LIPPING - Microsoft · 2019. 12. 26. · Despoluição de rios é desafio para municípios...
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CLIPPING 26 de dezembro de 2019
Parque Candido Portinari
Inaugurado em 26 de dezembro de 2013
2
Grupo de Comunicação
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4
Governo de SP entrega obra que garante 100% de esgoto tratado em Itapuí ........................................ 4
Discurso - Secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido - Entrega de Estação de Tratamento de Esgoto em Itapuí - 23.12 .......................................................................................... 6
Entrevista com Patrícia Iglesias - Presidente da Cetesb ...................................................................... 7
Entrevista com o Superintendente da Sabesp no Litoral Norte, Rui César Rodrigues Bueno ..................... 8
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 9
Situação dos reservatórios de armazenamento de água do estado de SP .............................................. 9
Só 8% das praias estão impróprias para banho ............................................................................... 10
Mauá aponta irregularidades e ensaia brechas para tirar concessão da BRK ........................................ 11
ENTREVISTA - Válter Suman (PSB). ............................................................................................... 12
Agência Móvel da Sabesp realiza atendimentos até sábado em Bertioga ............................................. 13
Municípios de São Paulo receberão R$ 494 milhões de investimentos do estado .................................. 14
Entregas de escolas, unidades de saúde e estações de água e esgoto: confira metas das prefeituras da região de Piracicaba para 2020 ..................................................................................................... 16
Plantas aquáticas invadem toda a prainha de Cardoso ..................................................................... 18
Andaraguá e o futuro da região ..................................................................................................... 19
Dia a Dia Marcos Penido ............................................................................................................... 20
Prefeito de Bertioga anuncia 50 milhões em investimentos para 2020 ................................................ 21
Incêndio na Revap mobiliza brigadistas e assusta moradores em São José, SP .................................... 23
Edgar usará parte do dinheiro do présal para reformar a praça 'Dom Bosco' ....................................... 24
GAZETA retorna em locais que prefeituras não fizeram nada ............................................................. 25
Sabesp desmobiliza torre de carga da Praia do Deodato ................................................................... 27
Obras de desassoreamento estão previstas para janeiro ................................................................... 28
Prefeitura de Ubatuba tem quatro importantes projetos aprovados na Câmara .................................... 29
Sabesp investe mais de R$ 250 milhões no litoral e beneficia alta temporada ..................................... 30
Marília vai lançar projeto para recuperar e proteger as nascentes ...................................................... 32
Despoluição de rios é desafio para municípios paulistas .................................................................... 33
Prefeitura anuncia R$ 25 milhões em obras para 2020 ..................................................................... 35
Governo Doria publica edital para concessão da Usina São Paulo à iniciativa privada ........................... 37
Proliferação de plantas aquáticas transforma paisagem e prejudica turismo em Cardoso ...................... 38
Circuito das Águas receberá mais de R$ 4.6 mi do Dadetur .............................................................. 39
Cetesb aponta queda de poluição por veículos no Estado .................................................................. 40
Ecofuturo e Prefeitura de Mogi das Cruzes realizam I Encontro das Unidades de Conservação da Serra do Itapeti ....................................................................................................................................... 41
Concessão do Horto Florestal é aprovada em reunião com Consema .................................................. 42
Produzir carvão exige cumprimento de regras ................................................................................. 43
Polícia Ambiental apreende espingarda e munições durante patrulhamento noturno no Morro do Diabo .. 44
Doria lança edital para criar rooftop c shopping aberto às margens do Pinheiros.................................. 45
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Grupo de Comunicação
Zona Leste terá obra de nova adutora em 2020 .............................................................................. 46
Prefeito assina convênio e rede esgoto do Thereza Barbieri será ampliado .......................................... 47
Prefeitura firma convênio com o Estado para pavimentação da estrada da Pedra Grande ...................... 48
Abetre e Cetesb assinam convênio na COP-25................................................................................. 49
VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 50
OMS alerta para ondas de calor nos países da América do Sul ........................................................... 50
Alta do desmatamento, queimadas na Amazônia e óleo no litoral: o ano no meio ambiente .................. 51
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 56
Painel do Leitor – Praias de Pernambuco ........................................................................................ 56
Principais cidades turísticas do Brasil têm 42% das praias poluídas .................................................... 57
Bandeira vermelha no litoral brasileiro ........................................................................................... 60
O QUE A FOLHA PENSA: Amazônia já ............................................................................................. 61
Painel: Deputados veem gesto a Maia e Toffoli em decisão de Bolsonaro de manter juiz das garantias em pacote anticrime ......................................................................................................................... 63
Quase 20 anos após vazamento de óleo no Rio, pescadores ainda brigam por indenização ................... 65
Governo de SP estuda vender fábricas da Furp ................................................................................ 67
Salles muda política ambiental do Brasil e provoca desmonte ........................................................... 69
ESTADÃO ................................................................................................................................... 72
Doria lança edital para criar rooftop e shopping aberto às margens do Pinheiros ................................. 72
Na era da economia de baixo carbono, Brasil já tem 552 startups ambientais ..................................... 74
Desmatamento da Amazônia leva Nestlé e H&M a rever fornecedores ................................................ 76
‘A Avon vai seguir os mesmos padrões de sustentabilidade da Natura’ ............................................... 78
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 80
Estudo do Ministério da Economia propõe redução de encargos sobre energia ..................................... 80
Ações da Bayer sobem quase 3% com apoio da Agência de Proteção Ambiental dos EUA ao glifosato .... 82
RenovaBio começa, mas venda de CBios só deve destravar em seis meses......................................... 83
4
Grupo de Comunicação
ENTREVISTAS Veículo1: Portal do Governo SP
Veículo2: SBT interior
Data: 23/12/2019
Governo de SP entrega obra que garante
100% de esgoto tratado em Itapuí
Com investimento de R$ 12,3 milhões, ETE vai
beneficiar mais de 12 mil moradores da região
resumo em 3 tópicos
Equipamento permite também a revitalização
do córrego da Bica, afluente do rio Tietê
ETE cumpre um importante papel de agente
de prevenção da saúde
O programa já investiu R$ 561 milhões na
construção de 119 ETEs em 116 municípios
Na tarde desta segunda-feira (23), o
Governador em exercício, Rodrigo Garcia,
inaugurou a Estação de Tratamento de
Esgotos (ETE) de Itapuí. As obras foram
executadas pelo DAEE (Departamento de
Águas e Energia Elétrica), por intermédio do
programa Água Limpa. O investimento total na
obra foi de R$ 12,3 milhões.
“Essa iniciativa faz parte do Programa Água
Limpa, do Governo de São Paulo, que destina
recursos para que pequenas cidades possam
fazer investimentos em saneamento básico”,
comentou Garcia.
A estação tem capacidade para tratar 100%
do esgoto do município, beneficiando mais de
12 mil moradores. O equipamento permite
também a revitalização do córrego da Bica,
afluente do rio Tietê, com a remoção de
aproximadamente 26 toneladas ao mês de
carga orgânica proveniente do esgoto
doméstico lançado “in natura”. A ETE cumpre
um importante papel de agente de prevenção
da saúde, reduzindo o risco de disseminação
de doenças hídricas.
Sobre a ETE
Localizada na Estrada Bairro Baririzinho, a ETE
de Itapuí é uma estação tipo lodo ativado por
aeração prolongada, com remoção de fósforo
por precipitação química que opera com um
conjunto de reatores anaeróbios, filtros
biológicos e decantadores. Este processo de
tratamento, além de apresentar baixo custo
de instalação e operação, ocupa uma área
pequena (cerca de 4.500 m²), apresenta
simplicidade operacional, baixa produção de
lodos e eficiência compatível com a legislação
ambiental.
O conjunto inclui também 640 metros de
coletor tronco, estação elevatória, 135 metros
de linha de recalque e 52 metros de emissário
final.
Cento e dezesseis municípios beneficiados
O Programa Água Limpa foi criado em
2005, por meio de uma ação conjunta da
então Secretaria de Saneamento e
Recursos Hídricos, DAEE e Secretaria da
Saúde. O objetivo é implantar sistemas de
tratamento de esgotos em municípios com até
50 mil habitantes não atendidos pela SABESP.
O programa já investiu R$ 561 milhões na
construção de 119 ETEs em 116 municípios,
beneficiando mais de 1,9 milhão de habitantes
e retirando – aproximadamente – 3,5 mil
toneladas por mês de carga orgânica dos rios
paulistas.
Atualmente, o Governo do Estado está
investindo mais R$ 21,4 milhões na
construção de ETEs em outros dois municípios
(São Joaquim da Barra e Presidente
5
Grupo de Comunicação
Venceslau), que tratarão os esgotos de mais
de 96 mil moradores.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-
noticias/governo-de-sp-entrega-obra-que-
garante-100-de-esgoto-tratado-em-itapui-2/
http://cloud.boxnet.com.br/yx3j89ht
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6
Grupo de Comunicação
Veículo: Áudios SP
Data: 23/12/2019
Discurso - Secretário estadual de
Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos
Penido - Entrega de Estação de
Tratamento de Esgoto em Itapuí - 23.12
ÁUDIOS - SP | ÁUDIOSData Veiculação:
23/12/2019 às 18h54
Duração: 00:05:19
Transcrição
Não há texto a ser exibido.
http://cloud.boxnet.com.br/uvcn7a5
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7
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Bandeirantes
Data: 23/12/2019
Entrevista com Patrícia Iglesias -
Presidente da Cetesb
RÁDIO BANDEIRANTES 840 AM/SÃO PAULO |
RÁDIO LIVRE
Data Veiculação: 23/12/2019 às 16h10
Duração: 00:11:36
Transcrição
a Cetesb planeja divulgar em 2021 plano de
ações para comabater a emissão de poluentes
Um relatório divulgado pela companhia, agora,
em dezembro que vai servir de base para esse
pacote de medidas apontou a redução de
gases em 40 por cento nos últimos 10 anos.
Acompanha agora a entrevista feita pela Ana
Paula Rodrigues.
A gente conversa que na Rádio Bandeirantes a
respeito de um estudo foi divulgado pela
Cetesb mostrando a queda da poluição por
veículos no Estado de São Paulo, números
bem positivos, inclusive redução, em média de
40 por cento dos poluentes nos últimos 10
anos, apesar do aumento da frota e queda de
5 por cento entre 2017 2018 para falar sobre
isso, a gente tem contato com a presidente
da Cetesb a Patrícia Iglesias Patrícia,
obrigada por nos atender por conversar aqui
http://cloud.boxnet.com.br/u6z5n5v
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8
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Morada
Data: 23/12/2019
Entrevista com o Superintendente da
Sabesp no Litoral Norte, Rui César
Rodrigues Bueno
RÁDIO MORADA 95,5 FM/SÃO SEBASTIÃO |
JORNAL DA MORADA
Data Veiculação: 23/12/2019 às 09h24
Duração: 00:14:53
Transcrição
abastecimento de água, ações da Sabesp,
verão, atuações, mananciais, equipamentos,
reservatórios, atendimento de demanda, casos
específicos, investimentos, captação
suplementar, operação, suprimento limitado,
obras de melhoria, interligação, investimentos
futuros, priorização, prefeitura de
Caraguatatuba, ampliação, estação de
tratamento de água, sistema, tranquilidade,
implantação, reservatório, intervenções,
tubulações, ações, economia de água,
campanha, problema mais sério,
balneabilidade das praias, resultados, áreas
irregulares, fiscalização, condições climáticas,
http://cloud.boxnet.com.br/rmx7b2h
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9
Grupo de Comunicação
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Rádio Bandeirantes
Data: 26/12/2019
Situação dos reservatórios de
armazenamento de água do estado de SP
RÁDIO BANDEIRANTES 840 AM/SÃO PAULO |
O Pulo do GatoData Veiculação: 26/12/2019
às 05h33
Duração: 00:02:21
Transcrição
e já que estamos falando de chuva ou similar,
jo jogou bastante Jazz a semana que agora
nos somos um tempo mais firme, mas não
saber com Silvânia Alves a primeira
informação que ela traz. Como é que estão os
mananciais, Silvânia, pois é, Paulo, bom dia,
bom dia também aos nossos ouvintes, a
chover bastante no no começo da semana
depois de uma se cada, né. E a previsão do
tempo e não é de muita chuva nos próximos
dias, pelo menos, de qualquer forma a chuva
valeu para subiu um pouquinho a situação
melhorar um pouquinho situação dos nossos
mananciais, finalmente passamos os quarenta
por cento do Cantareira na última medição,
quarenta vírgula um por cento, a variação foi
positiva em zero vírgula três por cento na
última medição divulgada ontem, às nove
horas da manhã já temos acumulado com
aquela chuva que caiu. No começo da semana,
né de cento e trinta e sete vírgula quatro
aliança, tempo e curiosidade deixou mudar
aqui um pouquinho com a nossa tabela que do
olha aqui no site da Sabesp. A chuva do dia
vinte e três, o dia vinte e quatro que causou
muitos transtornos nas e Paulo tem aquele
senhor morreu ali na no prédio, na garagem
do prédio, né, que encheu a garagem, bom,
aquele dia choveu bastante sobre o Cantareira
também trinta e sete vírgula oito milímetros
de chuva naquele dia e no alto Tietê ainda
mais quarenta e sete vírgula seis peças, chuva
acumulado dos últimos dias, então levaram o
índice para quarenta vírgula do Cantareira e
no Guarapiranga. zero vírgula dois por cento,
mas ainda tá com sessenta e seis vírgula seis
por cento de volume armazenado de pau, mas
não chegou ainda aos quarenta o Cantareira
chegou então quarenta vírgula um. A CET
subiu zero vírgula três, subiu um pouquinho
quarenta vírgula um por cento e gritava anos,
trinta e nove nove a mês e dos exatamente
agora, eu não faço uns quarenta agora, ontem
e de ontem para de anteontem para ontem,
né. A medição é de ontem, às nove horas da
manhã, agora, logo mais às nove ela deve cair
de novo, né acredita se não é porque ontem
não choveu. Então deve entrar em anos
anteriores e, pelo menos um ano.
http://cloud.boxnet.com.br/tcleje9
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10
Grupo de Comunicação
Veículo: Gazeta de Piracicaba
Data: 26/12/2019
Só 8% das praias estão impróprias para
banho
http://cloud.boxnet.com.br/u65436x
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11
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 26/12/2019
Mauá aponta irregularidades e ensaia
brechas para tirar concessão da BRK
http://cloud.boxnet.com.br/rhsk2l3
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12
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna Santos
Data: 26/12/2019
ENTREVISTA - Válter Suman (PSB).
http://cloud.boxnet.com.br/tek526a
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13
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna Santos online
Data: 25/12/2019
Agência Móvel da Sabesp realiza
atendimentos até sábado em Bertioga
Van está localizada na esquina das avenidas
19 de Maio e Anchieta, no Centro
Atendimento em São Vicente tem início nesta
segunda-feira (9)
Atendimento é realizado das 9h às 16h
(Prefeitura de Guarujá / Divulgação)
A Agência Móvel da Sabesp realiza
atendimentos, até este sábado (28), em
Bertioga. A van chegou ao município na última
segunda-feira (23). O veículo está estacionado
no cruzamento das avenidas 19 de maio e
Anchieta, no Centro.
A iniciativa permite que seja solicitado
qualquer serviço, informação ou alteração
cadastral (levando também um documento
que comprove sua responsabilidade sobre o
imóvel).
O horário de funcionamento do equipamento é
das 9h às 16h. Os interessados precisam
levar um documento de identidade (RG), CPF
e uma conta onde aparece o número do
Registro Geral do Imóvel (RGI) ou endereço,
que pode ser em todo estado de São Paulo.
Programação
Na próxima semana, a agência itinerante
estará em Praia Grande. O atendimento será
realizado entre 30 de dezembro e 4 de
janeiro, das 9h às 16h
Nas semanas seguintes já estão programadas
idas para atender à população de Guarujá de 6
a 11 de janeiro; Mongaguá, de 13 a 18 de
janeiro; e São Vicente, de 20 a 24 de janeiro.
Durante a temporada, o atendimento móvel
da Sabesp ainda está previsto para acontecer
nas cidades de Santos, Peruíbe, Cubatão e
Itanhaém, em endereços que ainda serão
divulgados.
Campanha
Para estimular a conscientização da população
para a importância da economia no consumo
de água, a Sabesp iniciou a distribuição de
material informativo em locais de grande
movimentação de pessoas.
Por toda Baixada Santista, haverá diversos
pontos com promotores para entrega de
cartazes, folheto ou ainda tag de maçaneta e
lixocar. É a Sabesp levando até a população
dicas simples para esbanjar consciência e
contribuir para a preservação deste bem finito.
https://www.atribuna.com.br/cidades/bertioga
/ag%C3%AAncia-m%C3%B3vel-da-sabesp-
realiza-atendimentos-at%C3%A9-
s%C3%A1bado-em-bertioga-1.81148
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14
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal de Franca
Data: 25/12/2019
Municípios de São Paulo receberão R$
494 milhões de investimentos do estado
O Governador João Doria anunciou
investimentos de R$ 494 milhões em obras e
serviços para municípios nas áreas de
Habitação, Educação, Saneamento, Turismo,
Segurança no Trânsito, Justiça,
Desenvolvimento Regional e Infraestrutura.
A autorização para 1,1 mil convênios foi
confirmada no último dia 18 de dezembro, na
abertura do 2º Seminário de Gestão Pública,
no pavilhão do São Paulo Expo.
"São Paulo termina seu primeiro ano de
governo sem dívidas, pagando seus
fornecedores em dia e antecipando R$ 1,1 bi
em ICMS para que prefeitos e prefeitas
também pudessem atender demandas
municipais. Prometemos e cumprimos o
objetivo de ser um governo municipalista. Não
fazemos gestão partidária ou ideológica, todos
os municípios são iguais. Temos uma única
nação, a dos brasileiros de São Paulo", disse
Doria a uma plateia de cerca de 1,5 mil
pessoas.
Promovido pelo Governo do Estado, o evento
reuniu o Vice-governador e Secretário de
Governo Rodrigo Garcia e os Secretários
Marco Vinholi (Desenvolvimento Regional),
Rossieli Soares (Educação), Flavio Amary
(Habitação), Vinicius Lummertz (Turismo),
Paulo Dimas (Justiça e Cidadania), e Marcos
Penido (Infraestrutura e Meio Ambiente), além
de prefeitos e autoridades municipais de todas
as regiões do estado.
Parcerias Municipais
Nesta edição do Seminário, a Secretaria de
Desenvolvimento Regional anunciou R$ 147,3
milhões em investimentos para obras de
infraestrutura e desenvolvimento regional. A
edição anterior ocorreu em 19 de junho, no
Palácio dos Bandeirantes.
“O propósito da Secretaria de
Desenvolvimento Regional com os convênios
firmados é fomentar o progresso regional e
contribuir para a geração de emprego e renda,
aprimorando a qualidade de vida da população
e diminuir as desigualdades”, afirmou o
secretário Marco Vinholi.
Cerca de 600 municípios aderiram ao
Programa Parcerias Municipais e trabalham em
parceria com o Estado para cumprir metas e
prazos. O foco é a melhoria de indicadores
sociais por meio de políticas públicas eficazes
e inovadoras. Na edição desta quarta, houve a
pactuação de objetivos firmados em cada
plano de ação. Em 2020, haverá etapas de
monitoramento e apoio a execução de obras e
serviços, além do compartilhamento de boas
práticas e tecnologias.
Turismo
Para melhorar a qualidade do produto turístico
que é ofertado a milhões de visitantes e
dinamizar a a economia de São Paulo, a
Secretaria de Turismo assinou 269 convênios
no valor de R$ 128,6 milhões para financiar
obras em 203 municípios (67 Estâncias e 135
Municípios de Interesse Turístico – MITs), com
recursos do Departamento de Apoio ao
Desenvolvimento dos Municípios Turísticos
(Dadetur). Entre as obras estão a construção
de um parque ecológico, reformas de centros
de eventos, ampliação de complexos
aquáticos, implantação de ciclovias e
modernização de museus.
Saneamento
A Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente firmou 45 contratos com
municípios, órgãos estaduais e entidades da
sociedade civil que somam R$ 23 milhões. Os
recursos são do Fehidro (Fundo Estadual
de Recursos Hídricos) e serão investidos em
empreendimentos indicados pelos Comitês de
Bacias Hidrográficas. São serviços como
estações de tratamento e emissários de
esgoto, macrodrenagem, substituição de
adutoras, planos de combate em redes de
abastecimento, instalação de ecopontos,
galpão para reciclagem e revisão de planos
municipais de gerenciamento de resíduos.
