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Vol. XVI • N° 267 • Montreal, 07 de junho de 2012 Cont. na pág 18 Editorial A nave dos loucos Por Carlos DE JESUS Não é fácil compreender a crise que atravessa o Quebeque. Só uma coisa é certa, é que não se trata de uma crise entre independentistas e federalistas, muito em- bora não falte quem dela se queira aprovei- tar. Também não é uma crise de gerações porque não faltam cabeças grisalhas que se juntam ao carnaval estudantino, muito embora alguns sofram de jeunismo. Tam- Cont. na pág. 7 Depois de Pequim Benfeito irá a Londres Por Norberto AGUIAR Está confirmado. Meaghan Benfeito irá aos Jogos Olímpicos de Londres. A confir- mação da sua escolha foi dada na semana passa- da, em cerimónia realizada no Velho Montreal, mesmo à beira do Rio S. Lourenço, apesar do dia um pouco fresco, e com ameaços de chuva. Presidiu à cerimónia Marcel Aubut, presi- dente do Comité Olímpico Canadiano. Tam- bém presentes outros membros do COC, as- sim como o staff técnico responsável pelas equipas dos saltos para a água em femininos e masculinos. Relativamente à escolha de Meaghan Ben- feito para representar o Canadá integrada na equipa de Saltos para a água, o que podemos dizer é que a jovem lusodescendente mereceu- a perfeitamente, graças a mais uma época des- portiva de muita categoria e cheia de bons resul- tados. Uma medalha de prata em prova sincro- nizada na plataforma de 10m na Taça do Mun- do deste ano coroou uma época de sonho. Com Meaghan Benfeito estão na lista pa- ra Londres mais nove atletas, entre masculinos e femininos. Sete deles são oriundos do Que- beque, onde está instalado o Centro Nacional 8042 boul. St-Michel Satellite - Écran géant - Événements sportifs Ouvert de 6 AM à 3 AM 376•BOLA 376•BOLA 376-2652 Os nossos endereços 222, boul. des Laurentides, Laval 8989, rue Hochelaga, Montréal 8900, boul. Maurice-Duplessis, Montréal 6520, rue Saint-Denis, Montréal 10526, boul. Saint-Laurent, Montréal 6825, rue Sherbrooke est, Montréal 7388, boul. Viau, Saint-Léonard 10300, boul. Pie-IX - Esquina Fleury António Rodrigues Conselheiro Natália Sousa Conselheira CIMETIÈRE DE LAVAL 5505, Chemin Du Bas Saint-Francois, Laval Transporte gratuito –––––––– Visite o nosso Mausoléu SÃO MIGUEL ARCANJO Uma família ao serviço de todas as famílias Nós vos apoiamos com uma gama completa de produtos e serviços funerários que respeitam as vossas crenças e tradições. 514 727-2847 www.magnuspoirier.com Montréal - Laval - Rive-Nord - Rive-Sud Azeite Olivenola Caixas 18 L. 75 00$ BACALHAU Preço Especial LES ALIMENTS C. MARTINS 123, Villeneuve Este MOSTO 100% PURO Tels: 845-3291 845-3292 Acesso a mais de 20 instituições financeiras para vos conseguir: *Fernando Calheiros B.A.A. Courtier hypothécaire - 514-680-4702 7879 rue St Denis, Montréal, Québec H2R 2E9 *Hélio Pereira CHA 23 Villeneuve E., Montréal, Qc. Fax : 514 847-1923 VEJA PUBLICIDADE P.3

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Vol. XVI • N° 267 • Montreal, 07 de junho de 2012

Cont. na pág 18

Editorial

A nave dos loucos• Por Carlos DE JESUS

Não é fácil compreender a criseque atravessa o Quebeque. Só uma coisa écerta, é que não se trata de uma crise entreindependentistas e federalistas, muito em-bora não falte quem dela se queira aprovei-tar. Também não é uma crise de geraçõesporque não faltam cabeças grisalhas quese juntam ao carnaval estudantino, muitoembora alguns sofram de jeunismo. Tam-

Cont. na pág. 7

Depois de PequimBenfeito irá a Londres

• Por Norberto AGUIAR

Está confirmado. Meaghan Benfeitoirá aos Jogos Olímpicos de Londres. A confir-mação da sua escolha foi dada na semana passa-da, em cerimónia realizada no Velho Montreal,mesmo à beira do Rio S. Lourenço, apesar dodia um pouco fresco, e com ameaços de chuva.

Presidiu à cerimónia Marcel Aubut, presi-dente do Comité Olímpico Canadiano. Tam-bém presentes outros membros do COC, as-sim como o staff técnico responsável pelasequipas dos saltos para a água em femininos emasculinos.

Relativamente à escolha de Meaghan Ben-feito para representar o Canadá integrada naequipa de Saltos para a água, o que podemosdizer é que a jovem lusodescendente mereceu-a perfeitamente, graças a mais uma época des-portiva de muita categoria e cheia de bons resul-tados. Uma medalha de prata em prova sincro-nizada na plataforma de 10m na Taça do Mun-do deste ano coroou uma época de sonho.

Com Meaghan Benfeito estão na lista pa-ra Londres mais nove atletas, entre masculinose femininos. Sete deles são oriundos do Que-beque, onde está instalado o Centro Nacional

8042 boul. St-MichelSatellite - Écran géant - Événements sportifs

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Os nossos endereços222, boul. des Laurentides, Laval8989, rue Hochelaga, Montréal8900, boul. Maurice-Duplessis, Montréal6520, rue Saint-Denis, Montréal10526, boul. Saint-Laurent, Montréal6825, rue Sherbrooke est, Montréal7388, boul. Viau, Saint-Léonard

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Página 207 de junho de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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LusoPresseLe journal de la Lusophonie

SIÈGE SOCIAL6475, rue Salois - AuteuilLaval, H7H 1G7 - Québec, CanadaTéls.: (450) 628-0125 (450) 622-0134 (514) 835-7199Courriel: [email protected] Web: www.lusopresse.com

Editor: Norberto AGUIARAdministradora: Petra AGUIARPrimeiros Diretores:• Pedro Felizardo NEVES• José Vieira ARRUDA• Norberto AGUIAR

Diretor: Carlos de JesusChefe de Redação: NorbertoAguiarRedator-adjunto: Jules NadeauConceção e Infografia: N. Aguiar

Escrevem nesta edição:• Carlos de Jesus• Fernando Pires• Norberto Aguiar• Inês Faro• Osvaldo Cabral• Elisa Fonseca• Raquel Cunha• Ana Paula Burg• Filipa Cardoso

Revisora de textos: Vitória Faria

Societé Canadienne des Postes - Envoisde publications canadiennes - Numérode convention 1058924Dépôt légal Bibliothèque Nationale du Québec etBibliothèque Nationale du Canada.

Port de retour garanti.

A Monarquia do Senhor Harper:Será que um ano depois da sua eleição se renderá à evidência?

• Por Fernando PIRES

É pela primeira vez que num texto de opinião, “como prin-cípio de fundo”, me prenuncio sobre uma próxima eleição democra-ta de um Senado canadiano, que Stephen Harper prometeu nas suaspromessas eleitorais!

Contudo não posso deixar de me interrogar do seguinte. Seráque essa iniciativa dos conservadores acontece por simples acaso?Ou é porque o primeiro-ministro tem remado contra a democraciarendendo-se assim à evidência de uma oposição agora mais vincu-lada, que deseja travar o despotismo político do monarca?

Certamente que os democratas do País vêm aqui um “rebuçadoestratégico” para obter um outro objetivo, que seria ganhar umaoutra eleição.

Ora qual é o estratagema do Sr. Harper para ganhar as próximaseleições? Será que esse estratagema poderá se repetir destacandomais uma vez o “lieutenant” governador do Quebeque e tambémministro, que se encarregará de fazer circular dinheiros “escuros” deuma circunscrição eleitoral para uma outra menos abastada parafundos eleitorais?

Quanto ao absolutismo deste governo, o facto de não ter emconta a opinião pública, como atualmente sucede, leva o ministroda Justiça do Quebeque, a rever um princípio constitucional que ul-trapassa os poderes da lei suprema do País!

Os rapazões conservadores, com a unificação da direita cana-diana, entraram no galinheiro liberal, que tinha sido construídodesde os anos 60 com Pearson, passando pelo reino de Trudeau edos continuadores deste, arrasando agora os alicerces da democraciada sociedade canadiana, que vai levar alguns anos a se reconstruir!

A reforma do Senado canadiano não passa do último violãoque o Sr. Harper toca para atirar poeira aos olhos daqueles que elenão consegue convencer que a democracia que ele propaga, tanto anível nacional como internacional não funciona!

Quando chegar o momento de tocar outros instrumentos decaráter constitucional, que a longo prazo terão que ser resolvidospoliticamente através de um consenso nacional, como poderá oPaís contar com o Quebeque, se este governo faz cada vez mais pa-ra o isolar?

A prova foi-nos dada pelo antecessor conservador do Sr. Har-per, na pessoa do Sr. Mulroney, quando este tentou uma reformaConstitucional em 1987, e 1992, com os acordos do Lac Meech, eCharlottetown, não conseguindo evitar o fiasco destes acordos de-vido ao poder de duas províncias, ou seja: o Quebeque e a TerraNova!

O conceito de economia dos conservadores importado deMargaret Thatcher e de Ronald Reagan, ou de qualquer outro con-ceito da Finança especulativa, não passa de devorador da justiça so-cial que continuamente suga o tutano dos mais desprotegidos dassociedades.

O primeiro-ministro tinha prometido na sua primeira eleição,uma outra abertura a um outro tipo de economia, que seria o coope-rativismo económico.

Ora este governo, faz totalmente o contrário daquilo que pro-mete! A prova foi-nos dada ultimamente, no corte orçamental queaplicou ao Conselho Canadiano da Cooperação e da Mutualidade,que agrupa as instâncias cooperativas de todo o Canadá.

Este exemplo é o anúncio de um golpe de rins dado justamenteno ano internacional do Cooperativismo, pela publicação do “bu-dget mammouth” do ministro Jim Flaherty, no corte “de quatromilhões de dólares ao Conselho Canadiano, abandonando assim oprograma de iniciativa do desenvolvimento cooperativo”. Agoranão me venham dizer que este governo não faz o contrário do pro-metido. Chama-se a isto uma política prometida, mas não cumprida!

Já lá vai tempo em que Alphonse Desjardins deputado federalpioneiro do cooperativismo canadiano e da América do Norte,preconizava, em Massachusetts, a cooperação de aforro e créditoeconómico, em discursos pronunciados em 1905/1906, dizendo oseguinte: “O que caracteriza sobretudo a sociedade cooperativa e adiferença de toda outra associação fundada num outro pensamentode pura especulação ou de benefícios diretos, é a perfeita igualdade

Como se mata uma Televisão• Por Osvaldo CABRAL*

Cont. Pág. 18 A Monarquia...

A RTP-Açores está a atravessarum momento de crise profunda. Primeirofoi a saída do diretor Pedro Bicudo, su-bstituído por uma direção a «duas cabe-ças», e agora o corte radical na sua progra-mação, transformando-a numa pequenajanela diária. Osvaldo Cabral, diretordeste centro de televisão durante largos a-nos, deixa aqui um diagnóstico alargado do que está a (não) acontecerna RTP-Açores depois que o PSD chegou ao governo em Portugal.

A Administração da RTP e o ministro Miguel Relvas acabam decriar a maior originalidade em televisão: concentrar a produção regionaldo canal açoriano apenas entre as 17.30 e as 23.30.

Não há televisão no mundo que tenha inventado semelhante pro-gramação.

