Lisboa Cultural | 31 Out / 6 Nov ´11

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LISBON & ESTORIL FILM FESTIVAL | IV CICLO DE CINEMA ESPANHOL | O MUNDO MÁGICO DE JACK (crianças) | HOMENAGEM A SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN (música) | ANDAM GUITARRAS A GEMER DE MÃO EM MÃO (música)

Transcript of Lisboa Cultural | 31 Out / 6 Nov ´11

DestaqueLisbon & Estoril Film Festival | Pág. 3

CinemaIV Ciclo de Cinema Espanhol | Pág. 7

CriançasO Mundo Mágico de Jack | Pág. 8

MúsicaHomenagem a Sophia de MelloBreyner Andresen | Pág. 9

MúsicaAndam Guitarras a Gemer de Mão em Mão | Pág. 10

Curtas | Pág. 11

Em Agenda | Pág. 12

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Edição: CML | Direcção Municipal de Cultura Departamento de Acção Cultural | Divisão de Promoção e Comunicação Cultural Editor: Frederico BernardinoRedacção: Frederico Bernardino, Sara Ferreira Designer: Rute FigueiraCapa: Luis Carvalhal/Colecção Museu do Fado

Contactos: Rua do Machadinho,201249-150 Lisboa | Tel. 218 170 628 [email protected]

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31 de OUTUBRO a 06 de NOVEMBRO´11 #234

Ficha

técn

ica

índice

O Mundo Mágico de Jack | Pág 8

LISBON & ESTORIL FILM FESTIVAL

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Mais um grande festival de cinema está a che-gar! Pelo quinto ano consecutivo no Estoril e, este ano, também em Lisboa, o Lisbon & Esto-ril Film Festival (LEFF) apresenta-se como um dos mais relevantes acontecimentos culturais realizados em Portugal. As antestreias das mais apetecíveis produções da temporada, a exibição das últimas obras de alguns dos mais emergentes cineastas europeus, as homena-gens e as retrospectivas dedicadas a grandes figuras do cinema, os debates e as exposições fazem do LEFF uma grande festa da cultura, à qual não faltam personalidades de referên-cia mundial, como os cineastas David Cronen-berg, Leos Carax ou Luc Dardenne, os actores Paul Giamatti ou Louis Garrel, os escritores J. M. Coetzee e Don DeLillo, ou os artistas plásti-cos Miquel Barceló e Matthew Barney. O festi-val começa a 4 de Novembro, no Cinema Mo-numental, com a última obra de Gus Van Sant, Restless, e encerra dia 13, no Cinema São Jorge, com La Piel que Habito, de Pedro Almodóvar.

La Piel que Habito

Já imaginou um festival em que não apetece perder nada, mas mesmo nada? Pois sim, ele existe e começa já na próxima sexta-feira. O Lisbon & Estoril Film Fest (LEFF) é um daqueles acontecimentos incapaz de deixar alguém indiferente, e não é preciso ser cinéfilo para lhe resistir. A come-çar pelos filmes em antestreia nacional – de que Melancolia, de Lars Von Trier (dia 11, Cinema Monumental; dia 13, no Estoril), ou Carnage, de Ro-man Polanski (dia 11, no Estoril), são apenas dois exemplos – passando pelas estrelas que chegam do mundo inteiro para apresentações de fil-mes, debates ou masterclasses, o LEFF é um acontecimento incontorná-vel no panorama nacional e, este ano, estende-se a Lisboa para afirmar ainda mais a sua internacionalização no tão concorrencial mercado dos festivais de cinema.

A descoberta das novas cinematografias europeias e a sua divulgação junto do grande público é uma função desde sempre assumida pelo fes-tival dirigido por Paulo Branco desde 2007, pelo que, na secção competi-tiva (avaliada por um júri onde figuram nomes como J.M. Coetzee, Paul Auster ou Valeria Bruni-Tedeschi) vão estar a concurso 11 filmes prove-nientes de vários países da Europa, como França, Alemanha, Noruega, Rússia ou Albânia. Portugal encontra-se representado pela última obra de Rita Azevedo Lopes, A Vingança de Uma Mulher (dia 6, no Estoril; dia 8, Cinema Monumental).

