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Administração e Oficinas: Praça Mauá, 7 Emprèio A NOITE .Uma população receosa dos ataques si- nistros desses misteriosos personagens O negócio começou em São Gonçalo e agora dizem que está aparecendo na capital "Minha senhora viu", afirma à reportagem de A MANHà o motorista Osmar Rodrigues Batida da polícia para descoberta dos assaltantes As de- ERAM OS MAIOR AISH00VER A(USA ==s«^ *¦*•¦*« **?_* V__rKS XT XXTJiXV^X L_CA£h*_J , >\ RÚSSIA "'"" Embu5ados' deP°is das 22 horas, sur- DO TERRORISMO EM CAFELANDIA FOTOGRAFIA INÉDITA DO E_^ETACUL4R CERCO E PRISÃO DE ONZE FANÁTICOS DA "SHINDO REMMEI" FALECEUH.fi; WELLS [p LONDRES, 13 (A. P.) Et_* f sua residência nesta Capital. íalccou hoje às 4 horas dn j tarde, o famoso escritor Her* bert Gcorge Wells, de fama uni*. -. -versai. | desde maio dc 1944 que A grande escritor, «|oe contava .'uast*. 80 anos dc idade, so SAL, LAKE CITY, 13 í U. P.) ' f ^ f0"1® ^ P01' enCallt0 *™ hg&m -o ex-presidente dos Estados desertos daquele município fluminense, para atacar os transeuntes Unidos, sr. Hcrbcrt Hoovcr, dc- clarou hoje quo todas os Nações do mundo, exceto a Rússia, desc. jam a paz, acrescentando que acredita quc a União Soviética está realizando uma política do obstrução, visando ganhar tem- po a (im dc eliminar todos os elementos antl-comuntslaí e a seguir consolidar seu dominio nas regiões cm que exerce sua influência, na Europa e «Maiid- churia. Disse ainda que a "quinta co- luna" soviética está espalhada por todo o mundo para lançar a confusão e o resultado é a anl- mosidade que existe eonlra a Rússia. Disse ainda qne a liber- dade está sendo "afogada" cm vez de so expandir após a «pucr- ra. digestão ? "Sal de Fracta" ENO IA coisa começou assim: o rc- porter ia para Niterói numa des- sas barcas antigas da Cantarei- ra, quando ouviu a conversa do um soldado com a velha, gorda «rao viajav«"_to,"âeü:lador" Pois é, -- dÍ5_,c com jeito de quem anda contrariada arrue- Ia rotunda senhora nossa com- panhclra de travessia na Guana- bara ninguém pode mais sair à noite porque essa espécie do homem está tomando contra do lugar. E* uma miséria. Ficamos de ouvido atento ar» resto da prosa que parecia con- taglnr os passageiros do banco era que vinham sentados os dois prosadores. Com poucos minu- tos de marcha através da baia, tínhamos o roteiro da estra- nha reportagem qne hoje públi- caraos. Em São Gonçalo. mani- elpio do Estado do Rio, nas «d. Jacéncias da capital, em Nltc- rói, na zona limite com aquele municipio, tudo ia mais ou me- nos tranqüilo até surghi a noti-1 cia do primeiro ataque do "ho- mem morcego", hoje enchendo dc pavor a quantos tém necesei- dade dc andar tardo da no*t0 nas imediações do lugar onde se dc- mm ÍConcIul na 2.* pag.) -.-EDIÇÃO 50 CENTAVOS DAREMOS 2.* EDIfXO, PELA MANHA, COM AM- PLO NOTICIÁRIO DE ÚL- TIMA HORA E TODAS AS SECÇÕES ___r^ **' I \W^M\ _-._-—jSf' v^^S % AMJ¦ktmTmmmwÊtmm*'i" WtllsA, ..lr*./«l_.H, G, "ãmiv&tí^i achava seriamente enfermei i aendo seus maio» airatadoí ! por seu estado da diabético», i que vinha do longo tempo. _ A noticia do falecimento dc| ! Hcrbert Gcorge Wells..foi co-i.; G(Conclnc na S.» péf->. (, mCOMTBA 0 CONV**** jMft] REDE INTERNACIONAI^-=^-j* DE MERCADO NEGRO Agências em Berlim, Paris, Nova York e Shanghai BERLIM. 13 (R.) Os invés- tigadores do exército norte- americano descobriram uma organização internacional de mercado negro, dirigida por uma família de Nova York cujos membros estiveram no exército ou na marinha o quc mantinha agentes em Ber- Um, Paris, Nova York c Shan- gai. Segundo as declarações do Dcpartnmcnto dc Investigações do Exército dos Estados Unidos, essa organização negociava com brilhantes, cigarros, tapetes, sedas, penicilina, perfumes, re- lógios, em fim, quase todas as espécies de mercadorias nego- ciáveis. Em suas transações do milhões dc dólares, o processo usado cra comprar tudo quo valesse a pena e enviar as mer- cadorins para os membros me- lhor situados para a venda no mercado negro. Foi noticiado que dois im- plicados foram presos, um om Berlim e outro cm Paris. Mui- tas cartas c telegramas foram (Conclui na 2.' página) **0 convênio tri-partite _.., bre a borracha, conoloido entr* o Brasil, os Estados Unidos o a 'Argentina, não tem razão dc ser» agora que a guerra terminou ei foi firmado o acordo internado, nal sôbrc a borracha" escreva hoje cm editorial o diário "Lal Nacion", quc desenvolve longa estudo sobre a crise qua sofm. atualmente o pais no que «Ji_, respeito a ôsse precioso produto-, l ucrescentando: "A despeito disso, isso con* vènio sc mantém e continua -*i criar dificuldades, porque úq todas as maneiras o Brasil exer»» ce uma especio de superinten j dôncia, que trava c controla V-» do o comércio livre._•-. i S__5m-Í_v pré*",fcit? Pfy P»lt™.»<> "-ona de CafclÓndia:. (1) _ Katzuki Sakuma; (2) - Matshnel Xernura- Cl. —- 'úindru S-naht, W-Sutematsu A'«___0; (a) - Suzuka Sassakl; (6) _ Tisaburo Tsutiya; (7 - Yasuo Ando; 8 - Yoshio OhZa; (9) ffaizo Maktno; (10) Issao Sassakit (11) Taketitjo Goto' A MAIOR CHEIA EN TODA A HIS- TORIA DO NILO Ordim às populações para abandonar as cidades ribeirinhas CAIRO, 13 (A.F.P.) - O Ni- Jo AiuJ atingiu em certos ponto* a altura e'22 metros c 48 cen- tlmetros, a mnls elevada coniic- clda em toda a historia. A cheia continuo aumentando o nivcl do rio c as autoridades estão ordenando a evacuação das cidades ribeirinhas, para evitar catástrofes. SAO PAULO. 14 (Da AWart Gonçalves, enviado sapo- ciai de A MANHA) Como estava previsto, oa atos terro- ríatas das adoptos da "Shindo Rommei" continuam em larga escala. Os Japoneses, iasendo do território nacional campo pa- ra as vinganças quo o seu des- medido fqnatismo inspira, então cumprindo o Juramento quo íi- íoram de matar. Matar peio quo denominam ser pela pátria; ma- tar polo imperador. E o terror so espalha por ISda a zona pau- liBta, mantendo em pormanen- to apreensão os Japonesas roal- mento pacíficos que arjal que- rem trabalhar. dias domos a noticia da prisão de ome dos mala impor- tantos terroristas quo ainda so achavam era libordade. Resul- tanto de uma batida lelis, hi- Tesllgadores do "Serviço Secro- Io" da polida paulista, que ia- siam parto da caravana choüa-- da pelo delegado de Getuliana. Sr. Claudomiro Moreira da Sil- va, Íoram capturados, nas pro- -dmidadea do bairro Tangarír, em Caieíândia, 11 nlpões que achavam foragidos. Haviam SANGRENTO CHOQUE NO PORTO DE HAIFA coraotiio uma sério _ .... . tíSm\ ySttl ã°- ftitife W JUDEUS TENTARAM IMPEDIR A DEPORTAÇÃO DE REPU, 0 falcão gigante atacou «g* ^ggig oe9 GIAD0S ~ AS TROPAS BRITÂNICAS ABRIRAM FOGO CONTRA A MULTI- sfyplgff^ LAXESBORO, Massachussets, 13 ((/. P.) - Um falcão of. gantesco. de quase meio metro, atacou a senhora Ida Cranditll, quando se encontrava traba- lhando no campo. A senhora Crandatl segurou a ave (*£ ra- pina pelos pis, ptsando-lhc o pescoço, até aue foi auxiliada por um vizinho, que matou o falcão. Trata-se do terceiro ataque dc falcões realizado na localidade, tendo sido os dois primeiros nina reação das aves para proteger seus ninhos. Hoje, podemos oferecer aos no3sos leitores, om primeira mão, a sensacional iotográHa doa onze Japonosos da "Shindo Rem- mel" corcados pelos policiais quo os prenderam. Trata-so de um documento valioso, a cuja aquisição muito so empenhou a roporlagcm do A MANHA, no do- sojo exclusivo de proporcionar cos nossos leitores todos os lan- cos mali nonsacionais dessa in- vestida da "Shindo Hommor contas japoneses esclarecidos. GRAVE AMEAÇA A ECONOMIA NACIONAL "Se íor estabelecida uma revisão de tarifas, o Brasil sofrerá um duro golpe" NOVA YORK, 13 (De César Ortlr, da Associated Press) 0 Sr. Eurico de Souza Comes, dire- tor do Escritório de Expansão Co- mercial do Brasil, d::larou à im- prensa que o Brasil se encontra numa fase difícil do seu dosen- volvim.nto econômico, na qual a indústria nascente necessita de certo protecionismo alfandegário para poder se desenvolver, "De pais essencialmente agrí- cola, o Brasil se transformou, du- rante a guerra, numa naçso In- dustrial, No en.into, o processo' de industrialização apenas começa e exige esforços conjuntos do to- dos os habitantes e o apoio deci- dido dos Estados Unidos" de- clarou o sr, Souza Comes. Afirmou o sr. Souza Gomes que "o esforço econômico de In- dustrialização do Brasil, dursnte a guerra, foi proporcionalmente maior do que o dos Estados Uni- dos. Agora estamos numa fase in- (Conclui na SU pág.) Contra a admissão de Portugal na ONU Oposição da Rússia. Mé- xico e Polônia NOVA YORK, 13 (A. P.) - Informa-se qm» n 1'IISS, n Pol*- nia o México levantaram ob.ic- ções h admissão de Portugal no seio dns Nações Unidas. Um membro do Comitê dc Ad- missão do Conselho dc Scgur.in- ça Informou que o delegado nò- ion.s »lei-zy MU-halowsUi acusou o atual regime português du ser ficmellmiitc uo da Espanha fns- eisla, no que foi apoiado neio delegado mexicnno Pcoii de Vnl- le, enquanto Alexei Krtisilnil-ov não expôs os seus motivos para objetar. HAIFA, 13 (dc Ellav Slmon, correspondente da U.P.) As autoridades britânicas revoga- ram o "toque dc recolher" que haviam decretado par,. Hoifa, depois que uma mulher foi mor- *la e dez homens gravemente feridos quando uma multidão, procedente do subúrbio judeu dc Hadar Hacarnel, procurou abrir passagem até o cais para opor-sc h deportação de refu- giados Judeus clandestinos. Em toda a Palestina tiveram lugar manifestações dc protesto pela situação reinante cm Haifa. Es- tima-sc quc os dois últimos na- DÃO - TENSÃO EXTREMA NA PALESTINA vios vistos diante das costas da Palestina trazem a seu bordo pelo menos 1.500 refugiados presumindo-se quc as autorida- des britânicas os obrigarão a dirigir-se a Chipre. Uns 650 judeus chegados a Haifa anteriormente a 11 de Agosto formn desembarcados, em trânsito para os acampa- mentos de intcrtiamcto na na Palestina. A noticia do dc- sembarque desses refugiados coincidiu com um npôlo da râ- (lio judia clandestina "A Voz d(« Israel", Instando a que Iodos se (Conclui na 2' página. ATERRORIZADOS OS COLONOS JAPONESES COM A APRO XIMACÂ0 DO DIA QUINZE MAIS OUTRO NIPÔNICO ABATIDO PELOS TERRORISTAS ---:* _______* » ¦BÍ^a-^^^S*^*^''^^ «SAO PAULO, 13 (Asapress) No interior do município dc PcnApolls, foi atingido com certeiras balas disparadas pe- los terroristas, o japonês Etsul- ro Kiijihara. Toda n grande colônia nipô- nica mostra-se cada vez mais nterrorlsnda com a aproxima- çâo do dia 15, data marcada pela Shindo Rcmniei para nu- nierosas execuções dc "traido- res". As autoridades estão toman- do ioda a sorte dc providên- cias possíveis para evitar quc t-e cousume essa ameaça. O POVO DO RIO GRAXDE DO SUL AOS EXPEDICIONÁRIOS -- O heróico feito da Força Expedicionária Brasileira, que se bateu nos campos da Europa, com denodo c. galhardia vai, ser perpetua, do com um sunfiioso monumento em Porto Alegre. As contribui- cães. foram feitas, expontaneamente, pelo povo riograndense dfi todos^ os municípios do Estado, por iniciativa do "Correio da 1'ono", daquela capital, quc lançou a-idéia e constituiu uma co- missão para realizar tão patriótica obra. Aberto um concurso, apresentaram maqueles para d ereção do monumento os artistas Antônio Caringi, Fernando Corona, Vasco Prado, Lelie Callucini «• Andrade Arjonas. Feito o julgamento desses trabalhos, a comis. são de técnicos que a constituía, proclamou vencedor o projeto do professor Antônio Caringi, qne vemos na gravura, denomina.» "Altar da Pátria". O professor Antônio Caringi é autor de vários •monumentos que se erguem em diversos pontos do pais, entre os quais nos ocorre os de Saldanha da Gama, no Rio; Bento Con- ça/t-es. no fi. C. do Sul; ¦'. _*. 6'«ni«*M, nn Bahia, i,..í

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A MANHAANO VI Rio dc Janeiro, Quarta-feira, 14 de Agosto de 1946 NÚMERO 1.539

Diretor:ERNANI REIS

Gerente:OCTAVIO LIMA

Redação. Administração eOficinas: Praça Mauá, 7Emprèio A NOITE

.Uma população receosa dos ataques si-nistros desses misteriosos personagens —O negócio começou em São Gonçalo eagora dizem que já está aparecendo nacapital — "Minha senhora viu", afirmaà reportagem de A MANHÃ o motoristaOsmar Rodrigues — Batida da políciapara descoberta dos assaltantes — As de-ERAM OS MAIOR AISH00VER A(USA ==s«^

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DO TERRORISMO EM CAFELANDIAFOTOGRAFIA INÉDITA DO E_^ETACUL4R CERCO E PRISÃO DE

ONZE FANÁTICOS DA "SHINDO REMMEI"

FALECEUH.fi;WELLS

[p LONDRES, 13 (A. P.) — Et_*f sua residência nesta Capital.

íalccou hoje às 4 horas dnj tarde, o famoso escritor Her*

bert Gcorge Wells, de fama uni*.-. -versai.

| Jã desde maio dc 1944 que Agrande escritor, «|oe contava.'uast*. 80 anos dc idade, so

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-o ex-presidente dos Estados desertos daquele município fluminense,para atacar os transeuntesUnidos, sr. Hcrbcrt Hoovcr, dc-

clarou hoje quo todas os Naçõesdo mundo, exceto a Rússia, desc.jam a paz, acrescentando queacredita quc a União Soviéticaestá realizando uma política doobstrução, visando ganhar tem-po a (im dc eliminar todos oselementos antl-comuntslaí e aseguir consolidar seu dominionas regiões cm que exerce suainfluência, na Europa e «Maiid-churia.

Disse ainda que a "quinta co-luna" soviética está espalhadapor todo o mundo para lançar aconfusão e o resultado é a anl-mosidade que já existe eonlra aRússia. Disse ainda qne a liber-dade está sendo "afogada" cmvez de so expandir após a «pucr-ra.

Má digestão ?"Sal de Fracta" ENO

IA coisa começou assim: o rc-porter ia para Niterói numa des-sas barcas antigas da Cantarei-ra, quando ouviu a conversa doum soldado com a velha, gorda«rao viajav«"_to,"âeü:lador"

— Pois é, -- dÍ5_,c com jeitode quem anda contrariada arrue-Ia rotunda senhora nossa com-panhclra de travessia na Guana-bara — ninguém pode mais sairà noite porque essa espécie dohomem está tomando contra dolugar. E* uma miséria.

Ficamos de ouvido atento ar»resto da prosa que parecia con-taglnr os passageiros do bancoera que vinham sentados os doisprosadores. Com poucos minu-tos de marcha através da baia,jâ tínhamos o roteiro da estra-nha reportagem qne hoje públi-caraos. Em São Gonçalo. mani-elpio do Estado do Rio, nas «d.Jacéncias da capital, em Nltc-rói, na zona limite com aquelemunicipio, tudo ia mais ou me-

nos tranqüilo até surghi a noti-1cia do primeiro ataque do "ho-mem morcego", hoje enchendodc pavor a quantos tém necesei-dade dc andar tardo da no*t0 nasimediações do lugar onde se dc-

mm ÍConcIul na 2.* pag.)

-.-EDIÇÃO50 CENTAVOS

DAREMOS 2.* EDIfXO,PELA MANHA, COM AM-PLO NOTICIÁRIO DE ÚL-TIMA HORA E TODAS

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achava seriamente enfermei iaendo seus maio» airatadoí !por seu estado da diabético», ique vinha do longo tempo. _

A noticia do falecimento dc| !Hcrbert Gcorge Wells..foi co-i.;

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mCOMTBA 0 CONV**** jMft]REDE INTERNACIONAI^-=^-j*DE MERCADO NEGRO

Agências em Berlim, Paris, Nova York e ShanghaiBERLIM. 13 (R.) — Os invés-tigadores do exército norte-

americano descobriram umaorganização internacional demercado negro, dirigida poruma família de Nova York —cujos membros estiveram noexército ou na marinha — oquc mantinha agentes em Ber-Um, Paris, Nova York c Shan-

gai. Segundo as declarações doDcpartnmcnto dc Investigaçõesdo Exército dos Estados Unidos,essa organização negociava combrilhantes, cigarros, tapetes,sedas, penicilina, perfumes, re-lógios, em fim, quase todas asespécies de mercadorias nego-ciáveis. Em suas transações domilhões dc dólares, o processo

usado cra comprar tudo quovalesse a pena e enviar as mer-cadorins para os membros me-lhor situados para a venda nomercado negro.

Foi noticiado que dois im-plicados foram presos, um omBerlim e outro cm Paris. Mui-tas cartas c telegramas foram

(Conclui na 2.' página)

— **0 convênio tri-partite _..,bre a borracha, conoloido entr*o Brasil, os Estados Unidos o a'Argentina, não tem razão dc ser»agora que a guerra terminou eifoi firmado o acordo internado,nal sôbrc a borracha" — escrevahoje cm editorial o diário "LalNacion", quc desenvolve longaestudo sobre a crise qua sofm.atualmente o pais no que «Ji_,respeito a ôsse precioso produto-, lucrescentando:"A despeito disso, isso con*vènio sc mantém e continua -*icriar dificuldades, porque úqtodas as maneiras o Brasil exer»»ce uma especio de superinten • jdôncia, que trava c controla V-»do o comércio livre. _•-. i

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S-naht, W-Sutematsu A'«___0; (a) - Suzuka Sassakl; (6) _ Tisaburo Tsutiya; (7 - Yasuo Ando; 8 - Yoshio OhZa;(9) — ffaizo Maktno; (10) — Issao Sassakit (11) — Taketitjo Goto '

A MAIOR CHEIAEN TODA A HIS-TORIA DO NILOOrdim às populações para

abandonar as cidadesribeirinhas

CAIRO, 13 (A.F.P.) - O Ni-Jo AiuJ atingiu em certos ponto*a altura e'22 metros c 48 cen-tlmetros, a mnls elevada coniic-clda em toda a historia.

A cheia continuo aumentandoo nivcl do rio c as autoridadesestão ordenando a evacuação dascidades ribeirinhas, para evitarcatástrofes.

SAO PAULO. 14 (Da AWart

Gonçalves, enviado sapo-ciai de A MANHA) — Como

estava previsto, oa atos terro-ríatas das adoptos da "ShindoRommei" continuam em largaescala. Os Japoneses, iasendodo território nacional campo pa-ra as vinganças quo o seu des-medido fqnatismo inspira, entãocumprindo o Juramento quo íi-íoram de matar. Matar peio quodenominam ser pela pátria; ma-tar polo imperador. E o terrorso espalha por ISda a zona pau-liBta, mantendo em pormanen-to apreensão os Japonesas roal-mento pacíficos que arjal que-rem trabalhar.

Há dias domos a noticia daprisão de ome dos mala impor-tantos terroristas quo ainda soachavam era libordade. Resul-tanto de uma batida lelis, hi-

Tesllgadores do "Serviço Secro-Io" da polida paulista, que ia-siam parto da caravana choüa--da pelo delegado de Getuliana.Sr. Claudomiro Moreira da Sil-

va, Íoram capturados, nas pro--dmidadea do bairro Tangarír,em Caieíândia, 11 nlpões que sèachavam foragidos.

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SANGRENTO CHOQUENO PORTO DE HAIFA

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sfyplgff^LAXESBORO, Massachussets,

13 ((/. P.) - Um falcão of.gantesco. de quase meio metro,atacou a senhora Ida Cranditll,quando se encontrava traba-lhando no campo. A senhoraCrandatl segurou a ave (*£ ra-pina pelos pis, ptsando-lhc opescoço, até aue foi auxiliadapor um vizinho, que matou ofalcão. Trata-se do terceiroataque dc falcões realizado nalocalidade, tendo sido os doisprimeiros nina reação das avespara proteger seus ninhos.

Hoje, podemos oferecer aosno3sos leitores, om primeira mão,a sensacional iotográHa doaonze Japonosos da "Shindo Rem-mel" corcados pelos policiaisquo os prenderam. Trata-so deum documento valioso, a cujaaquisição muito so empenhou aroporlagcm do A MANHA, no do-sojo exclusivo de proporcionarcos nossos leitores todos os lan-cos mali nonsacionais dessa in-vestida da "Shindo Hommorcontas japoneses esclarecidos.

GRAVE AMEAÇAA ECONOMIA NACIONAL

"Se íor estabelecida uma revisão de tarifas, o Brasil sofrerá um duro golpe"NOVA YORK, 13 (De César

Ortlr, da Associated Press) — 0Sr. Eurico de Souza Comes, dire-tor do Escritório de Expansão Co-mercial do Brasil, d::larou à im-prensa que o Brasil se encontranuma fase difícil do seu dosen-volvim.nto econômico, na qual aindústria nascente necessita de

certo protecionismo alfandegáriopara poder se desenvolver,"De pais essencialmente agrí-cola, o Brasil se transformou, du-rante a guerra, numa naçso In-dustrial, No en.into, o processo'de industrialização apenas começae exige esforços conjuntos do to-dos os habitantes e o apoio deci-

dido dos Estados Unidos" — de-clarou o sr, Souza Comes.

Afirmou o sr. Souza Gomesque "o esforço econômico de In-dustrialização do Brasil, dursntea guerra, foi proporcionalmentemaior do que o dos Estados Uni-dos. Agora estamos numa fase in-

(Conclui na SU pág.)

Contra a admissãode Portugal na ONUOposição da Rússia. Mé-

xico e PolôniaNOVA YORK, 13 (A. P.) -

Informa-se qm» n 1'IISS, n Pol*-nia i» o México levantaram ob.ic-ções h admissão de Portugal noseio dns Nações Unidas.

Um membro do Comitê dc Ad-missão do Conselho dc Scgur.in-ça Informou que o delegado nò-ion.s »lei-zy MU-halowsUi acusouo atual regime português du serficmellmiitc uo da Espanha fns-eisla, no que foi apoiado neiodelegado mexicnno Pcoii de Vnl-le, enquanto Alexei Krtisilnil-ovnão expôs os seus motivos paraobjetar.

HAIFA, 13 (dc Ellav Slmon,correspondente da U.P.) — Asautoridades britânicas revoga-ram o "toque dc recolher" quehaviam decretado par,. Hoifa,depois que uma mulher foi mor-*la e dez homens gravementeferidos quando uma multidão,procedente do subúrbio judeudc Hadar Hacarnel, procurouabrir passagem até o cais paraopor-sc h deportação de refu-giados Judeus clandestinos. Emtoda a Palestina tiveram lugarmanifestações dc protesto pelasituação reinante cm Haifa. Es-tima-sc quc os dois últimos na-

DÃO - TENSÃO EXTREMA NA PALESTINAvios vistos diante das costas daPalestina trazem a seu bordopelo menos 1.500 refugiadospresumindo-se quc as autorida-des britânicas os obrigarão adirigir-se a Chipre.

Uns 650 judeus chegados aHaifa anteriormente a 11 deAgosto formn desembarcados,em trânsito para os acampa-mentos de intcrtiamcto nana Palestina. A noticia do dc-sembarque desses refugiadoscoincidiu com um npôlo da râ-(lio judia clandestina "A Voz d(«Israel", Instando a que Iodos se

(Conclui na 2' página.

ATERRORIZADOS OS COLONOSJAPONESES COM A APROXIMACÂ0 DO DIA QUINZE

MAIS OUTRO NIPÔNICO ABATIDOPELOS TERRORISTAS

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«SAO PAULO, 13 (Asapress)— No interior do município dcPcnApolls, foi atingido comcerteiras balas disparadas pe-los terroristas, o japonês Etsul-ro Kiijihara.

Toda n grande colônia nipô-nica mostra-se cada vez mais

nterrorlsnda com a aproxima-çâo do dia 15, data marcadapela Shindo Rcmniei para nu-nierosas execuções dc "traido-res".

As autoridades estão toman-do ioda a sorte dc providên-cias possíveis para evitar quct-e cousume essa ameaça.

O POVO DO RIO GRAXDE DO SUL AOS EXPEDICIONÁRIOS --O heróico feito da Força Expedicionária Brasileira, que se bateunos campos da Europa, com denodo c. galhardia vai, ser perpetua,do com um sunfiioso monumento em Porto Alegre. As contribui-cães. foram feitas, expontaneamente, pelo povo riograndense dfitodos^ os municípios do Estado, por iniciativa do "Correio da1'ono", daquela capital, quc lançou a-idéia e constituiu uma co-missão para realizar tão patriótica obra. Aberto um concurso,apresentaram maqueles para d ereção do monumento os artistasAntônio Caringi, Fernando Corona, Vasco Prado, Lelie Callucini «•Andrade Arjonas. Feito o julgamento desses trabalhos, a comis.são de técnicos que a constituía, proclamou vencedor o projeto doprofessor Antônio Caringi, qne vemos na gravura, denomina.»"Altar da Pátria". O professor Antônio Caringi é autor de vários•monumentos que se erguem em diversos pontos do pais, entre osquais nos ocorre os de Saldanha da Gama, no Rio; Bento Con-

ça/t-es. no fi. C. do Sul; ¦'. _*. 6'«ni«*M, nn Bahia,

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A MANHA - PAGINA 2 - RIO DE JANEIRO - QUARTA-FEIRA, 14 DE AGOSTO DE 1948• . _*--. ¦*__».' .«. ¦ ¦ ¦-¦¦>¦ '-¦ -. -> i • -• <¦__¦ .-,'.... ¦ - . -

o AKftZOKAS E seü kovo ikterventor Homens morcegos em Niterói!a pnssir. Nn «_4 rwkte nn mtntstro ___. _.._ nrsr.TiRxns w

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>4 POSSE NO GABINETE DO MINISTRO - OS DISCURSOSfurtar-me a nm dever honroso docidadão, imposto sob condiçõesde grande elevação e patriolls-mo. Como soldado, tenho proca.rado desempenhar com devota-mento as missões que recebo,«oro absoluta lealdade e respeitoaos mens chefes, amizade aoscompanheiros, assistência e bnn-dade aos subordinados. E me lu<-bltuci a viver com total confi-anca nos que me cercam.

Nas minhas novas funçõespretendo agir com o mesmo cii.tério, trabalhando com o máxl-mo esforço e boa von.,ide, numambiente dp honestidade, hnr-monia, tranqüilidade c justiça.

Conto para tal fim: com o am-paro indispensável das altas au.toridade» da Nação, pronunciadopelo acolhimento gentil que metim feito; com a ajuda experi-ente e eficaz do» rcproncntan-tes do Amazonas junto * Cons-tltulntc; com a visão larga çlúcida dos políticos dc minhaterra; c com a compreensão cs-clareclda e sentimentos puros doporo amazonense.

Assim, espero poder contribuir,de acArdo com as diretivas querecebi, para a consolidação iln«idéias democráticas, q íc apôseleições livres e honestas, n.r-mitirão o progresso crescente oo futuro brilhante que o nos.ioBrasil bem merece. Na exceu-ção de minha tarefa terei pre-sente ao meu pensamento osinesquecíveis e valorosos com-panhclros que pclo mesmo idcnllutaram e tombaram na Itália.E ficnrcl satisfeito, recompari-s<ido do meu trabalho •> cs.ôrrn,bem como a minha cnincjèii 'i:>,se puder homenageá-los eini umserviço útil prestado à Pátr.lfl.

Finda a solenidade, o hnvn In.tervenior .In Amazonas foi aindatuna vez nlvo da dcmoristni.ão<ie simpatia (los amazonenses rn-dicsdoi. nesta capital, tendo .1dr. Raul Az.-vedo, representantedo Govírno daquele Estado, ofe-recldo unia recepção n toda a co-lonla c amidos do Coronel !S,v-zeno. Ao "champagne" falou osr. Manoel Hihciro de ftóls, dl-zcndn da alegria que o animavanaquele in<tnnle com n escolhadc pessoa tão digna para dirigiros destinos do sen lista'''*. Numfeliz improviso, foi ouvido ain-dn o escritor WVildcmlrp de i.i-ma Monteiro, tendo o oradorressaltado n figura do herói dõMonte. Castelo c Montese, qneora ruma fis plagas nniiironetisrspnra a felicidade e bem estar daseu povo. Vivamente cin.icinn.,-do o Cel. Syzcnn agradeceu t:nsexpressões, ultimando suas na-lavras com n seguinte .oração*"Nn vida sõ tenho «ma preo<Mi-pnçun: servir à enu-a miMie.,porque rsnim estarei trabalhan-«lo hslo Pra-ill. Rou tm Rmanlnda liherdnde: sem <.«.-e fnrho (li-vlno nnHa re poderá construircm beneflrlo di hiimanldndc"

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O coronel Syxeno Sarmento, quando attinava o ttrmo dt postede interventor federal no Estado do Amazonas

A*» II horas de ontem, tevelugar n posse do tenente coro-nel Syzcno Sarmento, no cargodc Interventor Federal do Estu-do do Amazonas. Presentes no«to, alam de figuras da nossamelhor sociedade, elemento» r''-

Srcscntantes do P.S.D. e da L*.

.N., da Assembléia NacionalConstituinte e mais oficiais doExercito brasileiro, compsnhci-ros do ten. coronel Syzcno quetiveram oportunidade dc, naque-Id ensejo, homenage.ir o novo ti-tular dn Interventoria daquelaImportante Estado. Emposeon-oo Ministro Carlos l.uz que, após• assinatura do respectivo ler-mo, disse do sentido daquelemomento e qne as palmas oliouvidas bem dcmonstravnm aaceitação geral dn ato do Presi-dente Enrico Gaspar Dutra, lu-00 buscar um bravo militar pa*rn dirigir o grande Estado.Acrescentou qne o novo Inter-ventor, conhecedor como é demaiores responsnhllidndcs, comoherói dos campo» dc Monte Cas.telo, também saberá realizar nobra que o Presidente Dutra de-_.]« para todas a» unidades daFederação! um governo dc or*dem, dc pai, dc respeito a to-dos os cidadãos, um governo, cn-fim, que seja digno de todos

aqueles homens que combaterampor um mundo melhor.

Terminando, o homenageadoagradeceu a todos os presente,com os palavras que »_ seguem:

Excelentíssimo senhor Min;s-tro — Minhas senhoras — Meussenhores;

As minhas primeiras palavrassão de agradecimento: ãs gen li-lezas de expressões com que flca--Ki du scr brindado c constituemum bondoso c grande estimulo;a presença dos que aqui $c cn-contram cm caráter funcional,evidenciando solidariedade c cs-pirilo público; ao conforto da-qeules que vieram espontânea-mente, manifestando o seu agra-do pela minha nomeação.

Nunca fora motivo de cogita-çôc« para mim ta| invcstidur.i.

Militar, vivendo junto ú tropa,preocupado com ns minhas obrl.gíiçòcs profissionais, acompanha.va os acontecimentos politicosdo Pais c do meu Estado n.i.ulsem pensar cm Intervir direto-mente neles, Amando o Excici-to, onde tenho sido tâo feliz,não pretendia me afastar dcic,nem mesmo temporariamente.

