Kí»Tr: JUH.f 41 Pl-l-lC* OS âtr TKATOS l»K' TOOO* •¦ Kl ¦ I.KITOHES...

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ANNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 1920N. 781 M V_A __ i___F '/^i___^^ 11 i_Í ; R E DACÇAO e fl D M í N i STRACA"O "\- i R_AdoOUUIDOR,16^._^| §EMT,VÇ- -FEIRAS g^pu8L,CA"SEA5 QUARTA5 , *«• .. _./. *-:f B-—.- B _. _. _»r\/\ .> jv., ir* -<«~~ *^' -*'-^—, --__^_,-^vH-Ç;'--*^- ÄH ' «J^ NUMERO AVULSO, 300 R? NUMERO AfRAZADO.500 K* 5 <fc* Kí»Tr: JUH.f 41 Pl-l-lC* OS âtr TKATOS l»K' TOOO* •¦ "Kl ¦ I.KITOHES AVENTURAS DE CHIQUINHO tm O guarda e o Corpo de Bombeiros, depois de percorrerem a cidade de um extremo a outro, pararam deante de um portão, de onde sahia densa fumarada. E' ahi ! disse Chiquinho. E Jagunço com cara de choro também apontou para o portão., Os bombeiros aprotnptaram as mangueiras elê apagar incêndio e comJagunço. A decepção foi grande, mas nada puderam fazer ao todo o cuidado penetrtram pelo portão... Mas, ao chegarem no meio dochiquinho. porque este, na verdade, dissera que se incendiara quintal, viram que a fumarada sahia da casinhola de cachorro que per-„ma casa. De facto, uma casa ardia, embora fosse ella de um tencia ao...cachorro I... _

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ANNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 1920 N. 781 M

V_ A __

i___F '/^i___^^ 11 i_Í

; R E DACÇAO e fl D M í N i STRACA"O "\-

i R_AdoOUUIDOR,16^._^|

§EMT,VÇ- -FEIRAS

g^pu8L,CA"SEA5 QUARTA5

, *«• .. _./. *- :f -—.- _. _. _»r\/\ o«.> jv., ir* -<«~~ *^'-*' -^—, --__^_,-^vH-Ç;'--*^-

H '

«J^NUMERO AVULSO, 300 R?NUMERO AfRAZADO.500 K* 5

<fc* Kí»Tr: JUH.f 41 Pl-l-lC* OS âtr TKATOS l»K' TOOO* •¦ "Kl ¦ I.KITOHES

AVENTURAS DE CHIQUINHO

tmO guarda e o Corpo de Bombeiros, depois de percorrerem a cidade de um extremo a outro, pararam deante de um

portão, de onde sahia densa fumarada. — E' ahi ! — disse Chiquinho. E Jagunço com cara de choro também apontoupara o portão. ,

Os bombeiros aprotnptaram as mangueiras elê apagar incêndio e com Jagunço. A decepção foi grande, mas nada puderam fazer ao

todo o cuidado penetrtram pelo portão... Mas, ao chegarem no meio do chiquinho. porque este, na verdade, dissera que se incendiara

quintal, viram que a fumarada sahia da casinhola de cachorro que per- „ma casa. De facto, uma casa ardia, embora fosse ella de um

tencia ao... cachorro I... _

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AS AVENTURAS DB JOÃO GARNIZÉ (Continuação)O TICO-TICO

>!

Nhazinha _ão resistiu. Aqnielles banhos forçados pro-duziram-lhe uma pneumonia dupla, de que veiu a fallec»rGarnizé chorou tanto que suas lagrimas encheram um bal-de, e resolveu abalar dali para muito longe

Pela primeira vez na vida tinha tentado casar-se e logocom tanto caiporismo ! Ketirou-se da fazenda, levando emsua companhia "Duque", um cão bull-dog, que pertenceraa Nhazinha e q*_te o coronel lhe dera como lembrança.

Resolveu empregar-se como creado e como primeiro patrão teve um homem doente, velho, gottoso e neurasthenico. Homem que omgmem seria capaz de fazer rir. Garnizé logo tomou conta...

. .de todo serviço e "Duque" era encarregado de la-var os pratos e servir á mesa. Entretanto, Garnizé não es-quecia de Nhazinha, via-a até nos luzentes fundos das pa-nellas. No segundo dia...

.^ m—i—7*?—i ,j-_-i _k—i—:—z^\

J/tf T^ *] V^Uy^ NEL5Qfl..r* Duque" pela manhã foi levar "Duque" comprehendendo ...o gato que andava a rondar ...devorou o conteúdo do prato

o café ao patrão, que riu a bom rir seu dever (que era fazer rir) o prato de peixes e quando "Du-

e deitou-se no continente, sub-quando viu o cão em pé com a ban- plantou uma figueira. Depois que" e Garnizé se distrahirara, stitumdo o peixede;a no* dentes. sahiu e foi vigiar... elle. o _af.

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AS AVENTURAS DE JOÃO GARNIZÉ (Continuação) 0 TICO-TICO

Nhazinha não resistiu. Aqnielles banhos forçados pro-duziram-lhe uma pneumonia dupla, de que veiu a fallecr.Garnizé chorou tanto que suas lagrimas encheram um bal-de, e resolveu abalar dali para muito longe

Pela primeira vez na vida tinha tentado casar-se e logocom tanto cainorismo ! Ketirou-se da fazenda, levando emsua companhia "Duque", um cão bull-dog, que pertenceraa Nhazinha e que o coronel lhe dera como lembrança. '-A*

Resolveu empregar-se como creado e como primeiro patrão teve um homem doente, velho, gottoso e neurasthenico. Homem que runguem seria capaz de fazer rir. Garnizé logo tomou conta...

de todo serviço e " Duque" era encarregado de la-var os pratos e servir á mesa. Entretanto, Garnizé não es-quecia de Nhazinha, via-a até nos luzentes fundos das pa-nellas. No segundo dia.

t^\ (P5~ r^r -i adi ST —^feviti $-*k iPrh-< -C /^i

1 Duque" pela manhã foi levar o gato que anda.a a rondar...Duque pela manua 101 io.»i ívuquc conipreucnucnuo ...o gaio que anua.a a ronaar ...devorou o conteúdo ao prat<o café ao patrão, que riu a bom rir seu dever (que era fazer rir) -o prato de peixes e quando

"l>u- e dertou-se no continente, sub

quando viu o cão em pé com a ban- plantou uma figueira. Depois que" e Garnizé se distrahirara, anuindo • peixej.:.. „„. Hi.ntps sahiu e foi vieiar... eUe. o yatodeja nos dentes.

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+0-S-c»o o T110-T ICO 0*<>*<*<>*<>i<>\<>*<>:-&* Clinica Médica (1'4) Tico-Tico» Creança, curada com o "Elixir da Nogueira"

O '

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/'. //. /;</'. rt» (Belém, E. do Tara) —¦ SC« um especialistade doemos Ana ollHW, desola de um exame cuidadoao, poderáindicar o tratamento conveniente.

Min* O. (Nicí; . roy i — O p.dido não se adapta ao cara-cter desta si-ct,ã<«.

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Paulista (Bio) — A menina deveri lavar js regiõ>s ala-*cadas empregando agua, tendo etn soltmào um ponro d. tin-tara de lodo. Enxutas as reeõ«. applicará o top -o: linhabenjoinada 3<l í,r.. al«.-alrSo vegetal, purificado, 4 gr. rutxar-bottalo de sódio 4 gr. Internamente usará o Xonpt Hi-iodv-rado Fon!r.,tra, — nina colher de chã, dapois d- cada refei-çao principal. O menino deve ter uma alimentação leve usan-do de preferencia o leite, os farte*, «w legume» e as saiaaaaTomará pela manhã e ã noite, um comprimido do /. > lo-

Ktsic (Mathias Barbosa) — Para as mãos. use: ácidoKalicylico 1 gr po de arroz 3» gr. Como demífricio. en.pre-ue:«lulna em po d:' gr., caneil, em po s gr., iyr... lioremino l«8r'gottasr'Cla CraV°

da U*a - soUas- <-'s3t-"tiít "c meota»A. B. (Juiz de Fura) — Um Beta manhã e á noite '

mÃESPtmim** '¦>"">¦''"'»<' '¦ «ePOta de cada refeição aaaacolher deate medwamentoj a*tta lugiea, o> Silva Arauto i

ciníi"'r CJÍt'° 6 ,r- J"elh>'Ur8Ínato o> sódio 50

Dít. DURVAL DE BP.ITO'ante/mo0 Rei dos Sabonetes

GuiÍí y Rio,

SQFFRENDQ DOS PULMÕESNos primeiros dias ella sentiu

melhoras, ficando radical-mente curada

No começo da moléstia de minha fillia, mo-cinlia de 15 annos, demos o Óleo de Fígado de Ba-calháu, por soffrer muito dos pulmões. Como nãofizesse bem, .recorremos ás emulsões. e finalmente,peorando dia a dia o seu estado, c já bastante fraca,recorremos, por conselho do illustre medico ür. loséAlexandre Gomes, ao remédio

I0D0LIN0 DE ORH ii

e abaixo de Deus, foi este bom preparado que sal-vou nossa filha. Não só nos primeiros dias ella prin-«uju.pi. a alimentar-se ba,tante, como augmentou o pe-so de 3 kilos rias

"4 primeiras semanas e d'ahí a cura

foi completa, podendo hoje passar o presente attes-tado, o mais reconhecido possível, a favor do "IODO-LINO DE ORH", que reputo remédio superior efácil de tomar. — Dr. Antônio Carvalho, proprie-lario. Reconhecida pelo tabellião Francisco Martins,

Em todas as Drogarias e Pharmacias.Agentes geraes: Silva Gomes & C — S. Pedro, 42

Rio de Janeiro.

^

AMM» ^

O menino Fernando, curado com o Elixir de lioyueira

... meu filho FERNANDO que soffria de grandes e3-

pinhas, as quaes apresentavam feio aspecto, depois de uiarvários remrdios. sem resultado algum, curou-se com o ELI-X1R DE NOGUEIRA do Phco. Chco. João da SilvaSilveira.

