Ligth recon bt_errata_abril_2015

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RECON RECON RECON RECON - BT BT BT BT ENTRADAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS ENTRADAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS ENTRADAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS ENTRADAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS Regulamentação para fornecimento de energia Regulamentação para fornecimento de energia Regulamentação para fornecimento de energia Regulamentação para fornecimento de energia elétrica a consumidores em Baixa Tensão elétrica a consumidores em Baixa Tensão elétrica a consumidores em Baixa Tensão elétrica a consumidores em Baixa Tensão Coordenação de Engenharia Coordenação de Engenharia Coordenação de Engenharia Coordenação de Engenharia Gerência de Gerência de Gerência de Gerência de Planejamento Planejamento Planejamento Planejamento da Expansão da Expansão da Expansão da Expansão e e e e Engenharia da Distribuição Engenharia da Distribuição Engenharia da Distribuição Engenharia da Distribuição Diretoria de Distribuição Diretoria de Distribuição Diretoria de Distribuição Diretoria de Distribuição

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RECON RECON RECON RECON ---- BTBTBTBT

ENTRADAS INDIVIDUAIS E COLETIVASENTRADAS INDIVIDUAIS E COLETIVASENTRADAS INDIVIDUAIS E COLETIVASENTRADAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS

Regulamentação para fornecimento de energia Regulamentação para fornecimento de energia Regulamentação para fornecimento de energia Regulamentação para fornecimento de energia

elétrica a consumidores em Baixa Tensãoelétrica a consumidores em Baixa Tensãoelétrica a consumidores em Baixa Tensãoelétrica a consumidores em Baixa Tensão

Coordenação de EngenhariaCoordenação de EngenhariaCoordenação de EngenhariaCoordenação de Engenharia

Gerência de Gerência de Gerência de Gerência de PlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamento da Expansãoda Expansãoda Expansãoda Expansão e e e e Engenharia da Distribuição Engenharia da Distribuição Engenharia da Distribuição Engenharia da Distribuição

Diretoria de Distribuição Diretoria de Distribuição Diretoria de Distribuição Diretoria de Distribuição

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2 RECON – BT março/2013

APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO

A presente Regulamentação tem por finalidade fixar as condições mínimas para projeto e execução de

instalações de entradas individuais e coletivas nas atividades residenciais e não residenciais, com

fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de distribuição na área de concessão da Light

Serviços de Eletricidade S.A.

Todas as prescrições técnicas contidas nesta Regulamentação devem ser rigorosamente atendidas.

Entretanto, não dispensam o responsável técnico do necessário conhecimento e amparo na legislação

e normas técnicas específicas para instalações, equipamentos e materiais elétricos em baixa tensão.

À Light é reservado o direito de, em qualquer tempo, alterar o conteúdo desta Regulamentação, no

todo ou em parte, por motivo de ordem técnica ou legal, sendo tais alterações devidamente

comunicadas através de veículos de comunicação que permitam a adequada divulgação e orientação.

Esta Regulamentação cancela e substitui todas as edições anteriores a data de sua publicação e estará Esta Regulamentação cancela e substitui todas as edições anteriores a data de sua publicação e estará Esta Regulamentação cancela e substitui todas as edições anteriores a data de sua publicação e estará Esta Regulamentação cancela e substitui todas as edições anteriores a data de sua publicação e estará

disponível para consulta na internet no endereço disponível para consulta na internet no endereço disponível para consulta na internet no endereço disponível para consulta na internet no endereço www.light.com.brwww.light.com.brwww.light.com.brwww.light.com.br ou nas agências comerou nas agências comerou nas agências comerou nas agências comerciais da ciais da ciais da ciais da

Light.Light.Light.Light.

Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, marçomarçomarçomarço de 201de 201de 201de 2013333....

Errata (Errata (Errata (Errata (outubro de 2014)outubro de 2014)outubro de 2014)outubro de 2014)

ESTUDOU / ELABOROUESTUDOU / ELABOROUESTUDOU / ELABOROUESTUDOU / ELABOROU ÓRGÃOÓRGÃOÓRGÃOÓRGÃO APROVOUAPROVOUAPROVOUAPROVOU REVISÃOREVISÃOREVISÃOREVISÃO

Clayton G. VaboClayton G. VaboClayton G. VaboClayton G. Vabo

Engº Eletricista

CREA/RJ 130.006 – D

DTEDTEDTEDTE

Luiz Eduardo Pereira VazLuiz Eduardo Pereira VazLuiz Eduardo Pereira VazLuiz Eduardo Pereira Vaz

Engº Eletricista

CREA/RJ 83-1-00969-2-D

DTEDTEDTEDTE

Roberto V. DiasRoberto V. DiasRoberto V. DiasRoberto V. Dias

Engº Eletricista

CREA/RJ 1982106225

DTEDTEDTEDTE

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RECON – BT março/2013 3

ÍNDICE GERALÍNDICE GERALÍNDICE GERALÍNDICE GERAL CONDIÇÕES GERAISCONDIÇÕES GERAISCONDIÇÕES GERAISCONDIÇÕES GERAIS

1 - Introdução

2 - Terminologias e definições

2.1 - Baixa tensão

2.2 - Carga instalada

2.3 - Compartimento para transformação

2.4 - Consumidor

2.5 - Demanda

2.6 - Edificação

2.7 - Entrada coletiva

2.8 - Entrada individual

2.9 - Instalação de entrada

2.10 - Limite de propriedade

2.11 - Ponto de entrega

2.12 - Ramal de entrada

2.13 - Ramal de ligação

2.14 - Recuo técnico

2.15 - Sistema de Medição e Leitura Centralizada – SMLC

2.16 - Unidade consumidora

3 - Dispositivos legais

3.1 - Decreto n.º 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, do Ministério de Minas e Energia

3.2 - Normas para instalações elétricas de Baixa Tensão

3.3 - Resoluções da ANEEL

3.4 - Leis, Decretos e Resoluções do sistema CONFEA/CREA-RJ

3.5 - Código de segurança contra incêndio e pânico do Co rpo de Bombeiros do Estado

do Rio

de Janeiro - CBMERJ

4 - Limites de fornecimento de energia elétrica

4.1 - Em relação ao número de unidades consumidoras

4.1.1 - Em entrada individual

4.1.2 - Em entrada coletiva

4.2 - Em relação ao tipo de medição

4.3 - Em relação à demanda da instalação e definição do tipo de atendimento

4.3.1 - Rede de distribuição aérea

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4 RECON – BT março/2013

4.3.1.1 - Rede de distribuição aérea sem previsão de conversão para subterrânea

4.3.1.2 - Rede de distribuição aérea com previsão de conversão para subterrânea

4.3.2 - Rede de distribuição subterrânea

4.3.2.1 - Rede de distribuição subterrânea radial

4.3.2.2 - Rede de distribuição subterrânea reticulada

4.4 – Em relação à tensão de fornecimento de energia elétrica

4.4.1 - Tipos de atendimento padronizados conforme o número de fases

4.4.2 - Fornecimento de energia elétrica a cargas especiais

5 - Condições não permitidas

6 - Geração Particular

6.1 - Geração particular de emergência

6.2 - Geração particular com paralelismo momentâneo ou permanente

7 - Conservação dos materiais e equipamentos da ins talação de entrada

8 - Acesso as instalações de entrada

9 - Tipos de Solicitações

9.1 - Ligação nova

9.2 - Aumento de carga

9.3 - Diminuição de carga

9.4 - Ligação Provisória de obra

9.5 - Ligação Festiva

9.6 - Ligação em via pública

9.7 - Relocação

9.8 - Reforma

9.9 - Mudança de Grupo tarifário

10 - Solicitação de fornecimento de energia elétric a

10.1 - Prazos de atendimento

10.2 - Dados fornecidos pelo Consumidor

10.3 - Dados fornecidos pela Light

10.4 - Fornecimento de energia elétrica para entradas individuais

10.5 - Fornecimento de energia elétrica para entradas coletivas

10.6 - Apresentação de projeto da instalação de entrada

10.6.1 - Em entrada individual com medição indireta

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RECON – BT março/2013 5

10.6.2 - Em entrada coletiva

10.7 - Prazo de validade do projeto

10.8 - Apresentação do documento “ART” do CREA-RJ

11 - Proteção da instalação de entrada de energia e létrica

11.1 - Proteção contra sobrecorrentes

11.2 - Proteção diferencial-residual

11.3 - Proteção contra sobretensões

11.4 - Proteção contra subtensões e falta de fase

12 - Medição

12.1 - Medição individual

12.2 - Medição de agrupamento

12.3 - Medição de serviço

12.4 - Medição totalizadora

12.5 - Medições especiais

12.6 - Influências de campos magnéticos

13 - Aterramento das instalações de entrada

13.1 - Aterramento do condutor neutro

13.2 - Ligações a terra e condutor de proteção

13.3 - Eletrodo de aterramento

13.4 - Interligação à malha de aterramento e entre barras de neutro e de proteção

13.5 - Número de eletrodos da malha de terra

13.5.1 - Entrada individual de energia elétrica

13.5.1.1 - Entrada individual isolada com demanda avaliada até 23,2 kVA

13.5.1.2 - Entrada individual isolada com demanda avaliada superior a 23,2 kVA e

inferior ou igual a 150 kVA

13.5.1.3 - Entrada individual isolada com demanda avaliada superior a 150 kVA

13.5.2 - Entrada coletiva de energia elétrica

13.5.2.1 - Entrada coletiva com até 6 (seis) unidades consumidoras

13.5.2.2 - Entrada coletiva com mais de 6 (seis) unidades consumidoras

14 - Materiais padronizados para instalações de ent rada

14.1 - Caixas de medição

14.1.1 - Caixas para Medição direta

14.1.1.1 - Caixa para Medição direta monofásica – CM1 (Figura 1)

14.1.1.2 - Caixa para Medição direta polifásica – CM3 (Figura 2)

14.1.1.3 - Caixa para Medição direta até 200 A – CM200 (Figura 3)

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6 RECON – BT março/2013

14.1.1.4 - Caixa para Seccionamento e Medição direta até 200 A – CSM200 (Figura 4)

14.1.1.5 - Caixa para Seccionamento, Medição direta e Proteção até 200 A –

CSMD200 (Figura 5)

14.1.2 - Caixas para Medição indireta

14.1.2.1 - Caixa para Seccionamento e Medição indireta até 600 A – CSM600 (Figura

6)

14.1.2.2 - Caixa para Seccionamento e Medição indireta até 1500 A – CSM1500

(Figura 7)

14.1.2.3 - Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 600 A –

CSMD600 (Figura 8)

14.1.2.4 - Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 1500 A –

CSMD1500 (Figura 9)

14.2 - Caixas para Seccionamento

14.2.1 - Caixa para Seccionador monofásico – CS1 (Figura 10)

14.2.2 - Caixa para Seccionador polifásico até 100 A – CS3 (Figura 11)

14.2.3 - Caixa para Seccionador polifásico até 200 A – CS200 (Figura 12)

14.3 - Caixas para Proteção geral

14.3.1 - Caixa para Disjuntor monofásico – CDJ1 (Figura 13)

14.3.2 - Caixa para Disjuntor polifásico – CDJ3 (Figura 14)

14.3.3 - Caixa para Proteção geral – CPG200 (Figura 15)

14.3.4 - Caixa para Proteção geral – CPG600 (Figura 16)

14.3.5 - Caixa para Proteção geral – CPG1500 (Figura 17)

14.4 - Painéis de medidores

14.4.1 - Painel de Medição – PMD (Figura 18)

14.4.2 - Painel de Seccionamento e Medição – PSMD (Figura 19)

14.4.3 - Painel de Proteção e Medição – PDMD (Figura 20)

14.4.4 - Painel de Proteção geral/parcial – PPGP (Figura 21)

14.5 - Caixas de Inspeção de Aterramento (Figura 22)

14.6 - Eletroduto

14.7 - Terminais de fixação de dutos

14.8 - Poste de aço

14.9 - Condutores

14.9.1 - Tipo de condutor em função da característica do atendimento

14.9.1.1 - Condutores do Ramal de Ligação

14.9.1.2 - Condutores do Ramal de Entrada

14.9.1.2.1 - Barramento blindado (Bus way)

15 - Compensação de reativos

16 - Casos não previstos

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RECON – BT março/2013 7

SEÇÃO 01

DETERMINAÇÃO DA CARGA INSTALADA E AVALIAÇÃO DE DEMA NDA EM BAIXA

TENSÃO

17 - Determinação da carga instalada

18 - Avaliação de demandas

18.1 - Método de avaliação - Seção “A”

18.1.1 - Expressão geral para cálculo da demanda

18.1.2 - Avaliação da demanda de entradas individuais e de circuitos de serviço dedicados ao

uso de condomínios

18.1.3 - Avaliação da demanda de entradas coletivas

18.1.3.1 - Avaliação da demanda de entradas coletivas com um único agrupamento

de medidores

18.1.3.2 - Avaliação da demanda de entradas coletivas com mais de um agrupamento

de medidores

18.2 - Método de avaliação - Seção “B”

18.2.1 - Metodologia para aplicação

18.2.1.1 - Avaliação da demanda de entradas coletivas exclusivamente residenciais

compostas de 5 a 300 unidades consumidoras

18.2.1.2 - Avaliação da demanda de entradas coletivas mistas

18.3 - Exemplos de avaliação de demandas

SEÇÃO 02

PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS INDIVIDUAIS

19 - Padrões de ligação de entradas individuais

19.1 - Entrada individual atendida através de ramal de ligação aéreo

19.1.1 - Determinação do tipo de ancoramento para o ramal de ligação aéreo

19.1.1.1 - Ancoramento do ramal de ligação na fachada

19.1.1.2 - Ancoramento do ramal de ligação em pontalete

19.1.1.3 - Ancoramento do ramal de ligação em poste

19.1.2 - Limites técnicos para ancoramento de ramais de ligação aéreos

19.1.3 - Distâncias mínimas de afastamento dos condutores do ramal de ligação

19.2 - Entrada individual atendida através de ramal de ligação subterrâneo

19.3 - Padrões de atendimento em entradas individuais

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8 RECON – BT março/2013

SEÇÃO 03

PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

20 - Padrão de ligação de entradas coletivas

20.1 - Localização da proteção geral

20.2 - Localização da Medição de serviço

20.3 - Localização da Medição totalizadora

20.4 - Agrupamentos de medidores

20.4.1 - Agrupamentos de medidores no pavimento térreo junto à proteção geral

20.4.2 - Agrupamento de medidores no pavimento térreo fora do ambiente da proteção

geral

20.4.3 - Agrupamentos de medidores distribuídos nos andares

20.4.4 - Painel de proteção geral/parcial - PPGP

20.5 - Sistema de Medição e Leitura Centralizada – SMLC

20.6 - Características construtivas dos ramais de ligação e de entrada em entradas coletivas

20.6.1 - Ramal de ligação aéreo derivado diretamente da rede aérea

20.6.2 - Ramal de ligação subterrâneo derivado diretamente da rede subterrânea

20.6.3 - Ramal de ligação subterrâneo derivado de Compartimento de transformação

20.6.4 - Ramal de entrada

20.6.5 - Proteção mecânica para os condutores do ramal de ligação

20.6.6 - Proteção mecânica para os condutores do ramal de entrada

20.6.7 - Banco de dutos

20.7 - Padrão de atendimento em entrada coletiva

20.7.1 - Atendimento a prédios residenciais, não residenciais e mistos

20.7.2 - Atendimento a condomínios verticais (prédios múltiplos)

20.7.3 - Atendimento a condomínios horizontais ou vilas

20.7.4 - Atendimento em entrada coletiva existente

20.8 - Dimensionamento de materiais e equipamentos de entradas coletivas

20.9 - Exemplos de aplicação de entradas coletivas

SEÇÃO 04

FIGURAS

Figura 1 - Caixa para Medição direta monofásica – CM1

Figura 2 - Caixa para Medição direta polifásica – CM3

Figura 3 - Caixa para Medição direta até 200 A – CM200

Figura 4 - Caixa para Seccionamento e Medição direta até 200 A – CSM200

Figura 5 - Caixa para Seccionamento, Medição direta e Proteção até 200 A – CSMD200

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RECON – BT março/2013 9

Figura 6 - Caixa para Seccionamento e Medição indireta até 600 A – CSM600

Figura 7 - Caixa para Seccionamento e Medição indireta até 1500 A – CSM1500

Figura 8 - Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 600 A – CSMD600

Figura 9 - Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 1500 A – CSMD1500

Figura 10 - Caixa para Seccionador monofásico – CS1

Figura 11 - Caixa para Seccionador polifásico – CS3

Figura 12 - Caixa para Seccionador polifásico até 200 A – CS200

Figura 13 - Caixa para Disjuntor monofásico – CDJ1

Figura 14 - Caixa para Disjuntor polifásico – CDJ3

Figura 15 - Caixa para Proteção geral – CPG200

Figura 16 - Caixa para Proteção geral – CPG600

Figura 17 - Caixa para Proteção geral – CPG1500

Figura 18 - Painel de Medição – PMD

Figura 19 - Painel de Seccionamento e Medição – PSMD

Figura 20 - Painel de Proteção e Medição – PDMD

Figura 21 - Painel de Proteção geral/parcial – PPGP

Figura 22 - Caixa de aterramento

Figura 23 - Caixa para dispositivo DPS – CDPS

Figura 24 - Barras “L” e “Z”

SEÇÃO 05

TABELAS

TABELA 1 - Carga mínima e fatores de demanda para instalações de iluminação e tomadas de

uso geral

TABELA 2 - Fatores de demanda para aparelhos de aquecimento

TABELA 3A - Fatores de demanda para aparelhos de ar condicionado tipo janela, split e fan-coil

(utilização residencial)

TABELA 3B - Fatores de demanda para aparelhos de ar condicionado tipo janela, split e fan-coil

(utilização não residencial)

TABELA 4 - Fatores de demanda para equipamentos de ar condicionado central, self container e

similares

TABELA 5A - Conversão de “CV” em “kVA”

TABELA 5B - Fator de demanda X Nº de motores

TABELA 6 - Fatores de demanda para máquinas de solda e equipamentos odonto – médico

hospitalares

TABELA 7A - Demandas (kVA) de apartamentos em função das áreas (m²) - unidades de

consumidoras que utilizem equipamentos elétricos individuais para aquecimento de água

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10 RECON – BT março/2013

TABELA 7B - Demandas (kVA) de apartamentos em função das áreas (m²) - unidades de

consumidoras que não utilizem equipamentos elétricos individuais para aquecimento de água

TABELA 8 - Fatores para diversificação de cargas em função do nº de apartamentos

TABELA 9 - Potências médias de aparelhos eletrodomésticos

TABELA 10A - Entrada individual – medição direta – dimensionamento de materiais

TABELA 10B - Entrada individual – medição indireta – dimensionamento de materiais

TABELA 11A - Unidades consumidoras em entrada coletiva - medição direta - dimensionamento de

materiais individuais

TABELA 11B - Unidades consumidoras em entradas coletivas “antigas” - medição direta -

dimensionamento de materiais individuais

TABELA 12 - Dimensionamento das ancoragens dos ramais de ligação

TABELA 13 - Seção mínima do condutor de proteção

TABELA 14 - Capacidade mínima de interrupção simétrica dos dispositivos de proteção geral de

entrada

TABELA 15 - Corrente máxima admissível em condutores de cobre

TABELA 16 - Limite de condução de corrente para barras de cobre de seção retangular

TABELA 17 - Fatores de correção para barramentos horizontais ou verticais com mais de 2 (dois)

metros

TABELA 18 - Entradas coletivas – dimensionamento de materiais - circuitos trifásicos em

condutores unipolares de cobre, isolação PVC 70°C a nti-chama - tensão 220/127 V

TABELA 19 - Entradas coletivas – dimensionamento de materiais - circuitos trifásicos em

condutores unipolares de cobre, isolação PVC 70°C a nti-chama - tensão 380/220 V

TABELA 20 - Entradas coletivas – dimensionamento de materiais - circuitos trifásicos em

condutores unipolares de cobre, isolação EPR ou XLPE 90°C - tensão 220/127 V

TABELA 21 - Entradas coletivas – dimensionamento de materiais - circuitos trifásicos em

condutores unipolares de cobre, isolação EPR ou XLPE 90°C - tensão 380/220 V

ANEXO “A” - Arranjos sugestivos para o dispositivo diferencial-residual

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RECON – BT março/2013 11

CONDIÇÕES GERAISCONDIÇÕES GERAISCONDIÇÕES GERAISCONDIÇÕES GERAIS

1 1 1 1 ---- IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução

O fornecimento de energia elétrica em baixa tensão na área de concessão da Light é realizado através

das instalações de entrada das unidades consumidoras caracterizadas por um sistema de

seccionamento, medição e proteção, que deve ser construído pelo interessado em conformidade com

esta Regulamentação, com as normas de segurança e com as normas técnicas brasileiras atinentes.

Ao sistema de distribuição da Light, somente podem ser conectadas instalações de entradas individuais

ou coletivas construídas com equipamentos e materiais de fabricantes que tenham seus produtos

fabricados em conformidade com as normas técnicas brasileiras e que sejam previamente validados previamente validados previamente validados previamente validados

pela Lightpela Lightpela Lightpela Light.

2 2 2 2 ---- Terminologias e definições Terminologias e definições Terminologias e definições Terminologias e definições

2.1 2.1 2.1 2.1 ---- Baixa tensão Baixa tensão Baixa tensão Baixa tensão

Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1 kV.

2.2 2.2 2.2 2.2 ---- Carga instaladaCarga instaladaCarga instaladaCarga instalada

Somatório das potências nominais de todos os equipamentos elétricos e de iluminação existentes

em uma instalação, expressa em quilowatt (kWkWkWkW).

2.3 2.3 2.3 2.3 ---- Compartimento para transformaçãoCompartimento para transformaçãoCompartimento para transformaçãoCompartimento para transformação

Compartimento (infraestrutura) construído pelo Consumidor, quando solicitado pela Light,

destinado à instalação de equipamentos de transformação, proteção e outros necessários ao

atendimento da(s) unidade(s) consumidora(s) da edificação.

2.4 2.4 2.4 2.4 ---- ConsumidorConsumidorConsumidorConsumidor

Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, legalmente representada, que solicite o

fornecimento, a contratação de energia elétrica ou o uso do sistema elétrico à distribuidora,

assumindo as obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s),

segundo disposto nas normas e nos contratos.

2.5 2.5 2.5 2.5 ---- DemandaDemandaDemandaDemanda

Valor máximo de potência absorvida num dado intervalo de tempo por um conjunto de cargas

existentes numa instalação, obtido a partir da diversificação dessas cargas por tipo de utilização,

definida em múltiplos de VAVAVAVA ou kVAkVAkVAkVA para efeito de dimensionamento de condutores, disjuntores,

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12 RECON – BT março/2013

níveis de queda de tensão ou ainda qualquer outra condição assemelhada, devendo também ser

expressa em kWkWkWkW a fim de atender as condições definidas na Resolução n.º 41Resolução n.º 41Resolução n.º 41Resolução n.º 414/2010 da ANEEL4/2010 da ANEEL4/2010 da ANEEL4/2010 da ANEEL e

demais resoluções e legislações atinentes.

2.6 2.6 2.6 2.6 –––– EdificaçãoEdificaçãoEdificaçãoEdificação

Construção composta por uma ou mais unidades consumidoras.

2.7 2.7 2.7 2.7 ---- Entrada coletivaEntrada coletivaEntrada coletivaEntrada coletiva

Conjunto de equipamentos e materiais destinados ao fornecimento de energia elétrica em um só

ponto de entrega, a uma edificação composta por mais de uma unidade consumidora.

2.8 2.8 2.8 2.8 ---- Entrada individualEntrada individualEntrada individualEntrada individual

Conjunto de equipamentos e materiais destinados ao fornecimento de energia elétrica em um só

ponto de entrega, a uma edificação composta por uma única unidade consumidora.

2.9 2.9 2.9 2.9 ---- Instalação de entradaInstalação de entradaInstalação de entradaInstalação de entrada

Conjunto de equipamentos e materiais instalados a partir do ponto de entrega.

2.10 2.10 2.10 2.10 ---- Limite de propriedadeLimite de propriedadeLimite de propriedadeLimite de propriedade

Linha que separa a propriedade de um Consumidor das propriedades vizinhas e da via pública, no

alinhamento determinado pelos Poderes Públicos.

2.112.112.112.11 ---- Ponto de EntregaPonto de EntregaPonto de EntregaPonto de Entrega

a)a)a)a) O ponto de entrega é a conexão do sistema elétrico da distribuidora com a unidade

consumidora e situa-se no limite da via pública com a propriedade onde esteja localizada a

unidade consumidora, ao qual a Light deve adotar todas as providências técnicas de forma a

viabilizar o fornecimento, bem como operar e manter o seu sistema elétrico até o ponto de

entrega, caracterizado como o limite de sua responsabilidade, observadas as condições

estabelecidas na legislação, resoluções e regulamentos aplicáveis, em especial nas definições

das responsabilidades financeiras da Light e do Consumidor no custeio da infraestrutura de

fornecimento até o ponto de entrega.

b)b)b)b) Quando o atendimento for através de ramal de ligação aéreo, o ponto de entrega é no ponto

de ancoramento do ramal fixado, em fachada, em pontalete ou em poste instalado na

propriedade particular, situados no limite da propriedade com a via pública.

c)c)c)c) No atendimento com ramal de ligação subterrâneo derivado de rede aérea com descida no

poste da Light, por conveniência do Consumidor, observadas a viabilidade técnica e as normas

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RECON – BT março/2013 13

da Distribuidora, o ponto de entrega situar-se-á na conexão deste ramal com a rede aérea,

desde que esse ramal não ultrapasse propriedades de terceiros ou vias públicas, exceto

calçadas, e que o consumidor assuma integralmente os custos adicionais decorrentes do

atendimento inicial e de eventuais modificações futuras, bem como se responsabilize pela

obtenção de autorização do poder público para execução da obra de sua responsabilidade.

d)d)d)d) No caso de atendimento com ramal de ligação subterrâneo derivado de rede subterrânea, o

ponto de entrega é fixado no limite da propriedade com a via pública no que se refere ao

cumprimento das responsabilidades estabelecidas na Resolução 414/2010 da ANEELResolução 414/2010 da ANEELResolução 414/2010 da ANEELResolução 414/2010 da ANEEL,

relativamente à viabilização do fornecimento, da operação e da manutenção, tanto por parte

da Light quanto por parte do Consumidor. Entretanto, considerando a necessidade técnica de

evitar a realização de emendas entre os ramais de ligação e de entrada junto ao limite de

propriedade (principalmente no atendimento a cargas de grande porte), apenas sob o aspecto

estritamente técnico e operacionalestritamente técnico e operacionalestritamente técnico e operacionalestritamente técnico e operacional, a Light realiza a instalação contínua do ramal de ligação

até o primeiro ponto de conexão interno ao Consumidor (caixa de seccionamento ou caixa de

proteção geral). O trecho interno do ramal, a partir do limite de propriedade, deve ser

considerado como o “ramal de entrada”.

e)e)e)e) Quando existir propriedade de terceiros, em área urbana, entre a via pública e a propriedade

onde esteja localizada a unidade consumidora, o ponto de entrega é no limite da via pública

com a primeira propriedade intermediária.

f)f)f)f) Em se tratando de atendimento através de unidade de transformação interna ao imóvel o

ponto de entrega é na entrada do barramento secundário junto da unidade de transformação.

g)g)g)g) Em condomínio horizontal com rede de distribuição interna da Light (arruamento com livre

acesso para a Light), o ponto de entrega é no limite da via interna do condomínio com cada

propriedade individual.

h)h)h)h) Quando a unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão secundária de

distribuição, o ponto de entrega se situará no local de consumo, ainda que dentro da

propriedade do consumidor, observadas as normas e padrões da distribuidora.

2.12 2.12 2.12 2.12 ---- Ramal de entradaRamal de entradaRamal de entradaRamal de entrada

Conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a

medição ou a proteção geral de entrada de suas instalações.

Page 14: Ligth recon bt_errata_abril_2015

14 RECON – BT março/2013

2.13 2.13 2.13 2.13 ---- Ramal de ligaçãoRamal de ligaçãoRamal de ligaçãoRamal de ligação

Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede de

distribuição da Light e o ponto de entrega.

2.14 2.14 2.14 2.14 ---- Recuo técnicoRecuo técnicoRecuo técnicoRecuo técnico

Local situado junto ao muro ou fachada da edificação, onde é construído um gabinete de lvenaria

com acesso pela parte externa, para instalação da caixa de medição bem como a proteção geral

(sempre voltada para a parte interna da propriedade) em entradas individuais ou, quando tratar-

se de entrada coletiva, para instalação do painel de medidores.

2.15 2.15 2.15 2.15 ---- Sistema de Medição e Leitura Centralizada Sistema de Medição e Leitura Centralizada Sistema de Medição e Leitura Centralizada Sistema de Medição e Leitura Centralizada –––– SMLCSMLCSMLCSMLC

Sistema eletrônico destinado à medição individualizada de energia elétrica desempenhando as

funções de concentração, processamento e indicação das informações de consumo de forma

centralizada de todas as unidades consumidoras que compõem uma determinada entrada coletiva.

2.16 2.16 2.16 2.16 ---- Unidade consumidoraUnidade consumidoraUnidade consumidoraUnidade consumidora

Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e

acessórios, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega,

com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma

mesma propriedade ou em propriedades contíguas.

3 3 3 3 ---- Dispositivos legaisDispositivos legaisDispositivos legaisDispositivos legais

3.1 3.1 3.1 3.1 ---- Decreto n.º 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, do Ministério de Minas e EnergiaDecreto n.º 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, do Ministério de Minas e EnergiaDecreto n.º 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, do Ministério de Minas e EnergiaDecreto n.º 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, do Ministério de Minas e Energia

Regulamenta o serviço de energia elétrica no País, e, entre outras providências, determina o

cumprimento das normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

3.2 3.2 3.2 3.2 ---- Normas para instalações elétricas de Baixa TensãoNormas para instalações elétricas de Baixa TensãoNormas para instalações elétricas de Baixa TensãoNormas para instalações elétricas de Baixa Tensão

Devem ser observadas as condições estabelecidas pela Norma NBRNBRNBRNBR----5410541054105410 ---- InstalaçõesInstalaçõesInstalaçõesInstalações elétricas de elétricas de elétricas de elétricas de

baixa tensão da ABNTbaixa tensão da ABNTbaixa tensão da ABNTbaixa tensão da ABNT, bem como outras normas aplicáveis, consideradas as suas revisões e

atualizações.

3.3 3.3 3.3 3.3 ---- Resoluções da ANEEL Resoluções da ANEEL Resoluções da ANEEL Resoluções da ANEEL

Devem ser observadas as condições gerais de fornecimento de energia elétrica estabelecidas pelas

Resoluções nº Resoluções nº Resoluções nº Resoluções nº 414/2010, 418/2010414/2010, 418/2010414/2010, 418/2010414/2010, 418/2010,,,, 419/2010419/2010419/2010419/2010, , , , 479/2012479/2012479/2012479/2012 e 482/2012e 482/2012e 482/2012e 482/2012 da ANEELda ANEELda ANEELda ANEEL (Agência

Nacional de Energia Elétrica), consideradas as suas revisões e atualizações.

Page 15: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 15

3.4 3.4 3.4 3.4 ---- Leis, Decretos e Resoluções do sistema CONFEA/CREALeis, Decretos e Resoluções do sistema CONFEA/CREALeis, Decretos e Resoluções do sistema CONFEA/CREALeis, Decretos e Resoluções do sistema CONFEA/CREA----RJRJRJRJ

Devem ser observadas as disposições referentes às habilitações legais de profissionais e empresas

para as atividades de estudo, projeto e execução de instalações de energia elétrica, bem como à

obrigatoriedade de recolhimento da ARTARTARTART - Anotação de ResponsabAnotação de ResponsabAnotação de ResponsabAnotação de Responsabilidade Técnicailidade Técnicailidade Técnicailidade Técnica, atinentes a

leis, decretos, resoluções e normas de fiscalização do sistema CONFEA/CREA-RJ, atualizadas.

3.5 3.5 3.5 3.5 ---- Código de segurança contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Código de segurança contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Código de segurança contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Código de segurança contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de

Janeiro Janeiro Janeiro Janeiro ---- CBMERJCBMERJCBMERJCBMERJ

Devem ser observadas as normas técnicas atualizadas do Corpo de Bombeiros, referentes ao

fornecimento de energia elétrica a elevadores, bombas de incêndio, bombas de recalque, circuitos

de iluminação e alimentação de equipamentos destinados à prevenção, detecção e combate ao

fogo e evacuação de edificações sob sinistro, através de medidor de serviço alimentado por através de medidor de serviço alimentado por através de medidor de serviço alimentado por através de medidor de serviço alimentado por

circuito derivado antes da proteção geral de entradacircuito derivado antes da proteção geral de entradacircuito derivado antes da proteção geral de entradacircuito derivado antes da proteção geral de entrada, considerando que cabe ao Consumidor

aprovar junto ao Corpo de Bombeiros o sistema de comando e controle de todos os

equipamentos elétricos acima citados, a partir da porta de acesso da edificação.

4 4 4 4 ---- Limites de fornecimento de energia elétricaLimites de fornecimento de energia elétricaLimites de fornecimento de energia elétricaLimites de fornecimento de energia elétrica

4.1 4.1 4.1 4.1 ---- Em relação ao número de unidades consumidorasEm relação ao número de unidades consumidorasEm relação ao número de unidades consumidorasEm relação ao número de unidades consumidoras

4.1.1 4.1.1 4.1.1 4.1.1 ---- Em entrada individualEm entrada individualEm entrada individualEm entrada individual

O limite de unidades consumidoras, compreendidas numa mesma propriedade atendidas

através de entradas individuais, em rede de distribuição aérea, é de até 4 (quatro) unidades

monofásicas ou até 2 (duas) trifásicas, sendo que a atividade de todas as unidades deve ser

estritamente residencial e o limite de carga instalada individual de até 15 kW.

NNNNOTASOTASOTASOTAS: : : :

1.1.1.1. O Consumidor pode adotar para as mesmas quantidades estabelecidas acima, o atendimento através

de entrada coletiva (painel);

2.2.2.2. Unidades consumidoras bifásicas, quando existentes, para efeito de regra devem ser consideradas

como trifásicas;

3.3.3.3. Para dimensionamento do ponto de ancoramento devem ser observados os limites fixados na nota 2 nota 2 nota 2 nota 2

da Tabela 12.da Tabela 12.da Tabela 12.da Tabela 12.

4.4.4.4. Os limites e condições acima estabelecidos referem-se apenas a ligações atendidas por rede de

distribuição aérea. Para as ligações atendidas por rede de distribuição subterrânea, os limites ficam

restritos a uma ligação, monofásica ou polifásica, por propriedade.

4.1.2 4.1.2 4.1.2 4.1.2 ---- Em entrada coletiva Em entrada coletiva Em entrada coletiva Em entrada coletiva

Não há restrição do número de unidades consumidoras atendíveis através de entrada coletiva.

Page 16: Ligth recon bt_errata_abril_2015

16 RECON – BT março/2013

4.2 4.2 4.2 4.2 ---- Em relação ao tipo de mediçãoEm relação ao tipo de mediçãoEm relação ao tipo de mediçãoEm relação ao tipo de medição

O limite de demanda para o fornecimento com medição diretamedição diretamedição diretamedição direta em baixa tensão é de 66,3 66,3 66,3 66,3 kVAkVAkVAkVA

(220/127 V) ou 114,5 (220/127 V) ou 114,5 (220/127 V) ou 114,5 (220/127 V) ou 114,5 kVAkVAkVAkVA (380/220 V)(380/220 V)(380/220 V)(380/220 V). Para demandas superiores a medição será indiretaindiretaindiretaindireta através

de transformadores de corrente (TC).

4.3 4.3 4.3 4.3 ---- Em relação à demanda da instalação e definição do tipo de atendimentoEm relação à demanda da instalação e definição do tipo de atendimentoEm relação à demanda da instalação e definição do tipo de atendimentoEm relação à demanda da instalação e definição do tipo de atendimento

De acordo com a configuração da rede de distribuição existente na área do atendimento e da

demanda avaliada da entrada individual ou coletiva, o atendimento pode ser definido conforme

a seguir:

4.3.1 4.3.1 4.3.1 4.3.1 ---- Rede de distribuição aéreaRede de distribuição aéreaRede de distribuição aéreaRede de distribuição aérea

4.3.1.1 4.3.1.1 4.3.1.1 4.3.1.1 ---- Rede de distribuição aérea sem previsão de conversão pRede de distribuição aérea sem previsão de conversão pRede de distribuição aérea sem previsão de conversão pRede de distribuição aérea sem previsão de conversão para subterrâneaara subterrâneaara subterrâneaara subterrânea

O limite de demanda da entrada consumidora para atendimento diretamente pela rede diretamente pela rede diretamente pela rede diretamente pela rede de distribuição da Lightde distribuição da Lightde distribuição da Lightde distribuição da Light com instalação de ramal de ligação aéreo é de 225 225 225 225 kVAkVAkVAkVA em 220/127 V (vide notas)(vide notas)(vide notas)(vide notas). (Redação alterada em outubro de 2014)

4.3.1.2 4.3.1.2 4.3.1.2 4.3.1.2 ---- Rede de distribuição aérea com previsão de conversão para subterrâneaRede de distribuição aérea com previsão de conversão para subterrâneaRede de distribuição aérea com previsão de conversão para subterrâneaRede de distribuição aérea com previsão de conversão para subterrânea

O limite de demanda da entrada consumidora para atendimento diretamente pela rede diretamente pela rede diretamente pela rede diretamente pela rede de distribuição da Lightde distribuição da Lightde distribuição da Lightde distribuição da Light com instalação de ramal de ligação aéreo é de 150 150 150 150 kVAkVAkVAkVA em 220/127V (vide notas)(vide notas)(vide notas)(vide notas). (Redação alterada em outubro de 2014)

4.3.2 4.3.2 4.3.2 4.3.2 ---- Rede de distribuição subterrâneaRede de distribuição subterrâneaRede de distribuição subterrâneaRede de distribuição subterrânea

4.3.2.1 4.3.2.1 4.3.2.1 4.3.2.1 ---- Rede de distribuição subterrânea radialRede de distribuição subterrânea radialRede de distribuição subterrânea radialRede de distribuição subterrânea radial

O atendimento através de ramal de ligação subterrâneo derivado diretamente da rede

subterrânea radial está limitado para demandas até 150 150 150 150 kVAkVAkVAkVA em 220/127 V (vide notas)(vide notas)(vide notas)(vide notas).

4.3.2.2 4.3.2.2 4.3.2.2 4.3.2.2 ---- Rede de distribuição subterrânea reticuladaRede de distribuição subterrânea reticuladaRede de distribuição subterrânea reticuladaRede de distribuição subterrânea reticulada

O atendimento através de ramal de ligação subterrâneo derivado diretamente da rede

subterrânea reticulada generalizada (malha) está limitado para demandas até 250250250250 kVAkVAkVAkVA em

220/127 V (vide notas)(vide notas)(vide notas)(vide notas).

NNNNOTASOTASOTASOTAS: : : :

1.1.1.1. Sempre que os limites estabelecidos nos itens 4.3.1 e 4.3.2 relativos à demanda avaliada da

edificação forem extrapolados, ou quando, sob o aspecto técnico, as condições locais do sistema

de distribuição da Light se encontrarem esgotadas caracterizando inviabilidade técnica no

fornecimento de energia elétrica diretamente pela rede existente, independente de quaisquer independente de quaisquer independente de quaisquer independente de quaisquer

valores fixados, e com base na Resolução 414/2010 da ANEELvalores fixados, e com base na Resolução 414/2010 da ANEELvalores fixados, e com base na Resolução 414/2010 da ANEELvalores fixados, e com base na Resolução 414/2010 da ANEEL, a Light poderá solicitar a

construção, por parte do Consumidor, de compartimento (compartimento (compartimento (compartimento (infraestruturainfraestruturainfraestruturainfraestrutura)))) que permita a instalação

de equipamentos de transformação, proteção e outros necessários ao atendimento da(s)

unidade(s) consumidora(s) da edificação; (Redação alterada em outubro de 2014)

Page 17: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 17

2.2.2.2. O compartimento poderá ser construído em via pública dependendo da anuência dos órgãos

públicos ou, interno a propriedade, com a devida formalização da cessão de espaço pelo

Consumidor, sendo a definição estabelecida de comum acordo entre as partes na ocasião da

solicitação de fornecimento de energia elétrica;

3.3.3.3. Quando o compartimento for construído em área interna a propriedade o mesmo deve estar

localizado no limite de propriedade com a via pública, respeitada a legislação de ocupação de solo

vigente, no pavimento térreo, em local de livre e fácil acesso, em condições adequadas de

iluminação, ventilação e segurança de acordo com as dimensões e especificações contidas na

ESPECIFICAÇÃO PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO ESPECIFICAÇÃO PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO ESPECIFICAÇÃO PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO ESPECIFICAÇÃO PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE INFRAESTRUTURA DE INFRAESTRUTURA DE INFRAESTRUTURA CIVIL CIVIL CIVIL CIVIL PARA REDE DE PARA REDE DE PARA REDE DE PARA REDE DE

DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEA (DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEA (DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEA (DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEA (CÂMARAS,CÂMARAS,CÂMARAS,CÂMARAS, CABINES,CABINES,CABINES,CABINES, CAIXASCAIXASCAIXASCAIXAS E DUTE DUTE DUTE DUTOSOSOSOS)))) –––– PROCT PROCT PROCT PROCT ---- LIGHT.LIGHT.LIGHT.LIGHT.

(Redação alterada em outubro de 2014)

4.4 4.4 4.4 4.4 –––– Em relação à tensão de fornecimento de energia elétricaEm relação à tensão de fornecimento de energia elétricaEm relação à tensão de fornecimento de energia elétricaEm relação à tensão de fornecimento de energia elétrica

Para determinação do nível de tensão de fornecimento para a unidade consumidora devem ser

observados os seguintes critérios estabelecidos pela Res. 414/2010 da ANEEL:

• Tensão secundária (baixa tensão) em rede aérea: quando a carga instalada na unidade

consumidora for igual ou inferior a 75 kW;

• Tensão secundária (baixa tensão) em sistema subterrâneo: até o limite de carga conforme

padrão de atendimento da distribuidora;

• Tensão primária de distribuição inferior a 69 kV: quando a carga instalada na unidade

consumidora for superior a 75 kW e a demanda a ser contratada pelo interessado, para

fornecimento, for igual ou inferior a 2.500 kW; e

• Tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV: quando a demanda a ser

contratada pelo interessado, para fornecimento, for superior a 2.500 kW;

Observações:Observações:Observações:Observações:

a)a)a)a) A Light, conforme descrito no artigo 13º da Res. 414/2010 da ANEEL, pode estabelecer tensão

de fornecimento sem observar os critérios descritos acima quando a unidade consumidora

tiver equipamento que, pelas características de funcionamento ou potência, possa prejudicar

a qualidade do fornecimento a outros consumidores, ou quando houver conveniência

técnica e econômica para o subsistema elétrico da distribuidora, desde que haja anuência

do consumidor;

b)b)b)b) O consumidor pode optar por tensão superior às referidas acima, desde que haja viabilidade

técnica do subsistema elétrico, sendo de sua responsabilidade os investimentos adicionais

necessários ao atendimento;

Page 18: Ligth recon bt_errata_abril_2015

18 RECON – BT março/2013

c)c)c)c) O consumidor, titular de unidade consumidora com características de atendimento em tensão

secundária, exceto nos casos de sistemas subterrâneos em tensão secundária, pode optar por

tensão primária de distribuição, desde que haja viabilidade técnica do subsistema elétrico e

assuma os investimentos adicionais necessários ao atendimento.

O fornecimento de energia elétrica em baixa tensão na área de concessão da Light é efetivado em

corrente alternada, na frequência de 60 Hertz, nas seguintes tensões nominais:

• 220/127 V220/127 V220/127 V220/127 V - Redes aéreas trifásicas a 4 fios / Urbanas e Rurais;

• 220/127 V220/127 V220/127 V220/127 V - Redes subterrâneas a 4 fios / Urbanas;

• 230230230230----115 V115 V115 V115 V - Redes aéreas monofásicas a 3 fios / Rurais;

• 380/220 V380/220 V380/220 V380/220 V - Sistema subterrâneo dedicado / Urbano (ver nota a seguir)(ver nota a seguir)(ver nota a seguir)(ver nota a seguir)

NOTASNOTASNOTASNOTAS::::

1. Em entradas individuais e coletivas situadas em regiões em que o sistema de distribuição da Light em

média tensão, aéreo ou subterrâneo, seja em tensão 13,2 kV, quando solicitado pelo Consumidor, a

Light pode realizar o fornecimento em tensão 380/220 V380/220 V380/220 V380/220 V. Entretanto, o atendimento deve ser através de

sistema subterrâneo dedicado e a demanda do conjunto superior a 200 sistema subterrâneo dedicado e a demanda do conjunto superior a 200 sistema subterrâneo dedicado e a demanda do conjunto superior a 200 sistema subterrâneo dedicado e a demanda do conjunto superior a 200 kVAkVAkVAkVA (sistema de distribuição (sistema de distribuição (sistema de distribuição (sistema de distribuição

subterrâneo radial) ou superior a 1000 subterrâneo radial) ou superior a 1000 subterrâneo radial) ou superior a 1000 subterrâneo radial) ou superior a 1000 kVAkVAkVAkVA (sistema de distribuição subterrâneo reticulado)(sistema de distribuição subterrâneo reticulado)(sistema de distribuição subterrâneo reticulado)(sistema de distribuição subterrâneo reticulado), nas

condições estabelecidas no item 4.3 item 4.3 item 4.3 item 4.3 desta Regulamentação;

2. Complementarmente, o Consumidor deve observar os limites e condições de atendimento no que tange

os níveis de tensão de fornecimento de energia elétrica descritos na Resolução 414/2010 da ANEEL.

4.4.1 4.4.1 4.4.1 4.4.1 ---- Tipos de ateTipos de ateTipos de ateTipos de atendimento padronizados conforme o número de fasesndimento padronizados conforme o número de fasesndimento padronizados conforme o número de fasesndimento padronizados conforme o número de fases

Entrada individualEntrada individualEntrada individualEntrada individual

Sistema monofásico a 2 fios (uma fase + neutro)

Sistema monofásico a 3 fios (duas fases + neutro) / Rede Rural

Sistema trifásico a 4 fios (três fases + neutro)

NNNNOTAOTAOTAOTA::::

Entradas individuais situadas em regiões em que o sistema de distribuição da Light, em baixa tensão seja

trifásico, onde o valor da demanda avaliada indique o enquadramento na categoria monofásica, podem

ter o fornecimento na modalidade bifásica (duas fases + neutro), quando existir a presença comprovada

de equipamentos que operem em tensão de 220 V.

Page 19: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 19

Entrada coletivaEntrada coletivaEntrada coletivaEntrada coletiva

Sistema trifásico a 4 fios (três fases + neutro)

Categorias de atendimento das entradas individuais e coletivasCategorias de atendimento das entradas individuais e coletivasCategorias de atendimento das entradas individuais e coletivasCategorias de atendimento das entradas individuais e coletivas

Tensão de fornecimentoTensão de fornecimentoTensão de fornecimentoTensão de fornecimento Categoria de Categoria de Categoria de Categoria de atendimentoatendimentoatendimentoatendimento Demanda (Demanda (Demanda (Demanda (kVAkVAkVAkVA) (1)) (1)) (1)) (1)

220/127 V220/127 V220/127 V220/127 V (Urbano)

UM1 (1) (3) UM2 (1) (3)

UM3 (1) UM4 (1) (2) UB1 (1) (2)

T

D ≤ 3,3 D ≤ 4,4

4,4 < D ≤ 6,6 6,6 < D ≤ 8,0

D ≤ 8,0 D > 8,0

230 230 230 230 –––– 115 V115 V115 V115 V (Rural)

RM1 (1) (3) RM2 (1) (3)

RM3 (1) RM4 (1) RM5 (1)

D ≤ 3,0 D ≤ 4,0

4,0 < D ≤ 6,0 6,0 < D ≤ 8,0

8,0 < D ≤ 14,0

380/220 V380/220 V380/220 V380/220 V (Urbano especial)

UME1 (1) UME2 (1) UME3 (1) UME4 (1)

TE

D ≤ 5,7 D ≤ 7,7

7,7 < D ≤ 11,5 11,5 < D ≤ 13,4

D > 13,4

Onde:Onde:Onde:Onde:

UMUMUMUM - Urbano monofásico

UBUBUBUB - Urbano bifásico

TTTT - Trifásico

DDDD - Demanda avaliada a partir da carga instalada

RMRMRMRM - Rural monofásico

UMEUMEUMEUME - Urbano monofásico especial

TETETETE - Trifásico especial

NOTAS:NOTAS:NOTAS:NOTAS:

1. Valores determinados a partir da demanda calculada conforme critério descrito na Seção 01Seção 01Seção 01Seção 01 desta

Regulamentação, itemitemitemitem 18181818 ---- Avaliação de demandas.Avaliação de demandas.Avaliação de demandas.Avaliação de demandas.

2. A categoria Urbano bifásicoUrbano bifásicoUrbano bifásicoUrbano bifásico (UB1UB1UB1UB1) é opcional, podendo ser aplicada em casos especiais onde ocorra a

presença comprovada de equipamentos que operem na tensão de 220 V.

3. Categoria recomendada somente para instalações que não utilizem equipamentos monofásicos especiais

para aquecimento d’água (chuveiro, torneira, aquecedor etc.) com potência superior a 4,4 kVA.

As diversas subdivisões das categorias de atendimento monofásico e trifásico, para efeito de

dimensionamento dos componentes do sistema de medição e proteção geral, estão definidas nas

TABELAS 10-A, 10-B, 11-A e 11-B, em função da demanda calculada.

4.4.2 4.4.2 4.4.2 4.4.2 ---- Fornecimento de energia elétrica a cargas especiaisFornecimento de energia elétrica a cargas especiaisFornecimento de energia elétrica a cargas especiaisFornecimento de energia elétrica a cargas especiais

Page 20: Ligth recon bt_errata_abril_2015

20 RECON – BT março/2013

É reservado à Light o direito de exigir do Consumidor, conforme a Resolução 414/2010 da

ANEEL, a qualquer tempo, a instalação de equipamentos destinados a corrigir e resguardar o

sistema de distribuição contra flutuações, oscilações, cintilações, afundamentos de tensão,

sobretensões, excedentes reativos, desequilíbrios, distorções harmônicas e outras perturbações

originadas das instalações das unidades consumidoras. Cabendo ao Consumidor todo o ônus

decorrente da instalação dos equipamentos necessários à devida adequação.

5 5 5 5 ---- Condições não permitidasCondições não permitidasCondições não permitidasCondições não permitidas

a)a)a)a) Mais de uma medição para um único Consumidor no mesmo endereço;

b)b)b)b) Instalações de entrada ou cabines de transformação instaladas fora dos limites estabelecidos nesta

Regulamentação, em locais inadequados, de difícil acesso, com iluminação e ventilação deficiente,

sujeitas a inundações (subsolos etc.), ou ainda em desacordo com as dimensões e especificações

técnicas estabelecidas pela Light;

c)c)c)c) Ligação no sistema de distribuição da Light de instalações situadas em propriedades não

delimitadas fisicamente e que não estejam devidamente identificadas por placas numéricas com

características legíveis e duradouras;

d)d)d)d) Cruzamento de propriedade de terceiros por condutores de ramais de ligação;

e)e)e)e) Alteração da carga, de materiais ou equipamentos instalados sem prévia consulta e autorização da Light;

f)f)f)f) Interferência por pessoas não autorizadas nos materiais, equipamentos e dispositivos de segurança

(lacres etc.) da Light;

g)g)g)g) Instalação de filtros, dispositivos de compensação e outros, sem prévia consulta e autorização da Light;

h)h)h)h) Instalação de capacitores que interfiram no sistema de distribuição, sem prévia consulta e

autorização da Light, (ver item 15 item 15 item 15 item 15 desta Regulamentação);

i)i)i)i) Motor com potência nominal superior a 5 CVsuperior a 5 CVsuperior a 5 CVsuperior a 5 CV sem dispositivo de redução da corrente de partida;

j)j)j)j) Instalação de gerador particular sem prévia consulta e autorização da Light (ver item 6item 6item 6item 6);

k)k)k)k) Utilização de materiais e equipamentos não aceitos pela Light. Os materiais validados constam da

listagem disponível no site www.light.com.br ou nas agências comerciais da Light;

Page 21: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 21

l)l)l)l) Fixação de ramais de ligação em pontos de ancoramento (estruturas) não padronizados nesta

Regulamentação (ver item 19.1item 19.1item 19.1item 19.1).

6 6 6 6 ---- Geração ParticularGeração ParticularGeração ParticularGeração Particular

6.1 6.1 6.1 6.1 ---- Geração particular de emergênciaGeração particular de emergênciaGeração particular de emergênciaGeração particular de emergência

De forma a evitar qualquer possibilidade de paralelismo, as instalações que venham a utilizar

geração particular de emergênciageração particular de emergênciageração particular de emergênciageração particular de emergência devem prever, de acordo com o sistema de geração projetado,

uma das seguintes condições:

• Instalação de chave reversível de acionamento manual ou elétrico, com intertravamento

mecânico (mínimo) separando o circuito de alimentação oriundo da Light do circuito do

gerador particular, de modo a alternar o fornecimento sem ocorrência de simultaneidade;

• Construção de circuito de emergência, absolutamente independente da instalação normal,

alimentado pelo gerador particular;

NNNNOTAOTAOTAOTA:::: Deve-se instalar dispositivo de disparo da proteção do gerador, devendo o mesmo estar localizado no

compartimento da proteção geral de entrada da edificação ou junto à porta de acesso da edificação.

6.2 6.2 6.2 6.2 ---- Geração particular com Geração particular com Geração particular com Geração particular com paralelismo momentâneo ou permanenteparalelismo momentâneo ou permanenteparalelismo momentâneo ou permanenteparalelismo momentâneo ou permanente

Os casos de instalações que venham a utilizar gerador particular com necessidade de paralelismo gerador particular com necessidade de paralelismo gerador particular com necessidade de paralelismo gerador particular com necessidade de paralelismo

momentâneo ou permanentemomentâneo ou permanentemomentâneo ou permanentemomentâneo ou permanente devem ser previamente submetidos à Light para análise e eventual

aprovação, inclusive quando se tratar de microgeração ou minigeração nos termos da resolução

da Aneel nº 482/2012.

7 7 7 7 ---- Conservação dos materiais e equipamentos da instalação de entrada Conservação dos materiais e equipamentos da instalação de entrada Conservação dos materiais e equipamentos da instalação de entrada Conservação dos materiais e equipamentos da instalação de entrada

É de responsabilidade do Consumidor, após o ponto de entrega, conforme estabelecido na Resolução

414/2010 da ANEEL, manter a adequação técnica e a segurança das instalações internas da unidade

consumidora.

O Consumidor será responsável pela custódia dos equipamentos de medição e demais equipamentos e

materiais da Light quando instalados no interior da unidade consumidora, ou, se por solicitação formal

do Consumidor, os equipamentos forem instalados em área exterior a mesma.

O Consumidor será responsável por danos causados aos equipamentos de medição e demais materiais

e equipamentos instalados, assim como por danos causados ao sistema elétrico da Light, decorrentes

de qualquer procedimento irregular ou de deficiência técnica das instalações elétricas internas da

unidade consumidora.

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22 RECON – BT março/2013

As instalações internas que vierem a ficar em desacordo com as normas e/ou padrões aqui

referenciados, e que ofereçam riscos à segurança de pessoas ou bens, deverão ser reformadas ou

substituídas pelo Consumidor.

Caso seja constatada qualquer deficiência técnica e/ou de segurança das instalações da unidade

consumidora, o Consumidor será notificado quanto às irregularidades existentes, com obrigação de

providenciar as adequações necessárias dentro do prazo prefixado, sob pena de corte do fornecimento

pelo não cumprimento conforme estabelecido na Resolução 414/2010 da ANEEL.

8 8 8 8 ---- Acesso as instalações de entradaAcesso as instalações de entradaAcesso as instalações de entradaAcesso as instalações de entrada

O Consumidor deve permitir, a qualquer tempo, o livre acesso de funcionários contratados pela Light

(devidamente identificados) as instalações de entrada onde se encontram as unidades consumidoras

para fins de leitura, serviços e inspeções necessárias.

NOTANOTANOTANOTA:::: Para solicitações de aumento de carga, manutenção ou relocação, que impliquem na necessidade de acesso

às instalações de entrada (caixas de medição, proteção etc.) providas de lacres e outros dispositivos de segurança da

Light, o consumidor/responsável técnico, para ter acesso deverá solicitar previamente à Light o rompimento desses

dispositivos, que será providenciado pela própria Light.

9 9 9 9 ---- Tipos de SolicitaçõesTipos de SolicitaçõesTipos de SolicitaçõesTipos de Solicitações

9.1 9.1 9.1 9.1 ---- Ligação nova Ligação nova Ligação nova Ligação nova

Ligação destinada ao primeiro fornecimento de energia elétrica para uma unidade consumidora,

residencial ou não residencial, localizada em propriedade com edificação individual ou edificação coletiva.

9. 2 9. 2 9. 2 9. 2 ---- Aumento de carga Aumento de carga Aumento de carga Aumento de carga

Ligação destinada ao aumento da carga instalada e/ou acréscimo do número de fases

disponibilizadas para uma unidade consumidora, residencial ou não residencial, localizada em

propriedade com edificação individual ou edificação coletiva.

9.3 9.3 9.3 9.3 ---- Diminuição de carga Diminuição de carga Diminuição de carga Diminuição de carga

Ligação destinada à diminuição da carga instalada e/ou redução do número de fases

disponibilizadas para uma unidade consumidora, residencial ou não residencial, localizada em

propriedade com edificação individual ou edificação coletiva.

9.4 9.4 9.4 9.4 ---- Ligação Provisória de obraLigação Provisória de obraLigação Provisória de obraLigação Provisória de obra

Ligação destinada ao fornecimento provisório de energia elétrica (de caráter não definitivo) a uma

unidade consumidora cuja atividade seja um canteiro de obras, um evento etc.

Page 23: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 23

NOTANOTANOTANOTA: : : : Ligações provisórias de obra cujo ciclo de faturamento seja inferior a 30 dias não requerem a

instalação de equipamento de medição. Sendo assim, na construção do padrão não se faz necessário o

emprego da caixa de medição. Entretanto, no restante, as ligações provisórias de obra devem ser

preparadas com os mesmos padrões previstos nesta Regulamentação para instalações de entrada de

caráter definitivo.

9.5 9.5 9.5 9.5 ---- Ligação FestivaLigação FestivaLigação FestivaLigação Festiva

Ligação destinada ao fornecimento provisório de energia elétrica (de caráter não definitivo) a uma

unidade consumidora cuja atividade seja uma festa, uma feira, um parque etc.

NNNNOTASOTASOTASOTAS::::

1. Ligações festivas cujo ciclo de faturamento seja inferior a 30 dias não requerem a instalação de

equipamento de medição. Sendo assim, na construção do padrão não se faz necessário o emprego da

caixa de medição. Entretanto, no restante, as ligações festivas devem ser preparadas com os mesmos

padrões previstos nesta Regulamentação para instalações de entrada de caráter definitivo;

2. Ligações festivas que venham a ocupar o poste de Light devem ter seus padrões e condições de

atendimento previamente analisados e aprovados pela Light.

9.6 9.6 9.6 9.6 ---- Ligação em via públicaLigação em via públicaLigação em via públicaLigação em via pública

Ligação destinada a solicitações de ligação nova ou alteração de carga de unidades consumidoras

com atividade não-residencial (bancas de jornal, quiosques etc.) compreendidas em via pública.

NNNNOTASOTASOTASOTAS::::

1. Para esse tipo de ligação deve ser apresentada autorização do poder público;

2. As ligações em via pública devem ser preparadas com os mesmos padrões previstos nesta

Regulamentação para instalações de entrada compreendidas em propriedades particulares;

3. Unidades consumidoras que venham a ocupar o poste da Light ou que possuam características físicas

e/ou técnicas diferenciadas, em especial concessões de serviços, devem ter seus padrões e condições de

atendimento previamente analisados e aprovados pela Light, obedecendo aos procedimentos técnicos da

Light, o constante na Resolução conjunta nº 001 de 24 de novembro de 1999 da ANEEL, ANATEL e ANP,

Resolução nº 581 da ANEEL de 29 de outubro de 2002, bem como as posturas municipais;

4. Tratando-se de iluminação públicailuminação públicailuminação públicailuminação pública, a responsabilidade pelos serviços de elaboração de projeto,

implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública é de pessoa

jurídica de direito público ou por esta delegada mediante concessão ou autorização;

No caso de fornecimento efetuado a partir de circuito exclusivo, a Light deve instalar os respectivos

equipamentos de medição, quando houver conveniência técnica ou solicitação do Poder Público.