Deste modo, fui l rprccndldr.com a alta distinção e prova deconfiança do Exmo. Sr. Prc.v.-dente da República. E não pude

(Conclusio da 1.* pie)senrola a misteriosa história qnetodos tentam dar uma versão.

Dal ppr diante não liou a- maissossego cm São Gonçalo c me»-mo por perto, cm Niterói, comopor exemplo no Fonseca, onde dl-zcm também já apareceu o era-btiça dn personagem.E' homem ou morcego T —¦tentamos Interrogar num arran-Jo dc quem necessita entrar naconverta.

E' homem, homem vestidodc morcego A capa preta formaas asas do "bicho" que só vemmesmo no escuro. Usa uma más.cara e surge sempre onde nãosc espera.

O soldado, qüe era da policia,vendo o nosso interesse pclo ca-so, resolveu também dar-nos asua contribuição, falando meioaborrecido com a wlhola:

"Assim a senhora ti fa-lando errado. Essa história exis-te mesmo "moço", mais nno éum só sujeito que anda cmbti-çado. Bu já ouvi falar que pa-rece mesmo sc multiplica o "lio-me morcego". Dizem até que jáonda niulhé metida no negócio.O fato é que tem miiit? «enteque diz ter visto o "bicho" fa-zendo a sun ronda sinislra".

E' isso mesmo — senten-ciou dc cá da ponta do hnncnum preto velho, que vinha hu-mlldcmcntc acompanhando nnossa conversa. O praça i quemestá com a razão — continuou,para melhor explicar a sua In-tromissiio na prosa dos outros— todo mundo f.abc dessa hlstó-r'a (|ue .'.pareceu não faz oitodias e que eslá pondo cn alvo-ro.-o o luçar onde eu moro,

li onde o senhor mora I --Indagamos.

Perto do morro do Frcvft;O senhor sabe onde é ? Perto da"Covanca"; moço.

Quando saltamos era Niterói,o nosso coração baila mais for-te. Víamos os imprevistos diuma reportagem sensacional lo-mando cõr ua mela hora dc con-versa que t hera mos com aquelagente humilde que fora nossacompanheira do viagem. O re-portei' 6 assim. Não perdo tem-po quando sc lhe depara a cx-peclnllva de uma boa reporta-«cm.

Dez minutos depois já estiva-mos cm comunicação para o Rio,desejosos dc obter a toda pres-sa que nos mandnss.m uni foto-grafo dc A MANHA.

(Jue diabo existe por ai quevoei está tão entusiasmado 1 —Indagaram do outro Indo daHaia.

Vem ou não vem o fotógra-fo ? — foi a nossa resposta.

Não demorou mela hora e jáestavam dentro do ônibus, re-dator e fotógrafo, na marcha dcsempre.

Por falta de lugar deixamos uiiotso companheiro scnlar-scna frente, enquanto conseguia-mos uma beirada junto de umajovem, modestamente vestida,que na sua timidez não levanta-va os olhos do embrulho quetrazia no colo.

O ônibus vai numa carreiralouca, levantando a poeira da cs-trada. Nunca andáramos naque-le lugar e só por Isto, na dúvidade errarmos o caminho, tivemosque solicitar os informes da nos-sa companheira:

Sabe onde fica o morro do"Frevo"? — indagamos.Sei, sim. Ficou para traz.Estamos aqui vendo um nc-

gócio que dizem existir assom-brando a população local. O nc-gócio dos "homens morcegos".Sabe algum coisa 7 — dc novoarriscamos.

A mocinha levantou os olhose falou com jeito desconsolado:

. Todo mundo fala nisso poraqui. ii' mui.s adiante. O seníiorsalta onde eu saltar. Depois to-ma o caminho do "Graguinho".

O ônibus pára, a moça salta c

o repórter vai dar no caminho inrio do lugar — disse-nos nmindicado.

No começo da estrada, nmalonga estrada que principia nalinha do bonde e sc perde paraadiante como se não tivesse fim,vimos uma quitanda. O velhoque estava nò balcão tinha carade homem bom, Se soubesse al-guma coisa informaria na certaao repórter:

—- Dom dia — fomos dizendo.Somos de jornal e estamos atrazde melhores noticias a respeitodos "homens morcegos". Isto imosmo verdade ?

Todos dizem, moço. Eu ain-da não -I. Falam nisso desdeterça-feira. O senhor já viu 7

Nâo. Nós nunca vimos. PorIsto mesmo estamos com von-tade dc ver.

E', dizem que ataca de noitee vim até pelo Fonseca, liusou Manuel Vlclrn dc Campos,scu criado, dono dessa casinhaque o senhor tá vendo. Se qui-zer entrar, pode entrar que ucasa é sua.

Nlslo. vem vindo a senhorado "seu" Vieira v. uma menino-ta dos seus doze nnos. Todos fa-Iam no "homem-morcego" maisninguém viu ainda o misteriosopersonagem.

Deixamos a quitanda e ru*manos pela estrada afora. Nnmeio do caminho, perguntamos aum transeunte:

Onde é o "Gragulnho" 7Lá para dentro. O senhor

vai em frente, dobra as esquer-das, i onde tem as fábricas.

O senhor ja ouviu falarno "homem morcego"? — in-quinino».

Já, sim senhor. T-ido mun-do aqui sabe dis.io. Sc é porisso o senhor v.<ja lá perto doarmazém, onde tem um carroparado, quem é M-irquinho.Ele sabe dc tudo - disse-nos ohomem que passava,

Antes dc chegarmos no pontoindicado vlmpi na sombra <leuma frondosa arvore moçasque comiam cm marmitas depequeno tamanlio. Comiam erlnin brincando umas com asoutras, como so a vidt fossecoisa fácil dc ser levada.

Uôn-tanl-, donas. Quemdc. vocês Já viu o "Immcm-inor-cego"?

O senhor tamhom é da po-licia? —¦ pergunlou-nof a maisdesembaraçada de todas.

Da polieiii? Não somos dcJornal. Por que você perguu-ta se somos da polich"Porque hoje já ando.i iu-vcstlgador neste lugar.

"liu não vi ainda moço,mas todos dizem que existopor nl o desatinado1", — falou-nos' Maria José Pereira.

"Isso esiá mais espalhadonos Corlna llos.i, qu; no ver odo que carne seca" -- disse-nosso fotografi ajeitando amaquina arrematou jocosamente

"Cuidado ".seu" fotografoeu estou com a marmita namão". Dcscrevjndo-nos, entãoLindaura Morais o fantasma quetodos dizem existiri

—• "Ouvi dizer que cies an-dam vestidos do morcego.Quando chegam perta dos ho-mens ou das mulheres, aba-iam".

Todas riram satisfeitas comaexplicação de Lindaura. Despe-dimo-nos e fomos a procura doMarquinho, que a essa alturaJá sabíamos autoridade policial.

Com o comissáriode "Graguinho"

No fim da estrada . o arma-zcm e o carro parndo, confor-me nos Indicara o caminhante.Quem é "scu" Marquinho? —foi a nossa pergunta na portadaquele estabelecimento co-mcrci.il.

— Esti em casa. Na primeiraporta aqui adiante. É o comis-

inolecote que estava sentadonuns sacos velhos e vasios pos-tos na calçada.

Agradecemos c fomos ter hcasa do comissário.

"Scu" Marquinho «rsti? —Indagamos dc ama senhora queestava cosendo perto da Jane-la e que depois soubemos irm_do comissário.

Esti. O senhor pode cn-trar.

O "seu" Marquinho na Mindc jantar Ha, por cnlncldcn*cia "A MANHA", quando cbe-gamos i sua presença.

Somos dessj jorna] e ts-tamos aqui rm serviço de re*portagem sobre oü "homensmorcegos". O senhor quç *abodisto? — indngamot cheio, uocuriosidade.

O comissário Marcos dc Al-meida Rangel, descansando "AManhã" sobre a mesa e semperder muito tempo, foi fa-lando:

"Isto é conhecida de todagenlc aqui. Entre Inn tò nndaconseguimos ainda positivar.Trabalhei até ns trcs hora» dehoje dando um.i "batida", cemoutras nutorliiaJci policiais ecm contado com as do 4." IjIs-trito com ns quais estivemosreunidos no lugar "Sete Pon-tes". Nada lambem consegui-ram essas autoridade* de »a-tlsfatorlo na diligencia proce-dida. Houve até um .fato quevou esclarecer ao senhor. Quan-do passávamos perto das oflcl-nas do Patran.itj de Menores,vimos algucm que entravaapressado nos matos que ficampor traz dc um muro. O lugarern suspeito, pois ali fora ata-endo na véspera, um homemdc quem tomaram para maiadc duzentos cruzeiros. Não ti-vemos duvida em correr atrazdo indivíduo que procurava osmatos. Entretanto, quem estavaali àquelas noras cru um co-nliccldo tripeiro dessas redon-dezas que fôr.i buscar o seuanimai, preso para pastagem nolugar.

O itinerário da dili-gência

Salmos aníc-ontem, às 2] ho-ras, dc São uonçulo e fomosuo "Ura". Através.amos "Sc-te Pontes", "Tenente Jardim""Barro Vermelho" — "Vendada Cruz", "Estação du Mari-cá" "Rodo". "Patronato","Marlbondo", Rim WashingtonLuis, Visconde de Ununa e aTravessa do Rocha.

Homens e mulheres nobando sinistro

"Dizem por ai — continuouaquela autoridade — que nfiosomente homens mas tambémmulheres pertencem ao bandosinistro. O que possa dizer 6que nessa caravana tudo fize-mos para clucidir o caso, ten-do o investigador Cota, chefia-do com desmedido interesse,as principais diligencias poli-ciais que somente hoje is 3horas da manhã terminaram".

Esse viu— 0 senhor nin sabe de al-

guem que tenha mesmo vistoo "homem morcego"? — indaga

mos do comissário Marcos.—• Bem sabar en sei. Aimesmo na fabrica onde traba-lho, tem um rapaz que diz tervisto três "homens morcè-gos". Um vicies estava de cos-ias e os outros dois de frente,armados dc revolver. Chama-se Eduardo S i.ires mat agorao senhor nâo pôde falar coméle. Só & tarde, lá para as qua-tro horas.

Deixamos o cvmlssarlo « ru-mumos dc volta para pegar aestrada principal dc Sio Gon-calo.

FALECEU H. G. WELLS

Flagrante tomado por ocasião da recepção ao novo titular *-» "Casa do Amazonas"

SANGRENTO CHOQUENO PORTO DE HAIFA

(Conclusão da 1.' pág.)opusessem i deportação do» re-fugiados, Milhares dc judeus, ar-madui dc garrafas e paus, res-pondendo ao npílo dirigiram-se ao cais ponde as forças bri-linica», empregando bombas dcfumaça c gá« lacrlmogénio, hu-viam encerrado centonns do rc-fugiados atraa das cercas dearame farpado, até que fossemembarcados e conduzidos aChi-pre.

Todos Juntos acercaram-le do porto tropeçaram com umforle cordão militar de isola-menlo britânico, Ao receber or-dem de retroceder, a multidãonegou-se a fnze-lo e a» tropasabriram fogo, matando uma mu-lher e ferindo dez homens. Asautoridade» militares britânicosdcclnrnram imediatamente oporto "jona proibida".

Contigente» de "lanks" «veículos blind-itlns apoiavam rstropas em torno d» *onu por-tuarla. Patrulho ile policiaforam enviada» com urgênciapnra Hndar Haairncl. Apósuma hora de eicarnmuças nasrua» voltou a calma à locali-dade embora vários grupos deJudeus cnnllnua-scin desafiandoo "toque de rocolher."

Os nnvios "KmnSrc Riva!" «"Empirc llcvwond" z-irpnr.-m á_3,30 da mrinhS pnra Chipre,carreá-lo» dc Imlgr.ntes ile-gols,

Ar, meio dia, a organizaçãoJudn emitiu uma dçcjnracfio di-zendo entre outra» coisas o su-gulnír:"A pi-litlcn do governo bri-tánico n?o conduzir., n paz a có-lera acumulada nn Palestina ium v"vo çsemplo do <!. ..espero a«jur »j levou o povo imlcu,"

l"m m:tut'no hchreu d'e por•wi vez, em gr.ndes tltnlos;"Os Judeus da Pnlesllna e._l-gem qne se permita o desembar-

que do» judeus sem passapor-te." Foi convocada para eslatarde uma manifestação <]c pro-testo pcla remessa dos judeuspara Chipre.

Diz-se que os refugiados ju-deus que chegaram u esta chia-dc antes <]o dia 11 serão condu-zidos em 17 ciulo-ônibus parao campo de intcriiamcnto deAtliiit.

Detenção de todosos clandestinos

LONDIUiS, 13 (U. P.) — In-formações de Nicé-siu, cm Chi-pre, dizem que foi assinada um.:lei que uii.nr.za as uulorillndesa delcr todos os judèÚÁ liniiran-tes Ilegais paru a Palestina cque, uo mesmo toiniKi, v->.-iioi- -ce severas penalidades para osque tentarem escapar dos acnm-pamcnlos da Ilha de Chipre,

Resolução dos setepaises árabes

ALEXANDRIA. 13 (U. P.) -Fonli. dignas dc crédito decl.i-ram nue os ministros do Exte-rior nos 7 paiecs árabes, cmconferência nesta cidade, dcei-dirnm aceitar o convite do go-vêrno britânico para uma Con-ferencia Arahe-Jiidla sòrc aPalestina. A nota oficial sóbren decisão não foi dada u conii.-cer ainda, porém espern-sc queseja publicada na últimu sema-na dÍHíc mês.Não pode ser discutida

em públicoWASHINGTON, 18 (A. P.) -

0 Secretário de Estado Interino,Aeheson, declarou aos jornalis-tas que a siluaçüo da Palcsliniern muito complicada para serdi-.cutlda em público.

A resposta veio em relaçãocom ns noticias de que Aeheson»ubni-lera no prcsMento Trumaiium plnnn de conciliação.

Aeheson declarou apenas q"c

o Departamento de Estado esta-va em comunicação constantecom o Foreign Uffice.

Nova comunicaçãoà Rússia

LONDRES, lil (U. P.. — Uniporta-voz da Chancelaria brita-nica informou que foram rece-hidns respostas pouco salisín-lórias da Rússia e dn Rm.iai.l.ih petição que ihes foi enviadasolicitando sua cooperação pn-ra conter n afluência de judeuspnra a Palestina,; e que, apa-rentemente, produziu-sc nuvoatrnzo nn resposta dos listado..Unidos eom respeito ao plaiKide divisão da Terra Santn pro-posto pclo Reino Unido. Acres-centou aquele porta-voz quefoi enviada nova ci.municaç .oa Moscou, com a esperança dcobter a cooperação da Hussi.ino evitar a fuga de liubreuspnra a Palestina atra.és d.iRíimanla.

Rede internacional domercado negro(Conclusão da 1.' pás.-

apreendidos. Uma das cartasmuniciava que cm Shniignl hn-via uma reniífl diária de 10 mil(lólorcs. 0 Departamento deInvestigações comunicou que osmembros dn familia ernni um(•.•i-tencnto dn .'Arca A.rea. mio-ra em Iterllm, um cx-tenciilcda M.T-Inha. atualmente cmSlinngal. outro ejt.-tcncnto .'aMarinha, que vive cm Paris, uniexnorladnr dc Nova York c opai da família, lambem em No-va Yorli,

Segundo o Departamento deInvesfgnçóes, a • organizaçãoviolou pelo menos 12 regula-mentos do Governo. Outras or-ganiznçi.es govcrnnmontnls cs-tão investigando o caso.

(Conclusio dn 1' pnx.)niunicnd.i á Associated Prtsspor seu Secretário, o qual con-firmou que a moléstia do cs-crilor sc manifestara já hámuito tempo, mas qui o scupassamento foi suave e tran-quilo. Os funerais do extintoserão realizados cm caráter pri-vado.

Personagem trípliceLONDIUiS, 13 (U.P.. - II.

G, Wells, o famoso escritoringlês, acaba de falecer em suaresidência desta capital. Suigovernanta declarou que ngrande escritor inglês faleceuprecisamente as quatro horas equinze minutos da tarde dc ho-je, depois dc ter estado durnn-te algum tempo com sua saúdecomprometida. H. U. Wellsdeveria completar oitenta anosde idade no din vinte c uni (lesetembro do corrente ano.

Herbert (ieorge Wells nasceuno din vinte e um dc setembrodc lt-liG. Sua produção literáriafoi mnior do que a de qunlqucioutro escritor anglo-saxão dcseu tempo. H. G_ Wells erana verdade "três homens numsó", isto c, um cientista, umnrlista e um reformador so*cinl.

As impressões penetravam emtorvelinho cm scu cérebro eeram imediatamente elaboradascm idéias acabadas. Por detrásdc sua face rolinida e gcninlescondin-sc umn mente cnclclo-pédlcn, umn mente em constan-te fermentação. Sua pena nà>podia cslnr _>m paz sob a pres-são dc sua dinâmica mcntall-diide. Empregava um grupo dacolaboradores c secretários, e,ao falecer, o número de livrosdc sun lavro se eleva n cem,sem mencionar um número In-contiivel de artigos c historiesque sc eleva a bilhões do pu-lavras.

Começou a vida como o filhode um jogador profissional dc"criclict" que possuía uma pe-qu.na loja de louças. Não erararo que scu pai fechasse a sualoja colocando a seguinte ta-boleta nn porta: "Estarei dovolta dentro dc uma hora"'.Em seguida, se precipitava afim de assistir uma cmocln-nnnte peleja dc "crlcliet".Quando o jovem Herbert con-tavn npcnns treze nnos dc idn-dc. seu pai confiou-n, paraaprendizado, a um coiiicrcian-te.Abominava o trabalho

de venderO rapaz abominava a mono-

tonla do trabalho dc vci.dcr,durante horas seguidas, por dc-

trás dc um balcão. Vivia cn-tão num subúrbio dc Londresquc muito o deprimia. Ccrlodia correu pnra a casa de suamãe, a fim dc dizer-lhe quopreferia morrer a vollar parao trabalho, na loja. Naquelaocasião a saúde do rapaz eramuito precária c êle se achavamesmo num estado prê-tuber-culoso.

A atmosfera sombria de suainfância e juventude conferiu-lhe um ódio permanente pelavida sórdida da classe mídianuma grande cidade industrial.Embora seus proventos maistarde o tivessem tornado rico,li. G, Wells jamais sc re-conciliou com n ordem sociuldecorrente da atual civilização.

Graças a grundes esforços emuito trabalho, bem como umregime dc vida frugal e duasbolsas dc estudos, H, ü. Wellsconseguiu se educar, deixandoa Universidade dc Lohdrcs comhonrai-las nas disciplinas cien-tificas,

A fase científicaA fase cientifica foi u nri-

meira que dominou a triplicopersonalidade dc II. G. Wells.Seus estudos germinaram numavinteua dc "romances cicutifi-cos". entre 1SU5 c 1014. Emsua maioria versavam sóbre umfuturo imaginário quando ocontrole do homem sôbrc a na-tureza fosso tão grande que élepudesse conjurnr os poderes daterra, do nr e da água oo seutalante. Na "Máquina do Ex-piorar o Tempo" II. G. Wellsse antecipou a Einstein. Ima-ginando um dispositivo capazde provocar n reversão do tem-po, levando o homem aos pri-mclros anos da antigüidade.Conquanto os irmãos Wrightestivessem ainda na fase deexperiências, H. G. Wells cs-boçou toda a fase da aviação eo seu papel na grande guerra,com o seu livro "A Guerra noAr".

A guerra foi um tema lncnn-save'mcnle abordado pclo gran-de escritor, Em "A Guerra dosMundos" c "O Mundo Liber-tado", Wells fiz um eloquentoapelo li uma civilização im-potente diante de suas própriasInvenções. Não linha fé nostratados de paz e na» conferen-cias internacionais. lim 1Ü.I0escreveu que as nações "so pre-ci pitavam rapidamente parauma oi''!a gram!" irnerra".

O historiador e onovelista

Embora o "lisliòço de IHs*tórin Universal"; seja provável-mente o scu maior êxito. Wells

era conhecido principalmentecomo um novelista. Sua ficção,traia, entretanto, certa tenta-ção à pregação, mas inegável-mente tinha grandes mérito»artísticos. Contudo, havia sem-pre cm seus caracteres o reflexodaquele velho ressentimentocontra aquele sombrio subúrbiode Londres do período de suainfância, com uma aristocra-cia decadente c snob. II. G.Wells castigou aquela arlsto-cracia priuclpalmentc, em"Tono Bungny", um magníficoquadro da Inglaterra do séculovinte.

Durante toda a sua vida de-sejou cooperar na remodelaçãodo mundo segundo uma ima-gem utópica. Ensaiou o scu cs-tado Ideal e o super-goveruuem vários dc seus primitivo»livros de critica socfnl. tais eu-nio Humanidade em Formação,Anteufsõès, Uma Utopia Moder-na c Novos Mundos PelosVelhos. Todos os seus últimosescritos foram influenciadospor êsse sonho. Havia carac-teres como os de Mr. Britlingque via para além da guerra,bem como Bcnham, o nobreidealista de "A Magnífica Pes-quisa". Scropc, o bispo Incon-formado; Oswald, que passoucm revista um sistema educa-clonnl cm "Jean and Pctcr", eWilliam Clissold. Todos êssespersonagens são porta-vozes deWells, aspirando a trazer a do-

No caminho paramos. Umgaroto no melo daquela inquie-taçao toda em que está vlven-do a população de São Gnçalocatava erapinando a «ua "cafi-fa" mu a "caílf»" era dlferente das outras: tinha a for-ma de morcego... Influenciado meio?...

Tomamof nm bonde. Nobanco de trás, três homenssimples conversavam sobre ahistoria de <im farto praticadopor um rapas de dezoito anos.O mais simpalicj dos três araereoalo, forte que depois soa*bemos ser Umbem da policiao fato:do vizinho Citado comentava

Pois é, daquela idade jáquerendo ser am "roorccgul-

nho".,,Isto mesmo — saltamos

de ci. Que o senhor sabe des-sa historia de morcego que opovo esti contando por al?

"t. O povo illi que 6 ver-dade. Ainda ontem parece qnederam uma carreira num liperto de casa Mag o povo tam-bem inventa multa coisa. Alipra cima existe am motornei-ro do bonde dc Neves que dizter visto o "homem morcego".Ele agora não esti em casa.

E olhando para a máquinaque trazia o nosso companheirode reportagem, acrescentou:

Se o senhor quiser, i só apa-recer dc manhã para ouvi-loem casa. Ele conta a históriaao scu jornal.

Saltamos perto da Covanca.0 que queríamos era o morrodo Frevo, Pergunta vai, per-gunla vem, soubemos que D.Leda Silva, residente no Be:odo Costa vira o misterioso per-sonngcm. Dando por paus epor pedras, conseguimos chegarao tal Beco do Costa, que porsinal è travessa. Uma mocinhaolhava-nos cheia de curiosida-de. E ([liando dela nos aproxi-mamos para perguntar-lhe soconhecia D. Leda, respondeu-nos:

Sou eu mesma.E antes que lhe perguntai-

semo» qualquer coisa, foi-nnsadiantando, como sc já estives-se saturada de perguntas:"Eu não vj nada. Sc vis-se, o senhor pode ficar certode qu0 dava alarme. Essa genteespalha coisa. Dizer que euvi... Não, não vi nada. Existoinesmo isso por aqui, mas vereu não vi, porque não costumochegar tarde da noite em casa.Tudo l»so, meu senhor — con-tinuou a moça —¦ resulta denão terem as ruas daqui liu-mlnação. Vive tudo is escuras.

Toda gente da Travessa doCosta dava lnfo-mcs á reporta-gem sôbrc u assunto do dia emSão Gonçalo. Fulano e Iteltra-no eram indicados como pessoasque tinham visto mesmo o "ho-mem morcego". Ji era tarde eprecisávamos voltar. O nossofotógrafo nio se conformava emdemorar mais. Precisava revê-lar as chapas... Consultamoso relógio. Faltava pouco parais vinte bora». Falamos comaquela gente boa da Travessado Costa c fomos tomar umautomóvel para _ chegar maisdepressa na praça Martim Afon-so, onde fica a estação dasbarcas.

Ji uo automóvel, o carro u."34.214, dirigido pelo motoristaOsmar Rodrigues, puxamos no-ramente a conversa.

Minha senhora viu '¦E' verdade — disse aquela

motorista — eles andam porai mesmo. Minha senhora viu.Viu na Travessa Silva Jardim,onde residimos. O homem vemtodo de preto. Eu tenho ativindo mais cedo para casa eposso garantir que ninguém fi-ca tarde da noite na rua.Os "homens morcegos" só apa-recém depois da» dez horas danoite. Todo mondo anda commedo deles e a policia vivedando "batida" para ver sedescobre alguma coisa. Se osenhor aparecer amanhi aquieu posso levá-lo para conversarcom minha senhora. Ela foiquem viu".

Toda a população de SãoGonçalo esti, assim em sobres-salto. Existem ou não existemos "homens morcegos"? E* oque tentaremos desvendar ama-nhl, procurando ouvir os quose dizem vitimas e as principaisautoridades policiais daqueleEstado.

Pr-vW. _• tMiptV a seguinte a precisão 4o

tempo do Serviço 4« Meteo-rologla do Ministério da Agri-cultura: tempo bem, nevoeiropela mantii; temperatura cm•leraçio; ventos da s-.o-ftea nordeste.Pa{imint«««Tniira

O Tesouro Nacional paga-ri hoje, dia 14, aa aegtln-tes folhas: Montepio da A*-roaiatlea • da Jeetiça, Car-pa da Bombeiro», Policia Ml-litar a pensões allmeatidsi,

EXPLOSÃO DE PETARDOSEM BUENOS AIRES

BUENOS AIRES. 13 (A. P.)— Durante a noite passada, ex-plodlram no centro da cidadepet«rdos de certo poder, quecausaram alarme, ma» sem fa-zer vitimas.

Circulou na cidade a noticiade que grupou de pessoas per-corriam as rua» tentando im-pedir a venda do Jornal "LaVanguardia", órgão oficial à<iPartido Socialista, que ataca ogoverno do general Perón.

Grave ameaçi a eco-nomia iicmaldCaacluaio da l.' pie )

dustrlat qua os Estados Unidos j_atravessaram < creio qua tamos odireito da proteger nossa jovemindústria como os Estados Unido»protegeram a sua".

Declarou o diretor do Escrito-rio Comerdil qua o Brasil estisumamente preocupado porqueexista a tendência de utilizar apróxima Conferência ComercialInternacional para a revisío dosistema mundial da tarifas adua-neiras: "Sa for estabelecida umarevisão de tarifas, o Brasil sofre-rá um duro golpe no seu desen-volvimento econômico. A eleva-ção ou diminuição de tarifss emais o estabelecisnento do chama-do livro comércio afetsrio não s6o Brasil, mas todo os demi'« pai-ses que se encontram na fwe ini-ciai da vida industrial".

Acrescentou que "os brasilei-ros estão decididos a prosseguirna industrialização. Se possível,com a ajuda dos Estados Unidos.Se fôr impossível, com a ajuda daoutros países. Nio podemos fi-car detidos. É preciso salientarque nosso desenvolvimento indus»trial não beneficiaria apenas a nósmis também aos Estados Unidos".

Falando sóbre as funções do Es»critório Comet-clal, declarou o sr.Eurico De Souz» Comes qua omesmo foi criado psra orientar oscompradores a comerciantes dõBrasil e dot. Estados Unidos sóbreas possibilidades de ambos osmercados. Acrescentou que graçasao escritório foi possível resolve/numerosos conflitos surgidos emconseqüência da falta da expe-riéncia comercial de compradoresnorte-americanos a brasileiros, di-zendo que o organismo tambémtem procurado evitar a especula.çio no intercâmbio comerelsl qu.se opera com produtos que es-casseiam periodicamente em am*bas as nações.

"O Escritório procura orientaros compradores pira evitar o de-sequllíbrlo comercial « as perigo-sas tendências inflacionirias quapoderiam surgir com a existênciade mercados desenfreadamente II-vres. O Interesse dos Estados Uni-dos pelo Brasil aumentou conside-ravelmente como demonstram asnumerosas perguntas qua chegamao Escritório Comercial, pedindoInformações sobre et produtosagrícolas a industriais a matériasprimas do Brasil". — Afirmou ost. Eurico da Sousa Gomai.

. Acrescentou o diretor de ts*critório Comercial quo • teee deque as Indústrias criadas no Ira-sil durante i guerra sio artificiaisè falsa, dizendo: "é possíval quaalgumas indústrias, numa minoriainsignificante, sejam artificiais,porque foram criadas para satlsfa-zer necessidades urgentes do mo*mento. Mas as Industriai em seuconjunto ji fazem parta essencialda vida econômica brasileira e,como tais, merecem nossa «tençãoa devem ser defendidas a todotranse. Nosso deytr i defendernossa indústria, pois o continente)só alcançará um alto nível de vidamediante o estabelecimento dagrandes e variadas indústrias".

O sr. Souza Comas afirmouque os Estados Unidos estio ago-ra multo preocupados com a si*tuação política e econômica deEuropa, mas, apesar disso, estãoprestando toda atençio possível» industrialização da América La-tina .Afirmou ainda que os Es-tados Unidos estio ajudando oBrasil dentro das possibilidadesatuais, acrescentando que êsse «u-xillo teri de ser aumentado pro*porcionalmente. se se quiser cum*prir as promessas feitas durante aguerra".

URBANIZAÇÃO DA CIDAOENATAL, 13 (A. A.. — O pre-

feito desta capital resolve,adotar o plano urbanístico dePalumlov e para isso reallsar*sc-á quinta-feira o lançament.do primeiro paralclcpipedo naAvenida Circular

li II

côiiciii c a ordemmundo atormentado.

para

Só uma obra rendeuum milhão de dólares

Pur terem pensado scr antesa Grã-Bretanha do que o mun-do que Wells tentava modifl-car, seus concidadãos patriotasfreqüentemente o consideravamcom sarcasmo como "um snobpouco prático" e um visioná-rio.

Com relutância, os críticosbritânicos reconheceram a suagrandeza, mas observavam quaseus escritos eram destituídosde pcnctrrçáo. Como todos osprofetas, II. G. Wells era maisreverenciado em outros palsc»,particularmente nos , EstadosUnidos e na França.

Sua renda era elevadíssima,e somente com scu "Esboço deHistória Universal" ganhou ummilhão dc dólares. Calculava-sc ainda que sua obra "O Mun-do. a Riqueza t Felicidade doGênero Humano" llif daria umafortuna rie mesmo vulto. Pnroutro lado, os direitos autoraisdc \Vclls lhe davam anualmcn-te círca dc cento e vinte c cincomil dólares.

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QUAIS AS NECESSIDA-DES DO SEU BAIRRO?A PREFEITURA VAI ATENDER A UMARECLAMAÇÃO DOS MORADORES DE

.IRAJA', APONTADA PELA "A MANHÃ"Vem repercutindo favorável-

mente k série dc reportagensque A MANHA está realizando6ob o titulo acima e, como pro-vadn eontpreensão com que nos-.sas visitar, aos bairros c siibur-

.ibl06 da cidade têm sido bem•recebidas, temos constantemen-te a satisfação de encontrar emcartas, leJcfoncmas c visitas, oestimulo de nossos leitores notrabalho que estamos renlizan-do, apontando aos poderes com-potentes as deficiências da cida.de e os anseios dc sua popula-ção.. Ainda ontem, tivemos a satls-facão de receber cm nossa reda-çfio o prosldeple da Coligaçãode Melhoramentos dn Estrada daFerro Rio Douro, que nos veiotransmitir, mais uma vez, o seuaplouso caloroso & iniciativa deA; MANHA.

,, Conversando longamente com. o presidente da Coligação e ou-

tros moradores de Irajá quoacompanhavam o sr. Claudionor' Teixeira, ficamos sabendo quoa • Prefeitura ]cvou na devida'• consideração um dos desejos dos

residentes cm Irajá. Assim, jiestão sendo tomados medidas narepartição competente para ocalçamento da rua Sanim, naque.Ic subúrbio, bem como a mu-dança de tubos de água cm di-versos pontos da localidade.

E' com o maior satisfação queregistramos essa visita, bem co-mo os resultados já consegui"dos, para o qual A MANHA co-laborou, com sua atenção dc jor-nai; sempre pronto a defenderos verdadeiros'e legítimos in-teresses da população.

0 tradutor de Euelides daCunha visitará a cidade

(í onde foram escritos"Os Sertões"

Com destino a São Paulo, \ igulu, ontem, pelo avião da li»nha' paulistana da Panair dc•Brasil, o escritor nortc-amci-i-"cano Samuel Putman, que ver-teu para-o inglês os livros bra-

i sileiros "Os Sertões", de Eu-clldes da Cunho, sob o titulo dc

. "Rebclllon in the Bncklnnds","Casa Grande c Sanzala", dcGilberto Freire, e "Terras do¦ Sem Fim" de Jorge Amado. Osr. Samuel Putman, que pre-"tende permanecer cerca dc trêsmeses no nosso 'pais, fazendo•conferências c estudando as

.-.'.origens da literatura nacional,.'¦desde os fnndanicnlos da colo-,nia, vai com esses materiais cs--crever um'livro sobre o Brasil.