Habitação
No âmbito do Programa Vida Longa, com
imóveis projetados especialmente para
atender as necessidades de idosos em
situação de vulnerabilidade com 60 anos ou
mais e que vivem preferencialmente sozinhos,
a Secretária de Habitação autorizou a emissão
das ordens de serviços para a construção dos
primeiros cinco conjuntos residenciais. Nesta
primeira fase do Vida Longa, serão investidos
R$ 11,3 milhões para viabilizar 96 unidades
nos municípios de Barretos (28), Bauru (22),
São José do Rio Pardo (26) e São Roque (20).
Trânsito
Por meio do Programa Respeito à Vida, gerido
pela Secretaria de Governo, 38 municípios
15
Grupo de Comunicação
firmaram convênios no valor de R$ 14
milhões. Os recursos, oriundos do Detran.SP,
viabilizarão mais de 1,3 mil intervenções para
melhorar a segurança no trânsito.
Justiça e Cidadania
A Secretaria de Justiça e Cidadania assinou
outros nove convênios com sete prefeituras
para investimentos em obras de infraestrutura
e assentamento de famílias. O recurso, no
valor de R$ 7,8 milhões, é oriundo do FID
(Fundo Estadual de Defesa dos Interesses
Difusos) e de contrapartidas dos proponentes.
Educação
A Secretaria da Educação confirmou
investimento de R$ 114 milhões para o
incremento do cardápio da merenda escolar. O
valor se refere ao reajuste do valor gasto com
merenda em mais de 80% dos municípios e
inclusão das novas escolas do Programa de
Ensino Integral, 247 unidades a partir de
2020.
Já a Secretaria de Desenvolvimento
Econômico pactuou investimento de R$ 45
milhões para reformas em Etecs e Fatecs 37
municípios. São obras de pequeno, médio e
grande porte em 63 unidades, incluindo 40
Etecs, 19 Fatecs e prédios administrativos.
Mais informações sobre o Programa Parcerias
Municipais podem ser obtidas em
https://www.parceriasmunicipais.sp.gov.br/.
http://cloud.boxnet.com.br/s2bspox
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16
Grupo de Comunicação
Veículo: G1 Piracicaba e região
Data: 25/12/2019
Entregas de escolas, unidades de
saúde e estações de água e esgoto: confira metas das prefeituras da região de Piracicaba para 2020
Entre as prioridades, também estão
urbanização de favelas, reconstrução de
piscina pública, pagamento de servidores
públicos em dia e a construção de sedes para
a Polícia Militar.
Piscina principal do complexo aquático de
Piracicaba: empréstimo de R$ 15 milhões para
pacote de obras prevê reconstrução da
estrutura — Foto: Edijan Del Santo/ EPTV
Entregas de escolas, unidades de saúde,
estações de tratamento de água e esgoto,
pagar servidores em dia, urbanizar favelas e
construir sedes da PM estão entre as
prioridades das prefeituras da região de
Piracicaba (SP) para 2020. As metas foram
fornecidas
O G1 solicitou cinco metas para cada
administração municipal e sete delas as
elencaram. Entre elas, em Piracicaba, foi
apontada como prioridade a urbanização das
favelas Portelinha, Frederico, Pantanal e
Sabiás.
A prefeitura assinou um acordo com o
Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-
SP), em 2016, para urbanização da Portelinha,
Sabiás, Caiubi e Três Porquinhos. A
Promotoria cobrou recentemente informações
sobre o cumprimento do acordo, após um
incêndio no Favela Três Porquinhos, há um
mês.
A intenção é financiar R$ 15 milhões para a
realização das obras. Segundo a prefeitura, o
pacote de financiamento também engloba
reconstrução da piscina do Complexo Aquático
Dr. Samuel de Castro Neves, outra meta
elencada pela administração para 2020. A
piscina está interditada há um ano e meio.
Esgoto
Já em Santa Bárbara d'Oeste, entre as metas
elencadas está a entrega da Estação de
Tratamento de Esgoto (ETE) Barrocão e
da ampliação e modernização da ETE da
Balsa, que permitirão que a cidade trate
100% do esgoto coletado. A Barrocão tinha
previsão de entrega para o último dia 12 de
dezembro, mas está 70% concluída. Agora, a
nova previsão é o primeiro semestre de 2020.
Charqueada
Adequação do prédio do Centro de
Atendimento Psicossocial (Caps) e do setor
odontológico
Aquisição de ônibus para a transporte escolar
e transporte urbano (circular)
Adequação, reforma e pintura das escolas
municipais
Revitalização do lago e reforma da piscina
pública
Melhoria na segurança pública com a
instalação de câmeras de monitoramento
Ipeúna
Contenção de gastos em geral
Manutenção geral do município
Melhoria no Sistema de Estradas Rurais
Aperfeiçoamento do Sistema de
Abastecimento de Água
Aprimoramento na Educação
Limeira
Construção do viaduto Barroca Funda: Será o
mais importante eixo de ligação do Centro e
outras localidades para a região Sul. Foi
aberta licitação neste mês. A previsão de
término da obra é de aproximadamente um
ano;
Transporte Coletivo: Em fevereiro, a empresa
Sancetur vai assumir em contrato emergencial
o transporte coletivo urbano da cidade.
Provavelmente no primeiro semestre de 2020,
segundo a prefeitura, será aberta a licitação
para um contrato definitivo no setor;
Iluminação Pública: É meta da Prefeitura de
Limeira para 2020 implantar um novo sistema
de iluminação por meio da tecnologia LED. Há
uma previsão de que no primeiro semestre
seja aberta licitação para execução do serviço;
Novo aterro sanitário: O governo municipal
afirma que vai conduzir em 2020 o processo
para a implantação da terceira fase de seu
aterro sanitário. A etapa 2, recentement,e
17
Grupo de Comunicação
recebeu obras para garantir uma sobrevida
por mais três anos;
Projeto Limeira Ativa e Saudável: Há previsão
de reformar mais cinco prédios de UBSs, além
da Políclinica (onde funcionam vários serviços)
e o Cema (que atende o público autista). No
Esporte, está prevista a entrega do maior
centro esportivo público de Limeira, no Jardim
Ipanema.
Nova Odessa
Conclusão da 2ª Estação de Tratamento
de Água (ETA), a Santo Ângelo, que
segundo a prefeitura elevará a capacidade de
tratamento de água para até 105 mil pessoas;
Conclusão de reforma e ampliação do Hospital
e Maternidade Dr. Acílio Carreon Garcia, com
previsão de ampliar capacidade de
atendimento e de leitos. Três das seis etapas
já foram entregues, segundo a prefeitura. O
investimento total é de R$ 3 milhões;
Manter a folha de pagamento de todos os
servidores em dia;
Entrega da Unidade Básica de Saúde (UBS) do
Jardim Nossa Senhora de Fátima, que de
acordo com o governo municipal vai beneficiar
diretamente moradores de sete bairros;
Entrega da Escola Municipal de Ensino
Fundamental e Infantil (Emefei) do Jardim dos
Lagos, com capacidade para 300 novos
estudantes.
Piracicaba
Conclusão de duas novas escolas infantis: Vida
Nova e Tatuapé
Concluir a construção das sedes da PM (5ª e
1ª Cia), além de concluir a instalação de 35
novas câmeras de monitoramento. Piracicaba
terá 153 câmeras
Concluir a urbanização de quatro favelas
Portelinha, Frederico, Pantanal e Sabiás
Concluir e instalar a nova UPA Vila
Cristina/Jaraguá; e concluir a Unidade Mista
da Vila Sônia e seis unidades de Saúde da
Família
Reconstruir a piscina do Complexo Aquático
Dr. Samuel de Castro Neves, no Barão da
Serra Negra, e instalar mais dez academias de
ginástica nos bairros
Santa Bárbara d'Oeste
Saúde: entrega das obras de ampliação e
reforma do Pronto Socorro Afonso Ramos, na
Zona Leste, com a implantação de ala
pediátrica, assim como ocorreu no Pronto-
Socorro Edison Mano, na região central;
entrega do novo Centro Municipal de Exames
e Diagnósticos, estrutura inédita na Saúde
Pública do Município; e construção do Centro
de Referência Pediátrica da Zona Sul;
Saneamento básico: entrega da Estação
de Tratamento de Esgoto (ETE) Barrocão
e entrega da ampliação e modernização
da ETE da Balsa, que permitirão que Santa
Bárbara d’Oeste trate 100% do esgoto
coletado;
Segurança: implantação do Centro Municipal
de Inteligência e Segurança Integrada, que
ampliará o videomonitoramento na cidade.
São Pedro
Implantar três novas escolas e ampliar a
oferta de vagas na Educação, desde o ensino
infantil até o fundamental
Aumentar a descentralização da atenção
básica na saúde com a implantação de duas
novas Unidades Básicas de Saúde, nos bairros
Jardim Primavera e Residencial São Pedro/São
Francisco
Concluir as obras das ETEs Samambaia e
Horto e implantar o tratamento de esgoto em
100% da área urbana do município
Colocar em operação os exames de tomografia
e implantar novos e modernos equipamentos
no laboratório de análises clínicas
Realizar obras de infraestrutura e urbanização
nas comunidades do Nova São Dimas 1 e 2,
com implantação de energia nos imóveis,
iluminação pública, drenagem de águas
pluviais, sarjeta, guia, pavimentação e praça
pública com área de lazer
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-
regiao/noticia/2019/12/25/entregas-de-
escolas-unidades-de-saude-e-estacoes-de-
agua-e-esgoto-confira-metas-das-prefeituras-
da-regiao-de-piracicaba-para-2020.ghtml
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18
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário da Região – SJRPreto
Data: 25/12/2019
Plantas aquáticas invadem toda a
prainha de Cardoso
http://cloud.boxnet.com.br/ts9au48
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19
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuba Santos online
Data: 25/12/2019
Andaraguá e o futuro da região
A obtenção da Licença de Instalação (LI)
deve ser concedida pela Cetesb, a
companhia ambiental do Estado, no primeiro
semestre de 2020 e a primeira fase das obras
começará imediatamente
Após 11 anos de tratativas, o Complexo
Andaraguá, em Praia Grande, deve finalmente
ter suas obras iniciadas. A obtenção da
Licença de Instalação (LI) deve ser concedida
pela Cetesb, a companhia ambiental do
Estado, no primeiro semestre de 2020 e a
primeira fase das obras começará
imediatamente.
Trata-se de condomínio logístico construído
em área de 12 milhões de quilômetros
quadrados, em localização estratégica, com
acesso rodoviário e ferroviário e distante
apenas 17 km do Porto de Santos.
Compreenderá mais de 1 milhão de metros
quadrados de galpões industriais, que se
destinam a empresas que movimentam cargas
no Porto e para consumo interno, como as que
atuam no setor têxtil (incluindo vestuário),
farmacêutico (produção de medicamentos
genéricos), metalúrgica e informática. Serão
ao todo 17 segmentos, e suas atividades
bastante relacionadas também com o e-
commerce que vem crescendo de modo
acentuado.
Na primeira fase do complexo está prevista a
construção de 250 mil metros quadrados de
galpões, a infraestrutura do empreendimento
e a pista de pouso do aeroporto que ali será
instalado. Na segunda, mais 200 mil metros
quadrados de galpões serão edificados, além
de uma torre de escritórios, uma torre para
hotel, um shopping center com 87 lojas e
supermercado, mais um Centro de
Convenções. Nas três fases subsequentes
haverá a construção de 200 mil metros
quadrados de galpões em cada uma,
completando o projeto.
O investimento total é estimado em R$ 1,3
bilhão, e somente na etapa inicial, que levará
dois anos e meio, serão gerados 3.500
empregos diretos nas obras. A previsão é que,
concluído totalmente o empreendimento,
haverá 17.000 postos de trabalho
permanentes no complexo, tornando-o o
maior empregador da região.
O planejamento foi cuidadoso, seja em relação
a estudos de viabilidade e projetos executivos.
Há recursos já destinados, por meio de três
grupos investidores, para o custeio total da
fase 1, estimada em R$ 750 milhões,
prevendo-se que os recursos gerados pela
comercialização dos primeiros 250 mil metros
quadrados de galpões serão suficientes para a
continuidade do empreendimento.
O impacto será muito significativo, com
aumento estimado de 20% no PIB de São
Vicente, Praia Grande e das cidades do Litoral
Sul (Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe). Os
empregos gerados terão efeito em todos os
setores - comércio, serviços, construção civil -
contribuindo, de maneira decisiva, para o
desenvolvimento econômico regional.
Andaraguá merece a atenção da Baixada
Santista. Ele traz novas perspectivas,
especialmente para o Porto de Santos, com
possibilidade de aumento de exportação de
cargas de maior valor agregado, aqui
produzidas ou finalizadas, e poderá ser o
grande polo de crescimento da região.
https://www.atribuna.com.br/opiniao/editorial
at/andaragu%C3%A1-e-o-futuro-da-
regi%C3%A3o-1.81066
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20
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna Santos
Data: 25/12/2019
Dia a Dia Marcos Penido
http://cloud.boxnet.com.br/t2klwkq
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21
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna Santos online
Data: 24/12/2019
Prefeito de Bertioga anuncia 50 milhões
em investimentos para 2020
O prefeito de Bertioga, Caio Matheus (PSDB),
abre a série de entrevistas que A Tribuna fez
com os chefes do Executivo da Baixada
Santista sobre os projetos e perspectivas para
o próximo ano. O tucano, que deve concorrer
à reeleição em 2020, destacou o grande
volume de obras nos bairros da Cidade, após a
Administração Municipal conseguir equilibrar
as finanças. Ele revelou que, nos próximos
dias, será lançada uma licitação para as obras
de ampliação do Hospital Municipal e as ações
tomadas para estimular a vinda de turistas ao
Município.
Qual o balanço que o senhor faz a respeito
deste ano?
A gente trabalha com planejamento. Desde
quando entramos aqui, a gente estabeleceu
metas, buscou se municiar de dados e
estabeleceu um cronograma de ações. Eu
posso te dizer que as ações feitas a partir de
2017 fizeram com que chegássemos onde
queríamos: encontrar o equilíbrio financeiro
para resgatar os investimentos e levar obras
para a rua, principalmente nos bairros.
Fizemos o enxugamento da máquina,
pagamos as dívidas vencidas e, paralelamente
a isso, fizemos muitos projetos, parcerias e
convênios com o Estado, União, Caixa
Econômica Federal e Sabesp. Assinamos
contratos de financiamento importantes nos
últimos oito meses por estarmos com as
contas em dia e credibilidade na praça.
Isso permitiu a realização de mais obras nos
bairros?
De três meses para cá, estamos
experimentando os resultados do que a gente
plantou no início da gestão. Em 2020, serão
R$ 50 milhões em investimentos em
praticamente todos os bairros. Alguns deles,
em quase 30 anos de história, praticamente
não sentiam a presença do Poder Público e
passaram a receber atenção. O extremo norte
de Bertioga, em Boraceia, que fica a quase 35
quilômetros do Centro, nunca havia visto
asfalto por lá. Iniciamos obras de saneamento,
drenagem e construção de sarjetas. Agora,
haverá pavimentação. A gente fez a
Administração Regional Norte, que é uma
espécie de subprefeitura. Todos os bairros
estão recebendo atenção, que era um
compromisso de campanha. A gente ouvia
muito que as coisas só aconteciam no Centro.
Sempre disse que a gente levaria as obras
para onde as pessoas moram, após
equilibrarmos a situação. Quase 80% das ruas
ainda são de terra. Chácara e Vicente de
Carvalho receberão pavimentação, assim
como ruas e avenidas movimentadas e
aquelas no entorno de equipamentos públicos.
E como estão os investimentos na área da
Saúde?
Inicialmente, resolvemos a questão de
Recursos Humanos de pronto-socorro, UPA,
Samu, SADT (Serviço de Diagnóstico e
Terapêutico) e hospital ao contratar uma OS
(organização social). Estamos abrindo um
leque maior de serviços e melhorando o
atendimento, além de investimentos na área
de equipamentos e ampliando o pronto-
socorro. Estamos prestes a licitar as obras da
fase final do Hospital Municipal, após garantir
a verba de R$ 12,5 milhões junto ao Governo
do Estado. Isso deve ocorrer no início do ano,
após a assinatura do convênio. Queremos
melhorar agora o RH da atenção básica.
As obras do novo conjunto habitacional do
Jardim Rafael já foram iniciadas?
Elas começaram este ano. Esse é o maior
projeto habitacional da Baixada Santista e o
maior da história de Bertioga. Serão 1.500
apartamentos feitos com recursos do
Programa Minha Casa, Minha Vida (do
Governo Federal) e Casa Paulista (do Governo
do Estado). Conseguimos resolver uma
situação que se arrastava há mais de dez
anos. No total, o investimento é de quase R$
170 milhões.
Como está a licitação do transporte público?
No ano passado, o Tribunal de Contas do
Estado de São Paulo (TCE-SP) detectou que o
contrato firmado anteriormente tinha pontos
que estavam em desacordo. Diante disso, eu
acusei a nulidade do contrato e abri processo
para nova concessão. Bertioga não tinha plano
de mobilidade e mandamos para a Câmara. O
Município não tinha um estudo de viabilidade e
fizemos isso com a contratação de uma
consultoria. Também fizemos um estudo de
malha viária para entender onde as pessoas,
estudam, trabalham e necessitam de serviços.
Realizamos audiências públicas para preparar
a licitação. O edital deverá ser publicado em
janeiro. Com a nova concessão, haverá uma
melhoria significativa do transporte público.
22
Grupo de Comunicação
Será possível amarrar mais coisas no novo
contrato, como ponto de ônibus, linhas tronco,
linhas coletoras, diminuir tempo de espera e
de percurso. Implantaremos ainda a
baldeação. Estamos reformando uma estação
para transformá-la no terminal de transbordo
no Centro e a outra ficará na Vista Linda.
Quem vencer a licitação terá de construir um
terminal em Boraceia e outro na Riviera.
Quais as principais mudanças do Plano Diretor
aprovado recentemente pela Câmara dos
Vereadores?
Ao assumir a Prefeitura, a gente se deparou
com o desafio de fazer vários planos. O Plano
Diretor estava sem atualização há 21 anos e
conseguimos virar essa página em 2019. A
Câmara foi parceira nesse processo e, com
isso, teremos diretrizes atualizadas para o
crescimento da Cidade. A gente não vai viver
uma realidade de 21 anos atrás. Vamos
estimular o crescimento dos segmentos
imobiliário e comercial. Hoje, locais que são
corredores comerciais estavam classificados
como áreas residenciais.
Quais medidas o senhor destaca para a
Educação?
A secretaria dessa área trabalha em conjunto
com a de Serviços Urbanos, que cuida da
zeladoria. Estamos fazendo uma boa reforma
nas nossas escolas e creches. Finalizamos a
contratação para o monitoramento de todos os
equipamentos escolares da Cidade e estamos
trazendo um ensino de informática
diferenciado para capacitar os nossos jovens.
Vamos fazer um convênio com o Governo do
Estado para construir uma creche no Indaiá.
E os investimentos na área da Segurança
Pública?
Estão indo de vento em popa. Os números dos
indicadores de criminalidade justificam esses
investimentos. Semestralmente, estamos
fazendo a expansão das câmeras, de acordo
com a disponibilidade orçamentária, e
conseguimos reduzir os índices de
criminalidade.
O senhor pretendia criar uma série de eventos
para trazer mais turistas ao Município ao longo
do ano. Como está isso?
A gente vem investindo em três ou quatro
frentes que não eram aproveitadas
anteriormente. Uma delas é o turismo
esportivo. Vamos fechar esse ano com quase
cem eventos na Cidade, que movimentaram
muito a Cidade. No ecoturismo, criamos duas
novas trilhas no Parque Estadual (da
Restinga de Bertioga) e isso tem atraído
inclusive pessoas de outros países, como
americanos e europeus. Bertioga não é só
praia e estamos fazendo cursos e reciclagem
com os monitores. A gente criou alguns
eventos, como o Bertioga Cidade Natal, que
chega em sua terceira edição. É um sucesso
absoluto. O turista costuma vir para cá depois
de 26 de dezembro. Nossa ideia é atraí-lo
cada vez mais cedo. A edição desse ano
começou em 15 de novembro. Em 2020,
vamos começar em 1º de novembro. Nesse
período, a Cidade ganha decoração e
iluminação natalinas, eventos, espetáculos,
peças temáticas e dança.