É o que dá um canal ser gerido por gabinetes em Lisboa, fortementepolitizado e dependente de gente sem o mínimo de formação na área.

O argumento é outra falácia.É mentira que a RTP-Açores contribua para o défice das contas da

empresa do Grupo, como já aqui explicitei e desenvolvi com exemplosem artigos anteriores.

E é mentira que esta re-estruturação seja imposta em nome de umamelhor eficiência, porque ela já é, desde há alguns anos, a melhor de to-do o Grupo RTP.

Se este é o ovo de Colombo, por que razão o mesmo modelo nãoé aplicado noutros canais da RTP?

Se Lisboa tratasse deste problema com a seriedade devida, iria en-contrar no estudo que a RTP mandou efetuar em 2003 à “Boston Con-sulting” as seguintes conclusões:

– “A RTP-Açores demonstra uma eficiência relativamente boa dassuas estruturas”;

– “A RTP-Açores apresenta uma elevada polivalência das funçõesoperativas e de instalações”.

A consultora, que continuou a seguir a gestão da RTP-Açores du-rante mais uns tempos, nunca se esquivou aos elogios da “eficiência”do canal, mesmo comparando com os outros canais do Grupo, e fezvárias recomendações às Administrações de então para um melhora-mento da atividade.

Sabem o que aconteceu?Nenhuma das recomendações foi aplicada até hoje, porque impli-

cavam investimentos, nomeadamente na melhoria de equipamentos ede instalações.

A única que as sucessivas Administrações têm seguido à risca, so-bretudo a atual, é a redução de pessoal a todo o custo e com uma rapi-dez de processos de rescisão nunca vista numa empresa pública.

Não há, portanto, verdade na gestão nacional da RTP-A-çores.

Os gabinetes em Lisboa – às vezes com a ajuda incompreensívelde gente de cá – têm sido os maiores empecilhos à modernidade e pro-gresso do canal açoriano.

Naturalmente que sei do que falo, depois de tantos relatórios etantas denúncias sobre este longo processo, que resultaram, no que to-ca aos meus anos de Direção da RTP-Açores, em muitos dissabores eincompreensões.

Agora até já se diz, também como argumento, que ninguém vê aRTP-Açores.

Também não é verdade.Concordo que, nestes últimos anos, perdemos alguma fidelização,

porque a estratégia desenvolvida foi toda errada, fortemente apoiadapor Lisboa (e por Poderes de cá) e que resultou neste descalabro.

Mas a RTP-Açores sempre foi a televisão mais fiel dos açorianos,mesmo que agora digam o contrário, tentando esconder os estudosque foram feitos daí para cá.

Não é verdade, como já li por aí, que a partir de 1996 se deixou defazer estudos de audiência nos Açores.

Cont. Pág. 18. Televisão...

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Página 307 de junho de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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Rock in Rio:Bryan Adams e o momento de estrelato de Vanessa Silva

LISBOA - O concerto do músico canadiano Bryan Adams,no festival Rock in Rio Lisboa, decorreu com todos os ingredientesde sucesso: multidão, os maiores êxitos, palmas, braços do ar euma voz feminina que sobressaiu entre a audiência, Vanessa Silva.

“Quero fazer uma coisa maluca. Pode correr bem, mas tambémpode ser um desastre”, disse Bryan Adams no sábado, quando oconcerto já ia a meio, depois de ter tocado “Somebody”, “I’m rea-dy” e “Summer of 69”.

Perante mais de 69 mil pessoas, o músico escolheu uma pessoado público - aparentemente de forma aleatória - para interpretarem palco o tema “When your gone”.

Quem subiu ao palco foi Vanessa Silva, cantora profissionalque disse, aos pulos, que estava a realizar um sonho de sempre.

Bryan Adams, que habitualmente faz um convite destes à audi-ência durante os concertos, ficou impressionado com a prestaçãovocal da cantora naquele tema, mas a verdade é que Vanessa Silva éuma cantora já com currículo.

Participou no programa “Academia de estrelas”, no musical“Fame” e, mais recentemente, no musical “Judy Garland - O fimdo arco-íris”, encenado por Filipe La Féria.

Bryan Adams, aparentemente, desconhecia o percurso de Va-nessa Silva e desejou-lhe sucesso numa futura carreira.

O músico Bryan Adams, de 52 anos, tocou cerca de duas ho-ras, um concerto irrepreensível, sem mácula, interpretando as can-ções de uma longa carreira como se as tivesse gravado ontem, nãoesquecendo algumas palavras em português, que fazem sempre odelírio do público.

Do alinhamento fizeram parte “Can’t stop this thing we’vestarted”, “Here I Am” e as baladas “(Everything I do) I do it foryou”, “Straight from the heart” e “All for love”.

A audiência contou com muitas famílias e casais adultos que,por momentos, esqueceram as rugas e os cabelos brancos e can-taram e dançaram “18 til I die”.

Bryan Adams, ele mesmo, recordou que “Kids wanna rock”. L P

Com as autoridades a recearem impacto no TurismoEstudantes estão imparáveis nos protestos

• Por Elisa FONSECA

MONTREAL - Sábado foi maisum dia de manifestações de estudantes em vá-rios pontos da cidade de Montreal, no Canadá,contra o aumento das propinas. Sem fim àvista nos protestos, as autoridades receiam deque afete a época alta do Turismo.

Milhares de estudantes e pessoas solidáriasvão para a rua, para participarem em desfilesdiários e noturnos, causando o caos no tráfego.

Em vésperas do início da época turísticaalta na cidade, o impasse negocial entre Gover-no e estudantes leva agora as autoridades a re-cearem um forte impacto neste setor da ativi-dade económica, além do já causado no comér-cio.

Montreal atrai anualmente milhões de vi-sitantes, que afluem no verão à cidade para di-versos eventos, com destaque para o GrandePrémio de Fórmula 1, marcado já para no pró-ximo fim de semana, e para os festivais cultu-rais, incluindo o famoso Festival Internacionalde Jazz, que se realizará a partir do dia 28 até 07de julho.

Jean Charest, o primeiro-ministro doQuebeque, que se envolveu pessoalmente naúltima ronda de negociação com os estudantes,mas que acabou sem acordo, manifestou desa-lento no desfecho e adotou agora um discursode apelo à “calma e à Paz Social”, precisamentenuma alusão à necessidade de os estudantesnão perturbarem a realização da prova de Fór-mula 1.

Em declarações públicas, Charest advertiuque se os estudantes prejudicarem a realizaçãoda competição que traz anualmente milhõesde dólares à província irão “magoar a populaçãoQuebequense”.

Também o presidente da Câmara Munici-pal de Montreal, Gérald Tremblay, exortou,nos últimos dias, à “maturidade e ao sentidode responsabilidade” dos manifestantes, a fimde não afetarem o funcionamento dos comér-cios, hotéis e restaurantes.

“Farei tudo para assegurar que estes even-tos sejam um sucesso e, ao mesmo tempo,que os montrealenses estejam em segurança”,realçou o presidente da cidade.

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Página 407 de junho de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Arquipélago da Saudade• Por Inês FARO

Fugindo à pobreza, milhares de açori-anos deixaram a sua terra em direção ao novomundo, durante a segunda metade do séculoXX. Espalhados pelo Canadá, E.U.A., Bra-sil e Bermudas, os emigrantes habitam hojeum espaço simbólico entre a terra que os viunascer e o país que os acolheu. O Arquipélagoda Saudade é constituído por ilhas de memóri-as que mantém viva a identidade de um povo.

ImigraçãoAnos 90 até hoje

Se nos anos 60 e 70 as ilhas açorianas co-nheceram o seu período áureo da emigração,três décadas depois, os Açores transformaram-se num espaço de multiculturalismo. «Nestemomento temos 86 nacionalidades represen-tadas nos Açores», diz Graça Castanho, Di-retora Regional das Comunidades. Tal comoaconteceu com Portugal Continental, tambéma imigração para as ilhas começou por ser so-bretudo uma imigração pós-colonial, por pes-soas oriundas do continente africano. Maistarde e à semelhança com o que se passou nocontinente, vieram os imigrantes da Europado Leste e Brasil. Por último, e uma vez maisacompanhando a tendência continental, chega-ram os cidadãos da União Europeia e da Ásia.De acordo com o estudo encomendado pelaDRG, «Perfis e Trajetórias dos Imigrantes nosAçores» levado a cabo por Gilberta Rocha,Octávio Medeiros e Eduardo Ferreira, investi-gadores do Centro deEstudos Sociais da Uni-versidade dos Açores (U.A.C.), os imigrantesnos Açores representavam em 2009, cerca de5 mil habitantes, ou seja, 2% da população a-çoriana.

Os Açores de hoje têm um novo rosto,mais moderno e cosmopolita. As grandes mu-danças estruturais nas ilhas são no entantomuito recentes e há áreas ainda em vias de de-senvolvimento. De acordo com o mesmo es-tudo do Centro de Estudos Sociais da U.A.C.,«a estrutura social e económica dos Açoresnão pode ser caracterizada como típica de umpaís desenvolvido, pelo facto de que uma gran-de parte da sua população detém níveis de ins-trução bastante baixos e trabalha principal-mente em profissões pouco qualificadas». Noentanto, diz Eduardo Ferreira, a qualidade devida é uma questão central. «Se há 20 ou 30 a-nos essa qualidade de vida poderia ser vista a-penas pela proximidade do mar e pelo contactocom a natureza, hoje em dia esse aspeto man-tém-se, mas temos muito mais infraestruturassem sofrermos do problema dos grandes cen-tros urbanos», diz Eduardo Ferreira. «A vida écalma, o acesso aos bens é muito facilitado etemos uma vida cultural interessante, com mui-tas exposições e espetáculos, tanto nacionaiscomo internacionais», acrescenta o sociólogo.

Também para Carlos de Melo Bento osAçores conhecem hoje um período «onde ape-sar de ainda haver diferenças significativas deilha para ilha, a qualidade de vida em geral é ex-cecionalmente boa». «Vou muitas vezes à Amé-rica e não sei quem é que ganha com a compa-

ração. A casa da classe média hoje tem todas ascomodidades de que goza a classe média ameri-cana. Se ainda me lembro de em criança saberos nomes de todos os donos de carros, issohoje em dia é impossível», diz. «A educação égratuita, como também o acesso aos tribunaise o acesso à saúde. Há mesmo açorianos quevêm dos E.U.A. cá para ir ao dentista ou porqueo médico é de graça», acrescenta o advogadoaçoriano.

José de Almeida Melo, realça ainda que agrande riqueza dos Açores são também os aço-rianos espalhados por todo o mundo. Açoria-nos que transportam consigo uma históriacom mais de «cinco séculos de vivência entreo mar e a terra, entre a terra e o céu». Autor demais de 25 livros, José de Almeida Melo defendeque «o património cultural açoriano é de umaenorme riqueza, não só ao nível das estruturasfísicas, mas do património imaterial, como aslendas, os mitos e as festas religiosas». «Bastaver como é que as comunidades da diásporacelebram ainda com tanto fervor o EspíritoSanto e o Senhor Santo Cristo dos Milagres,assim como se fazem touradas à corda em tan-tas cidades americanas ou canadianas», diz oescritor.

Nota: Não perca na próxima edição a úl-tima reportagem de Arquipélago da Saudade!

– Açorianidade no Mundo.

Saiba mais em (a-z):Associação de Imigrantes dos Açores:

www.aipa-azores.comBlogue de Carlos Melo Bento:

carlosmelobento.blogspot.comDireção Regional das Comunidades:

www.azores.gov.ptMuseu da Emigração: mea1000.cm-

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Página 507 de junho de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

No Dia 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades PortuguesasMensagem do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas

Celebramos neste momento o Dia de Portugal, de Camões e das Comunida-des Portuguesas. É uma celebração que ocorre em Portugal assim como em todo omundo, nas nossas representações diplomáticas, em clubes e associações e em todasas casas onde há um português.

