Lei

Escola das Tribos. 26.04.2015Aula 07 – Páscoa

1. Conceito e Considerações iniciais.

2. Como surgiu.

3. Propósito da Lei

4. O espelho e a Lei.

5. O ministério da Lei

6. Jesus e a Lei.

7. Conclusão

Escola das Tribos. 26.04.2015Aula 07– A Lei

1. Conceito1.1 Que é lei?

De maneira simples, tomamos “lei” como a vontade de Deus revelada aos homens em palavras, princípios, preceitos, julgamentos, atos.

a. O Pentateuco – Nominado pelos judeus de “A Lei” (Torá), Pentateuco é o conjunto dos cinco primeiros livros do AT. De origem grega, Pentateuco significa “cinco volumes”.

b. O Antigo Testamento – O AT também era visto como um tipo de compêndio de toda a lei de Deus.


1. Conceito


c. Um princípio – Lei, em sentido geral, significa regra, prescrição queemana de autoridade soberana. Assim, lei também é entendida como umprincípio de obediência a toda orientação de Deus. Nesse sentido o NT élei de Deus.

d. A lei de Deus – Significa todo desígnio de Deus ao homem – a Bíblia emsua constituição total (66 livros, cf. Sl 119; 2Tm 3.16).

2. Como surgiu


O homem vivia em perfeita harmonia com o Criador e não encontravadificuldade alguma para seguir suas ordens >> Gn 1:26 a 28; 2: 16 e 17.

No entanto, após o pecado, a capacidade do homem de discernir a vontade doPai e o obedecer ficou prejudicada, sendo necessário que a Lei viesse direcionara vida do homem.

Ao escolher o povo de Israel para si, Deus entrega a eles Leis através das quaisrevela seus preceitos e também aponta para o sacrifício de Jesus como nossoúnico meio de justificação.

3. O propósito da Lei


1. Ser uma revelação de Deus e de Sua vontade.

2. Proporcionar bem-estar e preservação da raça humana.

3. Pôr o pecado às claras.

4. Levar os homens ao arrependimento e à confiança na graça deDeus.

5. Prover orientação para a vida do cristão.

4. O espelho e a Lei


Três possíveis atitudes diante da lei

a. O legalista – Observa rigorosamente a lei, mas está sob sua servidão. Uma vez quenão é capaz de cumprir integralmente a lei, acaba vivendo de aparências.

b. b. O antinomiano (ou libertino) – Detesta a lei e a lança fora. Transforma aliberdade em libertinagem. Para quem pensa assim, a lei é causadora de todos osseus problemas.

c. O cristão equilibrado – Respeita, ama e obedece à lei. Ele se alegra pela libertaçãodo regime da lei e pela liberdade que Deus dá para cumpri-la. Regozija-se pelaoportunidade de observar a revelação de Deus – a Bíblia (Rm 7.12), reconhecendoque a força para cumprir tais preceitos vem do Senhor. >> Sl 119:18, 129-130; Jo14:26



Rm 7:1 >> O princípio estabelecido é: a lei tem autoridade sobre ohomem somente enquanto ele vive. A morte invalida o domínio da leisobre o indivíduo e o desobriga dos compromissos contratuais. Com amorte, os preceitos da lei são dados como terminados.

Rm 7: 5 e 6 >> Nós já morremos com Cristo. A nossa velha natureza – dopecado – estava sob o domínio da Lei. Mas quando ressuscitamos comCristo, o nosso novo homem está debaixo da Graça.

No tema em questão, existe uma morte que nos libera da escravidão da lei, pois pela morte de Cristo somos libertos das exigências da lei. É evidente que isso só

ocorre por meio da fé em Jesus.



A lei é pecado?

A resposta é franca e clara: “De modo nenhum!” (Rm 7.7).

As características da Lei simplesmente refletem o caráter de Deus:“Santo, Justo e Bom.” (Rm 7:12)

Mas se por um lado a lei não é pecado, qual a relação entre pecado e lei?

1. A lei revela o pecado (Rm 7.7) – Paulo já havia escrito algo a respeito:“visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razãode que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Rm 3.20).



1. Agora ele diz: “eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio dalei” (Rm 7.7). A lei é capaz de revelar os pecados mais ocultos e conduzir oindivíduo à luz. Paulo ainda menciona o décimo mandamento: “pois não teriaeu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás” (Rm 7.7).

2. A lei condena o pecado (Rm 7.8-11,13) – Se não existir lei, também nãoexistirá transgressão (Rm 7.9). Se pecado é toda forma de transgressão à lei deDeus (1Jo 3.4), ela existe justamente para condenar o pecado.

O papel da lei é mostrar às pessoas que elas são pecadoras e estão destinadas a morrer. Paulo deixa claro que a lei não é responsável pelos nossos pecados nem por nossa morte como não foi para ele. Nossa inclinação ao erro é que nos faz pecar, e o

pecado nos conduz à morte.



O homem não é justificado pela prática da Lei, no entanto isto nãosignifica que não deve praticá-la:

Resumo da Lei: Mt 22:35 – 40; 7:12

O que amar a Deus? Jo 14: 21-24a

6. Jesus e a Lei


Mt 5:17 Jesus veio cumprir a Lei e os profetas – Tudo que estavapredito ao seu respeito, Ele cumpriuMt 3:15

Alguns preceitos que Jesus cumpriu se encerraram nEle, porque Ele oscumpriu de maneira perfeita.E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas

também pelos de todo o mundo. I Jo 2:2

Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a suajustiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus. Rm3:25

7. Conclusão


A lei de Deus propriamente dita não tem nenhuma falha (Rm 7.12), mas a religião exercida sob o domínio de códigos de leis não

possibilita mérito nenhum diante de Deus.

A salvação, bem como a luta contra o pecado e a prática dos preceitos de Deus, deve ser entendida a partir da fé na obra

redentora do Senhor Jesus Cristo.


Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “Carta aos Romanos”.Usado com permissão. Disponível em: http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/o-cristao-e-a-lei-2/

Gundry RH. Panorama do Novo Testamento. Editora Vida Nova.

Bíblia de estudo ‘Evangelismo em ação’. Editora Vida

http://www.editoracristaevangelica.com.br/

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