9.7 9.7 9.7 9.7 –––– RelocaçãoRelocaçãoRelocaçãoRelocação

Serviço destinado a mudança do ponto de entrega/medição de uma unidade consumidora

existente, por conveniência do consumidor, por determinação dos Poderes Públicos e/ou pela

caracterização de risco à segurança de pessoas e/ou bens materiais.

Page 24: Ligth recon bt_errata_abril_2015

24 RECON – BT março/2013

NNNNOTAOTAOTAOTA: : : : As instalações de entrada devem ser construídas integralmente em conformidade com esta

Regulamentação.

9.8 9.8 9.8 9.8 ---- ReformaReformaReformaReforma

Serviço destinado a manutenção da instalação de entrada de uma unidade consumidora, em

função de modernização, falha ou necessidade de manutenção de materiais e equipamentos,

decorrente de solicitação do consumidor ou notificação da Light, lembrando que a reforma não

deve caracterizar alteração de carga.

NNNNOTAOTAOTAOTA: : : : As instalações de entrada devem ser preferencialmente adequadas sob o ponto de vista construtivo

em conformidade com esta Regulamentação, sendo obrigatória a observância dos quesitos técnicos e

de segurança.

9.9 9.9 9.9 9.9 ---- Mudança de Grupo Mudança de Grupo Mudança de Grupo Mudança de Grupo tarifáriotarifáriotarifáriotarifário

Serviço destinado a mudança de grupo tarifário que, eventualmente, pode requerer a substituição

do equipamento de medição.

NNNNOTAOTAOTAOTA: : : : O consumidor será responsável pelas adaptações na unidade consumidora, caso seja necessário,

adequando as instalações de entrada ao padrão vigente da Light.

10 10 10 10 ---- Solicitação de fornecimento de energia elétricaSolicitação de fornecimento de energia elétricaSolicitação de fornecimento de energia elétricaSolicitação de fornecimento de energia elétrica

A Light somente atenderá as solicitações de fornecimento de energia elétrica para ligações novas,

alterações de carga, relocações, mudanças de Grupo tarifário etc. de instalações de entrada que

estejam projetadas e executadas em conformidade com os preceitos técnicos e de segurança, com esta

Regulamentação e padrões vigentes, bem como com as normas brasileiras atinentes.

NNNNOTAOTAOTAOTA:::: Caso as características elétricas e construtivas das instalações do Consumidor difiram das contempladas

nesta Regulamentação, as mesmas deverão ser submetidas previamente a Light, através de consulta técnica, para

análise e aprovação.

10.1 10.1 10.1 10.1 –––– Prazos de aPrazos de aPrazos de aPrazos de atendimentotendimentotendimentotendimento

A Light tem o prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da solicitação do

consumidor, para elaborar os estudos, projetos e orçamentos necessários ao atendimento da

solicitação do consumidor, e informar ao mesmo, por escrito, quando:

• A carga demandada da(s) unidade(s) consumidora(s) for acima de 23,2 kVA; (Redação

alterada em outubro de 2014)

• Inexistir rede de distribuição que possibilite o pronto atendimento da(s) unidade(s)

consumidora(s);

Page 25: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 25

• A rede de distribuição existente necessitar de reforma ou ampliação;

• O fornecimento depender de construção de ramal subterrâneo;

• O fornecimento depender da análise e aprovação de Projeto de Entrada apresentado

pelo Consumidor;

• As unidades consumidoras estiverem compreendidas em entrada coletiva existente.

NNNNOTASOTASOTASOTAS::::

1. Para solicitações que não se enquadrarem acima, o prazo para fornecimento de energia elétrica para

atendimento a unidades consumidoras compreendidas em área urbana é de no máximo 3 (três) dias

úteis para vistoria e 2 (dois) dias úteis para ligação e, para atendimento a unidades consumidoras

compreendidas em área rural, o prazo é de no máximo 5 (cinco) dias úteis para vistoria e 5 (cinco) dias

úteis para ligação;

2. Na correspondência encaminhada pela Light ao interessado, em conformidade com a Resolução

414/2010 da ANEEL, devem ser informadas as condições de fornecimento, requisitos técnicos, prazos de

ligação, orçamentos e demais informações atinentes.

10.2 10.2 10.2 10.2 ---- Dados fornecidos pelo ConsumidorDados fornecidos pelo ConsumidorDados fornecidos pelo ConsumidorDados fornecidos pelo Consumidor

A solicitação de fornecimento de energia elétrica à Light deve ser feita pelo Consumidor através

da apresentação de formulários padronizados e/ou do Projeto de entrada, quando for o caso,

informando os dados do Consumidor, os dados da instalação de entrada assim como outras

informações e documentos cabíveis.

Os formulários padronizados estão disponíveis através da internet no site www.light.com.br ou

nas agências comerciais da Light.

10.3 10.3 10.3 10.3 ---- Dados fornecidos pela LightDados fornecidos pela LightDados fornecidos pela LightDados fornecidos pela Light

A Light fornecerá e/ou informará a necessidade, a partir da efetivação da solicitação de

fornecimento de energia elétrica e nos prazos fixados pela Resolução nº 414/2010 da ANEEL, os

seguintes dados:

• Cópia dos padrões de ligação, conforme os casos contidos nas alíneas “a” e “b” do item 10.item 10.item 10.item 10.4444

desta Regulamentação;

• Formulários padronizados, conforme os casos contidos na alínea “c” do item 10.4item 10.4item 10.4item 10.4 desta

Regulamentação;

• Tensão de fornecimento de energia elétrica;

• Níveis de curto-circuito no ponto de entrega (valores padronizados), quando necessários;

• Necessidade de estudo e serviços em função do tipo e da disponibilidade da rede de

distribuição da Light para atendimento a carga solicitada pelo Consumidor;

Page 26: Ligth recon bt_errata_abril_2015

26 RECON – BT março/2013

• Necessidade de construção de infraestrutura, pelo interessado, seja em via pública ou na parte

interna da propriedade do consumidor, quando for o caso, que permita a instalação de

equipamentos de transformação, manobra, proteção etc.

• Participação financeira do Consumidor, quando existir, na forma da legislação e regulamentos

aplicáveis; e

• Demais condições necessárias ao atendimento da solicitação do Consumidor.

10.4 10.4 10.4 10.4 ---- Fornecimento de energia elétrica para entradas individuaisFornecimento de energia elétrica para entradas individuaisFornecimento de energia elétrica para entradas individuaisFornecimento de energia elétrica para entradas individuais

aaaa)))) Ligações novas e alterações de carga, executadas a partir de padrão técnico de ligação executadas a partir de padrão técnico de ligação executadas a partir de padrão técnico de ligação executadas a partir de padrão técnico de ligação

elaborado e fornecido elaborado e fornecido elaborado e fornecido elaborado e fornecido pela Lightpela Lightpela Lightpela Light, sem obrigatoriedade de apresentação de ARTsem obrigatoriedade de apresentação de ARTsem obrigatoriedade de apresentação de ARTsem obrigatoriedade de apresentação de ART pelo consumidor

e/ou por profissional devidamente capacitado.

Devem ser tratadas junto à Light pelo próprio interessado, pelo próprio interessado, pelo próprio interessado, pelo próprio interessado, ou, se desejado, por profissional

autorizado pelo mesmo.

São abrangidas as seguintes modalidades de instalações de entradas individuais sem

obrigatoriedade de apresentação de ART:

• Entradas individuais isoladas, exclusivamente residenciaisexclusivamente residenciaisexclusivamente residenciaisexclusivamente residenciais, monofásicas e polifásicas ligadas em

sistema 220/127 V220/127 V220/127 V220/127 V, com carga instalada até 15 15 15 15 kWkWkWkW,,,, localizadas em regiões de rede de

distribuição urbana, aérea e subterrânea;

• Entradas individuais isoladas, exclusivamente residenciaisexclusivamente residenciaisexclusivamente residenciaisexclusivamente residenciais, monofásicas a 2 ou 3 fios ligadas

em sistema 230230230230----115 V, 115 V, 115 V, 115 V, com carga instalada até 15 15 15 15 kWkWkWkW,,,, localizadas em região de rede de

distribuição aérea rural.

bbbb)))) Ligações novas e alterações de carga, executadas a partir de padrão técnico de ligação executadas a partir de padrão técnico de ligação executadas a partir de padrão técnico de ligação executadas a partir de padrão técnico de ligação

elaborado e fornecido pela Lightelaborado e fornecido pela Lightelaborado e fornecido pela Lightelaborado e fornecido pela Light, com obrigatoriedade de apresentação de ARTcom obrigatoriedade de apresentação de ARTcom obrigatoriedade de apresentação de ARTcom obrigatoriedade de apresentação de ART por responsável

técnico habilitado pelo CREA/RJ.

Devem ser tratadas junto à Light pelo próprio interessado, pelo próprio interessado, pelo próprio interessado, pelo próprio interessado, ou, se desejado, por profissional

autorizado pelo mesmo.

São abrangidas as seguintes modalidades de instalações de entradas individuais com

obrigatoriedade de apresentação de ART:

• Entradas individuais isoladas, nãonãonãonão----residenciaisresidenciaisresidenciaisresidenciais, monofásicas e polifásicas ligadas em sistema

220/127 V220/127 V220/127 V220/127 V, com carga instalada até 15 15 15 15 kWkWkWkW,,,, localizadas em regiões de rede de distribuição

urbana, aérea e subterrânea;

Page 27: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 27

• Entradas individuais isoladas, nãonãonãonão----residenciaisresidenciaisresidenciaisresidenciais, monofásicas a 2 ou 3 fios ligadas em sistema

230230230230----115 V, 115 V, 115 V, 115 V, com carga instalada até 15 15 15 15 kWkWkWkW,,,, localizadas em região de rede de distribuição

aérea rural;

• Entradas individuais situadas em via públicaEntradas individuais situadas em via públicaEntradas individuais situadas em via públicaEntradas individuais situadas em via pública, tais como, provisórias de obra, festivas, bancas de

jornal, quiosques, banco 24 horas, cabines telefônicas, mobiliário urbano, terminais

rodoviários, equipamentos de operação de outras concessionárias de serviços públicos etc.

monofásicas e polifásicas ligadas em sistema 220/127 V ou 230220/127 V ou 230220/127 V ou 230220/127 V ou 230----115 V115 V115 V115 V, com carga instalada

até 15 15 15 15 kWkWkWkW localizadas em regiões de rede de distribuição urbana ou rural, aérea e

subterrânea.

cccc)))) Ligações novas e alterações de carga, executadas a partir de padrões e especificações técnicas executadas a partir de padrões e especificações técnicas executadas a partir de padrões e especificações técnicas executadas a partir de padrões e especificações técnicas

contidas nesta Regulamentaçãocontidas nesta Regulamentaçãocontidas nesta Regulamentaçãocontidas nesta Regulamentação, com carga instalada acima de 15 com carga instalada acima de 15 com carga instalada acima de 15 com carga instalada acima de 15 kWkWkWkW, com obrigatoriedade de com obrigatoriedade de com obrigatoriedade de com obrigatoriedade de

apresentação de projeto elétrico (projeto de entrada), quando for o caso, e de apresentação de apresentação de projeto elétrico (projeto de entrada), quando for o caso, e de apresentação de apresentação de projeto elétrico (projeto de entrada), quando for o caso, e de apresentação de apresentação de projeto elétrico (projeto de entrada), quando for o caso, e de apresentação de

ARTARTARTART por responsável técnico habilitado pelo CREA/RJ.

Devem ser tratadas junto à Light pelo próprio ipelo próprio ipelo próprio ipelo próprio interessado, nteressado, nteressado, nteressado, ou, se desejado, por profissional

autorizado pelo mesmo.

Formulários padronizados estão disponíveis através da internet no site www.light.com.br ou nas

agências comerciais da Light, que devem ser preenchidos pelo responsável técnico, contendo

todos os dados da instalação a serem apresentados à Light, juntamente com diagrama unifilar,

desenhos de detalhes técnicos, memoriais técnicos descritivos e demais exigências cabíveis.

As orientações técnicas para a elaboração de projeto / execução das instalações de entradas

individuais estão contidas na Seção 02 Seção 02 Seção 02 Seção 02 desta Regulamentação.

10.5 10.5 10.5 10.5 ---- Fornecimento de energia elétrica para entradas coletivasFornecimento de energia elétrica para entradas coletivasFornecimento de energia elétrica para entradas coletivasFornecimento de energia elétrica para entradas coletivas

Ligações novas e alterações de carga de entradas coletivas em 220/127 V220/127 V220/127 V220/127 V e em 380/220 V380/220 V380/220 V380/220 V (ver

item 4.4 item 4.4 item 4.4 item 4.4 desta Regulamentação), executadas a partir de projeto elaborado por responsável

técnico devidamente habilitado pelo CREA/RJ, com obrigatoriedade de apresentação de projeto com obrigatoriedade de apresentação de projeto com obrigatoriedade de apresentação de projeto com obrigatoriedade de apresentação de projeto

elétrico (projeto de entrada) e de ARTelétrico (projeto de entrada) e de ARTelétrico (projeto de entrada) e de ARTelétrico (projeto de entrada) e de ART.

Formulários padronizados estão disponíveis através da internet no site www.light.com.br ou nas

agências comerciais da Light, que devem ser preenchidos pelo responsável técnico, contendo

todos os dados da instalação a serem apresentados à Light, juntamente com diagrama unifilar,

desenhos de detalhes técnicos, memoriais técnicos descritivos e demais exigências cabíveis.

As orientações técnicas para a elaboração de projeto / execução das instalações de entradas

coletivas estão contidas na Seção 03 Seção 03 Seção 03 Seção 03 desta Regulamentação.

Page 28: Ligth recon bt_errata_abril_2015

28 RECON – BT março/2013

10.6 10.6 10.6 10.6 ---- Apresentação de projeto da instalação de entrada Apresentação de projeto da instalação de entrada Apresentação de projeto da instalação de entrada Apresentação de projeto da instalação de entrada

10.6.1 10.6.1 10.6.1 10.6.1 ---- Em entrada individual com medição indiretaEm entrada individual com medição indiretaEm entrada individual com medição indiretaEm entrada individual com medição indireta (Redação alterada em outubro de 2014)

Nos casos de ligações, alterações de carga e reformas em entradas coletivas, deve ser

apresentado projeto daprojeto daprojeto daprojeto da instalação de entradainstalação de entradainstalação de entradainstalação de entrada elaborado através de software e impresso em 3

vias em formato A1, A2 ou A3 que permita fácil visualização, contendo:

• Tensão de fornecimento solicitada;

• Diagrama unifilar;

• Quadro de cargas;

• Avaliação da demanda;

• Planta de localização;

• Planta baixa e cortes com detalhes do centro de medição, do trajeto de linhas de dutos e

circuitos de energia não medida;

• Detalhes construtivos assim como configuração elétrica (parte interna) de caixas e painéis

especiais, quando for o caso;

• Detalhes construtivos da malha de aterramento;

• Planta de situação com localização do compartimento (infraestrutura) que permita a

instalação de equipamentos de transformação, proteção e outros necessários ao

atendimento da (s) unidade (s) consumidora (s) da edificação, com a indicação do

desenho padrão LIGHT a ser empregado na instalação (ver item 4.3item 4.3item 4.3item 4.3), quando construção

por parte do consumidor;

• Características técnicas dos equipamentos e materiais;

10.6.2 10.6.2 10.6.2 10.6.2 ---- Em entrada Em entrada Em entrada Em entrada coletivacoletivacoletivacoletiva (Redação alterada em outubro de 2014)

Nos casos de ligações, alterações de carga e reformas em entradas coletivas, deve ser

apresentado projeto da instalação de entradaprojeto da instalação de entradaprojeto da instalação de entradaprojeto da instalação de entrada elaborado através de software e impresso em 3

vias em formato A1, A2 ou A3 que permita fácil visualização, contendo:

• Tensão de fornecimento solicitada;

• Diagrama unifilar;

• Quadro de cargas;

• Avaliação da demanda;

• Planta de localização;

• Planta baixa e cortes com detalhes da proteção geral de entrada, dos agrupamentos de

medição, dos trajetos de linhas de dutos e circuitos de energia elétrica não medida

(distâncias ponto a ponto);

• Detalhes construtivos assim como configuração elétrica (parte interna) de caixas e painéis

especiais, quando for o caso;

Page 29: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 29

• Detalhes construtivos da malha de aterramento;

• Planta de situação com localização do compartimento (infraestrutura) que permita a

instalação de equipamentos de transformação, proteção e outros necessários ao

atendimento da(s) unidade(s) consumidora(s) da edificação, com a indicação do desenho

padrão Light a ser empregado na instalação (ver item 4.3item 4.3item 4.3item 4.3), quando construção por parte

do consumidor;

• Planta baixa e cortes com detalhes da infraestrutura destinada ao sistema SMLC (ver item item item item

20.520.520.520.5), quando for o caso;

• Características técnicas dos equipamentos e materiais;

• Valores de queda de tensão e perda técnica, quando for o caso.

NNNNOTASOTASOTASOTAS: : : :

1. Entradas coletivas que possuam até 6 (seis) unidades consumidoras, exclusivamente residenciais, com

carga individual até 15 kW e/ou com demanda do ramal igual ou inferior a 33,1 kVA ficam

dispensadas da apresentação do Projeto de Entrada. Para esses casos o responsável técnico deve

apresentar um Projeto Simplificado através de formulários específicos, disponíveis na internet no

endereço www.light.com.br ou nas agências comerciais da Light;

2. O Projeto de Entrada, quando aprovado, deve ter uma via devolvida ao consumidor/responsável

técnico devidamente carimbada e assinada pela Light;

3. Para instalações que possuam geração própria, seja para utilização de emergência, paralelismo

momentâneo ou permanente, a mesma deve ser representada no Projeto de Entrada;

O responsável técnico deve apresentar carta assinada pelo mesmo assim como pelo Consumidor

informando a condição de funcionamento do gerador, se existe a possibilidade de paralelismo ou

não, o tipo de intertravamento entre a geração própria e a rede de distribuição da Light;

4. Nos casos de unidades consumidoras compreendidas numa determinada entrada coletiva existente

onde o acréscimo de carga decorrente de uma solicitação de ligação nova ou aumento de carga nãonãonãonão

implique no redimensionamento dos materiais e equipamentos do trecho coletivo da instalação de

entrada, devem ser apresentados formulários específicos, disponíveis na internet no endereço

www.light.com.br ou nas agências comerciais da Light, para atendimento as solicitações dessa

categoria. Para os casos que impliquem em intervenção no trecho coletivo, deve ser apresentado o

Projeto de Entrada;

5. Em função da complexidade para fornecimento de energia elétrica a instalações de entradas coletivas

no que tange principalmente as características construtivas das edificações projetadas pelos

consumidores e seu respectivo alinhamento com as especificações técnicas contidas nesta

Regulamentação, eventualmente, necessidades relacionadas a conveniências técnicas dos

consumidores, a determinação de construção de compartimentos de transformação internos a

propriedade, o tipo/quantidade de condutores do ramal de ligação, o emprego do sistema SMLC etc.

poderão determinar mudanças no projeto de entrada inicialmente elaborado pelo

Consumidor/responsável técnico.

Nesse sentido, o Consumidor, em tempo hábil e quando solicitado, deve colocar a disposição da Light

um responsável técnico capaz de prestar os esclarecimentos técnicos que se fizerem necessários.

Page 30: Ligth recon bt_errata_abril_2015

30 RECON – BT março/2013

Eventuais atrasos no processo pelo não atendimento desta condição serão de inteira responsabilidade

do Consumidor.

6. A aceitação/aprovação dos desenhos pela Light não subtrai do Consumidor a plena responsabilidade

quanto ao funcionamento correto de suas instalações, bem como de eventuais anomalias provocadas

no sistema de distribuição da Light, oriundas de falha técnica ou operacional em suas instalações.

10.7 10.7 10.7 10.7 ---- Prazo de valiPrazo de valiPrazo de valiPrazo de validade do projetodade do projetodade do projetodade do projeto

O prazo de validade a ser considerado pela Light, a partir da data de validação do projeto

apresentado, é de até 18 meses18 meses18 meses18 meses, com possibilidade de prorrogação por igual período nos casos de

edificações que comprovem, através do programa normalnormalnormalnormal de obras, a necessidade de extensão de

prazo. Cabe destacar que, findado o prazo em questão, o Consumidor deve atender a toda e

qualquer modificação que possa ocorrer nesta Regulamentação.

10.8 10.8 10.8 10.8 ---- Apresentação do documento “ART” do CREAApresentação do documento “ART” do CREAApresentação do documento “ART” do CREAApresentação do documento “ART” do CREA----RJRJRJRJ

Ficam dispensados de apresentação da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, todos os

casos de ligações atinentes à alínea “a” do item 10.4item 10.4item 10.4item 10.4 desta Regulamentação.

Para todos os demais casos contidos nos itens 10.4 e 10.5itens 10.4 e 10.5itens 10.4 e 10.5itens 10.4 e 10.5 desta Regulamentação é obrigatória a obrigatória a obrigatória a obrigatória a

apresentação da ART apresentação da ART apresentação da ART apresentação da ART ---- Anotação de Responsabilidade Técnica, Anotação de Responsabilidade Técnica, Anotação de Responsabilidade Técnica, Anotação de Responsabilidade Técnica, devidamente preenchida e

registrada pelo responsável técnico pela instalação junto ao CREA-RJ, relacionando todos os

serviços sob sua responsabilidade e os dados técnicos da instalação, idênticos aos contidos na

solicitação de fornecimento à Light.

11 11 11 11 ---- Proteção da instalação de entrada de energia elétricaProteção da instalação de entrada de energia elétricaProteção da instalação de entrada de energia elétricaProteção da instalação de entrada de energia elétrica

As recomendações a seguir são baseadas nas diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas e

estão estabelecidas na NBR NBR NBR NBR 5410541054105410 –––– Instalações elétricas de baixa tensãoInstalações elétricas de baixa tensãoInstalações elétricas de baixa tensãoInstalações elétricas de baixa tensão, caracterizada como

responsabilidade do responsável técnico.

Devem ser utilizados somente disjuntores que satisfaçam as especificações técnicas contidas nas normas

NBR IEC 60947-2 e NBR IEC 60898 e que sejam certificados pelo INMETRO, quando for o caso.

11.1 11.1 11.1 11.1 ---- Proteção contra sobrecorrentesProteção contra sobrecorrentesProteção contra sobrecorrentesProteção contra sobrecorrentes

Dispositivo capaz de prover simultaneamente proteção contra correntes de sobrecarga e de curto-circuito. Deve ser dimensionado e instalado para proteção geral da entrada de energia elétrica, em conformidade com as normas da ABNT. Nas entradas individuais, os dispositivos de proteção devem ser eletricamente conectados à jusante (após) da medição, e apresentar corrente nominal conforme padronização para a categoria de atendimento específica constante nas tabelas de dimensionamento de materiais das entradas de energia elétrica (TABELAS 10-A e 10-B).

Page 31: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 31

Nas entradas coletivas, na existência de medição totalizadora,entradas coletivas, na existência de medição totalizadora,entradas coletivas, na existência de medição totalizadora,entradas coletivas, na existência de medição totalizadora, o disjuntor de proteção geral deve estar eletricamente conectado à jusante (após) da mesma. (Redação alterada em outubro de 2014) Os disjuntores de proteção geral de entrada devem ser instalados em caixas padronizadas pela Light com seu respectivo ambiente selado, de modo que impeça sua substituição ou a alteração da calibração do equipamento sem a devida autorização da Light.

NNNNOTASOTASOTASOTAS::::

1.1.1.1. Quando empregado disjuntor ajustáveldisjuntor ajustáveldisjuntor ajustáveldisjuntor ajustável, o valor de ajuste da corrente nominal de carga deve ser

apresentado à Light para prévia validação;

2.2.2.2. O responsável técnico pela instalação deve informar à Light os dados atinentes às características técnicas

do disjuntor (corrente nominal, tensão nominal, faixas de atuação temporizada e instantânea,

capacidade de interrupção etc.) a partir de catálogo do fabricante;

3.3.3.3. A capacidade de interrupção simétrica do dispositivo de proteção A capacidade de interrupção simétrica do dispositivo de proteção A capacidade de interrupção simétrica do dispositivo de proteção A capacidade de interrupção simétrica do dispositivo de proteção geralgeralgeralgeral de entrada deve ser compatível

com o valor calculado da maior corrente de curto-circuito, trifásica e simétrica, no ponto da instalação.

Para tal, deve ser utilizado disjuntor termomagnético, devendo ser utilizada a tabelatabelatabelatabela 14141414 desta

Regulamentação para obtenção dos valores mínimos, de acordo com a configuração elétrica do sistema

de distribuição no local do atendimento;

4.4.4.4. Em entradas coletivas, onde seja caracterizada inviabilidade técnica no emprego do disjuntor de proteção

geral junto à porta principal de acesso da edificação, o mesmo poderá ser instalado em outro ponto da

edificação desde que sua localização seja previamente aprovada pela Light e que possua bobina de

disparo associada a um comando a distância localizado junto à porta principal de acesso da edificação;

5.5.5.5. Deve ser sempre verificada pelo responsável técnico pela instalação, a devida coordenação e seletividade coordenação e seletividade coordenação e seletividade coordenação e seletividade

entre a proteção geral de entrada e os demais dispositivos de proteção empregados à jusanteentre a proteção geral de entrada e os demais dispositivos de proteção empregados à jusanteentre a proteção geral de entrada e os demais dispositivos de proteção empregados à jusanteentre a proteção geral de entrada e os demais dispositivos de proteção empregados à jusante.

6.6.6.6. Em entradas individuais, trifásicas, devem ser sempre instalados disjuntores tripolaresdisjuntores tripolaresdisjuntores tripolaresdisjuntores tripolares.

11.2 11.2 11.2 11.2 ---- Proteção diferencialProteção diferencialProteção diferencialProteção diferencial----residual residual residual residual

Dispositivo capaz de prover proteção contra correntes de fuga.

O dispositivo de proteção diferencial-residual deve ser, assim como a proteção geral de entrada,

instalado em caixa padronizada pela Light com seu respectivo ambiente também selado.

Na proteção geral das entradas individuais e das entradas coletivas a utilização de disjuntores com

dispositivo diferencial-residual (DDR, IDR ou dispositivo diferencialDDR, IDR ou dispositivo diferencialDDR, IDR ou dispositivo diferencialDDR, IDR ou dispositivo diferencial----residual acopladoresidual acopladoresidual acopladoresidual acoplado), deve

considerar as condições estabelecidas na tabela abaixo. Nesse caso o sistema TNTNTNTN----SSSS deve ser o

adotado junto à proteção geral de entrada.

A proteçãoproteçãoproteçãoproteção diferencialdiferencialdiferencialdiferencial----residualresidualresidualresidual pode ser efetivada com disjuntor do tipodisjuntor do tipodisjuntor do tipodisjuntor do tipo DDRDDRDDRDDR que inclui as

funções térmica (sobrecargasobrecargasobrecargasobrecarga), magnética (curtocurtocurtocurto----circuitocircuitocircuitocircuito) e diferencial-residual (fugafugafugafuga).

Page 32: Ligth recon bt_errata_abril_2015

32 RECON – BT março/2013

Opcionalmente a proteção diferencial-residual pode ser viabilizada através do uso de dispositivodispositivodispositivodispositivo

IDRIDRIDRIDR em série com um disjuntor termomagnético (sobrecarga e curto-circuito), já que o dispositivo dispositivo dispositivo dispositivo

IDR não apresenta a função mIDR não apresenta a função mIDR não apresenta a função mIDR não apresenta a função magnética (curtoagnética (curtoagnética (curtoagnética (curto----circuito).circuito).circuito).circuito).

Outra alternativa para a proteção diferencial-residual, em especial nas entradas consumidoras

com correntes elevadas, é a utilização de um disjuntor termomagnéticodisjuntor termomagnéticodisjuntor termomagnéticodisjuntor termomagnético (sobrecarga e curtosobrecarga e curtosobrecarga e curtosobrecarga e curto----

circuitocircuitocircuitocircuito) equipado com bobina de disparo equipado com bobina de disparo equipado com bobina de disparo equipado com bobina de disparo associada a um dispositivo para corrente diferencialassociada a um dispositivo para corrente diferencialassociada a um dispositivo para corrente diferencialassociada a um dispositivo para corrente diferencial----

residualresidualresidualresidual (TC e relé de corrente com ajuste compatível para a corrente de fuga instalado no TC e relé de corrente com ajuste compatível para a corrente de fuga instalado no TC e relé de corrente com ajuste compatível para a corrente de fuga instalado no TC e relé de corrente com ajuste compatível para a corrente de fuga instalado no

condutor de proteçãocondutor de proteçãocondutor de proteçãocondutor de proteção).

O Anexo AAnexo AAnexo AAnexo A desta Regulamentação oferece os detalhes necessários para o perfeito entendimento

e aplicação desse tipo arranjo.

A proteção diferencialproteção diferencialproteção diferencialproteção diferencial----residencialresidencialresidencialresidencial deve estar em conformidade com as normas brasileiras

aprovadas pela ABNTABNTABNTABNT, mantidas as suas atualizações.

NOTAS:NOTAS:NOTAS:NOTAS:

1.1.1.1. Quando empregados o disjuntor termomagnético e o dispositivo diferencial-residual independentes, o

responsável técnico deve prever, quando necessário, caixa padronizada para abrigar os componentes

separadamente;

2.2.2.2. As notas 1 e 2 do item 11.11 e 2 do item 11.11 e 2 do item 11.11 e 2 do item 11.1, quando forem os casos, também se aplicam às proteções diferenciais-residuais;

3.3.3.3. Os dispositivos diferenciais-residuais devem ser dimensionados pelo responsável técnico considerando o

somatório diversificado das fugas de corrente inerentes às instalações a jusante do dispositivo.

Page 33: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 33

Condição de uso da proteção diferencialCondição de uso da proteção diferencialCondição de uso da proteção diferencialCondição de uso da proteção diferencial----residual residual residual residual

A escolha dos pontos de instalação do dispositivo diferencial-residual deve obedecer aos

seguintes critérios:

PROTEÇÃO COM DISPOSITIVO DIFERENCIALPROTEÇÃO COM DISPOSITIVO DIFERENCIALPROTEÇÃO COM DISPOSITIVO DIFERENCIALPROTEÇÃO COM DISPOSITIVO DIFERENCIAL----RESIDUALRESIDUALRESIDUALRESIDUAL

Ten

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ento

Ten

são

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ento

Ten

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Entr

ada

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Entr

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Entr

ada

ind

ivid

ual

Entrada coletivaEntrada coletivaEntrada coletivaEntrada coletiva Pr

ote

ção

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con

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ido

raco

nsu

mid

ora

230230230230----115115115115 VVVV

Recomendado (ver obs.) Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica

VerVerVerVer NBR5410NBR5410NBR5410NBR5410

(ver obs.)

220/127 220/127 220/127 220/127 VVVV

Recomendado (ver obs.)

Recomendado (ver obs.)

Recomendado (ver obs.)

Recomendado (ver obs.)

Recomendado (ver obs.)

VerVerVerVer NBR5410NBR5410NBR5410NBR5410

(ver obs.)

380/220 380/220 380/220 380/220 VVVV

ObrigatórioObrigatórioObrigatórioObrigatório

ObrigatórioObrigatórioObrigatórioObrigatório

ObrigatórioObrigatórioObrigatórioObrigatório

Recomendado (ver obs.)

ObrigatórioObrigatórioObrigatórioObrigatório

VerVerVerVer NBR5410NBR5410NBR5410NBR5410

(ver obs.)

OBS.:OBS.:OBS.:OBS.: É importante destacar que quando da existência de um disjuntor com proteção diferencial-residual,

todos os disjuntores a jusante (após) que não dispuserem a mesma condição, podem proporcionar o

desligamento “indesejado” desse referido disjuntor com proteção diferencial (à montante), seja por fuga,

por erro na ligação de cargas monofásicas entre fase e terra (condutor de proteção), ou até mesmo por

curto-circuito de alta impedância. A condição é dita “indesejada” pelo fato de haver um desligamento geral

da unidade consumidora, ou então do próprio conjunto coletivo através do disjuntor geral de entrada.

11.3 11.3 11.3 11.3 ---- Proteção contra sobretensões Proteção contra sobretensões Proteção contra sobretensões Proteção contra sobretensões

A ocorrência de sobretensões em instalações de energia elétrica não deve comprometer a

segurança de pessoas e a integridade de sistemas elétricos e equipamentos.

Cabe ao Consumidor/responsável técnico a responsabilidade pela especificação e instalação de

proteção contra sobretensões, que deve ser proporcionada basicamente pela adoção de

dispositivos de proteção contra dispositivos de proteção contra dispositivos de proteção contra dispositivos de proteção contra surtos surtos surtos surtos ---- DPSDPSDPSDPS em tensão nominal e nível de suportabilidade

compatível com a característica da tensão de fornecimento e com a sobretensão prevista, bem

como pela adoção das demais recomendações complementares em conformidade com as

exigências contidas na norma brasileira NBR NBR NBR NBR ---- 5410541054105410 da ABNTABNTABNTABNT, consideradas as suas atualizações.

Page 34: Ligth recon bt_errata_abril_2015

34 RECON – BT março/2013

Quando da utilização do DPSDPSDPSDPS, este deve ser eletricamente conectado a jusante (após) da medição deve ser eletricamente conectado a jusante (após) da medição deve ser eletricamente conectado a jusante (após) da medição deve ser eletricamente conectado a jusante (após) da medição

e do disjuntor de proteção geral da entrada de energia elétricae do disjuntor de proteção geral da entrada de energia elétricae do disjuntor de proteção geral da entrada de energia elétricae do disjuntor de proteção geral da entrada de energia elétrica, preferencialmente na entrada do

Quadro de Distribuição Geral Quadro de Distribuição Geral Quadro de Distribuição Geral Quadro de Distribuição Geral ---- QDGQDGQDGQDG interno à edificação.

Deve ser proporcionada a segurança de pessoas, instalações e equipamentos, contra tensões

induzidas e/ou transferidas (elevação de potencial) advindas de manobras ou curtos-circuitos

trifásicos, bifásicos ou monofásicos no lado primário das instalações (condições inerentes de um

sistema de distribuição). Nesse sentido, equipamentos ou instalações sensíveis, seja em regime

permanente ou transitório, devem receber proteções adequadas através de relés associados a

dispositivos que possam interromper o fornecimento sem danos ou prejuízos.

NOTAS:NOTAS:NOTAS:NOTAS:

1. O DPSDPSDPSDPS deve ser instalado em caixa padronizada pela Light com seu respectivo ambiente selado (ver (ver (ver (ver

figura 23)figura 23)figura 23)figura 23);

2. A montante (antes) do dispositivo DPS deve ser instalada proteção contra sobrecorrente, abrigada em

caixa de proteção geral (CDJ).

11.4 11.4 11.4 11.4 ---- Proteção contra subtensões e falta de faseProteção contra subtensões e falta de faseProteção contra subtensões e falta de faseProteção contra subtensões e falta de fase

Nos casos de instalações em que o Consumidor possua equipamentos elétricos e eletrônicos

sensíveis à subtensão ou falta de fase (elevadores, dispositivos de controle, motores e outros),

tanto em regime permanente quanto em regime transitório, cabe ao Consumidor/responsável

técnico a responsabilidade pela especificação e instalação de dispositivo de proteção a ser

conectado junto aos respectivos equipamentos.

12 12 12 12 ---- MediçãoMediçãoMediçãoMedição

O equipamento de medição e acessórios destinados a medir a energia elétrica são fornecidos e instalados

pela Light, em conformidade com as disposições atualizadas da Resolução nº 414/2010 da ANEELResolução nº 414/2010 da ANEELResolução nº 414/2010 da ANEELResolução nº 414/2010 da ANEEL.

12.1 12.1 12.1 12.1 ---- Medição individualMedição individualMedição individualMedição individual

Destinada a medição e registro do consumo de energia elétrica de determinada unidade consumidora.

Concedida a unidades consumidoras residenciais ou não-residenciais caracterizadas como

unidades independentes. Essa caracterização se dá pela verificação de endereços individuais e

pelo fato de não pertencer a nenhuma condição de condomínio.

A Seção 02 Seção 02 Seção 02 Seção 02 desta Regulamentação define os arranjos que necessitem deste tipo de medição.

Page 35: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 35

12.2 12.2 12.2 12.2 ---- Medição de agrupamentoMedição de agrupamentoMedição de agrupamentoMedição de agrupamento

Destinada à medição e registro do consumo de energia elétrica de determinada unidade

consumidora.

Concedida a unidades consumidoras residenciais e não-residenciais compreendidas em Entradas

coletivas. Nesse caso essa caracterização se dá pela verificação de um endereço comum a todas as

unidades consumidoras e pela existência de um condomínio oficial para a edificação.

A Seção 03 Seção 03 Seção 03 Seção 03 desta Regulamentação define os arranjos que necessitem deste tipo de medição.

12.3 12.3 12.3 12.3 ---- Medição de serviço Medição de serviço Medição de serviço Medição de serviço

Destinada a medição e registro do consumo de energia elétrica das cargas de iluminação,

elevadores, bombas d’água etc, de uso comum da edificação e/ou condomínio.

Compreendido em Entradas coletivas, o medidor de serviço deve ser sempre instalado a deve ser sempre instalado a deve ser sempre instalado a deve ser sempre instalado a

montante (antes) da proteção geral de enmontante (antes) da proteção geral de enmontante (antes) da proteção geral de enmontante (antes) da proteção geral de entradatradatradatrada da edificação sempre que houver qualquer carga

de prevenção, detecção e combate a sinistro tais como iluminação de emergência, bombas de

pressurização etc.

A Seção 03 Seção 03 Seção 03 Seção 03 desta Regulamentação define os arranjos que necessitem deste tipo de medição.

12121212.4 .4 .4 .4 ---- Medição totalizadoraMedição totalizadoraMedição totalizadoraMedição totalizadora

Destinada a medição e registro do consumo de energia elétrica fornecida em uma entrada

coletiva contemplando todas as unidades consumidoras existentes.

A medição totalizadora deve ser empregada sempre que os agrupamentos de medidores forem

distribuídos pelos andares, ou ainda, quando instalados no pavimento térreo a mais de 5 metros

de distância do limite da propriedade com a via pública.

Para os casos onde a transformação da Light esteja interna a propriedade do consumidor, a

medição totalizadora deve ser instalada imediatamente após essa transformação.

A Seção 03 Seção 03 Seção 03 Seção 03 desta Regulamentação define os arranjos que necessitam deste tipo de medição.

12.5 12.5 12.5 12.5 ---- Medições especiaisMedições especiaisMedições especiaisMedições especiais

Outras modalidades de medições, inerentes a sistemas tarifários diferenciados e regulamentados

pela ANEEL, assim como sistemas inteligentes de medição podem ser adotados, desde que

previamente definido e acordado com a Light.

Page 36: Ligth recon bt_errata_abril_2015

36 RECON – BT março/2013

12.6 12.6 12.6 12.6 ---- Influências de campos magnéticosInfluências de campos magnéticosInfluências de campos magnéticosInfluências de campos magnéticos

Tendo em vista preservar os equipamentos de medição contra a influência de campos magnéticos,

devem ser observadas as seguintes distâncias mínimas entre barramentos e medidores:

CORRENTE NOMINALCORRENTE NOMINALCORRENTE NOMINALCORRENTE NOMINAL DO BARRAMENTO (A)DO BARRAMENTO (A)DO BARRAMENTO (A)DO BARRAMENTO (A)

DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE OSDISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE OSDISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE OSDISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE OS MEDIDORES E O BARRAMENTO (m)MEDIDORES E O BARRAMENTO (m)MEDIDORES E O BARRAMENTO (m)MEDIDORES E O BARRAMENTO (m)

800 0,40

1000 0,50

1200 0,60

1600 0,80

2000 1,00

3000 1,50

4000 2,00

NOTANOTANOTANOTA: : : : As TABELAS 1TABELAS 1TABELAS 1TABELAS 16 6 6 6 e 1e 1e 1e 17777 apresentam os limites de condução de corrente para barras de cobre de seção

retangular, bem como os fatores de correção da corrente em função do número de barras em paralelo.

13 13 13 13 ---- Aterramento das instalações de entradaAterramento das instalações de entradaAterramento das instalações de entradaAterramento das instalações de entrada

13.1 13.1 13.1 13.1 ---- Aterramento do condutor neutroAterramento do condutor neutroAterramento do condutor neutroAterramento do condutor neutro

Em cada edificação, junto à caixa de medição (entradas individuais) ou ajunto à caixa de medição (entradas individuais) ou ajunto à caixa de medição (entradas individuais) ou ajunto à caixa de medição (entradas individuais) ou a proteção geral de proteção geral de proteção geral de proteção geral de

entrada (entradas coletivas)entrada (entradas coletivas)entrada (entradas coletivas)entrada (entradas coletivas), como parte integrante da instalação, é obrigatória a consé obrigatória a consé obrigatória a consé obrigatória a construção de trução de trução de trução de

malha de terramalha de terramalha de terramalha de terra constituída de uma ou mais hastes interligadas entre si (no solo), à qual deve ser

permanentemente interligados, o condutor de neutro do ramal de entrada de energia elétrica e o

condutor de proteção.

13.2 13.2 13.2 13.2 ---- Ligações a terra e condutor de proteção Ligações a terra e condutor de proteção Ligações a terra e condutor de proteção Ligações a terra e condutor de proteção

O sistema de aterramento praticado por esta Regulamentação é o TNTNTNTN----SSSS, onde os condutores de

neutro e de proteção são interligados e aterrados na malha de terra principal da edificação, junto

à proteção geral de entrada que também, quando for o caso, deve contemplar proteção

diferencial-residual.

Para que a proteção diferencialproteção diferencialproteção diferencialproteção diferencial----residualresidualresidualresidual não perca a seletividade entre os diversos disjuntores com

função diferencial ao longo do sistema elétrico da unidade consumidora, o condutor de neutro o condutor de neutro o condutor de neutro o condutor de neutro

não deve ser aterrado em outros pontos à jusante do primeiro e úniconão deve ser aterrado em outros pontos à jusante do primeiro e úniconão deve ser aterrado em outros pontos à jusante do primeiro e úniconão deve ser aterrado em outros pontos à jusante do primeiro e único ponto de aterramento ponto de aterramento ponto de aterramento ponto de aterramento

permitido, que é o ponto junto à proteção geral de entradapermitido, que é o ponto junto à proteção geral de entradapermitido, que é o ponto junto à proteção geral de entradapermitido, que é o ponto junto à proteção geral de entrada (o primeiro ponto de proteção geral)(o primeiro ponto de proteção geral)(o primeiro ponto de proteção geral)(o primeiro ponto de proteção geral).

O neutro não pode ser interligado ao condutor de proteção em outros pontos diferentes do

ponto junto à proteção geral de entrada, todavia o condutor de proteção pode ser multiaterradoo condutor de proteção pode ser multiaterradoo condutor de proteção pode ser multiaterradoo condutor de proteção pode ser multiaterrado

Page 37: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 37

a outras malhas existentes na edificação, exceto a malha de aterramento destinada ao Sistema de

proteção contra descargas atmosféricas (para-raio da edificação), sem nenhum prejuízo para o

sistema de proteção diferencial-residual.

As TABELAS 11TABELAS 11TABELAS 11TABELAS 11----A e 11A e 11A e 11A e 11----BBBB desta Regulamentação, além de apresentar o dimensionamento de

materiais para entradas coletivas, também apresenta os detalhes em relação à condição de de de de

aterramento do neutroaterramento do neutroaterramento do neutroaterramento do neutro, bem como a condição de interligação entre as barras de neutro e de interligação entre as barras de neutro e de interligação entre as barras de neutro e de interligação entre as barras de neutro e de

proteçãoproteçãoproteçãoproteção. Também o ANEXO AANEXO AANEXO AANEXO A desta Regulamentação destaca os aspectos que envolvem a

interligação entre os condutores de neutro e de proteção.

O condutor de neutro que é interligado à malha de aterramento deve ser em cobre, classe de

encordoamento nº 2, de seção mínima conforme estabelecido nas tabelas de dimensionamento

constantes na Seção 05Seção 05Seção 05Seção 05 desta Regulamentação. (Redação alterada em outubro de 2014)

O condutor de proteçãocondutor de proteçãocondutor de proteçãocondutor de proteção deve ser em cobre, isolado na cor cor cor cor verdeverdeverdeverde ou ou ou ou verde e amarelaverde e amarelaverde e amarelaverde e amarela, classe de

encordoamento nº 2, de seção mínima conforme estabelecido nas TABELAS 10TABELAS 10TABELAS 10TABELAS 10----A, 10A, 10A, 10A, 10----B, 11B, 11B, 11B, 11----A e A e A e A e

11111111----B B B B desta Regulamentação, devendo percorrer toda a instalação interna e ao qual devem ser

conectadas todas as partes metálicas (carcaças) não energizadas das caixas e painéis metálicos,

dos aparelhos elétricos existentes, bem como o terceiro pino (terraterraterraterra) das tomadas dos

equipamentos elétricos, de acordo com as prescrições atualizadas da NBR NBR NBR NBR ---- 5410541054105410.

O sistema de aterramento deve garantirdeve garantirdeve garantirdeve garantir a manutenção das tensões máximas de toque (V toqueV toqueV toqueV toque) e

de passo (V pasV pasV pasV passosososo) dentro dos limites de segurança normalizados.

13.3 13.3 13.3 13.3 ---- Eletrodo de aterramentoEletrodo de aterramentoEletrodo de aterramentoEletrodo de aterramento

Deve ser empregada haste de aço cobreada com comprimento de 2,40 metros e diâmetro de Deve ser empregada haste de aço cobreada com comprimento de 2,40 metros e diâmetro de Deve ser empregada haste de aço cobreada com comprimento de 2,40 metros e diâmetro de Deve ser empregada haste de aço cobreada com comprimento de 2,40 metros e diâmetro de

5/8”. 5/8”. 5/8”. 5/8”.

Quando as condições físicas do local da instalação impedirem a utilização de hastes, deve ser

adotado um dos métodos estabelecidos pela NBR NBR NBR NBR ---- 5410541054105410, que garanta o atendimento das

características dispostas nos itens 13.1 e 13.2itens 13.1 e 13.2itens 13.1 e 13.2itens 13.1 e 13.2 desta Regulamentação.

13.4 13.4 13.4 13.4 ---- Interligação à malha de aterramento e entre barras de neutro e de proteçãoInterligação à malha de aterramento e entre barras de neutro e de proteçãoInterligação à malha de aterramento e entre barras de neutro e de proteçãoInterligação à malha de aterramento e entre barras de neutro e de proteção

O condutor de aterramento do neutro e o condutor de proteção devem ser em cobre, de seção

mínima dimensionada em função dos condutores de fase do ramal de entrada de energia elétrica,

conforme especificado para cada categoria de atendimento nas TABELAS 10TABELAS 10TABELAS 10TABELAS 10----A, 10A, 10A, 10A, 10----B, 11B, 11B, 11B, 11----A A A A e 11111111----

BBBB e na TABELA 13TABELA 13TABELA 13TABELA 13 (seção mínima do condutor de proteção). Não devem conter emendas, ou

quaisquer dispositivos que possam causar a sua interrupção.

Page 38: Ligth recon bt_errata_abril_2015

38 RECON – BT março/2013

A proteção mecânica do trecho de condutor que interliga o condutor de neutro à malha de

aterramento, deve ser feita através de eletroduto de PVC rígido.eletroduto de PVC rígido.eletroduto de PVC rígido.eletroduto de PVC rígido.

Considerando a adoção do sistema de aterramentosistema de aterramentosistema de aterramentosistema de aterramento TNTNTNTN----S como padrãoS como padrãoS como padrãoS como padrão, somente junto à proteção

geral de entrada é que a barra de proteção e a barra de neutro devem estar conectadas à malha

de aterramento principal, bem como também interligadas entre si internamente à caixa/painel.

Nos circuitos à jusante (após) da proteção geral, o condutor de proteção e o condutor de neutrNos circuitos à jusante (após) da proteção geral, o condutor de proteção e o condutor de neutrNos circuitos à jusante (após) da proteção geral, o condutor de proteção e o condutor de neutrNos circuitos à jusante (após) da proteção geral, o condutor de proteção e o condutor de neutro o o o

não podem ser interligadosnão podem ser interligadosnão podem ser interligadosnão podem ser interligados, de forma a não provocar a perda da seletividade nas proteções , de forma a não provocar a perda da seletividade nas proteções , de forma a não provocar a perda da seletividade nas proteções , de forma a não provocar a perda da seletividade nas proteções

diferenciaisdiferenciaisdiferenciaisdiferenciais---- residuais, quando houverem. residuais, quando houverem. residuais, quando houverem. residuais, quando houverem. Contudo, havendo possibilidade, barras ou condutores

de proteção podem e devem ser multiaterradospodem e devem ser multiaterradospodem e devem ser multiaterradospodem e devem ser multiaterrados em outras malhas de protmalhas de protmalhas de protmalhas de proteçãoeçãoeçãoeção eventualmente

existentes na edificação.

A conexão dos condutores de interligação da barra de neutro e da barra de proteção à malha de

aterramento deve ser feita através de conectores que utilizem materiais não ferrosos, materiais não ferrosos, materiais não ferrosos, materiais não ferrosos, de forma a

evitar processos corrosivos.

13.5 13.5 13.5 13.5 ---- Número de eletrodos da malha de terraNúmero de eletrodos da malha de terraNúmero de eletrodos da malha de terraNúmero de eletrodos da malha de terra

Os eletrodos utilizados devem estar conforme definido no item 13.3item 13.3item 13.3item 13.3 desta Regulamentação,

sendo que o valor máximo da resistência de aterramentovalor máximo da resistência de aterramentovalor máximo da resistência de aterramentovalor máximo da resistência de aterramento, para qualquer das condições a seguir,

não deve ultrapassar 25 ohms25 ohms25 ohms25 ohms.

NOTANOTANOTANOTA:::: As seções mínimas do condutor da malha de aterramento estão definidas nos subitens a seguir.

Contudo, desde que consideradas as condições de características do solo conforme NBR 5410NBR 5410NBR 5410NBR 5410.

13.5.1 13.5.1 13.5.1 13.5.1 ---- Entrada individual de energia elétrica Entrada individual de energia elétrica Entrada individual de energia elétrica Entrada individual de energia elétrica

13.5.1.1 13.5.1.1 13.5.1.1 13.5.1.1 ---- Entrada individual isolada com demanda avaliada até 23,2 Entrada individual isolada com demanda avaliada até 23,2 Entrada individual isolada com demanda avaliada até 23,2 Entrada individual isolada com demanda avaliada até 23,2 kVAkVAkVAkVA

Deve ser construída uma malha de aterramento com, no mínimo, uma haste de aço

cobreada de 5/8” com comprimento de 2,40m.

13.5.1.2 13.5.1.2 13.5.1.2 13.5.1.2 ---- Entrada individual isolada com demanda avaliada superior a 23,2 Entrada individual isolada com demanda avaliada superior a 23,2 Entrada individual isolada com demanda avaliada superior a 23,2 Entrada individual isolada com demanda avaliada superior a 23,2 kVAkVAkVAkVA e e e e

inferior ou igual a 150 inferior ou igual a 150 inferior ou igual a 150 inferior ou igual a 150 kVAkVAkVAkVA

Deve ser construída uma malha de aterramento com no mínimo 3333 (trêstrêstrêstrês) hastes de aço

cobreadas de 5/8” com comprimento de 2,40m, interligadas entre si por condutor de

cobre nu, de seção não inferior a 25 mm²25 mm²25 mm²25 mm², com espaçamento entre hastes superior ou

igual ao comprimento da haste utilizada.

Page 39: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 39

13.5.1.3 13.5.1.3 13.5.1.3 13.5.1.3 ---- Entrada individual iEntrada individual iEntrada individual iEntrada individual isolada com demanda avaliada superior a 150 solada com demanda avaliada superior a 150 solada com demanda avaliada superior a 150 solada com demanda avaliada superior a 150 kVAkVAkVAkVA

Deve ser construída uma malha de aterramento com, no mínimo, 6666 (seisseisseisseis) hastes de aço

cobreadas de 5/8” com comprimento de 2,40m, interligadas entre si por condutor de

cobre nu, de seção não inferior a 25 mm²25 mm²25 mm²25 mm², com espaçamento entre hastes superior ou

igual ao comprimento da haste utilizada.

13.5.2 13.5.2 13.5.2 13.5.2 ---- Entrada coletiva de energia elétrica Entrada coletiva de energia elétrica Entrada coletiva de energia elétrica Entrada coletiva de energia elétrica

13.5.2.1 13.5.2.1 13.5.2.1 13.5.2.1 ---- EntradaEntradaEntradaEntrada coletiva com até 6 (seis) unidades consumidorascoletiva com até 6 (seis) unidades consumidorascoletiva com até 6 (seis) unidades consumidorascoletiva com até 6 (seis) unidades consumidoras

Deve ser construída uma malha de aterramento com no mínimo uma haste de aço

cobreada de 5/8” com comprimento de 2,40m por unidade de consumidora, interligadas

entre si por condutor de cobre nu, de seção não inferior a 25 mm², com espaçamento

entre hastes superior ou igual ao comprimento da haste utilizada.

13.5.2.2 13.5.2.2 13.5.2.2 13.5.2.2 ---- Entrada coletiva com mais de 6 (seis) unidades consumidorasEntrada coletiva com mais de 6 (seis) unidades consumidorasEntrada coletiva com mais de 6 (seis) unidades consumidorasEntrada coletiva com mais de 6 (seis) unidades consumidoras

Deve ser construída uma malha de aterramento com no mínimo 6666 (seisseisseisseis) hastes de aço

cobreadas de 5/8” com comprimento de 2,40m, interligadas entre si por condutor de

cobre nu, de seção não inferior a 25 mm²25 mm²25 mm²25 mm², com espaçamento entre hastes superior ou

igual ao comprimento da haste utilizada.

14 14 14 14 ---- Materiais padronizados para instalações de entradaMateriais padronizados para instalações de entradaMateriais padronizados para instalações de entradaMateriais padronizados para instalações de entrada

Somente são aceito fabricantes cujos materiais e equipamentos tenham sido previamente validados previamente validados previamente validados previamente validados

pela Light para aplicação nas instalações de entrada dos consumidores.

14.1 14.1 14.1 14.1 ---- Caixas de mediçãoCaixas de mediçãoCaixas de mediçãoCaixas de medição

Destinadas a abrigar o equipamento de medição monofásico ou polifásico, além de outros

acessórios complementares, para medição direta ou indireta.

As portas ou tampas das caixas devem possuir dispositivos para fixação de selos e demais

materiais de segurança conforme padrão Light.

Todas as caixas devem possuir visores em policarbonato a fim de permitir a realização da leitura

do medidor.

Para toda caixa provida de barramentos (fases, neutro e proteção), estes devem ser

dimensionados 1,25 vezes1,25 vezes1,25 vezes1,25 vezes a corrente da demanda máxima prevista para o material. Devem

apresentar suportabilidade ao nível de curto-circuito máximo previsto, considerando inclusive seus

efeitos térmicos e dinâmicos.

Page 40: Ligth recon bt_errata_abril_2015

40 RECON – BT março/2013

Para os casos onde comprovadamente não haja viabilidade técnicacomprovadamente não haja viabilidade técnicacomprovadamente não haja viabilidade técnicacomprovadamente não haja viabilidade técnica (sem parede frontal, por

exemplo) para emprego da caixa de medição no limite da propriedade, voltada diretamente para

a via pública, esta poderá ser instalada no interior da propriedade, desde que instalada em recuo

técnico (nicho) ou gabinete em alvenaria e fique a no máximo 1 (um) metro de distância do limite

da propriedade com a via pública.

14.1.1 14.1.1 14.1.1 14.1.1 ---- Caixas para Medição direta Caixas para Medição direta Caixas para Medição direta Caixas para Medição direta

Destinadas a abrigar o equipamento de medição monofásico ou polifásico para medição direta

(até 200 A), nos casos de atendimento através de ramal de ligação aéreo ou subterrâneo.

14.1.1.1 14.1.1.1 14.1.1.1 14.1.1.1 ---- Caixa para Medição direta monofásica Caixa para Medição direta monofásica Caixa para Medição direta monofásica Caixa para Medição direta monofásica –––– CM1CM1CM1CM1 (Figura 1)(Figura 1)(Figura 1)(Figura 1)

A caixa CM1CM1CM1CM1 deve ser utilizada em ligações monofásicas com valores de corrente até 70 A.

Deve ser fabricada em policarbonato considerando todas as especificações e ensaios

necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes.

Em entradas individuais, Em entradas individuais, Em entradas individuais, Em entradas individuais, quando o atendimento for através de ramal de ligação aéreo a

caixa CM1 deve ser instalada sobreposta no poste. Tratando-se de muro ou fachada, pode

ser instalada semi-embutida ou em recuo técnico conforme conveniência do Consumidor.

Quando o atendimento for através de ramal de ligação subterrâneo a caixa CM1 deve ser

instalada no muro ou fachada, sendo instalada semi-embutida ou em recuo técnico

conforme conveniência do Consumidor.

NNNNOTASOTASOTASOTAS: : : :

1. A jusante (após) a caixa de medição CM1 deve ser instalada sempre uma caixa de proteção caixa de proteção caixa de proteção caixa de proteção ––––

CDJ1 CDJ1 CDJ1 CDJ1 voltada para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo pela via

pública);

2. Para os casos onde o atendimento for através de ramal de ligação subterrâneo, a caixa CM1 deve ser

precedida de uma caixa de seccionamento caixa de seccionamento caixa de seccionamento caixa de seccionamento –––– CS1 CS1 CS1 CS1 (exceto quando tratar-se de ligação em via pública).

Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa de

distribuição existente ou quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da proteção

geral da edificação.

14.1.1.2 14.1.1.2 14.1.1.2 14.1.1.2 ---- Caixa para Medição direta polifásica Caixa para Medição direta polifásica Caixa para Medição direta polifásica Caixa para Medição direta polifásica –––– CM3 (Figura 2)CM3 (Figura 2)CM3 (Figura 2)CM3 (Figura 2)

A caixa CM3CM3CM3CM3 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente até 70 A.

Deve ser fabricada em policarbonato considerando todas as especificações e ensaios

necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes.

Page 41: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 41

Em entradas individuais, Em entradas individuais, Em entradas individuais, Em entradas individuais, quando o atendimento for através de ramal de ligação aéreo a

caixa CM3 deve ser instalada sobreposta no poste. Tratando-se de muro ou fachada, pode

ser instalada semi-embutida ou em recuo técnico conforme conveniência do Consumidor.

Quando o atendimento for através de ramal de ligação subterrâneo a caixa CM3 deve ser

instalada no muro ou fachada, sendo instalada semi-embutida ou em recuo técnico

conforme conveniência do Consumidor.

NNNNOTASOTASOTASOTAS: : : :

1. A jusante (após) a caixa de medição CM3 deve ser instalada sempre uma caixa de proteção caixa de proteção caixa de proteção caixa de proteção ––––

CDJ3 CDJ3 CDJ3 CDJ3 voltada para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo pela via

pública);

2. Para os casos onde o atendimento for através de ramal de ligação subterrâneo, a caixa CM1

deve ser precedida de uma caixa de seccionamento caixa de seccionamento caixa de seccionamento caixa de seccionamento –––– CS3 CS3 CS3 CS3 (exceto quando tratar-se de ligação

em via pública).

Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa de

distribuição existente ou quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da

proteção geral da edificação.

14.1.1.3 14.1.1.3 14.1.1.3 14.1.1.3 ---- Caixa para MediçãoCaixa para MediçãoCaixa para MediçãoCaixa para Medição direta até 200 A direta até 200 A direta até 200 A direta até 200 A –––– CM200 (Figura 3)CM200 (Figura 3)CM200 (Figura 3)CM200 (Figura 3)

A caixa CM200CM200CM200CM200 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente a partir

de 71 A até 200 A.

Devem ser fabricadas em aço galvanizado tratado contra corrosão com pintura

eletrostática em epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios

necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes.

Em entradas individuais, Em entradas individuais, Em entradas individuais, Em entradas individuais, utilizada quando o atendimento for através de ramal de ligação

aéreo ou subterrâneo, a caixa CM200 deve ser instalada no muro ou fachada, em recuo

técnico (nicho) ou gabinete de alvenaria.

