LIVRO 50 ANOS FUNILANDIA

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R&C EDITORA

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livro oficial de comemoração de 50 anos de emancipação de funilãndia

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R&C EDITORA JORNALÍSTICA LTDA2012

BASEADO NO LIVRO«FUNILÂNDIA E SUA GENTE»

DE ÁLVARO LOURENÇO FERNANDESE OSVALDO SATURNINO LOPES

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Ficha Técnica

FUNILÂNDIA 50 ANOS - O LIVRO OFICIAL

EDITADO POR:R&C EDITORA JORNALÍSTICA LTDA

CNPJ: 09.036.869/0001-60

DIRETOR EXECUTIVO:RODRIGO SILVEIRA

DIRETORA ADMINISTRATIVA:ANA CARLA P DIAS

EQUIPE DE PRODUÇÃO:RODRIGO SILVEIRA

PREFEITO LEONARDO AZEREDOPRIMEIRA-DAMA ETTIENE RIBEIRORONALDO - CULTURA - JEQUITIBÁ

DIAGRAMAÇÃO E ARTE:RODRIGO SILVEIRA

R&C COMUNICAÇÃO

Silveira, Rodrigo - FUNILÂNDIA 50 ANOS - O Livro OficialFunilândia 2012R&C EDITORA JORNALÍSTICA LTDA

Baseado no Livro «Funilândia - Sua História e sua Gente»Lourenço, Álvaro - Saturnino Lopes, Osvaldo

Literatura Histórica

1ª Edição

R&C EDITORA JORNALÍSTICA LTDA2012

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A Corrida pelo

Ouro nas

Terras do

Funil

Nos idos dos anos de 1670, aproximadamente, Borba Gato, famoso desbravador, assassinou em Sumidouro Dom Rodrigo de Castelo Branco, o descobridor de Matozinhos e seu grupo se dividiu, tomando rumos diferentes. A região do Rio das Velhas, já tinha a fama de possuir muito ouro no curso do rio e em todo o seu entorno.Se deu então uma pequena corrida ao ouro, onde as pessoas que antes formavam o grupo de Dom Rodrigo, procuraram um lugar onde existisse água em abundância para fixar paragem. O local que escolheram era no ponto de encontro dos Córregos Cabaceiras e Gurita. Pelo fato desse lugar ter sua prórpia geografia característica, foi lhe dado o nome de FUNIL.

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Em 1792, o português Manoel Francisco de Abreu, recebeu do Rei de Portugal, Dom João VI, uma SESMARIA, terreno sem culturas ou abandonado, que a antiga legislação portuguesa, com base em práticas medievais, determinava que fosse entregue a quem se comprometesse a cultivá-lo. Quem a recebia pagava uma pensão ao estado, em geral constituída pela sexta parte do rendimento através dele obtido. Quando o Brasil foi descoberto, para cá transplantou-se o regime jurídico das sesmarias. O rei, ou os primeiros donatários de capitanias, faziam doações de terras a particulares, que se comprometiam a cultivá-las e povoá-las. Só em 1812 as sesmarias foram oficialmente extintas. Essa SESMARIA recebida ia desde a JAGUARA até as terras de Cordisburgo. Manoel Francisco tinha muita disposição para o trabalho e em comum acordo com a Coroa Portuguesa, decidiu dividir a SESMARIA em sete grabdes fazendas:JAGUARACASA BRANCASÃO VICENTEMOCAMBORIACHOBEBIDAMEIO (CORDISBURSO)

A Sesmaria06

FAZENDA DA JAGUARA

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A nossa ainda desconhecida FUNILÂNDIA ficava na Fazenda Casa Branca, lugar onde Manoel dirigia seu império. Os homens que trabalhavam para ele na época eram insuficientes para o tamanho do trabalho de agricultura e então foi buscar muita gente nas Minas Gerais para trazer para suas terras e daí, começou o povoamento do lugar.Com o passar dos anos, Manoel, já velho, decide voltar para Portugal, para morrer em sua terra natal e devolveu as terras a Sua Majestade o Príncipe Regente.Assim, os colonos, se libertaram de se reportar ao seu patrão e por conta própria começaram a se desenvolver, mas, cada fazenda tinha seu administrador nomeado ainda pela coroa portuguesa e a cada mês um balanço era realizado.Os prejuízos eram constantes e foi determinado que as terras iam a leilão.

