Lei municipal 16-1993_de_15_de_dezembro_de_1993

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Prefeitura Municipal de Caravelas ESTADO DA BAHIA GABINETE DO PREFEITO CGC 13.761.689/0001-19 RUA BARÃO DO RIO BRANCO, 65 - TELEFAX: (073) 297-1064 - FONE: 297-1078 CEP 45.900-000 -- CARAVELAS -- 8AHIA LEI Nº 016 DE 15 DE DEZEMBRO DE 1993. Disp~e sobre o Primeiro Plano Trienal de In- vestimento para o periodo de 1994/96 (IPTI ' 1994/96). O PREFEITO MUNICIPAL DE CARAVELAS em obediên cia ao inciso I e § lº do Art. 165 da Constituição Federal e' ao inciso 111 do Art. 053 da Lei Orgânica do Municipio. Faço saber que a Câmara Municipal aprova e ' Eu sanciono a seguinte Lei: Art. lº - são aprovadas as diretrizes e metas estebelecidas no Primeiro Plano Trienal de Investimento(IPTI) para o periodo de 1994 a 1996, na forma do texto anexo a esta Lei. Art. 2º - O Poder Executivo adaptara o Plano a que se refere o artigo anterior às circunstâncias emergentes e atualizar~ os elementos quantitativos a que ele se refere. Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de' sua publicação, revogadas as disposiç~es em contrário. 5 de Dezembro 1993. Gabinete GERALDO PREFEITO MUNICIPAL. QUE FOI PVBUCAOO

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Prefeitura Municipal de CaravelasESTADO DA BAHIA

GABINETE DO PREFEITOCGC 13.761.689/0001-19RUA BARÃO DO RIO BRANCO, 65 - TELEFAX: (073) 297-1064 - FONE: 297-1078CEP 45.900-000 -- CARAVELAS -- 8AHIA

LEI Nº 016 DE 15 DE DEZEMBRO DE 1993.

Disp~e sobre o Primeiro Plano Trienal de In­

vestimento para o periodo de 1994/96 (IPTI '

1994/96).

O PREFEITO MUNICIPAL DE CARAVELAS em obediên

cia ao inciso I e § lº do Art. 165 da Constituição Federal e'

ao inciso 111 do Art. 053 da Lei Orgânica do Municipio.

Faço saber que a Câmara Municipal aprova e '

Eu sanciono a seguinte Lei:

Art. lº - são aprovadas as diretrizes e metas

estebelecidas no Primeiro Plano Trienal de Investimento(IPTI)

para o periodo de 1994 a 1996, na forma do texto anexo a esta

Lei.

Art. 2º - O Poder Executivo adaptara o Plano

a que se refere o artigo anterior às circunstâncias emergentes

e atualizar~ os elementos quantitativos a que ele se refere.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de'

sua publicação, revogadas as disposiç~es em contrário.

5 de Dezembro 1993.Gabinete

GERALDO

PREFEITO MUNICIPAL.

QUE FOI PVBUCAOO

Prefeitura Municip'al de CaravelasC.G.C. 13.761.689/0001-19

nua BaróO do Rio BlonCO,65 - Teis·(Onl297·I064 - 297-1102 - 297·1120CEf' 45900 - CARAVELAS -- BAHIA

r ---------.---I PLANO TRIENAL DE INVESTIMENTO

1. APRESENTAÇÃO

1.1. CONSIDERAÇ6ES GERAIS

A elaboraç~o de um PLANO DE INVESTIMENTO para o Municipio

de Caravelas apresenta algumas dificuldades, a partir da falta de

dados indispensáveis às projeções futuras. É indispensável um tra

balho de equipe.

Há que distinguir quatro áreas naturais que evidenciam di

ferentes caracteristicas predominantes do meio fisico-econ;mico-'

social:

a) a área urbana caracterizada pelo adensamento da populaç~o;b) a

rural, na qual predominam a agricultura e a pecuária; c) o estu­

ário, com baixa taxa de ocupaç~o demográfica devido às dificulda­

des de comunicaç~o e ao ~xod~ rural; d) a faixa praiana, de ocup~

ç~o mais recente e atraç~o turlstica. Poderia ser acrescida uma I

quinta área, a cer6fila, ocupada por extensas plantações de euca­

11ptos, sem grandes espaços livres, n~o apresentando qualquer es­

p~cie de problema administrativo ~ara o Municipio, ulna vez que as

empresas que exploram a madeira se encarregam de todas as ativida

des.

Apesar da forte atividade pesqueira diga-se de passagem

totalmente desorganizada, n~o se pode negar a vocaç~o agricola do

caravelense, consagrada desde os tempos coloniais passando por di

v~rsos ciclos como o da cana, do ca~~ ( que tornou o produto da '

Col;nia Leopoldina conhecido no mercado de Col;nia, na Alemanha)'

o da ab6bora(produto ainda hoje consagrado nas feiras do Rio de I

Janeiro), e o do c;co, ainda em evid~ncia.

A pecuária tem apresentado razoavel incremento tanto na I

area de corte como na leiteira.

FáCil ~ concluir que o Municipio tem sua forte concentra­

çao no setor primário: vegetal com a agricultura, animal, com a '

pesca e a pecuária, e mineral com a produç~o de alguns poços de I

petr6leo proporcionando escassos" royalties "

O Municipio deverá criar um org~o voltado para a agricul­

tura (produç~o) e incentivar o pequeno produtor rural.

..

..

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1.2. OBJETIVOS DO PLANO

As metas propostas pelo IPTI/94-96 visam ao desenv01vi­

mento harm;nico e justo do Municlpio como um todo.

