Livro Toolkit Social Media
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Toolkit Social Media Marketing
2
Edição
MediasSociais – a nova tendência
http://www.jorgemanuelbraz.com
Toolkit
Social Media Marketing
Toolkit Social Media Marketing
3
Índice
Prefácio ........................................................................................................................................ 6
As redes Sociais e o Marketing .................................................................................................. 7
A Nova Geração Nasce a Teclar e a Ver Vídeos no Youtube .................................................... 7
A Construção Da Marca Em Social Media ................................................................................. 8
No Conforto Das Nossas Casas ................................................................................................. 9
A Evolução do Media ................................................................................................................ 10
Redes Sociais: Uma Oportunidade Nas Empresas ................................................................. 12
Está A Mudar A Forma de Recrutar Pessoas .......................................................................... 14
Otimize O Site Com As Redes Sociais ..................................................................................... 14
Estar ou Não em Social Media? Eis a Questão! .......................................................................... .................................................................................................................................................... 15
O Online É Sempre Uma Extensão do Offline ......................................................................... 17
Gerir Crises Online…As Marcas Que Se Cuidem .................................................................... 18
As Mudanças dos Comportamentos dos Consumidores ........................................................... .................................................................................................................................................... 20
A Segmentação em Social Media ............................................................................................. 21
O Porquê Social Media Network ............................................................................................... 23
Factores Crítico de Sucesso em Social Media ........................................................................ 24
As Relações públicas Digitais .................................................................................................. 27
Interagir com a Publicidade ...................................................................................................... 28
Conheça a Eficiência da sua Estratégia de Social Media ....................................................... 29
Toolkit Social Media Marketing
4
Social Media Optimization deve ser parte de uma estratégia global de Search Engine Optimization! ............................................................................................................................. 30
As Empresas Que Ignoram o Poder do Marketing Digital Esquecem-se Dos Clientes! ....... 31
As Redes Sociais Vendem! Facebook, Twitter e Linkedin ...................................................... 33
Nova Tendência... O Cliente Tem Mente, Coração e Espírito... .............................................. 35
15 Regras para não fracassar em Social Media Marketing! .................................................... 37
Social Media e o Risco... ........................................................................................................... 43
Como recuperar o valor investido em Social Media ............................................................... 44
Sugestões Para Quem Não Gosta de Redes Sociais. Elas São Mais Uma Oportunidade Para o Mercado de Trabalho! ............................................................................................................ 47
Facebook: Os Amigos dos Meus Amigos, Meus Amigos São................................................ 49
O Twitter Emerge Como Uma Rede Social de Influenciadores .............................................. 50
Facebook Lança Guia Destinado a Empresas ......................................................................... 51
FarmVille: Do Sucesso do Jogo Social à Realidade ............................................................... 52
Recrutamento: Mande o Currículo Vitae Tradicional Para o Lixo! ......................................... 53
35 Sugestões Para Escrever em Social Media ........................................................................ 56
As Redes Sociais Cansam o Utilizador .................................................................................... 58
Os Consumidores Acreditam Mais Uns Nos Outros ............................................................... 59
Social Media: Bem-vindo Ao Outro Mundo.............................................................................. 62
Social Media: A Comunicação Está a Mudar o Mercado 65
Social Media: As Regras São Como as Feridas ...................................................................... 68
Social Media: Os Políticos nas Redes Sociais ........................................................................ 69
Toolkit Social Media Marketing
5
O Empreendedorismo 2.0 Gera Negócio Nas Empresas ........................................................ 71
Há de Tudo nas Redes Sociais ................................................................................................. 73
Do Bloco de Notas do Merceeiro ao CRM Social .................................................................... 75
Marcas: As Redes Sociais Tornam Visível o Mal e o Bem ...................................................... 80
Redes Sociais: Viver de Fãs ou de Audiências? ..................................................................... 81
Marketing Digital: Premiar Clientes Com Pequenas Táticas .................................................. 82
A Internet Como Uma Ferramenta De Marketing ..................................................................... 83
O Futuro será dos Nativos Digitais? ........................................................................................ 85
Conversar - As Alterações nos Meios de Comunicação ......................................................... 87
Que WEB 2.0? Não será 3.0, a era da semântica? ................................................................... 89
Bibliografia ................................................................................................................................ 91
Toolkit Social Media Marketing
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Prefácio
Com este livro pretende demonstrar-se a importância da adopção dos Social
Media Network como canal de comunicação, a acrescentar aos existentes, para os
gestores de marketing, os chamados marketeers.
A minha proposta de valor baseia-se na implementação de uma nova forma de
comunicação nesta nova era civilizacional para as empresas e negócios. Numa era
dominada por questões económico-financeiras, o objectivo do Marketing 1.0 e 2.0
continua a ser a escolha do segmento alvo, a definição do posicionamento e dos 4 P’s e
a construção de uma marca sempre a pensar no produto. Contudo, as mudanças na
primeira década do novo milénio, no âmbito empresarial, a recessão, as preocupações
ambientais, os novos media sociais, a valorização do consumidor, a tecnologia, os
valores da ética e da responsabilidade social proporcionar-nos-ão criar uma viragem
importante na acção do Marketing. Surgem os 7ps e também Kotler transforma os Ps
em Cs do comprador ou cliente. O marketing vira-se agora para o cliente, o produto
transforma-se em valor para o cliente ou utilizador, o preço transforma-se em Custo
para o Cliente, a distribuição torna-se uma conveniência e a promoção transformação
em Comunicação, a era da semântica na Web 3.0.
Nesta era, o consumidor deixou de ser passivo e movido por valores cada vez
mais fortes. O consumidor procura, nos dias de hoje, soluções tendo por base as suas
ansiedades e o desejo de a tornar o mundo globalizado num lugar melhor. O
consumidor começa a ser interventivo e a criar as suas próprias redes, a escolher as
suas marcas nas palmas da sua mão, através da Net Mobile, onde também gere as redes
sociais.
O Autor
Jorge Manuel Braz
Toolkit Social Media Marketing
7
As Redes Sociais e o Marketing
Os Social Media podem ser uma boa ferramenta de marketing para uma empresa.
As redes sociais vendem! Podem ser questionadas, e dizer que o foco das redes sociais
não é a venda mas sim a comunicação através da interacção com os clientes e
potenciais clientes do seu negócio.
As redes sociais podem ser usadas de diversas maneiras por empresas, sites, blogues e
por pessoas que não têm um objectivo "comercial" envolvido.
As empresas podem ter como objectivo o atendimento rápido aos seus clientes e a
monitorização das suas marcas com o intuito de antecipar alguns factos indesejáveis.
Pode também servir de barómetro para avaliar como sua marca/produto/serviço está
posicionado e visto pelo mercado.
Além disto, as redes sociais podem ser usadas para interagir com o seu público-alvo,
realizar promoções, concursos, sorteios e discussões onde o tema esteja relacionado a
um assunto que esteja ligado à empresa.
As empresas vendem os seus produtos de várias formas. A partir do momento que
começam a interagir com seus seguidores, a oferecerem conteúdos com significado e
que os direccionam para os seus sites com o objectivo de fortalecer a marca.
A Nova Geração Nasce a Teclar e a Ver Vídeos no Youtube
O que é um facto, é que a nova geração já começa a vida a teclar e viver um mundo
rápido, instantâneo, com troca de informações a cada instante, convivendo com um
enorme volume de informações. Eles estão na Internet e na Web Mobile e passam o dia
nas Redes Sociais. Eles necessitam das redes sociais no seu dia-a-dia. Não conseguem
viver sem elas. É a semântica no seu maior esplendor.
Toolkit Social Media Marketing
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Nas Redes Sociais encontra-se de tudo, da troca de informações e opiniões, aos
encontros, disponibilização de fotos, informações de todo o tipo, que vão de proposta
de emprego até às propostas de namoro!
Alguns acontecimentos mundiais importantes tiveram uma intensa participação das
redes sociais, casos das revoluções na Tunísia, Egipto e Líbia.
A Construção Da Marca Em Social Media
Os comerciantes e as empresas são atraídos para os social media para comunicarem as
suas ofertas e programas, porque os massmedia tradicionais não têm cobertura
necessária e são cada vez mais fragmentados, caros e ineficazes. Os social media são a
salvação aparente, embora seja difícil de gerir, em parte, devido à falta de controlo e,
para algumas marcas, chegam a ser assustadores.
No entanto, devemos ver os social media num outro prisma. Eles podem aumentar a
procura e ampliar a percepção de valor. Se o aumento dos social media é convincente,
eles podem mudar o que as pessoas compram.
David Aaker refere que ao fazer-se concorrentes irrelevantes, evidencia que a única
maneira real para alcançar um crescimento significativo das vendas é a criação de
novas categorias ou subcategorias de marcas. Em contraste, a prática de concorrência
entre marcas de preferência em categorias estabelecidas ou subcategorias normalmente
não altera, mesmo com orçamentos agressivos de marketing.
Como pode o social media network aumentar a oferta de criar uma nova categoria ou
subcategoria? Há diversas maneiras, mas o objectivo final deve ser o de criar uma
comunidade que proporcione não só benefícios funcionais, mas também emocionais,
sociais e benefícios auto-expressivos.
Um projecto bem sucedido de implementação da experiência de social media, vai
resultar em obstáculos à lealdade que os concorrentes vão achar difícil de superar.
Toolkit Social Media Marketing
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Para criar uma nova categoria ou subcategoria com barreiras aos concorrentes, a
experiência social precisa de ser gerida com recursos e não com respostas automáticas.
As marcas precisam de ter um projecto para ser eficaz, com colaboradores internos ou
externos, simpáticos e competentes.
No Conforto Das Nossas Casas
Começa a tornar-se evidente uma nova consciência das novas tendências, que para
chegarmos mais rápido ao mercado com os produtos ou serviços com que trabalhamos,
adequados às necessidades dos clientes, teremos que alterar num futuro próximo a
forma como trabalhamos.
Há três novas tendências a ganharem forma no mundo:
Trabalho colaborativo;
Mobilidade total onde o escritório é a rua, o carro, o aeroporto;
Teletrabalho.
A vulgarização de diversas tecnologias e o incremento de exigências ao nível da
protecção ambiental, fez do teletrabalho um assunto incontornável.
O teletrabalho, também dito trabalho desde a casa do colaborador ou de um outro local
apropriado para o efeito, significa, literalmente trabalho à distância. Trata-se
de trabalho que é realizado quando se está a utilizar equipamentos com tecnologia da
informação e comunicação.
Este tipo de trabalho realiza-se algumas vezes com recurso às chamadas VPN –Virtual
Private Network, que permite ao teletrabalhadores trabalhar em qualquer lugar.
Toolkit Social Media Marketing
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A Evolução do Media
Em 1960:
Jornais;
Tv Broadcast;
Revistas
Radio;
e gravações de bobina (fita).
Em 1980:
Jornais;
Revistas;
Tv Broadcast;
Radio e Gravações Cassette (fita);
Walkman;
Leitor e Gravador Vídeo;
Tv por Cabo;
Computador Pessoal;
Consola Jogos Vídeo;
Pc Jogos Vídeo.
A partir de 2000:
Jornais, Revistas, Email, Tv Broadcast, Rádio, Leitor e gravador de DVD, TV por cabo,
Computador Pessoais, Televisão por Satélite, Internet, telefone móvel, leitor e gravador
DVD, Rádio satélite, Leitor Mp3, Leitor e gravador vídeo Power box, Televisão via
internet, Ipod, Blogs, Vídeo online, Internet móvel, Consolas de de jogos, Pc jogos,
Jogos em Móveis, SMS mensagens de texto, MMS vídeo em móveis,
Download de filmes, podcasts, mensagens intantaneas e as redes sociais.
A internet fez explodir os media e gerar um números de opções num contexto cada vez
mais tecnológico. 50% dos media actuais já é digital, e 80% sê-lo-á em 2020.
Toolkit Social Media Marketing
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Naturalmente, esta tendência tem reflexos profundos ao nível do Marketing e resulta
no facto de cerca de 70% dos investimentos em Marketing estar já a ser canalizado dos
canais tradicionais para os canais digitais. in (EMarkter.com Jun 09).
N.º de anos para atingir uma audiência de 50 milhões
Rádio 38 anos
N.º de anos para atingir uma audiência de 50 milhões:
TV 13 Anos
N.º de anos para atingir uma audiência de 50 milhões:
Internet 4 anos
N.º de anos para atingir uma audiência de 50 milhões
IPod 3 anos
N.º de anos para atingir uma audiência de 50 milhões:
Facebook 2 anos
O Facebook acaba de ultrapassar o gigante dos motores de busca Google, tornando-se
assim a principal fonte de tráfego para importantes portais como Yahoo e o MSN.
25% dos conteúdos partilhados entre os internautas em todos o mundo transitam via
Facebook. 80 % das empresas nos USA utilizam o LinkedIn como fonte de
recrutamento. Mais de quatro dos internautas americanos em cada cinco, estão
presentes e interagem com os social media.
Toolkit Social Media Marketing
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Redes Sociais: Uma Oportunidade Nas Empresas
Uma rede social que pode parecer perfeita para a comunicação de um negócio pode ser
uma receita para o desastre de uma empresa. Os concorrentes estão por todo o lado.
Será solução tentar copiá-los e tentar ser omnipresentes em todas as redes sociais? Será
que estar presente em todos os canais de Social Media é benéfico para a sua empresa?
Como escolher e decidir as redes sociais em que sua empresa deve estar presente?
A sua empresa precisa
O critério mais importante para seleccionar uma rede social é avaliá-la com as
necessidades actuais e futuras do seu negócio. Por exemplo, se quer ter uma presença
social, principalmente para manter contacto com parceiros, revendedores, futuros
colaboradores e quer desenvolver um relacionamento puramente profissional, o
LinkedIn é talvez o melhor lugar para começar.
Se quiser chegar aos clientes e ofertas no segmento B2C, Twitter e Facebook são os
ideais.
Se pretender fazer demonstrações de produtos ou de uma boa ideia, configure um canal
no YouTube dedicado ao seu negócio.
Curva de Aprendizagem
Apesar do crescimento explosivo da Internet, nem todos são conhecedores de
tecnologia. Eu recomendo o Twitter como plataforma de partida para as empresas que
se preocupam com a curva de aprendizagem. Mas, depois de entrar e ganhar alguma
experiência deve alargar a experiência ao Facebook e outras redes sociais.
Privacidade
O Facebook pode ser a principal rede social do mundo, com quase 600 milhões de
usuários, mas a sua privacidade ainda deixa muito a desejar. No entanto, há
Toolkit Social Media Marketing
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ferramentas para controlo e monitorização de posts, bem como de métricas. Devemos
estar nas redes como somos na vida privada.
Conteúdo
Se precisa de actualizar frequentemente conteúdos aos clientes, recomenda-se manter
um blogue activo sincronizando-o com a sua conta no Facebook e Twitter ou outras
redes se assim o desejar, sempre de acordo com o interesse do negócio da sua empresa.
Página personalizada
O Facebook é talvez a melhor opção, pois oferece uma grande flexibilidade na
concepção das páginas do seu negócio.
Qualidade em detrimento da quantidade…
Devemos privilegiar a qualidade em detrimento da quantidade, quando se trata de
utilizar as redes sociais num negócio. No entanto, não significa que se deva restringir
apenas a uma rede social. É importante ter uma estratégia de social media, que
permitirá aproveitar o melhor de cada rede social.
O meu conselho passa por iniciar-se numa rede social que pareça mais adequada ao seu
negócio e de seguida expandir-se para outras redes.
Redução de custos em tempos de crise…
Estar on-line e junto dos seus cliente a um baixo custo é uma vantagem competitiva. Os
seus melhores vendedores estão on-line e são os seus clientes. As redes sociais
propiciam um investimento baixo em comunicação e a sua repercussão é elevadíssima.
São uma oportunidade a explorar neste tempo de crise, em que devemos cortar nos
custos e chegar a novos clientes, descobrir uma nova procura e reter os actuais clientes,
Toolkit Social Media Marketing
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fidelizando-os. Nada melhor, que estar onde eles estão e interagir com eles. Que rede
social é a mais adequada para o seu negócio? Coloque o seu comentário para se definir
qual a melhor ideia para estar em Social Media. Elas não são um problema, são uma
oportunidade!
Está A Mudar A Forma de Recrutar Pessoas
O LinkedIn e os sites de Social Networking estão a mudar a forma de recrutar pessoas.
Potenciais clientes, fornecedores, parceiros e empresas de recrutamento utilizam cada
vez mais estes sites. As pessoas certas para o lugar certo!
O Curriculum Vitae tradicional é um papel passivo, quase secreto, seleccionado sem
critérios de segmentação. Muitos caem directamente no caixote do lixo.
Para resolver esta questão surge o Linkedin. O Linkedin foi lançado em Maio de 2003,
sendo um dos primeiros sites do género, o que permitiu chegar a mais de 44 milhões de
membros em Agosto de 2009.
Ao tornar-se membro cria um perfil, que resume a sua vida profissional e a sua
formação. A partir desse momento pode convidar outros contactos para fazer parte da
sua rede de contactos. É importante o Marketing Pessoal. Cuidado com o que se escreve
e a escolha da foto. Não se deve colocar no LinkedIn uma foto em fato de banho, a não
ser que seja nadador salvador!
Otimize O Site Com As Redes Sociais
A sigla SEO (Search Engine Optimization), é uma combinação de habilidades sociais e
conhecimento técnico, é considerado praticamente uma arte e tornou-se a profissão de
muitas pessoas ligadas à WEB e está ligada à importância do posicionamento em
motores de busca que se tornaram essenciais para qualquer empresa ou marca. Mas
como nem todos as pessoas não vive só do ar, os sites e blogs não vivem só de SEO. Há
uma técnica ainda pouco conhecida, mas essencial e que complementa e facilita o
trabalho de SEO. Refiro-me ao SMO (Social Media Optimization), cuja o objectivo é
"optimizar” a visibilidade de uma empresa, marca ou produto, ou seja ser encontrado
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com mais facilidade, especialmente em redes sociais, blogs, youtube, etc. Conhecido
como “SEO Social”, ele visa atrair mais visitas (neste caso, de utilizadores das redes
sociais) ao nosso site ou blog, desde os canais sociais onde estão o públicos-alvo da
marca ou do produtos. Os nossos clientes estão on-line, porquê não estar com eles e
interagir com a sua forma de pensar e de agir. Actualmente, existem duas maneiras de
SMO:
1 – Realizar acções concretas e metódicas na rede, não implica necessariamente a
promoção e divulgação do nosso conteúdo. Trata-se mais de comentar outros blogs,
participar em fóruns, grupos de redes sociais ou em qualquer espaço onde a rede está
presente e que pode ser o nosso público.
