

— Eu vi Laurel no saguão e ela parecia chateada como o inferno. O que

você fez com ela? Tenho certeza de que o que quer fosse, ela mereceu. — Ele

sorriu.

Eu suspirei. — Nenhuma coisa. Ela está exagerando, como de costume.

Você precisa de algo?

— Eu conversei com McAllister, ha poucos minutos atrás, e ele está

pronto para assinar o acordo para a venda do edifício, na 77. Eu tenho o

preço baixo como você queria. Nós vamos fazer uma fortuna neste edifício

uma vez que esteja restaurado.



— Ah, bom. — Eu sorri. — Melhor notícia que eu ouvi durante todo o

dia. Eu disse a Delilah sobre Elaine na noite passada.

— O que? Por quê?

Eu dei de ombros. — Nós estávamos no pátio, conversando, e ela

perguntou. Eu não sei; parecia certo lhe dizer.

Liam assentiu lentamente com a cabeça. — Entendo. Se mantenha

negando os seus sentimentos, irmão mais velho. Eu tenho que correr.

Vou me encontrar com Isabelle para o jantar. Mantenha os seus dedos

cruzados para que eu receba uma noite de sorte. — Ele piscou antes de sairdo meu escritório.

Eu balancei a cabeça e rolei os meus olhos. Desliguei o computador e

coloquei o arquivo na minha pasta, saí do escritório e fui para casa.

****

elilah

Eu estava no telefone falando com Jenny quando Oliver entrou na sala

de estar.

— Deixe-me chamá-la de volta mais tarde. Oliver acabou de entrar. —

Clique. — Ei.

— Oi. Você não tem que desligar por minha causa. — Ele gentilmente

sorriu.

— Está tudo bem. Era só Jenny.

— Como é que você ainda não teve seus amigos aqui?



Torci o meu rosto e inclinei a cabeça. — Eu não sei. Talvez porque eu

trabalhe aqui.

— É a sua casa também, Delilah, e se você quiser ter os seus amigos

aqui, está bom para mim.

— Oh, nesse caso, ela pode vir hoje à noite?

— É claro que pode. Agora, vamos falar com a Sophie.

Enviei uma mensagem de texto rápido para a Jenny enquanto nós

caminhávamos até as escadas.

Venha hoje à noite! Eu estou morrendo para você conhecer o Oliver.

Parece divertido. Que horas?

As sete?

Eu estarei ai. Mande-me por mensagem o seu endereço.

Nós caminhamos para o quarto de Sophie e eu parei abruptamentequando vi sua pintura. Engoli em seco. Era uma pintura de mim no que

parecia ser o Central Park.

— Papai! — Ela exclamou quando o abraçou.

— Oi Bebê. Essa é a sua pintura? — Ele perguntou a ela quando se

virou e olhou para mim.

— Sim. Você gosta disso? É Delilah no parque — ela disse com

entusiasmo.

— Sophie, é lindo. Onde você aprendeu a pintar assim?

— Eu não sei. Eu só sei como. Delilah, você gosta dela? — Ela estava

sorrindo de orelha a orelha.



— Eu amo isso, luz do sol. — Lágrimas começaram a encher os meus

olhos. Eu não podia acreditar que ela tinha pintado isso.

— Olha, você está segurando a sua guitarra. Eu posso fazer uma

guitarra melhor com mais prática.

— É lindo, Sophie. — Abaixei-me e lhe dei um grande abraço.

Oliver se sentou na cama e pediu a Sophie para se juntar a ele.

— Sua tia Kelsey me ligou e perguntou se você gostaria de ir visita-la e

seu tio Matt em sua fazenda em Vermont por um par de semanas. Como

você se sente sobre isso?

— Eu me lembro de ter ido lá uma vez. Eles têm cavalos, galinhas e

cabras.

— Sim, eles fazem. Você pode andar a cavalo. Gostaria de levá-la lá e a

sua tia Kelsey disse que ela iria trazê-la de volta para casa. Mas você fica

com eles por um par de semanas. Eles sentem a sua falta.

— Ok. Eu sinto falta deles também. Posso levar as minhas pinturas?

Ele colocou o seu braço ao redor dela e a apertou com força, beijando-

a no alto da cabeça. — Claro que você pode levar as suas pinturas.

— Você está me deixando ir? — Ela perguntou.

— Sim.

— Delilah pode ir conosco?

Oliver olhou para mim. — Claro. Se ela quiser.

— Eu adoraria dirigir com você para Vermont, Sophie. — Eu sorri

enquanto me ajoelhei na frente dela e tomei as suas mãos.

— Quando eu vou?



— Bem, Olá, senhorita calças extravagantes. — Jenny sorriu quando

entrou no foyer. — Olhe para este palácio que você está vivendo. Muito

destinto dos nossos dias de Chicago.

— Sem brincadeira. — Eu ri.

Mostrei-lhe em torno do primeiro nível e em seguida, levei-a para cima

para a sala, onde Sophie estava assistindo TV.

— Hey, Sophie. Como você está se sentindo?

— Oi, Jenny. Estou me sentindo melhor.

Eu levei a Jenny para o escritório de Oliver, onde ele tinha estado

desde que ele chegou em casa.

— Oliver, esta é a minha amiga, Jenny. Jenny, este é o Oliver Wyatt.

Oliver levantou-se de sua mesa e caminhou até onde estávamos

estendendo a mão para ela.

— É bom finalmente conhecer você, Jenny.

— Obrigada. Também é um prazer te conhecer.

— Clara acabou de me informar que o jantar está pronto. Vamos

descer?



Nós caminhamos para fora de seu escritório, ele foi até o sofá e pegou

a mão de Sophie. — Vamos lá, querida. É hora do jantar e depois ir para a

cama senhorita.

— Posso mostrar a Jenny a minha pintura depois do jantar?

— Claro que você pode. Ela adoraria vê-la. — Eu sorri.

Depois de terminar o jantar, levei Jenny até o quarto de Sophie para

ver a sua pintura.

— Isso é lindo, Sophie. Uau. Você é muito talentosa. — Jenny se virou e

olhou para mim com os olhos arregalados.

Quando a Sophie estava mostrando a Jenny os seus livros, Oliver

entrou no quarto.

— Você vai passar um tempo com a Jenny. Vou pegar a Sophie e deixá-

la pronta para a cama.

— Você tem certeza? Não é nenhum problema para mim. Eu posso

fazer isso.

— Vá. — Ele sorriu.

Eu dei a Sophie um beijo de boa noite. — Não se esqueça de fazer as

suas orações antes de ir dormir e eu vou ver você de manhã.

— Boa noite, Delilah. Boa noite, Jenny.

Nós caminhamos para fora de seu quarto e descemos para a sala de

estar. — Sério Delilah. O que há com a Sophie? Que criança pode pintar

como isso, com cinco anos de idade? Eu não posso nem chamar por ser uma

pessoa genial. — Ela franziu a testa.

Eu suspirei. — Eu sei. Oliver e eu estamos deslumbrados. Depois que

ela votar de Vermont, nós estamos a levando para ter o seu QI testado. Acho

que ela é como um gênio ou algo assim.



das minhas canções favoritas para dançar. Olhei para a Sophie e estendi a

minha mão. Nós começamos a dançar ao ritmo da música ao redor da sala.

Quando estávamos rindo, cantando e pulando, de repente, Liam se juntou a

nós e agarrou a minha mão, me girando ao redor e me puxando para perto

dele.

Ele me soltou e agarrou a Sophie, dançando com ela em seus braços.

Eu olhei em toda a sala.

Oliver estava inclinado contra a parede com os braços cruzados,

sorrindo para nós. Próximo a ele estava Cruella, balançando a cabeça em

desgosto como se estivéssemos fazendo algo errado. Assim que a músicaterminou, Liam deu um beijo em Sophie e a colocou para baixo.

— Isso foi o inferno de uma dança. — Ele sorriu para mim.

Sophie riu e correu para abraçar Oliver. — Você foi incrível, princesa.

Eu amo os seus movimentos.

— Por que você não dança com a gente, papai? O tio Liam fez.

— Isso é porque o seu tio Liam é muito mais quente do que o seu

papai. — Liam sorriu.

— Não se iluda — disse Laurel enquanto revirava os olhos.

— Oh, vamos lá, Laurel. Você sabe que quer este grande, mau...

— Aham. — Oliver disse enquanto olhava para a Sophie.

Eu não pude deixar de rir.

— Em seus sonhos, Liam. — Ela lhe lançou um olhar sujo.

— Você quer dizer no meu pesadelo. Porque isso é exatamente o que

seria.

— Ok, isso é o suficiente! — Oliver gritou. — Vocês dois entrem em meuescritório agora. Temos que discutir a festa beneficente.



Ela olhou para mim quando mordeu o lábio inferior. Deus, ela era

linda.

— Não. Nada formal. Vou ligar para a Jenny mais tarde, e perguntar a

ela. Tenho certeza de que ela tem alguma coisa.

Enfiei a mão no bolso e tirei o meu cartão de crédito. — Aqui. Tome

este e vá comprar um vestido novo hoje.

— Não, Oliver. Eu não posso.

— Você não pode ou não quer? — Eu perguntei quando inclinei a minha

cabeça.

— Eu não vou deixar você me comprar um vestido para a festa

beneficente. Isso é ridículo. Eu posso comprar o meu próprio vestido.

Obrigada.

— Leve o cartão. Agora. — ele ordenou. — Não está em discussão. Além

disso, eu acho que a Sophie precisa de roupas novas. — Ele lhe deu uma

piscadela.

Ela deu uma risadinha. — Eu quero ir às compras com você e escolher

vestidos muito bonitos, Delilah.

Ela olhou para a Sophie e depois para mim com os olhos apertados. —

Tudo bem. — Quando ela pegou o cartão da minha mão, os dedos levemente

me tocaram e senti o meu pau se contorcer. — Compre um vestido, jóias e

um par de sapatos. Lembre-se, você vai se apresentar na frente de uma

grande multidão.

— Posso ir, papai? — Perguntou Sophie inocentemente.

— Desculpe, querida, mas isso é apenas para adultos. Francesca vai vir

e ficar com você amanhã à noite enquanto estivermos fora.

— Ok. Eu gosto de Francesca. — Ela sorriu. — Mas não tanto quanto devocê, Delilah. — Ela estendeu a mão e tocou-lhe.



— Olá, Sophie. — Ela sorriu para ela com um sorriso falso.

Sophie olhou para baixo. — Oi, — ela sussurrou.

— Hey, Soph. Faça-me um favor e vá olhar no cabideiro ali e veja setem algum vestido bonito que chama a sua atenção para mim.

— Ok.

Eu a queria longe de Laurel porque eu não podia arriscar ela lhe

dizendo que Oliver me deu o seu cartão de crédito.

— Eu vejo que você já tem o seu vestido. — Eu apontei para o saco de

roupa branca pendurada no ombro.

— Sim. Eu tenho.

— Posso vê-lo? — Eu perguntei educadamente.

— Não. Você não pode. — disse ela com um sorriso maligno.

— Está bem então. Foi bom ver você, Laurel. Agora, se você me dálicença, eu tenho algumas compras para fazer.

— Você não está desculpada e eu estou te avisando, babá. É melhor

você ficar longe do meu namorado. Você me entendeu? — Ela falou com os

dentes cerrados.

Isso estava ficando interessante. — Eu não sei o que você está falando

e eu não quero saber.

— Oh, você sabe muito bem do que eu estou falando. Vejo a forma

como você olhar para o Oliver, como uma estudante vagabunda que tem

uma queda pelo seu professor quente e sexy. Ele é meu e é melhor você

manter as suas mãos longe dele ou eu vou fazer da sua vida um inferno.

Você não passa de lixo branco do lado errado da rua.



— Só um oi amigável. — sorri. Eu não estava prestes a dizer-lhe o que

eu realmente pensava dela. Se ele não podia ver que tipo de pessoa ela era,

então, era o seu problema e a sua própria estupidez.

— Posso ver o vestido que você comprou? — Perguntou.

— Certamente você pode. Amanhã, quando eu colocá-lo. — Eu pisquei e

saí do seu escritório.

