Urgencias Toxicológicas, Amitraz, Plaguicidas, Guías Para Médicos
LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS Material biológico e Coleta Especialidades...
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LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS
Material biológico e Coleta
Especialidades
Padronização
Biossegurança e Descarte
Profa Alessandra Xavier Pardini
Imunologia Clínica
Importância da Qualidade
- Confiabilidade nos resultados- Reconhecimento- Rastreabilidade (resultados armazenados, documentação,
estudo)- Organização dos trabalhos- Organização dos dados obtidos- Evitar duplicidade de estudos em diferentes países
Laboratório de Análises Clínicas
Finalidades:
Verificar estágios da condição biológica humana
Verificar ausência de patologias, como parte de algoritmos médicos
ex.: Diabetes Mellitus (adulto)
Estabelecer diagnósticos
Fornecer informações para diagnóstico e acompanhamento de patologias agudas e crônicas
Laboratório de Análises Clínicas
Responsabilidade e abrangência:
Responsabilidade técnica em todos os Setores do Laboratório Clínico: Hematologia, Bioquímica, Microbiologia, Micologia, Biologia Molecular, Parasitologia, Urinálise, Hormonologia, Toxicologia, Sistema da Qualidade, Liberação de Laudos e Coleta.
Participação na equipe de Anatomia Patológica, sob responsabilidade Médica, com especialização em Citopatologia.
Laboratório de Análises Clínicas
Desenvolvimento das técnicas bioquímicas
Reformulação nos ensaios
Revisão e introdução de novas metodologias
Cuidados:a. Comercialização dos produtosb. Reagentes de baixa estabilidadec. Aparelhos sofisticados x Custod. Maior complexidade no manuseioe. Reagentes de alto custo
Laboratório de Análises Clínicas
Técnicas manuais x AutomaçãoSetor de bioquímica, imuno, hemato = aprimoradas Necessidade x Técnicas mais simples
Cuidados:a. Interferentesb. Condições para o doseamentoc. Estado físico do paciented. Avaliação correta do resultadoe. Selecionar a melhor técnica (selecionar a mais específica e exata)
Laboratório de Análises Clínicas
PROCEDIMENTOS GERAIS
Observar certos cuidados:
manipulação, limpeza,treinamento
refletem diretamente na qualidade dos resultados obtidos
Laboratório de Análises Clínicas
REGRAS TÉCNICAS BÁSICAS:(1) Nunca utilizar a mesma pipeta para diferentes soluções(2) Nunca pipetar soluções tóxicas ou corrosivas, sem a utilização de pera de borracha ou algodão na extremidade superior da pipeta(3) Evitar pipetar diretamente do frasco estoque(4) Não colocar as sobras de reativos nos respectivos frascos estoque(5) Utilizar papel absorvente e enxugar o líquido excedente da ponta da pipeta, antes de esvaziá-la
(6) As pipetas graduadas com halo fosco deverão ser assopardas. (7) As pipetas volumétricas deverão tocar suas pontas na superfície do líquido
pipetado(8) Observar a posição da pipeta. Ela deverá estar na posição vertical e o menisco
deverá coincidir com a linha graduada, ao nível dos olhos (9) Observar se a solução do frasco estoque exige homogeneização antes da sua
retirada(10) Evitar toda a contaminação proveniente de frascos colocados em lugares
indevidos. Voltar a tampa, assim que puder(11) Retirar somente a quantidade de solução necessária(12) Observar minuciosamente se o material utilizado está completamente limpo(13) Ao utilizar pipetas para medir sangue, ácidos concentrados, álcalis ou
suspensões, lavar imediatamente, todo o material (14) Utilizar avental de cor clara para detecção e proteção de possíveis acidentes
de trabalho(15) Possuir conhecimentos de primeiros socorros. Afixar, em lugar de fácil
acesso, um quadro explicativo dos socorros de emergência. (16) Manter os medicamentos sempre em ordem.(17) Manter os reagentes em ordem.
