Liturgia Calvino

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7/27/2019 Liturgia Calvino http://slidepdf.com/reader/full/liturgia-calvino 1/23   A DIVINA LITURGIA ORDEM PARA O CULTO PÚBLICO O U   A  FORMA DAS ORAÇÕES E HINOS DA IGREJA  COM O  M ODO DE M INISTRAÇÃO DO S  ACRAMENTO DA EUCARISTIA  TAMBÉM CHAMADO DE  A  S  ANTA CEIA DE NOSSO SENHOR  JESUS CRISTO SEGUNDO O USO DA IGREJA DE GENEBRA  S OCIEDADE PELA L ITURGIA EFORMADA  2011

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 A DIVINA LITURGIA 

ORDEM PARA O CULTO PÚBLICO 

OU 

 A  FORMA DAS ORAÇÕES E HINOS DA IGREJA  

COM 

O M

ODO DEM

INISTRAÇÃO DO

S ACRAMENTO DA EUCARISTIA  

TAMBÉM CHAMADO DE 

 A  S ANTA CEIA DE NOSSO SENHOR  JESUS CRISTO 

SEGUNDO O USO DA IGREJA DE GENEBRA  

SOCIEDADE PELA LITURGIA R EFORMADA  2011

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 ÍNDICE 

INTRODUÇÃO 5

1. ESBOÇO DA LITURGIA DA IGREJA DE GENEBRA  8

2.  A  FORMA DAS ORAÇÕES E HINOS DA IGREJA  9

Rito de Entrada 9

Liturgia da Palavra 11

Liturgia do Aposento Alto 16

Ritos Finais 22

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INTRODUÇÃO 

 A Liturgia de Genebra, segundo praticada pelo Reformador João Calvino,é historicamente considerada o ponto de partida de toda a prática litúrgica refor-mada e, de certa forma, influenciou toda a prática litúrgica protestante.

 A História nos informa que houve dois momentos distintos na prática li-túrgica de Calvino. A princípio, sua primeira estadia em Genebra (1536-1538), du-rante a qual limitou-se a continuar praticando a Liturgia adotada por seu colega,anfitrião e antecessor, Guilherme Farel, a qual trazia alguma influência da chamada

Reforma Radical. Notava-se por isso, na primeira Liturgia reformada de Genebra,um menor aproveitamento de textos e elementos litúrgicos da tradição cristã histó-rica, posto que ainda associados, tanto no imaginário popular quanto no de boaparte dos próprios Reformadores, com a liturgia romanista à qual passavam a abju-rar.

 Após uma série de tensões e desentendimentos com o Conselho da Cida-de de Genebra, Calvino e Farel acabaram expulsos da cidade. Farel recebeu umconvite para dirigir a Igreja em Neuchâtel; Calvino foi convidado a pastorear uma

igreja de refugiados estrangeiros em Estrasburgo.Durante seu exílio em nesta cidade (1538-1541), Calvino foi profundamen-

te influenciado pela teologia e principalmente pela prática litúrgica de seu maisexperiente e principal Reformador, Martin Bucer (o qual também exerceu, posteri-ormente, profunda influência na elaboração dos Trinta e Nove Artigos de Religião edos primeiros Livros de Oração Comum anglicanos).

 A prática de Bucer, mais afeita e tolerante ao uso de formas e textos datradição cristã histórica na Liturgia, veio a moldar a própria abordagem de Calvino;

tanto que, quando este publicou sua própria Liturgia, a intitulou A Forma das Ora-ções e Hinos da Igreja, com o Modo de Ministração dos Sacramentos e a Forma paraa Celebração do Matrimônio, segundo o Uso da Igreja Primitiva . A abordagem deCalvino e Bucer, portanto, não se constituía num simples expurgo, ou em uma “re-invenção da roda” a partir do zero, mas numa intenção de regresso às formas prati-cadas pela Igreja primitiva. Foi com essa abordagem que Calvino regressou a Gene-bra em 1541, após grande insistência por parte do Conselho da Cidade, o qual, acos-sado por dificuldades internas e externas, reconsiderara as expulsões de Calvino e

Farel.