2 – Aplicar elementos de social media ao conteúdo publicado, colocando ícones para
facilitar a assinatura (RSS) e partilha de conteúdos através da Internet. Pode-se usar os
aplicativos disponíveis, como os agregadores (Delicious), social news (Dihitt), Like
button (Facebook), assim como widgets que permitem compartilhar vídeos (Youtube) e
fotos (Flickr). Podemos afirmar que o SMO está intimamente relacionado com ORM
(Online Reputation Management), porque de alguma forma contribui para a boa
imagem da marca e para o seu posicionamento. Esta técnica pode ser utilizada tanto na
marca, como no posicionamento de um produto ou serviço e ainda pode ajudar os
departamentos de marketing e de comunicação, mas também o departamento de
recursos humanos, desenvolvimento de produto, atendimento ao cliente, entre outros,
já que se pode concentrar em comunidades muito específicas e afectar positivamente as
relações.
Estar ou Não em Social Media? Eis a Questão!
Nesta era é impossível a marca não estar exposta às reacções dos seus clientes, por isso,
mais vale estar nas redes sociais do que as ignorar.
Veja-se o caso do BCP com a proliferação de mensagens em apenas três dias e os
rumores criados, há cerca de um ano.
Toolkit Social Media Marketing
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A grande maioria das empresas sejam elas pequenas, médias ou grandes, perceberam o
poder das redes sociais e resolveram entrar de cabeça no mundo virtual.
Muitas delas foram atrás de pesquisas para analisar a melhor maneira de utilizar essa
poderosa ferramenta de marketing, contrataram consultores, desenvolveram
departamentos, envolveram as áreas de recursos humanos, assessoria de imprensa e
comunicação.
Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações,
conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objectivos
comuns e uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura
e permeabilidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre
os participantes.
As Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não
estrutura, no sentido em que parte da sua força está na habilidade de se fazer e desfazer
rapidamente.
Muito embora um dos princípios da rede seja a sua abertura e permeabilidade, por ser
uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas dá-se através da
identidade. "Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de
identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite das expectativas, de confiança e
da lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de
comunicações.” (fonte: Wikipédia)
Mesmo com a mudança de comportamento do consumidor, algumas das empresas que
estão nas redes falam mais do que ouvem. Essas empresas mantêm o relacionamento
com os clientes a pensarem unicamente na forma como vão usar o canal para falar com
o consumidor. Pensamos que devia ser o contrário, as empresas deviam ouvir o que o
cliente tem a dizer para agir de acordo com as suas necessidades e satisfações.
O comportamento humano tem um desejo maior de falar do que de ouvir.(Carlos
Eduardo de Lima)
Toolkit Social Media Marketing
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Há cada vez mais necessidade de ouvir o cliente e participar activamente nos diálogo e
experiências dos consumidores.
O Online É Sempre Uma Extensão do Offline
Quem está nos Social Media Network deverá pensar on-line como se é
verdadeiramente off-line, na sua vida privada e social.
Não nos podemos esquecer que o on-line é sempre uma extensão do off-line.
Presentemente, todos temos uma presença on-line, seja ela simplesmente através
do LinkedIn, de uma notícia simples publicada on-line, ou de uma forma mais
elaborada, passando pelas redes sociais e incluindo o seu próprio domínio.
Desta forma, torna-se imprescindível saber estar on-line.
Para que assumamos uma continuidade entre o on-line e o off-line proponho a
aplicação de cincos pontos que devem ser atendidos.
1. Devemos assumir a melhor versão de nós próprios quando nos expomos ao
mundo, sendo que isto revela o respeito que temos pelas pessoas que nos
rodeiam.
2. As interacções têm de ser interessantes e não serem medidas por unidades de
posts. As interacções têm de ter paixão, têm de interagir e têm de contribuir
para o desenvolvimento.
3. A maneira de estar é muito importante, especialmente saber quando algo é
adequado e relevante face às circunstâncias.
4. Não devemos ser pretensiosos, racistas ou sexistas, nem julgarmos aqueles
que nos rodeiam pelas suas raízes ou passado.
5. Devemos adequar a indumentária às ocasiões.
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Gerir Crises Online…As Marcas Que Se Cuidem
Há uns dias li um artigo interessante de Social Media sobre como reagir quando a sua
marca ou empresa está a ser atacada nas redes sociais. Cada dia que passa, vêem-se
mais empresas a aderir às redes sociais, mas a maioria vai sem o saber e sem tomar
consciência do risco para a Marca.
As possibilidades de utilização do Facebook, Twitter, ou outras redes sociais que
permitem a interacção com os clientes, são uma grande tentação. Mas, como qualquer
faca, tem sempre dois gumes.
Nunca os consumidores tiveram tanto poder nas mãos e poder sobre uma marca. A
“voz do cliente”, utilizador das redes, pode agora produzir uma avalanche de opiniões
favoráveis ou desfavoráveis (uma reacção em cadeia real) sobre a marca. Quando isso
acontece, algumas empresas não conseguem gerir bem a situação e outras, enfrentam a
situação e procuram soluções, mostrando o quanto se importa com seus clientes.
Como não é possível agradar a todos, vão existir sempre reclamações (embora às vezes
não tenham razão), por isso é importante estar preparado para lidar com tais
situações. Li três exemplos de empresas que estavam sob ataque nas redes sociais e
como controlaram a situação.
Em Julho passado, a LOFT, uma marca de Ann Taylor exibiu fotos na sua página do
Facebook de uma modelo muito alta e magra, onde mostrava uma nova calça de seda.
Logo houve fãs que começaram a reclamar que aquelas calças só serviam a uma mulher
que não existia, e que numa mulher real, com medidas comuns as calças não
assentavam na perfeição, como nas imagens exibidas.
No dia seguinte, a marca respondeu e fez um upload das fotos das mesmas calças, mas
em vez da modelo, desta vez vestiu os funcionários da própria empresa. E a mulher
“real” foi representada por diferentes funcionários. Considero que a reacção da
empresa foi genial, ficaram calmos, aceitaram a crítica e mostraram que os fãs estavam
Toolkit Social Media Marketing
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a reclamar injustamente. Ou seja, souberam conversar em vez de discutir. Foram ao
encontro dos consumidores, contrariando a ideia preconcebida dos utilizadores.
Às vezes as empresas não tratam os famosos da mesma forma que o resto dos mortais.
Noutro caso, a Southwest Airlines estava fora dos padrões do director de cinema Kevin
Smith, por ser muito gordo. Nestes casos, a pessoa tem que comprar duas passagens
(para ocupar dois lugares), mas o avião estava cheio não havia lugares extras. A
empresa desculpou-se e ofereceu um voucher de 100 dólares, mas o assunto estava
longe de acabar… Smith tem 1,8 milhões de seguidores no Twitter e no espaço de seis
dias, o incidente mereceu 3.043 menções em blogues, 5.133 posts em fóruns e em mais
de 15.000 tweets. A Southwest Airlines, entretanto respondeu muito rapidamente, (16
minutos depois que o director de cinema enviou seu primeiro tweet)
convidou Smith para conversar.
Por cada tweet da empresa, o director, "fora de si" respondia com seis e mais coisas que
ocorreram, até que a empresa decidiu publicar a história completa, incluindo as
discussões com Smith, o seu pedido de desculpas e explicando, inclusive, as razões por
de trás desta política da empresa.
O que podemos aprender com esse exemplo é que esta empresa tinha claramente um
plano de social media:
Acompanhamento contínuo da marca;
Identificação do problema;
Responder rapidamente;
Ser educado.
A Pretzel Crisps no início de Agosto lançou uma campanha em Nova York, com quatro
slogans, incluindo “Você nunca pode ser magra demais”. A campanha provocou a ira de
muitos blogues anti-anorexia e comunidades e a empresa foi acusada de promover
formas saudáveis de perder peso.
Toolkit Social Media Marketing
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A empresa respondeu rapidamente, explicando no Twitter que não tinha a intenção de
ofender ninguém, que eram uma empresa pequena e queriam apenas chamar a atenção
para seu anúncio. No mesmo dia, a empresa agradeceu via e-mail a todos
os bloguers as suas opiniões e informaram que reviam o anúncio. Até ao momento
parecia que a situação estava sob controlo, mas a empresa substituiu o anúncio por
outro conteúdo similar e alegou que o público tinha apenas contestado o primeiro,
recusando-se a entender o que estava acontecer. Embora no início tivessem agido
rapidamente e bem, de seguida conseguiu destruir tudo:
Honestidade e transparência são duas qualidades muito valorizadas no ambiente on-
line, o público responde negativamente às empresas que não os fazem.
Três exemplos que mostram como se deve gerir a crise ou não em Social Media. É
essencial uma gestão preventiva da reputação online para a saúde da marca.
As Mudanças dos Comportamentos dos Consumidores
As mudanças dos comportamentos dos consumidores são motivadas por fortes
mudanças tecnológicas, com variados gadgets tecnológicos digitais. O utilizador digital
evidencia novos comportamentos de procura e de compra.
Na Web 2.0 e 3.0 cresce uma comunidade que não se inibe de colocar conteúdos na
rede do seu universo de referência.
A automatização dos Medias é uma realidade que tem um impacto dramático na perda
de generalizada de audiência.
A comunicação de segunda geração surge impulsionada por novos formatos e canais
digitais que acompanharam as tendências dos consumidores, alterações de
comportamento de compra e consumo nos diversos mercados. A internet veio provocar
mudanças radicais em todas as esferas da vida.
Toolkit Social Media Marketing
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O universo digital é um ambiente de interacção, relacionamento e consumo, impondo
novas maneiras de nos relacionarmos, de comunicar e de consumir.
Esta mudança de comportamento está mais exposta aos Marketeers e possibilita
também a identificação de tendências e mudanças no comportamento dos
consumidores.
A Web é um verdadeiro banco de dados do comportamento humano à disposição de
qualquer um, em tempo real e gratuitamente.
A Segmentação em Social Media
A implementação de uma estratégia para os Social Media, Li 2008 (Li, Charlene e
Bernoff, Josh em Groundswell) elaborou o método POST fundamentado em quatro
grandes items: Pessoas, Objectivos, Estratégia e Tecnologia.
Estes métodos ajudam a delinear uma estratégia que coloca quatro grandes questões:
Qual o envolvimento potencial dos nossos consumidores? (Pessoas)
Quais são os objectivos a alcançar? (Objectivos)
Qual a estratégia a adoptar? (Estratégia)
Qual a tecnologia a usar? (Tecnologia)
Pessoas:
De forma a responder à primeira questão n.º l, Caharlene e Bernoff, Josh em
Groundswell, criaram uma escada (Social Technografic Ladder)definindo um conjunto
de patamares cumulativos perante os Social Media.
Ao analisar um poucos os diversos grupos:
Inactives: Nível inferior: São consumidores não participativos que não só não criam
novos conteúdos como também não os consultam;
Toolkit Social Media Marketing
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Spectators: Consumidores que apenas visualizam o que os outros consumidores
produzem.
Joiners: Consumidores que possuem todas as anteriores características e
adicionalmente participam ou mantêm perfis em redes sociais;
Collectors: Consumidores que possuem todas as anteriores características e
adicionalmente são colectores de informação produzida por outros níveis.
Normalmente usam serviços de social-bookmarking ou RSS;
Critics: Consumidores que possuem todas as características anteriores e
adicionalmente reagem aos conteúdos de outros colocando posts a comentários em
blogs ou fóruns;
Creators: Nível mais elevado. Consumidores que possuem todas as características
anteriores e pelo menos uma vez por mês publicam num blog ou um artigo online,
fazem upload de vídeos ou áudio.
Objectivos:
Segundo a análise de Li (2008) 37 (Li, Charlene e Bernoff, Josh em Groundswell),
existem cinco objectivos principais que se podem alcançar através das redes sociais:
Listening: Compreender os consumidores, ouvindo o que dizem sobre a marca;
Talking: Usar as conversas entre consumidores para promover a marca;
Energizing: Identificar os consumidores entusiastas da marca e usá-los para persuadir
potenciais consumidores;
Supporting: Fornecer plataformas de modo a que os consumidores troquem
informações entre si incentivando à entreajuda;
Toolkit Social Media Marketing
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Embracing: Envolver os consumidores na concepção e desenvolvimento de
novos produtos/serviços.
Estratégia:
De forma a adoptar uma estratégia adequada aos Social Media é necessário em
primeiro lugar compreender de forma mais adequada o perfil do consumidor alvo das
acções. Os autores (Li, Charlene e Bernoff, Josh em Groundswell) sugerem um
conjunto de questões que ajudam a esta compreensão e a definir uma melhor
estratégia:
Como se pretende que a relação com os consumidores mude?
Como se pretende que os consumidores se envolvam mais com a marca?
Como se pretende fomentar a difusão de mensagens sobre a marca entre os
consumidores?
Tecnologia:
Depois da decisão sobre com que tipo de pessoas se vai comunicar, quais os objectivos a
atingir, qual a estratégia para os alcançar, apenas falta decidir qual a tecnologia a
adoptar.
O Porquê Social Media Network
Muito devido ao comportamento dos consumidores que, face a uma variadíssima oferta
de tecnologia, se assume com comportamentos de procura e de compra, não se
limitando a ouvir e agir por impulso motivado por aquilo que viu passivamente offline.
Há assim um novo padrão de comportamentos a surgir no consumidor que não se deve
ignorar, pois vivemos numa geração de conteúdos. Nesta era da Digital Native,
(adaptação da geração que nasceu na era da tecnologia digital -Marketing Digital, Filipe
Carrera, 2009 e Bennet, Maton & Kervin 2008) torna-se cada vez mais importante,
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estarmos presentes, por que é lá que surgem os mais variadíssimos comentários sobre o
quotidiano, as marcas, as experiências de compra e de consumo, trocam opiniões,
recomendações e críticas.
As redes sociais trouxeram alterações significativas e mesmo radicais de como as
marcas se devem comportar com os seus públicos.
A Comunicação deixou de ser unidireccional para passar a ser participativa e as
empresas passam a necessitar de acompanhar o diálogo com o seu público, convicta da
potencial falta de controlo sobre alguns consumidores.
Transformamos milhares de quilómetros, num bater de tecla do computador;
valorizamos e difundimos o nosso curriculum na rede (importante para o
recrutamento); expressamos ideias; criamos conteúdos, somos produtores; somos
editores; criamos o nosso público, somos ouvidos e partilhados; SOMOS ACTIVOS!
Factores Crítico de Sucesso em Social Media
Se não abraçarmos as Redes Social Media apresenta-se um novo risco. O verdadeiro
risco é perder a importância crescente dos meios de comunicação social.
Ao analisarmos as estatísticas arriscamo-nos a questionar: Vamos ficar para trás e
verificar onde estamos em Social Media?
Facebook: conta com mais de 600 milhões de membros activos, demograficamente, a
faixa etária com mais 35 anos de idade é a que mais cresce. O crescimento demográfico
mais rápido no Facebook é o das mulheres de 55-65 anos - uma enorme base de
conselheiras de clientes.(Fonte: Facebook)
Actualmente, há maior transferência de riqueza das gerações mais velhas para as
gerações mais jovens, o que deixa uma enorme oportunidade para os especialistas das
network’s de mostrarem os seus atributos a esses novos clientes e conhecê-los onde eles
estão: Twitter, Facebook e LinkedIn.
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O Facebook é o maior site em termos de tempo gasto por utilizador, em média um
utilizador gasta 55 minutos em cada dois dias. (fonte: Facebook.com)
Blogging: 184 milhões de pessoas (mais de 40% dos usuários de internet em todo o
mundo) começaram um blog (fonte: Universal McCann, de março 2008), mais de 133
milhões de blogs são indexados no Technorati.
Micro-blogging: Twitter já tem mais de 8 milhões visitantes únicos mensais (fonte:
compete.com, Março de 2009) e já conta com mais de 1.400 milhões tweets postados.
As Redes Sociais e os Blogs são, actualmente, a quarta actividade online mais
populares, à frente do e-mail pessoal. Membros das comunidades são visitados por 67%
do global da população online, o tempo gasto é responsável por quase 10% de todos os
tempos na internet (fonte: Nielsen Online Março de 2009).
Como se pode ser ainda céptico?
O aumento da popularidade dos meios de comunicação social networking mudou
fundamentalmente as expectativas das pessoas e o alcance.
A escolha deliberada de não participar não impede que os seus difamadores não se
expressem.
Em vez disso, a participação permite ter uma oportunidade única para se explicar,
mostrar-lhe transparência, e transformar esses “difamadores” em defensores da marca.
Na minha opinião, a questão que cada empresa deve colocar não é "Vamos abraçar os
social Media Networking?”, mas, "Por onde devemos começar?”
A verdade, é que o Social Media é uma das formas mais eficientes de Marketing e de
Comunicação, bem como de redução de custos, sendo eficaz para cumprir os seus
objectivos de negócio e para diferenciar a sua empresa em defesa dos clientes,
privilegiando a interactividade.
É fundamental no âmbito de uma estratégia de inovação e acompanhamento da
mudança e tendências de mercado. É essencial a para a Web2.0.
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Nesta perspectiva, a tecnologia assume um papel fundamental para as empresas. Esta é
apenas uma ferramenta ao alcance de qualquer um, de recursos ilimitados, cujo
potencial é exponencial na medida da imaginação e da criatividade.
Nos últimos anos, um número crescente de empresas começou a participar em vários
meios de Social Media, o que é um sinal promissor. No entanto, muito poucas têm sido
bem sucedidos devido à falta de experiência sobre o assunto e um foco nas áreas
erradas e alguma dificuldade na análise do retorno. ROI retorno do investimento.
Para atingir e medir um bom ROI em Social media é importante utilizar também outras
plataformas com e-commerce que ajudam imediatamente a conhecer a venda on-line e
daí fazer contas.
Um projecto de social media deve concentrar-se nas pessoas e não na tecnologia. A
tecnologia é o apoio para chegar às pessoas!
Muitas empresas já estão a experimentar. As próprias instituições financeiras, como o
Wells Fargo ou Advanta, o emissor do cartão de crédito líder no mercado das PME no
EUA, conseguiram excelentes alavancagens com sucesso através dos Social Media.
As razões do seu sucesso: Contam com apoio executivo, com “experts” em meios de
comunicação social, com maior experiência sobre o assunto, não têm medo de
experimentar e têm um compromisso assumido de inovar. O sucesso passa por inovar!