O Dia de Portugal, ao recordar Camões, nascido há quase 500 anos e cuja obra ce-lebra a história e o espírito do povo que hoje leva já quase 900 de existência, transporta-nos para as origens do que somos. Desde 1978 o 10 de Junho passou, com toda a jus-tiça, a invocar também um património central para a nossa identidade: as ComunidadesPortuguesas. É desta unidade e sentimento de pertença que se afirma a portugalidade.

Ao comemorarmos este Dia, recordamos as vicissitudes da nossa história, os fei-tos que alcançámos e as tribulações que passámos. Hoje, como ontem, é no patrimó-nio humano deste país que encontramos as respostas para os desafios e as dificuldadesque se nos apresentam.

Somos mais de 15 milhões espalhados por todo o mundo. Qualquer estigma oupreconceito acerca das Comunidades Portuguesas que possa ter existido no passadotem que estar hoje definitivamente ultrapassado. A ética de trabalho, a capacidade deultrapassar adversidades, o empreendorismo e a coragem dos nossos emigrantes sãoqualidades hoje unanimemente reconhecidas nos países que os acolheram bem comono que deixaram mas sempre será seu. Também as circunstâncias globais mudaram eo fenómeno das migrações é hoje encarado com naturalidade, como um fator positivonum mundo onde a mobilidade é uma constante.

O Governo que integro estabeleceu como objetivo estratégico revalorizar as Co-munidades Portuguesas em todas as vertentes, reforçando os laços entre Portugal e oscidadãos residentes no estrangeiro.

Tenho procurado alicerçar esse objetivo em três pilares fundamentais: a qualidadedo ensino da língua, a proximidade dos consulados face às populações e o fomento daparticipação cívica, social e política das Comunidades quer nos países de acolhimento,quer na vida interna de Portugal.

A Língua é naturalmente uma parte essencial do nosso património, da nossa vi-vência comum, da nossa identidade como povo que não se confina aos limites geográfi-cos de Portugal. A consciência desse facto torna imperativo o investimento na qualidadedo respetivo ensino. É por essa razão que se está a levar a cabo um rigoroso programade avaliação do respetivo sistema e de certificação dos cursos de Português. Para alémde uma padronização da qualidade do ensino, estas medidas permitirão estabelecergraus de aprendizagem que virão a ser reconhecidos, tal como acontece há muito como sistema de ensino de outras línguas (baseados em bem estabelecidos graus que per-mitem fáceis equivalências), com sucessos internacionalmente reconhecidos.

A proximidade dos serviços consulares dos cidadãos expatriados é uma exigênciadecorrente da igualdade de tratamento que todos os portugueses merecem. Assim, fa-zendo uso das potencialidades que as tecnologias oferecem e que têm vindo a ser de-senvolvidas nos últimos anos, privilegiamos o uso de equipamentos portáteis queronde não é viável manter estruturas consulares permanentes quer onde elas não exis-tiam no passado.

A participação dos portugueses da diáspora na vida cívica e política local é outradas vertentes através da qual as Comunidades se valorizam e se realiza o pleno exercícioda sua cidadania. O Governo tem promovido os encontros e o reforço dos laços entreos lusos eleitos e continuará a promover as várias formas de associativismo. Querodestacar muito em particular o papel da mulher migrante – e várias são as que na diás-pora alcançaram já lugares de grande destaque – cujo dinamismo é fundamental paraque tenhamos Comunidades ativas, vigorosas e sãs. De igual modo é necessário queos jovens portugueses e luso-descendentes se sintam parte integrante das mesmas edesempenhem nelas um papel de relevo, cultivando e enriquecendo as suas origens,tradição e ligação a Portugal. É da capacidade inovadora e de iniciativa destes jovensque surgirão muitas das soluções para o futuro de Portugal.

É evidente que várias destas medida simplificam ajustes importantes e períodosde adaptação. Nenhuma solução é à partida perfeita e todas precisam de acertos e cor-reções que só a prática tornará patentes. Estamos porém convencidos de que, com oapoio de todos e um esforço comum, no qual quer os funcionários diplomáticos econsulares quer as próprias Comunidades têm um papel a desempenhar, o resultadofinal será de uma maior qualidade dos serviços, que contribuirá para dignificação e va-lorização da presença portuguesa no estrangeiro.

Por fim desejo expressar a todos uma mensagem de confiança no sentido de queo esforço, sério e sustentado, que o país está a realizar será bem-sucedido. É importanteque as nossas Comunidades estejam conscientes de que tudo está feito para restaurara credibilidade internacional do nosso país. Vários parceiros e organizações interna-cionais o reconhecem sem reticências. Esse reconhecimento, estou seguro, é apenas oprimeiro passo para, hoje como no passado, superarmos as dificuldades que se nos a-presentam e do esforço que se pede a todos será frutuoso.

José de Almeida Cesário

Frente de Libertação dos Açores...Acusa Portugal de esconder quanto vale a Região

PONTA DELGADA - O líder histó-rico da Frente de Libertação dos Açores (FLA),José de Almeida, acusou terça-feira o Estadoportuguês de omitir quanto vale o arquipélagopara o país e para a sua visibilidade internaci-onal.

“Portugal nunca deu conta da forma co-mo governa internacionalmente os Açores.Nós não participamos no secretismo das ne-gociações, apenas na injúria da esmola”, afir-mou José de Almeida, em declarações à Lusa,nas vésperas do 37.º aniversário da manifesta-ção popular de 6 de junho de 1975, data que aFLA defende que deveria ser assinalada comoo Dia dos Açores.

José de Almeida frisou que “os açorianosestão alienados deste processo”, pelo que “nãotêm consciência de qual é efetivamente o valordos Açores nas várias áreas da economia e fi-nanças (portuguesas)”.

“O que há de mais odioso é a sobranceriaportuguesa a dizer que dá esmolas aos açoria-nos. Inaceitável. Nem se quer é inteligente edá sempre a ideia que estão por cima”, afirmou.

A FLA pretende provar aos açorianos quea independência dos Açores é economicamen-te viável, pelo que, segundo José de Almeida,vai promover a realização de um estudo, quedeverá ser feito por economistas do norte daEuropa.

Cont. Pág. 18, Acusa...

Cozinha Portuguesa e Mediterrânea desde 1988

A Gerência e a nova chefe Helena Costa convidam a Comunidade Portuguesa a fazer-nos uma visita. Temos bons pratos típicos portugueses para saborear. A chefe Helena, de excelente reputação em Lisboa e Montreal,

terá o prazer de vos servir no nosso restaurante.

O gosto de Portugal

Há um segundo prato tipicamente português todos os dias da semana.

Estacionamento gratuito à direita do terraço.

Igualmente para entrega ao domicílio

Segundas-feirasArroz de Marisco

Quartas-feirasBacalhau à Brás

Sextas-feirasEnsopado de borrego

Sopa do dia ou salada verde

Coelho à Caçador

Paelha de Marisco

Bom apetite + tx Chá ou café/bica incluída

C

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Página 607 de junho de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

No dia 9 de junhoParoles lusophones, pelosimples prazer da leitura

• Por Ana Paula BURG

Os amantes da cultura lusófonatêm um encontro marcado com as letrasno próximo dia 9 de junho. Paroles luso-phones vai proporcionar uma imersão naliteratura dos países cuja língua principalé o Português. O evento está no calendá-rio oficial do Consulado Geral de Portugalem Montréal para a celebração do Dia dePortugal, de Camões e das ComunidadesPortuguesas. A proposta é simples: Mon-trealenses de todas as nacionalidades vãose encontrar em um café para declamarpoemas, contos, trechos de romances eoutros géneros literários de escritores ori-ginários de países lusófonos. Serão duashoras de leituras pelo simples prazer daleitura. Cada participação deve durar nomáximo três minutos e os textos de escri-tores de origem lusófona podem ser decla-mados em qualquer língua. A escolha daobra ficará a critério dos participantes,mas a organização solicita que as referên-cias (autor, edição, páginas, etc.), assimcomo as presenças, sejam informadas comantecedência através da página Facebook(www.facebook.com/cafelusofono).

Encontro literário Paroles Luso-phones

Quando: dia 9 de junho, das 17 às19 horas

Onde: Paolo’s Café – 4603,Boulevard St. Laurent

O que levar: o texto preferido deum escritor lusófono

Confirmar presença e leitura esco-lhida através da página

www.facebook.com/cafelusofono.

Paroles Lusophones é organizado porNisa Remígio, Dioni Pereira, Richard Si-mas e Ana Paula Burg e apoiado por Pao-lo’s Café. O objetivo do encontro é pro-mover a literatura e a mundialização dalíngua portuguesa. A equipe pretende fil-mar o evento para a futura produção deuma curta-metragem sobre o hábito daleitura.

Sobre o Dia de CamõesO evento comemora o Dia de Ca-

mões, celebrado no domingo, ou seja, 10de junho.

O ícone da literatura lusófona morreuem 1580 e escreveu o célebre poema épicoOs Lusíadas, que exalta a história de Por-tugal. Por isso, neste dia comemora-se,igualmente, o dia Nacional de Portugal edas Comunidades Portuguesas.

ImprensaAna Paula [email protected]

L P

Para mais informações:Tel.: 514 861.4562 – Fax: 514 878.4764Site Web: www.solmar-montreal.com – Correio  eletrónico: [email protected]

Do Partido Liberal do CanadáAlexandra Mendes eleita presidente da secção Quebeque

• Por Elisa FONSECA MONTREAL - Alexandra Mendesfoi eleita domingo passado presidente do Par-tido Liberal do Canadá, secção Quebeque, du-rante o congresso da força partidária que se re-alizou no Collège Grasset, em Montreal.

O Partido Liberal do Canadá tem uma alana província do Quebeque, o qual é atualmenteo terceiro partido com maior assento no Parla-mento, situado em Otava.

Questionada pela agência Lusa, AlexandraMendes manifestou “regozijo” pela sua eleiçãopara a liderança deste partido federal na provín-cia francófona canadiana.

“Esta eleição é um desafio importante paramim a dois níveis: pretendo fazer a reorgani-zação do partido no Quebeque e redefinir a ra-zão do partido para os quebequenses”, disse,

salientando a sua missão durante o man-dato de dois anos que tem pela frente.

Deputada do Partido Liberal do Ca-nadá no Parlamento em Otava de 2008 a2011, pelo círculo eleitoral Brossard - LaPrarie, na margem sul de Montreal, Ale-xandra Mendes apresentou-se em janeiropassado na corrida à presidência nacionaldo seu partido, no congresso realizadoem Otava e cuja eleição viria a designarpara o cargo Mike Crawley, originário daprovíncia do Ontário.

Alexandra Mendes acrescentou aindaà agência Lusa que em 2015 pretende vol-tar a concorrer às eleições para deputadafederal.

L P

Alexandra Mendes. Foto LusoPresse.

40ème aniversaire du Solmardans le Vieux Montréal

1 de janvier au 31 décembre 2012

Le Restaurant Solmar du VieuxMontréal, 111 rue Saint-Paul Est, fête cetteannée son 40 ème aniversaire du Portugalau Vieux Montréal.

Au menu, alléchantes et nouvellestables d’hôtes, plusieurs assiettes flambéesà votre table, le tout pendant que vousvous laissez bercer au son du Fado. Vouspourrez ainsi entendre la grande fadistaMarta Raposo et le chanteur romantique/fadista José João, accompagnés deguitaristes portugais et d’autres artistes quiseront annoncés prochainement. Venezdonc constater pourquoi depuis 40 ans,Solmar fait les belles soirées du VieuxMontréal, tous les soirs.