Sua tradução dc "Os Sertões"alcançou grande êxito, razão pc-Ia qual sc encontra já ná ter-ccira edição. O intelectual nor-tc^amcricniio, acurado observa-'¦ dor dos fomentos sociais dospovos colombianos dc origemlatina, visitará São José do Rio•Parda, cidade onde foi escritaa.obra considerada mais impor-

tante da literatura brasileira o. participará da "Semana Eucli-

dcana" de 194G. Posteriormcn-ite, irá ks cidades históricas do-trabalhos dc talha da autoria'.Minas, a fim dç conhecer os•fdo mestre Francisco Lisboa,,o

ÍAlcijadinho.

APERFEIÇOADAS NOVASLENTES PARA MICROS-

CÓPIOS ELETRÔNICOSNOVA YORK (SIH) — Novas

lentes magnéticas foram apor-feiçoadas pelo laboratórios daRCA, segundo foi anunciadonesta cidade. As lentes cm quês-tão aumentam o poder de am-pliação dc um microscópio ele-trónieo, dc 100.000 diâmetros amais de 200.000. Assim, é ago-ra possível distinguir partículasseparadas por distâncias tãocurtas quanto treze unidadesAngstrom, ou sejam 50 bilionc-sfmos de polegada.' Podcr-sc-á, por êste meio, dis-tinguir mais de 50.000 parti-cuias distintas dentro dc umadistância igual a largura dc fiode cabelo. Todavia, inúmerosproblemas técnicos ainda aguar-dam solução, até que essas len-tes magnéticas possam ser pos-tas à disposição dos cientistas.

*f

Companhia LíricaOficial

Hoje, 14No Municipal, ás 21 horan,

oftava recita de gala: "Romeui.e Juiicta", de Gounod, com BI-,dú Sayão.

Dia 17Recita de assinatura notur-

na dos sábados, com "Pelleaset Melissande". Bldú Sayão

Dia 18Vesperal às 18 horas, com

. Mme. Buttcrfly". Violeta Coe-.lho Neto de Freitas./. Orquestra Sinfônicati Brasileira

Dia 17Vesperal para os sócios ás 1.

horas. Regente: Mac Millan.Teatro Municipal.

Dia 20| Concerto para ns sócios do'turno ds noite. Regente: Mac

.Millan. As 21 horas, no TeatroMunicipal.

Ballet RusseDia 16

No Municipal, oitava recitade rs.rinnturn. às 21 horas. Des-pedida do Ballet.

'MM. OMUMMMSSWMUIIMII»

0DIAEM REVISTA

«tM»Mm»if

0 I CONGRESSO MÉDICOINTER-AMERICANO TERÁ'LUGAR NO RIO DE JANEIRO

A Academia Nacional de Me»dicina anunciou que o Congres-so Inter-Am-aricano dc Medicinarealizar-se-á no Rio de Janeiro,de 7 a 15 de setembro dêslcano. Todos os palies do Hemis-ferio Ocidental foram convida-dos para assistir ao Congresso.

São os seguintes os assuntosque possivclmcnto figurarão naagenda do Congresso:

a) Assistência c organizaçãodc hospitais; b) Política de Itril-graçáo continental e os seus as-pectòs médicos c raciais; c) Me»dicina c cirurgia de guerra; d)Terapêutica e prevenção contrao cancro; e) Endemias; f) Die-tética e vitaminologla; g) Endo»crinologia; li) Tuberculose; 1)Neuro-psiquiatria; j). Higiene,saúde o legislação pública; lt)Assuntos cirúrgicos; 1) Assun-tos médicos; m) Escolha dc as-suntov

TEMPORADA LÍRICA OFICIALf PELLEAS ET MELISANDE" _£M.

7.* RECITA de gala, ouvimos, no Municipal, "Pelleas et.Melisande", de Debussy. Há muitos anos, não ouütamos

.... „essa bela ópera, talvez por não ser muito acessíuel à nossaplatéia, pois muito pouco tem sido cantada em nosso país e por-'tanto o sua música não ficou no ouvido do público, oue dá" ^sempre preferência às tão melodiosas óperas italianas*. Fez

„bem Bidú Sayão em trazê-la em seu repertório. Tivemos as-f Sim uma oportunidade magnífica de testemunhar quanto a.nqssa cantora tem jeito pela cultura brasileira, mostrando-

r; n°s'com a<Juéle cuidado e carinho que lhe são peculiares, o que\.M dfi bom e moderno em matéria de teatro lírico. A "rcentrée"

.de Bidú Sayão não podia ter sido mais auspiciosa. Com sua. prolongada ausência de nossos palcos, todos estavam saudo»

sos de sua arte "rajince", e de sua voz suaue e c li e i a de-encantos. E Bidú voltou como tinha partido. Emplena posse de seus dons artísticos, muito afinada e meiga.Joi um prazer ouvi-la no papel de Melisande. Embora a

. ópera contenha muitos recitativos, Bidú teve ocasião de can-¦tar, com. voz ampla, lindas árias de amor.Apresentou, também, magnífico e precioso guarda-roupa.Bidú Sayão sempre primou na ópera por seu donaire e seu

gosto na escolha dos vestidos. Exibiu em "Melisande" osmais ricos trajes, de nuances felizes, que a tornaram aindamais sedutora.

Martial Singher, que jez o "Pelleas" agradou com sua vozcheia c earpressiva. "Goland" foi representado pelo excelenteartista John Brownlee.

Apareceram também, oom sucesso, Lorenzo Alvany, nopapel de "Arkel", e a cantora Margaret Harshaw,

Mimi Benzeu, sempre graciosa, agradou bastante no papelde "Yniold".O maestro Jean Morei joi quem conduziu a orquestra, com

grande jinura, salientando seu trabalho na demonstração dadifícil ação orquestral que a partitura apresenta.A dição de todos os artistas, cantando a ópera no original

jrances, joi magnífica. — JO.

Outras notícias"Paderewsky, grandeartista e grande

patriota"Realiza-se no próximo dia 28,

Is 17 horas no salão da Casado Estudante na rua Santa l.u-zia n. 395, a conferência do vin-linista Szcring sóbre "Padc-rcwsky, grande artista e grandepatriota". Entrada franca.

Curso de EstéticaMusical

Acham-se abertas, na Secreta-ria da O. S. B., h avenida RioRranco n. 137, sala 720, as ins-crlçõcs para o curso de Este-tica Musical, que tem a dirigi-In o maestro José Siqueira. Ocurso terá Inicio na segundaquinzena deste mês.

Cultura Artística dePetrópolis

A cantora Maria de Sá EarpVaghi dará um concerto domin-go próximo, ás 15 horas, noHotel Quitandinha, para os só-cios da Cultura Artística daPetrópolis.

Centro ArtísticoMusical

O Centro Artístico Musicalpatrocinará no dia 22, is 21horss, na E. N. de Música, umconcerte- pelo pianista GeraldoRocha Barbosa.

Cultura Artística doRio de Janeiro

Essa associação oferecerá nasegunda-feira, 19, no TeatroMunicipal, um recital do pia-nista húngaro Gyorgy Sandor..

' GADO DEMAIS

O ministro da Fazenda enca-minhou á Carteira de Crédil.iAgrícola t Industrial, do Rançodo Rrasil, o telegrama cm queos fazendeiros de Cuiabá, no Es-tado de Maio Grosso, pleiteammoratória a praso longo, a fimde impedir o fracasso financei-ro dos seus negócios, em faceda absoluta falta de procura dogado de corte,

NAO HA MALÁRIA NA ZONAURBANA

O dr. Mario Plnotti, diretordo Serviço Nacional de Malária,declarou n&o terem fundamentoas noticias de ocorrência de ca-sos dc malária na zona urbanado Distrito Federal, assim comoas que diziam que faltavam rc-médios para combatê-la, Sóaquele serviço possui um esto-que dc cinco milhões de comprl-midos dc "metoquina", especi-fico contra a malária.

' CEGA APÔS A INJEÇÃO

O serralheiro João Evangelis-ta, residente em Marechal Her-mes, foi queixar-se à Policia porque sua filha, de dois anos, fi-cou cega depois de lhe terem si-do aplicadas duas injeções "Li-der", contra a coqueluche, sus-peitando tratar-se de mais ummedicamento falsificado.

ATTILIO BISEO

Informam dc Roma que eslácm viagem para o Brasil o ge-neral aviador italiano AllilioBisco, que foi dirttnr dn I.ati equ-3 vem aqui contratado poruma companhia aeronáutietbrasileira, com sede cm SãoPaulo. .

AS REPARAÇÕES E O BRASIL

Falando'A imprensa em Paris,o sr. Euvaldo Lodi, membro dadelegação brasileira à Confèrên-cia da Paz, disse, que, "a pro-pósiío dc reparações, temot to-das as esperanças de. ver atendi-do nosso direito legítimo de ob-ter compensações, pelo menosparciais, em relação aos prejui-zot materiais decorrentes doafundamento de nossos naviosou outros atos dc sabotagem.Existem usinas e instalações emterritório alemão, qut poderãoser examinadas, sem falar natransfertncia de patentes e tíe-nicas de fabricação ainda nãoconsideradas nas resoluções dosQuatro Grandes. A economiabrasileira seria evidentemente:influenciada, talvez decisiva-mente, pelas decisões que pu- .dermos alingir a rcspeiío do im-portante assunto",

NOVOS INTERVENTORES

Tomaram posse ontem os no-vos* interventores federais noAmazonas e cm Minas Gerais,srs. Syzcno Sarmento o JúlioFerreira dc Carvalho, respecti-vãmente.

MISSÃO RUSSA NA\ -ARGENTINA

r Uma missão militar russa,i eom um programa completo dt1 treinamento, devtrá chegar a

Buenos Airei a quintt ds tetem-bro próximo, a fim de superin-tender a modernização do Exér-*sito argentino — informou on-tem o articulista Danton Wal-ker,'do "Dailu News", dc NovaYork.

O CASO DA ITÁLIA

O chanceler João Neves teveonten» cm Paris, nova conferiu-cia com o sr De Gaspcri, qúochefia a delegação italiana àConferência da Paz. Informa-scque a delegação brasileira é fa-voravel à que se adie por maisum ano a discussão ds algunsitens do tratado dc paz com nItália.

OUTRO ATENTADO TERRO-RISTA EM SÃO PAULO

Foi morto mais nm japond,no município de Penapolis, nointerior de São Paulo, pelos ter-roristas da Shindo Remmei.Anuncia-se que a colônia nipó-nica daquele Eslado se mostraaterrorisada com a aproximaçãodo dia quinze, data marcada pe-Ia Shindo para a execução denumerosos "traidores", isto é, dcjaponeses que aceitam a derro-ta de seu pais na guerra.

O CASO DiA CIGANA

O juiz da 3* Vara, sr. Emes-to da Silveira Fortes, impôs amulta dc mil cruzeiros ao dele-gado Francisco de Paula Pinto,por ter embaraçado a ação dohabeas-corpus impetrado em fa-vor dc Zaira Petrovich, a ciga-na acusada de ler-se apropriadode oitenta mil cruzeiros dc uniacliente.

O AUMENTO DO LEITEDivulga-se que a tabela dc.

jreçm do leite já foi organiza-da e aprovada pela ComissãoCentral de Preços, desde o diaoito do corrente, ignorando-se.apenas porque não foi dada adevida informação ao público.

FERIADO BANCÁRIOAmanhã, dia 15, os bancos

funcionarão apenas das 10 ás11,30, exclusivamente para co-brancas.

Dr. Joié de AlbuquerqueMembro afetivo da Socleda-

de de 8exologla da ParltDOENÇAS SEXUAIS DO

HOMEMRui do Rosário, 98 — de

13 is 19 horas.

0 ANIVERSÁRIODE "A MANHÃ"A propósito do 5° aniversário

de A MANHA, transcorrido tiodia 9 último, continuamos a rc-ceber as mais vivas demonstra-ções de apreço, ora em visitaspessoais, ora em telegramas ccartas.

Do sr. Encarregado dos Nego-cios da França, recebemos a :>e-guinte mensagem: "Na ocasiãodo aniversário do vosso grandejornal sinto-me feliz cm vos «n-dereçar as mais calorosas c vi-vas felicitações".

Em visitas pessoais estiveramem nossa redação os srs, Clau-dionor Teixeira da Cunha, pre-sidente, e José Ignacio da Silva,coordenador, da Coligação PióMelhoramentos do Subúrbio daEstrada de Ferro Rio D'Ouro.

SONEGAVA FARINHA DE MANDIOCA.0.EXPLORADOR FOI POR ISSO PRESO E

AUTUADO NA D. E. P.

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RIO DE JANEIRO - QUARTA-FEIRA, 14 DE AGOSTO DE 1946 — A MANHA — PAGINA 9

TEM NOVO GABARITOO BAIRRO DE LARANJEIRASDOZE ANDARES A RUA DO CATETE E LARGO DO MACHA*DO — ESTABELECIDA A ZONA COMERCIAL —NA ÍNTEGRA

O DECRETO DO PREFEITO HILDEBRANDO DE GÓIS

\lguns sacos da farinha upreendidaContinua sem esmorecimento

a campanha das autoridadescompetentes, contra os ines-crupulosos comerciantes, quediariamente vêm explorando opovo.

Sonegava farinhade mandioca

Ainda na tarde dc ontem o«gente dc economia popularJoão Sal i m Tnináz, acompa-nhndn do inspetor MaurilioFerreira (Ia Silva, quando aserviço da fiscalização, passa-va pela rua Dois dc Dezembro,surprccndsii em flagrante maisum infrator da lei dc econo-min popular. Tratn-so do co-mcrclnnlo Domingos TeixeiraTriiui, proprietário do armazent"Caxias", estabelecido naquelarua n. 141. Foi o acusado pré-so; quando sc recusara a ven-der uni quilo de farinha domnndiocn ao operário DicioPinto, residente ná Praça Du-que dc Caxias, 33.

O agente João Salinl Tomáz,

pro-

na busca realizada no Interiordo estabelecimento, apreendeu5 sacos dc GO quilos dodulo.

A mercadoria cm apreço, bemcomo o infrator, forani condu-zidos para a Delegacia dc Eco-noniia Popular, onde, nn pre-sença de seu titular, o delegadoliczoiiro Cintra, foi o acusadoautuado cm flagrante, como so-negador.

A cidade atravessa um perio-do dc grandes realizações, des-tacnndo-sc a série dc cdlfica-ções residenciais, a fim doatenuar a grande crise dc ha-bitações. Da zona norte à zonasul estão sendo construídos vá-rios prédios dc apartamentos e,muitos outros estariam em an-(lamento, não fora uma sériedc exigências, notadamentequanto ao gabarito.

Reconhecendo a necessidadedc ser ampliado o plano doedificações permitindo o máxi-mo, o prefeito Hildebrando dcGóes, cm decido de ontem, cs-tabeleccu novo gabarito de ai-tura e nutras condições parn ascontruções na zona das Larau-.iciras c adjacências.12 andares na rua do

Catete e largo doMachado

O decreto que publicam™•baixo, estabelece várias nor-mns, destnciindo-sc que para ogabarito "A" — à rua do Ca»tclc c Praça Duque de Caxias,as edificações poderão atingir

a 12 andares, com altura dc41,60 metros.8 andares às ruas dasLaranjeiras, Gago Cou-tinho, Conde de Bae-

pendi, Ipiranga, Pi-nheiro Machado e Eu-

ricles de Matos, etc.O gabarito "D", referente

aos logradouros nas adjacen-cias, constará de 8 andares,com a altura máxima dc 29.20metros. Há, ainda a possihili-dade de construções em blocos,sendo necessárias áreas ajardi-nadas.

Zona ComercialCuida ainda o decreto quantoao uso das habitações, bem cn-

mo, da Instalação de comérciodc primeira categoria.O decreto na íntegra

O decreto a que nos rcfc.rlmosé dn seguinte teor:"Fica aprovada a planta dc

TROPAS RUSSAS CONCENTRAM-SENA FRONTEIRA DO AZERBAIJANCONSEQÜÊNCIA DA REMESSA DE FORÇAS INGLESAS PARABASARA - "SITUAÇÃO SÉRIA", DIZ O EMBAIXADOR IRANIA-

NO EM WASHINGTON

NO RIO DOIS ALTOS FUN-CI0NARI0S 00 GOVERNO

PARAGUAIOPelo avião dá linha pnrnguaiü

dn Panair do Brasil, procedentede Assunção, chegou, ontem, ocapitão dc fragata llnmõtl Di.izBenza, antigo chefe dò Estado-Maior ria Armada do Pariguai cque, como dclcgirio-sulistitiitn,rsteve em nosso pais, no anopassado, Integrando a ComissãoParaguaia Dcmnrrndnra rie Li-mites com o Brasil. Na mesmaacrótiavej viajou o rir. DomingoÂ.ilílò Fcrnanriiz, secretário riaaludida Comissão.

WASHINGTON, 13 (U.P.)—- O embaixador iraniano UsseinAla, falando à Uniled Press, dç-clarou ter recebido notícias deque os russos concentraram forçasao longo da fronteira do Azer-baidjan, como resultado do enviode forças britânicas para Basora."Isto é uma situação seria" —¦afirmou o diplomata persa.

Em outros circulos locais afir-mn-se quo circulam cm Teerã ru-mores sóbre a concentração de

tropas russas na fronteira doAzerbaija/i, mas tais rumores, atao momento, nã ose referem àsforças britânicas enviadas paraBasora.

O sr. Hussein Ala declarouconfiar em que os britânicos nãotomarão outras medidas que pos-sam agravar a situação atual. Re-velou-ss ainda que o ministroChavan encontra-se surpreendidodiante da atitude britânica, por-que quando sufocou a agitação

Tudeh nos campos petrolíferos daAnglo Iranian Oil Company, emAbadan, o embaixador britânicovisitou-o para felicitá-lo e agra-decer-lhe. Hussein Ala afirmouconfiar cm que seu país não seráconvertido novamente em peãodas grandes potências.

CONTRA OS EXPLORADORES DO POVOUMA NOTA OFICIAL DAD.E.P.

A DEFESA EFETIVA DOCANAL DO PANAMÁ'

BOGOTÁ'. 13 (U.P.) - Se_ffundo alguns altos chefes nor-tc-americanos, a defesa efetivado Canal de Panamá contra abomba atômica, nviôcs-foguelt-so aparelhos dirigidos pelo rádiorequer a continuação da coope-ração militar entre os EstadosUnidos e as nações latlno-amc-rlcanas, assim como o cstrcilocontrole dc uma zona dc 1.010

Quilômetros ao redor, partindo

o canal.Essas declarações foram fcilns

pelos generais Wlllls D. Crit-tenbcrger c Hubert R. Harmoiic almirante John F. Shafroth,chefes da defesa rio canal (!oPanamá, ria zona dos Caraibr.sc da fi* Fòrçá Aérea c 7" Dis-trlto Naval, rcsppctlyamcr^Cj csquais chegaram a esta cidade co-mo intògranlcA riu missão éspe-ciai norlc-<itiierica"a que v-!'iassistir à posse do presidenteOspina Pcrcz.

Disseram eles qtie a zona riocanal requer um estreito contió-le, que se estende desde a l"lo»rida até a Ilha de Trinidad, nusCarnilxis, c (fçsrie Guatemala nlens ilhas Galapagos, no Pacifico.Duvidaram ria possibilidade dcque os Estados Unidos se veiamenvolvidos cm nova guerra "emfuturo próximo", porém çxpros-saram que a única dcfçsn con-tra ns novas armas é iutcrcep-tá-las antes que cheguem ao seu

A DELEGACIA DE ECONO-MIA POPULAR distribuiu on-tem a seguinte nota oficial:"Tendo chegado ao meu co-nlicciincnlo que ns autoriza-ções por mim fornecidas, deacordo com o dr. Jullo Barata,Presidente da Comissão Centralde Preços, pnra a venda demanteiga pelo comércio vare-jlsta ao preço de vinte « doiscruzeiros o quilo, até a publl-cação da nova tabela oficial depreços, — estão dando margema explorações cujo objetivo éintentar uma campanha desmo-rnlizádora contra a Delegaciade Economia Popular, tornopúbllc que o preço acima men-cionado visa não interrompero consumo daquele produtonesta Capital, uma vez quoestá sendo adquirido nos pro-diitorcs pelos preços tlc dezeno-vc cruzeiros c cinqüenta cenln-vos c vinte cruzeiros ou quilo.

A situação referente íi vendida manteiga ficará definitiva-

mente normalizada dentro dcmnis alguns dias, quando dapublicação da nova tabela ofl-ciai.

(a) Gabino Besouro Cintra,Delegado dc Economia Popu-lar".

"COMISSÃO REORGANIZA*DORA DA UNIA0 DO-

MESTIÇA"Rcallza-60 no próximo dia 15,

fendo inicio ás 20 horas, umafesta civico-dançnnte, no salãonobre do Cjubc Dramático Lu»zo-Brasilciro, à rua do Rezende,05.

Nessa ocasiáo tomará posse anova diretoria da "ComissãoRcorganlzadora da União Do»mestiça", departamento dc as-alsténcia social da classe dosempregados domésticos, rio Tnr-titlo Proletário do Brasil.

SEM $010(20, II GREVEDA SÍO PAULO-GOIAZ

A paralisação dessa ferrovia está acarretando 'sensíveis prejuízos no comércio £«.

destino. Acrescentaram que ocontrole da zona descrita preci-sara dc estreita colaboração daColômbia, Equador, Porii, Vcnc-zucla c todas as repúblicas cen-trn-aniericanns c nnlilhanas. i

O general Harmon disse queti "zona dos Caraibas é uma riasmais importantes defesas do hc-niisferio ocidental — tão impnr-tante para os Estados Unidos co-mn para o resto rias Nações Am--ricanas".

NÃO EXISTE A MALÁRIA NOSBAIRROS DA ZONA SULOS ESCLARECIMENTOS PRESTADOS

PELO DIRETOR DO D. N. S.

SAO PAULO, 13 (Asapress)— O sr. Joào Eduardo Perci-ra, presidente da AssociaçãoComercial de Olímpia, infor-inou que são cada vez maioresos prejuízos que o comérciovem sofrendo devido a parali-saçáo da E. F. Sâo Paulo-Goiaz. Acrescentou que o%mesmos elevam-se a cerca do200 mil cruzeiros por dia, «.que sc o governo não tomarprovidências para restabelecero tráfego, o comércio daquelacidade cerrará suas portas.

Os grevistas, por sua vez,realizaram uma reunião na sc-rie da Associação Comercial doBebedouro, solicitando depoisa atenção do governo para anecessidade de ser encontradauma solução para o impassocriado entre os empregadores eempregados .Decidiram aindasair amanhã á rua para anga-riar donativos e gêneros ali-mentidos para enfrentar asconseqüências do movimento.

a assistência do enviado doPTB, telegrafaram ab presidên-tc da República e ao interven-tor federal, solicitando queêsses dois poderes interviessemna Estrada.

zoneamento sob o n.o 11.578,relativa ao projeto de urbnnl-nação de Laranjeiras n.o 3247-devendo as edificações obede*cer as seguintes condições:Quanto ao afastamento —- oafastamento "non aedificandi'*mínimo de 3 metros do alinha»mento na rua das Laranjeiras,Avenida Projetada, ruas GagoCoutinho. Euricles de Matos,Conde dc Baependi, Ipiranga)« Pinheiro Machado; afasta*•mento "non aedificandi" ml»nimo de 6 metros na ruãotransversais e secundáriasMoura Brasil, Ipiranga e PI-nheiro Machado: afastamento"non aedificandi" mínimo do6 metros na ruas transversaise secundárias Moura Brasil,Soares Cabra], Leite Leal e Sc.bastião Lacerda; as construçõespoderão atingir as divisas la-terais dc modo a não haver so-lução de continuidade entre asedificações; no caso, porem, emque houver afastamento das dt»visas serão obedecidas as dis*posições legais em vigor casfachadns laterais serão dotadasde abertura e deverão ter tra»tamento arquitetônico idênticoao da fachada principal. Qun*.i-to i altura — As cdifl laçõesterão no mínimo dois pav/men-tos c no máximo obedecerãoaos dois tipos dc gabaritos dealtura figurados no projeto; —1) — Gabarito "A" para a ruado Catctc c Praça Duque tfeCaxias; 2) — gabarito "D"pára os outros logradouros; 3)— o ultimo pavimento poderáser utilizado como residência,servido por escada, devendocompreender a rasa de n.áqui-nas dos elevadores, caixas dá«gua, ficando as respectivas co-bcrluras respaldadas no planohorizontal que passa, no casodo gabarito "A" a altura má»xlma dc 41 metros c 60 a par.tir da cota do melo fio na tes»fada do lote, e no caso do ga-barito "D" a 29 metros e 20.Quanto á profundidade daconstrução — as construções .nos terrenos com testadas in-feriores a 20 metros terno aprofundidade máslma variávelrie .10 a 40 metros, a contar dalinha dc fachada, dc acordocom o projeto, nos terrenos comtestadas iguais ou superiores a20 metros, poderão sercons-truldos dois ou mais blocos nomesmo lote.'de6dc que haja adistancia horizontal mínima de,10 metros entre eles; os espaçosentre os blocos scráo ajardina»dos., constituindo reserva» doacração c jnsolnção de uso. cgozo dos moradores ' àfis pré»dios;' serão"'tc>lc'rados, come soencontram, as construções exls»tentes de mais de 3 pavimen-tos; poderão ser construídosabrigos dc automóveis no sub»solo dc toda a área dc terrenocom exclusão da faixa "nonaedificandi" na frente do lote,podendo a cobertura atingir atéa altura de 1,80 m. acima dosolo; no interior das quadras,as áreas de terrenos nio edifi-c&das, devidamente murados.continuarão a pertencer aosrespectivos proprietários e constllulrâo uso e gozo comum deventilação, insolaçâo t hlgieni»isçâo coletiva de todas as edi»ficações da quadra; os edlfi»cios contruidos na área abran»glda ora aprovado, serão, quan»to ao uso, destinados à habita-ção coletiva cm apartamento^,sendo permitida, na rua dasLaranjeiras c Praça Duque deCaxias, a instalação de comer-cio de primeira categoria pre« .visto em ZCI.

A PEDIDO

A LEITERIA MINEIRAAO PUBLICO

SEM SOLUÇÃO A GREVES. PAULO-GOIAZ

DA

l>o sr. Diretor do DepartamentoNacional dc Saudc recebemos a «e-sulnte nota:"Sr. Redator: — O DepartamentoNacional dc Saudc acaba de tomnrconhecimento dn noticia Inseria cmum dos Jornais desta capital, .«ob otitulo: Surto Epidêmico dc MaláriaAmeaça os Bairros da Zona Sul".

O assunto, tomnüo na devida con-BldcraçSo por parle diste Dcparta-mento. Impõe esclarecimentos que museria grato tossem divulgados por*>5so conceituado periódico, com oobjetivo prcclpuo dc traicr a questãoaos seus devidos termos: a) E' dcacentuar que rai&es de ordem tccnl-ca. Jamais indicaram medidas permo-nentes de controle antl-malarlco nosbairros de Botafogo, Copacabana, Ga-vea e Ipanema. Investigações préviasrealizadas mostraram a ausência daproblema da cndcmln malllrlca naque-Ias érens. fato que. por si, bastariapara assegurar o acerto da Inversfiodos recursos do Serviço Nacional deMalária na rcglüo compreendida paraalém da Avenida Nlemeyer até Vai-gem Grande (zona dc malária perma-nente) com serviços perícllamcnlcorganizados e centralizados por umasede de serviço, em Jacarepaguò-, b)malgrado tais verificações, o Seivlçi.Nacional do MalArla mantém estrcllacolaboração com o Serviço Nacionalde Febre Amarela, sendo todo o

XÁXÁ cCASCUDINHO

Exclusivo paraA MANHÃ

material entomalóslco colhido empesquisas de policia de focas clste-miltlcas, feitas qulnzcnalmente, bemcomo em batidos dc captura realiza-das periodicamente, apreciados dev,-damente do ponto de vista de mala-ria."Vale, aqui. lembrar que tais pes»qulsns o capturas, feitos pelo Servi-ço Nacional de Febre Amarela nosúltimos 8 meses têm resultado nega-tlvas para qualquer espécie de mos-quito transmissor do Impaludismo, naárea em questSo".

Prosseguindo seus esclarecimentosem torno do assunto, o diretor do D.N. 8. salienta que, no que tange aoslares casos dc malérla notificados nosbairros em apreço, tém sido apuradospor técnicos do Serviço Nacional deSaúde, e verificada sua procedênciade áreas endêmicas, que constituemcasos Importados, sem slgnlitcaçAo lo-Cal,"Com referência á requlslçfto, porparte da Saúde Pública, de todo es-toque dc medicamentos anUmalárlcosdesta praça, cabe a êste Departamentodeixar claro que a noticia carece dequalquer fundamento, pois desses me.dlcamentos específicos adquiridos, an-tcrlormente, em grande quantidadepelo Serviço Nacional de Malária,ainda continua esse Serviço dispondodc grande reserva para as suas Ime-dlatas aplicações".

SÂO PAULO, 13 (Asapress)— Prossegue sem solução agreve total da S. Paulo-Goiaz.

O PTB enviou para Olímpiao sr. José Barbosa, com a fun-ção de agente conciliatório cn-tre a direção da ferrovia e osempregados. Os grevistas, com

NEGOCIAÇÕES PARA AFORMAÇÃO DO NOVO

OOVÊRNO INDIANOWARDHA, 13 (R.) — O pre-

sidente do Congresso NacionalIndiano, Pandit Jawaharlal Neh.ru, enviou hoje uma carta a Mo-hammed Ali Jinnah, presidenteda Liga Muçulmana, procurandoa cooperação dêsse grupo poli-tico na formação do governo in-terino da índia.

Comentando o convite do vice-rei ao Congresso, a esso respcl-to, um membro do comitê exe-cutivo da Liga declarou "ter des-confiado dc uma conspiração cn-tre os britânicos e o congressoindú no« últimos meses", Essaaliança espúria, destinada a «s-magar a índia muçulmano, nãoconseguirá, seus intuitos, parti-riilarmente quando 100 milhõesae muçulmanos têm a justiça deseu lado — declarou o referidoporta-voz.

A "LEITERIA MINEIRA",firma estabelecida nesta clda-de 1 Galeria Cruzeiro, em facedos acontecimentos em que fo-ram envolvidos os seus dois só-elos e das publicações feitas arespeito, cumpre o dever Impe-rloso de vir a público, perantea sua digna freguesia e à praça,a bem da verdade, esclarecer asituação, que a muitos parecen-do pouco llsonjelra, para os de-clarantes deve, no entanto, serencarada com o espirito de jus»tlça e o equilíbrio que nâo de-vem faltar aos que se dispõema encarar os fatos com sereni»dade.

Agindo como simples Inter»mediaria entre o produtor eos consumidores — firma vare •Jlsta que é — nSo cabia aos de-clarantes entrarem na análiseantecipada dos produtos adqul-ridos, recebidos dot seus forne-cedores para a revenda, já acon-dlclonados nas respectivas cal-xas de quilo e meio quilo.

Por Isso mesmo, nlo podiam,também, conhecer quaisqueradulterações que porventuranele fossem feitas, alem do queagiam de boa fé e honestoseram ot intuitos e as flnallda •des de teu comércio.

Por outro lado. vivendo a"LEITERIA MINEIRA" doconcurso de uma criteriosa edistinta clientela desta cidade,que lhe dava a preferência ereiieradamenie exaltava as ex-celénclat de tua mercadoria,nlo podia ela desconfiar, tam •bém nem de longe, estivesseesta tendo adulterada, certo co-

. mo é que o comércio vive docrédito o do bom conceito quedesfruta.

Assim, nlo seriam os decla-

rantes Jamais capazes de cor.responder com a "ml fé" e a"burla" aos que de longa da-ta vêm manifestando preferên-cia pela sua casa e tendo ter-vidos com o melhor desvelo eatenção, nlo podendo ter res-ponsâvels, por Isso mesmo, porfatos de terceiros, que Ignora-vam e ainda Ignoram.

O conceito e o bom nomo da"LEITERIA MINEIRA" obrl»gam cs declarantes a fazerem apresente declaraçlo, certos daque, no final das diligências po.lidais éste conceito e éste bomnome serio ressalvados.

Aos seus antigos e dignosfregueses, pois. e a todot quede modo sereno examinaramot fatos que estlo tendo dlvul»gados e comentados sobre otmais diversos asoectos, pedlmetque nlo precipitem o teu Juf»zo, antes do conhecimento êxitodo caso.

Agradecendo as provas de to*lidarledade que vêm receben*do dot seus amlqos e fregueses,a "LEITERIA MINEIRA" eo-munlca que. no momento, estlotendo prosseguimento at dlli -ciências policiais, neeessirlatno esclarecimento dot fatot pe.Ias autoridades competentes.