Em todas as frentes…
- Criar um Banco Virtual: Interacção com diversos gestores Homebanking utilizando
Chats que funcionam numa plataforma à parte mas que se podem aceder através do
Facebook. Os comentários dos clientes são controlados e monitorizados no Facebook;
O acesso à pagina é feito através de I Like e não de Fã.
- Criar um Canal no Youtube: que permita likes e que instituição tenha o seu próprio
canal de partilha;
- Efectuar o Atendimento ao cliente: no twitter;
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- Proporcionar Educação financeira: no Facebook com jogos interactivos - Interagir
com CRM: (interacção Web 3.0) estamos com os clientes 24 horas por dia:
Semântica e Valores;
- Recrutamento: Utilização do Social Media no recrutamento, sendo possível perceber
melhor quem recrutamos e que ambientes frequentam!
Os casos de sucesso em Social Media começam a ser notícia e basta entrar no Anz bank,
na Sales force, na Nike e em tantas outras. O social media cria valor à marca e coloca-a
nos lugares onde de estão os seus clientes.
As Relações públicas Digitais
A área da comunicação é a que está a ser mais influenciada por estas evoluções que
revolvem o mercado, são as relações públicas, actividades de comunicação promovidas
por organizações com o intuito de construir e consolidar, com os seus variados
públicos, relações de confiança que funcionam como um verdadeiro capital da marca e
que as protege em caso de crise.
A diversificação de canais de contactos entre as organizações e os seus públicos
potencia o passa-palavra que, na era digital, assumem com frequência uma dimensão
viral.
Numa primeira fase é importante saber o que está a ser dito on-line, monitorizar o que
se diz nos meios digitais, sobre as marcas, produtos e serviços.
A seguir à monitorização é preciso saber responder às situações detectadas, quer
através de alterações de fundo, quer potenciando o contacto com os líderes de opinião
que suscitam opiniões e as recomendações sobre as marcas, produtos e serviços.
Num mundo de transparência e de momentos de verdade, o princípio de clareza deve
ser sempre assumido. As Redes Sociais ou as Social Media Network são um excelente
veículo para uma estratégia proactiva de Relações Públicas, aumentando os laços com
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os seguidores das marcas, rectificar informações, divulgar eventos e informações
institucionais.
Interagir com a Publicidade
O Social Media está a dar mais capacidade ao consumidor de interagir com a própria
publicidade das marcas, produtos ou serviços.
A capacitação do consumidor é a plataforma para o diálogo entre consumidores.
Um diálogo de muitos para muitos torna a comunicação poderosa e participativa. A
História de uma marca, produto ou serviço não possui qualquer significado se os
públicos não falarem sobre ela. O Marketing 3.0 trata do diálogo com a nova
publicidade.
Na amazon.com é normal os leitores escreverem críticas e recomendações sobre os
livros que adquirem e que lhes são recomendados em forma de publicidade. As pessoas
podem partilhar as suas opiniões sem qualquer bom senso.
Os consumidores mandarão nas marcas com comentários positivos e negativos e
determinarão falhas em todas as histórias da marca. Nada que as Relações Públicas não
consigam resolver.
Mas as histórias de marca com uma forte integração não devem temer, irão conquistar
a sua credibilidade nos Social Media Network.
As marcas têm que se adaptar a esta nova realidade, particularmente nas comunidades
de marca ou no caso das marcas tribais, cujos membros, mais do que consumidores,
são verdadeiros e fervorosos fãs.
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Conheça a Eficiência da sua Estratégia de Social Media
As métricas na hora da verdade! A tecnologia ligada ao Social Media permite, em tempo
real, a análise e a capacidade de medir de forma objectiva os resultados das campanhas
implementadas.
Estas métricas servem para apurar e identificar o grau de eficácia gerado pela estratégia
e refazer novas metodologias.
Qualitativamente é possível medir o volume de ruído através dos posts e comentários e
dados favoráveis à marca.
De forma a seguir e medir visibilidade e tendências no espaço ocupado pelo social
media, algumas destas ferramentas são gratuitas e permitem uma análise rápida:
São elas aplicações como whostalking, blogpulse, ubervu, Google alerts, Technorati,
Addictomatic, Twazzup, Social Mention, Workstreamer, HootSuite, Klout,
Web2express Digest, BoardTracker, Monitter e o Google analytics.
Ao nível quantitativo as métricas diferem consoante as plataformas em análise:
Blogger:
é possível determinar o nível de fãs, amigos seguidores ao longo do tempo, como
comentários a um Post;
Youtube: é possível monitorizar o número de visualizações, comentários gerados e de
ratings;
Facebook: é possível medir o número de comentários gerados, o número de fãs e
amigos;
Twitter: é possível em tempo real monitorizar o Twitter através de três palavras-chave
mostrando-lhe o que é dito e quando é dito, bem como saber o número de seguidores,
Retweets gerados, bem como menções.
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Social Media Optimization deve ser parte de uma estratégia global de Search
Engine Optimization!
A Ampliação das visualizações e do sucesso das vendas = SEO+SMO
A web social é uma oportunidade como novo canal de distribuição das empresas.
Se pensa criar um novo negócio, não deve descorar o marketing, a estratégia de vendas
ou da distribuição e a web social é um óptimo meio que pode criar uma marca, criar
visibilidade e construir a procura desejada do seu plano de negócios.
As redes sociais devem ser vistas como um óptimo canal e um meio para atingir a
promoção desejada. Deve deixar que a informacão da sua marca, do seu produto ou
serviço, chegue ao mercado através de uma forma socializada de marketing digital que
ajude a tornar o conteúdo livre e próximo da percepção dos utilizadores que pesquisam.
Estes termos podem soar a uma coisa desconhecida, mais um estrangeirismo teórico!
Mas o termo SEO, faz parte daquilo que nós fazemos todos os dias na Web, quando
usamos os motores de busca, como o google e outros, para encontrar conteúdos
relevantes aos nossos interesses, sejam eles de trabalho ou lazer. É importante que ao
pesquisar um produto ou uma marca ela apareça e se dê a conhecer!
No entanto, os aspectos técnicos envolvidos com o SEO não são os mesmos utilizados
para aumentar a visibilidade em redes sociais como Facebook, YouTube, Twitter,
Myspace e linkedin.
É nas redes sociais como estas, que as pessoas estão cada vez mais a passar o seu tempo
e a comunicar entre si, sobre viagens, marcas, política, mercado, sobre a sua marca e é
também aqui que andam a encontrar conteúdos relevantes e interessante e a
compartilhá-lo com as suas conexões.
Assim, além do SEO, devemos de implementar e gerir com eficácia o Social Media
Optimization (SMO) sobre o nosso produto a nossa marca com conteúdos relevantes ao
negócio com o objectivo de aumentar a visibilidade neste novo ambiente que existe ao
serviço da Comunicação Empresarial e do Marketing. Os Social Media estão a tornar-se
um núcleo de pesquisa de produtos do canal Web.
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Esta mudança importante no comportamento dos utilizadores representa uma
oportunidade para conectar a sua marca, o seu valor e o conhecimento, para aqueles
que podem beneficiar dele. O SMO é definido pela distribuição de informações sociais e
a sua capacidade de atingir o topo de qualquer consulta de pesquisa relacionada com
um tema, onde e quando seja realizada.Como tal, o objectivo do SMO é aumentar a
visibilidade dos produtos, serviços, ou marcas sociais, como um meio para conectar-se
com utilizadores de forma pro-activa.
O SEO ajuda a aumentar a visibilidade de conteúdos no Google e Yahoo, por exemplo,
enquanto o SMO ajuda a construir as pontes entre os conteúdos sociais e os indivíduos
que realizam buscas para encontrar conteúdos relevante e interagirem com eles.Os
conteúdos sociais também são os catalisadores para conversas e ocorrências (online e
na vida real, o offline) e elas afectam o comportamento dentro das suas respectivas
comunidades.
Por exemplo, já fez a pergunta a si próprio como o YouTube recomenda vídeos
relacionados, ou mesmo como o conteúdo dentro de redes sociais está ligado às
palavras-chave que você usa na busca? Os Resultados da pesquisa em social media são
definidos pelos elementos ou tags associados a cada objecto social (metadata). são os
dados que definem outros dados.Se pensa ter o seu negócio na web e precisa de
clientes, não se esqueça dos termos SEO e SMO. Devem fazer parte da sua estratégia de
comunicação.
As Empresas Que Ignoram o Poder do Marketing Digital Esquecem-se Dos
Clientes!
Durante a última década, a Internet evoluiu muito e as empresas que não deram
importância a este meio com grande potencial começam agora a compreender a sua
importância e os benefícios ao nível do custo de oportunidade que podem ter.
Esta evolução, permitiu às empresas aprenderem a aumentar a sua visibilidade, ir ao
encontro dos utilizadores e consumidores com o objectivo de destacar e até mesmo
estabelecer novos processos de marketing através da rede. No entanto, a chegada das
redes sociais marcou o início de uma nova era digital, onde as regras básicas do
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marketing e marketing on-line foram renovadas e onde as estratégias mais tradicionais
tornaram-se insuficientes para obter e ganhar a confiança dos consumidores.
A nova era social mudou os papéis completamente estabelecidos até agora.
O poder passou das empresas para se dar o voto aos consumidores. Assim, as empresas
e as marcas têm de estabelecer novas ligações e relacionamentos, têm de estar mais
próximas dos utilizadores, clientes, potenciais clientes, fãs e seguidores.
As marcas têm agora o desafio de saber como gerir e monitorizar a sua reputação, ouvir
o que as pessoas dizem sobre elas, aprender a comunicar com a nova geração e a saber
colocar informações e recursos relevantes e de qualidade.
A presença das empresas na WEB e a tendência crescente da presença dos
consumidores nas redes sociais e na internet, para encontrarem informações sobre
serviços, produtos e marcas... Está a obrigar as empresas a encontarem novas formas
de diferenciação da concorrência para terem uma maior notoriedade.
No entanto, não basta manter uma posição nos motores de pesquisa. É essencial a
monitorização, neste momento que se vive. É crucial saber o que é dito sobre a marca,
conhecer as críticas, os comentários ou recomendações. Estes factores são factores
críticos de sucesso para uma empresa.
Está em jogo a reputação de cada negócio e, portanto, é importante para desenvolver
novas experiências com os clientes "customer experience", criar novas relações
positivas e laços emocionais entre os utilizadores e consumidores.
A marca deve criar momentos de experiência relevantes com os utilizadores. As
empresas devem agir de forma proativa para melhorar a sua visibilidade e reputação, e
fazer uso de recursos de uma forma simplificada, consistente e planeada. Não deixa de
ser mais importante a interacção que os consumidores têm com as empresas. Devo
lembrar que na web 3.0, o conteúdo é rei, mas sempre associado a um contexto.
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As empresas e as pessoas devem perceber que a vida digital não tem de substituir as
experiências e relacionamentos reais. Mas, não devemos subestimar o poder da
Internet que influência e cria impacto enorme num negócio e numa dimensão paralela
à da vida real. Olhe-se os exemplos do Ebay, Amazon, Nike, Wook, Apple store, etc.
Para concluir, as empresas podem ignorar o poder da web, mas é impossível
sobreviverem no futuro em lugares onde os seus clientes não estão. Os clientes andam a
vaguear online!
Pode fazer do seu negócio uma coisa bem viva e real, mas comece por aventurar-se, a
criar a sua presença digital e nas redes sociais, só assim garantirá o futuro da sua
empresa.
As Redes Sociais Vendem! Facebook, Twitter e Linkedin
Os Social Media podem ser uma boa ferramenta de marketing para uma empresa.
As redes sociais vendem! Podem ser questionadas, e dizer que o foco das redes sociais
não é a venda mas sim a comunicação através da interacção com os clientes e
potenciais clientes do seu negócio.
Mas, as redes sociais podem ser usadas de diversas maneiras por empresas, sites,
blogues e por pessoas que não têm um objectivo "comercial" envolvido.
As empresas podem ter como objectivo o atendimento rápido aos seus clientes e a
monitorização das suas marcas com o intuito de antecipar alguns factos indesejáveis.
Pode também servir de barómetro para avaliar como a sua marca/produto/serviço está
posicionada e vista pelo mercado.
Além disto, as redes sociais podem ser usadas para interagir com o seu público-alvo,
realizar promoções, concursos, sorteios e discussões onde o tema esteja relacionado a
um assunto que esteja ligado à empresa. As empresas vendem os seus produtos de
várias formas, a partir do momento que começam a interagir com os seus seguidores, a
oferecerem conteúdos com significado e que os direccionam para os seus sites com o
objectivo de fortalecer a marca.
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As vendas também estão presentes quando criam inovação ou novidades, que vão gerar
mais visualizações da sua marca, seja com vários RT no Twitter, pelo compartilhar de
informação ou pelo botão Like no Facebook.
- As empresas devem construir páginas para empresas e não páginas de amizade.
- É impossível uma relação de amizade com uma empresa. Concordam? Mas é possível
construir-se uma página empresarial da qual se pode gostar "like" ou ser fã e ter a
verdadeira descrição da empresa e toda a informação que se deve dar ao consumidor.
Uma empresa não andou em escolas e não nasceu na maternidade "Alfredo da Costa".
Mas devemos voltar às vendas e estas são apenas consequências da interacção da sua
empresa/marca com o seu público. Das análises efectuadas de benchmarking,
nomeadamente através das pesquisas no Twitter, tenho obtido resultados bastante
favoráveis com as redes Facebook e Twitter.
Segundo a pesquisa secundária, estas redes têm vendido muito, apenas na conversa
com o público.
As vendas provenientes dessas redes, sem mesmo precisar de se ter contacto directo
com o comprador, podem ser vistas por exemplo nos relatórios do Google Analytics
(ferramenta gratuita que permite análises do seu site).
Com estas mudanças, pela grande influência da Web 2.0, as empresas estão a contratar
e a recrutar as pessoas nas redes sociais. É desta forma que as pessoas também
"vendem" a sua “marca” (marketing pessoal) para as outras pessoas e empresas, sendo
o Linkedin uma rede social muito usada para este objectivo. As empresas devem criar
parcerias e contactos de network com fornecedores e vendedores no linkedin. Parcerias
de negócio.
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Nova Tendência... O Cliente Tem Mente, Coração e Espírito...
Ao longo dos tempos, a evolução no Marketing está dividida em três fases: o Marketing
1.0, 2.0 e o 3.0.
A maior parte das empresas ainda pratica o marketing 1.0, algumas o marketing 2.0 e
uma pequena parte dos marketeers já se estão a converter para o marketing 3.0.
a)Durante o período industrial, na época em que a principal tecnologia era a
maquinaria industrial, o marketing concentrava-se em vender a produção a todos os
que pudessem comprar. Os produtos eram básicos, e serviam o mercado de massas.
Ford afirmou: “qualquer cliente pode ter um carro pintado na cor que quiser desde que
seja preto”. O enfoque era no produto.
O Marketing 2.0 surgiu na era da informação em que a principal máquina é a
tecnologia da informação. O marketing já não é tão simples como no marketing 1.0,
sendo o valor do produto definido pelo consumidor. Os consumidores são diferentes
nas suas necessidades e preferências. Os marketeers têm de segmentar o mercado e
desenvolver o produto dedicado a um mercado alvo específico. Surge a regra de ouro “o
cliente tem sempre razão” e este lema funciona bem para a maioria das empresas.
Os consumidores saem beneficiados porque a resposta é dada com base nas suas
necessidades e nos seus desejos.
No entanto, esta abordagem só centrada no consumidor, parte do princípio de que os
consumidores são alvos passivos das campanhas de marketing. Atualmente, estamos a
assistir à ascensão do Marketing 3.0, que em vez de se tratar as pessoas como
consumidores, os marketeers começaram a tratar as pessoas como seres humanos, num
todo, com mente, coração e espírito.
Por seu lado, os consumidores começam a procurar soluções para um mundo
globalizado, satisfazendo as suas ansiedades e preocupações, na expectativa de estarem
a criar o mundo num lugar melhor. Como o marketing 2.0, o 3.0 procura também
satisfazer as necessidades dos clientes, mas com o marketing 3.0 as empresas procuram
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trazer ao mundo outras preocupações, valores mais relevantes, de forma a contribuir
para o mundo globalizado.
Como exemplo disto temos as Instituições que começam a ter como bandeira a
responsabilidade social e a sua relação com a cultura. a) Marketing 3.0 de Philip Kotler,
em parceria com Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan. O Marketing 3.0 considera o
consumidor como um ser completo e, em plena crise global, o Marketing 3.0 ganha
mais valor e relevância nas vidas dos consumidores devido às alterações sociais,
económicas e ambientais.
Para percebermos o Marketing 3.0 devemos examinar a ascensão de três forças
importantes.
Devemos considerar a era da participação, a era do paradoxo da globalização e a era da
sociedade criativa. Estas formas levam os consumidores a moverem-se por questões
culturais, questões de colaboração e questões de valores.
Os avanços estão a provocar enormes mudanças nos consumidores, nos mercados e no
Marketing. Desde o início do século XXI que a tecnologia entrou no mercado e no
coração do consumidor. A tecnologia de terceira, quarta e quinta geração possibilita a
conectividade e interacção entre grupos e rede de contactos. Estes contactos em rede
estabelecem-se com computadores, telemóveis baratos com acesso 3G e internet a
baixo custo.
Esta tecnologia permite aos consumidores interagirem e colaborarem uns com os
outros.
As pessoas criam notícias, ideias, entretenimento e consomem o que pretendem
activamente e não passivamente. Existe uma verdadeira interacção entre os
consumidores, os produtores e também com os vendedores.
É aqui, que surgem os Social Media: os Expressivos, como o Blogues, o Twitter, o
Youtube, o Facebook, sites de partilha de imagem, como Flickr, e outros sites de redes
sociais. Os Colaborativos como a Wikipédia, o Rotten Tomatoes e a Craigslist.
A audiência da Internet em português cresce para quase 4 milhões de utilizadores em
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Setembro de 2009, sendo que os sites Google alcançam 94% da audiência portuguesa
de Internet. Fonte:ComScore World Metrix
Nota: A Computação da quinta geração ou computador da quinta geração, deve o seu
nome a um projecto gigantesco de pesquisa governamental e industrial no Japão
durante a década 80 do século XX. O projecto tinha como principal objectivo a criação
de um computador que “marcasse uma época” com performance semelhante a um
supercomputador e capacidade prática de inteligência artificial. O termo “quinta
geração” tencionava convencionar o novo sistema como sendo um salto para além das
máquinas já existentes.
