Aplicação da Lei de Hooke para Simplificação e Renderização de Simulação Física de Líquidos
Lei de Hooke
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1
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ
FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA
LEI DE HOOKE
ANDRÉ BEZERRA DE ARAÚJO - 10134002618
ANDRÉ FERRAIOLI NETO - 10134000518
DIORGE DE SOUZA LIMA - 10134000618
SAMARA PEREIRA DA SILVA – 10134002318
VANESSA MENEZES RAMOS – 10134000318
TUCURUÍ – PARÁ
2011
2
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ
FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA
LEI DE HOOKE
TUCURUÍ – PARÁ
2011
Relatório apresentado ao professor
Vicente Ferrer como requisito de
avaliação da disciplina de Laboratório
Básico I.
3
RESUMO
Será apresentado a seguir o experimento realizado em laboratório, que
pretendem verificar-se a validade da Lei de Hooke, com base nesta lei determinar a
constante elástica de molas e verificar a lei da associação de molas em paralelo e série.
4
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1: Força - peso x Elongação – Associação em série .................................. 11
GRÁFICO 2: Força restauradora x Elongação – Associação em série ......................... 12
GRÁFICO 3: Força - peso x Elongação – Associação em paralelo...............................15
GRÁFICO 4: Força restauradora x Elongação – Associação em paralelo..................... 15
5
LISTA DE TABELAS
TABELA 1: Massa dos discos .................................................................................... 12
TABELA 2: Valores da força – peso e elongações provocadas ................................... 12
TABELA 3: Valores da constante da mola k ................................................................ 13
TABELA 4: Valores da constante da mola k para cada mola ........................................14
TABELA 5: Valores da massa e força – peso para associação de molas em paralelo....15
6
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 07
2. OBJETIVO .................................................................................................... 08
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................. 08
4. MATERIAIS .................................................................................................. 10
5. MÉTODOS .................................................................................................... 10
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................... 10
7. CONCLUSÃO ............................................................................................... 16
8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................ 17
7
INTRODUÇÃO
Esse relatório descreve o experimento sistema massa – mola. Que aplicam-se
conceitos básicos de física experimental, como teoria de erros e medidas, assim como
alguns conceitos de mecânica, centrando-se no estudo de um sistema constituído por
uma mola e uma massa fixada. Serão apresentados os objetivos em que consiste o
experimento, fundamentos teóricos qual foram baseados, materiais utilizados, métodos
utilizado e discussões sobre os valores obtidos experimentalmente e em cálculos
teóricos.
.
8
OBJETIVO
O presente relatório tem por objetivo capacitar o aluno a enunciar e concluir
sobre a validade da lei de Hooke, interpretar o gráfico força restauradora x elongação.
Utilizar o conhecimento da lei de Hooke para descrever o funcionamento do sistema
massa-mola. Calcular a constante elástica equivalente em um sistema de molas
associadas em série e em paralelo.
FUNDAMENTO TEORICO
Todo corpo sob a ação de uma força de tração ou de compressão, se deforma. Se
aplicarmos uma força a uma mola helicoidal, ao longo de seu eixo, ela será alongada ou
comprimida. Se ao cessar a atuação dessa força a mola recupera sua forma original, diz-
se que a deformação é elástica. Em geral, existe um valor limite da força a partir do qual
acontece uma deformação permanente no corpo. Dentro do limite elástico, há uma
relação linear entre a força aplicada e a deformação.
Considerando o caso de uma mola helicoidal pendurada por uma das suas
extremidades, e a outra sustentando um corpo de massa m, o que provoca um
alongamento x na mola. Na presente situação consideramos que a massa da mola será
considerada desprezível.
A força F aplicada na mola é igual ao peso do corpo e, dentro do limite elástico,
será diretamente proporcional ao alongamento x produzido, ou seja
F = P (1)
kx = mg (2)
(3)
temos,
F = mg, (4)
onde k é a constante elástica da mola, F a força-peso, x o deslocamento. Nos casos em
que a mola volta a seu comprimento inicial ao ser retirada a força dizemos que ela
obedece a Lei de Hooke.
9
Roberth Hooke (1635-1703) estudou cuidadosamente várias situações em que
uma mola sofria deformações. Uma delas é quando combina-se duas ou mais molas,
para formar um conjunto mais rígido, podemos realizar essa associação de duas forma
diferentes: em série ou em paralelo, conforme a figura 1.