Concluídas estas, tudo serlesclarecido, a fim de que pos-sa prevalecer a verdade e, bemassim, ser feita a Justiça quobem merecem ot que, preclpua-mente, sempre serviram ao pú.blico com extrema dedlcaçlo.respeitaram as leis do paft o assu*,» autoridades e cumpriramo seu dever.

Rio de Janeiro, 13 de agostode 1946.

Joio TestetCustodio Joaquim de Freitas.

áHf 4C4So,o wso \ \7 SíiOS B QUERO \WM%t \<Sf>>!. P^P ^M USM*MjO.'/tJ0-\~1tPVi* D£ ¦ J*iMCuS\ | P/l£6A-lOSMiM£a\l)fU '} -r- _ ' /<S>^^' ^1 ID£-MfTr/MX LIl \6QMMMiay Kx/g \ AM.BÜM. vou«/«-/-v /¦! '/^ ^c^/^c^S^ ~~?\ s£snsco/&âSiWW[ L

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A MANHA - PAGINA 4 - RIO DE JANEIRO — QUARTA-FEIRA, 14 DE AGOSTO DE 1943um "Tjng BWMB BBB90BHI ^HflflRBBflt^Hg^

A »i/*»HLÍREDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E OFICINAS

Praça Mauá, 7 - Edifício 4a "A Moita"TELEFONES: Diretor • 43-8079. - Secretário - 231910(Ramal • 8?). - Redação - 43-6968 - 23-1910 (Ra-mal • 87). - A partir dai 22 horas: • 23-1097 e23-1099. * Gerente • 23-1910. ¦ Publicidade - 43-6967ASSINATURAS: Anual: Crf 115,00 - Semestral: Crt 65.00 -NÚMERO AVULSO: 0,50 - DOMINGOS: 0.50 8UCUR8AIS:Slo Paulo — Praça do Patriarca 28, l.-t Bel* HorlzTt*: R*ua

da Bali», U68: Petrópolis: Avenida 15 da Novembro, 040

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|H'«|KKni^^&-f^ CURRÍCULO AUTÔNOMO DE ANTROPOLOGIA

A LUTA DESIGUALQUANDO

ALGUÉM fala no» perigos do comunismo e da ati-vldade dos comunistas em nosso pais, nao falta quem arou*mento com a Impossibilidade da transformação do Bras!!

numa sucursal da Rússia. A opinião brasileira, afirma-se. na suacompacta maioria, 6 contraria ao comunismo. O comunismo nãose rdrpt*i ao nosso tipo de vida e A nossa formnçfto. Por outrolado, nao existem no Brasil condições favoráveis A implantaçãodo regime comunista.

Assim dizendo, adormecem pacificamente os que se decla*ram contrários As doutrinas e aos métodos do comunismo, enquan*to outros, sob as mesmas palavras,

'mal escondem um sorriso ma-

lleloso, Resta saber quem está com a razão: os que levam a sérioo arnumento, ou os que riem à socapa dos que o levam a sério,

Estamos de acordo em que a opinião do povo brasileiro é con-traria ao comunismo; que nossa formação e nosso tipo de vida re-pelem o comunismo; nue faltim ao Brasil as condições que, noplano teórico do marxismo, são necessárias a Instcuração do sis-tem» comunista.

Mas recordamos que o mesmo se verificava na Rússia. Em1917, não hnvln pais em piores condlçées do que a Rússia, do pon-to de vista teórico, para o estrbeleclmento do comunismo. Senun-do Marx, o comunismo somente poderia vingar num pais que jáhouvesse passado pelas etapes da super-lndustrlalizaçio e do su-per-eripltallsmo. O comunismo nasceria da decomposição de umasociedade que industrialmente houverre alcançado o seu tlcsenvol-vimento máximo Como fftsre a Rússia um tios países Industrial-mente mais atrasados rie todo o mundo, tudo poderia Marx cs-perar. menos oue a Rússia sc transíormnssa no orando campo d»experiência de sua doutrina. Ao construir suas teorias, Marxpensava naturalmente na tua pátria, n Alemanha, e na ln-jla'errn:cm todo caso, em pi-lsrs de alto pedrão Industriei. Só nés*es psí-ses e rnols tnrde nos Estados Unidos, haveria as condições tScnl*ens necessírios para o comunismo. A conhecida religiosidade dopovo russo, a sua velha trndiçâo de obediência passiva, o ssuImenso atraso cultural, o seu tipo de vldn verdadelrrmente me-dieval — eram tantos outros fatores negativos para o êxito deumo experiência comunista.

No entanto, foi e:-"tamente na Rússia qüe os comunistas lo-oraram tr;mar o controle do pr.is. De certo ponto de vltta, Marxlinha rrrâo, pois a verdade 6 nue o omunlsmo não pass-u naRússia do uma violenta exolosSo revolucionária e demagógica.Essa explosfo limitou-se a destruir a autocracia czarlsta o o «Is-tema sorirl rb Rússia, aplainando o tirreno parn a cinstruçao deoutra autocracia mais poderosa do que n czarlsta e de outro sis-tema cocl-l onde o povo rlncla vive mais esmagado do qus novelho sistema. Hoje nSo existe na Rússia nada qus se possa con-siderar um renlme construído segundo rs teorias comunistas. Istoé. a Rú-sla nfli é comunista; mnt uma ditadura oessopl, oue, parasua impl-n-acío. "ssu lrr"amente das forças destruldoras contl-das nos "flor-ans" comunistas.

Símelh.-nte contr?rilr.5o entre as teorias comunistas e a suaab-urria aolic.-.río na RüVIa não é feita para trnnquilizar-nos emrelação no nosso n?ls. E' fato que, por exemplo, o Sr. Prestes,tsntmrt-i ser fiel S llçfo rie M.irx, e no mesmo tempo narcotlzara opinião "l-urr-uisa". dcelrrn que o Brasil não está maduro parao en~iU'".is"-o. O me-mo dizi-m quanto A Rússia os comunistasru-?-s Assim, o Sr. Prestes fr\r num esWfjlfi mais ou menos lon-po t1" liidustrlàtlzçeáp cob os mô*òdes capitalista»'; a titulo de Ini*clácêò nn cr.t c-tmiinlsta futura.Mas o que o Sr. Prestes nuncadis-; ê cite t.ls c rs r.r-'s nííó alimentam o desejo de provocar onosr-i "nmáduróeimentò" mris rápido para o comunismo.

Tfii pruco é estSto que o Sr. Prestes e os comunistas tenhamo Inttilto r"e modiflenr a oplnlüo dn maioria do povo brasileiro arespeito do cor-ttnbmo. Multo re enganam aqueles que necs-i re-ptf-nincla brasileira pela doutrina e pelos métodos comunistasvfiem um elemento de segurança. Isto seria Ótimo se a tendênciados comunistas fosse converter As suas Idéias o povo brasileirop-- iroees-os detrierâtlcs. Nada ss acha mais longe da Intençãod"" '"iniunlstss. O que eles pretendem, aqui, é fazer o mesmo<"¦• fizeram na Rürsla — a saber, tomar conta do controle do paisa ' 1 de submetê-lo aos seus desígnios. Para Isto, saberáo utlli-f i experiínrl.i russa.

Em 1917, a PúVIa náo estava "madura" para o comunismo,nem o povo russo fera conquistado As Idéias comunistas. Os eo*rrunlstas eram aoenas um grupo ativo, audacioso, fanático e semescrúpulos que, com seus "slonans" demagógicos — resistência A.nilírrrí, divisão de terras, abolição da hierarquia, eliminação dael?sss dirigente — lonrara fazer um reduzido número de adentesentre as camadas m.-ls Inculta*, e brutalizadas da sociedade. Pro.vocando a decomposição nas forças armad-s e o caos econômicomediante o abandono em massa do trabalho, manobrando Inten.s-mente entre as correntes que se disoutavam o poder, fazendo"praç-t rie um veemente apego As liberdades públicas, os comunls-trs rufses conseguiram desorganizar todo o sistema de novfirnollberrl que sucedera A autocracia czarlsta e, em sete meses, esta.vam Instalados no poder.A maioria do povo russo assistia estuoi-difle-ida a essas trfnsformc.êet que tinha*-* pc t*-tro rs nrand««cidade» entregues A anarquia, ao saque e A matança. Uma vez nopovfrno, es címunlstas prssaram a usar da mesma técnica de vio-lêneh que haviam empre-do para ehenar ao governo. TudoIs-o está perfeitamente previsto nos teus planos. A liberdade, quelhes tinha valido em sua marcha para o poder, foi minuciosa ecruelmente confiscerta. Reallzaram-se eleições para um» Assem-bliih Constituinte. Mas, cot* cs re--e"---'t.--\,'"> r'-'tos eram, emma!~rla. antl-eomunlsta, a Assembléia foi dissolvida.

Todos os meles de exprersfo da vontade popular foram ell-mlnad-s. Desr-pnreeeu a faculdade de Ir e vir. Os operários, cam-p-re-es e soldados perderam ránldamente as vantagens que a pri*meira hora da revoluçãi lhes havia concedido, e transformaram-se e-n essravos rio qovêrno. Premlou-ss » denúncia entre pais efilhos e entre irmfcs. Uma terrível policia secreta lançou teuste-tículos sôhre toda a vida do pais, ao mesmo tampo que o go-vêrno entrru n reprimir eom extremes de brutrlldade. sem preee*dente na História, qualquer veleidade de revolta ou de simplescporlçSo.

Ten-os, portanto, diante de nossos olhos, o tremendo exemplorusso. A Rússia nSo se converteu primeiro ao comunismo paraque depois cs comunistas tomassem conta do poder. Os comunls-tas deram pouca aícnçôo ao que nensava a maioria do povo russo.Nem quiseram saber se ns condições têenlcas da Rússia eram asprevistas nos livros dc Marx. O sistema que êlss utilizaram foi odo "putrch". o da rápida conquIs'a das petições chave nos grandescentres de populsçUo ou produção, o do estabelecimento fulml-nante da ditadura totalitária. Esta é a mesma técnica de que pre-tendem lançar mão os comunistas no Brasil. Aqueles que falamde empregar contra os comunistas cs armas da razáo e do exem-pio incorrem no erro de pensar que os comunista» lhes darão tem*po para êsse demorado c brilhante debate democrático, em que,perante uma platéia atenta e inteligente, seriam expostos, de umlado e do outro, as teorias e as soluções em conflito. 8abemos quenão haveria tempo para essa encantadora tertúlia. Enquanto es'l-véssetnos A procura de novos e fascinantes argumentos, eles te-riam colocado uma bomba mortal debaixo de noss-ss cadeiras.Procurar convertê-los. é o mesmo que entrar em luta eom umleão bravlo armados somente de palavras carinhosas e do presti-gio da nossa inteligência.

Parques de recreaçãoinfantil

MUS'do nma vez nos temos

referido aqui ús ativida-des da Prefeitura, fre-

quentemente louvando os seusesforços para melhorar as con-dições de vida do povo cario-ca, outras vezes opondo rjstri-ções ao quc não nos pareceacertado, sempre, porém, den-tro de um espirito dc estritaimparcialidade. Hoje temosalgumas considerações que fã-zer a respeito da "Resoluçãon. 23" que estabelece normaspara a organização dos parquesde Recreação Infantil, c tratado provimento do pessoal nc-cessário a scu funcionamento.No art. 2." sc fixam as con-dições pnra a escolhn do dire-tor tio Parque, quc são as sc-guintes:

a) apresentação dc um tm-balho sôbre parques dc recrea-ção infantil, quc sejn inéditoe contenha contribuição pes-soai;

b) conclusão do curso doorientadora de parques de re-creaçõn infantil, ou exercício demagistério nesse mesmo curso;

c) qualidade de professor docurso primário:

d) Háde máxima dc 1)3anos.

Pela leitura dessas exigén-cias, poderia concluir-se qucnâo hajii aindn funcionários ra-pazes dc dirigir os referidosparques. Entrctnnln, desde1935 funcionam parques ? cen-tros de recrcnçnc! nn Hio e .tsprofi'sor.iv quc os vínt nrlon-tnqtlo desde nrju.el-i ¦'¦•tn n"ncomo pede a Resolução n. 23

um Item onde possam Incluiras suns justas pretensões. De-mais, não estando ainda terml-nado o curso dc orientadora,como pede a Resolução n. 23 aapresentação de ntn tralHhoassás longo (20 paginas dali-loflrafadas), a s;>r entregue nocurto prazo dc 35 dias, conta-do a partir dc 20 de julho pró*ximo pnssndo? Por outro Indo,limita-se a Idade de funciona-rios, coisa que o DASP nuncafci!.

Como sc vê, ha justos c pro-cedentes reparos em relação Ajá muilo citnda Resolução n. 23.Dentre estes o principal é aque-lc quc nos obriga estranharnão tivesse sido amparado oprofessor que já trabalhou nogênero de atividades a que serefere a Resoluçáo, tlrando-lhca oportunidade dc ampliar nsseus conhecimentos e desen-volver-se na carrclrn que nbra-cou, com tonta dedicação eidealismo.

Oriente Médio

EXCEÇÃO feita dos atritos,

quc se vão tornando lia-bltuais, cutre o represen-

tanto norte-americano, Sr.Byrnes, c os delegados russos,a propósito dc questões regi-.mentais, a Conferência da Pazestá apresentando pouca no-vldade. Tivemos, 6 certo, a ml.,missão dc mais quatro potên-cias — Albânia. Cuba, Méxicoc Egito, quc terão oportunidadede fazer-se ouvir diretamente,assim como a chamada dos pai-ses vencidos — com exclusãoda Alemanha, que ainda nãotem personalidade inlcrnncb-nal, c do Japão, quc não estácompreendido na órbita da Con-ferência — para opresenturemo quc poderíamos denominardc sua defesa cm face dos pro-Jctos dc tratado. Mas ésl;s fa-tos não Importam qualquer ai-Icrnção substancial no aspectoda Conferência, nem modificama definição de forcas que neluse estabelecem desde o começo.

O centro do Interesse políticonestes últimos dias evidente-mente se deslocou pnrn forada reunião dc Paris. Falnmlnmnls precisamente, pnra aquestão dn Pnlestinn e, tle mo-do geral, do Oriente Médio, dàque o problema tin Palestina capenas umn parte.

Não foi grande a espera pnraquc se confirmassem nossasprevisões no que diz respeito •»atitude que assumiria n Rússiacm presença do npnrcntc con-filio entre o (irá-lirctanlia e osjudeus. Dissemos com efeitoquc, enquanto ns círculos pró-russos em vários países doinundo sc inclinavam forte-mento em favor dos Judeus,acusando a Inglaterra tle usarde uma política desumana emrelação aos judeus quc preten-dom estabelecer no Palestina oseu lar nacional, a Rússia es-tava pronta para assumir o ti-tulo dc campeã dn enusn tiosárabes contra os mesmos inglc-ses, acusados de nio defende-rem com bastante zelo o inte-rêsse dns árabes contra os ju-deus. A Inglaterra ficava, as-sim, na clãsslcn posição dequem é preso por ter cão, cpreso por nâo ter. Mns disse-mos também que o fundo tletoda a questão é o interesse duRússia cnntr. a Inglaterra m>Oriente Médio. Arabc;, e judeusentram no caso eomo Pilatosno Credo,

Duns noticias depõem quantoao acerto rio nosso ponto devista. Ficamos sabendo quc aRússia prometeu nnôlo nos íe-presentantes da Federação Pon-Arabc, ora cm Moscou, contraa imigração judaica ilimitadapara a Palestina, e ao mesmotempo que o j governo russoformulou o--desejo dc quc sejarevista a Convenção do Mon-trcux.

Com Isto se dolinela um for*te movimento russo cm dire-çio ao Mediterrâneo Oriental eA As\n Menor, a sahcr, contriuma parte do mundo quc é deimportância vital para o Im*pério Uritámco e para as ve-lhas tendências c**pansionlsU3da Rússia.

Dentro do quadro do OrienteMédio, os Judeus constituemuma força bom pouco aprecia-vel. Os árabes, pelo contrário,representam a compacta maio-ria da população e as suasreações ..em -íace -dos acontecl-mentos' da-politica européiatêm-se mostrado pouco seguras.Portanto, do ponto de vista doInteresse politico Imediato, omais certo é nio desgostar osÁrabes, que formam — diga-mos — o lado mais forte. Emfavor dos Judeus militam api-nas razões humanitárias, trofreqüentemente postas de ladona política Internacional, e asua capacidade dc angariarsimpatias na opinião dos grau-des países de regime liberal —simpatias contudo quc nu mo-mento só podem ter uma in-fluência multo leve sóbre asforças quc se defrontam noOriente Médio. Colocando-se aolado dos árabes, a Rússia ado-ta uma posição utilitária e «mepoderia ser perigosa paru a In-glaterra, se esta nâo tomasse assuas providências.

Que o governo britânico está,bastante senhor dos vcrdadci-ros contornos da situação, é oquc prova a nota oficial, tintemdivulgada. Sem esconder assuas simpatias pela causa duiIsraelitas, o governo dc Lon-dres adverte-os contra a cxal-taçâo dc alguns lideres slonis-tns c convida judeus e árabesa encararem o problema comrealismo, li' uma forma do dl-zer quo a Inglaterra nâo scdeixará envolver pela onda dcpropaganda c está disposta adefender o scu prestigio, no Ori-ente Médio. Mudem quanto mu-darem os homens, coutinua nser uma verdade quc nenhumflovêrno britânico sc disporá apresidir A liquidação do Im-pério. Veremos em outro co-mentário o sentido da preten-sáo russa cm relação a Con-venção dc Montrcux.

N*3

MOMENTO ora quo se projeta unareiorma estrutura] no ensino supenioro »e procura objetivar a missão quo

a3 Icruldadcs de Ülosoiia desempenharãodentre do nosso sistema universitário, se-ria licito perguntar aos losglsladore» ros-ponsáveis pelos novos estatutos qual a pc-olção reservada à antropologia, nos cur-riculos que estão habilitados a modificai.Será multo difícil compreender a oxlstun-cia de uma faculdade de Ülosoiia da quala nobre ciência do homem esteja auaontctou mesmo onde esteja presente mas re-duzlda na sua autonomia e na sua -ilg-nldade. relegada a função subalterna àociência subsidiária dos currículos de qea-grafia, história e sociologia, como Be man-tém até hoje Não se conclua seja notisopropósito reivindicar um exclusivismo an-tropologlco que a mantivesse a distânciadas ciânclas conexas, o que seria, real-mente, uma deformação Indesejável e ta-lha da espirito cientliico. E' claro que ne-cesoidades da vida interna de uma insti-tuição de ensino e de cultura podem de-terminar aulas dadas em conjunto, quosirvam a e3tudan(os do cursos e curr!c*i-Ios diferentes — o que em certos casosgaranto unidade entra os mesmes o lun-dona como verdadeiro denominador co-mum aproximando problemas -->np>*oi aospecialidados diferentes, sujoito3 a iguaistícnicas de análise e interpretação meto-coSoglca.

Um dos méritos da administração Ca-ponc-na foi incluir, no plano do ensino Io-deral, cadeiras de antropologia desdo-brades em três série3 do curso do geogret-fia e história e na última do ciência sociais.O fato, quo foi saudado como uma coi:-qulsta previa, estimulou as aspiraçõss do»especialistas dosejosos do verom sua ciên-cia melhor compreendida pólos podorospúblicos, dopoÍ3 do um atraso de mais demeio sóculo, Haviamoa chsgado, enfim, aeinclui-la no3 currículos universitários opoderíamos, a33Ínt, atender aos rodamosda 5l3tomatização indiaponnável do pei-quisas realizadas mais ou menos ospoiti-vamento, oom critério cientifico , ao r,a-bor da inspiração literária saquiosa do na-pectos pitorescos. Por outro lado mar.ti-nhamos ligada às tarefas do historiador o

AMEAÇA DE REVOLTA DEPRISIONEIROS ALEMÃES

LIAO. 13 fAFPl— Esta nnl-te umn tentativa tle rebeliãoque poderia ler lida (travesconseqüências ocorreu no co-mando de :>r!si'inelros dc guer*ra í-lemão* desta cidade.

lítfi prisioneiros guardado*apenas pnr «lois franceses re-cusarani-'e a reeoMier-st' n seudormitório. A polloi.'. de socor-ro chamada ,ts pressas restabi'*leceti n .ortbm.

Numerosas nrmas foram des-cobertas entre ns pri-iontlrosalemães c 12 rtcléí fnrntn deli-tios e separados dos demais.

<¦•¦»¦¦>¦>>»••— iimm Jtwim»»»

ARY DA MATTA(Especial para A MANHÃ)

ESPERA A QUEDA DEFRANGO ATE' NOVEM-

BRO PRÓXIMO'CIDADE DO MÉXICO, 13 (A.

P.P.) —• "O governo dè Francoüerá provavelmente derrubadodo poder antes do fim dn nno,ou mais precisamente entre ou-ttibro c novembro próximos" —declarou o prcs'denle do gover-no espanhol no exílio, dr. JoséGirai, cm telegrama endereçadoaos elementos oflcl-ils rcpubl'-canos ainda residindo no Mc-xlco.

0 PROBLEMA DA ALEMÃ-NHA E' 0 PROBLEMA DE

TODA A EUROPAHAMBURGO, 13 (A.F.P. -

"Não hn u'n problema alemão.O problema dn Alemnnlin c oprnbícmn dr toda a Europa —declarou n ar. Hore llellsha,ex-prrsitlenle dn Guerm da In-glalerrn. que disse mnls:"Drvomns ngorn cuidar de In-tc.trar a Alemanha na Europa.

Por outro kdo n sr. HoreDrllshn se diz admirado de vern mt'!|iplic!<lnil • de partidos po-Micos Mirgidos ngora na Ale-manha, acrescentando:"A llrmocr-cla p''tle também«er rnort'1 ou ntne-íta prin mui-fplldadd de p-rürlos como porurn único partido,"

do geógrafo uma boa tradição de estudo»ctnográücos -4 esforço de historiadores doestalo do» Capistrano de Abrou e dos Var-naghem ou.de lilófogos e geógralo» comoJoão Ribeiro, Silvio Romero e Teodoro Sam-paio. Surgiram grande» ensaio» de estu-dos Indlanlsta», considerados indlspenaá-veis a uma Introdução das monogratlas,tratado» s compêndios que então se pu-bllcavcrm lazendo emergir a evolução bra-«llelra de sua» raízes americanas. Os ele-mentos colonizadores de origem extra-americanas: o branco penlnsular t livre onegro alricano e eseravo ali llguravam, soba ohancela dos historiadores, longe do»critérios antropológicos » etnológicos. Naverdade havia grande cópia de material r«-colhido esparsamonto e qu». embora ne-cossitando um trabalho de joelramento st»-tematlzad», representava um esforço re»-peitável como base de pesquisas poste-riores. Que ora necessário e urgente estotrabalho, prova-o a presença da opulentls-sima INTRODUÇÃO A ANTROPOLOGIABRASILEIRA, quo o professor Arthur Kamo»escreveu prestando-nos um serviço que te-remos d» agradecer multas vezes e quo oinclui na galeria dos nossos dentistas maiscompletos.

A criação da cadeira de Antropologia r%-presenteu um avanço na série deste» e*-tudos, considerados, ainda. Inexplicável-monte, um luxo de cultura não obstante o»serviços que poderia prestar, como dendanormativa que é, ao» quadros técnicos JoSorvlço de Proteção aos Índios, ao Conse-lho Nacional de Imigração, ao Museu Na-cional, à Obra Missionária, aos serviço»técnicos de asslsténda social. Não 6 ne-cassado grande esforço para »» compro-ender que a Antropologia, ciência do ho-mem e da cultura, tem finalidade própria,possui campo especifico perra suas atlvi-dados de ciência normativa que a admi-nlstraior e o político (no verdadeiro sen-tido, 6 claro) não poderão Ignorar Comobase de combate às filosofias construídas ctbaso do racismo paganlzante, que dlscri-mina escalas de superioridade entre o»

homens, cuja unidade e dignidade de pes-soa a Igreja defende intransigentemente, aantropologia lornece dado» objetivos, n-gorosamente científicos na sua universa-Iidade, náo como uma revelação, mas comoresultado de pesquisa* conduzidas experi-mentalmente e que formam a ossênda deuma concepção de vida ar.ti-radsla. i

A emancipação dos cursos de antropo-logia ostá agora facultada em virtude daexistênda da reclamada autonomia um-versitárla, o qu» slgniiica que a unlvor-sldade tem em mão» a solução de seuspróprio problemas. Man é fora de dúvidaque, ropetlndo-se as palavras do reitormagnífico da U. B., professor Inádo Aza-vedo Amoral, a autonomia pode ser unbem i pode ser um mal, e que, portanto,os méritos o os azares da vida unlver3i-tárla caem em cheio exclusivamente »ôbroa» congregações, o» conselhos e as ai-¦smbléias criadas na lei em vigor. Cabe,em grande parte, ò congregação da Fa-cuidado Nacional de Filosofia a Indalivada criação de novo» cursos, Diase-me, hátempos, o professor Arthur Ramo», cate-drátlco de Antropologia e Etnologia da F.II. E., que iria propor aos seu» paresdo eoipo congregado, fundamentado em»ua longa «periênda, um currículo donovo curso, incluindo cadeiras do folo-lore, de paleo-etnograiia, de cartografia delingüística, desdobrando e completando ascadeiras já existentes de Antropologia Fi-sica, de Etnologia Geral e Antropologia doBrasil. Nâo se trata aqui de discutir oucriticar os interesses privados da Faculda-do Nacional, uma vez que seus estatutoslixarão os cunlculos mínimos que Irão ser-vir do padrão às faculdades mantidas palJiniciativa particular que, parece-me, nãoserão consultadas a respeito, como «empro.

Entre nó» há uma grande tarefa a sordesempenhada pela antropologia. O co-nhedmento e a compreensão de homens eda» culturas do Brasil dependem da pre-btinça de técnicos e dentistas especializa-dos, que só terão uma formação complutacumprindo um sólido programa unlveroi-tário. Ma», se a própria universidade, comos grandes recursos do quo dispõe, se ro-cusar a propordonar os meios necessáriosao desempenho desta tarefa, estará re-trocedendo em seu programa.

"0 ALMIRANTE SALDA-NHA" CHEGARA' A 21 NO

PORTO DE ANÁPOLISANAPOUS 13 (U.P. 1 ... A

Marinha Informo que o navio-escola brasileiro ALMIRANTE

SALDANHA DA GAMA chefiaráno porto do Annpoíts ni) dlu21 do corrente para uma visi»ta tle 4 dia-'. O "AlmiranteSaldanha da Gama" chegara cieHalifax, Novn Kscocla, e parti-rA apôs a visita pnra Hnv.inn.Snbc-sc quo S''.u comaml.inic,Fernando de Almeida c Silva,espera chegar no liio dc J-iiid-ro a 8 dc déznniurò, isto é 6meses depois ds iniciado o cru-zclro de tr;iiiar.ietit'> do «avio.

ICAFC Q/% /Vg/*J/VM/fl

LIGAÇÃO AÉREA ENTRE ARÚSSIA E A ITÁLIA

ROMA, 13 (AFP) - O esta-belecimento do uma ligaçãoaérea regular entre a Itália ea UniSo Soviética foi reclama*da pelo general aviador Hmbcr*to Noblle, em InterpelaçSo queapresentou ao Ministério doAr.

O general Noblle pediu a con-clusáo com a URSS, de acordot.'análogos aos quc forem con-cluidos com ns sncied-tdes ocompanhias aéreas norlc-anic-

ricanas.

rESUO um enternecimento absoluto, e nm

cerfo orgulho, também, pelot casattlnhotde namoradot do Rio. Desde menina quctive uma espécie de culta por ile». "Se tosto

pintora, dizia, nat paisagens poria sempre umpaninho, em primeiro plano''. Felizmente eixnão tabia pintar. > '

Quando estive em Buenos Airet notei a au.sência dos namoradot. Poltciaf Costumei Ocerto i que achei triste a falta deles — isto i.naturalpiente, a falta ostensiva dos namoradoscomo os do Rio, que enchem à noite quate todotos bancos dat nossas avenidas e praça».

Costumo ler a correspondência misteriosados amorosos dot jornal». Vou teguindo ot fci-lhetes, tentando acompanhar as hittóriat. Mou.ue uma muito bonita, romântica, de cortar ocoração, que apareceu durante muito tempo,como um folhetim, em certo matutino. Eramamores contrariadot aquelet. A heroina teriaum pai tirano. Que talvez fotse mal catado...De qualquer forma era uma espécie de guardiãotenebroso, o teu, e a pobrezinha tinha que lan-tar do expediente \ae mandar tua» queixase gemidos em letra de fôrma. Uma viagem áEuropa estava decidida — nma fuga, ji te vi.Vinha bilhete dele vinha bilhete dela... e nadada gente »aber quando iam metmò realizar osonho de, amor. Estavam as cbisat neste pi —çrimnrfo «•'•tirecen em cena uma terceira perto,nagem. Era um leitor da correspondincia que,

como tu, já estava aborrecido com tanta demo.ra. — "Como i, dizia ile, vocês decidem oa nâo?Vamos parar com isso! Resolvam de uma vez!"Com a intromissão do malcriado na còrrespon.déncia "privada" os namoradot emudeceram.Fugiram? Brigaram? Casaram? Ati hoje txpcrimento uma certa ansiedade pelo romanesinacabado.

Fiel a meu costume de acompanhar ot re.cadot amoroto» atravit dos jornait — encon-tro no metmo matutino ttte: "Maru. Pasteipara 9tTC. 8B que conheces. Por isto irei at.Aguarde noticia». Saudade», John". Leio o anún.cio alto. Uma amiga que tem alguma práticaem romances policiais declara: — "fs.io náo élinguagem de namorado: "Oi T.C. SB." Podeter nma correspondência de bandido»l Talvez dealguém que receie ttr preto. Se eu fosse diretorde jornal acabava com essas coiiat. Andei te.guindo um negócio como i*»e *— há tempo» —« achei que aquilo parecia espionagem nazista".

Indaguei qual era a história... e por fimfiquei tdbtndo. A corretpondincia dot "nazi*"teria, na opinião de minha amiga — a terna edolorosa hittória de amor que eu acompanha,ral Z, tegupda o seu palpite — quem entrara naconverta ndo era senão um outra agente çueoinha aoisar ds eomparias que estes corriamperigo.:. m

Quando- tiver tempo, aproveito todo êsse"material" num conto. Que acha, leitor?

Dinah Silviiri di Qiulrox \

davacha

O TÉTANO, terrível infeetSoque nosso» avtVi tanta te-miam quando slguero se

feria com algum objeto Infeecjo-nado, como agulhas, pregos, etc,ou quando noe fierlmento» pe-netrava certa qnaoíidíde d» ter-ra, parece Ur tido vencido. Naverdade, nio eram oi grãos d»terra que penetravam nos feri-mento» a causa dk> tétano, e.sim, as toxinas produzidas porum germe de grande vlrnMneia— o bacilo do tétano, qvt H én-contra frequentement» no solo.

A toxina do tétano i de «lo-lenda evtraordlnirla —¦ ai-guns gramas seriam c»p»«es dematar toda a população do Bra-sil. Multo recenãementt foi fiaisolada, sob a forma erittallxa-da, o que eqüivali* a dlnr pu-risslma, pelo dn. Louls Pllle-mer, destacado baetarlòloflstaamericano. Pela primeira veafoi, dessa forma, faolsda e cris-talizad» uma toxina baetérle».Tal fato permitia * prc?«r«çSode um eficiente teaótdt contrao tétano. Vejamos o qu» sejaum toxólde. O toxoldt nadamais é que a próprl» t ixinasubmetida • um tratamentoadequado até nao mal» poderser considerada nocJv» ao orga-nismo, mas, pelo contrário, tjtil,pois estimula as defesas orgini-cas contra o ataque dos «ermas.Pelo tratamento com o formo!,a toxina do tétano* pouco • pon-co se trasnforma, p«rd« a soavirulência e se transforma n«magento protetor contra o t«-tam,uma ve» injetada cm dosa» crês-centes, mas sempre multo di-lufdns. Outro» toxóide» Ja ba-viam sido obtidos da toxina dntétano, a partir 4» cultor»» niopurificadas, e istto era motivopara provocar reações inespera-das e sempre prejjidlcUis. te-xlna cristalizada veio afastartal inconveniente e possibilitoua preparação do te-xéld» real-mente efetivo contra o tétano.Este toxóide foi. durante a g*j«r-ra, orna valiosa arma d» camba-te contra a iníecçflo tetinlc».que tantas veies se manifesta-va nos feridos.

Agora, entretanto, eh«gam-twsnoticias mais anlmudoras i res-peito do combate ao tétano. Osdrs. Bruno Puexer e Tbonu» C.Urnbb, dos laboratório» dc nmagrande companhia qntmlca ame-ricana, anunciaram a prepara*çio de nma labstánei» químicaproduzida por um micróorfanls-mo comumente encontrado tioestrume. Ta! substância, capazde neutralizar a toxina dò pa-cilo do tétano, é nm »nti-blóti-co do tipo da penkillna e foichamada clavacina.

