Linfopoese - Stoa Social · Reação leucemóide linfóide •É um processo reacional •Cursa com...

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Linfopoese Juliana Festa Ortega

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Linfopoese Juliana Festa Ortega

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Formação de LINFÓCITOS a partir de células-tronco

comprometidas com a linhagem linfóide que se desenvolvem a partir das CÉLULAS- TRONCO

HEMATOPOÉTICAS pluripotentes na MEDULA ÓSSEA.

Células-tronco linfoides se diferenciam em - LINFÓCITOS-T - LINFÓCITOS-B - Natural Killers - NK (CÉLULAS MATADORAS

NATURAIS)

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Linfócitos

São células mononucleares e podem apresentar granulações inespecíficas

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LINFÓCITOS

Os linfócitos não podem ser reconhecidos

morfologicamente (coloração de Romanovsky).

…mas antígenos presentes na membrana,

“cluster differentiation” – CD, podem ser

identificados por citometria de fluxo.

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TIPOS DE LINFÓCITOS

T CD5+

B

NK

Resposta Imune Celular

Resposta Imune Humoral

Resposta Imune Específica

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Linfócitos

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LINFOPOESE

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HEMOPOESE Célula Tronco

Progenitores

Precursores

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Linfopoese

Célula Tronco

Progenitor Linfóide

Linfoblasto

Pró-linfócito

Linfócito

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HSC: célula tronco hematopoética CLP: projenitor linfóide CMP: progenitor mielóide B: linfócito B NK: natural killer LD: linfócito dendrítico T: linfócito T

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Human lymphoid progenitor pathways. The term multilymphoid progenitor (MLP) is used rather than CLP, as assay systems have not yet been able to definitively prove

full T-, B-, and NK cell potential from a single human progenitor. Clonal analysis, however, has demonstrated single progenitor

cells with B-cell and dendritic cell potential, and B-, NK, and dendritic cell potential from human cord blood and human marrow.

The exact phenotype of the B, NK, and dendritic progenitor cell is not yet known although such potential can be found within the

CD34+CD10+ population. The relationship between B and dendritic progenitor and B, NK, and dendritic progenitor is not yet

proven, and therefore is shown as a dotted line. Clonal analysis has also shown single progenitors with T-, NK, and dendritic cell

potential in human thymus. Not shown is an even more primitive CD34+lin negCD7neg thymic progenitor that has lymphoid and

myeloerythroid potential, and which probably represents an MPP that seeds the human thymus. The human equivalent to the

murine LMPP has not been identified.

BM, bone marrow; CMP, common myeloid progenitor; DC, dendritic cell; GMP, granulocyte-macrophage progenitor;

MEP, megakaryocyte-erythroid progenitor; NK, natural killer cell; TH, thymus

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Hemopoese

Prof. Ricardo Fock

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Marcadores Imunológicos

Prof. Ricardo Fock

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ORGÃOS LINFOIDES

Primários

Secundários (local onde inciam

as respostas adaptativas e são

mantidos os linfócitos

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Órgãos linfoides primários (MO e timo)

Oferecem condições apropriadas para fixação e proliferação de células hematopóeticas pluripotentes, viabilizando a linfopoese.

Os linfócitos B amadurecem completamente na medula.

Os linfócitos T são formados na MO, depois migram para o timo onde completam seu desenvolvimento.

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Circulação e fixação dos linfócitos

Os linfócitos estão presentes na circulação ou permanecem parados nos órgãos linfóides.

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Distribuição de Linfócitos

Medula óssea Sangue Periférico

Linfócitos B > T T (80%) e B (20%)

Linfócitos T CD8 > CD4

CD4 > CD8

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Linfócitos

Os linfócitos T deixam o timo ainda “virgens”, pois essas

células não foram estimuladas.

Os linfócitos B também deixam a medula óssea

não estimulados.