LIMPEZA DE MATERIAL- Os materiais de vidro exigem lavagem rigorosa- Qualquer resíduo poderá provocar a obtenção de falsos
resultados nas análises- Detergentes comerciais (pó, líquidos) (modo de uso depende
da concentração necessária) (observar as recomendações do fabricante)
Laboratório de Análises Clínicas
Especialidades:
Áreas de Produção ColetaVacinaProvas funcionais
Boxesa. Infantilb. Punção venosac. Secreçõesd. Urinae. Esperma
Laboratório de Análises Clínicas
Setores – Laboratório de Análises Clínicas
SETORES DO LABORATÓRIO CLÍNICO
TODOS OS SETORESTODOS OS SETORES
Laboratório de Análises Clínicas - Coleta
COLETA Observações Importantes:
Para coleta de material consultar SEMPRE o Laboratório para informações especiais sobre colheita, acondicionamento e envio.
O Laboratório fornece gratuitamente um "kit" inicial com material para acondicionamento de amostras.
A reposição deste material é realizada no momento da retirada na clínica.
Ao telefonar requisitando a busca informe aos funcionários do laboratório os exames requisitados e o material de reposição.
AMOSTRAS
COLETA - É o primeiro passo para TODAS as análises efetuadas no
Laboratório Clínico- Todas as etapas seguintes dependem da coleta do material- É importante que o procedimento apropriado (indicado) seja
seguido = para obtenção de resultados exatos- Utilizar material completamente limpo para evitar falsos
resultados
Laboratório de Análises Clínicas
Laboratório de Análises Clínicas
DEFINIÇÃO:
Material Biológico (amostra)- Líquidos, secreções, excreções, fragmentos de tecido obtidos do
corpo humano, sangue (mais utilizado)- Amostras devem SEMPRE ser preservadas (cuidados)- Considerar as variáveis analíticas = resolvê-las adequadamente
Um dos fatores determinantes para a confiabilidade dos resultados em Análises Clínicas é o método utilizado para a coleta e armazenagem do sangue.
Com efeito, se a amostra não for recolhida corretamente, os resultados analíticos da mesma poderão estar muito distantes da realidade.
Laboratório de Análises Clínicas - Coleta
COLETA Observações Importantes:
Para coleta de material consultar SEMPRE o Laboratório para informações especiais sobre colheita, acondicionamento e envio.
O Laboratório fornece gratuitamente um "kit" inicial com material para acondicionamento de amostras.
A reposição deste material é realizada no momento da retirada na clínica.
Ao telefonar requisitando a busca informe aos funcionários do laboratório os exames requisitados e o material de reposição.
Material biológico: Sangue
SANGUE
De preferência colhida em jejum (após ingestão refeição há absorção de alimentos que poderão afetar a dosagem de alguns componentes bioquímicos)
Nem sempre é obrigatória a condição de jejum (caso o paciente/cliente não estiver em jejum deve ser anotada esta observação)
Geralmente emprega-se soro Pode ser utilizado plasmaPode ser utilizado sangue totalCuidados: evitar a ocorrência de hemólise
Laboratório de Análises Clínicas
Laboratório de Análises Clínicas - Coleta
Material para coleta de sangueAmostra mais utilizadaTreinamento para realizar a coleta – treino e orientação
Coleta com sistema a vácuo e coleta múltipla 1) Rosqueie a agulha no adaptador (canhão). Não remova a capa protetora de plástico da agulha; 2) Oriente o paciente quanto ao procedimento; 3) Ajuste o garrote e escolha a veia; 4) Faça a antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool 70%; 5) Faça a punção e após introduza o tubo no suporte, pressionando-o até o limite; 6) Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir no tubo; 7) Separe a agulha do suporte com a ajuda do frasco desconectador ou com uma pinça e descarte-a no recipiente
adequado para material pérfurocortante; 8) Oriente o paciente a pressionar com algodão à parte puncionada, mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo. O volume de sangue aspirado varia de acordo com a altitude, a temperatura ambiente, a pressão barométrica,
a validade do tubo, a punção venosa e a técnica de enchimento do tubo. Tubos com um volume de aspiração menor do que as dimensões indicadas (tubos de aspiração parcial) podem
encher-se mais lentamente do que os tubos de igual tamanho com um volume maior de aspiração. Fonte: disponibilizado por: BD. ATENÇÃO: Tubos com volume insuficiente ou com excesso de sangue, alteram a proporção correta de sangue/aditivo e
podem gerar resultados incorretos ou desempenho precário do produto.
Material para coleta à vacuo
Laboratório de Análises Clínicas - Coleta
Os tubos para coagulação contêm em seu interior, solução tamponada de citrato trissódico. Tanto as concentrações de citrato 0,109 mol/l (3,2%) ou 0,129 mol/l (3,8%) estão disponíveis.