Para caso de ramal de ligação subterrâneo a caixa CM200 deve ser sempre precedida de

uma caixa de seccionamento caixa de seccionamento caixa de seccionamento caixa de seccionamento –––– CS200.CS200.CS200.CS200. (Redação alterada em outubro de 2014)

NOTANOTANOTANOTA: : : : A jusante (após) a caixa de medição CM200 deve ser instalada sempre uma caixa de caixa de caixa de caixa de

proteção proteção proteção proteção –––– CPG200CPG200CPG200CPG200 voltada para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo

pela via pública).

Page 42: Ligth recon bt_errata_abril_2015

42 RECON – BT março/2013

Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa/painel

de distribuição existente ou quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da

proteção geral da edificação.

14.1.1.4 14.1.1.4 14.1.1.4 14.1.1.4 ---- Caixa para Seccionamento e Medição direta até 200 A Caixa para Seccionamento e Medição direta até 200 A Caixa para Seccionamento e Medição direta até 200 A Caixa para Seccionamento e Medição direta até 200 A –––– CSM200CSM200CSM200CSM200 (Figura 4) (Figura 4) (Figura 4) (Figura 4)

A caixa CSM200CSM200CSM200CSM200 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente a

partir de 71 A até 200 A.

Devem ser fabricadas em aço galvanizado tratado contra corrosão com pintura

eletrostática em epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios

necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes.

Utilizada somente em entradas individuais, entradas individuais, entradas individuais, entradas individuais, sendo o atendimento através de ramal de

ligação aéreo ou subterrâneo, a caixa CSM200 deve ser instalada no muro ou fachada,

em recuo técnico (nicho) ou gabinete em alvenaria.

NOTANOTANOTANOTA: : : : A jusante (após) a caixa de medição CSM200 deve ser instalada sempre uma caixa de caixa de caixa de caixa de

proteção proteção proteção proteção –––– CPG200CPG200CPG200CPG200 voltada para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo

pela via pública).

14.1.1.514.1.1.514.1.1.514.1.1.5 ---- Caixa para Seccionamento, Medição direta e Proteção até 200 A Caixa para Seccionamento, Medição direta e Proteção até 200 A Caixa para Seccionamento, Medição direta e Proteção até 200 A Caixa para Seccionamento, Medição direta e Proteção até 200 A –––– CSMD200 CSMD200 CSMD200 CSMD200

(Figura 5) (Figura 5) (Figura 5) (Figura 5)

A caixa CSMD200CSMD200CSMD200CSMD200 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente a

partir de 71 A até 200 A, opcionalmente às caixas CM200 ou CSM200.

Devem ser fabricadas em aço galvanizado tratado contra corrosão com pintura

eletrostática em epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios

necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes.

Em entradas individuaisentradas individuaisentradas individuaisentradas individuais, sendo o atendimento através de ramal de ligação aéreo ou

subterrâneo, a caixa CSMD200 deve ser instalada no muro ou fachada, em recuo técnico

(nicho) ou gabinete em alvenaria.

Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa/painel

de distribuição existente ou quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da

proteção geral da edificação.

Page 43: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 43

NNNNOTAOTAOTAOTA: : : : Nos casos de entradas individuais, a caixa CSMD200 instalada em recuo técnico deve ter a

porta de abertura que acessa a alavanca de acionamento do disjuntor protegida for cadeado

fornecido pelo Consumidor. Ou, por conveniência do mesmo, poderá ser instalada uma porta

ornamental com fechadura/cadeado protegendo todo o ambiente do recuo técnico. Nesse caso, a

porta ornamental deve ter um visor em policarbonato na altura dos visores da caixa de medição.

14.1.2 14.1.2 14.1.2 14.1.2 ---- Caixas para Medição indiretaCaixas para Medição indiretaCaixas para Medição indiretaCaixas para Medição indireta

Destinadas a abrigar o equipamento de medição polifásico e demais componentes do sistema

de medição para medição indireta (acima de 200A), nos casos de atendimento através de

ramal de ligação aéreo ou subterrâneo.

Devem ser fabricadas em aço galvanizado tratado contra corrosão com pintura eletrostática

em epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios necessários e exigidos pela

Light e as normas atinentes.

• As caixas do tipo CSMCSMCSMCSM (seccionamento e medição indireta) dividem-se em 2 (dois) módulos, sendo:

1º: Módulo de seccionamento1º: Módulo de seccionamento1º: Módulo de seccionamento1º: Módulo de seccionamento

Destinado ao seccionamento da instalação de entrada.

Esse módulo deve abrigar, em ambiente selado, um dispositivo para o seccionamento geral da

instalação, podendo ser um seccionador tripolar em caixa moldada ou bases fusíveis tipo NH

com barras de continuidade (sem fusíveis). De acordo com a carga pode ser utilizada uma

chave seccionadora tripolar ou ainda um sistema de barras desligadoras formadas por seções

de barras de junção parafusadas, articuláveis ou removíveis.

2º: Módulo de medição2º: Módulo de medição2º: Módulo de medição2º: Módulo de medição

Destinado a abrigar o medidor e demais equipamentos que compõem o sistema de medição,

também instalados em ambiente selado.

NOTANOTANOTANOTA:::: As caixas do tipo CSMD dividem-se em 3 (três) partes: Seccionamento, medição e proteção.

Sendo este último módulo destinado a abrigar a proteção geral da unidade consumidora ou a proteção

geral da edificação, quando for o caso.

Page 44: Ligth recon bt_errata_abril_2015

44 RECON – BT março/2013

14.1.2.1 14.1.2.1 14.1.2.1 14.1.2.1 ---- Caixa para Seccionamento e Medição indireta Caixa para Seccionamento e Medição indireta Caixa para Seccionamento e Medição indireta Caixa para Seccionamento e Medição indireta até 600 A até 600 A até 600 A até 600 A –––– CSM600 (Figura 6)CSM600 (Figura 6)CSM600 (Figura 6)CSM600 (Figura 6)

A caixa CSM600CSM600CSM600CSM600 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente a

partir de 201 A até 600 A.

Em entradas individuaisentradas individuaisentradas individuaisentradas individuais, sendo o atendimento através de ramal subterrâneo, a caixa

CSM600 deve ser instalada no muro ou fachada, em recuo técnico (nicho) ou gabinete

em alvenaria.

Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa/painel

de distribuição ou quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da proteção

geral da edificação.

NOTANOTANOTANOTA: : : : A jusante (após) a caixa de medição CSM600 deve ser instalada sempre uma caixa de caixa de caixa de caixa de

proteção proteção proteção proteção –––– CPG600CPG600CPG600CPG600 voltada para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo

pela via pública).

14.1.2.2 14.1.2.2 14.1.2.2 14.1.2.2 ---- Caixa para Seccionamento e Medição indireta até 1500 A Caixa para Seccionamento e Medição indireta até 1500 A Caixa para Seccionamento e Medição indireta até 1500 A Caixa para Seccionamento e Medição indireta até 1500 A ---- CSM1500 (Figura 7)CSM1500 (Figura 7)CSM1500 (Figura 7)CSM1500 (Figura 7)

A caixa CSM1500CSM1500CSM1500CSM1500 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente a

partir de 601 A até 1500 A.

Em entradas individuaisentradas individuaisentradas individuaisentradas individuais, sendo o atendimento através de ramal subterrâneo, a caixa

CSM1500 deve ser instalada no muro ou fachada, em recuo técnico (nicho) ou gabinete

em alvenaria.

Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa/painel

de distribuição ou quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da proteção

geral da edificação.

NOTANOTANOTANOTA: : : : A jusante (após) a caixa de medição CSM1500 deve ser instalada sempre uma caixa de caixa de caixa de caixa de

proteção proteção proteção proteção –––– CPG1500CPG1500CPG1500CPG1500 voltada para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo

pela via pública).

14.1.2.3 14.1.2.3 14.1.2.3 14.1.2.3 ---- Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 600 A Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 600 A Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 600 A Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 600 A ––––

CSMD600 (Figura 8)CSMD600 (Figura 8)CSMD600 (Figura 8)CSMD600 (Figura 8)

A caixa CSMD600CSMD600CSMD600CSMD600 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente a

partir de 201 A até 600 A.

Page 45: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 45

Em entradas individuaisentradas individuaisentradas individuaisentradas individuais, sendo o atendimento através de ramal subterrâneo, a caixa

CSMD600 deve ser instalada no muro ou fachada, em recuo técnico (nicho) ou gabinete

em alvenaria.

Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa/painel

de distribuição, quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da proteção

geral da edificação, ou como medição totalizadora abrigando a medição e a proteção

geral da edificação.

NNNNOTAOTAOTAOTA: : : : Nos casos de entradas individuais, a caixa CSMD600 instalada em recuo técnico deve ter a

porta de abertura que acessa a alavanca de acionamento do disjuntor protegida for cadeado

fornecido pelo Consumidor. Ou, por conveniência do mesmo, poderá ser instalada uma porta

ornamental com fechadura/cadeado protegendo todo o ambiente do recuo técnico. Nesse caso, a

porta ornamental deve ter um visor em policarbonato na altura dos visores da caixa de medição.

14.1.2.4 14.1.2.4 14.1.2.4 14.1.2.4 ---- Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 1500 A Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 1500 A Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 1500 A Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 1500 A ––––

CSMD1500 (Figura 9)CSMD1500 (Figura 9)CSMD1500 (Figura 9)CSMD1500 (Figura 9)

A caixa CSMD1500CSMD1500CSMD1500CSMD1500 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente a

partir de 601 A até 1500 A.

Em entradas individuaisentradas individuaisentradas individuaisentradas individuais, sendo o atendimento através de ramal subterrâneo, a caixa

CSMD1500 deve ser instalada no muro ou fachada, em recuo técnico (nicho) ou gabinete

em alvenaria.

Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa/painel

de distribuição, quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da proteção

geral da edificação, ou como medição totalizadora abrigando a medição e a proteção

geral da edificação.

NNNNOTAOTAOTAOTA: : : : Nos casos de entradas individuais, a caixa CSMD1500 instalada em recuo técnico deve ter a

porta de abertura que acessa a alavanca de acionamento do disjuntor protegida for cadeado

fornecido pelo Consumidor. Ou, por conveniência do mesmo, poderá ser instalada uma porta

ornamental com fechadura/cadeado protegendo todo o ambiente do recuo técnico. Nesse caso, a

porta ornamental deve ter um visor em policarbonato na altura dos visores da caixa de medição.

NOTAS NOTAS NOTAS NOTAS GERAIS:GERAIS:GERAIS:GERAIS:

1.1.1.1. Quando as caixas CSM ou CSMDCSM ou CSMDCSM ou CSMDCSM ou CSMD forem utilizadas na medição de unidades consumidoras

derivadas de entradas coletivas onde não exista condutor de proteção independenteonde não exista condutor de proteção independenteonde não exista condutor de proteção independenteonde não exista condutor de proteção independente, a barra de barra de barra de barra de

neutroneutroneutroneutro e a barra de proteçãobarra de proteçãobarra de proteçãobarra de proteção devem ser interligadas,,,, já que nesse caso o condutor de proteção

deve derivar da própria caixa para o interior da instalação;

Page 46: Ligth recon bt_errata_abril_2015

46 RECON – BT março/2013

2.2.2.2. Quando as caixas CSM ou CSMDCSM ou CSMDCSM ou CSMDCSM ou CSMD forem utilizadas na medição de unidades consumidoras

derivadas de entradas coletivas, estando eletricamente situadas após situadas após situadas após situadas após um dispositivo de um dispositivo de um dispositivo de um dispositivo de

proteção geral que contemple a condição diferencialproteção geral que contemple a condição diferencialproteção geral que contemple a condição diferencialproteção geral que contemple a condição diferencial----residualresidualresidualresidual, devem possuir “barra de neutrobarra de neutrobarra de neutrobarra de neutro”

e “barra de proteçãobarra de proteçãobarra de proteçãobarra de proteção” independentes, onde a “barra de neutro” deve estar fixada na caixa

através de buchas isolantes e a “barra de proteção” fixada sem bucha de isolação (Ver ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO

AAAA e esquema de ligação da TABELA 11TABELA 11TABELA 11TABELA 11----BBBB desta Regulamentação);

3.3.3.3. Nos casos de instalações de entrada com valores de corrente superiores a 1500 A,instalações de entrada com valores de corrente superiores a 1500 A,instalações de entrada com valores de corrente superiores a 1500 A,instalações de entrada com valores de corrente superiores a 1500 A, deve ser

projetada e construída caixa CSM+CPG ou CSMD EspeciaisCSM+CPG ou CSMD EspeciaisCSM+CPG ou CSMD EspeciaisCSM+CPG ou CSMD Especiais, em conformidade com a NBR IEC

60439-1, considerando aspectos como: Tipo de rede de distribuição local, número de

condutores do ramal de ligação etc. devendo a mesma ser previamente avaliada e aprovada

pela Light;

4.4.4.4. Para instalações de entrada que utilizem caixas de medição indireta (CSM ou CSMD) onde,

comprovado tecnicamente, não for possível a instalação da caixa de medição no limite da

propriedade com a via pública, a mesma poderá ser instalada em até 3 (três) metros desse

limite mediante análise e aprovação prévia da mediante análise e aprovação prévia da mediante análise e aprovação prévia da mediante análise e aprovação prévia da Light.Light.Light.Light.

5.5.5.5. Outras caixas ou arranjos poderão ser desenvolvidos de acordo como a conveniência técnica do

Consumidor, como por exemplo, arranjos de caixas em módulos, desde que previamente

avaliados e aprovados pela Light antes do seu fornecimento ao Consumidor.

14.2 14.2 14.2 14.2 ---- Caixas para Seccionamento Caixas para Seccionamento Caixas para Seccionamento Caixas para Seccionamento

Devem ser utilizadas em entradas individuaisentradas individuaisentradas individuaisentradas individuais quando o atendimento a unidade consumidora for

através de ramal de ligação subterrâneo através de caixas de medição direta que não dispõem de

seccionamento próprio (exceto quando tratar-se de ligação em via pública).

Devem ser instaladas eletricamente a montante (antes) e junto da caixa de medição.

Destinadas a abrigar, em ambiente selado, um dispositivo para o seccionamento geral da

instalação, podendo ser um seccionador tripolar em caixa moldada ou bases fusíveis tipo NH com

barras de continuidade (sem fusíveis). De acordo com a carga pode ser utilizada uma chave

seccionadora tripolar ou ainda um sistema de barras desligadoras formadas por seções de barras

de junção parafusadas, articuláveis ou removíveis.

Podem ser fabricadas em policarbonato ou em aço galvanizado tratado contra corrosão com

pintura eletrostática em epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios

necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes.

As portas ou tampas das caixas devem possuir dispositivos para fixação de selos e demais

materiais de segurança conforme padrão Light.

Page 47: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 47

Para toda caixa provida de barramentos (fases, neutro e proteção), estes devem ser

dimensionados 1,25 vezes1,25 vezes1,25 vezes1,25 vezes a corrente de demanda máxima prevista para o material. Devem

apresentar suportabilidade ao nível de curto-circuito máximo previsto, considerando inclusive seus

efeitos térmicos e dinâmicos.

14.2.1 14.2.1 14.2.1 14.2.1 ---- Caixa para Seccionador monofásico Caixa para Seccionador monofásico Caixa para Seccionador monofásico Caixa para Seccionador monofásico –––– CS1 (Figura 10)CS1 (Figura 10)CS1 (Figura 10)CS1 (Figura 10)

Deve ser instalada semi-embutida ou em recuo técnico de acordo com a conveniência do

Consumidor.

14.2.2 14.2.2 14.2.2 14.2.2 ---- Caixa para Seccionador polifásico até 100 A Caixa para Seccionador polifásico até 100 A Caixa para Seccionador polifásico até 100 A Caixa para Seccionador polifásico até 100 A –––– CS3 (Figura 11)CS3 (Figura 11)CS3 (Figura 11)CS3 (Figura 11)

Deve ser instalada semi-embutida ou em recuo técnico de acordo com a conveniência do

Consumidor.

14.2.3 14.2.3 14.2.3 14.2.3 ---- Caixa para Seccionador polifásico até 200 A Caixa para Seccionador polifásico até 200 A Caixa para Seccionador polifásico até 200 A Caixa para Seccionador polifásico até 200 A –––– CS200 (FCS200 (FCS200 (FCS200 (Figura 12)igura 12)igura 12)igura 12)

Deve ser instalada semi-embutida ou em recuo técnico de acordo com a conveniência do

Consumidor.

14.3 14.3 14.3 14.3 ---- Caixas para Proteção geralCaixas para Proteção geralCaixas para Proteção geralCaixas para Proteção geral

Destinadas a abrigar o disjuntor de proteção geral.

Em entradas individuaisentradas individuaisentradas individuaisentradas individuais devem ser utilizadas para abrigar o disjuntor de proteção geral da

unidade consumidora, sempre instaladas a jusante (após) e junto da caixa de medição, voltadas

para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública).

Em entrentrentrentradas coletivasadas coletivasadas coletivasadas coletivas devem ser utilizadas para abrigar o disjuntor de proteção geral de entrada

da edificação.

Podem ser fabricadas em policarbonato ou em aço galvanizado tratado contra corrosão com

pintura eletrostática em epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios

necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes.

As portas ou tampas das caixas devem possuir dispositivos para fixação de selos e demais

materiais de segurança conforme padrão Light.

Para toda caixa provida de barramentos (fases, neutro e proteção), estes devem ser

dimensionados 1,25 vezes1,25 vezes1,25 vezes1,25 vezes a corrente de demanda máxima prevista para o material. Devem

apresentar suportabilidade ao nível de curto-circuito máximo previsto, considerando inclusive seus

efeitos térmicos e dinâmicos.

Page 48: Ligth recon bt_errata_abril_2015

48 RECON – BT março/2013

As caixas devem possuir janela para acionamento do disjuntor.

NNNNOTAOTAOTAOTA:::: Ao Consumidor é permitido somente o acesso à alavanca de acionamento do disjuntor. Não é

permitido acesso interno à caixa, para fins de substituição, manutenção ou alteração da calibração do

disjuntor, sem autorização prévia da Light.

14.3.1 14.3.1 14.3.1 14.3.1 ---- Caixa para Disjuntor monofásico Caixa para Disjuntor monofásico Caixa para Disjuntor monofásico Caixa para Disjuntor monofásico –––– CDJ1 (Figura 13)CDJ1 (Figura 13)CDJ1 (Figura 13)CDJ1 (Figura 13)

Deve ser utilizada em ligações com disjuntor monofásico de até 70 A.

Em entradas individuaisentradas individuaisentradas individuaisentradas individuais deve ser instalada sobreposta, ou semi-embutida, ou em recuo técnico

por conveniência do Consumidor, sempresempresempresempre voltadas para a parte interna da

propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública).

Em entradas coletivasentradas coletivasentradas coletivasentradas coletivas deve ser instalada sobreposta como proteção individual de qualquer

unidade consumidora compreendida nesse tipo de entrada.

14.3.2 14.3.2 14.3.2 14.3.2 ---- Caixa para Disjuntor polifásico Caixa para Disjuntor polifásico Caixa para Disjuntor polifásico Caixa para Disjuntor polifásico –––– CDJ3 (Figura 14)CDJ3 (Figura 14)CDJ3 (Figura 14)CDJ3 (Figura 14)

Deve ser utilizada em ligações com disjuntor trifásico de até 70 A.

Em entradas individuaisentradas individuaisentradas individuaisentradas individuais deve ser instalada sobreposta, ou semi-embutida, ou em recuo técnico

por conveniência do Consumidor, sempresempresempresempre voltadas para a parte interna da

propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública).

Em entradas coletivasentradas coletivasentradas coletivasentradas coletivas deve ser instalada sobreposta como proteção individual de qualquer

unidade consumidora compreendida nesse tipo de entrada.

14.3.3 14.3.3 14.3.3 14.3.3 ---- Caixa para Proteção geral Caixa para Proteção geral Caixa para Proteção geral Caixa para Proteção geral –––– CPG200 (Figura 15)CPG200 (Figura 15)CPG200 (Figura 15)CPG200 (Figura 15)

Deve ser utilizada em ligações com disjuntor trifásico de 100 A até 200 A.

Em entradas individuaisentradas individuaisentradas individuaisentradas individuais deve ser instalada sobreposta, ou semi-embutida, ou em recuo técnico

por conveniência do Consumidor, sempresempresempresempre voltadas para a parte interna da

propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública).

Em entradas coletivasentradas coletivasentradas coletivasentradas coletivas deve ser instalada sobreposta como proteção individual de qualquer

unidade consumidora compreendida nesse tipo de entrada ou, como proteção geral de

entrada da edificação.

14.3.4 14.3.4 14.3.4 14.3.4 ---- Caixa para Proteção geral Caixa para Proteção geral Caixa para Proteção geral Caixa para Proteção geral –––– CPG600 (Figura 16)CPG600 (Figura 16)CPG600 (Figura 16)CPG600 (Figura 16)

Deve ser utilizada em ligações com disjuntor trifásico de 225 A até 600 A.

Page 49: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 49

Em entradas individuaisentradas individuaisentradas individuaisentradas individuais deve ser instalada sobreposta, ou semi-embutida, ou em recuo técnico

por conveniência do Consumidor, sempresempresempresempre voltadas para a parte interna da

propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública).

Em entradas coletivasentradas coletivasentradas coletivasentradas coletivas deve ser instalada sobreposta como proteção individual de qualquer

unidade consumidora compreendida nesse tipo de entrada ou, como proteção geral de

entrada da edificação.

14.3.5 14.3.5 14.3.5 14.3.5 ---- Caixa para Proteção geral Caixa para Proteção geral Caixa para Proteção geral Caixa para Proteção geral –––– CPG1500 (Figura 17)CPG1500 (Figura 17)CPG1500 (Figura 17)CPG1500 (Figura 17)

Deve ser utilizada em ligações com disjuntor trifásico de 700 A até 1500 A.

Em entradas individuaisentradas individuaisentradas individuaisentradas individuais deve ser instalada sobreposta, ou semi-embutida, ou em recuo técnico

por conveniência do Consumidor, sempresempresempresempre voltadas para a parte interna da

propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública).

Em entradas coletivasentradas coletivasentradas coletivasentradas coletivas deve ser instalada sobreposta como proteção individual de qualquer

unidade consumidora compreendida nesse tipo de entrada ou, como proteção geral de

entrada da edificação.

NNNNOTASOTASOTASOTAS::::

1.1.1.1. Nos casos de instalações de entrada com valores de corrente superiores a 1500 A instalações de entrada com valores de corrente superiores a 1500 A instalações de entrada com valores de corrente superiores a 1500 A instalações de entrada com valores de corrente superiores a 1500 A deve ser projetada

e construída caixa CPG EspecialCPG EspecialCPG EspecialCPG Especial, considerando aspectos como: dimensão do disjuntor empregado,

número de condutores do ramal de ligação etc. devendo a mesma ser previamente avaliada e

aprovada pela Light;

2.2.2.2. Eventualmente, em instalações de entrada com valores inferiores a 1500 Avalores inferiores a 1500 Avalores inferiores a 1500 Avalores inferiores a 1500 A, por conveniência técnica

do responsável técnico, entradas individuais ou coletivas que requeiram caixas de proteção com

dimensões compatíveis com os disjuntores adquiridos também poderão ser projetadas, desde que,

como na nota acima, sejam previamente avaliadas e aprovadas pela Light;

3.3.3.3. Em entradas coletivas onde a caixa CPG vir a abrigar não só a proteção geral de entrada, mas

também os circuitos destinados a medição de serviço, deve ser observado pelo responsável técnico,

na ocasião da elaboração do projeto de entrada, o espaço físico interno da caixa projetada a fim de

garantir que esse espaço permita a instalação dos materiais e equipamentos sem que isso cause

prejuízo a qualidade e a segurança na ocasião da ligação;

4.4.4.4. As caixas CPGCPGCPGCPG devem possuir dimensões adequadas ao dispositivo de proteção utilizado, às barras

de neutro e de proteção, além das barras auxiliares de cobre, tipos “ LLLL ” (Figura 24Figura 24Figura 24Figura 24) e “ ZZZZ ” (Figura Figura Figura Figura

24242424), quando for o caso, com a finalidade de permitir a derivação, antes do borne/terminal de

entrada do disjuntor de proteção geral, do circuito para o medidor de serviço quando de sua

necessidade, a fim de atender exigência do CBMERJ.

Page 50: Ligth recon bt_errata_abril_2015

50 RECON – BT março/2013

11114.4 4.4 4.4 4.4 ---- Painéis de medidoresPainéis de medidoresPainéis de medidoresPainéis de medidores

Devem ser aplicados em ligações novas, aumentos de carga e reformas no atendimento

de unidades consumidoras com medição direta até 200 Aunidades consumidoras com medição direta até 200 Aunidades consumidoras com medição direta até 200 Aunidades consumidoras com medição direta até 200 A compreendidas em

entradasentradasentradasentradas coletivascoletivascoletivascoletivas.

Devem ser fabricados em aço galvanizado tratado contra corrosão com pintura eletrostática em

epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios necessários e exigidos pela Light

e as normas atinentes.

As portas e/ou tampas dos painéis devem possuir dispositivos para fixação de selos e demais

materiais de segurança conforme padrão Light.

Todos os painéis devem possuir visores em policarbonato a fim de permitir a realização da leitura

dos medidores.

Para todo painel provido de barramentos (fases, neutro e proteção), estes devem ser

dimensionados 1,25 vezes1,25 vezes1,25 vezes1,25 vezes a corrente de demanda máxima prevista para o material. Devem

apresentar suportabilidade ao nível de curto-circuito máximo previsto, considerando inclusive seus

efeitos térmicos e dinâmicos.

Os painéis devem possuir janela para acionamento de todos os disjuntores.

Ao Consumidor é permitido somente o acesso à alavanca de acionamento dos disjuntores. Não é

permitido acesso interno ao painel, para fins de substituição, manutenção ou alteração da

calibração dos disjuntores, sem autorização prévia da Light.

Devem ser fornecidos sempre com os condutores de interligação “barramento/medidor” e

“medidor/disjuntor de proteção individual” instalados. Os condutores devem ser de seção

compatível com a carga de cada unidade consumidora projetada (mínimo de 10mm²), em cobre

com fio rígido ou em cabo com classe de encordoamento nº 2, isolamento de PVC 70º C com

característica antichama, nas cores preta (fase A), vermelha (fase B), branca (fase C), azul claro

(neutro) e verde ou verde e amarela (condutor de proteção - terra).

No caso de agrupamentos que utilizem dispositivos diferenciais-residuais e, opcionalmente o Consumidor

utilize disjuntores do tipo IDR, estes devem ser abrigados em painéis padronizados especiais.

Page 51: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 51

Devem ser usados painéis padronizados com capacidade para atendimento a 2, 4, 8, 12, 16 e 20

unidades consumidoras ou até mesmo painéis modularespainéis modularespainéis modularespainéis modulares. Entretanto, dependendo das

características da edificação e/ou da conveniência técnica do Consumidor outros painéis com

números diferentes podem ser projetados desde que sejam avaliados e aprovados previamente

pela Light.

14.4.1 14.4.1 14.4.1 14.4.1 ---- Painel de Medição Painel de Medição Painel de Medição Painel de Medição –––– PMD (Figura 18)PMD (Figura 18)PMD (Figura 18)PMD (Figura 18)

Deve ser utilizado para agrupamento de medidores localizado no mesmo compartimento da localizado no mesmo compartimento da localizado no mesmo compartimento da localizado no mesmo compartimento da

proteção geral de entradaproteção geral de entradaproteção geral de entradaproteção geral de entrada da edificação.

Composto de barramento de distribuição e circuitos individuais para instalação dos medidores assim

como compartimento destinado ao emprego das proteções individuais das unidades consumidoras.

14.4.2 14.4.2 14.4.2 14.4.2 ---- Painel de Seccionamento e Medição Painel de Seccionamento e Medição Painel de Seccionamento e Medição Painel de Seccionamento e Medição –––– PSMD (Figura 19)PSMD (Figura 19)PSMD (Figura 19)PSMD (Figura 19)

Deve ser utilizado para agrupamento de medidores localizado em compartimento diferente do localizado em compartimento diferente do localizado em compartimento diferente do localizado em compartimento diferente do

ocupado pela proteção geral de entradaocupado pela proteção geral de entradaocupado pela proteção geral de entradaocupado pela proteção geral de entrada da edificação.

Composto de seccionador tripolar, barramento de distribuição e circuitos individuais para

instalação dos medidores assim como compartimento destinado ao emprego das proteções

individuais das unidades consumidoras.

14.4.3 14.4.3 14.4.3 14.4.3 ---- Painel de Proteção e MediçãoPainel de Proteção e MediçãoPainel de Proteção e MediçãoPainel de Proteção e Medição –––– PDMD (Figura 20)PDMD (Figura 20)PDMD (Figura 20)PDMD (Figura 20)

Deve ser utilizado para agrupamento de medidores localizado no ponto de entrega da instalação de localizado no ponto de entrega da instalação de localizado no ponto de entrega da instalação de localizado no ponto de entrega da instalação de

entrada incorporando assim a proteção geral de entrada (disjuntor) da edificação.entrada incorporando assim a proteção geral de entrada (disjuntor) da edificação.entrada incorporando assim a proteção geral de entrada (disjuntor) da edificação.entrada incorporando assim a proteção geral de entrada (disjuntor) da edificação.

Também pode ser usado para agrupamento de medidores localizado em compartimento localizado em compartimento localizado em compartimento localizado em compartimento

diferente do ocupado pela proteção geral de entradadiferente do ocupado pela proteção geral de entradadiferente do ocupado pela proteção geral de entradadiferente do ocupado pela proteção geral de entrada da edificação quando não for possível a

coordenação dessa proteção para curtos-circuitos que venham a ocorrer no barramento

interno do painel de medição.

Caberá ao responsável técnico da instalação de entrada a verificação da coordenação

tomando como base os níveis de curto-circuito constantes na tabela 14tabela 14tabela 14tabela 14 em função do

dimensionamento do ramal de ligação.

Para essa aplicação o painel PDMDPDMDPDMDPDMD deve abrigar uma proteção parcial que garanta proteção

contra curtos-circuitos oriundos do barramento interno do painel de medição.

Page 52: Ligth recon bt_errata_abril_2015

52 RECON – BT março/2013

Composto de disjuntor tripolar, barramento de distribuição e circuitos individuais para

instalação dos medidores assim como compartimento destinado ao emprego das proteções

individuais das unidades consumidoras.

14.4.4 14.4.4 14.4.4 14.4.4 ---- Painel de Proteção geral/parcial Painel de Proteção geral/parcial Painel de Proteção geral/parcial Painel de Proteção geral/parcial –––– PPGP (Figura 21)PPGP (Figura 21)PPGP (Figura 21)PPGP (Figura 21)

São aplicados sempre que ocorra a necessidade de utilização de vários painéis de medição

(PMD, PSMD PMD, PSMD PMD, PSMD PMD, PSMD e/ou PDMDPDMDPDMDPDMD) numa mesma entrada coletiva.

Devem abrigar a proteção geral, quando houver, e as proteções parciais dos agrupamentos

de medidores.

Devem ser fabricados em aço galvanizado tratado contra corrosão com pintura eletrostática

em epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios necessários e exigidos pela

Light e as normas atinentes.

As portas e/ou tampas dos painéis devem possuir dispositivos para fixação de selos e demais

materiais de segurança conforme padrão Light.

Para todo painel provido de barramentos (fases, neutro e proteção), estes devem ser

dimensionados 1,25 vezes1,25 vezes1,25 vezes1,25 vezes a corrente de demanda máxima prevista para o material. Devem

apresentar suportabilidade ao nível de curto-circuito máximo previsto, considerando inclusive

seus efeitos térmicos e dinâmicos.

14.5 14.5 14.5 14.5 ---- Caixas de Inspeção de Aterramento (Figura 22)Caixas de Inspeção de Aterramento (Figura 22)Caixas de Inspeção de Aterramento (Figura 22)Caixas de Inspeção de Aterramento (Figura 22)

As caixas para inspeção do aterramento devem ser em alvenaria ou em material polimérico, sendo

empregadas de forma a permitir um ponto acessível para conexão de instrumentos para ensaios e

verificações das condições elétricas do sistema de aterramento. (Redação alterada em outubro de

2014)

É necessária apenas uma caixa por sistema de aterramento, na qual deve estar contida a primeira

haste da malha de terra e a conexão do condutor de interligação do neutro a malha de aterramento.

Para sistemas de aterramento com mais de 1 (uma) haste, todas as hastes existentes devem estar

disponíveis para inspeção visual pela Light antes da efetivação da ligação. Podendo as mesmas

serem seladas (exceto a primeira) após a ligação da instalação de entrada.

NOTANOTANOTANOTA:::: Caixas de inspeção de aterramento que eventualmente sejam instaladas em áreas sujeitas à

passagem de veículos ou grande circulação de pessoas devem ser preenchidas com brita (pedra quebrada

em fragmentos) a fim de assegurar sua durabilidade.

Page 53: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 53

14.6 14.6 14.6 14.6 ---- EleEleEleEletrodutotrodutotrodutotroduto

Destina-se a proteção mecânica dos condutores do ramal de entrada. Deve ser utilizado

eletroduto não propagante de chama, resistente a UV etc. conforme especificações técnicas

contidas nas NBR’s 5410 e 15465.

No atendimento através de ramal de ligatendimento através de ramal de ligatendimento através de ramal de ligatendimento através de ramal de ligação aéreoação aéreoação aéreoação aéreo, o condutor do ramal de entrada deve ser

protegido por eletroduto rígido em PVC na descida do ponto de ancoragem no poste particular,

pontalete ou na fachada até a medição (entradas individuais) ou até a proteção geral de entrada

(entradas coletivas).

No caso de atendimento através de ramal de ligação subterrâneoatendimento através de ramal de ligação subterrâneoatendimento através de ramal de ligação subterrâneoatendimento através de ramal de ligação subterrâneo, o condutor do ramal de

entrada deve ser protegido por eletroduto rígido em PVC ou flexível de polietileno de alta

densidade, do limite da propriedade até a medição (entradas individuais) ou até a proteção geral

de entrada (entradas coletivas).

NNNNOTAOTAOTAOTA:::: Nas descidas dos circuitos de aterramento devem ser utilizados eletrodutos rígidos de PVC.

14.7 14.7 14.7 14.7 ---- Terminais de fixação de dutosTerminais de fixação de dutosTerminais de fixação de dutosTerminais de fixação de dutos

A fixação de eletrodutos nas caixas e painéis padronizados, bem como nas caixas do padrão

antigo (caixa de distribuição etc.), deve ser feita através de prensa tubos para eletrodutos, box

reto ou bucha e arruelas.

14.8 14.8 14.8 14.8 ---- Poste de açoPoste de açoPoste de açoPoste de aço

Deve ser utilizado em entradas individuais para ligações monofásicas ou trifásicas com demanda

de até 23,2 kVA. (Redação alterada em outubro de 2014)

Também podem ser empregados em entradas coletivas apenas para ancoramento do ramal de

ligação aéreo, desde que a carga nominal do poste requerida pela instalação não exceda o valor

de 100 daN e que a demanda do ramal de ligação seja igual ou inferior a 33,1 kVA.

Para propriedades que estejam localizadas no mesmo lado da rede de distribuição aérea da Light

deve-se utilizar o poste de 6m, e para propriedades que estejam localizadas do outro lado da

rede, deve-se utilizar o poste de 7,5m.

NOTAS:NOTAS:NOTAS:NOTAS:

1. Construtivamente, o poste de aço dispensa a instalação de eletrodutos, curvas etc. uma vez que os

condutores do ramal de ligação (instalado pela Light) assim como os condutores do ramal de entrada

(instalado pelo Consumidor) entram e saem pelo interior do próprio poste;

2. O poste de aço deve ser engastado com base concretada com diâmetro de 27 cm e profundidade de

1 m para postes de 6 metros e diâmetro de 14 cm e profundidade de 1,35m para postes de 7,5 metros;

Page 54: Ligth recon bt_errata_abril_2015

54 RECON – BT março/2013

3. O poste de aço deve ser utilizado alternativamente ao poste de concreto, por conveniência

do consumidor.

14.9 14.9 14.9 14.9 ---- CondutoresCondutoresCondutoresCondutores

Os condutores devem ser em cobre com classe de encordoamento nº 2classe de encordoamento nº 2classe de encordoamento nº 2classe de encordoamento nº 2 e classe de tensão de

0,6/1 kV. Quanto ao tipo de isolamento, o mesmo poderá ser em PVC PVC PVC PVC 70º C antichama, com

baixa emissão de fumaça, XLPE ou EPR, XLPE ou EPR, XLPE ou EPR, XLPE ou EPR 90º C considerando a aplicação e o tipo de ocupação, se

em eletroduto, eletrocalha sem ventilação etc.

NNNNOTAOTAOTAOTA:::: Outras classes de encordoamento podem ser utilizadas pelo responsável técnico contratado pelo

Consumidor desde que utilizados conectores conectores conectores conectores terminais de compressãoterminais de compressãoterminais de compressãoterminais de compressão de fabricantes previamente validados

pela Light.

A especificação do condutor utilizado, assim como suas características técnicas, a determinação A especificação do condutor utilizado, assim como suas características técnicas, a determinação A especificação do condutor utilizado, assim como suas características técnicas, a determinação A especificação do condutor utilizado, assim como suas características técnicas, a determinação

dos tipos de conexão usados e os pontos de sua instalação devem constar do projeto de dos tipos de conexão usados e os pontos de sua instalação devem constar do projeto de dos tipos de conexão usados e os pontos de sua instalação devem constar do projeto de dos tipos de conexão usados e os pontos de sua instalação devem constar do projeto de entrada entrada entrada entrada

da edificação.da edificação.da edificação.da edificação.

A TABELA 15TABELA 15TABELA 15TABELA 15 apresenta a ampacidade de condutores, podendo ser consultada para auxiliar em

eventuais dimensionamentos.

Todos os condutores indicados nas tabelas 10 A, 10 B, 11 A e 11 B10 A, 10 B, 11 A e 11 B10 A, 10 B, 11 A e 11 B10 A, 10 B, 11 A e 11 B desta Regulamentação, foram

dimensionados apenas pelo critério de ampacidade. Portanto, devem ser observados

rigorosamente pelo responsável técnico, os limites de queda de tensão e perda técnica, a os limites de queda de tensão e perda técnica, a os limites de queda de tensão e perda técnica, a os limites de queda de tensão e perda técnica, a

suportabilidade às correntes de curta duração (curtossuportabilidade às correntes de curta duração (curtossuportabilidade às correntes de curta duração (curtossuportabilidade às correntes de curta duração (curtos----circircircircuitos) e a adequação da isolação ao tipo cuitos) e a adequação da isolação ao tipo cuitos) e a adequação da isolação ao tipo cuitos) e a adequação da isolação ao tipo

de instalaçãode instalaçãode instalaçãode instalação, estabelecidos pela NBR - 5410 da ABNT e normas técnicas específicas de

condutores, compatíveis com as características do circuito, condições que podem justificar a

modificação no dimensionamento apresentado nas referidas tabelas.

14.9.1 14.9.1 14.9.1 14.9.1 ---- Tipo de condutor em função da característica do atendimentoTipo de condutor em função da característica do atendimentoTipo de condutor em função da característica do atendimentoTipo de condutor em função da característica do atendimento

Para cada categoria de atendimento é fornecida a seção mínima e o número de condutores de

fase, de neutro e de proteção correspondentes, através das tabelas (10(10(10(10----A, 10A, 10A, 10A, 10----B, 11B, 11B, 11B, 11----A e 11A e 11A e 11A e 11----B)B)B)B)

para dimensionamento de equipamentos e materiais de entradas individuais e coletivas....

14.9.1.1 14.9.1.1 14.9.1.1 14.9.1.1 ---- Condutores do Ramal de LigaçãoCondutores do Ramal de LigaçãoCondutores do Ramal de LigaçãoCondutores do Ramal de Ligação

Quando o ramal de ligação for aéreoQuando o ramal de ligação for aéreoQuando o ramal de ligação for aéreoQuando o ramal de ligação for aéreo, para ligações com demanda até 23,2 kVA, em

entrada individual, o ramal de ligação aéreo deve ser instalado pela Light até o ponto da

medição inclusive. (Redação alterada em outubro de 2014)

Page 55: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 55

Para ligações com valores acima de 23,2 kVA, em entrada individual ou coletiva, o ramal

de ligação aéreo deve ser instalado pela Light até o ponto de ancoragem do ramal e

interligado ao ramal de entrada dimensionado e instalado pelo Consumidor. (Redação

alterada em outubro de 2014)

Quando o ramal de ligação for subterrâneoQuando o ramal de ligação for subterrâneoQuando o ramal de ligação for subterrâneoQuando o ramal de ligação for subterrâneo, em entrada individual ou coletiva, este deve

ser instalado pela Light até o primeiro ponto de conexão da instalação de entrada.

NOTANOTANOTANOTA:::: Considerando as características técnicas da rede de distribuição local assim como as

características construtivas das instalações de entrada projetadas pelo Consumidor, o mesmo

deverá ser informado pela Light quanto à determinação do número de circuitos que irão compor o

ramal de ligação, o respectivo banco de dutos assim como o raio de curvatura em função do tipo

de condutores empregados etc.

14.9.1.2 14.9.1.2 14.9.1.2 14.9.1.2 ---- Condutores do Ramal Condutores do Ramal Condutores do Ramal Condutores do Ramal de Entradade Entradade Entradade Entrada

Os condutores do ramal de entrada devem ser dimensionados, fornecidos e instalados

sempresempresempresempre pelo Consumidor considerando as especificações técnicas contidas nesta

Regulamentação a exceção das ligações em entradas individuais atendidas através de

ramal de ligação aéreo com demanda até 23,2 kVA. (Redação alterada em outubro de

2014)

A perda técnica máxima permissível nos condutores do ramal de entrada, seja através de A perda técnica máxima permissível nos condutores do ramal de entrada, seja através de A perda técnica máxima permissível nos condutores do ramal de entrada, seja através de A perda técnica máxima permissível nos condutores do ramal de entrada, seja através de

cabos ou através de barramento blindado bus way, entre a medição totalizadora e oscabos ou através de barramento blindado bus way, entre a medição totalizadora e oscabos ou através de barramento blindado bus way, entre a medição totalizadora e oscabos ou através de barramento blindado bus way, entre a medição totalizadora e os

medidores indivimedidores indivimedidores indivimedidores individuais, não deve ser superior a 3duais, não deve ser superior a 3duais, não deve ser superior a 3duais, não deve ser superior a 3 ((((trêstrêstrêstrês) %. ) %. ) %. ) %. (Redação alterada em outubro

de 2014)

14.9.1.2.1 14.9.1.2.1 14.9.1.2.1 14.9.1.2.1 ---- Barramento blindado (Bus way)Barramento blindado (Bus way)Barramento blindado (Bus way)Barramento blindado (Bus way)

Pode ser utilizado pelo consumidor, por conveniência técnica do mesmo, desde que

avaliado e aprovado previamente pela Light através da apresentação do Projeto de

entrada (item 10.6)(item 10.6)(item 10.6)(item 10.6) .

É destinado a interligação elétrica entre a proteção geral ou parcial a cada painel de

medidores correspondente.

Deve apresentar ampacidade equivalente a pelo menos 1,25 vezes o valor da demanda

do conjunto de unidades consumidoras interligadas, índice de proteção (IP) compatível

com o local de instalação e dispositivos para selagem das tampas.

Page 56: Ligth recon bt_errata_abril_2015

56 RECON – BT março/2013

Deve respeitar os mesmos critérios técnicos descritos no item 14.9 assim como as

especificações técnicas e ensaios estabelecidos pela NBR IEC 60439-2 na ABNT.

Deve ser fornecido e instalado pelo fabricante validadoDeve ser fornecido e instalado pelo fabricante validadoDeve ser fornecido e instalado pelo fabricante validadoDeve ser fornecido e instalado pelo fabricante validado de modo qu seja assegurada a

qualidade e a garantia na instalação do material.

Caberá ao consumidor, no tempo determinado pelo fabricante assim como pelas normas

atinentes a barramentos blindados Bus way, realizar as manutenções preventivas e

corretivas que requerem o material.

NOTANOTANOTANOTA:::: Somente serão aceitos barramentos blindados de fabricantes previamente validados pela

Light. Dessa forma, a fim de possibilitar o processo de validação, o fabricante do barramento

blindado deve apresentar toda a documentação necessária, de acordo com os procedimentos

próprios estabelecidos pela Light, incluindo documentação legal, desenhos de diagramas unifilares,

trifilares e dimensionais (informando: espaçamentos, distâncias entre barras, dimensão das barras

etc.), impedâncias de seqüência (positiva, negativa e zero), nível de curto-circuito máximo

admissível, perdas máximas em kW, ampacidade máxima e respectiva elevação de temperatura em

relação ao ambiente de 30º C, nível de isolamento para o qual foi projetado e relatórios de ensaios

realizados em laboratório idôneo etc.

Para auxiliar no dimensionamento de caixas, painéis, condutores etc. podem ser usadas as tabelas Para auxiliar no dimensionamento de caixas, painéis, condutores etc. podem ser usadas as tabelas Para auxiliar no dimensionamento de caixas, painéis, condutores etc. podem ser usadas as tabelas Para auxiliar no dimensionamento de caixas, painéis, condutores etc. podem ser usadas as tabelas

de dimensionamento constantes na Seção 05 desta Regulamentação. de dimensionamento constantes na Seção 05 desta Regulamentação. de dimensionamento constantes na Seção 05 desta Regulamentação. de dimensionamento constantes na Seção 05 desta Regulamentação.

15 15 15 15 ---- Compensação de reativosCompensação de reativosCompensação de reativosCompensação de reativos

Para cargas cuja característica venha requerer a instalação de capacitorescapacitorescapacitorescapacitores para a correção do fator de

potência, recomenda-se que seja priorizada a instalação de pequenas unidades dedicadas às cargas unidades dedicadas às cargas unidades dedicadas às cargas unidades dedicadas às cargas

reativasreativasreativasreativas, eletricamente situadas após seus respectivos dispositivos de acionamento e proteção.

Havendo opção pelo emprego de banco de capacitoresbanco de capacitoresbanco de capacitoresbanco de capacitores para correção em bloco, por ocasião da

realização do projeto da entrada de energia elétrica deverá ser previsto local para a instalação do mesmo.

A fim de evitar elevação excessiva da corrente de partida (inrushinrushinrushinrush) e outras variações indesejáveis,

bancos de capacitores dedicados a fornecer reativos às cargas que operam em regime regime regime regime não permanentenão permanentenão permanentenão permanente

devem ser do tipo automático e controlados, pelo menospelo menospelo menospelo menos, por tensão e/ou corrente, associados a

funções temporizadas. Não são aceitas instalações “fixasfixasfixasfixas” de bancos de capacitores em instalações

onde a solicitação de reativos ocorre em regime temporárioregime temporárioregime temporárioregime temporário.

Unidades ou bancos de capacitUnidades ou bancos de capacitUnidades ou bancos de capacitUnidades ou bancos de capacitores fixosores fixosores fixosores fixos, de potência máxima até 25 de potência máxima até 25 de potência máxima até 25 de potência máxima até 25 kVAkVAkVAkVArrrr, podem ser empregados,

exclusivamente, para correção de cargas que comprovadamente operem em regime permanenteoperem em regime permanenteoperem em regime permanenteoperem em regime permanente.

Page 57: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 57

Nesse caso, cabe ao profissional ou empresa legalmente habilitadaprofissional ou empresa legalmente habilitadaprofissional ou empresa legalmente habilitadaprofissional ou empresa legalmente habilitada contratada pelo Consumidor, a

rerereresponsabilidade pela garantia da qualidade do fornecimento e segurançasponsabilidade pela garantia da qualidade do fornecimento e segurançasponsabilidade pela garantia da qualidade do fornecimento e segurançasponsabilidade pela garantia da qualidade do fornecimento e segurança da instalaçãoda instalaçãoda instalaçãoda instalação a partir da

operação do dispositivo de correção adotado.

NOTANOTANOTANOTA: : : : Quando de eventual ocorrência de interrupção do fornecimento de energia no sistema da Light, bancos de

capacitores automáticos e/ou controlados, devem ser imediatamente desconectados. O religamento do banco de

capacitores deve ocorrer por intervenção manual ou de forma automática, ambas após um tempo mínimo de 5 ambas após um tempo mínimo de 5 ambas após um tempo mínimo de 5 ambas após um tempo mínimo de 5

minutos do restabelecimento do fornecimentominutos do restabelecimento do fornecimentominutos do restabelecimento do fornecimentominutos do restabelecimento do fornecimento....

16 16 16 16 ---- Casos não previstosCasos não previstosCasos não previstosCasos não previstos

Os casos não previstos nesta Regulamentação devem ser submetidos previamente à Light para análise

e aprovação.

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58 RECON – BT março/2013

SEÇÃO 01

DETERMINAÇÃO DA CARGA INSTALADA E AVALIAÇÃO DE DEMA NDA EM

BAIXA TENSÃO

17 17 17 17 ---- Determinação da carga instaladaDeterminação da carga instaladaDeterminação da carga instaladaDeterminação da carga instalada

A carga instalada é determinada a partir do somatório das potências nominais dos aparelhos, dos

equipamentos elétricos e das lâmpadas existentes nas instalações.

No caso de não disponibilidade das potências nominais dos equipamentos e aparelhos

eletrodomésticos, recomenda-se a utilização da TABELA 9TABELA 9TABELA 9TABELA 9, que fornece as potências médias,

aproximadas, dos principais equipamentos e aparelhos.

Todas as TTTTABELASABELASABELASABELAS referidas “numericamente” nesta Seção Seção Seção Seção 01 01 01 01 pertencem e estão contidas no final

desta Regulamentação.

No cálculo para determinação da carga instalada, não devem ser computadas as potências de , não devem ser computadas as potências de , não devem ser computadas as potências de , não devem ser computadas as potências de

aparelhos de reserva.aparelhos de reserva.aparelhos de reserva.aparelhos de reserva.

Para determinação da potência de motores em kVA, considerar os valores nominais de placa

informados pelo fabricante. Quando não for possível essa verificação, considerar os valores das

TABELAS 5A TABELAS 5A TABELAS 5A TABELAS 5A e 5B5B5B5B.

Exemplo de determinação de carga instalada:Exemplo de determinação de carga instalada:Exemplo de determinação de carga instalada:Exemplo de determinação de carga instalada:

Unidade consumidora residencial (220/127 V)Unidade consumidora residencial (220/127 V)Unidade consumidora residencial (220/127 V)Unidade consumidora residencial (220/127 V)

TIPO DE CARGATIPO DE CARGATIPO DE CARGATIPO DE CARGA POTÊNCIAPOTÊNCIAPOTÊNCIAPOTÊNCIA NOMINALNOMINALNOMINALNOMINAL

QUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADE TOTAL PARCIALTOTAL PARCIALTOTAL PARCIALTOTAL PARCIAL

Lâmpada incandescente 100 W 4 0,4 kVA

Lâmpada incandescente 60 W 4 0,24 kVA

Lâmpada fluorescente 20 W 2 0,04 kVA

Tomadas 100 W 8 0,8 kVA

Chuveiro elétrico 4400 W 1 4,4 kVA

Ferro elétrico 1000 W 1 1,0 kVA

Geladeira 300 W 1 0,3 kVA

TV à Cores (20”) 90 W 1 0,09 kVA

Ventilador 150 W 3 0,45 kVA

Ar condicionado 1CV 2 3,04 kVA

Bomba d’água (motor) 1CV 2 (1 reserva) 1,52 kVA

Carga instalada total em “Carga instalada total em “Carga instalada total em “Carga instalada total em “kVAkVAkVAkVA” = CI ” = CI ” = CI ” = CI kVAkVAkVAkVA = 12,28 = 12,28 = 12,28 = 12,28 kVAkVAkVAkVA

Page 59: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 59

Para efeito de atendimento das condições definidas na Resolução nº 414/2010 da ANEELnº 414/2010 da ANEELnº 414/2010 da ANEELnº 414/2010 da ANEEL, demais

resoluções e legislação atinentes, a carga instalada em kVAkVAkVAkVA (CI kVA,) deve ser expressa em kWkWkWkW (CI

kW), considerando a expressão (CI (CI (CI (CI kWkWkWkW) = CI ) = CI ) = CI ) = CI kVAkVAkVAkVA x 0,92x 0,92x 0,92x 0,92, onde 0,920,920,920,92 é o fator de potência médiofator de potência médiofator de potência médiofator de potência médio que o

Consumidor pode admitir em suas instalações sem estar sujeito a multas, conforme Resolução nº nº nº nº

414/2010 da ANEEL414/2010 da ANEEL414/2010 da ANEEL414/2010 da ANEEL.

Carga instalada total em “Carga instalada total em “Carga instalada total em “Carga instalada total em “kWkWkWkW” = CI (” = CI (” = CI (” = CI (kWkWkWkW) = 12,28 ) = 12,28 ) = 12,28 ) = 12,28 kVAkVAkVAkVA x 0,92 = 11,3 x 0,92 = 11,3 x 0,92 = 11,3 x 0,92 = 11,3 kWkWkWkW

18 18 18 18 ---- Avaliação de demandasAvaliação de demandasAvaliação de demandasAvaliação de demandas

A avaliação da demanda deve ser obrigatoriamente efetuada a partir da carga total instalada ou

prevista para a instalação, qualquer que seja o seu valor. Será utilizada na definição da categoria de

atendimento e no dimensionamento dos equipamentos e materiais das instalações de entradas de

energia elétrica monofásicas e polifásicas.

Quando um determinado conjunto de cargas é analisado, verifica-se que, em função da utilização

diversificada dessas cargas, um valor máximo de potência é absorvido por esse conjunto num mesmo

intervalo de tempo, geralmente inferior ao somatório das potências nominais de todas as cargas do

conjunto. Nesse caso, um bom conhecimento da utilização da instalação permite ao projetista a

adoção e aplicação de fatores de demanda ou diversidade na carga instalada, o que proporcionará um

refinamento no dimensionamento dos materiais e equipamentos da instalação de entrada de energia

elétrica, de forma a obter melhor compatibilização técnica e econômica sem comprometer a

confiabilidade e a segurança.

A seguir, sugestivamente, é apresentada uma metodologia para avaliação de demandas composta por

duas seções aplicativas (Seções A e B), que podem ser aplicadas de forma isolada ou conjuntamente

dependendo da característica da instalação. Todavia cumpre ressaltar, que a adoção de tal

metodologia não subtrai a responsabilidade técnica do projetista da instalação quanto ao indispensável

conhecimento das características operativas da carga que permita o dimensionamento adequado dos

materiais e equipamentos, o que pode implicar, inclusive, na adoção de outros métodos de avaliação

e/ou fatores de demanda que não os apresentados nesta Regulamentação, desde que tecnicamente

justificado e previamente submetido ao conhecimento e aprovação da LIGHT, considerando ainda que

o consumidor assuma todos os custos adicionais e inerentes à aplicação da metodologia apresentada.

Page 60: Ligth recon bt_errata_abril_2015

60 RECON – BT março/2013

18.1 18.1 18.1 18.1 ---- Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção “A”Seção “A”Seção “A”Seção “A”

Campo de aplicação:Campo de aplicação:Campo de aplicação:Campo de aplicação:

Entradas individuaisEntradas individuaisEntradas individuaisEntradas individuais

• Avaliação e dimensionamento de entrada individual, isolada, (residencial e não residencial),

com atendimento através de ramal de ligação independente;

• Avaliação e dimensionamento do circuito dedicado a cada unidade consumidora individual

(apartamento, loja, sala etc.) derivada de ramal de entrada coletiva.

EntraEntraEntraEntradas coletivasdas coletivasdas coletivasdas coletivas

• Avaliação e dimensionamento dos circuitos de uso coletivo em entrada coletiva residencial,

com até 4 4 4 4 (quatro)(quatro)(quatro)(quatro) unidades consumidoras;

• Avaliação e dimensionamento do circuito dedicado a cada unidade consumidora individual

derivada de ramal de entrada coletiva caracterizado pela presença de cargas atípicas (motores,

saunas e ar condicionado central), como nos casos de coberturas, independente do número

de unidades consumidoras. Nesse caso, o valor de demanda encontrado pela Seção “A” para

essas unidades deverá ser somado ao valor da demanda do restante do condomínio

encontrado pela Seção “B”.

• Avaliação e dimensionamento dos circuitos de uso coletivo em entrada coletiva não

residencial;

• Avaliação e dimensionamento dos circuitos de uso coletivo dedicado às cargas não

residenciais, em entrada coletiva mista;

• Avaliação e dimensionamento dos circuitos de uso coletivo em vilas e condomínios horizontais

com até 4 (quatro)4 (quatro)4 (quatro)4 (quatro) unidades consumidoras.

Circuitos de serviço dedicados ao uso de condomíniosCircuitos de serviço dedicados ao uso de condomíniosCircuitos de serviço dedicados ao uso de condomíniosCircuitos de serviço dedicados ao uso de condomínios

• Avaliação e dimensionamento da carga de circuito de serviço de uso do condomínio, em

entrada coletiva residencial;

• Avaliação e dimensionamento da carga de circuito de serviço de uso do condomínio, em

entrada coletiva não residencial.

18.1.1 18.1.1 18.1.1 18.1.1 ---- Expressão geral Expressão geral Expressão geral Expressão geral para cálculo da demandapara cálculo da demandapara cálculo da demandapara cálculo da demanda

Dentro dos limites estabelecidos pelo “campo de aplicação” atinente a essa seção, o

dimensionamento de circuitos individuais ou coletivos, deve ser feito a partir da demanda

calculada através da seguinte expressão:

D (D (D (D (kVAkVAkVAkVA) = d 1 + ) = d 1 + ) = d 1 + ) = d 1 + d 2 + d 3 + d 4 + d 5 + d 6d 2 + d 3 + d 4 + d 5 + d 6d 2 + d 3 + d 4 + d 5 + d 6d 2 + d 3 + d 4 + d 5 + d 6

Page 61: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 61

Onde:Onde:Onde:Onde:

d1 (d1 (d1 (d1 (kVAkVAkVAkVA)))) = demanda de iluminação e tomadas, calculada com base nos fatores de demanda

da TABELA 1TABELA 1TABELA 1TABELA 1, considerando o fator de potência igual a 1,0.

d2 (d2 (d2 (d2 (kVAkVAkVAkVA)))) = demanda de aparelhos para aquecimento de água (chuveiros, aquecedores,

torneiras etc.), calculada conforme TABELA 2TABELA 2TABELA 2TABELA 2, considerando o fator de potência igual a 1,0.

d3 (d3 (d3 (d3 (kVAkVAkVAkVA)))) = demanda de aparelhos de ar condicionado tipo janela e similares (split, fan-coil),

calculada conforme TABELAS 3A e 3B TABELAS 3A e 3B TABELAS 3A e 3B TABELAS 3A e 3B respectivamente, para uso residencial e não residencial.

d4 (d4 (d4 (d4 (kVAkVAkVAkVA)))) = demanda de unidades centrais de condicionamento de ar e similares (self

container) calculada a partir das respectivas correntes máximas e demais dados de placa

fornecidos pelos fabricantes, aplicando os fatores de demanda da TABELA 4TABELA 4TABELA 4TABELA 4.

d5 (d5 (d5 (d5 (kVAkVAkVAkVA)))) = demanda de motores elétricos e máquinas de solda tipo motor - gerador, calculada

conforme TABELAS 5A TABELAS 5A TABELAS 5A TABELAS 5A e 5B5B5B5B.

d6 (d6 (d6 (d6 (kVAkVAkVAkVA)))) = demanda de máquinas de solda a transformador e aparelhos de raio-x, calculada

conforme TABELA 6TABELA 6TABELA 6TABELA 6.

Previsão de cargaPrevisão de cargaPrevisão de cargaPrevisão de carga

No cálculo da demanda devem ser considerados os valores de carga mínima para iluminação e

tomadas de uso geral constantes da TABELA 1TABELA 1TABELA 1TABELA 1.

ImportanteImportanteImportanteImportante::::

Atenção especial deve ser dada pelo responsável técnico pela instalação, no sentido de prever

adequadamente outros tipos de carga que venham a ser utilizadas na instalação, como

aparelhos de ar condicionado, chuveiros, motores e outras cargas, em função do tipo de

construção, da atividade do imóvel, da localização, das condições sócio-econômicas e de

outros fatores que possam influenciar na carga total a ser prevista no projeto da instalação de

entrada de energia elétrica.

18.1.2 18.1.2 18.1.2 18.1.2 ---- Avaliação da demAvaliação da demAvaliação da demAvaliação da demanda de entradas individuais e de circuitos de serviço dedicados ao anda de entradas individuais e de circuitos de serviço dedicados ao anda de entradas individuais e de circuitos de serviço dedicados ao anda de entradas individuais e de circuitos de serviço dedicados ao

uso de condomíniosuso de condomíniosuso de condomíniosuso de condomínios

A demanda deve ser calculada com base na carga instalada, considerando o disposto no itemitemitemitem

18.1.118.1.118.1.118.1.1 desta Seção.