CURSO DE ADULTOS IMIPANEMA

P Em ato de ostam, • PrefeitoHildebrando de Góis •Qtorltno e,criação do Curso Elementar par*Adulto», tnje deverá fandenar naEscola Presidente Linhares, emIpanema. A criaçlo da rafandocurso visa ampliar a rede dealfabctlzaçto de adulto» em nes-sa capital.

MAIS ALÉM DA MUDANÇA DA CAPITALPAULO A. DE FIGUEIREDO

v / OLTA h discussão o pro-\t blcma da mudança da ca-v pitai federal. A campanhapela interiorização da mcliópolorecrudesceu ultimamente, cr-guendo a bandeira mudanciJta,entre outros, um punhado doconstituintes. E, já agora, nãosc fnln mais, somente, no pia-nallo goiano, mas lambem notriângulo mineiro c até... unpróprio Distrito Federal...

Somos da turma do "coiit.-a",isto é, contra a mudança da ca-pitai. Não negamos as boas in-lençôcs dc alguns partidário» davelha novidade, mas, francamen-te, nenhum deles ainda nos cou.venceu, eom argumentos decisi-vos, da necessidade da medida.

Quc sc pretende, oflnal, coma transferencia da capita) p.irao centro geográfico do nosso t?r-ritório? Em sintese, parece, umasó coisa: a conquista efetiva d<>Brasil pelos brasileiros. O t]U'.sse quer é levar a civilização atodos os recantos do pais, c scpensa quc o melo mais eficaz,para tanto, estaria na Interior.*zaçAo da sede do governo.

Dc fato, 6 preciso faz;r comquc as nossas fronteiras ótüicnssc cnnfundam com as geográfi-ca«, pois que, cnquan.o isso nãosa verificar, não podemos cstnrseguros do nosso futuro. Toda-via, o caminho para se chegar atill fim não está, cm nosso ui-tendei-, na slnipl.s Irasladação dacapital da República para uniaregião central, mas, sim, em seredistribuir politicamente o Ura-sil, A palavra dc ordem está no'Ideário civico do Instituto Dra-silclro dc Gcogrofin e Es.ntistic.tç foi dada por Teixeira dc Frei-tns. Trnla-sc de um plnno sóbieo qual todos os homens respon-sávcls pelo nosso destino deve-riam meditar.

Num "onlo, entretanto, discor-dnmos ilo projeto Teixeira doFreitas: no que diz respeito a.transferência da capi.ai. Kstn-mns em que a mudnnça náo en-fensárln. nem provisóriamen.te, parn Belo Horizonte, nem, de.modo definitivo, para o planai-tn goiano,

Parn nós, o problema nSo é acapital; sào as capitais. Capitaisque pressuponham novos Esta-dos, províncias mi departamen-tos. Pelo menos, o problema dcumn cnpitnl centrni nSo tem aiinpnr.Ancla que lhe qirrcm em-"prcMnr, bastando ver q:e Lon-dres, Washington, Buenos Airea,Montevidéu. Atenas, Llshofi,r.onslantlnopla e outros nadatém de central c nem se eo-üita,nns paises tle que são capitais,de deinitl-lns <!css;i invcslidura.

Nosso ni'f;iiinen'o é «'n?olo,porém cremos nue ló;ieo, c pn.leser exposto sucintamente: o Blo

atual, ninguém nega, nio é ea-paz de exercer, no tempo o noespaço, as funções inerentes &cidade, que desempenham cmscu conjunto, por exemplo, ascidades costeiras de Recife, Por.lo Alegre, Salvador e Belém.Também um Rio no planaltocentral, por maior que fosse asua influência, nâo poderia cuiu-prir, ém áreas tão extensas, opapel civilizador que desenvol-vem, reunidas, as cidades cen-trais de São Paulo, Belo Hori-zonte, Goiânia e Rio Branco.Queremos cora isso dizer, ad.nn.temos logo, que diversas cida-des importantes, espalhadas cmpontos favoráveis, seriam demaior utilidade, po piano de po-vonmcnto e colonização das tle-sertas regiões sertanejos, do queuma simples grande capital fi-xada num ponto só,

No que sc refere à obra tiocentralização política, talvez que,localizado o Governo . Nacionalno centro geográfico do pais,melhor se processaria cia, cmlio-ru tal centralização, no atual cs-tado de progresso científico domundo, possa, perfeitamente, serconseguida com o poder supre-mo situado mesmo no litoral.Além do quc, nem todos os pai-ses de capitais centrais destro-tam de ordem, dc paz e do uni-dade.

No tocante à ilesccntrallzaç&ttadministrativa, tão imperiosa noBrasil quanto a centralização po.litica. melhor fora, para a ga-raii.ir. a adoção da tese redlvl-sionista, visto que cada novaunidade federativo seria umanova unidade administrativa.

Abfitralndo o aspecto estrita-mente político, ai funções cul-tural» que exerce unia cidade-capital podem ser exercidas pnrqualquer cidade. Porque, cm cs-séncin, todas as cidades sãoIguais. Como cidade tém todasas mesmas virtualldades. distln.guindo-se e «upcrlorizando-sc oi-gumas delas pelas condições me-sdlógleai que lhes estimulam oprogresso: clima, topografia, lo-calização, riquezas, rede hidro*gráfica, energia elétrien, sistema«lc comunicoçôcí, etc. A diferen-ça surge, assim, da posição dancidades; e então teremos de con-vir em qtie uma cltlndc-núo tn-pitai, se melhor situada q 'c umaeldadc-capltal, cumpre mais cfl*cientemente suo função civiliza,dora, sendo exemplo desta ver-dattr as cidades dc Cuiahl cCampo Grnnde, cm Mato Gros-so, a capital dinldamcnti. supera-da peln cldodc-náo 'canital.

Os gasto* com uma nova ca-pitai no planalto central talvezbastassem, por si «ós, naran construção de algumas novascapitais de algumas novas uni-

dades federativas, e o circulo deInfluência dessas nova» capital»seria, indiscutivelmente, muilomais amplo do (fie o de uma ci-dade só, fosse esta, embora, uninovo Rio de Janeiro.

A única objeção aparentemen-te séria contra a capital litora-nea seria de ordem estratégico-militar, mas essa mesma perúcmulto de sua consistência a•¦»considerarmos que om simplesdecreto pode, quando o exigirema» circunstâncias, levar a metro,pole para um "ponto qualquer"do país, como tem sucedido mes-mo a capitais centrais d» certasnações. Londres, à beira de umrio, é terra virgem de presençainimiga, ao pasao qre Berlim,Varsóvia, Paris e até Moscou jireceberam a "visita" de hostesinimigas. Mesmo no passado rc-moto, se Cartago foi destruída,também Aníbal esteve is portasde Roma. E boje hi as fortatc-zas voadoras, os foguetes, o ru-dar, a bomba atômica...

O mar, militarmente falindo,nio é apenas um contra t é, tam-bem, um pró. Ademais, não éa guerra o estado normal domundo, e, repitamos, nos nerio-dos de paz, as atuais metrópo-les dos Estados, # a*" que fes-sem criadas para os novos Esta-dos, desempenhariam multo maisIntensa e extensamente, nn hin-terland, brasileiro, a missão ci-vilUadora d» cidade, do que umagrande capital no planalto.

Poderiam objetar-nos que aconstrução da capital da Repú-blica em Golie ou em.outro lu-gar qualquer não impediria a dcoutras capitais, o que serio exa-to e, até, do plano de Teixeiradc Freitas. Ma» o fato é quc,pelo exposto, não vento» necos-sidntlc ti» mudança, sendo de in-lientnr, mais uma vez, que osgastos com a edificação do umanova capital federal poderiamser empregados eomo auxilio aconstrução de outrns novas cidu-des, menos eparatosas e exigen-tes, situada» em locais previu-mente escolhidos.

Não se alegue seja o planoorna utopia. Seria tio fácil fa-zer • redlvlsão eomo o foi aosportugueses dividir o Brasil tmcapitanias hereditárias. Os ca-nais do Panamá e de Suez. amudança do rio Dnlepcr, tudo fs.so, antes d» ser ¦ realidade r«*plendld» que é agora, er» tam*hém conslerado utopia pelos des-crentes e Incapazes. Além disso,Belo Horizonte, Goiânia e ei tra-balhos dn Fundação Brasil Cru-trai sío índices seguros dq vl«rbilidade do projeto Teixeira deFreitas.

Isso exposto, definida a nossaposição, aproveitemos o ensejopara falar mal» um pouco sóbre

o plano do Ilustra Secretário Ge.ral do I.B.G.E., pois que sotrata de um estudo admirável ohoje bastante oportuno, visto es*tarmos is vésperas de novaConstituição, com uma Constita-inte em pleno funcionamento.

Dcpoia de acentuar que a"Grande Pátria, a quem a Mo-narquia assegurara todo o Po-der e todo o Patrimônio", seviu, na República velha, despo-jada de "qtasc todo o Patiiinó-nio e quase todo o Poder", fl-cando a "vegetar uma pequeua,fraca e pobre Pátria Brasileira,ao lado de autoritárias, absor*ventes e orgulhosas pá.rias rc-glonais", (¦ transformando-se,nssim, em "um inerme chama-rlz da cobiça universal", a dofrisar que "a obro renovadoratem condicionamentos limiita.res", Teixeira de Freitas esta*belecc os mesmos:

"O quadro estadual só deixaráde ser uma ameaça para o Bra-sil e elemento em grande par-te negativo na economia dn grau.dc vida nacional i

!•) quando suas unidades II-verem relativa equivalência doárea, a assegurar-lhes cquiva-léncla de potencial politico, des-íloatia a traduzlr-s.' mais tardeem efetiva "cqulpotôiicia", co-mo elementos realmente contra-ternizantes no seio da Federa-ção;

?•) mas tão somente, ainda,se essa área não for nem grau-d; demais, para quc um afortu-nado progresso regional não fu-ça de ura Estado uma potênciausurpadora das demais e amea-çadora para a unidade nacional,nem excessivamente pequena,para que aos Estados nâo fal--çam os recursos necessários;

3*) e, finalmente, desde que asnaturais desigualdades iniciaisde povoamento, riqueza e pro-

fresso forem logo atacadas a

undo pela interferência do Po-der Nacional, na razão direta dasnecessidades de cada qual, dlslri-buldos os recursos da comuni-dade, não privilegiando meios juprivilegiados, mas suprimindo <-ufazendo reverter em beneficio dn.coletividade os privilégios que asfatalidades históricas foram cri-ando e os erros políticos tendema agravar".

Al as bases do plano, Toda-via, Teixeira de Freilo», pesan-do uma série de fatores ou.ros,admite que "is diretrizes «|uecorrijam o essencial pelas linhasdc menor resistência, pslcolóíí-ea, econômica e politicamentefalando, parece que só poderiamter por objeto";

Ji* — flxnr o padrão de áreaentre os ümlles razoáveis <!c350 mil a SSO quilômetros qua-drados;

2* — assentar qn» nenmws Es-tado ceda território a outro doquadro atual, nenhum m vejaapagado do mapa político doBrasil; nenhum penca a sna cá*pitai;

3- — determinar que o» pe-•menos Estados se «saoeiem, comengrandecimento para todos,transformando-se «ra "departs-mentos" autônomos, cada omdos quais com uma capitai espe*clalmenie construída em nm nto-niclplo neutro:

4* — determinar que Mina» ve.nha a formar, unida to EspiritoSanto, Rio de Janeiro e DUtrttoFederal, três do» futuros Esta-dos, um centrai c dois mariti-mos;

5° — estipular a criação, eomsede em Belo Horlionte, d» omdistrito federal;

6a — assentar a localiiaçlo de-finltiva da capital federal poplanalto, futuramente, e, tempo-rarlamrnte, em Belo Horizonte,mas só devendo ser transporta-dos pnra li os órgãos do govêr-no e os elementos de «dminu-tração que não pudessem ficarlonge deste t

7* — determinar qne a eldadedo Rio de Janeiro, perdendo o»foros dc capital do Brasil, passea ser capital de um dos Estados,o da Mantiqueira;

8* — assentar qu» o» futurosEetados, conforme suas condirções, ficassem na situação desemi-autonomla, como provln-cias ou mesmo territórios fede-rais.

Tais, em breve síntese, a» dl-retrizes de Teixeira de Freitaspara a recomposição dos quadrosestaduais e a solução do proble-ma dc nossa auto-conquist». Im-perfeito, o plano merae» reto-ques, mas, d« modo geral, 4 o ca-minho Indicado a quantos dese-jam garantir ao Brasil am só-lido futuro. Peite a redivisâoterritorial, o mais viria nato-ralmente. Para se igualar o ter-tio ao litoral, o primeiro pausoestaria em deixarmos de ter Cs-tados territorialmente grandes epequenos, centros super-povoa-dos e zona» semi desertas, so-ciedades privilegiadas « tocle-dades esquecida». Tudo «sti cmee dilatar o circulo d» clvjjlta-ção, no intuito de nele Incluirtoda a área geográfica nacional,o que supõe, necessariamente,planifiração da economia, Inte-eraçãn de nossos tipo» étnicos,sislematiinção de serviços, neto.nalização d» produção, valorizarção do trabalho, etc, B tudo istoseria muito menos difícil rjeser realizada se posto ao encarvgo de nm número cad» ve* maiordr poderea administrativo» ao-tónomoí.

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, MUNDO SOCIAL-.a*aaam*a»taaaataH *-- atafta»—¦¦* —Trr i-r--iintir-ini «umiilhuid

UMA GRANDE N0I1E...

£ FINALMENTE será amgnhâ... Finalmente chegou o fúottperado dia 15. .l.-i-i-..i<_ o -jru/iti« nol.e.. «Va poêilca"boltt" Casablanca realizar.se-ã a imitação parilttnseNoir et Blane... Tudo preto e branco... Em Paris i uma noite

que se torna inesquecível... Lá é ultra chie. dizir-tt :"Ontemeu fui a Xoir et Blane"... E quem nâo vai fica triste E quemnão vai telefona e pede a quem foi, que descreva, que conte emseui mínimo* detalhe» a famota fttla... Amanhã o Elo vai at-sitlir á "prtmlère" dêslt baile. Amanhã, todot ot qut forem,assistirão a um desfile de pequena* alucinante», vestida» da córbranca e da cár preta. A* Atoilettti" tém que variar nestas domtonalidades... Dêa me telefonou contando novidades e mais no,vidade* a respeito de amanhã á noite. Lúcia disse-me que seuvestido ainda não está pronto e por islo está nervota... Umbando de moça* bonita» lá estará. Carlot Drummond de Andra-dt Já preparou um poema para a feita, Como vêem, muita poe-ila, multo beleza e multa música... Que mal» desejar? Nâo sei,francamente qut ndo sei. Lá estarei a convite da comissão or.ganhadora. Agradtctndo, envio ot votai dt um feliz êxito...Allái, ptlo modo por que (oi organizada, a feita promttt fazerda noite dt amanhã, uma grande noite...

«no Sarmento homenageadoamsnhâ, Ai 12,30 horas, no rtt_-durante C.E.B., à rua SantaLuita, 305, com um almoço quelhe oferecem scus amigos e ad-miradorsa, notadamente da co.lónia amiiionensc «Jo Rio. Aslistas sio encontradas no CluboMilitar e no "Jornal do Co-in.rclo".

_-kwMfiiorAç0etUCM IlUrirla português —

Comemorando a data da Rata.lha de Aljuharrota boje, o LiceuLiterário Português celebrará oacontecimento histórico comuma sessão solene, que teráinicio ts 91 horas.

O gênero) João Pereira deOliveira, escritor e historiador,falará sóbre o grande Condes,távcl, d. Nudo Álvares Pereira.

* * *Na crônica de ontem Demi-Tasst comentou tóbre ai entre-

vlltat que faremos com varias tenhoritat (cada uma de umavez.,.). Jâ enlrevitttl certa menina qut primeiramente quer vera» fotografias... Só depois ê que poderei publicar a entrevis.ta... "A Garota dt Semana"... Esta Idéia está fazendo suces-to, como já tive ocasião de ver pelos vários telefonemas que te-nho recebido... Que eslá fazendo sucesso está, mas que estádando trabalho, eu que o diga..» ' F. CAVALCANTI

•-.•.-¦

**'.

AniversáriosFasera anos hoje:Senhora»!Maria Augusta Roxo,Gloria Urlgiiels Avitl.i.Anicotn Cardoso tle Caslro.Evangellna Bnia.SeaborltasiMaria Teresinha Barbosa Fun-

seca.Wnlquirla Straub*-.Vilma Morais.Matilde Cisne Bruno.Senhores iMinistro Mario Augusto Car-

doso de Castro, do SupremoTribunal Militar.

Prof, Pedro do Couto.Cel. .José Cnndido Miranda.Major Fr.dcrlç» Leopoldo du

Silva. ...Augusto Gloria Pereira Cruz.Eduiirdo Alves Guimarães.Orozimbo Xavier da Costa.Trnjano Miranda Vnlvcrde.Marliino Nascimento,-Comt. Joio dc Laniarc S>

PauloLuiz Rego MonteiroJoão Gomes du Cruz,Gnstao Avelar T.-lei.Floriano Cordovlle.Darcy Leonardo.Newton Campos.Sra. Prof. Luttgardcs dc Cos-

tre> — Aniversário, nesta data,a sra. d. Anlcota Cardoso doCastro, esposa do sr, Uittgar-des de Castro, oficial da Arma-da e professor do Colégio Mili-tar que, por asse motivo, ofe-reoerá uma recepção ts fami-liss de suai relações.

Noivados..- — Cot-tratou casamento com

srta. Ignez Ferreira Bitten-coart, dileta filha do majorLeopoldo de Barros Bittencourt

da cxma. sra. d. Gloria Fer-reira Bittencourt, na cidade dePorto Alegre, no Estado doR. G, do Sol, o capltfio.tchcn-te medico da Armada,, dr. Moa-clr Mirabeau de Carvalho Soa-tes, filho do tenente-coroneldr. Joilo Mirabeau de AzevedoSoares, vtee-presidente da Cru-sada Brasileira Contrs a Tu-bcrctilose e dn exma. sra. do-ns Editb de Carvalho Soares.

Casamentos." Efetuou-se sábado ultimo, o'

casamento do sr. Jorge Correiada Silva, com a senhorita Od.t.Ribeiro. No ato civil foramtestemunhas os srs. capitãoJesse de Souza Menezes o o in-da.irial Antônio Tavares Bar-bosa e suns rcspcrtlvas espo*sa». A cerimônia religiosa roa-lizon-se às 18 horns, nn Igrejade Santana sendo padrinho» ossrs. Joáo Ramslho, funcionárioda Companhia Sul Atii.iin esus esposa.

'; Bodas de Prata— Gen. Canrobert P. da Costa— O general Canroliert Pereira

da Cesta, secretário geral doMinistério da Guerra, c sua cs-posa, sra. Anadinn D, Pereira«ia Costa, festejam amunh. apassagem das suas bodas dcprata. Os filhos do ilustrecasal convidam, por nosso ln-tcrniéillo, os seus amigos pnran missa em açfio dc graças co-memorntivu dn efeméride, queserá rezada na Igreja da Can-«Liaria, naquele dln, às 9,30 bo-ras.

NascimentosAcha*»- enriquecido o lar do

sr. Armando Pina e da sra. li-lia Plnu, com o nascimento domenino Hclclo.

Djcnane — Nasceu nnlc-on-tem, na Casa de Saúde do Dou-tor Eira» nesta capital, a cn-iMiitndora menina Ujennnc,primogênita do casal tenenteConfucclo Pamplona c FloraCordeiro Pamplona. Djcnane éuetinha do nosso companheiroCordeiro dc Melo e do suae.Miia. esposa, d. Oliva Cordel-ro dc Melo.

Clubes e FestasOrfeão Português — iteves-

tlu-se de grande sucesso n fes-ta realizada domingo últimono Orfefio Portuguòs. No trans-correr das danças foi realiza-ds t primeira apuração parcialdo Concurso instituído psraeleiçSo da Rainhi da Primaverade 1046. O resultado foi oseguinte: em 1.' lugar, srta.Olívia Adotinda: 2." lugar, Hll-da Marques; 3." lúgsr, AldaMartins e Manoellna Lemos.

HomenagensDr. Jo». Marcai* Moreira. —

Será homenageada boje. comum almoço na Cssa dos Estu-dantes do Bratil o dr. José-Marcelo Moreira, per tua possons Interventoria de Mato Gros-so. As listas para essa home-nsgem sio encontradas na LI-vrtrla Vítor, no "Jornal doComíreio" e com o «ir. Sebas-tilo de Aquino, no tel. 43*9823.

-_ Renato de Azevedo Fale «Arthur Pereira de CsttlIM —Por motivo do apoio que vimprestando à causa do turismointerno, o Touring Clube doBratil prestará expressiva ho*inenagem aos srs. dr. RenatoAzevedo Feio e Arthur Pereirade Castilho. A homenagemconstará de um almoço bojeno Jóquei Clube, devendo com-parecer toda a diretoria doTouring Clube, tendo à frenteo ir. Juvenal Mnrtinbo Nobre,seu presidenta.-> Cel Slzeno Sarmento ->Por motivo da recente prorno-çáo. será o tenente-coronel SI-

Bçgjj7.45 __ MUSICAS VMHAD*.3.» 60 — BEl^OKT-H ESSO.8.0» - FIJ.A1-ÇA8 DO DIA.,,30 _ MUB1CAS VARIADAS.

°,:S-A I-IUIA ADOTIVA OOUU.

II U - M0SICA8 VARIADAB»J 30 - fAU »Ot._VWOOD„ 41 - ÍOI8WA3 VA-UADA?-

s-í-rasr domado. *-,,«

S:r»S»o,M-SSSSm» do vau DASBO^e.

novela.,c it, _ ANA MARIA, notrelo.

5';" _ REPÓRTER E6SO-",'S-^«lo.« « «-* B0MEM ""*•Vs*?-*^

mSí&SBííS!iBi

ExposiçõesO I.B.E.U. vai patrocinar

ums exposição do artista An-dré Raea, d» Nova York, queacaba de chegar ao Rrasil, emviagem de intercâmbio c-illu-ral. André Racz è um dos ex-poentes da pintura modernahoje. Pintor, desenhista • gra-vador, já do renome, contacom um sem número de tel.it.em quase todos os museu» daAmérica.

A expoilcAo de Andrá Raczestará aberta so público nupróxima sexta-feira, 16 do cor-rente, no salão do Instituto dcArquiteto» do Rrasil, A PraçaFloriano, 7, I* andar onde per*manecerá durante um quinzena.

ConferênciasProfessor Castre Rabelo •__-.

Terá lugar no próximo dia 'JIa operada conferência do pro.f.stor Outro Rebelo, promovi-da pela Cas* do Estudante d"Brasil, lubordlmda so titulo" Ciências e Misticismo na ela-borseio da ardem Jurídica".Essa conferência, cuja entradaserá franca e que fas partedos festejos comemorativo* du17." anrvsrsário da CE.**}-.vem tendo aguardada com jus-tlflcado Intcréstc, dsds a pro*jecáo que cerca o nome do eon*fcrcnclstn. A conferência rea-llzsr.se-á no snlfio ds C.I..1'.,na rua Santa Luzia, 305, i» 17horas.

Hlldehrando Horta Barbo-bosa — Hoje, ás 17,80 hora», uaAssociação Brasileira dc Edu-caçSo, sobre a Lei dc Cnlileu.

Dr. Alcântara Nogueira—As 17 hora» de boje, na Socie-tladc Brasileira de Filosofia(praça da República n. 54), so.bre o tema "A eon»eléneÍa ns -filosofia dc Farias Brito". Eu*trada franca. .-.'«•.....<.«..

ReuniõesSociedade Brasileira de Filo.-

eofla -- As 17 horas de boje,reunir-se-á essa sociedade, sobs presidência do almirante RaulTavares, na praça, da Rcpiiblíon. 54. Durante a wss-to ferainaugurado um retrato de Fa-rias Brito, falando o tr. Dco*lindo Amorim. O dr. Alcan-tara Nogueira fará uma confe-ríncia sóbre "A consei.énéla nafilosofia de Faria» Brito". En-trada franca. • -••-¦ --¦<

Sociedade Brasileira da An-tropelogta a Ctaelegis — Reu-ne*se boje, às 90,90 horas a So-ciedade Brasileira de Antropo-logis e Etnologia, no auditórioda Faculdade Nacional de Fl-losofla, edifício auxiliar, 1 Pra-ca Duque de Caxias. A ordemdo dia consta de uma conferin-cia da professora Marina deVasconccllos Telles Ribeiro, sobo titulo "A etnia alemi noBrasil". A entrada é livre, es-tando convidados os sr». só-cio» e demai» Interessados.

Cinema na A.B.I.O departamento cultural" da

Associaçüo Brasileira de Im-prensa realitaré hoje, ás 17,30hora», ama sessão clnemnto-gráfica, apresentando além dcum complemento nacional, umfilme de longa metragem. Paraessa exiblçSo dedicada aos us-sociodo» e soas famílias, o In-gresso far-t.-á com a apresen-taçfio da carteira social, nãosendo permitida a entrada domenores de dose ano».

ViajantesPelo "Cabo de Boa Espcran*

ça", embarcará hoje com des-tino a Portug.il o sr. Oto S.rpaGranado, conhecido farmacéu-tico industrial e um dos dirc-(ores ds tradicional Casa Gra-nado Drogarias Limitada. Anseu embarque, que sc efetuaráás 16 horas, no Tourlng Clube,deveráo comparecer seus ami-gos e membros de diversas cn-tldades luso-brasílelra», da qualfas parte.

Seguirá amanbi para a cl-dade do Salvador, em viagemde estados, ama caravana dcalunos do Irmandade Espirltua-lista "Bitrela Dalva".

MissasCelebr»m-K bojes—• Erico Alves Salgado, 7.*

dia, às 11 horas, ns Candelária.Ivan Silva Rlera, 7.* dia,

às 9 horas, na Matriz de SantaTeresinha.

Luis Schiller, às 9 horns,na Matriz de N. S. da Gloria.

Maria Reffa dos Rei», 7.°dia, à» 10 hora», ns igreja dcN. S. da Co"cciçSo.

Octacilio Torres da Cunha— 80,* dia, ks 9 horas na igre-ja de S. Francisco de Paula.

TEATROlGOTAS DE AR CÊNICO

22 — .Vífftir o taltnlo alheio i a velha vingança dot invejo-íoi -iie._-f_i.fli.ot. £' uma lástima qut Molltrt nâo taiba ttere.vtrl — diste Fenelón. Ma*, apuar dt todot ot ieut títulos-,meiiüiro da Academia, arcebispo de Cambraia, fidalgo, doutor epolítico, teu nomt chegou até nd» como um murmúrio, quaseapagado, mal resistindo à marcha dot tempo. Enquanto isso,Mollire ai titá, vivo, feitejado, comentado, representado, comote tivesse nascido neite século.., — Shaltespeure conoertaoa peta-damente e «m nenhuma graçal — disse Ben Jon»on. Comenta-rio ie Vítor Hugo; — Ene homem de gênio, carecia de eipiri.lualidade. Quanta gente espiritual carece de génlol

* *23 «-- Escreve-te a hltlória do teatro dt eada pnlt, pro-curando subsídios na critica teatral de tódut at épocas. Por

iuo, exercer a critica é exercer um tacerdácio. Aquele» que, nocumprimento de tua função, deixam domtnar-te pelai paixõespessoais ealâo cometendo o mait hediondo do» crime* porqueestão contribuindo para o futuro falieamento dn hlttórla. Quedevemos esperar dos historiadores, quando te referirem ao teu.tro de no»»a época? Ficarão abtlralos e confusos diante de lati-tos •rttlcQt que aparecem e desaparecem du* eolunm do* jornais,coma at Ilhas vulcânicas que enaoldeceni o* navegante*. E, cons.talando que, cada um deles consagrou um gênio diferente, com-batendo todos os outros, compreenderão, afinal, que o teatro denosta época, em vez de genial, foi, apena* "genloto",..

* *24 «¦*-» Por mait absurdas qut pareçam, nunea a» hiítôrla*

vivida* no (tatro sâo tnveroslmtl», poraue, "quando a arte nãoimita a vidaf (\ vida ê que imita a arte , O que, no palco, pare-ee-not hoje absolutamente inverotlmel, surge, amanhã, not jor.nal», como um fato real. A imaginação humana nân tem limites.Uns, tiram absurdos da vida para imprimi-las numa falha depapel. Outro», (Iram absurdos da folha dc papel para imprimi.los na vida...

LUIZ IGLEZIAS

na peça tle Bntnille, "Ternura",Irntliiçfio tlc l.ricio tle Abreu.Impróprio àtá líl unas.

GIN.STICO — "Os Comedi-anlc«", eom "Desejo", da Eu-gene O* Ncill, tradução ds Mi-roel Silveira. Impróprio ate 18UIIIH.

GLORIA — Jaime Costa, com"O Ronitáo", arranjo de Fer-liando l.nt-erilu. Último mÈ9 d.t.temporada.

RIVAL — Fcchndo. Na pró-xima. semana, estreia tlc nldaGarrido o sua companhia, coma comediu de Pnulo de Magu-lliães "A viuvn dos cachorros".

RECREIO — Wnller Pintoapresenta Oscnrlto na revista dcFreire Junior, "Nfio sou du bri-ga" — Mais dc 100 rcpre.scnta-ções. A seguir, u revista de Wal-ter Pinto, "Nem lc liga",

JOÃO CAETANO - GlltlaAbrcu-VJconte Celestino, com tiopcrcla do Vicente, "CoraçiViHlnlcrno". A cnininho das cem-jvprescntações.

CARLOS GOMES — Chiancnde Garcia aprcheiua o "slio.y"tcjlíralizatlo, "Sonho Carioca",IUO representações,

REPÚBLICA - Bnbcl com arevista tlc l.úl_ Peixoto, "Alvo-rada do ürasil". A íegulr: ".Nósqueremos é movlin*'nto", doLuiz c Mcsqultinhu.

AFORISMO

O que i uma peça que agra-dou? É a fixação nums obra II-tcrárla, da mídia dc opiniões dopúblico para quem a peça foiescrita. — Fialho de Almeida.

BOATO

Coro a salda da CompanhiaJuimo Costa, o teatro Gloria se-rá ocupado por um elenco decomédia mus-cadn, dirigido porChianca de Garcia.

NOTÍCIA i

Na cidade de Passo Fundo,Rio Grande do Sul, existe umgremio teatral com o nome dol)elor-Ts Caminha quo i filhodaquela terra. O Gremio Dclor-ges Caminha ncnba de eleger«ua nova diretoria.

¦Jlt||| |

DESMENTIDA A NOTICIASOBRE REMESSA DE CRI-ANCAS ALEMÃS PARA A

RÚSSIABERLIM, 18 (AFP) - O Du-

reau dc Informações soviético «o-munlcou oficialmente nio passa-rem dc "int>ntlra6 e provocaçõesengendrados com determinadosfins" o» rumores propalados deque o» russos teriam deportadocriança» da zona soviética daAlemanha,

O Bureau esclareceu ainda queo desaparecimento dum certo nú-mero de Jovens reporta.se àsprisões realizadas em Julho entrepessoas cuja Idade varia entreJ6 a 23 anos, acusados dc terro-rismo c espionagem.

Releva notar — diz ainda ocomunicado — que esse» (ndlvl-dtioc. pertenciam a organizaçõesterroristas, dirigidas por antigoschefes das "juventudes hitle-rlstas", que praticaram alenta»dos contra oficiais soviético» epersonalidades democrática» ale-mães.

Ao lado disso, sabe-sc que obispo protestante slemfio Dibe.Itus c «i representante da CrusVer.nejlu Internacional Mariot-tl, citados como havendo rece-bido delegação das ntilcs alemne-,c <|ut; prrrtfslnrnm contra ns alu-dida» desaporlçóe», declararamque nfio tém possibilidades doverificarem a veracidade dex.ni«legnç_5e» soviética».

Os circulo» político» aliados deflerliiH aliás acolheram desde oprincipio esse assunto com cer-to ceticismo, julgando-o «goraquestáo encerrada, diante dasdeeclaraçoc, foltas pelo Burenusoviético.

I «¦¦««_.«¦>

RADIOH$m *»»-»* »Me>iiMi»»'mt*.»»-

PELO AMOR DE DEUS!...Parece que etcrtvrr, no Brasil, ê coisa tão dificil, tão difícil,

que eó meia dúzia de privilegiados consegue viver disso. Con-contamos: escrever bem, escrever com o brilho do esstilista, úo-minando a língua, sabendo arrancar das palavras o máximo dosentido, i dificil e raro; mat exprimir o próprio pensamento sin-gelamente, tem pretensões literárias, sem preocupações de retóricae sem barbaridades gramaticais é apenas obrigação (le qualquerum que tenha terminado o seu ginatiozlnho, a despeito de todasai falhas do* nottot programas didáticos...

Sá pode ser por timidez que tantos senhores, colocados cmposições destacadas, receiam pegar da pena e encher com ela umafolha de papel para dizer o que querem...