(A.) Manoel LopesRua de SanfAnna 61 (N. Capital)

Os documentos, narrando minuciosamente todas as cura?obtidas com o ELIXIR DE NOGUEIRA do Piiarmaccn-

tico João da Silva Silveira, estão em poder dos únicos fa-bricantes — VIUVA SILVEIRA & FILHO, rua da Gloriac. 62, com as firmas devidamente reconhecidas.

>> MaUl wPÍ I N

>> V • \ M\ Ba ^aV "m

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PROPRIEDADE

DA

SEMANÁRIO

DAS

CRIANÇAS

. Anonvma

O MALHO"

Publica-se

Quarta»-Feinas

Dmc.cToii-GtRci.Tt: A.

Sehgio

da

Silva

Júnior

GcRtWC!»

RCOACÇAO...

NÚNCIOS

TELERHONES

NORTC

8402

-

00S2

SS1S

Anno

——

Mez

cs

ASSIGNATURA»

15*000

8$000

Numero

avulso

300

HS

¦

••

NOINTtRISR

DOS ESTAOOS

400

RS.

ATRAIADO

500

"••

114,1»

II HIIDM

-

Ril DE

Jilflll

As aesiç-ntura*

começim

sempr»

no dia

1- do

mit

em

qaa

foram

tomidas.

e só

serão acceitas

annuaí

ot.

semestralmente

As

lições

de

Vovô

OS

ANIMAES

DOMÉSTICOS

DA ÉPOCA

DO DESCOBRIMENTO

Meus

netinhos

:

Poder-se-à

hoje

dizer

quaes

os

animaes

domésticos

que

existiam

no

Brasil,

em

convivência

com

os

indios.

por

oceasião

da

chegada

das caravellas

de

Cabral

ás

praias

do

nosso

continente

?

Realmente

é

difficil.

E é

por

ser

diffi-

cil

que

os

nossos

historiadores

estão

sem-

pre

em desaccordo.

Ha uns

que

affirmam

que

todos

os

ani-

X

mães

que

hoje

vivem

em absoluta

domesti-

cidade

com

os

brasileiros

fori:n

para

"<i"l

A trazidos

pe'os

nnnua

descobridores.

Ou-

-{.

tros

assim

não

pensam,

dizendo

q".e

pou-

Ò

cos

foram

os

animaes

tr.izidos

pelos

euro-

*•*

peus"

para

os

nossos

quintaes.

v

Outros ainda

vão

mais

longe,

que

miit-

tos

dos specimen3

não

domestico3

da

fauna

que

actualmente

possuimo3

aqui

não

exis-

tiam na época

em

que

a costa

e o

sertão

brasileiros

não conheci.!

m

o

europeu.

O

rato,

segundo

muitos

escriptores,

não

exis-

tia no

Brasil.

Veiu

nos

porões

dos

primei-

ros navios

portuguezes

que

aqui

aporta-

ram

e aqui

se

multiplicou

de tal mineira

que

hoje

existem

ratos

por

todo o

torrito-

rio brasileiro,

nas

cidades,

nos campos

e

até

nos confins

do sertão.

Sobre

a mosca

a

opinião

é a

mesma.

N03

nossos

ares

In-

cuitp3

a

mosca

não

voava.

Trouxeram-n'a

os

portuguezes

no

primeiro

século

de

colo-

nisação.

Afinal,

quem

tem razão?

03

que

affirm-am

a importação

da fauna

domestica

ou não

X ju os

que

dizem

que

tudo

possuiamos

antes

do

europeu

calcar o

nosso

solo ?

A E- difficil responder

ã

peiguata.

Ainda

+ não foi

feito neste

sentido

um

estudo

rigo-

roso

peos

historiadores.

X De uma

particularidade,

porém,

se tem

a

4.

absoluta

certeza.

E-

esta

no

Brasil

não

havia

gallinhas.

A

gallinha

essa foi

tra-

zida

pelos

portuguezes.

E

querem

a

pro-

va ? Basta

que

os meus netinhos

leiam o

primeiro

documento

da historia

pátria.

O

Brasil

é um

paiz

que

tem uma singu-

laridade

absolutamente

notável

tem a

sua

historia

escripta

desde o

primeiro

dia

de

seu

descobrimento.

Como

os

meus

netinhos

sabem,

Cabral,

na

sua vrigem

para

as

índias,

viagem

na

qual

descobriu o

Brasil,

levava

em

sua

compa-

nhla

o chronista

Pero

Vaz

Caminha.

Oaml-

nha

escreveu

ao

rei uma

carta

em

que

contava

todas

as

peripécias

e

minúcias

do

descobrimento de nossa

terra.

Essa carta

é

O

tal

documento de

que

falei

acima.

E" nessa

carta

que

está

a

prova

de

ajaa

os

nossos

indios

não

conheciam

a

g<.linha.

que

hoje é o

animal

dos

mais

conhecidos

e

dos

mais

apreciados

pelo3

brasileiros.

Vou

contar

o

facto:

Ao

amunliícer

do dia

25

de

Abril

de

1

-.1

1

a

esquadra

d.- Cabral

derrontou

o

Pasabaal

na

Bahia, o

primeiro

ponto

d. Bn.-; BViOtátfe pelos portuguezes.

Ao

cahir

da

tarde, 03

navios

ancoraram

a

seis

mi

lias de

terra. No

dia seguinte

ao

ama-

NOSSO

ÁLBUM

A

graciosa

I.aurita

Assef.

nossa leitora

re-

sidente

em

Florianópolis.

Phecer.

a

frota

approximou-se

de

terra

?

Nieolâo

Coelho,

um

dos

commandantes

das

ei

ri

vilas, foi

a

terra

e

lã travou

conhe-

cimento

com

os

indios.

offerecendo

ao

maio-

ral

d-estes

uma

carapuça

vermelha,

um

ca-

puz

de

linho

e

um chapéo

preto,

rece-

bendo

da

parte

dos

selvagens

adornos

de

Bihoray

fios

de

contas

e

outros

presente»

Canso

4

noite

soprassem

ventos

rijos,

a

esquadra

lewutou

ferros e seguiu

para

o

norte,

a

procura

de

um am-oradouro

melhor.

Foi

ancorar

no

logar

que

hoje se

Chama

Poi

to Seguro.

Affonso

Lopes,

um

do3

pilotos,

foi

min-

dado

sondar

o

ancoradotiro.

E estava

Affon-

so

Lopes

a

executar

as

ordens

recebidas,

quando

se

approxin

011 uma

canoa

remada

por

dois indios

moços.

O

piloto

prend-u-os

e os

levou

para

bordo

da

caravella

de

Ca-

bral.

Era

já.

noite,

quando

Affonso

Lopes

che-

gou

com os selvagens

á capitanea.

Cabral

preparou-se

para

receber

os

dois

gentios.

E

preparou-se

com a

intenção

de

impressionar:

quiz

recebel-os

de uma

ma-

,

neira

abso'utamente

solemne.

Foz

ao

pes-

,

coco

um

grosso

cordão

de

ouro.

vestiu

a

sua roupa

de

gala,

mandou

acceuder

velas

'

no

salão

do navio,

cobriu

o assoalho

d'esto

'

com um

rico

tapete,

eentou-se

no

tapete

_

com os

seus officiaes

e

ordenou

que

os sei-

(

vagens

entrassem. .

Elles

entraram,

mas

sem nenhum

espan-

<

to, sem

a

menor

admiração

por

aquella

'

pompa

dada a

recepção

pelo

chefe

da es-

'

quadra. 4

Cabral mostreu-lhes

o

cordão

de ouro,

os

castiçaes

de

prata.

Nenhuma

admiração

*

elles

tiveram.

Offereceu-lhes

pão,

peixe.

'

eona

1

vas,

doces, mel,

papas

e

vinhos.

Os

,

Ind-os não

acceitaram.

Tentaram

comer,

4

mas cuspiram

com

repugnância. •

Em seguida

Cabral

mandou

vir

para

o

<

salão uma

ovelha.

Os indios não

conheciam

*

a

ovelha,

pois

110

Brasil não

existia o

ani-'

mal

Apezar

disso,

não mostraram

nenhum

]

espanto. ¦

Foi

então

trazida uma

gvUlinha

para

o

I

talão.

Ahi

é

que

os indios se

mostraram

'

atterrados. Mal

soltaram a ave

no

tapeta-,

'

os

dois selvagens ergueram-se

com vivas

demonstrações de terror,

gritando,

tentando

,

fugir.

Parecia

que

tinham

uma fera deante

¦

dos olhos.

bT

isso

que

Tero Vaz

Caminha

descreve

'

na

sua celebre carta dirigida

a

el-rei D.

,

Manoel,

contando as

peripécias

do descobri- ,

mento

do Brasil. 1

Que

se

concilie

d'ahi

?

Que

os

nossos

sei-

vagens não

conheciam

a

gallinha.

Que

a'

gallinha

não existia

no nosso território.

Ou

'

pelo

menos

não existia

naquella

região

da

t

terra

balira

na,

onde

se

deu

a

scena

descripta

,

por

Pero

Vaz

Caminha.

Sobre

outros

animaes

domésticos

não

se

(

terá

a

certeza

de

que

existissem

ou

não

no

Brasil,

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.j.O-KX-O 0 T I C 0-T ICO O+O+O+O*

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OTico^Tlco mundana

A.WIlKnsARlOS

Adriana, galante filhinho do Sr. Ante-nor liras:*, completa hoje o seu 6" an-fttoereario natalicio.

Fea unnos hontem a menina Clella,filhinha do Br. Dr. Antônio Maria deAbreu.

Passou a 20 do corrente a datanaialicía do nosso leitor Cleto de Me-deiros.

Festejará amanha a data de seunatal leio o estudioso joven Arthur Pi-UhtMi o.

Passou a 18 do corrente o annlver-atalicie de Ruth, galante filhinha

do Br. capitão Jonathas Pacheco de Frei.tas.

Completou hontem o seu 11» annl-o natalicio o menino Aprigio. fi«

lliinlio do Mr. Antônio Castanheiro d«Mello.

NASCIMENTOS

Acl >-se aut"mcntado. desde o dia 4 doCorrente, o lar do .Sr. Elpi.lio da SilvaBossa .Innior e de sua esposa, a Sra. D.Altair Machado Bessa. com o nascimentode sua primogênita, que receberá o nomede Olinda.