O projeto de concessão da Rodovia Rio-Santos
apresentado pelo Estado contempla as
melhorias defendidas pelo Município?
Sim. Esperamos que a licitação dê certo.
Bertioga ganhará muito com isso. Rio-Santos
é uma cicatriz urbana que corta Bertioga por
50 quilômetros. As passagens inferiores
garantidas nesse projeto para ligar um lado da
Cidade ao outro ajudarão muito a economia, a
mobilidade e o trânsito. Não será mais
utilizada uma avenida para se deslocar de um
bairro para o outro com a construção das
marginais. Paralelo a isso, fizemos uma
revitalização no trecho da rodovia entre a
Ponte do Rio Itapanhaú e a entrada de
Bertioga. Além disso, a nova iluminação, de
LED, será entregue em breve. Serão feitas na
sequência toda a parte de paisagismo e a
inclusão do letreiro da Cidade. Nesse pacote
de melhorias, vamos instalar o portal da
entrada da Cidade. Essa licitação está em
andamento.
Na edição desta quarta-feira (25), leia
entrevista com o prefeito de Cubatão,
Ademário Oliveira (PSDB), a segunda da série
com os chefes do Executivo da região.
http://cloud.boxnet.com.br/wr9vpwq
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23
Grupo de Comunicação
Veículo: G1 Vale do Paraíba
Data: 24/12/2019
Incêndio na Revap mobiliza brigadistas e
assusta moradores em São José, SP
Ocorrência foi na unidade de tratamento de
diesel da Revap.
Fumaça na Revap assusta moradores em São
José
Um incêndio na Refinaria Henrique Lage
(Revap), na zona leste de São José dos
Campos (SP), assustou moradores na manhã
desta terça-feira (24). Imagens feitas por um
internauta do residencial Flamboyant mostram
uma fumaça preta saindo da refinaria (veja
vídeo acima).
Ao G1, o morador Cláudio Santos contou que
alarme da refinaria soou por volta de 7h,
quando o vídeo foi feito, e ele viu a fumaça
preta.
Segundo o Sindicato dos Petroleiros, as
chamas aconteceram em uma unidade de
tratamento responsável pelo processo de
retirada de enxofre do diesel e levaram cerca
de uma hora para serem apagadas.
A Revap informou que a ocorrência foi um
princípio de incêndio na unidade de
tratamento de diesel e que o fogo foi extinto
pela atuação da brigada de emergência da
empresa.
Segundo a Revap, não houve vítimas ou
impactos ao meio ambiente. A empresa disse
ainda que os órgãos públicos foram
devidamente comunicados da ocorrência e a
causa está sendo apurada.
O G1 procurou a Cetesb e aguardava um
retorno até a publicação desta
reportagem.
https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-
regiao/noticia/2019/12/24/incendio-na-revap-
mobiliza-brigadistas-e-assusta-moradores-em-
sao-jose-sp.ghtml
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24
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal Debate – Lins
Data: 24/12/2019
Edgar usará parte do dinheiro do présal
para reformar a praça 'Dom Bosco'
http://cloud.boxnet.com.br/u6huvdn
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25
Grupo de Comunicação
Veículo: Gazeta Regional Mogi das Cruzes
Data: 24/12/2019
GAZETA retorna em locais que prefeituras
não fizeram nada
26
Grupo de Comunicação
http://cloud.boxnet.com.br/qsynlyz
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27
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Morada São Sebastião
Data: 24/12/2019
Sabesp desmobiliza torre de carga da
Praia do Deodato
RÁDIO MORADA 95,5 FM/SÃO SEBASTIÃO |
JORNAL DA MORADAData Veiculação:
24/12/2019 às 09h29
Duração: 00:01:34
Transcrição
Sabesp, retirada, torre de carga, São
Sebastião, quantidade de lançamento, fluente,
reivindicação, utilidade, rede de esgoto,
instalação, praia
http://cloud.boxnet.com.br/rbt35sf
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28
Grupo de Comunicação
Veículo: Gazeta Bragantina
Data: 24/12/2019
Obras de desassoreamento estão
previstas para janeiro
http://cloud.boxnet.com.br/rhdxjbv
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29
Grupo de Comunicação
Veículo: A Cidade - Ubatuba
Data: 22/12/2019
Prefeitura de Ubatuba tem quatro
importantes projetos aprovados na
Câmara
http://cloud.boxnet.com.br/vq3y66d
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30
Grupo de Comunicação
Veículo: Folha do ABC – SBC online
Data: 23/12/2019
Sabesp investe mais de R$ 250 milhões
no litoral e beneficia alta temporada
A Sabesp realizou no Litoral Norte e Baixada,
ao longo de 2019, investimentos que somam
mais de R$ 250 milhões e incluem melhorias
nos sistemas de abastecimento das duas
regiões de maior concentração populacional na
alta temporada. As ações visam garantir o
abastecimento de moradores e turistas nas
festas de fim de ano até o fim do verão,
reforçando sempre a importância da economia
de água pela população, evitando
desperdícios.
“O Estado de São Paulo deverá receber mais
de 1 milhão de visitantes durante o período de
15 de dezembro a 29 de fevereiro, o maior
volume de turistas para a região na história
recente do Estado de São Paulo. Por dois
motivos, primeiro, pela melhoria das
condições econômicas da população, e
segundo, porque as praias da região Nordeste
brasileira ainda estão em condições ruins para
o turismo, o que deve contribuir para que
mais pessoas optem pelo litoral paulista no
período”, afirmou o governador João Doria
durante anúncio nesta sexta-feira, 12/12, de
ações da Operação Verão.
“Por isso, a Sabesp investiu R$ 250 milhões
em redes de distribuição de água, oito novos
geradores de energia e quatro miniestações de
tratamento de água para o Litoral Norte, que
vão contribuir para aumentar a segurança
hídrica em caso de falta de energia durante o
verão, além de disponibilizar 600 profissionais
em plantão durante 24 horas por dia na
Baixada Santista”, destacou o governador.
Na Baixada Santista, foram implantados 51,9
km de novas tubulações de água e esgoto,
incluindo obras do programa Onda Limpa. A
Sabesp também realizou inspeções de rede
por geofonamento para reparar vazamentos,
testes para garantir a eficiência dos sistemas
de esgotamento sanitário, substituição de
hidrômetros e ramais de água, troca de
válvulas redutoras de pressão, setorização do
abastecimento por bairros, reparos de
vazamentos de rede e inspeções prediais. Em
Guarujá e no distrito de Vicente de Carvalho,
foi efetuada a limpeza da captação de água
bruta do rio Jurubatuba, importante manancial
de abastecimento.
“Fizemos em 2019 um trabalho muito intenso
na Baixada Santista e Litoral Norte para que o
problema da falta de água não venha a
acontecer. Aumentamos a confiabilidade do
sistema de abastecimento, com o início da ETA
(Estação de Tratamento de Água) de Peruíbe
desde julho deste ano. Além disso, vamos
colocar 600 profissionais da Sabesp à
disposição em um regime de prontidão 24
horas por dia, para atender qualquer caso de
necessidade para o atendimento da população.
De qualquer forma, é importante lembrar que
a população adote um consumo racional da
água, nessa época e também em qualquer
outro período do ano”, ressaltou o presidente
da Sabesp, Benedito Braga.
Em junho de 2019 entrou em operação a ETA
Peruíbe, com vazão de 270 litros/segundo e
um investimento de R$ 8,4 milhões. Em
setembro, também entrou em operação no
município o Centro de Reservação da ETA
Guaraú, que dão mais segurança ao
abastecimento. Já em São Vicente, foram
feitas interligações de rede de água em vários
pontos do município para melhorar a pressão
e qualidade da água.
Além disso, uma equipe de 600 profissionais
integra o plantão operacional24h, para melhor
atender a população. Foram contratados
funcionários temporários para reforçar o
atendimento. Geradores móveis e caminhões-
pipa estão distribuídos estrategicamente para
atendimento emergencial.
No Litoral Norte, a Sabesp investiu em
melhorias nos sistemas de abastecimento de
água em Caraguatatuba, Ilhabela, São
Sebastião e Ubatuba, como desassoreamento
das captações de água, lavagem de
reservatórios, melhorias e instalação de novas
redes de distribuição de água, ampliação de
31
Grupo de Comunicação
reservação e setorização de abastecimento por
bairros. A Companhia também adquiriu
equipamentos para melhorar os processos,
tanto da produção e distribuição de água como
da coleta e tratamento de esgotos. Mais de 60
funcionários temporários reforçarão o
atendimento à população até o final da alta
temporada, em março. Equipes
descentralizadas estarão 24h em pontos
estratégicos dos municípios para dar mais
agilidade nos deslocamentos.
Uma inovação da Sabesp para a temporada
2020 é a instalação de duas miniestações de
tratamento de água em Ilhabela, com
capacidade para tratar 50 litros/segundo para
atendimento emergencial na ETA Água Branca.
Como as miniestações têm moderno sistema
de medição, telemetria e supervisão que pode
ser operado à distância, isso garantirá maior
segurança hídrica e confiabilidade ao
abastecimento. Duas miniestações como esta
também foram instaladas em Ubatuba,
reforçando a ETA Carolina.
A região da Costa Sul de São Sebastião
contará com o reforço de 150 mil litros de
água para abastecimento dos bairros Guaecá e
Barequeçaba. Isso foi possível porque a
Sabesp implantou o terceiro reservatório no
sistema Guaecá.
Em benefício das quatro cidades da região, a
Sabesp conta com 34 conjuntos motobombas
para estações de esgotos e outros 7
especificamente para tratamento/distribuição
de água, além de caminhões-pipa e caminhões
para manutenção de ramais de esgotos.
Foram adquiridos oito geradores de energia
elétrica que, somados aos que a Sabesp já
possui, garantirão maior confiabilidade ao
sistema de bombeamento de efluentes mesmo
em situações de falha de energia.
http://cloud.boxnet.com.br/qu8yajo
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32
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal da Manhã
Data: 25/12/2019
Marília vai lançar projeto para recuperar
e proteger as nascentes
http://cloud.boxnet.com.br/ugsv5y7
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33
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário Regional – Diadema
Data: 26/12/2019
Despoluição de rios é desafio para
municípios paulistas
34
Grupo de Comunicação
http://cloud.boxnet.com.br/sn2pdk7
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35
Grupo de Comunicação
Veículo: Bragança Jornal Diário online
Data: 23/12/2019
Prefeitura anuncia R$ 25 milhões em
obras para 2020
Na manhã da última sexta-feira, 20 de
dezembro, o prefeito Jesus Chedid anunciou
um pacote de obras logo para o início do
próximo do ano. Segundo o chefe do Poder
Executivo, este é o primeiro pacote de obras
para 2020 e nos próximos dias anunciará mais
uma série de licitações para obras e serviços
que irão beneficiar a população.
Os processos licitatórios já estão sendo
publicados na Imprensa Oficial Eletrônica do
Município. A Administração já entregou mais
de 330 obras e mais de 300 estão em
andamento, em fase de licitação e outras
terminando os projetos para licitação. O ano
de 2020 começará com licitações para mais de
10 obras.
As obras anunciadas são de recuperação de
áreas de lazer, infraestrutura, pavimentação
asfáltica, entre outros, e reforçam o
compromisso da atual Administração em
oferecer uma cidade em ordem e
transformada para a população.
Confira a lista de obras:
LAGO DO JARDIM SÃO MIGUEL – A principal
área de lazer do bairro receberá diversos
equipamentos, novo paisagismo, pista de
caminhada, pista de skate e a primeira pista
pump track, destinada à prática de esportes
de rodinhas, como bike, skate, patins, cadeira
de rodas e patinete.
CILES DO MARCELO STEFANI – Por ser um
bairro novo, o Conjunto Habitacional Marcelo
Stefani é carente de áreas de lazer. Para
suprir esta deficiência, a Administração irá
construir o primeiro Ciles no local, equipado
com quadra poliesportiva, playground,
academia ao ar livre e outros.
LAGO DA HÍPICA JAGUARI – O Lago da Hípica
Jaguari será recuperado e transformado em
um parque no seu entorno, com pavimentação
das ruas que dão acesso ao local. As obras
de desassoreamento serão realizadas
pela Sabesp a partir de janeiro.
PAVIMENTAÇÃO DE RUAS DA HÍPICA JAGUARI
– As ruas Nove, Miguel Salaroli, Joaquim
Leocádio, Emílio Kuntgen e trecho da Olavo
Toledo Leme receberão as obras de
infraestrutura e pavimentação.
REFORMAS DO JARDIM PÚBLICO – O Jardim
Público receberá um novo paisagismo,
tornando o local mais atrativo e em
consonância com as melhorias que estão
sendo realizadas no Centro Cultural. Além de
equipamentos tradicionais de parque, o local
receberá uma área especial para cães
“PetPlace”.
REFORMA DA PRAÇA DO ROSÁRIO – Há anos
sem receber qualquer melhoria e localizada
em ponto importante da cidade, a Praça
Princesa Isabel, conhecida como Praça do
Rosário também será reformada com a troca
do piso, paisagismo e iluminação.
REFORMA DO VELÓRIO MUNICIPAL – Outro
local que passará por reforma é o velório
Municipal, que receberá troca do telhado e
passará a contar com sistema de ar-
condicionado, resolvendo o problema de
abafamento existente no local nos dias de
temperatura alta. Também será implantado
um espaço ecumênico, entre outras melhorias.
PAÇO MUNICIPAL – O prédio onde atualmente
funciona a Prefeitura Municipal foi construído
no final da década de 1960, e hoje apresenta
uma série de problemas estruturais em razão
das interferências promovidas durante sua
existência. Atualmente as instalações elétricas
e hidráulicas estão comprometidas, inclusive
no afastamento de esgoto. O telhado necessita
de troca em grande parte, além de outras
intervenções.
ILUMINAÇÃO DO ESTÁDIO MUNICIPAL – O
Estádio Municipal Cícero de Souza Marques
está recebendo iluminação no redor da pista
de atletismo e cobertura em parte de sua
arquibancada. Neste pacote de obras o Estádio
36
Grupo de Comunicação
está sendo contemplado com a iluminação do
campo de futebol, que propiciará um uso
maior do local para prática do esporte,
inclusive para a disputa dos campeonatos no
período noturno.
GALPÃO DO POSTO DE MONTA – Com o
aumento da procura e o sucesso de eventos
realizados no recinto do Posto de Monta, a
Prefeitura está abrindo licitação para
construção de um galpão de 2.288m²,
equipado com 14 com boxes, palco, banheiros
e mezaninos.
BOTA FORA – VOÇOROCA – Nas imediações
do Bairro Henedina Cortez, uma área que
sofreu processo de erosão (voçoroca) será
adaptada para o recebimento de sedimentos
oriundos das obras que estão sendo realizadas
no município e será o bota-fora oficial da
Prefeitura. Para o funcionamento do
dispositivo será construída no local toda a
infraestrutura de drenagem para a contenção
do solo e dos sedimentos.
ACESSO À CRECHE DO JARDIM SÃO MIGUEL –
Com a proximidade do final das obras da nova
Creche do Jardim São Miguel que entrará em
funcionamento em 2020, e diante da
precariedade do sistema viário no local, surgiu
a necessidade da implantação da
infraestrutura para acesso à creche, o que
também está em processo licitatório.
CONSTRUÇÃO DA CRECHE DO JARDIM CEDRO
E HENEDINA CORTEZ – A Prefeitura formalizou
convênio com o Governo do Estado de São
Paulo garantindo a retomada da refeição para
todos os alunos da rede estadual, assim como
acontece na merenda escolar oferecida aos
alunos da rede municipal. Com a assinatura do
convênio, a Administração também
conquistou, como contrapartida, mais duas
unidades de creche-escola para o município, a
fim de aumentar a oferta de vagas no ensino
infantil e atender a demanda da cidade.
Por meio de tratativas junto ao Governo
Estadual e FDE – Fundação para o
Desenvolvimento da Educação, as creches
escolas serão implantadas na Zona Norte da
cidade, uma no Conjunto Habitacional
Henedina Cortez, e outra no Jardim do Cedro.
Construídas por meio do ‘Programa Ação
Educacional Estado/Município/Educação
Infantil’, as unidades atenderão 150 crianças,
cada, na faixa etária de 0 a 4 anos.
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO – O prefeito
liberou a Ata de Registro de Preços para a
execução de serviços de implantação de
sinalização horizontal, vertical, placas e outros
equipamentos para melhorias na informação
ao motorista.
EQUIPAMENTOS PARA LIMPEZA DE
CÓRREGOS – Também foi liberada a Ata de
máquinas e equipamentos que serão utilizados
na continuidade da limpeza de córregos.
http://cloud.boxnet.com.br/rgxz69a
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37
Grupo de Comunicação
Veículo1: Rádio Jovem Pan
Veículo2: Rádio Eldorado
Data: 23/12/2019
Governo Doria publica edital para
concessão da Usina São Paulo à iniciativa
privada
RÁDIO JOVEM PAN 620 AM/SÃO PAULO |
OUTROSData Veiculação: 23/12/2019 às
16h51
Duração: 00:01:58
+ informações
Transcrição
a gestão do governador de São Paulo João
Dória publicou edital para conceder à iniciativa
privada áreas da usina São Paulo também
conhecida como usina da traição.
A área prevista na concessão soma cerca de
trinta mil metros quadrados e a maior parte
pertence à empresa Metropolitana de
águas e energia responsável por operar a
usina
http://cloud.boxnet.com.br/v4lus7t
http://cloud.boxnet.com.br/r6h2yhg
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38
Grupo de Comunicação
Veículo: G1 Rio Preto e Araçatuba
Data: 23/12/2019
Proliferação de plantas aquáticas
transforma paisagem e prejudica turismo
em Cardoso
Segundo a secretaria de Meio Ambiente, a
situação começou na semana passada e está
sendo causada por causa da estiagem.
Rio está tomado por plantas aquáticas em
Cardoso — Foto: Reprodução/TV TEM
A proliferação de plantas aquáticas está
prejudicando o turismo e a pesca na prainha
de água doce do município de Cardoso (SP).
Em imagens feitas pelo repórter
cinematográfico da TV TEM é possível ver que
os aguapés transformaram a paisagem e
cobriram todo o espelho d´água fazendo com
que um dos afluentes do rio Turvo se
parecesse com um "gramado".
“Eu trouxe uma piscina pequena para as
crianças brincarem porque não tem como ir na
beira do rio”, diz o motorista Claudenir da
Silva.
Segundo a secretaria de Meio Ambiente, a
situação começou na semana passada e está
sendo causada por causa da estiagem que fez
com que as plantas se soltassem de trechos
do Rio Turvo e fossem levadas pelo vento.
“Por enquanto, nós estamos monitorando a
questão da decomposição da matéria orgânica
que vai causar mau cheiro. Quando ela
começa a se decompor, acontece a
eutrofização, que é o impedimento da luz do
sol de chegar no fundo do rio”, diz o diretor de
Meio Ambiente de Cardoso, Levi Francisco dos
Santos.
Em nota, a Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb) afirmou que
ainda não foi acionada, mas que orientou a
secretaria do Meio Ambiente a avisar se a
situação piorar e peixes mortos aparecerem.
Proliferação de plantas aquáticas transforma
paisagem e prejudica turismo em Cardoso
https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-
preto-
aracatuba/noticia/2019/12/23/proliferacao-de-
plantas-aquaticas-transforma-paisagem-e-
prejudica-turismo-em-cardoso.ghtml
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39
Grupo de Comunicação
Veículo: Tribuna das Águas
Data: 21/12/2019
Circuito das Águas receberá mais de R$
4.6 mi do Dadetur
http://cloud.boxnet.com.br/sjt4hj2
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40
Grupo de Comunicação
Veículo: Bragança Jornal
Data: 21/12/2019
Cetesb aponta queda de poluição por
veículos no Estado
http://cloud.boxnet.com.br/uqrqy9v
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41
Grupo de Comunicação
Veículo: Portal Terra
Data: 23/12/2019
Ecofuturo e Prefeitura de Mogi das Cruzes
realizam I Encontro das Unidades de
Conservação da Serra do Itapeti
O Instituto Ecofuturo e a Prefeitura de Mogi
das Cruzes realizaram hoje, 17 de dezembro,
o I Encontro das Unidades de Conservação da
Serra do Itapeti, situada nos municípios de
Mogi das Cruzes, Suzano e Guararema, e que
abriga importante remanescente de Mata
Atlântica. O evento aconteceu no Parque
Natural Municipal Francisco Affonso de Mello,
também em Mogi, com objetivo de abordar os
principais desafios e oportunidades na gestão
de Unidades de Conservação e no
desenvolvimento de ações que visam a
conservação.