Na associação A, em série, as duas molas suportam o mesmo peso e, portanto o
alongamento total é dado por:
(5)
, (6)
onde ks → constante resultante da associação em série.
Na figura 1- B, a associação de molas é em paralelo. Duas molas de constantes
k1e k2 são associadas e suportam o mesmo peso P. No caso de molas em paralelo o
Figura 1 – (a) associação em série; (b) associação em
paralelo. [1]
10
deslocamento de cada mola é igual ao deslocamento total x do bloco e a força total
suportada pelas duas molas é o peso P. Assim, devemos ter:
(7)
, (8)
onde kp → constante resultante da associação em paralelo.
MATERIAIS
01 Balança digital;
01 Conjunto de pesos;
01 Gancho para acoplamento;
01 Haste para fixação das molas;
02 Réguas de escala milimetrada.;
03 Molas;
01 Tripé universal;
METODOS
O experimento consiste em aplicar várias forças (pesos) ou força deformadora, a
uma mola helicoidal em posição vertical e medir os alongamentos produzidos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Primeiro pesou-se o conjunto de discos na balança como mostra tabela 1. Após
serem pesados os discos, colocou-se as molas uma a uma em um sistema de molas em
série no tripé universal e observou-se a posição de equilíbrio da mola em escala
melimetrada que foi de 395 mm que corresponde a 0,395 m. Depois colocou-se o peso
de menor valor suspenso na mola e mediu-se a elongação provocada. Em seguida foram
acrescentados os outros pesos, um a um, medindo-se suas devidas elongações, veja
tabela 2. O processo foi reproduzido análogo para o sistema de associação de molas em
paralelo.
11
TABEBA 1 : Massa dos discos
Discos Massa (g)
Disco fino 24,09
Disco grosso 52,34
Os quatros discos grossos 209,36
Para obter o valor da força-peso (N) fez-se uso da equação 3, onde foi adotada
a aceleração da gravidade sendo g = 9,8 m/s2, como pode ser observada na tabela 2.
TABELA 2: Valores da força – peso e elongações provocadas
No de Medidas Massa (Kg) Força (N) Elongação, x (cm)
01 0,02409 0,236082 3,5
02 0,07633 0,748034 12
03 0,12857 1,259986 20
04 0,18081 1,771938 28
05 0,23305 2,28389 36
O gráfico abaixo representa o comportamento da força-peso, aplicada pelas
massas, versus a deformação da mola.
GRÁFICO 1: Força - peso x Elongação – Associação em série.
0 5 10 15 20 25 30 35 40
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
For
ça -
pes
o (
N)
Elongação (cm)
B
12
Conhecendo a elongação podemos calcular a força restauradora exercida pela
mola, que é proporcional à sua deformação x, conforme o enunciado de Hooke:
Partindo deste conceito obtemos o gráfico 2, que representa o comportamento
da força restauradora versus a deformação da mola.
GRÁFICO 2: Força restauradora x Elongação – Associação em série.
0 5 10 15 20 25 30 35 40
-2,5
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
Fo
rça
- r
est
au
rad
ora
(N
/m)
Elongação (cm)
B
Analisando o gráfico verifica-se que quanto maior a elongação menor é a força
restauradora que se tornando inversamente proporcional, como mostrar a tabela 3.
TABELA 3: Valores da constante da mola k
No de Medidas Massa (Kg) Força (N) Elongação, x (cm) F/x (N/m)
01 0,02409 0,236082 3,5 -0,236082 02 0,07633 0,748034 12 -0,748034 03 0,12857 1,259986 20 -1,259986 04 0,18081 1,771938 28 -1,771938 05 0,23305 2,28389 36 - 2,28389
13
Fazendo usando da teoria e dos dados obtidos nos experimentos foi possível
calcular a constante elástica em série Ks. Para se calcular as constantes para cada
medida utilizou-se a aplicação da equação 3, termos:
K1 = 6,7452 N/m
K2 = 6,2336 N/m
K3 = 6,2999 N/m
K4 = 6,3280 N/m
K5 = 6,3441 N/m
Para obtemos a média da constante elástica da mola para uma mola, temos que:
Como é uma associação série composto por três molas utilizou-se a equação 6
para calcular a constante Ks, logo teremos que Ks = 53,60 N/m.