Para atingir os órgãos linfóides secundários: gânglios linfáticos, tonsilas e placas de Peyer, OS LINFÓCITOS T DEVEM ATRAVESSAR O ENDOTÉLIO DAS VÊNULAS PÓS-CAPILARES, cujas células possuem moléculas de adesão que se prestam para retê-los neste local.

L-selectina e as integrinas (LFA-1 e LFA-4) presentes nos linfócitos e no endotélio

vascular.

Recirculação de linfócitos: as células podem passar várias vezes pelos linfonodos, mantendo o sistema imunitário “atualizado” sobre os antígenos localizados no organismo.

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Células Precursoras Linfóides

Linfócitos Maduros

O linfócitos são mais numerosos nos orgãos linfóides primários e secundários

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Fonte: Janeway et al, Imunobiologia 6 ed, 2007

Distribuição dos tecidos linfoides no organismo

Tecidos linfoides (baço e os tecidos linfoides associados à mucosa, como as tonsilas, as placas de Peyer e o apêndice)

Os orgãos periféricos são os locais de ativação dos linfócitos pelo antígeno, e os linfócitos recirculam entre o sangue e esses orgãos até encontrar seu antígeno específico.

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Orgãos Linfóides Secundários: linfonodos, baço, outros agrupamentos linfóides

como as placas de Peyer, amígdalas

LINFÓCITOS B: folículos linfóides dos gânglios linfáticos e do baço, assim como a porção medular dos gânglios.

LINFÓCITOS T: LINFONODOS: zona paracortical BAÇO: polpa branca do baço

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Orgãos Linfóides Secundários: Linfonodos

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Linfonodos

Linfonodo com folículos germinativos envoltos pela

zona do manto mais escura e por áreas de zona T marginais mais claras e

mais difusas.

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Orgãos Linfóides Secundários: BAÇO

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Linfócitos

Pequenos linfócitos: 6 a 9 m

Grandes linfócitos: 9 a 15 m

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Fonte: Imunobiologia de Janeway 7a edição

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A – Linfoblastos B- Linfocitos pequenos

C- Prolinfocitos

A

A

B

B

C

C

C

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Fonte: Willians Hematology, 7edicão

LINFÓCITOS T

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Timo

A diferenciação do dos precursores linfóides T, segue o sentido do cortex para a medula do timo.

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Essa diferenciação envolve mecanismo complexo de rearranjos genéticos, de forma a aparecerem, na membrana celular, receptores específicos das células T, denominadas de TCR (T cell receptor).

TdT – deoxinucleotidil-transferase intranuclear terminal Fo

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LINFÓCITOS B

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Sequência de rearranjo de gene de imunoglobulina, de antígeno e de expressão de imunoglobulina durante o desenvolvimento inicial da célula B.

CD 22 intracitoplasmático é uma característica das células B primitivas.

TdT – deoxinucleotidil-transferase intranuclear terminal

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Linfócitos natural killer

CXCR-4 (C-X-C chemokine receptor type 4) ou CD184 (cluster of differentiation 184) é uma

proteína que nos humanos é codificada pelo gene CXCR4

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Os leucócitos mais frequentes nas

crianças, seguido pelos neutrófilos.

Linfócitos

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Contagem normal de linfócitos

Adultos Crianças < 2 anos

Linfocitos (/uL) 1.000 a 4.800 3.000 a 9.500

T CD4+ (auxiliares) /uL 300 a 1.300

T CD8+ (supressoras) uL 100 a 900 (média 600)

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Linfócitos

Ou em patologias e, varia de acordo com: - estímulo antigênico - proliferações benignas e malignas

O número de linfócitos no sangue periférico varia com a idade

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A menor produção de linfócitos T relacionada com o envelhecimento é dependente do status do nicho hematopoético de órgão linfóides primários. Sun et al., Aging, 2012.