Se as ~reas urbanas oferecem maiores recursos humanos,

complexos são os problemas estruturais, resultado da ausen-,cia de um planejamento global, de uma indisciplinada expan-

são e, principalmente do descaso da administração pública'

em relação às áreas periféricas, nas quais se concentra a '

população de baixa renda; progressivamente instalados em l~

cais desprovidos de infra-estrutura, passam a exigir provi­

dências imediata para solução de suas necessidades e aspir~

çoes.

Saneamento basico, escolas, postos de saude, transpor­

te, habitação, abastecimento de ~gua, rede elétrica, equip~

mento urbano e comunii~tio, ~reas de lazer, são algumas das,permanentes necessidades dessa população. E a administração

pública mostrar-se-~ semp~e defasada em relação à expansão '

urbana.

Penetrando na área rural, as necessidades não são meno­

res, mudando tão somente a roupagem. Estradas vicinais prec~

rias dificultam a circulação das pessoas e da produção. Esc~

Ias distantes e deficientes, postos de saúde desaparelh~dos,

nem sempre ocupam os pontos lógicos.

Agravando a situação, ainda existem comunidades ocupan­

do territórios cujos limites, por imprecisão ou indefinição,

encontram-se marginalizadas, repelidas por ambos os Munici­

pios limitrofes, como o caso das localidades de Taquari e

Aparaju.

A extensa área do " estuário " tem a circulação bastan­

te prejudicada pela malha fluvial, exigindo equipamentos ade

quados para atendimento às populaç~es ribeirinhas.

A faixa praiana passa por uma ocupação progressiva, sem

qualquer orientação. A Lei que disciplina o parcelamento do

solo e da área de expansão urbana necessita ser aplicada ime

diatamente, antes que a proliferação de loteamentos irregul~

res e clandestinos venha agravar a situação financeira do Mu

nicipio com onerosos investimentos em infra-estrutura, res­

ponsabilidade do proprietário do loteamento.

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1. 3. o PODER DE DECISÃO

Administrando um territ6rio de forma alongada, desprovido

de ligaç~es diretas com os distritos e povoados, o poder central

do Municipio, em posição excêntrica, encolhido na Sede, encon­

tra-se desprovido de qualquer estrutura que possa, a curto pra­

zo, elaborar e executar um plano de desenvolvimento, na ampla I

acepção da palavra.

O excesso de servidores, a falta de programas e projetos

que possam dar continuidade ~s atividades que buscam soluç~es I

dos problemas cr3nicos, a ausência de prioridades para a execu­

ção de obras e aquisição de material, o desvio da função munici

paI em detrimento das atividades básiéas, o fraco desempenho da

área educacional, o desamparo ao pequeno agricultor, o descaso

com a circulação e a comer~ialização de bens, o elevado custo'

de obras e serviços, a evasão de recursos transferidos da União

e do Estado, a falta de pon~o de aplicação de capital, são al­

guns dos fatores que podem ser apontados cOmo responsáveis pelo

baixo poder aquisitivo da população caravelense.

Na realidade, ainda constitui substancial injeção de cap!

talos proventos e salários resultantes de aposentados, reforma

dos e pensionistas residentes no Municipio.

A administração p~blica deve ter como objetivo principal,

buscando elevar o padrão de vida da população, a circulação dos

recursos financeiros dentro do pr6prio territ6rio municipal. Pa

ra isso ~ indispensável estimular a agricultura, orientar as a­

tividades comerciais e formar e capacitar a mão-ds-obra especi~

lizada. Torna-se indispensável a presença do poder central em

todas as fases da economia: produção, circulação, distribuição

e consumo, sempre disciplinado e normatizando, evitando, de to­

das as maneiras, a exploração direta de qual~uer atividade que

não esteja intimamente ligada ~ missão precipua da administra­

çao p~blica.

•.

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2. ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

2.1 INTRODUÇÃO:

O bin;mio administraç~o-planejamento constitui uma ex­

pressiva deficiência dos Municipios de pequeno porte. A deso~

dem ~ue se con~ata h~ duas d~cadas n~o tem apresentado tendê~

cia de revers~o devido ~ falta de informaç5es, possuindo o

problema raizes estruturais, e as medidas conjunturais de pe­

quena profundidade, n~o têm conseguido interromper um proces­

so eivado de vicias.

Disciplinar os procedimentos ~ ima tarefa dificil, de­

pendendo de uma estrutura administrativa inteiramente voltada

para a economia de meios. A ausência de planos, programas e I

prSetos sempre conduz ao desperdicio de recursos, com prejui­

zo para o setor de inves~imentos, principalmente na ~rea so­cial.

IA adequadaç~o do quadro de servidores a realidade do I

setor p~blico municipal constitui imposiç~o de ordem saneado­

ra. A quantidade de servidores impede a qualidade, resultando

em permanente baixo nível salarial, fator que repele o servi­

dor capaz.

A descentralizaç~o do processo de aquisiçao de materi­

al resulta na falta de pesquisa de mercado, arcando a munici­

palidade com custos elevados, al~m da dificuldade, ou mesmo,

impossibilidade, de um controle fIsico-cont~bil, indispens~vel

ao fechamento do balanço anual.

A aquisiç~o de material, execuç~o de obras e prestaç~o

de serviços sem obediência ~ legislaç~o especIfica dificulta I

e compromete a administraç~o.

O Município de Caravelas n~o possui plantas de suas lo­

calidades, dificultando o planejamento, os programs e os proj~tos urbanos.

Apesar de n~o estár legalmente obrigado a elaborar o

PLANO DIRETOR, a sua elaboraç~o traria resultados positivos .