O Ecofuturo, o poder público local e a
Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente do Estado de São Paulo (SIMA)
por meio da Fundação Florestal -
instituições gestoras de Unidades de
Conservação na região -, discutiram os
principais desafios de suas reservas e, a partir
desses apontamentos, uma roda de conversa
estimulou a troca de experiências e
oportunidades de sinergias entre as UCs
participantes.
Paulo Groke, Diretor Superintendente do
Instituto Ecofuturo, apresentou o trabalho que
a organização realiza há 5 anos na Reserva
Particular do Patrimônio Natural (RPPN)
Botujuru, cujo Plano de Manejo o Instituto
coordenou a elaboração e hoje é responsável
pela gestão. No encontro, participaram as
Unidades de Conservação: Parque Natural
Municipal Francisco Affonso de Mello, Estação
Ecológica do Itapeti, Área de Proteção
Ambiental da Serra do Itapeti e Área de
Proteção Ambiental da Várzea do Tietê.
"Encontros como este são importantes para
fortalecer o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação. O evento proporcionou uma
integração maior entre as instituições e gerou
discussões sobre ações efetivas para a
proteção da Serra do Itapeti. O apoio do poder
púbico reforça o bom trabalho que o Instituto
tem feito e esperamos que os patrimônios
naturais de Mogi das Cruzes sejam pautas
sempre presentes na gestão municipal",
afirma Groke.
Sobre o Instituto Ecofuturo
O Instituto Ecofuturo contribui para
transformar a sociedade por meio da
conservação ambiental e promoção de leitura,
integrando livros, pessoas e natureza. Entre as
principais iniciativas estão o projeto Biblioteca
Comunitária Ecofuturo, com a implantação de
mais de 100 bibliotecas no País, e a gestão do
Parque das Neblinas, onde são desenvolvidas
atividades de educação ambiental, pesquisa
científica, ecoturismo, manejo e restauração
florestal, e participação comunitária.
Organização sem fins lucrativos, fundada em
1999 e mantida pela Suzano, o Instituto atua
como articulador entre sociedade civil, poder
público e o setor privado. Conheça mais em
www.ecofuturo.org.br, e acompanhe em
www.facebook.com/InstitutoEcofuturo,
www.youtube.com/institutoecofuturo e
www.instagram.com/ecofuturo.
Planin - Assessoria de Imprensa do Instituto
Ecofuturo
Angélica Consiglio, Beatriz Imenes e equipe -
www.planin.com
Contatos: Eduarda Lopes | E-mail da equipe:
[email protected] - Tel.: (11) 2138-8915
Website: http://www.ecofuturo.org.br
http://cloud.boxnet.com.br/t2q4dmm
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42
Grupo de Comunicação
Veículo: Primeira Página – São Carlos
Data: 22/12/2019
Concessão do Horto Florestal é aprovada
em reunião com Consema
http://cloud.boxnet.com.br/tgue8c9
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43
Grupo de Comunicação
Veículo:G1 Sorocaba e Jundiaí
Data: 22/12/2019
Produzir carvão exige cumprimento de
regras
Carvoarias não podem ficar perto de zona
urbana.
Por Nosso Campo, TV TEM
Produzir carvão exige cumprimento de regras
— Foto: Reprodução/TV TEM
Pode ser em família, com amigos, em datas
comemorativas ou em um dia qualquer.
Churrasco é sempre bem vindo! Além da
carne, do vinagrete, do pão, do arroz, o que
não pode faltar é o carvão.
Cerca de 85% do carvão vegetal é utilizado
nas indústrias. As residências respondem por
9% do consumo e o setor comercial, como
pizzarias, padarias e churrascarias, fica com
1,5%.
Carlos Eduardo da Silva tem uma carvoaria
em Tanabi, na região de São José do Rio Preto
(SP). Ele e mais dois funcionários cuidam de
todo o processo. Tudo começa pela madeira.
Ele explica que toda madeira pode virar
carvão, mas que nem todo carvão é indicado
para o preparo de churrasco. Algumas
madeiras conferem gosto à carne, outras são
consumidas rapidamente pelo fogo. O
eucalipto é uma das melhores opções.
Depois que a madeira é cortada, ela precisa
ficar descansando ao ar livre por 60 dias no
mínimo. Esse período é necessário para que
ela fique bem seca. Aí é hora de encher os
fornos e começar a etapa da carbonização,
que demora uns quatro dias. Carlos Eduardo
lembra que, depois, são necessários outros
quatro dias para esperar o carvão esfriar
dentro do forno.
Quem regulamenta a produção de carvão é a
Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb). Na região de São José do
Rio Preto existem 14 carvoarias regularizadas.
Para que uma carvoaria consiga alvará para
funcionar, deve seguir uma série de normas,
como estar longe da cidades ou vilarejos e em
um lugar onde a fumaça consiga se dispersar
com facilidade. É preciso ter também o
certificado de regularidade de consumidor
florestal. Quem emite esse documento é a
Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
No município de Mirassol (SP) fica a carvoaria
de Carlos Alberto Silveira. O negócio foi
montado há 17 anos. A produção é familiar.
Por mês são produzidos 10 mil quilos, que são
repassados para empresas que empacotam e
distribuem no mercado. A produção segue
linear em quase todas as épocas do ano.
Segundo Carlos, o único período em que a
demanda diminui um pouco é na quaresma.
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-
jundiai/nosso-
campo/noticia/2019/12/22/produzir-carvao-
exige-cumprimento-de-regras.ghtml
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44
Grupo de Comunicação
Veículo: G1 Presidente Prudente
Data: 21/12/2019
Polícia Ambiental apreende espingarda e
munições durante patrulhamento noturno
no Morro do Diabo
Um homem foi preso em flagrante por porte
ilegal de arma de fogo, em Teodoro Sampaio,
mas acabou liberado após pagar uma fiança
de um salário mínimo.
Por G1 Presidente Prudente
Apreensões foram feitas no Parque Estadual
do Morro do Diabo — Foto: Polícia Militar
Ambiental
A Polícia Militar Ambiental apreendeu na
noite desta sexta-feira (20) uma espingarda
de calibre 22, dez munições, quatro facas,
duas lanternas, uma serra e duas chairas
durante abordagem a três homens no Parque
Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro
Sampaio (SP).
Um deles foi preso em flagrante e acabou
liberado após o pagamento de fiança.
Os três homens, de 29, 33 e 43 anos, foram
abordados pelos militares que faziam
patrulhamento noturno pelo Parque Estadual
do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio.
Um dos envolvidos estava em posse de uma
espingarda de calibre 22 e confessou que não
tinha documentação do objeto, o que fez com
que os policiais lhe dessem voz de prisão em
flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
Os três envolvidos foram levados à Delegacia
da Polícia Civil, que ratificou a voz de prisão
ao proprietário da arma e arbitrou-lhe uma
fiança de um salário mínimo. Como o valor de
R$ 998 foi pago, ele acabou liberado em
seguida.
Além da espingarda, também permaneceram
apreendidas na delegacia dez munições de
calibre 22, quatro facas, duas lanternas, uma
serra e duas chairas.
https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-
regiao/noticia/2019/12/21/policia-ambiental-
apreende-espingarda-e-municoes-durante-
patrulhamento-noturno-no-morro-do-
diabo.ghtml
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45
Grupo de Comunicação
Veículo1: Diário de Suzano
Veículo2: Correio.com – Campinas
Veículo3: Isto É online
Veículo4: Diário do Grande ABC online
Veículo5: R7.com
Data: 22/12/2019
Doria lança edital para criar rooftop c
shopping aberto às margens do Pinheiros
http://cloud.boxnet.com.br/uyh9g58
http://cloud.boxnet.com.br/w6y4gfc
http://cloud.boxnet.com.br/re63flw
http://cloud.boxnet.com.br/vbwpe4y
http://cloud.boxnet.com.br/swn5qkg
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46
Grupo de Comunicação
Veículo: O Liberal – Americana
Data: 22/12/2019
Zona Leste terá obra de nova adutora em
2020
http://cloud.boxnet.com.br/vcl3bjl
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47
Grupo de Comunicação
Veículo: O Liberal – regional
Data: 21/12/2019
Prefeito assina convênio e rede esgoto do
Thereza Barbieri será ampliado
http://cloud.boxnet.com.br/wkmbc7e
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48
Grupo de Comunicação
Veículo: O Atibaiense
Data: 21/12/2019
Prefeitura firma convênio com o Estado
para pavimentação da estrada da Pedra
Grande
http://cloud.boxnet.com.br/umcobc7
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49
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna Piracicabana
Data: 23/12/2019
Abetre e Cetesb assinam convênio na
COP-25
http://cloud.boxnet.com.br/txrotx9
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50
Grupo de Comunicação
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: G1 Natureza
Data: 25/12/2019
OMS alerta para ondas de calor nos
países da América do Sul
Nos últimos 12 meses, 24 países do
continente americano, entre eles o Brasil,
foram afetados por ondas de calor.
Por G1
25/12/2019 16h54 Atualizado há 21 horas
A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez
um alerta para que os países da América do
Sul se prepararem para ondas de calor, com
possíveis impactos na saúde da população
local.
As ondas de calor na região, segundo a OMS,
têm potencial para reduzir a disponibilidade de
água, aumentar o risco de incêndios florestais
e provocar perdas na agricultura. Há ainda a
possibilidade de interrupção de energia
elétrica, o que pode prejudicar vários serviços.
Últimos 5 anos são os mais quentes da
história, diz agência da ONU para o clima
De acordo com a OMS, 24 países do
continente americano, entre eles o Brasil,
foram afetados por ondas de calor nos últimos
12 meses.
A Organização Pan-Americana da Saúde
(Opas) divulgou um guia de contingência
indicando que os países fortaleçam a vigilância
para mortalidades associadas ao calor e
melhorem qualidade dos serviços públicos.
As mortes provocas pelas ondas de calor
ocorrem, sobretudo, pelo agravamento e
doenças infecciosas ou crônicas – como
cardiopulmonares, renais, endócrinas e
psiquiátricas.
Para 2020, os meteorologistas consultados
pelo G1 esperam um verão chuvoso em quase
todas as regiões do Brasil. As temperaturas
devem ficar dentro da média para a estação.
Em 2019, a estação foi a 5ª mais quente da
história em São Paulo.
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/1
2/25/oms-alerta-para-ondas-de-calor-nos-
paises-da-america-do-sul.ghtml
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51
Grupo de Comunicação
Veículo: G1 Retrospectiva 2019
Data: 25/12/2019
Alta do desmatamento, queimadas na Amazônia e óleo no litoral: o ano no meio ambiente
Sucessão de crises ambientais levou o Brasil a
receber o prêmio simbólico de 'Fóssil Colossal'
em dezembro, por suas ações consideradas
prejudiciais ao meio ambiente. Relembre em
14 pontos as principais notícias do ano.
Por G1
25/12/2019 06h00 Atualizado há um dia
O ano de 2019 na área ambiental ficou
marcado por uma sucessão de crises no Brasil,
incluindo o avanço do desmatamento e das
queimadas na Amazônia. O monitoramento
oficial entre agosto de 2018 e julho deste ano
apontou a maior área de árvores derrubadas
desde 2008 na região e um aumento de 82%
no número de queimadas no Brasil entre
janeiro e agosto.
Também foram destaque os alertas e impactos
do aquecimento global em fenômenos do
clima; os embates entre o governo federal e
as organizações da sociedade civil,
comunidade científica e governos
internacionais que financiam projetos
ambientais no Brasil; a ascensão da
adolescente sueca Greta Thunberg como
maior voz do ativismo ambiental jovem; e as
muitas toneladas de petróleo cru que
contaminaram as praias de todos os estados
do Nordeste e parte do Sudeste.
Relembre em 14 pontos os eventos que
marcaram o ano no meio ambiente:
Aquecimento dos oceanos
Pantera negra
Servidor do Ibama exonerado
Plástico e a poluição do mar
Presidente do ICMBio pede demissão
Um milhão de espécies ameaçadas
Paralisação do Fundo Amazônia
Exoneração do diretor do Inpe
Queimadas fizeram o dia 'virar noite'
Alta do desmatamento
Óleo no litoral
Frustação na Conferência do Clima
Salles e o Brasil na COP 25
A ascensão de Greta Thunberg
1. Aquecimento dos oceanos
Um estudo publicado em janeiro mostrou que
o aquecimento dos oceanos bateu recorde. As
águas do planeta atingiram as temperaturas
mais altas dos últimos 60 anos. A pesquisa,
feita com base nos dados mais recentes do
Instituto de Física Atmosférica, na China, foi
publicada na revista científica "Advances in
Atmospheric Sciences".
Icebergs durante o amanhecer perto de
Kulusuk, na Groenlândia — Foto: Felipe
Dana/AP/Arquivo
2. Pantera negra
Cientistas do Zoológico de San Diego, nos
Estados Unidos, anunciaram em fevereiro que
conseguiram fotografar um grupo de leopardo
negros, conhecidos comumente como panteras
negras, após quase 100 anos. Os
pesquisadores monitoraram a região de
Laikipia no Quênia durante meses até
conseguir o registro. As imagens foram
publicadas na revista científica "African Journal
of Ecology".
52
Grupo de Comunicação
Pantera negra' é fotografada pela primeira vez
em 100 anos
'Pantera negra' é fotografada pela 1ª vez em
quase 100 anos por pesquisadores do
Zoológico de San Diego no Quênia — Foto:
Will Burrard-Lucas/San Diego Zoo
3. Servidor expulso
No fim de março, o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) exonerou o servidor José Augusto
Morelli. Ele foi o responsável por uma ação de
fiscalização executada em 25 de janeiro de
2012 que autuou e multou Jair Bolsonaro em
R$ 10 mil por pesca ilegal.
A autuação contra Bolsonaro ocorreu na
Estação Ecológica de Tamoios, em Angra, no
Rio de Janeiro. A prática é proibida no local.
Quando foi abordado, Bolsonaro foi
fotografado por um dos fiscais em uma
pequena embarcação e com uma vara de
pesca.
A multa contra Bolsonaro foi anulada em 20
de dezembro pela superintendência do Ibama
no Rio. Na época, ele já era o presidente eleito
e, dias antes, havia anunciado que iria acabar
com o que chamou de "festa" das multas do
Ibama (assista no vídeo abaixo):
4. Plástico e a poluição do mar
Uma baleia da espécie bicuda de Cuvier foi
encontrada em Mabini, na costa das Filipinas,
morta com 40 quilos de plástico em seu
estômago. A informação foi divulgada em 18
de março pelos cientistas do grupo D'Bone
Collector Museum, organização que visa
educar as pessoas sobre a preservação do
meio ambiente.
"Eu não estava preparado para a quantidade
de plástico", disse o biólogo marinho Darrell
Blatchley. "Cerca de 40 quilos de sacas de
arroz, sacolas de supermercado, sacolas de
plantação de banana e sacolas plásticas em
geral. Dezesseis sacas de arroz no total."
Biólogo retira plásticos do estômago de baleia
— Foto: D'Bone Museum/Facebook
5. Presidente do ICMBio pede demissão
Em 16 de abril, após pouco mais de três
meses no cargo, o ambientalista Adalberto
Eberhard pediu demissão do cargo de
presidente do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio) após
pouco mais de três meses à frente da
instituição.
A demissão ocorreu após Eberhard
acompanhar o ministro do Meio Ambiente,
Ricardo Salles, em uma agenda no Rio Grande
do Sul. Lá, Salles ameaçou abrir processo
administrativo contra servidores do instituto
que não haviam comparecido ao evento.
6. Um milhão de espécies ameaçadas
Um relatório da Plataforma
Intergovernamental de Políticas Científicas
sobre Biodiversidade e Serviços de
Ecossistema (IPBES), ligada à Organização
das Nações Unidas (ONU) e divulgado em
maio mostrou que um milhão de espécies de
animais e plantas estão ameaçadas de
extinção no planeta.
O documento foi elaborado com o apoio de
145 cientistas de 50 países, no que é o
53
Grupo de Comunicação
considerado o relatório mais extenso sobre
perdas do meio ambiente.
7. Paralisação do Fundo Amazônia
Em 2019, o novo governo federal decidiu
paralisar o Fundo Amazônia, que já captou R$
3 bilhões em doações e financiava projetos de
estados, municípios e da iniciativa privada
para o desenvolvimento sustentável da
Amazônia Legal.
Em 12 de agosto, o G1 noticiou que o Fundo
Amazônia havia aprovado nenhum projeto em
2019. No mesmo período do ano passado,
quatro haviam sido aprovados. Ao todo, 11
propostas foram apoiadas em 2018, com
investimento total de R$ 191,19 milhões.
Juntas, Noruega e Alemanha contribuíram
para mais de 90% do total do fundo, que é
administrado pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES).
O impasse sobre o seu futuro se tornou
público em maio, quando Ricardo Salles,
titular do Ministério do Meio Ambiente,
anunciou a intenção de alterar seu
funcionamento e destinar recursos para
indenizar proprietários de terras. A Noruega se
recusou a endossar mudanças que
prejudicassem o fundo.
Como resultado, em agosto, o Brasil deixou de
receber R$ 132,6 milhões da Noruega por
causa do impasse. O valor se refere ao
montante ao qual o Brasil teria direito por
causa dos resultados de sua política de
combate ao desmatamento em 2018 (veja
mais abaixo). Até dezembro, não havia
confirmação de que o fundo voltaria à ativa.
8. Exoneração do diretor do Inpe
Após os dados do sistema de alertas do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe) apontarem o avanço do desmatamento
e serem criticados pelo governo federal,
Ricardo Magnus Osório Galvão, diretor do
Inpe, anunciou a própria exoneração no início
de agosto, após reunião com o ministro da
Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, em
Brasília.
O órgão que Galvão comandava foi acusado
pelo presidente Jair Bolsonaro de mentir sobre
os dados do desmatamento e agir a "serviço
de alguma ONG". Galvão rebateu as acusações
e criticou as falas e o comportamento do
presidente.
"Minha fala sobre o presidente gerou
constrangimento, então eu serei exonerado",
disse Ricardo Galvão. Ele lembrou que tinha
um mandato de quatro anos, mas que, apesar
isso, o regimento prevê que o ministro pode
substituí-lo "em uma situação de perda de
confiança".
A exoneração gerou críticas da comunidade
acadêmica e, em dezembro, quase seis meses
após ter perdido o cargo, Galvão foi incluído
pela revista "Nature" na lista de dez pessoas
que mais se destacaram na ciência em 2019.
9. Queimadas fizeram o dia 'virar noite'
Em 19 agosto, São Paulo começou a tarde
com o céu encoberto por nuvens e o "dia virou
noite". De acordo com os especialistas e
imagens de satélite, o fenômeno estava
relacionado à chegada de uma frente fria e
também de partículas oriundas da fumaça
produzida pelas queimadas na Amazônia.
Entre janeiro e agosto, o aumento no número
de queimadas em todo o país foi de 82% em
relação ao mesmo período de 2018.
A questão chamou a atenção da comunidade
internacional, já que a Amazônia concentrou
mais da metade dos focos de incêndio do ano.
O mês de agosto registrou o maior número de
focos de queimadas na Amazônia dos últimos
nove anos, segundo o Inpe.
10. Alta do desmatamento
Durante o ano, o sistemas de alerta do
desmatamento no Brasil, conhecido como
Detecção de Desmatamento em Tempo Real
(Deter), do Inpe, registrou alta de 88% em
junho e de 212% em julho, na comparação
com o mesmo período do ano anterior. O
governo alegou que os números do Deter são
apenas alertas de desmate, e que os dados
oficiais são contabilizados pelo Projeto de
Monitoramento do Desmatamento na
Amazônia Legal por Satélite (Prodes), também
do Inpe.