15 Regras para não fracassar em Social Media Marketing!
Há seis anos que o Social Media começou a ser visto como uma componente
importante do Marketing. Como forma de chegar mais facilmente ao cliente, o
objectivo principal foi acabar com alguma insatisfação por parte do consumidor e
também de alguns profissionais de marketing, diga-se, possibilitando uma integração
do cliente no processo de marketing das empresas.
Em Portugal começou há dois anos dar os primeiros passos e a maioria já tomou
consciência da existência de Social Media Marketing. Mas, o medo e a incerteza acabam
por afectar a organização e os departamentos a todos os níveis.
Para aqueles que se aventuram a sair fora da zona de conforto, os perigos são
eminentes.
A Businessweek publicou um artigo em 2010 com os 5 maiores Erros de Social Media
Marketing. No entanto, vamos deixar os 5 "erros" de parte, porque eu gosto de ser
positivo, e vamos tratar as 15 regras para não fracassar em social media.
1. Atenção à monitorização: É sempre bom estar por perto e perceber o que se diz
da marca e a opinião dos clientes. O atendimento, o esclarecimento, o ler e o perceber
resolve muitas insatisfações. Devemos ler e interpretar antes de actuar ou escrever.
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2. O projecto de Social Media deve ser gerido pela própria empresa e ter
um responsável pelo projecto, um rosto: Não se deve dar esse trabalho a
empresas externas nem a estagiários. Toda a equipa deve estar integrada no projecto e
conhecê-lo. A Nestlé descobriu o erro de ter estagiários a gerirem o seu projecto. Os
grandes casos de sucesso, poucos ainda, tem uma equipa especializada na empresa a
tratar do social media. As decisões resumem-se a fracções de segundo.
3. Seja rápido a resolver uma crise on-line:
Quando algo corre mal online, corre mesmo muito mal e muitas vezes à velocidade da
luz. Muitas marcas são maltratadas pelos clientes, não perguntam o porquê, não dão a
resposta certa, não têm uma explicação ou um pedido de desculpas. Isto tudo,
enquanto o departamento jurídico reúne com a administração… que fala com o
marketing… que estava a ouvir o departamento de vendas e só passado um dia enviam
um e-mail à empresa externa para responder aos milhares de comentário negativos
sobre a marca.
Quando uma resposta é rápida e transparente levando o utilizador para um diálogo
privado, resolve o problema, e aí assumindo as verdadeiras culpas on-line. O cliente
quer a verdade. Tem de existir um compromisso da marca para com o cliente. A
empresa existe porque há clientes e, em segundos, a voz de um, pode ser a voz de todos.
4. Nunca mentir, fingir ou inventar. Transparência...
Já não existem segredos e os nossos actuais e futuros clientes não vão tolerar mais
mentiras. Vivemos momentos de verdade, por muito que essa “verdade” seja difícil de
assumir.
5. Depois de estar nas Redes Sociais não há um botão a dizer off:
Quando se entra na web 2.0 ou 3.0 ou nas Redes Sociais, não existe um botão para
desligar a rede ou uma porta para fechar, ela mantém-se sempre aberta e é uma auto-
estrada sem saída. Devemos, pelo menos duas vezes por semana, publicar coisas
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interessantes ao negócio da empresa e que contribua para a satisfação do
utilizador/consumidor.
6. Devemos diferenciar o perfil de negócios do "pessoal":
Quantas vezes viram páginas de empresas no Facebook e o Twitter como páginas
pessoais. As empresas não têm amigos, têm fãs ou Likes. Construa o seu perfil de
negócios diferente do seu pessoal. As páginas das empresas devem ser de negócios e
precisam de 25 Likes ou Fãs para se alterar o URL automático que surge na sua
abertura. Este pormenor é importante para a página ter o nome da marca.
7. Ter um plano de marketing claro no que toca ao projecto de Social
Media:
Se queremos estar em Social Media, o Plano de Marketing é essencial para avaliar os
canais a utilizar e quais os objectivos. Devem-se estabelecer metas claras:
Objectivos nas métricas;
Quantos fãs ou likes;
Não esquecer o ROI (return on investment), Não esquecer que uma empresa
existe para dar lucro;
Quantas vezes por dia se perspectiva actualizarem os canais;
Que tipo de monitorização a efectuar;
Não esquecer a calendarização nem de calcular o ROI ou o Custo/Benefício.
8. Conhecer os clientes e os futuros utilizadores/clientes:
Muitos pequenos empresários têm dificuldade em interagir com os clientes on-line, ou
segui-los no twitter. É preciso perceber que o que publica não é a sua imagem, mas sim
um produto ou serviço. Há, para além dos conteúdos, que divulgar o blogue, a página
no Facebook, a conta do twitter, o Linkedin. Lembre-se que em cada fonte de notícia,
há uma página que a publicou e que pode adicionar como fã, um Like ou com followme.
Quantos mais Fãs, Likes e Seguidores mais interacção consegue na sua página.
Toolkit Social Media Marketing
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Nunca devemos esquecer que os nossos amigos pessoais em rede são também o
público-alvo do nosso produto ou serviço, ou marca. É meio caminho andando para
termos uma rede gigantesca e a nosso Blogue ou a página do Facebook ser vista por
milhares de pessoas.
9. Modificar o URL das páginas para a marca da empresa ou produto:
Tenha como prioridade máxima a mudança do URL após a criação do seu perfil.
Exemplo de URL's a seguir: http://www.facebook.com/nike,
ouhttp://www.facebook.com/Mediassociais e não (www.facebook.com/pages/nome da
marca/142358765654/wal). A URL do nosso perfil deve ter o nome do utilizador. (Em
todas as redes socais).Muitos empresários e técnicos de social media não sabem que
quando chegamos aos 25 fãs ou likes nas páginas empresariais se podem obter um
endereço com nome da empresa ou produto. O Linkedin, Twitter e outras plataformas
não têm esta “limitação/imposição”.
10. O Social Media é interacção:
Lembre-se que as redes são sinónimo de interacção, por isso é importante que
responda rapidamente a todos os clientes/utilizadores. Quanto mais rápido se
responder, mais rápido se converte o utilizador como fã da marca ou do produto.
Para isto resultar podemos configurar as redes para nos notificar por e-mail ou por
sms, a cada vez que surgir um comentário, um post ou uma menção.
11. Não criar falsos seguidores, parceiros ou fãs, para promover a página:
Para ter clientes potenciais e actuais a tornarem-se fãs do Facebook ou Seguidores do
microblogue Twitter, vai levar tempo. Não pense em crescer rapidamente, porque até
criar uma rede estável leva em média mais de seis meses. Nunca se deve criar contas
falsas para aumentar seguidores ou fãs, porque é contra as normas internas das redes
sociais e podemos ser excluídos. O Facebook já inibiu utilizadores e páginas
empresariais.
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12. Actualizar a página regularmente:
As páginas quando são criadas são para se manter activas. A actividade das redes
traduz-se em mais negócio. Pelo menos, tente actualizar as diversas redes definidas no
seu Plano Estratégico de Marketing três vezes por semana.
Um restaurante ou uma mercearia (novo conceito) deve ter uma interacção constante
com os utilizadores. "Quem não aparece esquece" e a interacção entre utilizadores é
diária, 24 horas por dia. As redes sociais não dormem nem vão de férias.
13. As publicação e os conteúdos devem ser úteis e trazer algo de novo:
Deve-se perceber a tendência dos utilizadores e ir ao seu encontro. Os consumidores
estão sempre a procurar algo de novo para interagir. Temos de pensar antes de publicar
um conteúdo, que informações os utilizadores desejam e os podem
beneficiar/satisfazer. Eles são os nossos clientes.
Não se esqueça:
Emissor é quem promove;
Mensagem é o que o emissor promove;
Canal é a escolha que deve fazer para estar nas redes sociais, blogue que
interage com Youtube, Twitter, Facebook, Linkedin, ou apenas uma ou duas
das redes. Há muitas mais, basta para isso pesquisar na Web. Estes são apenas
os canais de maior audiência;
Codificação é como o emissor promove a mensagem, texto, fotografias,
vídeos, reportagens, etc?
Receptor é para quem é promovida a mensagem;
Descodificação é como é entendida a promoção da informação pelo
receptor;
Resposta é a reacção do receptor após ter sido exposto à mensagem;
Feedback é a retroalimentação ou realimentação, refere-se à resporta do
receptor que deve retornar ao emissor e vice-versa e, por fim;
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Ruído são barreiras que poderão ser enfrentadas neste processo de
comunicação.
14. Usar métricas:
Uma das melhores características das redes sociais é que podem ser medidas e de
forma gratuita. Há ferramentas disponíveis na net para medir e saber o que os
utilizadores andam a falar da nossa marca e em que canais.
Usar as redes sociais e não medir os resultados, pode ser desastroso para uma marca.
As métricas são um bem essencial para conseguir apurar o custo/benefício do
investimento em social media.
De forma a seguir e medir visibilidade e tendências no espaço ocupado pelo social
media, algumas destas ferramentas são gratuitas e permitem uma análise rápida: São
elas aplicações whostalking, blogpulse, ubervu, Google alerts, Technorati,
Addictomatic, Twazzup, Social Mention, Workstreamer, HootSuite, Klout,
Web2express Digest, BoardTracker, Monitter e o Google analytics.
15. Promover a imagem dos produtos e serviços da empresa e onde a
podem encontrar, na Web:
É muito importante existir uma extensão entre a publicidade offline (panfletos, out-
doors, cartazes) e o on-line Costumo afirmar que o online é uma extensão do ofline. Há
uma complementaridade que deverá existir sempre. Veja a campanha do ASX da
Mitsubishi. Para além desta mais-valia, relação entre o offline com o online, Na WEB,
os empresários podem promover as suas páginas no google, no facebook e inclusivé
podem escolher o público-alvo que querem atingir a preços reduzidos, comparando
com a restante imprensa. Em toda a partilha de informação que fizer offline deve dizer
onde o podem encontrar na Web. Deve ter os seus endereços disponíveis.
Para terminar, sugiro que faça uma pesquisa no Google com o seu nome ou o nome da
sua empresa. Vai ter surpresas!
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Social Media e o Risco...
Primeiro que tudo, é preciso distinguir o risco de não estar nas redes: Fora das suas
redes e sites. Sim, é importante saber o que está a ser dito online sobre a sua marca, os
seus produtos, os seus concorrentes. O seu principal desafio é determinar a quantidade
de ruído e de informação sobre a sua organização.
Consegue-se controlar a informação e o ruído? Não, não se pode controlar o que as
pessoas dizem em fóruns públicos, blogues, Twitter, Facebook, LinkedIn, entre outras...
mas pode-se estar consciente dessas conversas, e ter a opção de responder. Mas isso
não vai fazer que esses comentários negativos, e por vezes abusivos ou falsos,
desapareçam.
Existe também um risco de que um excesso de funcionários se decidam juntar numa
dessas conversas e responder em nome da sua empresa, sem qualquer tipo de
formação.
Como prioridade, deve certificar-se se possui a marca nesses sites populares. A gestão
deve ser adequada. A organização não deve defender uma coisa diferente da estratégia
que está implementada. A coerência e autenticidade na extensão do offline para online
deve estar integrada.
Maneiras de reduzir o nível geral de risco: Modelo de Governance
Treinar os colaboradores: elaborar um pequeno questionário, torná-lo disponível e
convidar todos os seus efectivos para fazerem o teste.
Orientar os funcionários: publicar na intranet orientações simples sobre como se
comportar e interagir em sites de Social Media durante e fora das horas de trabalho.
Publicar um simples conjunto de orientações de utilização: "regras da casa". Publicar
orientações de moderação, irá permitir que mesmo sem se “livrar” de todos os
comentários negativos, mas para eventualmente assumir offline os comentários que
sejam abusivos ou totalmente fora de contexto.
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Moderadores activos de Social Media: é fundamental para colocar em prática um
processo que verifique imediatamente cada Post, especialmente em comunidades como
o Facebook ou YouTube, onde os comentários serão publicados imediatamente.
Implementar um processo de moderação no blog, onde as observações serão analisadas
pela sua equipe antes de entrar online.
Há empresas com experiência avançada ao nível das redes que deixam os seus
seguidores e fãs postar directamente na sua página.
Como recuperar o valor investido em Social Media
O debate sobre a medição de investimentos em Social Media inspira muitas marcas
para o investimento em redes sociais e a juntarem-se aos novos meios, sem um plano
ou objectivos estratégicos definidos.
Ao mesmo tempo, a falta de critérios de Return on Investment em social media cria
indefinição em muitos executivos, impedindo qualquer forma de experimentação.
Em 2010, entramos numa nova era do Social Media Marketing - baseado na
racionalização, informações, na necessidade de resoluções e dos momentos de verdade.
Os líderes de negócios precisam de clareza, num momento de abundância e ao mesmo
tempo de escassez de opções de experiências.
Como muitos de nós podemos testar, muitos Gestores enraizados na transparência e
autenticidade, não têm qualquer desejo de não conseguir medir as incertezas; querem
simplesmente calcular/conhecer o retorno sobre o investimento e associar programas
de Social Media com o mundo real e as métricas de desempenho de negócio.
Ao longo dos anos, vamos ter de redefinir métricas tradicionais que terão de ser críticas
para práticas empresariais modernas e ajudar as empresas a competir eficazmente no
futuro.
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O Facebook é a terceira maior nação da terra. Não somos nós que sabemos, o Facebook
é que sabe. O Facebook permite que se saiba, o que nós sabemos.
Se o nosso negócio vive de relações e se essas relações aumentam com a experiência,
então podemos concluir que ele é uma sorte para o ROI.
Com o recurso ao Social Media e às redes sociais é possível diminuir até 80% os custos
de comunicação e Marketing de uma empresa. Existem muitas estatísticas publicadas
recentemente sobre os benefícios de usar as Social Media Network para os negócios.
Vinte e quatro por cento das informações partilhadas através de botões I like ou
Compartilhadas, são do Facebook. 10,8%, são via Twitter e apenas 11,1% é por e-mail.
(ver figura abaixo)
De acordo com NielsenWire, o Twitter, tem taxas de retenção em torno de 40%. Este é
comparado ao Facebook e MySpace, cujas taxas de retenção foram quase duas vezes
mais durante os seus períodos de alto crescimento. O desempenho financeiro das 100
maiores marcas do mundo está correlacionado com a participação que têm on-line, de
acordo com Wetpaint e do Grupo de Altímetro.
Voltamos a questionar: Porquê as Social Media Network?
Finalmente temos uma boa resposta: Embora ainda não se tenham os dados para
determinar a causa/efeito directamente, o que nós temos, é uma análise comparativa
da relação financeira entre os que estão nas Social Media Network e os que não estão
presentes… Para ser mais específico, as empresas que estão fortemente envolvidas nas
redes “ultrapassam os seus pares em termos de desempenho da receita e do lucro por
uma diferença significativa." – (EngagementDB in blog.monicaobrien.com)
A verba gasta com publicidade através da Social Media deve crescer 34% nos próximos
cinco anos. (In Social Pollination). Várias empresas recorrem ao ciclo do feedback
social para justificar o ROI das Redes sociais.
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Este ciclo de feedback social estabelece que as conversas têm um impacto positivo na
fase de avaliação/consideração na qual os consumidores/clientes podem
estar envolvidos e sobre a qual os marketeers têm de gerir e actuar para ultrapassar e
dar início ao processo de compra. O que é medido é fundamentado!
Existem cinco passos fundamentais para apuar o ROI do Social Media: Perceber o que
medir; entender os números; desenvolver uma estratégia baseada em ganhos
financeiros (vendas, lucros, etc); definir uma estratégia, acções e recursos necessários
antes de avançar; encontrar ou construir um business case e, por fim, definir a base de
métricas para apurar o ROI.
O raciocínio para calcular o ROI é o mesmo em todos os casos.
Pretende-se saber quanto dinheiro é que a campanha gera no futuro dividindo pelo
valor investido. Por exemplo, se no projecto forem investidos 30.000€ e este gerar
através dos canais 100 interessados em produtos e serviços, e que 20% dos interessados
geram a venda através das lojas e site, num valor médio de ganho de 500€, teremos um
ROI de 8,33%.
Sugestões Para Quem Não Gosta de Redes Sociais. Elas São Mais Uma
Oportunidade Para o Mercado de Trabalho!
Percebe-se que uma pessoa que trabalha entre dez a doze horas por dia, não tenha
tempo para estar no Facebook, não tenha paciência para estar nas redes ou mesmo que
a tenha, já tentou participar, mas desistiu. Talvez pela aparente confusão e alguma falta
de sentido prático do que se passa nas redes sociais. Mas, é preciso ter consciência de
que, no campo profissional, participar nas redes sociais está a deixar de ser uma opção
para se tornar um requisito obrigatório de empregabilidade.
Veja-se a influência e o poder do LinkedIn.
Cada vez mais os departamentos de Recursos Humanos das empresas, têm usado as
redes sociais, especificamente o LinkedIn como critério de selecção dos candidatos. Se
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não se estiver em rede não se participa desses processos de recrutamento. Mas também
pode estar nas redes sociais e ninguém lhe ligar.
É importante ter os perfis actualizados e contactar pessoas que estão na rede. Uma das
preciosidades das redes sociais é a interacção. Sem interacção, não há contactos, nem
comunicação. Pense nos contactos que tem na rede para interagir com eles.
Saiba o que fazer para aumentar as oportunidades no mercado de trabalho através das
redes sociais, mesmo que esteja a trabalhar.
Mesmo tendo pouco tempo, ter uma postura contra as redes sociais e pensar que elas
servem apenas para os "chats" e para reavivar relações com as antigas namoradas, deve
manter a possibilidade de uma presença online que se evidencie no mercado do
trabalho.
Transparência e objectividade – Defina claramente o que quer. Se o objectivo é manter
o seu currículo online e manter contactos profissionais (networking) deve utilizar o
LinkedIn. O LinkedIn é um currículo online em que é possível não só manter o seu
perfil actualizado como localizar colegas de trabalho, fornecedores e clientes. Há mais
redes sociais (networking) mas não têm a expressão do LinkedIn.
Actualizar perfis – actualize e preencha o seu perfil. Seja ele nas redes sociais ou na
simples conta de e-mail. Deve colocar todas as informações que julga importantes. Se
tiver conhecimeno de línguas, não hesite. É recomedado colocar perfis em inglês.
Interagir – Este é um dos pontos fortes das redes sociais. Sem diálogo e interacção, não
há relacionamento online e os utilizadores tendem a abandoná-lo. Não tem de se
corresponder com toda a sua rede de contactos, mas faça uma lista daqueles que lhe
podem ser úteis e dedique-se, a cem por cento, a esses contactos. Não se relacione com
quem não conhece apenas para ter mais relacionamentos, que não tem valor no
momento certo.