A elaboraç~o do PLANO TRIENAL 94/96 (PTI 94/96), da Lei

de Diretrizes Orçament~ria (LDO) e da Lei Orçament~ria 94,

constitui o trip~ indispens~vel a uma boa administraç~o-trans­

parente e s~ria capaz de atender aos requisitos LEGALIDADE, IM­PRssnAT,TnAnF' P[T'RT.TI:Tnl\nF' MnRLlT TTI 11T1F' mmrH",lrn~~-I-~ ~r.~~~~v.~rl~~ ~ ~rJ

..,

Prefeitura Municipal de CorovelasC.G.C. 13.761689/0001-19

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2.2. DIRETRIZES.

o PTI 94/96 ~ realmente, um plano a m~dio prazo, tendo

complementação no Orçamento Anual, planejamento a curto pr.§;

zo, com validade para um exercicio. As diretrizes da área'

administrativa e do planejamento podem ser resumidas nas se

gU'intes:

Efetuar o levantamento planim~trico das areas urbanas do,MUl1ic iP io .

Planejamento das obras a executar, com especificação,

quantificação e orçamento .

Programa a executar a compatibilização do Quadro de Pesso

aI com as necessidades administrativas, valorizando o ser

vidor com função e salário dignos .

Programação dos serviços e obras que poderão ser realiza­

das atrav~s de prestação de serviços, serviços de tercei-t

ro s ., .

Programar o retorno dei servidores municipais irregularmen­

te colocados ~ disposição de outros orgãos, sem vinculação

com a municipalidade ou sem convênios .

Normatização dos procedimentos de aquisição de material,

execução de obras e prestação de serviços, de acordo com a

legislação em vigor ~ .

Adaptação da administração municipal ~ nova legislação que

regula os processos licitat~rios .

Aquisição de equipamentos e material permanente para aten­

dimento ~s necessidades administrativas, incluindo novo e

atualizado computador XT 386 DX, copiadoras, máquinas de

calcular e de datilografia .

Implantação de um novo sistema telef;nico (PABX) .

Implantação de um novo sistema administrativo nos distritos

e povo ado s .

2.3 METAS:

Levantamento top~gráfico da

Sede e dos Distritos a fim

de elaborar as plantas des­

sas localidades, fixar as

áreas urbanas e de expansão

CR$ 1:000.000,00I94 95 96

u r ban a ...........•.........100 100 100

Prefeitura Municipal de CaravelasCG.C. 13.761689/0001-19

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CEP 45900 - CARAVELAS -- BAHIA ---------,------CH$ 1.000.000,00

administraç~o dos serviços p~blico

sob responsabilidade municipal ....

....... .- Desapropriaç~o de im6veis necess~

rios à expansão urbana e à defesa

do patrim5nio hist6rico-cultura1 ..

..................................- Projeto de remodelação da Praça

de Santo Antonio e do prossegui­

mento da Rua 7 de Setembro até a

rua da Copesba .

- Projeto da rodovia Trans-Caravelen

se passando por Juerana- Nova Esp~

rança- Rancho Alegre ~ Nova Tribu­

na - Santo Antonio de Barcelona ...

..................................

94 9596

57,4

5050

400

400400

100

--

100

100100

I

1.457.400

2.4 INVESTIMENTOS. (CR$ 1.000.00)

1994 CR$ 1.457.400.00

1995 CR$ 1.100.000,00

1996 CR$ 1.100.000,00

950 950

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CEP 45900 - CARAVELAS - BAHIA

CR$ 1.000.000,00

.•

..

- Demarcação das novas linhas

divisórias entre os munici-

pios de Caravelas e Alcoba­

ça definindo a posição Apa-

raju e Taquari .

- Aquisição de novo equipame~

to de processamento de dados

computador XT 386-DX com i~

plementos e copiadora, obj~

tivando a implantação de

novos programas .

- Aquisição de material perma­

nente indispens~vel ao dese~

penho das funções administr~

t ivas .- Levantamento dos bens imóveis

municipais, cadastramento eí

registro em Cartório .

- Seleção e treinamento de pes­

soal destinado ~ Guarda Muni-

c i P aI .

- Estabelecimento do Quadro de

Pessoal compatlvel com as ne­

cessidades administrativas e

com os recursos disponlveis;

implantação do sistema de co~

trole de pessoal .

- Implantação de um novo sistema

de telefonia (PABX) .

- Implantação do sistema de aqu~

sição de material, execução de

obras e realização de serviços

..............................- Treinamento de pessoal para

94 9596

100

- -

100

- -

120

200 200

50

40 40

110

100 100

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50 50

100

- -

60

60 60

• J

..•

r

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3. SECRETARIA DE FINANÇAS:

3.1 INTRODUÇÃO .

A Secretaria de Finanças abrange atividades distribuídas

em Divis6es:

- Tributação e Fiscalização, responsável pelo cadastro de,contribuinte, expedição de alvarás, fiscalização de atividades I

comerciais, recolhimentos de tributos a cargo do município: IPTU

ISS, ITBI, IVVCLG.

- Contabilidade encarregada da classificação da despesa,

de acordocom as notas de empenho e a dotação orçamentária, ela­

boração dos balanços e da prestação de contas e escrituração dos

livros contábeis.

- Tesouraria, responsável pela conciliação dos saldos ban, - e

carios, emissao de chques para pagamentto das despesas empenha-

das, legalmente autorizadas e liquidadas, manutenção do controle" ", ,

atraves do Boletim Diario da,'Tesouraria.

- A falta de uma efici~nte estrutura para controle dos

tributos municipais tem sido a principal causa do baixo nível da

receita. O cadastramento dos imóveis para fins de IPTU e a capa­

citação de auxiliares da área de tributação são algumas das med~

das já adotadas e poderão alterar o quadro da receita para melhor.

- Caravelas vem sofrendo de um mal predomingte nos peque-á

nos municipios brasileiros: conformado com as razoáveis transfe­

r~ncias do FPM e do ICMS, desprezam os ingressos resultantes dos

,tributos municipais, muitas vezes em decorr~ncia da natural incli

nação dos executivos que procuram dividendos junto aos eleitores,

particularmente em ano de eleição.