Destaque ainda para algumas das obras fora de competição, que vão certamente merecer uma especial atenção do público: Un Été Brûlant, de Philippe Garrel, com Monica Bellucci e Louis Garrel no elenco (dia 10, no Estoril; dia 11, Cinema Monumental); Killer Joe, a mais recente obra de William Friedkin que, a par de Leos Carax, é um dos cineastas homena-geados nesta edição do LEFF (dia 4, no Estoril; dia 5, Cinema Monumen-tal); ou La Folie Almayer, de Chantal Akerman, onde a realizadora belga revisita o universo literário de Joseph Conrad (dia 5, no Estoril; dia 11, no Cinema Monumental). Frederico Bernardino

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Lisbon & Estoril Film Festival

Vários locais

Programação integral emwww.leffest.com

Melancolia

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As estrelas vão descer à terra nos próximos dias. Há mesmo uma constelação de-las a aterrar na Portela já a partir desta semana. E, como sabemos, todas confluem para um evento, o Lisbon & Estoril Film Fest que, uma vez mais, traz a Portugal grandes nomes do cinema e figuras incontornáveis do panorama cultural e artísti-co internacional.

O regresso ao LEFF de David Cronenberg, para apresentar A Dangerous Method (dia 6, no Estoril e no Cinema Monumental, em sessões com a presença do realiza-dor), é um dos grandes momentos desta edição. Ao cineasta canadiano vão juntar-

-se, também no dia 6, às 19 horas, no Centro de Congressos do Estoril, o actor Paul Giamatti e o realizador Mathieu Amalric para um encontro com o público.

Outra presença a assinalar é a do enfant terrible do cinema francês, Leos Carax. Homenageado com uma retrospectiva integral da sua obra, o cineasta vai estar em Lisboa, a partir de dia 5, para acompanhar a projecção de alguns filmes que assinou. Carax estará ainda presente na evocação que o LEFF dedica a Katerina Golubeva, a actriz russa recentemente desaparecida, protagonista do seu contro-verso filme Pola X (dia 7, no Cinema Monumental).

NA PASSADEIRA VERMELHA

página 6ddestaqueO simpósio internacional Os Direitos de Autor na era da Internet: que futuro para as indústrias culturais? (dias 11 e 12, no Estoril) traz ao LEFF algumas das maiores figuras da cultura e da criação artística mundial. Aos escrito-res Don DeLillo (autor de Cosmopolis, o livro que inspira o novo projecto de David Cronenberg, com produção de Paulo Branco), Paul Auster ou Yasmina Reza (autora da peça O Deus da Matança, levada à cena em 2009 no Teatro Aberto, e agora adaptada ao cinema por Roman Polanski, com Kate Winslet e Jodie Foster nos principais papeis) juntam-se personalida-des como a cantora Sophie Auster, o realizador Christian Petzold, os mú-sicos Pedro Abrunhosa e Adolfo Luxuria Canibal ou o ministro da cultura francês Frédèric Mitterrand.

Os escritores J.M. Cotzee (Prémio Nobel da Literatura) e Peter Handke (autor do argumento de As Asas do Desejo, de Win Wenders), o realizador russo Aleksandr Sukurov – que apresenta o aclamado Faust no Cinema Monumental, a 12 de Novembro –, o actor Louis Garrel, a realizadora Claire Denis, a actriz e realizadora Valeria Bruni-Tedeschi ou o cineasta belga Luc Dardenne são outras personalidades que vão marcar presença no LEFF.

Miquel Barceló, o mais reconhecido artista plástico espanhol da actualida-de, é outro dos convidados do Festival. Em estreia mundial, Work in Pro-gress é uma exposição constituída por dois vídeos acerca do processo de criação das suas obras mais recentes. O artista apresenta e guia a mostra, dia 6, na Torre de Belém, seguindo depois para o Espaço Nimas, onde se exibe Los Pasos Dobles, de Isaki Lacuesta, filme onde o universo do artista dialoga intensamente com a visão do realizador (também ele presente na sessão).

Outra figura a destacar é Peter Suschitzky, o célebre director de fotogra-fia britânico, habitual colaborador de David Cronenberg, que vai estar no LEFF a apresentar duas exposições de fotografia: no Centro de Congres-sos do Estoril, no dia 4, Sushitzky apresenta Observations of Life; e no dia seguinte, no Museu Nacional de História Natural e de Ciência, o fotógrafo promove uma masterclasse em torno de outra exposição de trabalhos da sua autoria, Nudes.