A escolha da concentração varia mediante as políticas dos laboratórios.
A hemodiluição consiste em 1 parte de citrato para 9 partes de sangue.
SANGUE COM EDTA (frasco com tampa roxa)
Colher por punção venosa utilizando o frasco a vácuo ou puncionar a veia com seringa e colher de 1,5 a 3mL de sangue.
Este procedimento deve demorar no máximo 2 minutos. Para contagem de plaquetas utilizar frasco plástico com EDTA. Quando utilizada seringa, abrir a tampa, retirar a agulha e
transferir o sangue para o tubo deixando-o escorrer pela parede do frasco.
Tampar e homogeneizar por inversão.
Para hemograma, leucograma, avaliação de plaquetas e pesquisa de hematozoários, realizar extensão fina em lâmina nova e secá-la ao ar.
Acondicionar as extensões em porta-lâminas bem fechado na temperatura ambiente.
Manter a amostra de sangue com EDTA refrigerada (2-8ºC).
Tubos com vácuo:
LAVANDALAVANDACom anticoagulante EDTA sódico ou potássicoEDTA liga-se aos íons cálcio, bloqueando assim a cascata de
coagulaçãoObtém-se assim o sangue total para hematologia Testes:• Eritrograma• Leucograma• Plaquetas
SORO (frasco com tampa vermelha ou amarelaamarela)
Colher por punção venosa utilizando o frasco a vácuo ou puncionar a veia com seringa e colher no mínimo 3,0mL de sangue.
Este procedimento deve demorar no máximo 2 minutos.
Quando utilizada seringa, abrir a tampa, retirar a agulha e transferir o sangue para o tubo deixando-o escorrer pela parede do frasco.
Colocar na geladeira (2- 8ºC).
Tubos com vácuo:
VERMELHOVERMELHO– Sem anticoagulante. – Obtenção de soro para bioquímica e sorologia.– Exemplo de testes:•Creatinina•Glicose•Uréia•Colesterol•Pesquisa e identificação de anticorpos e ou antígenos no soro.
GLICOSE-FLUORETO (tubo tampa cinza)
Colher por punção venosa utilizando o frasco a vácuo ou puncionar a veia com seringa e colher no mínimo 3mL de sangue. Este procedimento deve demorar no máximo 2 minutos.
Quando utilizada seringa, abrir a tampa, retirar a agulha e transferir o sangue para o tubo deixando-o escorrer pela parede do frasco. Tampar e homogeneizar por inversão.
Caso haja disponibilidade de centrífuga, o sangue também poderá ser colhido em tubo de tampa vermelha ou em tubo de tampa roxa, contanto que a amostra seja imediatamente centrifugada e o coágulo/sangue separado da amostra, evitando o consumo da glicose e produção de ácido láctico.
Tubos com vácuo:CINZACINZATubos para glicemiaContêm um anticoagulante e um estabilizador, em diferentes
versões:- EDTA e fluoreto de sódio- oxalato de potássio e fluoreto de sódio- heparina sódica e fluoreto de sódio- heparina lítica e iodoacetato
Ocorre inibição da glicólise para determinação da taxa de glicose sanguínea
Tubos com vácuo:VERDEVERDEParedes internas revestidas com heparina.Produção de uma amostra de sangue total.Estabilização por até 48 horas.Testes bioquímicos.
Tubos com vácuo:AZULAZULContém citrato de sódioAnticoagulante utilizado para a obtenção de plasma para provas
de coagulação:Tempo de CoagulaçãoRetração de CoáguloTempo Parcial de TromboplastinaTempo de Protrombina
Coleta do sangue para separação de soro:• Jejum de 8-12h (depende da análise)• Material para a coleta (álcool, algodão, torniquete, agulha,
agulha e tubo de ensaio sem anticoagulante• Selecionar a veia • Coletar de 5-10mL• Colocar curativo no local
Laboratório de Análises Clínicas - Coleta
Material biológico: urina
URINAA forma de coleta varia de acordo com os ensaios que serão
realizadosProvas Qualitativas: Geralmente é suficiente uma amostraColher pela manhãProvas Quantitativas:Necessário saber se existe período preestabelecido ou nãoGeralmente período de 24 horasTambém são utilizados conservantes para coleta
Laboratório de Análises Clínicas
Material para Coleta de urina
URINA (tubo cônico, coletor universal ou seringa)
O LAC deve fornecer as informações por escritoColher amostra de urina – preferencialmente no LACColocar no coletor ou deixar na seringa. Refrigerar
imediatamente (2- 8ºC)Quantidade: mínimo 10mL Excepcionalmente são aceitos volumes inferiores
Laboratório de Análises Clínicas - Coleta
Coleta de URINA masculina e femininaLavar o local (água e sabão)SecarDesprezar primeiro jato no vaso sanitárioColetar (urinar) diretamente no frasco (20-50mL)Desprezar o restantePreferencial para a primeira urina da manhã
Laboratório de Análises Clínicas - Coleta
Exame de Parasitológico de Fezes
Exame Parasitológico de Fezes
O exame de rotina de fezes compreende as análises macroscópicas, microscópicas e bioquímicas para a detecção precoce de sangramento gastrintestinal, distúrbios hepáticos e dos ductos biliares e síndromes de mal absorção.