— Delilah, espere! — Oliver falou.

Virei-me e voltei para o seu escritório. — Sim.

— Fechei um grande negócio hoje.

— Parabéns, Oliver. Isso é maravilhoso.

— Obrigado. Liam e eu vamos sair para comemorar daqui a pouco.

Gostaria de vir conosco? Talvez você possa chamar a Jenny e o seu

namorado para vir conosco. Nós vamos até um bar.

— E quanto a Sophie?

— Vou pedir a Clara para ficar. Ela ficará. Especialmente se eu lhe der

um bônus por fazer isso.

— Eu realmente deveria ficar em casa e praticar algumas músicas para

amanhã.

— Você não precisa praticar. Você é natural. Vem conosco. Vai serdivertido.

Enquanto eu estava lá olhei para ele, mordi o meu lábio inferior,

pensando se era ou não uma boa ideia. Mas ir a um bar com os meus

amigos parecia divertido.

— Laurel não vai?



— Eu amo!

Ele me deu um sorriso e eu segui Jenny ao banheiro. Ela agarrou o

meu braço e me puxou para dentro.

— O que diabos esta acontecendo com você e o Oliver?

— Nada. Por quê? — Perguntei, confusa.

— Eu vejo a forma como ele olha para você e não é de uma maneira

empregador/empregado.

Eu olhei no espelho e retoquei de leve algum gloss nos meus lábios. —

Você é louca. Corri de Laurel hoje na Saks. Ela me ameaçou e disse para

ficar longe de Oliver.

— Você fez ao contrario com ela?

— Eu teria se a Sophie não estivesse lá. — Eu sorri. — Eu gostaria que

você pudesse conhecê-la assim que você saberia o que eu estou falando.

— Tenho certeza de que vou algum dia. Mas Oliver Wyatt a quer. Eu

posso dizer e eu sei que você o quer secretamente. Merda, Delilah. Eu não

sei como você conseguiu não pular na cama com ele já. Ele é tão gostoso, e o

que é o irmão dele. Uau!

Revirei os olhos. — É melhor voltarmos lá para fora. — Quando eu abri

a porta do banheiro, Liam estava encostado na parede. — Merda. O que você

está fazendo ai desse jeito?

— Eu vim para te avisar. Laurel está aqui e ela está sentada em seu

lugar.

— Que porra é essa? Como ela sabia que estávamos aqui? E Oliver me

disse que ela estava ocupada esta noite.

— Obviamente, a cadela mudou os seus planos.

Eu suspirei. — Duas vezes em um dia não é legal.



— O que você quer dizer? — Perguntou.

— Eu a vi hoje na Saks e ela me ameaçou. Me disse que seria melhor

eu ficar longe de Oliver ou então ela ia fazer da minha vida um inferno. Ela

me disse que eu agia como uma puta colegial. — Eu comecei a rir.

— Você está falando sério? Você disse a Oliver?

— Não, por favor, não diga. Eu posso lidar com a Senhorita Cruella. Ela

não me assusta.

— Não tenho dúvidas de que você pode. Voltemos. Vou acompanhá-las

em alguns minutos. Eu não quero que ninguém suspeite que nósconversamos sobre isso.

Eu coloquei a minha mão em seu braço. — Obrigada e cabeça erguida,

Liam.

— Você é bem-vinda, Delilah.

— Parece que eu finalmente vou começar a jogar com essa cadela. —

Jenny sorriu quando enganchou o seu braço no meu.

Voltamos para a mesa e meu estômago revirou quando eu a vi com seu

braço em volta de Oliver. Eu tomei uma respiração profunda para me manter

calma.

— Oi, Laurel. — Eu sorri enquanto pegava a minha cerveja que estava

na frente dela. Oliver olhou para mim e seus olhos me disseram que ele

estava arrependido. Ela olhou para mim e disse: Olá.

Na mesa em que estávamos sentados tinha apenas espaço suficiente

para cinco pessoas. Eu poderia muito bem ter ficado zangada e saído do

lugar, mas eu não estava prestes a dar a Laurel uma grande satisfação. Será

que isso me incomodou? Claro que sim. Mas eu estava aqui, e teria um bom

tempo com Jenny e Stephen. Oliver poderia passar o resto da noite com

Laurel para todos os fatos que eu me importava.



— Nós podemos espremer uma cadeira bem aqui. — Liam sorriu

enquanto caminhava de volta para a mesa e puxava uma cadeira ao lado de

Oliver. — Espero que você não se importe de chegar muito perto, grande

irmão? — Ele piscou para ele. — Delilah, vai tomar o meu lugar.

— Obrigada, Liam.

Ele me mostrou o seu sorriso sexy. A garçonete se aproximou e

colocou a placa de tempurá de feijão verde no centro da mesa.

— Que diabos é isso? Parece nojento. — Laurel zombou.

— Tempura de feijão verde. É o que nós, pessoas pobres de Chicagogostamos. — Jenny sorriu quando bateu um em sua boca.

Eu quase me perdi na gargalhada. Eu chamei a garçonete e pedi outra

cerveja.

Assistir Laurel toda pendurada em Oliver era nauseante. Ela estava

fazendo claro que eu soubesse que ele era o seu homem.

Ela se aproximou e colocou a mão em seu rosto.

— Parabéns, baby, por fechar o negócio. Agora que está resolvido,

podemos voltar para a minha casa e fazer uma comemoração real mais

tarde. — Ela beijou os seus lábios e, instantaneamente, me senti mal do

estômago.

Eu fingi não perceber quando eu continuava a sorrir e beber a minha

cerveja. Eu não estava bêbada, mas eu estava um pouco bêbada. Nada que

eu não poderia lidar. Estava ficando tarde e Oliver sugeriu ir embora. Eu dei

a Jenny e Stephen um adeus e um abraço e, quando saíram, Oliver tocou no

meu braço.

— Eu preciso levar Laurel para casa, então o Liam vai se certificar de

que você chegue em casa.



Delilah

Aconteceu tão rápido. Seus lábios nos meus, deslizando a sua língua

dentro e me deixando entrar. Eu retribuí no começo, mas então eu o

empurrei. Eu não queria. Eu não queria que os seus lábios deixassem os

meus, mas não estava certo. Ele olhou para mim quando choque varreu o

seu rosto.

— Eu sinto muito, Delilah. Eu não...

Eu coloquei minha mão para cima e virei. — Não faça isso. Não se

desculpe. Nós saímos e tivemos muita bebida. É o álcool, Oliver, e eu

entendo. Isso nunca pode acontecer novamente. Me desculpe.

— Você não tem nada que se desculpar. Eu sou o único que está

fodido.

— Você não me ferre. Por favor, não pense isso. — Deus, isso está mematando e os meus olhos estavam começando a lacrimejar.

— Eu não quero que as coisas fiquem um pouco estranha entre nós por

causa disso.

— Elas não vão ser. Vou para a cama. Vamos Dormir e fingir que isso

nunca aconteceu. Eu prometo. Não vai ser difícil.



Sophie pulou do meu colo e correu até ela. — Você está tão bonita —

disse ela. — Papai, olhe para a Delilah.

— Eu estou, princesa. — Eu sorri.

Seu vestido, preto sem mangas passava por sua silhueta com um

painel lateral frisado e me tirou o fôlego. A forma como o vestido abraçou sua

figura de ampulheta e acentuava a sua forma como um quadro me

despertou. A maneira como o seu cabelo castanho estava em ondas suaves

sobre os ombros fez meu pau subir ainda mais rápido. Engoli em seco

quando me levantei e coloquei a mão no meu bolso, tentando me controlar.

— Bem? — Ela sorriu. — O que você acha?

— É um vestido bonito e você está muito bonita.

— Obrigada. A melhor parte, — disse ela com um sorriso largo — estava

na promoção.

Deixei escapar uma risada feliz. — É melhor eu ir e ficar pronto. Liam

estará aqui em breve para buscá-la.

Ela me deu um pequeno sorriso conforme eu saía da sala.



elilah

Assistindo Oliver ajudar Laurel a sair da limusine fez meu estômago

embrulhar. Sua limusine parou no Waldorf Astoria alguns momentos depois

que a de Liam.

— Está nervosa? — Liam perguntou quando ele agarrou a minha mão.

— Um pouco.

— Não fique. Você vai fazer grande e todo mundo vai amar. Você vai

estar no seu melhor comportamento hoje à noite, onde Laurel está

preocupada?

— Eu vou tentar, mas se ela começar qualquer coisa, eu vou terminá-

la. — Eu sorri.

— Bem, se isso acontecer, certifique-se de que eu estou por perto. Eu

adoraria vê-la domar essa cadela.

Nós saímos da limusine e Oliver se virou e olhou para mim quando

Laurel enganchou o seu braço no dele.

— Nós temos isso. — Liam piscou quando estendeu o braço para mim.

Entramos no grande salão de baile e eu fiquei sem palavras. A partir

da iluminação opulenta, arranjos florais, e mesas cobertas em branco, eu



— Eu estou se você estiver. — Eu sorri de volta e estendi a minha mão.

Ela pegou e cada nervo do meu corpo sacudiu.

Nós andamos para dentro e tomei nota da decoração estilo vitoriano

que enfeitava o interior do lugar.

— Uau. Isso é bonito, Oliver.

Eu caminhei até a mesa e dei ao homem, cujo nome na placa dizia

“Bob”, é o meu nome.

— Você vai estar na sala número seis no terceiro andar, Sr. Wyatt.

— Obrigado. — Eu sorri graciosamente quando ele me entregou uma

chave dourada.

Nós caminhamos até as escadas e eu inseri a chave na fechadura. Era

uma maçaneta padrão com um bloqueio regular. Quando entramos no

interior, Delilah foi para a direita sobre a parede e abriu a porta de correr.

— Oh meu Deus, olhe para este ponto de vista e ouça o oceano.

Eu defini a sua bolsa em cima da cama e caminhei até onde ela estava

de pé na varanda. Era uma bela vista.

— Você nunca tinha visto o mar antes?

— Há. Você está brincando comigo, certo? Você sabe como e onde eu

cresci. A única coisa que eu já vi foram becos, latas de lixo, e traficantes de

drogas pendurados nas esquinas. Eu preciso ir lá e sentir a água — disse ela

em excitação quando voou para fora da porta.

— Delilah, espere!

Corri atrás dela. Não havia areia. Era tudo rocha e eu não queria que

ela caísse. Uma vez que viu as rochas, ela parou.

— Pegue a minha mão e eu vou ajudá-la lá em baixo.



— Certo. Se você acha que eu acredito, então, você deve pensar que eu

sou estúpido, o que eu sei muito bem que você não faz. Assim. Derrame.

Como foi?

— Incrível. Melhor sexo que já tive.

— Uau. Isso é muito vindo de você.

— Agora eu não quero discuti-lo novamente. Falei com Laurel ontem.

Ela me disse que estava indo apresentar queixa sobre a agressão e uma

bateria de acusações contra a Delilah. Eu avisei a ela que não, ou então

certa história viria à tona.

O sorriso em rosto se arregalou e ele acenou com a cabeça lentamente.

— Muito bem. Eu estou supondo que ela mudou de ideia?

— É claro que ela fez. Imediatamente.

O cheiro de lavanda filtrou através do quarto quando eu olhei para

cima e vi Delilah em pé na porta.

— Desculpe interromper, mas eu queria que você soubesse que eu

estou saindo.

— Saindo? Eu pensei que jantaríamos juntos.

— Desculpe chefe, mas eu vou jantar com o Stephen e a Jenny em seu

apartamento. Estarei em casa hoje à noite. — Ela deu um sorriso quando se

virou.

— Aguarde. Você está tendo Scott para conduzi-la?

— Não. Eu posso pegar um táxi. Eu sou uma menina grande.

Ela saiu e de repente, um sentimento tomou conta de mim que eu não

poderia explicar.

— Chefe? Será que ela sempre o chama assim?



— Mais ou menos como quando Sammy Click voltou à escola. Lembra-

se dela?

Revirei os olhos. — Não me lembre. De qualquer forma, Oliver terminou

com Laurel e depois chegou em casa. Eu estava na cozinha colocando gelo

na minha mão quando ele entrou e eu acho que você poderia dizer, cuidou

de mim.