Essayez le Giblier du Québecà LA SAUVAGINE, au rez-de-chaussée, au 115 rue Saint-Paul Est, de12h-23h et dans la terrace exterieur.

40° Aniversário do Solmarno Velho Montreal

1 de janeiro a 31 de dezembro 2012

O Restaurante Solmar do Velho Montrealfesteja este ano o seu 40º Aniversário dePortugal no Velho Montreal.

À sua já bem conhecida e excelenteementa, se juntarão novas e atraentes sugestõesdo anfitrião: Variados pratos de grelhados nachama à sua mesa, enquanto se deixará embalarao som do fado. Poderemos assim ouvir agrande fadista Marta Raposo e o românticofadista José João, acompanhados dos seusguitarristas portugueses e outros artistas queserão anunciados brevemente. Venhamconstatar em pessoa porque é que há 40 anoso Solmar é, sem dúvida, o padrinho das maisbelas saídas noturnas no Velho Montreal, todasas noites.

Sugerimos LA SAUVAGINE paracaça canadiana, situado no rés-do-chão,115 St-Paul Est e na Esplanada exterior.

Diariamente das 12h-23h.

Solmar’s 40th anniversaryin old Montreal

January 1st until december 31st 2012

The Solmar Restaurant celebrates its40th anniversary in Old Port of Montreal.

To its already famous menu, theSolmar restaurant will present new “flambédishes’’ at your table, while listening tothe beautiful sound of Fado. Famous Fadosingers Marta Raposo and the romanticJosé João, accompanied with Portugueseguitar players and other artists to beannounced shortly, will complete yourmost enjoyable evening. Come and seewhy the Solmar restaurant, for the last 40years, has been your first choice for amemorable evening at the Montreal OldPort, every night.

Try LA SAUVAGINE for WildGames of Quebec downstairs, 115 St-Paul East, daily noon-11pm and the outsideterrace.

40° Aniversário do Solmar no Velho Montreal

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Bilhetes de Lisboa

Algarve• Por Filipa CARDOSO As instituições bancárias desenvolvem campanhas cada

vez mais imaginativas para fidelizar clientes. Sempre que utilizavao meu cartão de crédito ia acumulando pontos.

Esses pontos podiam ser abatidos num número infindávelde regalias. Foi o que fiz no fim de mês de abril.

Fui, pelos pontos, passar um fim de semana ao Algarve, nohotel Tivoli Victoria.

O Tivoli Victoria é um hotel de cinco estrelas, com 280 quartos,inaugurado em 2009. É um hotel muito bem inserido na paisagem,entre campos de golfe e o mar, concebido para satisfazer os desejosdos clientes mais exigentes. O restaurante gourmet Emo recebeurecentemente o “garfo de ouro” do livro Boa Cama – Boa Mesa,distribuído pelo semanário Expresso. No terceiro piso encontra-se o spa tailandês “Elements Spa by Banyan Tree”, com uma lindapiscina interior de onde se avista o oceano. No exterior existemtrês piscinas, um campo de ténis e uma área para crianças.

A estadia correu lindamente.Recomendo vivamente este hotel.Fui também fazer um passeio de catamarã pelos canais, ilhas

e sapais do Parque Natural da Ria Formosa, em Faro. Os catamarãsda empresa Animaris são confortáveis e levam a bordo um guia danatureza que vai explicando, no percurso até à Ilha Deserta, o quecaracteriza o parque natural quanto à flora e fauna existentes. Nestailha, apesar de deserta, existe um simpático restaurante, construídoem madeira, onde se pode comer peixe e marisco sempre frescos.O almoço teve como prato principal um arroz de lingueirão queestava fantástico.

Num dos jantares fui experimentar o restaurante A Casa doAvô, em Vale de Parra, perto da Guia-Albufeira. Valeu a pena, es-pecialmente pela originalidade do buffet de entradas quentes e fri-as. Foi uma viagem inesquecível de paladares e sabores genuina-mente portugueses.

Meaghan Beifeito, assinalada, na companhia dos seus colegas olímpicos.Foto LusoPresse.

dedicado às modalidades a-quáticas.

Recorde-se que esta é asegunda vez que a jovem Ben-feito participa nos Jogos O-límpicos. A primeira vez a-conteceu há quatro anos emPequim, onde teve comporta-mento meritório, ao classifi-car-se em sétimo lugar na pla-taforma de 10 metros sincro-nizada na companhia da suacolega Roseline Filion.

Em Londres, MeaghanBenfeito participará em duasprovas, mais uma do que emPequim. Ambas na platafor-ma de 10m, uma em duo coma colega dos últimos anos,Roseline Filion, e a outra co-mo individual. Esta última a-parece como uma primeira ex-periência olímpica, mas queserá certamente muito alici-

BENFEITO...Cont. da pág. 1

ante.Resta dizer que o Canadá, através

do duo Benfeito/Filion é candidato auma medalha.

Também como favoritos estão Jen-nifer Abel (3m), Émilie Heymans (3m) e oveterano, mesmo se ainda tem apenas 25anos, Alexandre Despatie (3m).

“Acordo Ortográfico tem de ser revisto”

PORTO - O escritor Vasco Graça Mou-ra disse no Porto, que “o Acordo Ortográficotem de ser revisto”, até pelo mal-estar existenteem países como Angola e Moçambique, e de-fendeu que o processo deve ser feito com “bomsenso”.

Graça Moura, presidente da Fundação Cen-tro Cultural de Belém, reafirmou a sua oposiçãoao novo acordo durante mais uma sessão das

Tertúlias do Infante Sagres, desta feita sobre o tema “O novo AcordoOrtográfico, Ensino e Cultura”.

A sua tese baseia-se desde logo em argumentos jurídicos, na medidaem que “o acordo não está em vigor porque não foi ratificado por An-gola e Moçambique”.

O Governo português adotou o acordo desde 01 de janeiro, mas,para Graça Moura, o documento “não é aplicável porque não existeum vocabulário ortográfico comum” a todos os países de língua oficialportuguesa.

Cont. Pág. 18, Acordo...

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Página 807 de junho de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

TTTTTelevisão Pelevisão Pelevisão Pelevisão Pelevisão Portuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de MontrealVisione todos os acontecimentos da ComunidadeHorário

• Quinta-feira, 20h00• Sexta-feira, 01h00 (repetição)• Sábado, 09h00• Domingo, 01h00 (repetição)

[email protected]

Table of Hope – Espalhar a esperança entre os mais necessitados• Reportagem de Raquel Cunha

Decorreu na passada terça-feira, dia22 de maio, no Hotel Queen Elizabeth, maisuma edição da já conhecida Gala montrealense,Table of Hope.

Organizada para angariar fundos, tudo aquié voluntário. A Gala consiste num conceitosimples de juntar os mais prestigiados chefesnum objetivo comum, o de ajudar financeira-mente a fundação de caridade Share the War-mth, responsável por entre outros projetos,o de fornecer alimentação básica às criançasmais carenciadas nos bairros mais pobres dacidade.

“É uma metáfora brilhante”, comentaHerman Alves, empresário português e orga-nizador da Gala, “oferecemos os melhores pra-tos de Montreal, para angariar dinheiro paraas crianças que sofrem de fome”. Quase umatroca direta, a Gala contou com inúmeros parti-cipantes dos mais diversos restaurantes e com-panhias. Teve como convidados várias celebri-dades e membros do mais prestigiado setorempresarial.

Através da venda de bilhetes para a Galaconsegue-se angariar fundos para subsidiar oprojeto, “conseguimos cerca de 150 000 dólareslimpos”, comenta Herman Alves, contentecom o sucesso “este evento é o que subsidiatodo o projeto de alimentação escolar, é grati-ficante e vale muito a pena”.

É também uma noite divertida, preenchidacom os melhores sabores, com diversos sor-teios, prémios e rifas, inclusive um bilhete deavião oferecido por Air Canada. “É o momen-to de nos juntarmos, de darmos as mãos poralgo maior do que nós próprios, divertimo-

nos e através de algo tão simples ajudamos cerca de 28 escolas”, comentaMichele Chappaz, membro da associação.

O que é a Share the Warmth?Share the Warmth foi criada em 1989 com o objetivo de “ajudar os

sem-abrigo de Montreal a passarem o inverno,” conta-nos HermanAlves, um dos diretores. “Oferecíamos roupas, mas rapidamente aper-cebemo-nos de que quando as pessoas as vinham buscar traziam tambémfome”.

É inacreditável pensar que em Montreal existem ainda pessoascom fome. Daí a tornar-se um banco alimentar foi um salto. Contudo,por volta de 1990 e em resposta a vários pedidos de Escolas, a organiza-ção decide instalar mais um projeto e alimentar as crianças mais carentesno seu meio escolar, oferecendo pequenos-almoços e almoços. “Exis-tem inúmeras crianças que vão para escola em jejum, que não têm co-mo pagar um pequeno-almoço, e é nesse sentido que o nosso trabalhoé fundamental”, afirma o nosso compatriota.

Este projeto é apenas um dos 12 projetos que a Associação acolhe,

todos eles relacionados com pobreza e focados na família. “É uma ma-ravilha”, conta-nos Michele Chappa “os projetos são reais e vê-se umaverdadeira evolução social. Existe o projeto das bolsas escolares, domaterial escolar. Existem ainda vários projetos alimentícios, como obanco alimentar, a cozinha coletiva, onde se ensina a cozinhar e o meupreferido, a relação tutor-aluno feita em horários pós-escolar, onde acriança encontra um tutor só para ela, que a ajuda nos seus deveres eproblemas, que a apoia e com quem pode sempre conversar. É incrívelo laço que se estabelece entre eles. Adoro!” Conclui Michele Chappacom um sorriso de quem sabe que está a fazer o bem.

E os Portugueses?Nesta gala a comunidade portuguesa esteve representada pela famí-

lia Alves, com o Restaurante Bitoque e o seu mais recente empreendi-mento, um novo restaurante de grelhados portugueses, O Bico, que a-brirá portas dentro de duas semanas, ainda sem data marcada, no nº1900 da rue Centre – Griffentown, “um restaurante mais descontraído,num estilo mais rápido mas com o mesmo critério de qualidade de sem-pre”. Conta-nos Herman Alves orgulhoso por esse seu novo projeto.

Também representada estava a Casa Minhota, com os chefesManuela Figueiredo e Fernando Cordeiro.

“Há três anos que participamos nesta Gala”, conta Fernando Cor-deiro, “gostamos imenso e vale o trabalho, porque é por uma boa cau-sa”. Embora “hoje tivemos que vir com as coisas às costas”, confidencia-nos meio zangado, meio a brincar, por terem sido “apanhados poruma grande manifestação de estudantes”. Ou seja, a comemoração docentésimo dia de luta, que paralisou por completo o centro da cidade eimpediu que “passássemos com o carro. E estávamos mesmo aqui naesquina”… suspirou.

“Fomos convidados e aceitamos. É bom para divulgar o nome daCasa Minhota. Gostamos do ambiente, gostamos de cá estar e por is-so continuamos a vir. Porque é importante”, conclui enquanto arranjaa mesa, repletas de iguarias desde os croquetes, bolinhos de bacalhau,povo à lagareira, chouriço, sardinhas, rissóis… E Manuela Figueiredoacrescenta “é bom poder mostrar os nossos pratos. As pessoas fazemperguntas, querem saber mais. Gostamos muito do ambiente”.