De igual valor diagnóstico são a detecção e identificação das bactérias patogênicas e parasitas.
A coleta de fezes tem recomendações especiais, segundo as finalidades do exame a que se destinam.
As principais finalidades do exame de fezes são: O estudo das funções digestivas A dosagem da gordura fecal As pesquisas de sangue oculto A pesquisa de ovos e parasitas A coprocultura.
Biossegurança
- Fezes – riscos de ingestão (ovos e cistos) , penetração na pele (larvas infectivas)
- nível 2 - uso de óculos de segurança, luvas e avental durante o processamento da amostra
- uso de capelas - não comer, beber, fumar, usar cosméticos ou manipular lente de
contato na área de trabalho- descontaminar superfície de trabalho – 1 vez ao dia
- Cobrir ferimentos
- Remoção das luvas e lavagem das mãos – após manipulação das fezes
Coleta da amostra
- Coletar a amostra em recipiente seco e limpo - Fezes frescas - examinadas, processadas ou preservadas. - refrigeradas – procura de Ag- preservar as amostras em formalina 10% e PVA (1fezes/3conservante)- Homogeneizar amostra e conservante - interferentes – anti-ácidos, caolin, óleo mineral, anti-diarréicos não absorvidos, Ba e Bi, antibióticos - Realizar 3 coletas com intervalo de 2 dias
Coleta – exame parasitológico de fezes
Processamento da amostra
Amostra fresca
-Observação de trofozoítas móveis
-Amostras líquidas - analisadas no máximo 30 minutos após a coleta
-Amostras pastosas – analisadas até 1 hora após a coleta
- se não for possível – usar conservantes – impedindo a degeneração dos trofozoítas
-Amostras formadas – armazenadas por 1 dia em geladeira
Microscopia
Preparação a fresco
- identifica trofozoítas, cistos, oocistos, ovos e larvas- preparação – lâmina e amostra de fezes+ solução salina- 2 esfregaços por lâmina – corar 1 deles com iodo- pode-se vedar as lamínulas – esmalte - impede movimentação da lamínula – imersão- impede secagem da amostra
Tipos de Análises
TIPOS DE ANÁLISES
Determinações Bioquímicas- Íons inorgânicos (cálcio, cloretos, cobre, ferro, fósforo, magnésio, sódio, potássio, lítio)- Componentes lipídicos (colesterol total e frações, fosfolipídeos – lecitina, lipídeos totais, ácidos graxos livres,
triglicerídeos, carotenóides)- Componentes glicídicos (glicose, frutose, Hb glicosilada)- Componentes nitrogenados não protéicos (ácido úrico, creatinina, uréia, pigmentos biliares – bilirrubinas total e fracionada)- Componentes protéicos (proteínas totais, mucoproteínas)- Componentes hormonais
Enzimologia- Determinação das enzimas séricas (amilase, aldolase,
colinesterase, ceruloplasmina, creatinofosfoquinase, fosfatases, gama-glutamil-transferase, glutamato-desidrogenase, lactato desidrogenase, transaminases)
- Eletroforese de Proteínas, Lipídeos e hemoglobinas- Bioquímica de Urina- Bioquímica de Soro – Automação, testes manuais- Hemoglobina glicosilada- Drogas Terapêuticas
Laboratório de Análises Clínicas
Provas Funcionais
- Função renal (depuração da creatinina)- Função hepática (geralmente relacionada a problemas no metabolismo de proteínas)- Prova de Tolerância à Glicose (GTT/curva glicêmica)
Laboratório de Análises Clínicas
Função Renal
Fluxograma glicemia
Curva Glicêmica
ImunoensaiosTécnicas- Precipitação - Aglutinação (testes rápidos – ex.: látex)- Imunofluorescência (marcador: fluorocromo)- Radioimunoensaio (marcador: radioisótopo)- Enzimaimunoensaio (marcador: enzima)- Automação, técnicas manuais
Exames:HIV, HTLV, HCV, HBV, Rubéola, Toxoplasmose, CMV, MI, herpes,sífilis, dengue, febre amarela, determinação de transplante,