— Tão romântico. — Ela desmaiou.

Stephen colocou o jantar na mesa e se sentou ao lado de Jenny. Nós

comemos, bebemos, e falamos um pouco mais sobre Oliver.

— Você se apaixonou por ele. Eu posso dizer. De todos os anos que eu

conheço você, você nunca foi sobre um cara como este.

Ela estava certa. Eu nunca conheci ninguém que realmente me

preocupava, mas com Oliver, ele só parecia natural. Havia algo nele que me

excitava. Algo que me despertou em lugares que nunca pensei ser possível.

Talvez fosse o fato de que ele fosse mais velho e maduro. Tudo o queeu sabia era que eu estava de cabeça para baixo por ele.

Pela primeira vez na minha vida, eu estava apaixonada e eu estava

com medo.

****

Abri a porta e fui até a cozinha para pegar uma garrafa de água e

levar ao andar de cima. Quando fechei a geladeira, Oliver entrou.

— Ei. Você acabou de chegar? — Perguntei.

— Sim. Fui jantar com o Liam. Como foi a sua noite?

— Foi divertido. Foi bom conversar com a Jenny e o Stephen.

Ele ficou lá e olhou para mim por um momento. Ele tinha esse desejoem seus olhos que eu viria a perceber.



as calças, ele me empurrou para trás e levantou as minhas pernas por cima

do ombro enquanto ele me provou, chupando e lambendo a piscina de

umidade que ele causou. Eu me inclinei para trás em total euforia e gemi

como eu nunca tinha gemido antes, enquanto o meu corpo se preparava

para um orgasmo incrível. Suas mãos se estenderam e seus dedos

trancaram em meus mamilos endurecidos, puxando e os esfregando com

prazer sedutor.

— Antes de eu enfiar o meu pau em você, você precisa gozar para mim.

E precisa me mostrar o quanto você ama o que eu faço com você.

Suas palavras, sua boca, suas mãos me enviaram sobre a bordaquando eu despenquei para o puro êxtase de um orgasmo.

Deixei escapar um gemido alto com o seu nome e eu podia sentir o seu

sorriso lá embaixo enquanto eu me liberei. Ele se levantou, liberando as

minhas pernas, e esmagou a sua boca na minha, me fazendo experimentar o

que ele tinha feito para mim.

— Eu nunca fiquei tão ligado como eu estou com você — ele falou com arespiração suspensa.

Ele quebrou o nosso beijo apaixonado e rasgou o preservativo que

pegou de sua carteira. Depois de escorregá-lo sobre o seu pau duro, me

puxou para a beira do balcão, sugando os meus mamilos antes de empurrar

dentro de mim. Engoli em seco quando ele se moveu dentro e fora de mim

em um ritmo rápido. Nossos lábios se torceram e nossas línguas

emaranharam-se. Enquanto ele estava dentro de mim, ele me puxou para

fora do balcão e me levou até a parede ao lado da escada, onde ele continuou

a empurrar, ele me segurou, apertando a minha bunda tão apertado quanto

podia.

Sua força era incrível e eu me senti segura emaranhada ao redor de

seu corpo. Eu segurei o seu rosto em minhas mãos enquanto eu olhava nos

olhos dele e ouvi seus lábios os suaves gemidos. Bateu-me naquele momentoque eu estava oficialmente apaixonada por ele. Joguei a minha cabeça para



— Eu estou indo para o meu quarto colocar algumas roupas. Eu te

encontro lá embaixo. — Eu comecei a ir embora e ele agarrou o meu braço e

me puxou para ele.

— Não tão rápido. Eu preciso sentir os seus lábios mais uma vez. — Ele

me beijou profunda e apaixonadamente por alguns momentos antes de me

deixar ir.

Quando eu coloquei um par de calças de yoga e a parte superior do

top, meus lábios tremeram de seu beijo. Na verdade, todo o meu corpo

tremia e se acalmava do sexo incrível que tivemos na noite passada e esta

manhã. Eu na ponta dos pés fui para baixo das escadas e pareiabruptamente quando vi Clara e Liam na cozinha.

— Bem, bom dia. Você se divertiu na noite passada? — Liam sorriu

enquanto segurava o meu sutiã.

— Dê-me isso! — Fui até ele e agarrei de sua mão.

Ele riu e me deu um beijo na bochecha. — Eu vou sentar e apreciar o

meu café. Vejo você em alguns minutos. — Olhei para Clara enquanto ela

ficava na frente do fogão da cozinha fazendo ovos.

— Eu tive uma grande bagunça para limpar esta manhã quando eu

entrei.

— Clara, eu sinto muito. Eu...

— Não há necessidade de explicar. Eu sabia que estava prestes a

acontecer mais cedo ou mais tarde. Eu poderia dizer pela forma como o Sr.

Wyatt estava agindo.

— Sério?

Ela se virou e sorriu para mim. — Sim, e eu vou alegremente pegar as

suas roupas e as do Sr. Wyatt a qualquer momento, especialmente se eu

nunca tiver que ver aquela mulher miserável novamente.



— Eu disse que eu tenho um monte na minha mente. Agora, faça o que

eu digo e volte para a cama.

— Desculpe? Você não vai falar comigo dessa maneira. Quando estiver

pronto para falar, eu vou estar no meu quarto, dormindo na minha cama. —

Ela se afastou.

Eu suspirei. Eu estava mudando, me tornando o homem, que uma vez

eu fui. Estava perdendo o controle; o controle que eu tinha passado tantos

anos para construir.



Delilah

Eu estava deitada na minha cama, com lágrimas escorrendo pelo o

meu rosto. Eu não entendi o que aconteceu e por que Oliver iria falar comigo

do jeito que ele fez. Ele não veio para o meu quarto ontem à noite e eu estava

nervosa como o inferno para vê-lo esta manhã. Eu desci as escadas e peguei

um pouco de café.

— Bom dia, Clara. Oliver já desceu?

— Sim. Ele já foi.

— O que? Por quê?

— Eu não sei, Delilah. Ele não disse.

Eu tomei o meu café, me sentei no pátio e ponderei o que poderia ter

causado a súbita mudança de comportamento de Oliver. Quando adormeci,

tudo estava perfeito. Nós tínhamos acabado de ter um sexo alucinante pela

segunda vez. A maneira como ele falou comigo, estava cheio de raiva e eu

não conseguia descobrir por minha vida o que poderia ter acontecido, e eu o

odiava naquele momento por não se abrir e falar comigo. Fosse o que fosse,

ele precisava resolver antes que Sophie chegasse em casa em um par de

dias. Eu já sentia falta dele e eu não queria nada mais do que envolver os

meus braços em torno dele e lhe dizer que tudo ia ficar bem.



Passei o dia executando um par de recados e depois eu levei o meu

violão para o Central Park e me sentei sob a árvore de carvalho, cantei um

pouco de música para acalmar a minha alma. Quando voltei para casa,

Oliver não estava em casa ainda e o jantar estava pronto.

— Ele não está em casa ainda? — Perguntei.

— Não, mas ele me chamou e disse que ele não vai estar em casa até

tarde da noite. Eu já tinha começado a cozinhar e eu não podia deixar ir

para o lixo.

— Você vai comer comigo, Clara? — Eu perguntei com tristeza na

minha voz.

Eu me perguntava por que ele não se preocupou em me chamar e

dizer. O que estava acontecendo com ele?

Clara pôs os nossos pratos e nós nos sentamos à mesa da cozinha. —

O que está errado, Delilah? Aconteceu alguma coisa entre você e o Sr.

Wyatt?

Eu olhei para baixo quando eu rodei o meu garfo em torno do purê de

batatas. — Eu não sei. Quando eu acordei noite passada, ele não estava na

cama. Fui até a sala e ele estava sentado ao piano com uma bebida na mão.

Quando lhe perguntei o que estava errado, ele gritou comigo e me disse para

voltar para a cama. Disse que tinha muito em sua mente. Mas não quis falar

comigo sobre isso.

Ela suspirou. — Senhor. Wyatt é um homem complicado. Eu vi um

monte de mulheres entrar e sair da sua vida ao longo dos últimos sete anos.

Elaine, mãe de Sophie, era uma garota problemática. Eu senti pena dela. Ela

estava tão apaixonada por Oliver. Acho que foi mais o estilo de vida que ele

poderia fornecer a ela e a sua obsessão com ele.

— Quanto tempo eles ficaram juntos? — Perguntei.



— Eles realmente não ficaram juntos. Eles namoraram por alguns

meses. Ele nunca foi para nada estável. Ele nunca deixa ninguém chegar

perto dele. Ele sempre mantinha as mulheres que ele encontrava à distância.

— Mesmo Laurel?

— Sim, mesmo Laurel. Eu nunca poderia descobrir o que ele viu nela

para mantê-la em volta por tanto tempo como fez. Eu suspeito que fosse

porque ela era igual a ele e era uma relação de conveniência. Mas,

novamente, eu acho que ela estava começando a empurrá-lo para se

aproximar e levar a sua relação para o próximo nível. Então você entrou em

sua vida. — Ela sorriu.

— Sim, eu.

— Quando ele me disse que contratou outra babá para a Sophie, eu

revirei os olhos. Eu estava dando uma semana antes de você sair daqui.

Quando você entrou por aquela porta pela primeira vez e eu te vi, e soube

imediatamente que você era a pessoa.

— Como assim?

— Eu só sabia, Delilah, e eu acho que Oliver fez também. Ele era

diferente quando falava sobre você. Eu vou te dizer uma coisa. Todas as

mulheres que ele namorou ao longo dos anos, incluindo Laurel, nunca

tinham dormido em sua cama. Você foi a primeira e quando eu entrei

naquela manhã e vi as suas roupas caídas no chão da cozinha, eu estava

além de feliz.

— Sério? — Eu sorri.

— Sim. Você está mudando ele e eu vejo isso todos os dias. Ele é mais

atencioso com a Sophie do que já foi e parece mais feliz. Essa criança

também a vê assim e ela te ama. A mudança em seu comportamento desde

que você se mudou é surpreendente.



— Ela só precisava se sentir amada e eu poderia me relacionar com

isso. Creio que foi a nossa ligação.

Clara se aproximou e colocou a mão na minha. — Não se preocupe com

o Sr. Wyatt. O que quer que esteja o incomodando, ele vai vir e vai falar com

você. Não desista dele ainda. Ele tem um monte de problemas para

trabalhar.

— Obrigada, Clara.

Ela se levantou da mesa e levou ambos os nossos pratos.

— Vai para casa para a sua família. Eu vou limpar isso.

— Não. Eu vou ajudá-la. — Ela deu um pequeno sorriso.

Nós lavamos os pratos e eu dei-lhe um abraço de despedida. Fui para

o meu quarto e olhei para o relógio.

Era oito e meia. Sentei-me na minha cama e dedilhei o meu violão,

trabalhando em algumas novas melodias. Antes que eu percebesse, era onze

horas e ele ainda não estava em casa. Nenhum telefonema, nenhuma

mensagem de texto. Onde ele estava?

Levantei-me da cama e decidi ir para o Red Room por um tempo e

encontrar com Jonah.

Era uma e meia da manhã quando cheguei. Eu não sabia se ele estava

em casa e eu não me importava. Tive algum mau tempo e eu estava sentindo

isso. Quando cheguei ao topo das escadas para a sala de estar, eu vi Oliver

olhando para mim a partir da cadeira de couro.

— Onde diabos você estava?

Eu levantei o meu dedo. — Eu estava fora. Onde você estava?

— Isso não é da sua conta. Eu sou o seu chefe. Você não é minha.



Essas palavras me deram um soco bem no intestino. Ele estava

parecendo querer ter uma luta e eu não tinha ideia do porquê. — E isso não é

da sua conta sendo ou não o chefe. Eu não estou no horário de trabalho e

Sophie não está aqui.

— Não se atreva a ter essa atitude. — ele falou com firmeza quando se

levantou da cadeira.

— Eu não tenho força para discutir com você. Eu preciso ir para a

cama.

— Você andou bebendo, não é?

— Sim, eu estive e agora eu preciso ir dormir.