Page 62: Ligth recon bt_errata_abril_2015

62 RECON – BT março/2013

18.1.3 18.1.3 18.1.3 18.1.3 ---- Avaliação da demanda de entradas coletivasAvaliação da demanda de entradas coletivasAvaliação da demanda de entradas coletivasAvaliação da demanda de entradas coletivas

Além das demandas individuais de cada unidade consumidora (UC)(UC)(UC)(UC) e do serviço de uso

comum do condomínio (Ds), (Ds), (Ds), (Ds), devem ser determinadas as demandas de cada trecho do circuito

de uso comum do ramal coletivo, indicadas conforme a seguir:

18.1.3.1 18.1.3.1 18.1.3.1 18.1.3.1 ---- Avaliação da demAvaliação da demAvaliação da demAvaliação da demanda de entradas coletivas com um único agrupamento de anda de entradas coletivas com um único agrupamento de anda de entradas coletivas com um único agrupamento de anda de entradas coletivas com um único agrupamento de

medidoresmedidoresmedidoresmedidores

Onde:Onde:Onde:Onde:

DDDDRRRR ---- Demanda do ramal de ligação

DDDDPGPGPGPG ---- Demanda da proteção geral da entrada

DDDDAG AG AG AG ---- Demanda do único agrupamento de medidores

DDDDS S S S ---- Demanda do circuito de serviço de uso do condomínio

O valor de cada uma dessas demandas deve ser determinado, através da aplicação da

expressão geral e dos critérios estabelecidos no item 18.1.1item 18.1.1item 18.1.1item 18.1.1, ao conjunto da carga

instalada inerente ao trecho do circuito analisado.

A demanda da proteção geral (D(D(D(DPGPGPGPG)))) deve ser igual a demanda do único “agrupamento de

medidores” (D(D(D(DAGAGAGAG)))) determinada através da aplicação da expressão geral e dos critérios

estabelecidos no item 18.1.118.1.118.1.118.1.1 à carga total instalada das unidades consumidoras (UC’s)(UC’s)(UC’s)(UC’s).

DDDDPG = DAGPG = DAGPG = DAGPG = DAG

A demanda do ramal de entrada (DDDDRRRR) deve ser determinada através do somatório das

demandas do agrupamento das unidades consumidoras (DDDDAGAGAGAG) e do circuito de serviço de

uso do condomínio (DDDDSSSS), sendo o resultado multiplicado por 0,90.

DR = DR = DR = DR = ((((DAGDAGDAGDAG + DS) x 0,90+ DS) x 0,90+ DS) x 0,90+ DS) x 0,90

NOTANOTANOTANOTA: : : : Para os casos onde o valor de DR, após a aplicação da expressão acima, for inferior ao valor

de DPG, deve ser estabelecido para dimensionamento do ramal de ligação o valor de DPG.

Page 63: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 63

18.1.3.2 18.1.3.2 18.1.3.2 18.1.3.2 ---- Avaliação da demanda de entradas coletivas com mais de um agrAvaliação da demanda de entradas coletivas com mais de um agrAvaliação da demanda de entradas coletivas com mais de um agrAvaliação da demanda de entradas coletivas com mais de um agrupamento de upamento de upamento de upamento de

medidoresmedidoresmedidoresmedidores

Onde:Onde:Onde:Onde:

DDDDRRRR ---- Demanda do ramal de ligação

DDDDPGPGPGPG ---- Demanda da proteção geral da entrada

DDDDAGR AGR AGR AGR ---- Demanda de cada agrupamento de medidores residenciais

DDDDAGNR AGNR AGNR AGNR ---- Demanda de cada agrupamento de medidores NÃO residenciais

DDDDSRSRSRSR ---- Demanda do circuito de serviço de uso do condomínio residencial

DDDDSNRSNRSNRSNR ---- Demanda do circuito de serviço de uso do condomínio NÃO residencial

A demanda referente a cada agrupamento de medidores (DDDDAGAGAGAG) será determinada através

da aplicação da expressão geral e dos critérios estabelecidos em 18.1.1 à carga total

instalada das unidades consumidoras (UC’UC’UC’UC’s) pertencentes ao agrupamento analisado.

Essa demanda deve ser também utilizada para o dimensionamento do equipamento de

proteção do circuito dedicado a cada agrupamento (prumada ou bus-way) existente.

No caso de entrada exclusivamente residencialexclusivamente residencialexclusivamente residencialexclusivamente residencial, a demanda da proteção geral (DDDDPGPGPGPG) será

determinada através do método de avaliação – Seção “B”Seção “B”Seção “B”Seção “B”.

DDDDPG = PG = PG = PG = kVAkVAkVAkVA (Aeq.) x Fd (Nº total de Apt(Aeq.) x Fd (Nº total de Apt(Aeq.) x Fd (Nº total de Apt(Aeq.) x Fd (Nº total de Aptos.os.os.os.))))

(ver item 18.2)

A demanda do ramal de ligação (DR)(DR)(DR)(DR) deve ser determinada através do somatório entre a

demandas da proteção geral (DPG) (DPG) (DPG) (DPG) e do serviço residencial (DSR)(DSR)(DSR)(DSR), sendo o resultado

multiplicado por 0,900,900,900,90.

No caso de entrada mistaentrada mistaentrada mistaentrada mista (residencial e não residencial), a demanda da proteção geral

(DDDDPGPGPGPG) será determinada através do somatório das demandas dos agrupamentos (DAG),

sendo o resultado multiplicado por 0,900,900,900,90.

DDDDPG = PG = PG = PG = (DAGR + DAGNR) x (DAGR + DAGNR) x (DAGR + DAGNR) x (DAGR + DAGNR) x 0,900,900,900,90

A demanda do ramal de ligação (DR)(DR)(DR)(DR) deve ser determinada através do somatório das

demandas da proteção geral (DPG)(DPG)(DPG)(DPG), do serviço residencial (DSR)(DSR)(DSR)(DSR) e do serviço não

residencial (DSNR)(DSNR)(DSNR)(DSNR) quando for o caso, sendo o resultado multiplicado por 0,900,900,900,90.

DR = (DPG + DSR + DSNR) x DR = (DPG + DSR + DSNR) x DR = (DPG + DSR + DSNR) x DR = (DPG + DSR + DSNR) x 0,900,900,900,90

Page 64: Ligth recon bt_errata_abril_2015

64 RECON – BT março/2013

18.2 18.2 18.2 18.2 ---- Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção “B”Seção “B”Seção “B”Seção “B”

Campo de aplicaçãoCampo de aplicaçãoCampo de aplicaçãoCampo de aplicação:

Entradas coletivas exclusivamente residenciais que “utilizem equipamentos elétricos individuais Entradas coletivas exclusivamente residenciais que “utilizem equipamentos elétricos individuais Entradas coletivas exclusivamente residenciais que “utilizem equipamentos elétricos individuais Entradas coletivas exclusivamente residenciais que “utilizem equipamentos elétricos individuais

para aquecimento de água”para aquecimento de água”para aquecimento de água”para aquecimento de água”

• Avaliação da demanda e dimensionamento dos circuitos de uso coletivo em entradas

exclusivamente residenciais (prédios, condomínios horizontais e vilas), compostas de 5 a 300

unidades consumidoras (casas ou apartamentos), que utilizemque utilizemque utilizemque utilizem equipamentos para

aquecimento de água (chuveiros com potência nominal individual até 4,4 4,4 4,4 4,4 kVAkVAkVAkVA);

Entradas coletivas exclusivamente residenciais que “não utilizem equipamentos elétricos Entradas coletivas exclusivamente residenciais que “não utilizem equipamentos elétricos Entradas coletivas exclusivamente residenciais que “não utilizem equipamentos elétricos Entradas coletivas exclusivamente residenciais que “não utilizem equipamentos elétricos

individuais para aquecimento de água”individuais para aquecimento de água”individuais para aquecimento de água”individuais para aquecimento de água”

• Avaliação da demanda e dimensionamento dos circuitos de uso coletivo em entradas

exclusivamente residenciais (prédios, condomínios horizontais e vilas), compostas de 5 a 300

unidades consumidoras (casas ou apartamentos), quequequeque não utilizemnão utilizemnão utilizemnão utilizem equipamentos para

aquecimento de água.

Entradas coletivas mistas (unidadEntradas coletivas mistas (unidadEntradas coletivas mistas (unidadEntradas coletivas mistas (unidades consumidoras residenciais e não residenciais)es consumidoras residenciais e não residenciais)es consumidoras residenciais e não residenciais)es consumidoras residenciais e não residenciais)

• Avaliação da demanda e dimensionamento do circuito de uso comum dedicado à parcela da carga

residencial, composta de 5 a 300 unidades consumidoras residenciais, que utilizemque utilizemque utilizemque utilizem equipamentos

para aquecimento de água (chuveiros com potência nominal individual até 4,4 4,4 4,4 4,4 kVAkVAkVAkVA);

• Avaliação da demanda e dimensionamento do circuito de uso comum dedicado à parcela da

carga residencial, composta de 5 a 300 unidades consumidoras residenciais, que não utilizem

equipamentos para aquecimento de água.

18.2.1 18.2.1 18.2.1 18.2.1 ---- Metodologia para aplicaçãoMetodologia para aplicaçãoMetodologia para aplicaçãoMetodologia para aplicação

A determinação da demanda relativa a um conjunto de unidades consumidoras residenciais

deverá ser feita através da utilização das TABELAS 7TABELAS 7TABELAS 7TABELAS 7----A e 7A e 7A e 7A e 7----BBBB, onde são obtidas as demandas em

kVA por unidade consumidora residencial (casa ou apartamento) em função da sua área útil.

A TABELA 7TABELA 7TABELA 7TABELA 7----AAAA é aplicável às unidades consumidoras residenciais que utilizemque utilizemque utilizemque utilizem equipamentos

elétricos individuais para aquecimento de água (chuveiro com potência nominal individual até

4,4 kVA).

Page 65: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 65

PPPPortantoortantoortantoortanto ::::

Quando utilizados equipamentos elétricos individuais de aquecimento de água, com potência

nominal superior a 4, 4 kVA, é recomendável que o responsável técnico aplique um fator de

segurança no valor da demanda em kVA por agrupamento de apartamentos obtido na

TABELA 7TABELA 7TABELA 7TABELA 7----AAAA, conforme tabela a seguir:

Potência do aparelho de Potência do aparelho de Potência do aparelho de Potência do aparelho de aquecimento de água (aquecimento de água (aquecimento de água (aquecimento de água (kVAkVAkVAkVA))))

Fator (%) de segurança Fator (%) de segurança Fator (%) de segurança Fator (%) de segurança “FS”“FS”“FS”“FS”

4,4 < P ≤ 6,0 Até 1,10

6,0 < P ≤ 10 Até 1,20

Nos casos de utilização de aquecedores com potências diferentes em uma mesma unidade

residencial, deve ser feita um média ponderada a fim de se definir o valor da potência “PPPP”

para a escolha do fator de segurança, onde:

Onde: Onde: Onde: Onde: FS = [0,0625 x (Peq. – 4,4) + 1] para 4,4 < Peq. ≤ 6,0 kW; ou então

FS = [0,025 x (Peq. – 6,0) + 1,1] para 6,0 < Peq. ≤ 10,0 kW.

Sendo: Sendo: Sendo: Sendo:

FS =FS =FS =FS = fator de segurança;

PPPPeq.eq.eq.eq.==== potência equivalente do aquecedor para a escolha do fator de segurança;

Q =Q =Q =Q = quantidades de aparelhos de aquecimento em suas respectivas potências;

P =P =P =P = potências dos aquecedores em suas respectivas quantidades.

NOTANOTANOTANOTA:::: O objetivo da aplicação do fator de segurança “FS” foi de proteger os cálculos de demanda

quando da utilização de chuveiros com potências acima de 4,4 kW. Nesse sentido, as avaliações

estatísticas para a definição do “FS” consideraram que a escolha de um chuveiro de maior potência

ocorresse para todas as unidades consumidoras de um mesmo empreendimento residencial, entretanto o

mais comum é a utilização de potências variadas.

Para maior entendimento, admitindo-se que um prédio de apartamentos com 50

apartamentos distribuídos em 5 agrupamentos de 10 apartamentos, onde somente o 1º

agrupamento considerou 2 chuveiros por apartamento sendo um de 4,4 kW e o outro de 6

kW, com os demais agrupamentos com apenas um chuveiro de 4,4 kW por apartamento,

totalizando portanto 50 chuveiros de 4,4 kW e 10 chuveiros de 6 kW, logo:

Q1 x P1 + Q2 x P2 + Qn x Pn Peq. = Q1 + Q2 + Qn

Page 66: Ligth recon bt_errata_abril_2015

66 RECON – BT março/2013

• Para o cálculo da demanda individual de cada agrupamento com a aplicação das Tabelas

“7A" e “8”:

• 1º agrupamento: 10 apartamentos => > > > F. Div. = 9,649,649,649,64 pela Tabela 8;

150 m2 => > > > 4,24,24,24,2 kVA pela Tabela 7A;

Como existem chuveiros maiores que 4,4 kW é necessário corrigir pelo “FS”; portanto: Peq. =

[(10 x 4,4) + (10 x 6)] / (10 + 10) = 5,205,205,205,20 kW, ou seja, ≤ 6,0 kW, assim temos FS = 0,0625 x

(5,2 – 4,4) + 1 = 1,05 1,05 1,05 1,05 (ou seja: 5 %);

Dagr1 = 9,64Dagr1 = 9,64Dagr1 = 9,64Dagr1 = 9,64 x 4,2 x 1,05 = 42,51x 4,2 x 1,05 = 42,51x 4,2 x 1,05 = 42,51x 4,2 x 1,05 = 42,51 = 42,5 = 42,5 = 42,5 = 42,5 kVAkVAkVAkVA

• Para os demais agrupamentos individualmente (2º, 3º, 4º e 5º):

Dagr (2,3,4,5) = 9,64 x 4,2 = 40,49 = 40,5 Dagr (2,3,4,5) = 9,64 x 4,2 = 40,49 = 40,5 Dagr (2,3,4,5) = 9,64 x 4,2 = 40,49 = 40,5 Dagr (2,3,4,5) = 9,64 x 4,2 = 40,49 = 40,5 kVAkVAkVAkVA

• Para a demanda final diversificada:

Nesse caso, considerando os 50 apartamentos de 150 m2;

50 apartamentos => > > > F. Div. = 35,3435,3435,3435,34 pela Tabela 8; e ainda como existem chuveiros com

potências maiores que 4,4 kW, também é necessário corrigir pelo “FS” equivalente, Peq. = (50 x

4,4 + 10 x 6) ÷ (50 + 10) = 4,674,674,674,67 kW ou seja, ≤ 6,0 kW, assim temos FS = 0,0625 x (4,67 – 4,4) +

1 = 1,01691,01691,01691,0169 (ou seja: 1,69 %);

DDDDAG_RAG_RAG_RAG_R = 35,34 x 4,2 x 1,0169 = 150,936 = 150,94 = 35,34 x 4,2 x 1,0169 = 150,936 = 150,94 = 35,34 x 4,2 x 1,0169 = 150,936 = 150,94 = 35,34 x 4,2 x 1,0169 = 150,936 = 150,94 kVAkVAkVAkVA

A TABELA 7TABELA 7TABELA 7TABELA 7----BBBB é aplicável às unidades consumidoras residenciais que não utilizemque não utilizemque não utilizemque não utilizem equipamentos

elétricos individuais para aquecimento de água.

Em seguida, aplica-se a TABELA 8TABELA 8TABELA 8TABELA 8 onde é obtido o Fator de diversidadeFator de diversidadeFator de diversidadeFator de diversidade correspondente ao

número de unidades consumidoras que compõem o conjunto analisado.

As TABELAS 7TABELAS 7TABELAS 7TABELAS 7----A e 7A e 7A e 7A e 7----BBBB são aplicáveis, exclusivamenteexclusivamenteexclusivamenteexclusivamente, na determinação da demanda de unidades

consumidoras residenciais com área útil de até 400 m²com área útil de até 400 m²com área útil de até 400 m²com área útil de até 400 m². Para unidades consumidoras com área

superior deverão ser empregadas as seguintes expressões:

D = 0,0473773 x SD = 0,0473773 x SD = 0,0473773 x SD = 0,0473773 x S 0,8950750,8950750,8950750,895075

Unidades consumidoras Unidades consumidoras Unidades consumidoras Unidades consumidoras COM chuveiros elétricosCOM chuveiros elétricosCOM chuveiros elétricosCOM chuveiros elétricos

D = 0,0419268 x SD = 0,0419268 x SD = 0,0419268 x SD = 0,0419268 x S 0,8950750,8950750,8950750,895075

Unidades consumidoras SEM chuveiros elétricosUnidades consumidoras SEM chuveiros elétricosUnidades consumidoras SEM chuveiros elétricosUnidades consumidoras SEM chuveiros elétricos

Page 67: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 67

Onde:Onde:Onde:Onde:

D =D =D =D = Demanda da unidade consumidora residencial em kVA.

S =S =S =S = Área útil em m2 da unidade consumidora residencial.

NNNNOTAOTAOTAOTA:::: Nos casos de entradas coletivas cujas unidades consumidoras residenciais possuam áreas úteis

diferentes, a determinação da demanda total deve ser obtida a partir da área útil equivalente área útil equivalente área útil equivalente área útil equivalente (AAAA eq.) para a

aplicação através das TABELAS 7TABELAS 7TABELAS 7TABELAS 7----A, 7A, 7A, 7A, 7----B e 8B e 8B e 8B e 8.

[Nº de Aptos. (S1S1S1S1) x S1S1S1S1] + + + + [Nº de Aptos. (S2S2S2S2) x S2S2S2S2] + . . . + + . . . + + . . . + + . . . + [Nº de Aptos. (SnSnSnSn) x SnSnSnSn]

AAAA eq =

Nº de Aptos. (S1S1S1S1) ++++ Nº de Aptos. (S2S2S2S2) ++++ Nº de Aptos. (SnSnSnSn)

Onde:Onde:Onde:Onde:

Nº de Aptos. (S1S1S1S1) = Nº de apartamentos do primeiro agrupamento com área S1,

S1S1S1S1 = área dos apartamentos do primeiro agrupamento;

Nº de Aptos. (SnSnSnSn) = Nº de apartamentos do enésimo agrupamento com área Sn,

SnSnSnSn = área dos apartamentos do enésimo agrupamento;

AAAAeq = Área equivalente ponderada dos apartamentos em m2.

DDDDPG = PG = PG = PG = ffff [(Nº total de Apartamentos com área equivalente “AeqAeqAeqAeq.”) e do F.d.F.d.F.d.F.d. (Nº total de Aptos.)]

DDDDPG = PG = PG = PG = kVAkVAkVAkVA (Aeq.) x Fd (Nº total de Apt(Aeq.) x Fd (Nº total de Apt(Aeq.) x Fd (Nº total de Apt(Aeq.) x Fd (Nº total de Aptos.os.os.os.))))

Exemplo de aplicaçãoExemplo de aplicaçãoExemplo de aplicaçãoExemplo de aplicação::::

Num edifício com 20 apartamentos com área útil de 100 m2 e 20 com área útil de 70 m2,

considerando o atendimento com dois agrupamentos de medidores, todos os apartamentos com

chuveiros de 4,4chuveiros de 4,4chuveiros de 4,4chuveiros de 4,4 kVAkVAkVAkVA, a demanda total do agrupamento será:

Cálculo da demanda de cada agrupamento (DAGRDAGRDAGRDAGR)

DAGR (Aptº 100 m²) = DAGR (Aptº 100 m²) = DAGR (Aptº 100 m²) = DAGR (Aptº 100 m²) = 2,92 kVA (TABELA 7 A) x Fd (20 Aptos) = 17,44 (TABELA 8)

DAGR (Aptº 100 m²) = DAGR (Aptº 100 m²) = DAGR (Aptº 100 m²) = DAGR (Aptº 100 m²) = 2,92 x 17,44 = 50,9 kVA

DAGR (Aptº 70 m²) = DAGR (Aptº 70 m²) = DAGR (Aptº 70 m²) = DAGR (Aptº 70 m²) = 2,12 kVA (TABELA 7 A) x Fd (20 Aptos) = 17,44 (TABELA 8)

DAGR (Aptº 70 m²) = DAGR (Aptº 70 m²) = DAGR (Aptº 70 m²) = DAGR (Aptº 70 m²) = 2,12 x 17,44 = 36,97 kVA

Portanto o DAGR total DAGR total DAGR total DAGR total deverá ser calculado em função da área útil equivalente ponderada entre

os dois grupos individuais de 20 apartamentos de 100 m2 e 20 apartamentos de 70 m2.

Page 68: Ligth recon bt_errata_abril_2015

68 RECON – BT março/2013

[20 x 100] + [20 x 70] A eq = = 85 m85 m85 m85 m2222

20 + 20

(Aptº 85 m²) = (Aptº 85 m²) = (Aptº 85 m²) = (Aptº 85 m²) = 2,52 kVA (TABELA 7 - A) x Fd (40 Aptos) = 29,52 (TABELA 8)

DAGR total = DPGDAGR total = DPGDAGR total = DPGDAGR total = DPG = = = = 2,52 x 29,52 = 74,39 kVA

18.2.1.1 18.2.1.1 18.2.1.1 18.2.1.1 ---- Avaliação da demanda de entradas coletivas exclusivamente residenciais Avaliação da demanda de entradas coletivas exclusivamente residenciais Avaliação da demanda de entradas coletivas exclusivamente residenciais Avaliação da demanda de entradas coletivas exclusivamente residenciais

compostas de 5 a 300 unidades consumidorascompostas de 5 a 300 unidades consumidorascompostas de 5 a 300 unidades consumidorascompostas de 5 a 300 unidades consumidoras

DemandaDemandaDemandaDemanda individual das unidades de consumo residenciaisindividual das unidades de consumo residenciaisindividual das unidades de consumo residenciaisindividual das unidades de consumo residenciais::::

A demanda individual da unidade consumidora deve ser determinada através da

aplicação da expressão geral e dos critérios estabelecidos no item 18.1 “Método de “Método de “Método de “Método de

avaliação avaliação avaliação avaliação ---- Seção A” Seção A” Seção A” Seção A” à carga instalada de cada unidade consumidora.

Demanda do circuito de serviço residencial de uso do condomínio (DDemanda do circuito de serviço residencial de uso do condomínio (DDemanda do circuito de serviço residencial de uso do condomínio (DDemanda do circuito de serviço residencial de uso do condomínio (DSRSRSRSR):):):):

Deve ser determinada através da aplicação dos critérios estabelecidos no item 18.1

““““Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção A”Seção A”Seção A”Seção A”, às cargas de serviço do condomínio.

Demanda de agrupamentos de medidores (DDemanda de agrupamentos de medidores (DDemanda de agrupamentos de medidores (DDemanda de agrupamentos de medidores (DAGAGAGAG):):):):

A demanda (D(D(D(Dagagagag)))) de um agrupamento de medidores, composto por 5 ou mais unidades

consumidoras residenciais, deve ser determinada através da aplicação da metodologia

estabelecida no item 18.2 ““““Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção B”.Seção B”.Seção B”.Seção B”.

Demanda da proteDemanda da proteDemanda da proteDemanda da proteção geralção geralção geralção geral (D(D(D(DPG PG PG PG ):):):):

A demanda da proteção geral (D(D(D(DPGPGPGPG)))) deve ser determinada através da aplicação das

TABELAS 7TABELAS 7TABELAS 7TABELAS 7A, 7B e 8A, 7B e 8A, 7B e 8A, 7B e 8.

DDDDPG = PG = PG = PG = kVAkVAkVAkVA (A aptº.) x Fd (Nº total de Apt(A aptº.) x Fd (Nº total de Apt(A aptº.) x Fd (Nº total de Apt(A aptº.) x Fd (Nº total de Aptos.os.os.os.))))

Demanda do ramal de ligaçãoDemanda do ramal de ligaçãoDemanda do ramal de ligaçãoDemanda do ramal de ligação (D(D(D(DRRRR):):):):

É determinada através do somatório das demandas da proteção geral (D(D(D(DPGPGPGPG)))) e do serviço

de uso do condomínio (D(D(D(DSRSRSRSR)))), sendo o seu resultado multiplicado por 0,900,900,900,90.

DDDDRRRR = (D= (D= (D= (DPG PG PG PG + D+ D+ D+ DSRSRSRSR) x 0,90) x 0,90) x 0,90) x 0,90

18.2.1.2 18.2.1.2 18.2.1.2 18.2.1.2 ---- Avaliação da demanda de entradas coletivas mistasAvaliação da demanda de entradas coletivas mistasAvaliação da demanda de entradas coletivas mistasAvaliação da demanda de entradas coletivas mistas

Nas entradas coletivas mistas, onde unidades consumidoras residenciais e não residenciaisresidenciais e não residenciaisresidenciais e não residenciaisresidenciais e não residenciais

tenham o fornecimento de energia efetivado por um mesmo ramal de entrada coletivo, a

avaliação das demandas deve ser feita conforme os seguintes procedimentos:

Page 69: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 69

Demanda individual das unidades consumidoras, residenciais e não residenciais:Demanda individual das unidades consumidoras, residenciais e não residenciais:Demanda individual das unidades consumidoras, residenciais e não residenciais:Demanda individual das unidades consumidoras, residenciais e não residenciais:

A demanda individual de cada unidade consumidora (UC)(UC)(UC)(UC), residencial ou não residencial,

deve ser determinada, através da aplicação dos critérios estabelecidos no item 18.1

“Método de avaliação - Seção A”, à carga instalada de cada unidade consumidora.

Demanda do circuito de serviço de uso do condomínio (DDemanda do circuito de serviço de uso do condomínio (DDemanda do circuito de serviço de uso do condomínio (DDemanda do circuito de serviço de uso do condomínio (DSSSS):):):):

Circuito de serviço únicoCircuito de serviço únicoCircuito de serviço únicoCircuito de serviço único

Quando um único sistema de serviço for dedicado a todas as unidades consumidoras

(residenciais e não residenciais) existentes na edificação, a demanda de serviço DDDDSSSS deve

ser determinada, através da aplicação da expressão geral e dos critérios estabelecidos no

item 18.1 ““““Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção A”Seção A”Seção A”Seção A” à carga instalada do serviço.

Circuitos de serviços independentesCircuitos de serviços independentesCircuitos de serviços independentesCircuitos de serviços independentes

Nos casos em que as unidades consumidoras residenciais e não residenciais forem

atendidas por circuitos de serviços independentes, as demandas dos circuitos de serviços

devem ser calculadas através da aplicação da expressão geral e dos critérios estabelecidos

no item 18.1 ““““Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção A”Seção A”Seção A”Seção A” à carga total instalada em cada um

desses circuitos.

Demanda de agrupDemanda de agrupDemanda de agrupDemanda de agrupamento de medidores (Damento de medidores (Damento de medidores (Damento de medidores (DAGAGAGAG):):):):

A demanda de cada agrupamento de cargas não residenciais (lojas, escritórios e outros)

deve ser determinada, através da aplicação da metodologia estabelecida no item 18.1

““““Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção Seção Seção Seção A”A”A”A”, ao conjunto de cargas não residenciais.

A demanda de cada agrupamento residencial (com 5 ou mais unidades consumidoras)

deve ser determinada, através da aplicação do critério estabelecido no item 18.2

““““Método de avaliaçãoMétodo de avaliaçãoMétodo de avaliaçãoMétodo de avaliação ---- Seção B”Seção B”Seção B”Seção B”, ao conjunto de cargas residenciais.

Demanda da proteção geral (DDemanda da proteção geral (DDemanda da proteção geral (DDemanda da proteção geral (DPGPGPGPG):):):):

Deve ser determinada através do somatório das demandas dos agrupamentos de cargas

residenciais (DAG residencial)(DAG residencial)(DAG residencial)(DAG residencial) e de cargas não residenciais (DAG não residencial)(DAG não residencial)(DAG não residencial)(DAG não residencial), sendo o

resultado multiplicado por 0,90.

DPG DPG DPG DPG = (DAGR (DAGR (DAGR (DAGR + DAGNR) x 0,90DAGNR) x 0,90DAGNR) x 0,90DAGNR) x 0,90

Demanda do ramal de ligaçãoDemanda do ramal de ligaçãoDemanda do ramal de ligaçãoDemanda do ramal de ligação (D(D(D(DRRRR):):):):

Em função das características do sistema de serviço de uso do condomínio, deve ser

adotada uma das alternativas a seguir:

Page 70: Ligth recon bt_errata_abril_2015

70 RECON – BT março/2013

Com circuito de serviço únicoCom circuito de serviço únicoCom circuito de serviço únicoCom circuito de serviço único

DR =DR =DR =DR = (DPG + DS) x 0,90(DPG + DS) x 0,90(DPG + DS) x 0,90(DPG + DS) x 0,90

Onde:Onde:Onde:Onde:

DAG residencialDAG residencialDAG residencialDAG residencial = Demanda da carga total residencial (5 ou mais unidades

consumidoras), determinada através da aplicação do ““““Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção B”Seção B”Seção B”Seção B”

estabelecido no item 18.2.

DAG não residencial = DAG não residencial = DAG não residencial = DAG não residencial = Demanda da carga total não residencial, determinada através da

aplicação do ““““Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção A”Seção A”Seção A”Seção A” estabelecido no item 18.1.

DS = DS = DS = DS = Demanda da carga total do serviço único de uso do condomínio, determinada

através da aplicação do ““““Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção A”Seção A”Seção A”Seção A” estabelecido no item 18.1.

Com circuitos de serviços independentesCom circuitos de serviços independentesCom circuitos de serviços independentesCom circuitos de serviços independentes

DR DR DR DR = (DPG(DPG(DPG(DPG + DSRRDSRRDSRRDSRR + DSNR) x 0,90DSNR) x 0,90DSNR) x 0,90DSNR) x 0,90

Onde:Onde:Onde:Onde:

DAG residencial DAG residencial DAG residencial DAG residencial = Demanda da carga total residencial (5 ou mais unidades

consumidoras), determinada através da aplicação do “Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção BSeção BSeção BSeção B”

estabelecido no item 18.2.

DSR = Demanda da carga do circuito de serviço dedicado exclusivamente às unidades DSR = Demanda da carga do circuito de serviço dedicado exclusivamente às unidades DSR = Demanda da carga do circuito de serviço dedicado exclusivamente às unidades DSR = Demanda da carga do circuito de serviço dedicado exclusivamente às unidades

consumidoras consumidoras consumidoras consumidoras residenciaisresidenciaisresidenciaisresidenciais, determinada através da aplicação do , determinada através da aplicação do , determinada através da aplicação do , determinada através da aplicação do ““““Método de avaliação -

Seção A”””” estabelecido no item 18.1.

DAG não residencialDAG não residencialDAG não residencialDAG não residencial = Demanda da carga total das unidades consumidoras não

residenciais, determinada através do “Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção ASeção ASeção ASeção A” estabelecido no

item 18.1.

DSNRDSNRDSNRDSNR = Demanda da carga do circuito de serviço dedicado exclusivamente às unidades

consumidoras não residenciais, calculada através da aplicação do “Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ----

Seção ASeção ASeção ASeção A” estabelecido no item 18.1.

NOTA GERALNOTA GERALNOTA GERALNOTA GERAL: Em qualquer: Em qualquer: Em qualquer: Em qualquer situação em que for aplicado o fator de demanda “0,90” e o valor situação em que for aplicado o fator de demanda “0,90” e o valor situação em que for aplicado o fator de demanda “0,90” e o valor situação em que for aplicado o fator de demanda “0,90” e o valor

encontrado for menor que algum dos valores individuais do conjunto a ser demandado, deve ser encontrado for menor que algum dos valores individuais do conjunto a ser demandado, deve ser encontrado for menor que algum dos valores individuais do conjunto a ser demandado, deve ser encontrado for menor que algum dos valores individuais do conjunto a ser demandado, deve ser

considerado, nesse caso, como valor demandado o maior valor individual do conjunto.considerado, nesse caso, como valor demandado o maior valor individual do conjunto.considerado, nesse caso, como valor demandado o maior valor individual do conjunto.considerado, nesse caso, como valor demandado o maior valor individual do conjunto.

Page 71: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 71

Por exemplo, se fosse encontrado em um determinado atendimento DAG = 100 kVA e DS

= 20 kVA, nesse caso, o DPG demandado seria DPG = (100+20) x 0,90= 108 kVA, porém

como 108 kVA (demandado) < 120 kVA (um dos valores individuais), o DPG a ser

considerado será DPG = 120 kVA.

18.3 18.3 18.3 18.3 ---- Exemplos de avaliação de demandasExemplos de avaliação de demandasExemplos de avaliação de demandasExemplos de avaliação de demandas

CASO 1CASO 1CASO 1CASO 1

Residência isolada, área útil de 300 m², com fornecimento de energia através de ramal de ligação

independente em tensão 220/127 V.

Características da Carga Instalada:Características da Carga Instalada:Características da Carga Instalada:Características da Carga Instalada:

Iluminação e Tomadas - 6,0 kVA

Chuveiros elétricos - 3 x 4,4 kVA

Torneiras elétricas - 2 x 2,5 kVA

Aparelhos de ar condicionado - 2 x 1 CV

- 2 x 3/4 CV

Motores monofásicos - 1 x 1 CV

- 1 x 1/2 CV

- 2 x 1/4 CV (1 reserva)

Sauna - 9,0 kVA

A A A A ---- Determinação da carga instalada e da categoria de atendimentoDeterminação da carga instalada e da categoria de atendimentoDeterminação da carga instalada e da categoria de atendimentoDeterminação da carga instalada e da categoria de atendimento

Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = 0,030 x 300 = 9,0 kVA, ou seja, maior

que o valor declarado (6,0 kVA), logo o valor a ser considerado deve ser 9,0 kVA.

- Carga instalada (CI)Carga instalada (CI)Carga instalada (CI)Carga instalada (CI) = {9 + (3 x 4,4) + (2 x 2,5) + [(2 x 1CV) + (2 x 3/4 CV)] + [(1 x 1 CV) +

(1 x 1/2 CV) + (1 x 1/4 CV)] + 9}

- Carga instalada (CI)Carga instalada (CI)Carga instalada (CI)Carga instalada (CI) = 9,0 + (3 x 4,4) + (2 x 2,5) + [(2 x 1,52) + (2 x 1,26)] + [(1 x 1,52) + (1 x

0,87) + (1 x 0,66)] + 9,0

- Carga insCarga insCarga insCarga instalada (CI)talada (CI)talada (CI)talada (CI) = 9,0 + 13,2 + 5,0 + 3,04 + 2,52 + 1,52 + 0,87 + 0,66 + 9,0

- Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = 44,81 kVA

- Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI kWkWkWkW) = ) = ) = ) = 44,81 x 0,92 = 41,23 kW

Para a determinação da categoria de atendimento e o dimensionamento dos materiais e

equipamentos da instalação de entrada individual, é necessário avaliar a demanda da instalaçãoavaliar a demanda da instalaçãoavaliar a demanda da instalaçãoavaliar a demanda da instalação, a

partir da carga instalada.

Page 72: Ligth recon bt_errata_abril_2015

72 RECON – BT março/2013

B B B B ---- Avaliação das demandas (Avaliação das demandas (Avaliação das demandas (Avaliação das demandas (kVAkVAkVAkVA))))

Conforme estabelecido em 18.1 ““““Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção A”Seção A”Seção A”Seção A”, temos :

---- Iluminação e tomadas (TABELA 1)Iluminação e tomadas (TABELA 1)Iluminação e tomadas (TABELA 1)Iluminação e tomadas (TABELA 1)

C1 = 9,0 kVA (mínimo conforme TABELA 1)

d1 = (1 x 0,80) + (1 x 0,75) + (1 x 0,65) + (1 x 0,60) + (1 x 0,50) + (1 x 0,45) + (1 x 0,40) + (1 x

0,35) + (1 x 0,30)

d1 = 4,80 kVA

---- Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2)

C2 = (3 x 4,4) + (2 x 2,5) + (1 x 9,0)

d2 = (3 x 4,4) x 0,70 + (2 x 2,5) x 0,75 + (1 x 9,0) x 1,0

d2 = 21,99 kVA

---- Aparelhos de ar condicionado tipo janelaAparelhos de ar condicionado tipo janelaAparelhos de ar condicionado tipo janelaAparelhos de ar condicionado tipo janela (TABELA 3A)(TABELA 3A)(TABELA 3A)(TABELA 3A)

C3 = (2 x 1 CV ) + (2 x 3/4 CV ) Nº de aparelhos de ar = 4 Logo, FD = 100 %

d3 = [(2 x 1,52) + (2 x 1,26)] x 1 = 5,56 kVA

---- Motores (TABELAS 5A Motores (TABELAS 5A Motores (TABELAS 5A Motores (TABELAS 5A e 5B)5B)5B)5B)

C5 = ( 1 x 1 CV ) + ( 1 x 1/2 CV ) + ( 2 x 1/4 CV )

1 CV = 1,52 kVA Nº de motores = 4 - 1reserva = 3

1/2 CV = 0,87 kVA Logo, FD = 63,33 %

1/4 CV = 0,66 kVA

d5 = [1, 52 + 0,87 + 0,66] x 0,6333= 1,93 kVA

C C C C ---- Determinação da demanda total da instalaçãoDeterminação da demanda total da instalaçãoDeterminação da demanda total da instalaçãoDeterminação da demanda total da instalação

D total =D total =D total =D total = d1 + d2 + d3 + d5

D total =D total =D total =D total = 4,8 + 21,99 + 5,56 + 1,93

D total = D total = D total = D total = 34,28 kVA

A entrada individual deve ser trifásica, atendida através de ramal de ligação independente e a

demanda total avaliada (D totalD totalD totalD total) deve ser utilizada para o dimensionamento dos condutores, da

proteção geral e demais materiais componentes da instalação de entrada.

CASO 2CASO 2CASO 2CASO 2

Edificação de uso coletivo, composta por 4 unidades consumidoras residenciais (apartamentos), cada

apartamento com área útil de 96 m² e o serviço (condomínio) com área de 90 m², em tensão 220/127

V, um único agrupamento de medidores (4 apartamentos).

Page 73: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 73

Características da carga instalada:Características da carga instalada:Características da carga instalada:Características da carga instalada:

Por unidade consumidora (apartamento)Por unidade consumidora (apartamento)Por unidade consumidora (apartamento)Por unidade consumidora (apartamento)

Iluminação e tomadas - 3,0 kVA

Aparelhos de aquecimento - 1 x 4,4 kVA

(Aparelhos de ar condicionado tipo janela - 2 x 3/4 CV

Circuito de serviço de uso do condomínioCircuito de serviço de uso do condomínioCircuito de serviço de uso do condomínioCircuito de serviço de uso do condomínio

Iluminação e tomadas - 3,0 kVA

Aparelhos de aquecimento (chuveiro) - 1 x 4,4 kVA

Motores trifásicos - 2 bombas d'água de 2 CV (1 reserva)

- 1 bomba recalque de esgoto de 3 CV

Como se trata de entrada coletiva residencial com até 4 unidades consumidoras, a determinação das

demandas parciais e total deve ser feita através da aplicação do "Método de avaliação "Método de avaliação "Método de avaliação "Método de avaliação ---- Seção A”Seção A”Seção A”Seção A”,

estabelecido no item 18.1.

A A A A ---- Determinação da carga instalada e da categoria de atendimentoDeterminação da carga instalada e da categoria de atendimentoDeterminação da carga instalada e da categoria de atendimentoDeterminação da carga instalada e da categoria de atendimento

Por unidade consumidora Por unidade consumidora Por unidade consumidora Por unidade consumidora residencial (apartamento):residencial (apartamento):residencial (apartamento):residencial (apartamento):

Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = 0,030 x 96 = 2,88 kVA, ou seja, menor

que o valor declarado (3,0 kVA), logo o valor a ser considerado deve ser 3,0 kVA.

- Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = [3,0 + (1 x 4,4) + (2 x 3/4 CV)]

- Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = 3,0 + 4,4 + (2 x 1,26) = 9,92 kVA

- Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI kWkWkWkW) = ) = ) = ) = 9,92 x 0,92 = 9,13 kW

É necessário calcular a demanda a partir da aplicação do “Método de avaliação “Método de avaliação “Método de avaliação “Método de avaliação ---- Seção A”Seção A”Seção A”Seção A”,

estabelecido no item 18.1, à carga instalada, para determinar a categoria de atendimento e

dimensionar os materiais e equipamentos atinentes ao circuito individual dedicado a cada unidade

consumidora (apartamento).

Circuito de serviço de uso do condomíniCircuito de serviço de uso do condomíniCircuito de serviço de uso do condomíniCircuito de serviço de uso do condomínio:o:o:o:

Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = 0,005 x 90 = 0,45 kVA, ou seja, menor

que o valor declarado (3,0 kVA), logo o valor a ser considerado deve ser 3,0 kVA.

- Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = [3,0 + (1 x 4,4) + (1 x 2 CV) + (1 x 3 CV)]

- Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = 3,0 + 4,4 + (1 x 2,70) +(1 x 4,04) = 14,14 kVA

- Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI kWkWkWkW) = ) = ) = ) = 14,14 x 0,92 = 13 kW

Page 74: Ligth recon bt_errata_abril_2015

74 RECON – BT março/2013

É necessário calcular a demanda a partir da aplicação do “Método de avaliação “Método de avaliação “Método de avaliação “Método de avaliação ---- Seção A”Seção A”Seção A”Seção A”,

estabelecido no item 18.1, à carga instalada, para determinar a categoria de atendimento e

dimensionar os materiais e equipamentos inerentes, sendo o serviço do condomínio visto como

uma unidade consumidora.

B B B B ---- Avaliação das demandas (Avaliação das demandas (Avaliação das demandas (Avaliação das demandas (kVAkVAkVAkVA))))

Por apartamentoPor apartamentoPor apartamentoPor apartamento

---- Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1)

C1 = 3,0 kVA

d1 = (1 x 0,80) + (1 x 0,75) + (1 x 0,65) = 2, 2 kVA

---- Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2)

C2 = 1 x 4,4 = 4,4 kVA

d2 = 4,4 x 1 = 4,4 kVA

---- Aparelhos de ar condicionado (TABELA 3A)Aparelhos de ar condicionado (TABELA 3A)Aparelhos de ar condicionado (TABELA 3A)Aparelhos de ar condicionado (TABELA 3A)

C3 = 2 x 3/4 CV Nº de aparelhos de ar = 2 Logo FD = 100 %

d3 = (2 x 1,26) x 1 = 2,52 kVA

Dtotal (UC) = d1 + d2 + d3 = 2,2 + 4,4 + 2,52 = 9,12 kVA

Demanda por unidade consumidora (apartamento) = 9,12 Demanda por unidade consumidora (apartamento) = 9,12 Demanda por unidade consumidora (apartamento) = 9,12 Demanda por unidade consumidora (apartamento) = 9,12 kVAkVAkVAkVA

A categoria de atendimento deve ser trifásica em 220/127 V.

Essa demanda serve para dimensionar os materiais e equipamentos dos circuitos individuais,

dedicados às unidades consumidoras residenciais (apartamentos).

Demanda do circuito de serviço de uso do condomínio (DS):Demanda do circuito de serviço de uso do condomínio (DS):Demanda do circuito de serviço de uso do condomínio (DS):Demanda do circuito de serviço de uso do condomínio (DS):

---- Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1)

C1 = 3,0 kVA

d1 = 3,0 x 0, 80 = 2,4 kVA

---- Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2)

C2 = 1 x 4,4 kVA

d2 = 4,4 x 1,0 = 4,4 kVA

---- Motores (TABELAS 5A Motores (TABELAS 5A Motores (TABELAS 5A Motores (TABELAS 5A e 5B)5B)5B)5B)

C5 = (1 x 2 CV) + (1 x 3 CV)

Page 75: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 75

---- Pela TABELA 5:Pela TABELA 5:Pela TABELA 5:Pela TABELA 5:

2 CV = 2,70 kVA Nº de motores = 2

3 CV = 4,04 kVA Logo, FD = 75%

d5 = (2,70 + 4,04) x 0,75 = 5,06 kVA

DS = d1 + d2 + d5 = 2,4 + 4,4 + 5,06 = 11,86 kVA

Demanda do circuito de serviço do condomínio (Ds) = 11,86 Demanda do circuito de serviço do condomínio (Ds) = 11,86 Demanda do circuito de serviço do condomínio (Ds) = 11,86 Demanda do circuito de serviço do condomínio (Ds) = 11,86 kVAkVAkVAkVA

A categoria de atendimento deve ser trifásica em 220/127 V.

Essa demanda serve para dimensionar os materiais e equipamentos do circuito de serviço do condomínio.

Demanda do agrupamento (DAG):Demanda do agrupamento (DAG):Demanda do agrupamento (DAG):Demanda do agrupamento (DAG):

O agrupamento de medidores é formado por 4 unidades consumidoras (apartamentos).

---- Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1)

Carga instalada (C1) =Carga instalada (C1) =Carga instalada (C1) =Carga instalada (C1) = 4 x 3,0 kVA = 12,0 kVA

d1 = (1 x 0,80) + (1 x 0,75) + (1 x 0,65) + (1 x 0,60) + (1 x 0,50 ) + (1 x 0,45) + (1 x 0,40) +

(1 x 0,35) + (1 x 0,30) + (1 x 0,27) + (2 x 0,24)

d1 = 5,55 kVA

---- Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2)

C2 = 4 x 4,4 kVA = 17,6 kVA

d2 = 17,6 x 0,66 = 11,62 kVA

---- Aparelhos de ar condicionado tipo janela (TABELA 3A)Aparelhos de ar condicionado tipo janela (TABELA 3A)Aparelhos de ar condicionado tipo janela (TABELA 3A)Aparelhos de ar condicionado tipo janela (TABELA 3A)

C3 = 4 x (2 x 3/4 CV) Nº de aparelhos de ar = 8 Logo, FD = 70 %

d3 = 4 x (2 x 1,26) x 0,70 = 7,06 kVA

DAG = d1 + d2 + d3 = 5,55 + 11,62 + 7,06 = 24,23 kVA

Demanda do agrupamento (DAG) = 24,23 Demanda do agrupamento (DAG) = 24,23 Demanda do agrupamento (DAG) = 24,23 Demanda do agrupamento (DAG) = 24,23 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda serve para dimensionar os equipamentos e materiais do circuito de uso comum

dedicado ao agrupamento de medidores.

Demanda da proteção geral (DPG)Demanda da proteção geral (DPG)Demanda da proteção geral (DPG)Demanda da proteção geral (DPG)

Como o circuito de serviço de uso do condomínio é derivado antes da proteção geral de entrada,

somente as cargas do agrupamento (apartamentos) influenciam no dispositivo de proteção geral do

prédio, logo:

DPG = DAG = 24,23 DPG = DAG = 24,23 DPG = DAG = 24,23 DPG = DAG = 24,23 kVAkVAkVAkVA

Demanda da proteção geral (DPG) = 24,23 Demanda da proteção geral (DPG) = 24,23 Demanda da proteção geral (DPG) = 24,23 Demanda da proteção geral (DPG) = 24,23 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda serve para dimensionar o equipamento de proteção geral da entrada coletiva.

Page 76: Ligth recon bt_errata_abril_2015

76 RECON – BT março/2013

Demanda dDemanda dDemanda dDemanda do ramal de ligação (DR)o ramal de ligação (DR)o ramal de ligação (DR)o ramal de ligação (DR)

É importante notar que, na avaliação da demanda desse trecho coletivo da instalação, todas as

cargas estarão envolvidas. Conforme estabelecido no item 18.1 “Método de avaliação - Seção A”,

a demanda do ramal de ligação será:

DR = DR = DR = DR = (DAG + DS) x 0, 90(DAG + DS) x 0, 90(DAG + DS) x 0, 90(DAG + DS) x 0, 90

DR = (24,23 + 11,86) x 0, 90 = 32,48 DR = (24,23 + 11,86) x 0, 90 = 32,48 DR = (24,23 + 11,86) x 0, 90 = 32,48 DR = (24,23 + 11,86) x 0, 90 = 32,48 kVAkVAkVAkVA

Demanda do ramal de ligação (DR) = 32,48 Demanda do ramal de ligação (DR) = 32,48 Demanda do ramal de ligação (DR) = 32,48 Demanda do ramal de ligação (DR) = 32,48 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda deve ser utilizada para dimensionar os condutores, materiais e equipamentos da

instalação da entrada coletiva.

CASO 3 CASO 3 CASO 3 CASO 3

Entrada coletiva exclusivamente residencial com 2 agrupamentos de medidores, um com 10

apartamentos de 2 quartos (área útil = 70m²) e outro com 10 apartamentos de 3 quartos (área útil =

90 m²). Sistema de serviço único com área útil de 600 m², em 220/127 V.

Características da carga instalada:Características da carga instalada:Características da carga instalada:Características da carga instalada:

Por apartamento de 2 quartos (70 m²)Por apartamento de 2 quartos (70 m²)Por apartamento de 2 quartos (70 m²)Por apartamento de 2 quartos (70 m²)

Iluminação e tomadas - 1,8 kVA

Aparelhos de aquecimento - 1 x 4,4 kVA (chuveiro)

Aparelhos de ar condicionado tipo janela - 1 x 1 CV

Por apartamento de 3 quartos (90 m²)Por apartamento de 3 quartos (90 m²)Por apartamento de 3 quartos (90 m²)Por apartamento de 3 quartos (90 m²)

Iluminação e tomadas - 2,1 kVA

Aparelhos de aquecimento - 1 x 4,4 kVA (chuveiro)

Aparelhos de ar condicionado tipo janela - 1 x 1 CV

- 2 x 3/4 CV

Circuito de serviço de uso do condomínioCircuito de serviço de uso do condomínioCircuito de serviço de uso do condomínioCircuito de serviço de uso do condomínio

Iluminação e tomadas - 8,0 kVA

Aparelhos de aquecimento - 1 x 4,4 kVA (chuveiro)

Motores trifásicos - 2 elevadores de 10CV

- 2 bombas de 5 CV (1 reserva)

- 2 bombas de 3 CV (1 reserva)

Page 77: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 77

Como se trata de "Entrada coletiva exclusivamente residencial", a carga instalada e as demandas das

unidades consumidoras residenciais, do serviço de uso do condomínio e dos trechos coletivos serão

determinadas conforme a seguir:

Avaliação e Avaliação e Avaliação e Avaliação e dimensionamento dos circuitos individuais dos apartamentosdimensionamento dos circuitos individuais dos apartamentosdimensionamento dos circuitos individuais dos apartamentosdimensionamento dos circuitos individuais dos apartamentos

Pelo “Método de avaliação “Método de avaliação “Método de avaliação “Método de avaliação ---- Seção A”Seção A”Seção A”Seção A”, estabelecido no item 18.1.

Avaliação da demanda e dimensionamento do circuito de serviço do condomínioAvaliação da demanda e dimensionamento do circuito de serviço do condomínioAvaliação da demanda e dimensionamento do circuito de serviço do condomínioAvaliação da demanda e dimensionamento do circuito de serviço do condomínio

Pelo “Método de avaliação “Método de avaliação “Método de avaliação “Método de avaliação ---- Seção A”Seção A”Seção A”Seção A”, estabelecido no item 18.1.

Avaliação da demanda e dimensionamento dos trechos coletivosAvaliação da demanda e dimensionamento dos trechos coletivosAvaliação da demanda e dimensionamento dos trechos coletivosAvaliação da demanda e dimensionamento dos trechos coletivos

Pelo “Método de avaliação “Método de avaliação “Método de avaliação “Método de avaliação ---- Seção B”Seção B”Seção B”Seção B”, estabelecido no item 18.2.

A A A A –––– Determinação da carga instalada e da categoria de atendimentoDeterminação da carga instalada e da categoria de atendimentoDeterminação da carga instalada e da categoria de atendimentoDeterminação da carga instalada e da categoria de atendimento

Por apartamento (70 m²)Por apartamento (70 m²)Por apartamento (70 m²)Por apartamento (70 m²)

Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = 0,030 x 70 = 2,1 kVA, ou seja, maior

que o valor declarado (1,8 kVA), logo o valor a ser considerado deve ser 2,1 kVA.

- Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) = 2,1 + (1 x 4,4) + (1 x 1 CV)

- Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = 2,1 + 4,4 + 1,52 = 8,02 kVA

- Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI kWkWkWkW) = ) = ) = ) = 8,02 x 0,92 = 7,38 kW

É necessário calcular a demanda a partir da aplicação do “Método de avaliação “Método de avaliação “Método de avaliação “Método de avaliação ---- Seção A”Seção A”Seção A”Seção A”,

estabelecido no item 18.1, à carga instalada, para determinar a categoria de atendimento e

dimensionar os materiais e equipamentos inerentes a cada unidade consumidora (apartamento de

2 quartos - 70 m²).

Por apartamento de (90 m²)Por apartamento de (90 m²)Por apartamento de (90 m²)Por apartamento de (90 m²)

Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = 0,030 x 90 = 2,7 kVA, ou seja, maior

que o valor declarado (2,1 kVA), logo o valor a ser considerado deve ser 2,7 kVA.

- Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) = 2,7 + (1 x 4,4) + (1 x 1 CV) + (2 x 3/4 CV)

- Carga instalada total (CI) = Carga instalada total (CI) = Carga instalada total (CI) = Carga instalada total (CI) = 2,7 + 4,4 + 1,52 + (2 x 1,26) = 11,14 kVA

- Carga instalada total (CI Carga instalada total (CI Carga instalada total (CI Carga instalada total (CI kWkWkWkW) = ) = ) = ) = 11,14 x 0,92 = 10,25 kW

É necessário calcular a demanda a partir da aplicação do “Método de avaliação “Método de avaliação “Método de avaliação “Método de avaliação ---- Seção A”Seção A”Seção A”Seção A”,

estabelecido no item 18.1, à carga instalada, para determinar a categoria de atendimento e

dimensionar os materiais e equipamentos inerentes a cada unidade consumidora (apartamento de

3 quartos - 90 m²).

Page 78: Ligth recon bt_errata_abril_2015

78 RECON – BT março/2013

Circuito de serviço de uso do condomínio (600 mCircuito de serviço de uso do condomínio (600 mCircuito de serviço de uso do condomínio (600 mCircuito de serviço de uso do condomínio (600 m2222))))

Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = 0,005 x 600 = 3,0 kVA, ou seja, menor

que o valor declarado (8,0 kVA), logo o valor a ser considerado deve ser 8,0 kVA.

- Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) = 8,0 + (1 x 4,4) + (2 x 10 CV) + (1 x 5 CV) + (1 x 3 CV)

- Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = 8,0 + 4,4 + (2 x 11,54) + (1 x 6,02) + (1 x 4,04) = 45, 54 kVA

- Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI kWkWkWkW) = ) = ) = ) = 45,54 x 0,92 = 41,9 kW

É necessário calcular a demanda a partir da aplicação do “Método de avaliação - Seção A”,

estabelecido no item 18.1, à carga instalada para determinar a categoria de atendimento e

dimensionar os materiais e equipamentos inerentes ao circuito de serviço de uso do condomínio,

visto como uma unidade consumidora individual.

B B B B ---- Avaliação das demandas (Avaliação das demandas (Avaliação das demandas (Avaliação das demandas (kVAkVAkVAkVA))))

Por apartamento (70 mPor apartamento (70 mPor apartamento (70 mPor apartamento (70 m2222))))

---- Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1)

C1 = 2,1 kVA

d1 = (1 x 0, 80) + (1 x 0,75) + (0,1 x 0,65) = 1,62 kVA

---- Aparelhos de aquecimento d'água (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento d'água (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento d'água (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento d'água (TABELA 2)

C2 = 1 x 4,4 kVA

d2 = 4,4 x 1,0 = 4,4 kVA

---- Aparelhos de ar condicionado tipo janela (TABELA 3A)Aparelhos de ar condicionado tipo janela (TABELA 3A)Aparelhos de ar condicionado tipo janela (TABELA 3A)Aparelhos de ar condicionado tipo janela (TABELA 3A)

C3 = (1 x 1CV) Nº de aparelho de ar = 1 Logo, FD = 100 %

d3 = 1,52 x 1 = 1,52 kVA

D total (UC) = d1 + d2 + d3 = 1,62 + 4,4 + 1,52 = 7,54 D total (UC) = d1 + d2 + d3 = 1,62 + 4,4 + 1,52 = 7,54 D total (UC) = d1 + d2 + d3 = 1,62 + 4,4 + 1,52 = 7,54 D total (UC) = d1 + d2 + d3 = 1,62 + 4,4 + 1,52 = 7,54 kVAkVAkVAkVA

Demanda por apartamento (70 m²) = 7,54 Demanda por apartamento (70 m²) = 7,54 Demanda por apartamento (70 m²) = 7,54 Demanda por apartamento (70 m²) = 7,54 kVAkVAkVAkVA

A categoria de atendimento pode ser monofásica em 127 V, ou então trifásica 220/127 V de

acordo com a conveniência do Consumidor.

Essa demanda serve para dimensionar os equipamentos e materiais dos circuitos individuais,

dedicados às unidades consumidoras residenciais.

Por apartamento (90 m²)Por apartamento (90 m²)Por apartamento (90 m²)Por apartamento (90 m²)

---- Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1)

C1 = 2,7 kVA

d1 = (1 x 0, 80) + (1 x 0,75) + (0,7 x 0, 65) = 2,01 kVA

Page 79: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 79

---- Aparelhos de aquecimento d'água (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento d'água (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento d'água (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento d'água (TABELA 2)

C2 = 1 x 4,4 kVA

d2 = 4,4 x 1,0 = 4,4 kVA

---- Aparelhos de Aparelhos de Aparelhos de Aparelhos de ar condicionado tipo janela (TABELA 3A)ar condicionado tipo janela (TABELA 3A)ar condicionado tipo janela (TABELA 3A)ar condicionado tipo janela (TABELA 3A)

C3 = (1 x 1CV) + (2 x 3/4CV) Nº de aparelho de ar = 1 Logo, FD = 100 %

d3 = [(1 x 1,52) + (2 x 1,26 )] x 1,0 = 4,04 kVA

D total (UC) = d1 + d2 + d3 = 2,01 + 4,4 + 4,04 = 10,45 kVA

Demanda por apartamento (90 m²) = 10,45 Demanda por apartamento (90 m²) = 10,45 Demanda por apartamento (90 m²) = 10,45 Demanda por apartamento (90 m²) = 10,45 kVAkVAkVAkVA

A categoria de atendimento deve ser trifásica em 220/127 V.

Essa demanda serve para dimensionar os equipamentos e materiais dos circuitos individuais,

dedicados às unidades consumidoras residenciais.

Demanda do Demanda do Demanda do Demanda do circuito de serviço residencial de uso do condomínio (DSR)circuito de serviço residencial de uso do condomínio (DSR)circuito de serviço residencial de uso do condomínio (DSR)circuito de serviço residencial de uso do condomínio (DSR)

Conforme “Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção ASeção ASeção ASeção A”, estabelecido no item 18.1.

---- Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1)

C1 = 8,0 kVA

d1 = 8,0 x 0,8 = 6,4 kVA

---- Aparelhos de aquecimento d’água (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento d’água (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento d’água (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento d’água (TABELA 2)

C2 = 1 x 4,4 kVA

d2 = 4,4 x 1,0 = 4,4 kVA

---- Motores (TABELA 5A Motores (TABELA 5A Motores (TABELA 5A Motores (TABELA 5A e 5B)5B)5B)5B)

C5 =C5 =C5 =C5 = 2 x 10 CV = 2 X 11,54 kVA Nº de motores = 4 Logo, FD = 57,5%

1 x 5 CV = 1 X 6,02 kVA

1 x 3 CV = 1 X 4,04 kVA

d5 = [(2 x 11,54) + (1 x 6, 02) + (1 x 4, 04)] x 0,575 = 19,06 d5 = [(2 x 11,54) + (1 x 6, 02) + (1 x 4, 04)] x 0,575 = 19,06 d5 = [(2 x 11,54) + (1 x 6, 02) + (1 x 4, 04)] x 0,575 = 19,06 d5 = [(2 x 11,54) + (1 x 6, 02) + (1 x 4, 04)] x 0,575 = 19,06 kVAkVAkVAkVA

DSR = d1 + d2 + d5 = 6,4 + 4,4 + 19,06 = 29,86 DSR = d1 + d2 + d5 = 6,4 + 4,4 + 19,06 = 29,86 DSR = d1 + d2 + d5 = 6,4 + 4,4 + 19,06 = 29,86 DSR = d1 + d2 + d5 = 6,4 + 4,4 + 19,06 = 29,86 kVAkVAkVAkVA

A categoria de atendimento deve ser trifásica em 220/127 V.