Acha-se em festas o lar «lo Sr. nr.Auto «li- Mesquita e de sua eepeaa MariaBi Meaqulta, por motivo do nascimentod«- seu primogênito Moacyr. «iue veiu aomundo no dia 10 do corrente.O Sr. Luiz «-lericuzi e sua «ma.senhora 1>. Helena Pimentel i-|e.icuzi,residentes em Recife, tiveram a gontile-za «le nos eommunicar o nascimento deSen filhinho Ângelo, oceorrido em 26 deAgosto findo.

O lar do Sr. Pr. Frederico <~urio deCarvalho, advogado no foro desta capi-tal, aeiia-sc augmeatado desde o «lia l°do corrente com o nascimento «le ummenino que recebeu o nome de Frede-rico.

BAPTIS A DOS

Baptisaram-se no dia 11 do correntena matriz de s. Francisco Xavier as cre-an«;as Mario <¦ Alayde, filhos do Sr. Dr.Ltlil Gicr» lli .luníor, clinico npsta capi-tal, e «le ir. Maria Dias da Silva Giorel-II. servindo «1.- padrinhos «lo menino Ma-rio, o Sr. Mario Aguiar e a senhorinhaClamlioiiora Motta, e «Ia menina Alay.le,o Sr. Álvaro Sarai\a, negociante nestapraça, e sua t-srosa.

NA BERLINDAFslão in berlinda as s«-eulntes alu-mnas do curso do Dr. Fábio Luz (Athe-neu) :

Mafalda, por ser a mais querida; Ju-dith. por ser sympa thica; Julita. por serr.-ir.iImla; Astrogitda, por ser «pplicada:Marina, por ser dada; Josephlna. porser socesrada: Anuzia, por ser bonitinha;Nair, por ser nniiio estádios»; «'arolinapor ser agradável; Gardelia, por estarmuito comportada; Ceeilia, por ser mui-'.°v. ,"Vvcss;l' e ¦"¦ V°r ser o — PC DE

listão na berlinda os seguintes alumnos e alumn&a «lo instituto La-Fnyette-Keréa Br«--tas. por ser a mais mvstica'

Inah de Almeida, por ser a mais appli-cada; Ramiliie Xavier, por ser a mais- dada; Edith Siqueira, por ser a mais con-vencida; Odette, por ser a mais zombe-teira; Lygia Soares, por ser a mais ele-frante; Adahyl de Campos Pereira, poraer a mais acanhada; Julieia Pinho, porser a mais indiffcrente; Hjrlda s.por ser a mais calada; Koemla Tolomei,por ser a mais simples.

Arthur Loureiro, por ser o mais ai-lo; Mario Silva l'«nto, por ser o mais es-tudloso; Carlos Araujo, por s«r o mais

retrahido; Paulo Rodrigues, por ser omais corado: Everardo Coelho Rocha,por ser o mais miudinho; Manoel Rodrl-gues Caldas, por ser o mais namorador;Paulo Oruz, por ser o mais "dandy"; Ma-rio Espíndola, por ser o mais gordo; Pau-lo Athayde, por ser o mais "almofada";Herbert Rocha Vaz, por ser o mais riso-nho; Cyrillo Porar, por ser o mais dan-salino; Mario Reis. prr ser o mais "pro-sa": lldefonso Maacareanaa da Silva, poraer o mais int. i: . nte, e eu, por o mais— DESCONHECIDO.

— Estão na berlinda as mocinhas mo-radoras na Freguesia, em Jacarépagua:

Klisabetn Oilreira, por ser a mais le-vada; Odette Forain. por ser a mais"brigona"; Olgulnha Locio, por Ber amas geniosa; Züda Forain, por ser asaals serradavel; ílolia Britto. por ser amais amiga da Diria Saraiva, e a DinaSaraiva está ir, berlinda, por s.-r a mais

Edith Forain, por ser a maissympathlca; Olga Forain, por ser amais bonita: Irene Bastos, por ser amais ir.telligente; Glorinha Jae. • • deMello, por ser a maia namoradeira;

negros: Alberto Marinho, por serni.is vadio: Benedicto Leão, por ser o ssasibonítinho; Melchiades Tavares, por ser omais applicado; Pedro Tavares, por fr <¦mau estudioso; Pereira Lima, por ser omas linguarudo; Júlio Avíia. por ser o

.atico: Marcolino Cauda», por sero mo-i» gordinho; Antônio «'astro, por sermaria dor de erros; Maraea.íá Ramaser o jrnatnophone ; Jos*'- .««er ca-ricaturísu ; Olavo Le Maaeon, por sermais corado; Willon Ramos, por ser o me-nor; Waldemar Rasmussen, por ser Ili«-toriador; José Matiiiae, por ser bom rema-dor; Nelson Mathiag, por ser bom ndor: Alda Parreira, por querer fazer---engraçado; Joaquim Laurentno. por ter •cabeçi triangular: Emmanuel Salgado. i-.ser o gigante; Joio Mendonça, por ser uir.

-o O o-xossus .

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j^^il

O intriligrnte Oerardo, filhinho <fo Dr.Pcdio U\icrra. ennr„),,i,a>,do da Escola de

Hinos de Ouro P. • I*.

O •:•Oth.Iina, por ser a mais quieta; AltivaTelles. por ser a mais alta; Odila Vllhe-

r ser a melhor pianista; «.'oncliiiaMello, por ser a mais baixa: Maria d«sJesus, por ser a mais acanhada: Alliohi'. por ser n-uiio amável; Judith .i.i ¦-coliina. por ser a mais bella; AlicinhaMedeiros, por ser a mais elefante; K.l-lyette, por ser a mais sisuda, e eu, porser a mais — ENURAÇADA.

Kstão na berlinda oi « alu-mnas do 1" anno, Z' sCrie, «La Escola Pe-reira Passos :

Anna, por ser a mais seria: Juv.-nti-na, por ser a mais brincalhona; Jaadjr-ra. p«>r ser a mais applicada; Dorrallna,por s« r a mais prosa; Leocadui, |ior sera mais levada: Celina, por aer a mais

«liente; Vfra, por ser a irais eu-ara. .-:.«linha; Izaltina, por ser a maisamável; Zelia, por ser a mais radia;Mariana, por aer a mais gorducha: Ja-cyra. por ser a mais quieta, e eu. Idali-Soares Per; ira, por ser a mais — RI-So.NIIA.

¦— Estão na berlinrla os s«rr«iintes alu-.'.i primeiro anno da Escola de Hu-

D. < "o-õ«-ia «'nrealves Ferr---i:-.•>. por pos-Suir o m.-.ior taiento da escola; I). Scylla.par M-r a mala applicada; D. Isaura, porser a mais o-lada; D. J>-o:.<! :..i. ir ser amais <iuit-ta; Nair Siiveir», por ter os ca-

pouco desconsolado; Aristote < s Soa:-fer o "íA-otcr .jiho" ; Eugênio Alvea,apreciador do "Carlito"; Boanerges Eran %dao. por K-r triste ; Antônio Silva-, por serparedista; Miguel Carmo, por ser muitoestudioso; Joaquim Lacerda, por ser a hon-ra dos collegas; Eurico Torres, por serconversador; Ubirajara Guimarães, por gos.tar do "football"; Innocencio Tavares, por,desprezar o portuguez ; Luiz Balbé. por ser .

pimpão. e EU POR SER UM AMIGO DO1" AN NO. QUEM SERÁ'?...

I.UILAO

Vae começar o leilão das se*:leitoras e leitores da rua Barão do Ama-zor.ií, bairro da Tijuca:

Quanto dâo pelo comportamento deJeron-, ma Bittencourt ? pela quietude deLucilia Imparato Guimarães ? pelo ta-lento de Maria Bittencourt ? pela excel.te leitura de Amalia Bittencourt ? patacoração de ouro de Dolorei Bittei'-pelos lindos cabellos da Olga de OliveiraCampos ? pelas gracinhas da Emilia deOtlTeira Campos'.' pilo sorriso da II- •-na »mande» ? pela timidez de ! •Imparato Guimarães ? pelo riso de Au-ffurto de Oliveira Campo.- ? p. ia rama-radagem de Joio Jan iio dpela !»'»i:dadr» de Duarte PerMtttdefl Ki-lho? pele ooil^guiftr.o de Pftvsto Perrel-ra da Cunha ? p-'ia gordura .Olivi- >? ji' !o andar é* Auto-

«.ira Campas ? pelas lagrimasio Mal mo ? j>-

Mendes Braa da Silva? pe .gr. za .le Edith Mello ? pela pil

i M.ndes Braz da Silva '.' v ¦perfil delicado de Antônio Mendes Bratda Silva ? pela docilidade de João Bit-

rt ? pela pallidez de Josf Bitten-coiirt '.' pela calligraphia de Joüo Vian-na ? ].- i i sinijilicidade de Solange Bor-

. . finalmente, pelo meu tsmanha ?•- OSWALDO MAIA C088ENZA.

— Estã.i em leilão as seguintes alu.maaa da a- anuo da Escola Victorio da

S :Qna-ito dão pela leitura de Clara F«r-

reira '.' pela prosa de Joaunita '.' 1 • lál.eli.za de Carlos? pela graça de W:i-mar '.' pela alegria de Aizira H

de Alzira G. ? pelo rosadode «'.leste Rosco? pela applicaeãu «ie

a F. ? pela elegância de Alda !.•'-¦ í-elo espirito de Leonor H. I v> ¦de de Ierecê Coelho ? pela palli-

dez de Ariindo S. ? pela memória deDulce ? pelo daasasBsa de Aida D. ? pela

liia do Ayres ? pelo asseio d«s<';t'Ii-i n-fs de Anna F. ? pela gravata de

¦o V. ? pela marçreza de S«pela fraajoeaa de HardCe C. ? pela altu-ia dt- Aivart» Rolão? r, finalmente, quan-to dão p* Ia ninihü indiscrição ?