— Você não está indo a lugar algum até que eu diga que você pode ir. —

Ele pegou o meu braço.

Eu me afastei dele e tropecei da tontura que eu estava sentindo a

partir do álcool.

— O que diabos está errado com você? — Eu gritei. — Porque você não

pode falar comigo?

Ele se virou e deu alguns passos para longe de mim. — Basta ir para a

cama.

Agora eu estava chateada e eu estava indo chegar ao fundo de sua

mudança repentina. — Não. Eu não estou indo para a cama até que você me

diga por que você está agindo assim.

— Vá para a cama, Delilah! — Ele gritou.

— Eu não vou a lugar nenhum até que me diga por que você está

sendo um babaca! — Minha voz poderia ter levantado os mortos.

Ele ficou lá e não disse uma palavra. Seu silêncio me irritou. Eu andei

por trás dele e agarrei os seus braços.



— Maldito seja, Oliver. Fale comigo! Que merda que eu fiz para merecer

ser tratada assim? — Lágrimas tinham se formado em meus olhos.

Ele chicoteou o seu corpo ao redor e agarrou os meus braços, seu

rosto estava a polegadas do meu. — Você quer saber o que você fez. Você

disse ontem à noite que me amava. — Ele soltou os meus braços e virou as

costas para mim.

— O que? Do que você está falando?

— Você estava dormindo e você disse que me amava. Você quebrou a

minha confiança. Você não deveria se apaixonar por mim.

As lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto eu tentava

compreender as suas palavras. A doença subiu dentro de mim e meu

coração doeu. Meu peito apertou e eu achei que era difícil respirar. Eu

estava caindo aos pedaços, perdendo o controle, e não havia nada que eu

pudesse fazer para detê-lo, além de ceder e desistir.

— Você me fez apaixonar por você.

— Por quê? Porque eu peguei você? É tudo o que precisa para você se

apaixonar por alguém?

Bastardo de coração frio. Eu não podia responder. Suas palavras eram

como uma faca no meu coração. Eu saí e fui para o meu quarto. Tirei as

minhas roupas e subi na cama. Eu não tinha energia para até mesmo

colocar o meu pijama. Eu só queria rastejar debaixo das cobertas e morrer.

Esperei por ele para vir ao meu quarto e pedir desculpas, mas ele não o fez.

Eu achava que conhecia Oliver Wyatt. Eu pensei ter visto o seu passado, as

suas falhas e a sua dor, mas eu estava errada, e agora, eu tinha me

apaixonado pela primeira vez na minha vida e isso me deixou quebrada.

****

Como eu estava indo para enfrentá-lo depois de ontem à noite? Eu

nem sequer quero vê-lo, porque a vontade de esbofeteá-lo ainda estava na



frente da minha mente. A única razão pela qual eu dormi foi por causa do

álcool que me consumiu. Olhei para o relógio quando rolei, olhos inchados

quase fechados. Eram sete horas. Se eu ficasse no meu quarto uma hora, ele

iria para o escritório e eu não teria que vê-lo. Eu me levantei, tomei o meu

tempo no chuveiro, me vesti e olhei para o relógio novamente. Eram oito e

quinze. Desci as escadas até a cozinha para encontrar Clara lavando a louça

do café.

— Bom dia, Delilah.

— Bom dia, Clara. Ele já foi embora?

— Sim. Ele já foi. O que aconteceu ontem à noite? Ele estava de mau

humor esta manhã.

— Ele não é o único. — Eu derramei uma xícara de café e levei para fora

no pátio.

Quando eu estava digitando uma mensagem de texto para Liam, o

meu telefone tocou com um número desconhecido de Boston.

— Olá.

— Senhorita Graham? — A voz do outro lado falou.

— Sim.

— Aqui é do Hospital Geral de Massachusetts. Seu irmão, Tanner, sofreu

um acidente.

Meu coração parou. — O que? Que tipo de acidente?

— Ele foi atingido por um carro. Nós sentimos que você deva chegar

aqui tão rapidamente quanto possível.

Eu comecei a tremer incontrolavelmente. — Ele está vivo?

— Sim. Mas ele está em um estado muito crítico. É imprescindível quevocê chegue aqui o mais rápido possível.



— Obrigada. Estou a caminho.

Eu fui para me levantar da cadeira e mal podia suportar o meu peso.

Segurei o braço da cadeira por um momento para me recompor. Ok, acalme-

se. Reúna os seus pensamentos, Delilah . A primeira coisa que eu precisava

fazer era reservar um voo para Boston. Liguei para as companhias aéreas e

perguntei quando o próximo voo sairia. Três horas. Reservei o voo e subi

para arrumar a minha mala e pegar o meu violão.

— Clara, meu irmão sofreu um acidente. — eu disse com lágrimas nos

meus olhos.

— Oh não, Delilah. Ele está bem?

— Ele está em estado crítico e eu tenho que chegar lá o mais rápido

possível. Eu não sei quando eu estarei de volta, mas eu tenho que ir agora.

— Você precisa de mim para chamar Scott?

— Não. Eu vou pegar um táxi.

— Cuide de si mesma, Delilah. — Ela me deu um abraço caloroso.

— Sophie está voltando para casa amanhã. Por favor, mantenha um

olho nela enquanto eu estiver fora.

— Claro que eu vou. Não se preocupe com nada.

Saí de casa, caminhando pela rua, e peguei um táxi para o aeroporto

JKF. Enviei uma mensagem de texto para a Jenny.

Tanner esteve em um acidente e ele está em estado crítico no Hospital Geral de

Massachusetts. Eu estou no meu caminho para lá agora. Eu te ligo quando eu tiver mais

informações.

Meu Deus. Ele vai ficar bem, Delilah. Você quer que eu vá com você?

Não. Mantenha-se em Nova York. Eu vou ficar bem.



Oliver

Eu tinha estado em reuniões durante todo o dia. Liam e eu estávamos

prestes a ir para um almoço tardio, quando eu puxei o meu telefone do meu

bolso e li a mensagem de texto de Delilah.

— PORRA!

— O que há de errado? — Perguntou Liam.

— O irmão de Delilah sofreu em um acidente e ela saiu para ir ficar

com ele. Sophie está voltando para casa amanhã. Ela vai ficar arrasada se

Delilah não estiver lá.

— Sério? Onde ela foi?

— Eu não sei. Ela não disse e a coisa é, ela tem dois irmãos.

— Desculpe, bro, mas seu irmão prevalece sobre você e a Sophie.

— Você não acha que eu sei disso? — Fiz uma careta.

— O que está acontecendo com você e ela? Você esteve em um estado

de espírito de merda pelos últimos dias.

— Nada. Eu não quero falar sobre isso. Agora vamos pegar algum

almoço antes da próxima reunião.



Eu não estava pronto para falar com Liam sobre o que disse a Delilah

porque eu sabia que se eu fizesse, ele ia para um longo discurso, e eu não

estava de bom humor. Eu me senti mal pelo que aconteceu com o seu irmão

e gostaria de saber onde ela estava. Talvez Clara soubesse. Eu ia descobrir.

— Olá, Sr. Wyatt.

— Clara, onde Delilah foi?

— Eu não sei. Ela não disse.

— Ela lhe contou que o irmão estava em um acidente?

— Não. Ela apenas disse que ela tinha que ir e arrumou as malas e

partiu. Não se preocupe com a Sophie. Eu vou cuidar dela quando ela voltar

amanhã.

— Obrigado, Clara. Se você ouvir qualquer coisa de Delilah, me deixe

saber.

Eu suspirei.

Eu estive em reuniões durante todo o dia e só vi a sua mensagem agora. Sinto

muito sobre o seu irmão. Onde você está?

Ela não respondeu. — Mande um texto para Delilah lhe perguntando

onde ela está. Talvez ela vá responder a você. — eu disse a Liam quando nos

sentamos para o almoço.

— Por que ela não respondeu a você? Que porra é essa que você fez

com ela?

— Nada. Eu não estou falando isso agora. Apenas faça.

Ele enviou-lhe uma mensagem de texto e, enquanto nós comemos o

almoço, ele se manteve verificando o telefone. — Ela não está respondendo a

mim. Eu juro por Deus, Oliver, se você a machucou de qualquer maneira.



bem. Peguei a mão dele e comecei a soluçar quando coloquei a minha cabeça

para baixo na cama.

— Desculpe-me, senhorita Graham?

Olhei para cima e vi um homem em um uniforme azul olhando para

mim.

— Sim.

— Oi, eu sou o Dr. Noor. — Ele estendeu a mão.

Eu rapidamente me levantei da cadeira e levemente apertei a sua mão.

— Tanner sofreu alguns ferimentos muito graves. Tivemos que mexer

em seu cérebro e parar o sangramento. Tivemos que remover o baço e a sua

perna está quebrada em três lugares. Ele estava quase morto quando o

trouxeram. Nós fizemos tudo o que poderíamos fazer e agora temos que

esperar o melhor. As próximas quarenta e oito horas são as mais críticas.

— E sobre o seu coma?

— Ele deslizou para isso, pouco depois, que paramos o sangramento

em seu cérebro. Não sabemos ao certo quanto tempo ele vai ficar na mesma.

Pode ser horas, dias, semanas ou mesmo meses. Eu sinto muito.

— Como isso aconteceu?

— Não temos certeza. Mas há uma garota que esteve na sala de espera

desde a noite passada, se você quiser falar com ela.

— Obrigada, Dr. Noor.

— Tenha fé, senhorita Graham.

Eu concordei, ele me deu um pequeno sorriso simpático e saiu da sala.

Um momento depois que ele saiu, a enfermeira entrou para tomar os sinais

vitais de Tanner.



— Dr. Noor disse que há uma garota que esteve na sala de espera

desde a noite passada.

— Sim. Aparentemente, ela é uma amiga dele e estava lá quando

aconteceu o acidente. Se você me der um momento, eu vou levá-la até ela.

Depois que ela verificou os sinais vitais, eu a segui para a sala de

espera. A menina perturbada, de cabelos castanhos com os grandes olhos

castanhos levantou-se e olhou para mim.

— Delilah? — Ela perguntou.

— Sim. Eu sou Delilah.

— Eu reconheço você a partir das fotos que Tanner me mostrou. Eu

sou a Addison. — Ela começou a chorar.

Eu peguei a mão dela e nós duas sentamos. — Você pode me contar o

que aconteceu?

— Estávamos voltando de uma festa e o carro teve um pneu furado.

Tanner puxou para o lado da estrada. Ele me disse para esperar no carro.

Ele estava tendo problemas para trocar o pneu, então ele se levantou e

tentou sinalizar para um carro por alguma ajuda. De repente, do nada, um

carro desviou e bateu-lhe.

— Será que o carro parou?

— Ele parou alguns metros em frente e, em seguida, disparou. Eu só

pude obter parte do número da placa. Eu disse à polícia tudo o que eu sabia.

Será que ele vai ficar bem? Eles não vão me dizer nada porque eu não sou da

família.

— Eu não sei se ele vai ficar bem. Ele está em coma no momento.

— Oh Deus. — Ela soluçou ainda mais difícil.



— Por que você não vai para casa e descansa um pouco. Obrigada por

tudo e por ficar. Você pode voltar mais tarde e eu vou ter certeza que as

enfermeiras vão deixá-la entrar no quarto. Estou aqui agora, então ele não

está sozinho.

— Ok. Mas eu vou estar de volta mais tarde.

— Você é a sua namorada?

— Ainda não. Eu tinha a esperança de ser.

Eu delicadamente sorri para ela quando eu lhe dei um abraço. — Ele

vai ficar bem.

Nós caminhamos para fora da sala de espera juntas e eu voltei para o

quarto de Tanner. Virei o telefone para chamar Braden e Colette. Várias

mensagens de texto vieram através de Oliver, Liam, e Jenny.

Quando eu li o texto de Oliver, me senti torcida. Eu não respondi a ele,

porque este não era o seu problema. Eu tinha certeza que ele colocou o Liam

para descobrir onde eu estava e eu não estava respondendo a ele também.Eu esperei até que me recompus antes de chamar os meus outros irmãos.