- A contabilidade sofre as consequ~ncias negativas da de­

sorganização dos procedimentos administrativo-financeiros, parti­

cularmente em se tratando de aquisição de material, execução de

obras e realização de serviços. Há que corrigir tais deformações.

- Na ponta do processo administrativo, a Tesouraria deve I

manter rigorosa ordem cronológica, de acordo com disposições le­

gais, para pagamento das contas aos credores.

- A programação da despesa evita a programação de pagamen­

tos condenável por impedir a formação de caixa, proporcionando//L

custos mais elevados para as combalidas finanças municipais.

CR$ 1.000.000,00

"

.r.-~1.--'

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3.2.DIRETRIZES.

A secretaria de Finanças n~o apresenta problemas na area de

investimentos. Suas despesas resumem-se no custeio de pessoal I

e material, necessitando, excl~idas estas, a referente ~ capac!

taç~o de pessoal e ~ aquisiç~o de material indispens~vel ao,,exercicio de suas atividades.

3.3. METAS

S~o reduzidas as metas do setor de finanças na area do in­

vestimento.

- Aquisiç~o de material de es­

critório: m~quinas de escre­

ver, calcular, arqu~vos, me­

sas, cadeiras, arm~rios .....

- Capacitaç~o e reciclagem de

pessoal da ~rea de finanças.

94 9596

,30

3030

13

1515

3.4. INVESTIMENTOS. ( CR$ 1.000,00 )

1994 CR$ 43.000,00

1995 CR$ 45.000,00

1996 CR$ 45.000,00

••

~~:.t~.'( , ,.I.i,.I~Jj.:aÍliMiliUl.i~Mlii;ll8.;d

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4. EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO.

4.1. INTRODUÇÃO

Uma das causas da defasagem da popUlação do Municlpio em

relação a outras ~reas reside nos aspectos que envolvem o quadro

da educação municipal.

a) alta taxa de analfabetismo;

b) elevado lndice de evasão escolar;

c) baixa qualificação, em grande parte, do corpo docente;

d) insuficiência e deficiência do equipamento escolar;

e) ~reas rurais apresentando deformação quanto ao tamanho e loca­

lização das escolas, com predomin~ncia de professores leigos.

Na ~rea cultural Caravelas encontra s~rios obst~culos. Os

traços de cultura estão perdendo a sua identidade. A progressiva

destruição de seu patrimôn~o histórioco e a ausência de um orgão'

especialmente vol tado para,/assuntos cul turais têm dificul tado o I

levantamento do processo de ~volução social do povo caravelense.

Provavelmente uma fundação cultural caravelense poderá

evitar ~ total destruição da memória do caravelense.

Em relação ao desporto são destacados quatro areas: o

desporto vinculado ao lazer e a recreação, importante para os gr~

pos de baixa renda; o desporto como componente da polltica educa­

cional; o desporto competição; e o desporto como instrumento da '

polltica de sa~de.

As aç~es a desenvolver serão coerentemente diferenciadas

e concentradas no aumento das áreas disponlveis e na intensifica­

ção do uso de instalaç~es e equipamentos, na articulação com ou­

tros programas congêneres, no deSenvolvimento da legislação, do '

ensino e das modalidades de competição, bem como no interc~mbio

com outros centros, e em aç~es esportivas.

4.2. DIRETRIZES

- Pleno entrosamento com orgãos estaduais e federais,

de educação procurando unidade de doutrina e redu­

ção das áreas cinzentas, buscando, tamb~m, a colabo-

ração de organizaçao privada.

Busca de convênios e contratos com setores federais,

estaduais e empresas privadas objetivando maior apo­

io ao ensino.

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••

- Habilitação de diretores e professores atraves de cursos de

especialização e treinamenti.

- Distribuição de recursos compativeis com as necessidades e I

prioridade e disposiç~es legais .

Prioridade para o ensino pr~-escolar e fundamental, como de­

ver sonstitucional do Municipio.

- Instituição do concurso público para preenchimento de vagas.

- Atualização e capacitação do pessoal de apoio.

- Adequação do programa escolar ~ realidade rural.

- Apoio ~s atividades do Instituto de Art.Visc. de Mauá.

- Construção e recuperação de escolas e salas de aula.

- Aquisição de material escolar compativel com as necessidades.

- Manutenção de um plano salarial adequado ~ dignidade do

professor.

- Desenvolvimento da Biblioteca Publica Municipal, do Museu Mu­

nic ipal, Escola de Música 'e Casa do Artesão.I •

Conscientização da comunida?e para maior participação naárea educacional.

- Apoio ~ implantação de um turno em Ponta de Areia para as se­

ries 5ª, 6ª, 7ª e 8ª, progressivamente.

4.3. METAS

CR$ 1.000.000,00

I

Construção de escolas rurais

com duas salas de aula : Cu­

pido,Cassurubá,Tancredo e /

Largo,Juerana,Barra de Cara-

ve 1as .

- Ampliação de escolas existe~tes .

- Construção de quadra de es­

porte em Barcelona, Nova Tri

buna,Nova Esperança e Barra

de Caravelas .

94

1.100

600

700

95

1.000

600

700

96

1.100

600

700

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CR$ 1.000.000,00

••

- Recuperação de imóveis desti­

nados ~ Biblioteca, Museu, IEscola de Música e Casa do

Artesão e Instituto JVIauá.....

Capacitação, treinamento reei

clagem de diretores e profes-,so re s .

- Aquisição de equipamentos IIIconvencionais para escolas ...

- Construção deretádio de atle-

tismo em Caravelas .

- Ampliação de imóvel em Ponta

de Areia para implantação das

séries 5ª a 8ª .

4.4 ',INVESTIMENTOS ( CR$l. 000,00),' '

1994 CR$

1995 CR$

1996 ••••••••••••••••••••••••• CR$

94

1000

461

600

200

100

4.761.000,00

4.100.000,00

4.100.000,00

95

200

500

700

200

100

96

200

500

700

200

100

I

..,

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5. AÇÃO SOCIAL

5.l. INTRODUÇÃO .