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O Leilão

A Fazenda Casa Branca foi arrematada por José Dias de Carvalho rico fazendeiro de Baldim. Nos limites com Jequitibá e a Fazenda do Riacho, pelo Sr. Antônio Paula Cota, vindo de Sabará ou Santa Luzia do Rio das Velhas, que foi bisavô dos Vieira Azeredo, mais tarde senhores da Fazenda Goiabeiras.Com o passar dos anos, devido ao natural processo de compras, inventários e etc, as sete fazendas iniciais se tornaram mais de uma dezena de grandes médias e pequenas propriedades.Então a configuração ficou assim: Fazenda Casa Branca, de propriedade de José Dias de CarvalhoFazenda do Riacho, de propriedade dos CotaFazenda da Bebida, de propriedade do Sr. Valeriano AbreuFazenda Pau de Cheiro, de José Pedro Lopes BarrosoFazenda Alegre, da Família Franco, oriunda de Belo HorizonteFazenda Boa Vista, de João Anastácio Pereira da RochaFazenda Goiabeiras, de Tristão Vieira de AzeredoFazenda Tronqueiras, de José Nepomuceno de MouraFazenda do Saco do Inferno (Saco da Vida) de Manoel Lourenço da Costa.Fazenda Pai Paulo de Joaquim Barbosa de MatosFazenda Bosque, de Ozório José de AbreuFazenda Matos, de José Lourenço GonçalvesFazenda Nova Iorque, de Antônio Roberto Júnior

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Com a produção já acelerda das fazendas e a implantação de algumas fábricas de farinha, cachaça, a criação de gado de leite e corte, o aumento da população local começou a crescer muito, pelo fato das fazendas contratarem trabalhadores que se fixaram por aqui. Então, era preciso começar uma infra estrutura.A doação da terra para as primeiras edificações foi doada pelo Sr. José Caetano Lopes de Siqueira, da Fazenda Pau de Cheiro, herdeiro do primeiro proprietário da dita fazenda, Sr. José Lopes Barroso.

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Grandes Benfeitores

O espanhol Evaristo Fernandes, veio da cidade de Vigo, para trabalhar na construção da Estrada de Ferro Central do Brasil, em 1880, se fixou na cidade e foi o proprietário de um comércio de secos e molhados na então pequena localidade de Funil. Em 1906, casou-se com Dona Ana Lourenço Fernandes. O espanhol se juntou a Sr. Antônio Roberto Júnior, José Martins Pereira da Rocha, Tristão Vieira Azeredo, José Matias, Porfírio Luiz de Souza, João André Cursino, Carlos Lopes, Antônio Felix(Felão), Manoel Correia, Pedro Lopes da Costa, Cassiano Pereira Marinho, João Abreu, José Pedro Miranda, Olímpio Simões Vianna e outros, levando adiante a construção da primeira escola, além de reformar a capela já existente, melhorando ainda as estradas, permitindo um contato melhor com localidades vizinhas e acabando com o sofrimento de vendedores que só chegavam ao pequeno lugar no lombo de burros. Estes homens citados, juntamente com muitos outros, foram sem dúvida, os grandes e inesquecíveis benfeitores do lugar.

FAMÍLIA DE TRISTÃO VIEIRA AZEREDONA FAZENDA DAS GOIABEIRAS

NO ANO DE 1944

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Segundo os registros existentes em Jequitibá, o promeiro batizado de uma pessoa natural de Funil foi da menina ANNA, filha do colono Anselmo Moreira, da Fazenda Tronqueiras, em 08/02/1836.O primeiro óbito resgistrado foi da escrava CAROLINA, filha de Clemente Antônio, da Fazenda BOA VISTA, também em Jequitibá, em 12/09/1836

CRIAÇÃOA Freguezia de Funil foi criada em 1917, pertencente à Paróquia do SS. Sacramento de Jequitibá. Posteriormente, com a criação da Paróquia de Prudente de Morais, passou a pertencer a esta.