Essa demanda serve para dimensionar os equipamentos e materiais do circuito individual de serviço

de uso do condomínio, dedicado às unidades consumidoras residenciais.

Demanda dos agrupamentos (DAGR) Demanda dos agrupamentos (DAGR) Demanda dos agrupamentos (DAGR) Demanda dos agrupamentos (DAGR)

As unidades consumidoras residenciais utilizam equipamentos de aquecimento de água (chuveiros de

até 4,4 4,4 4,4 4,4 kWkWkWkW), e, são distribuídas em dois agrupamentos de medidores com a seguinte composição:

Page 80: Ligth recon bt_errata_abril_2015

80 RECON – BT março/2013

Agrupamento 1Agrupamento 1Agrupamento 1Agrupamento 1 - 10 apartamentos de 70 m².

Agrupamento 2Agrupamento 2Agrupamento 2Agrupamento 2 - 10 apartamentos de 90 m².

Conforme “Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção BSeção BSeção BSeção B”, estabelecido no item 18.2.

Demanda do agrupamento 1 (DAGR1) Demanda do agrupamento 1 (DAGR1) Demanda do agrupamento 1 (DAGR1) Demanda do agrupamento 1 (DAGR1)

Como as unidades consumidoras utilizam equipamentos individuais de aquecimento de água:

Da TABELA 7TABELA 7TABELA 7TABELA 7----A:A:A:A: apartamento 70 m² = 2,122,122,122,12 kVA / apartamento

Da TABELA 8:TABELA 8:TABELA 8:TABELA 8: 10 apartamentos ............ Fator de diversidade = 9, 649, 649, 649, 64

DAGR1 = 2,12 x 9,64 = 20,44 DAGR1 = 2,12 x 9,64 = 20,44 DAGR1 = 2,12 x 9,64 = 20,44 DAGR1 = 2,12 x 9,64 = 20,44 kVAkVAkVAkVA

Demanda do agrupamento de medidores 1 (DAGR1) = 20,44 Demanda do agrupamento de medidores 1 (DAGR1) = 20,44 Demanda do agrupamento de medidores 1 (DAGR1) = 20,44 Demanda do agrupamento de medidores 1 (DAGR1) = 20,44 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda serve para dimensionar os equipamentos e materiais do circuito coletivo de uso

comum, dedicado às unidades consumidoras residenciais (apartamentos de 70 m²).

Demanda do agrupamento 2 (DAGR2) Demanda do agrupamento 2 (DAGR2) Demanda do agrupamento 2 (DAGR2) Demanda do agrupamento 2 (DAGR2)

Como as unidades consumidoras utilizam equipamentos individuais de aquecimento de água:

Da TABELA 7TABELA 7TABELA 7TABELA 7----A:A:A:A: apartamento 90 m² = 2,662,662,662,66 kVA / apartamento

Da TABELA 8:TABELA 8:TABELA 8:TABELA 8: 10 apartamentos............ Fator de Diversidade = 9,649,649,649,64

DAGR2 = 2,66 x 9,64 = 25,64 DAGR2 = 2,66 x 9,64 = 25,64 DAGR2 = 2,66 x 9,64 = 25,64 DAGR2 = 2,66 x 9,64 = 25,64 kVAkVAkVAkVA

Demanda do agrupamento de medidores 2 (DAGR2) = 25,64 Demanda do agrupamento de medidores 2 (DAGR2) = 25,64 Demanda do agrupamento de medidores 2 (DAGR2) = 25,64 Demanda do agrupamento de medidores 2 (DAGR2) = 25,64 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda serve para dimensionar os equipamentos e materiais do circuito coletivo de uso

comum, dedicado às unidades consumidoras residenciais (apartamentos de 90 m²).

Demanda da proteção geraDemanda da proteção geraDemanda da proteção geraDemanda da proteção geral (DPG)l (DPG)l (DPG)l (DPG)

A demanda da proteção geral da entrada coletiva (DPG)(DPG)(DPG)(DPG) será determinada em função da área útil

ponderada entre os dois grupos de apartamentos, através das TABELAS 7A, 7B TABELAS 7A, 7B TABELAS 7A, 7B TABELAS 7A, 7B e 8888.

Considerando 10 apartamentos de 70 m2 e 10 apartamentos de 90 m2.

AeqAeqAeqAeq. = [(10 x 70) + (10 x 90) ] / (10 + 10) = 80 m80 m80 m80 m2222;

Logo p/ TABELA 7A kVAkVAkVAkVA (AeqAeqAeqAeq.) = 2,38= 2,38= 2,38= 2,38

Pela TABELA 8TABELA 8TABELA 8TABELA 8, o Fd = 17,44Fd = 17,44Fd = 17,44Fd = 17,44 para 20 apartamentos.

DDDDPG PG PG PG =2,38 x 17,44 = 41,50 41,50 41,50 41,50 kVAkVAkVAkVA

Como a carga do serviço de uso do condomínio é derivada antes do dispositivo de proteção geral

de entrada, ela não é considerada neste trecho coletivo.

Page 81: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 81

Demanda da proteção geral de entrada (DPG) = 41,50 Demanda da proteção geral de entrada (DPG) = 41,50 Demanda da proteção geral de entrada (DPG) = 41,50 Demanda da proteção geral de entrada (DPG) = 41,50 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda serve para dimensionar o equipamento de proteção geral da entrada coletiva,

dedicado às unidades consumidoras residenciais (apartamentos).

Demanda do ramal de ligação (DR)Demanda do ramal de ligação (DR)Demanda do ramal de ligação (DR)Demanda do ramal de ligação (DR)

A demanda do ramal de ligação ou demanda total da instalação de entrada será determinada

através do somatório da demanda da proteção geral de entrada (DPG) (DPG) (DPG) (DPG) com a demanda do circuito

de serviço de uso do condomínio (DS)(DS)(DS)(DS), sendo o resultado multiplicado por 0,90.

DR =DR =DR =DR = ( DPG + DSR ) x 0,90( DPG + DSR ) x 0,90( DPG + DSR ) x 0,90( DPG + DSR ) x 0,90

DR = (41,50 + 29,86) x 0,90DR = (41,50 + 29,86) x 0,90DR = (41,50 + 29,86) x 0,90DR = (41,50 + 29,86) x 0,90 = 64,22= 64,22= 64,22= 64,22kVAkVAkVAkVA

Demanda do Ramal de ligação (DR) = 64,22Demanda do Ramal de ligação (DR) = 64,22Demanda do Ramal de ligação (DR) = 64,22Demanda do Ramal de ligação (DR) = 64,22 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda serve para dimensionar os condutores, equipamentos e materiais do ramal de

entrada coletivo, dedicado às unidades consumidoras residenciais (apartamentos) e ao circuito de

serviço de uso do condomínio, ou seja, à toda entrada coletiva.

CASOCASOCASOCASO 4444

Entrada coletiva mista (residencial / comercial) com as seguintes características:Entrada coletiva mista (residencial / comercial) com as seguintes características:Entrada coletiva mista (residencial / comercial) com as seguintes características:Entrada coletiva mista (residencial / comercial) com as seguintes características:

Tensão de fornecimento em 220/127 V;

20 apartamentos com área útil de 60 m²;

12 lojas com área útil de 30 m²;

Serviço exclusivo para os apartamentos com área útil de 200 m2;

Serviço exclusivo para as lojas com área útil de 240 m2;

Dois agrupamentos de medidores, sendo um para os 20 apartamentos e o outro para as 12 lojas.

Características da carga instalada Características da carga instalada Características da carga instalada Características da carga instalada

Por apartamentoPor apartamentoPor apartamentoPor apartamento ((((60 m²)60 m²)60 m²)60 m²)

Iluminação e tomadas 2,0 kVA

Aparelhos de aquecimento 1 x 4,4 kVA (chuveiro)

Aparelhos de ar condicionado tipo janela 1 x 3/4 CV

Por lojaPor lojaPor lojaPor loja

Iluminação e tomadas 3,2 kVA

Aparelhos de aquecimento 1 x 4,4 kVA (chuveiro)

Page 82: Ligth recon bt_errata_abril_2015

82 RECON – BT março/2013

Circuito de serviço dedicado às unidades consumidoras residenciais Circuito de serviço dedicado às unidades consumidoras residenciais Circuito de serviço dedicado às unidades consumidoras residenciais Circuito de serviço dedicado às unidades consumidoras residenciais

Iluminação e tomadas 8,0 kVA

Motores trifásicos 2 elevadores de 10 CV

2 bombas de 5 CV (1 reserva)

2 bombas de 3 CV

Circuito de serviço dedicado às unidades consumidoras não residenciais (lojas)Circuito de serviço dedicado às unidades consumidoras não residenciais (lojas)Circuito de serviço dedicado às unidades consumidoras não residenciais (lojas)Circuito de serviço dedicado às unidades consumidoras não residenciais (lojas)

Iluminação e tomadas 9,0 kVA

Aparelhos de aquecimento d'água 1 x 4,4 kVA (chuveiro)

Unidade central de ar condicionado IN = 100 A (cos ϕ = 0, 90)

Motores trifásicos 2 bombas de 5 CV (1 reserva)

Como se trata de entrada coletiva mista (residencial / comercial) a avaliação da carga e das demandas

das unidades consumidoras (apartamentos e lojas), do serviço residencial, do serviço não residencial e

dos trechos coletivos, deve ser feita conforme a seguir:

Pelo “Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção ASeção ASeção ASeção A”, estabelecido no item 18.1item 18.1item 18.1item 18.1:

- Avaliação e dimensionamento individual dos apartamentos

- Avaliação e dimensionamento individual das lojas

- Avaliação e dimensionamento do circuito de serviço residencial

- Avaliação e dimensionamento do circuito de serviço não residencial

- Avaliação e dimensionamento do circuito comum das cargas não residenciais

Pelo “Método Método Método Método de avaliação de avaliação de avaliação de avaliação ---- Seção BSeção BSeção BSeção B”, estabelecido no item 18.2item 18.2item 18.2item 18.2:

- Avaliação e dimensionamento dos trechos coletivos das cargas residenciais

A A A A ---- Determinação da carga instalada e da categoria de atendimentoDeterminação da carga instalada e da categoria de atendimentoDeterminação da carga instalada e da categoria de atendimentoDeterminação da carga instalada e da categoria de atendimento

Por apartamento (60 m²)Por apartamento (60 m²)Por apartamento (60 m²)Por apartamento (60 m²)

Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = 0,030 x 60 = 1,8 kVA, ou seja, menor

que o valor declarado (2,0 kVA), logo o valor a ser considerado deve ser 2,0 kVA.

- Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = 2,0 + 4,4 + 1,26 = 7,66 kVA

- Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI kWkWkWkW) = ) = ) = ) = 7,66 x 0,92 = 7,05 kW

É necessário calcular a demanda a partir da carga instalada para determinar a categoria de atendimento

e dimensionar os materiais e equipamentos inerentes a cada unidade consumidora residencial.

Page 83: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 83

Por loja (30 m²)Por loja (30 m²)Por loja (30 m²)Por loja (30 m²)

Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = 0,020 x 30 = 0,6 kVA, ou seja, maior

que o valor declarado (3,2 kVA), logo o valor a ser considerado deve ser 3,2 kVA.

- Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = 3,2 + 4,4 = 7,60 kVA

- Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI kWkWkWkW) = ) = ) = ) = 7,60 x 0,92 = 6,99 kW

É necessário calcular a demanda a partir da carga instalada para determinar a categoria de

atendimento e dimensionar os materiais e equipamentos inerentes a cada unidade consumidora

não residencial.

Circuito de serviço de uso do Circuito de serviço de uso do Circuito de serviço de uso do Circuito de serviço de uso do condomínio "residencial" (200 mcondomínio "residencial" (200 mcondomínio "residencial" (200 mcondomínio "residencial" (200 m2222))))

Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = 0,005 x 200 = 1,0 kVA, ou seja, menor

que o valor declarado (8,0 kVA), logo o valor a ser considerado deve ser 8,0 kVA.

- Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) = 8,0 + (2 x 10 CV) + (1 x 5 CV) + (2 x 3 CV)

- Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = 8,0 + (2 x 11,54) + (1 x 6,02) + (2 x 4,04) = 45,18 kVA

- Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI kWkWkWkW) = ) = ) = ) = 45,18 x 0,92 = 41,57 kW

É necessário calcular a demanda a partir da carga instalada para determinar a categoria de

atendimento e dimensionar os materiais e equipamentos inerentes ao serviço. A demanda do

circuito de serviço deve ser determinada pelo “Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção ASeção ASeção ASeção A”, estabelecido no

item 18.1item 18.1item 18.1item 18.1.

Circuito de serviço de uso do condomínio "não residencial"Circuito de serviço de uso do condomínio "não residencial"Circuito de serviço de uso do condomínio "não residencial"Circuito de serviço de uso do condomínio "não residencial" (240 m(240 m(240 m(240 m2222))))

Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = 0,005 x 240 = 1,2 kVA, ou seja, menor

que o valor declarado (9,0 kVA), logo o valor a ser considerado deve ser 9,0 kVA.

- Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) = 9,0 + (1 x 4,4) + [( √ 3 x 220 x 100)/1000] + (1 x 5CV)

- Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = 9,0 + 4,4 + 38,11 + (1 x 6,02) = 57,53 kVA

- Carga instalada Carga instalada Carga instalada Carga instalada (CI (CI (CI (CI kWkWkWkW) ) ) ) = = = = 57,53 x 0,92 = 52,93 kW

É necessário calcular a demanda a partir da carga instalada, para determinar a categoria de

atendimento e dimensionar os materiais e equipamentos inerentes a cada unidade consumidora.

A demanda do circuito de serviço será determinada pelo “Método de avaliMétodo de avaliMétodo de avaliMétodo de avaliação ação ação ação ---- Seção ASeção ASeção ASeção A”,

estabelecido no item 18.1.item 18.1.item 18.1.item 18.1.

Page 84: Ligth recon bt_errata_abril_2015

84 RECON – BT março/2013

B B B B ---- Avaliação das demandas (Avaliação das demandas (Avaliação das demandas (Avaliação das demandas (kVAkVAkVAkVA) ) ) )

Por apartamento (60 m²)Por apartamento (60 m²)Por apartamento (60 m²)Por apartamento (60 m²)

Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1)

C1 = 2,0 kVA

d1 = (1 x 0,80) + (1 x 0,75) = 1,55 kVA

Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2)

C2 = (1 x 4,4) kVA

d2 = 4,4 x 1,0 = 4,4 kVA

Aparelhos de ar condicionado tipo janelaAparelhos de ar condicionado tipo janelaAparelhos de ar condicionado tipo janelaAparelhos de ar condicionado tipo janela (TABELA 3)(TABELA 3)(TABELA 3)(TABELA 3)

C3 = (1 x 3/4 CV) Nº de aparelhos de ar = 1 Logo, FD = 100 %

C3 = 1,26 kVA

d3 = 1,26 x 1,0 = 1,26 kVA

D total = d1 + d2 + d3 = 1,55 + 4,4 + 1,26 = 7,21 kVA

Demanda por Demanda por Demanda por Demanda por apartamentoapartamentoapartamentoapartamento (60 m²) = 7,21 (60 m²) = 7,21 (60 m²) = 7,21 (60 m²) = 7,21 kVAkVAkVAkVA

A categoria de atendimento pode ser monofásica em 127 V, ou então trifásica 220/127 V de

acordo com a conveniência do Consumidor.

Essa demanda serve para dimensionar os condutores, equipamentos e materiais dos circuitos

individuais, dedicados às unidades consumidoras residenciais (apartamentos).

Por LojaPor LojaPor LojaPor Loja (30 m²)(30 m²)(30 m²)(30 m²)

---- Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1)

C1 = 3,2 kVA

d1 = 3,2 x 0,80 = 2,56 kVA

---- Aparelhos de aquecimento d’água (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento d’água (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento d’água (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento d’água (TABELA 2)

C2 = (1 x 4,4) kVA

d2 = 4,4 x 1,0 = 4,4 kVA

---- Aparelhos de ar condicionado tipo janela (TABELA 3A Aparelhos de ar condicionado tipo janela (TABELA 3A Aparelhos de ar condicionado tipo janela (TABELA 3A Aparelhos de ar condicionado tipo janela (TABELA 3A ou 3B)3B)3B)3B)

Não existem aparelhos tipo janela, já que as instalações são servidas por sistema de ar condicionado Central.

D total = d1 + d2 = 2,56 + 4,4 = 6,96 D total = d1 + d2 = 2,56 + 4,4 = 6,96 D total = d1 + d2 = 2,56 + 4,4 = 6,96 D total = d1 + d2 = 2,56 + 4,4 = 6,96 kVAkVAkVAkVA

Demanda por LojaDemanda por LojaDemanda por LojaDemanda por Loja (30 m²) = 6, 96 (30 m²) = 6, 96 (30 m²) = 6, 96 (30 m²) = 6, 96 kVAkVAkVAkVA

Page 85: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 85

A categoria de atendimento pode ser monofásica em 127 V, ou então trifásica 220/127 V de

acordo com a conveniência do Consumidor.

Essa demanda servirá para dimensionar os condutores, equipamentos e materiais dos circuitos

individuais dedicados às unidades consumidoras não residenciais (lojas).

Demanda do circuito de serviço não residencialDemanda do circuito de serviço não residencialDemanda do circuito de serviço não residencialDemanda do circuito de serviço não residencial (DSNR)(DSNR)(DSNR)(DSNR)

Deve ser aplicado o “Método de avalMétodo de avalMétodo de avalMétodo de avaliação iação iação iação ---- Seção ASeção ASeção ASeção A”, estabelecido no item 18.1.item 18.1.item 18.1.item 18.1.

---- Iluminação e tomadas (TABELA 1)Iluminação e tomadas (TABELA 1)Iluminação e tomadas (TABELA 1)Iluminação e tomadas (TABELA 1)

C1 = 9,0 kVA

d1 = 9,0 x 0,80 = 7,20 kVA

---- Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2)

C2 = 1 x 4,4 kVA Nº de aquecedores = 1 Logo FD = 100 %

d2 = 4,4 x 1 = 4,4 kVA

---- Unidade Unidade Unidade Unidade de ar condicionado central (TABELA 4)de ar condicionado central (TABELA 4)de ar condicionado central (TABELA 4)de ar condicionado central (TABELA 4)

C4 = 38,11 kVA Nº de aparelhos = 1 Logo FD = 100 %

d4 = 38,11 x 1 = 38,11 kVA

---- Motores (TABELA 5)Motores (TABELA 5)Motores (TABELA 5)Motores (TABELA 5)

C5 = 1 x 5 CV = 6,02 kVA N° de motores = 1 FD = 100 %

d5 = 1 x 6,02 = 6,02 kVA

DSNR = d1 + d2 + d4 + d5 = 7,20 + 4,4 + 38,11 + 6,02 = 55,73 kVA

DSNR = 55,73 kVA

Demanda do circuito de serviço não residencial (DSNR) = 55,73 Demanda do circuito de serviço não residencial (DSNR) = 55,73 Demanda do circuito de serviço não residencial (DSNR) = 55,73 Demanda do circuito de serviço não residencial (DSNR) = 55,73 kVAkVAkVAkVA

A categoria de atendimento deve ser trifásica em 220 / 127 V.

Essa demanda serve para dimensionar os condutores, equipamentos e materiais do circuito de

serviço do condomínio, dedicado às unidades consumidoras não residenciais (lojas).

Demanda do circuito de serviço residencialDemanda do circuito de serviço residencialDemanda do circuito de serviço residencialDemanda do circuito de serviço residencial (DSR)(DSR)(DSR)(DSR)

Deve ser aplicado o “Método de “Método de “Método de “Método de avaliação avaliação avaliação avaliação ---- Seção A”Seção A”Seção A”Seção A”, estabelecido no item 18.1.item 18.1.item 18.1.item 18.1.

---- Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1)

C1 = 8,0 kVA

d1 = 8,0 x 0,8 = 6,4 kVA

Page 86: Ligth recon bt_errata_abril_2015

86 RECON – BT março/2013

---- Motores (TABELA 5A Motores (TABELA 5A Motores (TABELA 5A Motores (TABELA 5A e 5B)5B)5B)5B)

2 x 10 CV = 2 x 11,54 kVA Nº de motores = 5

1 x 5 CV = 1 x 6,02 kVA Fator de demanda = 54 %

2 x 3 CV = 1 x 6,06 kVA

d5 = [(2 x 11,54) + (1 x 6, 02) + (2 x 4,04)] x 0,54 = 20,08 d5 = [(2 x 11,54) + (1 x 6, 02) + (2 x 4,04)] x 0,54 = 20,08 d5 = [(2 x 11,54) + (1 x 6, 02) + (2 x 4,04)] x 0,54 = 20,08 d5 = [(2 x 11,54) + (1 x 6, 02) + (2 x 4,04)] x 0,54 = 20,08 kVAkVAkVAkVA

DSR = d1 + d5DSR = d1 + d5DSR = d1 + d5DSR = d1 + d5

DSR = 6,4 + 20,08= 26,48 DSR = 6,4 + 20,08= 26,48 DSR = 6,4 + 20,08= 26,48 DSR = 6,4 + 20,08= 26,48 kVAkVAkVAkVA

Demanda do circuito de serviço residencial (DSR) = 26,48 Demanda do circuito de serviço residencial (DSR) = 26,48 Demanda do circuito de serviço residencial (DSR) = 26,48 Demanda do circuito de serviço residencial (DSR) = 26,48 kVAkVAkVAkVA

A categoria de atendimento deve ser trifásica em 220/127 V.

Essa demanda serve para dimensionar os condutores, equipamentos e materiais, do circuito de

serviço do condomínio dedicado às unidades consumidoras residenciais (apartamentos).

Demanda dos AgrupamentosDemanda dos AgrupamentosDemanda dos AgrupamentosDemanda dos Agrupamentos (DAG)(DAG)(DAG)(DAG)

São dois os agrupamentos de medidores, com a seguinte composição:

Agrupamento 1Agrupamento 1Agrupamento 1Agrupamento 1 ---- 20 apartamentos de 60 m²

Agrupamento 2Agrupamento 2Agrupamento 2Agrupamento 2 ---- 12 lojas de 30 m²

Demanda do Agrupamento 1 Demanda do Agrupamento 1 Demanda do Agrupamento 1 Demanda do Agrupamento 1 (DAGR)(DAGR)(DAGR)(DAGR)

Como se trata de agrupamento de medidores, composto exclusivamente por unidades

consumidoras residenciais (apartamentos), deve ser aplicado o “Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção BSeção BSeção BSeção B”,

estabelecido no item 18.2.item 18.2.item 18.2.item 18.2.

Como as unidades consumidoras utilizam equipamentos individuais de aquecimento de água:

Da TABELA 7TABELA 7TABELA 7TABELA 7----A:A:A:A: Apartamento 60 m2 = 1, 841, 841, 841, 84 kVA / Apartamento

Da TABELA 8:TABELA 8:TABELA 8:TABELA 8: 20 apartamentos............ Fator de Diversidade = 17,4417,4417,4417,44

DAGR = 1, 84 x 17,44 = 32,09 DAGR = 1, 84 x 17,44 = 32,09 DAGR = 1, 84 x 17,44 = 32,09 DAGR = 1, 84 x 17,44 = 32,09 kVAkVAkVAkVA

Demanda do Agrupamento 1 (DAGR) = 32,09 Demanda do Agrupamento 1 (DAGR) = 32,09 Demanda do Agrupamento 1 (DAGR) = 32,09 Demanda do Agrupamento 1 (DAGR) = 32,09 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda serve para dimensionar os condutores, equipamentos e materiais do circuito do

agrupamento de medidores dedicado exclusivamente às unidades consumidoras residenciais

(apartamentos).

Demanda da proteção parcial do Agrupamento 1 (DAGR) = 32,09 Demanda da proteção parcial do Agrupamento 1 (DAGR) = 32,09 Demanda da proteção parcial do Agrupamento 1 (DAGR) = 32,09 Demanda da proteção parcial do Agrupamento 1 (DAGR) = 32,09 kVAkVAkVAkVA

Page 87: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 87

Demanda do Agrupamento 2Demanda do Agrupamento 2Demanda do Agrupamento 2Demanda do Agrupamento 2 (DAGNR)(DAGNR)(DAGNR)(DAGNR)

Como se trata de agrupamento dedicado exclusivamente às unidades consumidoras não

residenciais, deve ser aplicado o “Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção A”Seção A”Seção A”Seção A”, estabelecido no item 18.1item 18.1item 18.1item 18.1, nas

cargas das lojas.

---- Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1)

C1 = 12 x 3,2 = 38,40 kVA

d1 = 38,40 x 0,8 = 30,72 kVA

---- Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2) Aparelhos de aquecimento (TABELA 2)

C2 = 12 x 4,4 = 52,80 kVA Nº de aparelhos = 12 Logo, FD = 45 %

d2 = 52,80 x 0,45 = 23,76 kVA

DAGNR = d1 + d2 = 30,72 + 23,76

DAGNR = 54,48 kVA

Demanda do Agrupamento 2 (DAGNR) = 54,48 Demanda do Agrupamento 2 (DAGNR) = 54,48 Demanda do Agrupamento 2 (DAGNR) = 54,48 Demanda do Agrupamento 2 (DAGNR) = 54,48 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda serve para dimensionar os condutores, equipamentos e materiais do circuito trifásico

dedicado exclusivamente ao agrupamento de medidores das unidades consumidoras não

residenciais (lojas).

Demanda da proteção parcial do Agrupamento 2 (DAGNR)Demanda da proteção parcial do Agrupamento 2 (DAGNR)Demanda da proteção parcial do Agrupamento 2 (DAGNR)Demanda da proteção parcial do Agrupamento 2 (DAGNR) = 54,48 = 54,48 = 54,48 = 54,48 kVAkVAkVAkVA

Demanda da proteção geralDemanda da proteção geralDemanda da proteção geralDemanda da proteção geral (DPG)(DPG)(DPG)(DPG)

Conforme estabelecido no item 18.1.3.2item 18.1.3.2item 18.1.3.2item 18.1.3.2 "Avaliação da demanda de entradas coletivas com mais Avaliação da demanda de entradas coletivas com mais Avaliação da demanda de entradas coletivas com mais Avaliação da demanda de entradas coletivas com mais

de um agrupamento de medidoresde um agrupamento de medidoresde um agrupamento de medidoresde um agrupamento de medidores", considerando que os serviços estão conectados antes do

dispositivo de proteção geral de entrada, a demanda da proteção geral (DPG)(DPG)(DPG)(DPG) deve ser determinada

através do somatório das demandas dos agrupamentos (DAGR(DAGR(DAGR(DAGR e DAGNR)DAGNR)DAGNR)DAGNR), sendo o resultado

multiplicado por 0,900,900,900,90.

DPG = (DAGR + DAGNR) x 0,90 = (32,09 + 54,48) x 0,90DPG = (DAGR + DAGNR) x 0,90 = (32,09 + 54,48) x 0,90DPG = (DAGR + DAGNR) x 0,90 = (32,09 + 54,48) x 0,90DPG = (DAGR + DAGNR) x 0,90 = (32,09 + 54,48) x 0,90 DPG = 77,91 DPG = 77,91 DPG = 77,91 DPG = 77,91 kVAkVAkVAkVA

Demanda proteção geral de entrada (DPG) = 77,91 Demanda proteção geral de entrada (DPG) = 77,91 Demanda proteção geral de entrada (DPG) = 77,91 Demanda proteção geral de entrada (DPG) = 77,91 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda serve para dimensionar o equipamento de proteção geral da entrada coletiva.

Page 88: Ligth recon bt_errata_abril_2015

88 RECON – BT março/2013

Demanda do ramal de ligaçãoDemanda do ramal de ligaçãoDemanda do ramal de ligaçãoDemanda do ramal de ligação (DR)(DR)(DR)(DR)

Conforme estabelecido no item 18.1.3.2item 18.1.3.2item 18.1.3.2item 18.1.3.2 "Avaliação da demanda de entradas coletivas com mais Avaliação da demanda de entradas coletivas com mais Avaliação da demanda de entradas coletivas com mais Avaliação da demanda de entradas coletivas com mais

de um agrupamento de medidoresde um agrupamento de medidoresde um agrupamento de medidoresde um agrupamento de medidores", a demanda do ramal de ligação será determinada através do

somatório da demanda da proteção geral (DPG)(DPG)(DPG)(DPG), com as demandas do serviço residencial (DSR)(DSR)(DSR)(DSR) e

do serviço não residencial (DSNR)(DSNR)(DSNR)(DSNR), sendo o resultado multiplicado por 0,900,900,900,90.

DR = (DPG + DSR + DSNR) x 0,90 = (77,91 + 26,48 + 55,73) x 0,90 = 144,11 DR = (DPG + DSR + DSNR) x 0,90 = (77,91 + 26,48 + 55,73) x 0,90 = 144,11 DR = (DPG + DSR + DSNR) x 0,90 = (77,91 + 26,48 + 55,73) x 0,90 = 144,11 DR = (DPG + DSR + DSNR) x 0,90 = (77,91 + 26,48 + 55,73) x 0,90 = 144,11 kVAkVAkVAkVA

Demanda do ramal de ligação (DR) = 144,11 Demanda do ramal de ligação (DR) = 144,11 Demanda do ramal de ligação (DR) = 144,11 Demanda do ramal de ligação (DR) = 144,11 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda serve para dimensionar os condutores, equipamentos e materiais do ramal de

ligação da entrada coletiva.

CASO 5CASO 5CASO 5CASO 5

Entrada coletiva mista (residencial / comercial) com as seguintes características:Entrada coletiva mista (residencial / comercial) com as seguintes características:Entrada coletiva mista (residencial / comercial) com as seguintes características:Entrada coletiva mista (residencial / comercial) com as seguintes características:

“Sistema de aquecimento de água das unidades“Sistema de aquecimento de água das unidades“Sistema de aquecimento de água das unidades“Sistema de aquecimento de água das unidades de consumo a gás”de consumo a gás”de consumo a gás”de consumo a gás”

Tensão de fornecimento em 220/127 V;

10 apartamentos com área útil de 300 m²;

7 lojas com área útil de 180 m²;

Serviço exclusivo para os apartamentos com área útil de 400 m2;

Serviço exclusivo para as lojas com área útil de 240 m²;

Dois agrupamentos de medidores, sendo um para os 10 apartamentos e o outro para as 7 lojas.

Características da carga instalada Características da carga instalada Características da carga instalada Características da carga instalada

Por apartamento (Por apartamento (Por apartamento (Por apartamento (300 m² )300 m² )300 m² )300 m² )

Iluminação e tomadas 6,2 kVA

Uma unidade de ar condicionado central IN = 55 A Cos ϕ = 0,8

Por loja (180 m²)Por loja (180 m²)Por loja (180 m²)Por loja (180 m²)

Iluminação e tomadas 8,2 kVA

Fan- coil 1 x 3 CV

Page 89: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 89

Circuito de serviço dedicado às unidades consumidoras residenciais Circuito de serviço dedicado às unidades consumidoras residenciais Circuito de serviço dedicado às unidades consumidoras residenciais Circuito de serviço dedicado às unidades consumidoras residenciais

Iluminação e tomadas 7,5 kVA

Motores trifásicos 2 elevadores de 10 CV

2 bombas de 5 CV (1 reserva)

2 bombas de 3 CV

Circuito de Circuito de Circuito de Circuito de serviço dedicado às unidades de consumo não residencial (lojas)serviço dedicado às unidades de consumo não residencial (lojas)serviço dedicado às unidades de consumo não residencial (lojas)serviço dedicado às unidades de consumo não residencial (lojas)

Iluminação e tomadas 9,0 kVA

Unidade central de condicionamento de ar (3φ) IN = 130 A (cos ϕ = 0, 82)

Motores 2 bombas de 5 CV (1 reserva)

Como se trata de entrada coletiva mista (residencial / comercial), a avaliação da carga e das demandas

das unidades consumidoras (apartamentos e lojas), do serviço residencial, do serviço não residencial e

dos trechos coletivos, deve ser feita conforme a seguir:

Pelo “Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção ASeção ASeção ASeção A”, estabelecido no item 18.1item 18.1item 18.1item 18.1:

- Avaliação e dimensionamento individual dos apartamentos

- Avaliação e dimensionamento individual das lojas

- Avaliação e dimensionamento do circuito de serviço residencial

- Avaliação e dimensionamento do circuito de serviço não residencial

- Avaliação e dimensionamento do circuito comum de cargas não residenciais

Pelo “Método Método Método Método de avaliação de avaliação de avaliação de avaliação ---- Seção BSeção BSeção BSeção B”, estabelecido no item 18.2:item 18.2:item 18.2:item 18.2:

- Avaliação e dimensionamento dos trechos coletivos das cargas residenciais

A A A A ---- Determinação da carga instalada e da categoria de atendimentoDeterminação da carga instalada e da categoria de atendimentoDeterminação da carga instalada e da categoria de atendimentoDeterminação da carga instalada e da categoria de atendimento

Por apartamento (300 m²)Por apartamento (300 m²)Por apartamento (300 m²)Por apartamento (300 m²)

Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = 0,030 x 300 = 9,0 kVA, ou seja, maior

que o valor declarado (6,2 kVA), logo o valor a ser considerado deve ser 9,0 kVA.

- Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = 9,0 + [(√ 3 x 220 x 55)/1000]

- Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = 9,0 + 20,96 = 29,96 kVA

- Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI kWkWkWkW) = ) = ) = ) = 29,96 x 0,92 = 27,57 kW

É necessário calcular a demanda a partir da carga instalada para determinar a categoria de atendimento e

dimensionar os materiais e equipamentos inerentes a cada unidade de consumo residencial.

Por loja (180 m²)Por loja (180 m²)Por loja (180 m²)Por loja (180 m²)

Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = 0,020 x 2180 = 3,6 kVA , ou seja,

menor que o valor declarado (8,2 kVA), logo o valor a ser considerado deve ser 8,2 kVA.

Page 90: Ligth recon bt_errata_abril_2015

90 RECON – BT março/2013

- Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) = 8,2 + (1 x 3 CV) = 8,2 + (1 x 4,04) = 12,24 kVA

- Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI kWkWkWkW) = ) = ) = ) = 12,24 x 0,92 = 11,26 kW

É necessário calcular a demanda a partir da carga instalada para determinar a categoria de

atendimento e dimensionar os materiais e equipamentos inerentes a cada unidade consumidora

não residencial (loja).

Circuito de serviço de uso do condomínio "residencial" (400 mCircuito de serviço de uso do condomínio "residencial" (400 mCircuito de serviço de uso do condomínio "residencial" (400 mCircuito de serviço de uso do condomínio "residencial" (400 m2222))))

Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = 0,005 x 400 = 2,0 kVA, ou seja, menor

que o valor declarado (7,5 kVA), logo o valor a ser considerado deve ser 7,5 kVA.

- Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) = 7,5 + (2 x 10 CV) + (1 x 5 CV) + (2 x 3 CV)

- Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = 7,5 + (2 x 11,54) + (1 x 6,02) + (2 x 4,04) = 44,68 kVA

- Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI Carga instalada (CI kWkWkWkW) = ) = ) = ) = 44,68 x 0,92 = 41,11 kW

Como o circuito de serviço é dedicado exclusivamente às unidades consumidoras residenciais

(apartamentos), a demanda deve ser determinada pelo “Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção ASeção ASeção ASeção A”,

estabelecido no item 18.1. item 18.1. item 18.1. item 18.1.

Circuito de serviço de uso do condomínio "não residCircuito de serviço de uso do condomínio "não residCircuito de serviço de uso do condomínio "não residCircuito de serviço de uso do condomínio "não residencial" (240 mencial" (240 mencial" (240 mencial" (240 m2222))))

Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = Previsão mínima de iluminação e tomada pela TABELA 1 = 0,005 x 240 = 1,2 kVA, ou seja, menor

que o valor declarado (9,0 kVA), logo o valor a ser considerado deve ser 9,0 kVA.

- Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) =Carga instalada (CI) = 9,0 + [(√ 3 x 220 x 130)/1000] + (1 x 5 CV)

- Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = Carga instalada (CI) = 9,0 + 49,54 + (1 x 6,02) = 64,56 kVA

- Carga instaladaCarga instaladaCarga instaladaCarga instalada (CI (CI (CI (CI kWkWkWkW) = ) = ) = ) = 64,56 x 0,92 = 59,40 kW

Como o circuito de serviço é dedicado exclusivamente às unidades consumidoras não residenciais

(lojas), a demanda deve ser determinada através da aplicação do “Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção ASeção ASeção ASeção A”,

estabelecido no item 18.1,item 18.1,item 18.1,item 18.1, à carga instalada.

B B B B ---- Avaliação das demandas (Avaliação das demandas (Avaliação das demandas (Avaliação das demandas (kVAkVAkVAkVA))))

Por apartamentoPor apartamentoPor apartamentoPor apartamento (300 m²)(300 m²)(300 m²)(300 m²)

---- Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1)

C1 = 9,0 kVA

d1 = (0,80 x 1) + (0,75 x 1) + (0,65 x 1) + ( 0,60 x 1) + ( 0,50 x 1) + (0,45 x 1) + (0,40 x 1) + (0,35

x 1) + (0,30 x 1) = 4,8 kVA

d1 = 4,8 kVA

Page 91: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 91

---- Unidade central de ar condicionado (TABELA 4)Unidade central de ar condicionado (TABELA 4)Unidade central de ar condicionado (TABELA 4)Unidade central de ar condicionado (TABELA 4)

C4 = 20,96 kVA

d4 = 20,96 x 1,0 = 20,96 kVA

D total (AptºD total (AptºD total (AptºD total (Aptº) = d1 + d4 = 4,8 + 20,96 = 25,76 ) = d1 + d4 = 4,8 + 20,96 = 25,76 ) = d1 + d4 = 4,8 + 20,96 = 25,76 ) = d1 + d4 = 4,8 + 20,96 = 25,76 kVAkVAkVAkVA

Demanda por apartamento (300 m²) = 25,76 Demanda por apartamento (300 m²) = 25,76 Demanda por apartamento (300 m²) = 25,76 Demanda por apartamento (300 m²) = 25,76 kVAkVAkVAkVA

A categoria de atendimento deve ser trifásica em 220/127 V.

Essa demanda serve para dimensionar os condutores, equipamentos e materiais dos circuitos

individuais dedicados às unidades consumidoras residenciais (apartamentos).

Por LojaPor LojaPor LojaPor Loja (180 m²)(180 m²)(180 m²)(180 m²)

---- Iluminação e tomadas (TABELA 1)Iluminação e tomadas (TABELA 1)Iluminação e tomadas (TABELA 1)Iluminação e tomadas (TABELA 1)

C1 = 8,2 kVA

d1 = 8,2 x 0,80 = 6,56 kVA

---- FanFanFanFan----Coil (TABELAS 5A Coil (TABELAS 5A Coil (TABELAS 5A Coil (TABELAS 5A e 3B)3B)3B)3B)

C4 = 1 x 3CV = 1 x 4,04 kVA

d4 = 4,04 x 1,0 = 4,04 kVA

D total = d1 + d4 = 6,56 + 4,04 = 10,60 D total = d1 + d4 = 6,56 + 4,04 = 10,60 D total = d1 + d4 = 6,56 + 4,04 = 10,60 D total = d1 + d4 = 6,56 + 4,04 = 10,60 kVAkVAkVAkVA

Demanda por LojaDemanda por LojaDemanda por LojaDemanda por Loja (180 m²) = 10, 60 (180 m²) = 10, 60 (180 m²) = 10, 60 (180 m²) = 10, 60 kVAkVAkVAkVA

A categoria de atendimento deve ser trifásica em 220/127 V.

Essa demanda serve para dimensionar os condutores, equipamentos e materiais dos circuitos

individuais, dedicados às unidades consumidoras não residenciais (lojas).

Demanda do circuito de serviço não residencialDemanda do circuito de serviço não residencialDemanda do circuito de serviço não residencialDemanda do circuito de serviço não residencial (DSNR)(DSNR)(DSNR)(DSNR)

Deve ser aplicado o “Método de avMétodo de avMétodo de avMétodo de avaliação aliação aliação aliação ---- Seção ASeção ASeção ASeção A”, estabelecido no item 18.1.item 18.1.item 18.1.item 18.1.

---- Iluminação e tomadasIluminação e tomadasIluminação e tomadasIluminação e tomadas (TABELA 1)(TABELA 1)(TABELA 1)(TABELA 1)

C1 = 9, 0 kVA

d1 = 9, 0 x 0,8 = 7, 20 kVA

---- Unidade de ar condicionado centralUnidade de ar condicionado centralUnidade de ar condicionado centralUnidade de ar condicionado central (TABELA 4)(TABELA 4)(TABELA 4)(TABELA 4)

C4 = 49,54 kVA

d4 = 49,54 x 1 = 49,54 kVA

Page 92: Ligth recon bt_errata_abril_2015

92 RECON – BT março/2013

NNNNOTAOTAOTAOTA: : : : Neste exemplo estamos considerando que o sistema de ar condicionado central (geração de água gelada –

“termoacumulação”) esteja ocorrendo durante a demanda máxima do Consumidor. Nos casos em que o sistema de

termoacumulação estiver ocorrendo fora do instante de demanda máxima em questão (casos de utilização de tarifa

horo-sazonal), não é necessário que o valor específico “d4d4d4d4” seja adicionado ao total demandado.

---- MotoresMotoresMotoresMotores (TABELA 5A (TABELA 5A (TABELA 5A (TABELA 5A e 5B)5B)5B)5B)

C5 = 1 x 5 CV = 6, 02 kVA

d5 = 6, 02 kVA

DSNR = d1 + d4 + d5 DSNR = d1 + d4 + d5 DSNR = d1 + d4 + d5 DSNR = d1 + d4 + d5

DSNR = 7, 20 + 49,54 + 6,02 = 62,76 DSNR = 7, 20 + 49,54 + 6,02 = 62,76 DSNR = 7, 20 + 49,54 + 6,02 = 62,76 DSNR = 7, 20 + 49,54 + 6,02 = 62,76 kVAkVAkVAkVA

Demanda do circuito de serviço não residencial (DSNR) = 62,76 Demanda do circuito de serviço não residencial (DSNR) = 62,76 Demanda do circuito de serviço não residencial (DSNR) = 62,76 Demanda do circuito de serviço não residencial (DSNR) = 62,76 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda serve para dimensionar os condutores, equipamentos e materiais do circuito de

serviço do condomínio dedicado às unidades consumidoras não residenciais (lojas).

Demanda do circuito de serviço residencialDemanda do circuito de serviço residencialDemanda do circuito de serviço residencialDemanda do circuito de serviço residencial (DSR)(DSR)(DSR)(DSR)

Deve ser aplicado o “Método deMétodo deMétodo deMétodo de avaliação avaliação avaliação avaliação ---- Seção ASeção ASeção ASeção A”, estabelecido no item 18.1.item 18.1.item 18.1.item 18.1.

---- Iluminação e tomadas (TABELA 1)Iluminação e tomadas (TABELA 1)Iluminação e tomadas (TABELA 1)Iluminação e tomadas (TABELA 1)

C1 = 7,5 kVA

d1 = 7,5 x 0,8 = 6,0 kVA

---- Motores (TABELAS 5A Motores (TABELAS 5A Motores (TABELAS 5A Motores (TABELAS 5A e 5B)5B)5B)5B)

2 x 10 CV = (2 x 11,54) kVA

1 x 5 CV = (1 x 6, 02) kVA

2 x 3 CV = (2 x 4,04) kVA

"Não são computados motores de reserva""Não são computados motores de reserva""Não são computados motores de reserva""Não são computados motores de reserva"

d5 = [(2 x 11,54) + (1 x 6, 02) + (2 x 4,04)] x 0,54 = 20,08 d5 = [(2 x 11,54) + (1 x 6, 02) + (2 x 4,04)] x 0,54 = 20,08 d5 = [(2 x 11,54) + (1 x 6, 02) + (2 x 4,04)] x 0,54 = 20,08 d5 = [(2 x 11,54) + (1 x 6, 02) + (2 x 4,04)] x 0,54 = 20,08 kVAkVAkVAkVA

DSR = d1 + d5 DSR = d1 + d5 DSR = d1 + d5 DSR = d1 + d5

DSR = 6,0 + 20,08 = 26,08 DSR = 6,0 + 20,08 = 26,08 DSR = 6,0 + 20,08 = 26,08 DSR = 6,0 + 20,08 = 26,08 kVAkVAkVAkVA

Demanda do circuito de serviço residencial (DSR) = 26,08 Demanda do circuito de serviço residencial (DSR) = 26,08 Demanda do circuito de serviço residencial (DSR) = 26,08 Demanda do circuito de serviço residencial (DSR) = 26,08 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda serve para dimensionar os condutores, equipamentos e materiais do circuito de

serviço do condomínio dedicado às unidades consumidoras residenciais (apartamentos).

Demanda dos AgrupaDemanda dos AgrupaDemanda dos AgrupaDemanda dos Agrupamentosmentosmentosmentos (DAG)(DAG)(DAG)(DAG)

São dois os agrupamentos de medidores, com a seguinte composição:

Page 93: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 93

Agrupamento 1Agrupamento 1Agrupamento 1Agrupamento 1 - 10 apartamentos de 300 m²

Agrupamento 2Agrupamento 2Agrupamento 2Agrupamento 2 - 7 lojas de 180 m²

Demanda do Agrupamento 1Demanda do Agrupamento 1Demanda do Agrupamento 1Demanda do Agrupamento 1 (DAGR)(DAGR)(DAGR)(DAGR)

Como se trata de agrupamento composto por medidores exclusivamente dedicados às unidades

consumidoras residenciais, deve ser aplicado o “Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção BSeção BSeção BSeção B”, estabelecido no

item 18.2.item 18.2.item 18.2.item 18.2.

Como as unidades consumidoras não utilizamnão utilizamnão utilizamnão utilizam equipamentos elétricos de aquecimento de água:

Da TABELA 7TABELA 7TABELA 7TABELA 7----B:B:B:B: Apartamento 300 m² = 6,916,916,916,91 kVA / Apartamento

Da TABELA 8:TABELA 8:TABELA 8:TABELA 8: 10 apartamentos............ Fator de Diversidade = 9,649,649,649,64

DAGR = 6,91x 9,64 = 66,61 DAGR = 6,91x 9,64 = 66,61 DAGR = 6,91x 9,64 = 66,61 DAGR = 6,91x 9,64 = 66,61 kVAkVAkVAkVA

Demanda do Agrupamento 1 (DAGR) = 66,61 Demanda do Agrupamento 1 (DAGR) = 66,61 Demanda do Agrupamento 1 (DAGR) = 66,61 Demanda do Agrupamento 1 (DAGR) = 66,61 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda serve para dimensionar os condutores, equipamentos e materiais, do circuito

dedicado ao agrupamento de medidores das unidades consumidoras residenciais (apartamentos).

Demanda da proteção parcial do Agrupamento 1 (DAGR) = 66,61 Demanda da proteção parcial do Agrupamento 1 (DAGR) = 66,61 Demanda da proteção parcial do Agrupamento 1 (DAGR) = 66,61 Demanda da proteção parcial do Agrupamento 1 (DAGR) = 66,61 kVAkVAkVAkVA

Demanda Demanda Demanda Demanda do Agrupamento 2do Agrupamento 2do Agrupamento 2do Agrupamento 2 (DAGNR)(DAGNR)(DAGNR)(DAGNR)

Como se trata de agrupamento dedicado às unidades consumidoras não residenciais, deve ser

aplicado o “Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação Método de avaliação ---- Seção ASeção ASeção ASeção A”, estabelecido no item 18.1item 18.1item 18.1item 18.1, nas cargas das lojas.

Demanda do agrupamento 2 (DAGNR)Demanda do agrupamento 2 (DAGNR)Demanda do agrupamento 2 (DAGNR)Demanda do agrupamento 2 (DAGNR)

---- Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1) Iluminação e tomadas (TABELA 1)

C1 = 7 x 8,2 = 57,4 kVA

d1 = 57,4 x 0,8 = 45,92 kVA

---- FanFanFanFan----coilcoilcoilcoil (TABELAS 3B (TABELAS 3B (TABELAS 3B (TABELAS 3B e 5A)5A)5A)5A)

C3 = 7 x (1 x 3 CV) = 7 x (1 x 4,04) = 28,28 kVA Nº de Fan-coil = 7

d3 = 28,28 x 1,0 = 28,28 kVA Fator de demanda = 100%

DAGNR = d1 + d3 DAGNR = d1 + d3 DAGNR = d1 + d3 DAGNR = d1 + d3

DAGNR = 45,92 + 28,28 = 74,2 DAGNR = 45,92 + 28,28 = 74,2 DAGNR = 45,92 + 28,28 = 74,2 DAGNR = 45,92 + 28,28 = 74,2 kVAkVAkVAkVA

Demanda do Agrupamento 2 (DAGNR) = 74,2 Demanda do Agrupamento 2 (DAGNR) = 74,2 Demanda do Agrupamento 2 (DAGNR) = 74,2 Demanda do Agrupamento 2 (DAGNR) = 74,2 kVAkVAkVAkVA

A categoria de atendimento deve ser trifásica em 220/127 V.

Page 94: Ligth recon bt_errata_abril_2015

94 RECON – BT março/2013

Essa demanda serve para dimensionar os condutores, equipamentos e materiais do circuito

dedicado ao agrupamento de medidores das unidades consumidoras não residenciais (lojas).

Demanda da proteção parcial do Agrupamento 2 (DAGNR) = 74,2 Demanda da proteção parcial do Agrupamento 2 (DAGNR) = 74,2 Demanda da proteção parcial do Agrupamento 2 (DAGNR) = 74,2 Demanda da proteção parcial do Agrupamento 2 (DAGNR) = 74,2 kVAkVAkVAkVA

Demanda da Demanda da Demanda da Demanda da proteção Geralproteção Geralproteção Geralproteção Geral (DPG)(DPG)(DPG)(DPG)

Conforme estabelecido no item 18.1.3.2item 18.1.3.2item 18.1.3.2item 18.1.3.2 "Avaliação da demanda de entradas coletivas com mais Avaliação da demanda de entradas coletivas com mais Avaliação da demanda de entradas coletivas com mais Avaliação da demanda de entradas coletivas com mais

de um agrupamento de medidoresde um agrupamento de medidoresde um agrupamento de medidoresde um agrupamento de medidores", considerando que os serviços estão conectados antes do

dispositivo de proteção geral de entrada, a demanda da proteção geral (DPG)(DPG)(DPG)(DPG) deve ser determinada

através do somatório das demandas dos agrupamentos (DAGR e DAGNR)(DAGR e DAGNR)(DAGR e DAGNR)(DAGR e DAGNR), sendo o resultado

multiplicado por 0,90.

DPG = (DAGR + DAGNR) x 0,90 = (66,61 + 74,2) x 0,90 = 126,73 DPG = (DAGR + DAGNR) x 0,90 = (66,61 + 74,2) x 0,90 = 126,73 DPG = (DAGR + DAGNR) x 0,90 = (66,61 + 74,2) x 0,90 = 126,73 DPG = (DAGR + DAGNR) x 0,90 = (66,61 + 74,2) x 0,90 = 126,73 kVAkVAkVAkVA

Demanda proteção geral de entrada (DPG) = 126,73 Demanda proteção geral de entrada (DPG) = 126,73 Demanda proteção geral de entrada (DPG) = 126,73 Demanda proteção geral de entrada (DPG) = 126,73 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda serve para dimensionar o equipamento de proteção geral da entrada coletiva.

Demanda do ramal de ligaçãoDemanda do ramal de ligaçãoDemanda do ramal de ligaçãoDemanda do ramal de ligação (DR)(DR)(DR)(DR)

Conforme estabelecido no item 18.1.3.2item 18.1.3.2item 18.1.3.2item 18.1.3.2 "Avaliação da demanda de entradas coletivAvaliação da demanda de entradas coletivAvaliação da demanda de entradas coletivAvaliação da demanda de entradas coletivas com mais as com mais as com mais as com mais

de um agrupamento de medidoresde um agrupamento de medidoresde um agrupamento de medidoresde um agrupamento de medidores", a demanda do ramal de ligação será determinada através do

somatório da demanda da proteção geral (DPG),(DPG),(DPG),(DPG), com as demandas do serviço residencial (DSR)(DSR)(DSR)(DSR) e

do serviço não residencial (DSNR),(DSNR),(DSNR),(DSNR), sendo o resultado multiplicado por 0,90.

DR = (DPG + DSR + DSNR) x 0,90 = (126,73 + 26,08 + 62,76) x 0,90 = 194,01 DR = (DPG + DSR + DSNR) x 0,90 = (126,73 + 26,08 + 62,76) x 0,90 = 194,01 DR = (DPG + DSR + DSNR) x 0,90 = (126,73 + 26,08 + 62,76) x 0,90 = 194,01 DR = (DPG + DSR + DSNR) x 0,90 = (126,73 + 26,08 + 62,76) x 0,90 = 194,01 kVAkVAkVAkVA

Demanda do ramal de ligação (DR) = 194,01 Demanda do ramal de ligação (DR) = 194,01 Demanda do ramal de ligação (DR) = 194,01 Demanda do ramal de ligação (DR) = 194,01 kVAkVAkVAkVA

Essa demanda serve para dimensionar os condutores, equipamentos e materiais do ramal de

ligação da entrada coletiva.

Page 95: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 95

SEÇÃO 02

PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS INDIVIDUAIS

19 19 19 19 ---- Padrões de ligação de entradas individuais Padrões de ligação de entradas individuais Padrões de ligação de entradas individuais Padrões de ligação de entradas individuais

Devem ser observadas as condições gerais de fornecimento de energia elétrica estabelecidas nos itens itens itens itens

4 a 164 a 164 a 164 a 16 desta Regulamentação em complemento aos padrões construtivos estabelecidos nessa seção.

TIPO DE PADRÃO DE ENTIPO DE PADRÃO DE ENTIPO DE PADRÃO DE ENTIPO DE PADRÃO DE ENTRADA TRADA TRADA TRADA –––– MEDIÇÃO DIRETAMEDIÇÃO DIRETAMEDIÇÃO DIRETAMEDIÇÃO DIRETA

DEMANDA (DEMANDA (DEMANDA (DEMANDA (kVAkVAkVAkVA)))) REDE AÉREAREDE AÉREAREDE AÉREAREDE AÉREA REDE SUBTERRÂNEAREDE SUBTERRÂNEAREDE SUBTERRÂNEAREDE SUBTERRÂNEA

D D D D ≤≤≤≤ 8,08,08,08,0

Caixa CM1CM1CM1CM1 sobreposta em poste particular ou semi-embutida no muro ou na fachada, ou em recuo técnico, com CDJ1CDJ1CDJ1CDJ1 voltada para a parte interna da propriedade.

Caixa CS1 CS1 CS1 CS1 e CM1CM1CM1CM1 semi-embutidas no muro ou na fachada, ou em recuo técnico, com CDJ1CDJ1CDJ1CDJ1 voltada para a parte interna da propriedade.

8,08,08,08,0<<<< D D D D ≤≤≤≤ 23,223,223,223,2

Caixa CM3CM3CM3CM3 sobreposta em poste particular ou semi-embutida no muro ou na fachada, ou em recuo técnico, com CDJ3CDJ3CDJ3CDJ3 voltada para a parte interna da propriedade.

Caixa CS3 CS3 CS3 CS3 e CM3CM3CM3CM3 semi-embutidas no muro ou na fachada, ou em recuo técnico, com CDJ3CDJ3CDJ3CDJ3 voltada para a parte interna da propriedade.

23,223,223,223,2 <<<< D D D D ≤≤≤≤ 66,366,366,366,3

Caixa CM200CM200CM200CM200 sobreposta em poste particular ou semi-embutida no muro ou na fachada, ou em recuo técnico, com CPG200CPG200CPG200CPG200 voltada para a parte interna da propriedade.

Caixa CS200+CM200 CS200+CM200 CS200+CM200 CS200+CM200 ou CSM200 CSM200 CSM200 CSM200 semi-embutidas no muro ou na fachada, ou em recuo técnico, com CPG200CPG200CPG200CPG200 voltada para a parte interna da propriedade.

TIPO DE PADRÃO DE ENTIPO DE PADRÃO DE ENTIPO DE PADRÃO DE ENTIPO DE PADRÃO DE ENTRADA TRADA TRADA TRADA –––– MEDIÇÃO INDIRETAMEDIÇÃO INDIRETAMEDIÇÃO INDIRETAMEDIÇÃO INDIRETA

DEMANDA (DEMANDA (DEMANDA (DEMANDA (kVAkVAkVAkVA)))) REDE AÉREAREDE AÉREAREDE AÉREAREDE AÉREA REDE SUBTERRÂNEAREDE SUBTERRÂNEAREDE SUBTERRÂNEAREDE SUBTERRÂNEA

66, 3 66, 3 66, 3 66, 3 <<<< D D D D ≤≤≤≤ 198,8198,8198,8198,8

Caixa CSM600CSM600CSM600CSM600 em gabinete de alvenaria ou em recuo técnico no muro ou na fachada, com CPG600CPG600CPG600CPG600 voltada para a parte interna da propriedade.

Opcionalmente poderá ser utilizada a caixa CSMD600CSMD600CSMD600CSMD600 (ver item 14.1.2.3).

Caixa CSM600CSM600CSM600CSM600 em gabinete de alvenaria ou em recuo técnico no muro ou na fachada, com CPG600CPG600CPG600CPG600 voltada para a parte interna da propriedade.

Opcionalmente poderá ser utilizada a caixa CSMD600CSMD600CSMD600CSMD600 (ver item 14.1.2.3).

198,8 198,8 198,8 198,8 <<<< D D D D ≤≤≤≤ 300300300300

Caixa CSM1500CSM1500CSM1500CSM1500 em gabinete de alvenaria ou em recuo técnico no muro ou na fachada, com CPG1500CPG1500CPG1500CPG1500 voltada para a parte interna da propriedade. Opcionalmente poderá ser utilizada a caixa CSMD1500CSMD1500CSMD1500CSMD1500 (ver item 14.1.2.4).

Caixa CSM1500CSM1500CSM1500CSM1500 em gabinete de alvenaria ou em recuo técnico no muro ou na fachada, com CPG1500CPG1500CPG1500CPG1500 voltada para a parte interna da propriedade. Opcionalmente poderá ser utilizada a caixa CSMD1500CSMD1500CSMD1500CSMD1500 (ver item 14.1.2.4).

300 300 300 300 <<<< D D D D ≤≤≤≤ 497,0497,0497,0497,0

NÃO SE APLICANÃO SE APLICANÃO SE APLICANÃO SE APLICA

Caixa CSM1500CSM1500CSM1500CSM1500 em gabinete de alvenaria ou em recuo técnico no muro ou na fachada, com CPG1500CPG1500CPG1500CPG1500 voltada para a parte interna da propriedade. Opcionalmente poderá ser utilizada a caixa CSMD1500CSMD1500CSMD1500CSMD1500 (ver item 14.1.2.4).

D D D D >>>> 497,0497,0497,0497,0 NÃO SE APLICANÃO SE APLICANÃO SE APLICANÃO SE APLICA Caixa especial de medição (ver nota 3 do item 14.1.2.4)

NOTANOTANOTANOTA:::: Todas as características técnicas dos materiais e detalhamentos de montagens encontram-se,

respectivamente, nas tabelas de dimensionamento e nos padrões de ligação contidos nesta Regulamentação.

Page 96: Ligth recon bt_errata_abril_2015

96 RECON – BT março/2013

19.1 19.1 19.1 19.1 ---- Entrada individual Entrada individual Entrada individual Entrada individual atendida através de ramal de ligação aéreoatendida através de ramal de ligação aéreoatendida através de ramal de ligação aéreoatendida através de ramal de ligação aéreo

O ramal de ligação deve ser fornecido e instalado pela Light (ver item 14.9.1.1item 14.9.1.1item 14.9.1.1item 14.9.1.1)....

Para ligações com demanda até 23,2 kVA, o ramal de ligação aéreo deve ser instalado pela Light

até a medição, inclusive. (Redação alterada em outubro de 2014)

Para ligações com valores acima de 23,2 kVA, o ramal de ligação aéreo deve ser instalado pela

Light até o ponto de ancoragem do ramal e interligado ao ramal de entrada, sendo este

dimensionado e instalado pelo Consumidor. (Redação alterada em outubro de 2014)

NOTASNOTASNOTASNOTAS::::

1.1.1.1. Nos casos de ligações em rede de distribuição aérea, com descida no poste, pontalete ou na fachada,

entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação e a caixa de medição, deve-se instalar como proteção

mecânica para o ramal de entrada eletroduto rígido de PVC próprio para instalação externa com aditivo eletroduto rígido de PVC próprio para instalação externa com aditivo eletroduto rígido de PVC próprio para instalação externa com aditivo eletroduto rígido de PVC próprio para instalação externa com aditivo

anti UV;anti UV;anti UV;anti UV;

2.2.2.2. Solicitações de ligação nova ou aumento de carga com demanda avaliada acima de 150demanda avaliada acima de 150demanda avaliada acima de 150demanda avaliada acima de 150 kVAkVAkVAkVA devem,

preferencialmente, ter suas instalações preparadas (linhas de dutos) para atendimento através de

ramal subterrâneo. (Redação alterada em outubro de 2014)

19.1.1 19.1.1 19.1.1 19.1.1 ---- Determinação do tipo de ancoramento para o ramal de ligação aéreoDeterminação do tipo de ancoramento para o ramal de ligação aéreoDeterminação do tipo de ancoramento para o ramal de ligação aéreoDeterminação do tipo de ancoramento para o ramal de ligação aéreo

Quando o atendimento for através de ramal de ligação aéreo, o ponto de entrega é no ponto

de ancoramento do ramal fixado, em fachada, em pontalete ou em poste instalado na

propriedade particular, situados no limite da propriedade com a via pública.