Em novembro, então, foram publicados os
dados do Prodes. A área desmatada na
Amazônia foi de 9.762 km² entre agosto de
2018 e julho de 2019. Trata-se de um
aumento de 29,5% em relação ao período
anterior (agosto de 2017 a julho de 2018),
que registrou 7.536 km² de área desmatada.
54
Grupo de Comunicação
É a maior área desde 2008, quando o Prodes
apontou 12.911 km² desmatados e, desde
2012, o aumento anual vinha sendo de
11,4%, em média. A taxa oficial, inclusive, foi
42% maior do que apontava sistema de
alertas. O problema, porém, parece não ter
acabado. Em novembro, a área de
desmatamento registrado no Deter dobrou em
relação a novembro de 2018, e foi a maior
para o mês desde 2015 (veja mais abaixo).
11. Óleo no litoral
Em setembro, o Brasil se deparou com um
mistério que até o dia 25 de dezembro ainda
não havia sido solucionado: pontos da costa
brasileira começaram a ser atingidos por
manchas de óleo. Mais de três meses depois,
a origem da contaminação ainda é
desconhecida. Pedro Bignelli, coordenador-
geral do Centro Nacional de Monitoramento e
Informações Ambientais (Cenima), do Ibama,
diz que "perdemos o timing" para encontrar o
que causou o maior desastre ambiental do
litoral do país.
Até 20 de dezembro, 980 localidades haviam
sido afetadas. Há registro de manchas de óleo
nos 9 estados do Nordeste – Alagoas, Bahia,
Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí,
Rio Grande do Norte e Sergipe – e também no
Espírito Santo e no Rio de Janeiro.
Em 25 de outubro, a Petrobras informou que o
óleo recolhido nas praias tinha características
semelhantes àquele produzido na Venezuela.
Em 1º de novembro, a Polícia Federal
deflagrou a Operação Mácula e apontou um
navio grego como suspeito pelo
derramamento: o petroleiro Bouboulina. Ele se
tornou alvo da operação porque carregou 1
milhão de barris do petróleo tipo Merey 16 cru
no Porto de José, na Venezuela, no dia 15 de
julho, e zarpou no dia 18 com destino à
Malásia, passando pelo Brasil em 28 de julho.
A operação se baseou em um relatório da
empresa HEX Tecnologias Espaciais, que disse
ter encontrado manchas de óleo no oceano
próximo à costa por onde passou o
Bouboulina. A empresa responsável pela
embarcação negou a suspeita e afirmou que
"não há provas" de que o navio Bouboulina
vazou petróleo na costa do Brasil. Dias depois,
a empresa foi notificada e, desde então, a
Marinha não divulga novidades sobre a
investigação.
No início de dezembro, o comandante de
Operações Navais da Marinha, Leonardo
Puntel, afirmou em audiência no Senado que
não há provas que identifiquem o responsável
pelo vazamento.
Já o Ibama disse que analisou o material
relativo ao relatório e concluiu que as
manchas em questão não eram de óleo: eram
clorofila.
12. Frustração na Conferência do Clima
A 25ª edição da Conferência do Clima da
Organização das Nações Unidas (ONU) mudou
três vezes de sede, mas, no fim, frustrou os
participantes e observadores. Prevista para ser
sediada no Brasil, ela foi transferida para o
Chile depois que o governo eleito de Jair
Bolsonaro se recusou a ser anfitrião do
evento. Depois, com a crise instalada no Chile
e os protestos massivos contra a
desigualdade, a conferência acabou sendo
realizada em Madri, na Espanha.
Ela começou em 2 de dezembro e terminaria
no dia 13, mas impasses nas negociações
fizeram com que a COP 25 se arrastasse por
mais dois dias. Anunciado em 15 de
dezembro, o texto final foi considerado
"minimalista" e "frustrante", principalmente
porque adiou para 2020 a tomada de decisões
sobre ações coordenadas entre países contra o
aquecimento global.
Se, por um lado, os quase 200 países
participantes concordaram em apresentar
"compromissos mais ambiciosos" para reduzir
as emissões de gases poluentes no ano que
vem, por outro lado não conseguiram agir com
o mesmo senso de urgência exigido pela
comunidade científica e grupos de jovens que
protestaram em todo o mundo.
13. Salles e o Brasil na COP 25
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,
disse que "a COP 25 não deu em nada",
depois de voltar de Madri, onde ocorreu a
conferência.
"Países ricos não querem abrir seus mercados
de créditos de carbono. Exigem medidas e
apontam o dedo para o resto do mundo, sem
cerimônia, mas na hora de colocar a mão no
bolso, eles não querem", afirmou Salles, em
sua conta no Twitter.
A atuação do Brasil na COP 25 se concentrou
em pedir recursos dos países ricos para
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Grupo de Comunicação
preservação no Brasil. Mas, nos últimos dias
do evento, o país também protagonizou um
impasse sobre artigos que tratavam da
participação dos oceanos e o uso da terra nas
mudanças climáticas.
"É importante o Brasil deixar claro que o
problema das emissões de gases são os
combustíveis fósseis. E, portanto, tem que
deixar clara a tentativa de disfarçar a
discussão dos combustíveis fósseis, afastar e
logar para outros temas", declarou o ministro.
"Nós temos o etanol, que é um produto
exemplar para todo mundo, como biomassa
renovável. Não queremos tirar o foco do
grande problema de emissões, que é o
combustível fóssil." – Ricardo Salles, ministro
do Meio Ambiente
Na reta final da COP, o Brasil recebeu o
prêmio de "Fóssil Colossal", um
reconhecimento simbólico e não oficial que
destaca um país por ações prejudiciais ao
meio ambiente. O troféu irônico foi dado pela
Rede Internacional de Ação Climática (CAN) ao
"pior entre os piores" da COP 25.
14. A ascensão de Greta Thunberg
A ativista sueca Greta Thunberg, de 16 anos,
foi eleita a 'pessoa do ano' pela revista "Time"
em 11 de dezembro. Ela ganhou fama e
inspirou movimentos estudantis na luta contra
o aquecimento global e em defesa da
natureza. A estudante é a mais jovem a ser
indicada individualmente ao título.
Em 2018, Greta deixou de ir a aulas nas
sextas-feiras em Estocolmo para protestar
contra o aquecimento global. O ato solitário
ganhou apoio nas redes sociais e se tornou
uma campanha mundial conhecida como
"Fridays For Future" (ou 'Sexta-feiras pelo
Futuro', em tradução livre).
Em março deste ano, em entrevista ao G1,
Greta afirmou que poucos adultos estão
escutando as demandas dos jovens. "Eles
estão ocupados fazendo outras coisas para
serem reeleitos", disse ela (conheça mais
sobre a jovem ativista no vídeo abaixo).
Dias antes de ganhar o reconhecimento da
revista "Time", Greta foi chamada de 'pirralha'
pelo presidente Jair Bolsonaro. Horas depois, a
jovem sueca mudou sua descrição biográfica
no Twitter para "Pirralha", em português.
Ativista Greta Thunberg é escolhida a 'Pessoa
do Ano' pela revista Time — Foto:
Reprodução/ Revista Time
https://g1.globo.com/retrospectiva/2019/notic
ia/2019/12/25/alta-do-desmatamento-
queimadas-na-amazonia-e-oleo-no-litoral-o-
ano-no-meio-ambiente.ghtml
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Data: 26/12/2019
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Grupo de Comunicação
FOLHA DE S. PAULO
Painel do Leitor – Praias de Pernambuco
http://cloud.boxnet.com.br/svvosrd
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Data: 26/12/2019
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Grupo de Comunicação
Principais cidades turísticas do Brasil têm
42% das praias poluídas
Levantamento da Folha indica piora; 31 cidades
analisadas são priorizadas pelo Ministério do
Turismo
21.dez.2019 às 2h00
RIO DE JANEIRO , SALVADOR , RECIFE,
RIBEIRÃO PRETO e PORTO ALEGRE
O sol reluzindo na água azul clara de um canto
tranquilo da Barra da Tijuca, na zona oeste do
Rio de Janeiro, explica o espanto da turista
argentina Florencia Pérez, 34, ao saber que
aquele trecho é considerado impróprio para
banho quase o ano inteiro.“Aqui é muito lindo,
nunca ia pensar nisso.
Nossas praias perto de Buenos Aires parecem
muito mais sujas”, diz ela logo depois de sair do
mar com a filha no colo. Em visita ao Brasil pela
primeira vez, ela mal imaginava que quase
metade das principais praias turísticas do país
estaria suja.
O dado está em levantamento da Folha. No
cálculo, foram incluídas as 31 cidades do litoral
brasileiro classificadas na categoria A pelo
Ministério do Turismo —as que recebem mais
visitantes, geram mais empregos no setor e têm
mais leitos de hospedagem.
Nesses municípios, 42% dos 663 pontos
monitorados tiveram a água avaliada como ruim
ou péssima entre novembro de 2018 e outubro
de 2019. Isso quer dizer que esses trechos de
mar estavam impróprios para banho em ao
menos uma em cada quatro medições feitas no
período.
Os dados, que são coletados pelo jornal com os
governos locais há quatro anos, indicam uma
piora. Em 2018, 40% dessas praias consideradas
prioritárias estavam ruins ou péssimas, e em
2016 e 2017, 35%.A tendência também é de alta
quando se considera todos os mais de mil pontos
monitorados no litoral brasileiro: 35% foram
classificados como sujos neste ano, sendo que
quatro anos atrás eram 29%.
Nadar em áreas impróprias pode causar
problemas de saúde, sobretudo doenças
gastrointestinais ou de pele, como micoses.
Data: 26/12/2019
58
Grupo de Comunicação
Outros focos de contaminação, que não são
considerados nesta análise, podem ser a
presença de lixo na areia e o vazamento de óleo
que atingiu o litoral nordestino no último
semestre.
“A primeira sensação que a pessoa tem que ter
quando vai à praia é segurança. Governos
minimamente inteligentes deveriam querer
monitorar e investir nisso, um diferencial para
atrair turista”, diz David Zee, professor de
oceanografia da Uerj (estadual do RJ)
especializado em gestão costeira.
Para ele, tem havido avanços, mas são
incipientes e oscilantes. O fato de apenas 46%
dos brasileiros terem seu esgoto tratado é o que
mais preocupa: “Olha o nível de absurdo:
jogamos o esgoto no mesmo lugar em que
queremos comer o peixe e nos banhar”.
Na última semana, a Câmara aprovou um projeto
de lei sobre saneamento que permite a atuação
de empresas privadas, com o objetivo de atingir
a meta de universalização dos serviços até 2033.
Ele precisa passar pelo Senado.
A balneabilidade das praias, porém, não está no
radar do Ministério do Turismo, que tem como
principal missão fomentar a atração de visitantes
e desenvolver a infraestrutura dos destinos do
país.
Questionada sobre iniciativas, a pasta informou
que não tem responsabilidade sobre a questão.
Como ação concreta, citou apenas que participa
do júri do programa internacional Bandeira Azul,
que certifica praias que atendem a critérios de
qualidade da água, gestão ambiental, educação
ambiental e segurança.
A reportagem seguiu normas federais no
levantamento. Um trecho é considerado próprio
se não tiver registrado mais de 1.000 coliformes
fecais para cada 100 ml de água na semana de
análise e nas quatro anteriores.
Para a avaliação anual, foi adotado o método da
Cetesb (órgão ambiental de SP), que
classifica as praias a partir dos testes semanais.
Nos dois extremos estão as boas, próprias em
todas as medições, e as péssimas, impróprias em
mais da metade das medições.
Foram apurados dados das praias de 14 estados
no período de 12 meses. Amapá e Piauí ficaram
de fora porque não medem a qualidade da água,
e Pará não informou dados.A região que mais
piorou foi o Sudeste. Principal destino do Brasil, a
cidade do Rio de Janeiro teve apenas 4 dos seus
64 pontos de medição classificados como bons.
O Ministério Público Federal chegou a denunciar
nesta semana a Cedae (estatal de saneamento
do RJ) por supostamente ter lançado esgoto sem
tratamento na Baía de Guanabara e na zona
oeste carioca.
No litoral paulista, cinco cidades são
consideradas prioritárias pelo Ministério do
Turismo: Ilhabela, Ubatuba, Praia Grande,
Guarujá e São Sebastião. Dessas, Praia Grande
tem o pior cenário: seus 12 pontos de medição
são considerados ruins ou péssimos.
Ilhabela, sem nenhuma praia boa, também
piorou no último ano: dos 19 pontos
monitorados, 11 estavam ruins ou péssimos,
ante 4 de 2018. Entre os motivos estão chuvas e
o déficit de saneamento —a prefeitura diz que
está investindo para solucionar problemas
históricos.
A região Sul, que tem apenas municípios de
Santa Catarina na lista, registrou leve melhora.
As badaladas praias de Jurerê e Jurerê
Internacional, em Florianópolis, agora estão
limpas em quase toda a sua extensão, por
exemplo.
Já o Nordeste tem a maior faixa de praias
turísticas do país, com municípios considerados
prioritários espalhados por oito estados. E tem o
Data: 26/12/2019
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Grupo de Comunicação
pior cenário: 1 a cada 3 pontos monitorados ficou
impróprio em mais da metade do ano.
Em Salvador, o turista que quiser se banhar em
Farol da Barra, Rio Vermelho ou Itapuã deve
repensar. Dos 37 pontos medidos, 26 são ruins
ou péssimos. Com cobertura de 81% de coleta de
esgoto, a cidade tem duas praias boas (Aleluia e
Ponta de Nossa Senhora).
Em Ilhéus, outro importante destino turístico
baiano, quase metade das praias são
consideradas péssimas —inclusive a Praia do Sul,
uma das mais frequentadas pelos turistas por
suas barracas com bebidas e petiscos. Em Porto
Seguro, todas são regulares.
A Embasa, estatal de saneamento baiana, alega
que o volume de chuvas aumentou no litoral do
estado, o que pode ter carregado para o mar a
sujeira das ruas e matéria orgânica presente no
lixo, restos de plantas e fezes de animais.
Nos demais estados nordestinos, Natal (RN) e
Aracaju (SE) se destacam por ter a maioria das
praias próprias durante todo o ano. Já São Luís
(MA) é a única entre as 31 cidades turísticas do
litoral brasileiro que tem todas as suas praias em
condição péssima.
“Ninguém vai em uma praia que está ou pode
estar suja”, diz o oceanógrafo David Zee ao
destacar a importância de monitorar e agir para
manter as praias limpas. “É como lugares em
guerra: ninguém vai, por mais bonito que seja.”
Júlia Barbon, João Pedro Pitombo, João
Valadares, Marcelo Toledo e Paula Sperb
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/1
2/principais-cidades-turisticas-do-brasil-tem-42-
das-praias-poluidas.shtml
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Data: 26/12/2019
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Grupo de Comunicação
Bandeira vermelha no litoral brasileiro
Praias do país registram maior incidência de
sujeira dos últimos quatro verões
26.dez.2019 às 2h00
É incrível a mudança de percepção sobre o litoral
no imaginário humano ao longo da história.
A praia era antes um lugar amedrontador, como
narra Alain Corbin em “The Lure of the Sea: The
Discovery of the Seaside in Western World” (“O
Fascínio do Mar: a Descoberta do Litoral no
Mundo Ocidental”, em tradução livre). Tornou-se
uma atração a partir do século 18 —as elites
europeias começavam a ter preocupações com
saúde e atividades ao ar livre.
Hoje em dia, o encanto da água salgada ignora
fronteiras culturais ou de hemisférios. Prova
disso são as imagens de chineses lotando
pedaços de areia ou a estreia do surfe como
esporte olímpico no Japão, no ano que vem.
Poucos hábitos são tão universais quanto
aproveitar a praia.
Não sem motivo, a pressão sobre o litoral é
brutal. Dos habitantes do mundo, 39% vivem a
menos de 100 quilômetros da costa. Além disso,
existe o efeito do aquecimento global: praias de
areia natural de todos os cantos vão
desaparecendo aos poucos, encurtadas pela
elevação do nível do mar.
País com a 16ª maior costa do mundo, o Brasil
detém 7.491 quilômetros de litoral. Há quatro
verões, a Folha procura retratar a qualidade da
água nas praias brasileiras, tabulando os dados
disponíveis.
Em nenhum ano a incidência de sujeira foi tão
alta como neste: 35% dos locais de análise
classificados como ruins ou péssimos. Nas
cidades consideradas mais turísticas, 42% dos
pontos foram reprovados. Ilhabela, cidade com
uma das maiores rendas per capita do país, teve,
pela primeira vez, nenhum lugar classificado
como bom.
A importância decisiva do litoral para o futuro do
planeta é assunto que vai encontrando ouvidos
cada vez mais moucos, como se pode notar aqui
e acolá. Talvez funcione melhor, nesse caso, o
apelo a um egoísmo mais rasteiro. Quando a
praia do feriado não estiver mais aquela uva
toda, quem sabe a curva da sujeira pare de
subir.
Roberto Dias
Secretário de Redação da Folha.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/robertodi
as/2019/12/bandeira-vermelha-no-litoral-
brasileiro.shtml
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Data: 26/12/2019
61
Grupo de Comunicação
O QUE A FOLHA PENSA: Amazônia já
Desastre conduzido pelo governo Bolsonaro
demanda reação enérgica da sociedade
O governo Jair Bolsonaro tinha meros 25 dias no
poder quando se deflagrou a maior tragédia
ambiental do Brasil. Barragem da mineradora
Vale se liquefez em Brumadinho (MG) e levantou
um tsunami de rejeitos que matou 270 pessoas.
Era o prenúncio ominoso do que estava por vir,
num ano pleno de más notícias para o meio
ambiente —para nada dizer das notícias
fraudulentas despejadas sobre o assunto desde o
Planalto.
Falhou a Vale na manutenção da segurança e
falhou o poder público em obrigá-la a tanto. Para
isso deveriam servir o licenciamento ambiental e
a fiscalização do cumprimento de suas
exigências, mas tais processos se desvirtuaram
em papelório e faz de conta que perdem de vista
o objetivo primário, preservar a população e a
natureza.
Bolsonaro e equipe fizeram mais que prostrar-se,
entretanto. Capitanearam os esforços para
afrouxar as normas do licenciamento, sob
pretexto de desburocratizá-las (coisa de que por
certo necessitam). Só não se consumou
retrocesso completo porque o Congresso chamou
para si a negociação e exerceu um poder
moderador.
Desde a campanha Bolsonaro propagava doutrina
nacionalista sobre a Amazônia, com críticas a
governos estrangeiros e ONGs.
Seus discursos funcionaram como combustível
para inflamar os ânimos da coalizão predatória
contra a floresta, composta por grileiros,
madeireiros ilegais e pecuaristas, e não faltou
quem previsse a alta no desmatamento.
O aumento da destruição começou a ser
detectado por satélites no final do primeiro
semestre. Bolsonaro reagiu como sabe, negando
a realidade com fabulações paranoicas contra o
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe),
que conduz o monitoramento da devastação há
três décadas.
O presidente acusou o Inpe de falsificar dados e
de estar a serviços das ONGs. Diante da reação
altiva do diretor do instituto, Ricardo Galvão,
exigiu e obteve sua exoneração do ministro da
Ciência, Marcos Pontes. Galvão terminaria entre
os dez cientistas mais destacados do mundo pela
revista Nature.
Coerentemente, o Planalto não se limitou às
palavras. Ricardo Salles, um ministro escolhido
para desmontar as políticas da própria pasta do
Meio Ambiente, cismou com o Fundo Amazônia,
fonte de recursos para a floresta mantida por
Noruega e Alemanha.
Quer alijar doadores e assumir o controle das
verbas; na prática, só conseguiu paralisar o
mecanismo.
O desgoverno ambiental já se tornava tema de
conhecimento no mundo em agosto e setembro,
na estação seca, com a explosão das queimadas
que se seguem ao corte.
Confrontado com medidas de satélite, Bolsonaro
inventou que não havia aumento de focos de
incêndio, em comparação com anos anteriores, e
que as ONGs estavam queimando as matas.
Imobilizado pela narrativa negacionista, o
governo federal demorou a reagir. Com enorme
atraso, montou operação espetaculosa de
combate às chamas com as Forças Armadas e
pediu ajuda a Israel.
Quase ao mesmo tempo, novo desastre
ambiental encurralou a administração quando
milhares de toneladas de petróleo cru
começaram a aparecer nas praias do Nordeste.