PADROEIRAA Padroeira da localidade é Nossa Senhora do Rosário, cuja festa é celebrada no mês de outubro, todos os anos, com toda pompa.

PRIMEIRA VISITA PASTORALO primeiro Bispo a visitar a Localidade foi Dom Silvério Gomes Pimenta, Bispo de Mariana, e, 1917.Era Vigário encarregado da Freguesia na época o Padre José Gonçalves Moreira, de Jequitibá.

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Registros

LIVRO ORIGINAL DE REGISTRO DE PESSOAS

NASCIDAS EM FUNILÂNDIA

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FUNDAÇÃO DA BANDA DE MÚSICA

A primeira banda de música existente no povoado foi fundada no ano de 1916, por Antônio Torres Fernandes e outros e seu primeiro Maestro foi o Mestre José Batista. Posteriormente, já na década de setenta, foi criada outra banda de música, sob os auspícios da prefeitura, quando era Prefeito de Funilândia o Sr. Sebastião José Machado.

FUNDAÇÃO DO CLUBE DE FUTEBOL

O Floresta Esporte Clube, foi fundado pelos esportistas Antônio Torres Fernandes e Raimundo Galo, em 1917.Foram colaboradores eficazes na sua formação e no seu funcionamento posterior os esportistas: José Fernandes da Silva, José Vieira Azeredo, José Martins Filho, José de Abreu, José Macário, João Lourenço Fernandes, José Raimundo Barão, José Neves Rosa e tantos outros. A maioria destes esportistas formavam no quadro de futebol como jogadores.

NO DETALHE, A SEDEDA BANDA DE MÚSICA EM 1968

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LIVRO ORIGINAL DA ATA DE EMANCIPAÇÃO DE

FUNILÂNDIA

Emancipação

Política

Pela Lei nº336, Funilândia foi elevada à categoria de Distrito, pertencente ao também recém-criado município de Jequitibá, fato que se deu em 27/12/1948, lei esta que mudou o nome de Funil para Funilândia, sendo o distrito instalado em 01/01/1949, com direito, portanto, a ter um Oficial do registro Civil e um Juiz de Paz. No mesmo dia foi instalado o Cartório, sendo seu primeiro titular o Sr. João Lourenço Fernandes.

Foi da Câmara de Jequitibá, através dos vereadores Álvaro Lourenço Fernandes, João Neves de Carvalho, Ricardo Diniz Lima, Antônio Pereira Sobrinho, Antônio Augusto de Moura Filho e Osvaldo Saturnino Lopes, que partiu a iniciativa da emancipação de Funilândia, votando a indicação à Assembléia Legislativa do Estado, pronatamente atendida por esta e transformada na Lei nº 2.764 de 30/12/1962, dando foros de município à localidade.

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Uma comissão de Emancipação foi também formada, composta pelos senhores: Waldemar Pereira da Rocha, Virgílio Pereira Marinho, Joaquim Gonçalves Lourenço, José Archanjo P. Marinho, João martins da Rocha e Vital Correa, cujos membros tiveram destacada atuação no episódio.A instalação festiva no Município deu-se em 1/03/1963, sendo governado na fase de transição pelo intendente José Marques da Silva, nomeado pelo Governador do Estado.

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Povoamento

do

Território

São BentoO bairro São Bento, antes chamado de Povoado de São Bento, apareceu assim que ocorreu a abolição da escravatura, em 1888. Um fazendeiro, de nome João de Paula Cota, da Fazenda do Riacho, fez um acordo com os negros alforriados, no qual daria a ales um quarto de terras a cada família, na época em número de oito, no local que chamariam de Pai Bento, em homenagem ao negro mais velho de todos, com a condição de que continuariam a trabalhar na fazenda dele, daí em diante tendo o direito de receber salários.Desse acordo nasceu o povoado, que foi crescendocoma chegada de outros negros alforriados da região.Pai Bento foi transformada na localidade de São Bento por determinação municipal. Por vários anos era ocupada apenas por negros.