outros
Imunoensaios
Laboratório de Análises Clínicas
Análise de Urina- Geral (volume, aspecto, odor, cor, densidade) (pH, proteínas,
glicose, bilirrubina, urobilinogênio, hemoglobina, lactose)- Sedimento urinário- Exame quantitativo (contagem dos elementos do sedimento urinário)
Microbiologia- Coprocultura (cultura de fezes)- Cultura de material do trato geniturinário- Cultura de material da garganta- Cultura de exsudatos e transudatos (espaço peritoneal e pleural, lesões que se comunicam com a pele)
Micologia- Estudo microscópico- Cultivo em lâmina
Microbiologia
Laboratório de Análises Clínicas
Hematologia- Coleta – anticoagulates- Câmaras de contagem - Colorações- Estudo dos elementos figurados do sangue (granulócitos,
eritrócitos e plaquetas)- Estudo dos glóbulos vermelhos (Hb, Ht)- Imunoematologia (glóbulos vermelhos humanos têm em sua membrana substâncias antigênicas – grupos A,B,AB,O) - Hemostasia (coagulação) - Hemogramas- Coagulação- Testes manuais- Citometria de Fluxo
Sangue
Sangue
CUIDADOS GERAIS:
Esterilização de materiais
Coleta das amostras
Processamento das amostras
Padronização no Laboratório Clínico
Considerar as etapas:
Pré AnalíticaAnalíticaPós Analítica
Padronização dos processos pré-analíticos
Solicitação do exame;Orientação sobre a coleta;Preparação e coleta do material ou amostra do paciente;Armazenamento e transporte da amostra;Cadastramento.
Padronização de Processos Analíticos
Nome do procedimento;Nome e Fundamento do método;Aplicações clínicas;Amostra;Reagentes, padrões, controles;Procedimento;Cálculos;Controle de qualidade;
Padronização de Processos Analíticos
Valores de referência;Significado clínico;Valores críticos;Interferentes;Referências bibliográficas.
Padronização dos processos pós analíticos
Análise e consistência dosresultados;Liberação dos laudos;Armazenamento de amostra;Transmissão e arquivamento de resultados;Consultoria Técnica.
Conteúdo de um laudo
Do laboratório clínicoNome, endereço, registro no conselho profissional, responsáveltécnico com seu registro.
PacienteNome, número de registro no laboratório.
Do médico solicitanteNome, registro no conselho profissional
Conteúdo de um laudo
Da amostraTipo, data e hora da coleta ou recebimento, quando aplicável.
Do resultado do exameNome do analito, resultado, unidade, nome do método,valores de referência, data da liberação.
Do responsável técnicoNome, número do registro no conselho profissional, assinatura.
Descarte do Material Biológico e Biossegurança
Treinamento de pessoal
informações sobredoenças infecto-contagiosas e vias de transmissão.
Prevenção e Extinção de Incêndios;Biossegurança: EPIs, prevenção de riscos químicos e biológicos.Descarte de material;Limpeza de material.É obrigatória a vacinação contra o vírus da hepatite B.
Importante, a gestão do processo
BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO
Manipulação e Descarte
- Atitude
- Bom Senso
- Comportamento
- Conhecimento
Biossegurança:é um conjunto de medidas voltadas para
minimização dos riscos para o homem,animais e meio ambiente
Biossegurança
- real necessidade- desenvolvimento- conhecimento científico- controle de risco biológico- iniciativa internacional- organização = desenvolvimento- Importante: todo país deve estabelecer a legislação, a fim de determinar recursos humanos e financeiros
Proibido:comer, beber, fumar,avental nos refeitóriosarmazenar alimentos emgeladeiras, freezers ou estufas.