O Municipio de Caravelas pode ser considerado na ~rea

social como carente. Carente em extensão e em profundidade.

Cr.ianças, idosos e enfermos - todos são objeto da ação so­

cial. Lamentavelmente a administração pública municipal vi­

nha demonstrando pouco ou nenhum interesse em neutralizar '

ou atenuar as causas responsáveis por essa situação. Os in­

teresses eleitorais muito contribuiram para o agravamento'

do quadro comprometedor, deixando o eleitor sempre depende~

te do poder público, eterno dependente do candidato em po-'

tencial. Enquanto não se conseguir romper a barreira da fo­

me e da miséria, o poder público municipal terá por obriga­

ção legal e humanitária prestar a necess~ria assist~ncia

Social.

A população de baixa renda apresenta-se como de maior'

indice de natalidade, resultando em progressivo aumento de

crianças carentes. No outro extremo encontra-se um grande '

contingente de idosos ~ margem do mercado de trabalho.

Abrangendo todas as faixas et~rias, a alimentação defi

ciente, com baixo teor de calorias, as prec~rias condiç~es'

sanit~rias, as moradias prec~rias, a educação deficiente,

só agravam a situação.

A grande realidade: quem não consegue um emprego PÚbl!

co e não reune condiç~es para se empenhar no setor pesquei­

ro, com algumas exceç~es, encontra-se marginalizado, engro~

sando as fileiras da faixa de renda nula.

5.2. DIRETRIZES.

Os recursos do municipio são insuficientes para atend!

mento a todas as exig~ncias da ~rea social, razão pela qual

a busca de meios proporcionnados pelos conv~nios com orgãos

federais, estaduais e contratos com empresas privadas, deve

ser uma atividade permanente do administrador municipal.

A pobreza das habitaç~es localizadas nas áreas de pop~

lação de baixa renda ressalta a imediata necessidade de ela

boração de um projeto de construção de casas populares ten­

do como alvo essa população.

Prefeitura Municipal de CaravelasC.G.C. 13.761.68910001-19

Ruo Borõo do Rio Bronco,65 - Tels.: (073)297-1064 - 297 -1102 - 297 -1120

CEP 45.900 .- CARAVELA5 - BAHIA

..,

A populaç~o marginalizada começa a produzir pequenos marginais,

produto, em parte, da omiss~o do poder público, impossibilitado

de neutralizar o mal em suas raizes. Lugar de criança ~ na escola,

mas a educaç~o n~o atinge esse público. O ensino pr~-escolar e o '

ensino fundamental devem ter maior abrang~ncia e os estabelecimen-,logicos. A con-

falha que ainda

tos de educaç~o devem estar localizados em pontos#

centraç~o de escolas da sede do Municipio foi uma

pode ser corrigida.

A merenda escolar constitui atrativo para o estudante, atende~

do, por outro lado, uma populaç~o normalmente sub-nutrida.

Os idosos desamparados necessitam de assist~ncia do poder pÚbll

co, em especial aqueles que n~o foram beneficiados pela aposentad2

ria.

A populaç~o de baixa renda, predominante em elevado percentual,

~ a mais carente de assist~ncia m~dico-hospitalar. Consider~veis I

recursos devem ser destinados ~ aquisiç~o de medicamento.

A assist~ncia ao transport~ vai do deslocamento permanente de I

estudantes, at~ a evacuaç~o dJ enfermos port~dores de doenças que

n~o podem ser atendidas com os recursos locais.

110 I 100

160 I 100

CR$ 1.000.000,00

94 95---+-1 -----

5.3 METAS

- Ampliaç~o e atividades das

creches de Juerana, Ponta de

Areia e Barra de Caravelas ..

- Construç~o das Creches em

Rancho Alegre e Barcelona ...

~ Programar a aquisiç~o de I

medicamentos para estoques I

de uso a curto pr~zo .

- Execuç~o de programa Conv~ver-Velhice de assistência I

130 150

96

200

100

150

aos idosos atrav~s de~

conve

nia .

- Assist~ncia ao transporte

de estudante,professores e I

evacuaç~o de enfermos para '

outros centros cirúrgicos, ..

- Auxilio a funeral de fale­

cidos n~o assistidos pela

Previdência .

50

60

10

50

70

10

50

80

10

Rua Barão do Rio Bronco,65 - Tels.:I0l3)29l-1064 - 29l-II02 - 29l-1120CEP 45900 --- CARAVELAS - BAHIA

CR$ 1.000.000,00

1994 CR$ 1.360.000,00

1995 CR$ 1.480.000,00

1996 CR$ 1.590.000,00

94 9596

160

200300

100

--

Prefeitura Municipal de CaravelasC.G.c. 13.l61.689/0001-19

5.4. INVESTIMENTO ( CR$ 1.000,00)

- Execução de programa de me­

lhoria de habitação para pop~

lação de baixa renda .

- Restauração do imóvel para

funcionamento da creche e pr~

escola, em Juerana .

"

,'"

Prefeitura Municipal de CaravelasC.G.C 13.761.689/0001-19

Ruo Barão do Rio Bronco,65 - Tels:10731297-1064 - 297-1102 - 297-1120

CEP 45900 - CARAVELAS - BAHIA

to

6. OBRAS PÚBLICAS.

6.1. INTRODUÇÃO

O Município apresenta grande estrangulamento na área de

transportes. As estradas pavimentadas n~o est~o voltadas para 1

as ligações diretas entre a Sede e os Distritos, o que só pode­

rá ser conseguido com estradas vicinais confiáveis durante os 1

períodos chuvosos. A rede atual prejudica a circulaç~o de bens

e pessoas, dificultando a aç~o de presença permanente dos admi­

nistradores e provoca a desagregaç~o territorial.