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NÚCLEO JOÃO PINHEIRO (SEDE)

O Núcleo de Colonização João Pinheiro foi fundado em 1906, pelo Governador Dr. João Pinheiro da Silva, com o aceite do Governo da República.

João Pinheiro, ao tomar posse, percebeu que existiam em Minas muitas terras sem exploração e decidiu propor ao Governo Central que criasse colônias em tais terras e comprasse outras que não tinham exploração, fazendo com que estas terras atraíssem colonos estrangeiros que certamente, dariam boa contribuição para o desenvolvimento agropecuário da região.

Ao estudar a proposta, o governo aceitou a sugestão e iniciou a obra.

Assim, a partir de 1906, foi ocupada toda a área que pertencera a família Barbosa da Silva, adquirida pelo governo por 350 contos de réis e mais a Fazenda Ponte Nova e outras terras que já eram do domínio do Governo.

Chegaram inicialmente 350 colonos, entre adultos e crianças, aos quaiso Governo distribuiu a quantia de 500 réis (para cada pessoa), entregando ainda a cada família cinco alqueires de terras com casa para morar, um arado, uma junta de bois, sementes e um homem para ajudar nos trabalhos e, sobretudo, orientar na adaptação do meio.

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Mas, isso tudo não era de graça, cada lote e sua respectiva moradia era lhes vendido à razão de um conto de réis, importância que era dividida em dez prestações anuais de 100 mil réis.

Para a criação da colônia, foi necessária a criação de uma infra-estrutura administrativa, que resultou num próspero povoado ao qual denominaram SEDE, por tratar-se da sede da colônia. Foram construídos um prédio para a escola, um para a pequena farmácia, um para a administração e um par cada funcionário e sua respectiva família.

Foram diretores da colônia os Sr. Queiroga, Virgílio Manoel Santos e por último, o Dr. Campolina, como era conhecido, este último profundamente estimado por ser um homem dotado de raras virtudes, não só como profissional da medicina que era, mas, principalmente, pelo espírito de solidariedade humana que caracterizou toda a sua vida.

Este médico morreu como viveu; pobre, apesar de ter assistido toda uma legião de doentes, ricos e pobres.

A colônia, entretanto, á medida em que os colonos iam saldando seu débito com o Governo, referente ao valor de suas propriedades, foi se desativando, mas a Sede continuou viva, pois já possuía um comércio ativo, além de ser passagem obrigatória dos que iam até Sete Lagoas, Belo Horizonte, Jequitibá. Baldim ou Santana de Pirapama.

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Com a implantação do Patronato Agrícola «Pereira Lima», na antiga Fazenda da Ponte Nova, bem próxima à Sede, patronato este para menores abandonados, o lugar teve a melhor fase do seu progresso, dado o grande número de empregados e trabalhadores do referido reformatório que ali habitavam.

O mencionado Patronato era uma espécie de escola em que eram ministrados o ensino agrícola, o ensino musical, tendo, inclusive, uma ótima banda de música, sob a regência do maestro Joaquim Pinto Netto e o ensino profissional de carpinteiro. Foi seu diretor o Dr. Luiz de Melo Viana.

Com a desativação do estabelecimento pelo governo do Presidente Vargas e o consequente desemprego de tanta gente, a SEDE, como toda a região, sofreu grande abalo econômico e social, só recuperado mais recentemente com a implantação dos serviços da CEMIG e o asfaltamento da estrada SETE LAGOAS-JEQUITIBÁ, melhoria da escola e serviço de abastecimento de água.