O fato i que, entre nós, mnda se faz'tabu da linguagemtterlta, E disso resulta que muitos temperamentos aproveitáveis.dominados pelo complexo, morrem sem deixar uma linha dos seuspeniamenlot, dot seut sentimentos ou das suas reflexões... Emcompensação, muito sujeito anda por ai vestido de escritor apenasporque teve a coragem, a falta de vergonha, de censura interiorpara tentar-se diante de uma pobre máquina de escrever, cúmpliceinvoluntária, e derramar as babozeiras que lhe parecem grandestiradas literária*... Alguns têm até bons empregos no rádio.. >

Querem alguns exemplos? Trechos de uma novela que andapeto ar;"Fulano, com oi lábios trêmulos como se fossem dc gelatinapura...""E ot diat foram panando, como soldadinho em parada.., Osmetei formando batalhòtt"...'

Muito liricol"Meu amigo me recebeu com um sorriso que teria gosto dafel, te pudesse ser provado"..,

Está bem?"Deixar que aquela mulher ensine a meus filhos o germe da.vaidade e do despudonor?"...

Xão estou exagerando, senhores. E' cópia fiel do que aindate escreve para o rádio. Mas pelo amor dc Deus, Quando ouviremumu barbaridade dessas, não pensem (jue todos os novelistas es-rrevem assíml Lembrem-se de que há OdUuáldó Viana. AmaralGurgel, Enrico Silva, Ghinroni, Pedro Anizio e ayora Paulo Gra-cindo... Pelo amor dc Deus!

APOLO CORRP.A, um dos ia.térpretes de "Tancredo & Tran-cado", o programa sensaçãoque conta com 70 % dos ou-vintes da fíáilio Nacional, nohorário das 19.30 às 20 horas,

aoi domingos

;; CARTA*. — Todos os ten-tro» oferecem hoje .essões no-* -tornas às ít> e 22 horas.

SERRADOR — Eva c seus ar-'lista* com "Uma mulher livre"de Dennys Amicl, trnduçi.o dcBricio de Abreu. Impróprio até18 artos. última semana. Sexta-feira, 23. avant-premlere dc"Claudia", 3 atos profundnmcn-te ¦ humanos de Rose Franlt.cn,tradução do R. Magalhács Ju-nior. Cltim» peça da tempora-da.

REGINA -- Dulcina - Odilon,com "Avatar", de GenollnoAmado. A seguir: "Ana Chris-tie", de Eugenc O' Nclll, tradu-ção do Genollno Amado.

FENIX — Maria Sampaio,' t.ora Rodolfo Moler c' Nelson Vas

LIBERDADES DEM0CBA-TICAS NO JAPÃO

TÓQUIO, W (AFP) - A li-herdade sindicai c o direito «lcgreve foram restaljclccldo. cmtodo o Jopfio, A secáo Econo-mlca de Administraeit» dc Ocu-paçêo public.u comunicado ofi-ciai preclssud-» qu* os optra-rios nlpomos está. doravanteautorizado» „ Inter parte (iúsorganizações sindical» atual-mente em numero de doze, i.oJapío.

Ioda» ns ial. que Impediama livre orgsn/zaçfio das utiviüa-dc» sindicais foram abolidase todas a- organizações fjndi-cais patrocinadas ou dirigida-!pclo governo foram dissolvi-«ias. para que os trabalhadorespossam organizar -rt por simesmo» em liberdade.

Aí greves fjr.ini tmlorizada*.«alvo quando íorem prejudi-ciais a oner.ç&i-, militares oude segurança das forças dcocupaçáo. i

.ACONSELHAMOS PARA

HOJE

Exposição de Arte ,Uruguaia

Terá lugar, no prõsimo sá*bado. dia 17. às 16,90 a inau-íuração da Exposição da ArteUruguaia no salão do Minlst.-rio da Educação. Após a rcali-ração deosa solenidade, o tr.Orestes Barofflo, membro daMissío Cultural Uruguaia, fn-rá uma conferência, a qual ver-sara sobre o tema "Tré» Gran-des Maestros dei Arte Unlvcr-sal.

Artistas líricos emviagem

Chegou, ontem pelo "clippcr"4a Pan American World Air-wsys,. procedente de Port ofSpain. o soprano Narina Grecoque, todos os ano», figura natemporada lirica do Teatro Mu-nlcipal dest-cando-se como In-terprele do principal papel daól-era "TravIsU". de Verdl Tcn-do chegado de Lisboa, prosse-gulu viagem para Bueno» Aires,onde vai «tu-r ns temporada doTeatro Colon, o tenor suecoTorjton Ivsr Ralf.

NAO QUER DEIXAR A W«LÍVIA ESFAIMADA

BUENOS AIRES, 13 (AFP) -O chanceler Bramuglla, desmen-tiu formalmente ae informaçõessegundo as quais a Argentinapropuoha-sc a deixar a Bolíviaesfaímada cm conseqüência da«lucda do rigeine Villarrocl.

«A JUDIO NACIONAL: — 7.4J _Milil-is .«rUdai-, s co — Repórter E>.«o: S.«6 — n-iânç*. to DU; 8.30 —Uüiteu Tit-ladu; 100 os — Alm> en*ctnUdot. tlu nus; 10 15 — Calendáriomtme«l Kcm, eom Alr_nlo Rodritues,_Urio Mansur, NI!» Matraa-t • O* Ca*rlotâi; is.SS — A leltlcelra de MoiAtou, novel»: 11.00 — A Illha adotiva,tionfla; 11.16 — Músicas -.rUdei; 13.30

h_ Hor.ywood; 1J.45 — Mdílcasvariadas; 13.Í5 — Repórter Emo; 13.00

A nolv» do pawado, novela; 13.30JA tos dt b«:«3_; 14.30 — MC-l-ja

«rartadas; lí.JO — Amigo» do Jaz.;n.so — o homem p4*aah>; 17 4» —Garoto: 18.15 — Ej-oerílda do Vo!e úa»Sombra», novela; 18.3» — Ana Man«,«o-relai J8 45 — Ar-cno Lupln, novela.19.00 — A tm da R. C. A.; IS.JS —A 111* «Io teaouro, novela; 10.30 —Notle-ATlo do D. V, I.; 20.00 - Oamor qua nio era meu, novel*, 20 VJ—- Repórter Baao; J0.30 — restlvaü a.K.| »1.00 — O» amores de um bomemtriste, novt'.a; .1.30 — Um roüliüo demelodias; «.00 — Toque do sentido;33.0» — Proiratna var.ado: 33.33 —Jlotlotej-io da Aa-umbl.l» Constituinte:Í3._» — M-sles- variadas; 33.U - Re*portfT teto: 33.00 — A Solte InlonT.t;23.J0 — Eae<TT»mea'.o.

IÍA JUDIO CtüHS DO BRASIL: -JT.tt —' Um t»n»o e uma hlstorl» pa-rt voei; IS.SS — Curiosidades elneaa*tofrtn-ei: 18.30 — Onda esportivaflUtji Lon»rss); 11.00 — Comentarloida urde. Marmlt» polltlc., Noticia*lio «a Helaos nisto; 19.15 - Weltxila»inesquíclvtü: ll.M — Noticiário do D.Jf. I.: JO.OO — Cadeira de barbeiro comAluWe 6Uv» Artajo; 30.15 - NoeUlsl*ntpollttn» tom o tenor Arnaldo Oleeb eoitiue.tr»: JO.JO — 8bov revista comJlontldo U>p etc.; Jl.OO — Comenta-rio» dt noite ia Nelson Falxlo; 31.05

Recital «te Dtlermano Jteli: 31.30 —Bertnttt meidoin» — eom Milton Ca-nt» e orquestra; 21.33 — Evocações rc*alatlsx — com Manoel Reli e tetlo*nal; 31 .Í0 — Zetê Oonurt e rtstonal;33.Oi — Mütlc» de Tio San — comBo-T Ua: 33-30 - Jornal; 33.00 —Noturno: 0.30 — nnsl eu Irrt-la.Oes.

XA RADIO MAVRINK VEIOA: —17.00 — Estúdio — spetkeri: souu K-

BRASIXl.lho e Mcnoel DrnrdSo — Carlos Roberto— He'.enlnh«_ CoBla e KÜtOB Pct —»18.4S — Xeran o De Morais — 18.50 —Chute musical — 18.05 — Oslho d«Urtlfa — ls.oo — Esportes com Odu*valdo Cerzi — 19.30 — Noticiário dlD. N. I. — 30.00 — Estúdio — 61r.!o*nli das Ruas com Carlos üaiiJido —20.30 — Diário dl Constitui,-"'» — deCario» Bi-sil — 10.45 — Marr-l,j Dru*co — 21.00 — Caravana raucicãl comHeleninhi Costa — Feituwdo Darrcto —Ciro Montclrj » Edg..r balourcade —31.30 — Poemas Nativos com Enlo eGuartelo ie Bronre — Ü.00 — Co*mentario do Ollscn Amado — 22.05 —Teatro Fiwnour cem "Lulas de conscícn*ela" de Ocmvtndo EdiniMo - 33.00 —Tanoraraa Político e O Mundo em eu»QftfM,

DESISTIU DA CANDIDATU-RA EM FAVOR DO PRÓPRIO

FILHOSantlaso — 13 (AFP) — O Sr.

Arturo Alessantlrl Palma, tliri»giudo-ic à uaçâo, em discursopronunciado ontein pcla rádio,declarou que havia desistido cmfator dc seu filho FcrnajidoAlcísandri da candidatura íi 1'rc-Vidfncfa da República, — o qua"lhe fora proposto pclo cândida-to Alfredo Duhaldc, acrescentan*do que circunstâncias imperatl-vas o obrigavam palriolicamentoa abandonar o convite que oiseus concidadãos lhe havia diri-«Ido por intcr_n_dic do PartidoLiberal.

Na mesma ocasião fulon aopais o senador Jaime Lurrain,também ex-candidato à PrcsidCn-cia da República pelo PartidoAgrário Trabalhista, o qual de-clarou que a caodidattira dc Fer-liando Alcssandri contaria com aapoio dc todas .15 suas força;.

Até o presente momento, asituação permanece confusa, dovez que o Sr. Duhaldc ainda nãos« manifestou oficialmente a rcs«peito da retirada dc sua candi-datura, continuando os scus cor- ;rcligionáríos a manterem pro. Ipaganda política do seu nomopcla imprensa. ,

NO 3.° MES DE SUCESSO ESPETACULARMINISTÉRIO DA

CULTURAAGRI-

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AU 31 d» Janeiro t» U41, teti abei-to o prtao de InicrltAo do concurto pa-rt provimento do eai-fo de pro.eator ca*tedritleo, ptdrto M, da 4» cadeir» —«U-c'0fl9 • - -.rlolofl» - dt Ocolt Ha-cional de Vete-ln-ri-.

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nEl**LOIll_STAMEMTO NO MONICIPIODE OOIANIA

A pedido do inverno de OotU, o Ber-vice Florettt! do Ministério da A»rl*ciiitur» ral renereaUr o» erradora* dacapital do Estado. Meate tentldo, eatltomando at providencia» necessáriasSetuirt. por eites dlai. pus rolanla,)•¦-> 'nomo è« eclallsado tcoraptnht-do de vlvelrlstai para o Inicio dos tra-baiho». Oj r»'"1' vlvelrls'-' rondu-tdnV) tu leniente» du essendu Ilores-tais mtl» acotutlbidu para t recito.

v m 1 | 1 *| s. i \ \ it x ii il *• g f -3 .* ! \ {i 1 ? * < -"a M <

Lli Mm 1 -il -\Àm W$X\ l%% wk ? ' I £ Lâ \ ~ 11»'«i m A w m f ^^SJ_^I^S

fM m * o MtMembltw. O pririMir-) «to tia rtvfsH Mm® s_w tlt &Hia

J^^_ÍSÉÍB>lv

p:«ÍÍ||R^^,»--ili

ukH<M^,uiü*tji^odoúl»lqd4Ímho,a9unhtkkta^rtí»d4)uHAOSO\}DlBRIGA.. ", •»-» w txtimorií "TUo i tatfwrwrtl; - • texto, i nontigem, • desempenho

supera tido quanto temos«isto» no gèaero, otstos últimos vinte anos. Thtmos fratas recordações de "À Ia garçonne*","Paulista da Macaé", •-Prestos a chesa», "Mm Brasi", "Guerra ao mosquito-' e tantas outrás. Vendo "Nào too do Mga-* nio tivemos sondados, porque ela vale bem por uma das cita__M: O !.!.¦. dc príst.íro «ts, -"Lsíí do SüfíSô" é «m dêsiambramento. E' uma bomenagem a Catuk». E' de grande arrolo. Em cJntjuotta anos de teatro é uma das coisas mais lindasque tomos visto. Há um quadro, "Tempestado tfAima", cujo cenário de fantasia é todo em.cotofane, que é qualquer coisa de iiotavel. Oneremos crer, a Jnlgar peto triunfo alcançadi«om a Mavant-|iremwr«,qrMMNiosonaebi%a,'pofmaimcoráMcart^^ por longo tempo.

E*-tá,imis,de|MraboMaomn*«*o>sa om Recreio. — LR."

.JR H

ÀmmÈÊÈàhBl*tj°^^^p'M,s38J!9^sp

BAKCO PAN AMERICANO S.A,AMIMBLtIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

SSo convidado» os Sr», acionistas dèsto Banco para um*-aawnblélr. geral extraordinária a realizar-se no dia 21 do cor-rente mês, ts 18 hora**, em nos83 sede social, & Rua BuenosAires n. 64, para o íim especial de examinarem e deliberarem»*brç um» pre-pc-!» rclaüya ao que faculta o decretolei núme-ro 9.229 de 3-!.-194fl.

Rio de Janeiro, 13 de Agosto de 1946.J. C. PERBOYRE QUINDEKÉ - Presidente.

"NÃO SOU DE BRICA ", de Freire Junior, que .apresenta OSCARITO íSjmonumental realização t.alral de WA I.TKR PINTO, estará em cena hoje,'m>.TEATRO RECREIO, às 20 e as 22^ horas Amanhã, às 16 horaS, ^atínée"com preeòs rcdügfdos. Sábado, "matinêe". às Ifj horas - Domingo, às 15 Wm»l.-/

jsifcHIM nilãO U - A V Bomba Atômica de^l||ÉÍÍÍffi

QUADROS A ÓLEO DE ARTISTAS BRASILEIROS FAMOSOS - :*£™. ™BR. SENADOR RANTA&*

i. ii »" ."¦> 1 I'. m i hi

...... .•-*'.'..._¦__._......____>......

Page 6: *ÍlMt*rri*M*****M*M**S*****»friV*--.'^é^memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1946_01539.pdf · «V RIO rir J'»Mi:-'l'-*0 f?'^ \^CONT. LEü/iLÍ *ÍlMt*rri*M*****M*M**S*****»friV*--.'^é^'

A MANHA — PAGINA 6— RIO DE JANEIRO — QUARTA-FEIRA, 14 DE AGOSTO DE 1946 v__...

4b* Ê-ftudio * m Teto-z*

I v*S?H!*S^S!â(âiM,)m SS irai3 ViSSlS fl {pum roiyte^£-íV hdmce Mt-rnui. >» mwoh watson- ^HBb

1 icuose*»""'*1" Jt^MnMÚwsêUistêt-to I I nacioumi- iM'ie*ff>oo**mi/ ¦-. R

If .KS MIMES NÃO SERÃO' EXIBIDOS EM OUTROS CINEMAS OIKDI.ÍRITO fEOERUl MUS OE 50 WS !P0S RASSABCM NOS CIHÍS ME1H0

AMANHA AMANHAPOSTO NAS NU VENS! ÍL06IADISSIMO!

m &ULT1MA1PORT••.fli" t"il Oi""»' NUNCA ESQUECEREIS Kl( fllMl

-H-** Porque e/ee'reaU ""^M M *f J» **''** * * *

-¦.'^____^__rH>HHl.' _____K___n____k

H 1^$^' .. \*»\ V

"AMARGA IRONIA''"Amarga Ironic". misto dc co-média e drama, romance e tur-nura, emoção e sentimento, queestará sexta-feira p-ó:;ima nascinemas Plaza. Parisiense, Asto-ria, Olinda, Ritz, Star c Primor.Em torno desse episódio, • de"Amarga Ironia'', o diretorJohn Farrow, soube fazer giraracontecimentos me c|cvam ofilme ao nivel das olirns pri-mas do cinene, o soube, ainda,arr.-.ncar ndmirávei; dosempo-nhos de tados os interpretes, in-elusive de Linabctii Scott, c:;i-s.-clonal "dosceberta" loura o.uesurge na tela como "c:trôla" ds

primeira grandeza.

' JA' AMANHA. "A ÚLTIMAPORTA"

Anciosamente aguardada pelonosso público, mas constante-mente adiada a sua estréia, cmconsuqitèncin do sucesso de "Es-cnla de Sereias", teremos ama-nhií, finalmente, no Metro-Pas-reio n apresentação de "A últi- .ma Porta"; (The Uáát Chance),o famoso filme europeu apre-sentado pela Melro-Goldwyn-JUayer. Realização brilhante decinema de emògfió que nos che-ga recomendada entusiástica*mente pelo louvor de um sem-número de grandes críticos, cs-Critoròs e artistas — o que tam-bém ocorreu entre nós. aos quais"A Última Poria" foi mostradoem "pveview" — o belo e inten-so filme produzido por Wcclislcrprometo marcar, no Metro-Pas.seio, carreira triunfal. De "Aúltima Portal' disse o seguinteo escritor Guilherme Figueire-do: "A Última Porta" é o retro-to do sofrimento è cia esperan-ça dos homens". Eis unia defi-nicão perfeita do belo espete-culp que a partir dc amanha onosso público encontrará noMctro-Pasreio.

mWãa^aM * *•' TÍ ^ • ? *9Kij£É^2__^__í \ * ¦ >

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UM COREÓGRAFO_QUE SE IMPÕE_

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CARTAZ EM REVISTA»¦ * ¦ i i mmm »¦> tm » ¦»¦«¦<¦

WÊmWáSfíSi

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MtJ^** ¦ j(Éf¦F*- JÉPÍammeai":: __¦ __n__.'''1^^ fl HlfiL^f^r-'- ntmWty^Sa»WSÍ^fímam

"O SáTIMO VtU'Hoje, • grande estreia de "OSétimo Veu" consagrado pelacrítica de todos os paises, ondeeste filme jâ foi exibido, ondecm quase sua totalidade perma-neceu de sete a nove semanas, &o filme recomendado aos aman-tes da bôa música. "O -SctimoVeu ", estará, hoje, nas te -Ias dos Cinemas São Luiz. Rian,Vitória e América, a partir das

14 hor?s

ASTROS DE HOLLYWOOD EMVISITA AO BRASIL, TYRONEPGWER VIAJARA* PILOTAN-

DO S_U PRÓPRIO AVIÃOA 20lli Ccntury-Fox, tem hoje

uma noticia sensacional para os"fans": Dentro dc poucas sc-manas o Rio receberá a visita di*uma caravana composta de ac*tres de Hollywood seus convida-dos, encabeçados por Tyrone Po-wer e César Romero, dois dcímais queridos galãs de Holly-wood. Os famosos artistas vemfazendo uma excursão de re-creio que abrangerá ' toda aAmérica Latina. E a nota curió-sa é que virão num nvifio pilo-tado pelo próprio Tyrone Po-wer e pertencente a êste,. quetanto se distinguiu nos camposde batalha como Primeiro Te-nente da Força Aérea dos Fuzl-leiros Navais dos Estados Uni-dos. Entre os componentes dacaravana encontra-se ainda Ju-lio Romero, irmão de César Ro-mero, além de diversos amigosparticulares dos dois astros. Ty-rone Power e César Romero quegozam entre nós de sensacionalpopularidade, como aliás nomundo inteiro, deixarão Holly-wood em fins desta semana odeverão chegar ao Rio. nos pri-meiros dias de Setembro. Suapresença nesta Capital deveráprovocar enorme curiosidadeentro a multidão de seus "fans".sempre pródiga em aplaudir osídolos que souberam conquistarsua admiração- u

MAIS UM FILME DE"ATLANTIDA"

"Fantasma por acaso" Oscaritofaz dois papéis. Num é contro-lado por um mensageiro do as-trai; no outro... é controladopor uma pequena que é "dooutro mundo". A nova produ*ção da Atlântida aproveita osextraordinários recursos artií-ticos de Oscarito, que. dirigidopor Moacir Fcnclon. é coadju •vado, entre outros, por VandaLacerda. Mario Brasinl, MaryGonçalves, as duas estreantesEugenia Levy e Edméa Coutl -nho, Gaô e sua orquestra. "Fan-tasma por Acaso", ainda estemés, nos cinemas da Clnelândia.

HENRIQUE DEI.FF •*, sem ne-n/111111 favor, uni dos nossoshiais perfeitos-coreógrafos. Eletraz para o teatro coisas no-vas e. oferece ao público sen-Sàções que sacodem a alma domais exigente espectador. Paraéle. o teatro ê como a vida, nâopára, evolui: sempre de formavcrlig:'iosa. Alem de ser cons-ciena- so no sen trabalho, Delfftem um respeito especial pelopúblico que assisle aos seu»bailados. Em "Sào Sou deBriga:.;" que. está no seu ler-ct-im més de representações noTeatro fícereio, o coreógrafodos grandes bailados apresen-ta notáveis trabalhos, dos quaislindemos destacar "Lenda Ama-zònicti". "Tempestade l)'Alma"c "Cavalinhos Músicos", quechegam para recomendá-lorumo um dos coreógrafos maisexigentes que conhecemos. Para"Nem te ligo!...", que será aSegunda Domba-Atámicà doWalter Pinto, Henrique Delffjá estã pensando em coisas di-ferentes e sensacionais . paraoferecer ao público que sabec.viitir bons espetáculos. A pre-sengá de Delff num elenco equi-vale por uma elevada perrenla-

gem tle sucesso garantido

EM0FLU1DINA Na arte-rio escle-

rose.

!OS FILMES ÊÈ HÕJEJCINELANDIA

"-v<J>.-«

CAPITÓLIO — r-ílt» — SessOtiPassatempo.

IMPÉRIO — 23-0340 — "Noites doFarra".

METRO — J3-8W0 - "Escola d»Sereloi".

ODEON — SJ-1S03 — "Oa Anjos En-dlabrados" o "A Marca do Vampl-to".

PALÁCIO — 22-4630 — "BeijosRoubados". . .

PATHÊ — 22-0775 — "Conflito Sen-llmcntal".

PLAZA — 22-1097 — "Tanan e aMulher Lcopardo".¦REX — 23-03J7 — "Agarre Seu Ho-mem" e "A Volta de Cisco Kldd".

VITORIA — 42-902(1 — "O SétimoCíu".

CINE S. CARLOS - 42-W25 — "IníSde Castro".

.... _•_,»de Amor" e "Suspeita Injusta".

LAPA - 22-2M3 - "Martírio dsMídlco e "Seu Grande Triunfo",

MEM DE SA - 43*2282 - "Tormtn-Ia Sobra Lisboa" • "Bandoleiros daFronteira".

METRÓPOLE — 22*8380 — "ÉramosSeis",

PARISIENSE — "Tarian • • Mu*lher Leopardo". .

POPULAR - 43-1854 —PRIMOR — 43*0881 — "Tarran e a

Mulher Leopardo".REPUBLICA - M-0271 —RIO BRANCO — «-1838 - "Alma

Russa" c "Caminho Bloqueado".S. JOSÉ — 23;0539 — "A Rainha

do Nilo".*

BAIRROS-I

. <;. ;-.v ..I. i _*.,'• -*, CENTRO

"ESCOLA DE SEREIAS"O festivo tecnicolor com Red

Skclton e Esther Williams, daráhoje. suas últimas exibições noMetro-Passeio, após seis sema-nas de enorme sucesso — e vol-tara. amanhí, às telas dus Me-tros Tijuca e Copacabana, ondaaliás jâ fez grande sucesso, quecertamente se renovará agora.

J.IHE-SE DA TOSSEV& DEFENDA OSSEUS BRÔNaOIOS COM

—._,—iCENTENÁRIO — 42-8542 — "Heran-ça Mágica" e "Minha Vida •*_ Tua".

CINEAC TR1ANON - 4S-8541 -"ComWlas, Desenhos. Jornais, Shorti,•4c".

COLONIAL — 43-35.2 — "Tragédiada França" e "Aventura Para Dois".

ELDORADO -- 43-3143 — "O Rosei*rai da Vida".

FLORIANO — -43-9574 — "A Fugade Tnrinn".

GUARANI — 22-9433 — "Anjo Per-dido" e "A Lei do Lobo".

IDEAL — 42-1213 — "Mulher Exo=tica".

ÍRIS — 42-VHH3 — "Trís Semanas

• I

1 HORÁRIO i[ '1 ii ,11 M (1|| 2 466.0 '} líi.IlHL+Jllmmfà

*IMGÍI•4rtfm tfíil IH

*tWaa\WÍMÈÈÊk• 'SPSf ^•*** ¦,í*__»»sS7'-.-í,*3Kii' " '

J ^^^^^pf;-' M-'

i*••-ir

"se se pudesse, o espirito que chora,ver através da máscara da face. 'quanta gente, talvez, que inveja agoranos causa, entào piedade nos causasse!"

Robert Cuminings& Lizabeth Scott

Don DeForeíroduçéo de .i

BAL WALLTS¦¦';?'''¦ jÊÈÊ m

m WsVM&twkmm IW^ÊS^Êí I lf| I II ¦T _#*•¦' iÊmWmáaW,'¦

'¦ 1 mlA I ¦ I tfct !_nl

>..M .

Dentre _eus inúmeros admiradoreiu.ela escolheu justamente o que jáhavia sido escolhido pela... MORTE?

"You Game Alonef

^ in-«*riTOSK«rfijw»

COTAÇÕES DE "A MANHA"! DE I a 5 PONTOS >"OS ANJOS ENDIABRADOS

(Kit) Dynamife, Monogram)^^^^^^ Os

"anjos de cara suja" utoem apenas das(iiiiiuiiii. fítórias alcançadas em um único celulóide de va*

1-m lor:

"Beco sem salda". Agora estão transforma.m. dos em personagens de filmes eminentemente de

linha, desprovidos de qualquer mérito artístico.am O argumento i um amontoado de situações des*•* finadas a provocar humorismo trivial. Conuenha-

.Lim,n mi mos que tudo está muito mal aproueilado. Aque.Ia prova de "jitteburg", com a dama gigante

concorrendo, podia ser muito melhor aproveitado. E assim todaa película. Dai ser fácil concluir pela absoluta iaeftclincia docineasta Wallace Fox que aliás repercute nos intérpretes. Exis.tem situações vividas com grande displíeincia. Quando surge odesfecho presenciamos propaganda do alistamento da guerralE' que o filme foi rodado em ' 1942, portanto há quatro anosatrás, Leo Gorceg continua um ator apreciável. Merecia apro-veitamento constante em produções de mtlhor categoria, mesmoporque saiu-se bem em diversas oportunidades. Os mal», ttmalgo digno de mençãof Gabriet Dell, Huntz Hall P.obby Jordan,Sammu Morrison, Bobbg Stone, etc. Até mesmo a fotografia ideficiente.

"NOITES DE FARRA"(Noohit di Ronda, Dlfilmit)

_._jr=..;k Apesar da curiosidade que despertou t nma..iiiiiiiiiT.il.--- realização bem ¦ medíocre. Náo .somos contra o

It

gênero musical, muito pelo contrário. Apena»¦ | julgamos necessário certo cuidado na narrativa

| dos mesmos, fato inexislenle no atual cartaz do~ l Império. Maria Antoniela Pon» pode despertar

2 { interesse com seus requebros nas rumbas. mas,,„,,,., forçoso ê reconhecer a completa inferioridade de........^...

Í0(j0J1 0J atores%. j4 maioria dos atores que mill-tam nos nossos estúdios são superiores, por exemplo, a SusanaGutxar e Ramon Armengod. A atriz, em'certos momentos nãosabe nem onde colocar as mão» e muito meno» o local que devaolhar. Em virtude de personificar uma aleijada (enchimento emuni dos ombros) a pena que ocasiona ê diipta —- verdadeira lãs.tinia. Xáo discutimos a voz de Ramon, mas que intérprete! Duasverdadeiras negações para o cinema expressando lambem a nu-lidade do diretor Ernesto Corlazar. Entre, outros aparecem nnmesmo nível inferior: Emma Roldan. Luis G. Barrero, etc. Aparle o aspeclo cinematográfico deprimente, é fora uV dúvida queas músicas de Agustin Lara, Esperou e Corlazar são bonitas eregularmente interpretadas. Mas isso ê oulra história... Os pro-gramas de rádio estão repletos lambem dc excelente» cantores.

CORTES DE CÂMARAMANUEL JORGE —¦ Para os ouvintes do rádio carioca dis.

pensa maiores apresentações, llá muito tempo que dirige o p.ro.grama do Clube dos Fans. na PRA-9, com raro brilhantismo.Substituindo Vitor José Lima qne se encontra nos Estados Uni-dns vem.se revelando um esplêndido cronista no programa diri-rio da mesma emissora. Manuel Jorge também respondeu à nossa"tnquile" com voto aberto: 1." — "Sem novidade no fronl"; -."— "The llig Paratle"; «l.° — "Barro humano"; 4.' — "Asas" e5.* — "Bnnequinhti dc seda".

ALGUNS DETALHES PARA OS VOTANTES — Nâo serãoapurados os votas com emendas. Os leitores quando se íiiffana-rem com qualquer titulo deverão escrever a pulava

"digo" e re.li ficarem a falha, na mesma linha, Sempre que houverem di.versas versões (por exemplo. "O médico e o monstro", filmadodiuts vezes nos "lalhies" e uma no silencioso), os leitores deve-rão acrescentar a versão preferida. Um mesmo celulóide nno¦ioi/c receber os cinco votos ila "etiquete". As dezessete horas da

próximo sábado será efetuada a segunda apuração.

LONG-SHOT

"ENQUÊTE" DE "A MANHÃ"QUAIS OS FILMES QUE DESEJARIA REVER!

AVISOS FÚNEBRESERICO ALVES SALGADO

(MISSA DE 7.° DIA)

tOlga

Salgado, Vera Salgado Balaguer, Per-nando da Cunha Balaguer e demais parente.,convidam teui amigos, para assistirem à missade sétimo dia, que será celebrada no altar-mor

da Igreja da Candelária, às 11,00 horas de hoje, quar-ta - feira, dia 14, em sufrágio da alma do seu muitoquerido esposo, pai, togro e parente ERICO ALVESSALGADO.

JOSEFA ARCOS GOSENDEfl FALECIDA NA ESPANHA)]

{ MISSA DE 30.° DIA ) *\

• •••• UM fil ME OA PARAMOUWT. A MARCA OÃS ESTRELAS •••••

ireve! o melhor filme do ano . ¦

íSfARRAPOHÜjVlANG'' __[rl***i '.»¦ J"« *¦''(','*•*•>.-íri*-*** ..-• , ;.:!.. *-. ..¦ —

.'THÊLÒ5T-WEEKEND "IMPRÓPR10.PARACRIANQftS KTE14 ANOS

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VOTANTE: ;.........* • * •' 'i

fÍ '¦'' r.' '.Vi'*.» ?'?-'{fEíl.V.Í-i '" ¦¦¦¦•*¦*¦ *•*¦.& '*'••* ' '" '¦/.* ¦'

SQasa^QBOoaspyojt

a% Plácido Gosende Arcos, José Gosende Arcos,M# esposa e filho, Manoel Gosende Arcos e Domin-

| go Gosende Arcos e demais parentes, convidam a¦ todos os seus amigos, para assistirem à missa que

, mandam celebrar hoje, dia 14, quarta-feira, às 11 ho-ras, no Igreja de São Francisco de Paula, altar-mor,por alma de sua mãe, avá, irmã, sogra e tia JOSEFAARCOS GOSENDE. Antecipadamente agradecem a to-dos que comparecerem a êste ato de caridade cristã, dis-pensando pêsames.

f RANCISCO DOMINGUEZ BARCIAGraciano Domlnguez Costal e senhora, comunicam aos seus

amigos.e parentes o íaleclmento, em Espanha, no dia 5 do cor-rente, de seu tio FRANCISCO. Pedem para seu espírito a cari-dade da prece, a fim de que Deus lhe dê «i paz de que necessitae o faça compreender o seu verdadeiro estado no plano que lhefoi destinado. Por êsse ato dc solidariedade cristã, se confessamprofundamente gratos.

LUIZ MARTINSr, (MISSA OE 7.» DIA)

Sua

esposa Alzira Martins, cunhados e malt família,ainda sob a dolorosa Impressão da perda de seu Inesqque*cível marido, agradecem, sensibilizados, as demonstraçõesde pesar recebidas por ocasião de seu falecimento, e con*

vldam os seus amigos para assistirem à missa de sétimo dia, que«erã celebrada por sua alma, hoje, quarta-feira, dia 14, ãs 10,30horas, no altar de Nossa Senhora da Vitória, da Igreja de _ãoFrancisco de Paula, pelo que. antecipadamente, agradecem, pormais este ato dt piedade crista.