Convide colegas de trabalho, ex-colegas de escola, amigos de infância. São estas pessoas
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que lhe podem abrir portas para o mercado de trabalho e manter bons
relacionamentos.
Relevância – A maioria dos utilizadores não gostam de amigos "chatos" que só se
lembram quando é para "pedir". Deve manter-se um contacto permanente com os
influenciadores e não apenas, quando é para entregarem um currículo ou apresentarem
um fornecedor ou um cliente. As relaçoes online são uma extensão do offline. Portanto,
não é hábito "pedir" favores a pessoas que não conhecemos. O sucesso do networking é
a reciprocidade nos relacionamentos é a relevância. Peça recomendações aos amigos, e
faça também as suas recomendações. De vez enquando, lembre-se que há vida para
além do online, pagar um café e pôr a conversa em dia é importante para manter laços
de amizade.
Estabelecer horários – Estabeleça horários para estar nas Redes Sociais: defina dois
dias por semana para actualizar o seu perfil, comentar ou responder a comentários e
visitar perfis de amigos. Não se esqueça do e-mail pessoal.
Se o Facebook lhe parece caótico, experimente visitar redes segmentadas de acordo
com seus interesses profissionais ou pessoais. Há redes sociais sobre vários temas e
mais segmentadas. (quem gosta de fotografia deve estar no Flickr) Basta efectuar uma
busca no google.
Mas lembre-se, pior do que estar presente nas redes sociais, é não estar. Os clientes, os
fornecedores, os comerciantes, os amigos e os ex-colegas, estão online.
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Facebook: Os Amigos dos Meus Amigos, Meus Amigos São
As empresas e os comerciantes têm de concordar que existe Valor nos Fãs das página
do Facebook. Mas, a comScore revelou num estudo recente que a maioria das marcas
preocupa-se demasiado com os seus Fãs e esquecem-se de um pormenor. Esta empresa
sugere que os marketeers devem considerar não só o alcance e a frequência das
impressões dos Fãs ou o Likes nas páginas, mas também dos amigos desses Fãs.
É caso para dizer “que os amigos dos meus amigos, meus amigos são”. Este estudo foi
feito a três marcas que estão no Facebook: Starbuks, Southwest Airlines e a Bing.
O estudo também sugere que as marcas devem considerar nas suas métricas as
impressões dos Fãs, mas também os amigos desses fãs.
Segundo a pesquisa, a consideração dos amigos dos Fãs, como nossos consumidores e
potenciais clientes, corresponde em média, em mais 34% do alcance da campanha que
se está a fazer apenas para os Fãs.
É de realçar que, quando a marca foca a sua estratégia num aumento do seus Fãs e
desenvolve acções para encorajar a sua participação, a exposição entre os amigos dos
nossos Fãs, muitas vezes, excede a quantidade de Fãs que perspectivavamos ter.
O estudo da ComScore encontrou um nível similar entre os gostos dos amigos dos fãs,
resultado esse que implica um universo muito maior de fãs se as marcas conseguirem ir
ao encontro dos amigos desses Fãs.
Estes resultados claramente compreendidos e levados em conta podem ajudar os
comerciantes a avaliar o impacto da sua marca no Facebook e assim entender de forma
positiva o investimento gasto neste tipo de media.
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O Twitter Emerge Como Uma Rede Social de Influenciadores
O Twitter cresceu exponencialmente nos últimos anos e contagiou as redes sociais.
Chama-se a este tipo de redes sociais Microblogging. É quase um diário que permite
escrever 140 caracteres, onde se pode adicionar fotos, vídeos, artigos de blogues e de
sites onde existem as hiperligações das redes sociais.
O Twitter é o mais famoso serviço de microbloguing. Pode-se twittar em qualquer lado,
já existem aplicações para telemóveis à semelhança dos Facebook. Há muitas empresas
presentes com os seus produtos e serviços.
As empresas começam a estar onde se encontram os seus públicos. É raro numa hora
de maior audiência televisiva não haver computadores distribuídos pela família a
navegar na WEB. Temos seguidores e somos seguidos.
Tidos os que twitta abrange uma comunidade imensa e pode ser pesquisado nos
motores de busca. Não interessam apenas quem nos segue mas os utilizadores que
seguimos e a toda a rede. Actualmente são publicados 200 milhões de twitts a cada dia.
Numa rede que conta com o mesmo números de utilizadores, 200 milhões.
Foram precisos três anos e três meses para se chegar aos mil milhões de twitts. O
twitter tronou-se numa das redes mais valiosas das redes digitais. O valor estimado
fixa-se nos 2,6 mil milhões de euros. Começou com seis funcionários e tem atualmente
450.
O twitter ganha uma dimensão gigantesca quando a maioria dos meios de comunicação
tradicional bebem de lá muita da informação que debitam diariamente.
No twitter estão as pessoas mais influentes: Obama, Larry King, Anthony Weiner,
Rhianna, Asthon Kutcher.
Em 2009, no irão a revolta a reclamar novas eleições, as pessoas fizeram a revolta
nas redes sociais. Este movimento chegou a ser apelidado de Revoução Twitter. O povo
ficou com voz apesar da ditadura. Os abusos começaram a ter voz dentro e fora do Irão.
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O Twitter passa a ser uma excelente fonte de notícias. Em entrevista à Pública, Mark
Jones, editor da comunidade da Reuters afirmou que, "cada vez mais as notícias
aparecem primeiro no twitter."
Para ter uma empresa em Social Media esta é um rede social que tem de fazer parte do
plano estratégico de comunicação. O ideal será ter um blogue que interage com
Facebook, Twitter, Youtube e Linkedin.
Defendo estas resde sociais para um plano de social media, devido ao elevado número
de utilizadores que possuem. Os clientes estão nestas redes sociais e as empresas
devem estar onde estão os clientes.
Facebook Lança Guia Destinado a Empresas
O Facebook tem guia online destinado às empresas, onde ensina a criar uma Página na
rede social e a tirar maior partido do serviço para promoção do negócio.
Já se encontra disponível online, através da secção Facebook for Business, ajudando
não só com os passo essenciais para iniciar uma presença na rede social, como ensina a
fomentar a interação com os clientes.
Um guia com as "melhores práticas" e uma compilação de "casos de sucesso" são outros
dos recursos acessíveis, bem como uma secção onde os utilizadores podem aprender a
colocar anúncios ao seu negócio na rede social.
Este serviço de apoio às empresas já existia, mas era mal gerido pelos utilizadores, que
abriam perfis empresas como de um perfil pessoal se tratasse. O Facebook até ontem
não tinha publicado qualquer manual.
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FarmVille: Do Sucesso do Jogo Social à Realidade
O Farmville tem sido o melhor exemplo de jogos de social media. Este jogo simula uma
fazenda em tempo real, com a interacção entre os utilizadores da rede social. Ao jogar,
o utilizador comunica com os seus vizinhos/amigos e isto influência os seus resultados.
O FarmVille está com mais de 230 milhões de utilizadores activos, para os 750 milhões
do Facebook.
Neste popular jogo, descobriu-se que 70% do público é feminino, e metade destas
jogadoras estão numa faixa etária superior a 30 anos; bem diferente da tendência do
mercado de jogos em redes sociais. E como sabemos as mulheres têm uma tendência
para influenciar os homens!...
O Facebook pode auto-declarar-se o maior site de jogos na internet (a rede social soma
mais de 750 milhões de utilizadores).
O Farmville, e a Zynga, levaram apenas três meses a alcançar os espantosos 60 milhões
de usuários ativos por mês, e o número atualmente gira em torno de 225 milhões. Este
jogo como a Máfia Wars, foram os grandes impulsionadores do Facebook em Portugal
através do passa-palavra e das interações e das partilhas e das ofertas publicadas nos
perfis dos vários amigos dos utilizadores.
É de evidenciar a forma como este jogo influenciou a organização National Trust de
preservação da história da cultura e do património do Reino Unido. Esta organizou um
espécie de Farmville da vida Real em que internautas de todo o mundo votam nas
decisões de uma quinta verdadeira, interagindo entre si. A nossa vida online acaba por
ser uma extenção da nossa vida real.
Vídeo da MyFarm National Trust
A National Trust é uma instituição de caridade britânica que protege os terrenos e
locais históricos. A campanha My Farm visa conectar as pessoas com a realidade da
produção de alimentos de forma mais significativa. Paga-se uma inscrição de 30 libras
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anuais e 10 mil participantes terão a oportunidade, virtualmente, de gerir uma quinta
real.
Recrutamento: Mande o Currículo Vitae Tradicional Para o Lixo!
Há dez anos as pessoas não faziam a mínima ideia do impacto que a tecnologia da
informação viria ter nas sua vidas. Atualmente, constatamos que as pessoas vivem
completamente em interação constante com a tecnologia, eles são iPod's, Smartphones,
iPad's, vários tablets, enfim, ferramentas que fazem parte de si e que trazem benefícios
muitos significativos nas suas vidas profissionais.
Na área profissional, a Tecnologia da Informação alavancou em muito a área dos
Recursos Humanos facilitando a presença e o desenvolvimento das redes sociais, como
o Linkedin, o Twitter, o Facebook, os Blogues e diversas comunidades virtuais. Estas
formas de contacto e de interação trazem um potencial enorme aos Departamentos
Recursos Humanos, que devem, nos tempos modernos, estar mais atentos à redes
sociais e aos seus utilizadores. Muitos processos tradicionais da área, como se sabe,
sofrem uma influência dos conteúdos na vertente virtual.
Os Departamentos de Recursos Humanos e as empresas desligadas das redes não
conhecem a evolução dos seus profissionais e dos mercados do trabalho e novas
potencialidades, da geração y e z.
Os RH (Recursos Humanos) como parceiro estratégico de diferentes áreas das
empresas, tem todos os seus processos afetados pelas redes sociais, uma vez que as
empresas precisam de se adaptar à Web 2.0. A Web 2.0 abre as portas da necessidade
de diálogo aberto e da transparência.
Com a Web 2.0, os candidatos conseguem ter acesso a informações de políticas
salariais, condições de trabalho, cultura organizacional, evoluções de carreira, mesmo
antes de serem convidados para uma entrevista. As empresas iniciam um longo
caminho, tímido sabe-se, mas começam a dar os primeiros passos na transparência,
Toolkit Social Media Marketing
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por decisão própria ou não e estas informações já servem para atrair ou afastar
potenciais candidatos.
Nunca antes foi possível ter acesso a candidatos qualificados de empresas concorrentes.
Eles hoje estão on line sem qualquer anúncio ou divulgação de concurso. Para isso
basta efectuar uma pesquisa no Linkedin e contactar directamente os colaboradores
que precisamos. Este processo é mais barato, mais rápido e mais eficaz.
Os resultados das redes sociais em Portugal começam a ser positivos na áreas dos RH
de algumas empresas. Nomeadamente nas empresas que possuem uma boa reputação.
Para as empresas terem os seus processos e políticas de recrutamento expostas online
precisam de estar bem estruturadas internamente e preparadas para inteagir com os
utilizadores.
Se as empresas estiverem bem online, as pessoas falam disso, escrevem e tem diálogos
online com os seus amigos sobre essas empresas. Se algo corre menos bem, a tendência
é esconder, só que isso na Web 2.0 é difícil de esconder. Todos estão online, ineragindo
e a falar sobre tudo o que se passa offline e online.
Por isso as criticas on line devem ser encaradas como oportunidades para se tirar
conclusões das falhas para melhorarmos constantemente.
Por exemplo: se uma empresa viola constantemente os direitos dos trabalhadores,
incumpridora no pagamento de salários, as hipóteses destes assuntos serem discutidos
num qualquer blogue anónimo prejudicará a Marca e o seu Valor e a atração de novos
candidatos. Quem gosta de trabalhar numa empresa destas?
Mas, se tiver boas práticas, a empresa pode reforçar o employment brand da empresa
(a reputação de uma marca empregadora - o termo que nasceu em 1990). Outro efeito
positivo é o baixo custo da utilização do Social Media, visto que a sua utilização é
gratuita. O custo apenas existe quando precisamos de divulgar a marca através de
anúncios.
As redes sociais ou o social media estão mais presentes no processo de recrutamento
porque permitem o contacto direto com os potenciais candidatos e permitem o
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contacto ativo mesmo com os candidatos que não respondem a anúncios, mas que
estão nas redes sociais.
O baixo custo e o grande alcance de candidatos é a mais valia de uma estratégia de
social media para o recrutamento. Com isto, as empresas aprimoram os seus processos,
inclusivé com a colaboração externa, dado que existe o envolvimento dos
consumidores, candidatos e familiares que contribuem para o desenvolvimento de
novos produtos e ações. Desde que as empresas abram a gestão ao diálogo com o
público interno e externo, quando bem monitorizado e interagido, a relação é benéfica
e lucrativa como um todo.
Todas as redes sociais, inclusivé o Youtube, aproximam as pessoas das empresas. Por
exemplo, um vídeo do presidente da empresa a falar da política de carreiras terá maior
impacto sobre os candidatos, do que a comunicação de outro qualquer profissional. O
feedback online é imediato e possibilita uma resposta rápida da organização.
Mas atenção, as redes sociais não devem ser aplicadas em todos as situações de
recursos humanos. Não se deve divulgar o que não se tem. Não se deve fingir de
transparente quando é opaco. Não se deve mentir. Se a sua política salarial não é a
melhor do mercado deve relevar o que tem de bom! Depois de cair no descrédito é
difícil recuperar o valor da marca. Os social media não devem ser utilizados para vigiar
os colaboradores. Apesar de polémico, este assunto está na ordem do dia. Deve-se
consciencializar os colaboradores sobre o uso adequado dessas ferramentas,
principalmente quando falam da empresa. Este é o grande dilema das empresas. O que
os funcionários podem falar delas. Nesta altura, já começa a ser importante ter políticas
claras e diálogo constante com o público interno (colaboradores).
Nas novas gerações, que nascem a teclar e a ver vídeos no youtube e estão
constantemente ligados à Web, seja dentro da empresa ou fora dela as redes sociais
estão presentes nos smartphones, nos computadores permitindo uma interação
globalizada. O bom uso das redes depende das regras de governance, da cultura e ao
perfil dos seus utilizadores. O discurso deve ser adaptado e ajustado para a conquista
dos clientes que estão nas redes sociais. Não menos importante são o diálogo e a
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atenção dada aos comentários que venham a surgir. É preciso responder com agilidade
e moderadamente controlar a discussão.
O futuro está aí, e a geração z vai exigir não só o recrutamento nas redes sociais, mas
também o treino, a formação, gestão do conhecimento e a integração.
35 Sugestões Para Escrever em Social Media
O termo Social Media refere-se ao uso de tecnologias baseadas na web e dispositivos
móveis para transformar a comunicação num diálogo interativo.
Andreas Kaplan e Michael Haenlein, professores de Marketing, definem-no como um
grupo de aplicações baseadas na internet construídas sobre as bases ideológicas e
tecnológicas da Web 2.0, que permitem a criação e troca de conteúdo gerido e criado
pelos utilizadores.
Os Social Media são meios de comunicação para interação social e são vistos como um
conjunto de métodos para melhorar a comunicação social.
Muitas pessoas, quando entram no Social Media Marketing questionam-se sobre o que
escrever e como escrever, para poder interagir com os seus fãs e amigos.
Pela experiência, ao longo deste ano, e na experiência de quatro anos de jornalismo,
chego à conclusão que não existem fórmulas mágicas, mas deixo aqui trinta e cinco
sugestões para escrever em Social Media; (Blogues e Redes Sociais)
1. Os títulos devem ser atractivos e curtos;
2. Evitar as abreviaturas e os Etc.;
3. Evitar textos e o estilo de escrita rebuscada;
4. Evitar palavras difíceis que o utilizador não emprega no dia-a-dia;
5. Evitar o exibicionismo: sujeita-se a críticas;
6. Anule as palavras abusivas;
7. Utilizar maiúsculas no início das frases;
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8. Colocar link em termos técnicos;
9. Evitar escrever ditados populares ou lugares comuns;
10. O uso de parêntesis deve ser utilizado em apenas citações;
11. Evitar estrangeirismos, se não colocar definição em português ou link de
tradução;
12. A escrita devem ser quase informal, mas deve evitar-se o calão;
13. Nunca generalize: generalizar é um erro e leva à dúvida;
14. Evite repetir a mesma palavra várias vezes, essa palavra vai ficar uma palavra
repetitiva;
15. Não abusar das citações. Deve evidenciar as suas ideias e a sua escrita;
16. Terminar as frases. As frases incompletas são ambíguas;
17. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes;
18. Seja específico e transparente, não tem nada a esconder;
19. As frases não tem apenas uma palavra;
20. Evitar a voz passiva;
21. Utilize a pontuação corretamente: o ponto e a vírgula.
22. Evite perguntas, porque ninguém responde. O que acontece é ter-se respostas
inconvenientes e de difícil controlo;
23. Não use siglas desconhecidas sem as ter primeiro colocado por extenso ;
24. Interagir sem ser chato;
25. Não se deve abusar das exclamações;
26. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da
ideia nelas contida;
27. As frase devem ser compreensíveis, hábito que devemos estimular através do
uso de frases curtas;
28. Cuidado com a ortografia;
29. Deve-se ser incisivo e coerente;
30. Não escrever no gerúndio;
31. Evitar escrever como se fala. Há palavras que mal escritas, acabam por
denunciar a região onde moras;
32. Evitar rimas. Lembra-te que o texto jornalísticos não é um poema com rimas.
33. Não deves evitar o tu! O tu pode utilizar-se. Lembra-se que os utilizadores são
amigos ou nossos fãs? O Você é uma expressão que não se deve usar.
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34. Antes de escrever pense nos utilizadores que o lêem, o nosso público são os
utilizadores online;
35. Utilize link’s no seu texto para os seus conteúdos. Crie visualizações e hábitos.
As Redes Sociais Cansam o Utilizador
A pesquisa recente realizada pela Gartner ao utilizadores do Facebook, Twitter e
Orkut, chega à conclusão que "há sinais de maturidade no mercado" e há grupos d
utilizadores que mostraam uma espécie de "cansaço das redes sociais".
O estudo sobre o uso, a frequência de acessos e opiniões dos utilizadores, com o
objetivo de analisar tendências, foi realizado a 6.295 pessoas, com idade entre 13 e 74
anos, em 11 mercados desenvolvidos e em desenvolvimento entre dezembro de 2010 e
janeiro de 2011. Esta pesquisa revela que uma parte significativa dos entrevistados usa
menos as redes sociais, do que no início.