Habituadas à passadeira vermelha, Mariza Paredes (na foto) e Elena Anaya vão trazer glamour à ultima noite do festival quando, no Cinema São Jorge, subirem a escadaria para acompanhar a exibição, em antestreia nacional, do último filme de Pedro Almodóvar, La Piel que Habito. FB

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O MELHOR DO CINEMA ESPANHOL

A ficção e o documentário vão estar em destaque no Cinema São Jor-ge e na Cinemateca Portuguesa, entre 2 e 7 de Novembro, acolhem o IV Ciclo de Cinema Espanhol. De Agustí Vila, La Mosquitera é o filme que abre o certame. Rodada em Barcelona, esta é a história de uma família acomodada que vive confinada num pequeno mundo que

foi construindo à sua medida, onde cada um dos membros luta por si para salvar apenas aquilo que para eles faz sentido. Uma comédia dramática, protagonizada por Emma Suárez e Eduard Fernández, que leva o espectador a reflectir sobre os limites que introduzimos nos sentimentos que não controlamos e a sensação de perigo que se vivencia quando os ultrapassamos, que pode ser vista no São Jorge, às 21 horas.

Da abertura passamos para o fecho. Tambien la lluvia é o filme escolhido para o encerramento do ciclo, também no São Jorge, dia 7, às 21h30. Realizado por Iciar Bollaín, conta a história de Costa e Sebastián, um produtor de cinema e um jovem

realizador, respectivamente, que trabalham juntos no mesmo projecto: filmar a aventura de Cristóvão Colombo e a chegada dos espanhóis à América. Neste mes-mo dia e também à mesma hora, tempo para ver Monos como Becky, desta feita na Cinemateca. Realizado por Joaquim Jordá e Nuria Villazán, este é um documentá-rio sobre um congresso de psicologia realizado há cerca de 70 anos, onde esteve o neurólogo Egas Moniz e também um biólogo americano, o Dr. Fulton, que apro-veitou a ocasião para apresentar um chimpanzé chamado Becky.

A par dos filmes, oportunidade ainda para conhecer a intimidade de alguns actores captada pela objectiva de Óscar Fernández Orengo. Patente no Instituto Cervan-tes, a partir de dia 2 de Novembro, A Cena Quotidiana é uma exposição que apre-senta uma série de fotografias onde a pessoa retratada joga com uma realidade que preferiria mostrar, seja ela fictícia ou real.Sara Ferreira

IV Ciclo de Cinema Espanhol

2 a 7 de Novembro

Vários locais

www.ciclocinemaespanhol.com

Era uma vez uma terra farta onde todos viviam felizes e con-tentes. Mas, certo dia, por artes maléficas, a terra tornou-se estéril, os pastos secaram e os animais fugiram. Terá sido no meio da desgraça que nasceu Jack, o menino que ali cresceu e fez da resistente vaca Branquinha a sua melhor amiga. Mas um

dia, a pobre vaquinha deixou de dar leite e, ante a vontade dos vizinhos a transformarem em bifes, Jack convenceu sua mãe a levar Branquinha para o outro lado do rio. Ai, o menino encontra um homem misterioso que lhe dá três supostos feijões mágicos em troca da vaca. Ao regressar, a mãe bra-da aos céus pela inconsciência do filho e, em desespero, lança os feijões à terra. Para surpresa de Jack, um pé de feijão ergue-se até ao céu e cedo se percebe que só um “rapaz que tem magia, sonha e tem esperança” pode enfrentar o que está para lá do que a vista alcança.

No ano em que comemora 35 anos, o Teatro Infantil de Lisboa (TIL) recupe-ra o famoso conto João e o Pé de Feijão, publicado por autor anónimo, em Londres, em 1807, com o título A História de Jack e o Pé de Feijão. Nesta nova versão, miúdos e graúdos vão encontrar a história que todos conhecem, mas também muitas surpresas. Em O Mundo Mágico de Jack, o TIL propor-ciona mais um espectáculo inesquecível de teatro para a família, onde a música, a emoção, a cor e a alegria vão transportar-nos para um mundo de magia e esperança. E, preparem-se crianças: o herói da história vai precisar de todos vocês para que o final seja feliz.Frederico Bernardino

página 8ccrianças

PARA LÁ DO PÉ DE FEIJÃO

O Mundo Mágico de JackTexto e encenação

de Fernando Gomes

Teatro Armando Cortez / Casa do Artista

Terça a Sexta | 11hQuarta a Domingo | 15h

www.til-tl.com

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Considerada por muitos um dos nomes maiores da poesia contemporânea portuguesa, Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante ga-lardão literário da nossa língua, o Prémio Camões,