“Devia haver mais portugueses aqui”, comenta o chefe Fernando.

Foto 1) A grande equipa que trabalhoupara a «Table de l’espoir».Foto 2) Herman Alves, um dos principaisorganizadores, ladeado por ValérieValente e Cyntia Koury.

Cont. Pág. 18, Table...

Foto Yen Photography

Foto Yen Photography

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Página 907 de junho de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Mensagem do Cônsul-Geral de Portugal em Montreal

Hoje celebramos mais uma vez o nosso Dia Nacional. Um dia dedicado a Portugal, a Ca-

mões e às Comunidades Portuguesas. Neste dia devemos ter orgulho de quem somos e da nossa

herança como povo.

A palavra crise tem sido muito usada nos últimos meses para descrever a situação em Por-

tugal. De facto, encontramo-nos hoje perante uma situação difícil semelhante a outras que o

nosso país já viveu e das quais sempre soubemos sair. Mas eu prefiro falar em desafio e opor-

tunidade nos tempos que hoje correm. Um desafio que vem pôr à prova as nossas capacidades,

a nossa criatividade e a nossa vontade de mudança. E constitui também uma oportunidade para

procurarmos novos caminhos e estabelecermos novas metas.

Falemos agora da nossa Comunidade cujos primeiros membros chegaram quase há 60

anos. A sua integração na sociedade desta província é inegável e a prova disso é o sucesso de al-

guns dos nossos conterrâneos em várias áreas de actividade profissional. Todavia, há ainda

muitas áreas onde a nossa representatividade é reduzida para uma comunidade que se quer vi-

sível. E se para a chamada “primeira geração” o tempo já passou, há que motivar as gerações

mais jovens que podem e devem dar mais pela sua comunidade. Há que investir com mais vigor

e dedicação em áreas como o activismo social e cultural e a participação na vida política do país

de adopção. Para que a nossa voz se faça ouvir há que se comprometer com a vida pública deste

país, a todos os níveis (local, provincial e federal).

Desde que cheguei e até antes da minha chegada, que se fala em crise do movimento asso-

ciativo. Há dificuldades mas elas podem ser facilmente ultrapassadas se houver um esforço co-

lectivo e maior empenho dos jovens. Há que dar-lhes espaço para crescer dentro do movimento

associativo, motivá-los para uma causa. Só assim podemos gerar a necessária massa crítica para

os motivar ao serviço do interesse colectivo da nossa comunidade. Estou certo que há jovens

que, se sentirem o apoio da comunidade e do movimento associativo, estão dispostos a ir mais

longe ao serviço do interesse público e assim representar esta nossa comunidade e Portugal nas

mais altas instâncias desta província e deste país.

A todos desejo um feliz Dia de Portugal e um muito obrigado!

Fernando Demée de BritoCônsul-Geral de Portugal

IGREJA BAPTISTA PORTUGUESA6297 Monkland Ave. (NDG) Montreal

Domingos às 15h00, Pregação do Evangelho514 577-5150 - [email protected]

www.madisonbaptistmontreal.com/portugues/index.htmFacebook e Youtube, procure em Igreja Baptista Montreal

ARTIGO “UMA NOVA ARQUITECTURA”, LUSOPRESSE (10 DE MAIO 2012)

Recebemos da parte do Dr. Fernando Demée de Brito, cônsul-geral de Portugal em Montrealo esclarecimento que passamos a transcrever e que tem como referência o artigo «Uma NovaArquitectura», da autoria da nossa colaboradora Vitália Rodrigues, publicado na edição(265) do LusoPresse de 10 de Maio passado.

Caros Membros da Direcção do LusoPresse,

Com referência ao artigo “Uma Nova Arquitectura”, da autoria de Vitália Aguiar e publicadona vossa edição de 10 de Maio corrente, permito-me tecer os seguintes comentários:

A) Em relação à questão das propinas (que no caso do Canadá seria de 80 Euros e não de120), a questão está a ser devidamente tratada pela Embaixada de Portugal em Otava, pelos Con-sulados-Gerais e Coordenadora do Ensino do Português para o Canadá. O Camões I.P. foi jáinformado da realidade e das especificidades próprias do ensino do português neste país.

B) No final do artigo e com todo o respeito pela pessoa que o escreveu, é feita uma referên-cia indirecta à minha ausência do evento. Comentário que se me afigura desnecessário e algo in-feliz. Como é conhecimento geral, tenho sempre o maior prazer em estar presente em eventosonde marcam presença conterrâneos nossos que pela actividade que desenvolvem enaltecem onosso país, as suas gentes, história, cultura e arte. E quando de todo não é fisicamente possívelestar presente, procuro assegurar que o Consulado-Geral se faça representar. Para o caso presente,a minha ausência ou a falta de representação por parte do CG tem uma única explicação: Nãofomos informados, nem recebemos qualquer convite em relação à mencionada conferência noCentro Canadiano de Arquitectura.

Com os meus melhores cumprimentos,Fernando Demée de BritoCônsul-Geral de Portugal em MontrealRepresentante Permanente de Portugal junto da OACI/ICAO

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Página 1007 de junho de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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JOÃO TORDO

ESCRITOR CONVIDADOLUSOPRESSE – Chegou a Montreal,

no passado dia 1 de Junho, o jovem escritorJoão Tordo, o qual, a convite do Conseil desarts et des lettres du Québec vem permanecerentre nós, em residência literária, durante osmeses de junho e julho para desenvolver umprojeto de intercâmbio cultural. Trata-se deuma prestigiosa bolsa do Conseil des arts etdes lettres du Québec que, pela primeira vez, édirigida a um escritor português.

João Tordo, não obstante a sua jovemidade conta já no seu ativo com várias obras,algumas das quais traduzidas em francês e dadasà estampa pela editora Actes-Sud.

Para fazer a sua apresentação ao público,a Union des écrivainnes et écrivains québécoisleva a efeito um encontro na Maison des écri-vains, no próximo dia 18 de junho, o qual seráanimado pelo reconhecido escritor montrea-lense de origem brasileira, Sergio Kokis.

Sublinhemos também que o Instituto Ca-mões é parceiro desta iniciativa em Montreal,tendo o autor, por este facto, se posto à dispo-sição do departamento de Estudos Portuguesese Lusófonos da Universidade de Montreal, diri-gido por Luís Aguilar, para, durante o tempodesta estadia, colaborar em atividades pro-movidas por aquele departamento.

Nota biográfica:João Tordo nasceu em Lisboa em 1975.

Formou-se em Filosofia e estudou Jornalismoe Escrita Criativa em Londres e Nova Iorque.Em 2009 ganhou o Prémio Literário José Sara-mago com o romance As Três Vidas (2008)depois de, em 2001, ter vencido o Prémio Jo-vens Criadores na categoria de Literatura. Foifinalista do prémio Melhor Livro de FicçãoNarrativa da Sociedade Portuguesa de Autoresem 2011, bem como do Prémio Fernando Na-mora 2011, com o romance O Bom Inverno.

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Página 1107 de junho de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Festas do Divino Espírito Santo...

Candidatas a Património Imaterial da UNESCOANGRA DO HEROÍSMO, Terceira

- A candidatura das Festas do Divino EspíritoSanto a Património Imateral está a ser prepara-da por um grupo de investigadores, que preten-de obter a distinção da UNESCO para estasfestividades celebradas nos Açores e nas comu-nidades de emigrantes açorianos.

“Entendo que é uma força tão grande dosaçorianos nos seus próprios espaços e em to-dos os sítios para onde foram, que é naturalpensar-se nesta candidatura”, afirmou MariaNorberta Amorim, uma das promotoras dainiciativa, em declarações à Lusa.

Maria Norberta Amorim, ex-docente uni-versitária, falava à margem do V CongressoInternacional sobre as Festas do Divino Espíri-to Santo, que encerrou domingo em Angra doHeroísmo, na Terceira, onde foi lançado o rep-to para que os investigadores presentes contri-buam para a candidatura.

A iniciativa, que surge depois de há 10 anosa UNESCO ter rejeitado uma candidatura idên-tica, é agora lançada pela antropóloga terceiren-se Antonieta Costa e pelos investigadores Ma-ria Norberta Amorim e Manuel Serpa, da ilhado Pico, a quem se vai também associar a Dire-ção Regional das Comunidades.

“O próprio congresso, certamente, vai darforça a essa candidatura”, afirmou a diretora re-gional, Graça Castanho, salientando que o fe-nómeno “está a ser estudado por uma quantida-de cada vez maior de investigadores e por cen-

Graça Castanho dirigindo-se aos congressistas.

tros de investigação de universidades de reno-me internacional”.

As festas em honra do Espírito Santo re-alizam-se em todas as ilhas dos Açores, geral-mente nas sete semanas depois da Páscoa, sen-do também assinaladas em algumas localidadesdo continente, no Brasil, EUA e Canadá.

As celebrações variam de freguesia parafreguesia, mas, de um modo geral, as pessoasacolhem em casa bandeiras e coroas, que sim-bolizam o Espírito Santo, rezando o terço

durante uma semana, no fim da qual as levamà igreja, onde se realiza a coroação, normalmen-te seguida de um almoço, sendo que em muitaslocalidades também se distribui carne, vinho,pão ou massa.

Graça Castanho considerou que as festasem honra do Espírito Santo têm “todos osingredientes para que a candidatura vingue eseja uma referência no panorama do Patrimó-nio Imaterial da Humanidade”.

O objetivo da candidatura, segundo Maria

Norberta Amorim, é divulgar por todo omundo estas festividades, que se caracterizampela “irmandade, solidariedade, partilha, uniãoe integração de novas gentes à comunhão nadevoção”.

“Isto é visível em todas as funções decoroa, em que toda a gente se sente bem”,frisou, salientando que, no Pico, é feita adistribuição de pão, rosquilhas ou bolos a todaa gente que aparece, seja criancinha de colo ouvelho, pobre ou rico”.

O V Congresso Internacional sobre asFestas do Divino Espírito Santo reuniu emAngra do Heroísmo mais de uma centena departicipantes, que partilharam durante três diasinvestigações e testemunhos de manifestaçõesocorridas nos Açores, no continente e nascomunidades de emigrantes açorianos.

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Campeonato canadianoNa última edição falamos no Campeonato

Canadiano de Futebol. E dissemos que o To-ronto FC, depois do empate (1-1) em Vancou-ver, diante do Whitecaps, tinha boas hipótesespara renovar o título. E foi isso mesmo que a-conteceu. No segundo jogo, agora em Toron-to, os «vermelhos» da cidade rainha venceram,não sem dificuldade, o jogo decisivo, por 1-0,o que lhes permitiu de renovar o título, o tercei-ro seguido – o outro foi ganho pelo Impacto,no ano de estreia desta prova, 2009. Quer istodizer que o Whitecaps, a equipa canadiana me-lhor classificada no Campeonato da MLS, é aúnica das três formações que ainda não ganhounenhum título.

O campeão canadiano tem direito a parti-cipar na Taça dos Campeões da CONCACAFdeste ano.

Próximos jogosDia 16 de junho, 19h00Estádio Saputo:Impacto de Montreal – Sounders deSeattleDia 20 de junho, 22h30Chivas USA – Impacto de Montreal.

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Nas duas últimas semanas, o Impac-to de Montreal apenas realizou um jogo. Foino Colorado, diante dos Rapids, e o resultadocifrou-se numa derrota, por 3-2. Pelas reporta-gens que vimos (resumo televisivo) e lemos, oImpacto bem podia ter saído do Colorado pelomenos com um empate. De resto, o terceirogolo sofrido pela formação montrealense foide muito mau gosto, com a defesa e o guarda-redes, no caso Greg Sutton, que havia substi-tuído Rickets pouco antes, a terem muitas res-ponsabilidades. Alegaram que ouviram um api-to do árbitro antes de a bola bater na trave eentrar...