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 A DIVINA LITURGIA , segundo o uso da Igreja de Genebra

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Muitos autores já fizeram notar que a Liturgia de Calvino é pouco respon-siva quanto a suas partes faladas: o Ministro sozinho lê a Liturgia; o Ministro sozi-nho lê e expõe as Escrituras; o Ministro sozinho lê ou faz extemporaneamente todas

as orações, às quais o povo simplesmente responde “amém”.

 Já se disse, não sem propriedade, que no Culto de Calvino “a liturgia dopovo é cantar”. Com efeito, as únicas partes faladas por todo o povo são o Credo Apostólico e a Oração do Senhor. Todas as demais participações da congregaçãosão cantadas na forma de Salmos e outros textos bíblicos musicados, além de al-guns poucos hinos tradicionais, como respostas entoadas a cada ato do Culto diri-gido pelo Ministro.

Esta característica do Culto de Genebra já foi empregada como justificati- va para rejeitar qualquer forma de desenvolvimento de responsos falados pela con-gregação na Liturgia das igrejas reformadas. E mesmo os responsos cantados foramobjeto de expurgo em alguns desenvolvimentos posteriores da Reforma, sobretudoos mais estritos quanto à salmodia (que chegaram ao extremo de excluir até mesmoo canto de outros textos bíblicos no Culto).

Na verdade, os responsos do povo não foram eliminados da Missa medie- val. Eles não existiam nela. Todos os responsos na Liturgia romana da época eramfeitos entre o sacerdote e o coro, ou entre aquele e um acólito, assim como são, atéhoje, na Liturgia das igrejas ortodoxas orientais. A função do povo nessas Liturgiasera contemplar em silêncio a realização dos santos mistérios, não participar dela. OCulto, na Liturgia medieval, era sacrifício oferecido a Deus pelo sacerdote em bene-fício do povo, em uma relação de analogia e continuidade com a prática do AntigoTestamento.

 Assim, a ausência de responsos do povo na verdade não foi uma subtra-ção; os reformados concentraram na figura do Ministro simultaneamente os papéisdo sacerdote e de boa parte dos textos do coro ou do acólito, transformando todoesse conteúdo litúrgico em prosa corrida, a qual era lida exclusivamente pelo Minis-tro. Um desenvolvimento diferente, portanto, do que ocorreu com os luteranos eanglicanos, os quais entregaram o papel do coro ou acólito ao povo.

Outra característica da Liturgia genebrina que se perpetuou em formasque dela descenderam é uma certa medida de prolixidade, tanto nas orações quan-to na Exortação pré-eucarística. É importante notar, no entanto, o contexto dosprimeiros liturgistas reformados e sua intenção na elaboração de seus textos.

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Introdução

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 A Reforma Protestante era fenômeno recente, e o povo não se encontrava,em sua maior parte, catequizado nos princípios e doutrinas desse cristianismo re-cém-reformado. De modo que eles não apenas transferiram os textos do sacerdote e

do coro para o Ministro, mas ainda os reescreveram, ampliando-os em vista daagenda teológica da Reforma.

Ora, as Escolas Dominicais nos moldes contemporâneos, como instru-mentos de educação cristã continuada, não surgiram senão no final do século XIX,e a catequese era considerada um fardo destinado às crianças. Restava aos Refor-madores valerem-se da Liturgia dominical, a qual todos eram obrigados a compare-cer, como instrumento de doutrinação do povo, por meio da reiterada leitura dosmesmos textos, das mesmas doutrinas, domingo após domingo.

É certo que Calvino, mesmo ao fim da sua vida, não julgava sua Liturgia ea prática litúrgica de Genebra como obras prontas, acabadas e irretocáveis. Elemesmo deixou muitos comentários e críticas, principalmente em suas cartas, paraque seus sucessores pudessem encaminhar as devidas correções, a seu tempo. As-sim, nem mesmo hoje, quando republicamos e estudamos sua Liturgia, deveríamosnós adotar servilmente a Forma como aqui a vemos, como se a tentar regressar àsituação de Genebra no século XVI. Antes, é nosso papel examinar o espírito destaLiturgia, à luz do contexto de sua época e de sua intenção principal, a qual era ins-

truir o povo na sã doutrina cristã, de modo a assim informar e reformar nossa pró-pria prática litúrgica, em nosso tempo e lugar.