Os Giro* façrados dos Indus atJribw Xa iavenção das armas «ie fogo a um ir- J.tista ciiamado Visvacarma. As mhHi - òcias iriliammaveis c:ir:,-egadas ne.-.sas ar- tmas só nruito tempo depois, ro «-er.:; VVII, forain introduzidas na Europa.

Calfinjco, arcliitrcto lyrio, foimc-ro que aprendeu a sua coinu.d 3 de emprego e graças a eile p«iu«'eC«nn*tantino em '74 (5* ar.no do sei rt:-nado), romper o cerco de Cpia.

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HÍO DESTINO - [gg¦ -a_r ¦'«. i_B _¦ _1 B

Dois Irmãos viviam Juntos. Cm fazia todo o serviço,emquánto que o outro era indolente e ao pensava em co-mer e beber.

As colheitas eram magníficas; tinham sempre em abun-da.ii". ia bois, cavallos, carneiros, porcos, abelhas e o resto.

O mais velho, que fazia tudo. disse um dia :Porque trabalhai- pura esse indolente ? E' melhor se-

pararmo-nos; trabalharei por mim somente e elle fará oque bem entender. Então dis3e a seu irmào :

Não e direito que me oecupe com tudo. emquántovocê nada fi_. e só pensa em comer e beber; e preciso so-pararmo-nos.

O outro procurou afastal-o desse projecto, dizendo-lhe :—¦ Meu irmão, não faça isso; estamos tio bem ! Tens

tudo em tuas mãos, o que te pertence • o que me é de-vido: sabes que sempre vivi contente com o que fazes emanda»,

Maa o mais velho insistiu tanto era sua resolução queo outro não teve remédio senão ceder, dizendo-lhe:

D -i.ie que assim é, faze a partilha como te agradarFeita, a partilha, cada um escolheu o que lhe perten-

cia. O indolente teve um estábulo para os bois, um pastorpara o seu rebanho, um guardador para cavallos, outro

para cabras, porcos e abelhas, aos quaes disse:Confio-lhes meus bens; qua Deus nos ajude !

E continuam a viver Ba mtiun casa, seiu »• importarcom cousa alguma, comodantes.

O mais velho, ao contra-rio, trabalhou por sua par-te como havia feito até en.tâo: guardou elle mesmo 03animaes. fiscalisandc tudo:apezar de tudo. porén', sdencontrou desgraças e instic-cessos por tolos os lados;cada dia que se passava iapara peior, até que, flnalmen-te, encontrou-se sem um parde sapatos para calçar.

Então disse :Vou & casa de meu

irmão vêr como andam ascousas por lá.

O caminho conduzia-o aum prado, onde pastava umrebanho e, quando se appre-ximou. viu que 03 carneirosnão tinham pastor. Pertodeiies se achava sentada umabella moça, que fiava comtios de ouro.

Depois de a ter saudadocom ura "Deus te proteja 1"p«_rguntou-lhe a quem par-i e n c i a aquelle rebauho; amoça respondeu-lhe :Perfaço a quem per-teuço.

E quem és tu ? contl-nuou e-le.-- Sou a fortuna de teu

Tomado então de culerE a minha fortuna onde está ?Ah ! muito longe. — respondeu.lhe.POMO encuntrat-a ? — perguntou o rapa*.

—- Põdea, — disse-lhe a inoç—, mas só a procurando.Ouvindo estas palavras e vendo que o rebanho d* seu

trmão era mais bonito <_'-•* qualquer outro, n&o quiz Iradaante, mas sim & casa delle.

Quando o irmão rico o avistou, teve piedade e disse-lhe, banhado em lagrimas :

Onde cstivesle tanto tempo ?E vendo-O nú •¦ sem sapatos, mandou dar-lhe um par

de sandálias e dinheiro.Depois d., ter ficado tres dias em casa de seu Irmão,

o pobre partiu para voltar á casa; mas, uma vez lá, pi.isum nmm 0.9 costas, onde coliocou um peda.o de pào. to-i_ou um bastão e foi correr mundo, em busca de fortuna.

Tendo andado por algum tempo, encontrou-se numagrande floresta, onde viu uma velha horrível, dormindo so-bre o capim. Começou a fazer barulho e para duspetlar avalha deu-lhe uma pancada com o bastão.

Apezar disso, foi muito morosamente que abriu a meloos olhos, dizendo :

Agradece a Deus ter eu dormido, pois se estivesseacordada nào teria, essas sandálias.

Kinao disse elle :Quem és para impedir que me dessem as sandálias 7Sou tua fortuna.

Ouvindo Isto, o rapaz deu ura forte soeeo no peito, ex-clamando :

Como ? ! E's a minlia fortuna ? Por que nio dá cabode ti o diabo ? Quem te entregou a mim '.'

B a velha respondeu ;O Destino.üude esta o Destino ? — perguntou elle ?Vi procural-o, — respondeu-lhe a valha adorme-

cendo.

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Irm&o.e iuveja exe.amou :

.Então poz-se elle a caminho, â procura do Destino.E depois de comprida, de muito comprida viagem, che-

gou finalmente a um bosque e nelle encontrou um errai-tao. a quem perguntou se poderia dar-lhe noticias do Des-tino. O ermiíào respondeu-lhe :

Sobe a montanha e chegaris a seu palácio; mas,quando estiveres perto delle, nada digas; faze somente oque elle fizer, até que te interrogue.

O Viajante agrudeceu ao ermitâo e tomou o caminhoda montanha. Quando chegou ao castello do Destino viuali cousas bellissimas ! Era um luxo real : havia grandequantidade de errados e lacaios, sempre em movimento eque nada faziam. Quanto ao Destiuo, se achava sentadoã mesa. jantando.

Quando o estrangeiro o viu pct_.se íi mesa e começou ajantar tambem. Depois do jantar o Destino deitou-se e ooutro fez o mesmo. Pela meia-noite ouviu-se no castello umbarulho horrível e no meio do barulho uma voz que gritava:

Destino. Destino, ha hoje tantas e tantas almas vin-das ao mundo: dá-lhes alguma cousa, á tua vontade 1

O Destino levantou-se; abriu um cofre dourado e se-meou no quarto moedas brilhantes, dizendo :

Tal como sou hoje, serfto vocês toda a vida!Ao romper do dia o castello tinha desapparecido e

em seu logar se achava uma pequenina casa.Todas as noites a casa diminuía, até que finalmente

íicou reduzida a uma mise-ravel cabana; o Destino to-mou então uma enxada e co-meçou a cavar a terra; seuhospede imitava-o e cava.

m todo o dia.Quando se approximou a

ite o Destino tomou umedaço de pão, cortou-o pelaíetade e d vi uma dellas a

6eu companheiro.O jantar constou sfimen-

te disso : tendo acabado decomer, foram deitar-se.

Pela meia-noite ouviu-seD mesmo barulho doutra veze uma voz que dizia :

— Destino, Destino, tan-tas e tantas almas vieramao mundo esta noite; dá-lheso que te aprouver.

O Destino levantou-se eabrindo um cofre tirou dei-le algumas moedas, que es-palhou pelo quarto, dizendo:

—¦ Tal como sou boja,serão vocês toda a vida.

No dia seguinte pela ma-nhã a cabana tinlia.se trans-formado num grande palácio,como no primeiro dia.

Então pela primeira V(_o Destino falou a seu lios-pede :

—¦ Por que vieste aqui ?Este contou-lhe detalhadamente sua miséria e que ti-

nha vindo para perguntar ao Destino porque lhe tinha liadotio má fortuna. O Destino respondeu-lhe:

Viste como na primeira noite espargi dinheiro e naque se seguiu. Como vês. na noite em que nasce um ho-iriem, assim será toda a vida. Nascesie numa noite de po-breaa e ficará, pobre toda a vida. Teu irmão, ao contra-rio. v*iu ao mundo numa noite feliz e será feliz toda avida.

Mas desde que tiveste o trabalho de me procurar dir-te-ei como te pmierás ajudar.

Teu irmão tem uma filha de nome Miliza, que é tâoafortunada quanto seu pae. Casa-te com ella quando vol.tares â tua terra e tudo que cunseguiies di/.e que pertenceá tua mulher.

O hospede agradeceu ao Destino muitas vezes e partiu.Quando chegou á sua terra foi direito íi casa de seu ir-mào e disüe-lhe:

Meu irmão, dá-me Miliza, vê que sem ella estouIsolado no mundo 1

O irmão respondeu:Tenho grande prazer nisso; Miliza te pertence.

O novo esposo levou para casa a sua sobrinha e tor-nou-se muito rico, mas dieendo sempre:

Tudo o que tenho devo _ Miliza.Um dia foi elle ao campo paia vêr o trigo, que se

achava mais bello que em qualquer outro terreno. Eisquando um viajante, que por lá passava, perguutou-lUe :

-— A quem pertence esse trigo ?Sem pensar, respondeu elle:A mim.Mal, mal havia pronunciado estas palavras, o campo

lnflammou-se, queimando todo o trigo. Então poz-se elle acorrer atraz do viajante, gritando:Pára. amigo!... Esse trigo não me pertence; ê deminha mulher Miliza.

No mesmo Instante cessou o fogo e desde então o nos-•o hou.em íoi !'__._., b-^*-- a __lilii_a.

-,-V_, fiando com fios d'oiro.

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FEITICEIRAS CELEBRES a §_= Ha Franca até os reis consultavam as feiticeiras =====

^^.-w-.-.-.-.-----.-."."^".".".-.*.-^^v-j-.-.-^^^'.".-.-.-^'.".-.-^j%p^^_-^^^»-^'^^^v%^^^_' Quem acredita na feitiçaria ? Toda a[gente. E' preciso que se seja um espirito, superior para não levar a serio a feitiça-, ria. E o que é interessante é que mesmo

os e.=piritos superiores tira acreditado nasadivinhas.Esse mundo de cartomantes, propheti-

| sas; etc. em todos os tempos da historia,tem alcançado um successo ruidoso. E os

. homens sempre as tomaram a serio. Pou-i ca gente se tem convencido de que ellas

sejam simples exploradores da credulida-de publica.

j A França foi um dos paizes onde mais. houve adivinhas. E não se diga que ellas) imperavam nas camadas inferiores da po-•pulução. Agiam na mais alta esphera so-

ciai do tempo, tinham como clientes as íi-' guras mais salientes da aristocracia.

