Lógica 11
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Lógica
Objeto da lógicaInteressa-se mais pela validade /sentido formal) das inferências do que pela verdade (sentido material).
Finalidade da lógica:Formular regras a que os argumentos devem obedecerDistinguir formas válidas das formas não válidasDesenvolver técnicas de avaliação dos argumentos
O que é um argumento? É um conjunto de proposições interligadas em que uma delas é defendida pelas
outras, A preposição defendida – a tese – tem o nome de conclusão A preposição ou as preposições que a defendem são as premissas Premissas: preposições usadas como ponto de partida Conclusão: proposição que se infere das premissas Inferência: processo que permite passar das premissas à conclusão.
Clarificação de argumentos
Clarificar um argumento: é saber distinguir as premissas da conclusão.
1. Muitas vezes as premissas não estão explicitamente presentes2. Muitas vezes é difícil distinguir as premissas da conclusão
Porque são barulhentos, os alunos daquela turma são indisciplinados, e todos os alunos barulhentos são indisciplinados.
Qual é a conclusão? Que proposições são as premissas?
O que o argumento defende é a conclusão. As restantes proposições são as premissas.
Identificar e clarificar argumentos
1º passo como a lógica tem como objeto os argumentos, identificar os argumentos é o primeiro passo na análise de um argumento.
2º passo identificar a conclusão, para podermos ver se o argumento é válido ou não
O que é a validade dedutiva?
A verdade das premissas assegura a verdade da conclusão
Premissas verdadeiras --- conclusão verdadeira
Um argumento dedutivamente válido é aquele em que as premissas garantem absolutamente a verdade da conclusão.
A conclusão é uma consequência lógica das premissas: se as premissas forem verdadeiras, somos logicamente obrigados a aceitar a verdade da conclusão.
Validade indutiva
Um argumento indutivo é válido quando é improvável (ou muito pouco provável), mas não impossível que as suas premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa.
Argumento indutivo válido --- a verdade das premissas dá-nos fortes razões para pensar que a conclusão é verdadeira.
Por isso se diz que um argumento indutivo válido é um argumento forte.
Raciocínios dedutivos –
Dependem exclusivamente da sua forma lógicaPremissas verdadeiras – conclusão verdadeiraÉ impossível premissas verdadeiras terem uma conclusão falsaParte de uma lei universal e aplica-a a casos particularesAquilo que é dito na conclusão já tinha sido dito nas premissas
Raciocínios indutivos –
Validade não depende unicamente da sua forma lógicaApesar de muito improvável, não é impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa.Parte do particular para o geralA partir da observação de casos particulares estabelecemos uma lei geral
Estrutura da proposição categórica:
Quantificador + sujeito + cópula + predicado
“Alguns filósofos são crentes”
Sujeito: aquilo acerca do qual se afirma ou nega algo Predicado: a quantidade ou característica que se afirma pertencer ao sujeito Cópula: o elemento de ligação entre o sujeito e o predicado representado pelo verbo
ser.
Classificação da proposição categórica:
1. Quantidade --- Universal ou Particular2. Qualidade --- Afirmativa ou negativo
1. Juízos Universais: Não há homem que não seja inteligente Qualquer homem é inteligente
2. Juízos particulares: Pelo menos estes lápis são azuis
Nem todos os bolos são de chocolate
Tipos de proposições categóricaso Tipo A – Universais afirmativao Tipo E – Universais negativaso Tipo I – Particular Afirmativao Tipo O – Particular Negativa
Em todas as proposições afirmativas o predicada é sempre particular. Em todas as preposições negativas o predicado é sempre universal.