N~o rara vezes, o abandono a que se sentem relegadas I

as comunidades do interior gera inconformismo e emerge a tendên

cia ao desmembramento ou a anexaç~o a outro município.

O atendimento ~sobras depende de um levantamento glo­

bal da situaç~o de todas as localidades a fim de que possa ser'

estabelecida uma escala de p~ioridade. A administraç~o deve se

colocar sempre ~ frente da eXp'ans~o urbana, da ocupaç~o do solo,

evitando volumosas despesas corretivas.

Especial atenç~o deve ser dirigida ao parcelamento do I

solo urbano para que os proprietários de loteamento executem as

obras de infra-estrutura, sem onerar as finanças p~blicas. O po

der municipal deve estar voltado para o apoio ~s populações de

baixa renda.

Abertura de ruas e construção de praças deverão ter uma

disciplina, em coerência com o plano de urbanização e expansão'

urbana.

6.2 DIRETRIZES

- Seleç~o de estradas vicinais de interesse econ3mico e

social com prioridade para abertura, recuperaç~o e manutenção.

- Recuperação de ruas e praças com pavimentação danifi­

cada e dos muros de contenç~o da orla marítima da Sede.

- Melhoramento das ligações terrestre do estuário bus-j

cando conexão com as ligaçõe3 fluviais.

- Prosseguimento do saneamento básico e pavimentação

dos distritos, vilas e povoados .

- Ligaç~o ~ rede geral de esgoto de algumas areas da Se

de.

•• '••• ·ou~~!· .' , ,•.i.,~,;U~

Prefeitura Municipal de CaravelasC.G.C. 13.761.689/0001-19

Ruo Barõo do Rio 8ronco,65 - Tels:(073'297-I064 - 297-1102 - 297-1120

CEP 45900 - CARAVELAS -- BAHIA

- Revisão e substituição dos trechos da rede elétrica dani­

ficados ou defeituosos, evitando excessivo gasto com substituição

de l~mpadas e lumin~rias.

- Centralização do comando da rede, retirando disjuntores I

de comando das seções.

- Expansão da rede elétrica da Sede e Distritos.,- Expansão da rede de distribuição de ~gua e implantação

nas localidades desprovidas, em intima ligação com a EMBASA.

- Urbanização de bairros da Sede, Distritos e povoados.

- Aquisição de m~quinas e veiculos estritamente necess~rio

as atividades municipais.CR$ 1.000.000,00

94 956.3. METAS

- Abertura de estradas vicinais,

com a complementação da Trans-C~

rave 1ense (Km) .

- Restauração e melhoramento 'det •

estradas vicinais (Km) .

480

200

300

380

96

400

450

160

150

160

150

180

200

200

130

160

300

300

130

180

200

160

130

200

160

300

200

130

~ ;- Melhoramento de ligaçoes ter-

restres no estu~rio e conexão

com vias fluviais(Krn) .

- Prosseguimento do saneamento I

B~sico na sede e distritos(m) ...

- Prosseguimento da pavimentação

de ruas na sede e distritos(m2).

- Recuperação da pavimentação de2

ruas e praças da sede(m ) .

- 'Abertura de ruas e construção

de praças na sede e distritos(m2)

- Ampliação da rede elétrica da

sede e distritos(m) .

- Revisão e substituição dos seg­

mentos danificados da rede elétri

ca com a substi tuição de braços(m)l. 180

- Implantação do sistema de abas­

tecimento de ~gua em Ranhco Alegrei 130

• - Expansão da rede de abastecimen-

to de ~gua nos distritos .

- Construção do reservatório de

~gua na Barra de Caravelas e Ponta

140 200 230

de Areia . ••• t • t •• , • t t t t t t ?20

Prefeitura Municipal de CaravelasC.G.C 1.1.761689/0001-19

Huo Borôo do Rio BroncO,65 - Tels.:1073l297-1064 - 297-1102 - 297-\120CEP 45900 - CARAVELAS - BAHIA

..

..

- Aquisição de equipamentos e

máquinas (trator agricola, ba2:

co, veiculo de cargas) .

- Construção de um matadouro na

S e de .

- Construção do novo mercado,(t ar i f a) .

- Instalação da feira livre(lo-

c aI. ) .

- Aquisição de coleta de lixo ..

- Construção de muros de conten

ção na orla mari tima .

- Ampliação do cemitério : ..

- Projeto para evitar a pr~gre~

são do mar na praia do GRAUçA ..

- Adaptação do Terminal Rodovl-I •

ario ao novo equipamento de

t r an s po r te .

CR$ 1.000.000,00

94 9596

527

I500

I500

130

130 100

120

100 120

100

100 100

-100 -

100

50 50

80

80 -

130

100 50

50

~ -

3.5376.4. INVESTIMENTO (CR$ 1.000,00)

1994 CR$ 3.537.000,00

1995 CR$ 3.500.000,00

1996 CR$ 3.500.000,00

3.500 3.500

Prefeitura Municipal de CaravelasC.G.C. 13.761.689/0001-19

Ruo Borõo do Rio Bronco,65 - Tels.:1073J297-1064 - 297-1102 - 297-1120

C EP 45900 - CARAVELAS - BAHIA

..

7. SAÚDE E MEIO AMBIENTE

7.1. INTRODUÇÃO

A higidez em nosso territ6rio municipal deixa muito a

desejar. As precárias condições sanitárias afeta muito a saú­

de de nossa população, o baixo poder aquisitivo e sempre o,ponto de estrangulamento para o homem debelar as doenças.

Se o me~apresenta muitas condições desfavoráveis mai

ores são as deficiências apresentadas pela estrutura do poder

público que, somente agora, com a criação do Sistema Único de

Saúde (SUS) procura equacionar problemas nosetor de saúde que

já se tornaram crônicos. Torna-se maior a responsabilidade mu

nicipal.