Eu precisava ser forte, não só por causa deles, mas por Tanner também.

Braden iria pegar o primeiro vôo e Colette quebrou no telefone. Ela não seria

capaz de voar para fora por alguns dias, porque ela estava terminando as

suas aulas de verão. Ela queria voar hoje, mas eu disse a ela que Braden

estava a caminho e não deveria ficar parada até que as aulas houvessem

terminado. Eu estava com raiva, tanta raiva que isso tinha acontecido comele. Ele não merecia isso. Ele era um grande garoto com um futuro

brilhante. Segurei a sua mão quando eu me inclinei sobre ele.

— Você vai lutar, Tanner Graham. Você me entendeu? Você não vai nos

deixar como a mamãe fez. Você é um lutador e agora é a hora que você

precisa dar tudo o que você tem para sair dessa. Você sempre me escutou e

você não vai parar de ouvir agora! — Eu soluçava.



— Delilah, sou eu. Eu tenho mandado mensagem para você e você

não está respondendo. Eu preciso saber que você está bem e eu quero

saber como o seu irmão está indo. Sinto muito pelo que eu disse na

outra noite e nós precisamos conversar. Me ligue por favor.

Na manhã seguinte, acordei com o som do alarme. Estendi a mão,

desligando, e peguei o meu telefone. Ainda nenhuma resposta de Delilah. Eu

joguei o meu telefone em cima da cama e me levantei para tomar banho.

Indo para baixo, eu encontrei Liam em pé na cozinha conversando com a

Clara.

— Você já ouviu falar de Delilah? — Eu perguntei ao meu irmão.

— Não. Ela nunca respondeu a sua mensagem de texto?

— Não. Nem as minhas chamadas ou mensagem de voz. Ela realmente

foi embora e me deixou puto. Como vou saber que ela está bem?

— Relaxe, Sr. Wyatt. Ela está bem. Ela é a Delilah.

— Você não sabe disso, Clara.

— O que eu sei é que talvez você não deveria ter gritado com ela e a

fazer se sentir mal. É culpa sua que ela não lhe disse onde foi. Você não tem

ninguém para culpar além de si mesmo. Agora, desculpe-me. Tenho que me

preparar para a chegada de Sophie.

— Oh, em um piscar de olhos. — Liam sorriu. — Eu acho que ela lhe

disse. O que você gritou com ela?

— Eu não quero falar sobre isso agora. Vamos chegar ao escritório para

que eu possa voltar para casa antes de Sophie chegar.

Como eu ia dizer a Sophie que Delilah não estava em casa? Como eu

ia contar a minha menina que eu não sabia onde ela estava ou quando ela

estava voltando?

****



elilah

Eu segurei a mão de Tanner quando eu descansei a minha cabeça na

borda da cama.

— Sis10.

Eu olhei para cima. Braden estava de pé na soleira da porta. Levantei-

me e corri para ele, abraçando-o com força. — Estou tão feliz que você está

aqui.

— Como ele está? — Braden perguntou quando caminhou lentamente

até a cama.

— Ele está em má forma. — Eu segurei as lágrimas. Eu não podia

deixar Braden me ver chorar. Eu era a mais forte para os meus irmãos e

irmã. Eu era a cola que mantinha a família unida.

— Ele vai sair dessa, certo?

— Sim. Ele vai sair dessa. — Eu dei um pequeno sorriso quando

coloquei a minha mão em seu rosto.

— Ouça. Meu estágio começa depois de amanhã. Então eu vou ter que

sair de manhã. A menos que você precise de mim para ficar.

— Não. Nós ficaremos bem. Ele sabe que você está aqui agora e isso é

tudo que importa. Conte-me sobre este seu estágio.

— É para uma das maiores empresas de financiamento em Chicago.

Fora de todo o programa, eles só escolhem duas pessoas para entrevista e

consegui o emprego. É um estágio para o verão e outono, eu vou trabalhar

para eles em tempo parcial, até eu me formar e em seguida, se eu trabalhar

bem, eles vão me contratar em tempo integral.

10 irmã



— Estou tão orgulhosa de você, Braden. Venha aqui. — Estendi a mão e

dei-lhe um grande abraço.

— Obrigado, Delilah, mas eu não poderia ter feito isso sem vocês. Como

vai você? Como esse trabalho de babá está indo?

— Está indo bem. Sophie é uma menina maravilhosa e inteligente.

Eu não estava prestes a dizer-lhe sobre Oliver. Havia coisas que meus

irmãos não precisam saber.

— Bem, ela é uma menina de sorte de ter você olhando por ela. Onde

você vai ficar?

— Merda. Em nenhum lugar ainda. Esqueci-me de obter um quarto de

hotel.

— E sobre o apartamento de Tanner? — Perguntou Braden.

— Nah. Ele só vai ficar lá para o verão e eu não sei sobre o seu

companheiro de quarto. Isso seria estranho.

— Há um hotel na rua do hospital. Por que não vamos verificá-lo e, em

seguida, trazer algumas coisa e voltar aqui?

— Parece bom. — Eu dei um beijo em Tanner em seu rosto inchado e

disse a ele que eu estaria de volta em breve. Braden e eu caminhamos pela

rua em direção ao hotel para ter um quarto para a noite. Eu defini a minha

bolsa para baixo, mas levei o meu violão comigo. Tanner sempre adorava

quando eu cantava para ele.

****

Oliver

— Papai! — Sophie gritou enquanto corria para os meus braços.



— Oi Bebê. Estou tão feliz que você está em casa. — Eu girei em volta

dela. — Senti a sua falta.

— Também senti a sua falta. Onde está Delilah?

Merda . Agradeci Matt e Kelsey por tudo e eles saíram. Eu levei malas

de Sophie no andar de cima e pedi a ela para se sentar ao meu lado na

cama.

— Papai, por que não é Delilah que está aqui?

— Coração. O irmão de Delilah sofreu um acidente muito ruim e ele

está no hospital. Ela teve que ir ficar com ele por um tempo.

— Ele está bem?

— Eu não tenho certeza, princesa. Delilah tem estado muito ocupada

cuidando dele, então eu realmente não falei com ela. Mas ela me disse para

lhe dizer que te ama muito e está arrependida dela não poder estar aqui,

mas vai estar em casa logo que puder.

— Mas eu queria vê ela agora — ela fez beicinho.

— Eu sei, mas seu irmão precisa dela. Você entende isso, certo?

— Sim. — Ela olhou para baixo em decepção.

— Que tal se nós sairmos para jantar? Só eu e você. Em qualquer lugar

você queira ir.

— Sério?

— Sério.

— Ok, mas eu não quero ir por muito tempo porque eu quero pintar.

Eu beijei a sua cabeça. — Eu prometo que não será.



Nós dois tivemos um jantar agradável e Sophie me contou tudo sobre a

fazenda e os animais. Ela parecia muito feliz e mandá-la para Vermont tinha

sido a decisão certa. Depois do jantar, ela pintou por um tempo e, em

seguida, perguntou se eu me deitaria na cama com ela e assistiria Frozen.

Inferno, eu nem sabia o que era Frozen, mas eu sentia falta dela e queria

passar mais tempo com ela. No meio do filme, ela adormeceu. Eu desliguei,

puxei as cobertas sobre ela, e a beijei dando boa noite. Depois de mudar em

minhas calças de pijama, eu peguei o meu telefone. Ainda não havia

mensagens de Delilah. Eu odiava o fato de que eu não poderia estar lá para

ela e com o que estava passando. Eu abri o meu laptop e comecei a fazer

algum trabalho, mas eu não conseguia me concentrar.

Merda, isso era ruim. Fechei o meu laptop e liguei a TV, algo que

muito raramente eu fazia. Eu cliquei na sessão de filmes e procurei Diário de

Uma Paixão. Uma vez que eu encontrei, eu bati o play. De certa forma, eu

me senti mais perto dela, assistindo ao filme que ela amava.



elilah

Braden e eu deixamos o hospital por volta das onze horas. Nós dois

estávamos exaustos e eu só desejava subir em uma cama e ir dormir. Eu já

tinha visto mais cedo que eu tinha uma mensagem de voz de Oliver, mas eu

não a ouvi. Com Braden voando dentro e Tanner deitado na cama do

hospital, eu simplesmente não tinha tempo. Ou talvez tenha sido porque eu

não podia suportar ouvir a sua voz. Lavei o rosto, escovei os dentes, e pelo

tempo que eu saí do banheiro, Braden já estava dormindo. Eu pressionei oplay e, instantaneamente, meu coração doeu quando eu ouvi a sua voz. Ele

queria falar, mas eu não poderia lidar com ele agora. Meu foco principal só

poderia ser o meu irmão. Ele estava preocupado e, embora ele merecesse ser

punido pelas coisas que ele me disse, eu não poderia encontrá-lo em meu

coração para deixá-lo se preocupar.

Estou bem.

Em poucos segundos, a resposta veio.

Graças a Deus. Posso te ligar?

Não. Eu não posso falar. Braden está dormindo na cama ao meu lado e eu não

quero acordá-lo. Como está a Sophie?

Ela está bem. Sente falta de você, mas eu expliquei por que você teve que sair e ela

entendeu. Eu a levei para jantar e, em seguida, ela me fez assistir Frozen com ela.



— Olá, como posso ajudar...

Ela parou no meio da frase quando eu me virei e olhei para ela.

— Olá, Kristen.

— Oliver?

Eu dei-lhe um sorriso.

— Meu Deus. Faz o que, treze anos? Como vai você?

— Estou bem. Como vai você?

— Eu estou bem. Eu estou indo muito bem. Obrigada. O que você está

fazendo aqui?

Ela ainda parecia à mesma, apenas alguns anos mais velha. — Eu

estava esperando que pudéssemos ir para algum lugar e conversar.

Ela me deu um olhar estranho. — Está tudo bem?

— Sim. Eu só preciso de uma resposta a uma pergunta que eu tive

durante os últimos treze anos.

— Deixe-me pegar a minha bolsa e nós podemos ir tomar um café.

Descemos a rua para o café e nos sentamos em uma mesa pequena e

redonda perto da janela.

Segurei a minha xícara de café e engoli em seco na preparação daconversa que estava prestes a ocorrer.

— Então o que você quer me perguntar?

— Primeiro de tudo, eu quero pedir desculpas pelas coisas que eu disse

para você naquele dia antes de eu sair.

— Não há nenhuma necessidade de pedir desculpas, Oliver. Eu

merecia isso. — Ela olhou para baixo e correu o dedo ao redor da borda da



xícara de café. — Você tinha todo o direito de dizer às coisas que você fez,

porque o que eu fiz foi errado.

— Por que você fez isso, Kristen? Essa é a pergunta que eu tive em

todos estes anos.

— Tínhamos conversado muito sobre o nosso futuro e estar juntos para

sempre e isso me assustou. Nós tínhamos dezessete anos, Oliver. Nós ainda

estávamos na escola, nos divertindo, festejando, e quebrando todas as

regras. Nós pensávamos que éramos invencíveis. Como deveria ser com

dezessete anos de idade, não acha isso? Eu não estava me sentindo bem

naquele dia e Jayce viu que eu estava em casa, então ele veio e uma coisalevou à outra. Havia uma conexão entre nós, algo que eu sentia por um

tempo, mas não tinha certeza.

— Por que você nunca me disse isso? Por que você apenas não

terminou as coisas comigo?

— Eu não sabia como. Eu tinha medo de machucá-lo e eu sabia que

era errado. Senti-me culpada porque eu senti coisas com ele que eu nãosentia com você. Sinto muito, Oliver.

Enquanto eu me sentei lá e a ouvi, compreendi totalmente cada

palavra que ela disse. Essa conexão. A única que puxa tão profundamente,

você não pode quebrá-la. A ligação que tive com Delilah era como nada que

eu já tive antes, mesmo com Kristen. Levou treze anos para encontrar essa

conexão com alguém.

— Foi essa a primeira vez que você dormiu com ele?

Ela assentiu com a cabeça. — Sim. Depois que você saiu da minha

casa e me disse que nunca mais queria me ver novamente, eu queria correr

atrás de você e lhe dizer que você ficaria bem e que um dia você ia ver que eu

não era a garota para você. Você está bem, certo?