em 1999. Com vários poemas a revelar uma forte ligação ao mar, é precisamente esse elemento que serve de inspiração a O Mar de Shopia. Esta suite poético-musical de homenagem à poetisa que, no âmbito da iniciativa Sábados no Castelo, se realiza no próximo dia 5 de Novembro, tem direcção do percussionista e pedagogo Miquel Bernat. Os Drumming – Grupo de Percussão acompanham Daniel Pinto na interpretação das peças.

De origem portuense, desde 1999 que o Drumming – Grupo de Percussão tem vindo a sintetizar a evolução da percussão eru-dita em Portugal. Com boa aceitação por parte do público e da crítica, o grupo tem contribuído para a divulgação de grandes peças contemporâneas, constituindo-se actualmente como uma referência no panorama musical português. Da música contem-porânea ao Rock-Jazz-World Music, à música de cena para te-atro, ópera e bailado, passando pela colaboração com outros agrupamentos e solistas, como a Orquestra da Gulbenkian, a Or-questra Nacional do Porto ou o Remix-Ensemble Casa da Música, entre tantos outros, o grupo destaca-se pela singularidade da sua programação, que resume a variedade de estilos e formação dos membros que o compõem.

Ao Drumming, junta-se Daniel Pinto. O actual coordenador do projecto Leituras no Mosteiro, do Teatro Nacional São João, tem o curso de Interpretação da Academia Contemporânea do Es-pectáculo, tendo trabalhado com nomes como António Capelo, João Paulo Costa ou Alan Richardson, entre outros.Sara Ferreira

Suite Poético-Musical de homenagem a Sophia de Mello Breyner Andresen

Sábados no Castelo | 5 de Novembro

Sala Ogival | 16 horas

Inscrição prévia: 21 880 06 20 ou [email protected]

www.castelodesaojorge.pt

HOMENAGEM A SOPHIA

Andam Guitarras a Gemer de Mão em Mão

3, 17 e 30 de Novembro | 19h

Entrada livre, mediante marcação prévia

www.museudofado.pt

Consagrada à arte da construção da guitarra portuguesa e a um dos seus mestres guitarreiros, o Museu do Fado apresen-ta a exposição Óscar Cardoso – Guitarreiro. Uma mostra que dá a conhecer o artesão, aquele que domina uma arte, que a pratica, que detém o saber, o conhecimento e a experiência.

Durante muito tempo Óscar Cardoso limitou-se a serrar, aplainar e afinar ferramentas, mas posteriormente passou a fazer reparações e reconstru-ções de todo o tipo de instrumentos, de violinos a guitarras portuguesas passando por alaúdes. Depois de anos dedicados a reparações, já com a mão adaptada aos materiais e aos processos, começou a fazer guitarras. Hoje as suas guitarras e violas são tocadas por José Manuel Neto, Carlos Manuel Proença, Custódio Castelo e Mário Pacheco, entre outros.

E são precisamente os instrumentos por si fabricados que vão estar em destaque no ciclo Andam Guitarras a Gemer de Mão em Mão. Concertos instrumentais que o Museu promove à margem da exposição, onde vá-rios músicos usam instrumentos fabricados por Óscar Cardoso. Custódio Castelo e José Elmiro Nunes abrem o ciclo no dia 3 de Novembro, com um concerto que começa às 19 horas. A 17 de Novembro será a vez de Mário Pacheco e Diogo Clemente, e a 30 de Novembro, a encerrar o ciclo de apresentações, Pedro Jóia e Luís Guerreiro contam com a participação especial de Ricardo Ribeiro para o concerto de encerramento.

A entrada é livre, mediante marcação prévia através do telefone 218 823 470 ou do e-mail [email protected] Ferreira

página 10mmúsica

GUITARRASNO MUSEU

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Apresentada pela Câmara Municipal de Lisboa, através da EGEAC/Museu do Fado, a candidatura do Fado a Património da Humanidade foi seleccionada para avaliação na 6.ª reunião do Comité Intergovernamental, que decorrerá entre 22 e 29 de Novembro em Bali, Indonésia. Merecendo uma recomendação favorável, para eventual inscrição na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, a Candidatura do Fado foi já distinguida pela UNESCO como exemplo de boas práticas, integrando o lote das 49 candidaturas seleccionadas.