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As mudanças relacionadas ao envelhecimento da linhagem B são mediadas pelas células mais antigas. A depleção destas células pode rejuvenescer a linhagem B e recuperar a imunocompetência. Blood. 2011;117(11):3104-3112

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ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DOS

LINFÓCITOS

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LINFÓCITOS

O aumento de células em divisão nos linfonodos e no baço é responsável pela

linfocitose no sangue periférico

Linfocitose = aumento do número absoluto de linfócitos no

sangue periférico

Número de linfócitos > 4,5 .103/uL no adulto

Número de linfócitos > 9,0 . 103/uL (na criança)

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Linfócitos

Linfocito pequeno Linfocito ativado, atípico

Linfócito grande e

granular

Plasmócito

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Linfócitos

Linfócito Pequeno Linfócito Grande Linfoblasto

Linfocito Atípico Linfócito Plasmocitóide Tricoleucócitos

Linfocitos T, em

forma de roseta,

qdo agregados a

he de carneiro

Mononucleose

infecciosa Macroglobulinemia Mieloma Múltiplo Tricoleucemia

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LINFOCITOSE ( > 4.000/L ) Cecil > 5.000 /L

infecções virais:

mononucleose infecciosa, rubéola, varicela,

hepatite infecciosa, citomegalovírus, sarampo

infecções bacterianas:

coqueluche, brucelose, sífilis e tuberculose

leucemia linfóide crônica

convalescença das infecções agudas

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Fonte: Theml, Color Atlas of Hematology © 2004 Thieme

Estados reativos linfáticos As imagens mostram uma série de linfócitos em uma linfocitose (nesse caso uma infecção por citomegalovírus). Algumas dessas células podem parecer mielócitos, mas a cromatina é mais densa que a de um mielócito.

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A B C D

Lymphocytes during viral infection. a “Blastic,” lymphatic reactive form (Pfeiffer cell), in addition to less reactive

virocytes in Epstein–Barr virus (EBV) infection. This phase with blastic cells lasts

only a few days.

b Virocyte (1) with homogeneous deep blue stained cytoplasm in EBV infection, in

addition to normal lymphocyte (2) and monocyte (3).

c Virus infection can also lead to elevated counts of large granulated lymphocytes

(LGL) (1). Monocyte (2).

d Severe lymphatic stress reaction with granulated lymphocytes. A lymphoma must

be considered if this finding persists.

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Linfócitos atípicos presentes na mononucleose infecciosa

Linfócito normal

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Linfócitos atípicos

Linfócito normal

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Reação leucemóide linfóide

• É um processo reacional

• Cursa com linfocitose e deve ser diferenciada de processos neoplásicos (por exemplo, leucemia linfóide crônica - LCC)

• A medula óssea não está alterada.

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LINFOCITOPENIA

• ADULTOS Linfócitos < 1.000/uL

• CRIANÇAS < 2 anos Linfócitos < 3.000/uL

• CRIANÇAS 6 anos Linfócitos < 1.500/uL

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LINFOCITOPENIA ( < 1.000/ L )

Cecil linfopenia < 1.500 linfócitos/ L

fase aguda das infecções

corticoterapia, quimioterapia, radioterapia

lupus eritematoso sistêmico

infecções por vírus, AIDS, sarampo, polio, varicela

estresse e desnutrição protéico calórica

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Nomenclaturas

Células Termos utilizados Número de

Células x 109/L

Neutrófilos Neutrofilia > 8,0

Neutropenia < 1,75

Agranulocitose < 0,5

Eosinófilos Eosinofilia >0,7

Eosinopenia <0,05

Basófilos Basofilia >0,3

Basopenia <0,005

Monócitos Monocitose >1,0

Monocitopenia <0,03

Linfócitos Linfocitose >4,5 (adulto)

> 9,0 (criança)

Linfocitopenia <0,9

Stiene-Martin et al., - Clinical Hematology 1998

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Questão

• Comente sobre a importância dos órgãos linfóides primários e secundários na linfopoese.