Da amostra, 24% disseram que usam a sua rede social favorita com menos frequência
que quando se inscreveu.
No entanto, o grupo mais entusiasmado e também mais jovem, que corresponde a 37%
dos entrevistados, afirmam que estão a usar muito mais as redes socais e são os mais
interessados na inovação.
Os adolescentes eram, do estudo, a população mais propensa ao aumento da frequência
do uso das redes sociais.
A pesquisa aponta numa pequena amostra para um "cansaço das redes
sociais" entre os utilizadores mais antigos, de acordo com a Gartner. Os resultados do
levantamento mostram que 31% dos mais jovens também indicaram que estão
cansados com a sua rede. Um dos motivos é a falta de inovação e de mudanças.
Esta situação está de certo a ser monitorizada pelas empresas das redes sociais que
devem inovar para manter a atenção das pessoas e não as deixar chegar ao fim de ciclo
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do produto. Lembro, que a baixa quota de mercado gera poucos lucros, o que leva a um
abandono da rede.
É preciso muita criatividade para gerar um impacto significativo e as mudanças são
necessárias para manter o interesse de plataformas consideradas "antigas".
Os Consumidores Acreditam Mais Uns Nos Outros
Com a proliferação das redes sociais, chegamos à conclusão que a sua popularidade não
é a mesma em todo o mundo. Isto deve-se a razões culturais, a questões de linguísticas,
questões políticas e muitas das vezes, por ser novidade, demoram tempo a alcançar
popularidade.
Uma coisa sabemos, os consumidores nesta nova década que se inicia, vão gastar o seu
dinheiro com mais cuidado do que no passado. O anterior estilo de vida dificilmente se
restabelecerá muito devido à necessidade de cumprimento dos planos governamentais
para regular o crédito com mais rigor. Os consumidores vão ter necessidade de poupar
mais para outros momentos de maior necessidade.
Se os gastos se mantiverem baixos, a economia não cresce ao ritmo de outrora.
Os Marketeers terão de trabalhar mais do que nunca para separar os consumidores do
seu dinheiro. Os novos conceitos de marketing começam a emergir como reacção ao
ambiente empresarial em evolução.
Os consumidores começam a acreditar mais uns nos outros, que nas empresas.
“A ascensão dos Medias sociais é simplesmente um reflexo da migração da confiança
dos consumidores das empresas para outros consumidores” afirma Philip Kotler no
livro Marketing 3.0.
Segundo um estudo da Global Nielsen, os consumidores começam a não confiar na
publicidade feita por empresas e começam a recorrer ao “passa-palavra” como uma
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forma nova e credível de publicidade em que podem confiar. Segundo este estudo, 90%
dos consumidores confiam em recomendações de pessoas que conhecem. E 70% dos
consumidores acreditam em opiniões de consumidores colocadas online. É neste
momento que emergem as redes sociais.
Apesar do marketing moderno estar aí, continua a fazer muitas afinações exageradas
acerca do desempenho do produto para conseguir a venda, em vez de pensar
unicamente no consumidor. Satisfazer as suas necessidades.
Deixo-vos com algumas redes sociais que proliferam no mundo e que servem de canais
de marketing e da comunicação de grandes e pequenas empresas com os seus
consumidores.
Temos: O Twitter é uma rede social (microblogging) que permite aos usuários enviar
e receberem twetts (em textos de até 140 caracteres, conhecidos como "tweets"),
através do website do serviço, por SMS e por softwares específicos.
A Brightkite é uma rede social por posição geográfica.
A Blip.fm é uma rede social que compartilha em mensagens curtas o que
você está ouvindo, permite anexar música.
A Blip.tv é uma Rede Social para postar e partilhar vídeos.
A Deviantart, com a rede social
DeviantArt pode-se vender desenho e pinturas que são realizadas pelos
utilizadores.
Na Digg descobre-se e partilha-se conteúdo na internet. Vota-se na notícia,
vídeos que mais nos agrada.
A Drimio, é a rede social que avalia relacionamento dos utilizadores com as
marcas.
O Facebook é a rede social de relacionamentos que mais cresce no mundo.
O Flickr é uma rede social para partilhar fotografias, ilustrações e até
screenshots.
O Gengibre é uma rede social para postar mensagens curtas de voz via
celular ou pelo próprio site.
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A Google Friend Connect é um widget para incorporar os seus amigos a
barra lateral do seu blogue ou site, criando a sua própria rede social.
O Hi5 foi uma rede social de relacionamento mais popular em Portugal.
O Hulu é a rede social para partilhar vídeos, assistir filmes e series de TV.
O Humblevoice é a rede social para postar e partilhar imagens, vídeos,
música e textos além de adicionar amigos.
O Italki é a rede social para onde se pode aprender e partilhar as diversas
línguas.
No Joost partilha-se vídeos e assiste-se aos diversos canais disponíveis, desde
clipes, séries, filmes, etc...
O LinkedIn é a Rede Social para contactos profissionais. Faça o curriculum
online.
O Livemocha é a Rede Social para aprender indiomas.
O MySpace é a Rede Social para postar e compartilhar vídeos, músicas e
textos.
O Ning é a Rede Social para criar redes sociais.
OndeEstou é a Rede Social para localização geográfica.
O Orkut é a Rede Social para relacionamentos mais popular no Brasil.
O Plurk é Rede Social para compartilhar pensamentos, links e o que quiser
em mensagens curtas (microblogging).
O PureVolume é uma rede social para partilhar música, vídeos, eventos e de
relacionamentos.
A Vimeo partilha vídeos à semelhança do Youtube.
O Virb é a rede social para compartilhar coisas que te interessam, desde
fotos, vídeos etc…
O Youtube é a rede social para partilhar vídeos.
O Yahoo é uma Home/Rede Social para partilhar de tudo, fotos, vídeos,
textos. Potencia a constituição de Grupos.
O Friendfeed é uma rede social que agrega, em feeds, as actualizações de
várias redes sociais. Recentemente foi comprado pelo Facebook.
Para além destas redes, há mais de trinta outras redes sociais que podem ser
pesquisadas na internet e que se adaptam, de certo ao seu seu perfil de utilizador.
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Social Media: Bem-vindo Ao Outro Mundo
A Web está aberta 24 horas por dia, 365 dias por ano e parece que somos Bem-vindos
ao outro mundo. Circula durante este tempo uma grande quantidade de informação,
conhecimento, opiniões, desde as mais interessantes às mais desnecessárias.
Deste imenso mundo, conseguimos extrair informações de empresas, marcas, pessoas,
produtos e serviços. É neste tempo e neste mundo onde se transformam e criam
novas tecnologias e plataformas magníficas, que nos ajudam, cada vez mais, a estar
mais online e a partilhar imensa informação uns com os outros.
Se, no século XIX, em 1886, perguntássemos a um habitante da terra onde ficava
a estátua da liberdade, provavelmente a resposta era que não sabia. A informação
corria muito devagar, e os acontecimentos marcantes da história eram analisados num
espaço longo de tempo, visto que só intuímos o que está a acontecer. O que está
acontecer é o que sentimos, vimos e lemos.
Com Web 2.0 e a proliferação da semântica no Social Media, o mundo começou a ser
visto por todos ao segundo.
A saída de Steve Jobs de CEO da Apple estava a ser acompanhada Online.
O internauta deixa de ser uma figura passiva e receptora de conteúdos, para passar a
ser um agente ativo de informação e conhecimento no desenvolvimento da WEB.
O Consumidor 2.0 é prosumer, ou seja um misto de consumidor e produtor. É este
termo que ainda confunde grande parte do marketeers avessos a esta mudança para
o Marketing 3.0, a era da semântica.
Este consumidor e produtor tem:
Acesso imediato a nova tecnologia;
Os produtos são criados em função das necessidades reais;
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63
Melhoria do relacionamento com o fornecedor;
As empresas também beneficiam:
Existe o fortalecimento do relacionamento com os clientes;
Os clientes mantêm-se satisfeitos;
Tem mais rapidamente informações para um novo argumento de vendas.
De pequenino se…
As empresas com produtos dirigidos às crianças perceberam rapidamente com este
novo mundo, com esta revolução, em que tudo mudou, que não basta colocar os
produtos nas prateleiras mais baixas do hipermercado ou da loja. É necessário criar
relação com a marca em função da evolução do crescimento da criança. E não se podem
esquecer dos pais, em cada pai há uma criança adormecida. É por esta razão, que os
marketeers ao pensarem na Wii, conquistaram as crianças, mas também todas a
família. Alguém se imaginou há dois anos atrás, estar à frente de um LCD a dar
pontapés e saltos, numa sala de estar, em família?
Neste mundo virtual, a reputação é coisa que deve ser bem gerida. O Online é uma
extensão do offline, expressão tantas vezes repetida neste blogue.
A Reputação Online
Surge o Online Reputation Managemente ou a Gestão da Reputação Online. A
reputação online é o reflexo do prestígio de uma pessoa, de uma marca em toda a Web,
criada por si, mas também pelos outros que se encontram online, que trocam
informações, participam em fóruns, blogues e nas redes sociais.
A gestão da reputação é avaliar todas as informações relacionadas com a empresa na
internet. Aquilo que se monitoriza são todos os dados que alteram a reputação da
empresa e a podem prejudicar.
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Como sabe, a ascensão das plataformas da Web 2.0 e 3.0 elevaram as pessoas a
patamares de liberdade de expressão, sem concorrência e sem limites e, esta vantagem
para uns e desvantagem para outros, tem sido um grande avanço para o bem das
marcas e das pessoas.
Não nos podemos esquecer que agora tudo é virtual. Desde os jogos da geração Y e Z,
tudo está online e os amigos podem estar a 4.000 quilómetros de distância sem nunca
os termos visto pessoalmente.
O telefone, o correio electrónico e o correio normal nunca conseguiram apresentar uma
linguagem sofisticada, impedindo o aprofundamento das relações entre pessoas, tendo
em conta que 80% da comunicação entre pessoas é não-verbal.
Para concluir, temos a inovação na comunicação da era digital: As comunicações via
internet melhoram radicalmente a utilização do som e do vídeo-chat nas plataformas;
Os emoticons nos serviços de mensagens tornaram-se mais sofisticados:
permite terminar a frase com um sorriso, uma piscadela de olhos, ou outras
expressões;
O nascimento da vídeo-chamada móvel;
O crescimento dos mms;
Criação de extensões virtuais dos nossos perfis na WEB;
A utilização e proliferação de SMS e serviços de microbloging em círculo de
amigos.
Contudo, não nos podemos esquecer que ainda existem pessoas com dependência da
proximidade geográfica, e as outras, que vivem esta mudança para o mundo virtual,
que a proximidade é estar em social media, vídeo-chat, instant messaging.
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Social Media: A Comunicação Está a Mudar o Mercado
Os comerciantes são atraídos para as medias sociais para divulgar as suas ofertas e
programas, em grande parte, porque os media tradicionais não têm cobertura e são
cada vez mais fragmentados, caros, complexos e ineficazes. A Comunicação está a
mudar o mercado.
Os Social Media são a salvação aparente, embora seja difícil de gerir, em parte devido à
falta de controlo que continua para algumas marcas a ser assustadora.
No entanto, Devemos pensar num outro uso do social media. As medias sociais podem
aumentar a oferta e ampliar a proposição de valor de uma Marca. De facto, se o
aumento das redes sociais é convincente, elas podem mudar o que as pessoas
compram.
David Aaker refere que ao fazerem-se concorrentes irrelevantes, evidência que
mostra que a única maneira real para alcançar um crescimento significativo das vendas
é a criação de novas categorias ou subcategorias de produtos. Em contraste, a
concorrência entre marcas de preferência em categorias estabelecidas ou subcategorias
normalmente não altera, mesmo com orçamentos agressivos de marketing.
Para David Aaker os Social Media aumentam a oferta e criam uma nova categoria ou
subcategorias de produtos. Há uma variedade grande de ofertas, mas o objectivo final
deve ser o de criar uma comunidade que proporcione não só benefícios funcionais, mas
também emocionais, sociais e benefícios auto-expressivos.
Uma das marcas mais importantes em Social Media é a Dell. O Esforço da Dell em
Social Media inclui:
IdeaStorm - Um dos originais sites da Dell é o IdeaStorm, muito limitado,
pelo qual um usuário pode postar ideias para a Dell. Os utilizadores também
podem visualizar as ideias dos outros, votar a favor ou contra as ideias, e ver
como as melhores ideias estão progredindo através do mercado. A Dell tem
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recebido mais de 13.000 sugestões das quais 430 ideias passaram à prática e
para o mercado.
Blogue - A Dell tem 10 blogues diferentes, incluindo Direct2Dell - onde os
utilizadores podem comunicar diretamente com a Dell - e blogues que
possuem áreas de interesse em relação a produtos, problemas e aplicações,
como dentro da TI da empresa
Comunidades - A Dell patrocina cinco comunidades em torno de temas
como o entretenimento digital, jogos, pequenas e médias empresas. Temos a
Dell Management Console, que permite que o utilizador tenha contacto com o
futuro da tecnologia Dell.
Clubes de proprietários - Há três proprietários de clubes, entre eles,
Streak, Alienware e XPS, onde os utilizadores podem compartilhar
experiências.
Fóruns de Suporte - os fóruns de suporte da Dell permitem que os
utilizadores possam fazer perguntas e obter respostas sobre uma dúvida. O
utilizador tem uma dúzia de áreas onde pode fazer essas perguntas, tais como
a área dos dispositivos móveis, periféricos e computadores portáteis. A base
de dados resultante tem ampla aplicabilidade e fornece uma referência útil à
marca.
Twitter - No Twitter, a Dell tem 2 milhões de seguidores, e com o Twitter
conseguiram mais de 1 milhão de dolars em receitas. A Dell é uma das poucas
empresas que tem sido capaz de estimar o ROI (Return on Investment)
doTwitter.
Facebook - A Dell no Facebook tem activos quase 730 mil likes..
YouTube - A Dell tem mais de 4.500 assinantes no YouTube.
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Repare que o programa Dell, tem oito tipos diferentes de plataformas de Social Media.
Isso significa que a Dell pode interagir da forma que o participante achar mais
confortável, gratificante e útil.
Os diversos meios de comunicação têm uma sinergia enorme, um alimenta e apoia os
outros.
Para muitos, eles mudaram realmente o que está a ser comprado, alterou a categoria,
ou foi modificada a subcategoria.
Não é mais hardware e software de computador - é o hardware e software rodeado por
uma resposta do sistema de apoio, baseado no computador, e ainda mais importante,
ligado a uma rede social, proporcionando benefícios sociais, emocionais e auto-
expressivos, bem como benefícios funcionais.
Mais que uma marca, a Dell é uma fonte de apoio e de informação.
As implicações deste projecto são enormes. Existe agora uma visão diferente de
lealdade e de barreiras aos concorrentes. A vinculação, agora não passa apenas pelo
sistema do computador a funcionar bem, mas o proporcionar uma excelente
experiência ao consumidor, tornando a marca ativa nas interações e na experiência
social do utilizador com a Dell. Os utilizadores compram, ajudam na produção,
envolvem-se com outros compradores e participam na construção e desenvolvimento
dos produtos da marca.
Um projecto bem sucedido como este em social media, vai criar obstáculos aos
concorrentes que não vão conseguir superá-los.
Para criar uma nova categoria ou subcategoria com barreiras aos concorrentes, a
experiência social precisa de ser gerida com recursos humanos, não com respostas
automáticas. A marca precisa de ter um projecto para ser eficaz, com colaboradores
internos e externos suficientes para terem sucesso e deve envolver todo o tipo de
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68
pessoas da empresa, simpáticos e competentes. E o ROI será provavelmente bastante
alto - especialmente se considerar o valor da vida do cliente.
Social Media: As Regras São Como as Feridas
Quando alguma coisa corre mal, a primeira coisa que ocorre ao chefe de Departamento
de Social Media, é criar uma regra. Por exemplo, alguém publicou uma notícia que não
foi escrita de forma mais adequada e nada tinha a ver com a linha editorial do blogue...
problema!
Complicando o sistema, o chefe diz: “meu amigo, a partir de hoje as regras são estas”.
“Antes de publicarem os textos, eles tem que passar pelo meu crivo”. Esta conversa era
desnecessária e estas regras em social media estão desalinhadas! Tem apenas que se
dizer ao colaborador em questão para não voltar a publicar um texto daquele género,
visto que conhece a linha editorial do blogue, ou do plano de comunicação das redes
sociais e os seus utilizadores.
As regras são feridas institucionais, são reacções exageradas a situações que é
improvável acontecer, desde que se comunique. Há quem afirme que são castigos
colectivos aos delitos de um indivíduo.
E assim nascem as burocracias. O medo cria a burocracia. Quem quer estar em social
media deve abolir o medo. Tudo corre com fluidez desde que monitorizado. Os
utilizadores/clientes assumem os seus compromissos com a marca, que por sua vez tem
compromissos com esses utilizadores, que cumprem. E não existem falhas!
As regras são feridas abertas que, de vez em quando, abrem. E são estas feridas que
matam alguns projectos de social media. Não deixe que o primeiro arranhão se
transforme numa ferida. Não crie uma regra geral só porque um colaborador fez uma
asneira! As regras, as feridas são para ocasiões repetitivas.
Em social não há regras, apenas muita monitorização e semântica com os clientes. Eles
merecem tudo, até os compromissos online das empresas!
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Social Media: Os Políticos nas Redes Sociais
Depois do Facebook, Twitter, Youtube e Orkut, a política e os políticos nunca mais
foram iguais. A comunicação faz parte de qualquer político. Os media tradicionais não
conseguem satisfazer em tempo real a agenda diária dos políticos e a informação acaba
por chegar ao público de acordo com a agenda dos media tradicionais. Trata-se de
comunicar em tempo real.
Há divergências de opinião se os Chefes de Estado devem fazer mensagens, declarações
ou apenas desabafos nas redes sociais.
Após a tomada de posse, Cavaco Silva comentou o seu discurso na página oficial do
Facebook, logo após, terem sido apresentadas as medidas de austeridade. Na opinião
de Marcelo Rebelo de Sousa, Cavaco não devida ter comentado o discurso nas redes
sociais e tem repetido por diversas vezes que um presidente “emite mensagens, não faz
desabafos”. Leia as opiniões ao "Jornal i" sobre Cavaco Silva no Facebook: As opiniões
dividem-se. Para o director geral da Next-Power, Rodrigo Deus, em declarações ao
jornal i "O Facebook permite chegar a 2,5 milhões de portugueses. É qualquer coisa de
extraordinário. Pedir ao Presidente da República que ignore esta ferramenta só porque
é a primeira figura do Estado é um erro crasso", afirma.