É na Terra, não é na Lua vence doclisboa 2011

Colóquio internacional dedicado a Ruy Belo

Imagens de Nuno Sá expostas em Lisboa

Candidatura do Fado distinguida por Boas Práticas

O Grande Prémio Cidade de Lisboa para melhor longa ou média-metragem, atribuído na 9.ª edição do doclisboa, distinguiu o documentário português É na Terra, não é na Lua, de Gonçalo Tocha. Na competição portuguesa destacam-se a atribuição dos prémios para melhor longa e média metragem a Yama No Anata, de Aya Koretzky, e o prémio de melhor curta-metragem a Praxis, o polémico documentário de Bruno Cabral sobre as praxes académicas nas universidades portuguesas.

Nome maior da poesia portuguesa da segunda metade do século XX, Ruy Belo (1933-1978) será homenageado num colóquio internacional que decorre nos dias 3 e 4 de Novembro, na Fundação Calouste Gulbenkian. Subordinado ao tema Homem de Palavra[s], o colóquio, que pretende constituir-se como um espaço de reflexão sobre as várias facetas da obra do poeta, assinala ainda o cinquentenário da publicação do seu primeiro livro, Aquele Grande Rio Eufrates. Presentes estarão não só estudiosos da obra de Ruy Belo, mas também especialistas da poesia portuguesa e da teoria e crítica literárias, nacionais e estrangeiros.

Radicado nos Açores, o fotógrafo português Nuno Sá foi distinguido no maior concurso de fotografia de natureza a nível mundial, o Environment Wildlife Photographer of the Year 2011, com Blue in the blue. A imagem de um tubarão azul, tirada ao largo da ilha do Faial, teve, segundo o fotógrafo, o objectivo de “mostrar a beleza deste predador de topo”. A fotografia, que integra uma mostra do Museu de História Natural de Londres, pode ser vista, até 30 de Dezembro, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, no âmbito da exposição Veolia Água Fotógrafos da Natureza 2010.

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:::EXPOSIÇÕES:::

Harun Farocki – Três Duplas ProjecçõesMais do que uma exposição paralela ao DocLisboa 2011, Harun Farocki – Três Du-plas Projecções é um momento único para descobrir o génio de um dos cineastas e artistas visuais mais influentes da actuali-dade. Se a maior das instalações, intitulada Schnittstelle/Interface, é uma espécie de legado artistico-metodológico sobre a ma-nipulação de imagens pré-concebidas, as outras duas, em ecrãs de televisão, fazem parte da série Serious Games, e integram o trabalho de investigação que o cineasta tem desenvolvido em torno do uso de tec-nologias virtuais para fins militares. Para ver na Galeria Palácio Galveias, até 6 de Novembro.

:::CINEMA:::

10 Anos da Ambar FilmesA Âmbar Filmes, produtora fundada pelas cineastas Solveig Nordlund e Margarida Gil, celebra o 10.º aniversário, de 1 a 5 de No-vembro, com a exibição de um programa duplo no Teatro do Bairro. As obras Espelho Meu, curta-metragem de Solveig Nordlund adaptada de um conto de Richard Zimler, e Perdida Mente, de Margarida Gil, vão ser exibidas diariamente, a partir das 22 horas. O preço dos bilhetes é 6 euros.

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Harun Farocki – Três Duplas Projecções

Cinema- estrelas de Hollywood | Até Dezembro | Segundas-feiras, 21h30 Casa da Achada – Centro Mário Dionísio | www.centromariodionisio.org

- Ciclo Presidentes de Latino américa | Até 22 de Fevereiro Quartas-feiras | 19h | Casa da América Latina | http://casamericalatina.pt

exPosições- Jogos do nosso tempo | Até 12 de Novembro | Biblioteca MunicipalPalácio Galveias | Campo Pequeno | 21 780 30 20

- Transitions - Honrar o Passado, seguir em Frente | Até 13 de Novembro Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva | www.fasvs.pt

- Deserto | De Miguel Branco | Até 13 de Novembro | Pavilhão Branco do Museu da Cidade | www.museudacidade.pt

- Duarte Pacheco – Do Técnico ao Terreiro do Paço | Até 23 de Novembro Instituto Superior Técnico de Lisboa | Átrio do pavilhão central Entrada livre | 21 841 76 22