Normas de Segurança Geral
Não é permitido na área laboratorial:
CriançasVentiladoresRádioPlantasAnimais
Acesso restrito aos laboratórios- Não permitir a circulação de estranhos sem a devida permissão ,estar acompanhado do supervisor.- Crachá (funcionário, setor, identificação)- Relatar todos os Acidentes e Incidentes
BIOSSEGURANÇA/RDC 302RDC ANVISA n.302
O que é?
LISTA DE VERIFICAÇÃO
Busca comprovação através de evidências objetivas
Cuidados e obrigações para serem realizadas pelo laboratório clínico:
Treinamento = todos os funcionários devem conhecerAtendimentoOrientaçãoConhecimento de práticas de segurança = uso de EPICuidados com coleta e descarte
Lei n° 11.015, de 24 de março de 2005
Art 1° Esta lei estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação, no meio ambiente e o descarte de organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, tendo como diretrizes o estímulo ao avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal, e a observância do princípio da precaução para a proteção do meio ambiente
Riscos Biológicos(a) Considerar
- agentes microbiológicos- grau de patogenicidade
- poder de invasão- resistência a processos de
esterilização- virulência
- capacidade mutagênica
(b) Profissionais- despertar a consciência- adotar precedimentos- diminuir os riscos- aumentar a interação - educação
Boas Práticas de LaboratórioPrevine a exposição indevida a agentes considerados de risco a saúde e sem dúvida evita acidentes.
Manipulação de produtos:- químicos (tóxicos, abrasivos, voláteis, inflamáveis, irritantes, cáusticos, etc.)
- material biológico (microorganismos, parasitas, linhagens celulares, amostras de origem humana, etc) com risco de infectividade e mortalidade bastante variada
Medidas de Controle e Proteção
Medidas coletivas: - Descarte e remoção de lixo- Extintores de incêndio- Lavador de olhos- Sinalização
Medidas individuais: - Emprego de EPIs (equipamentos de proteção individual): Luvas, máscara, avental, pró-pés, óculos de proteção, entre outros.
Ordem de prioridade para retirada de rejeitos laboratoriais
1- resíduos radioativos sólidos
2- resíduos radioativos líquidos
3- resíduos químicos
4- resíduos biológicos
5- materaila cortante
Grupos de Risco nos Laboratórios de PesquisaRiscos FísicosEquipamentos que geram calor, frio, chamas, radiação ionizante, umidade, ruídos, radiação não-ionizante, ultravioleta, infravermelha, ultra-som, raios laser, ondas de rádio, campos elétrico, entre outros.
Riscos QuímicosContaminantes do ar (gases, fumaça incluindo cigarro, aerosóis), substâncias tóxicas, substâncias explosivas, irritantes, oxidantes, corrosivas, voláteis, inflamáveis, cancerígenas.
Riscos BiológicosBactérias, parasitas, levedura, vírus, linhagens celulares, amostras humanas,etc
Riscos AmbientaisEquipamento de vidro, instrumento perfurante, equipamentos com gás comprimido, equipamentos de trituração, incêndio, explosão, eletricidade.
Grupos de Risco
Classe de Risco 1: Organismos que não causam doenças em humanos e animais.
Classe de Risco 2: Patógeno que causa doença, mas não consiste em risco sério
Classe de Risco 3: Patógeno que geralmente causa doenças graves em humanos e animais, e pode representar sério risco ao ser manipulado.
Classe de Risco 4: Patógeno que representa grande ameaça para humanos e animais, representa grande risco para o manipulador e pode ser transmitido de um indivíduo ao outro.
Tratamento de material biológico para descarte
- Tratamento - Cândida (hipoclorito 1%) por 30 min. e enxaguar exaustivamente
- Autoclave:121˚C, 15 min. mínimo (grandes volumes podem precisar de mais tempo)
- Lixeiras com saco branco (lixo hospitalar)
- Incineração
Observe a figura abaixo e indique o que há de errado.
Agradecimento:Profa. Adriana De Brito, pelo material gentilmente cedidoProfa. Paula Knox, pelo material gentilmente cedidoProfa. Adelaide José Vaz, pelo material gentilmente cedido
Bibliografia:VAZ et al., Imunoensaios – Fundamentos e Aplicações, Guanabara Koogan, 2007.
Internet:Pesquisa na internet agosto de 2011Cruz, CF, LACEN/PR