OLGA HARGREAVES HAYWARD

t

Cecil Hayward, Cecil Hayward Filho, Mathilde Har-greaves Reynolds, esposo, filho e irmã e demais parentesde OLGA HARGREAVES HAYWARD, agradecem as ma-niíestações de pesar por ocasião de seu falecimento, e par-

ticipam que farão rezar missa de sétimo dia, pelo repouso de suaboníssima alma, hoje, quarta-feira, dia 14, às 8.30 horas, no altar-mor da igreja de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morto ¦—quina da rua do Rosário e Avenida).

Antecipadamente agradecem.

MARIA RITA GRIJO'(MI8SA DE 7." DIA)

t

Filho e nora, convidam os parentes e amigos para u-sistirem à missa de sétimo dia. que, por sua intenção, íarãocelebrar, hoje, dia 14, quarta-feira., na igreja de Nossa Se*nhora do Rosário, às 10 horas, confessando-se desde, já, agra*

Jtcldos aos que comparecerem a êsse ato de religião.

I?"2?fi.a?io JAMES iVÍASON -AMMTODD.

ALFA - »-8_18 -AMERICA — «-«IS — "O Síllmo

Cíu".AMERICANO — 47-2808 — "Dwfor.

ra cm Argel" e "Cavaleiros de San-ta Fé".

APOLO — 38-4808 — "Fantasmas tisSoltas" e "Que Falta Fax Um Ma-rido".

ASTORIA — «n-4098 — "Tanan e 11Mulher Leopardo".

AVENIDA — 39-1887 — "Estft noPapo".

BANDEIRA — 28-7975 — "Amor STerra".

BEIJA FLOR — 28-8174 — "QueFalta Fat Um Marido" e "O Valedos Perseguidos'*.

CARIOCA - 28-8178 — "O Vinga-dor Invisível".

CATUMBI — 28-8173*,*- "A MelnLui" e "OríSos da Fama".

CAVALCANTI - _--l»33 - "Qua-ss Umn TrnlçSo" o "Chutando Ml-lhoes".

COLISEU - 29-8758 —EDISON — 29-4449 — "EstA no

Papo".ESTACIO DE SA — 42-0317 -

"Louco por Salas" e "Rota Fatidl-ca".

FLORESTA - -5-8257 -FLUMINENSE - 28-1404 - "Se-

mentes de Odlo" e "Aposta Afortu-nada".

GRAJAÜ — 53-1311 — "Jardim deAlft".

GUANABARA — 28-933S — "O Tra-vesselro da Morte" o "Cupldo Ar»telro".

INHAÚMA — 49-3S0Í — "A Mulherde Verde" e "Caras Falsas".

IPANEMA — 47-5908 — "Muros deExplaç&o".

IRAJA - 29-8330 —JOVIAL — 29-0852 — "Fogo da Ou.

tono" e "Colégio do Bom Tom".MADUREIRA - 29-3733 - "Tam-

bém Somos Seres Humanos".MARACANÃ — 48-1910 — "Selva-

gem dé Bornéo" c "Heróica Menu-ra".

MASCOTE - Í9-0411 —MEIER — 39-1233 — "Madame

Curle" e "Quem Com Ferre Fere".METRO COPACABANA — 47-2720 —

•Mundo de Sombras".METRO TIJUCA — 48-8040 — "Mun»

do de Sombras".MODELO — 29-1579 — "Acabaram»

¦e as Encrencas" e "O Eterno Vo»gabundo".

MODERNO — 22-7979 — "O Regrei-so do Fantasma" e "Loura Inspira-çío".

OLINDA - 48.1033 — "Tanan e aMulher Leopardo* *.

ORIENTE - lO-im. IPALÁCIO VITORIA - _Mfl_. ,PARAÍSO - -0-10*0. >PARA TODOS - Ji-aiH. ..PINHA - tO-lltt.PIEDADE — 20-8543 — "Laços Hu*

mBnos".PIRAJA - 47*1683 — «Casa de Bo»

necas".POLITEAMA — 23*1143 — "Também

Somos Seres Humanos".QUINTINO — M-ll-M — "Sombras

da Noite" e "Alma Satânica'-.RAMOS - JO-1034.REAL - 29-3487.RIAN — 47-1144 - "O Sétimo Céu".RIDAN — "Aventureira de Alai»

ka" e "Roceira Grenflna".RITZ — 47-1202 — "Tanan e a Mu»

lher Leopardo".ROSÁRIO - S0-1M9 —ROXI - 27-8243 _ "Quando Os Ho»

mens Süo Homem". _

-4»»^«^

OWtl*(*l!>t tJm** 'f)f-, . «¦*•* **"WiQXAlS V-gflf ^|__B

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JUIGH NDfíMOn HEIIMUOM Uri)MM «VMtttiilOWSUUI 4WiSK«_AD«AlKnil(__6l

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o«*c;io o~aCOMPTON BENMET7

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SAO CRISTÓVÃO - 38*4»» -Ressurreição" e "Atlantic City". ,S. LUIZ — 38-7679 — *0 Sétimo

Céu'*.f ANTA HEUCNA - t0-*«_4i —¦ARTA CXCILIA - »W,STAR — "Tanan e í Mulher Leo*

pardo".TIJUCA — 48-4518 — "Laçoa Huma»

nos".TODOS O» tANTO* - «t-MM.TRINDADE — 49-3888 — "Noites de

Tahltl" e "Dono do Seu Destino",VAZ LOBO - 39-919» -VELO — 43*1381 — "Na Corte do

Faraó" o "Atlantic City".VILA ISABEL — 38-1310 — "Caml-

nho de Estrelas' 'c "Cavaleiros deSanta Fé".

V 1BENTO RIBEIRO

"Quando aBENTO RIBEIROMulher se Atreve".

CAXIAS — "Nasce o Amor" e 'OFalcfto em Sio Francisco".

NILOPOLIS |

IMPERIAL —NILOPOLIS —

N 1 T E R O-I

ÉDEN — "Aventurai de Tom Sa*wyer" e "O SlUo de Paris".

ICARA. — "Abbott e Costello emHollywood'*.

IMPERIAL — -Stella Dallas" a•Colégio do Bom Tom".

ODEON — "Sessfiea Passatempo".RIO BRANCO — "Um Retrato de

Mulher" e "O Homem Que Desafioua Morte".

* 1ILHA DO GOVERNADOR |1

ITAMAR -JARDIM — "O Prisioneiro de Zen*

da" e 'Varendo oa Mares".

P E T R O P O L I S |-I

SEIS MORTOS E SEIS-?FERIDOS

Continua a gravi <•'mineiros

JOHANNESBÜRG. 13 (R.) —Seis mineiros nativos forammortos e seis feridos, hoje, du.rnnte uma arruaça, quando cír-ca de 500 grevistas atacaram unigrande número dc trabalhadoresque voltavam ao trabalho, cerca,dos por uma escolta da policia-Cinco pessoa* foram presas•quando distribuíam folhetos eestão sendo interrogadas.

A greve estendeu-se hoje aGcrmiston. Cerca dc mil traba-lhadores da mina dc SiemmcrJack e mais de 4.000 da mina deouro de Wletwatcrsrand não des-ecram aos poços esta ¦ manhã,mas a maioria dos mineiros Ira-halhou normalmente. Em Beno-ni, muitos dos trabalhadores damina de Kleinfontein, que esla-vam em greve ontem, voltaramao trabalho. Foram os trabalha-dores desta mina que ontem cer-o.irnm a policia, exigindo a ]!•berdade dos mineiros presos. Ocomunicado expedido hoje pelaCâmara das Minas anunciava que32 minas estavam completamen-te livres da greve. O número degrevistas ainda era de cerca de50 mil. A bolsa de Johannesbnrgmelhorou sensivelmente hoje àtarde, depois dos boatos de quea greve havia terminado, Espe-rnv.vsc que a sltuaçSo bolsistavoltasse a piorar, quando fos*sem desmentidos oa rumores.

RAPHAEL VILARD0 j(MISSA DE 80.* DIA)

? Sylvio José Vilardo

(tusente), Erneato, Pas»choal e Alberto, penhora*

dos, agradecem as manifestaçõesde pé-áí pelo íaleclifiento de seusempre lembrado e extremosopai RAPHAEL VILARDO e con-vldam aos parentes e amigos pa-ra assistirem à missa que man-dam celebrar hoje. dia 14, quar-ta-feira, às 9 horas, no altar-mor da igreja de S5o Sebastião,à rua Haddock Lobo, e penho •rados agradecem a todos quecomparecerem a êsse ato reli-gioso.

João Jacintho Cordeiro(FALECIMENTO)

tjoâo

Telles Cordeiro,senhora e filho, JaymeTeles Cordeiro e filhos.

Maximiano Esteves e senhoraElvira Cordeiro Esteves. filha,genro e netos, Abílio de Almei-da Luiz e senhora ErmelindaCordeiro de Almeida Luiz, New-ton Accioly Costa e senhoraHenmlnia Cordeiro Accioly efilha, e Ernesto Telles Cordeiro,participam o falecimento deseu querido pai, sogro e avo,JOÃO JACINTHO CORDEIRO,e convidam os seus parentes eamigos para o seu ehterramen-to, que sairá hoje. dia 14. às 9horas, da rua José Maurício n.26, em Vila Isabel, para o ceifa*tério de São Francisco Xavier.

Honorina Guima-rãe Azevedo

t Antônio Luiz Teixeira

de Azevedo e seus cunha»dos, participam o faleci-

mento de sua boníssima HONO*RINA, e convidam seus paren-tes e amigod, para o sepultamen*to, que hoje será realizado, sain-do o féretro da rua Lúcio deMendonça, 21. casa 8, às 12 ho*ras, para o cemitério de SáoFrancisco Xavier»

PALM1RA AUGUSTABITTENCOURT URRA

(SEIXA8 — PORTUGAl).,.

t Lúcia Augusta Terra de

Souza, José Secundino deSouza, filhos, genros, no-

ras, netos e bisnetos, Domingosda Cunha Bittencourt e LuizTerra, participam o íalecbnen-to de sua mâe, sogra, avó, bisa-vó, irmã e tia, e convidam seusparentes e amigos para assisti-rem à missa de sétimo dia, peloseu eterno descanso, que serárezada na igreja da Lampadosa,avenida Passos, às 10 horas, ho*je, dia 14.

Aos que comparecerem, o nos-so profundo reconhecimento.

Audina Rocha do Almeida(MISSA DE 30.- DIA)

+

Godofredo Ferreira deAlmeida e família convi-dam os seus parentes e

amigos, para a missa que farãocelebrar hoje dia 14, às 10 horas,na Catedral Metropolitana, emintenção à alma de sua inesque-sivel esposa e mãe (NHORI-NHA).

AiitcclpadaríHintê agradecemaos que comparecerem.

Alberto Pereira da Silva

+ Antônio Pereira da Sil-

va, esposa, filhos, sogra enora, agradecem os votos

de pesar enviados por ocasiãodo falecimento do seu inesque*civel filho, irmfio, neto e esposoALBERTO PEREIRA DA SIL-VA, e convidam todos os paren-tes e amigos para assistirem àmissa de sétimo dia, que farãocelebrar hoje, dia 14, às 8,.0 ho-ras, na igreja de São Franciscode Paula. Antecipadamenteagradecem a todos que compare-cerem a êste ato religioso.

PETROPOLIS — "Juventude Impe-tuosa".

CAPITÓLIO — "Sessões Passa tem*po".

D. PEDRO — "Quando a Mulher*auer"'*e "Filho» de Brio".

IU.. tT4 tututtt

AS MINAS DA GUERRA AIN-DA ESTA0 MATANDO

ROMA, 13 (A.F.P.) — Setemortos e quatro feridos é o totaldo número de vitimas em con-seqüência da explosão casual deuma mina. terrestre, abandonada¦•«-ante a auerra. .:,.__....__..,

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RIO DE JANEIRO-QUARTA-FEIRA, 14 DE AGOSTO DE IMG - A MANHA - PAGINA 7

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ESPORTE AMADOR EM DESFILE

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ÜM INTERCÂMBIO QUE PODE OFERECER MUITA COISA DE APROVEITA-VEL PARA OS CLUBES AMADORISTA S- A PORTUGUESA LUCROU COM AQUEDA DO VALIM - DOMINGO, A RODADA FINAL DO TURNO DA 3/ CA-TEGORIA - O TELEFÔNICA A. C. INCENTIVANDO A PRATICA DA "PETECAAMERICANA" — M13SMO CONTRA UMA PÉSSIMA ARBITRAGEM, O ITA-

CURUSSA LEVOU A MELHOR - OUTRAS NOTASBm dias da semana passada

o América lançou uma id.lque nio deixa de ser intcrc:aánte. Resume-se a mesma eientrar em entendimentos co-ot clubes amadorista» a fim i!qne as representações profiitlonais realizem seus treinehabituais com ot quadros dqr.de setor do nosso futebò'Kio resta dúvida que o obj,tivo encerra algo de bom paiambos os lados, porém temea certeza qué o melhor provelto caberá aos "grandesclubes "iie, assim, terio opetunld <*¦» duplrmcntc favor;'vel. E:.quanto adestram sei*conjuntos para ot comproml-tos do campeonato carioca, p<dem teus "olheiros" melhor oitervarem as grandes rcvelaçô,que existem aos "punhados" nesporte amador. Quanto a<rchamados "pequenos" têmteu favor uma parcela menoa de entrar em contacto coiequipo poderosas ambientardá-se ryi.ii mais rigor em excrciclos pnxadn. O melhor provelto dessa idéia favorece malde perto aos jogadores dos chibet amadorlstas, os quais teriVoportunidade de uma chancpira exibirem suas qualidadee. possivelmente serem aproveitados aos principais quadros rlncidade, como aconteceu rom Mancio, que o América foi des-cobrir atuando no Im.)*,. Pé d,*Valsa, hoje no Fluminense,mais que o Bonsuccsso encon-trou no Barreiros F. C. Mun-dinho um dos nossos melhoreszagueiros, descoberto pelo SãoCristovio jo.ando nas lioslcsdo River_F. C, e tantos ou-tros que

'hoje desfrutam condiçfio melhor, ou bc.Ii., a do ti»rer partido financeiro por sn-ber "dar cm bola", como cos-tuma dizer Sanlo Cristo, criado E. C. Oposição.

E* bem verdade que existemos que nfio vim essa aproximoçfio com bons olhos, julgandoo objetivo por out»'o prisma,como pnr exemplo sofrerem seusclubes "goleadas" por contagensalarmantes, ou ainda exporemse aos possíveis desfalques emsuas equipes. Al é que resideo grande mau. Excesso dc nm-blção e falta dc cooperação pnrno incentivo e a nacional '/.açãodefinitiva do nosso futebol.

A experiência, conquanto jjse tenha feito em clrcunstAn-cias especiais, teve inicio on-'Um à noite em Campos Sales,onde o quadro local esteve ematividade contra a representa»ção do Confiança A. C, liderda Zona Sül do certame da sc-gunda categoria de amadores.Vale a tentativa de uma me-Ihor aproximação entre os nos-ses clubes. Algo de aproveita-vel deva surgir, no final dccontas...

A PORTUGUESA LUCROU COMA QUEDA DO VALIM

A turprêst da rodada emepassou do campeonato da Ter*eolra Categoria, foi a vitória4o Aatorta sébre o Valim. Nnn*ca conseguiu o grêmio de Ca-

Sumbi am triunfo sobre o clube

Ia rot Rocht Pita. Nio que oalvi-anll da "zona do agrião'seja Inferior ao sen co-irmiodo Meyer, mas, era Uma "ve*lha escrita", qué agora fot que-brada. Em conseqüências daturprêst, ambos passaram aocupar o segundo posto da Ta-bela com três pontos perdidos.Quem lucrou com a "quebra daescrita" foi a A. A. Portugue*ta, que abatendo o Pau Ferroficou isolada na tnvejivel po»sitio com apenas um pontoperdido.A "ARRANCADA" PARA O

DESFECHO DO '.• TURNO

Conforme determina a tabe»Ia, a rodada de domingo pró-ximo pelo certame da 3.* Ce-tegoria encerrará o primeiroturno. Os concorrentes destesetor já estão se preparandopara a "arrancada" decisiva,principalmente o» que desfru*iam dat primeiras colocações,notando-sc que o ambiente en*tre eles é de intensa animação.Assim, para a rodada que scavizinha, seis encontros terãoCurso, sobressaindo o embate doqual terio adversários a Por»tufueta, lider da Zona Sul e '-E. C. Valim que' no domingopassado perdeu aquele postoprevileglado. Nos demais com»promlssos estarão em. ação:Attória x Pau Ferro, Para me»x Engenho dc Dentro, Cosmosx Transporte, Guanabara x Co-rintlant e Cruzeiro x Oiti.

O NOVA AMÉRICA SERA' OPRÓXIMO ADVERSÁRIO

Em continuação A série dejogos amistosos com os clubesda Segunda Categoria, o Amé-rica P. C, segundo apuramos,convidará o Nova América pa»ra a realização de uma pelejaamistosa, terça-feira próxima, Anoite, em Campos Sales.

O CONFIANÇA PREFEREJOGAR AOS SÁBADOS

O Confiança Atlético Clube,ao quc apuramos, pretende rea-lizar jogos aos libados & tar»dc. A diréçio do grêmio de Sil*

5a Teles vai entrar em enten

Imentos com vários clubes, .fim de realizar encontros ami»lotos ou mesmo do certame ti'Segunda Categoria.

BRILHANTE A FESTA ESPO!»TIVA DO C. A. COLÔNIA

Foi brilhante a festa esportlva realizada no domingo úlumo na excelente praça de cportes da Colônia de Psicopati,Jullano Moreira em Jacarepr.eni. Seleta e entusiasta assitínciu acompanhou coin vi»,,Intcrí-su1 o desenrolar das prn-vas c sputadas por equipes bemarticuladas, líncerrando o agra-dávcl espetáculo enfrentaram-se na prova principal os con»juntos titulares do C. A. Co-ÍAnin 'constítuido de funciona-rios daquele fetlri e do "Apai-xonndos do C. R. Flamengo"grêmio composto di adeptos dntri-catnpeão caríocn sediado nubairro dc Sfio Cristóvão. Em-bora dc.f/alcado dc alguns doselementos efetivos o bando ru-bro-nefro, realizou uma luta

"xpretsiuo flagrante apanhado pela objetiva, quando a trta. llagdà Anachorela fazia entrega, an'noador Camilo, da medalha de oict-campeào do Torneio de Vetccà Americana, promovida peloTelefônica A. C.

le verdadeiros titãs com o defrontar-sc-flo amanhã á nolto. que é formada cor um grupoaguerrido quadro do tricolor da fi. 20 horas, na quadra da Gre- de morador.3 dôste próspero,1laqTaí,...ptnrK,l«n- v'ví" fori° ^Z"' T PMss.8u*.nwn: subúrbio da Central, terá porlos de lula vcr.ficou-sc a vi- to do returno do Torneio Anual „„_« p0-ion„„ n„-w ni,,*»tôrla dos colonlanos por trís _o.M. D. B.. noJ?° Realengo Backet-ClUD.a um. As equipes foram as sc- c°™ ° «to de dirigir pro»guintes: COLÔNIA — Casemlro' Encerrarfio amanhi as ins- vlsónamente esta neva egre-Vadinho c Valter; Manhâes, cr>ncô_. pnra os Cr.mpconnto» mlação de Realengo foramMario e Alfredo; Canela, Ma- Oficiais'de Futebol e Basquc- eleitos os srs. Francisco Bo-no_AâCivÁv_'nr?lí c u! .' i . U'M- t,no* Presidente; Antônios.tad» ?^SB»ThaWí!Í« Castor, diretor* tesoureiro,?aa%Cas1iC^íccBnt Mcsà gf? ÍtSuSSA vXu *®4 Pf *\^°> «Maneco. Arislnho e Pinha. Os c*^ o -TACTOU88A VENCEU secretário, Gecy Alves.tentos do "onze" vencedor fo- Não teve o desenrolar cordial Está, pois, de parabéns oram conquistados por Ccsárlo nue sc esperava o Jogo realizada popular subúrbio da Central,c - o único dos vencidos, po.* domingo último «m ítaeurussá, com a fun(jacg0 _0 novo e«hír"-» .M a par,,da ° 5C"

__i,i,i, Vn«l Z, m™BTv._e ^tuToso clube de basquete-nhor José liatlsla. um Juiz, que tlcu margem a vlo- . . "O TELEFÔNICA A. C. INCEN- líncia quc empregaram diversos D01*TIVANDO A PRATICA DA PE- elementos do quadro visitante CAMPEONATO 1NTER-SIN-

TECA AMERICANA , principalmente, quando o "pia- DICAL DE FUTEBOLA chuvinha momentânea que cird" havia sido igualado, nes- Foram os seguintes os re-caiu na manhã «lo domingo *)1- st. altura procuraram desmpa- sultados dos jogos do Cam-timo não Impediu a diretoria d» tar a todo custo mas, a dcfts.i neonatn Intpr-SInHipnl »-«Telefônica A. C. levasse a ciei- fluminense firmou-se c supor- SíSl l,Ln, i!„J«

to os solenidade* para a entre- tou galhardamente tftth tcnlatl- ™ ,5?J_.r °S "* C

ga das medidas aos campeões va. c numa tarde do cala. Os- na linaa.f*J*actój*;4o^Chil^e aos vee- valdo o veterano extreniii cs- ;*J**PW .X Galç|dos,, Papelcampeões do "Uruguai", que querda alv-nogro. conseguiu 4 X li SegurosxConstrução;souberam com brilhantismo con. marcar, indenfcsavclmcntc, Seguros 4x2. Bebidas x Al-quistar os referidos títulos, no tento da vitória. faiates, Bebidas 3x2. Carrisl.o Torneio Interno de Pcteca O jogo decorria anlmadamcn- x Carnes, Carris, 6x1. La*Americana, realizado com gran- te quando Drde passava ótima- vandaria x Fiação Lavanda.do felicidade pela presigiosa mente Osvaldo, quc sem perder rja 2x1 Cerâmica' x Ferro-agremiação. a calma emendou violento "ti- viário- "r-r-imlrn

ftviA direção do certame, entre- ro" no ftngulo direito, conquis rT™wÍi. i".gue no esforçado esportista tando o terceiro tento,. Com Com c»s resultados das par-Adolfo Guimarães encontrou no surpresa geral foi o ponto anu- _*aas efetuadas na 8.» roda-ln'cio do lançamento da idéia, lado pelo Juiz, havendo recla- *-»a» continua como ponteiro osAdol- mações de todos. 0 Jogo foi pa- quadro do Sindicato de Car»integral apoio dot Jogadores rallzado quando faltavam 5 mi- ris Urbanos, seguindo-se oque defenderam os quadros nutos para o sen.término. Sindicato de Lavandaria em«_hí!e^•»"üru',,,1"* *¦*¦»••-" . ,,9 ,5ni,dro wne.do,r* w fo- 2o l-JÍ*"" o o Sindicato de Cur-"Bolívia". , ,, dirigido pelo conhecido técn co timento em 3° lu_arT.nloo"ChUè;o«Uniju.r, Mâ.nu.1 Brjgt "Neoo»,„e,Í4M_™eomo oa demais concorrentes, aíslm eonstltnldo. > fTTT^, .ravw. iNCHJCTi^ COTOmerecem menção especial, pela Jadcr, Miro e Dito — Abajur, LIDERES JUVENISmaneira correta da atuaçio que Careca k Silat — Potoca (1414), n-,,-, ,i„,mn. „,_.i_A A.tiveram e sobretudo pela.ditei**, tf-..-Mário. Dede e Osvaldo*. nr?S «o^Miomf» Í?i-ÍPlina esportiva, que foi mantida Brilharam entro os vencedo- í0rcZ Zcorí.nt.s (an ad."durante 0 desenrolar dai parit- res, Osvaldo, Dede. Dito. Care- IÍ») aul disnuUm o cert_m. dádas numa compreensão .«.tte ca Abajur Ivo Miro .Jadcr. és- S&d.iS^rtnalizando o certame com cha- te último fracassou no tento sentamos a situação dos Juvc-ve de ouro. do honra dos visltintea sendo nis, que é a seguiute por pon-Na entrega dat medalhas que os outros componentes do tos perdidos:compareceu o patrono do tor- esquadrão vencedor estiveram ZONA "SUL"neio, Sr. Manoel Anachoríta, altura do feito alcançado. •. cocotá 2que acompanhado de tua filho, A diretoria do S. C. It-cnras- 2« Del Castillo

" *" " 4Sta. Magda, deu Inicio a sole- sd oferecen um*. ''-'• -*»ell« •j,'» Confiança ., V. .*. .".' 6nidade, estando nesta ocasião aot visitantes, sendo orador *L" Ideal ...,..'.".

','. ¦ 7

presente, o Sr. Dattllo A. Go- conhecido esparts. *.: :.de»,. ..'Nova Àmcrlca .'.' .'.' '.!

8mes, diretor gerente do Clube. Na preliminar, empataram os 6.* Mavilis .. .. ...... 11Após ai respectivas entregas, o «snlr-ntés peli çontai-em d» 2x3. ..» Rui Barbosa ........ 11Sr. Manoel AnachoreU, exter- ACEITA J0G08 O BAEPENDI 7.'Andarai .. .... 13nou o seu contentamento pelo O B-ependi forte "tenm" do o".* Irajá A. C. ". 14êxito que alcançou o 1.* torneio norso futebol independente está ZONA "NORTE"e pela distinção dc homenagem, «em compromisso para dominto. l.» River 3dando o seu nome como o patro- Fica assim o dispo-le.ío dos in- i.» Anchieta '. 3no do certame. Em seguida tcrwsado» a rua Sá Vnna n.o 15 2.» Campo Grande ...... 4realizou-se a peleja amistosa ofiart. 101 com o sr. Botelho. 3." Distinta 7entre o "Chile*' x "Schatch", 3.' Manufatura 7que foi dlsputadlsslma, termi- NO S. C. MACKENZIE *»•* Oposi.ão 10nando com o escore de 2x1 Gil- «, ... •**•* Roslla Sofia 13berto, Geraldo, Souza e Marl* D? Programa de festas or- g." Oriente .. 14nho. ganizado nelo S. C. Macken- 7.° Nacional 17MOVIMENTO ESPORTIVO DA zie para este mês, ressalta a«ADECA** comemoração do segundo anl- BM ITACURUÇA A "PELA-

A rodada do returno do Tor- versárlo da grande campanha *íA" D0 MADUREIR.. A, C.nelo Interno de Futebol do For- social que lhe asser*urou sedo „ n * _ • _ça e Lns A. C. terminou com Dró_rla E« será _f_ti»_td_ Re**"»*"*.-*-" no próximo do-os escores: Pintura 5 x Esmal- S'«?^_S mln10' cm . •tacur,J.á. « «?*tação" 2 e "Empregos venceu , sal}a,ao* d'a **7' constando de perado encontro entre o S. C."Leader" por W. O umn sessão solene seguida de ítaeurussá, campeão do ramal

1 ' baile. Completando o progra» do Mangaratlba e a Pelada do

Prossegue hoje á noite o Tor- ma «-° mês haverá no dia 24, Modurelra composto de sóciosneio Aberto, Juvenil de Futebol um grande torneio de volley- uV"_aX* *:.»£.' ••*•> '~*da "Adeca", cpm uma atraente . bali e no dia 25, uma domin* fluP"\neí\[? Z™ convoea Zrodada na qul prcllrüo os qua- gueira dançante. SSnWoS.^?r~Á n?pr?80' \ Ma,rca.'íS(> . ASPIRANTES: Bira, Slbeco,Traçio Escola x Secretaria. FUNDADO O REALENGO Américo Odorico, Nono. Jofio,

n ii _»

.. _... BASKET CLUB *-c*<» Pldna, Luiz, Vate, Ra*Realiza-se amanhfi o "macht" « "• A v._uo ^ mm>6 Q Ge* aId0iTráfego F. C. x Marçaçáo em tu»H_.r.i_«-rl n« «-.W.vi.«« AMADORES: Jodcr, Janjio.contlnrtaçfio do Torneio Aberto ..»eaIIf ^fnff,Í,„"í Próxim.° Miro, Dito, Careca. Abajur, SI-

de Adultos de Futebol da dia 31 a inauguração de mais •_-, Kalll, Otvaldo' Mario. Ivo,"Adeca". uma agremiação esportiva no Potoca e Aguiar.— bairro industrial de Realengo.Telefônica A. C. x Mathlae, Esta agremiação esportiva, ESPORTE CLUB SUBURBANO

Mais uma vez. o Esporte Club

Suburbano, esteve em delírio— -*•¦»»»-» -"¦»¦ —- com a chegada do seu treinadore diretor esportivo sr. GilbertoJesus de Oliveira, quc segundoprescrições médicas esteve pai-sando estações dc Águas em

-:\ Sâo Lourenço.st) ESTÁ À VENHA «»_. ° Pr"id-n'* «•<> cl"»». írí Ma-/] ã-iO i y_ _\ V rAMJÍ-a **V rlo José dc Araujo> 0fcrCceu em

li yr >4 fl nome do Esporte Club Subur»*l\j<7 _4l'o_ a a _ _ a. __\l b"1*0 vm l"*1'0 almoço, com aAVÍT lt _7 Tjf Wf_2f __r*2í3f Nfa presença de todos os sócios do11^

~* t* ¥* ?* Va & V* ^/l Club, Inclusive todos os antl-/W^- tv\# r*0* membros da diretoria como\\£r t VS/l também os atuais, e o 2." se*

V-*>í com as mala belaa figuras ^ÍJ crc,*\rl° t" •"1»*dl-,(:u.r»'> «¦¦* «.*"*l\/_7 . ,

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7 FUNDADA em 1854LIVREIROS E EDITORES

Ruo do Ouvidor. 166 — RIO

CcOíavç^oc^

Adelino R. de Jesus so-licitou demissão

Adelino Ribeiro de Jesus toll»citou dcmlssfio da Escola de Ar-bltros, alegando motivos de fôr.ça maior. O presidente da F.M.F. não despachou, porém, apetlçto. Acredita-se ser bem pos-sivel que o assunto tome outraorlentaçfio.

SANA-TÔNICO <•"'•<''•do sangue.

3oa estréia do "Conjun-

to da Mocidade'1Realizou-se no campo do Sil-

»a Freire uma partida amistosaentre aquela equipe c o "Con-Junto da Mocidade", tendo oscontendores empatado pela con.tagem de 3x3. Est. prello mar-cou o estréia auspiciosa ili"Conjuatp da Mocidade", cttj.iritentos TOrám feitos por Geral-do, Oscar e Carllnhos.

Impedido Carnera delotar na Califórnia

LOS ANGELES. 13 (AFP)— A Comis.5o. de Box da Ca-ifórnia rccu.ou conceder a

Primo Carnera, ex-campeãomundial de box, peso pesado,autorização para participarde uma luta que deveria terlugar amanhã, è noite, nestacidade,

A Comissão baseou sua rc*cusa na necessidade de con-clulr uma "enquette" sobreas "atividades de Carne***», du-rante a guerra".

Viladonigaeo PalmeirasS. PAULO, 13 (Asapress)— Até o momento, não está

ainda definida a situação doconhecido crack uruguaio Vi-ladônica, no Palmeiras. "ElMaestro" não pediu rescisãodo seu contrato, conforme as-severam alguns; mas apenas,manifestou o desejo de per-manecer afastado por en-quanto. Admite-se entretanto,quo Viladônica poderá a nual-quer momento manifestar oseu dese'o de deixar o ParqueAntártica, rumando para aItália, ,onde se radicará a umgrande clube ainda não divul-gado. Convém frisar que ofutebol do pais da Arte res-surge com enorme entusias*mo, despertando a atenção doscracks de outras plagas, con-forme já acontecera antes dahecatombe que abalou o mun-do e quando a "azurra" sa*grou-se campeão do mundo.

0 Botafogo interessadomim ponteiro esquerdo

PORTO ALEGRE, 13 (Asa-press) — Segundo se noticianesta capital, o Botafogo doRio está vivamente interes»sado no concurso do ponteiroesquerdo do Renner, Marga-rida. Adianta-se entretanto,que o Renner não cederá o"passe" de seu jogador, poisestá na liderança do campeo-nato e desejava conservarseassim até o final do mesmo.

Volante, o novo técnicodo Internacional

PORTO ALEGRE, 13 (Asa-press) —» Correm com insis-tência versões nesta Capital,ue que o técnico argentinoVolante, virá de Buenos Ai-res para dirigir o plantei doEsporte Internacional. Afir-ma-se mesmo que Volante jáestá contratado pelo Interna-cional.