Também ao mesmo jornal, o politólogo António Costa Pinto, afirma e acredita que as
redes sociais dão um toque de modernidade às Instituições políticas. "As condições da
rede alteram o tipo de relação: as pessoas são ''amigas'' do Presidente da República e
por isso há uma tendência para o igualitarismo. Nesse sentido, é uma plataforma que
tende a dissolver a imagem de autoridade e, por isso, Cavaco terá de utilizar esta
ferramenta com grande prudência".
Para o politólogo André Freire "As instituições e o Prof. Cavaco Silva, (o mais alto
magistrado da nação) exigem um recato institucional que não se compadece com
mensagens no Facebook. Nesse aspecto sou bastante conservador e institucionalista,
um Presidente da República não é nem um comentador, nem um alimentador de um
grupo de discussão no Facebook."
Toolkit Social Media Marketing
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Estas páginas, convém referir, são geridas normalmente por assessores contratados
para o efeito. Elas requerem muita monitorização e controlo absoluto sobre o "calão"
que pode ser utilizado. São vigiadas 24 horas por dia.
As declarações, não deixam de ser válidas por isso. Para tirarem o máximo proveito das
redes sociais os políticos devem saber comunicar através destas novas ferramentas. A
linguagem tem de ser modernizada e não se pode confundir com os discursos que
fazem publicamente. Devem envolver-se com as pessoas, partilhar e interagir com elas,
só assim vão tirar o máximo partido das redes.
Têm de simplificar a linguagem e procurar interagir e é isso que não fazem. Esta
comunicação é mais eficaz, mais directa e mais barata. Nesta fase que o país atravessa,
é sem dúvida mais eficaz comunicar através dos seus fãs e dos amigos dos fãs, que
através de Outdoors e reduz-se significativamente a despesa.
Outros Políticos nas Redes Sociais: Também o Filipe Lobo d'Ávila, Secretário de Estado
da Administração Interna utilizava o Facebook para reproduzir intervenções e
apresentar projectos quando ainda deputado. Já José Gusmão, deputado do Bloco,
revela que “A partir do momento em que comecei a usar o Facebook como deputado, a
dimensão pessoal acabou". Carlos Zorrinho, deputado do PS, está abertamente a
publicar os seus pontos de vista e interagir com os utilizadores de forma livre e
espontânea, sem preconceitos de ter pertencido ao anterior governo de Sócrates. Nas
redes sociais a dimensão pública e privada nem sempre é fácil de delimitar. Lá fora,
Barack Obama foi o primeiro impulsionador da política da Web 2.0. A sua campanha
presidencial foi feita em grande escala através das redes sociais. Muito focalizada no
Twitter. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, por exemplo, utiliza uma linguagem
mais coloquial e directa enquanto o primeiro-ministro britânico, David Cameron, opta
por um discurso mais formal ao falar na terceira pessoa. Já a Chanceler Alemã, Angela
Merkel, faz declarações curtas e remete para as páginas oficiais.
Mas a questão da transparência predomina na utilização das redes sociais por parte dos
políticos, visto que não conseguem definir claramente o que cada um pode dizer. Esta é
a “colossal” questão que se levanta.
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O Empreendedorismo 2.0 Gera Negócio Nas Empresas
O que é o empreendedor?
Empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar aquele indivíduo que
detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades da organização,
gestão e execução; principalmente na criação de riqueza, na transformação de
conhecimentos e bens, em novos produtos, mercadorias ou serviços; É o profissional
que inova, que modifica, com a sua forma de agir.
A Internet veio revolucionar o mundo dos negócios. Podem transformar-se em
negócios bem sucedidos se explorados. As oportunidades são um conceito que surge
cada vez mais em tempos de crise. O empreendedorismo surge da positividade e da
visão inovadora do empreendedor, das oportunidades, com a transformação cultural
evolutiva através da Web 2.0, de sites, de blogues, de redes sociais especializadas e que
se destacam nos negócios de nicho de mercado. O empreendedorismo 2.0 gera negócio
nas empresas.
Traçar metas, atualizar conhecimentos, ser inteligente do ponto de vista emocional,
conhecer teorias económicas, de qualidade e gestão, são mudanças decorrentes da
globalização e da revolução da informação.
Novas habilidades têm sido exigidas dos profissionais para poderem enfrentar a
globalização com responsabilidade, competência e autonomia.
O empreendedorismo dentro deste cenário, mostra-se favorável, desde que o
empreendedor faça uma análise e descrição de cada área onde deseja atuar, ou seja,
para cada nicho, desenvolva um planeamento e uma estratégia adequada.
Um negócio bem estruturado pode tornar-se numa cadeia de negócios lucrativos.
São inúmeras as técnicas e estratégias utilizadas para se obter sucesso, contudo, todas
elas exigem compromissos.
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Dou o conselho de trabalhar com aquilo que se gosta, de ser apaixonado. Bom exemplo
disto são os blogues e sites que vão surgindo por este país fora, de forma quase
profissional. Vamos tratar o negócios online como alguém que “nega o ócio”
Segundo Leite(2000), as qualidades pessoais de um empreendedor, entre muitas,
destacam-se pela:
Iniciativa;
Visão;
Coragem;
Firmeza;
Decisão;
Atitude de respeito humano;
Capacidade de organização e direção.
Todos os negócios começam com uma ideia na cabeça. O empreendedor é alguém cheio
de paixão e de energia para criar algo de novo. O empreendedor cria novas fronteiras.
Assume riscos.
Quando bem sucedido cria negócios e gera emprego para mais pessoas. Segundo um
provérbio Chinês “Abrir um negócio é muito fácil, já mantê-lo é muito mais difícil”.
Ao manter os negócios, o empreendedor deve abrir a empresa em vários canais. É aí
que surgem as Redes Sociais e os problemas que isso acarreta. Primeiro a qualidade dos
produtos e serviços podem sofrer um impacto negativo. Mas, a utilização dos novos
canais de comunicação propícia um crescimento mais rápido.
Conquista-se o sucesso profissional quando se é perseverante, determinado, aprendiz,
flexível e quando se tem:
Positividade;
Organização;
Criatividade;
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Inovação;
Foco;
Os consumidores, quanto mais recebem, mais querem, mais necessitam de
relacionamento.
Com a Web 2.0 e o empreendedorismo, a audiência cresce e a possibilidade de
alimentar esse público fiel e interessado com novos produtos pode ser intensificada. É
nesta altura, que o empreendedor deve entrar em campo, analisar o seu negócio e
identificar de que forma pode transformar o seu projeto realmente lucrativo.
A empresa que opera vários canais deve manter políticas semelhantes. Deve
recompensar-se os utilizadores que têm ideias inovadoras. Para Philip Kotler, existem
quatro tipo de empresas: As que fazem as coisas acontecerem, as que observam as
coisas acontecerem e reagem, as que observam as coisas acontecerem e não reagem e,
por fim, as que nem percebem que algo está a acontecer. Não admira, que as empresas
em média não durem mais de 20 anos.
Há de Tudo nas Redes Sociais
Toda atividade virtual leva a uma ação real. E a vida real reflete-se normalmente nas
redes sociais. Já existe nas grandes empresas ligadas ao Marketing Digital, o CRM
Social, que dá a conhecer à empresa o que o utilizador/consumidor vai fazendo no seu
dia a dia, publicações, os likes, os tipos de interação, as fotografias de viagens e de
eventos. Tudo é analisado, desde o estilo de vida ao comportamento.
Tudo o que se passa na internet começa a ter uma finalidade para o Marketing. As
redes sociais ajudam a alavancar os negócios.
Com as redes sociais pode-se partilhar textos inspiradores, fotos da última viagem, as
músicas preferidas, vídeos partilhados através do Youtube, convidar amigos para
aplicativos do Meu Calendário, etc, etc...
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Mas, nas redes sociais, as coisas não têm de ter um motivo, visto que as redes são livres
e o utilizador faz delas o que bem lhe apetece, desde que não invada a liberdade do
outro. O utilizador tem a possibilidade de inibir aquilo que se publica para alguns
utilizadores.
As redes ganharam o nome de “sociais” para promover e facilitar a comunicação, o
relacionamento entre os seus participantes, através da interação e da partilha.
Se estamos nas redes é difícil não se interagir e comunicar com a comunidade a que
pertencemos.
Há estudiosos que já começaram a rotular os perfis que estão nas redes sociais.
Vão desde os alegres e felizes, aos revoltados, aos críticos, aos inconvenientes, aos
positivos e por fim aos compulsivos negativos. Neste momento, estamos a fazer contas
de cabeça para descobrir em que item nos encaixamos! Alguns especialistas
aconselham mesmo os revoltados, os inconvenientes e os compulsivos negativos a
mudarem de vida.
As redes sociais foram criadas como ferramentas à disposição de todos os que estão na
WEB, para que cada pessoa descubra e partilhe a melhor forma de as usar. As redes
sociais são livres e para pessoas livres.
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Do Bloco de Notas do Merceeiro ao CRM Social
Tendo em conta todas as agitações que existem actualmente nos negócios, o
comportamento dinâmico dos clientes e as próprias características do mercado, são
necessárias a obtenção de informações atempadas e verdadeiras que permitam
encontrar padrões, conhecimento, tendências, relações e associações, que sejam úteis
para a construção de estratégias que permitam uma rápida alteração e evolução dos
negócios.
Os colaboradores têm um papel preponderante neste desafio!
A missão do marketing é cada vez mais complexa, já que lida com todo um conjunto de
questões às quais é preciso dar resposta a algumas questões:
1. Como captar, reter e fidelizar clientes?;
2. Como ganhar vantagem competitiva face à concorrência?;
3. Como obter rentabilidade ao longo do ciclo de vida dos clientes?
Todas estas questões são de difícil resposta, já que os clientes são cada vez mais
dinâmicos ao longo do seu ciclo de vida, uma vez que um cliente tem diferentes
expectativas, vontades e gostos.
Tendo em conta todas as agitações que existem actualmente nas empresas, o
comportamento dinâmico dos clientes e as próprias características do mercado, são
necessárias a obtenção de informações atempadas e verdadeiras que permitam
encontrar padrões, conhecimento, tendências, relações e associações, que sejam úteis
para a construção de estratégias que permitam uma rápida alteração e evolução do
negócio.
Desde há muitos anos as grandes empresas de vendas online e mesmo as tradicionais
dispõe de sistemas operativos que permitem a captação e gestão de dados
transaccionais dos clientes. O comerciante tradicional, da pequena mercearia, tinha na
sua agenda o nome do cliente e sabia de toda a sua estória. Essa estória era importante
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para o seu negócio. Mas nessa altura e neste caso específico, falávamos de uma centena
de clientes e de uma mercearia de Bairro. Mas se falarmos de uma rede de
Supermercados com milhares de Clientes, ou de uma Amazon (uma das maiores
empresas de vendas online) questionamo-nos como conseguem conhecer todos os seus
clientes? Mas é possível, ora leiam!
Surgiram os chamados data warehouses (DW) corporativos, que visam o
armazenamento de dados relativos às actividades do negócio e disponibiliza-los para
todo a empresa comercial. Face à necessidade de existirem sub-conjuntos de dados de
um DW por áreas específicas (por exemplo, de Marketing) surgiu mais recentemente os
chamados Data Marts (DM), que disponibilizam a informação comportamental dos
clientes ao longo do tempo.
Surge assim os conceitos de Customer Intelligence (CI) e Customer Relationship
Management (CRM), Gestão da Relação com o Cliente, que dão suporte a uma
estratégia abrangente de relacionamento com os clientes.
O CI (Customer Intelligence) é um conceito que permite captar, armazenar, processar,
aceder, organizar, e analisar modelar, os dados sobre os clientes, ou seja, permite
compreender, entender e prever os comportamentos dos clientes.
Desta forma será possível:
Identificar os melhores clientes do nosso negócio;
Reter e atrair os clientes mais rentáveis com produtos e serviços altamente
personalizados;
Criar perfis de cada cliente;
Descobrir, e planear, como comunicar com os clientes, ou seja, escolher qual o
tipo de canal mais adequado para a comunicação;
Antecipar e dirigir as necessidades dos clientes;
Optimizar campanhas de marketing através de vários canais de comunicação.
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A origem do CRM (Gestão da Relação com Cliente) começou com a necessidade das
empresas tratarem os clientes da melhor forma possível, e compreenderem as suas
expectativas e necessidades, com vista a alcançar uma vantagem competitiva e
sustentável.
Kotler defende que as empresas mais eficientes e “inteligentes” são aquelas que acabam
por desenvolver uma maior confiança no que diz respeito ao relacionamento a longo
prazo com os consumidores, distribuidores, revendedores e fornecedores, já Limeira
define o CRM como sendo uma estratégia de marketing cujo objectivo consiste em
construir uma relação de longo-prazo baseada em confiança, parceria, colaboração,
investimentos e benefícios mútuos entre o cliente e a organização.
Genericamente, podemos definir CRM como sendo todo um conjunto abrangente de
tecnologias e processos utilizados na gestão das relações com os clientes actuais e
futuros, independentemente do canal de comunicação, de forma a reter informações
úteis sobre os mesmos, com vista à compreensão das suas necessidades e desejos.
O sucesso do CRM foca-se no entendimento das necessidades e desejos dos clientes,
através da integração, e interacção, de estratégias de negócio, pessoas, tecnologias de
informação e processos. O CRM Operacional diz respeito a um conjunto de aplicações e
canais de contacto que permitem todo um processo de automatização eficiente de
relacionamento e de interacção dos clientes com a empresa. O CRM Analítico é
constituído por um conjunto de aplicações, processos e técnicas que permitem a
construção e obtenção de modelos, que permitem analisar os dados dos clientes, com o
intuito de conhecer, optimizar e prever o comportamento dos clientes. Neste tipo de
CRM está associado o Data Mining (conceito apresentado posteriormente) e o CRM
Colaborativo consiste em utilizar todo um conjunto de serviços, tais como, e-mail, fax,
cartas, conferências, ou mesmo através de interacções directas, com o intuito de
facilitar, e personalizar, as interacções entre clientes e empresas.
Neste tipo de CRM a principal preocupação está em manter todo um conjunto de canais
de contacto que permitam obter fluxos de dados entre os clientes e as organizações
incluindo colaboradores e parceiros.
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Esta ferramenta tem por base a obtenção do valor de cada cliente (CLV - Customer
Lifetime Value), existente na empresa.
O CRM e os Colaboradores: Uma das grandes soluções da indústria de tecnologia
da informação para qualquer empresa, que têm algum tipo de relação directa com os
clientes, o sistema de gestão de relacionamento com clientes (em inglês, Customer
Relationship Management, CRM) veio para ajudar a identificar os melhores e os
potenciais clientes.
No entanto, pelo menos um entre quatro empregados das empresas que implementam
o CRM, resistem fortemente contra o sistema. Essa é uma das conclusões que uma
pesquisa realizada pela consultora norte-americana Rapp Collins Worldwide,
especializada em CRM, conclui. Afirmam , “O facto de haver resistência organizacional
não nos surpreende. O que não tínhamos era uma ideia precisa da dimensão do
problema”, diz Ricardo Pomeranz, presidente da Rapp Digital, unidade de negócios
digitais do grupo Rapp Collins Worldwide no Brasil, no qual também é vice-presidente
de planeamento estratégico. Pomeranz coordenou a pesquisa realizada com 2.981
profissionais de 1.631 empresas que já usam o CRM nos seus negócios. Um indicador
da importância do sistema é a resposta de 47,6% dos entrevistados que consideram o
CRM bom ou óptimo.
Por outro lado, 8% das empresas enfrentam problema de resistência ao CRM por falta
de incentivo aos funcionários para participar na implementação do sistema. “Na
camada mais estratégica [cargos executivos] o paradoxo é que o CRM é identificado
como uma tecnologia, quando na verdade é uma estratégia de negócios com foco em
cada cliente, que é suportada por tecnologia”, diz Pomeranz. Segundo ele, isso impede
que se coloque o CRM sob uma óptica correcta. “Eles perdem a questão principal”, diz o
presidente da Rapp Digital.
Componente Emocional: Entre os funcionários operacionais, o desafio é colocar o
CRM como uma questão tática, treinar e capacitar o uso do software, inserindo e
coletando informações sobre os clientes, com o objectivo de conhecer melhor o cliente.
“Muitas empresas não sabem treinar os colaboradores”. Há inclusive uma componente
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emocional a ser considerada, pois a implementação do CRM implica uma mudança
organizacional.
Por exemplo, um funcionário da equipa de vendas pode pensar assim: “Se eu colocar
todas as informações que tenho do cliente na base de dados, a empresa pode não
precisar mais de mim”. A empresa precisa explicar a esse profissional que a sua
importância está na relação com o cliente.
O colaborador tem que entender que não perdem poder e ao fazerem parte de uma
organização com mais foco no cliente é essencial, pois hoje em dia as empresas
precisam de fazer mudanças para continuarem competitivas.
Por isso, deve considerar-se importante o papel do departamento de recursos humanos
da empresa para ajudar os funcionários a entenderem as mudanças, não se sentirem
frustrados e resistir ao CRM. Por exemplo, São importantes as reuniões de equipa e
workshops com profissionais especializados na tecnologia, jogos de simulação
empresarial e ferramentas não-presenciais de ensino como e-learning bem como
ferramenta CRM mais friendly.
As empresas com alta performance dão aos seus empregados de primeira linha acesso
rápido e fácil à informação crítica, compras, histórico de contactos e questões sobre
produtos, bem como informação demográfica e sobre estilo de vida dos clientes. É aqui
que surge o Social CRM. O CRM Social é o uso dos serviços das Redes Sociais,
utilizando técnicas e tecnologia que permitam às organizações o envolvimento com os
seus clientes. Paul Greenberg define o CRM Social como uma filosofia e uma estratégia
de negócio, apoiado por uma plataforma tecnológica, regras de negócio, workflow,
processos e características sociais, concebido para envolver o cliente numa conversa
colaborativa, a fim de fornecer um valor e um benefício mútuo num ambiente de
negócio confiável e transparente. É a resposta da empresa à conversa e à semântica do
cliente nas redes sociais.
O CRM social é muitas vezes usado como monitorização das redes sociais, onde as
organizações estão nos novos canais como o Facebook , Twitter e LinkedIn, para
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tornarem relevantes os seus produtos e marcas e reagirem de acordo com o
comportamento dos utilizadores, seus consumidores.