Repetiu-se o padrão de comportamento que
mescla alienação, calúnia e inoperância, agora
com Salles na vanguarda.
O papel bisonho desempenhado pelo ministro a
serviço de Bolsonaro fecharia 2019 —que
terminará, provavelmente, como o segundo ou
terceiro ano mais quente da história— como nele
entrou, metendo os pés pelas mãos.
Viajou a Madri para participar da 25ª conferência
mundial sobre emergência climática e saiu dela
como protagonista da obstrução que a
transformou num fiasco.
Com tal sequência de desmandos, a área
ambiental responde, até aqui, pelos danos mais
palpáveis infligidos pelo bolsonarismo ao país. A
alta de 29,5% no desmate da Amazônia junta
números às declarações e ações desastradas do
governo —com perda devastadora também para
a imagem do país.
Data: 26/12/2019
62
Grupo de Comunicação
A calamidade demanda reação enérgica da
sociedade. A todos, incluindo o agronegócio,
interessa a defesa da região. Governadores,
Congresso, empresariado e opinião pública
podem e devem mobilizar-se contra retrocessos
conduzidos pelo Executivo federal.
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/12/
amazonia-ja.shtml
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Data: 26/12/2019
63
Grupo de Comunicação
Painel: Deputados veem gesto a Maia e Toffoli em decisão de Bolsonaro de
manter juiz das garantias em pacote anticrime
Para onde pende a balança
Parlamentares avaliaram a decisão de Jair
Bolsonaro de manter a figura do juiz das
garantias no pacote anticrime não apenas como
uma derrota de Sergio Moro, contrário à
proposta, mas como um gesto do presidente ao
comandante da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
e a uma ala do Supremo. O deputado esteve no
Planalto na terça (23), véspera da sanção, e
conversou com o mandatário sobre o conjunto de
medidas. Dias Toffoli, que preside o STF,
também defendia a permanência do trecho.
Soma de fatores
Toffoli e Alexandre de Moraes, do STF, disseram
em mais de uma ocasião a deputados serem a
favor do juiz das garantias. Parlamentares
acreditam que Bolsonaro os ouviu e levou em
conta as posições.
Soma de fatores 2
Congressistas atribuem ainda a manutenção do
trecho a uma escolha pessoal de Bolsonaro, que
já reclamou da atuação de juízes e que agora vê
o filho, Flavio, na mira de uma investigação.
Assim, ele trabalharia para evitar abusos.
Volta do que não foi
Integrantes do Ministério da Justiça ficaram
contrariados com as decisões do presidente, que
ignorou sugestões de vetos feitas por Moro, mas
afirmam que vão trabalhar para resgatar
propostas prioritárias no Congresso no ano que
vem.
De novo
Entre os itens que querem ressuscitar no
Parlamento estão a previsão do plea bargain, tipo
de acordo penal, e o banco de DNA para todos os
crimes dolosos. Aliados do ministro querem que
ele terceirize os projetos.
Não colou
Integrantes do Planalto dizem que Bolsonaro não
gostou do retuíte de Abraham Weintraub
(Ministério da Educação), depois apagado, de
uma mensagem que dizia que o presidente havia
traído o povo brasileiro ao contradizer Moro. O
episódio reforça as críticas do mandatário à
atuação do ministro nas redes.
Foi nada
Já alguns ministros dizem que foi um erro, mas
que a lealdade de Weintraub ao governo supera a
intercorrência.
Foco
O PSDB, partido que mais cresceu na eleição
municipal de 2016, quer repetir o feito em 2020.
Balanço feito por dirigentes da legenda mostra
que cerca de 70% dos 803 gestores estão aptos
à reeleição e poderão ter prioridade sobre o
fundo eleitoral da sigla.
Meu lugar
O partido também terá olhar especial sobre São
Paulo. Do total de eleitores das cidades geridas
pelos tucanos, 48,86% estão no estado.
Amém
Nome do DEM para disputar a prefeitura do Rio,
Eduardo Paes foi aconselhado a ter um
evangélico como vice. A ideia é avançar no
eleitorado do atual prefeito, Marcelo Crivella
(PRB).
Estratégia
O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ),
defensor da tese, diz que o mesmo roteiro deve
ser seguido por Marcelo Freixo (PSOL), que
cogita ter a colega de Câmara Benedita da Silva
(PT) como vice.
Ele não
O senador Randolfe Rodrigues (Rede) já dá como
batalha perdida a tentativa de composição com o
presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-
AP), para se chegar a um nome de consenso para
disputar a prefeitura de Macapá. Davi quer fazer
de seu irmão mais velho e suplente, Josiel
Data: 26/12/2019
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Grupo de Comunicação
Alcolumbre (DEM), sucessor de Clécio Luís
(Rede).
Acabou
A atual secretária municipal de Saúde, Silvana
Vedovelle (Rede), vice na chapa de Davi
Alcolumbre ao governo do Amapá em 2018, era a
favorita de Randolfe. Se o rompimento se
confirmar, chegará ao fim uma aliança iniciada
há sete anos.
Prevenir
Autor da proposta de reforma tributária na
Câmara, Baleia Rossi (MDB-SP) estuda formas de
isentar as empresas de transporte público de
impostos para não gerar aumento nas tarifas de
ônibus e metrô.
Prevenir 2
A intenção é contemplar a população e evitar
reações negativas à reforma.
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/12/26/
deputados-veem-gesto-a-maia-e-toffoli-em-
decisao-de-bolsonaro-de-manter-juiz-das-
garantias-em-pacote-anticrime/
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Data: 26/12/2019
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Grupo de Comunicação
Quase 20 anos após vazamento de óleo no Rio, pescadores ainda brigam por
indenização
Rompimento de duto da Petrobras despejou 1,3
milhão de litros de petróleo na Baía de
Guanabara
26.dez.2019 às 2h00
Nicola Pamplona
RIO DE JANEIRO
Quase 20 anos após o vazamento de 1,3 milhão
de litros de petróleo na Baía de Guanabara,
pescadores afetados ainda brigam por
indenização da Petrobras. Uma das maiores
tragédias ambientais brasileiras, o derrame foi
provocado pelo rompimento de um duto da
Refinaria Duque de Caxias, na Baixada
Fluminense.
No início do mês, depois de quase duas décadas
de disputa judicial, Petrobras e a Feperj
(Federação dos Pescadores do Rio de Janeiro)
chegaram a um acordo para o pagamento de
cerca de R$ 7,7 mil para cada pessoa de um
grupo de 12.180. A decisão, porém, é
questionada pelo coletivo Pescadores com
Dignidade, que tenta suspender o acordo.
Eles alegam que a Feperj não ouviu a categoria
durante as negociações com a estatal e que a
lista de indenizados está incorreta ao excluir
pescadores de diversas colônias e incluir pessoas
que não eram nascidas à época do desastre.
O vazamento ocorreu na madrugada do dia 18 de
janeiro de 2000. O óleo se espalhou por 23
praias e atingiu a área de preservação ambiental
de Guapimirim, a maior área de mangue
preservado no estado do Rio, com grandes
impactos ambientais e econômicos.
A ele se seguiram dois outros acidentes da
estatal: em julho daquele mesmo ano, cerca de 4
milhões de litros de petróleo vazaram de um duto
no Paraná para os rios Barigui e Iguaçu, e em
2001 uma explosão afundou a plataforma P-36,
na Bacia de Campos, deixando 11 mortos e
jogando 1,2 milhão de litros de petróleo no mar.
Os pescadores da Baía de Guanabara
aguardavam julgamento do caso no STJ
(Superior Tribunal de Justiça), marcado para
2020, quando a Feperj anunciou acordo com a
estatal. No dia 11, a Justiça emitiu três
mandados de pagamento pela Petrobras: de R$
66,4 milhões para a federação e R$ 3,7 milhões
para o escritório de advocacia que a representou.
O coletivo Pescadores por Dignidade, porém, foi
ao Ministério Público Federal pedir a revisão do
acordo. “99% dos pescadores não o aceitam”,
defende a advogada do coletivo, Elza Maimone.
A primeira queixa é que a ação pede indenização
por dez anos, mas o acordo só trata do
pagamento por 45 dias de suspensão das
atividades. A Petrobras já havia vencido esse
ponto na Justiça, mas os pescadores recorreram.
“A federação renunciou aos dez anos e restringiu
a uma lista de 12 mil pescadores, alguns que na
data do derramamento tinham quatro anos de
idade, gente que não pescava mais, uma série de
irregularidades”, diz Maimone. “E excluiu dessa
relação pescadores que eram registrados”, diz.
A Folha conversou com diversos pescadores que
alegam estar fora da lista, apesar de terem
exercido a atividade na época do vazamento.
É o caso de Hélio Pereira Filho, 51, registrado em
1999 como caranguejeiro na colônia Z-9, de
Magé, uma das áreas mais atingidas pelo óleo.
Como prova adicional, ele mostra um recorte de
jornal da época do vazamento em que aparece
na primeira página segurando um caranguejo
coberto por óleo. “Olha a foto aqui. E eu não
estou na lista.”
Procurada, a Feperj disse que não comentaria o
assunto. No dia 16 de dezembro, uma reunião
com os pescadores que se dizem prejudicados
terminou em acusações de intimidação por parte
de seguranças da federação. Na quinta (19), os
pescadores fizeram um protesto na Câmara
Municipal de Niterói, onde está a sede da
entidade.
A Petrobras diz que indenizou cerca de 4.000
pescadores com barcos e materiais de pesca,
além de cestas básicas. A estatal pagou ainda R$
754 (cerca de R$ 2.500 hoje) pelos 45 dias em
que a atividade foi proibida na região.
A ação judicial, porém, foi iniciada por
divergências em relação ao número de atingidos,
e os pescadores alegam que o valor não foi
suficiente.
Data: 26/12/2019
66
Grupo de Comunicação
“Nossa rede ficou pretinha de óleo”, conta Luiz
Gonzaga Antunes da Silva, 76. Hoje aposentado,
ele diz que teve que viver de bicos enquanto não
podia voltar ao mar. “Não podia parar, tinha que
criar meus seis barrigudinhos”, diz, referindo-se
aos filhos.
Os pescadores dizem que os mangues e a própria
baía permanecem com óleo no fundo. Mas, para
especialistas, é difícil saber se ainda é resquício
do vazamento do ano 2000 ou de outros
derrames ocorridos desde então, provocados
tanto por navios quanto por operações da
Petrobras.
“A Reduc [Refinaria Duque de Caxias] continuava
sendo, dez anos depois do acidente, a maior
poluidora da baía, jogando inclusive muito óleo”,
diz o deputado estadual e ex-secretário de Meio
Ambiente do Rio, Carlos Minc (PV).
Em 2011, durante sua gestão, a Petrobras
assinou com o governo do estado um termo de
ajustamento de conduta se comprometendo a
investir para reduzir a poluição.
Na quinta (19), porém, o Ministério Público do
Rio de Janeiro pediu a suspensão das atividades
da refinaria e investimento de R$ 50 milhões
para compensar danos causados pelo lançamento
de efluentes na baía. Para a procuradoria, a
Petrobras não cumpriu o termo de compromisso.
O elevado tráfego de navios e o despejo de
esgoto contribuem para continuar poluindo a
área. Em dezembro de 2018, um vazamento
provocado por tentativa de furto em duto da
Petrobras jogou 60 mil litros de petróleo no rio
Estrela, na região de Magé. A área, que já havia
sido impactada pelo vazamento de 2000, tem
hoje trechos de mangue praticamente sem vida.
“Antes da poluição, dava para pegar cinco
tabuleiros [caixas] de caranguejos. Hoje só
peguei duas”, diz Reginaldo dos Santos, 57, de
Magé. “Tinha tainha rebojando [nadando na
superfície]. Hoje isso aqui está um cemitério.”
“Eles conseguiram acabar com tudo. E não fazem
nada para mudar”, afirma Paulo Batista dos
Santos, 47, de Duque de Caxias. “Não dá para
sobreviver mais, a gente passa fome porque não
acha a quantidade de pescado que achava.”
Para Minc, as medidas compensatórias
estipuladas pelos órgãos ambientais após o
vazamento de 2000 foram parcialmente
cumpridas pela estatal. “Do ponto de vista de
medidas ligadas ao acidente, houve pouca
repercussão.”
A Petrobras afirma que “estudos com a
participação de instituições governamentais,
científicas e acadêmicas nacionais e
internacionais indicaram que 30 dias após o
acidente já não havia efeitos do vazamento de
petróleo”. A companhia diz ter usado cerca de
2.400 pessoas e 96 embarcações na limpeza do
óleo.
“Pesquisas atuais apontam que as principais
causas da poluição na Baía de Guanabara são
esgoto e lixo domésticos”, diz a estatal. Segundo
a empresa, o vazamento foi um “divisor de
águas”, que levou à reformulação de seu sistema
de prevenção e resposta a acidentes, com a
revisão do sistema de dutos e a implantação de
centros de defesa ambiental.
O biólogo Mario Moscatelli diz que o manguezal
da foz do rio Surubi, uma das áreas afetadas
mais sensíveis, já mostra “vigor parecido àquele
que tinha antes do vazamento”, embora ainda
tenha cheiro de óleo. “O mangue tem pouco
oxigênio, que é fundamental para atacar o
resíduo oleoso. Então, esse resíduo vai ficar lá
sabe-se lá por quanto tempo.”
Ele questiona a falta de condenações criminais de
responsáveis por acidentes ambientais no país.
“Tem multas para a pessoa jurídica, mas não tem
nenhuma pessoa física punida. O que fica claro é
que o mal ambiental no país compensa.”
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1
2/quase-20-anos-apos-vazamento-de-oleo-no-
rio-pescadores-ainda-brigam-por-
indenizacao.shtml
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Data: 26/12/2019
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Grupo de Comunicação
Governo de SP estuda vender fábricas da
Furp
Três empresas farmacêuticas já teriam mostrado
interesse em comprá-las
O Governo de SP estuda vender as fábricas da
Furp, produtora pública de remédios, situadas
nas cidades de Guarulhos e de Américo
Brasiliense.
EU QUERO
Três empresas farmacêuticas já teriam mostrado
interesse em comprá-las.
VIDE BULA
A venda seria uma alternativa ao fechamento
daquelas fábricas. O Executivo estadual afirma
que a Furp causa prejuízo de R$ 57 milhões por
ano e que em alguns casos o Estado adquire
medicamentos por até o triplo do preço praticado
no mercado.
CONTA-GOTAS
Por meio de nota, a gestão estadual diz que
ainda não há definição sobre o destino das
fábricas da Furp.
EFICÁCIA
“Qualquer medida que venha a ser tomada
deverá garantir a distribuição de remédios
gratuitos à população, visando fortalecer as
políticas públicas de saúde na área de assistência
farmacêutica, fornecendo medicamentos e, ao
mesmo tempo, garantindo uso responsável do
dinheiro público”, diz a o Governo de SP.
EM OBRAS
A Assembleia Legislativa de SP (Alesp) contratou
por R$ 26 mil um escritório de arquitetura para
elaborar um projeto para a reforma dos plenários
José Bonifácio, Dom Pedro 1º e Tiradentes, que
totalizam 600 m².
VELHO
Segundo a direção da assembleia, o valor foi o
menor entre três propostas apresentadas, e,
dado o seu valor, dispensou a realização de
licitação para a contratação.
VELHO 2
“[Esses espaços] receberam a última intervenção
em sua infraestrutura há 18 anos e já
apresentam diversos desgastes”, afirma a
direção da Alesp.
NOVO
Ainda de acordo com a Casa, a intenção da mesa
diretora é que as reformas sejam feitas no
período de recesso parlamentar, mas que isso
depende de licitação que ainda está sendo
elaborada.
HORA DO SHOW
O deputado Roberto Pessoa (PSDB-CE)
protocolou na Câmara um projeto de lei que
torna obrigatória a contratação de artistas locais
para apresentações musicais e culturais em
eventos financiados por recursos públicos.
CÂMERA, AÇÃO
Rogério Gallo dirigiu o documentário “Granato
70”, sobre o artista plástico Ivald Granato (1949-
2016); o filme será exibido pela primeira vez no
domingo (29), data em que Granato
comemoraria 70 anos, no Arte1
SALA...
O Itaú Cultural e a Secretaria Municipal de
Educação de SP vão elaborar, a quatro mãos, um
programa de qualificação dos professores de
artes da rede municipal.
... DE AULA
Atualmente, segundo a pasta, há cerca de 1.000
professores voltados exclusivamente ao ensino
de artes.
AULA 2
A parceria foi fruto de discussões entre Eduardo
Saron, diretor da instituição, e o secretário da
pasta, Bruno Caetano. As aulas serão oferecidas
no instituto e nos CEUs da cidade —o convênio
será assinado em janeiro.
SALDO
A Pinacoteca de SP emprestou, em 2019, 156
obras de seu acervo para instituições nacionais e
internacionais.
SALDO 2
Ao longo do ano, o museu também promoveu
mais de 54 ações educativas em 12 municípios
de SP e realizou 18 mostras temporárias —nas
quais foram expostas 670 peças.
TROCA
A 23ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes
terá cinco convidados internacionais: o curador
Miguel Valverde (Portugal), a diretora artística
Nuria Cubas (Espanha), a programadora Paola
Buontempo, o crítico Roger Koza e a
pesquisadora Julia Kratje (todos da Argentina).
Data: 26/12/2019
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Grupo de Comunicação
QUATRO RODAS
O músico Wilson Simoninha e seus filhos Tom e
Gabriel, os atores Carlos Vieira e Danton Mello e
o ginasta Arthur Zanetti estiveram no Monster
Jam, no sábado (21), no Allianz Parque. O
presidente da Opus Promoções, Carlos Konrath, e
a influenciadora Luciana Tranchesi também
passaram por lá.
CURTO-CIRCUITO
O Teatro Oficina realiza as últimas apresentações
do ano da peça “Roda Viva”. Na sexta (27) e no
sábado (28), às 20h, domingo (29), às 19h, e
terça (31), às 20h.
A roda de samba de mulheres Sambadas se
apresenta no Sesc Vila Mariana, em São Paulo.
No sábado (28), às 15h.
O Blue Note SP organiza sua festa de ano novo.
Na terça (31), a partir das 19h30.
com BRUNO B. SORAGGI e VICTORIA AZEVEDO;
colaborou BIANKA VIEIRA
Mônica Bergamo
Jornalista e colunista.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/12/governo-de-sp-estuda-vender-
fabricas-da-furp.shtml
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Data: 26/12/2019
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Grupo de Comunicação
Salles muda política ambiental do Brasil e
provoca desmonte
País ficou com imagem arranhada após
queimadas, desmate e atuação na COP-25
24.dez.2019 às 2h00
Danielle Brant
Phillippe Watanabe
BRASÍLIA e SÃO PAULO
No primeiro ano do que o ministro Ricardo Salles
chamou de ambientalismo de resultados, o Brasil
assistiu ao desmonte de órgãos de fiscalização e
gestão, viu o aumento recorde de queimadas e
desmatamento (com direito a alta repercussão
negativa internacional), demorou a agir no mais
extenso desastre ambiental do litoral do país e
perdeu bilhões de reais com o fim do Fundo
Amazônia e a posição de liderança que tinha nas
negociações internacionais de clima.
Salles chegou à pasta com a proposta de
conciliar ruralistas e ambientalistas e diminuir
conflitos do Ministério do Meio Ambiente (MMA)
com o setor produtivo. Também disse, em
diferentes ocasiões, que o MMA não poderia se
preocupar apenas com a Amazônia, mas também
com os resíduos urbanos.
A gestão também se distanciou de ONGs
ambientais, quase ausentes na agenda oficial, e
se aproximou do setor privado. Em uma das
poucas ações elogiadas por ambientalistas, Salles
aumentou a velocidade na concessão de parques
à iniciativa privada.
Outra marca do governo foi a crítica aos próprios
órgãos públicos de fiscalização ambiental. Logo
no início de sua gestão, Salles seguiu a linha do
presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que fora
multado pelo Ibama em 2012, e começou a fazer
acusações ao órgão. Nos primeiros dias no cargo,
o mandatário e o ministro questionaram um
contrato de R$ 28,7 milhões para aluguel de
veículos no Ibama, em defesa do enxugamento
da máquina pública.
Após a acusação, a então presidente do Ibama,
Suely Araújo, pediu exoneração.
