Liderança do PT na ALESP Abril de 2014. Fonte: .
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Liderança do PT na ALESPAbril de 2014
Fonte: http://www.florespi.org.br/1802-especialista-em-direito-ambiental-diz-que-piracicaba-sofre-injustica-hidrica/Data 18/02/2014
Como Funciona o Sistema Cantareira
Como Funciona o Sistema Cantareira
BACIAS DO PCJ
4
2
1
3
78
56
1. Cantareira
2. Alto Tietê
3. Rio Claro
4. Rio Grande
5. Guarapiranga
6. Alto Cotia
7. Baixo Cotia
8. Ribeirão da
Estiva
SISTEMAS PRODUTORES DE ÁGUA – SABESP
Produção 2013 = 70 m³/s
CRISE HÍDRICA – AUSENCIA DE PLANEJAMENTO
1 - Cantareira (48,4%) 2 - Alto Tietê (16,3%)3 - Rio Claro (5,8%)4 - Rio Grande (7,0%) 5 - Guarapiranga (19,5%)6 - Alto Cotia (1,7%) 7 - Baixo Cotia (1,3%) 8 - Ribeirão da Estiva (0,1%)
1 - Cantareira (48,4%) 2 - Alto Tietê (16,3%)3 - Rio Claro (5,8%)4 - Rio Grande (7,0%) 5 - Guarapiranga (19,5%)6 - Alto Cotia (1,7%) 7 - Baixo Cotia (1,3%) 8 - Ribeirão da Estiva (0,1%)
Sistemas Produtores de
Água da RMSP
Produção de Água
Potável = 70,34 m³/s
50% da água que abastece a RMSP vem de
outras bacias...
Baixa Disponibilidade HídricaClassificação da ONU:
Abundante Abundante > > 20.000 m³ / hab. ano 20.000 m³ / hab. ano
...... ...... ......
Correta Correta > > 2.500 m³ / hab. ano 2.500 m³ / hab. ano
Pobre Pobre < < 2.500 m³ / hab. ano2.500 m³ / hab. ano
Crítica Crítica < < 1.500 m³ / hab. Ano1.500 m³ / hab. Ano BRASILBRASIL 35.000 m³ / hab. ano35.000 m³ / hab. ano
ESTADO DE SÃO PAULO ESTADO DE SÃO PAULO 2.468 m³ / hab. ano2.468 m³ / hab. ano
PERNAMBUCO PERNAMBUCO 1.188 m³ / hab. ano1.188 m³ / hab. ano
BACIA DO PIRACICABA BACIA DO PIRACICABA 408 m³ / hab. ano408 m³ / hab. ano
BACIA DO ALTO TIETÊBACIA DO ALTO TIETÊ 201 m³ / hab. ano201 m³ / hab. ano
SISTEMA CANTAREIRA – SITUAÇÃO ATUAL
Nível Máximo Operacional
Nível do Vertedor
Nível Mínimo Operacional
Volume Útil
Volume Morto
Volume de Espera Vertedor
Maciço da
Barragem
Descarga de Fundo
COMO SE INICIOU A CRISE DA ÁGUA ?
O verão de 2013‐2014 trouxe um fenômeno climáticonunca antes registrado em nossa história recente. Os índices pluviométricos no Sistema Cantareira, ficaram abaixo da média histórica entre os meses de outubro de 2013 e fevereiro de 2014. Em dezembro, foi registrado índice 72% menor que a média. Em janeiro e fevereiro choveu cerca de 65% a menos do que normalmente chove. A seca somada às altas recordes nos termômetros impactaram na queda histórica do nível do Sistema Cantareira.
Nível do Reservatório Cantareira em % - Dia 22 de cada Mês
MêsAno 2013Nível
Pluviométria do dia
(mm)
Pluviométria acumulada
no Mês (mm)
Média Histórica do Mês (mm)
Ano 2014Nível
Pluviométria do dia
(mm)
Pluviométria acumulada
no Mês (mm)
Média Histórica do Mês (mm)
Jan.52,
1 1,9 130,1259,
924,
0 0,0 81,0259,
9
Fev.56,
7 0,0 190,9202,
617,
5 0,1 48,7202,
6
Mar.60,
7 4,1 123,8184,
114,
6 16,9 178,4184,
1
Abril63,
7 0,0 65,3 89,311,
9 0,0 84,0 89,3
Por que não há solução à vista?