19.1.1.1 19.1.1.1 19.1.1.1 19.1.1.1 ---- Ancoramento do ramal de ligação Ancoramento do ramal de ligação Ancoramento do ramal de ligação Ancoramento do ramal de ligação na fachadana fachadana fachadana fachada

O ramal de ligação deve ser ancorado na fachada quando forem satisfeitas as alturas

mínimas estabelecidas no item 19.1.3item 19.1.3item 19.1.3item 19.1.3 e quando a edificação encontrar-se situada no

limite da propriedade com a via pública.

19.1.1.2 19.1.1.2 19.1.1.2 19.1.1.2 ---- AncoramentoAncoramentoAncoramentoAncoramento do ramal de ligação em pontaletedo ramal de ligação em pontaletedo ramal de ligação em pontaletedo ramal de ligação em pontalete

O ramal de ligação deve ser ancorado no pontalete, este embutido na estrutura da

edificação, quando não forem satisfeitas as alturas mínimas estabelecidas no item 19.1.3item 19.1.3item 19.1.3item 19.1.3

e quando a edificação encontrar-se situada no limite da propriedade com a via pública.

(Redação alterada em outubro de 2014)

19.1.1.3 19.1.1.3 19.1.1.3 19.1.1.3 ---- Ancoramento do ramal de ligação em posteAncoramento do ramal de ligação em posteAncoramento do ramal de ligação em posteAncoramento do ramal de ligação em poste

O ramal de ligação deve ser ancorado no poste quando não forem satisfeitas as alturas

mínimas estabelecidas no item 19.1.3item 19.1.3item 19.1.3item 19.1.3 e/ou quando a edificação encontrar-se afastada do

limite da propriedade com a via pública inviabilizando o ancoramento do ramal na fachada.

Page 97: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 97

NOTASNOTASNOTASNOTAS: : : :

1.1.1.1. O poste deve ser instalado sempre no limite da propriedade com a via pública;

2.2.2.2. As formas de ancoramento padronizadas pela Light são em poste, pontalete ou fachadaposte, pontalete ou fachadaposte, pontalete ou fachadaposte, pontalete ou fachada. Nesse

sentido, outras formas de ancoramento, que justifiquem tecnicamente sua necessidadejustifiquem tecnicamente sua necessidadejustifiquem tecnicamente sua necessidadejustifiquem tecnicamente sua necessidade,

deverão ser submetidas previamente a Light para análise e aprovação.

19.1.2 19.1.2 19.1.2 19.1.2 ---- Limites técnicos para anLimites técnicos para anLimites técnicos para anLimites técnicos para ancoramento de ramais de ligação aéreoscoramento de ramais de ligação aéreoscoramento de ramais de ligação aéreoscoramento de ramais de ligação aéreos

O comprimento máximo do vão associado ao tipo de ancoramento e posição da rede não

deve exceder aos limites estabelecidos na Tabela 12.Tabela 12.Tabela 12.Tabela 12.

19.1.3 19.1.3 19.1.3 19.1.3 –––– Distâncias mínimas de afastamento dos condutores do ramal de ligação Distâncias mínimas de afastamento dos condutores do ramal de ligação Distâncias mínimas de afastamento dos condutores do ramal de ligação Distâncias mínimas de afastamento dos condutores do ramal de ligação

• 0,60 m0,60 m0,60 m0,60 m entre circuitos de baixa tensão e circuitos de telefonia, sinalização e congêneres;

• 1,20 m1,20 m1,20 m1,20 m quando passar junto à janelas, sacadas, escadas, saídas de incêndio, terraços etc.;

• 2,50 m2,50 m2,50 m2,50 m acima do piso de sacadas, terraços ou varandas (na projeção vertical);

• 0,50 m0,50 m0,50 m0,50 m abaixo do piso de sacadas, terraços ou varandas (na projeção vertical);

• 5,50 m5,50 m5,50 m5,50 m do piso acabado, na passagem de veículos (travessia de logradouro);

• 4,50 m4,50 m4,50 m4,50 m do piso acabado, na passagem de veículos (entradas particulares);

• 4,00 m4,00 m4,00 m4,00 m do piso acabado, na passagem de pedestres;

• 3,00 m3,00 m3,00 m3,00 m do piso acabado, na saída de eletroduto.

19.2 19.2 19.2 19.2 ---- Entrada individual atendida através de ramal de ligação subterrâneoEntrada individual atendida através de ramal de ligação subterrâneoEntrada individual atendida através de ramal de ligação subterrâneoEntrada individual atendida através de ramal de ligação subterrâneo

O ramal de ligação subterrâneo deve ser instalado pela Light até o primeiro ponto de conexão da

instalação de entrada.

NOTANOTANOTANOTA:::: Nos casos de ligações em rede de distribuição subterrânea, no trecho compreendido entre o limite da

propriedade com a via pública e a caixa de seccionamento/medição, deve-se instalar como proteção

mecânica para o ramal de ligação eletroduto rígido de PVC eletroduto rígido de PVC eletroduto rígido de PVC eletroduto rígido de PVC ou tubo flexível corrugado de polietileno,ou tubo flexível corrugado de polietileno,ou tubo flexível corrugado de polietileno,ou tubo flexível corrugado de polietileno,

apropriados para a aplicação.

19.3 19.3 19.3 19.3 ---- Padrões de atendimento em entradas individuaisPadrões de atendimento em entradas individuaisPadrões de atendimento em entradas individuaisPadrões de atendimento em entradas individuais

A Light somente atenderá as solicitações de fornecimento de energia elétrica para ligações novas,

alterações de carga, relocações, mudança do Grupo tarifário etc. de instalações de entrada que

estejam projetadas e executadas em conformidade com os preceitos técnicos e de segurança,

com esta Regulamentação e padrões vigentes, bem como com as normas brasileiras atinentes.

As TABELAS 10A e 10BTABELAS 10A e 10BTABELAS 10A e 10BTABELAS 10A e 10B desta Regulamentação apresentam os detalhes das condições do

atendimento no que se referem aos valores de demanda em função da categoria de atendimento,

além da capacidade dos disjuntores, seção dos condutores etc.

A seguir são apresentados arranjos de atendimentos de entradas individuais, tanto com ramais de

ligação aéreos quanto subterrâneos, que devem ser construídos em conformidade com esta

Regulamentação.

Exemplos de configurações de instalações de entradas individuais com ramal de Exemplos de configurações de instalações de entradas individuais com ramal de Exemplos de configurações de instalações de entradas individuais com ramal de Exemplos de configurações de instalações de entradas individuais com ramal de ligação aéreo ligação aéreo ligação aéreo ligação aéreo

derivado de rede aérea de distribuiçãoderivado de rede aérea de distribuiçãoderivado de rede aérea de distribuiçãoderivado de rede aérea de distribuição (todas as cotas encontram-se em milímetros)

Page 98: Ligth recon bt_errata_abril_2015

98 RECON – BT março/2013

Exemplo 1AExemplo 1AExemplo 1AExemplo 1A ---- Ramal de ligação aéreo com ancoramento na fachada e caixa de medição semi-

embutida na fachada. Rede aérea de distribuição - Caixa para medição semi-embutida na

fachada e caixa do disjuntor de proteção voltada para a parte interna da propriedade.

Ligações com demanda até 66,3 kVA.

Vista LateralVista LateralVista LateralVista Lateral

Vista FrontalVista FrontalVista FrontalVista Frontal

Page 99: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 99

Exemplo Exemplo Exemplo Exemplo –––– 2222AAAA - Ramal de ligação aéreo com ancoramento em pontalete e caixa de medição

semi-embutida na fachada. Rede aérea de distribuição - Caixa para medição semi-embutida na

fachada e caixa do disjuntor de proteção voltada para a parte interna da propriedade. Ligações

com demanda até 66,3 kVA.

Vista LateralVista LateralVista LateralVista Lateral

Vista FrVista FrVista FrVista Frontalontalontalontal

Page 100: Ligth recon bt_errata_abril_2015

100 RECON – BT março/2013

Exemplo 3Exemplo 3Exemplo 3Exemplo 3AAAA - Ramal de ligação aéreo com ancoramento em poste particular e caixa de

medição no recuo técnico no muro. Rede aérea de distribuição - Caixa para medição instalada

em recuo técnico, no muro e caixa do disjuntor de proteção voltada para a parte interna da

propriedade. Ligações com demanda até 66,3 KVA.

Vista LateralVista LateralVista LateralVista Lateral

Vista FrontalVista FrontalVista FrontalVista Frontal

Page 101: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 101

Exemplo 4Exemplo 4Exemplo 4Exemplo 4AAAA - Ramal de ligação aéreo com ancoramento e caixa de medição em poste particular.

Rede aérea de distribuição - Caixa para medição e caixa do disjuntor de proteção no poste particular.

Ligações com demanda até 66,3 KVA.

NOTA:NOTA:NOTA:NOTA: Caso a caixa de medição seja metálica, esta deverá ser obrigatoriamente abrigada em estrutura

de alvenaria protegida contra intempéries.

Vista LateralVista LateralVista LateralVista Lateral

Vista FrontalVista FrontalVista FrontalVista Frontal

Page 102: Ligth recon bt_errata_abril_2015

102 RECON – BT março/2013

Exemplo 5Exemplo 5Exemplo 5Exemplo 5AAAA - Ramal de ligação aéreo com ancoramento em poste de aço e caixa de medição

semi-embutida no recuo técnico, no muro. Rede aérea de distribuição - Caixa para medição

instalada em recuo técnico, no muro e caixa do disjuntor de proteção voltada para a parte

interna da propriedade. Ligações com demanda até 23,2 kVA. (Redação alterada em outubro

de 2014)

Vista FrontalVista FrontalVista FrontalVista Frontal

Vista LateralVista LateralVista LateralVista Lateral

Page 103: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 103

Exemplo 6Exemplo 6Exemplo 6Exemplo 6AAAA - Ramal de ligação aéreo com ancoramento e caixa de medição em poste de aço.

Rede aérea de distribuição - Caixa para medição e caixa do disjuntor de proteção no poste particular.

Ligações com demanda até 23,2 kVA. (Redação alterada em outubro de 2014)

Vista FrontalVista FrontalVista FrontalVista Frontal

NOTA:NOTA:NOTA:NOTA: Caso a caixa de medição seja metálica, esta deverá ser obrigatoriamente abrigada em estrutura de alvenaria

protegida contra intempéries.

Vista LateralVista LateralVista LateralVista Lateral

Page 104: Ligth recon bt_errata_abril_2015

104 RECON – BT março/2013

Exemplo 7Exemplo 7Exemplo 7Exemplo 7AAAA - Ramal de ligação aéreo com ancoramento em poste particular e caixa de

“medição indireta” em gabinete no recuo técnico no muro. Rede aérea de distribuição – Caixa

para medição CSM no recuo técnico e caixa do disjuntor de proteção geral CPG voltada para a

parte interna da propriedade. Ligações com demanda de 66,3 kVA a 150 kVA.

NOTA:NOTA:NOTA:NOTA: O atendimento também pode ser efetivado através de ramal de ligação ancorado na fachada ou em pontalete

(ver item 19.1.2)(ver item 19.1.2)(ver item 19.1.2)(ver item 19.1.2).

Vista LateralVista LateralVista LateralVista Lateral

Vista FrontalVista FrontalVista FrontalVista Frontal

Page 105: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 105

Exemplo 8Exemplo 8Exemplo 8Exemplo 8AAAA - Ramal de ligação aéreo com ancoramento em poste particular (padrão de

ligação provisória de obra ou festiva).

Rede aérea de distribuição - Caixa do disjuntor de proteção no poste particular.

Ligações com demanda até 66,3 KVA.

NOTA: NOTA: NOTA: NOTA: Acima é apresentada figura ilustrativa de uma ligação provisória de obra ou festiva que, sob

todos os aspectos técnicos é idêntica aos padrões fixados para as outras categorias de atendimento a

exceção da caixa de medição.

Page 106: Ligth recon bt_errata_abril_2015

106 RECON – BT março/2013

EEEExemplos de configurações de entradas individuais com ramal de ligação subterrâneo derivado de rede xemplos de configurações de entradas individuais com ramal de ligação subterrâneo derivado de rede xemplos de configurações de entradas individuais com ramal de ligação subterrâneo derivado de rede xemplos de configurações de entradas individuais com ramal de ligação subterrâneo derivado de rede

subterrânea de distribuiçãosubterrânea de distribuiçãosubterrânea de distribuiçãosubterrânea de distribuição

Exemplo 1BExemplo 1BExemplo 1BExemplo 1B ---- Ramal de ligação subterrâneo com caixa de medição semi-embutida na fachada.

Rede subterrânea de distribuição - Caixa CS e caixa para medição semi-embutidas na fachada

e caixa do disjuntor de proteção voltada para a parte interna da propriedade. Ligações com

demanda até 66,3 kVA.

Nota:Nota:Nota:Nota: Alternativamente ao arranjo apresentado acima pode ser utilizada a caixa CSM200 que possui o

seccionamento incorporado a caixa de medição.

Vista LateralVista LateralVista LateralVista Lateral

Vista FrontalVista FrontalVista FrontalVista Frontal

Page 107: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 107

Exemplo 2BExemplo 2BExemplo 2BExemplo 2B - Ramal de ligação subterrâneo com caixa de medição no recuo técnico, no muro.

Rede subterrânea de distribuição - Caixa CSCSCSCS e caixa para medição no recuo técnico, no muro,

e caixa do disjuntor de proteção voltada para a parte interna da propriedade.

Ligações com demanda até 66,3 kVA.

NOTA: NOTA: NOTA: NOTA: Alternativamente ao arranjo apresentado acima pode ser utilizada a caixa CSM200 que possui

o seccionamento incorporado a caixa de medição.

Vista LateralVista LateralVista LateralVista Lateral

Vista FrontalVista FrontalVista FrontalVista Frontal

Page 108: Ligth recon bt_errata_abril_2015

108 RECON – BT março/2013

Exemplo 3BExemplo 3BExemplo 3BExemplo 3B- Ramal de ligação subterrâneo com caixa de “medição indireta” no recuo técnico,

no muro. Rede subterrânea de distribuição – Caixa para seccionador e medição indireta CSM no

recuo técnico, no muro, e caixa do disjuntor de proteção geral CPG voltada para a parte interna da

propriedade. Ligações com demanda acima 66,3 kVA.

Vista LateralVista LateralVista LateralVista Lateral

Vista FrontalVista FrontalVista FrontalVista Frontal

Page 109: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 109

SEÇÃO 03

PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

20 20 20 20 ---- Padrão de ligação de entradas coletivasPadrão de ligação de entradas coletivasPadrão de ligação de entradas coletivasPadrão de ligação de entradas coletivas

Em função das características construtivas da edificação e da conveniência do Consumidor, podem ser

empregados diferentes tipos de configurações e sistemas de medição. Dessa forma, a solicitação para

o atendimento deve ser sempre precedida pela aprovaçaprovaçaprovaçaprovação do Projeto de entradaão do Projeto de entradaão do Projeto de entradaão do Projeto de entrada (ver item 10.6)(ver item 10.6)(ver item 10.6)(ver item 10.6),

evitando transtornos por eventuais contradições com esta Regulamentação.

As condições técnicas de atendimento, envolvendo a proteção geral de entrada, aterramento, sistemas

de medição etc. estão estabelecidas nas “Condições Gerais” desta Regulamentação.

As caixas e painéis que compõem os padrões de ligação em entradas coletivas devem estar localizados

sempre em ambiente seco, ventilado, iluminado, não inundável e que ofereça acesso livre à Light a

qualquer tempo.

NNNNOTAOTAOTAOTASSSS:::: (Redação alterada em outubro de 2014)

1.1.1.1. Todos os casos em que a medição for instalada em caixas ou painéis metálicos (entradas individuais ou

coletivas), tal medição deverá ser sempre abrigada por estrutura em alvenaria ou cobertura que proteja a sempre abrigada por estrutura em alvenaria ou cobertura que proteja a sempre abrigada por estrutura em alvenaria ou cobertura que proteja a sempre abrigada por estrutura em alvenaria ou cobertura que proteja a

medição contra intempéries.medição contra intempéries.medição contra intempéries.medição contra intempéries.

2.2.2.2. Recomenda-se que, junto à instalação de entrada seja disponibilizado o Prontuário técnicoProntuário técnicoProntuário técnicoProntuário técnico da instalação

em conformidade com as condições técnicas fixadas pela Norma Regulamentadora - NR-10 – Segurança

em instalações e serviços em eletricidade.

20.1 20.1 20.1 20.1 ---- Localização da proteção geralLocalização da proteção geralLocalização da proteção geralLocalização da proteção geral

A proteção geral deve estar localizada a no máximo 3 (três) met3 (três) met3 (três) met3 (três) metros da porta de acesso da ros da porta de acesso da ros da porta de acesso da ros da porta de acesso da

edificaçãoedificaçãoedificaçãoedificação (sempre no pavimento térreo). (Redação alterada em outubro de 2014)

O disjuntor de proteção geral da edificação deve ser instalado em caixa padronizada conforme

item 14.3 item 14.3 item 14.3 item 14.3 desta Regulamentação.

NOTASNOTASNOTASNOTAS: : : :

1. Em caso de Em caso de Em caso de Em caso de inviabilidade técnica comprovadainviabilidade técnica comprovadainviabilidade técnica comprovadainviabilidade técnica comprovada, a proteção geral pode ser instalada a mais de 3 (três)

metros, desde que o disjuntor seja equipado com bobina de disparo e comando de acionamento à

distância instalado a no máximo 3 (três) metros da porta principal da edificação;

2. Em edificações que possuam proteção geral de entrada a partir de 2000 A, opcionalmente, e a critério

do responsável técnico, a proteção geral de entrada pode ser desmembrada em 2 proteções

(disjuntores), desde que haja intertravamento entre ambas e que as mesmas estejam, obrigatoriamente,

instaladas na mesma caixa de proteção (CPG).

3. Em condomínio onde exista mais de uma edificação (prédio), para cada uma deve ser atribuída uma

proteção geral, localizada a no máximo 3 (três) metros da porta principal de acesso da edificação

Page 110: Ligth recon bt_errata_abril_2015

110 RECON – BT março/2013

(sempre no pavimento térreo), de forma a garantir as condições de segurança e operativas para o Corpo

de Bombeiros em caso de sinistro; sendo desnecessário o emprego de uma proteção geral que abranja

todas as edificações (prédios) que compreendam esse mesmo condomínio.

4. Em edificação que possua múltiplos agrupamentos, opcionalmente, poderá ser utilizado um painel PPGPpainel PPGPpainel PPGPpainel PPGP

para acomodar tanto a proteção geral da edificação quanto as proteções parciais dos agrupamentos.

22220.2 0.2 0.2 0.2 ---- Localização da Medição de serviçoLocalização da Medição de serviçoLocalização da Medição de serviçoLocalização da Medição de serviço

O medidor de serviço deve ser sempre instalado a montante (antes) da proteção geral de entradadeve ser sempre instalado a montante (antes) da proteção geral de entradadeve ser sempre instalado a montante (antes) da proteção geral de entradadeve ser sempre instalado a montante (antes) da proteção geral de entrada

da edificação sempre que houver qualquer carga de prevenção, detecção e combate a sinistro

(incêndio) tais como iluminação de emergência, bombas de pressurização etc.

O medidor de serviço da edificação deve ser instalado em caixa padronizada conforme item 14.1item 14.1item 14.1item 14.1

desta Regulamentação.

NNNNOTASOTASOTASOTAS: : : :

1. O circuito que alimenta a bomba de incêndio da edificação poderá ser instalado antes da proteção geral

do medidor de serviço, com sua proteção independente, a critério do responsável técnico e com

observância das normas do CBMERJ;

2. Devem ser utilizados, quando necessário, terminais de fixação (Figura 24) para derivação dos condutores

do medidor de serviço antes da proteção geral;

3. Recomenda-se que o quadro de comando das cargas associadas à medição de serviço, principalmente

aquelas dedicadas à prevenção, detecção e combate a incêndios seja instalado junto à medição de

serviço da edificação;

4. Em condomínio onde exista mais de uma edificação (prédio), para cada uma deve ser atribuída uma

medição de serviço a fim de delimitar claramente a abrangência do circuito elétrico que atende as áreas

comuns de forma a garantir as condições de segurança e operativas para o Corpo de Bombeiros em caso

de sinistro;

5. Em condomínio onde exista mais de uma edificação (prédio), e atribuído a este um medidor de serviço

condominial, também considerando aspectos de segurança e operacionais para o Corpo de Bombeiros,

suas cargas devem ser, preferencialmente, restritas as aéreas externas.

20.3 20.3 20.3 20.3 ---- Localização da Medição totalizadoraLocalização da Medição totalizadoraLocalização da Medição totalizadoraLocalização da Medição totalizadora

A medição totalizadora deve ser empregada, nos casos de ligação nova, sempre que os

agrupamentos de medidores forem distribuídos pelos andares, ou ainda, quando instalados no

pavimento térreo a mais de 5 metros de distância do limite da propriedade com a via pública.

(Redação alterada em outubro de 2014)

Para os casos onde a transformação da Light esteja interna a propriedade do consumidor, a

medição totalizadora deve ser instalada imediatamente após essa transformação.

A mesma deve ser instalada sempre a montante (antes) da proteção geral da entrada coletiva e

do medidor de serviço, inclusive.

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RECON – BT março/2013 111

A caixa para emprego da medição totalizadora deve ser dimensionada em função da demanda do

ramal de ligação destinado a edificação. Podendo, eventualmente, ser utilizada a caixa de

medição CSMD com a finalidade de abrigar simultaneamente a medição totalizadora e a proteção

geral da edificação, quando for o caso.

NOTANOTANOTANOTA:::: Cabe destacar que a medição totalizadora sempre estará associada a sistema SMLC descrito no item item item item

20.520.520.520.5.

20.4 20.4 20.4 20.4 ---- Agrupamentos de medidoresAgrupamentos de medidoresAgrupamentos de medidoresAgrupamentos de medidores

20.4.1 20.4.1 20.4.1 20.4.1 ---- Agrupamentos de medidores no pavimento térreo junto à proteção geralAgrupamentos de medidores no pavimento térreo junto à proteção geralAgrupamentos de medidores no pavimento térreo junto à proteção geralAgrupamentos de medidores no pavimento térreo junto à proteção geral

O padrão de medição em entradas coletivas é através de agrupamentos de medidores no agrupamentos de medidores no agrupamentos de medidores no agrupamentos de medidores no

pavimento térreo (no nível do arruamento) sempre instalados no mesmo ambiente/junto da pavimento térreo (no nível do arruamento) sempre instalados no mesmo ambiente/junto da pavimento térreo (no nível do arruamento) sempre instalados no mesmo ambiente/junto da pavimento térreo (no nível do arruamento) sempre instalados no mesmo ambiente/junto da

proteção geral.proteção geral.proteção geral.proteção geral.

Os medidores devem ser instalados em um ou mais agrupamentos, montados em painéis de

medição do tipo PMD (em conjunto com a caixa de proteção geral) ou do tipo PDMD (com a

proteção geral incorporada ao painel) conforme padronização estabelecida no item 14.4item 14.4item 14.4item 14.4 desta

Regulamentação.

20.4.2 20.4.2 20.4.2 20.4.2 ---- Agrupamento de medidores no pavimento térreo fAgrupamento de medidores no pavimento térreo fAgrupamento de medidores no pavimento térreo fAgrupamento de medidores no pavimento térreo fora do ambiente da proteção geralora do ambiente da proteção geralora do ambiente da proteção geralora do ambiente da proteção geral

Alternativamente, por conveniência do Consumidorpor conveniência do Consumidorpor conveniência do Consumidorpor conveniência do Consumidor, os agrupamentos de medidores podem

ser instalados fora do ambiente da proteção geral.

Os medidores devem ser instalados em um ou mais agrupamentos, montados em painéis de

medição do tipo PSMD (com seccionamento incorporado ao painel) ou do tipo PDMD (com a

proteção parcial incorporada ao painel) conforme padronização estabelecida no item 14.4item 14.4item 14.4item 14.4

desta Regulamentação.

No caso onde os agrupamentos estejam a mais de 5 metros de distância do limite da

propriedade com a via pública, os medidores serão atendidos obrigatoriamente através do

sistemasistemasistemasistema SMLC SMLC SMLC SMLC (Sistema de medição e leitura centralizada conforme item 20.5 item 20.5 item 20.5 item 20.5 desta

Regulamentação). (Redação alterada em outubro de 2014)

20.4.3 20.4.3 20.4.3 20.4.3 ---- Agrupamentos de medidores distribuídos nos andaresAgrupamentos de medidores distribuídos nos andaresAgrupamentos de medidores distribuídos nos andaresAgrupamentos de medidores distribuídos nos andares

Também por conveniência técnica do Consumidorpor conveniência técnica do Consumidorpor conveniência técnica do Consumidorpor conveniência técnica do Consumidor, os agrupamentos de medidores podem ser

instalados de forma distribuída nos andares da edificação.

Os medidores devem ser instalados em um ou mais agrupamentos, montados em painéis de

medição do tipo PSMD (com seccionamento incorporado ao painel) ou do tipo PDMD (com a

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112 RECON – BT março/2013

proteção parcial incorporada ao painel) conforme padronização estabelecida no item 14.4item 14.4item 14.4item 14.4

desta Regulamentação.

Nesses casos, os medidores serão atendidos obrigatoriamente através do sistemasistemasistemasistema SMLC SMLC SMLC SMLC

(Sistema de medição e leitura centralizada conforme item 20.5 item 20.5 item 20.5 item 20.5 desta Regulamentação).

20.4.4 20.4.4 20.4.4 20.4.4 ---- Painel de proteção geral/parcial Painel de proteção geral/parcial Painel de proteção geral/parcial Painel de proteção geral/parcial –––– PPGPPPGPPPGPPPGP

Em entradas coletivas onde são aplicados múltiplos painéis de medidores, opcionalmente,

pode-se utilizar o painel PPGP para abrigar a proteção geral e/ou as proteções parciais dos

agrupamentos de medidores a jusante (antes) dos painéis do tipo PSMD ou PDMD.

NNNNOTAOTAOTAOTA: : : : Compete ao responsável técnico com observâncias nos aspectos de dimensionamento inerentes a

proteções, em especial aos aspectos relacionados à coordenação e seletividade entre as proteções

existentes, a opção pela utilização de proteções parciais a jusante da proteção geral da entrada coletiva.

20.5 20.5 20.5 20.5 ---- SiSiSiSistema de Medição e Leitura Centralizada stema de Medição e Leitura Centralizada stema de Medição e Leitura Centralizada stema de Medição e Leitura Centralizada –––– SMLCSMLCSMLCSMLC

O SMLC deve ser aplicado sempre que, por conveniência do Consumidor, for empregada

medição através de agrupamentos distribuídos pelos andares, ou ainda, quando instalados no

pavimento térreo a mais de 5 metros do limite da propriedade com a via pública. (Redação

alterada em outubro de 2014)

Cabe ao interessado o ônus decorrente da diferença entre os custos totais do sistema SMLC e

uma medição de agrupamento convencional.

Todo o sistema de medição será de propriedade da Light, ficando sob sua responsabilidade a

operação e manutenção.

NNNNOTAOTAOTAOTA:::: As especificações técnicas e construtivas relativas ao sistema SMLC encontra-se disponibilizadas no

documento “Especificação para implantação de “Especificação para implantação de “Especificação para implantação de “Especificação para implantação de infraestruturainfraestruturainfraestruturainfraestrutura do Sistemdo Sistemdo Sistemdo Sistema SMLC”a SMLC”a SMLC”a SMLC” (disponível na internet no

site www.light.com.br).

20.6 20.6 20.6 20.6 ---- Características construtivas dos ramais de ligação e de entrada em entradas coletivas Características construtivas dos ramais de ligação e de entrada em entradas coletivas Características construtivas dos ramais de ligação e de entrada em entradas coletivas Características construtivas dos ramais de ligação e de entrada em entradas coletivas

O ramal de ligaçãoO ramal de ligaçãoO ramal de ligaçãoO ramal de ligação deve ser aéreo ou subterrâneo, conforme as características do sistema de

distribuição no local do atendimento e da demanda da instalação.

A cada entrada de energia elétrica deve ser concedido um únicoum únicoum únicoum único ramal de ligação.

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RECON – BT março/2013 113

NNNNOTAOTAOTAOTA:::: Em uma edificação onde existam tanto unidades consumidoras em baixa-tensão como em média-

tensão o atendimento deve ser feito também através de um único ramal, sendo o mesmo em média tensão,

interligado a uma chave a gás instalada pela Light que permite o seccionamento independente da

subestação em MT e do transformador de distribuição, também instalado pela Light, que atenderá as

unidades consumidoras em BT.

O ramal de entrada,O ramal de entrada,O ramal de entrada,O ramal de entrada, a critério do consumidor e de acordo com as características físicas da

edificação pode ser aéreo ou subterrâneo.

20.6.1 20.6.1 20.6.1 20.6.1 ---- Ramal de ligação aéreo derivado diretamente da rede aérea Ramal de ligação aéreo derivado diretamente da rede aérea Ramal de ligação aéreo derivado diretamente da rede aérea Ramal de ligação aéreo derivado diretamente da rede aérea

Em entrada coletiva com demanda avaliada até 150 demanda avaliada até 150 demanda avaliada até 150 demanda avaliada até 150 kVAkVAkVAkVA, o ramal de ligação deve ser aéreo,

da rede de distribuição aérea até o ponto de entrega situado no primeiro ponto de

ancoramento (poste, pontalete ou fachada) da propriedade particular, fornecido e instalado

pela Light.

Para os casos com demanda avaliadavaliadavaliadavaliada acima de 150 a acima de 150 a acima de 150 a acima de 150 kVAkVAkVAkVA, o ramal de ligação deve ser , o ramal de ligação deve ser , o ramal de ligação deve ser , o ramal de ligação deve ser

preferencialmentepreferencialmentepreferencialmentepreferencialmente subterrâneosubterrâneosubterrâneosubterrâneo, derivado da rede de distribuição aérea até o ponto de

entrega/ponto de conexão situado no interior da propriedade, sendo o mesmo fornecido e

instalado pela Light. (Redação alterada em outubro de 2014)

NOTAS:NOTAS:NOTAS:NOTAS:

1.1.1.1. Quando, por conveniência técnica do Consumidor, conveniência técnica do Consumidor, conveniência técnica do Consumidor, conveniência técnica do Consumidor, for solicitado ramal de ligação subterrâneo

derivado de rede aérea, com demanda avaliada inferior a 150 kVA, caberá ao interessado todo o ônus

inerente aos materiais e serviços necessários para a instalação do ramal de ligação subterrâneo;

2.2.2.2. Quando se tratar de região de rede aérea com previsão de conversãocom previsão de conversãocom previsão de conversãocom previsão de conversão para rede subterrâneapara rede subterrâneapara rede subterrâneapara rede subterrânea, o

Consumidor deve deixar preparada, a partir do limite de propriedade, a estrutura civil (eletrodutos

envelopados em concreto etc.) que possa permitir o atendimento futuro através de ramal subterrâneo;

20.6.2 20.6.2 20.6.2 20.6.2 ---- Ramal de ligação subterrâneo derivado diretamente da rede subterrâneaRamal de ligação subterrâneo derivado diretamente da rede subterrâneaRamal de ligação subterrâneo derivado diretamente da rede subterrâneaRamal de ligação subterrâneo derivado diretamente da rede subterrânea

O ramal de ligação deve ser obrigatoriamente subterrâneoobrigatoriamente subterrâneoobrigatoriamente subterrâneoobrigatoriamente subterrâneo, fornecido e instalado pela Light no

trecho entre a rede de distribuição e o primeiro ponto de conexão da instalação de entrada.

NNNNOTAOTAOTAOTA:::: Considerando as características técnicas da rede de distribuição local assim como as características

construtivas das instalações de entrada projetadas pelo responsável técnico, o mesmo deve ser informado

pela Light quanto à determinação do número de circuitos que irão compor o ramal de ligação, bem como o

dimensionamento de bancos de dutos, inclusive de dutos reservas, quando for o caso.

20.6.3 20.6.3 20.6.3 20.6.3 ---- Ramal de ligação subterrâneo derivado de Compartimento de transformaçãoRamal de ligação subterrâneo derivado de Compartimento de transformaçãoRamal de ligação subterrâneo derivado de Compartimento de transformaçãoRamal de ligação subterrâneo derivado de Compartimento de transformação

Sempre que excedidos os valores fixados no item 4.3, item 4.3, item 4.3, item 4.3, deve ser construído, pelo consumidor,

compartimento (infraestrutura), no limite da propriedade com a via pública, que permita a

instalação de equipamentos de transformação etc. para atendimento a solicitação de

fornecimento de energia elétrica da edificação.

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114 RECON – BT março/2013

20.6.4 20.6.4 20.6.4 20.6.4 ---- Ramal de entrada Ramal de entrada Ramal de entrada Ramal de entrada

Os condutores do ramal de entrada (trecho compreendido entre a proteção geral de entrada

até as unidades consumidoras) devem ser dimensionados, fornecidos e instalados sempresempresempresempre pelo

Consumidor considerando as especificações técnicas contidas nesta Regulamentação.

NNNNOTASOTASOTASOTAS::::

1. Para auxiliar o responsável técnico quanto ao dimensionamento dos condutores do ramal de entrada

poderão ser usadas as Tabelas 18, 19, 20 e 21Tabelas 18, 19, 20 e 21Tabelas 18, 19, 20 e 21Tabelas 18, 19, 20 e 21 presentes na SeçSeçSeçSeção 05.ão 05.ão 05.ão 05.

2. O responsável técnico deve dimensionar os condutores observando os critérios de ampacidade, tipo

de isolamento, tipo de ocupação assim como os limites de queda de tensão, perda técnica e

suportabilidade às correntes de curta duração (curto-circuitos).

20.6.5 20.6.5 20.6.5 20.6.5 –––– Proteção mecânica para os condutores do ramal de ligaçãoProteção mecânica para os condutores do ramal de ligaçãoProteção mecânica para os condutores do ramal de ligaçãoProteção mecânica para os condutores do ramal de ligação

Nos casos de ligações em rede de distribuição subterrânea, no trecho compreendido entre o

limite da propriedade com a via pública e a proteção geral da edificação, deve-se instalar

como proteção mecânica para o ramal de ligação eletroduto rígido de PVC ou tubo flexível eletroduto rígido de PVC ou tubo flexível eletroduto rígido de PVC ou tubo flexível eletroduto rígido de PVC ou tubo flexível

corrugado de polietilenocorrugado de polietilenocorrugado de polietilenocorrugado de polietileno apropriados para a aplicação....

NNNNOTAOTAOTAOTA:::: Em entradas coletivas, onde a edificação possua subsolo, o ramal de ligação deve ser instalado

obrigatoriamente em eletroduto rígido de PVC.

20.6.6 20.6.6 20.6.6 20.6.6 –––– Proteção mecânica para os condutores do ramal de entradaProteção mecânica para os condutores do ramal de entradaProteção mecânica para os condutores do ramal de entradaProteção mecânica para os condutores do ramal de entrada

Nos casos de ligações em rede de distribuição aérea, com descida no poste, pontalete ou na

fachada, entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação e a proteção geral da edificação,

deve-se instalar como proteção mecânica para o ramal de entrada eletroduto eletroduto eletroduto eletroduto rígido de PVC rígido de PVC rígido de PVC rígido de PVC

próprio para instalação externa com aditivo anti UV.próprio para instalação externa com aditivo anti UV.próprio para instalação externa com aditivo anti UV.próprio para instalação externa com aditivo anti UV.

NNNNOTAOTAOTAOTA: : : : Para os trechos compreendidos entre a proteção geral até os painéis de medidores, opcionalmente,

considerando claro as características construtivas da edificação, o responsável técnico pode instalar eletroduto

rígido de PVC, eletrocalhas ou bandejas perfuradas (com dispositivos para fixação de selos de segurança da Light),

desde que observado pelo mesmo os aspectos relacionados à ampacidade e o tipo de isolamento dos

condutores, a taxa de ocupação, o raio de curvatura, esforços mecânicos etc.

20.6.7 20.6.7 20.6.7 20.6.7 –––– BanBanBanBanco de dutosco de dutosco de dutosco de dutos

Nos casos de ligações em rede de distribuição subterrânea, no trecho compreendido entre o

limite da propriedade com a via pública e a proteção geral da edificação, a proteção mecânica

(eletroduto rígido de PVC ou tubo flexível de polietileno) deve ser instalada com pelo menos

50 cm de profundidade em relação ao nível do solo com compactação adequada a área em

que os mesmos estão instalados recomendando-se que em áreas de circulação de veículos os

mesmos sejam envelopados em concreto.

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RECON – BT março/2013 115

20.7 20.7 20.7 20.7 ---- Padrão de atendimento em entrada coletivaPadrão de atendimento em entrada coletivaPadrão de atendimento em entrada coletivaPadrão de atendimento em entrada coletiva

A seguir são apresentados arranjos de atendimentos que devem ser construídos em conformidade

com esta Regulamentação para atendimento a solicitações de ligação nova, alteração de carga ou

reforma das entradas coletivas.

20.7.1 20.7.1 20.7.1 20.7.1 –––– Atendimento a prédios residenciais, não residenciais e mistosAtendimento a prédios residenciais, não residenciais e mistosAtendimento a prédios residenciais, não residenciais e mistosAtendimento a prédios residenciais, não residenciais e mistos

As condições gerais de atendimento estão estabelecidas nos itens 4 a 15 desta

Regulamentação. Complementarmente, as Tabelas 11A, 19, 20, 21 e 22Tabelas 11A, 19, 20, 21 e 22Tabelas 11A, 19, 20, 21 e 22Tabelas 11A, 19, 20, 21 e 22 mostram detalhes

relativos ao dimensionamento dos materiais inerentes a este tipo de atendimento.

20.7.2 20.7.2 20.7.2 20.7.2 ---- Atendimento a condomínios verticais (prédios múltiplos)Atendimento a condomínios verticais (prédios múltiplos)Atendimento a condomínios verticais (prédios múltiplos)Atendimento a condomínios verticais (prédios múltiplos)

Conforme os tipos de empreendimentos, podem ser adotadas as mesmas determinações do

item 2item 2item 2item 20.7.10.7.10.7.10.7.1. Entretanto, este tipo de atendimento deve ser, preferencialmente, precedido de

apresentação prévia pelo interessado dos projetos para análise e validação pela Light a fim de

que seja assegurada a melhor solução técnica a ser adotada, principalmente no que tange aos

arranjos do sistema de distribuição.

20.7.3 20.7.3 20.7.3 20.7.3 ---- Atendimento a condomínios horizontais ou vilasAtendimento a condomínios horizontais ou vilasAtendimento a condomínios horizontais ou vilasAtendimento a condomínios horizontais ou vilas

Em condomínios horizontais ou vilas ocupadas por residências isoladasresidências isoladasresidências isoladasresidências isoladas, o atendimento as

unidades consumidoras deve respeitar as especificações contidas nesta Regulamentação

observados os padrões de entradas individuais constantes da Seção 02. Seção 02. Seção 02. Seção 02.

Entretanto, a fim de privilegiar as condições de segurança e acesso e onde as características

arquitetônicas permitam o atendimento coletivo, opcionalmente, o consumidor pode solicitar

o atendimento através de painel de medidores instalado junto a portaria principal de acesso

do condomínio ou vila, nas mesmas condições de atendimento do item 20.7.1item 20.7.1item 20.7.1item 20.7.1.

Para condomínios horizontais ou vilas onde a quantidade de residências é significativa e/ou as

distâncias são elevadas inviabilizando o emprego de um único painel de medidores,

opcionalmente, o consumidor também pode solicitar o atendimento através de múltiplos

painéis de medidores distribuídos ao longo do condomínio. Entretanto, este tipo de

atendimento deve ser tratado como instalação especialinstalação especialinstalação especialinstalação especial e, portanto, devem ser apresentados

previamentepreviamentepreviamentepreviamente pelo interessado os respectivos projetos para análise e validação a fim de que seja

assegurada a melhor solução técnica a ser adotada, principalmente no que tange aos arranjos

do sistema de distribuição.

NOTANOTANOTANOTA:::: Quando um novo pedido de ligação nova ou aumento de carga implicar na necessidade de

adequação de uma rede, caberá a Light a adequação dessa rede a fim de disponibilizar o atendimento a

solicitação do Consumidor conforme disposto na Resolução 414/2010 da ANEEL.

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116 RECON – BT março/2013

20.7.4 20.7.4 20.7.4 20.7.4 ---- Atendimento em entrada coletiva existenteAtendimento em entrada coletiva existenteAtendimento em entrada coletiva existenteAtendimento em entrada coletiva existente

Para solicitação de ligação nova ou alteração de carga em instalações de entrada construídas

através de padrões de ligação anteriores a vigência desta Regulamentação deve ser consultado

o documento “Condições para atendimento a unidades consumidoras compreendidas em “Condições para atendimento a unidades consumidoras compreendidas em “Condições para atendimento a unidades consumidoras compreendidas em “Condições para atendimento a unidades consumidoras compreendidas em

entradas coletivas existentes” entradas coletivas existentes” entradas coletivas existentes” entradas coletivas existentes” (disponível na internet no site www.light.com.br).

O documento trata das particularidades desse tipo de instalação de entrada e estabelece as

condições necessárias para atendimento as solicitações.

20.8 20.8 20.8 20.8 ---- DimensionDimensionDimensionDimensionamento de materiais e equipamentos de entradas coletivasamento de materiais e equipamentos de entradas coletivasamento de materiais e equipamentos de entradas coletivasamento de materiais e equipamentos de entradas coletivas

Para dimensionamento dos materiais e equipamentos devem ser observadas as especificações

técnicas contidas nas “Condições gerais” desta Regulamentação assim como,

complementarmente, devem ser utilizadas as tabelas associadas às entradas coletivas constantes

na Seção 05. Seção 05. Seção 05. Seção 05.

20.9 20.9 20.9 20.9 ---- Exemplos de aplicação de entradas coletivasExemplos de aplicação de entradas coletivasExemplos de aplicação de entradas coletivasExemplos de aplicação de entradas coletivas

A seguir são apresentados arranjos de atendimentos coletivos que devem ser construídos em

conformidade com esta Regulamentação.

Exemplos de configurações de instalações de entrada de Entradas coletivasExemplos de configurações de instalações de entrada de Entradas coletivasExemplos de configurações de instalações de entrada de Entradas coletivasExemplos de configurações de instalações de entrada de Entradas coletivas

1 1 1 1 –––– Entrada coletiva atendida através de ramal de ligação aéreo com ancoramento na fachada,

medição totalizadora e proteção geral abrigadas em caixa tipo CSMD e painéis de medidores

PMD no pavimento térreo.

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RECON – BT março/2013 117

2 2 2 2 –––– Entrada coletiva atendida através de ramal de ligação subterrâneo, medição totalizadora e

proteção geral abrigadas em caixa tipo CSMD e painéis de medidores PSMD ou PDMD

distribuídos pelos andares.

3 3 3 3 –––– Entrada coletiva atendida através de ramal de ligação subterrâneo derivado de Compartimento

de transformação interno a edificação, medição totalizadora e proteção geral abrigadas em caixa

tipo CSMD e painéis de medidores PSMD ou PDMD distribuídos pelos andares.

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118 RECON – BT março/2013

SEÇÃO 04SEÇÃO 04SEÇÃO 04SEÇÃO 04

FIGURASFIGURASFIGURASFIGURAS

Figura 1 Figura 1 Figura 1 Figura 1 - Caixa para Medição direta monofásica – CM1

Caixa polimérica

Page 119: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 119

Figura 2Figura 2Figura 2Figura 2 - Caixa para Medição direta polifásica – CM3

Caixa Polimérica

Page 120: Ligth recon bt_errata_abril_2015

120 RECON – BT março/2013

Figura 3Figura 3Figura 3Figura 3 - Caixa para Medição direta até 200 A – CM200

Page 121: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 121

Figura 4Figura 4Figura 4Figura 4 - Caixa para Seccionamento e Medição direta até 200 A – CSM200

Page 122: Ligth recon bt_errata_abril_2015

122 RECON – BT março/2013

Figura 5Figura 5Figura 5Figura 5 - Caixa para Seccionamento, Medição direta e Proteção até 200 A – CSMD200

Page 123: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 123

Figura 6Figura 6Figura 6Figura 6 - Caixa para Seccionamento e Medição indireta até 600 A – CSM600

Page 124: Ligth recon bt_errata_abril_2015

124 RECON – BT março/2013

Figura 7Figura 7Figura 7Figura 7 - Caixa para Seccionamento e Medição indireta até 1500 A – CSM1500

Page 125: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 125

Figura 8Figura 8Figura 8Figura 8 - Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 600 A – CSMD600

Page 126: Ligth recon bt_errata_abril_2015

126 RECON – BT março/2013

Arranjo invertidoArranjo invertidoArranjo invertidoArranjo invertido

Page 127: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 127

Figura 9Figura 9Figura 9Figura 9 - Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 1500 A – CSMD1500

NNNNOTAOTAOTAOTA: : : : A CSMD1500 também poderá ser construída invertida (conforme figura 8) por conveniência do Consumidor.

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128 RECON – BT março/2013

Figura 10Figura 10Figura 10Figura 10 - Caixa para Seccionador monofásico – CS1

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RECON – BT março/2013 129

Figura 11Figura 11Figura 11Figura 11 - Caixa para Seccionador polifásico – CS3

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130 RECON – BT março/2013

Figura 12Figura 12Figura 12Figura 12 - Caixa para Seccionador polifásico até 200 A – CS200

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RECON – BT março/2013 131

Figura 13Figura 13Figura 13Figura 13 - Caixa para Disjuntor monofásico – CDJ1

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132 RECON – BT março/2013

Figura 14Figura 14Figura 14Figura 14 - Caixa para Disjuntor polifásico – CDJ3

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RECON – BT março/2013 133

Figura 15Figura 15Figura 15Figura 15 - Caixa para Proteção geral – CPG200

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134 RECON – BT março/2013

Figura 16Figura 16Figura 16Figura 16 - Caixa para Proteção geral – CPG600

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RECON – BT março/2013 135

Figura 17Figura 17Figura 17Figura 17 - Caixa para Proteção geral – CPG1500

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136 RECON – BT março/2013

Figura 18Figura 18Figura 18Figura 18 - Painel de Medição – PMD

NOTANOTANOTANOTA:::: Exemplo de um painel de medidores com 8 (oito) unidades consumidoras. Outros arranjos padronizados

(2, 4, 12, 16, 20 ou até painéis modulares) podem ser utilizados de acordo com o projeto da instalação de entrada

do consumidor.

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RECON – BT março/2013 137

Figura 19Figura 19Figura 19Figura 19 - Painel de Seccionamento e Medição – PSMD

NNNNOTAOTAOTAOTA:::: Exemplo de um painel de medidores com 8 (oito) unidades consumidoras. Outros arranjos padronizados

(2, 4, 12, 16, 20 ou até painéis modulares) podem ser utilizados de acordo com o projeto da instalação de entrada

do consumidor.

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138 RECON – BT março/2013

Figura 20Figura 20Figura 20Figura 20 - Painel de Proteção e Medição – PDMD

NNNNOTAOTAOTAOTA:::: Exemplo de um painel de medidores com 8 (oito) unidades consumidoras. Outros arranjos padronizados

(2, 4, 12, 16, 20 ou até painéis modulares) podem ser utilizados de acordo com o projeto da instalação de entrada

do consumidor.

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RECON – BT março/2013 139

Figura 21Figura 21Figura 21Figura 21 - Painel de Proteção geral/parcial – PPGP

NNNNOTAOTAOTAOTA:::: Exemplo de caixa PPGP.

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140 RECON – BT março/2013

Figura 22Figura 22Figura 22Figura 22 - Caixa de aterramento (Redação alterada em outubro de 2014)

PoliméricasPoliméricasPoliméricasPoliméricas

AlvenariaAlvenariaAlvenariaAlvenaria

Notas:Notas:Notas:Notas: 1111.... As caixas de inspeção de aterramento podem ser em alvenaria ou em polímero resistente as intempéries,

UV, etc., respeitando, aproximadamente as dimensões mostradas nos desenhos acima. 2222.... As caixas de inspeção poliméricas devem ser homologadas pela LIGHT e conter gravado na tampa a

inscrição “ELETRICIDADE”, em alto ou baixo relevo. 3333.... Podem ser quadradas ou cilíndricas.

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RECON – BT março/2013 141

Figura 23Figura 23Figura 23Figura 23 - caixa para dispositivo DPS – CDPS

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142 RECON – BT março/2013

Figura 24Figura 24Figura 24Figura 24 - Barras “L” e “Z”

NNNNOTAOTAOTAOTA:::: Os diâmetros das furações são orientativos, já que podem ser alterados em função do tamanho do

disjuntor, bem como do tipo de terminal utilizado.

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RECON – BT março/2013 143

SEÇÃO 05

TABELAS

TABELA 1TABELA 1TABELA 1TABELA 1 - (MÉTODO DE AVALIAÇÃO - SEÇÃO A)

CARGA MÍNIMA E FATORES DE DEMANDA PARA INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE

USO GERAL

DESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃO CARGA MÍNIMA CARGA MÍNIMA CARGA MÍNIMA CARGA MÍNIMA

((((kVAkVAkVAkVA / m²)/ m²)/ m²)/ m²) FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)

Auditórios, salões para exposições, salas de vídeo e semelhantes

0,015 80

Bancos, postos de serviços públicos e semelhantes

0,050 80

Barbearias, salões de beleza e semelhantes

0,020 80

Clubes e semelhantes 0,020 80

Escolas e semelhantes 0,030 80 para os primeiros 12 kVA 50 p/ o que exceder de 12 kVA

Escritórios 0,050 80 para os primeiros 20 kVA

60 p/o que exceder de 20 kVA

Garagens, áreas de serviço e semelhantes

0,005

Residencial 80 para os primeiros 10 kVA 25 p/ o que exceder de 10 kVA

Não Residencial

80 para os primeiros 30 kVA 60 p/ o que exceder de 30 até 100 kVA 40 p/ o que exceder de 100 kVA

Hospitais, centros de saúde e semelhantes

0,020 40 para os primeiros 50 kVA

20 p/o que exceder de 50 kVA

Hotéis, motéis e semelhantes

0,020

50 para os primeiros 20 kVA 40 para os seguintes 80 kVA 30 p/o que exceder de 100 kVA

Igrejas, salões religiosos e semelhantes

0,015 80

Lojas e semelhantes 0,020 80

Unidades Consumidoras Residenciais (Casas, apartamentos etc.)

0,030

0 < P (kVA) ≤1 (80)

1 < P (kVA) ≤2 (75)

2 < P (kVA) ≤3 (65)

3 < P (kVA) ≤4 (60)

4 < P (kVA) ≤5 (50)

5 < P (kVA) ≤6 (45)

6 < P (kVA) ≤ 7 (40)

7 < P (kVA) ≤ 8 (35)

8 < P (kVA) ≤ 9 (30)

9 < P (kVA) ≤ 10 (27)

10 < P (kVA) ⇒ (24)

Restaurantes, bares, lanchonetes e semelhantes

0,020 80

NOTA:NOTA:NOTA:NOTA: Instalações em que, pela sua natureza, a carga seja utilizada simultaneamente, deverão ser consideradas

com fator de demanda de 100%.

Page 144: Ligth recon bt_errata_abril_2015

144 RECON – BT março/2013

TABELA 2TABELA 2TABELA 2TABELA 2 - (MÉTODO DE AVALIAÇÃO - SEÇÃO A)

FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS DE AQUECIMENTO

N° deN° deN° deN° de AparelhosAparelhosAparelhosAparelhos

Fator deFator deFator deFator de DemandaDemandaDemandaDemanda

(%)(%)(%)(%)

Nº deNº deNº deNº de AparelhosAparelhosAparelhosAparelhos

Fator deFator deFator deFator de DemandaDemandaDemandaDemanda

(%)(%)(%)(%)

Nº deNº deNº deNº de AparelhosAparelhosAparelhosAparelhos

Fator deFator deFator deFator de DemandaDemandaDemandaDemanda

(%)(%)(%)(%) 1111 100 10101010 49 19191919 36 2222 75 11111111 47 20202020 35 3333 70 12121212 45 21212121 34 4444 66 13131313 43 22222222 33 5555 62 14141414 41 23232323 32 6666 59 15151515 40 24242424 31 7777 56 16161616 39 25 OU MAIS25 OU MAIS25 OU MAIS25 OU MAIS 30 8888 53 17171717 38 9999 51 18181818 37

NOTANOTANOTANOTA:::: Para o dimensionamento de ramais de entrada ou trechos coletivos destinados ao fornecimento de mais de uma

unidade consumidora, fatores de demanda devem ser aplicados para cada tipo de aparelho, separadamente, sendo a

demanda total de aquecimento o somatório das demandas obtidas: d2 = d2 chuveiros + d2 aquecedores + d2

torneiras + ...

TABELA 3TABELA 3TABELA 3TABELA 3AAAA - (MÉTODO DE AVALIAÇÃO - SEÇÃO A)

FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS DE AR CONDICIONADO TIPO JANELA, SPLIT E FAN-COIL

(UTILIZAÇÃO RESIDENCIAL)

N N N N °°°° DE APARELHOSDE APARELHOSDE APARELHOSDE APARELHOS FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)

1 a 41 a 41 a 41 a 4 100100100100 5 a 105 a 105 a 105 a 10 70707070

11 a 2011 a 2011 a 2011 a 20 60606060 21 a 3021 a 3021 a 3021 a 30 55555555 31 a 4031 a 4031 a 4031 a 40 53535353 41 a 5041 a 5041 a 5041 a 50 52525252

Acima de 50Acima de 50Acima de 50Acima de 50 50505050

TABELA 3BTABELA 3BTABELA 3BTABELA 3B - (MÉTODO DE AVALIAÇÃO - SEÇÃO A)

FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS DE AR CONDICIONADO TIPO JANELA, SPLIT E FAN-COIL

(UTILIZAÇÃO NÃO RESIDENCIAL)

N N N N °°°° DE APARELHOSDE APARELHOSDE APARELHOSDE APARELHOS FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)

1 a 101 a 101 a 101 a 10 100100100100 11 a 2011 a 2011 a 2011 a 20 75757575 21 a 3021 a 3021 a 3021 a 30 70707070 31 a 4031 a 4031 a 4031 a 40 65656565 41 a 5041 a 5041 a 5041 a 50 60606060 51 a 8051 a 8051 a 8051 a 80 55555555

Acima de 80Acima de 80Acima de 80Acima de 80 50505050

Page 145: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 145

TABELA 4TABELA 4TABELA 4TABELA 4 - (MÉTODO DE AVALIAÇÃO - SEÇÃO A)

FATORES DE DEMANDA PARA EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO CENTRAL, SELF CONTAINER

E SIMILARES

N N N N °°°° DE APARELHOSDE APARELHOSDE APARELHOSDE APARELHOS FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)

1 a 101 a 101 a 101 a 10 100100100100 11 a 2011 a 2011 a 2011 a 20 75757575 21 a 3021 a 3021 a 3021 a 30 70707070 31 a 4031 a 4031 a 4031 a 40 65656565 41 a 5041 a 5041 a 5041 a 50 60606060 51 a 8051 a 8051 a 8051 a 80 55555555

Acima de 80Acima de 80Acima de 80Acima de 80 50505050

TABELA 5A TABELA 5A TABELA 5A TABELA 5A - (MÉTODO DE AVALIAÇÃO - SEÇÃO A) - CONVERSÃO DE “CV” EM “kVA"

POTENCIAPOTENCIAPOTENCIAPOTENCIA DO MOTORDO MOTORDO MOTORDO MOTOR

(cv)(cv)(cv)(cv) kVAkVAkVAkVA

¼ 0,66

1/3 0,77

½ 0,87

¾ 1,26

1 1,52

1 ½ 2,17

2 2,70

3 4,04

4 5,03

5 6,02

7 ½ 8,65

10 11,54

12 ½ 14,09

15 16,65

20 22,10

25 25,83

30 30,52

40 39,74

50 48,73

60 58,15

75 72,28

100 95,56

125 117,05

150 141,29

200 190,18

Page 146: Ligth recon bt_errata_abril_2015

146 RECON – BT março/2013

TABELA 5BTABELA 5BTABELA 5BTABELA 5B - (MÉTODO DE AVALIAÇÃO - SEÇÃO A)

FATOR DE DEMANDA x N° DE MOTORES

Nº TOTAL DE MOTORESNº TOTAL DE MOTORESNº TOTAL DE MOTORESNº TOTAL DE MOTORES 1111 2222 3333 4444 5555 6666 7777 8888 9999 ≥≥≥≥ 10101010

FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%) 100,0 75,0 63,33 57,50 54,00 50,00 47,14 45,00 43,33 42,00

Observação: Observação: Observação: Observação: Motores classificados como “RESERVA” nãonãonãonão devem ser computados nos cálculos, tanto de carga

instalada, quanto demandada.

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO:EXEMPLOS DE APLICAÇÃO:EXEMPLOS DE APLICAÇÃO:EXEMPLOS DE APLICAÇÃO:

1.1.1.1. Verificação da demanda para 4 motores trifásicos de 5 cv, 1 motor trifásico de 3 cv, 1 motor

trifásico de 2 cv, 1 motor trifásico de 1 cv, totalizando 7 motores.

Logo utilizando as TABELAS 5A TABELAS 5A TABELAS 5A TABELAS 5A e 5B5B5B5B, temos:

D = [ (4 x 6,02) + (1 x 4,04) + (1 x 2,7) + (1 x 1,52 ) ] x 0,4714 = 15,25 kVA

D = 15,25 D = 15,25 D = 15,25 D = 15,25 kVAkVAkVAkVA

Atenção especial deve ser dada aos casos de demanda entre motores diferentes mas com

diferença de potência entre eles acentuadamente elevada.

2.2.2.2. Verificação da demanda para 1 (um) motor de 50 cv + 1 (um) motor de 5 cv, onde nesse caso

se a condição demandada for menor que a potência do maior motor, deve prevalecer como

demanda total a potência do maior motor, ou seja, a inequação a seguir deve ser atendida:

N N N N (maior motor)(maior motor)(maior motor)(maior motor) > D > D > D > D (condição demandada)(condição demandada)(condição demandada)(condição demandada)

Onde: Onde: Onde: Onde:

N N N N (maior motor)(maior motor)(maior motor)(maior motor) = = = = Potência do maior motor,,,,

D D D D (condição demandada) (condição demandada) (condição demandada) (condição demandada) = = = = Demanda em função das TABELAS 5A TABELAS 5A TABELAS 5A TABELAS 5A e 5B5B5B5B,

Logo, para o exemplo em questão, temos:

D = (48,73 + 6,02) x 0,75 = 41,06 kVA, portanto como a condição demandada não atendeu a

inequação acima (48,73 < 41,06), logo a demanda total a ser considerada é D = 48,73 kVA.

D = 48,73 D = 48,73 D = 48,73 D = 48,73 kVAkVAkVAkVA

Page 147: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 147

TTTTABELA 6ABELA 6ABELA 6ABELA 6 - (MÉTODO DE AVALIAÇÂO - SEÇÃO A)

FATORES DE DEMANDA PARA MÁQUINAS DE SOLDA E EQUIPAMENTOS ODONTO – MÉDICO

HOSPITALARES - (APARELHOS DE RAIO-X, TOMÓGRAFOS, MAMÓGRAFOS E OUTROS)

EQUIPAMENTOEQUIPAMENTOEQUIPAMENTOEQUIPAMENTO QUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADE

DE EQUIPAMENTOSDE EQUIPAMENTOSDE EQUIPAMENTOSDE EQUIPAMENTOS FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)FATOR DE DEMANDA (%)

Máquina de SoldaMáquina de SoldaMáquina de SoldaMáquina de Solda

1 2 a 3 4 a 7

mais de 7

100 70 60 50

Aparelho de RaioAparelho de RaioAparelho de RaioAparelho de Raio----XXXX TomógrafoTomógrafoTomógrafoTomógrafo MamógrafoMamógrafoMamógrafoMamógrafo

Ressonância magnéticaRessonância magnéticaRessonância magnéticaRessonância magnética Outros similaresOutros similaresOutros similaresOutros similares

1 2 a 5

6 a 10 mais de 10

100 60 50 40

NNNNOTAOTAOTAOTA:::: Quando a demanda de um grupo de equipamentos for inferior à potência individual do maior equipamento

do conjunto, deve ser considerado o valor de potência do maior equipamento como a demanda do conjunto.