E é nesse desejo que a Sociedade pela Liturgia Reformada agora publica aLiturgia da Igreja de Genebra, segundo legada pelo Reformador João Calvino, comalgumas poucas adaptações em suas rubricas de modo a permitir sua execução, mascujo texto permanece fiel aos originais recebidos.

 A Deus toda a glória, agora e para sempre, em Nome de Nosso Senhor Je-sus Cristo. Amém.

Franca, 3 de abril de 2011, IV Domingo na Quaresma.

Eduardo H. Chagas

Editor

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1. ESBOÇO DA LITURGIA DA IGREJA DE GENEBRA  

RITO DE ENTRADA 

 V OTO CONFISSÃO DE PECADOS SENTENÇAS B ÍBLICAS A BSOLUTÓRIAS  A BSOLVIÇÃO O DECÁLOGO (CANTADO)S ALMO (CANTADO)

LITURGIA DA PALAVRA 

ORAÇÃO POR ILUMINAÇÃO LEITURAS B ÍBLICAS O SERMÃO OFERTÓRIO ORAÇÃO DE INTERCESSÃO  A  ORAÇÃO DO SENHOR  O CREDO A POSTÓLICO (CANTADO)

LITURGIA DO APOSENTO ALTO

 A S P ALAVRAS DA INSTITUIÇÃO E XORTAÇÃO ORAÇÃO DE CONSAGRAÇÃO COMUNHÃO DO P ÃO E DO C ÁLICE 

S ALMO (CANTADO)ORAÇÃO DE A ÇÃO DE GRAÇAS  N UNC DIMITTIS (CANTADO)

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO A  ARAÔNICA  ENVIO

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2.  A  FORMA DAS ORAÇÕES E HINOS DA IGREJA  

RITO DE ENTRADA 

 Nos dias de semana, o Ministro empregará nas Orações Públicas as palavras que julgar maisapropriadas, adaptando suas preces conforme a ocasião e o assunto do qual for tratar em sua pregação. No Culto Matutino no Dia do Senhor, é costumeiro empregar-se a Forma que segue.

 V OTO 

O nosso socorro está em o Nome do Senhor, Criador do céu e da terra. Amém.

CONFISSÃO DE PECADOS 

Irmãos, que cada um de vós apresente a si mesmo perante o Senhor, fazendoconfissão de seus pecados e transgressões, seguindo em seu coração as mi-nhas palavras:

De joelhos.

Senhor Deus, Pai Eterno e Todo-Poderoso; nós reconhecemos e confessamosperante tua santa majestade que somos miseráveis pecadores; concebidos enascidos em culpa e corrupção, tendentes a fazer o mal e incapazes de qual-quer bem; que, por causa de nossa depravação, transgredimos sem cessar osteus santos mandamentos.

Nós, portanto, atraímos para nós mesmos, por tua justa sentença, condena-ção e morte. Porém, ó Senhor, com coração quebrantado e contrito nos arre-pendemos e deploramos nossas transgressões; nós condenamos a nós mes-mos e nossos maus caminhos, com verdadeira penitência implorando quetua graça venha trazer alívio a nossa aflição.

Compraz-te, portanto, em ter compaixão de nós, ó mui gracioso Deus e Paide todas as misericórdias, por amor de teu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor.

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 A DIVINA LITURGIA , segundo o uso da Igreja de Genebra

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E, removendo de nós toda culpa e impureza, concede-nos que cresçamos acada dia na graça de teu Santo Espírito, de modo que, reconhecendo no mais íntimo de nossos corações a nossa própria falta de retidão, sejamos tocados

de contrição que resulte em verdadeiro arrependimento; e que teu Espírito,mortificando todo o pecado dentro em nós, produza assim frutos de santida-de e de retidão que sejam agradáveis aos teus olhos. Por Jesus Cristo, NossoSenhor.

 Amém.

SENTENÇAS B ÍBLICAS A BSOLUTÓRIAS 

O Ministro lerá uma ou mais destas Sentenças Bíblicas, ou outras apropriadas, nas quais Deus promete o perdão dos pecados aos pecadores penitentes.

De pé.

 1.  I Jo. 1.9 

Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar ospecados e nos purificar de toda injustiça.