Eu dei-lhe um pequeno sorriso quando cheguei do outro lado da mesa

e coloquei a minha mão sobre a dela. — Sim, Kristen. Estou bem. Você

acabou se casando com ele, não foi?

— Sim. Nós namoramos por um tempo, e terminamos, em seguida, um

ano depois, voltamos novamente. Nós nos casamos quando eu tinha vinte e

dois anos e estamos juntos e continua forte. E quanto a você? Eu não vejo

um anel em seu dedo.

— Nah. Eu nunca me preocupei com o casamento, porque eu não tinha

encontrado a garota certa. Eu tenho uma filha, no entanto. Ela tem cinco

anos e seu nome é Sophie. — Eu puxei uma foto dela no meu telefone emostrei a ela.

— Ela é linda, Oliver. Se parece muito com você. — Ela sorriu.

— Obrigado. Sua mãe faleceu há um tempo atrás e ela está morando

comigo em tempo integral.

— Então você é pai solteiro.

— Sim. Demorou algum tempo para me acostumar à primeira vista. E

quanto a você? Você tem filhos?

— Não. Eu não sou capaz de ter, por isso Jayce e eu estamos olhando

para adoção.

— Sinto muito por ouvir isso, mas a adoção é boa. Há muitas crianças

lá fora que precisam de pais amorosos.

Ela me deu um pequeno sorriso. — É melhor eu voltar para a loja. Eu

não quero deixar Holly lá sozinha por muito tempo.

Nós nos levantamos de nossos lugares e caminhamos de volta para a

loja de jóias. — Foi bom vê-la novamente, Kristen.

— Foi bom te ver também, Oliver. Eu espero que você encontre aquelapessoa especial.



— Eu já tenho e ela é incrível. Tome cuidado e boa sorte com a adoção.

— Obrigada.

Subi para a limusine com um sentimento de contentamento. Agora erahora de abrir o meu coração e dizer a Delilah o quanto eu a amava. Eu só

esperava que ela pudesse encontrar isso dentro de si para me perdoar e nos

dar uma chance.

****

Assim que voltei ao escritório, eu chamei Liam.

— E aí irmão?

— Sente. Eu preciso falar com você.

— Parece sério? Tudo certo?

— Será, espero. Eu fui para Newark e tomei um café com a Kristen.

Sua boca caiu. — O que? Porque você fez isso?

— Eu precisava saber por que ela me traiu.

— Você recebeu a resposta que você estava procurando?

Eu sorri. — Sim, eu fiz, e é hora de eu seguir em frente. Eu vou voar

para Boston para ver Delilah e para me certificar de que ela está bem.

— Como você sabe que ela está em Boston?

— Nós trocamos umas mensagens de texto na noite passada e ela disse

que não podia falar porque o seu irmão Braden estava dormindo na cama ao

lado dela. Ela só tem dois irmãos, de modo que seria Tanner que esteve no

acidente e ele está cursando a faculdade em Boston. Agora, eu só preciso

descobrir qual hospital ele está.

— Eles não vão dar essa informação. — Liam falou.



— Então eu acho que eu preciso fazer uma visita à única pessoa que

sabe.

— Jenny? — Perguntou.

— Sim.

— Vou partir amanhã de manhã. Eu também preciso que você

mantenha em ordem a empresa e se você puder, por favor, passar algum

tempo com a Sophie.

— Não se preocupe. Sua filha e nossa empresa estão em boas mãos.

— Obrigado, irmão mais novo. Devo-lhe. — Eu sorri.



elilah

Braden saiu ontem de manhã de volta para Chicago para começar o

seu estágio. Passei o dia na cabeceira de Tanner, falando com ele e tocando o

meu violão. Seus companheiros de quarto e Addison pararam para vê-lo e a

tristeza encheu o quarto. Havia uma sala de espera cheia de estudantes

universitários que mostraram o seu apoio para ele.

Fiquei tocada, mas não surpreendida. Tanner era sempre o garoto

popular e todo mundo o amava.

Faziam agora três dias. Entrei em seu quarto e abri as cortinas para o

sol poder brilhar.

— É um belo dia hoje, Tanner. Eu realmente gostaria que você o visse.

— Eu andei até ele e afofei o seu travesseiro. — Braden inicia o seu estágio

hoje e ele está realmente animado sobre isso, mas ele se sentiu muito mal

por que teve que sair. Eu lhe disse para não se preocupar com isso porque

eu estava aqui para cuidar de você, assim como quando você era mais

jovem. Colette ligou ontem à noite e o seu vôo foi cancelado devido a alguma

tempestade tropical que está se formando sobre a Flórida agora. Ela estará

aqui logo que ela puder sair e ela envia o seu amor.

Você deveria ver a sala de espera. Está preenchida com todos os seus

amigos da faculdade. Eles estão sendo tão favoráveis e querem que você



fique melhor em breve. Falei com a polícia ontem e eles estão fazendo tudo

que podem para rastrear a pessoa que atropelou em você.

Eu estava em cima dele e passei a mão pelo rosto inchado. — Você vai

se recuperar disso. Você não está desistindo porque eu não vou permitir

isso.

Eu peguei o meu violão e sentei-me na cadeira ao lado de sua cama. — Eufiquei acordada a noite passada e aprendi a tocar a sua música favorita.Deixe-me saber o que você pensa. — Eu comecei a dedilhar e cantar, “ I WillFollow You into the Dark ” .

****

Oliver

Eu estava na porta do quarto de Tanner e observei o amor da minha

vida cantando para o seu irmão. O sentimento me rasgou, eu estava

eufórico. Eu tinha saudades dela e vê-la novamente foi como vê-la pela

primeira vez. Sua voz, seu coração e sua alma gentil irradiavam por toda a

sala. Minhas entranhas torciam com o pensamento de que ela estaria

chateada que eu estivesse aqui. Eu não a chamei. Eu não mandei texto. Eu

só apareci porque ela precisava de mim, ela acreditando nisso ou não. Ela

havia dito que me amava e eu sabia que ainda fazia, ou pelo menos eu

esperava que fizesse. Isto já não era sobre a luxúria. Isso era sobre o amor,

algo que eu queria profundamente com ela.

Ela terminou a sua canção e, em seguida, levantou-se e beijou o irmão

na bochecha. Ela me olhou e uma expressão de choque tomou conta de seu

rosto.

****

elilah



— Ele está estável agora, mas ainda está em coma. Os médicos não

têm ideia de quanto tempo ele vai ficar assim. Mas ele é um lutador e ele vai

sair dessa.

— Claro que ele vai.

— Eu não posso acreditar que você está aqui. E quanto a Sophie?

— Sophie está em boas mãos com Clara e Liam.

— E o seu negócio?

— Meu negócio pode esperar. Agora, me certificar de que você está bem

é a minha prioridade.

— Mas...

Ele colocou o dedo em meus lábios. — Nenhuma objeção. Onde está

Braden?

— Ele começou o seu estágio hoje em Chicago. Voou de volta ontem.

— E a sua irmã?

— Ela está presa na Flórida por causa de uma tempestade tropical.

Todos os voos foram cancelados. Ela estará aqui logo que puder sair.

— Então é uma coisa boa que eu estou aqui. Você comeu?

— Não.

Ele me puxou para ele. — Vamos descer para o refeitório e ver o que

eles têm. A comida no avião não era muito apetitosa.

Deixei escapar uma risada. — Acredite em mim, o refeitório não é

melhor.



Quando nós comemos o café da manhã juntos, conversamos sobre

Tanner. Expliquei tudo o que aconteceu na noite de seu acidente. Em

seguida, a curiosidade levou o melhor de mim.

— Como você sabia que eu estava aqui? Espere, não responda a isso.

Jenny lhe disse, não foi?

Ele deu uma mordida no seu bagel e sorriu. — Levou um monte de

persuasão, mas ela finalmente me disse.

— Que tipo de persuasão? — Eu perguntei com um sorriso malicioso.

— Podemos falar sobre isso mais tarde. Onde você vai ficar?

— No Holiday Inn descendo a rua.

Ele estreitou os seus olhos quando olhou para mim. — Sério?

— Sim com certeza. Eu não posso pagar hotéis de alto padrão, Sr.

Wyatt. O Holiday Inn está muito bom.

Ele riu. — Bem, não é para mim. Eu sou um esnobe para hotéis e não

tenho vergonha em admitir isso. Gostaria de ficar comigo, na minha suíte,

no Fifteen Beacon, que é, literalmente, alguns quilômetros para baixo do

Holiday Inn?

— Uma suíte, você disse?

— Sim. Suíte. Uma grande suíte que é grande demais para uma

pessoa. É o tipo de suíte que precisa ser compartilhada com alguém especial.

— Ele sorriu.

— Eu gostaria disso. — Mordi o lábio inferior e eu podia me sentir corar.

— Eu estava esperando que você dissesse isso. — Ele estendeu a mão

sobre a mesa e pegou a minha mão, entrelaçando os nossos dedos.

— Eu senti a sua falta, Delilah.



— Também senti sua falta.

Quando nós nos levantamos de nossos lugares, eu peguei a bandeja e

Oliver a tomou de minhas mãos e definiu de volta para baixo em cima da

mesa. Sorrindo para mim, ele colocou a mão suavemente na minha

bochecha, em seguida, seus lábios roçaram suavemente contra o meu. O

calor percorreu o meu corpo e eu sorri.

— As pessoas estão olhando.

— Quem se importa? Deixe-os olhar. Eu senti falta desses belos lábios

e eu não estou esperando mais um segundo para beijá-los.

Após o nosso beijo pequeno e apaixonado, nós voltamos para o quarto

do Tanner. Tão feliz como eu me sentia que Oliver estava aqui comigo, eu

estava confusa com a sua mudança repentina. Passamos o resto do dia ao

lado da cama de Tanner.

Toquei o meu violão enquanto Oliver fez algumas chamadas

telefônicas.

— Deixe-me saber quando você estiver pronta para ir para o hotel — ele

falou.

Já se passaram oito horas e eu estava me sentindo drenada. — Eu

acho que estou pronta agora. Sinto como se já fosse muito tarde.

Tomando as minhas mãos na sua, ele entrelaçou os dedos. — Isso é

porque você está exausta.

Nós caminhamos para fora do quarto até o Holiday Inn para que eu

pudesse pegar as minhas coisas e fazer o check-out.

Quando entrei no quarto, notei Oliver olhando ao redor.

— Não é tão ruim assim. — Eu ri.

— Não, na verdade, não é.



Ele me ajudou a recolher as minhas coisas e eu as empurrei na minha

mala. Depois de fazer uma última verificação para me certificar de que eu

não tinha esquecido alguma coisa, eu fiz o check-out e nós caminhamos até

o Fifteen Beacon.

— Aqui estamos nós. — Oliver sorriu quando abriu a porta.

Eu entrei no quarto e fiquei encantada, não só pelo tamanho, mas pela

beleza dele.

— Uau. Esse é bonito e sem dúvida não é Holiday Inn.

Oliver riu. — Não. Não é.

Ele colocou a minha mala para baixo e eu me virei para ele,

envolvendo os meus braços ao redor de sua cintura e colocando a minha

cabeça contra o seu peito. Eu o queria. Eu precisava dele e meu corpo

ansiava por ele. Ele beijou o topo da minha cabeça e me segurou firme.

— Delilah, nós precisamos conversar.

— Eu não quero falar, Oliver.

Ele quebrou o nosso abraço e colocou as mãos em cada lado do meu

rosto. — Podemos conversar depois que eu fizer amor com você. Mas eu

quero dizer algo primeiro.

Seus olhos estavam presos nos meus e eu podia ver a paixão neles.

— Eu te amo, Delilah. Eu estou apaixonado por você e eu preciso de

você.

Meus lábios formaram um pequeno sorriso e a alegria percorreu o meu

corpo. — Eu também te amo e eu preciso de você mais do que você jamais

saberá.



Oliver

Deixei escapar um suspiro de alívio quando ouvi essas palavras vindo

dela. Ela ainda me amava e eu era o homem mais feliz do mundo. Por ser

amado por uma mulher de alma bela, era um dom de Deus, um dom que eu

não tinha certeza se eu merecia ainda. Meus dedos seguraram a parte

inferior de sua camisa e eu cuidadosamente a levantei sobre a sua cabeça.