Page 148: Ligth recon bt_errata_abril_2015

148 RECON – BT março/2013

TABELA 7ATABELA 7ATABELA 7ATABELA 7A - (Unidades de consumo que utilizem equipamentos elétricos individuais p/

aquecimento de água) - (MÉTODO DE AVALIAÇÃO - SEÇÃO B)

DEMANDAS (kVA) DE APARTAMENTOS EM FUNÇÃO DAS ÁREAS (m²)

Área Área Área Área ((((mmmm2222)))) kVAkVAkVAkVA

Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA

20202020 1,351,351,351,35 70707070 2,122,122,122,12 120120120120 3,443,443,443,44 170170170170 4,704,704,704,70 220220220220 5,925,925,925,92 270270270270 7,117,117,117,11 320320320320 8,288,288,288,28 370370370370 9,439,439,439,43

21212121 1,351,351,351,35 71717171 2,152,152,152,15 121121121121 3,473,473,473,47 171171171171 4,724,724,724,72 221221221221 5,945,945,945,94 271271271271 7,137,137,137,13 321321321321 8,308,308,308,30 371371371371 9,459,459,459,45

22222222 1,351,351,351,35 72727272 2,182,182,182,18 122122122122 3,493,493,493,49 172172172172 4,754,754,754,75 222222222222 5,975,975,975,97 272272272272 7,167,167,167,16 322322322322 8,328,328,328,32 372372372372 9,479,479,479,47

23232323 1,351,351,351,35 73737373 2,202,202,202,20 123123123123 3,523,523,523,52 173173173173 4,774,774,774,77 223223223223 5,995,995,995,99 273273273273 7,187,187,187,18 323323323323 8,358,358,358,35 373373373373 9,499,499,499,49

24242424 1,351,351,351,35 74747474 2,232,232,232,23 124124124124 3,543,543,543,54 174174174174 4,804,804,804,80 224224224224 6,016,016,016,01 274274274274 7,207,207,207,20 324324324324 8,378,378,378,37 374374374374 9,529,529,529,52

25252525 1,351,351,351,35 75757575 2,262,262,262,26 125125125125 3,573,573,573,57 175175175175 4,824,824,824,82 225225225225 6,046,046,046,04 275275275275 7,237,237,237,23 325325325325 8,398,398,398,39 375375375375 9,549,549,549,54

26262626 1,351,351,351,35 76767676 2,292,292,292,29 126126126126 3,593,593,593,59 176176176176 4,854,854,854,85 226226226226 6,066,066,066,06 276276276276 7,257,257,257,25 326326326326 8,428,428,428,42 376376376376 9,569,569,569,56

27272727 1,351,351,351,35 77777777 2,312,312,312,31 127127127127 3,623,623,623,62 177177177177 4,874,874,874,87 227227227227 6,096,096,096,09 277277277277 7,277,277,277,27 327327327327 8,448,448,448,44 377377377377 9,589,589,589,58

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29292929 1,351,351,351,35 79797979 2,372,372,372,37 129129129129 3,673,673,673,67 179179179179 4,924,924,924,92 229229229229 6,136,136,136,13 279279279279 7,327,327,327,32 329329329329 8,488,488,488,48 379379379379 9,639,639,639,63

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31313131 1,351,351,351,35 81818181 2,422,422,422,42 131131131131 3,723,723,723,72 181181181181 4,974,974,974,97 231231231231 6,186,186,186,18 281281281281 7,377,377,377,37 331331331331 8,538,538,538,53 381381381381 9,689,689,689,68

32323232 1,351,351,351,35 82828282 2,452,452,452,45 132132132132 3,753,753,753,75 182182182182 4,994,994,994,99 232232232232 6,216,216,216,21 282282282282 7,397,397,397,39 332332332332 8,558,558,558,55 382382382382 9,709,709,709,70

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60606060 1,851,851,851,85 110110110110 3,183,183,183,18 160160160160 4,454,454,454,45 210210210210 5,685,685,685,68 260260260260 6,876,876,876,87 310310310310 8,048,048,048,04 360360360360 9,209,209,209,20

61616161 1,881,881,881,88 111111111111 3,213,213,213,21 161161161161 4,484,484,484,48 211211211211 5,705,705,705,70 261261261261 6,906,906,906,90 311311311311 8,078,078,078,07 361361361361 9,229,229,229,22

62626262 1,911,911,911,91 112112112112 3,233,233,233,23 162162162162 4,504,504,504,50 212212212212 5,735,735,735,73 262262262262 6,926,926,926,92 312312312312 8,098,098,098,09 362362362362 9,249,249,249,24

63636363 1,931,931,931,93 113113113113 3,263,263,263,26 163163163163 4,534,534,534,53 213213213213 5,755,755,755,75 263263263263 6,946,946,946,94 313313313313 8,118,118,118,11 363363363363 9,279,279,279,27

64646464 1,961,961,961,96 114114114114 3,293,293,293,29 164164164164 4,554,554,554,55 214214214214 5,775,775,775,77 264264264264 6,976,976,976,97 314314314314 8,148,148,148,14 364364364364 9,299,299,299,29

65656565 1,991,991,991,99 115115115115 3,313,313,313,31 165165165165 4,574,574,574,57 215215215215 5,805,805,805,80 265265265265 6,996,996,996,99 315315315315 8,168,168,168,16 365365365365 9,319,319,319,31

66666666 2,012,012,012,01 116116116116 3,343,343,343,34 166166166166 4,604,604,604,60 216216216216 5,825,825,825,82 266266266266 7,017,017,017,01 316316316316 8,188,188,188,18 366366366366 9,339,339,339,33

67676767 2,042,042,042,04 117117117117 3,363,363,363,36 167167167167 4,624,624,624,62 217217217217 5,855,855,855,85 267267267267 7,047,047,047,04 317317317317 8,218,218,218,21 367367367367 9,369,369,369,36

68686868 2,072,072,072,07 118118118118 3,393,393,393,39 168168168168 4,654,654,654,65 218218218218 5,875,875,875,87 268268268268 7,067,067,067,06 318318318318 8,238,238,238,23 368368368368 9,389,389,389,38

69696969 2,102,102,102,10 119119119119 3,413,413,413,41 169169169169 4,674,674,674,67 219219219219 5,895,895,895,89 269269269269 7,097,097,097,09 319319319319 8,258,258,258,25 369369369369 9,409,409,409,40

Page 149: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 149

TABELA 7A ALTERADA

Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

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kVAkVAkVAkVA Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA

20202020 1,621,621,621,62 70707070 2,542,542,542,54 120120120120 4,134,134,134,13 170170170170 5,645,645,645,64 220220220220 7,107,107,107,10 270270270270 8,538,538,538,53 320320320320 9,949,949,949,94 370370370370 11,3211,3211,3211,32

21212121 1,621,621,621,62 71717171 2,582,582,582,58 121121121121 4,164,164,164,16 171171171171 5,665,665,665,66 221221221221 7,137,137,137,13 271271271271 8,568,568,568,56 321321321321 9,969,969,969,96 371371371371 11,3411,3411,3411,34

22222222 1,621,621,621,62 72727272 2,622,622,622,62 122122122122 4,194,194,194,19 172172172172 5,705,705,705,70 222222222222 7,167,167,167,16 272272272272 8,598,598,598,59 322322322322 9,989,989,989,98 372372372372 11,3611,3611,3611,36

23232323 1,621,621,621,62 73737373 2,642,642,642,64 123123123123 4,224,224,224,22 173173173173 5,725,725,725,72 223223223223 7,197,197,197,19 273273273273 8,628,628,628,62 323323323323 10,0210,0210,0210,02 373373373373 11,3911,3911,3911,39

24242424 1,621,621,621,62 74747474 2,682,682,682,68 124124124124 4,254,254,254,25 174174174174 5,765,765,765,76 224224224224 7,217,217,217,21 274274274274 8,648,648,648,64 324324324324 10,0410,0410,0410,04 374374374374 11,4211,4211,4211,42

25252525 1,621,621,621,62 75757575 2,712,712,712,71 125125125125 4,284,284,284,28 175175175175 5,785,785,785,78 225225225225 7,257,257,257,25 275275275275 8,688,688,688,68 325325325325 10,0710,0710,0710,07 375375375375 11,4511,4511,4511,45

26262626 1,621,621,621,62 76767676 2,752,752,752,75 126126126126 4,314,314,314,31 176176176176 5,825,825,825,82 226226226226 7,277,277,277,27 276276276276 8,708,708,708,70 326326326326 10,1010,1010,1010,10 376376376376 11,4711,4711,4711,47

27272727 1,621,621,621,62 77777777 2,772,772,772,77 127127127127 4,344,344,344,34 177177177177 5,845,845,845,84 227227227227 7,317,317,317,31 277277277277 8,728,728,728,72 327327327327 10,1310,1310,1310,13 377377377377 11,5011,5011,5011,50

28282828 1,621,621,621,62 78787878 2,812,812,812,81 128128128128 4,374,374,374,37 178178178178 5,885,885,885,88 228228228228 7,337,337,337,33 278278278278 8,768,768,768,76 328328328328 10,1510,1510,1510,15 378378378378 11,5311,5311,5311,53

29292929 1,621,621,621,62 79797979 2,842,842,842,84 129129129129 4,404,404,404,40 179179179179 5,905,905,905,90 229229229229 7,367,367,367,36 279279279279 8,788,788,788,78 329329329329 10,1810,1810,1810,18 379379379379 11,5611,5611,5611,56

30303030 1,621,621,621,62 80808080 2,872,872,872,87 130130130130 4,444,444,444,44 180180180180 5,945,945,945,94 230230230230 7,397,397,397,39 280280280280 8,818,818,818,81 330330330330 10,2110,2110,2110,21 380380380380 11,5811,5811,5811,58

31313131 1,621,621,621,62 81818181 2,902,902,902,90 131131131131 4,464,464,464,46 181181181181 5,965,965,965,96 231231231231 7,427,427,427,42 281281281281 8,848,848,848,84 331331331331 10,2410,2410,2410,24 381381381381 11,6211,6211,6211,62

32323232 1,621,621,621,62 82828282 2,942,942,942,94 132132132132 4,504,504,504,50 182182182182 5,995,995,995,99 232232232232 7,457,457,457,45 282282282282 8,878,878,878,87 332332332332 10,2610,2610,2610,26 382382382382 11,6411,6411,6411,64

33333333 1,621,621,621,62 83838383 2,962,962,962,96 133133133133 4,524,524,524,52 183183183183 6,026,026,026,02 233233233233 7,487,487,487,48 283283283283 8,898,898,898,89 333333333333 10,3010,3010,3010,30 383383383383 11,6611,6611,6611,66

34343434 1,621,621,621,62 84848484 3,003,003,003,00 134134134134 4,564,564,564,56 184184184184 6,056,056,056,05 234234234234 7,507,507,507,50 284284284284 8,938,938,938,93 334334334334 10,3210,3210,3210,32 384384384384 11,6911,6911,6911,69

35353535 1,621,621,621,62 85858585 3,043,043,043,04 135135135135 4,584,584,584,58 185185185185 6,086,086,086,08 235235235235 7,547,547,547,54 285285285285 8,958,958,958,95 335335335335 10,3410,3410,3410,34 385385385385 11,7211,7211,7211,72

36363636 1,621,621,621,62 86868686 3,063,063,063,06 136136136136 4,624,624,624,62 186186186186 6,116,116,116,11 236236236236 7,567,567,567,56 286286286286 8,998,998,998,99 336336336336 10,3810,3810,3810,38 386386386386 11,7511,7511,7511,75

37373737 1,621,621,621,62 87878787 3,103,103,103,10 137137137137 4,644,644,644,64 187187187187 6,146,146,146,14 237237237237 7,607,607,607,60 287287287287 9,019,019,019,01 337337337337 10,4010,4010,4010,40 387387387387 11,7711,7711,7711,77

38383838 1,621,621,621,62 88888888 3,133,133,133,13 138138138138 4,684,684,684,68 188188188188 6,176,176,176,17 238238238238 7,627,627,627,62 288288288288 9,049,049,049,04 338338338338 10,4310,4310,4310,43 388388388388 11,8011,8011,8011,80

39393939 1,621,621,621,62 89898989 3,163,163,163,16 139139139139 4,704,704,704,70 189189189189 6,206,206,206,20 239239239239 7,647,647,647,64 289289289289 9,079,079,079,07 339339339339 10,4610,4610,4610,46 389389389389 11,8311,8311,8311,83

40404040 1,621,621,621,62 90909090 3,193,193,193,19 140140140140 4,744,744,744,74 190190190190 6,236,236,236,23 240240240240 7,687,687,687,68 290290290290 9,109,109,109,10 340340340340 10,4910,4910,4910,49 390390390390 11,8611,8611,8611,86

41414141 1,621,621,621,62 91919191 3,233,233,233,23 141141141141 4,764,764,764,76 191191191191 6,266,266,266,26 241241241241 7,707,707,707,70 291291291291 9,129,129,129,12 341341341341 10,5110,5110,5110,51 391391391391 11,8811,8811,8811,88

42424242 1,621,621,621,62 92929292 3,253,253,253,25 142142142142 4,804,804,804,80 192192192192 6,296,296,296,29 242242242242 7,747,747,747,74 292292292292 9,169,169,169,16 342342342342 10,5410,5410,5410,54 392392392392 11,9211,9211,9211,92

43434343 1,641,641,641,64 93939393 3,293,293,293,29 143143143143 4,824,824,824,82 193193193193 6,316,316,316,31 243243243243 7,767,767,767,76 293293293293 9,189,189,189,18 343343343343 10,5710,5710,5710,57 393393393393 11,9411,9411,9411,94

44444444 1,681,681,681,68 94949494 3,313,313,313,31 144144144144 4,864,864,864,86 194194194194 6,356,356,356,35 244244244244 7,797,797,797,79 294294294294 9,209,209,209,20 344344344344 10,6010,6010,6010,60 394394394394 11,9611,9611,9611,96

45454545 1,721,721,721,72 95959595 3,353,353,353,35 145145145145 4,904,904,904,90 195195195195 6,376,376,376,37 245245245245 7,827,827,827,82 295295295295 9,249,249,249,24 345345345345 10,6210,6210,6210,62 395395395395 11,9911,9911,9911,99

46464646 1,751,751,751,75 96969696 3,383,383,383,38 146146146146 4,924,924,924,92 196196196196 6,416,416,416,41 246246246246 7,857,857,857,85 296296296296 9,269,269,269,26 346346346346 10,6610,6610,6610,66 396396396396 12,0212,0212,0212,02

47474747 1,791,791,791,79 97979797 3,413,413,413,41 147147147147 4,964,964,964,96 197197197197 6,436,436,436,43 247247247247 7,877,877,877,87 297297297297 9,299,299,299,29 347347347347 10,6810,6810,6810,68 397397397397 12,0512,0512,0512,05

48484848 1,811,811,811,81 98989898 3,443,443,443,44 148148148148 4,984,984,984,98 198198198198 6,476,476,476,47 248248248248 7,917,917,917,91 298298298298 9,329,329,329,32 348348348348 10,7010,7010,7010,70 398398398398 12,0712,0712,0712,07

49494949 1,851,851,851,85 99999999 3,483,483,483,48 149149149149 5,025,025,025,02 199199199199 6,496,496,496,49 249249249249 7,937,937,937,93 299299299299 9,359,359,359,35 349349349349 10,7410,7410,7410,74 399399399399 12,1012,1012,1012,10

50505050 1,881,881,881,88 100100100100 3,503,503,503,50 150150150150 5,045,045,045,04 200200200200 6,526,526,526,52 250250250250 7,977,977,977,97 300300300300 9,379,379,379,37 350350350350 10,7610,7610,7610,76 400400400400 12,1312,1312,1312,13

51515151 1,921,921,921,92 101101101101 3,543,543,543,54 151151151151 5,085,085,085,08 201201201201 6,556,556,556,55 251251251251 7,997,997,997,99 301301301301 9,419,419,419,41 351351351351 10,7910,7910,7910,79

52525252 1,961,961,961,96 102102102102 3,563,563,563,56 152152152152 5,105,105,105,10 202202202202 6,586,586,586,58 252252252252 8,028,028,028,02 302302302302 9,439,439,439,43 352352352352 10,8110,8110,8110,81

53535353 1,991,991,991,99 103103103103 3,603,603,603,60 153153153153 5,145,145,145,14 203203203203 6,616,616,616,61 253253253253 8,058,058,058,05 303303303303 9,469,469,469,46 353353353353 10,8510,8510,8510,85

54545454 2,022,022,022,02 104104104104 3,643,643,643,64 154154154154 5,165,165,165,16 204204204204 6,646,646,646,64 254254254254 8,088,088,088,08 304304304304 9,499,499,499,49 354354354354 10,8710,8710,8710,87

55555555 2,052,052,052,05 105105105105 3,663,663,663,66 155155155155 5,205,205,205,20 205205205205 6,676,676,676,67 255255255255 8,108,108,108,10 305305305305 9,529,529,529,52 355355355355 10,9010,9010,9010,90

56565656 2,092,092,092,09 106106106106 3,703,703,703,70 156156156156 5,225,225,225,22 206206206206 6,706,706,706,70 256256256256 8,148,148,148,14 306306306306 9,549,549,549,54 356356356356 10,9310,9310,9310,93

57575757 2,122,122,122,12 107107107107 3,723,723,723,72 157157157157 5,265,265,265,26 207207207207 6,726,726,726,72 257257257257 8,168,168,168,16 307307307307 9,589,589,589,58 357357357357 10,9610,9610,9610,96

58585858 2,152,152,152,15 108108108108 3,763,763,763,76 158158158158 5,285,285,285,28 208208208208 6,766,766,766,76 258258258258 8,208,208,208,20 308308308308 9,609,609,609,60 358358358358 10,9810,9810,9810,98

59595959 2,182,182,182,18 109109109109 3,793,793,793,79 159159159159 5,325,325,325,32 209209209209 6,786,786,786,78 259259259259 8,228,228,228,22 309309309309 9,629,629,629,62 359359359359 11,0011,0011,0011,00

60606060 2,222,222,222,22 110110110110 3,823,823,823,82 160160160160 5,345,345,345,34 210210210210 6,826,826,826,82 260260260260 8,248,248,248,24 310310310310 9,659,659,659,65 360360360360 11,0411,0411,0411,04

61616161 2,262,262,262,26 111111111111 3,853,853,853,85 161161161161 5,385,385,385,38 211211211211 6,846,846,846,84 261261261261 8,288,288,288,28 311311311311 9,689,689,689,68 361361361361 11,0611,0611,0611,06

62626262 2,292,292,292,29 112112112112 3,883,883,883,88 162162162162 5,405,405,405,40 212212212212 6,886,886,886,88 262262262262 8,308,308,308,30 312312312312 9,719,719,719,71 362362362362 11,0911,0911,0911,09

63636363 2,322,322,322,32 113113113113 3,913,913,913,91 163163163163 5,445,445,445,44 213213213213 6,906,906,906,90 263263263263 8,338,338,338,33 313313313313 9,739,739,739,73 363363363363 11,1211,1211,1211,12

64646464 2,352,352,352,35 114114114114 3,953,953,953,95 164164164164 5,465,465,465,46 214214214214 6,926,926,926,92 264264264264 8,368,368,368,36 314314314314 9,779,779,779,77 364364364364 11,1511,1511,1511,15

65656565 2,392,392,392,39 115115115115 3,973,973,973,97 165165165165 5,485,485,485,48 215215215215 6,966,966,966,96 265265265265 8,398,398,398,39 315315315315 9,799,799,799,79 365365365365 11,1711,1711,1711,17

66666666 2,412,412,412,41 116116116116 4,014,014,014,01 166166166166 5,525,525,525,52 216216216216 6,986,986,986,98 266266266266 8,418,418,418,41 316316316316 9,829,829,829,82 366366366366 11,2011,2011,2011,20

67676767 2,452,452,452,45 117117117117 4,034,034,034,03 167167167167 5,545,545,545,54 217217217217 7,027,027,027,02 267267267267 8,458,458,458,45 317317317317 9,859,859,859,85 367367367367 11,2311,2311,2311,23

68686868 2,482,482,482,48 118118118118 4,074,074,074,07 168168168168 5,585,585,585,58 218218218218 7,047,047,047,04 268268268268 8,478,478,478,47 318318318318 9,889,889,889,88 368368368368 11,2611,2611,2611,26

69696969 2,522,522,522,52 119119119119 4,094,094,094,09 169169169169 5,605,605,605,60 219219219219 7,077,077,077,07 269269269269 8,518,518,518,51 319319319319 9,909,909,909,90 369369369369 11,2811,2811,2811,28

Page 150: Ligth recon bt_errata_abril_2015

150 RECON – BT março/2013

TABELA 7TABELA 7TABELA 7TABELA 7BBBB - (Unidades de consumo que NÃO utilizem equipamentos elétricos individuais para

aquecimento de água) - (MÉTODO DE AVALIAÇÃO - SEÇÃO B)

DEMANDAS (kVA) DE APARTAMENTOS EM FUNÇÃO DAS ÁREAS (m²)

Área Área Área Área ((((mmmm2222)))) kVAkVAkVAkVA

Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA

20202020 1,351,351,351,35 70707070 1,881,881,881,88 120120120120 3,043,043,043,04 170170170170 4,164,164,164,16 220220220220 5,245,245,245,24 270270270270 6,296,296,296,29 320320320320 7,327,327,327,32 370370370370 8,348,348,348,34

21212121 1,351,351,351,35 71717171 1,901,901,901,90 121121121121 3,073,073,073,07 171171171171 4,184,184,184,18 221221221221 5,265,265,265,26 271271271271 6,316,316,316,31 321321321321 7,357,357,357,35 371371371371 8,368,368,368,36

22222222 1,351,351,351,35 72727272 1,931,931,931,93 122122122122 3,093,093,093,09 172172172172 4,204,204,204,20 222222222222 5,285,285,285,28 272272272272 6,336,336,336,33 322322322322 7,377,377,377,37 372372372372 8,388,388,388,38

23232323 1,351,351,351,35 73737373 1,951,951,951,95 123123123123 3,113,113,113,11 173173173173 4,224,224,224,22 223223223223 5,305,305,305,30 273273273273 6,356,356,356,35 323323323323 7,397,397,397,39 373373373373 8,408,408,408,40

24242424 1,351,351,351,35 74747474 1,981,981,981,98 124124124124 3,143,143,143,14 174174174174 4,254,254,254,25 224224224224 5,325,325,325,32 274274274274 6,376,376,376,37 324324324324 7,417,417,417,41 374374374374 8,428,428,428,42

25252525 1,351,351,351,35 75757575 2,002,002,002,00 125125125125 3,163,163,163,16 175175175175 4,274,274,274,27 225225225225 5,345,345,345,34 275275275275 6,406,406,406,40 325325325325 7,437,437,437,43 375375375375 8,448,448,448,44

26262626 1,351,351,351,35 76767676 2,022,022,022,02 126126126126 3,183,183,183,18 176176176176 4,294,294,294,29 226226226226 5,375,375,375,37 276276276276 6,426,426,426,42 326326326326 7,457,457,457,45 376376376376 8,468,468,468,46

27272727 1,351,351,351,35 77777777 2,052,052,052,05 127127127127 3,203,203,203,20 177177177177 4,314,314,314,31 227227227227 5,395,395,395,39 277277277277 6,446,446,446,44 327327327327 7,477,477,477,47 377377377377 8,488,488,488,48

28282828 1,351,351,351,35 78787878 2,072,072,072,07 128128128128 3,233,233,233,23 178178178178 4,334,334,334,33 228228228228 5,415,415,415,41 278278278278 6,466,466,466,46 328328328328 7,497,497,497,49 378378378378 8,508,508,508,50

29292929 1,351,351,351,35 79797979 2,092,092,092,09 129129129129 3,253,253,253,25 179179179179 4,354,354,354,35 229229229229 5,435,435,435,43 279279279279 6,486,486,486,48 329329329329 7,517,517,517,51 379379379379 8,528,528,528,52

30303030 1,351,351,351,35 80808080 2,122,122,122,12 130130130130 3,273,273,273,27 180180180180 4,384,384,384,38 230230230230 5,455,455,455,45 280280280280 6,506,506,506,50 330330330330 7,537,537,537,53 380380380380 8,548,548,548,54

31313131 1,351,351,351,35 81818181 2,142,142,142,14 131131131131 3,293,293,293,29 181181181181 4,404,404,404,40 231231231231 5,475,475,475,47 281281281281 6,526,526,526,52 331331331331 7,557,557,557,55 381381381381 8,568,568,568,56

32323232 1,351,351,351,35 82828282 2,172,172,172,17 132132132132 3,323,323,323,32 182182182182 4,424,424,424,42 232232232232 5,495,495,495,49 282282282282 6,546,546,546,54 332332332332 7,577,577,577,57 382382382382 8,588,588,588,58

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34343434 1,351,351,351,35 84848484 2,212,212,212,21 134134134134 3,363,363,363,36 184184184184 4,464,464,464,46 234234234234 5,535,535,535,53 284284284284 6,586,586,586,58 334334334334 7,617,617,617,61 384384384384 8,628,628,628,62

35353535 1,351,351,351,35 85858585 2,242,242,242,24 135135135135 3,383,383,383,38 185185185185 4,494,494,494,49 235235235235 5,565,565,565,56 285285285285 6,606,606,606,60 335335335335 7,637,637,637,63 385385385385 8,648,648,648,64

36363636 1,351,351,351,35 86868686 2,262,262,262,26 136136136136 3,413,413,413,41 186186186186 4,514,514,514,51 236236236236 5,585,585,585,58 286286286286 6,626,626,626,62 336336336336 7,657,657,657,65 386386386386 8,668,668,668,66

37373737 1,351,351,351,35 87878787 2,282,282,282,28 137137137137 3,433,433,433,43 187187187187 4,534,534,534,53 237237237237 5,605,605,605,60 287287287287 6,646,646,646,64 337337337337 7,677,677,677,67 387387387387 8,688,688,688,68

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39393939 1,351,351,351,35 89898989 2,332,332,332,33 139139139139 3,473,473,473,47 189189189189 4,574,574,574,57 239239239239 5,645,645,645,64 289289289289 6,696,696,696,69 339339339339 7,717,717,717,71 389389389389 8,728,728,728,72

40404040 1,351,351,351,35 90909090 2,352,352,352,35 140140140140 3,493,493,493,49 190190190190 4,594,594,594,59 240240240240 5,665,665,665,66 290290290290 6,716,716,716,71 340340340340 7,737,737,737,73 390390390390 8,748,748,748,74

41414141 1,351,351,351,35 91919191 2,382,382,382,38 141141141141 3,523,523,523,52 191191191191 4,624,624,624,62 241241241241 5,685,685,685,68 291291291291 6,736,736,736,73 341341341341 7,757,757,757,75 391391391391 8,768,768,768,76

42424242 1,351,351,351,35 92929292 2,402,402,402,40 142142142142 3,543,543,543,54 4,644,644,644,64 242242242242 5,705,705,705,70 292292292292 6,756,756,756,75 342342342342 7,777,777,777,77 392392392392 8,788,788,788,78

43434343 1,351,351,351,35 93939393 2,422,422,422,42 143143143143 3,563,563,563,56 193193193193 4,664,664,664,66 243243243243 5,735,735,735,73 293293293293 6,776,776,776,77 343343343343 7,797,797,797,79 393393393393 8,808,808,808,80

44444444 1,351,351,351,35 94949494 2,452,452,452,45 144144144144 3,583,583,583,58 194194194194 4,684,684,684,68 244244244244 5,755,755,755,75 294294294294 6,796,796,796,79 344344344344 7,817,817,817,81 394394394394 8,828,828,828,82

45454545 1,351,351,351,35 95959595 2,472,472,472,47 145145145145 3,613,613,613,61 195195195195 4,704,704,704,70 245245245245 5,775,775,775,77 295295295295 6,816,816,816,81 345345345345 7,837,837,837,83 395395395395 8,848,848,848,84

46464646 1,351,351,351,35 96969696 2,492,492,492,49 146146146146 3,633,633,633,63 196196196196 4,724,724,724,72 246246246246 5,795,795,795,79 296296296296 6,836,836,836,83 346346346346 7,867,867,867,86 396396396396 8,868,868,868,86

47474747 1,351,351,351,35 97979797 2,522,522,522,52 147147147147 3,653,653,653,65 197197197197 4,744,744,744,74 247247247247 5,815,815,815,81 297297297297 6,856,856,856,85 347347347347 7,887,887,887,88 397397397397 8,888,888,888,88

48484848 1,351,351,351,35 98989898 2,542,542,542,54 148148148148 3,673,673,673,67 198198198198 4,774,774,774,77 248248248248 5,835,835,835,83 298298298298 6,876,876,876,87 348348348348 7,907,907,907,90 398398398398 8,908,908,908,90

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59595959 1,611,611,611,61 109109109109 2,792,792,792,79 159159159159 3,923,923,923,92 209209209209 5,005,005,005,00 259259259259 6,066,066,066,06 309309309309 7,107,107,107,10 359359359359 8,128,128,128,12

60606060 1,641,641,641,64 110110110110 2,822,822,822,82 160160160160 3,943,943,943,94 210210210210 5,025,025,025,02 260260260260 6,086,086,086,08 310310310310 7,127,127,127,12 360360360360 8,148,148,148,14

61616161 1111,66,66,66,66 111111111111 2,842,842,842,84 161161161161 3,963,963,963,96 211211211211 5,055,055,055,05 261261261261 6,106,106,106,10 311311311311 7,147,147,147,14 361361361361 8,168,168,168,16

62626262 1,691,691,691,69 112112112112 2,862,862,862,86 162162162162 3,983,983,983,98 212212212212 5,075,075,075,07 262262262262 6,126,126,126,12 312312312312 7,167,167,167,16 362362362362 8,188,188,188,18

63636363 1111,71,71,71,71 113113113113 2,892,892,892,89 163163163163 4,004,004,004,00 213213213213 5,095,095,095,09 263263263263 6,156,156,156,15 313313313313 7,187,187,187,18 363363363363 8,208,208,208,20

64646464 1111,73,73,73,73 114114114114 2,912,912,912,91 164164164164 4,034,034,034,03 214214214214 5,115,115,115,11 264264264264 6,176,176,176,17 314314314314 7,207,207,207,20 364364364364 8,228,228,228,22

65656565 1,761,761,761,76 115115115115 2,932,932,932,93 165165165165 4,054,054,054,05 215215215215 5,135,135,135,13 265265265265 6,196,196,196,19 315315315315 7,227,227,227,22 365365365365 8,248,248,248,24

66666666 1111,78,78,78,78 116116116116 2,952,952,952,95 166166166166 4,074,074,074,07 216216216216 5,155,155,155,15 266266266266 6,216,216,216,21 316316316316 7,247,247,247,24 366366366366 8,268,268,268,26

67676767 1111,81,81,81,81 117117117117 2,982,982,982,98 167167167167 4,094,094,094,09 217217217217 5,175,175,175,17 267267267267 6,236,236,236,23 317317317317 7,267,267,267,26 367367367367 8,288,288,288,28

68686868 1,831,831,831,83 118118118118 3,003,003,003,00 168168168168 4,114,114,114,11 218218218218 5,205,205,205,20 268268268268 6,256,256,256,25 318318318318 7,287,287,287,28 368368368368 8,308,308,308,30

69696969 1111,86,86,86,86 119119119119 3,023,023,023,02 169169169169 4,144,144,144,14 219219219219 5,225,225,225,22 269269269269 6,276,276,276,27 319319319319 7,307,307,307,30 369369369369 8,328,328,328,32

Page 151: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 151

TABELA 7B ALTERADA

Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

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kVAkVAkVAkVA Área Área Área Área ((((mmmm2222))))

kVAkVAkVAkVA

20202020 1,621,621,621,62 70707070 2,262,262,262,26 120120120120 3,653,653,653,65 170170170170 4,994,994,994,99 220220220220 6,296,296,296,29 270270270270 7,557,557,557,55 320320320320 8,788,788,788,78 370370370370 10,0110,0110,0110,01

21212121 1,621,621,621,62 71717171 2,282,282,282,28 121121121121 3,683,683,683,68 171171171171 5,025,025,025,02 221221221221 6,316,316,316,31 271271271271 7,577,577,577,57 321321321321 8,828,828,828,82 371371371371 10,0310,0310,0310,03

22222222 1,621,621,621,62 72727272 2,322,322,322,32 122122122122 3,713,713,713,71 172172172172 5,045,045,045,04 222222222222 6,346,346,346,34 272272272272 7,67,67,67,60000 322322322322 8,848,848,848,84 372372372372 10,0610,0610,0610,06

23232323 1,621,621,621,62 73737373 2,342,342,342,34 123123123123 3,733,733,733,73 173173173173 5,065,065,065,06 223223223223 6,366,366,366,36 273273273273 7,627,627,627,62 323323323323 8,878,878,878,87 373373373373 10,0810,0810,0810,08

24242424 1,621,621,621,62 74747474 2,382,382,382,38 124124124124 3,773,773,773,77 174174174174 5,15,15,15,10000 224224224224 6,386,386,386,38 274274274274 7,647,647,647,64 324324324324 8,898,898,898,89 374374374374 10,110,110,110,10000

25252525 1,621,621,621,62 75757575 2,42,42,42,40000 125125125125 3,793,793,793,79 175175175175 5,125,125,125,12 225225225225 6,416,416,416,41 275275275275 7,687,687,687,68 325325325325 8,928,928,928,92 375375375375 10,1310,1310,1310,13

26262626 1,621,621,621,62 76767676 2,422,422,422,42 126126126126 3,823,823,823,82 176176176176 5,155,155,155,15 226226226226 6,446,446,446,44 276276276276 7,77,77,77,70000 326326326326 8,948,948,948,94 376376376376 10,1510,1510,1510,15

27272727 1,621,621,621,62 77777777 2,462,462,462,46 127127127127 3,843,843,843,84 177177177177 5,175,175,175,17 227227227227 6,476,476,476,47 277277277277 7,737,737,737,73 327327327327 8,968,968,968,96 377377377377 10,1810,1810,1810,18

28282828 1,621,621,621,62 78787878 2,482,482,482,48 128128128128 3,883,883,883,88 178178178178 5,25,25,25,20000 228228228228 6,496,496,496,49 278278278278 7,757,757,757,75 328328328328 8,998,998,998,99 378378378378 10,210,210,210,20000

29292929 1,621,621,621,62 79797979 2,512,512,512,51 129129129129 3,93,93,93,90000 179179179179 5,225,225,225,22 229229229229 6,526,526,526,52 279279279279 7,787,787,787,78 329329329329 9,019,019,019,01 379379379379 10,2210,2210,2210,22

30303030 1,621,621,621,62 80808080 2,542,542,542,54 130130130130 3,923,923,923,92 180180180180 5,265,265,265,26 230230230230 6,546,546,546,54 280280280280 7,87,87,87,8 330330330330 9,049,049,049,04 380380380380 10,2510,2510,2510,25

31313131 1,621,621,621,62 81818181 2,572,572,572,57 131131131131 3,953,953,953,95 181181181181 5,285,285,285,28 231231231231 6,566,566,566,56 281281281281 7,827,827,827,82 331331331331 9,069,069,069,06 381381381381 10,2710,2710,2710,27

32323232 1,621,621,621,62 82828282 2,62,62,62,60000 132132132132 3,983,983,983,98 182182182182 5,35,35,35,30000 232232232232 6,596,596,596,59 282282282282 7,857,857,857,85 332332332332 9,089,089,089,08 382382382382 10,310,310,310,30000

33333333 1,621,621,621,62 83838383 2,632,632,632,63 133133133133 4,014,014,014,01 183183183183 5,335,335,335,33 233233233233 6,616,616,616,61 283283283283 7,877,877,877,87 333333333333 9,119,119,119,11 383383383383 10,3210,3210,3210,32

34343434 1,621,621,621,62 84848484 2,652,652,652,65 134134134134 4,034,034,034,03 184184184184 5,355,355,355,35 234234234234 6,646,646,646,64 284284284284 7,97,97,97,90000 334334334334 9,139,139,139,13 384384384384 10,3410,3410,3410,34

35353535 1,621,621,621,62 85858585 2,692,692,692,69 135135135135 4,064,064,064,06 185185185185 5,395,395,395,39 235235235235 6,676,676,676,67 285285285285 7,927,927,927,92 335335335335 9,169,169,169,16 385385385385 10,3710,3710,3710,37

36363636 1,621,621,621,62 86868686 2,712,712,712,71 136136136136 4,094,094,094,09 186186186186 5,415,415,415,41 236236236236 6,76,76,76,70000 286286286286 7,947,947,947,94 336336336336 9,189,189,189,18 386386386386 10,3910,3910,3910,39

37373737 1,621,621,621,62 87878787 2,742,742,742,74 137137137137 4,124,124,124,12 187187187187 5,445,445,445,44 237237237237 6,726,726,726,72 287287287287 7,977,977,977,97 337337337337 9,29,29,29,20000 387387387387 10,4210,4210,4210,42

38383838 1,621,621,621,62 88888888 2,772,772,772,77 138138138138 4,144,144,144,14 188188188188 5,465,465,465,46 238238238238 6,746,746,746,74 288288288288 8888,00,00,00,00 338338338338 9,239,239,239,23 388388388388 10,4410,4410,4410,44

39393939 1,621,621,621,62 89898989 2,82,82,82,80000 139139139139 4,164,164,164,16 189189189189 5,485,485,485,48 239239239239 6,776,776,776,77 289289289289 8,038,038,038,03 339339339339 9,259,259,259,25 389389389389 10,4610,4610,4610,46

40404040 1,621,621,621,62 90909090 2,822,822,822,82 140140140140 4,194,194,194,19 190190190190 5,515,515,515,51 240240240240 6,796,796,796,79 290290290290 8,058,058,058,05 340340340340 9,289,289,289,28 390390390390 10,4910,4910,4910,49

41414141 1,621,621,621,62 91919191 2,862,862,862,86 141141141141 4,224,224,224,22 191191191191 5,545,545,545,54 241241241241 6,826,826,826,82 291291291291 8,088,088,088,08 341341341341 9,39,39,39,30000 391391391391 10,5110,5110,5110,51

42424242 1,621,621,621,62 92929292 2,882,882,882,88 142142142142 4,254,254,254,25 192192192192 5,575,575,575,57 242242242242 6,846,846,846,84 292292292292 8,18,18,18,10000 342342342342 9,329,329,329,32 392392392392 10,5410,5410,5410,54

43434343 1,1,1,1,66662222 93939393 2,92,92,92,90000 143143143143 4,274,274,274,27 193193193193 5,595,595,595,59 243243243243 6,886,886,886,88 293293293293 8,128,128,128,12 343343343343 9,359,359,359,35 393393393393 10,5610,5610,5610,56

44444444 1,1,1,1,66662222 94949494 2,942,942,942,94 144144144144 4,34,34,34,30000 194194194194 5,625,625,625,62 244244244244 6,96,96,96,90000 294294294294 8,158,158,158,15 344344344344 9,379,379,379,37 394394394394 10,5810,5810,5810,58

45454545 1,1,1,1,62626262 95959595 2,962,962,962,96 145145145145 4,334,334,334,33 195195195195 5,645,645,645,64 245245245245 6,926,926,926,92 295295295295 8,178,178,178,17 345345345345 9,49,49,49,40000 395395395395 10,6110,6110,6110,61

46464646 1,1,1,1,66662222 96969696 2,992,992,992,99 146146146146 4,364,364,364,36 196196196196 5,665,665,665,66 246246246246 6,956,956,956,95 296296296296 8,28,28,28,20000 346346346346 9,439,439,439,43 396396396396 10,6310,6310,6310,63

47474747 1,1,1,1,66662222 97979797 3,023,023,023,02 147147147147 4,384,384,384,38 197197197197 5,695,695,695,69 247247247247 6,976,976,976,97 297297297297 8,228,228,228,22 347347347347 9,469,469,469,46 397397397397 10,6610,6610,6610,66

48484848 1,1,1,1,66662222 98989898 3,053,053,053,05 148148148148 4,44,44,44,40000 198198198198 5,725,725,725,72 248248248248 7777,00,00,00,00 298298298298 8,248,248,248,24 348348348348 9,489,489,489,48 398398398398 10,6810,6810,6810,68

49494949 1,641,641,641,64 99999999 3,073,073,073,07 149149149149 4,444,444,444,44 199199199199 5,755,755,755,75 249249249249 7,027,027,027,02 299299299299 8,278,278,278,27 349349349349 9,59,59,59,50000 399399399399 10,710,710,710,70000

50505050 1,671,671,671,67 100100100100 3,113,113,113,11 150150150150 4,464,464,464,46 200200200200 5,775,775,775,77 250250250250 7,047,047,047,04 300300300300 8,298,298,298,29 350350350350 9,539,539,539,53 400400400400 10,7310,7310,7310,73

51515151 1,701,701,701,70 101101101101 3,133,133,133,13 151151151151 4,494,494,494,49 201201201201 5,85,85,85,80000 251251251251 7,077,077,077,07 301301301301 8,328,328,328,32 351351351351 9,559,559,559,55

52525252 1,731,731,731,73 102102102102 3,163,163,163,16 152152152152 4,514,514,514,51 202202202202 5,825,825,825,82 252252252252 7,097,097,097,09 302302302302 8,348,348,348,34 352352352352 9,589,589,589,58

53535353 1,761,761,761,76 103103103103 3,193,193,193,19 153153153153 4,544,544,544,54 203203203203 5,845,845,845,84 253253253253 7,137,137,137,13 303303303303 8,388,388,388,38 353353353353 9,69,69,69,60000

54545454 1,791,791,791,79 104104104104 3,223,223,223,22 154154154154 4,574,574,574,57 204204204204 5,885,885,885,88 254254254254 7,157,157,157,15 304304304304 8,48,48,48,40000 354354354354 9,629,629,629,62

55555555 1,811,811,811,81 105105105105 3,243,243,243,24 155155155155 4,64,64,64,60000 205205205205 5,95,95,95,90000 255255255255 7,187,187,187,18 305305305305 8,428,428,428,42 355355355355 9,659,659,659,65

56565656 1,851,851,851,85 106106106106 3,263,263,263,26 156156156156 4,624,624,624,62 206206206206 5,935,935,935,93 256256256256 7,27,27,27,20000 306306306306 8,458,458,458,45 356356356356 9,679,679,679,67

57575757 1,871,871,871,87 107107107107 3,33,33,33,30000 157157157157 4,644,644,644,64 207207207207 5,955,955,955,95 257257257257 7,227,227,227,22 307307307307 8,478,478,478,47 357357357357 9,79,79,79,70000

58585858 1,911,911,911,91 108108108108 3,323,323,323,32 158158158158 4,674,674,674,67 208208208208 5,985,985,985,98 258258258258 7,257,257,257,25 308308308308 8,58,58,58,50000 358358358358 9,729,729,729,72

59595959 1,931,931,931,93 109109109109 3,353,353,353,35 159159159159 4,74,74,74,70000 209209209209 6666,00,00,00,00 259259259259 7,277,277,277,27 309309309309 8,528,528,528,52 359359359359 9,749,749,749,74

60606060 1,971,971,971,97 110110110110 3,383,383,383,38 160160160160 4,734,734,734,73 210210210210 6,026,026,026,02 260260260260 7,37,37,37,30000 310310310310 8,548,548,548,54 360360360360 9,779,779,779,77

61616161 1,991,991,991,99 111111111111 3,413,413,413,41 161161161161 4,754,754,754,75 211211211211 6,066,066,066,06 261261261261 7,327,327,327,32 311311311311 8,578,578,578,57 361361361361 9,799,799,799,79

62626262 2,032,032,032,03 112112112112 3,433,433,433,43 162162162162 4,784,784,784,78 212212212212 6,086,086,086,08 262262262262 7,347,347,347,34 312312312312 8,598,598,598,59 362362362362 9,829,829,829,82

63636363 2,052,052,052,05 113113113113 3,473,473,473,47 163163163163 4,84,84,84,80000 213213213213 6,116,116,116,11 263263263263 7,387,387,387,38 313313313313 8,628,628,628,62 363363363363 9,849,849,849,84

64646464 2,082,082,082,08 114114114114 3,493,493,493,49 164164164164 4,844,844,844,84 214214214214 6,136,136,136,13 264264264264 7,47,47,47,40000 314314314314 8,648,648,648,64 364364364364 9,869,869,869,86

65656565 2,112,112,112,11 115115115115 3,523,523,523,52 165165165165 4,864,864,864,86 215215215215 6,166,166,166,16 265265265265 7,437,437,437,43 315315315315 8,668,668,668,66 365365365365 9,899,899,899,89

66666666 2,142,142,142,14 116116116116 3,543,543,543,54 166166166166 4,884,884,884,88 216216216216 6,186,186,186,18 266266266266 7,457,457,457,45 316316316316 8,698,698,698,69 366366366366 9,919,919,919,91

67676767 2,172,172,172,17 117117117117 3,583,583,583,58 167167167167 4,914,914,914,91 217217217217 6,26,26,26,20000 267267267267 7,487,487,487,48 317317317317 8,718,718,718,71 367367367367 9,949,949,949,94

68686868 2,202,202,202,20 118118118118 3,63,63,63,60000 168168168168 4,934,934,934,93 218218218218 6,246,246,246,24 268268268268 7,57,57,57,50000 318318318318 8,748,748,748,74 368368368368 9,969,969,969,96

69696969 2,232,232,232,23 119119119119 3,623,623,623,62 169169169169 4,974,974,974,97 219219219219 6,266,266,266,26 269269269269 7,527,527,527,52 319319319319 8,768,768,768,76 369369369369 9,989,989,989,98

Page 152: Ligth recon bt_errata_abril_2015

152 RECON – BT março/2013

TABELA 8TABELA 8TABELA 8TABELA 8

(MÉTODO DE AVALIAÇÃO - SEÇÃO B)

FATORES PARA DIVERSIFICAÇÃO DE CARGAS EM FUNÇÃO DO Nº. DE APARTAMENTOS FATORES PARA DIVERSIFICAÇÃO DE CARGAS EM FUNÇÃO DO Nº. DE APARTAMENTOS FATORES PARA DIVERSIFICAÇÃO DE CARGAS EM FUNÇÃO DO Nº. DE APARTAMENTOS FATORES PARA DIVERSIFICAÇÃO DE CARGAS EM FUNÇÃO DO Nº. DE APARTAMENTOS

Nº APTºNº APTºNº APTºNº APTº F, APTºF, APTºF, APTºF, APTº Nº APTºNº APTºNº APTºNº APTº F, APTºF, APTºF, APTºF, APTº Nº APTºNº APTºNº APTºNº APTº F, APTºF, APTºF, APTºF, APTº Nº APTºNº APTºNº APTºNº APTº F, APTºF, APTºF, APTºF, APTº Nº APTºNº APTºNº APTºNº APTº F, APTºF, APTºF, APTºF, APTº Nº APTºNº APTºNº APTºNº APTº F, APTºF, APTºF, APTºF, APTº

-------- -------- 51515151 35,9035,9035,9035,90 101101101101 63,5963,5963,5963,59 151151151151 74,7474,7474,7474,74 201201201201 80,8980,8980,8980,89 251251251251 82,7382,7382,7382,73

-------- -------- 52525252 36,4636,4636,4636,46 102102102102 63,8463,8463,8463,84 152152152152 74,8974,8974,8974,89 202202202202 80,9480,9480,9480,94 252252252252 82,7482,7482,7482,74

-------- -------- 53535353 37,0237,0237,0237,02 103103103103 64,0964,0964,0964,09 153153153153 75,0475,0475,0475,04 203203203203 80,9980,9980,9980,99 253253253253 82,7582,7582,7582,75

-------- -------- 54545454 37,5837,5837,5837,58 104104104104 64,3464,3464,3464,34 154154154154 75,1975,1975,1975,19 204204204204 81,0481,0481,0481,04 254254254254 82,7682,7682,7682,76

5555 4,844,844,844,84 55555555 38,1438,1438,1438,14 105105105105 64,5964,5964,5964,59 155155155155 75,3475,3475,3475,34 205205205205 81,0981,0981,0981,09 255255255255 82,7782,7782,7782,77

6666 5,805,805,805,80 56565656 38,7038,7038,7038,70 106106106106 64,8464,8464,8464,84 156156156156 75,4975,4975,4975,49 206206206206 81,1481,1481,1481,14 256256256256 82,7882,7882,7882,78

7777 6,766,766,766,76 57575757 39,2639,2639,2639,26 107107107107 65,0965,0965,0965,09 157157157157 75,6475,6475,6475,64 207207207207 81,1981,1981,1981,19 257257257257 82,7982,7982,7982,79

8888 7,727,727,727,72 58585858 39,8239,8239,8239,82 108108108108 65,3465,3465,3465,34 158158158158 75,7975,7975,7975,79 208208208208 81,2481,2481,2481,24 258258258258 82,8082,8082,8082,80

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46464646 33,1033,1033,1033,10 96969696 61,1061,1061,1061,10 146146146146 73,7973,7973,7973,79 196196196196 80,4480,4480,4480,44 246246246246 82,6482,6482,6482,64 296296296296 83,0083,0083,0083,00

47474747 33,6633,6633,6633,66 97979797 61,6661,6661,6661,66 147147147147 73,9973,9973,9973,99 197197197197 80,5480,5480,5480,54 247247247247 82,6682,6682,6682,66 297297297297 83,0083,0083,0083,00

48484848 34,2234,2234,2234,22 98989898 62,2262,2262,2262,22 148148148148 74,1974,1974,1974,19 198198198198 80,6480,6480,6480,64 248248248248 82,6882,6882,6882,68 298298298298 83,0083,0083,0083,00

49494949 34,7834,7834,7834,78 99999999 62,7862,7862,7862,78 149149149149 74,3974,3974,3974,39 199199199199 80,7480,7480,7480,74 249249249249 82,7082,7082,7082,70 299299299299 83,0083,0083,0083,00

50505050 35,3435,3435,3435,34 100100100100 63,3463,3463,3463,34 150150150150 74,5974,5974,5974,59 200200200200 80,8480,8480,8480,84 250250250250 82,7282,7282,7282,72 300300300300 83,0083,0083,0083,00

Page 153: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 153

TABELA 9TABELA 9TABELA 9TABELA 9

POTÊNCIAS MÉDIAS DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS

APARELHOAPARELHOAPARELHOAPARELHO POTÊNCIA (VA)POTÊNCIA (VA)POTÊNCIA (VA)POTÊNCIA (VA)

Ar condicionado - 3/4 HP 1125

Ar condicionado - 1 HP 1500

Ar condicionado - 14000 BTU/h 1900

Aparelho de som 120

Aquecedor de água - até 80 litros 1500

Aquecedor de água - de 100 a 150 litros 2500

Aspirador de pó 200

Aquecedor de ambiente 1000

Batedeira 100

Boiler elétrico 2500

Cafeteira elétrica 600

Circulador de ar 150

Chuveiro elétrico 4400

Enceradeira 300

Ferro elétrico automático 1000

Forno à resistência 1500

Forno de micro ondas 1300

Freezer 400

Geladeira 1 porta 200

Geladeira 2 portas 300

Lavadora de louças 1500

Lavadora de roupas 1000

Liquidificador 200

Secadora de roupas 3500

Torneira elétrica 2500

Torradeira 800

TV em cores - 20 polegadas 90

TV em cores - 14 polegadas 60

TV preto e branco 40

Ventilador 100

Page 154: Ligth recon bt_errata_abril_2015

154 RECON – BT março/2013

TABELA TABELA TABELA TABELA 10101010AAAA

ENTRADA INDIVIDUAL ENTRADA INDIVIDUAL ENTRADA INDIVIDUAL ENTRADA INDIVIDUAL ---- MEDIÇÃO DIRETA MEDIÇÃO DIRETA MEDIÇÃO DIRETA MEDIÇÃO DIRETA ---- DIMENSIONAMENTO DE MATERIAISDIMENSIONAMENTO DE MATERIAISDIMENSIONAMENTO DE MATERIAISDIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS TE

NSÃ

O N

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kVA

kVA

kVA

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PADRÃO DE PADRÃO DE PADRÃO DE PADRÃO DE

MEDIÇÃOMEDIÇÃOMEDIÇÃOMEDIÇÃO

((((ligação nova ligação nova ligação nova ligação nova e aumento de carga) e aumento de carga) e aumento de carga) e aumento de carga)

Co

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uto

r d

o r

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115 1Φ

RM1 D ≤ 3 1”

30 – 1Φ CM1 + CDJ 1 (7)

2 (1 x 6) 1 x 6 1 x 6

RM2 3 < D ≤ 4 40 – 1Φ 2 (1 x 10) 1 x 10 1 x 10

230 1Φ (6)

RM3 4 < D ≤ 6

1 ½”

30 – 2Φ CM3 + CDJ 3

(7)

3 (1 x 6) 1 x 6 1 x 6

RM4 6 < D ≤ 8 40 – 2Φ 3 (1 x 10) 1 x 10 1 x 10

RM5 8 < D ≤ 14 70 – 2Φ 3 (1 x 25) 1 x 16 1 x 16

127 1Φ

UM1 D ≤ 3,3

1”

30 – 1Φ

CM1 + CDJ 1 (7)

2 (1 x 6) 1 x 6 1 x 6

UM2 3,3 < D ≤ 4,4 40 – 1Φ 2 (1 x 10) 1 x 10 1 x 10

UM3 4,4 < D ≤ 6,6 60 – 1Φ 2 (1 x 16) 1 x 16 1 x 16

UM4 6,6 < D ≤ 8 70 – 1Φ 2 (1 x 25)

220 3Φ

T1 D ≤ 10

1 ½”

30 – 3Φ

CM3 + CDJ 3 (7)

4 (1 x 6) 1 x 6 1 x 6

T2 10 < D ≤ 13,3 40 – 3Φ 4 (1 x 10) 1 x 10 1 x 10

T3 13,3 < D ≤ 19,9 60 – 3Φ 4 (1 x 16)

1 x 16 1 x 16 T4 19,9 < D ≤ 23,2 70 – 3Φ 4 (1 x 25)

T5 23,2 < D ≤ 33,1 2” 100 – 3Φ

CSM 200 + CPG 200

(7)

4 (1 x 35)

T6 33,1 < D ≤ 41,4 3”

125 – 3Φ 4 (1 x 50) 1 x 25 1 x 25

T7 41,4 < D ≤ 49,7 150 – 3Φ 4 (1 x 70) 1 x 35 1 x 35

T8 49,7 < D ≤ 58,0 4”

175 – 3Φ 4 (1 x 95) 1 x 50 1 x 50

T9 58,0 < D ≤ 66,3 200 – 3Φ 4 (1 x 95) 1 x 50 1 x 50

NOTAS:NOTAS:NOTAS:NOTAS:

1. Para todas as categorias RM, UM assim como as categorias T1, T2 e T3Para todas as categorias RM, UM assim como as categorias T1, T2 e T3Para todas as categorias RM, UM assim como as categorias T1, T2 e T3Para todas as categorias RM, UM assim como as categorias T1, T2 e T3, o ramal de entrada, do ponto de

ancoragem até o ponto de medição deve ser através da continuidade dos condutores do ramal de

ligação, instalados sempre pela Light.

2. A capacidade mínima de interrupção de curto-circuito simétrico em “kAkAkAkA” dos disjuntores de proteção,

cujos ramais de ligação sejam com cabos atécabos atécabos atécabos até 120 mm120 mm120 mm120 mm2222, deve ser compatível com os valores estabelecidos

na TABELA 14TABELA 14TABELA 14TABELA 14 desta Regulamentação.

3. De acordo com as condições definidas no item 11.2item 11.2item 11.2item 11.2 desta Regulamentaçãodesta Regulamentaçãodesta Regulamentaçãodesta Regulamentação, deve ser utilizada proteção deve ser utilizada proteção deve ser utilizada proteção deve ser utilizada proteção

diferencialdiferencialdiferencialdiferencial----residualresidualresidualresidual (disjuntor DDR, dispositivo IDR ou Dispositivo diferencial acoplado ao disjuntor geral).

O Anexo AAnexo AAnexo AAnexo A desta Regulamentação mostra os detalhes de aplicação.

Este tipo de proteção diferencial, além de diminuir significativamente a possibilidade de choques elétricos

em seres vivos, principalmente se considerados os equipamentos/eletrodomésticos com baixo nível de

isolamento onde o aterramento através do condutor de proteção antecipa o desligamento do circuito

antes que este seja tocado, também se mostra bastante eficiente contra a possibilidade de curto-circuito e

Page 155: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 155

alta impedância (baixo valor de corrente) que gera uma falsa sobrecarga e, em algumas situações,

inclusive o estabelecimento de arco à terra, o que pode ocasionar incêndio na edificação.

4. Estas informações consideram apenas a condição de ampacidade (capacidade de corrente) do cabo

conforme critérios de carregamento da NBR 5410NBR 5410NBR 5410NBR 5410, portanto cabe ao Consumidor, através de seu

responsável técnico, verificar o atendimento também para queda de tensão, curto-circuito e perda

técnica, providenciando as alterações cabíveis se for o caso.

5. Na determinação da seção mínima dos condutores de proteção (ver item 11 desta Regulamentaçã(ver item 11 desta Regulamentaçã(ver item 11 desta Regulamentaçã(ver item 11 desta Regulamentação)o)o)o) o

responsável técnico pela instalação deve considerar a condição de curto-circuito franco entre fase e

terra/(condutor de proteção) e verificar se estão sendo atendidos os limites térmicos do cabo (temperatura

máxima da isolação) em função da corrente de curto e do tempo de atuação da proteção utilizada.

6. O sistema monofásicoO sistema monofásicoO sistema monofásicoO sistema monofásico 230 V230 V230 V230 V (tensão entre fases) é originado de transformador monofásico com

secundário a 3 (três) fios (fase + fase + neutro) e defasamento angular de 180º.

7. Sempre que o ramal de ligaçãramal de ligaçãramal de ligaçãramal de ligação foro foro foro for derivado da rede subterrânea da Lightderivado da rede subterrânea da Lightderivado da rede subterrânea da Lightderivado da rede subterrânea da Light, é necessário acrescentar uma

caixa para seccionamentocaixa para seccionamentocaixa para seccionamentocaixa para seccionamento (CSCSCSCS) antes da caixa de medição (exceto em ligações em via pública).

TABELA 10BTABELA 10BTABELA 10BTABELA 10B (Redação alterada em outubro de 2014)

ENTRADA INDIVIDUAL ENTRADA INDIVIDUAL ENTRADA INDIVIDUAL ENTRADA INDIVIDUAL –––– MEDIÇÃO INDIRETA MEDIÇÃO INDIRETA MEDIÇÃO INDIRETA MEDIÇÃO INDIRETA ---- DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS (220/127 V)DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS (220/127 V)DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS (220/127 V)DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS (220/127 V)

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aum

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(fa

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+C

on

du

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do

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al d

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PVC

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(6)

220 3Φ

TI1 66,3 < D ≤ 74,6

100 (no mínimo)

225 - 3Φ

CS

M o

u C

SM

D

4 x (1 x 120) 1 x 70

TI2 74,6 < D ≤ 82,8 250 - 3Φ 4 x (1 x 120) 1 x 70

TI3 82,8 < D ≤ 99,4 300 - 3Φ 4 x (1 x 185) 1 x 95

TI4 99,4 < D ≤ 116 350- 3Φ 4 x (1 x 240) 1 x 120

TI5 116 < D ≤ 132,5 400 - 3Φ 4 x (1 x 240) 1 x 120

TI6 132,5 < D ≤ 165,7 500 - 3Φ 8 x (1 x 185) 1 x 185

TI7 165,7 < D ≤ 198,8 600 - 3Φ 8 x (1 x 240) 1 x 240

TI8 198,8 < D ≤ 231,9 700 - 3Φ 12 x (1 x 185) 2 x 150

TI9 231,9 < D ≤ 265,1 800 - 3Φ 12 x (1 x 240) 3 x 120

TI10 265,1 < D ≤ 331,3 1000 - 3Φ 16 x (1 x 240) 2 x 240

TI12 331,3 < D ≤ 397,6 1200 - 3Φ 20 x (1 x 240) 3 x 240

TI13 397,6 < D ≤ 530,1 1600 - 3Φ 20 x (1x 500) 3 x 500

TI14 530,1 < D ≤ 662,7

150 (no mínimo)

2000 - 3Φ 24 x (1 x 500) 3 x 500

TI15 662,7 < D ≤ 828,4 2500 - 3Φ 32 x (1 x 500) 4 x 500

TI16 828,4 < D ≤ 994 3000 - 3Φ 40 x (1 x 500) 5 x 500

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156 RECON – BT março/2013

NOTASNOTASNOTASNOTAS::::

1. A capacidade mínima de interrupção de curto-circuito simétrico em “kAkAkAkA” dos disjuntores de proteção

geral, cujos ramais de ligação sejam com cabos atécabos atécabos atécabos até 120 mm120 mm120 mm120 mm2222, deve ser compatível com os valores

estabelecidos na TABELA 14TABELA 14TABELA 14TABELA 14 desta Regulamentação. Para seções maiores, o nível de curtonível de curtonível de curtonível de curto----circuito circuito circuito circuito será

fornecido pela Light, para cada caso, devendo a capacidade de interrupção do dispositivo de proteção

geral ser compatível com esse valor, e nunca inferior a 60 kA60 kA60 kA60 kA.