 2. I Tm. 1.15; I Pe. 2.24

Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo pa-ra salvar os pecadores. Ele mesmo carregou em seu corpo, sobre o madeiro,os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a jus-tiça; por suas chagas, fomos sarados.

 3. Rm. 8.34; II Co. 5.17 

Quem nos condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressusci-tou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. E, assim, sealguém está em Cristo, é nova criatura. As coisas velhas já passaram, eis quese fizeram novas.

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 2. A Forma das Orações e Hinos da Igreja

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 A BSOLVIÇÃO 

Em face dessas tão graciosas promessas dadas a nós pelo Senhor nosso Deus,

eu solenemente declaro a todos vós que sinceramente vos arrependestes eem verdadeira contrição confessastes os vossos pecados, que em Nome de Je-sus Cristo, eles vos foram perdoados.

DECÁLOGO E S ALMO 

 A Lei de Deus conforme expressa nos Dez Mandamentos será entoada, seguida de um Salmoou outro Cântico bíblico.

LITURGIA DA PALAVRA 

ORAÇÃO POR ILUMINAÇÃO 

O Ministro, então, começará de novo a orar, suplicando a Deus a graça de seu Santo Espírito,de modo que sua Palavra seja fielmente exposta para a honra de seu Nome e para a edificaçãoda Igreja, e para que ela seja recebida com a humildade e obediência que lhe são devidas.

 A Forma de tal oração fica a critério do Ministro, podendo, em todo caso, ser feita a seguinte:

Deus de toda a graça, nosso Pai celestial, em quem somente habita a pleni-tude de toda a luz e de toda a sabedoria; ilumina nossas mentes, nós te im-ploramos, pela inspiração de teu Santo Espírito, com a verdadeira compreen-são da tua Palavra.

Concede-nos graça de modo que possamos recebê-la com reverência e hu-mildade sinceras. Que ela nos leve a colocar toda a nossa confiança em tisomente, bem como a te servir e honrar, de modo que glorifiquemos teu san-to Nome, e edifiquemos nosso próximo por nosso bom exemplo.

E por ter-te aprouvido contar-nos entre os teus, ajuda-nos a tributar o amore a devoção que te devemos, como filhos de nosso Pai, e servos de Nosso Se-nhor. Assim o pedimos por amor de nosso Mestre e Salvador, o qual nos en-sinou a orar, dizendo:

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Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome. Venha o teureino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nos-so de cada dia dá-nos hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como

nós perdoamos os nossos devedores. E não nos deixes cair em tenta-ção, mas livra-nos do mal, pois teu é o reino, o poder e a glória parasempre. Amém.

LEITURAS B ÍBLICAS 

Os textos bíblicos apontados para o dia serão publicamente lidos para a Congregação.

Sentados.

SERMÃO 

INTERCESSÃO 

 Ao fim do Sermão, tendo o Ministro feito um chamado à oração, ele assim começa:

De pé.

Deus Todo-Poderoso, nosso Pai celestial, que prometeste nos conceder tudoquanto pedíssemos em Nome de teu amado Filho; tu nos ensinaste a tam-bém em seu Nome nos reunirmos, na certeza de que ele assim se faria pre-sente em nosso meio, para interceder por nós junto a ti e para obter para nóstudo quanto concordássemos em te pedir.

Destarte, havendo nos reunido em tua presença, na dependência de tuapromessa, nós solicitamente imploramos, ó gracioso Deus e Pai, por amordele, que é nosso único Salvador e Mediador, que em virtude de tua infindá- vel misericórdia, tu liberalmente nos perdoe as ofensas, e de tal modo nos e-leves os pensamentos e desejos para ti mesmo, que nós possamos buscar-tede modo que seja aceitável à tua santa e benfazeja vontade.

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 2. A Forma das Orações e Hinos da Igreja

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Pelos Governantes

Pai celestial, que nos ordenaste orar por quantos exercem autoridade sobre

nós; instamos a ti que abençoes a todos os príncipes e governantes, teus ser- vos, a quem tu confiaste a administração da justiça, e especialmente N.

Que te comprazas em conceder-lhes que cresçam a cada dia em teu benfaze- jo Espírito, de modo que com verdadeira fé reconheçam a Jesus Cristo, teuFilho, nosso Salvador, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, a quem tudeste todo o poder nos céus e na terra.