[ Houve na Erança adivinhos e carto-l mantes que fizeram grandes nomes e que. eram consultados pelos próprios reis.

Um desses adivinhos era Thomassin. Di-"zem que Henrique IV o consultou a rc*-^ peito da sorte dc seu filho Luiz XIII. Di-',

zem também que Thomassin predisse o as-r sassinato de Henrique IV.} Luiz XIV, que era um homem superiorí para o seu tempo não fugiu á crendicel popular. Mais de uma vez consultou as

feiticeiras.í Uma dellas foi Maria Amburguet. Era na^ época a mais celebre adivinha de Paris,r a mais discutida nos salões, a ma-'s respei-' tada pelas famílias fidalgas. Ganhou tan-

to dinheiro em explorar a credulidade daaristocracia franceza que poude construirnos arredores de Saint-Germain-en-Layeuma linda e rica propriedade. Não houveno século XVII prophetisa de maior ceie-bridade e de maior fortuna.

Outra feiticeira afamada foi a Fletiry.Essa não lia as linhas da mão, lia as li-nhas do pé Ganhou também muito di-nheiro. Entre as suas clientes estava a ce-

lebre Mme. de Maintenon. Mme.de Main-tenon acreditava em tudo que era feitiça-ria. Ella própria affirmava que a sua bri-lhante situação social lhe foi annunciadapor um pedreiro adivinho.

Na França houve cartomantes de aris-tocracia e cartomantes do elemento po-pular. Dtprade, mulher de um soldado,Fauconnier e Fongére só predisseram asorte das criadas e operárias.

A viuva Valentim encheu Paris com oseu nome. Diziam que para predicções de

assumptos amorosos não havia ôütra me-lhor.Uma vez,consultada por um burguez,disse que o annel deste,que havia desappa-recido, íóra furtado por um criado. Eera verdade. Essa predicção deu-lhe umagrande nomeada. A viuva Valentim ven-dia ás fidalgas drogas que abrandavam oecração dos matidos. Como exploradoraera uma das mais hábeis.

Também teve uma grande celebrida-de a feiticeira Rousseau. A especialidade''esta era predizer casamentos. Por ahi seimagina quanto era numerosa a clientelada adivinha. 'i

L":n ei >s mais celebres adivinhos fran- ^cezes íi Jacques Aymard. Esse, com orna Avarinha que elle dizia magi;a, descobria •*¦os criminosos. Os jornaes dj tempo —" aGazctle e o Mercure elogiavam-n'o- Umaoccasião a policia estava em aperto parasaber quem era o assassino de um nego-ciante. Foi Jacques quem. com a sua va-rinha. descobriu o matador. Bastou issopara o ruido do nome do feiticeiro.

No século XVIII houve também adi vi-nhos celebres. Entre elles o afamado Bon-temps. Bontemps annunciara a Mm".Brancas que a cabeça de sua melhor ami-ga estava ameaçada, mas que não cahiria.Dias depois cahe sobre a cabeça da Mar-queza de Pompadour, ferindo-a. o retratodo rei. Ella era a melhor anrga de Mme.Brancas.

— Feitiçarias 1 O melhor é dizer expio-rações !

ADIVINHAÇÕESModo de adivinhar

a idade de uma pes-soa, o mez em que fazannos e quantos an-nos tem.

Mande-se a pes-soa multiplicar por 2o numero do mez cmque nasceu, sommarao resultado 5, multi-plicar essa somma por50, sommar a este re-sultado o numero dos

annos que agora conta, subtrahir dessasomma 250 e dizer o resultado final. Osdois 1111111103 números deste resultado in-dicarão o numero de annos que a pessoaconta e os outros o mez em que nasceu.

Por exemplo: Pedro tem 25 annos e pas-ceu cm Fevereiro. Fevereiro é o 2° mez doanno; multiplicando por 2, dá 4, somman-do S 9; multiplicando por 50—450, ac-crescentando o numero dos annos 35—485,subtrahindo 250—235, que é o resultado fi-nal. Os dois últimos números dão o nu-mero de annos que conta Pedro — 35, onumero restante 2 indica o mez em quenasceu, que é Fevereiro.

Enviado pelo menino Pedro L. Gonçal-

O museu mais antigo do mundoO museu mais antigo do mundo é, sem

duvida, o de Nara. no Japão, que foi fun-dado em 756. Entre as suas famosas rari-dades, dos mais remotos tempos, ha precio-sas collecções de mineralogia, um herba-rio riquíssimo, amostras de todas as ma-deiras indígena, e cerca de três mil obje-ctos de arte industrial, taes como cofrezi-nhos, bandejas envernisadas. moveis, es-maltes, porcellanas, tecidos, bronzes. todaa sorte de enfeites e utensílios, dos maisexquisitos e antigos.

Infelizmente, este museu não é publico,sendo mesmo muito difficil obter-se li-cença para visital-o. Tal permissão nãopôde ser solicitada com probabilidade desuccesso, senão durante alguns dias á en-trada da primavera, época em que umacommissão especial vae inspeccionar ascollecções, estudando-ihes minuciosamenteo estado de conservação.

DICC10HARI0 DE FANTASIA

TICO-TICO — Ave e jornal das cre-ancas.

CRAVO — Tempero e flor.CARNEIRO — Animal e sobrenome.PRATA — Rio mineral.

JACINTHO — Homem dos jardins.VIUVA — Ave que já não é casada.BANDEIRA — Sobrenome symbolico.SOL — Astro musical.ÁUREA — Mulher de ouro.AMAZONAS — Rio cavalleiro.LEITE — Sobrenome ai menticio.RE' — Ilha prisioneira.BARATA — Insecto e vehiculo.

Leny Galhardo

¦;cs.

? O *-A Leitura para todos, o excellente

magazine mensal que representa um pri-mor nas artes graptiicas do Brasil, pu-blica-se todo. os mezes. Adquirir um nu-mero da bem feita publicação mensal éadquirir um recreio espiritual dos maisvaliosos.

As pessoas que se oecupam profissio-nalmente com trabalhos cerebraes akan-çam, em geral, edade relativamente avan-cada.

Tomando como base de calculo seis-centos personagens eminentes de ambosos sexos viu-se que a duração média dasua vida foi de 68 annos.

* .5. .3. A mosca vulgar faz quatro posturas du-

rante o verão, r.a razão de oitenta ovosem cada postura, A descendência de umamosca fêmea alcança o numero de2.080.320 moscas no breve tempo da suaexistência.

O cabo maior do mundo é o que seemprega nas minas de Calumet e de He-cia, no Michigan (Estados Unidos). Me-de 2.897 metros de comprimento e temtres centimetros de diâmetro.

O governo japonez nomeiou em 1909uma commissão aeronáutica encarregadade effectuar uma grande viagem pelosprincipaes paizes do mundo e estudarnelles todos os progressos da tooderna ".aviação. S£

Elephantes, rhinocerontes, chimpanzés e Ahippopotamos, exportados vivos da Nige- •£ria Stptentrional, estão sujeitos a um im- yposto de dez libras por cabeça. O impôs- Tto sobre os avestruzes, na mesma região, Xé de cinco libras, e sobre os leopardos detres.

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.-;.<^-r<>-r<>*<>:-<>-r<>0-^ O T I C 0-T ICO <»0*0-f

os índios parecis jogam footballCostumes curiosos desses selvagens das florestas brasileiras

Vocfs jã ouviram falar nos Parecis? Pa-recis é uma tribu de Índios de MattoGrosso.

Os Parecis .«e dividem em tres gruposprlncipaes Caxinitis, Uaimarés e Cozarinis.

Os primeiros tinham as suas aldeias es-tabnlecidas nas cabeceiras doa rios dochapadão que ficam mais próximos de Dia-mantina e no valle do Sumfdoro ; os se-yundos habitavam o valle dos rios Tinia-Ia ti 6, e Saueru-iná. ; e, finalmente, os tercei-ros, os mai» numerosos de todos, vivem emregião mais afastada para o interior do ser-tfto e, portanto, de difficil accesso aos ei-viUxodoi. estando localisados pelas cabecei-ras dos rios Jurema, GUuporé, Jauru', Ca-bacal e Juba.

Ha entre os Parecis costumes interc»-santes.

Quando oceorre alaumi fallccimento osparentes e arnipos do morto, que const i-tuem, por assim dizer, toda a aldeia deque ele fazia parte, pranteiam-no long:.-mente, lamentando-pe em voz alta. em coromonótono e plangente. Depois enterram-n ono interior da casa em que elle morava,abrindo para isso uma cova bem próximado lo-,_ir em q'ie estava a sua rede: nasepultura collocam os seus arcos, roupas,utensi ios diversos e as flexas, previamen-te quebradas. As covas são redondas, oque faz crer que o cadáver nellas é postoeentado; enchem-nas de terra, que cahedlrectamenle sobre o corpo: a srpulfirafica assigualada por um montinno dc torraque se accumula em sua abertura. Mas,apezar de terem assim tão presentes essesmonumentos de tristeza, 03 Parecis são mui-to Jovlaes e nunca perdem um pretexto pa-ria dansar e cantar.

Nestas occasióes elles se fazem acom na-nhar de flautas e do ruido sonoro produ-zido por uma enfiada de castanhas de pi-qul que prendem no tornozeo da pernadireita, com a qual propositadamente mar-cam o compasso.

Dessas festas algumas sfio tão privativasdos homens, tal como acontece com os Bo-rôrús, que, emquanto ellas se realizam, asmulheres d'*vem estar fechadas em suas ca-sas, tomado.* todos os cuidados possíveispura qm nao lhes aconteça a desgraça devi-r o que se está passando; outras, porém,¦Ca communs aos dois sexos.

Não n supponha, porém, que a desgTa-Ca aliudida _ seria algum castigo infligidoi><\os iiomens à. culpada do crime de curió-cidade. Não; semelhante curiosidade D——

existe : em seu logar ha um grandeterror n_p*rsÜcto*o resu.tante da crençaprofunda em «jne todos estão de que na-quelias cousas reside uma virtude oceulta.

uma Influencia mft, cujos effeitos f ata esnão se deixarão de fazer sentir na mulherque tiver a infelicidade de lançar a vistasobre eilas.