Ela me olhou atentamente enquanto eu desabotoei a camisa e a deslizei para

fora dos meus ombros. Ela colocou a mão no meu coração e sorriu.

— Você nunca teve um coração de pedra. Era apenas um pouco

quebrado.

— E agora, ele está completamente curado novamente, por causa de

você. — Eu escovei os meus lábios contra os dela, cheguei ao redor e

desabotoei o seu sutiã. Minhas mãos instantaneamente trancaram em seus

seios enquanto a minha língua entrou em sua boca e se encontrou com adela. Ela tirou a minha calça e passou a mão contra o meu pau duro. Eu

gemia de prazer porque me senti tão bem por ser tocado por ela novamente.

Eu precisava senti-la e agradá-la. Eu queria que ela se perdesse em mim e

esquecesse todo o resto por um tempo. Eu desabotoei as calças e deslizei

fora de seus quadris bonitos junto com a calcinha, então ela estava

completamente nua na minha frente. Ela soltou um gemido suave quando a

minha língua deslizou sobre a carne de seu pescoço e a minha mão fez o seucaminho para baixo. Mergulhando os meus dedos dentro dela, sentindo



como ela estava molhada me excitou ainda mais. Eu a virei e deitei de

bruços na cama, massageando os seus ombros e costas quando a minha

boca explorou cada polegada sua, até a sua bunda perfeita.

— Isso é tão bom — ela gemeu.

— Eu quero que você relaxe, Delilah. Deixe-me cuidar de você.

Depois de massagear a sua parte traseira por um tempo, eu a virei e

esmaguei a minha boca contra a dela antes de viajar para os seios e tocar

cada mamilo endurecido na minha boca. Eu senti como se estivesse prestes

a explodir e meu pau ainda não tinha tocado nela ainda. Eu abri as suas

pernas quando eu enterrei a minha cabeça dentro de suas coxas, sacudindo

a minha língua contra o seu clitóris e mergulhando os meus dedos dentro

dela. Suas costas estavam arqueadas e seus gemidos intensificados. Ela já

estava prestes a gozar. Sugando-a profundamente eu movi os meus dedos

dentro e fora a enviando sobre a borda conforme os seus dedos se

enredavam no meu cabelo e ela cedeu a seu orgasmo. Seu coração estava

acelerado e a sua pele estava aquecida. Mudei-me para cima e pairei sobre

ela, olhando em seus olhos felizes.

— Não há mais preservativos. Eu confio em você completamente,

Delilah. Eu quero que você saiba disso.

Os cantos de sua boca se curvaram quando ela me puxou para baixo e

me beijou apaixonadamente enquanto o meu pau repousava entre as suas

pernas. Agarrando-o, enfiei dentro dela e ambos engasgamos. Suas pernas

estavam em volta de mim quando enterrei o meu pau profundamente dentro

dela. Eu queria ficar assim para sempre e eu nunca a deixaria ir. Eu entrava

e saía dela a um ritmo acelerado, aproveitando o seu calor e o prazer que ela

me deu. Sentei-me e segurei os seus quadris enquanto eu entrava e saía,

vendo a satisfação em seu rosto quando eu a peguei. Meu polegar

pressionou em seu clitóris inchado enquanto ela estava pronta para o clímax

novamente. Seu corpo se apertou quando jogou a cabeça para trás, gritando

o meu nome enquanto se lançou para mim. Fechei os meus olhos quando



senti a umidade como uma onda sobre o meu pau. Eu puxei para fora e

virei-a. Espalhando as suas pernas e tomando conta de sua bunda com as

minhas mãos, eu entrava e saía dela e a pressão construída estava me

deixando prestes a gozar. Seus gemidos sensuais, ela me dizendo para ir

mais rápido e mais duro me enviou sobre a borda quando eu empurrei tão

profundamente quanto pude dentro dela com um último impulso e enchi as

suas entranhas com o meu orgasmo. O calor entre nós era inegável e gozar

dentro dela sem preservativo foi à melhor sensação do mundo. Depois que

eu terminei, abaixei a minha cabeça e meus lábios foram pressionados

contra as suas costas. Quando eu desmoronei em cima dela, ela estendeu o

braço para trás e acariciou o meu rosto com a mão.

Eu sai dela e a puxei para mim. Não me importava com a limpeza; eu

só queria segurá-la em meus braços.

— Eu amo você. — eu sussurrei para ela novamente. Palavras que eu

nunca pensei que sairiam tão facilmente da minha boca, vinham tão fácil.

— Eu amo você, Oliver.

Ficamos embrulhados um no outro por alguns momentos até que eu

perguntei se ela gostaria de tomar um banho. Liguei a água e entrei na

banheira enquanto ela torceu o cabelo bonito com um prendedor. Ela subiu

e se pressionou contra o meu peito enquanto eu passei os meus braços em

torno dela.

****

elilah

Segurança e conforto residiam em mim enquanto eu corria

suavemente o dedo em torno de seu braço.

— Há algo que eu preciso te dizer. — ele falou.



Eu olhei para ele quando os seus lábios tocaram levemente o meu. — O

que é isso?

— Eu tomei um café com a Kristen.

— Quem? — Perguntei confusa.

— A menina que eu namorava quando eu tinha dezessete anos. Eu

acho que eu nunca mencionei o seu nome para você. Eu estou lhe dizendo

isso porque eu não quero nunca mais nenhum segredo entre nós.

— Por que você foi vê-la?

— Eu precisava colocar um ponto final sobre o que tinha acontecido e

eu precisava de algumas respostas. Respostas que eu nunca lhe dei a

chance de me dar de volta, então.

— Será que você obteve essas respostas?

— Sim. Eu já estava apaixonado por você e eu sabia disso. Eu só

precisava deixar o passado para trás.

— Estou feliz e orgulhosa de você, Oliver.

Seu aperto em torno de mim foi forte.

— Você é a pessoa mais especial do mundo, Delilah Graham, e eu

nunca me senti assim com ninguém antes, nem mesmo com ela. Eu era

jovem, estúpido, e pensei que eu estava apaixonado, mas na realidade, eu

não estava e não era até que você entrou na minha vida, que foi quando eu

descobri isso. Você e Sophie são as pessoas mais importantes na minha vida

e eu nunca vou deixar qualquer uma de vocês ir. Então, prepare-se, porque

você é minha para sempre.

— Eu gosto dessa ideia. — Eu sorri enquanto inclinei a cabeça para trás

e ele me beijou.



— Bom, porque é hora de alguém cuidar de você e é isso que eu

pretendo fazer. Eu vou cuidar de você e me certificar de que as suas

necessidades sejam plenamente alcançadas e realizadas. Eu não quero

nunca mais vê-la infeliz ou triste.

Seu pau duro pressionou firmemente contra as minhas costas. Virei-

me então eu estava de frente para ele e me sentei, pressionando para baixo

até que ele estava dentro de mim. Seus lábios sensuais se curvaram em um

sorriso.

— Uau. Eu não esperava isso — ele gemeu.

— Prepare-se para sempre ser surpreendido, Sr. Wyatt.

Na manhã seguinte, quando nós estávamos nos preparando para ir

para o hospital, meu telefone tocou e era uma chamada com o rosto de Liam.

— Oi. — Eu sorri ao telefone.

— Ei, boa aparência. Como vai você?

— Oi, Delilah! — Sophie apareceu com um grande sorriso no rosto.

— Oi Bebê. Como vai você?

— Estou bem. Como está o seu irmão? — Ela perguntou em sua voz

doce.

— Ele ainda está no hospital, mas vai ficar bem.

— Bom.

Oliver andou atrás de mim. — Bom dia princesa.

— Oi pai. Por que você está no mesmo quarto que a Delilah?

— Umm. Bem, eu só vim para buscá-la porque estamos indo para o

hospital agora.



— Oh, ok. Eu só queria dizer oi. O tio Liam está me levando para o

museu hoje. Eu estou tão animada!

— Isso é maravilhoso, Sophie.

— Tchau, Delilah. Tchau, papai. Eu te amo.

— Nós também te amamos, princesa.

Eu ouvi Liam dizer a ela para ir e se preparar para que eles pudessem

sair. Ele pegou o telefone da mão dela e seu rosto apareceu na tela.

— Então, está tudo bem com vocês dois? — Ele perguntou com um

sorriso largo. — A julgar pela cama bagunçada atrás de vocês, eu diria que as

coisas estão realmente bem.

Oliver revirou os olhos. — Sim, as coisas são boas. Conversamos

depois. A propósito, se você está levando Sophie para o museu, quem estar

cuidando da empresa?

— A empresa está bem, Oliver. Nós estamos indo para o museu e, em

seguida, Sophie está vindo comigo de volta para o escritório. Clara tinha

alguma coisa de família para fazer hoje, então eu vou passar o dia com ela.

Não se preocupe com nada.

— Não estou preocupado. Obrigado, Liam, e se divirta.

— Tchau, Delilah. — Ele sorriu e beijou a tela.

Eu ri.

— Se você fizer isso de novo para a minha namorada, irmão mais novo,

eu vou machucá-lo em mais de uma maneira.

Liam riu quando terminou a chamada. Estendi a mão e dei um beijo

em Oliver. — Eu gosto de ser a sua namorada.

Eu sorri.



— Bom, porque eu gosto de ser o seu namorado. Nada me dá mais

prazer. Bem, exceto quando eu enterro o meu pau profundamente dentro

dessa bela buceta sua. — Ele piscou.

Instantaneamente, eu estava excitada e dolorida por ele. Enrolei as

minhas mãos em volta de seu pescoço. — Temos cerca de dez minutos.

Mostre-me o quão rápido você pode me dar prazer.

Ele resmungou quando ele tirou as calças e eu derrubei a minha. Ele

afastou tudo o que estava colocado na mesa e me levantou sobre ela. — Você

já teve relações sexuais em uma mesa?

— Não. — Eu mordi o meu lábio inferior.

— Bom. Aproveite o passeio, senhorita Graham. — Seu sorriso se

alargou quando ele empurrou para dentro de mim.



Quando entramos no quarto de Tanner, Oliver se sentou na cadeira

para verificar os seus e-mails e mensagens.

— Ok, Tanner. É um lindo dia hoje de novo e eu não quero que vocêperca. Está na hora de acordar e ver o sol brilhando. Você me entende? — Eu

falei duramente quando eu abri as cortinas. Eu congelei.

— Sempre me dizendo o que fazer. — eu ouvi a sua voz dizer num

sussurro.

Oliver levantou-se da cadeira e eu lentamente me virei para ver Tanner

me encarando. — Minha cabeça dói, sis.

Corri até ele e comecei a chorar. Oliver saiu do quarto para chamar a

enfermeira.

— Oh meu Deus, você está acordado. — Inclinei-me e o abracei

levemente.

— Foi a sua voz irritante. — Ele tentou sorrir.

A enfermeira veio correndo e Oliver seguiu atrás.

— Prazer em vê-lo acordado, Sr. Graham, — a enfermeira falou quando

verificou os seus sinais vitais.

— Obrigado. É bom estar acordado. Minha cabeça dói muito ruim

assim como a minha perna.



— Desculpe. — Eu peguei a mão dela e a trouxe até os meus lábios. —

Acontece que eu amo de onde você veio. — Ele piscou.

— Estou tão feliz por estar indo para casa. Eu gostaria que

pudéssemos ter voado no helicóptero com o Tanner. — Um olhar afligido

varreu o seu rosto.

— Eu sei, mas vamos chegar ao hospital pouco depois dele. Eu acho

que nós precisamos falar sobre algo.

— O que?

— Precisamos discutir nossos arranjos de dormir quando chegarmosem casa. Eu não quero a Sophie....

Ela colocou o dedo em meus lábios. — Não se preocupe com a Sophie.

Nós vamos descobrir alguma coisa.

— Eu quero você na minha cama. Eu não quero dormir sozinho nunca

mais, mas temos de ter cuidado onde ela está em causa.