Que eles busquem servir-te e exaltar teu governo em todos os seus domínios.Que eles governem seus súditos, os quais são obra das tuas mãos e ovelhasdo teu rebanho, de maneira que seja agradável aos teus olhos, de modo quetanto aqui quanto em toda a terra, teu povo, sendo mantido em paz e tran-qüilidade, possa servir-te em toda a retidão e honestidade, e de modo quenós, sendo postos a salvo do temor de nossos inimigos, possamos consagraro tempo de nossa vida ao teu louvor.

Pelos Pastores

Salvador Todo-Poderoso, nós oramos por todos aqueles a quem tu designastecomo pastores do teu povo fiel, e a quem tu confiaste o cuidado das almas e aministração do teu santo Evangelho. Guia-os pelo teu Espírito e faz-nos fiéise leais ministros da tua glória.

Que eles sejam sempre guiados por tal finalidade, de modo que por seus es-forços, todas as pobres ovelhas perdidas sejam reunidas e submetidas ao go- verno de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pastor e Bispo de suas almas, e nelecresçam dia a dia e sejam edificados em toda a verdade e retidão.

E livra, ó Senhor, a tua Igreja da boca dos lobos vorazes e dos mercenários, osquais não buscam senão suas próprias ambições e lucros, e não a exaltaçãodo teu santo Nome, e a segurança do teu rebanho.

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 A DIVINA LITURGIA , segundo o uso da Igreja de Genebra

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Pelos homens de todas as condições

Graciosíssimo Deus e Pai de toda misericórdia; nós te imploramos por todas

as classes e condições de nossos semelhantes. Tu, que te fazes reconhecidocomo Salvador de toda a humanidade na obra de redenção realizada por teuFilho Jesus Cristo, concede-nos que todos quantos ainda se encontram alhei-os ao teu conhecimento e na escuridão do cativeiro da ignorância e do erro,possam, pela iluminação do teu Santo Espírito e pela pregação da tua Pala- vra, ser conduzidos ao reto caminho da salvação, a qual é conhecer-te, o úni-co Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, o qual enviaste.

Que aqueles a quem já visitaste em tua graça e iluminaste com o conheci-mento da tua Palavra cresçam dia a dia em toda a retidão, e sejam enriqueci-dos por teus dons espirituais, de modo que todos, com um só coração e auma só voz, possamos sempre te louvar, rendendo honra e adoração a Cristo,Nosso Senhor, Legislador e Rei.

Pelas pessoas em aflição

Deus de toda a consolação; nós encomendamos a ti aqueles a quem te a-

prouve visitar e provar com qualquer cruz ou tribulação; as nações a quem tuafliges com pestes, guerra ou fome; todas as pessoas oprimidas por pobreza,cativeiro, enfermidade, exílio ou qualquer outra aflição do corpo ou tristezada alma.

Que tu te comprazas em demonstrar-lhes tua paternal bondade, provando-os para seu crescimento, de modo que em seus corações eles possam se vol-tar a ti e, sendo convertidos, possam receber perfeita consolação e socorro detodos os seus sofrimentos.

Pelos cristãos perseguidos

De forma especial nós encomendamos a ti nossos pobres irmãos dispersospor todo o mundo sob a tirania do anticristo, os quais se encontram despro- vidos do repasto da vida, e destituídos do privilégio de publicamente invocaro teu santo Nome.

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 2. A Forma das Orações e Hinos da Igreja

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Oramos por todos quantos se encontram confinados como prisioneiros, oude qualquer outra forma perseguidos pelos inimigos do teu Evangelho. Quete comprazas, ó Pai de misericórdia, em fortalecê-los pela virtude do teu Es-

pírito, de sorte que eles não venham a desfalecer ou a cair, mas possam per-severar constantemente na tua vocação.

Socorre-os e auxilia-os da forma que tu sabes necessária; consola-os em suasaflições, sustenta-os em teu seguro cuidado; defende-os da fúria dos lobosdevoradores e aumenta neles as graças do teu Espírito, de modo que, na vidaou na morte, eles possam glorificar o teu Nome.