Crença igual existe em relação a umacasa, onde os Parecis guardam os instru-mentos o enfeites de que usam em suasfestas. Tara o interior dessa casa as mu-lheres nem olham, e é parte em torno deliae parte no seu interior que se realizam asdausas privativas dos homens.

Querem os nossos pequeninos leitores terlima surpresa ? Os Parecis joé«m football.O jogo não é propriamente o football, masé coisa parecida. E' jogado com uma bolaque os indioa conduzem de maneira a só

mar posie/ies mais arroladas e imprevis-tas do que as que nos depara o jogo üofootball.

A hola empregada neste jogo t feita pe-los próprios Índios; é formada de uma pel-licula de borracha, cheia de ar.

Tendo mencionado as festas e .ioqros Ari-tis, poderíamos ser aceusados de dar uniuidéa falsa da vida Aeatea índios, « nio nosapressássemos em dizer que elles são, alémdis*o. muito trabalhadores. Os l.omens em-pregam-se nas caçail.is. pescarias, colhei-ta do mel e de fruetos silvestres.

Além disso cultivam, em larra escala, omilho, n mandioca, o algodão, a batata,fuuio e o cara.

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Os Índios Parecis jogando football.

toeal-a com a cabeça, conseguindo r.o em-tanto dar golpes tão violentos e tão larijTiscomo os que se vêm nos campos de fovl-bali.

Este jogo constituo uma. verdadeira in-stituição dos Parecis; nenhuma outra naçãoda America e do mundo se conhece que pos-sua cousa semelhante.

Foi Rondon quem primeiro o observou edescreveu. A mesma Impressão de surpresateve o Sr. Roosevelt, ex-presidenta dos Es-tados Unidos, que assistiu tis partidas queem sua honra «Serão os Parcela aldeadosna estação ti-legraphica de Utiarite.

Keste feeod ba.l. como o chamou o Sr.Roosevelt. os jogadores são força do3 a to-

As mulheres, além de p-irticipnrem Sos tra-balhos d.i lavoura, il • que fazem as co-Uni tas, são ainda encarregadas da manu-fartura dos vasos de barro, de fiar o aigo-ilão a fabricar com elle us rédea e os ou-tros tecidos de que usam. E' difficil ver-se uma Pareci, princIpalaK jís decerta idade, sem estar com as màoa oe-eu padas em alguma cousa; ro rio estiver ycozinhando ou em qualquer serviço domes- .1tico, estará com o fuso, a torcer fio3. *

Para si e para suas fi lias as mulheresfabricam punnos que. enrolados na cintura,descem nté os joelhos; os homens, porém,contentam-se com um pannlnho <iue nem1103 animamos a dar-lhe o nome de calção.

Qual é o ponto da Tetra mas afãs- PIRA RECITAR RAS SALAStado ds seu centro A5 y_vES

Os meninos poderão nos dizer qual í o1 ponto da Terra maia tf—atado de seu centro? (Tma, avesinlui ! Ah ! quanto uma ave encerra» Podem <• naturnhnanta vão responder que é _e doce e meigo, dc macio e casto !¦ monte _Tereat, pois que esse pincaro do Hi- percorre o céo, de dia, e a note, a terra> malaya u'tra passa am attitude todas as _llcne de um psala.o, mysterioso e vasto.... outras monta:ir_s do globo terrestre. Tols

¦ usar.am. Seu coração na matta frondejanteCm coilatorador da revista geoçYaphlca ai- vibra, como uma ryih ira saudosa.' lemã "Pcterm—_n'l Mitteihin_e_" declara es- jj responde-lhe um triJo vaelllante

pinlfio geral resultante do mais crasso «'-; — Prisioneiro r.o calix de uma rosa I' e-n s 011 das reflexões. — assim demonstra Quem ao romper do dia não tem ido• a sua awevera-çfi.0 Ao eampo ve* erguer-se a psesarada,

O ponto mais afastado do centro da terra _ ouvir o longo e tremulo gemido>é ura pincaro Os Andei, o Chimborazo, por- yJe sahe da moita a um rio debruçada ?

.1 montanha mede menos.-. 000 -

Quantos não ouvem, quando a rola canta,„ rouxinolam sabiás a tern u,Maravilhosa e esplendida gargantaIo uma saudade sem remédio e eterna?!,A ave nos delicia, ella nos levaA plannras sem fim, a dtleltososParamos, onde não se vêm da trevaOs bn-iços longos, hirtos, sllencioTOS...

Lfiz Murat

! troa de allura que o Kverest, em compensa-ção se_eneontra mais parto do Eq«ri~or e. por

extremidade de um raio lor-mola to&so. Do cirno do Chimborazo'ao ponto central do piasieta, vae a distancia09 kilometros e 6un metros, ao pasto

corraapondenta ao Evertst é1 de 6.382 kilometros e 4 metros.

Oco Ulmrador da "Paterna—_)'¦ Mitteilun-gen" fez o calculo, segundo o qual o mais lon-' go diâmetro terrestre vem a ser precisamen-' te o que passa pelo Chimborazo e termina nailha de Sumatra. Com os seus 12.761 kilo-

¦ metros e 1 metro, é essa, com effeito. a mais1 extensa Unha recta. que se poda tirar através, do giobo. Quanto ao menor diâmetro da ter-, ra, ê o eixo que, de um polo ao outro, mede

12.71:1 kilometros e 2 metros. Ha, pois, a dií-ferenca de perto de 60 kilometros entre o mais Onde a. cantar um sabiá começa.1 curto e o mais longo diâmetro do nosso pia- E acompanhado alguma pomba rola*j* neta. Por difficil estrada, abrupta e espesso.

Quem. ao ver nalva um raio atravessado— Seita de ouro lançada do céo dormente,Não vê surgir nas sombras o passadoB não se curva, religiosamente?..Quantos nao têm na lagrima compostoUm O—stello de sonhos vaporosos ?E da sombra linda o lindo rostoVisto num qu—dro ausente e nebuloso ?

Quantos não foram, como eu fui outr'ora.Chorar n'alfombra onde ella riu commigo?Ver despontar aquella mesma aurora,Que hoje — pallida luz — de longe si'.,vj ?

Quantos não têm na alcova uma gaiola,

As dimensões de uma gotta de águaE' preciso ser paciente, não ha duvida,

para levar a cabo um semelhante trabalho.E" o caso de um meteorologista que mediuas dimensões de uma goíta dágua de chuva.As maiur-.s. diz elle, não chegam a ter umterço de centímetro de diâmetro, antes, éclaro, de cahir e desfaücrcm-se no chão.As mais pequenas reduzem-se, algumasftàeízes, a dimensões extraordinariamente mi-nusculas. As gottas são mais grossas noverão do que 110 inverno. Nas rcgiõus tem-peradas c hyperborea ais fi-nas úo que nos climas -.

__ .Perto dc Dorchestcr existem ruínas de X

um amphithcatro que podia conter 13000 Apessoas. T

+<^-0+0-r<>-r«>-r^O-K>+<>-K>-^

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:0*0*0 o TICO-TICO

05 PERIGOS DONADADOR

«:

II fl caimbra - Como se deve aleanear uma boiaOs nossos leitores sabem nadar? Pois senão sabem é necessário aprender. E" umadas maiores utilidades da vida. Mas é pre-ciso tamoem conhecer os grandes perigos

que acommette.m os nadadores,Querem os meninos saber quaes pão esses

perigos ? Ouçamos a palavra aatoriaada deMontagu Holl.-.in, um dos mais celebresnadadores do mundo.Eis o que eile diz:"Unia das mais graves e. nor certo, aconcentração muscular conhecida sob o no-me de caimbra; é um accidente sério, indu-

bitavelmente, mas convém saber que não êtão perigoso como oralmente se crê. Aperda de sangue-frio é que é a verdadeiracausa dos desastres mortaes que se attri-buem ã caimbra.

— Se o nadador, diz liolbein. é assalta-do pela caimbra na proximidade da praia,não deve perder tempo e procure regressari sem .-. minima demora. Deve não

esquecer que rr.çsmo quando ambas as per-nas ficarem imposíil.ilitadas de morimen-tos, poderia muito bem chegar a praia fa-zendo "de morto" e a.iudando-se com osbraços. Se a caimbra atacar os braços, po-dera fazer o rr.esmo ajudando-se com aspernas. Se a caimbra o acommetter agrande, distancia da praia e sem possiblli-dade de prompto soecorro. a diffieuldade épor certo maior; mais do que nunca, po-rém, é necessário conservar serenidade deespirito. Se a caimbra se produz na bar-riga da perna logo abaixo do joelho (co-mo acontece n::.is freqüentemente! o nada-dor deve deitai-se de costas e com a per-na doente dar pontapés no ar; nade depoiscom uma sô mão e com a outra opere ener-gica massagem na perna.

Geralmente a caimbra é um effeito daindigestao; mas tambem pode ser produzi-da pelo frio da água. Certas pessoas sãoparticularmente sujeitas a caimbras e nãodevem por ík.-o aventurar-se no mar ãgrande distancra da terra firme.

Cahir na água vestido é um desagrada-vel e perigoso accidente. O fato embaraçao nadador e por se embeber de acua. alémde tolher os movimentos, auyiuenta-lhe afadip.:.l'i isso t muito util exercido o deaprender a despir-»» dentro d°agua. Para

tirar o casaco. (¦ necessário que o nadadortome a posição vertical, "calcando" a águae üi-sembaraçando-se rapidamente dessapeça de vestuário. Para tirar as botas, cs-tenda-se de costas, nadando com um dos

braços e com a otttra mão deslaçando oudesabotoarulo as botas, que depois M deacal-cam facilmente, apoiando os dedos de maPé no calcanhar do outjo; finalmente,para tirar as calças a posição supra étambem a mais favorável, nadando-se comas pernas e étmmti»lBaamta-ae as calças comas mãos; em s«Ku.da nadar.do-ce com aabraços e sacudindo os pés até se expulsarcompletamente o embaraçoso impedimento.