Não há solução à vista por que o Governo do PSDB, nesses mais de 20 anos, não transformou em projetos e ações práticas uma serie de estudos desenvolvidos que apontam alternativas de ampliação da produção de água para atendimento da demanda, medidas de incentivo ao uso racional e redução de perdas
Estudos realizadosNos últimos 10 anos, os principais estudos de planejamento de aproveitamento
de recursos hídricos e abastecimento de água potável realizados para a
RMSP, foram:
Plano Integrado de Aproveitamento e Controle dos Recursos Hídricos das
Bacias do Alto Tietê, Piracicaba e Baixada Santista, 1995;
Revisão e Atualização do Sistema Adutor Metropolitano – SAM 75, 1995; e
Plano da Bacia do Alto Tietê, 2001.
Fonte: Plano Diretor de Abastecimento de Água da RMSP. 2002 –
REVISADO EM 2006
Estudos realizados Programa Metropolitano de Água – PMA, realizado pela SABESP, nos anos de 1996 a
1999.
Em 2002, a SABESP contratou com o Consórcio para Revisão e Atualização do Plano
de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de São Paulo – PDAA, visando a
proposição de alternativas para viabilizar a oferta de água potável para atendimento
das demandas de água para o abastecimento público da RMSP, prognosticadas até o
ano de 2025.
Esse estudo foi particularmente pressionado pelas difíceis condições meteorológicas do
período 2001 a 2003, em especial nesse ultimo ano, as quais levaram a uma aguda
criticidade das disponibilidades hídricas dos mananciais explorados para o abastecimento
da Região Metropolitana, em especial o Sistema Cantareira, que registrou os mais baixos
níveis de armazenamento de toda história.
Fonte: Plano Diretor de Abastecimento de Água da RMSP. 2002 – REVISADO EM 2006
PLANO DA MACROMETRÓPOLE /CRISE HÍDRICAAções em andamento (DAEE)
• ESTUDOS E PROJETO BÁSICO PELA REPLAN (PETROBRAS) ENTRE 2007 E 2011, POR INICIATIVA CBH-PCJ
• ORÇAMENTO DAAE REMANEJADO EM R$ 50 MILHÕES PARA A EMISSÃO DO D.U.P. EM FEV/2014
• PROJETO BARRAGENS: CONTRATO DAEE EM ABRIL/14• ESTUDOS DO SISTEMA ADUTOR A CONTRATAR• ARRANJO INSTITUCIONAL INDEFINIDO• CONCLUSÃO EM 2018
PLANO DA MACROMETRÓPOLE / CRISE HÍDRICAAções em andamento (Sabesp)
• ESTUDOS E PROJETO BÁSICO PELA REPLAN (PETROBRAS) ENTRE 2007 E 2011, POR INICIATIVA CBH-PCJ
• ORÇAMENTO DAAE REMANEJADO EM R$ 50 MILHÕES PARA A EMISSÃO DO D.U.P. EM FEV/2014
• PROJETO BARRAGENS: CONTRATO DAEE EM ABRIL/14• ESTUDOS DO SISTEMA ADUTOR A CONTRATAR• ARRANJO INSTITUCIONAL INDEFINIDO• CONCLUSÃO EM 2018
CRISE DA ÁGUA EM SÃO PAULO
O QUE DEVERIA TER SIDO FEITO
Compromissos estipulados na PORTARIA DAEE nº 1.213/2004
para a outorgada SABESP: Planos e projetos
ARTIGO 11 - A SABESP deverá elaborar, no prazo de 12 (doze)
meses a partir da publicação desta Portaria, em articulação com o
DAEE, a ANA e os Comitês PCJ e AT, um Plano de Contingência
para ações durante situações de emergência.
CRISE DA ÁGUA EM SÃO PAULOO QUE DEVERIA TER SIDO FEITO
ARTIGO 16 - A SABESP deverá providenciar, no
prazo de até 30 (trinta) meses, estudos e projetos
que viabilizem a redução de sua dependência do
Sistema Cantareira, considerando os Planos de
Bacia dos Comitês PCJ e AT.