Foi mais uma derrota, embora fora de ca-sa, onde é muito difícil conquistar pontos pelamaior parte das equipas, e onde os quebequen-ses podiam ter averbado mais alguns pontos,tão necessários eles são se o Impacto quisertomar parte na fase eliminatória da MLS.

Depois daquele jogo, um vazio de 20 diassem competir, o que se por um lado pode aju-dar a recuperar alguns lesionados e acertar maisalguns pormenores entre as linhas, pelo outro,pode fazer com que alguns jogadores percama forma, visto que treinar é bom mas jogarainda é melhor...

Nesse período, o treinador Jesse Marschacabou por aproveitar os jogos de Reservaspara dar minutos a alguns dos jogadores quetêm participado de forma menor no Campeo-nato da MLS. Evan Bush, terceiro guarda-redesesta época e que em 2011 foi fundamental nabaliza do Impacto, Calum Mallace, recruta semminutos no Campeonato, Justin Braun,Ubiparipovic, Sebrango, Josh Gradner e váriosoutros marcaram presença nos jogos contra oToronto FC (2-2) e Revolution New England(1-2). Ambos os jogos foram disputados noCentre Claude Robillard (domingo e terça-feirapassados).

Chegada de Marco di VaioMarco di Vaio chegou entretanto para re-

presentar o Impacto. Todos estão muito feli-zes pelo bom jogador que é mas também pelasua personalidade cativante, o que só pode aju-dar à sua integração. Além disso fala francês –jogou durante dois anos no Mónaco, de França–, o que foi muito publicitado pelos órgãos decomunicação social da cidade. Neste momentoele beneficia de um pequeno período de fériasna Florida, com a família. Para o dia 16, alturaem que o Impacto defronta o Sounders de Se-

attle, pensa-se que Di Vaio já poderá dar o seucontributo à equipa.

Com o Estádio Saputo renovado mais anovidade Di Vaio, cremos que estão criadas ascondições para mais uma tarde magnífica depropaganda do futebol nesta terra, tão vilipen-diado foi durante quase um século. (Festejou-se sábado passado em Toronto os 100 anosde futebol no Canadá, com o jogo Canadá –Estados Unidos (0-0). Na ocasião foram ho-menageados os melhores atletas deste desportono país. Na lista estava o nosso bem conhecidoAlex Bunbury, que jogou no Marítimo e quefalhou ingressar no Benfica por poucos por-menores...)

Visita ao Estádio SaputoOs jornalistas foram convidados a visitar

o Estádio Saputo na sexta-feira passada. OLusoPresse também foi convidado e estevepresente. E o que foi que os dirigentes do Im-pacto quiseram demonstrar com a visita? Queos trabalhos progridem a bom ritmo. Que oEstádio Saputo renovado será uma realidadepara o jogo do dia 16 contra o Seattle. Que asbancadas poderão acolher mais de 20 mil espe-tadores. E, mais importante, que todos os res-ponsáveis pela renovação do espetacular recin-to respeitaram o orçamento posto à disposi-ção do Impacto pelo governo de Jean Charest,que foi de 23 milhões de dólares.

Fidelizar o público é outra mensagem queo Impacto quer fazer passar para o exterior demaneira a encher o estádio em todos os jogos.Depois e porque a pergunta foi feita, sobretudopelas assistências que a equipa teve nos recentesjogos disputados no Estádio Olímpico, é in-tenção, numa fase mais adiantada, que o EstádioSaputo volte a aumentar a sua lotação. Mas,para já, há que criar o efeito de raridade e só de-pois pensar no futuro. Neste aspeto, os resulta-dos futebolísticos terão uma influência deci-siva.

Esta visita foi antecipada de uma confe-rência de Imprensa do presidente Joey Saputo.Como não podia deixar de ser, os jornalistasquiseram também saber se os rumores de queDel Piero estava para ingressar no Impactoeram verdadeiros. Joey Saputo foi categóricoao afirmar que Del Piero não virá para Montreal.De resto, o presidente até foi contundente nascriticas ao jogador italiano, contactado emtempos mas que preferiu alegar que os mercadosque lhe interessavam eram Los Angeles e/ouNova Iorque. «Não queremos jogadores quevêm só pelo cheque no fim do mês».

Dia 16, contra Seattle

Impacto estreia estádio renovado• Por Norberto AGUIAR (TEXTO E FOTOS)

Foto 1) A entrada do estádio com a imponenteTorre do Estádio Olímpico como pano de fundo.Foto 2) As máquinas tratam do novo piso.Foto 3) Richard Légendre, vice-presidente, nasexplicações aos jornalistas.

L P

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08 DE JUNHO - 01 DE JULHO

O Campeonato da Europa de Futebol, ao nível de Seleções, que começa já amanhã na Polónia, com os

dois primeiros jogos do Grupo «A», tem vários pretendentes ao título. Os que são realmente favoritos e aqueles que, por nacionalismo primário, são apenas considerados candidatos pelos seus apaniguados.Seja como for, no primeiro patamar de candidatos estão a Alemanha, a Itália, a Espanha, a França, mesmo a Holanda, com todas estas equipas, ou quase, a beneficiarem da áurea de poderosas no panorama futebolístico internacional, mercê da conquista de alguns títulos europeus e mundiais. Depois, um pouco mais atrás, estarão equipas como Portugal,

Inglaterra – será desta vez? – e Rússia. As duas formações da casa, Polónia e Ucrânia podem também ter pretensões de chegar um pouco à frente. O fator casa deve ter peso se assim for.Relativamente às restantes, uma palavra para a Dinamarca, Suécia e Croácia, que não só podem criar alguns problemas às favoritas, como também irem por aí fora até onde as deixarem...Quem não vemos com hipóteses de brilharete são a Grécia, a República Checa e a República da Irlanda. A primeira, que teve um período brilhante coincidente com o título de campeã europeia que arrebatou a Portugal em 2004, parece-nos ser uma equipa velha. Os seus melhores jogadores são ainda Katsouranis e Karagounis...

Da República Checa também não lhe vemos nada para impressionar, apesar de ter Modric nas suas fileiras, assim como Cech, veterano guardião do Chelsea. Da equipa de Rob Keanne, só mesmo para ver até onde chegarão as lições táticas do seu veteraníssimo treinador Giovanni Trapattoni, o mais idoso dos 16 conjuntos.Resumindo, o EURO 2012, apesar da apreciação feita nestas linhas, será uma competição muito aberta, com o seu vencedor a poder ser uma equipa de quem ninguém espera. Se isso acontecer, como desejamos, será o futebol o seu grande vencedor.Para já, o melhor é mesmo assistir aos jogos da primeira fase, que começa amanhã, como já dissemos. Na ocasião,

acasalam-se o Polónia – Grécia, que serve de jogo de abertura da grande prova. O desafio tem início ao meio-dia de Montreal. Depois, pelas 14h45, o segundo jogo, também do Grupo «A» e que opõe a Rússia à República Checa. Um prognóstico? Se o leitor esteve com atenção percebeu que a Polónia e a Rússia deverão sair vencedoras da contenda.Para a jornada de sábado, dois grandes jogos do Grupo «B» em perspetiva. Ao meio-dia Holanda – Dinamarca; às 14h45 é a vez de Portugal medir forças com a Alemanha. Escusado será dizer que os vencedores deste primeiro embate começarão por ter um pé nos quartos-de-final.Vejam noutro local o calendário completo dos jogos da primeira fase.

Campeonato da Europa de FutebolQue pretendentes?

CADERNO Europeu de Nações

LusoPresse - A Alemanha, a França e a Espanha são as únicas nações que já ganharam mais do que uma vez o Europeu de Nações em Futebol. A primeira duas vezes sob a bandeira da antiga República Federal Alemã (Alemanha de Oeste) e uma já sob a Alemanha unificada. A França e a Espanha venceram duas vezes. Note-se que esta última é a atual campeã.- 1960: União Soviética- 1964: Espanha- 1968: Itália- 1972: Alemanha de Oeste

- 1992: Dinamarca- 1996: Alemanha (unificada)- 2000: França- 2004: Grécia

- 1976: Checoslováquia- 1980: Alemanha de Oeste- 1984: França- 1988: Holanda

- 2008: Espanha- 2012: ???

e já ganharam mais do que uma vez o Europeu

LE JOURNAL DE LA LUSOPHONIE

HOHO

– será ded sta vez? – e Rússia. Asações da casa, Polónia e Ucrânia

Da Revemos

Eu

Lusode Numa- 19- 19- 19- 19

OOO

«O jornal para sabermos quem somos!»

Du 8 Juin au 1er Juillet

Pologne vs. Grèce Russie vs. Rép. Tchèque

Pays-Bas vs. Danemark Allemagne vs. Portugal

Espagne vs. Italie Irlande vs. Croatie

France vs. Angleterre Ukraine vs. Suède

Grèce vs. Rép. Tchèque Pologne vs. Russie

Danemark vs. Portugal Pays-Bas vs. Allemagne

Italie vs. Croatie Espagne vs. Irlande

Ukraine vs. France Suède vs. Angleterre

Grèce vs. Russie Rép. Tchèque vs. Pologne

Portugal vs. Pays-Bas Danemark vs. Allemagne

Croatie vs. Espagne Italie vs. Irlande

Suède vs. France

1A vs. 2B 1B vs. 2A 1C vs. 2D 1D vs. 2C

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Página 1407 de junho de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

08 DE JUNHO - 01 DE JULHOGRUPO A

Varsóvia e Wroclaw (Polónia)

Sexta-feira Polónia - Grécia 12h00 Varsóvia 08 junho Rússia - República Checa 14h45 Wroclaw

Terça-feira Grécia - República Checa 12h00 Wroclaw 12 junho Polónia - Rússia 14h45 Varsóvia

Sábado Grécia - Rússia 14h45 Varsóvia 16 junho República Checa - Polónia 14h45 Wroclaw

Varsóvia - The National Stadium

Arshavin (Rússia)

Polónia Grécia Rússia República Checa

O Grupo «A», formado pela Polónia, coorganizador da prova, pela Grécia, campeã em 2004, em Portugal,

pela Rússia, também já vencedora do Campeonato da Europa, logo na primeira edição, em 1960, e quando o país figurava no interior da União Soviética, e pela República Checa, igualmente detentora de um troféu, conquistado em 1976, por sinal, quando o país – Checa e Eslováquia – era uma única nação, dizia, o Grupo «A» é muito aberto, não surpreendendo que uma destas quatro equipas possa passar à fase seguinte. No entanto, o nosso palpite, que não é mais do que palpite, pois sabendo-se o futebol nos dias de hoje como é, com surpresas a surgirem atrás de surpresas, vai para a Polónia e Rússia.Para a Polónia porque é a equipa que joga em casa, com o público a puxar por ela, o que, em nossa opinião, pode ser decisivo, principalmente por considerarmos o equilíbrio que se verifica neste grupo de seleções. Lewandowski, campeão na Alemanha pelo Borússia Dortmund, arrisca-se a dar nas vistas. Grande, o número nove polaco marca golos que se farta. Deve ser o melhor jogador da Polónia neste momento. Para a Rússia porque é das quatro equipas aquela que tem o melhor estratega, na pessoa do seu treinador, o holandês Dick Advocaat. Além disso, os russos também são possuidores de um conjunto interessante,

Polónia e Rússia devem passar

onde se distingue Arshavin. Interessante será ver o que fará Izmailov, 33 seleções e dois golos, no decorrer da competição.Já a Grécia, treinada pelo português Fernando Santos, não nos parece atualmente com capacidade para ficar nos dois primeiros lugares do grupo. Afetados por uma grande crise política e social no país, os gregos não têm a cabeça no... futebol. Depois, alguns dos seus melhores jogadores (Karagounis e Katsouranis, que passaram pelo Benfica...) já deram o melhor de si em anos passados.A quarta equipa do grupo, a República Checa, também não nos parece com capacidade para passar à fase das eliminatórias. Quando estava na mó de cima, por volta de 2004, quando o Campeonato se disputou em Portugal, ela não conseguiu materializar o seu bom futebol, ficando-se pelas ameaças... Em 2012, longe da forma de então, não vemos, sinceramente, a República Checa chegar aos quartos-de-final. Cech (90 jogos) é o jogador mais popular da equipa, apesar de jogar na baliza. Rosicky e o velho Milan Baros podem dar ainda um ar da sua graça.