2. De acordo com as condições definidas no item 11.2item 11.2item 11.2item 11.2 desta Regulamentaçãodesta Regulamentaçãodesta Regulamentaçãodesta Regulamentação, deve ser utilizada proteção deve ser utilizada proteção deve ser utilizada proteção deve ser utilizada proteção

diferencialdiferencialdiferencialdiferencial (disjuntor DDR, dispositivo IDR ou Dispositivo diferencial acoplado ao disjuntor geral). O Anexo Anexo Anexo Anexo

AAAA desta Regulamentação mostra os detalhes de aplicação.

Este tipo de proteção diferencial, além de diminuir significativamente a possibilidade de choques elétricos

em seres vivos, principalmente se considerados os equipamentos/eletrodomésticos com baixo nível de

isolamento onde o aterramento através do condutor de proteção antecipa o desligamento do circuito

antes que este seja tocado, também se mostra bastante eficiente contra a possibilidade de curto-circuito

de alta impedância (baixo valor de corrente) que gera uma falsa sobrecarga e, em algumas situações,

inclusive o estabelecimento de arco à terra, o que pode ocasionar incêndio na edificação.

3. Estas informações consideram apenas a condição de ampacidade (capacidade de corrente) do cabo

conforme critérios de carregamento da NBR 5410NBR 5410NBR 5410NBR 5410, portanto cabe ao Consumidor, através de seu

responsável técnico, verificar o atendimento também para queda de tensão, curto-circuito e perda

técnica, providenciando as alterações cabíveis se for o caso.

4. Na determinação da seção mínima dos condutores de proteção (ver item 11 desta Regulamentação)(ver item 11 desta Regulamentação)(ver item 11 desta Regulamentação)(ver item 11 desta Regulamentação) o

responsável técnico pela instalação deve considerar a condição de curto-circuito franco entre fase e

terra/(condutor de proteção) e verificar se estão sendo atendidos os limites térmicos do cabo (temperatura

máxima da isolação) em função da corrente de curto e do tempo de atuação da proteção utilizada.

Cuidado especial, também considerando os níveis máximos de curto-circuito da instalação, deve ser dado

para o dimensionamento do(s) condutor(es) que interligam as barras de neutro e a de proteção junto ao

ponto da proteção geral de entrada.

5. Na coluna referente aos condutores de proteção, opcionalmente, dependendo das condições do circuito,

pode ser utilizado a condição mínima de 2 x 240 mm2 em vez de 4 x 120 mm2, e assim outros arranjos

podem ser feitos para atender a condição mínima de metade da seção dos condutores de fase.

6. O condutor de interligação do neutro à malha de terra do Consumidor (barra de neutro junto a proteção

geral de entrada) depende das condições de resistência ohmica da malha, bem como da situação mais

crítica de curto-circuito entre fase e terra (solo ou estrutura metálica enterrada não conectada ao

condutor de proteção). Portanto, cabe ao Consumidor, através do responsável técnico pelas instalações,

verificar essa condição para o dimensionamento da seção do condutor de interligação da barra de neutro

à malha de terra particular, lembrando contudo, que nunca poderá ser inferior ao condutor utilizado na

construção da respectiva malha de terra.

Page 157: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 157

TABELA 11TABELA 11TABELA 11TABELA 11AAAA

UNIDADES CONSUMIDORAS EM ENTRADA COLETIVAUNIDADES CONSUMIDORAS EM ENTRADA COLETIVAUNIDADES CONSUMIDORAS EM ENTRADA COLETIVAUNIDADES CONSUMIDORAS EM ENTRADA COLETIVA - MEDIÇÃO DIRETA DIMENSIONAMENTO MEDIÇÃO DIRETA DIMENSIONAMENTO MEDIÇÃO DIRETA DIMENSIONAMENTO MEDIÇÃO DIRETA DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS INDIVIDUAISDE MATERIAIS INDIVIDUAISDE MATERIAIS INDIVIDUAISDE MATERIAIS INDIVIDUAIS

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127 1Φ

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2 (1 x 6) 1 x 6

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UM3 4,4 < D ≤ 6,6 60 - 1Φ 2 (1 x 16) 1 x 16

UM4 6,6 < D ≤ 8 70 - 1Φ 2 (1 x 25)

220 3Φ

T1 D ≤ 10 30 - 3Φ 4 (1 x 6) 1 x 6

T2 10 < D ≤ 13,3 40 - 3Φ 4 (1 x 10) 1 x 10

T3 13,3 < D ≤ 19,9 60 - 3Φ 4 (1 x 16)

1 x 16 T4 19,9 < D ≤ 23,2 70 - 3Φ 4 (1 x 25)

T5 23,2 < D ≤ 33,1 100 - 3Φ 4 (1 x 35)

T6 33,1 < D ≤ 41,4 125 - 3Φ 4 (1 x 50) 1 x 25

T7 41,4 < D ≤ 49,7 150 - 3Φ 4 (1 x 70) 1 x 35

T8 49,7 < D ≤ 58 175 - 3Φ 4 (1 x 95) 1 x 50

T9 58 < D ≤ 66,3 200 - 3Φ

220 1Φ

UME1 D ≤ 5,7 30 - 1Φ 2 (1 x 6) 1 x 6

UME2 5,7 < D ≤ 7,7 40 - 1Φ 2 (1 x 10) 1 x 10

UME3 7,7 < D ≤ 11,5 60 - 1Φ 2 (1 x 16) 1 x 16

UME4 11,5 < D ≤ 13,4 70 - 1Φ 2 (1 x 25)

380 3Φ (9)(9)(9)(9)

TE1 D ≤ 17,2 30 - 3Φ 4 (1 x 6) + P 1 x 6

TE2 17,2 < D ≤ 22,9 40 - 3Φ 4 (1 x 10) + P 1 x 10

TE3 22,9 < D ≤ 34,3 60 - 3Φ 4 (1 x 16) + P

1 x 16 TE4 34,3 < D ≤ 40,1 70 - 3Φ 4 (1 x 25) + P

TE5 40,1 < D ≤ 57,2 100 - 3Φ 4 (1 x 35) + P

TE6 57,2 < D ≤ 71,5 125 - 3Φ 4 (1 x 50) + P 1 x 25

TE7 71,5 < D ≤ 85,8 150 - 3Φ 4 (1 x 70) + P 1 x 35

TE8 85,8 < D ≤ 100,2 175 - 3Φ 4 (1 x 95) + P 1 x 50

TE9 100,2 < D ≤ 114,5 200 - 3Φ

NNNNOTASOTASOTASOTAS::::

1. A capacidade mínima de interrupção de curto-circuito simétrico em “kAkAkAkA” dos disjuntores de proteção

geral, cujos ramais de ligação sejam com cabos atécabos atécabos atécabos até 120 mm120 mm120 mm120 mm2222, deve ser compatível com os valores

estabelecidos na TABELA 14TABELA 14TABELA 14TABELA 14 desta Regulamentação.

Page 158: Ligth recon bt_errata_abril_2015

158 RECON – BT março/2013

2. De acordo com as condições definidas no item 11.8item 11.8item 11.8item 11.8 desta Regulamentaçãodesta Regulamentaçãodesta Regulamentaçãodesta Regulamentação, deve ser deve ser deve ser deve ser utilizada proteção utilizada proteção utilizada proteção utilizada proteção

diferencialdiferencialdiferencialdiferencial (disjuntor DDR, dispositivo IDR ou Dispositivo diferencial acoplado ao disjuntor geral). O

Anexo AAnexo AAnexo AAnexo A desta Regulamentação mostra os detalhes de aplicação.

Este tipo de proteção diferencial, além de diminuir significativamente a possibilidade de choques elétricos

em seres vivos, principalmente se considerados os equipamentos/eletrodomésticos com baixo nível de

isolamento onde o aterramento através do condutor de proteção antecipa o desligamento do circuito

antes que este seja tocado, também se mostra bastante eficiente contra a possibilidade de curto-circuito

de alta impedância (baixo valor de corrente) que gera uma falsa sobrecarga e, em algumas situações,

inclusive o estabelecimento de arco à terra, o que pode ocasionar incêndio na edificação.

3. Para a medição de serviço da edificaçãomedição de serviço da edificaçãomedição de serviço da edificaçãomedição de serviço da edificação, pode ser utilizado o ambiente do painel de medição painel de medição painel de medição painel de medição

(exclusivamente em painel PDMD com derivação a montante de proteção geral)(exclusivamente em painel PDMD com derivação a montante de proteção geral)(exclusivamente em painel PDMD com derivação a montante de proteção geral)(exclusivamente em painel PDMD com derivação a montante de proteção geral) quando a carga

demandada de serviço implicar em corrente até 200 A. Nesse caso, deve ser observado que o limite total

da carga (demanda de serviço + demanda diversificada das unidades consumidoras) não implique em

ultrapassagem do limite técnico do painel de medição.

4. Arranjos que contemplem a proteção geral de entrada instalada de forma independente em CPG, onde

a medição e a proteção de serviço devem ser derivadas à montante da CPG, As figuras a seguir

(ESQUEMA DE LIGAÇÃO 1ESQUEMA DE LIGAÇÃO 1ESQUEMA DE LIGAÇÃO 1ESQUEMA DE LIGAÇÃO 1 e ESQUEMA DE LIGAÇÃO 2ESQUEMA DE LIGAÇÃO 2ESQUEMA DE LIGAÇÃO 2ESQUEMA DE LIGAÇÃO 2) mostram os detalhes de ligação.

5. Especificamente para as edificações atendidas pelo regime coletivo, mas que contemplem em seu

conjunto de atendimento, várias unidades consumidoras com demandas individuais superiores a 66,3 unidades consumidoras com demandas individuais superiores a 66,3 unidades consumidoras com demandas individuais superiores a 66,3 unidades consumidoras com demandas individuais superiores a 66,3

kVAkVAkVAkVA na classe de tensão 220/127 V ou 114,5 na classe de tensão 220/127 V ou 114,5 na classe de tensão 220/127 V ou 114,5 na classe de tensão 220/127 V ou 114,5 kVAkVAkVAkVA na classe 380/220 Vna classe 380/220 Vna classe 380/220 Vna classe 380/220 V, caracterizando um atendimento

coletivo para unidades consumidoras com mediçãomediçãomediçãomedição indiretaindiretaindiretaindireta, deve ser adotado o arranjo de alimentação

dessas unidades consumidoras a partir de painéis de proteção geral parcial (PPGP),painéis de proteção geral parcial (PPGP),painéis de proteção geral parcial (PPGP),painéis de proteção geral parcial (PPGP), com cada proteção

geral parcial calculada para a demanda de cada agrupamento (conjunto) desses consumidores, onde

essa proteção geral parcial deve alimentar o barramento principal de uma caixa de distribuição especial,

da qual devem ser derivados individualmente cada unidade consumidora com medição indireta, que

deve utilizar uma caixa CSM+CPG ou CSMD como padrão.

6. Para a escolha das condições dimensionais do painel (PMD, PSMD ou PDMDPMD, PSMD ou PDMDPMD, PSMD ou PDMDPMD, PSMD ou PDMD) deve ser considerada a

demanda máxima diversificada em função do nº de medidores, inicialmente desejados por painel, que

naturalmente vai depender das características individuais das unidades consumidoras.

As Figuras 18, 19 e 20Figuras 18, 19 e 20Figuras 18, 19 e 20Figuras 18, 19 e 20 com suas variações, contidas nesta Regulamentação, mostram as dimensões

previstas para cada configuração possível.

7. Estas informações consideram apenas a condição de ampacidade (capacidade de corrente) do cabo

conforme critérios de carregamento da NBR 5410NBR 5410NBR 5410NBR 5410, portanto cabe ao Consumidor, através de seu

responsável técnico, verificar o atendimento também para queda de tensão, curto-circuito e perda

técnica, providenciando as alterações cabíveis se for o caso.

8. A interligação da barra de neutro com a barra de proteção só deve ocorrer no primeiro ponto de

proteção, ou seja, junto a proteção geral coletiva. Nos demais pontos de proteção (caso do painel de

medição coletiva, quadros de proteção internos às unidades consumidora, nos apartamentos, nas salas,

nas lojas etc.) a interligação entre as barras de neutro e de proteção nãonãonãonão deve ocorrer, sendo este o

expediente necessário para que se possa sempre obter, em caso de falha de um disjuntor com proteção

diferencial, que o disjuntor imediatamente a montante desse disjuntor que falhou, também com

proteção diferencial, possa realmente operar e de forma seletiva (ver arranjos sugestivos para dispositivo

diferencial no Anexo AAnexo AAnexo AAnexo A desta Regulamentação).

Page 159: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 159

9. De acordo com as condições definidas no item 11.8item 11.8item 11.8item 11.8 desta Regulamentação, é obrigatória a utilização de

proteção diferencial-residual (disjuntor DDR, dispositivo IDR ou Dispositivo diferencial acoplado ao

disjuntor geral) nas categorias de atendimento com 380/220 V. O Anexo AAnexo AAnexo AAnexo A desta Regulamentação

mostra os detalhes de aplicação.

Obs,:Obs,:Obs,:Obs,: Conforme já explicado, as barras de neutrode neutrode neutrode neutro e de proteçãode proteçãode proteçãode proteção NÃONÃONÃONÃO devem ser interligadas nos pontos de

proteção a jusante (após) a proteção geral de entrada, contudo, a barra de proteção, se houver disponibilidade

na edificação, pode ser aterrada em outras malhas de terra existentes, ou seja, a barra de proteção pode ser

multiaterrada sem problemas para a seletividade da proteção diferencial.

Page 160: Ligth recon bt_errata_abril_2015

160 RECON – BT março/2013

TABELA 11B TABELA 11B TABELA 11B TABELA 11B – ESQUEMA DE LIGAÇÃO 2 (Redação alterada em outubro de 2014)

UNIDADESUNIDADESUNIDADESUNIDADES CONSUMIDORAS EM ENTRADAS COLETIVAS “ANTIGAS”CONSUMIDORAS EM ENTRADAS COLETIVAS “ANTIGAS”CONSUMIDORAS EM ENTRADAS COLETIVAS “ANTIGAS”CONSUMIDORAS EM ENTRADAS COLETIVAS “ANTIGAS” - MEDIÇÃO DIRETA MEDIÇÃO DIRETA MEDIÇÃO DIRETA MEDIÇÃO DIRETA DIMENSIONAMENTO DIMENSIONAMENTO DIMENSIONAMENTO DIMENSIONAMENTO DE MATERIAS INDIVIDUAISDE MATERIAS INDIVIDUAISDE MATERIAS INDIVIDUAISDE MATERIAS INDIVIDUAIS

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127 1Φ

UM1 D ≤ 3,3

1”

30 - 1Φ

CM1 +

CDJ 1

2 (1 x 6)

UM2 3,3 < D ≤ 4,4 40 - 1Φ 2 (1 x 10)

UM3 4,4 < D ≤ 6,6 60 - 1Φ 2 (1 x 16)

UM4 6,6 < D ≤ 8 70 - 1Φ 2 (1 x 25)

220 3Φ

T1 D ≤ 10

1 ½”

30 - 3Φ CM3

+ CDJ 3

4 (1 x 6)

T2 10 < D ≤ 13,3 40 - 3Φ 4 (1 x 10)

T3 13,3 < D ≤ 19,9 60 - 3Φ 4 (1 x 16)

T4 19,9 < D ≤ 23,2 70 - 3Φ 4 (1 x 25)

T5 23,2 < D ≤ 33,1 2” 100 - 3Φ

CM 200 +CPG200

4 (1 x 35)

T6 33,1 < D ≤ 41,4 3”

125 - 3Φ 4 (1 x 50)

T7 41,4 < D ≤ 49,7 150 - 3Φ 4 (1 x 70)

T8 49,7 < D ≤ 58 4”

175 - 3Φ 4 (1 x 95)

T9 58 < D ≤ 66,3 200 - 3Φ 4 (1 x 95)

220 1Φ

UME1 D ≤ 5,7

1”

30 - 1Φ

CM1 +

CDJ 1

2 (1 x 6)

UME2 5,7 < D ≤ 7,7 40 - 1Φ 2 (1 x 10)

UME3 7,7 < D ≤ 11,5 60 - 1Φ 2 (1 x 16)

UME4 11,5 < D ≤ 13,4 70 - 1Φ 2 (1 x 25)

380 3Φ (5)(5)(5)(5)

TE1 D ≤ 17,2

1 ½”

30 - 3Φ

CM3 +

CDJ 3

4 (1 x 6) + P

TE2 17,2 < D ≤ 22,9 40 - 3Φ 4 (1 x 10) + P

TE3 22,9 < D ≤ 34,3 60 - 3Φ 4 (1 x 16) + P

TE4 34,3 < D ≤ 40,1 70 - 3Φ 4 (1 x 25) + P

TE5 40,1 < D ≤ 57,2 2” 100 - 3Φ

CM 200 +CPG200

4 (1 x 35) + P

TE6 57,2 < D ≤ 71,5

3”

125 - 3Φ 4 (1 x 50) + P

TE7 71,5 < D ≤ 85,8 150 - 3Φ 4 (1 x 70) + P

TE8 85,8 < D ≤ 100,2 175 - 3Φ 4 (1 x 70) + P

TE9 100,2 < D ≤ 114,5 4” 200 - 3Φ 4 (1 x 95) + P

NNNNOTASOTASOTASOTAS::::

1.1.1.1. A capacidade mínima de interrupção de curto-circuito simétrico em “kAkAkAkA” dos disjuntores de proteção

geral, cujos ramais de ligação sejam com cabos atécabos atécabos atécabos até 120 mm120 mm120 mm120 mm2222, deve ser compatível com os valores

estabelecidos na TABELA 14TABELA 14TABELA 14TABELA 14 desta Regulamentação.

Page 161: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 161

2.2.2.2. De acordo com as condições definidas no item 11.8item 11.8item 11.8item 11.8 desta Regulamentação, deve ser utilizada proteção

diferencial (disjuntor DDR, dispositivo IDR ou Dispositivo diferencial acoplado ao disjuntor geral). O

Anexo AAnexo AAnexo AAnexo A desta Regulamentação mostra os detalhes de aplicação.

Este tipo de proteção diferencial, além de diminuir significativamente a possibilidade de choques elétricos

em seres vivos, principalmente se considerados os equipamentos/ eletrodomésticos com baixo nível de

isolamento onde o aterramento através do condutor de proteção antecipa o desligamento do circuito

antes que este seja tocado, também se mostra bastante eficiente contra a possibilidade de curto-circuito

de alta impedância (baixo valor de corrente) que gera uma falsa sobrecarga e, em algumas situações,

inclusive o estabelecimento de arco à terra, o que pode ocasionar incêndio na edificação.

3.3.3.3. Estas informações consideram apenas a condição de ampacidade (capacidade de corrente) do cabo

conforme critérios de carregamento da NBR 5410NBR 5410NBR 5410NBR 5410, portanto cabe ao Consumidor, através de seu

responsável técnico, verificar o atendimento também para queda de tensão, curto-circuito e perda

técnica, providenciando as alterações cabíveis se for o caso.

Os condutores que se referem aos circuitos de saída após a medição/proteção geral, os respectivos

disjuntores de proteção geral, os materiais e caixas destinadas ao padrão de medição, incluindo

eletrodutos, acessórios etc. são fornecidos e instalados pelo Consumidor.

4.4.4.4. A interligação da barra de neutro com a barra de proteção só deve ocorrer no primeiro ponto de

proteção, ou seja, junto a proteção geral coletiva. Nos demais pontos de proteção (caso do painel de

medição coletiva, quadros de proteção internos às unidades consumidora, nos apartamentos, nas salas,

nas lojas etc.) a interligação entre as barras de neutro e de proteção nãonãonãonão deve ocorrer, sendo este o

expediente necessário para que se possa sempre obter, em caso de falha de um disjuntor com proteção

diferencial, que o disjuntor imediatamente a montante desse disjuntor que falhou, também com

proteção diferencial, possa realmente operar e de forma seletiva (ver arranjos sugestivos para dispositivo

diferencial no Anexo BAnexo BAnexo BAnexo B desta Regulamentação).

5.5.5.5. De acordo com as condições definidas no item 11item 11item 11item 11 desta Regulamentação, é obrigatória a utilização de

proteção diferencial (disjuntor DDR, dispositivo IDR ou Dispositivo diferencial acoplado ao disjuntor geral)

nas categorias de atendimento com 380/220V. O Anexo BAnexo BAnexo BAnexo B desta Regulamentação mostra os detalhes de

aplicação.

Page 162: Ligth recon bt_errata_abril_2015

162 RECON – BT março/2013

TABELA 1TABELA 1TABELA 1TABELA 12 2 2 2 – DIMENSIONAMENTO DAS ANCORAGENS DOS RAMAIS DE LIGAÇÃO

Tipo de Tipo de Tipo de Tipo de atendimentoatendimentoatendimentoatendimento

Vão máximo para instalação do ramal de ligação, em metrosVão máximo para instalação do ramal de ligação, em metrosVão máximo para instalação do ramal de ligação, em metrosVão máximo para instalação do ramal de ligação, em metros Esforço na ancoragem em daN, pEsforço na ancoragem em daN, pEsforço na ancoragem em daN, pEsforço na ancoragem em daN, para ara ara ara

um ramal de 30 metros um ramal de 30 metros um ramal de 30 metros um ramal de 30 metros (Ver Nota 3)(Ver Nota 3)(Ver Nota 3)(Ver Nota 3)

Carga nominal do poste de 6 metros (rede do mesmo lado) ou 7 Carga nominal do poste de 6 metros (rede do mesmo lado) ou 7 Carga nominal do poste de 6 metros (rede do mesmo lado) ou 7 Carga nominal do poste de 6 metros (rede do mesmo lado) ou 7 metrosmetrosmetrosmetros (rede do lado oposto), em daN(rede do lado oposto), em daN(rede do lado oposto), em daN(rede do lado oposto), em daN

100 100 100 100 daNdaNdaNdaN

150 150 150 150 daNdaNdaNdaN

300 300 300 300 daNdaNdaNdaN

400 400 400 400 daNdaNdaNdaN

600 daN600 daN600 daN600 daN 800 daN800 daN800 daN800 daN PontaletePontaletePontaletePontalete FachadaFachadaFachadaFachada

MonofásicoMonofásicoMonofásicoMonofásico DDDD ≤ 8888kVAkVAkVAkVA 30m 100 daN 100 daN

TrifásicoTrifásicoTrifásicoTrifásico DDDD ≤ 13,313,313,313,3kVAkVAkVAkVA 30m 100 daN 100 daN

TrifásicoTrifásicoTrifásicoTrifásico 13,313,313,313,3kVAkVAkVAkVA < DDDD ≤ 33,133,133,133,1kVAkVAkVAkVA 30m 100 daN 100 daN

TrifásicoTrifásicoTrifásicoTrifásico 33,133,133,133,1kVAkVAkVAkVA < DDDD ≤ 58585858kVAkVAkVAkVA 30m 130 daN

TrifásicoTrifásicoTrifásicoTrifásico 58 58 58 58 kVAkVAkVAkVA < DDDD ≤ 82,882,882,882,8kVAkVAkVAkVA 30m 130 daN

TrifásicoTrifásicoTrifásicoTrifásico 82,882,882,882,8kVAkVAkVAkVA < DDDD ≤ 132,5132,5132,5132,5kVAkVAkVAkVA 15m 30m 346 daN

TrifásicoTrifásicoTrifásicoTrifásico 132,5132,5132,5132,5kVAkVAkVAkVA < DDDD ≤ 300300300300kVAkVAkVAkVA 15 m 30 m 692 daN

NNNNOTASOTASOTASOTAS::::

1.1.1.1. Os comprimentos acima, somente são aplicáveis, quando atendidas as alturas mínimas dos condutores

ao solo (ver item 19.1.3item 19.1.3item 19.1.3item 19.1.3) na condição de flecha máxima e a compatibilidade com as limitações de

resistência mecânica das estruturas de ancoramento do ramal de ligação;

2.2.2.2. Para propriedades com mais de uma unidade consumidora atendidas através de padrões de entrada individuais

(ver item 4.1.1item 4.1.1item 4.1.1item 4.1.1), o limite de ramais individuais fixados no mesmo ponto de ancoramento, sendo o mesmo um

pontalete ou um poste de 100 daN, é de até 2 (dois) ramais monofásicos ou 1 (um) trifásico.

Para a ligação de 4 (quatro) ramais monofásicos ou 2 (dois) trifásicos deve-se utilizar um poste de 200 daN.

3.3.3.3. Nos ancoramentos em pontalete e diretamente na fachada, os esforços a serem considerados nos

dimensionamentos dos pontos de fixação, são os constantes na tabela, considerando-se a correta fixação

(concretagem) do dispositivo de ancoramento. Esta fixação deve ser devidamente dimensionada por responsável

técnico legalmente habilitado;

4.4.4.4. Sempre que a fachada da edificação estiver situada no limite de propriedade com a via pública, o

ancoramento dos condutores do ramal de ligação, desde que as condições físicas permitam, deve ser

feito em dispositivo chumbado diretamente na fachada. Nesse caso deve ser empregado parafuso M16M16M16M16

ou parafuso chumbador, com porca olhal;

5.5.5.5. Alternativamente, pode ser empregada armação vertical com 1 (um)1 (um)1 (um)1 (um) isolador, fixada por parafusos

chumbados na fachada;

6.6.6.6. O pontalete deve ser empregado quando, estando a fachada da edificação situada no alinhamento do

limite de propriedade com a via pública, não for possível atender a altura mínima de segurança dos

condutores ao solo através do ancoramento diretamente na fachada;

O poste deve ser empregado quando:

Não for possível, com o ancoramento do ramal diretamente na fachada ou em pontalete, garantir a

altura mínima de segurança dos condutores ao solo, ou necessário desviar os condutores do ramal do

terreno de terceiros. Neste caso o poste deve ser instalado junto a fachada da edificação, no limite de

propriedade com a via pública.

A edificação estiver recuada em relação ao limite de propriedade com a via pública, devendo neste caso

o poste ser instalado junto ao muro ou cerca, no limite de propriedade com a via pública.

Page 163: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 163

7.7.7.7. Somente devem ser empregados postes, pontaletes e estruturas para ancoramento de fabricantes

validados tecnicamente pela LIGHT;

8.8.8.8. Outras alternativas para ancoramento de Ramal de Ligação que não as padronizadas nesta

Regulamentação, devem ser apresentadas à LIGHT para análise, acompanhadas de memorial de cálculos

e justificativa técnica elaborados por responsável técnico legalmente habilitado, bem como pelo

documento ART ART ART ART devidamente quitado junto ao CREACREACREACREA----RJRJRJRJ.

TABELA 13TABELA 13TABELA 13TABELA 13 - SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR DE PROTEÇÃO

SEÇÃO “S” DOS CONDUTORESSEÇÃO “S” DOS CONDUTORESSEÇÃO “S” DOS CONDUTORESSEÇÃO “S” DOS CONDUTORES FASE DA INSTALAÇÃO (mmFASE DA INSTALAÇÃO (mmFASE DA INSTALAÇÃO (mmFASE DA INSTALAÇÃO (mm2 2 2 2 )))) SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTORSEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTORSEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTORSEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR DE PROTEÇÃO (mmDE PROTEÇÃO (mmDE PROTEÇÃO (mmDE PROTEÇÃO (mm2 2 2 2 ))))

S ≤ 16 S

16 < S ≤ 35 16

S > 35 0,5 x S

Nota:Nota:Nota:Nota: A seção não deve ser inferior ao valor determinado pela expressão seguinte (aplicável apenas para tempos

de atuação da proteção até 5 segundos).

I I I I 2222. t . t . t . t S =S =S =S = kkkk

Onde:Onde:Onde:Onde:

SSSS = Seção do condutor, em mm2;

I I I I = Valor eficaz (CA) da corrente máxima de falta (curto-circuito), em ampères;

t t t t = Tempo de atuação da proteção, em segundos;

k = Fator que depende do material do condutor de proteção, de sua isolação e outras partes e das

temperaturas inicial e final.

A seguir são apresentados valores típicos de “ kkkk “ para cabos na classe de tensão 0,6/1 kV com

condutor de cobrecobrecobrecobre isolado, tanto em PVCPVCPVCPVC, quanto em XLPEXLPEXLPEXLPE ou EPREPREPREPR.

MATERIAL DO MATERIAL DO MATERIAL DO MATERIAL DO CONDUTORCONDUTORCONDUTORCONDUTOR

Fator “kkkk“

MATERIAL DA MATERIAL DA MATERIAL DA MATERIAL DA ISOLAÇÃOISOLAÇÃOISOLAÇÃOISOLAÇÃO

PVCPVCPVCPVC XLPE ou EPRXLPE ou EPRXLPE ou EPRXLPE ou EPR

CobreCobreCobreCobre 114114114114 142142142142

NOTAS: NOTAS: NOTAS: NOTAS: 1) A temperatura inicial considerada para o condutor isolado com PVC antes da falta é de 70 ºC; 2) A temperatura máxima final admissível para o condutor isolado com PVC é 160 ºC; 3) A temperatura inicial considerada para o condutor isolado com XLPE ou EPR antes da falta é de 90 ºC; 4) A temperatura máxima final admissível para o condutor isolado com XLPE ou EPR é 250 ºC;

5) A temperatura ambiente considerada é 30ºC.

Page 164: Ligth recon bt_errata_abril_2015

164 RECON – BT março/2013

TABELA 14TABELA 14TABELA 14TABELA 14 - CAPACIDADE MÍNIMA DE INTERRUPÇÃO SIMÉTRICA DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

GERAL DE ENTRADA

CONDUTOR DOCONDUTOR DOCONDUTOR DOCONDUTOR DO RAMAL DERAMAL DERAMAL DERAMAL DE ENTRADAENTRADAENTRADAENTRADA (Cu (Cu (Cu (Cu ---- mmmmmmmm2222))))

(1)

SISTEMA DE FORNECIMENTO EM BAIXA TENSÃOSISTEMA DE FORNECIMENTO EM BAIXA TENSÃOSISTEMA DE FORNECIMENTO EM BAIXA TENSÃOSISTEMA DE FORNECIMENTO EM BAIXA TENSÃO (com lance de circuito de 15 metros)

AÉREOAÉREOAÉREOAÉREO SUBTERRÂNEOSUBTERRÂNEOSUBTERRÂNEOSUBTERRÂNEO

RADIAL RADIAL RETICULADO RETICULADO DEDICADO

6 5 kA

15 kA 15 kA

(2)

10 25

10 kA 35 50

15 kA 25 kA 25 kA 70 95

20 kA 30 kA 40 kA

120 2 x 70 40 kA

50 kA 2 x 95 50 kA

Maiores bitolas 25 kA (2) (3)

NNNNOTASOTASOTASOTAS::::

1. Valores relativos a 1 conjunto de cabos, salvo quando indicado.

2. Os valores de curto-circuito serão fornecidos pela Light para cada caso, devendo as capacidades de

interrupção dos dispositivos de proteção geral serem compatíveis com o maior dos valores de curto-circuito

disponíveis nos respectivos pontos de instalação.

3. O nível de curtonível de curtonível de curtonível de curto----circuitocircuitocircuitocircuito será fornecido pela Light, para cada caso, devendo a capacidade de interrupção do

dispositivo de proteção geral ser compatível com esse valor, e nunca inferior a 60 kA60 kA60 kA60 kA.

4. Havendo previsão para conversão do sistema de fornecimento existente (AÉREOAÉREOAÉREOAÉREO para SUBTERRÂNEOSUBTERRÂNEOSUBTERRÂNEOSUBTERRÂNEO ou

SUBTERRÂNEO RADIALSUBTERRÂNEO RADIALSUBTERRÂNEO RADIALSUBTERRÂNEO RADIAL para RETICULADORETICULADORETICULADORETICULADO), os dispositivos de proteção deverão ser dimensionados para a

futura situação,

5. Dependendo da capacidade de interrupção do dispositivo de proteção geral, mesmo nas pequenas ligações,

poderá vir a ser inviabilizada sua instalação em caixa para disjuntor CPGCPGCPGCPG padronizada.

Nesses casos, o disjuntor deve ser instalado em caixa especialmente construída, em material polimérico ou

metálico protegido contra corrosão, para abrigar o dispositivo de proteção geral, com dimensões compatíveis

e possibilitando a instalação de selo e demais dispositivos de segurança.

6. Todos os valores dessa tabela estão referidos a 220 V220 V220 V220 V.

Page 165: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 165

TABELA 15TABELA 15TABELA 15TABELA 15 ---- CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL EM CONDUTORES DE COBRE (Ampère)

SEÇÃOSEÇÃOSEÇÃOSEÇÃO

(Cu -mm2)

PVCPVCPVCPVC EPR EPR EPR EPR –––– XLPEXLPEXLPEXLPE

Temperatura do condutor 70ºCTemperatura do condutor 70ºCTemperatura do condutor 70ºCTemperatura do condutor 70ºC Temperatura ambiente 30ºCTemperatura ambiente 30ºCTemperatura ambiente 30ºCTemperatura ambiente 30ºC

Temperatura do condutor 90ºC Temperatura do condutor 90ºC Temperatura do condutor 90ºC Temperatura do condutor 90ºC Temperatura ambiente 30ºC Temperatura ambiente 30ºC Temperatura ambiente 30ºC Temperatura ambiente 30ºC Temperatura do solo 20ºCTemperatura do solo 20ºCTemperatura do solo 20ºCTemperatura do solo 20ºC

AO ARAO ARAO ARAO AR LIVRELIVRELIVRELIVRE

2 ou 32 ou 32 ou 32 ou 3 CONDUTORES CONDUTORES CONDUTORES CONDUTORES

EM ELETRODUTO EM ELETRODUTO EM ELETRODUTO EM ELETRODUTO NA PAREDE NA PAREDE NA PAREDE NA PAREDE

3 CABOS3 CABOS3 CABOS3 CABOS SINGELOS EMSINGELOS EMSINGELOS EMSINGELOS EM

TRIFÓLIO NO DUTOTRIFÓLIO NO DUTOTRIFÓLIO NO DUTOTRIFÓLIO NO DUTO

6 51 36 46 10 71 50 61 16 97 68 79 25 130 89 101 35 162 110 122 50 197 134 144 70 254 171 178 95 311 207 211

120 362 239 240 150 419 275 271 185 480 314 304 240 569 370 351 300 659 426 396

NNNNOTASOTASOTASOTAS: : : :

1. As seções dos condutores estão referidas apenas pelo critério de ampacidade para orientar a escolha e o

primeiro passo no dimensionamento. Portanto, devem ser observados rigorosamente pelo responsável

técnico, os limites de queda de tensão e perda técnica, a suportabilidade às correntes de curta duração (curto-

circuito) e a adequação ao tipo de instalação, estabelecidos pela NBR NBR NBR NBR ---- 5410 da AB5410 da AB5410 da AB5410 da ABNTNTNTNT e normas técnicas

específicas de condutores, compatíveis com as características do circuito; condições que podem justificar a

modificação no dimensionamento apresentado nas referidas tabelas.

2. As características dos condutores devem estar em conformidade com o estabelecido na NBR NBR NBR NBR –––– 5410541054105410, para

cada tipo de instalação, em especial, quanto à condição antichama e não propagante de fumaça tóxica.

Page 166: Ligth recon bt_errata_abril_2015

166 RECON – BT março/2013

TABELA 16TABELA 16TABELA 16TABELA 16 - LIMITE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE PARA BARRAS DE COBRE DE SEÇÃO RETANGULAR

Largura x Largura x Largura x Largura x EspessuraEspessuraEspessuraEspessura ((((mm )mm )mm )mm )

NÚMERO DE BARRA DO FEIXENÚMERO DE BARRA DO FEIXENÚMERO DE BARRA DO FEIXENÚMERO DE BARRA DO FEIXE

1111 2222 3333 4444

CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL –––– AMPÈREAMPÈREAMPÈREAMPÈRE

12 X 2 110 200 - -

15 x 2 140 240 - -

15 x 3 170 300 - -

20 x 2 185 315 - -

20 x 3 220 380 - -

20 x 5 295 500 - -

25 x 3 270 460 - -

25 x 5 350 600 - -

30 x 3 315 540 - -

30 x 5 400 700 - -

40 x 3 420 710 - -

40 x 5 520 900 - -

40 x 10 760 1350 1850 2500

50 x 5 630 1100 1650 2100

50 x 10 820 1600 2250 3000

60 x 5 760 1250 1760 2400

60 x 10 1060 1900 2600 3500

80 x 5 970 1700 2300 3000

80 x 10 1380 2300 3100 4200

100 x 5 1200 2050 2850 3500

100 x 10 1700 2800 3650 5000

120 x 10 2000 3100 4100 5700

160 x 10 2500 3900 5300 7300

200 x 10 3000 4750 6350 8800

NNNNOTASOTASOTASOTAS::::

1.1.1.1. Nesta tabela foram consideradas:

- Temperatura ambiente – 35° C’

- Temperatura do barramento – 65° C’

2.2.2.2. As barras do feixe devem conservar entre si espaçamento igual ou maior que sua espessura, exceto no feixe de

4 (quatro) barras onde o espaçamento entre a segunda e a terceira barras deve ser de 50 mm.

3.3.3.3. O afastamento mínimo entre barras de diferentes fases e entres estas e estruturas de montagens deve ser tal

que, quando da ocorrência de flechas máximas provenientes dos esforços eletrodinâmicos, esses valores não

sejam inferiores a 60 mm para tensões até 300V e 100 mm para tensões superiores.

4.4.4.4. Para dimensionamento de barras destinadas à instalação de transformadores de corrente ver TABELA 16.TABELA 16.TABELA 16.TABELA 16.

5.5.5.5. Para barramentos com a maior dimensão (largura) na posição horizontal ou para barramentos verticais com

mais de 2 (dois) metros, devem ser aplicados os fatores de correção da tabela abaixo.

Page 167: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 167

TABELA 17TABELA 17TABELA 17TABELA 17 - FATORES DE CORREÇÃO PARA BARRAMENTOS HORIZONTAIS OU VERTICAIS COM MAIS

DE 2 (DOIS) METROS

N,º de barras do feixeN,º de barras do feixeN,º de barras do feixeN,º de barras do feixe (por fase)(por fase)(por fase)(por fase)

Largura das barras (mm)Largura das barras (mm)Largura das barras (mm)Largura das barras (mm) Fator de correçãoFator de correçãoFator de correçãoFator de correção

2 50 até 200 0,80

3 50 até 80

100 até 120 0,75 160 até 200 0,70

4

50 até 80 0,80 100 até 120 0,75

160 0,70 200 0,65

TABELA 18TABELA 18TABELA 18TABELA 18 - ENTRADAS COLETIVAS – DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS - Circuitos trifásicos em

condutores unipolares de cobre, isolação PVC 70°C anti-chama -TENSÃO 220/127 V

(Redação alterada em outubro de 2014)

Faixa da Demanda de Faixa da Demanda de Faixa da Demanda de Faixa da Demanda de atendimentoatendimentoatendimentoatendimento

"D" ("D" ("D" ("D" (kVAkVAkVAkVA))))

Proteção Proteção Proteção Proteção Geral (A)Geral (A)Geral (A)Geral (A)

Circuito em eletroduto de PVC Circuito em eletroduto de PVC Circuito em eletroduto de PVC Circuito em eletroduto de PVC sobreposto eletroduto embutido em sobreposto eletroduto embutido em sobreposto eletroduto embutido em sobreposto eletroduto embutido em

alvenaria ou eletrocalhaalvenaria ou eletrocalhaalvenaria ou eletrocalhaalvenaria ou eletrocalha (n° circuitos x seção mm2)(n° circuitos x seção mm2)(n° circuitos x seção mm2)(n° circuitos x seção mm2)

CCCCircuito em ircuito em ircuito em ircuito em bandeja bandeja bandeja bandeja perfuradaperfuradaperfuradaperfurada

(método F (método F (método F (método F ---- NBR 5410)NBR 5410)NBR 5410)NBR 5410) (n° circuitos x seção mm2)(n° circuitos x seção mm2)(n° circuitos x seção mm2)(n° circuitos x seção mm2)

D ≤ 33,1 100 1 x 35 1 x 25

33,1 < D ≤ 41,4 125 1 x 50 1 x 35

41,4 < D ≤ 49,7 150 1 x 70 1 x 50

49,7 < D ≤ 58,0 175 1 x 95 1 x 50

58,0 < D ≤ 66,3 200 1 x 95 1 x 70

66,3 < D ≤ 74,6 225 1 x 120 1 x 70

74,6 < D ≤ 82,8 250 1 x 120 1 x 95

82,8 < D ≤ 99,4 300 1 x 185 1 x 120

99,4 < D ≤ 116,0 350 1 x 240 1 x 150

116,0 < D ≤ 132,5 400 1 x 240 1 x 150

132,5 < D ≤ 165,7 500 2 x 185 1 x 240

165,7 < D ≤ 198,8 600 2 x 240 3 x 120

198,8 < D ≤ 231,9 700 3 x 185 3 x 150

231,9 < D ≤ 265,1 800 3 x 240 3 x 185

265,1 < D ≤ 331,3 1000 4 x 240 4 x 150

331,3 < D ≤ 397,6 1200 6 x 240 4 x 185

397,6 < D ≤ 530,1 1600 5 x 500 5 x 240

530,1 < D ≤ 662,7 2000 6 x 500 7 x 240

662,7 < D ≤ 828,4 2500 8 x 500 9 x 240

828,4 < D ≤ 994,0 3000 10 x 500 11 x 240

Page 168: Ligth recon bt_errata_abril_2015

168 RECON – BT março/2013

TABELA 19TABELA 19TABELA 19TABELA 19 - ENTRADAS COLETIVAS – DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS - Circuitos trifásicos em

condutores unipolares de cobre, isolação PVC 70°C anti-chama -TENSÃO 380/220 V

(Redação alterada em outubro de 2014)

TABELA 20TABELA 20TABELA 20TABELA 20 - ENTRADAS COLETIVAS – DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS - Circuitos trifásicos em

condutores unipolares de cobre, isolação EPR ou XLPE 90°C - TENSÃO 220/127 V

(Redação alterada em outubro de 2014)

Faixa daFaixa daFaixa daFaixa da Demanda deDemanda deDemanda deDemanda de atendimentoatendimentoatendimentoatendimento

"D" ("D" ("D" ("D" (kVAkVAkVAkVA))))

ProteçãoProteçãoProteçãoProteção Geral (A)Geral (A)Geral (A)Geral (A)

Circuito em eletroduto de PVCCircuito em eletroduto de PVCCircuito em eletroduto de PVCCircuito em eletroduto de PVC Sobreposto eletroduto embutido em Sobreposto eletroduto embutido em Sobreposto eletroduto embutido em Sobreposto eletroduto embutido em

alvenaria ou eletrocalhaalvenaria ou eletrocalhaalvenaria ou eletrocalhaalvenaria ou eletrocalha (nº circuitos x seção mm2)(nº circuitos x seção mm2)(nº circuitos x seção mm2)(nº circuitos x seção mm2)

Circuito emCircuito emCircuito emCircuito em bandeja perfuradabandeja perfuradabandeja perfuradabandeja perfurada

(método F (método F (método F (método F ---- NBR 5410)NBR 5410)NBR 5410)NBR 5410) (nº circuitos x seção mm2)(nº circuitos x seção mm2)(nº circuitos x seção mm2)(nº circuitos x seção mm2)

D ≤ 33,1 100 1 x 25

Não se Não se Não se Não se aplicaaplicaaplicaaplica

33,1 < D ≤ 41,4 125 1 x 25

41,4 < D ≤ 49,7 150 1 x 35

49,7 < D ≤ 58,0 175 1 x 50

58,0 < D ≤ 66,3 200 1 x 70

66,3 < D ≤ 74,6 225 1 x 70

74,6 < D ≤ 82,8 250 1 x 95

82,8 < D ≤ 99,4 300 1 x 120

99,4 < D ≤ 116,0 350 1 x 150

116,0 < D ≤ 132,5 400 1 x 240

132,5 < D ≤ 165,7 500 1 x 240

165,7 < D ≤ 198,8 600 2 x 150

198,8 < D ≤ 231,9 700 2 x 185

231,9 < D ≤ 265,1 800 2 x 240

265,1 < D ≤ 331,3 1000 4 x 150

331,3 < D ≤ 397,6 1200 4 x 240

397,6 < D ≤ 530,1 1600 5 x 240

530,1 < D ≤ 662,7 2000 7 x 240

662,7 < D ≤ 828,4 2500 6 x 500

828,4 < D ≤ 994,0 3000 8 x 500

Faixa da Demanda de Faixa da Demanda de Faixa da Demanda de Faixa da Demanda de atendimentoatendimentoatendimentoatendimento

"D" ("D" ("D" ("D" (kVAkVAkVAkVA))))

Proteção Proteção Proteção Proteção Geral (A)Geral (A)Geral (A)Geral (A)

Circuito em eletroduto de PVC Circuito em eletroduto de PVC Circuito em eletroduto de PVC Circuito em eletroduto de PVC sobreposto eletroduto embutido em sobreposto eletroduto embutido em sobreposto eletroduto embutido em sobreposto eletroduto embutido em

alvenaria ou eletrocalhaalvenaria ou eletrocalhaalvenaria ou eletrocalhaalvenaria ou eletrocalha (n° circuitos x seção mm2)(n° circuitos x seção mm2)(n° circuitos x seção mm2)(n° circuitos x seção mm2)

CCCCircuito em ircuito em ircuito em ircuito em bandeja perfuradabandeja perfuradabandeja perfuradabandeja perfurada

(método F (método F (método F (método F ---- NBR 5410)NBR 5410)NBR 5410)NBR 5410) (n° circuitos x (n° circuitos x (n° circuitos x (n° circuitos x seção mm2)seção mm2)seção mm2)seção mm2)

D ≤ 57,2 100 1 x 35 1 x 25

57,2 < D ≤ 71,5 125 1 x 50 1 x 35

71,5 < D ≤ 85,8 150 1 x 70 1 x 35

85,8 < D ≤ 100,2 175 1 x 70 1 x 50

100,2 < D ≤ 114,5 200 1 x 95 1 x 50

114,5 < D ≤ 128,8 225 1 x 120 1 x 70

128,8 < D ≤ 143,1 250 1 x 120 1 x 70

143,1 < D ≤ 171,7 300 1 x 185 1 x 95

171,7 < D ≤ 200,3 350 1 x 240 1 x 95

200,3 < D ≤ 228,9 400 1 x 240 1 x 120

228,9 < D ≤ 286,2 500 2 x 185 1 x 240

286,2 < D ≤ 343,4 600 2 x 240 2 x 120

343,4 < D ≤ 400,6 700 3 x 185 2 x 150

400,6 < D ≤ 457,9 800 3 x 240 2 x 185

457,9 < D ≤ 572,3 1000 4 x 240 3 x 150

572,3 < D ≤ 686,8 1200 6 x 240 4 x 185

686,8 < D ≤ 915,7 1600 8 x 240 4 x 240

915,7 < D ≤ 1144,7 2000 6 x 500 6 x 240

1144,7 < D ≤ 1430,8 2500 8 x 500 8 x 240

1430,8 < D ≤ 1717,0 3000 10 x 500 10 x 240

Page 169: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 169

TABELA 21TABELA 21TABELA 21TABELA 21 - ENTRADAS COLETIVAS – DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS - Circuitos trifásicos em

condutores unipolares de cobre, isolação EPR ou XLPE 90°C - TENSÃO 380/220 V

(Redação alterada em outubro de 2014)

Faixa daFaixa daFaixa daFaixa da Demanda deDemanda deDemanda deDemanda de atendimentoatendimentoatendimentoatendimento

"D" ("D" ("D" ("D" (kVAkVAkVAkVA))))

ProteçãoProteçãoProteçãoProteção Geral (A)Geral (A)Geral (A)Geral (A)

Circuito em eletroduto de PVCCircuito em eletroduto de PVCCircuito em eletroduto de PVCCircuito em eletroduto de PVC Sobreposto eletroduto embutido em Sobreposto eletroduto embutido em Sobreposto eletroduto embutido em Sobreposto eletroduto embutido em

alvenaria ou eletrocalhaalvenaria ou eletrocalhaalvenaria ou eletrocalhaalvenaria ou eletrocalha (nº circuitos x seção mm2)(nº circuitos x seção mm2)(nº circuitos x seção mm2)(nº circuitos x seção mm2)

Circuito emCircuito emCircuito emCircuito em bandeja perfuradabandeja perfuradabandeja perfuradabandeja perfurada

(método(método(método(método F F F F ---- NBR 5410)NBR 5410)NBR 5410)NBR 5410) (nº circuitos x seção mm2)(nº circuitos x seção mm2)(nº circuitos x seção mm2)(nº circuitos x seção mm2)

D ≤ 57,2 100 1 x 25

Não se aplicaNão se aplicaNão se aplicaNão se aplica

57,2 < D ≤ 71,5 125 1 x 25

71,5 < D ≤ 85,8 150 1 x 35

85,8 < D ≤ 100,2 175 1 x 50

100,2 < D ≤ 114,5 200 1 x 70

114,5 < D ≤ 128,8 225 1 x 70

128,8 < D ≤ 143,1 250 1 x 95

143,1 < D ≤ 171,7 300 1 x 120

171,7 < D ≤ 200,3 350 1 x 240

200,3 < D ≤ 228,9 400 1 x 240

228,9 < D ≤ 286,2 500 1 x 240

286,2 < D ≤ 343,4 600 2 x 150

343,4 < D ≤ 400,6 700 2 x 185

400,6 < D ≤ 457,9 800 2 x 240

457,9 < D ≤ 572,3 1000 3 x 240

572,3 < D ≤ 686,8 1200 4 x 240

686,8 < D ≤ 915,7 1600 6 x 240

915,7 < D ≤ 1144,7 2000 7 x 240

1144,7 < D ≤ 1430,8 2500 5 x 500

1430,8 < D ≤ 1717,0 3000 7 x 500

NNNNOTASOTASOTASOTAS::::

1.1.1.1. A quantidade de circuitos e seções dos condutores acima são orientativas e levam em conta apenas o critério

de capacidade de condução de corrente sendo o primeiro passo no dimensionamento. Portanto, devem ser

observados rigorosamente pelo responsável técnico, os limites de queda de tensão e perda técnica, a

suportabilidade às correntes de curta duração (curto-circuito) e a adequação ao tipo de instalação,

estabelecidos pela NBR - 5410 da ABNT e normas técnicas específicas de condutores, compatíveis com as

características do circuito; condições que podem justificar a modificação no dimensionamento apresentado

nas referidas tabelas.

Deve ser considerado também o aquecimento dos condutores sob regime de operação permanente que deve

ser compatível com os materiais e condições do ambiente em que se encontram.

2.2.2.2. As características dos condutores devem estar em conformidade com o estabelecido na NBR – 5410, para cada

tipo de instalação, em especial, quanto à condição antichama e não propagante de fumaça tóxica.

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170 RECON – BT março/2013

ANEXO A ANEXO A ANEXO A ANEXO A ---- ARRANJOS SUGESTIVOS PARA O DISPOSITIVO DIFERENCIAL-RESIDUAL

Opcionalmente, quando não for possível que o TCTCTCTC do dispositivo diferencial envolva todos os cabos do

circuito de alimentação do ramal de ligação, o que deve ocorrer com os Consumidores atendidos com

mais de um cabo por fase, pode ser utilizado o arranjo da Figura “B”Figura “B”Figura “B”Figura “B” a seguir, disponibilizando o

referido TCTCTCTC no próprio condutor de proteção.

O dispositivo diferencial integrado ao disjuntor geral termomagnético deve ter o relé de corrente (Rc) com possibilidade de ajuste para valores acima da corrente total diversificada de fuga da instalação. O disjuntor termomagnético em questão deve possuir uma bobina de abertura (BA), a fim de permitir que se instale o disparo do dispositivo diferencial. Porém o rearme deve ser manual, ou seja, mecânico por meio de alavanca. O barramento de proteção e o barramento de neutro estão contidos na Caixa de Seccionamento Medição e Proteção - CSMD indicada para a demanda solicitada. Somente junto a proteção geral de entrada é que as barras de neutro e de proteção podem e devem ser interligadas. Nas caixas a jusante da CSMD, seja no QGBT ou mesmo nos quadros internos de distribuição, as barras de neutro e de proteção não podem ser interligadas. Essa condição de não interligação permite que possa ocorrer o desarme do disjuntor imediatamente a montante, de forma seletiva, daquele disjuntor que possa ter falhado. Entretanto no local de interligação o condutor ou condutores que farão a interligação entre as barras deve(m) ser dimensionado(s) considerando a condição mais crítica de curto-circuito entre fase e condutor de proteção. Em algumas situações pode ser necessário que a interligação seja feita até mesmo pelo mesmo conjunto de barras do respectivo barramento

Figura “A”Figura “A”Figura “A”Figura “A”

OBS.: Também nesse arranjo, somente junto a proteção geral de entrada é que as barras de neutro e de proteção podem e devem ser interligadas.

O arranjo dessa Figura “B” , bem como o arranjo da Figura “A” , podem ser praticados tanto nas proteções gerais de entrada dos Consumidores individuais com medição indireta, como também nas proteções gerais das entradas coletivas onde as proteções gerais individuais de cada Consumidor também devem disponibilizar proteções diferenciais, todavia nessas proteções, principalmente, por possuírem seus disjuntores com valores menores de corrente (nominal e de curto-circuito), podem ser utilizados, tanto o disjuntor DDR que dispensa o disjuntor termomagnético, ou então o dispositivo IDR que deve ser associados em série com o disjuntor termomagnético.

Cabe observar que a proteção diferencial objetiva a corrente de fuga, entretanto pode também enxergar uma corrente de curto-circuito franco entre fase e condutor de proteção, nesse caso, mesmo que curto ocorra na fase que alimenta o relé de corrente impedindo a sua atuação pela queda de tensão, o curto-circuito será interrompido pela condição termomagnética (magnética).

Figura “Figura “Figura “Figura “BBBB””””

Page 171: Ligth recon bt_errata_abril_2015

RECON – BT março/2013 171

A seguir a demonstração de um arranjo trifilar simplificado mostrado na Figura “C”Figura “C”Figura “C”Figura “C”, a fim de permitir

observar o motivo pelo qual não se deve interligar as barras de neutro e de proteção nas caixas de

distribuição, nas caixas de medição e respectivas proteções que estejam a jusante (após) a proteção

geral de entrada da edificação, ou seja, somente junto a proteção geral de entrada é que se deve

interligar as barras de neutro e de proteção.

Portanto, equipamentos como aparelhos de ar condicionado, geladeiras, máquinas de lavar roupas,

fogões etc., que já possuem, em sua maioria, tomadas de três pinos nos casos de equipamentos

monofásicos e tomadas de quatro pinos nos casos de equipamentos trifásicos, só podem ser aterrados

no condutor de proteção.

NOTA:NOTA:NOTA:NOTA: Cuidados especiais devem ser tomados com alguns equipamentos microprocessados como computadores,

sistemas de comandos de elevadores através de controladores lógicos programáveis (CLP’sCLP’sCLP’sCLP’s) etc. que não admitem

valores elevados de potencial entre neutro e terra (condutor de proteção), em alguns casos sendo necessários

valores menores que 1,5 V1,5 V1,5 V1,5 V. Devem ser observadas as correntes elevadas de neutro, seja por desequilíbrio de carga

em circuitos trifásicos, por cargas monofásicas de grande porte, ou ainda em função de níveis elevados de

“harmônicos”harmônicos”harmônicos”harmônicos” principalmente de terceira ordemterceira ordemterceira ordemterceira ordem, com agravo para os circuitos longos, a fim de se evitar

diferenças de potencial (R x IR x IR x IR x I) acima dos limites aceitáveis em função de cada equipamento sensível a essa

condição, bem como utilizar de opções de circuitos a três fios (fase + neutro + terra/proteção) e a quatro fios (3

fases + terra/proteção), com base no estabelecido na NBR 5410NBR 5410NBR 5410NBR 5410.

Independentemente do arranjo ideal que permita evitar valores de potencial entre neutro e

terra/proteção acima dos permitidos aos referidos equipamentos, deve ser disponibilizada proteção

através de relés ajustados adequadamente e que promovam o imediato desligamento do equipamento

em questão através de contatoras e/ou disjuntores especiais associados a esses relés.

Na escolha do dispositivo diferencial, o Consumidor ou seu responsável técnico deve ter o cuidado em

avaliar as curvas “tempo x corrente” dos disjuntores de proteção, tanto para os disjuntores

termomagnéticos, quanto para os disjuntores diferenciais DDRDDRDDRDDR, dispositivo IDRIDRIDRIDR ou dispositivodispositivodispositivodispositivo

diferencial acopladodiferencial acopladodiferencial acopladodiferencial acoplado ao disjuntor geral. Essa avaliação é fundamental para que sempre ocorra

seletividade e coordenação entre as diversas proteções ao longo do circuito, já que é bastante comum

que disjuntores maiores (bipolares e tripolares) sejam mais rápidos que disjuntores monopolares

quando da ocorrência de curto-circuito, o que geralmente não ocorre para a condição de sobrecarga.

Principalmente quando da opção pela utilização do dispositivo tipo IDRIDRIDRIDR, que funciona em série com o

disjuntor termomagnético, torna-se fundamental a citada avaliação até porque os IDR’sIDR’sIDR’sIDR’s não possuem

capacidade de interrupção de curto-circuito, logo é importante que esses IDR’sIDR’sIDR’sIDR’s só operem para a

condição de fuga e que nos casos de curto-circuito sejam mais lentos que os disjuntores

termomagnéticos, sob pena de serem completamente danificados durante uma ocorrência de curto-

circuito franco entre fase e condutor de proteção.

Apenas como esclarecimento, deve-se lembrar que os dispositivos diferenciais não protegem pessoas

se estas forem submetidas a potenciais entre fases ou entre fase e neutro, principalmente se estiverem

bem isoladas da referência de terra. Entretanto, diminui significativamente a possibilidade de choques

elétricos, principalmente se considerados os equipamentos/eletrodomésticos com baixo nível de

isolamento (ou perda de isolamento ao longo de sua vida útil), onde o aterramento através do

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172 RECON – BT março/2013

Figura “Figura “Figura “Figura “CCCC””””

condutor de proteção antecipa o desligamento do circuito antes que este seja tocado; lembrando

ainda que também se mostra bastante eficiente contra a possibilidade de curto-circuito de alta

impedância (baixo valor de corrente) que gera uma falsa sobrecarga e, em algumas situações, inclusive

o estabelecimento de arco à terra, o que pode ocasionar incêndio na edificação.

NOTA:NOTA:NOTA:NOTA: Opcionalmente a proteção com disjuntor DDRDDRDDRDDR, que além de enxergar as correntes de fuga, possui ainda a

capacidade de interrupção em regime de curto-circuito e sobrecarga, pode ser feita por disjuntor termomagnético

associado ao dispositivo IDRIDRIDRIDR que somente enxerga as correntes de fuga, ou seja, além de não disponibilizar os

elemento magnético para a condição de curto-circuito, também não possui capacidade de interrupção compatível

com o regime de curto-circuito.

Logo, cuidados especiais devem ser tomados pelos responsáveis técnicos das instalações quando da

aquisição dos dispositivos IDR’sIDR’sIDR’sIDR’s, no que se refere a condição de seletividade com os disjuntores

termomagnéticos por ocasião da ocorrência de curto-circuito, ou seja, o dispositivos IDRIDRIDRIDR devem ser

mais lentos em condições de curto-circuito do que os disjuntores termomagnéticos já que, em geral,

não possuem capacidade de interrupção em regime de curto-circuito, ou então ter o elemento sensor

de corrente saturado em condições de curto-circuito para que só operem quando sensibilizados para

as correntes de fuga.