Quando o mar esta agitado, um bom na-dador não so deixa atemorisar pelas vagasque affronla corajosamente e pelas quaessabe fazer-se levantar; mas um nadadorinexperiente deve s<r cauu.. Se a «a#a épequena, pode espreitar o m-., men to em queella chega, conservando oí l/ra^os abertos

Quando o movimento es*ú executada nasartas parta* e os braços estão pas-sando para traz, então faça-se o movimen-

pirfttorio. porque que a ca-aa da água.

.s sabem como ae entra numa boiaSe salvação. Q;ia:ido c.^-.i se aelia j4 naaiiiia. o maior numere deita-se de 001 ¦introduz a cul.-.-o-i Ba B li. laz.-ndo-a de-fois piMr pelos hornbn-s. BSSJDSJ o arcoSt pape', que ni aerobatas íaiuni no Clcea.

<; é mão.O iii-l- ,/r syticma é o que consiste em

agarra*- na boia por djis ¦—ta* o;>pos-'.oí. de baixo para cirr.rj. e depois apoiarnella os braços, í.cando o i.aJadjr aa . mb>ção vertical.

k \ &

de modo a formarem quasi um angulo re-cto com o corpo, e dar um salto quandoa onda se levanta: e«)a passara por baixoo mal se lhe aeatira a força. Se a «¦*¦ égrossa, é melhor acostar p.ira deante asnãos unidas e meiy

Muitos nadadores encoleai uma quanti-dade enorme d axua por mera impericia.Holbein, no seu longo tirocinio. teve mui-

ta* vezes occasião de provar quanto o iraré salgado; para um indivíduo que se en-trega a exercícios como os que e le pra-ticou, Isso en inevitável: mas o banhistaordinário pode evitar perfeitamente aquellecontratempo se so.il.er respirar bem. Oimporante é não Introduzir ar uos pulmõesno principio de u:..a traçada.

Em c-vtas circumstancias p^« --v nio 'ter ao alcance senão um n-rno Bset*j Boatoáe s:;lvac,áo. Ora, um remo ordm»\o naobjsta a sustentar uma pessoa a flor daságuas, se esM pe&soa não souber servir-sede.le. tv melhor system.i consiste em omontar como a um eavatlo de páo, í---mi-rando o e-aoo entre as pernas e \|'.tandoa pá para cima, junto fi cafrec* Ao B**âo>dor. de (arma a *j)M s-ii:i uni pano* íórad água.

iiulbein entende que n."o renvfm aaraa>«ler a nadar só.-i nho e que é difficJJ vir *s-r um bom nadador MS* as ttçves de umbom mestre**.

Guardem esses concelhos. AfnariTiS vocêsestarão rapazes e aaceaaUaraa delles.

i- PotÕCStS

í MONÓLOGO)

A mentira tem nomes diversos;Silo innumercr, mesmo, os que tem:Si-ja <m prosa cantada ou em vei.oHa uni delies que vae muito bem;

Esse nome, não sei so conhecem,Ao ouvil-o a mentira se evoca :Esse nome aos Banhara* ea úl^o:E'... poloca.

Não sei bem se será portuguezOu se é tubso. ou das terras de Moka.Eu só Bei é que toda mentiraE' potCca.

Se um suje-lio ros conta uma historiaE» o papel nii.ls heroloo lhe toraNao precisa sater de mais nadaE' pc té ca.

Quando alguma mocinha brejeiraDiz que nunca deu uma beijocu.Podem crer, sem receio de engano - ,

Que é potúea.

Se um pequeno nos diz sem ser musicoQue qualquer instrumento elle tecaOhi cão crtiain, pois eu lhes gurauío

Que é poloca.

. Se outro vem e nos diz muito sérioT Que, caçando, enfurnou numa toca0 L'ai leão, um elephante e um tigie...

K' potoca.

Quando alffnaa maltrapilho vos digaQue a existência que leva não trocaPela vida de um rico íidaiso...

S7 poloca.

Se um pintor *p:nta-n-e>:io?" garanteQue os seus quadros de vez não relúcaPodem Ioko dizer sem receio:

E' potóca.

Finalmente o que eu dis?'» ftos senhores.De urna forma, tão simples, tão chocaJE' capaz i!e lambera por... descuido

Ser... potica...Í7 WXSDBXLST

(Recife — VIII—io.. i)

v ylCultiva, ama, trata da terra, porque é

elia a r.os^a mãe commum.

»<•0&G*0

-o TICO-TICO" uiririiiXE aos skisUOTOataCS KXTRADAS UE CIXKaU

Os nossos innumeros leitores da zonasuburbana dista capital estão de para-bens. Por uma feliz combinarão com oSr. Manoel Coelho Brandão, o esforçadoproprietário do "Cint- Mejrer" — •roso e confortável cir.ematograplio daAvenida Amaro Cavalcanti n. 25. na es-tação do iii-yer — esta redacção pabaixo um coupon que dará entrada auma creunça até S annos. na ele^unte"matlnée" de domingo próximo, 26 docorrente. Na "matinée", que terá inicio&s li l.oras e termi::ari ás 17 1)2tihibidas peças de er.redo infantil e de

Interessantes filas nunca vistas n<.-s:acapital.

Eis o "coupon":

CINE MEYERA vrnrHa Amnro < n \ :-.'«¦ :u»t i 'J.T.- Mfj t

|i IMf "<-i>upoii" dá direltu * entra- %¦* da dr uma <t<-h:i\:i. :*;*• s nnaoat, P-i] in.iiifi. ,. Ue (intiiitiK". -f» do fiifrcii.-.-.-.-.-.---.^-.-.-•¦v-^.-.^-.-.-.j".-.*.-.-w-.-.'

K«J intuito de proporcionar aos s--i;sleitores attractivos e mo>nrnios de ale-giia. 'O Tico-Tico", aoe.-demlr, ar, gentiloffrrecimento do Sr. Manuel Gomes daCesta, proprietário do "Cinemavaral" nesta c-apüal. toras h"je a paatt-car um "coupon", que dará ratrada at,'i,:i creança at-^ 10 anãos, uai mmo&csde boj-* ou de depois d.- amanhft, s< xia.feira, do "Cinema Koule\ ard".

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J| ir»%"i« de hoje o» de devota dei amanhã. S3-04M

"2*A cevada é o cerea! que mais res:.-te -~Àfrio. X

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ò<>'6t'6ií

o*OvOvO-k>vO-:-oo-x> :•o*o?<>vO>^<>-^o*<>*o•K>íK>-K>•:<>-:•<>^oc<>•^o•:'0 o TIC 0-T ICO o-k>*o-

O "PADRE VOADOR."Ou'.m foi J3arthoIomeu de 6u:n\ão j\$ prinqeirús experiências do aerosUlo

"¦ ?*#t! A::::: 91Qual é o menino que se prrza que não triculado na Universidade de Coimbra; que lançaram mão, mais tarde, os irmãossabe quem foi Bartholomeu de Gusmão logo no ar.no seguinte requereu e obteve, Mor.tgolíier, isto é, ar aquecido. Na Fran-

Bartholomeu de Gusmão 'cão

é um no- em data de 19 de abril, privilegio para ça, realizadas as primeiras experiências,ne cuja fama se estende omeameate pelo sua

"machina de voar". A 8 de Agosto foram os Mc-ntgolfier alvo das mais hon-T Brasil. O mundo inteiro o conhece, por- cesse mesmo anno Bartbolomeu Lourenço rosas distiucções; em Portugal, o "padre

y que foi dle quem descobria o balão aéreo, fez sua experiência publica em Lisboa, voador" vki-se de tal maneira hostilisadoX Bartliolomeu é conhecido pelo appeliido em presença do rei, da nobreza e de mui- pela ignorância ou inveja que, não obstan-

to povo.' te a superioridade do seu caracter e o fa- Ys conhecer em tra- "Fez a experiência (assevera um ma- vor do rei, que nunca lhe faltou, achou A

ço* rápidos a biographia do e.\traordina- nttscripto da época), em 8 de Agosto des- prudente não proseguir em seus estudos *rio inventor brasileiro ? te anno de 1709, deante de sua magestade, aerostaticos. y

Nasceu elle em Santos, em S. Paulo, e muita fidalguia e gente, com um globo O padre Bartholomeu Lourenço de Gus- \de pães honrados porém pobres, que subiu suavemente á altura da sala das mão é mais conhecido pela famosa inven- V

X ie '" padre voador

O Onere

X FilhoA pois que suí mãe, D. Maria Alves, não embaixadas, e do mesmo•i- trouxera para o casal bens de fortuna, e elevado de certo modo material, que ar-õ ic-u pae Francisco Lourenço de outros re- dia. e a que applica o fogo o mesmo in-T cursos não dispunha além dos proventos ventor"-2 iue lhe proporcionava a sua profissão de Como era de prever, tal acontecimento

causou profunda admiração, não somenteem Portugal, como no estrangeiro, ondechegou a noticia de tão audacioso inven-to. Em uma carta da princeza IsabelChristina de Brunswick Blankerburgo, es-posa de Carlos VIII, da Hespanha, dirigi-da de Barcelona á sua mãe a duquezaChristina de Oedingen, encontra-se_ o se-guinte interessante tópico : "La reine dePortugal m'a fait faire Ia proposition devenir Ia trouver sitot le navire volant seráf»it étant en Lisbonne un homme qui seVante d'en pouvoir faire qui passe par*!"air.