Pela CongregaçãoPor fim, ó Deus, nosso Pai, concede-nos também a nós, que aqui nos reuni-mos em Nome de teu Filho Jesus Cristo para ouvir a sua Palavra [e para cele-brar a sua Santa Ceia], que nós corretamente percebamos nossa condiçãoperdida por natureza, e a condenação que merecemos e colhemos para nósmesmos por nossas vidas desobedientes, de modo que, cônscios de que emnós mesmos não habita bem algum, e de que nossa carne e sangue são inca-pazes de herdar teu reino, com todas as nossas afeições nós nos entreguemos

à firme confiança de teu amado Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor, nosso úni-co Salvador e Redentor.

E que ele, habitando em nós, mortifique dentro em nós o velho Adão, reno- vando-nos para uma vida melhor, na qual nós exaltaremos e glorificaremosteu bendito e digno Nome, pelos séculos dos séculos.

 Amém.

 A  ORAÇÃO DO SENHOR  

Pai nosso, que estás no céu; santificado seja o teu nome. Venha o teuReino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nos-so de cada dia, dá-nos hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim comonós perdoamos os nossos devedores. E não nos deixes cair em tenta-ção, mas livra-nos do mal, pois teu é o reino, o poder e a glória parasempre. Amém.

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 A DIVINA LITURGIA , segundo o uso da Igreja de Genebra

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O CREDO 

Senhor, aumenta-nos a fé.

Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso Criador do céu e da terra.

E em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, o qual foi concebidopor obra do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob opoder de Pôncio Pilatos; foi crucificado, morto e sepultado; desceu aoHades; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus e está sentado à des-tra de Deus Pai Todo-Poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os

mortos.Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja católica; na comunhão dossantos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo e na vidaeterna. Amém.

SE A CEIA DO SENHOR NÃO FOR CELEBRADA, A LITURGIA PROSSEGUE DA PÁGINA 21.

LITURGIA DO APOSENTO ALTO

 Note-se que, no Dia do Senhor anterior à celebração da Ceia, ela deve ser anunciada ao povo,de modo que cada um possa se preparar e apresentar-se a si mesmo de forma digna para rece-bê-la .

Também, que não sejam trazidas crianças à Comunhão até que tenham sido bem instruídas, etenham feito Profissão de sua fé diante da Igreja.

E, ainda, que estrangeiros que sejam ainda rústicos e ignorantes, sejam ensinados em particu-lar.

 No dia da celebração, o Ministro, na conclusão de seu Sermão, dá notícia dela, ou, caso o as-sunto esteja oportuno, dirige toda a sua prédica a ele, expondo ao povo o que o Senhor diz esignifica por este mistério, e de que maneira devemos nós recebê-lo.

Sentados.

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 2. A Forma das Orações e Hinos da Igreja

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 A S P ALAVRAS DA INSTITUIÇÃO 

Escutai as Palavras da Instituição da Santa Ceia de Nosso Senhor Jesus Cristo,

conforme nos foram legadas pelo Apóstolo São Paulo:

Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus,na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e dis-se: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.

Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, di-zendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes

que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdeseste pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.

Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente,será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a simesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe semdiscernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vósmuitos fracos e doentes e não poucos que dormem.

E XORTAÇÃO 

Nós ouvimos, irmãos, de que forma Nosso Senhor celebrou a Ceia com seusdiscípulos; observamos, portanto, que estranhos, que não são da companhiados fiéis, não podem a ela se achegar. Assim, em obediência a esta regra, e noNome e pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, eu excomungo todosos idólatras, blasfemos, desprezadores de Deus, hereges e todos os que cau-sam cismas para quebrar a unidade da Igreja; todos os perjuros, todos quan-tos se rebelam contra pai e mãe e outros superiores; todos quantos são sedi-ciosos, contendedores, rixosos, injuriosos, adúlteros, fornicadores, ladrões,avarentos, roubadores, beberrões, glutões e todos os demais quantos vivem vidas escandalosas; advertindo-os que se abstenham desta Mesa, de modo anão poluir e contaminar os sagrados alimentos que Nosso Senhor Jesus Cris-to concede apenas a seus servos fiéis.