- o Congresso anarquista Português de 1911 | Mostra bibliográfica Até 25 de Novembro | Sala do Espelho da Hemeroteca Municipal de Lisboa | http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt

- Uns olham, outros esperam; alguns caminham | De Carlos Carvalho Até 25 de Novembro | Arquivo Municipal de Lisboa - Fotográfico http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt

- Useless? | Até 27 de Novembro | MUDE – Museu do Design e da Moda www.mude.pt

- Mostra bibliográfica sobre a vida e obra de Manuel da Fonseca e Alves Redol | Até 30 de Novembro | Biblioteca Municipal de São Lázaro Rua do Saco, 1 | 21 885 26 72

- Festa no mar | Pintura de Angelina Martinho | Até 30 de Novembro Biblioteca-Museu República e Resistência – Grandella Estrada de Benfica, 419 | 21 771 23 10

- Public Technologies | Peças artísticas que incluem tecnologia na sua concepção e representação | Até 9 de Dezembro | Jardim do Palácio Galveias

- Tempos de Vista - o espaço em Paralexe | De Inês Teles, Joana Gomes, Magda Delgado, Margarida Mateiro, Maria Sassetti e Xana Sousa | Até 18 de Dezembro | Observatório Astronómico de Lisboa | www.oal.ul.pt

página 13eem agenda

É Perigoso Debruçar-se

:::TEATRO:::

É Perigoso Debruçar-seA partir de um texto de Miguel Castro Caldas, a companhia Gato que Ladra apre-senta É Perigoso Debruçar-se. A história de dois homens que, entrincheirados dentro de casa, ignoram se é das revoltas de Lon-dres ou da polícia que devem ter medo, ou se é medo ou angústia o que sentem, ou se hão-de sentir ou sentar-se, e nem sabem se é dentro ou fora de portas que fica a cidade. Em cena no Clube Estefânia, no âmbito das Noites no Teatro temos bi-lhetes para oferecer para a sessão de 4 de Novembro, às 21h30. Gratuito para estu-dantes mediante marcação prévia para o 218 170 742.

PingSom e espaço, mecanismo e consciência: são estes os referenciais que permitem navegar no território de Samuel Beckett. No entanto, nunca foram combinados. Por essa razão, a peça Ping – para reci-tante, cinco instrumentos e vídeo – não pretende ser uma chave de interpreta-ção do texto Ping, pois a fixação de um significado seria quase uma sabotagem ao esforço de dissimulação de Beckett, e uma subversão da urgência e do risco do seu teatro. Inserido no Festival Temps d’Images, este é um espectáculo para ver no Jardim de Inverno do São Luiz Teatro Municipal a 4 e 5 de Novembro, às 23h30.

- As Vizinhas | Ilustração de Mia e Rita Cortez Pinto | Até 28 de Dezembro Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras, 146

- Homem Cristo, Vida e Obra | Até 31 de Dezembro | Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Cidade Universitária | 21 780 27 60

- Orphelia Reclinada | Fotografia de Caseirão | Até 31 de Dezembro | Casa Fernando Pessoa | http://mundopessoa.blogs.sapo.pt

- A Voz das Vítimas | Até 31 de Dezembro | Antiga cadeia do Aljube | http://avozdasvitimas.net

- Retratos em barro | Até 8 de Janeiro | Entrada livre | Museu Bordalo Pinheiro | Campo Grande 382 | www.museubordalopinheiro.pt

- Morte ao Design! Viva o Design! | Até 15 de Janeiro | MUDE – Museu do Design e da Moda

- Tudo foi captado (mesmo os movimentos do cabrito) | De Alexandra do Carmo | Até 22 de Janeiro | Galeria Quadrum Palácio dos Coruchéus, 52 | 21 817 05 34

- Kukas, uma nuvem que desaba em chuva | Até 19 de Fevereiro | MUDE - Museu do Design e da Moda

MúsiCA- André Gonçalves | Displaced acts of (un)related causality #1 | 2 de Novembro | 22h Maria Matos Teatro Municipal | www.teatromariamatos.pt

OuTROs EVEnTOs- Lançamento do livro Santas de Roca, de Germana Vaz Pinto | 4 de Novembro | 18h Centro de Documentação da Câmara Municipal de Lisboa | Campo Grande, 25

- O Barulhamento do Mundo | Até 28 de Janeiro | Vários locais | www.africacont.org