Treinadores: Franciszek Smuda (Polónia), Dick Advocaat (Rússia), Fernando Santos (Grécia) e Michal Bilek (República Checa).

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08 DE JUNHO - 01 DE JULHOGRUPO B

Kharkiv e Lviv (Ucrânia)

Sábado Holanda - Dinamarca 12h00 Kharkiv 9 junho Alemanha - Portugal 14h45 Lviv

Quarta-feira Dinamarca - Portugal 12h00 Lviv 13 junho Holanda - Alemanha 14h45 Kharkiv

Domingo Portugal - Holanda 14h45 Kharkiv 17 junho Dinamarca - Alemanha 14h45 Lviv

Kharhiv - Metalist Stadium

Holanda Dinamarca Alemanha Portugal

A vontade era, sem rodeios, de escolher Portugal como uma das duas equipas que se qualificam para os quartos-

de-final do Campeonato da Europa de Futebol, a realizar a partir de sexta-feira, nos Estádios da Polónia e da Ucrânia. Mas a cabeça aconselha prudência, isto na medida em que o Grupo «B», do qual faz parte a nossa equipa, é aquele em que os analistas têm mais dificuldades em avançar com os favoritos à fase seguinte.Contudo, Alemanha e Holanda, pelos respetivos currículos, ambas já ganhadoras deste troféu, 1972 e 1980, como República Federal da Alemanha, e 1996, já como Alemanha tout court, e 1988 para a Holanda, são, apesar de tudo, consideradas favoritas para passar aos quartos-de-final. A Dinamarca, que também é Campeã da Europa (1992) e Portugal se nos fiássemos na maior parte dos analistas, seriam os dois conjuntos eliminados. Mas como em futebol isto de favoritismo tem muito que se lhe diga, a verdade é que Portugal tem uma palavra a dizer, mormente pela qualidade dos seus jogadores, com Cristiano Ronaldo e Nani à cabeça. Mesmo a Dinamarca, que apesar de ter ficado à frente de Portugal no grupo de qualificação, continua a ser menosprezada pelos «sábios» da bola redonda. Portanto, entre três campeões da Europa e uma equipa cheia de bons jogadores como é a nossa, o diabo que avance quem vai passar aos quartos-de-final. Neste despique, talvez os alemães, pelo estatuto de grande

Portugal, a difícil escolha

nação de futebol, com três Taças da Europa e três do Mundial levem um certo avanço... E também, diga-se em abono da verdade, porque têm um grupo com jogadores de alto gabarito, como são Özil – Mourinho diz que é o melhor 10 do Mundo –, Khedira, Gomez, Schweinsteiger e um certo Thomas Müller, que no Campeonato do Mundo de 2006, disputado na Alemanha, arrebatou a Ronaldo, com clara injustiça, o título de Melhor Jogador Jovem da prova.Entretanto há, no caso da equipa portuguesa, que desconfiar dos holandeses, apesar destes terem um saldo negativo nos jogos contra Portugal. Sneijder, Van der Vart, no meio-campo, e Huntelaar, Robben e Van Persie, no ataque, podem ser sério obstáculo ao selecionado lusitano. Felizmente que a defesa cor-de-laranja não parece ser muito segura...Da Dinamarca, que é a mais negligenciada das quatro deste grupo, o que podemos dizer é que haja cuidado. Não se esqueçam que no decorrer do grupo de apuramento, quando foi preciso eles irem buscar a vitória, eles foram-na e logo por 3-1, diante de... Portugal! É verdade que têm poucos nomes sonantes, sendo Bendtner o seu melhor jogador. Outro de valor acrescentado, talvez o guarda-redes Andersen, que está rodeado de Lindegaard, do Manchester United e, surpresa, de Schmeichel, filho do outro.

Treinadores: Joaquim Löw (Alemanha), Van Marwijk (Holanda), Paulo Bento (Portugal) e Morten Olsen (Dinamarca). LP

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Cristiano Ronaldo (Portugal)

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08 DE JUNHO - 01 DE JULHOGRUPO C

Gdansk e Poznan (Polónia)

Domingo Espanha - Itália 12h00 Gdansk 10 junho República da Irlanda -- Croácia 14h45 Poznan

Quinta-feira Itália - Croácia 12h00 Poznan 14 junho Espanha - República da Irlanda 14h45 Gdansk

Segunda-feira Croácia - Espanha 14h45 Gdansk 18 junho Itália - República da Irlanda 14h45 Poznan

Gdansk - The PGE Arena

Buffon (Itália)

Espanha Itália Irlanda Croácia

O lhando para este grupo, a primeira reação, minha e dos leitores, é para dizer que os favoritos são a

Espanha, bicampeã e atual possuidora do tão almejado troféu, e a Itália, também vencedora, embora no já longínquo ano de 1968. No entanto e por prudência, este vosso amigo não vai tão depressa, pois há uma Croácia muito capaz de fazer uma gracinha, derrotando um daqueles colossos e, assim, passar à fase imediata, a dos quartos-de-final. Mais atrás no favoritismo, mas também não querendo ser desclassificada antes do tempo está a República da Irlanda, que mesmo sem grandes vedetas, a não ser Rob Kean (joga no La Galaxy de Los Angeles, depois de ter passado pelo poderoso Manchester United), O’Shea (também passou pelo Manchester United) e o guarda-redes Given, conta com um plantel pouco menos do que desconhecido...Quem é bem conhecido no selecionado irlandês é o seu treinador, o velho Giovanni Trapattoni, um dos melhores técnicos do Mundo, com títulos em Itália, Alemanha, Portugal (Benfica), Áustria... e que quer fazer boa figura, provavelmente na última equipa que dirige, pois a sua idade, para além dos 70 anos, a mais talvez não o permita. E como seria engraçado qualificar a Irlanda diante do seu país de origem, a Itália.Precisamente a Itália que, segundo a nossa opinião será, neste grupo, uma das possíveis eliminadas, caso a Croácia, primeiro e a Irlanda depois, deem um ar da sua graça.

A Croácia decidirá

Para isso basta ver o grupo de jogadores que leva a Itália ao Campeonato para temer que a eliminação é mais do que uma possibilidade. Balotelli, Thiago Motta e os «velhos» Buffon, De Rossi, Cassano aparecem como os salvadores da formação transalpina. Com franqueza, parece-nos pouco.Quem, com mais ou menos dificuldade estará na fase seguinte é a atual campeã Espanha. Até onde ela irá? Isso não sabemos. Contudo, temos a impressão que desta vez os espanhóis não irão até à final. Porquê? Apenas por pura questão de intuição. Apesar de contar com Casillas, Xavi e Torres, pensamos que em 2012 o campeão será outro.Quem não será campeão da Europa é a Croácia. Mas a Croácia poderá ser uma das formações dos quartos-de-final. Para isso, basta ver a Itália fraquejar. E como os croatas têm alguns bons jogadores, Eduardo, um brasileiro feito astro neste seu novo país, Modric, Kranjcar, e ainda melhor conjunto, por muito aguerrido durante os 90 minutos, essa possibilidade de passar à fase seguinte acaba por ser muito séria. Não esquecer que este pequeno e novo país já conquistou um terceiro lugar num Mundial (1998, em França).

Treinadores: Vicente del Bosque (Espanha), Cesare Prandelli (Itália), Giovanni Trapattoni (República da Irlanda) e Nikola Kalinic (Croácia). LP

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08 DE JUNHO - 01 DE JULHOGRUPO D

Donetsk e Kiev (Ucrânia)

Segunda-feira França - Inglaterra 12h00 Donetsk 11 junho Ucrânia - Suécia 14h45 Kiev

Sexta-feira Suécia - Inglaterra 12h00 Kiev 15 junho Ucrânia - França 14h45 Donetsk

Terça-feira Suécia - França 14h45 Kiev 19 junho Inglaterra - Ucrânia 14h45 Donetsk

Kiev - Olympic Stadium

Rooney (Inglaterra)

Ucrânia Suécia França Inglaterra

Bicampeã da Europa (1984 e 2000) e Campeã do Mundo (1998), a França, até pela estabilidade dos últimos

resultados, parece ser a melhor equipa do grupo. Tem bons jogadores (Evra, Benzema, Giroud, Nasri e, sobretudo, Ribéry) e um treinador, Laurent Leblanc que conhece os cantos à casa por ter feito parte da Seleção durante muitos anos, incluindo nos seus momentos de maior glória – Mundial 1998 e EURO 2000, que ajudou a vencer. Apesar disso, a França tem forte oposição neste Grupo «D», formado por mais três conjuntos de alta qualidade, embora só a Inglaterra seja possuidora de um grande título internacional – foi campeã do Mundo em 1966.Assim sendo, difícil vai ser para apurar a segunda equipa deste grupo, se acaso a França confirmar esta nossa previsão. A Suécia, de Isaksson, Melberg e Ibrahimovic, embora sem títulos internacionais tem alcançado bons pódios, principalmente no Mundial, onde já conquistou, se a memória me não atraiçoa, dois terceiros lugares. A Ucrânia pratica bom futebol no Velho Continente desde que se tornou independente, nos anos 90. Antes, como é sabido, fazia parte da União Soviética. De resto, em 1960, aquando do título averbado por aquela federação,

Inglaterra e França favoritos?

muitos jogadores ucranianos deram do seu suor por aquele cetro. Agora, a jogar em casa, a Ucrânia conta dar boa conta do seu futebol, na esperança de ir o mais longe possível no Campeonato. Shevchenko, Voronin e Tymoshchuk são os elementos mais valiosos do seu plantel e que em fim de carreira querem se despedir com brilhantismo.Considerada a pátria do futebol, em cada competição que participa a Inglaterra é sempre considerada favorita. E em todas as competições, exceção para 1996, tem sido sempre o mesmo calvário: é precocemente eliminada ou se não o é, vai ficando por lugares longe do pódio. Mais uma vez a Inglaterra parte para o EURO 2012 como uma das equipas com maior potencial. E mais uma vez as dúvidas pairam sobre o que fará nesta prova. A troca de treinador ultimamente e a saída, por lesão, de algumas peças importantes do seu xadrez, deixam de novo muitas sombras sobre o que poderá fazer na prova da Polónia e Ucrânia. Os atacantes Rooney e Welbeck terão uma palavra a dizer no bom ou mau momento da Inglaterra.

Treinadores: Laurent Leblanc (França), Roy Hodgson (Inglaterra), Erik Hamrén (Suécia) e Oleg Blokhin (Ucrânia). LP

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TELEVISÃO...Cont. da pág. 2

A Administração da RTP possui pelo me-nos três estudos sobre os hábitos de consumode televisão nos Açores – dois efetuados naminha vigência, em 2004 e 2006 e outro emmeados de 2010.