Foram determinados as constantes k1, k2 e K3 separadamente (veja tabela 4).
TABELA 4: Valores da constante da mola k para cada mola
Força
(N)
Mola 1 Mola 2 Mola 3
Elong.(cm) K (N/m) Elong.(cm) K (N/m) Elong.(cm) K (N/m)
0,236082 7,85 2,988 8,1 2,914 8,0 2,95
0,748034 10,6 7,056 10,8 7,22 10,8 7,26
1,259986 13,2 9,545 13,4 9,40 13,4 9,40
1,771938 15,9 11,15 16,2 11,03 16,0 11,07
2,28389 18,5 12,35 18,9 12,10 18,6 12,30
14
Como os dados da tabela 4 pode-se calcular Ks. Observando que os resultados
das constantes elásticas em série sofrem uma pequena variação.
Mola 1:
Mola 2:
Mola 3:
Temos que:
Em seguida foi realizado o processo análogo ao do sistema em série para o
sistema em paralelo. No sistema de associação de molas em paralelo observou-se que a
posição de equilíbrio foi de 130 mm. Sendo colocando o peso de menor valor suspenso
na mola, observou-se que elongação sofrida pela mola foi de 5 mm.
TABELA 5: Valores da massa e força – peso para associação de molas em
paralelo
No de Medidas Massa (Kg) Força (N) Elongação, x (cm) F/x (N/m)
01 0,02409 0,236082 0,5 -0,236082 02 0,07633 0,748034 1,2 -0,748034 03 0,12857 1,259986 2 -1,259986 04 0,18081 1,771938 3 -1,771938 05 0,23305 2,28389 3,8 - 2,28389
15
Para calcularmos a constante da mola em sistema paralelo utilizou-se a constante
da mola 1, mola 2 e mola 3 separadamente e aplicou-se na equação 8, obtendo assim:
O gráfico 3 representa o comportamento da força-peso, aplicada pelas massas,
versus a deformação da mola na associação em paralelo.
GRÁFICO 3: Força - peso x Elongação – Associação em paralelo.
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
For
ça-p
eso
(N)
Elongação (cm)
B
O gráfico 4 representa o comportamento da força-peso, aplicada pelas massas,
versus a deformação da mola na associação em paralelo.
GRÁFICO 4: força restauradora x elongação – Associação em paralelo.
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
-2,5
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
Forç
a - r
esta
urad
ora
(N/m
)
Elongação (cm)
B
16
CONCLUSÃO
Conclui-se ao fim destes experimentos que de acordo com os resultados, pode-
se provar que, à medida que se aumenta o peso (F), o comprimento da mola aumenta
proporcionalmente de acordo com a equação, na qual k é a constante de deformação da
mola e X a deformação sofrida, enunciada pela lei de Hooke.
Outro ponto observado é que em nenhum dos experimentos realizados a mola
ultrapassou seu limite de elasticidade, uma vez que, ao serem retirados os pesos, as
molas retornaram para a posição inicial. Na associação de molas foi notado que quando
em série o valor da constante elástica obtido é menor que o de uma mola simples e,
quando associada em paralelo, o valor da constante é maior que a simples.
17
BIBLIOGRAFIA
[1] UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE. Lei de Hooke.
Disponível em: <www.ebah.com.br/lei-de-hooke-em-molas-docx-a54327.htm> Acesso
em 28 de março de 2011.
Formighieri, Érica. Projeto de Tópicos de Ensino de Física. Disponível em:
<http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem1_
2007/EricaF_AndreA_RF.pdf > Acesso em 01 de abril de 2011.
Prass, Alberto Ricardo. Lei de Hooke. Disponível em: <
http://www.fisica.net/mecanicaclassica/a_lei_de_hooke.pdf > Acesso em 30 de março
de 2011.
R. Resnick, D. Halliday, e J. Merrill, Fundamentos de Física, vol. 1 Mecânica, 7
a ed., LTC, 2006.
Rosa, Fernando Henrique Ferraz Pereira. Física 1. Disponível em: <
http://www.feferraz.net/files/lista/fep111-lab01.pdf > Acesso em 28 de março de 2011.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA. Lei de Hooke: uma
comparação entre sistemas lineares. Disponível em:
<http://www.fsc.ufsc.br/cbef/port/15-1/artpdf/a5.pdf > Acesso em 01 de abril de 2011.