CRISE DA ÁGUA EM SÃO PAULO
O QUE DEVERIA TER SIDO FEITO
ARTIGO 17 – A SABESP deverá manter programas
permanentes de controle de perdas, uso racional da água,
combate ao desperdício e incentivo ao reuso de água,
apresentando, anualmente, relatórios ao DAEE e à ANA que
disponibilizarão os dados ao Comitê das Bacias Hidrográficas
do Alto Tietê e dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Documentos já apontavam as necessidades de obras e investimentos:
Plano Diretor de Abastecimento de Água da RMSP elaborado em 2002 e atualizado em 2006
POR QUE DEVERIA TER SIDO FEITO
POR QUE DEVERIA TER SIDO FEITO:
Em 2010, o Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, publicado pela ANA, já
indicava tais obras de caráter mais imediato:
a)reforço do Sistema Alto Tietê, com aumento de 5,9 m³/s;
b)aumento do bombeamento para o reservatório Biritiba (9,0 m³/s);
c)fechamento do reservatório Taiaçupeba;
d)aumento de 1,7 m³/s no Sistema Guarapiranga, e
e)implantação de captação no rio Juquiá
(Sistema São Lourenço) com aumento de 4,7 m³/s.
Fonte: http://atlas.ana.gov.br/Atlas/forms/Home.aspx
POR QUE DEVERIA TER SIDO FEITO
Em fevereiro de 2008, por
meio do Decreto 52.748, o
Governo do Estado de São
Paulo instituiu Grupo de
Trabalho para propor
alternativas relativas ao
aproveitamento de recursos
hídricos na Macrometrópole,
dando origem ao Plano
Diretor de
Aproveitamento de
Recursos Hídricos para a
Macrometrópole Paulista.
A contratação do estudo foi
realizada pelo Departamento
de Águas e Energia Elétrica
(DAEE), da Secretaria de
Saneamento e Energia.
Garantir até 2035 a segurança hídrica para o desenvolvimento da região da Macrometrópole;
Propor as soluções para a expansão da oferta de água bruta, com a definição de uma carteira de projetos públicos de grande impacto territorial e seus orçamentos;
Identificar medidas para a superação de conflitos regionais, de ordenamento territorial e ambientais;
Propor arranjos institucionais que permitam a implantação e operação das intervenções planejadas;
Gerar subsídios aos procedimentos de discussão acerca da renovação da outorga do Sistema Cantareira;
Estimar os impactos sobre a gestão da demanda decorrentes de medidas não-estruturais, uso racional e reúso da água.
Foco Principal: O Suprimento de Água Bruta para o
Atendimento das Demandas Totais da Macrometrópole
POR QUE O QUE DEVERIA TER SIDO FEITOPLANO DA MACROMETRÓPOLE - OBJETIVOS
POR QUE DEVERIA TER SIDO FEITO
VOLUME MORTO OU RESERVA ESTRATÉGICA
Vista do Sistema Alto Tietê
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/represa-que-abastece-cantareira-tem-pior-nivel-em-10-anos - 25/03/2014
Mananciais do Cantareira ( Jaguari e Atibaia)
Fonte: http://sosriosdobrasil.blogspot.com.br/2014/01/sistema-cantareira-que-abastece-de-agua.html
Estação de Tratamento de Água do Guaraú
Fonte: http://sistemacantareira.com.br/sobre/
CRISE HÍDRICA – AUSENCIA DE PLANEJAMENTO• Plano da Macrometrópole: iniciado em 2008 para conclusão até outubro/2009, somente foi concluído em janeiro/2014
• Redução da dependência do Sistema Cantareira: determinação da renovação da outorga de 2004 não acatada pela Sabesp
• Plano de Contingência para situações de emergência: Sabesp deveria elaborar em até 12 meses após renovação da outorga 2004
• Ampliação da reservação na Bacia PCJ: não foi priorizada até o surgimento da crise hídrica em janeiro/2014
• Sistema Produtor São Lourenço: projeto arrastou-se por 4 anos na Sabesp, acrescido de 2 anos para modelagem de PPP
• Sistema Integrado Metropolitano: operação sob risco frequente em função de escassez de chuvas
RACIONAMENTO NA RMSP SERÁ EVITADO ATÉ A ÚLTIMA GOTA
CORTE DE INVESTIMENTOS DA SABESP ESTIMADO EM R$ 700 MILHÕES
ESCASSEZ DE CHUVAS PODE PROLONGAR-SE POR OUTROS PERÍODOS
HIDROLÓGICOS (VIDE PERÍODO DE 1951 A 1956)
EXAURIR AS ÁGUAS DO CANTAREIRA EM 2014 PODERÁ CAUSAR GRANDE
RISCO PARA SUA RECUPERAÇÃO NO FUTURO IMEDIATO
CRISE HÍDRICA – CONSEQUENCIAS
Sistema Cantareira em 2009
Sistema Cantareira em 2010
FIM
Edson Aparecido da SilvaAssessor de Saneamento da Liderança do PT