Jogará no Brasil o liderdo campeonato uruguaio

PORTO ALEGRE, 13 (Asa-press) — Está assentado queo Penarol, atual lider do cam-peonato uruguaio de futebol,visitará brevemente a cidadeíronteirista de Rivera, ali jo-gando contra o "Lávalleja"no próximo dia 25. E' tam*bém intensáo do grande clu-be oriental, estender sua ex-cursão até Livramento, nãose sabendo ainda qual seráo seu adversário naquela ci»dade brasileira.

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95 — Fon«: 23-5276

Virá ao Rio o presidentedi FÍ.F.

S. PAULO, 13 (Asapress)— Higino Pelegrini, presi-dente da Federação Paulistade Futebol, deverá seguirpara a Capital da Repúblicaainda esta semana, a fim detratar da conclusão do pro-cesso de empréstimo, com oqual a F. P. F. concluirá cpagamento do prédio recen-temente edquirido, na Av.Brigt-deiro Luiz Antônio,para a instalação definitiva desua sede social.

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1. " Sardoal 53

ESTEVE REUNIDA A COMISSÃO

Ríun-d-i nnl^-ontcm, a Co-mi*-ão de Corrida*» tomou asseguintes rerolu^ües:

n) — registrar as rescisõesdos contrato" feitos pelos pro-prfctArios .Tn5o S. Guimarãese Nelson Mauro (Stud Dio-3r.n). eom rs jóqueis EmigclioCastillo c Ju:linicno Mcrqui-ta e o contrato feito com oúltimo d-stes jóqueis, com opronrietário João S. Guirr.a-rães. e ainda os compromh*sos de montadas para os ani-mais Clero, no grande prêmioDr. Frontin é Govo, no gran-de prêmio "Distrito Federal",feitos pelos tratadores desmermos animais com os jó»aucis Emifrlio CastiHo e Re-duzino de Freitas, respectiva-mente;

b) — multar em CrS 100,03o tratador Álvaro Rosa, porinírarõo da ttlínea E. do ar*tigo 44, do Código (não t?rapresentado a farc'a do pro-prietário da égua Bcbuchita);

c) — deixar de nunir osJóqueis Justiniano Mesquita eEmigdio Castillo. por consi*derar as saídas de linhas dosanimais Hylas e Dulipé comomovimento expontâneo desreferidos cavalos e terem csmesmos jóqueis envidado es-íoreos para evitá-lo;

d) — suspender por seiscorridas o aprendte NelsonMotta, piloto dos animai.;Galante, Sanguenolth e Aca-rape, e por duas corridas ojóquei Luiz Rigoni, piloto doanimal Inferior, oor infraçãodo artigo 155 do Código (pre-judicar os competidore*);

e) — multar em Cr? 200,00,o jóquei Reduzino de Freitas,piloto de Quimbo, por infra-ção do artigo 156 do Código(desvio de linha);

f) — tendo em vista as in-formações do Serviço deVe*terinária, os depoimentos dotratador e do jóquei do ani-mal Sobéo e cs performancesdo mesmo nas reuniões dosdias 29 de Julho e 4 e 11 docorrente, ju.ar qus o refe-rido cavalo foi, por negligên-

cia do tratador Gabino RodrI-gues, apresentado em deü»cientes condições de treina-mento na corrida do dia 4tíe Agosto e, em consequên»cia, atendendo nos seus bonsantecedentes, s u 6 p e n d ê-1 opelo prazo de dois meses, deacordo com a alínea D e do§ 2." do artigo 104 do Códigode Corridas:

g) — ordenar o pagamentodos prêmios das reuniões de3 e 4 deste mês.

Vai levar s.us pensionis-tas para São Paulo

O conhecido treinador Mil-ton Aguiar eíé o fim do môs,levará para São Paulo seuspensionistas Fanfa, Nhambí»quera, Miralumo e Picaresca,devendo se demorar na terrabandeirante pelo prazo (fetrês me.es.

Regressou da Europa osr, Toledo Lara

Rcgrcsou da Europa, o pres»tigioso "turfman" e proprie*»tário no norso turfe, sr. Hen-rique Toledo Lara, que entraoutros, possui o bom nacionalBonitão.

Suspenso por 2 meses otreinador Gabino -.

RodrigusiPela ComissTô^de Corrida,

do Jóquei Clube Brasileiro,acaba de ser suspenso pordois meses o treinador Gabi-no Rodrigues, pela divergên-cia de "performances" doseu pensionista Sobco. Comtodrs as razões invocadas peloórgão técnico, concordamos,r-enos com a de bons "antece-dentes", razão que não pesou,ru-ncio dn suspensão de Sab-batino d'Amore, profissional,que em sua fé de oficio sóacusava uma multa de cemcruzeiros, por ter seu pensio-nista re apresentado fora dahora prefi.rada pela Comiseãndc Corridas

FALA O POETA

jttí*» • 8«- « homemSlmboUi» a onlpotcnclana ciência e da energiaA tua é mulher, «nhomrB, «enilo mulher encanta tM»s sendo mulher varia I

vi ° I \

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Page 8: *ÍlMt*rri*M*****M*M**S*****»friV*--.'^é^memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1946_01539.pdf · «V RIO rir J'»Mi:-'l'-*0 f?'^ \^CONT. LEü/iLÍ *ÍlMt*rri*M*****M*M**S*****»friV*--.'^é^'

K^SeS»

BERÂ E AUGUSTOOS DELEGADOS DA PELEJA AMÉRICA X VASCO AFIRMAM QUE AQUELES JOGA*DORES AGREDIRAM SEUS RIVAIS - O SR. CIRO ARANHA IRA' DEFENDE LOS

}^f^!9^[m^ítfè^*^^^mM'*^ MM* W"* \mMMM^T AmW \mm\*. hsMW'

^^^^f^^^^^^Pr- ."¦.;'.¦ ^'jljjfl »¦

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mam qúe todos dois foramuzeirot na prática do jogoviolento na referida pele-ja, acabando por agredi-rem ot seus adversários.

O JUIZ NADA VIUO interessante é que en-

quanto os dois delegadosfazem declarações tão ca-tegóricas, o juiz da parti -da, nada viu. Não fez mes-

llaraclioçhèa que

Os jogadores Berascocheae Augusto, estão ameaça -dos de punição.

Ambos foram citados pe-los delegados da pelejaAmérica x Vasco, disputa-

está acusado como agressor

da sábado à tarde, cm SãoJanuário.

A acusação feita contraaqueles profissionais é dasmais graves.

Os dois delegados ofir-

PIRILO JOGARÁPirilo que !oi poupado por Flávio Costa, domingo último, já

está compleiamer.te bem. Ü excelente jogador, podemos adiantar,participará do treino de conjunto don rubro negros, e jogará «ron-tra o Botafogo, fezendo dêsse modo o seu reaparecimento na equl-pe do tri-campeão carioca.

0 IATE ARGENTINO "GAÚCHO"

DEVERA' CHEGAR AMANHÃO rádio amador Osvaldo Cruz Vldal acabe de comunicar-se

com o Sr. Ernesto Uriburu, capitão do iate argentino "Gaúcho"

que está navegando com destino a esta capital. A sua posição on-tem ao meio dia era Latitude 26" 35' Sul e Longitude 47" 15' W,

u seja um pouco ao sul de Santos. Pensa o capitão chegar aojiio de Janeiro na próxima quinta-deira, caso o permita o tempo,pois quo há forle vento de proa e correntada. Viajam no Gaúchoque è um ketch de 28 toneladas de deslocamento, 15,15 de com-primento de roda, boca 4.30 e 2,15m do calado além do capitãoMário R. Uriburo, piloto, Miguel A. Britos fotógraio e G. Soutomecânico.

O Rio 6 a primeira etapa áe uma grande viagem através doAtlântico Sul, Oceano Indico, Mar Vermelho, Atlântico Norte ovolta a Buenos Aires quo foi o seu ponto de partida.

Os veleiros do Rio de Jcneiro certamento prestarão as suashomenagens a tão distintos "yachtsmen".

iii-minin^iiHunOs associados do América fizeram Justiça ao presidonlo CIau-

dionor da Sousa Lemos, desagravando-o publicamente, com a ma-n.fostaçco de apreço que lhe firoram.

Realmente, pão vejo razão para se acusar o presidente do.América. Tem leito boa administração para o sou clube, «-rua nãopossuo as poseibilidades econômicas de oulros co-irmãoa maispoderosos.

Desportista inteligento, verificou o Sr. Claudionor de SousaLemos, que no futebol profissionalismo a questão econômica é deprimeira importância. Em conseqüência, transige em certos pontosquo os desportistas que pensam de modo diíorento, não transigi-riam. O lato porém, é que, ao meu ver, quem está com a razão 6o presidenlo rubro, pois, quando a equipe de um clube ê supe-rior, vence em qualquer campo. Se querem exemplo, olhem parao caso do Vasco. Quando Joga bem, vença am São Januário ouiòra da lá. Quando atua mal. perde lá ou em outro campo, comoaconteceu recentemente quando teve que lutar com o Bangu eo Canto do Rio. Para aquele perdeu em São Januário por seis adois. Para Cste, caiu em Caio Martins. Enquanto isto. venceu lol-gadamente, o Botafogo, em General Severiano.

Claro portanto, que acho ter o Sr. Claudionor de Sousa Le-mos andado certo em Jogar com o Vasco, em São Jaunárlo, o'em conseqüência, podia concordar qua por causa disto ' se arrmijasse um pretexto para tirá-lo da presidência do América. ;

"A SOGRA" !

mo nenhuma referência aosdois defensores do Vasco.Todavia, como de acordocom o novo Cádigo de Pro*cesso tal fato, não impedeo indiciamento e julgamen-to dos acusados, estes te -rão que se ..defender.

Aliás, o próprio juiz oca-bará tendo trabalho, pois,terá que demonstrar queêle, e não os. delegados es-

tão certos, em relação aestes fatos.

CIRO ARANHA DEFEN-DERA'

A defesa dos jogadoresdo Yasco, estará a cargodo Sr. Ciro Aranha, quecomparecerá à sessão doTribunal de Justiça, parademonstrar que o juiz, onão os delegados, está coma verdade.

ACUSADOSM ÍHAIHI

ANO VI Rio de Janeiro, Quorta-feiro, 14 de Agosto de 1946 NÚMERO 1.539

0 ATLÉTICO RECONHECIDO A KAFUNGA

Batidos mais dois records continentaisENCERRADA COM BRILHO A COMPETIÇÃO INTERNA-

CIONAL DE PISTA COBERTASAO PAULO, 13 (De Milton

B. , Araújo, especial para aA MANHA) — No Ginásio dePacaembu ílnnliznu-sc o sen-.-.acionai certame cm pista co-berta. Grande assistinciaafiuiu is dependências do Oi-násio de Pacaembu, a fim <lcassistir mais uma sensacionalcoitada atlética. Embora asuperioridade de uns atletassôbrc. outros fizesse com «juealgumas provas se desequili-brassem, para o público minhouve falta dc sensação. Oestupendo atleta portenho Triul-ri, repetindo a espetacular car-reira dos 50 metros com bar-relras. cumpriu o que promete-ra snliado último, isto é, quebateria • novamente o recordedesta prova. Correu muito sc-¦•tiro, não tomando conhccimcn-to dos demais atletas que oacompanhavam. O seu outrogrande feito foi a vitória nos50 metros para qualquer cias-se em que melhorou o seu rc-situado dc sábado, com um di-cimo de segundo menos.

SUPERADOS DOIS RECORDESConforme noticiamos aclin.i.

Alfredo Trlulri baixou a mor-en que lhe pertencia nos 50 me-tros com barreiras para sei»,sr.iindns e oilo décimo*. Ooutro recorde foi batido peloatleta Francisco Assis dc Mou-ra, do S. Paulo, que conseguiusaltar cm extensão a respeita-vcl distancia dc 6m.72.

UMA NOITE SEM BRILHO PA-RA OS CARIOCAS

Os cariocas nâo conseguiramreproduzir a bela atuação desábado, os seus resultados, cm-hora nao decepcionassem tam-bém não correspondeu. Geral-do Oliveira no salto em altura,apesar de ser o primeiro colo-cado, conseguiu saltar lm,80com dificuldade e na prova desalto em extensão saltou fim,55,o que fiea muito aquém desuas perfomances a«rui no Rio.Outro resultado que poderiater sido bem melhor foi aprova de arremesso do pesoem . que Nandim classificou-soem primeiro, com um arremes-so dc 12,75, bsm Inferior aoaeu. resultado sábado último,quando conseguiu arremessar opeso a distancia de 13m,35.

RESULTADO GERAL DASPROVAS

O resultado geral das onzeprovas disputadas foi o se-guinte:

50 metros iftbre barrelraa"Qualquer classe"1.* — Alberto Triulzi, Argen-

tina, fi" c 8 décimos — Rccor-dc sul-americano.

2.* — Alberto Mendes, Pi-nheiros, 7 o 3 décimos.

50 metros sobre barreiras"Novos"1." — Álvaro Ribeiro, Ticlé,

7" c 1 décimo.2." — Octavio Dccio Marloto,

Sâo Paulo, 7" c 2 décimos.

1.500 metros rasosV — Agenor da Silva, SSo

Paulo F.C, 4*22"3 décimos.2.» — Paulo Sebastião, PI-

nhclro, 4'24"4 décimos.3." — Arlstldcs Silva, Corln-

thlans, 4'28"5 décimos.

Rev. 4x500 metros1.* —. Turma do CA. Pau-

llstano (Valter Ramos, Osval-

¦Pf'®m m'"' -S^*"!RflílIllS saaas^PlR j&êSttÊMsmW&S

Mim-va m\ W "¦^-ffflUsHtlsBBBBBBBajsfl WÈ'X' '^fl» ¦rj|nip| i .!»•BBaaaaaaaaaaaf asaaaaaaaa aaaaaaaa? Y&r& 3" JJJT* fc***"s"«

iJB Hfl Hrcft&aaKáflP- ¦¦•¦¦"¦*' .¦:';':¦*.,'¦'¦: >;<jB5¦¦j flFniUP-^ . \ fiW* -^W^sW ^. r>m

fl,saffff*sr1asaW^sBliiTWsaar^^ ÃtfiPII Pnff rliH':^ *í*t ' /¦'¦¦-r\''Wt--&%mmWÊÈ$mmM\ ™M"'-¦¦ /p^.r\m.à\Ê lm' 'Wtl:':\\wm &

Raimundo Rodrigues o primeiro cololado em tallo com vara,quando recebia de um representante da F.P.A, o primlo

correspondente à sua vitória

Filola, técnico do OlariaFilola será contratado, pelo

Olaria para treinar a suaequipe que vai disputar ocertame de profissionais de1947. O grêmio leopoldinensevai começar desde já os pre*parativos para a temporadado ano vindouro.

8.* — Gastêo Mesquita Nelo,Paulistano, 7" e 3 décimos.

50 metros rasos "infantis"1.» — Tol Carlos Nayoshlda,

Floresta, 6" e 5 décimos.2." - Rui Shibata, idem, 0"

e 6 décimos.3." — Rafael Gendclr, Tlcté,

7" e 1 décimo.

50 metros rasos "moças"1.* — Ellsabeth Clara Muel*

ler, Pinheiros, 6" o 9 décimos.2." — Margot Arnold, idem,

7" e 4 décimos.3." — Allco Wllhocft, idem,

7" e 4 décimos.

50 metros rasos "Qualquerclasse"

1." — Alberto Trlulzl, Argen-tina, 6" c 8 décimos.

2." — Joaquim Gimcno, idem,5" c 9 décimos.

800 metros rasos "Interior"1.* — Dcrmanio da Silva LI-

ma, Marllia, 2'12"5 décimos.2.* — Argcmiro Roque, Cam-

pina, 2'13"7 décimos.3." — Alberto Borghesl, San*

to André, 2*24**1 décimo.

do Ranzani, Dorival Hellmels-ter e Gilberto Xavier), 4'65\'5/10.

2.' — Turma do S. PauloF.C, 6*04".

3.' — Turma do E.C Pinhei-ros, 5'19'fi/lO.

4.' — Turma do CR. Tietê.

Salto em alturaI.i — Geraldo de Oliveira,

F.M.A., lm,80.2." — Jorge de Almeida Belo,

CA. Paulistano, lm,75.3." — Francisco Assis de Mou-

ra, S. Paulo F.C, lm,75,

Salto de extensão1," — Francisco Assis Moura,

S. Paulo, 6in,72 (recorde sul-americano*!.

2." — Geraldo de Oliveira,F.M.A., 0m,55.

3.° — Sam Elisábetsky, Pi-nheiros, 6m,38.

Arremesso do piso1.*- — Nadlm Marreis, F.M.A.,

12,m,75. ' " '2.' — Ales Volxz, Pinheiros,

12m,33.3.° — Hcllo Trevisan, Paulls-

tnno, 12m,30.

Um comunicado daFIFA i C.B.D.

A F.I.F.A. acaba de comu-nicar oficialmente à C B. D.,por oficio aéreo datado dc 3 uocorrente, que o Congresso dc Lu-xemburgo, ultimamente realiza-do, resolveu entregar ao Brasila organização da próxima com*petição, em disputa do Campeo-nato Mundial dc Futebol, que tu.rá lugar era 1949.

SNIPÉSFLOTILHA DEDO RIO DE JANEIRO

DESANIMADOS OS MINEIROS COMOS V00S DOS SEUS CRACKS

BELO HORIZONTE, 13 (Asapress) — Repercutiu desfavorável-mente no selo da torcida local, a venda do passe dc Juvenal, aoBotafogo F. R. do Rio.

A- perda do maior half-esquerdo mineiro do momento, vemdesfalcar sensivelmente a nossa seleção, já abalada por deserçõesanteriores dc elementos julgados imprescindíveis, em favor dcclubes da Capital da República,

Por este motivo, os mineiros já estão perdendo aquele ânimoinicial, aquela confiança, dc que êste ano conseguiram levantarpela primeira vez, o Campeonato Brasileiro de Futebol. A perdade Dimas, Bragulnha c Juvenal, c considerada como fatal paraaquelas aspirações.

Fala-se aqui insistentemente, que, um grande número dctorcedores c alguns associados do grêmio das cinco estréias, pensamenviar nm memorial à diretoria, protestando energicamente contraa venda do melhor "plnyer" da equipe. Afirma-se nas rodasesportivas, que vários associados rasgaram suas carteiras ao terconhecimento da noticia, agravando a situação, o falo de, no mesmodia da venda do passe dc Juvenal, o viec-lider ter sido derrotadopelo Siderúrgica, "lantcrninha" do certame pelo escore dc 3x1.Ainda no domingo jogou Mctalusina x América, realizado noestádio do Cruzeiro, aquela praça dc esportes esteve deserta deassociados, tudo fazendo prever que uma grande crise, ronda avida interna do querido grêmio. Também a imprensa bclorizon-tina critica o ato do presidente Mário Grosso, achondo que, pelomenor até o fim do ano, a diretoria do tri-campeão deveria seguraro seu crande elemento.

Noitada de box no Pa-vilhão Dado'

A Federação Metropolitanade Pugilismo fará realizar nopavilhão Dudú, à rua Figuei-ra de Melo, na noite de sex*ta-feira, próxima, dia 16, umótimo espetáculo de pugilis-mo que compreende a 4.a ro-dada do Campeonato Abertode Box Amador.

Dez combates serão a atra-ção do programa e mais umaluta renhida entre os profis-sionais de renome Piranha IIIx Ivan Celestino.

Como estava programado foramcorridas na tarda do úlUmo domingo,11. as Vil e VUI regato» das dezesseisprevistas para esta temporada pelocalendário da Flotllha de Snlpes doRio de Janeiro em disputa da TaçaSnlpo, de seu controle e do TroféuPerpétuo Rolchner, controlado pelaSnlpe Class International Ractng As.soclatlon, a que estão filiados os ns-soclados cariocas.

A ocorrência na mesma data do (cs.ttval laUsta do late Clube de Ramos,«juo oferecia a concurso na classo¦nlpe a Taça PImentel Duarte, motl*vou certa anemia no compareclmcn*lo dos dlsputantes que foram cinco naprimeira prova e sela na segunda.

Bráulio voltou à classede amador

— A.C.B.D. concedeu ontemreversão & classe dc amador aoatleta Bráulio de Almeida, quedisputara assim o Campeonatopelo Fábrica de Armas FutebolClub, filiado à Federação Ml-nelra dc Futebol.

XXIX CAMPEONATO DE LAWNDE TÊNIS

Convidados ot tenistas brasileiros Armando Vieira-Manoil Fernandes o Sofia de Abreu

A Asociaclòn Argentina de Lawn Tcnhis, por intermédioda Confederação Brasileira dc Desportos acaba de convidar ostenistas Manoel Fernandes, Armando Vidra e sra. Sofia dcAbreu para participarem do XXIX Campeonato dc LaLwnTciinis da República Argentina, que terá inicio, em BuenosAires, no dia 1." dc novembro próximo.

ASSEGURADA A SUA ESTABILIDADE NO CLUBE MONTANHÊSpeão dos Campeões*", jamais so.freu qualquer pena disciplinar,motivo pelo qual tornou-se um

BELO HORIZONTE, 13 Asa-press) — Como presente de ani-versário, o Atlético Mineiro con*cedeu a Cafunga, seu goleiro ti-tular há 11 anos. uma perfeitaestabilidade no clube. Esta no-ticla foi recebida com cnorihosatisfação no seio da torcida lo-cal, pois aquele dedicado o cor-reto profissional, durante todoeste longo periodo de atividadedefendendo os cores do "Cam-

freu qualquer pena disciplinar,ido qu .

Ídolo nSo só da torcida do alvi-negro, como também dc todo opúblico esportivo montanhês. Amaioria do público que o conhe.ce de perto, ou pelas suas a ti-videdes no nosso toçer, semprocomo titnlar do clube e dos se-lecionados, traçam um paraleloentre ele e o grande Batatais,

¦t

RECORDISTA DA CLASSEINFANTO-JUVENIL

Com o fim de facilitar e orl-entar os nossos leitores, adeptosda natação, publicamos os .c-cordes da clasae infanto Juvc-nil, cujo certame será realiza-do domingo, is 10 horas da ma-tiliS na piscina do C. R. fiua-nabara sob o patrocínio do Vat>-co.

60 metros, petlzes, nado decosln — Maurício José Azlcoff,com o tempo dc 43"8, em 31—1—043; 50 metros infantis nadodc peito — Evaldo Ferreira daSilva, com 42"0, cm 16—1—44;100.metros, Juvenis Juniors, na-do livre — DIderot Cavalcante,com 1'13"2, cm 24—3-40; 100metros, juvenis acniors, nado dccosta — Paulo \V. Fonseca eSilva, com 1'16"0, cm 13—3—.18; 50 metros, petlzes, nado dopeito — Carraensita Garcia Covta, com 48"3, em 23—12—45; 50metros, meninas infantis, nadolivre — Aollta dc Alencar Ro-drigues, 35**2, em ft-9—45; 50metros, meninas juvenis, nadode costa — Celta Brasil, com37"6, cm 19—7—46; 100 metros,aspirantes, nado de peito —<Manfredo Leipzlger, com 1'16"7,em 15—10—44; 50 metros, peti-zcs, nado livre — Artur LsâoFcltosa, com 37"0, cm 19—3—39;50 metros, infantis, nado de cos.ta — Dldcrot Cavalcante, com41"0, em 19—3—39; 100 metros,juvenis Juniors, nado dc peito— José dc Oliveira Pereira, com

1,28"5, em ÍW—3—43; 100 me-tros, juvenis seniors, nado 11-vre — Paulo W. da Fonseca eSilva, com 1*6**5, em 10—3—38;50 metros, meninas petizes, na-do de costa — Tallta dc Alcn-car Rodrigues, com 43**9, cm3—10—43; 60 metros, meninasInfantis, nado dc peito; MarízaQuintais, com 44**3, cm 20—8—44; 50 metros, meninas ju-venls, nado livre — Tallta deAlencar Rodrigues, com 34"6, em19—7—46; 100 metros, ospiron-*tes, nado de costa — Zaven Bo- ¦ghosslan, com 1'15"2, em 3—1—43; 60 metros, petizes, nadode peito — Romulo Câmara Li-ma Franco, cora 44**9, cm 31—<1—43; 50 metros, infantis, ca-do livre — DIderot Cavalcante,com 34**8, cm 22—1—39; 100 me-tros, juvenis juniors, nado dacosta — Zavcm Boghossian, com1*22"2. cm 19—1-41; 100 me-tros, juvenis Seniors, nado dopeito — Ivo Francisco da Volta,com 1*21"0, em 13-2-44; 60metros, meninas petlzes, nado II-vre — Talita de Alencar Rodri-trues, com â7"0, era 3—10—43:50 metros, meninas infantis, na-do de costa — Talita de AlencarRodrigues, com 41"2, em 23—11—44; 50 metros, meninas ju-vcnls, nado de peito — CcllaBrasil, cora 40**1, em 31—5—46;200 metros, aspirantes, nado 11-vre — Aram Boghossian, com2,22'.*8) cm 25—1-46. ,',',¦, .

considerado também como arabelo exemplo de eficiência e cor.reção dentro do profissionalismobrasileiro, ainda tâo carente dacompreensão.

Cafunga, que em 1936 conqul»-tou pelo Atlético o titulo daCampeão do Brasil, é o goleiromenos vasado do presente cer-tame da Federação Mineira deFutebol, Já tendo transpostomais de metade do caminho paraa conquista do titulo de cam-peão dc 46, uma vez que o seuclube é o lider invicto cora boadiferença dc pontos para o sc-gendo colocado. Como oa lul-tores devem estar lembrados,não há muito, Cafunga foi gran-demente homenageado numa da»nossas cidades do interior equando, além de outros valiosospresentes, recebeu de um ubas*tado fazendeiro, urna novilha dsfina raça. Como se vi, o goleirofluminense, além de ser ura dosmais. perfeitos cm sua posição nopais, é profissional conscio dosaçus deveres, tornando-se porisso um verdadeiro Ídolo do fu-tebol mineiro.

Estatutos da F.M.D, -;para aprovação

A Federação Maranhense deDesportos enviou, ontem, à C.B.D., para serem aprovados,dois exemplares do seus novo*Estatutos, pedindo que um sejaencaminhado ao Conselho Na-cional dc Desportos, para homo-logação pelo Ministro da Educa-ção e Saúde. i

Chega hoje ao Rio o dr.Rivadávia Corrêa Meier

— De regresso de Sio Paulo^onde, a convite da Diretoria deEsportes, foi assistir ao Campeo-nato Noturno de Atletismo, che-Ka hoje, ao Rlo( pelo Cruzeirodo Sul, o Dr. Rivadávia Cor-réa Meyer. O trem deve chegarà garc Pedro II, ás 9,20.

EM CONFRONTO OS AZES DOAUTOMOBILISMO NACIONALALÉM DOS ARGENTINOS DEVERÃO COMPETIR EM INTER*

LAGOS OS PAULISTAS. CARIOCAS E GAÚCHOS

GERALDO AVELAR, um dos grandes animadores do nosso automobilismo e que deverá.competir em Intcrlaijo*

Biím bem fresca, em mar de pe*queria vasa, soprou do sul rondandopara auloete. quase no fim do dia e«moinando muito.

O transcurso tol portanto rApIdatanto mais que a primeira parta dotorneio lol encurtada pela Comistiode Regata que pouco trabalhou, **naotendo tido protestos a Julgar nem¦aldas em pcloUo cerrado.

-Toninha" e "Simum" dividiram a»honras de partir e o primeiro par*ttlhou com o segundo e com "Pipo-ca" as colocações segundas a tercei,ras, porque o "Vldà Boa" ae desfor*rou de atuações menos feltres comaols excelentes primeiros lugares.-Pan" voltou a competir com ostripulantes oficiais porém os demaisexcetuados "Vida Boa" e "Pipoca",a« ressentiram de proelros mala afel*tos ao barco, bem que o aspecto tec.nico das regatas agradasse, principal-mente o trabalho de "Toninha" nasauas e a "Virada" do "Pipoca" nasegunda prova."Pashah" com um "proa" eatrean-te tes o quo pôde embora melo ala-gado pela mareia. O que ae está sen-tindo é o esforço e trabalho geraisneises campeonatos de pontos que ae«sstSo Impondo com tua repercussãointernacional • a seriedade de seuspropósitos.

lUHlJLTADOSl.a REGATA OO DIA E 7.» SO

TORNEIO :l.o — "Vide Boa" — Fernando PI-

m«ntel Duarte — José Heitor Fer-ias.

n.o — "Toninha" — Luís CsrlosAlnadai — Haroldo Brito.

S.o — "Slmum" ij Roberto Pompeu— Henrique Jorge Hall.

4." — "Pan" — Carlos Aníbal Vila-nova — Calo Nelson Sylla.

S.o — "Pashah" - Otávio silva —Manuel Slmflcs Lopes.

J.a REGATA DO DIA E BA 1X3TORNEIO :

l.o — "Vida Boa"; J.o - "Pipoca"*- Jean Robert Mallgo — GeraldoQueirós Matoso: J.o — "Toninha": 4.o«- "Pan"; s.o — "Slmum"; S.o —"Pashah".

Despertou o maior interessenos círculos automobilísticos,a presença nesta Capital dosr. Francisco Borgonovo, pre-sidente da Cmissão Esportivado Automóvel Clube da Ar-gentina e secretário geral daentidade. O ilustre visitante,imediatamente após o desem*barque entrou em contactocom os dirigentes do A. C.B., trocando idéias a respei-to dos seus grandes planos,como acentuamos.

O sr. Borgonovo revelou ogrande interesse de que es-tão possuídos os volantes ar*gentinos, em competir no Bra-sil. Disse que, antes do em-barque, promovera três reu-niões, e às mesmas compare*ceram todos os "ases" do au-tomobilismo local, sem excep-ção.PODERÃO VIR PARA IN* ,

TERLAGOS !;O sr". Borgonovo é um ho-'

mem dinâmico. Mas apesardas inúmeras tarefas de quese aiha incumbido, não dei-xa de reservar uns minutospara a reportagem. Assim,enquanto assentava com o sr.Antides Acioli, presidente daComissão Esportiva do' nossoAutomóvel Clube, alguns pia-nos sobre as futuras compe*tições entre brasileiros e ar-gentinos, perguntamo-lhes secru possível a vinda de vo*Jantes argentinos para parti-clparem da corrida de Inter-lagos. Adiantou o ilustre hós-pede que esperava resolevrsatisfatoriamente o reiniciodo intercâmbio entre os auto-mobilistas brasileiros e argen-tinos e, neste caso, viriam

imediatamente os seus pa-trlcios.

E o sr. Borgonovo adiantouque, presentemente, na Ar.gentina, os mtilhores corredo-res são os irmãos Galvez, Po-polo, Pessati e Quiosa. Es-clareceu que Riganti e Cássia*ni não estão correndo mais. '

lERNANDES DISCRITO '

Conforme tlvemso oportu-nidade de adiantar, AntônioFernandes da Silva foi o pri-melro.volante do Rio a solicl*tar inscrição na corrida deInterlagos.

O popular corredor já re-velou o seu propósito detransportar a sua "Masseratti"por via aérea. Fernandes se-guirâ para o local da compe-tição com uns oito dias deantecedência. ,

DOIS GAÚCHOS ¦' Pedro Santalucla, o esfor*çado assistente técnico daComissão Esportiva do A. C.B. viajará para São Paulona próxima semana, a fim deultimar os preparativos paraa grande corrida do dia 8.

Em palestra com a nossareportagem adiantou que es-pera contar com a participa-ção dos volantes gaúchos An*dreata e Roberto Young, nacorrida de Interlagos.

Pelas providências que estão sendo adotadas, a compe-tição deverá alcançar sucessosem precedentes.

HOJE A AUDIÊNCIA COR.O MINISTRO DA VIAÇÂO

O sr. Borgonovo trouxeuma mensagem* do nosso em-

baixador na Argentina, parao ministro Macedo Soares.

A mensagem do mbaixa*dor Batista Luzardo será en-tregue ao titular da pasta daViaçâo, hoje, às 10 horas.Nessa ocasião o sr. Borgano*vo revelará ao cel. MacedoSoares, os seus projetos.

óssEo-iôNico •nrOMOS»

Do Olaria para o Flu-ii minense

O Fluminense pediu à entida-de metropolitana a transferèo-cia de Carlos José Castilhos, Int.cri to como amador pelo Olaria,para o seu quadro de profissio-nais e remeteu os dados estatií-ticos do referido atleta para aexpedição dc sua carteira. ,—___—. '»*"

\ Solicitaram trans-* jf ferência« América e Vasco, de comumacordo, solicitaram i F. M. P.a transferencia da partida daDivisão Imediata, programadapara hoje à noite, para a noiteda próxima quarta-feira, dia 21do corrente.

Registrado o contrato)l de Jací

O Flamengo remeteu a F.M.F., para registro, o contrato do

ponteiro direito Jaci.

SEGUE HOJE- PARA JUIZ DE FORA- A EQUIPEDO AMERICA. QUE ALI ENFRENTARA-A DOTÜ-

PINAMBA'. CAMPEÃO LOCAL. MANOEL M.ALVES SEGUIRA' CHEFIANDO A EMBAIXADA.0 AMERICA EM JUIZ DE FORA •

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