Lantana Camara L
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Lantana camara L. (Verbenaceae), é um arbusto florífero conhecido popularmente como: "cambará", "cambarazinho" ou "lantana-cambará". É originária da América tropical e subtropical, e atualmente é cultivada em várias partes do mundo como planta ornamental. Também é muito utilizada na medicina popular como sudorífico, carminativo, anti-séptico, antiespasmódico e emético. A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida através do mosquito Aedes aegypti também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo. Em virtude desses fatos foi realizado teste de atividade larvicida contra o Aedes aegypti utilizando o óleo essencial das inflorescências de L. camara. Assim, este trabalho tem como objetivo relatar a composição química volátil de L. camara coletada na região Norte do Ceará e atividade larvicida de seu óleo.
O gênero Lantana apresenta cerca 150 espécies
descritas, sendo a maioria cultivada com objetivo
decorativo devido à beleza de suas flores. Entretanto são
geralmente pouco palatáveis e nem todas são tóxicas (Joly,
1993). Estas plantas são praticamente imunes ao ataque de
herbívoros, devido à presença de uma grande diversidade
de substâncias naturais (Kohli et al., 2006).
Lantana camara L., Verbenaceae, é uma planta que ocorre em muitas regiões tropicais e subtropicais do
mundo. É usada na medicina popular como emenagoga,
diurética, expectorante, febrífuga e anti-reumática (Agra
et al., 2007; 2008; Brandão et al., 2009; Leitão et al.,
2009). Suas raízes e folhas são atribuídas propriedades
anticonvulsivante (Quintans-Júnior et al., 2008). As
folhas são ricas em óleos essenciais, compostos fenólicos
e triterpenóides, com predominância de flavonóides.
Tais substâncias presentes nessa espécie também são
encontradas em algumas plantas daninhas que possui
propriedades alelopáticas e de toxicidade (Sharma et al.,
2007).
A ingestão de folhas de Lantana por animais
causa colestase e hepatotoxicidade. Animais ruminantes e
não-ruminantes como cobaias, coelhos e fêmeas de ratos
apresentaram suscetibilidade à ação de hepatotoxinas,
que são triterpenóides pentacíclicos denominados de
lantadenos (Kohli et al., 2006). Os frutos da planta também
são tóxicos para o homem.
O gênero Lantana apresenta cerca 150 espécies descritas, sendo a maioria cultivada
com objetivo decorativo devido à beleza de suas flores. Entretanto são geralmente pouco
palatáveis e, por vezes, tóxicas (JOLY, 1993). Estas plantas são praticamente imunes ao
ataque de herbívoros devido à presença de uma grande diversidade de substâncias naturais
(KOHLI et al., 2006).
A Lantana camara L. (Verbenacea), popularmente conhecida como camará, é uma
espécie originária da América Central e da África Ocidental sendo também encontrada em
todo território brasileiro e utilizada na medicina popular como emenagoga, diurética,
expectorante, febrífuga e antirreumática (AGRA; FRANÇA; BARBOSA FILHO, 2007;
AGRA et al., 2008; BRANDÃO et al., 2009; LEITÃO et al., 2009). À suas raízes e folhas, é
atribuída propriedade anticonvulsivante (QUINTANS-JÚNIOR et al., 2008).
As folhas são ricas em óleo essencial, compostos fenólicos e triterpenóides, com
predominância de flavonóides. Tais substâncias presentes nessa espécie também são
encontradas em algumas plantas daninhas que possuem propriedades alelopáticas e de
toxicidade (SHARMA et al., 2007).
O óleo essencial da Lantana camara L. (OELC), apresenta capacidade de inibir o
crescimento de fungos e bactérias, principalmente P. aeruginosa, A. niger, F. solani e C.
albicans (DEENA; THOPPIL 2000). Uma análise do cromatograma revelou 86,96% dos
constituintes químicos, tendo como majoritários: Biciclogermacreno (19,42%), Isocariofileno
(16,70%) e Delta- Guaieno (12,94%) (SANTOS et.al., 2007).