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 A DIVINA LITURGIA , segundo o uso da Igreja de Genebra

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Portanto, conforme a exortação de São Paulo, que cada um de vós examine-se a si mesmo e prove sua própria consciência, de modo a saber se tem ver-dadeiro arrependimento de seus pecados e lamenta por eles, desejando dora-

 vante conduzir uma vida santa e reta; acima de tudo, que ponha sua inteiraconfiança na misericórdia de Deus e busque toda a sua salvação em JesusCristo e, renunciando a toda inimizade e malícia, proponha-se a verdadeira ehonestamente viver em harmonia e amor fraternal com seu próximo.

Se tivermos tal testemunho em nossos corações diante de Deus, não preci-samos duvidar de que ele nos adota como filhos, e de que Nosso Senhor Jesusdirige sua palavra a nós, admitindo-nos a sua Mesa e presenteando-nos com

este santo Sacramento, o qual ele concede a seus seguidores.E, não obstante nós padeçamos de muitas enfermidades e aflições em nósmesmos, a saber, que não temos fé perfeita, e que não nos entregamos a nósmesmos para o serviço de Deus com o devido zelo, mas diariamente temosde lutar contra nossa carne; ainda assim, aprouve ao Senhor graciosamenteimprimir seu Evangelho em nossos corações, de modo que possamos superartoda descrença; e nos concedeu este solícito desejo de renunciar a nossospróprios pensamentos e seguir sua retidão e seus santos mandamentos.

Portanto, nós somos reconfortados de que os pecados e imperfeições quesubsistem em nós não nos impedem de sermos recebidos por Deus e feitosdignos partícipes deste alimento espiritual. Pois não vimos a esta Ceia teste-munhar que sejamos perfeitos e retos em nós mesmos; mas ao contrário, aobuscar nossa vida em Jesus Cristo, nós reconhecemos que jazemos em meio àmorte. Contemplemos, portanto, este Sacramento como um remédio paraaqueles que estão espiritualmente doentes; e consideremos que toda a digni-dade que o Senhor requer de nós é que nós verdadeiramente conheçamos anós mesmos, nos arrependamos de nossos pecados e tenhamos nosso prazer,alegria e satisfação nele.

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 2. A Forma das Orações e Hinos da Igreja

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Em primeiro lugar, então, devemos crer nestas promessas, as quais JesusCristo, que é a verdade infalível, pronunciou por seus próprios lábios: que ele verdadeiramente deseja nos fazer partícipes de seu corpo e de seu sangue, de

modo que nós possamos possuí-lo inteiramente, e que ele possa viver emnós, e nós nele. E embora enxerguemos aqui tão somente o Pão e o Vinho,não duvidemos de que ele realizará espiritualmente em nossas almas tudoquanto ele visivelmente exibe por estes sinais visíveis; que ele demonstraráser, ele mesmo, pão do céu, para nos alimentar e nutrir para a vida eterna.

Não sejamos ingratos à infinita bondade de Nosso Senhor, que torna mani-festas a plenitude de sua riqueza e munificência em sua Mesa, para as distri-

buir a nós outros. Pois entregando-se a si mesmo, ele testemunha que tudoquanto tem é nosso.

Recebamos este Sacramento como penhor de que a virtude de sua paixão emorte nos é imputada por justiça, como se fôramos nós mesmos a sofrê-lasem nossa própria carne. Que ninguém perversamente lhe dê as costas, quan-do Jesus Cristo gentilmente o convidar por sua palavra. Porém, considerandoa dignidade desta preciosa dádiva, apresentemo-nos a ele com ardente zelo,de modo que ele nos torne capazes de recebê-la.

E agora, para este fim, elevemos as nossas mentes e corações ao alto, onde Jesus Cristo habita na glória de seu Pai, de onde esperamos que venha para anossa redenção. Não habita nestes elementos terrenos e corruptíveis, cujapresença é vista por nossos olhos e sentida por nossas mãos, para procurar-mo-lo neles, como se estivesse preso dentro do Pão ou do Vinho.

Pois somente assim estarão nossas almas dispostas para receber alimento e vida de sua substância, quando forem assim elevadas acima das coisas domundo, e até ao céu, e para dentro do reino de Deus, onde ele habita. Este- jamos satisfeitos em ter este Pão e este Vinho como testemunhas e sinais,buscando espiritualmente a verdade onde a palavra de Deus prometeu quenós a encontraríamos.