Na política externa, desde o início Salles adotou
uma tática de confronto com países europeus.
Quando Alemanha e França criticaram a política
ambiental brasileira, em especial no combate ao
desmatamento na Amazônia, ele aplicou o
mesmo discurso de Bolsonaro de que se tratava
de tentativa de interferência na soberania do
país.
A mudança da política ambiental brasileira ficou
clara na COP-25 (Conferência do Clima da ONU),
realizada no início deste mês em Madri. Membros
da comitiva do país ficaram alarmados com a
transformação vista no evento.
Se antes o Brasil ajudava na construção do texto
final das conferências, desta vez foi lá para
“tumultuar”, nas palavras do deputado federal
Rodrigo Agostinho (PSB-SP), que é presidente da
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável da Câmara e esteve na COP-25.
“Não é usual um ministro de Meio Ambiente
conduzir processos de negociação. Pela primeira
vez o Brasil não foi para construir”, avalia.
Na COP, o Brasil foi o principal país a bloquear o
artigo 6 do Acordo de Paris, que fala da criação
de um mercado de carbono para incentivar ações
de mitigação dos efeitos das mudanças
climáticas. Para desbloquear a negociação, Salles
pediu dinheiro para o Brasil em reuniões
bilaterais.
Outro destaque negativo no âmbito de relações
internacionais foi o fim do Fundo Amazônia, que
está paralisado desde que Salles atacou os
contratos com ONGs —sem apresentar provas—
e Bolsonaro extinguiu os conselhos que geriam
as doações enviadas por Noruega e Alemanha.
A agenda propositiva também é problemática.
Salles afirma, desde o início de sua gestão, que o
saneamento e gestão de resíduos sólidos urbanos
eram alguns dos temas ao qual se dedicaria, mas
segundo Maurício Voivodic, diretor executivo da
ONG WWF-Brasil, não houve propostas que a
curto ou médio prazo possam trazer melhorias.
“Na questão de plásticos, por exemplo, o Brasil
foi contra um acordo internacional de combate a
plástico no oceano, em uma reunião da ONU.”
A Folha procurou a pasta em busca de dados
sobre os principais projetos do ministério e os
planos para 2020, mas não obteve resposta até a
publicação desta reportagem.
O ano ambiental também foi marcado por uma
série de crises, às quais Salles muitas vezes
reagiu com demora ou negação. Foi o caso das
queimadas nas florestas. Até 1º de setembro, o
número de focos de incêndio havia batido recorde
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Grupo de Comunicação
dos últimos nove anos, com 91.891 pontos de
fogo.
Em seu discurso, o ministro defendia que o
problema era causado pela seca, e não por um
aumento de incêndios criminosos. Pesquisas
mostraram que a seca estava em níveis normais,
o que contraria seu discurso. Contudo, em visita
ao Mato Grosso, recuou.
Junto ao fogo, cresceu o desmatamento, também
alvo de gestão desastrosa. Diante de dados do
Deter (Sistema de Detecção de Desmatamento
em Tempo Real), do Inpe (Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais), que mostravam um disparo
do desmate em junho e julho, Salles embarcou
no discurso de Bolsonaro de fortes críticas a
Ricardo Galvão, o então presidente do instituto.
Galvão se defendeu em entrevistas à imprensa. À
Folha ele disse que até poderia ser demitido, mas
que o Inpe era sólido o suficiente para resistir
aos ataques do governo. A exoneração veio em
seguida.
Em novembro, foram divulgados os dados anuais
de destruição da Amazônia, e o alerta feito por
todos os pesquisadores da área se concretizou.
Entre agosto de 2018 e julho de 2019, o Brasil
registrou o desmatamento recorde na Amazônia
da década. Segundo o sistema de monitoramento
Prodes, que oferece o dado mais preciso, com
nível de confiança superior a 95%, foram
destruídos 9.762 km², um aumento de 29,5%
em comparação com o ano anterior.
Ao mesmo tempo, o número de autuações
ambientais atingiu o menor nível (3.445) desde o
período 2011-2012.
Em entrevista à Folha no primeiro mês de sua
gestão, Salles criticou a fiscalização do
desmatamento do governo passado. Ele afirmou:
“Nós tivemos um aumento de 14% do
desmatamento no último ano apesar da
fiscalização e apesar dos investimentos vultosos
que foram feitos para essa fiscalização. Se a
gente tivesse uma fiscalização eficiente, a
tendência era isso caminhar para zero.”
Salles ainda se viu às voltas com o pior desastre
ambiental da história do litoral brasileiro, com o
vazamento de óleo nas praias do Nordeste.
O governo demorou a agir e só colocou em ação
o PNC (Plano Nacional de Contingência para
Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob
Jurisdição Nacional) em 11 de outubro, 43 dias
após o início do vazamento. Em abril, Bolsonaro
havia extinto conselhos PNC, o que pode ter
afetado a velocidade de resposta.
Desde o início da crise ambiental, no final de
julho, 4,7 mil toneladas de óleo foram recolhidas
na extensão do Maranhão ao Rio de Janeiro.
Apesar da diminuição da chegada de combustível
nas praias brasileiras, ainda há o risco de parte
do material estar armazenado em bolsões
marinhos, com chance de vazar.
O governo federal já identificou que o produto
vazado é oriundo de três campos venezuelanos,
mas a responsabilidade pelo desastre ambiental
ainda não foi esclarecida.
Neste ano, Salles também desmontou estruturas
ambientais que já existiam, como o Conama
(Conselho Nacional do Meio Ambiente), criado
para ajudar na elaboração e implementação da
política ambiental brasileira.
Em maio, ele reduziu o número de cadeiras do
conselho (de 96 para 23) e também a
participação da sociedade civil, dando mais poder
decisório para o governo federal.
No ministério, superintendências importantes,
algumas dentro do Ibama, continuam sem ser
preenchidas. “Se você não tem um chefe, nada
funciona. Porque é o chefe que autoriza as
operações, é o chefe que autoriza as diárias, é o
chefe que organiza as ações dentro do estado.
Isso, de maneira muito clara, foi desmontado e é
crime de responsabilidade”, afirma o deputado
federal Rodrigo Agostinho.
Por outro lado, Salles adotou como mantra a
aplicação de um ambientalismo de resultado no
ministério, que aliaria preservação ambiental
com economia.
“O Ricardo nunca foi uma pessoa da área
ambiental. Mesmo em São Paulo, nunca
participou de nenhuma audiência pública, de
nada. Fala em ambientalismo de resultado, então
quero que me mostre um resultado positivo”, diz
Agostinho.
Com a mudança de gestão, outros ministérios
assumiram o protagonismo do debate ambiental
no governo Bolsonaro, na visão do deputado.
Data: 26/12/2019
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Grupo de Comunicação
“Na ausência de um Ministério do Meio Ambiente
que consiga fazer uma defesa de sustentabilidade
de uma forma adequada, ganha força o Ministério
da Agricultura, ganha força o Ministério da
Ciência e Tecnologia e ganha força, por incrível
que pareça, o Ministério da Economia”, disse.
“O Ministério da Economia está fazendo grandes
debates internos sobre sustentabilidade, sobre a
questão tributária que o Ministério do Meio
Ambiente não está fazendo”.
Ao mesmo tempo, Salles enfrentou problemas
com a Justiça. Ele se tornou réu em ação penal
por crime contra o ordenamento urbano e
patrimônio cultural, por ter ordenado, em 2017,
que um busto de Carlos Lamarca (1937-1971)
fosse retirado de seu pedestal e é investigado por
suspeita de pressionar policiais e delegados para
tentar direcionar inquéritos e processos enquanto
era secretário estadual de Meio Ambiente de São
Paulo.
Em outro processo, o Tribunal de Justiça de São
Paulo determinou a quebra dos sigilos fiscal e
bancário do ministro a pedido do Ministério
Público, que investiga possível enriquecimento
ilícito no período em que Salles trabalhou no
governo Alckmin.
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1
2/salles-muda-politica-ambiental-do-brasil-e-
provoca-desmonte.shtml
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Data: 26/12/2019
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Grupo de Comunicação
ESTADÃO
Doria lança edital para criar rooftop e
shopping aberto às margens do Pinheiros
Alvo de um programa de revitalização orçado em
R$ 1,5 bilhão, o rio se encontra poluído há
décadas, sobretudo, por lixo doméstico e esgoto
não tratado
Felipe Resk, O Estado de S.Paulo
21 de dezembro de 2019 | 07h00
SÃO PAULO - Parte do projeto de revitalização do
Rio Pinheiros, a gestão João Doria (PSDB)
publicou nesta sexta-feira, 20, o edital para
conceder à iniciativa privada áreas da Usina São
Paulo - que, até este ano, era chamada de Usina
da Traição. Pela proposta, a cobertura do edifício
viraria um terraço de quase 2 mil m² com
mirante, café e restaurantes até 2022, mesmo
prazo estabelecido pelo governo para despoluir o
rio.
O complexo de lazer pretendido por Doria
também prevê a construção de estacionamento,
rampas de acesso e até de um shopping center a
céu aberto às margens do Pinheiros Foto: FELIPE
RAU/ESTADAO
O complexo de lazer pretendido por Doria
também prevê a construção de estacionamento,
rampas de acesso e até de um shopping center a
céu aberto às margens do Pinheiros. Alvo de um
programa de revitalização orçado em R$ 1,5
bilhão, o rio se encontra poluído há décadas,
sobretudo, por lixo doméstico e esgoto não
tratado.
“Queremos construir um novo centro de
lazer, para criar uma proximidade das
pessoas com o rio”, diz o secretário
estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente,
Marcos Penido, ao Estado. “É o início para
depois expandir em um grande parque de 25
quilômetros (a extensão do Rio Pinheiros), que
possa ser explorado e usufruído pelas pessoas.”
A área prevista na concessão soma cerca de 30,8
mil m². A maior parte pertence à Empresa
Metropolitana de Águas e Energia (Emae),
responsável por operar a usina, mas outro
pedaço do terreno é da Prefeitura de São Paulo.
Segundo o edital, o uso dessa área ainda
depende de negociação.
São três os espaços para exploração da iniciativa
privada. No primeiro, o edifício da usina, a gestão
Doria quer que a fachada seja revitalizada e a
empresa construa um rooftop, com vista para o
rio. “Ali você tem uma altura de cinco, seis
andares com visão de um lado para a Água
Espraiada, os prédios da Berrini; e, do outro,
para o Jockey”, diz Penido.
Já a segunda área fica na margem leste, com
acesso ao bairro da Vila Olímpia, e tem cerca de
9,6 mil m². Lá, a ideia é construir um centro de
compras e interligação com a Companhia Paulista
de Trens Metropolitanos (CPTM).
Por sua vez, a área na margem oeste é a maior
(17,6 mil m²) e deve ser usada inicialmente
como estacionamento. Para dar novos usos ao
local, a empresa terá de realocar equipamentos
que hoje são usados pela usina e também obter
licenças.
Data: 26/12/2019
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Grupo de Comunicação
Segundo o edital, a concessão do terraço será de
20 anos. Já as outras áreas poderão ser
exploradas por 50 anos. Para cada espaço, a
empresa interessada deve desenvolver um
projeto específico que passará por análise do
governo em fevereiro de 2020.
Para o terraço e a margem leste, a outorga
mínima é de R$ 6 milhões. Já a margem oeste
prevê o cumprimento de etapas e tem valor total
de R$ 150 milhões. Segundo o governo, a
empresa teria três anos para realizar os
investimentos nas duas primeiras áreas. Na
última, o prazo é até 2026.
As formas de exploração também podem ser
sugeridas pelas empresas, com possibilidade de
cobrar o público para acessar o local. “Não da
para vetar (a cobrança) porque todos nós
estamos experimentando”, afirma Penido.
“Pessoalmente, acho a ideia ruim, porque o
objetivo é atrair as pessoas e não criar
impeditivos. O julgamento das propostas vai
levar em conta o que é melhor para a
população.”
Usina não para
Inaugurada em 1940, a Usina São Paulo tem
quatro unidades de bombeamento que são
usadas para reverter o curso do Pinheiros. O
funcionamento não será interrompido por causa
da concessão, segundo o governo.
“O acionamento das bombas poderá ser feito a
qualquer momento, sem prévia comunicação aos
visitantes e usuários dos pisos comerciais”, diz o
edital. “Tal acionamento, dado em dias de grande
volume de chuva, provoca relevante trepidação
em toda edificação e, portanto, deverá ser
considerado no projeto.”
O edital também não assegura o empreendedor
caso o projeto de despoluição do Pinheiros até
2022 fracasse. Para Penido, no entanto, isso não
deve afugentar investimentos. “Não existe outra
hipótese: o rio vai estar limpo”, diz. “Já são
quatro contratos de saneamento assinados, o
desassoreamento está em curso rápido e o lixo
está sendo recolhido com a ajuda da Prefeitura.”
https://sao-
paulo.estadao.com.br/noticias/geral,doria-lanca-
edital-para-criar-rooftop-e-shopping-aberto-as-
margens-do-pinheiros,70003133304
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Grupo de Comunicação
Na era da economia de baixo carbono, Brasil
já tem 552 startups ambientais
Espalhados por todas as regiões, esses
empreendedores atuam nos setores de gestão da
água e de resíduos, agropecuária, energia,
logística e mobilidade, e uso do solo e florestas
Giovana Girardi, O Estado de S.Paulo
22 de dezembro de 2019 | 05h00
Nos corredores da Feria de Madrid, onde foi
realizada a Conferência do Clima da Organização
das Nações Unidas (ONU) nas duas primeiras
semanas do mês, enquanto diplomatas
discutiam, sem muito sucesso, como avançar no
combate ao aquecimento global, um grupo
brasileiro mostrava que negócios inovadores
estão avançando rapidamente. São as chamadas
clean techs – startups que fazem negócios bons
para o clima e trazem soluções com o objetivo
nada modesto de tentar salvar o planeta.
Esse movimento vem crescendo no País e no
mundo. Entre 2018 e 2019, somente o Instituto
Climate Ventures, que ajuda a estruturar
startups com esse propósito, mapeou 552
negócios no Brasil que rendem impacto positivo
no clima, promovendo o que eles chamam de
economia regenerativa e de baixo carbono.
Espalhados por todas as regiões do País, atuam
nos setores de gestão da água e de resíduos,
agropecuária, energia, logística e mobilidade, e
uso do solo e florestas.
Em novembro, na Climate LaunchPad,
competição internacional de clean techs que
ocorreu em Amsterdã, o Brasil foi o país com o
segundo maior número de negócios inscritos –
155 –, perdendo só para a Índia, com quase 500.
No total, participaram do evento 2.601
empreendedores de 53 países.
E em junho, a feira Conexão Carbono Zero,
voltada para soluções que visem transformar os
modelos de negócios e políticos para reverter a
mudança climática, concluiu que trabalhar a
favor do clima traz oportunidades que somam
US$ 42 bilhões. As empresas participantes do
evento revelaram que já investiram US$ 5
bilhões em soluções desse tipo e evitaram a
emissão de 921 milhões de toneladas de
carbono.
Alerta de inundação.
Nesse cenário, estão iniciativas que podem
ocorrer tanto na pequena escala quanto trazendo
soluções para setores inteiros. Uma delas, de São
Paulo, é a Pluvi.on, que surgiu com o objetivo de
tentar salvar as pessoas de áreas de risco de
eventuais enchentes. Em um mundo cada vez
mais aquecido, a ocorrência de eventos
extremos, como chuvas rápidas e intensas, com
potencial de inundação, será cada vez mais
frequente.
Para ajudar em projetos de adaptação para esse
problema, a ideia dos fundadores da Pluvi.on foi
desenvolver um sistema mais localizado e
aperfeiçoado de previsão do tempo. Hoje, eles já
conseguem dizer com uma precisão de mais de
80% (contra os cerca de 70% dos sistemas
convencionais) se vai chover ou não. E o plano é
em alguns anos não só elevar essa precisão para
mais de 90% como conseguir alertar bairros e
comunidades que podem sofrer com inundações.
“Em eventos extremos, às vezes uma
tempestade intensa de poucos minutos é
suficiente para causar enchentes. Uma chuva de
20 milímetros ao longo do dia não é um
problema, mas em dez minutos causa um caos. E
a previsão do tempo tradicional não traz essa
precisão”, afirma Diogo Tolezano Pires, fundador
da Pluvi.on.
A empresa começa um projeto-piloto neste verão
em cinco comunidades da zona leste da capital,
na várzea do Tietê, que têm alta vulnerabilidade
a enchentes. Miniestações meteorológicas foram
instaladas nos bairros e, por meio de uma
ferramenta de conversa, apelidada de São Pedro,
as pessoas poderão consultar a previsão do
tempo para suas regiões.
Em um primeiro momento, elas saberão, por
exemplo, se vai chover, mas a intenção é que,
com o aprendizado da tecnologia e a coleta de
mais dados, em alguns anos seja possível dizer,
por bairro, de um modo mais micro, onde há
risco de inundação.
Outro projeto vencedor da chamada deste ano de
Bons Negócios pelo Clima da Climate Ventures foi
o Macaúba, da startup Inocas, de Minas Gerais,
que tem como objetivo gerar uma alternativa ao
óleo de palma a partir da palmeira típica do
Cerrado brasileiro.
“Hoje, 60% de tudo o que existe em um
supermercado têm óleo de palma – do chocolate
Data: 26/12/2019
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Grupo de Comunicação
ao hidratante de corpo. Mas o plantio da palma
levou ao desmatamento de grandes áreas de
floresta tropical no mundo, em especial na
Indonésia. Defendemos a macaúba como uma
alternativa sustentável à palma”, explica
Johannes Zimpel, diretor executivo da Inocas.
A ideia surgiu de uma provocação feita pela
companhia aérea Lufthansa, que queria uma
alternativa aos combustíveis fósseis para
abastecer seus aviões. A macaúba surgiu como
uma opção para isso. Hoje ela ainda não chegou
ao estágio de substituir o diesel, mas a Inocas
desenvolveu uma metodologia de extração
otimizada do óleo, que mostrou ter as mesmas
qualidades da palma.
O plantio vem sendo feito em áreas de pastagem
degradada, aumentando a produtividade do gado
e criando renda extra do óleo. “O Cerrado tem 50
milhões hectares de pastagens. Se o conceito
fosse replicado em todas, seria possível não só
melhorar a renda no pasto como ter uma
produção de macaúba que atingiria o dobro da
produção mundial de palma”, diz Zimpel.
Outro exemplo de destaque é a Stattus4, de
Sorocaba, que desenvolveu, com inteligência
artificial e internet das coisas, uma forma de
"escutar" os encanamentos das cidades a fim de
conter perdas de água no sistema.
"Hoje o Brasil perde cerca de 38% da água
coletada nos mananciais durante a distribuição.
Se reduzíssemos 20% disso, já seria possível
abastecer os 35 milhões de brasileiros que não
têm acesso à água potável", calcula Marília Lara,
sócia da empresa.
O sistema de sensores desenvolvido por sua
equipe melhora um trabalho que hoje depende
de profissionais, os geofonistas, que vasculham a
cidade escutando ruídos em hidrômetros. Com
esses equipamentos outras pessoas, que não são
especialistas, podem fazer uma primeira
varredura, bem mais rápida, nos hidrômetros e
depois, somente nos casos suspeitos, vai o
especialista. "Em vez de ter de passar em todos
os locais, ele vai a 2% só, melhorando o
sistema", explica.
A Stattus4 já atua em 32 cidades, onde vivem
mais de 8 milhões de habitantes.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,na-era-da-economia-de-baixo-carbono-
brasil-ja-tem-552-startups-
ambientais,70003133891
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Data: 26/12/2019
76
Grupo de Comunicação
Desmatamento da Amazônia leva Nestlé e
H&M a rever fornecedores
Além das duas companhias, Timberland e Vans já
foram algumas das marcas que encerraram
vínculos com fornecedores brasileiros
Agências, Dow Jones Newswires
26 de dezembro de 2019 | 11h40
O desmatamento acelerado no Brasil está
pressionando fabricantes de alimentos,
varejistas, investidores e operadores de
commodities a reavaliar suas cadeias de
suprimentos, em um esforço para se contrapor à
limpeza de terreno e atingir metas ambientais.