A tecnologia consegue extrair das redes sociais toda a informação necessária para
conhecer o cliente e ter uma relação mais duradoura e rentável. Os clientes estão a
tornar as empresas mais sofisticadas e exigem delas o acompanhamento necessário ao
desenvolvimento e à inovação pelos produtos ou pela comunicação.
Marcas: As Redes Sociais Tornam Visível o Mal e o Bem
As pessoas só fazem negócios com as pessoas de que gostam. Para muitas empresas,
parece que o importante é maximizar ao máximo o seu número de fãs. Mas não sabem
o que devem comunicar, o que devem oferecer e se os fãs fazem parte do seu público.
As empresas mais bem sucedidas nas redes sociais, começam por pensar que tipo de
mensagens partilham, se vai ser uma comunidade exclusiva ou aberta, a que pessoas
querem chegar e se isso torna mais fácil a entrada das pessoas na sua página da web.
Quando uma empresa cria uma antipatia tremenda no utilizador, isso é porque há algo
errado no negócio e na comunicação. Só há uma solução. Resolver o problema da
marca ou do produto ou da forma como se está a comunicar.
O marketing não é a solução para tudo e as redes sociais apenas tornam visível o que
marketing produz. As empresas que retêm as suas melhores pessoas, porque isso gera
mais negócio, podem envolver mais pessoas nas redes sociais.
Cuidado! Se a sua empresa tem uma retenção de cliente baixa e já está no mercado a
algum tempo, deve pensar seriamente se as redes sociais deve ser o canal privilegiado.
Como em offline, na Web as pessoas apenas fazem negócio com as pessoas de que
gostam.
Podemos ter um óptimo preço, mas o valor do negócio a longo prazo tem a ver com a
relação.(Lifetime Value)
Tem de existir uma ideia de confiança virtual.
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Não se esqueça que nos negócios não há apenas lógica. Há emoções. E a maior parte
das vezes decidimos com base nelas. Os marketeers devem pegar nesses
comportamentos e traduzi-los em melhor marketing, que se traduz num maior
envolvimento com os consumidores e utilizadores.
Redes Sociais: Viver de Fãs ou de Audiências?
Uma empresa que se prese tem que ter clientes ou não faz sentido a sua existência.
Todas as empresas têm clientes. Alguns até são fãs. Mas também existem para dar
lucro. As empresas com sorte têm fãs, mas a empresas especiais têm audiências. As
audiências são o que é mais cobiçado nos mundos dos negócios.
A grande parte das empresas continua a investir milhões em publicidade. Cada vez que
querem dizer alguma coisa, fazem anúncios e... mais dinheiro. Mais de metade do
dinheiro gasto em publicidade vai diretamente para o lixo.
Nos dias que correm as empresas mais inteligentes, já não cometem esses erros. Em
vez de chegar às pessoas faça com que elas cheguem a si. Faça com que tenha
audiências frequentemente. As empresas que utilizam o Marketing Digital e começam
agora a dar os primeiros passos na WEB 3.0, conquistam diariamente a sua fantástica
audiência através dos seus blogues e das redes sociais.
A grande vantagem da audiência para os fãs, é que esta regressa todos os dias para nos
ver. Este é o grupo mais recetivo de clientes ou potenciais cliente que alguma empresa
pode ter.
Em seis meses, a sua audiência pode rondar as 1.000 ou 3.000 pessoas, diariamente.
Quanto teria custado chegar a estas 3.000 pessoas com a comunicação tradicional. E
como se fazia?: Com anúncios de jornal? Com publicidade na Rádio? Com anúncios
televisivos? Com panfletos distribuídos pelo correio? Não era certamente com estes
canais de distribuição que criava audiências. Quando se cria audiências, as pessoas não
são compradas, elas dão-nos a própria audiência, ou seja, a sua atenção.
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Esta vantagem é enorme!
Por isso, crie um blogue, fale, escreva, faça interações com uma conta no Facebook,
Twitter e Google+. Partilhe os vídeos da sua empresa através da sua conta no Youtube.
Veja a sua audiência a crescer. Quando precisar da passa a palavra, as pessoas certas
estarão lá para escutar e compartilhar.
Crie audiência, só elas gostam do que tem para vender!
Marketing Digital: Premiar Clientes Com Pequenas Táticas
É natural a preocupação dos empresários em tentarem ser justos com os clientes. Logo,
que surge um dilema. Quando se tem clientes atuais e está a tentar-se criar promoções
para atrair novos clientes, a última coisa que o empresário quer é que as pessoas ou as
organizações, que já trabalham com a empresa, se sintam desvalorizados ou pouco
reconhecidos.
Ao ler o fórum American Express Open, tomei algumas notas de um artigo
extremamente interessante e com sentido numa série de ideias de marketing para
pequenas empresas. Devemos ser capazes de oferecer os melhores incentivos a todos os
que trabalham para o nosso negócio, clientes e colaboradores. Há três táticas básicas
para atrair e premiar clientes e estão a ser cada vez mais utilizadas por pequenos
empresários para enfrentar o desafio da conquistas de novos clientes sem esquecerem
os atuais. Deixo-vos três táticas para promover a sua pequena empresa ou comércio.
1ª Tática: Premiar o Primeiro Contato: Com esta táctica a promoção vai premiar
aqueles que atuam rapidamente para obter um tipo específico de serviço ou produto.
Enquanto os clientes existentes podem ser capazes de tirar proveito disso, você pode
aumentar as hipóteses de alcançar clientes recentes, sem vinculação. Faça promoções,
nas feiras e nos eventos em que participa. Faça promoções para novos clientes e
clientes sem vínculo, mas não se esqueça que deve ter uma política de compensação
para os clientes atuais.
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2ª Tática: Premiar Aleatoriamente: Esta tática tem o poder de conquistar clientes
actuais e potenciais clientes, mas com um resultado incerto.
Todos os clientes gostam de ganhar alguma coisa mas, independentemente de quem
ganhar o prémio, temos aqui a oportunidade de se envolver cada participante na
oportunidade de vencer. Por exemplo: Um desconto online sugerindo ainda a
competição e a recompensar as primeiras compras.
3ª Tática: Premiar o Mérito e a Inovação: Esta tática e competição está ligada à
criação de concursos lançados online onde a pessoas partilham ideias e ganha a melhor.
Estas interações e ideias são normalmente reconhecidas pelas empresas. As ideias são
postas em práticas nas empresas e o cliente/criativo ganha um prémio ou, noutros
casos, é convidado a trabalhar na empresa. Esta tática faz envolver o cliente no próprio
negócio da empresa e a tornar um fã num verdadeiro colaborador. É aqui que a
empresa atinge a excelência e ganha audiências.
Empreenda estas táticas, tenhas a coragem de empreendedor, interaja com os seus
clientes, só assim eles ganham confiança na sua empresa. As pessoas só fazem negócios
com as pessoas e empresas de que gostam.
Já agora diferencio estratégia de tática. Tática: Passos astuciosos para atingir
determinado fim. Estratégia: conjunto de meios e planos para atingir um fim. A
Estratégia está ao mais alto nível. A estratégia só se consegue implementar com táticas.
A Internet Como Uma Ferramenta De Marketing
A Internet é uma ferramenta de Marketing grandiosa e a sua empresa deixa de ter
experiências fabulosas se não a utilizar. Chegar a um público tão vasto com um
investimento tão pequeno, nos dias de hoje, é fantástico. Para isso, é importante que os
informáticos e criativos consigam com a empresa desvendar as oportunidades do
mercado.
Todos os dias, em todo o mundo, surgem novas ideias e novos conceitos sobre a web e,
neste momento, com o desenvolvimento da Web 3.0, a principais aplicações em
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desenvolvimento são ao nível da geolocalização e ao nível da semântica, ou seja, a
forma como todos interagimos e falamos uns com os outros.
A tecnologia começa a ser comandada com a voz humana. Isto significa que há
oportunidades únicas das empresas atingirem com o seu público-alvo e fazer vendas
com mais facilidade.
Está na altura de criar o seu Plano de Marketing Digital.
Com o plano de marketing podemos obter o máximo de dados possível para uma
campanha e construir uma rede de contactos extensa. Os objectivos passam pela
sensibilização para o seu negócio, a mudança da percepção que o cliente tem em
relação ao seu produto ou serviço e, ainda, o objectivo de criar um bom timing para as
relações públicas.
Nenhuns comerciais conseguem falar com pessoas, se não as encontrarem ou as
contactarem.
O Google é uma excelente ferramenta para encontrar pessoas. Experimente a fazer uma
pesquisa com o seu nome e veja o resultado. Se o seu Site estiver bem posicionado em
termos de SEO (otimização de mecanismos de pesquisa) ou com a utilização de links
patrocinados, de certo que será visitado várias vezes ao dia.
Na Web podemos falar com as pessoas de diferentes maneiras. Existem as Redes
Sociais, os Blogues, os fóruns, vídeos do youtube, Linkedin, mais virado para o
Networking e etc, etc… Há cada vez mais ferramentas que permitem interagir com os
clientes.
Lembre-se que o Social Media ou a interação com as redes sociais é uma parte
importante do seu plano de Marketing e é a chave para se conectar com os seus clientes
e fornecedores. Os clientes e fornecedores, hoje em dia, estão na web. Mas não se deve
concentrar apenas no digital. Lembre-se que os media tradicionais mantêm-se ativos e
até eles já estão nas redes sociais, uma mais valia para o anunciante e para os medias
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tradicionais como oportunidade de negócio, porque quanto mais público atingir, mais
cobra pelo anúncio.
O Futuro será dos Nativos Digitais?
Os nativos digitais são capazes de ver televisão, teclar no computador, enviar sms
através dos smartphones, tudo ao mesmo tempo e alheados de tudo o que os rodeia.
Pode cair uma bomba, que ficam impávidos no seu mundo! O futuro será dos nativos
digitais?
Eles estão em todo o lado sem se perderem. São definidos como seres capazes de
desenvolver multitarefas. Adoram instalar e experimentar novas aplicações, jogos,
participar em fóruns, escrever em blogues, pesquisar de site em site e ainda manter a
rede social ligada ao chat. Nas Redes Sociais interagem uns com os outros e marcam
encontros para se conhecerem pessoalmente. Estes jovens nasceram depois dos anos
80.
Agora começam a nascer os chamados imigrantes digitais, a nova terminologia que se
refere a todas as pessoas que não nasceram na era digital, mas que estão a aprender a
lidar com a tecnologia.
A Expressão nasceu em 2007 por Marc Prensky, pensador e criador de jogos digitais.
Este termo de Nativos Digitais está a ser estudado como um fenómeno que pode causar
impactos, inclusive no mercado de trabalho.
Hoje, esta geração, até aos 25 anos de idade, representa já 50% da população ativa, mas
em 2020, com o crescimento demográfico e a inversão da pirâmide demográfica, eles
serão 80% da população mundial.
Se quisermos entender esta geração, precisamos entender e perspetivar o futuro.
Vivemos atualmente um conflito de gerações, isto é, está aí a geração Y, uma geração
que se desenvolveu numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade
económica. Os pais, não querendo repetir a escassez e o abandono das gerações
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anteriores, enchem-nos de presentes, atenções e atividades, fomentando a sua
autoestima.
Os jovens estão a crescer em ação, estimulados por atividades, fazendo tarefas
múltiplas. Acostumados a conseguirem o que querem, não se sujeitam às tarefas
subalternas de início de carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo e com
bastante flexibilidade e instabilidade.
Uma das suas características atuais é a utilização de aparelhos de alta tecnologia, como
smartphones de última geração, computadores com acesso à internet que se
transportam no bolso. Tudo muito diferente do que é característico das gerações
anteriores, em que o telemóvel apenas serve para receber e efectuar chamadas.
Enquanto grupo crescente, têm-se tornado o público-alvo das ofertas de novos serviços
e na difusão de novas tecnologias.
As empresas destes segmentos visam atender esta nova geração de consumidores, que
constitui um público exigente e ávido por inovações.
Preocupados com o meio ambiente e as causas sociais, têm um ponto de vista diferente
das gerações anteriores, que viveram épocas de guerras, lutas e de desemprego.
Nascidos numa modificação de visões políticas e existenciais, a chamada Geração Y
cresceu com um crescente individualismo de extrema competição.
Os jovens dos 11 anos ao 20 anos são tipicamente representantes da geração de Nativos
Digitais.
Assim como a maior parte dos seus amigos, eles estão com naturalidade pelas redes
sociais, usam o vídeo chat do Facebook, smartphone, têm vários mail's, blogues e
participam em comunidades. Eles constroem o próprio mundo e serão o futuro e a
produtividade tão desejada do amanhã.
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Conversar - As Alterações nos Meios de Comunicação
Conversar! É disto que se trata. A Comunicação, nesta nova era da Web 2.0 conseguiu
conquistar um novo espaço aberto, imprevisível, onde a identidade da Marca e o seu
Valor é todos os dias enriquecida, confrontada e reconstruída.
Veja o exemplo do texto A Comunicação Está a Mudar o Mercado com a exemplar
empresa Dell.
Perante um consumidor cada vez mais exigente, que procura uma relação ativa e
participativa com as empresas e as marcas, há uma necessidade por parte das empresas
de criar transparência, proximidade, capacidade de diálogo e reação imediata.
É inconcebível, nos dias de hoje, o “compromisso” continuar esquecido. Temos
empresas no mercado que fixam horas de resposta às reclamações dos clientes, se
falharem nessa resposta, o cliente é reembolsado com um determinado valor, o
compromisso.
Naturalmente, que estamos a falar de empresas, altamente envolvidas com o cliente,
altamente transparentes, com uma interação exemplar com cada cliente. Para estas
empresas, cada cliente é parte integrante da organização.
Os comerciantes necessitam de estar no novos canais, nos novos territórios
comunicacionais, serem interactivos e antecipar intermináveis sinais de mudança.
Há dois termos, Empowerment e Engagement, ou seja o envolvimento e o
compromisso, que são essenciais. São conceitos que criam um novo cenário em que o
conteúdo comunicacional em consumer-generated (geram consumidores) e as marcas
são cada vez mais consumer-owned (propriedade do consumidor).
Segundo Vargo (2008), o marketing ocorre quando as partes envolvidas (consumidores
e empresas) efectuam trocas nos mercados. Estas trocas implicam que cada parte
utilize os seus recursos para o benefício corrente ou eventual, de outra parte. A
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utilização dos recursos para o benefício da outra parte é precisamente o serviço.
Contudo, a qualidade do serviço só é aferida e concretizada no momento em que o
cliente toma contacto com o serviço prestado. Os serviços são intangíveis, perecíveis e
indissociáveis do seu consumo.
As empresas que começam nesta nova era da semântica, da palavra, devem transitar,
de uma linguagem comercial convencional, utilizada em mensagens publicitárias
unidirecionais, apenas com um sentido e a pensar nos consumidores como seres
passivos, para novas plataformas que se traduzam numa conversa com a marca,
produto ou serviços, para uma comunicação mais integrada nas vivências dos
consumidores, mais dirigida e, até, com um conteúdo muito mais emocional.
Os gestores devem lembrar-se que os consumidores actuais geração C (“Geração C"
cuja letra "C" designa em primeira instância a "criação de conteúdos" e, mais
genericamente, a "criatividade") não se inibem de colocar conteúdos na rede, que é o
seu universo de referência. E o futuro está aí! Com a geração Y e Z. As organização
não podem perder a carruagem destas gerações de consumidores.
A enorme fragmentação dos media e a facilidade de acesso à internet de banda larga,
leva o utilizador das novas plataformas a um comportamento de Skip Forward
Generation. Esta geração grava programas, filmes, programas do seu próprio interesse,
evitando, assim, os anúncios televisivos e omitindo mesmo os programas que menos
interessam.
Neste mundo crescentemente digital, cresce a obsessão pela internet e outros canais
digitais, onde o contato com outros utilizadores é permanente.
Com o aparecimento dos smartphones e das redes 3G, os utilizadores começaram a
estar em contacto permanente entre si e com as empresas.
Não precisa de ir ao Continente às compras ou a um balcão de um Banco. A maior parte
das empresas e bancos desenvolveram aplicações para smartphones que facilitam as
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transações do utilizador. As empresas estão nas mãos dos consumidores e isso faz essa
empresa inovar. Fica a conhecer melhor o consumidor.
Para os comerciantes e empresas que começam agora no Marketing Digital, esta nova
tendência requer uma nova atitude e uma nova cultura comunicacional que,
infelizmente, muitos ainda não têm. Por outro lado, é necessária maior flexibilidade,
maior transparência, assumir compromissos, adaptabilidade a canais em permanente
mudança, mas deve haver rigor, disciplina e muita monitorização, para a
implementação de avaliações contínuas.
A comunicação vai basear-se da relação de confiança entre marcas e consumidores. A
marca que não confia nos seus consumidores, nunca terá os consumidores do seu lado.
Que WEB 2.0? Não será 3.0, a era da semântica?
Com a Web 2.0 e com os Social Media observamos diariamente dezenas de artigos a
evidenciar os seus poderes. Os artigos continuam a discutir os “impactos que essa nova
cultura digitalizada pode causar nas empresas” e, principalmente, como somos
bombardeados por textos que põem o consumidor num patamar nunca antes
imaginado. O Consumidor pode denegrir a imagem de uma instituição mas ajuda-a a
consolidar a sua presença nas redes e que seja mais eficiente na comunicação.
O dilema do “medo” das opiniões negativas que podem influenciar outros
consumidores a não adquirirem um determinado produto ou serviço faz parte da gestão
das empresas.
No entanto, os casos de sucesso são mais relevantes que os casos de insucesso. As
principais empresas do Mundo já experimentaram de forma positiva a experiência dos
seus clientes.
Mais do que evitar críticas e saber controlar comentários ofensivos, as empresas
precisam entender que os consumidores da Web 2.0 necessitam agora, mais do que
nunca, de participar na empresa.
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Bibliografia:
Web
Site http://web3.cmvm.pt
Site público do Montepio.pt
Site TudoMudou.com novamente de Nuno Machado Lopes
Site Ponto Marketing.com
Site CFO Stratigist.com
Site Digital Marketing.pt
Site ResultsOn.com
Blogue David Aaker, Prophet.com
Site Interest.co.nz, ASB launches world’s first Virtual Branch on Facebook
Site Clanglois.blogs.com, Visible Banking
Site Wikipedia.org
Microblogging Twitter @Socialmedia
Site Mashable.com, Social Media
Monografias (livros)
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bnomics