Em todos eles conclui-se que, de SantaMaria ao Corvo, a audiência da RTP-Açores émais fidelizada à RTP-Açores e à RTP1 do queoutros canais.

Porque alguns dos dados, da autoria daMarketest, foram públicos nos dois primeirosestudos, é possível concluir que o Telejornalda RTP-Açores era o programa com maior au-diência na região, seguindo-se o Telejornal daRTP1 e depois o da SIC e da TVI.

Entre os programas mais vistos da RTP-Açores, a seguir ao Telejornal, vinha destacadoo “Bom Dia Açores” – esse fenómeno de co-municação regional que tanto acarinhámos eque agora deram cabo dele –, à frente de progra-mas como o “Jornal da Tarde”, “Atlântida” e“Teledesporto”.

No estudo de 2004 era perguntado aos a-çorianos o “grau de satisfação”, numa escalade 1 a 10, sobre a programação do canal açoria-no, e a resposta foi de 6,49 – embora acima damédia, aquém da TVI que atingia os 7,66.

As tendências e os gostos dos telespeta-dores, neste estudo, ajudaram-nos imenso nadinâmica da programação, ao ponto de, no es-tudo de 2006, termos batido o recorde no “graude satisfação”, passando todos os canais nacio-nais.

Tudo isto para provar que, com uma pro-gramação essencialmente regional (chegou-sea atingir os 55% de produção própria) e commelhores recursos, é possível fazer-se uma tele-visão açoriana ao gosto dos açorianos e queesteja próxima das suas populações durantetodo o dia e não apenas numa determinadahora do dia.

A RTP-Açores ganhou, ao longo destes37 anos, uma notável identidade regional comprojeção nacional e internacional.

Há tanto ainda para fazer – nomeadamen-te levá-la ao continente e às Américas – mascom um modelo integralmente açoriano e sem“janelas” impostas por Lisboa.

Da mesma forma que já aqui escrevi, apropósito, que a política ajudou a matar a RTP-Açores, espero que depois de outubro, sejaquem for que ganhe as eleições, saiba ressuscitá-la e resgatá-la da visão centralista, com um novoprojeto e uma nova dimensão inteiramente a-çoriana.

* (Ex-diretor da RTP-Açores)

dos societários no que diz respeito ao seu direi-to individual de orientar como entende e pesaras suas decisões... Esta decisão constitui umaforça, uma salvaguarda, quase irresistível contratoda a tentativa do monopolizar da parte deuma ou de várias individualidades em sua van-tagem pessoal, em prejuízo dos concorrentesmais fracos”.

Depois disto, resta-nos dizer que os con-servadores do Sr. Harper, o que mais lhes inte-ressa é o ouro negro das areias de Alberta emprejuízo de qualquer cooperativismo de cereaisde “Saskatchewan”, de milho do “Quebeque”,ou de qualquer outro cooperativismo do restodo Canadá.

Ref .: Jornal “Le Devoir” – 07/05/2012.

Jornal “La Presse” – 09/05/2012.Alphonse Desjardins – “O poder de agir”

Edições Dorimène, maio 2012 (Monique F.Leroux).

MONARQUIA...Cont. da pág 2

TABLE...Cont. da pág 8

“É uma pena que nem todos aceitem o nossoconvite”, lamenta Herman Alves. “ Mas háque realçar os que aqui estão, os que contribuempara a Comunidade Quebequense, os que seimportam e que arregaçam as mangas para aju-dar”, conclui.

Também Carlos e Fernando Rocha, doRocha e Rocha, vieram representar Portugal.Para tal trouxeram um Tinto das Beiras e umBranco do Dão e ainda mais uma novidade,um Moscatel do Douro “para mostramos coi-sas diferentes”, conta Fernando Rocha. CarlosRocha, por seu lado, acrescenta que “é bomestarmos aqui para ajudar os miúdos que pre-cisam”. “Nós gostamos muito de cá estar, já éo segundo ano e é bom também para fazer

contactos. Juntamos o útil ao agradável”, con-clui Fernando Rocha sorridente.

Quanto a nós, não podemos deixar dedar os nossos parabéns àqueles que aqui nosrepresentam. Aqueles que não se importam deretribuir à sociedade que os acolheu, aquelesque pensam nos que têm fome. É que cada pe-queno passo importa. Por isso agradeço aosportugueses presentes, pelo esforço, empenhoe dedicação. E por mostrarem aqui o porquêde sermos considerados um povo generoso ede brandos costumes.

Fernando Cordeiro, chefe do Casa Mi-nhota. Foto Yen Photography.

ACUSA...Cont. da pág 5

O mar e os fundos marinhos, o corredoraéreo açoriano e os impostos sobre importa-ções cobrados no arquipélago foram algunsdos fatores que, segundo o líder histórico daFLA, podem assegurar a independência finan-ceira dos Açores.

“Nós fomos escondidos historicamentepara que ninguém se apercebesse da importân-cia que temos”, denunciou, acrescentando que“a autonomia não é uma caminhada para a in-dependência”, antes representa “um estatutoaceite de dependência.”

José de Almeida recordou que os Açoresforam cobiçados por grandes potências mun-diais, considerando que uma parte do proble-ma resulta da “auto marginalização que os aço-rianos fazem do seu próprio projeto político

e histórico”.O líder histórico da FLA admitiu que o

seu maior sonho é os Açores serem indepen-dentes, frisando que a independência é a formade “usar a soberania para negociar dependên-cias”.

EDITORIAL...Cont. da pág 1

bém não é uma crise entre esquerda e direitaporque não é na rua, no meio do batuque depanelas e frigideiras, seguindo o exemplo dadireita chilena, do tempo em que os «protestosdos tachos e das panelas» com que a CIA mani-pulou a rua de Santiago do Chile contra Salva-dor Allende, o socialista, que a esquerda vaiconseguir catequizar o resto da sociedade.

Então o que será?A profunda razão de ser das manifesta-

ções noturnas que há 42 dias consecutivos cri-am insónias aos montrealenses, provavel-mente nem os próprios manifestantes são ca-pazes de a dar. Quando os inquirem, respon-dem que é para protestarem contra a lei 78 dogoverno do Quebeque que restringe a sua liber-dade de manifestação. Mas todos sabemos queeste argumento não passa, tanto mais que setrata de uma lei temporária e no fundo muitomenos severa do que as que existem, em perma-nência, nas outras sociedades democráticas.

O que motiva os manifestantes, persisten-temente, noite após noite, a saírem para a ruanão é senão uma catarse coletiva muito própriaao Quebeque mas particularmente a Montreal.Catarse, no sentido da tragédia grega, no senti-do de purificação do pecado coletivo, no senti-do de abandeirar o estandarte – manifesto, logoexisto!

O Quebeque francês entrou no séculoXXI sem ter definido ainda a sua identidade, asua opção constitucional, nem a sua língua,nem sequer as suas fronteiras. Vive entrinchei-rado, sob a ameaça constante do tsunami an-glófono que o espreita, a norte e a sul, a este ea oeste. O Canadá, de que os antepassados ca-nadianos franceses foram os primeiros obrei-ros, devido ao discurso nacionalista indepen-dentista, esfumou-se da consciência coletivapara se tornar noutro país que não o deles. A-crescente-se a isto a vitória do Partido Con-servador, sem quaisquer raízes no Canadá fran-cês que tem vindo a aplicar um plano social,político e económico nas antípodas do estadosocial-democrata em que se habituaram a viveros quebequenses.

A este problema identitário, vem juntar-se o cansaço pela ação governativa da província.A todos os níveis, mas mais particularmenteem relação ao governo Liberal em Quebeque,à volta do qual têm rebentado os mais gritantesescândalos de incompetência, corrupção e fa-voritismo. E como não há mal que venha só,o cidadão descontente, que desce à rua, grita ebate nos tachos, não vê nos partidos da Opo-sição – nenhum – nenhum capaz de tomarconta do leme. Deve ser esta a síndrome danau dos loucos!

A este mal-estar caracteristicamente que-bequense, acrescente-se o sentimento de pro-funda injustiça do que vai pelo mundo, sobretu-do do mundo à nossa porta. Os exageros docapitalismo triunfante, embandeirado com ossucessos da derrocada comunista, trouxeram-nos esta sociedade extremamente individualis-ta, da ganância, do lucro, do cada um por si emque vive o mundo de hoje, onde os ricos sãocada vez mais ricos e os pobres cada vez maispobres.

O Quebeque não se reconhece neste tipode sociedade. No contexto da América do Nor-te é mesmo um dos raros espaços políticosonde os direitos coletivos nãos são vilipendia-dos como reacionários ou fascizantes. E com-preende-se que assim seja. Não porque os que-bequenses sejam feitos de uma humanidadediferente, mas porque a sociedade minoritáriaem que persistem existir como coletividade,não pode resistir ao individualismo como ci-mento dum povo. Só um esforço coletivo paraa permanência da memória e da língua os podesalvaguardar da onda avassaladora do liberalis-mo económico e anglófono que assolou omundo e leva ao naufrágio as pequenas nações.

No fundo, os manifestantes dos tachos epanelas têm razão de manifestar por todas estasrazões. Agora só esperemos que elas as saibamcompreender e assumir.

O poeta, ficcionista, ensaísta, tradutor eatual responsável máximo pelo Centro Culturalde Belém, em Lisboa, critica ainda “as facultati-vidades introduzidas” pelo acordo, porque “ge-ram o caos”.

Afirma que o acordo introduz, ainda, “gra-ves lesões da pronúncia de muitas palavras eem nada se contribui para a unidade da ortogra-fia” da língua portuguesa.

Na mesa encontrava-se também Rui Es-trada, professor catedrático da UniversidadeFernando Pessoa (UFP), o qual defendeu onovo acordo e considerou até que se corre “orisco” de ver o português falado e escrito emPortugal tornar-se “uma variante exótica, co-mo é hoje o mirandês.”

Rui Estrada afirmou também que “o queconta hoje são os números”, realçando que“o Brasil é a sexta potência económica domundo” e “tem uma população de 190 milhõesde pessoas”, ao passo quem em Portugal “asperspetivas demográficas são catastróficas”.

Segundo o investigador, “a questão jurí-dica” invocada por Graça Moura “será resolvidaem breve” e “o acordo não afeta a sintaxe ou apronúncia”. Quanto à falta de um vocabuláriocomum, referiu tratar-se de um “instrumentoque ainda está em construção”.

Rui Estrada recordou que as alterações in-troduzidas pelo novo Acordo Ortográfico a-tingem apenas “1,5 por cento das palavras”,reforçando: “São tão poucas que rapidamentenos habituamos a elas”.

O terceiro conferencista foi Mário Pinto,professor da UFP e também crítico do acordo,porque, “no essencial, ele não cumpre o quese propunha, que era uniformizar, e está a criarmais problemas do que aqueles que efetiva-mente revolve”.

Mas Mário Pinto encontra, apesar de tu-do, aspetos positivos, como a introdução dasletras k, w e y em topónimos e outras palavras,o que “veio legitimar um uso que já acontecia”.

Numa segunda intervenção, Vasco GraçaMoura observou que o acordo ignora os paísesafricanos, porque “não há regras” para os “vo-cábulos nativos” que venham a ser incorpo-rados na língua portuguesa.

O poeta respondeu ainda a Rui Estrada eao argumento “números” dizendo: “Nós nãosomos dez milhões, somos 50 milhões [depessoas] que falam de uma maneira diferenteda brasileira”.

Para Rui Estrada, os receios face ao novoacordo fazem-lhe lembrar os que se manifesta-ram contra a substituição do escudo pelo euro,com receios “manifestamente inflacionados”.

ACORDO...Cont. da pág 7

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