A Nestlé, que visa eliminar o desmatamento de
suas operações nos próximos três anos, parou de
comprar grãos de soja brasileiros da empresa
Cargill, depois que uma revisão não conseguiu
rastrear as oleaginosas de volta a plantações
específicas, levantando preocupações de que
foram produzidas em terreno convertido.
Amazônia
A falta de fiscalização do extrativismo vegetal é
uma das causas do desmatamento na Amazônia
Foto: Gabriela Bilo/Estadão
Hennes & Mauritz, dona da varejista sueca H&M,
disse em setembro que não compraria mais
couro de produtores brasileiros enquanto
fornecedores não provassem que o seu gado não
era criado ou alimentado por meio de terra
desmatada. A VF, que faz sapatos para as
marcas Timberland e a Vans, anunciou uma
proibição similar sobre o couro brasileiro, que
tem respondido por cerca de 5% do fornecimento
de couro da companhia.
Uma das maiores exportadoras e processadoras
de soja do mundo, a Cargill disse que está
desenvolvendo e implantando novas tecnologias
para analisar e prever atividades de limpeza de
terreno, e apelando a produtores rurais que
maximizem a produção em campos existentes
em vez de limpar novos terrenos. A companhia
prometeu em junho investir US$ 30 milhões em
novas abordagens após reconhecer que ela e
outras empresas de alimentos não atingiriam a
meta de eliminar o desmatamento de
importantes cadeias de suprimentos até 2020.
"Acreditamos que temos um compasso ético
forte, e temos a obrigação de agir", disse Ruth
Kimmelshue, chefe de cadeia de suprimento e
sustentabilidade da Cargill. A mudança de rumo
da Nestlé não impactou significativamente as
finanças da Cargill, disse.
A Caisse de dépôt et placement du Québec, que
gera US$ 247 bilhões para dezenas de pensões e
planos de seguro, disse em outubro que havia
vendido a sua posição na gigante frigorífica
brasileira JBS após grupos ambientalistas
criticarem o gerente monetário para o seu
investimento estimado em US$ 32 milhões. Um
porta-voz da firma disse que a decisão seguiu
uma análise das práticas da produtora de carne.
Um porta-voz da JBS disse que a empresa está
comprometida a encerrar o desmatamento
enquanto aprimora a subsistência de produtores
na Amazônia. "Urgimos aqueles que
compartilham o objetivo comum de dar fim ao
desmatamento a buscar soluções em vez de
críticas", ele disse.
Data: 26/12/2019
77
Grupo de Comunicação
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que
assumiu o mandato no começo deste ano,
exortou os produtores rurais do seu país a
expandir. Fazendeiros brasileiros estão colocando
mais terra para a aragem à medida que as
exportações de soja, milho e carne do país têm
disparado, em parte porque tarifas chinesas
sobre bens agrícolas dos Estados Unidos têm
ajudado a tornar colheitas e carne brasileiras
mais baratas.
A taxa de desmatamento na Amazônia atesta que
bateu este ano o seu nível mais alto desde 2008,
de acordo com dados do governo brasileiro
divulgados em novembro, com mais de 6 mil
quilômetros quadrados de floresta tropical
perdidas ao longo dos 12 meses encerrados em
julho de 2019.
Em resposta a isso, algumas companhias estão
tentando proteger marcas conhecidas de serem
ligadas à degradação ambiental.
Crescentemente, a sustentabilidade ambiental
informa as decisões de compra de consumidores,
pressionando marcas a escrutinar como
ingredientes e materiais básicos são produzidos.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
desmatamento-da-amazonia-leva-nestle-e-hem-
a-rever-fornecedores,70003136731
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Data: 26/12/2019
78
Grupo de Comunicação
‘A Avon vai seguir os mesmos padrões de
sustentabilidade da Natura’
Executivo diz, no entanto, que ainda não sabe
quanto tempo esse processo vai demorar para
ser concluído
Entrevista com
Roberto Marques, presidente do conselho de
administração da Natura
Fernando Scheller, O Estado de S.Paulo
25 de dezembro de 2019 | 05h00
A Natura vai iniciar o novo ano pronta para um
grande passo: incorporar a gigante Avon, uma
aquisição anunciada em maio e que já recebeu
todas as aprovações regulatórias ao redor do
mundo. Segundo o presidente do conselho de
administração da Natura, Roberto Marques,
trazer uma marca tão grande para dentro de
casa traz desafios tanto de negócio quanto de
imagem corporativa.
A Avon, conhecida pelo apelo popular, virá para
compor o portfólio do grupo Natura & Co., que
hoje inclui também a australiana Aesop e a
britânica The Body Shop. Apesar de praticar
preços populares, a Avon vai se encaixar nas
exigências corporativas de sustentabilidade do
grupo do qual passará a fazer parte. “A Avon vai
entrar nesse processo – em quanto tempo vamos
chegar lá teremos de ver.” A chegada da Avon ao
portfólio também ajudará a reduzir a
dependência do grupo do mercado brasileiro. A
seguir, os principais trechos da entrevista.
O que a listagem na Bolsa como Natura & Co.
traz de benefício para a empresa?
É um avanço importante na governança, pois
deixa mais clara para os acionistas a criação da
holding. Agora temos todos os negócios embaixo
dela, algo que coincide com os 50 anos da
Natura. E somos um grupo com exposição global.
Quanto da receita já vem de fora do País?
Com a Avon, entre 60% e 70% do faturamento
virá de fora do Brasil.
Como presidente da holding, qual é o seu papel
para direcionar as marcas?
Acreditamos em autonomia com
interdependência. Cada um dos negócios cria seu
valor, e a gente também entende que existem
oportunidades de colaboração e priorização. O
papel do grupo é de coordenação. Recentemente,
a Natura entrou na Malásia, em um trabalho de
muita colaboração com a The Body Shop, que
tem franquias na Ásia. Na América Latina, a
Natura está liderando o lado operacional da The
Body Shop, porque entende melhor as buscas
dos consumidores brasileiro e latino-americano.
Meu papel é orquestrar isso.
E como criar essa colaboração sem uma invadir o
território da outra?
Posicionamentos claramente definidos. E o
posicionamento da The Body Shop, apesar de ter
algumas similaridades da Natura, é mais ativista
e feminista. Já a Natura está mais ligada à
sustentabilidade, tem uma conexão muito grande
da Amazônia com ingredientes da biodiversidade.
E ambas trabalham muito com as comunidades
locais.
A Avon vai ter a função de ser a marca mais
popular da Natura?
É isso. A Avon é uma das marcas mais queridas
de cosméticos no mundo. Ela entrega muita
qualidade a um preço acessível. O que eles
chamam nos EUA de value for money. Tem um
posicionamento mais massivo e de menos
prestígio do que Aesop, Natura e The Body Shop.
Dessa forma, a gente passa a ter um portfólio
muito completo. A qualidade dos produtos da
Avon é reconhecida mundialmente. A marca é
muito democrática.
A Natura tem padrões muito firmes de
sustentabilidade. Dá para aplicar isso à Avon?
Cada marca, quando entrou para o grupo, estava
em um momento diferente dessa jornada. Este
ano a gente está celebrando o fato de a The Body
Shop ter sido certificada como uma B-Corp (selo
dado a empresas que operam dentro dos mais
altos padrões sociais e ambientais). Com a ajuda
da Natura, e pelo fato de fazer parte do grupo, a
gente conseguiu fazer isso no processo mais
rápido da certificação da B-Corp já feito. Temos o
objetivo de a Aesop também chegar à
certificação em 2020. A Avon vai entrar nesse
processo – em quanto tempo vamos chegar lá
teremos de ver. A Avon recentemente comunicou
o compromisso de não fazer testes em animais,
em um esforço que vinha de algum tempo. A
resposta é sim (a Avon vai seguir as regras de
sustentabilidade da Natura), mas em tempos
distintos (das demais marcas).
Os negócios do Japão e dos EUA ficaram de fora
da compra da Avon pela Natura. O grande
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Grupo de Comunicação
desafio para a Natura, agora, é ganhar relevância
no mercado americano?
A gente já tem presença de Aesop e The Body
Shop nos EUA. E temos uma loja da Natura, que
usamos como aprendizado. E obviamente os EUA
estão fora do acordo com a Avon. Os EUA são o
maior mercado de cosméticos do mundo. Vamos
continuar olhando os EUA. O Japão também é um
mercado importante, no qual também temos a
presença de The Body Shop e Aesop. Estamos
iniciando um processo de entrada da Natura na
China por meio de uma plataforma (conjunta)
com Body Shop e Aesop. Também avaliamos a
chegada com uma presença física na China sem
comprometer o nosso posicionamento em não
fazer testes em animais.
Apesar da redução de dependência do mercado
brasileiro, o País ainda vai representar mais de
um terço dos negócios do grupo. Como a Natura
& Co. vê a economia em 2020?
Com otimismo cauteloso. Este ano ainda teve um
crescimento muito pequeno. Mas algumas das
mudanças mais estruturais começam a gerar um
impacto positivo. Obviamente, vamos ter de
monitorar como as reformas estruturais se
traduzem do ponto de vista de consumo.
Como fica a listagem da Avon no exterior?
Ela vira NTCO (Natura & Co.). O pagamento de
um negócio global será feito em ações a uma
companhia listada nos EUA. É um marco
importante para a B3. Os acionistas da Avon vão
receber em ADRs (da Natura & Co), que passarão
a ser negociadas na Bolsa de Nova York.
Abrir o capital fora do País, como fez a XP, pode
ser um caminho para a Natura?
Por enquanto, estamos comprometidos com a
B3, mas sempre olhamos oportunidades de
estruturação. Neste momento, vamos ficar
listados aqui, lançando ADRs no mercado
americano.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,a
-avon-vai-seguir-os-mesmos-padroes-de-
sustentabilidade-da-natura,70003135878
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Data: 26/12/2019
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Grupo de Comunicação
VALOR ECONÔMICO Estudo do Ministério da Economia propõe
redução de encargos sobre energia
A Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia
e Loteria (Secap) do ministério da Economia
realizou estudo no qual defende a “racionalização
dos encargos setoriais” do setor elétrico. Em
outras palavras, a redução ou até eliminação
dessas tarifas cobradas nas contas de luz e que
servem para bancar uma série de outros
programas públicos.
“A racionalização dos encargos setoriais deve ser
encarada como uma agenda prioritária na
modernização do setor elétrico, retirando
subsídios cruzados, tornando mais claros os
sinais de preços e permitindo que todas as fontes
compitam em mesmas bases. Trata-se de uma
agenda com potencial de redução do custo final
da energia elétrica, insumo fundamental para a
aumento da produtividade, motor do crescimento
econômico”, diz o texto.
O material faz uma ampla análise dos diferentes
itens que compõem a conta de energia no Brasil.
A avaliação foi de que eles, desde a edição da
Medida Provisória 579 (MP do setor elétrico) no
governo Dilma Rousseff, representam o motivo
fundamental dessa energia ser tão cara no Brasil,
prejudicando consumidores e o setor industrial.
“Os encargos setoriais são instituídos por leis
aprovadas pelo Congresso Nacional e
representam aproximadamente 14% da
composição da tarifa”, aponta o texto.
O texto faz uma distinção entre o encargo que
beneficia o próprio consumidor de energia,
financiando maior segurança no sistema ou
universalização dos serviços, e o que financia
políticas sem benefício para ele. No primeiro
caso, seria positivo. No segundo, não.
“Há despesas ou subsídios embutidos nos
encargos, no entanto, que não se justificam,
gerando distorções nos preços sem qualquer
benefício aos consumidores do sistema elétrico.
Nesses casos, o mais adequado seria
descontinuar os subsídios, ou encontrar outro
meio para seu financiamento”, diz o documento,
que cita como exemplo descontos dados para o
setor rural e de saneamento, bem como para
energias alternativas que já teriam mercado
consolidado.
“Apesar da total legitimidade do Congresso
Nacional em instituir políticas públicas, este texto
objetiva alertar para o fato de que os encargos
setoriais têm aumentado sua participação na
tarifa de energia elétrica, distorcendo o custo
desse serviço público no Brasil”, diz o material.
“A existência dessa distorção é prejudicial ao
setor elétrico como um todo, constituindo-se em
uma das principais causas das ineficiências nesse
mercado, prejudicando a competitividade dos
preços da energia elétrica”, completa.
O texto aponta que a tarifa média de energia
elétrica cresceu 241% entre 2001 e 2018, acima,
portanto, do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), que subiu 181%. “Ou
seja, a energia elétrica tem se tornado mais cara
em termos reais, impactando o poder de compra
da população e a competitividade da economia”,
explica o material.
A secretaria acrescenta que, no começo dos anos
2000, os encargos setoriais eram praticamente
desprezíveis, mas, no biênio 2015-2016,
chegaram a rivalizar com todo o custo de capital
e operacional de todas as redes e ativos de
distribuição de energia elétrica no Brasil. “Esse
forte aumento dos encargos setoriais contribuiu
para tornar a tarifa residencial brasileira muito
cara, empobrecendo o consumidor brasileiro”,
aponta.
O titular da Secap, Alexandre Manoel, reforçou
ao Valor a mensagem de que boa parte dos
encargos setoriais está financiando políticas não
diretamente ligadas ao setor elétrico. “Todos
consumidores estão pagando por políticas
públicas sem ter clareza disso”, salientou,
acrescentando que a energia cara no Brasil é um
dos fatores que leva à baixa competitividade do
setor industrial.
Ele ressalta que o texto não contesta o mérito
das políticas, mas joga luz sobre o tema de qual
é a melhor forma de se financiar esse tipo de
ação. Manoel comenta que os subsídios
normalmente criados depois têm dificuldade de
serem extintos ou reduzidos. E avaliou que é
preciso haver uma discussão mais transparente
sobre eles, explicitada no âmbito do Orçamento
Geral da União, e não de forma oculta como
ocorre nos encargos setoriais.
Data: 26/12/2019
81
Grupo de Comunicação
Manoel reconhece que a lógica do estudo sobre
encargos de energia é semelhante à do
apresentado sobre a desoneração da cesta
básica, que explicitava os problemas e
ambiguidades do sistema e propunha sua
transformação em política de transferência de
renda. “O papel desse estudo é explicitar a
questão”, disse.
O secretário apontou a necessidade de se
avançar nesse tipo de agenda que, para ele,
promove aumento da produtividade e
competitividade. “Não basta resolver a questão
macroeconômica, precisamos resolver também
essas distorções setoriais”, salientou, lembrando
que hoje o Brasil tem taxas de juros e câmbio
muito mais competitivas do que no passado, mas
o crescimento esperado não é tão forte.
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2019/12/2
6/estudo-do-ministerio-da-economia-propoe-
reducao-de-encargos-sobre-energia.ghtml
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Data: 26/12/2019
82
Grupo de Comunicação
Ações da Bayer sobem quase 3% com apoio
da Agência de Proteção Ambiental dos EUA
ao glifosato
Segundo a EPA, herbicida não apresenta risco de
causar câncer
As ações da alemã Bayer estão em forte alta na
manhã de hoje na bolsa de Frankfurt, em razão
de a Agência de Proteção Ambiental dos EUA
(EPA, na sigla em inglês) ter reiterado sua
posição de que o herbicida glifosato não
apresenta risco de causar câncer. Há pouco, os
papeis da multinacional subiam quase 3%
Na sexta-feira, a EPA apresentou novos
documentos que devem ajudar a Bayer a
endossar a apelação contra uma decisão judicial
que prevê que a empresa pague US$ 25 milhões
a Edwin Hardeman, na Califórnia, por ter
atribuído ao uso do Roundup o desenvolvimento
de um linfoma não-Hodgkin. Esse é apenas um
dos 42,7 mil processos que correm na Justiça
americana contra a companhia por motivos
similares.
https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/20
19/12/23/acoes-da-bayer-sobem-287percent-
com-apoio-da-agencia-de-protecao-ambiental-
dos-eua-ao-glifosato.ghtml
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Data: 26/12/2019
83
Grupo de Comunicação
RenovaBio começa, mas venda de CBios só
deve destravar em seis meses
O RenovaBio começa formalmente nesta terça-
feira, 24 de dezembro, mas a comercialização de
Créditos de Descarbonização (CBios), ponto
central da política de incentivo aos
biocombustíveis, só deve ganhar tração apenas
no segundo semestre de 2020. Até um dia antes
do início do programa, só havia seis unidades
produtoras de biocombustível elegíveis para
começarem a emitir CBios, sendo quatro
produtores de biodiesel e dois de etanol.
A partir desta terça-feira, todo biocombustível
certificado que for vendido a distribuidoras terá
direito a ter CBios correspondentes a serem
emitidos. Porém, muitos produtores de
biocombustível de grande porte começaram seus
processos de certificação recentemente e só
estarão prontos para entrar no comércio desses
papéis ambientais em meados do próximo ano,
disse Aurélio Amaral, diretor da agência. “No
início, as empresas ainda vão estar se adaptando
ao programa. Além disso, os distribuidores
deverão esperar até ter uma oferta razoável de
CBios, senão o preço vai ficar muito alto”, disse.
Os CBios são de compra obrigatória por parte das
distribuidoras de combustíveis para que elas
comprovem o cumprimento das metas anuais de
descarbonização, mas são de venda opcional por
parte dos produtores. Em seus modelos, o
Ministério de Minas e Energia (MME) calculou que
um CBio (que equivale a uma tonelada de
emissão de carbono evitada com a substituição
de combustíveis fósseis por biocombustíveis)
poderia valer, em média, US$ 10, ou R$ 42, mas
o preço oscilará conforme oferta e demanda.
De acordo com dados da ANP, ainda há 213
unidades produtoras que estão em processo de
certificação, das quais apenas 31 haviam
encerrado suas consultas públicas até o último
dia 17. As unidades certificadas até o momento
são a da JBS em Lins (SP), as da BSBios em
Passo Fundo (RS) e em Marialva (PR), a usina do
Grupo São Martinho em Quirinópolis (SP), a usina
da Vale do Paraná em Suzanópolis (SP), e a
usina da Olfar em Porto Real (RJ).
Embora o programa comece formalmente em
2019, a meta de descarbonização para este ano
(que valia apenas para a última semana do ano)
foi diluída entre os próximos anos do programa,
já que não haveria tempo hábil para que o
comércio de CBios tivesse liquidez suficiente para
garantir que as distribuidoras comprassem o
volume necessário, explicou Amaral.
No último dia 20, o MME divulgou as metas
preliminares que cada distribuidora de
combustível terá que cumprir em 2020. A meta
para todo o setor é de aquisição de 28,7 milhões
de CBios – ou seja, o volume de biocombustíveis
que as distribuidoras terão que comprar no
próximo ano deverá garantir a redução de
emissões de 28,7 milhões de toneladas de gases
equivalentes ao gás carbônico enquanto
substituem combustíveis fósseis.
A distribuidora com o maior mandato de
compra de CBios é a BR Distribuidora (que terá
que comprar 7,866 milhões de CBios), seguida
de Ipiranga (5,703 milhões de CBios), Raízen
Combustíveis (5,134 milhões de CBios) e Alesat
(970,6 mil CBios). A divisão é feita com base na
participação de mercado de cada empresa no ano
anterior.
A partir desta terça-feira, os produtores
certificados já poderão começar a inserir seus
dados de venda de produtos na Plataforma CBio,
que em seguida serão validados pela ANP e
acessados pelas instituições financeiras que
forem contratadas para escriturar os papéis
ambientais. A partir dos dados da plataforma, os
bancos poderão calcular quantos CBios poderão
escriturar, dependendo da quantidade de
biocombustível certificada que for vendida pelo
produtor.
Para a negociação dos papéis ambientais – que
será feita em formato de balcão, mediada por
corretoras –, a B3 está criando um sistema de
registro de CBios. “Assim, vamos dar publicidade
a todas as informações do mercado, como preço
médio, mínimo e máximo, para balizar o
mercado”, afirmou Fabio Zenaro, diretor de
Produtos de Balcão, Commodities e Novos
Negócios da B3.
Zenaro acrescentou que, “se o mercado entender
necessário, a B3 disponibilizará uma plataforma
de negociação no primeiro semestre de 2020”
para a negociação dos CBios, que é a mesma
plataforma de negociação de títulos mobiliários,
como debêntures e certificados de recebíveis.
Data: 26/12/2019
84
Grupo de Comunicação
https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/20
19/12/23/renovabio-comeca-mas-venda-de-
cbios-so-deve-destravar-em-seis-meses.ghtml
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