Torna-se imperiosa a transferência de recursos fede-/

rais para a adoção de uma estratégia integrada que objetive I

maior eficiência dos meios disponiveis - materiais e humanos-, .direcionados ao setor de saude.

A fixação de diretriies deve ter por ênfase a raciona

lização, pois é sob esse enfoque que a administração e os pr2

cedimentos administrativos assumem capital importãncia na con

dução dos problemas, procurando equacionamento e soluções,

evitando desperdicio de meios e esforços.

Somente uma congregação de esforços poderá levar ao I

equilibrio de ações e chegar ao tão esperado ponto profiláti­

co-terapêutico indispensável à eficiência das gestões desen­

volvidas em prol da melhoria do nivel de saúde de nossa popu­

lação.

O primeiro ano de triênio deverá estar voltado para a

estrutura e diagn6stico, com procedimentos experimentais, uma

vez que os parâmetros obtidos não oferecem a indispensável s~

gurança para o desenvolvimento de uma trabalho mais objetivo

na área de saúde, aliás, o que ocorre também nas demais áreas.

Mas, não será esse motivo para protelar decisões.

7.2. DIRETRIZES.

As diretrizes que nortearão o setor de saúde e meio am

biente no periodo 94/96 podem ser definidos a seguir:

- Intensificação racional do combate às doenças transmissiveis

através de programas de erradicação e controle de endemias e I

epidemias.

Prefeitura Municipal de CoravelasCG.C. 13.761.689/000\-19

Ruo Borôo do Rio Bronco,65 - Tels .. (073) 297- 1064 - 29"7 - 1102 - 297 -112O

CEP 45900 - CARAVELAS - BAHIA

- ~nfase nas medidas preventivas, particularmente as campanhas de

vacinaçao.

- Instalaç~o de postos de sa~de e ambulatbrios nas ~reas rurais

para atendimento ~s populaç5es de baixa renda, do campo e do estu,ario.

- Intensificaç~o de estudos e pesquisas na ~rea de sa~de.

- Integ~aç~o progressiva dos serviços de assistência médica quan-

to ~ sistem~tica de proteç~o e recuperaç~o de saúde., com vista ~

consecuç~o de um melhor equilÍbrio profil~tico-terapêutico.

- Reestruturaç~o técnico- administrativo da Secretaria de Saúde e

Meio Ambiente.

- Implantaç~o de uma base eficiente e adequada de coleta, proces­

samento e divulgaç~o de dados estatÍsticos relativos ~ saúde.

- Busca de convênio com org~os federais e estaduais e contratos I

•.

com empresas privadas, objetivando a execuç~o de programas espe­

ciais de sa~de.

- Agilizaç~o do Conselho Munidipal de Saúde.

- Elevaç~o dos nÍveis sanit~rfos de todo o territbrio municipal,

com ênfase na popu1aç~o rural e ribeirinha.

- Aquisiç~o de equipamento especializado para atendimento a popu­

laç~o ribeirinha do estu~rio.

- Preservaç~o dos recursos naturais do Município, bem como preve~

ç~o, controle e combate ~ poluiç~o em todas as suas formas.

CR$ 1.000.000,00

95

~

j

I

60

80

60

96

150

300150

80

60

60

150

300150

60

200L10

61120

94

120rlO .........••.....•................- Restauraç~o do prédio da Secretariade Saúde,com instalaç~o de uma unida­de laboratorial e outra odontolbgica.- Aquisiç~o de material ambulatorial.- Capacitaç~o,de reciclagem de profi~sionais de saude .- Treinamento de auxiliares ~e enfer­magem e agentes de saúde e primeirossocorros .1 50- Aquisiç~o de uma ambulância e uma Iunidade mbvel de saúde .I 80

7.3. METAS

- Construç~o de três novos postos desaúde,no estu~rio,na Barra de Caraveias e Nova Tribuna :

- Ampliaç~o de unidade existentes .- Aquisiç~o de barco ambulatbrio pa-ra atendimento a populaç~o do estu~-

Prefeitura Municipal de CaravelasCG.C, 13.761.689/0001-19

Ruo Bariio do Rio 8ronco,65 - Teis.: (O 73) 29'7 - 1064 - 297 - 1102 - 297 -112 O

CEP 45900 - CARAVELAS - 8AHIA

7.4. INVESTIMENTO (CR$ 1.000,00)

1994 •••••••• CR$ 801.000,00

1995 •••••••• CR$ 800.000,00

1996 .••..••• CR$ 800.000,00

!

Prefeitura Municipal de CaravelasC.G.C. 13.761.669/0001-19

Ruo 80rão do Rio 8ronco,65 - Tels.: (073)297-1064 - 297 - 1102 - 297 -1120

CEP 45900 - CARAVELAS - 8AHIA

•..

•,

8. TURISMO

8.1. INTRODUÇÃO

Nos dias atuais o turismo enquadra--se no ramo da indús­

tria e do comércio. Realmente, é a "indústria sem chamine" que

se transforma em algumas cidades na principal fonte de receita,,constituindo loa mestra para comercialização de bens e circula-

ção de pessoas.

Caravelas engatinha no setor turístico. Desprovida de I

infra-estrutura, ainda não se encontra em condições de oferecer

muitas opções ao turista. Por outro lado, sofre a concorr~ncia

de municípios vizinhos que antecipadamente despertaram para a I

exploração racional dessa nova indústria.

Caravelas está inciando agora, não podendo, assim pre­

tender buscar retorno imediato dos recursos aplicados. Enquanto

não ocorrer esse esperado retorno, o Município deve repensar a- ! .,

aplicaçao de seus recursos proprios e procurar compartilhar os'

gastos com os beneficiados bukcando uma contrapartida, quer di­

reta, quer indiretamente .