Tiveram participação ativa no desenvolvimento da localidade, dentre outros, os senhores: Pedro de Vries, Antônio Dias dos Anjos(Antônio Quieto), os Shereiber, os Flinster, a família Campolina, Cel. Gustavo Tameirão, Nelson de Paula Moura, Diolino Moreira, Francisco Jordão Cesário, João de Calu, Os Preisser, os Obheroffer, Francisco Manoel de Carvalho, Sinfrônio da Rocha e muitos outros que seria longo demais enumerá-los.

Vale enumerar que a maioria dos colonos do antigo «Núcleo João Pinheiro» era procedente da Alemanha, da Holanda e uns poucos da Polônia. Quase todos vieram entre 1906 e 1909

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A FAMÍLIA FLINSTER

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SACO DA VIDAO povoado de SACO DA VIDA, nasceu da colonização da Fazenda Saco do Inferno, principalmente devido ao processo de sucessão por inventários e vendas, forçados, muitas vezes pela disseminação da população. Inicialmente, por motivos da existência de enorme quantidade de espinhos nas suas terras, a localidade foi denominada de Saco do Inferno, dadas as dificuldades de passar por aquele emaranhado de espinhos. Mais tarde, já largamente habitado, principalmente pela família Lourenço, bastante numerosa e de largo conceito, tomou o nome definitivo de Saco da Vida.

As construções da capela e da escola deram nova vida ao povoado e melhores condições de progresso à população.

E, 1954 foi construído o cemitério, há muito reclamado pelos moradores da região, visto que o mais próximo localizava-se na cidade de Funilândia, distante 12 quilômetros.

AtÉ HOJE, A TRILHA ENTRESACO DA VIDA E SETE LAGOASCONSERVA SEUS ESPINHOS

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Seus principais beneméritos foram: Domingos Antônio Barbosa, que teve a iniciativa e a direção da construção do prédio escolar de 1922, ainda existente na localidade, Sr. José Lourenço de Freitas, que juntamente com o povo teve a iniciativa de construção da capela e o Sr. Abel Lourenço da Costa, que pleiteou, junto à Prefeitura de Jequitibá, em 1954, a construção do cemitério local, sendo ele mesmo o executor da obra.

Foram filhos ilustres da localidade, contribuindo para o seu progresso, dentre outros os senhores: Patrício Antônio Barbosa, Álvaro Lourenço de Freitas, Raimundo Lourenço de Freitas, Hélio Lourenço de Matos, Etc.

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FESTA DO DIVINO

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Em julho, celebram-se os festejos em louvor ao DIVINO ESPÍRITO SANTO, que consistem em celebração de Missas, Processões, Leilões de prendas, sorteios, etc.

FESTA DO ROSÁRIO: Por tratar-se da Festa da Padroeira, é, por isto mesmo, a mais concorrida. É celebrada no mês de outubro com o Rei Congo e sua Rainha, bem como os tradicionais dançantes com suas vestes típicas, seus instrumentos e suas espadas, dançando ao som de canções de exaltação a Virgem Santa.

O primeiro Rei e a primeira Rainha Conga foram, os ex-escravos Bento, (Pai Bento) e Isabel, ambos da localidade de Pai Bento (hoje São Bento) e a investidura deles foi no ano de 1906.

CAVALHADA: Era uma festa popular no início do século, promovido pelos fazendeiros da região, com grande participação do povo. Eram

Cultura

Popular

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corridas de cavalos e jogos, com diversos prêmios aos vencedores. Esta festa foi há muito tempo, abandonada.

CABOCLINHO: Festa que consistia em formar-se um bloco vestido à moda dos índios, dançando ao som de caixas e atabaques, assustando sempre as crianças, devido ao rosto pintado dos seus componentes e divertindo os adultos da época, que pouco tinham para se divertirem. Também este folguedo foi abolido há alguns anos.

BATUQUE: O batuque consistia na formação de uma ala de homens e outra de mulheres que, ao som das violas e de provocativas canções, se encontravam no meio do terreiro, davam uma umbigada e sapateavam, voltando aos seus lugares, para recomeçarem o mesmo ritual, noite adentro. É uma dança que era sempre executada no terreiro, devido o seu forte sapateado e do número de pares, sempre muito grande.ARTESANATO: Houve, em épocas passadas, verdadeiros artistas no trato do barro e da madeira, modelando ou esculpindo estátuas, vasilhas, imagens, etc.