— Sophie é uma criança extremamente inteligente. Nós vamos ter que

conversar com ela e dizer-lhe o que está acontecendo com a gente.

— Eu sei e eu não sei como. — eu expresso.

— Nós vamos falar com ela juntos. — Ela deitou a cabeça no meu

ombro.

Mesmo que Delilah não parecesse muito preocupada com a Sophie, eu

não poderia deixar de estar preocupado sobre como ela se sentiria. Delilah

estava certa; Sophie era altamente inteligente e era isso que me preocupava.

O avião pousou e Scott nos levou ao Monte Sinai, onde Tanner já

estava colocado em seu quarto.

Nós falamos com o médico assistente e eu estava indo para fazer

arranjos para um fisioterapeuta vir para a casa. Eu tinha uma pequena sala



ao lado do hall de entrada que estava sem mobília e nunca foi usada para

qualquer coisa. Eu providenciei para um decorador vir e transformá-la em

um quarto para Tanner já que ele não podia subir escadas. Seria perfeito

para ele, porque tudo o que ele precisava estava no primeiro nível. Depois de

passar algum tempo com ele, ele nos mandou sair.

— Você tem que chegar em casa para a Sophie. Você já esteve ao meu

lado desde o acidente e eu sou eternamente grato por isso, mas eu não sou

uma criança, Delilah. Eu vou ficar bem aqui. Apenas certifique-se que você

vai me visitar. — Ele sorriu.

Ela pegou a mão dele. — Eu me sinto mal por deixar você aqui.

— Não fique. Vá para casa com aquela garotinha. Ela precisa de você

agora. Eu tenho o meu celular aqui. Podemos nos falar mais tarde.

Nós nos despedimos e Delilah saiu do quarto. Antes que eu saísse,

Tanner me chamou.

— Sim. — Eu me virei.

— Obrigado, Oliver. Não só pelo que está fazendo para mim, mas para o

que você fez por Delilah. Ela merece ser feliz.

— De nada, eu amo muito a sua irmã.

****

Quando nós caminhamos para a porta da frente ela se abriu e Sophie

veio correndo para fora.

— Delilah! Papai! — Ela jogou os braços ao redor de nós dois.

— Olá, princesa. — Eu sorri enquanto eu beijei a sua cabeça.

— Oi, meu pequeno raio de sol. — Delilah se abaixou e a mergulhou em

um abraço. — Eu senti tanto a sua falta.



elilah

Um par de semanas se passaram e Tanner estava resolvido em seu

novo quarto da casa. Oliver tinha contratado uma enfermeira para cuidar

dele em casa para assistir e monitorar o seu progresso. Foi bom tê-lo aqui

conosco e a Sophie realmente gostava dele. Agora que ele estava resolvido,

era hora de me concentrar em Sophie.

O alarme disparou e Oliver gemeu. Abri os olhos e sorri enquanto eu

acariciava o seu peito musculoso.

— Qual é o motivo do gemido? — Eu perguntei quando estendi a mão e

desliguei o alarme.

— O som do alarme é irritante. Eu ainda estou cansado. — Ele beijou a

minha cabeça.

— Você deveria estar cheio de energia depois do que fizemos na noitepassada.

— Isso é exatamente a razão pela qual eu estou cansado. — Ele sorriu.

— Não se esqueça que a psicóloga está vindo hoje ao meio-dia para

atender a Sophie. Você será capaz de estar aqui? — Meus lábios

pressionaram contra o peito dele.

— Sim. Eu estarei aqui.



— Isso é tão verdade. Mais uma vez, peço desculpas.

— Não se preocupe. — Ela deu um sorriso caloroso e amigável.

— Seu pai deve estar em casa a qualquer minuto. Se você me seguir noandar de cima, posso apresentar-lhe a Sophie.

— Tudo bem, vamos fazer isso. Aqui diz nas minhas anotações que

você é a babá?

— Sim.

Assim quando estávamos caminhando até as escadas, a porta da

frente se abriu e Oliver entrou.

— Oliver, esta é a Dra. Pettifeur.

— Prazer em conhecê-la. — Ele estendeu a mão. — Eu sou Oliver Wyatt,

o pai de Sophie.

— Prazer em conhecê-lo, Sr. Wyatt. Você pode me chamar de Elizabeth.

Nós continuamos a subir as escadas até o quarto de Sophie. Quando

eu abri a porta, ela estava sentada em seu banquinho fazendo uma pintura,

imediatamente, Elizabeth se apresentou antes que eu pudesse falar.

— Olá, Sophie, eu sou Elizabeth. Que bela pintura.

— Obrigada.

As lágrimas saltaram aos meus olhos quando vi o que ela estava

pintando. Oliver tomou nota da minha reação e colocou o braço em volta de

mim.

— Se você não se importa, eu gostaria de falar com a Sophie sozinha.

Quando nós terminarmos, eu vou falar com vocês dois. — Ela nos deu um

olhar confuso quando viu o braço de Oliver em torno de mim.



— Eu não sei. Tanto quanto eu sei, ele não está saindo com ninguém.

Eu estou indo ao meu escritório fazer algum trabalho. Vem ficar comigo

quando ela terminar com a Sophie. — Seus lábios roçaram contra a minha

boca.

— Eu vou. — Eu sorri enquanto eu corri o meu polegar nos lábios.

Ele se inclinou e cochichou no meu ouvido. — Você acabou de fazer o

meu pau se contorcer.

— Bom. — Eu pisquei enquanto me afastava e fui para a cozinha para

falar com a Clara.

Um par de horas se passaram e Elizabeth desceu as escadas.

— Tudo pronto? — Eu perguntei com um sorriso.

— Sim.

— Oliver está em seu escritório. Podemos falar lá em cima.

Nervosismo se resolveu dentro de mim enquanto caminhávamos para

o escritório de Oliver. Ele se levantou e ofereceu a Elizabeth um assento

enquanto eu fechava a porta.

— Como foi? — Oliver perguntou a ela.

— Sophie é uma criança extremamente inteligente. Ela possui uma

habilidade artística incrível que a maioria das pessoas nunca poderia ter em

sua vida. Eu acredito que a sua filha tem um QI em nível extremamente

elevado, mas ela vai precisar se submeter a alguns testes extensivos para

que nós tenhamos certeza. Ela me disse muito sobre a sua mãe, que faleceu

recentemente. Ela também falou muito sobre você, Delilah.

— Oh?

— Os dois estão juntos? — Ela perguntou quando olhou para Oliver.

— Sim, nós estamos. Isso é um problema?



— Não. Sophie vê Delilah como o tipo maternal, o que é bom, não me

interpretem mal. Mas o apego é tão forte que se algo acontecer entre vocês

dois, o efeito sobre a Sophie poderia ser prejudicial. Especialmente porque

ela apenas perdeu a sua mãe. Você foi à única babá que a Sophie teve uma

vez que ela veio morar aqui? — Ela me perguntou.

— Não. — Eu olhei para Oliver.

— Houve cerca de seis outras pessoas antes de Delilah. Com os

problemas de comportamento de Sophie, elas desistiram depois de um par

de semanas.

— Entendo. — Ela escreveu em seu bloco de notas. — Sophie me disse

que você canta, toca piano e violão.

— Sim. Eu faço.

— É assim que conhecemos Delilah em primeiro lugar. Estávamos no

restaurante e ela estava trabalhando onde eu estava almoçando e Sophie

entrou em um colapso depois de ter derrubado a minha xícara de café.

Delilah sentou-se ao lado dela e começou a cantar para ela e,

instantaneamente, elas ficaram ligadas. Eu já tinha visto alguma coisa na

minha filha com Delilah que eu não tinha visto antes.

— Faz sentido. — Ela assentiu com a cabeça. — Sophie conectou-se com

você por causa de sua capacidade artística. Ela a considera no mesmo nível

que ela. Infelizmente para as crianças no estado de Sophie, eles gravitam em

torno de pessoas que são igualmente tão inteligente quanto ela. Será queSophie tem problemas com outras crianças?

— Sim. Eu a levei para um grupo de jogos na semana passada e no

início ela estava bem, mas quando ela estava tentando brincar com as

outras crianças, ela tornou-se agitada e se desligou, gritando com elas para

irem embora e deixá-la sozinha.



— O problema com as crianças super dotadas é que elas muitas vezes

se sentem incompreendidas e, em seguida, se sentem rejeitadas, que por sua

vez se faz com problemas comportamentais. Ela me disse que você entendeu

a sua necessidade de leitura e arte e levou-a para a biblioteca e museu.

— Sim. Senti que na situação de Sophie, ela precisava se expressar, ou

lidar, de uma forma artística. Para mim, é a minha música e eu vi

habilidades artísticas em Sophie, em seus desenhos.

Ela me deu um sorriso. — Você é muito inteligente. Não é de admirar

que Sophie se conectou com você tão rapidamente.

— Obrigada. Mas, na realidade, eu não sou tão inteligente.

— Eu acho que você é. — Oliver piscou.

— Ok. Então, aqui estão as minhas sugestões para ambos. Traga a

Sophie em meu consultório e vamos testá-la e ver o quão inteligente ela

realmente é. Eu praticamente já sei o seu nível, mas precisamos de um

número para os nossos registros.

Mesmo que Sophie tenha a mente de um adulto, ela é uma criança e

precisa ser tratada como tal. Estrita disciplina é a chave quando for o caso.

Ela também precisa entender que nem toda criança é como ela e que está

tudo bem. Este é o momento em que você precisa empurrar a interação

social. Ela precisa saber que ela se encaixa neste mundo. Ela precisa

desenvolver um sentimento de pertencer e, com a orientação certa, que eu

acredito que você pode dar a ela, ela vai ganhar isso. Presumo que ela vaipara o jardim de infância agora? — ela perguntou com uma cara torcida.

— Sim. Ela vai estar frequentando uma escola particular.

— Ok. Minha sugestão para você seria matriculá-la em uma escola

para crianças super dotadas. Se você jogá-la em uma escola regular, mesmo

uma privada, ela vai se tornar aborrecida e você vai ter outros problemas

com ela. Seu cérebro é como uma esponja e está absorvendo todos os tipos



Eu passei os meus braços em volta do seu pescoço quando os nossos

lábios apaixonadamente se beijaram e ele segurou o meu rosto entre as

mãos.

— Eu nunca vou deixar você ir — ele sussurrou enquanto olhava nos

meus olhos.

— Eu nunca vou embora. — Meu dedos correram pelo seu rosto.



— Ambos. — Eu sorri.

Seu empurrão tornou-se selvagem. Ele era um animal fora de controle

e eu adorei. O calor rasgou através de mim quando ele parou, empurrando

tão profundo que podia dentro de mim.

— Obrigado — ele falou com a respiração suspensa enquanto encheu-

me com o seu esperma. Ele se abaixou e beijou os meus lábios antes de cair

em cima de mim, nossas batidas do coração estavam fora de controle.

— Obrigado por dizer sim para a data ou para o seu orgasmo?

— Ambos. — Ele sorriu enquanto os lábios foram firmemente contra omeu pescoço.

****

Oliver

— Você está nervoso, mano? — Liam perguntou quando ele endireitou a

sua gravata borboleta.

— Nah.

— Besteira. Eu posso dizer. Você está literalmente tremendo. — Ele riu.

— Eu não estou. Ok. Admito que estou um pouco nervoso.

— Não esteja. — Ele bateu no meu ombro. — Você e Delilah são um

casal incrível e ela é tão apaixonada por você. Você tem sorte, mano.

Olhei para ele com um pequeno sorriso. — Você vai estar aqui um dia,

Liam. Não desista.

— Eu não vou e eu sei que a garota certa está lá fora em algum lugar.

Eu só preciso encontrá-la. Agora vamos chegar ao Central Park para quevocê possa se casar com o amor de sua vida.



Sobre a autora

Sandi Lynn é uma autora do Best-seller no New York Times, EUA Hoje

e Wall Street Journal, que passa todos os seus dias escrevendo. Ela publicou

Love%2c Lust & a Millionaire (Wyatt Brothers #1) by Sandi Lynn

Documents

Transcript of Love%2c Lust & a Millionaire (Wyatt Brothers #1) by Sandi Lynn