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 A DIVINA LITURGIA , segundo o uso da Igreja de Genebra

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ORAÇÃO DE CONSAGRAÇÃO 

De pé.

Graciosíssimo Deus; nós te imploramos que, da mesma forma com que teuFilho não apenas ofereceu seu corpo e sangue sobre a cruz para a remissãode nossos pecados, mas também no-los prometeu a nós, para ser comida ebebida para a vida eterna; que tu nos concedas a graça de, com corações sin-ceros e desejo ardente, aceitar esta grande bênção de suas mãos.

Que nós, com viva fé, partilhemos de seu Corpo e Sangue, sim, de si mesmo, vero Deus e vero homem, único pão do céu, o qual confere vida às nossasalmas. Não nos permitas mais viver para nós mesmos, segundo uma naturezacorrupta e pecaminosa; mas que viva ele em nós e nos conduza à vida que ésanta, bendita e imutável, para sempre.

 Assim faz-nos verdadeiros partícipes da nova e eterna aliança, que é pacto degraça. E desta forma assegura-nos da tua disposição de ser sempre nosso gra-cioso Pai, não nos imputando os nossos pecados, mas provendo para nós to-das as coisas necessárias para o nosso bem, de modo que possamos engran-

decer teu Nome por nossas obras e por nossas palavras.

Capacita-nos, ó Pai celestial, a celebrar agora a bendita memória de teu ama-do Filho. Permite-nos que proveitosamente contemplemos seu amor, e ma-nifesta os benefícios da sua morte, de modo que ao recebermos porção reno- vada de força na tua fé e em todas as boas obras, nós possamos com maiorconfiança chamarmos-te nosso Pai, e para sempre regozijemo-nos e glorie-mo-nos no teu Nome. Por Jesus Cristo, teu Filho, nosso Redentor.

 Amém.

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 2. A Forma das Orações e Hinos da Igreja

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 A  COMUNHÃO DO P ÃO E DO C ÁLICE 

Feito isto, os Ministros recebem a Comunhão e então distribuem o Pão e o Cálice ao povo,

havendo-o instruído a comparecer à Mesa com reverência e ordem, podendo todos se assentarem seguida.

Enquanto isto, um Salmo é entoado, ou uma porção das Escrituras lida, que sejam apropriadosao que é significado pelo Sacramento. Encerrada a Ceia, é empregada esta ou semelhante

 A ÇÃO DE GRAÇAS 

De pé.

Pai celestial, nós te rendemos louvor e graças imortais, pois sobre nós, po-bres pecadores, tu conferiste tão grande benefício quanto nos trazer à comu-nhão de teu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor; o qual, havendo entregue a simesmo à morte por nós, tu no-lo entregaste para nosso alimento e nutriçãopara a vida eterna.

 Agora, concede-nos também a graça de jamais negligenciarmos tais coisas,mas antes, trazendo-as conosco gravadas em nossos corações, que possamos

avançar e crescer na fé que se manifesta em cada boa obra. Assim, que o des-canso de nossas vidas seja ordenado e cumprido para a glória e a edificaçãode nosso próximo. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor, que contigo, ó Pai, e o Es-pírito Santo, vive e reina na unidade da Divindade, pelos séculos dos séculos.

 Amém.

 N UNC DIMITTIS  

É entoado, então, o Cântico de Simeão:

 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo,Segundo a tua palavra,Porque os meus olhos já viram a tua salvação, A qual preparaste diante de todos os povos:Luz para revelação aos gentiosE para glória do teu povo de Israel.

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 A DIVINA LITURGIA , segundo o uso da Igreja de Genebra

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RITOS FINAIS

CASO NÃO TENHA SIDO MINISTRADA A CEIA DO SENHOR, A LITURGIA PROSSEGUE

DESTE PONTO.

 A  BÊNÇÃO 

O Senhor vos abençoe e vos guarde. O Senhor faça resplandecer sobre vós asua face e tenha misericórdia de vós. O Senhor sobre vós levante o rosto e vos dê a paz.

 Amém.

O ENVIO 

Ide em paz; lembrai-vos dos pobres, e que o Deus de paz seja convosco.

 Amém.

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