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VAQUEJADA

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Os

Prefeitos

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Intendente

José Marques

da SilvaDezembro de 1962

a

Março de 1963

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Prefeito

José de Carvalho1963 a 1966

1971 a 1973

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Prefeito

Sebastião José

Machado1967 a 1971

1973 a 1977

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Prefeito

Márcio Marçal

Ferreira1978 a 1982

1989 a 1992

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Prefeito

Álvaro Lourenço

Fernandes1983 a 1988

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Prefeito

José Inácio

Pereira1993 a 1996

2001 a 2004

2005 a 2008

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Prefeito

Adir Marcos

Rocha1997 a 2000

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Prefeito

José Soares de

Alcântara2009 a 19/09/2011

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Prefeito

Leonardo França

Azeredo20/09/2011 a 31/12/2012

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ANTIGA IGREJA

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AGÊNCIA DOS CORREIOSCENTRO DE FUNILÂNDIA

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BARRAQUINHA DA IGREJA

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CONSTRUÇÃO DANOVA IGREJA CATÓLICA

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PRAÇA SÃO SEBASTIÃOCENTRO DE FUNILÂNDIA

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PRAÇA SÃO SEBASTIÃOCENTRO DE FUNILÂNDIA

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FESTA DE N.SRA. APARECIDALAGOA DE FORA 1990

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FUNILÂNDIA EM 1968

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LAMBRANÇA DE 100 ANOSDA CONGREGAÇÃO DA IRMÃ IRMENGARD - 2002

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Depoimentos

e Colaboradores

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Ademir Carlos SilvaEsposa de Amarilio Ferreira da Silva

Funcionário de Sebastião Machado

Prefeito de Funilândia entre 1967 e 1971

e também entre 1973 e 1977

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«João Machado, que era pai de Sebastião Machado, o levou para a fazenda dos poções e lá foi criado, aí, quando ele completou 14 anos, João levou o filho para abrir um comércio em Funilândia, que lá ficou até se casar. Nesse meio tempo, já com a popularidade em alta, mais sofrendo muito com a oposição, ele se candidatou e com a graça de Deus conseguiu se eleger. Trabalhou muito e fez uma grande administracao. O comercio dele era muito bom tinha de tudo, o meu esposo trabalhou muitos anos com ele. A casa de Sebastião machado dele era frequentada por todos os que chegavam em funilandia. Sebastião recebia todos em sua casa. A primeira casa existente em São Bento era do meu pai.»

Ademir Carlos Silva

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Geraldo Saturnino

(Criolo)

Prefeito de Jequitibá

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«Eu andei muito com meu pai e funilandia ainda pertencia a jequitibá e eu pensei comigo se isso ainda fosse assim, campanhas eleitorais aqui seriam violentas. Eu me lembro muito do Prefeito Álvaro, que foi um dos baloartes da emancipação de Funiândia a gente conversva muito e um fato que ficou marcado p mim foi questão do núcleo joão pinheiro. Quando foi emancipada Funilândia, quem pertenceria a Funilândia seria Campo Alegre e Lagoa de Trindade mas como o número de eleitores de campo Alegre e lagoa de Trindade não eram suficientes para o processo de emancipação, foi trocado, passaram então para o Núcleo João Pinheiro (Sede). Dr. Campolina, que é hoje distrito de jequitibá, seria o nome dado para o que é hoje a Sede e Lagoa de Trindade, hoje é Dr. Campolina.Havia um clamor popular pela emancipação de Funilândia.Os porta vozes desse clamor foram Raimundo Ribeiro, José Lourenço, Álvaro Lourenço, Bolivar Cardoso, Antônio Augusto de Moura e vereadores de Jequitibá. Havia por parte do governo estadual uma resistência, como existe hoje.»

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Colaboradores