ABROLHOS deve permanecer como carro-chefe de todas as

atividades e promoções voltadas para o turismo. Constitui a me­

lhor imagem a ser vendida.

Os grandes eventos do calendário, forçosamente, deverão

contar com substanciais recursos do setor público, particular­

mente no período carnavalesco e na temporada do verão. t impor­

tante compartilhar as despesas com a sociedade, particularmente

com a rede hoteleira e de restaurintes.

8.2. DIRETRIZES

Não se pode falar de investimento econômico no estágio

atual das atividades turísticas. Estas, que procuram vender a I

imagem da cidade e atrair turista, ainda serão patrocinados pe­

lo poder público a fundo perdido, até que se consiga proporcio­

nar ao visitante um leque de opções.

Essa atração deve sér proporcionada através de investi­

mentos a cargo de outras áreas,tais como, as obras públicas-boa

apresentação das localidades, principalmente na orla marltima-'

asseio,higiene,estradas transitáveis,a educação,a cultura(edifi

cios hist6ricos, biblioteca,museu,artesanato,nlvel cultural da

população),saúde e meio ambiente(conservação dos recursos natu-1_ ..: _ . .: _, - \ , I I I I I I

f,vo Borõo do Rio 6ronco,65 - Tels:(0"!3)297-1064 - 297-1102 - 297-1120

CEP 45900 - CARAVELAS - BAHI/\

Prefeitura Municipal de CaravelasCGC. 13761689/0001-19

serviços p~blicos, localizaç~o do com~rcio ambulante), aç~o so

cial (evitar a vadiagem, mendicância, pedintes).

Atuando como orientadora das atividades ligadas ao turi~

mo, aSecretaria dever~ procurar a indispens~vel e permanente li­

gação com os orgãos especializados, em particular a BAHIATURSA.

O controle e a fiscalização de preços de hospedagem, ser, -viços de restaurantes e viagens turísticas, poderão concorrer p~

ra que o visitante retorne a Caravelas, sem receio de ser"assal­

tado".

8.3. METAS

Como investimento na area turística,

no momento atual, restaria:

- Capacitação e reciclagem de pessoaTh..

- Aquisição de material de escritório e. I ,

especialização ~ ."

8.4. INVESTIMENTO (CR$ 1.000,00)

1994 CR$ 756.000,00

1995 CR$ 760.000,00

1996 CR$ 760.000,00

CR$ 1.000.000,0094 9596

200200200

556

560560

Prefeitura Municipal de CaravelasC.G.C. /3.761.689/0001-19

Ruo Boriio do Rio Bronco,65 - TeI5.:(073)297-1064 - 297-1102 - 297-1/20

CEP 45900 - CARAVELAS - BAHIA

••

9. CONCLUSÕES.

Um PLANO TRIENAL DE INVESTIMENTO ~ um documento aberto, fle­

xivel, n~o a ponto de ser inteiramente desprezado em face do

surgimento de fatos de pequena import~ncia. Ele est~ sujeito a

reformulaç~es, anualmente.

A administraç~o municipal deve observar as linhas mestras e

a escala de prioridades, a fim de que o intimo relacionamento I

com a Lei de Diretrizes Orçament~rias e com a Lei Orçament~ria

seja conservado.

H~ que haver a difus~o do Plano a fim de que todos possam I

acompanhar a sua execuç~o, dentro do melhor conceito de democra

cia participativa.

Sim, a participaç~p de todos os estratos da sociedade na fis

calizaç~o da aplicaç~o dos dinheiros p~blicos constitui um di­reito e, ao mesmo tempo, um dever. A C~mara de Vereadores ~ o I

org~o juridicamente respons~~el pelo acompanhamento, execuç~o

e fiscalizaç~o das Leis que ipstituiram o PTI, a LDO e a Lei OrI

çament~ria.

Não basta aplicar o recurso. H~ que haver um ponto de apli-

caç~o coerente com o objetivo sócio-econômico e na conson~ncia

com a ordem de prioridades.

O administrador ao efetuar os gastos p~blicos deve envidar

todos os esforços para que a moeda circule dentro das linhas

limiitrofes do municipio da melhor maneira a fim de que o poder

aquisitivo da populaç~o se eleve. O IPTI/94/96 prioriza a Educ~

ção, setor capaz de proceder o desenvolvimento sócio-politico­

econômico de uma população.

Preocupação constante deve ser manter a populaç~o sempre in

formada das decis~es e resultados das aç~es governamentais,in­

clusive atrav~s da prestação p~blica e periódica de contas.

Conv~m ressaltar II que o planejamento vai se tornando cada'

vez mais obrigatório devido à magnitude das press~es e problemas

que terão de enfrentar, em decorr~ncia da urbanização acelerada,

da crise econômico-financei~a, do processo de redemocratizaç~o e

da organização civil e da descentralização que resultou da Carta

Constitucional.

--"1--- ---- ---.----~-_--_- - __

Ruo Borõo do Rio BroncO,65 - Tels.:IOlJl297-106'1 - 297-1102 - 297-1120CEP 45900 - CARAVELAS - BAHIA

Prefeitura Municipal de CaravelasC.G.C. 13.761.689/0001-19

Os muniiclpios não poderão continuar praticando uma administra­

ção improvisada e casulstica, em estilo" pronto-socorro" (aten­

dendo emergências) ou " corpo de bolbeiro " (apagando incêndios).

O novo Prefeito terá de adotar uma administração planejada, sob p~

na de perder" o trem da história" e prejudicar os seus municipes'.'

( IBAM - P'lanejamento Municipal ")

Caravelas, 15 de Setembro de 1993

I

__C_7~­GERALDO DE ALMEInA ~AMOS

eámara ile PREFEITO MUNICIPAL DE CARA VELAS .• 8:

StlCretariê tia Cãrnar.a de Veread'r~sCARAVELAS __.. 8AHIA

T~~SEca{t~TA 10

"