.~í; c:tte invention réussit, je viendraittmtc ! s scniaines un jour trouver Votre

Passaroh:", marhina de coar de inven- Altesse".de irei üariholuiueu de Gusmão.

modo desceu, ção do atrostato, apezar de se ter egual- Â

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lMbtii -jM «

Bartholomeu de Gusmão.1 cirurgião. Bartholomeu Lourenço deveutoda a sua boa fortuna ao jesuíta Alexan-Ire de Gusmão. Esse veneravel sacerdote

Durante muito tempo se suppoz que amachina inventada pelo

"padre voador"seria uma tal "passarola" vulgarisada em mente notabilisado em outros ramos da1774 (sessenta e seis annos depois da expe- sciencia, principalmente na physica. Obri-

1 colônia riencia de Lisboa), por um desenho pu- gado. a fugir de Lisboa, por perseguição2 como na metrópole, valiosas relações de MJa*| P?r cert0 Judeu opressor, Simao de seus inimigos, na oceasião do celebre}

<} amizade, tanto pelas suas virtudes comoj> ;/e!a (Ilustração de que era dotado, ey achando-se ;.a villa de Santos, por ocea-a iião do nascimento do ultimo filho deJ, Francisco Lourenço, de quem era anvgo,A :-ii por este convidado para padrinho do

Thadeu Ferreira. "processo das feitiçarias", topicu o ca- ^Antes de se proceder á experiência pw- minho de Hespanha, a 26 de Setembro de

blica em Lisboa, fizeram-se alguns ensaios 1724, vindo a fallecer em lo.edo, de umaem presença do monarcha, ou para lhe sa- febre maligna. _ _ti^fazer a curiosidade ou para demonstrar Todo homem de talento tem inimigosa viabilidade do projecto. Em um desses sem conta. Bartholomeu de Gusmão teve-

Como já dissemos o padreT ecem-nascido. Esse menino qite. na pia ensaios, o pequeno globo de papel, de que os «terríveis.Çbaptismal recebeu o nome do padrinho, se servia o inventor, ardeu, communican- voador foi obrigado a fugir para livrar-A

. mais'tarde o celebre ministro de D. do o fogo a umas tapeçarias: o ensaio se se do tal processo das leitiçarias . i<u- •>

roão V. A expensas do referido jesuita fizera em um salão do próprio palácio do giu em navio, ja se ve- Os inimigos tize- y"••;,._.i..i ri_ t..: u. _* c„_ r„; T.-<«- f,^»„ i A, mm a imnnrunrij m- ram-lhe varias troçaç, publicando sonetos T

<• aánario da Bahia e depois em Coimbra, pitai, porque vem provar que o agente de em que pretendiam lançar ridículo soureò Lm 1708, ja estava o joven santista ma- que se servia o inventor era o mesmo de o padre Bartholomeu.

<) —__ * 4

SOs três desejos

I Os três conselhosA O htIMEIRO filho — Eu queria, minha•;• mãe, ser general, ser rei ou imperador, au-

dar em coch-es dourados, tirados por cor-••• ceis valentes, ajaezados de prata, queria

vestir uniformes .dourados e ostentar no; cito medalhas e condecorações valiosas.

ve, meu fiiho, é o coração materno quem O Tr.RCi-iRo riLHo — Adorada mãe, eut'o diz, não são as honras nem as riquezas não sei se serei rico ou pobre, se irei ásque fazem a verdadeira felicidade !... grandes cidades ou ficarei no campo, se

O sr.cuNDo íiLiio—Eu, minha mãe. de- terei o peito ornado de condecoraçõessejava ser o mais rico e poderoso habitan- scintillantes. Quizcra somente enriquecerte de uma grande cidade. Trajar-mc-ia o pensamento com os mais bellos e varia- ,•empre de casaca, tisaria jóias e brilhantes -dos conhecimentos, conservar minh'alma ^de preços fabulosos e moraria em mages- limpa de toda culpa, ter sempre no cora-

ção bons sentimentos, ser útil á minha fa-niiüa e á minha Pátria, fazer todo mundofeliz á roda de mim.

A mãe — Se todo o mundo, meu filho,em redor de ti, fosse feliz, pelo teu de-

toso palácio de mármore e ouro.A mãk — Meu filho, se vivesses numa

grande cidade, pouco a pouco, com o ha-bito, não te pareceriam tão seduetoras asalegrias que pensas havias de fruir. A

A mãk — Ouve, meu filho: se fosses pompa que ostentarias na mais completa sejo^ tu tambem sierias feliz. Só na af-

j£ imperador ou rei e. em tempo de guerra, inactividade mudar-se-ia dentro de pouco feição mutua, nas alegrias _da família e da'<K

\ isses as lagrimas das mães e das noivas tempo em enfado e nutririas então dese- consciência residem a verdadeira riqueza•:- que perderam seus filhos e seus eleitos na jos de voltar ao campo, á vida socegada e e a completa felicidade. Sé bom e seua .j.

Ç voragem das batalhas, teu coração não se simples do interior, onde o ar puro das ditoso. M.V encheria da mais profunda tristeza ? Que montanhas, o esmeraldino lençol dos pra- ? ~

X irazer sentirias em andar nos coches dou- dos dão bem estar e saúde. Ninguém Em Inglaterra é expressamente proln-X rarlos, se não podias restituir á vida os que supporta a riqueza sem o trabalho. A ri- bido por lei matar q-ualquer espécie de

morreram em defesa do teu reino? Ou- queza por si só não é a felicidade. caça em domingo ou no dia de Natal. •{•

C>*ív%^vX_>4-0-K>0-:-0*04<>*0*<>-^J

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H-0-.-0 O TKu-liiiü¦-^•*^^%*0^r^^i*^^»*"0"i*^^,i*^.^^^í-^^ '

A ti'-: ;

PELOS ESPAÇOSINFINITOS

V^BLlIVTJ^

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v: dkO planeta das altas

montanlias**

Os astrônomos não se cansam de fitaro cex>. E quanto mais o fitam mais lhe des-cobrem mundos, particularidades e mysie-rios.

De todos os pontos brilhantes do céo oque mais ultimamente tem merecido a at-tencão dos astrônomos é o planeta Marte.A. humanidade parece que se empenhou emdescobrir se Marte tem ou nao habitantes.Ha pouco tempo os jornaes annunciaramque os marcianos nos estavam a fazer

i signaes de telejvaphia sem fio. Mentirasdos jornaes.

Depois do planeta Marte o que mais estásendo estudado nestes últimos tempos é oplaneta Venus.

Venus é um dos planetas mais antigo*.Nessa afflrmaçâo não se trata da, idade doplaneta. O que se quer dizer é que Venusé um dos planetas mais remotamente co-nhecido3 pelos antigos. E' o único mencio-nado pela Bibiia.

Os antigos conheciam-n'o, mas errada-mente 03 gregos suppunham-n'o compôs-to de duas estrelias — Luciíer e Vésper.Cinco séculos antes de Christo, porem, ri-thagoras affirmava tratar-se de um sóplaneta .

Querem os nossos meninos conhecer a'-rumas particularidades do formoso plane-ta que tem o nome da deusa da belleza ?

Pois aqui vae:Venus está distante do Sol o dobro do es-

paço que separa Mercúrio do ;tstro-rei —107 milhões de kilometros. Como vocês sa-bem o planeta mais próximo do Boi é Mcr-curió, depois Venus e depois a Terra. A

A rotação de Venus sobre o seu eixo é Mas as altas mentanhas de Venusde 23 horas e 21 minutos, um pouco menor ac-cumulam neves e geleiras como as nos

•fr

não Y

que a nossaPara nós o brilhante planeta tem pha-

zes como a lua. E o interessante é que ellenão se nos mostra mais brilhante quando

Phases de Venus.

uWonítniTtas de Venus.

Ter.., aista do So! 149.501.000 kilometros.Exist

esta cheio e sim no periodo do crescente.Nessa oceasião é de tal fulgor. que as ve- tementezes e visível a olhos nús, em pleno dia.Verifica-se a distaria da Terra ao Solquando se dá a p*UHBCan de Mercúrio ôVenus deante do astro rei. Foi o celebre as-tronomo lIuHey em 1677, quem primeiro es-tudou o phenemeno. E a passagem de Ve-nus deante do Sol não é cousa que se dêcom freqüência. Venus é o nome da deusada bellezt t as deusas fazem-se rogadas. Aultima passagem deu-se en 6 de Dezembrode 1882 e st se dará outra em 7 de Junhodo anno de 2004, quando !.6s, hoje viveu-t. s-, não mais existirmos.

Em torno do So \ •ve uma or-bit. quasi circular e a reATosoç-So, isto é, oseu movimento de translação «• de 'lio dias.emquanto o nosso é, como todo» sabem, õe365 dias.

O anr.o terrestre é de 12 mezes. O annodo planeta Venus é de nele meses e meio.

estações são d» U dias, e não têm artgular:dade das 1.0-

Quem melhor mediu Venus foi o italia-no Blanchini, em 1728. Bianchini desço-brhi manchas no planeta e distinguiu setemares que se coir.m-.:nicam tatre ei. alémde dois mares isolados 1 urna f-.-peeie demar Cáspio da Terra) nas extremidades.

O grande astrônomo stad i."n.e aos ma-res, estreitos. promontorios e traçou oDappa que pub:icamos.

Sobre o bello planeta ha muitas affir-magoes que ainda não estão perfeitamen-te verificadas. Schroeter diz que Venus écoberto de montanhas f—s—»»— que so-bem a 40 e 44 mil metros. Se I Bastas, ê

aaa, E' que o Sol no formoso planeta es- Vta numa, posição vertical e não se deita *r¦a nca. 0

La 1 ao existem estações intermediárias. •{•Da zona torrida passa-se brusca men tt 6. Àzora gelada. Iorque? Porque Venus gira Xfebre ti mesmo multo obliquamente. X

O iindo planeta tem um defeito. E' um jf.pouco torto. Não tem a fôrma mais ou me- /\no» reçular da Terra. Y

E será habitado ? Eis a grande irit»r- Tregarão que até hoje se fez sobre todos oa yastros que brilham na úxnnensidade do ei- "'•pae.o. y

Segundo os estudos mais recen'es. í vpelo menos quasi certo que uma s-umuitttia- Qsta vive no formoso astro. •>

Henkel considera as probabilidades em 1/favor da habitalidade de Venus. muitomaiores que as de Marte —com a differen-Ca de que a primeira esta no período maisJoven e agraciarei da sua existência, aopasso que o planeta que tem o nome dodeus da guerra ja esta decrépito.

Infelizmente, pelo facto de ter constan-sua face escondida aos nossos '

o.hos por um denso véo de nuvens, produ-zidas pelas condiçõea especiaes que deecre-vemos, c que brilham como fogo, refiectindoa luz do Sol, nós não podemos saber senão

Pianta do planeta Venus.

0 deí s, ,.''i., ', ': - ,v Klo,° e ^n"9 e™n: fantástico ! Como sabem os meninos a

* «te»6Ttó"e5Sí. ¦£ f'*,melro de ^enu„s mais alta montais!» da Terra * Ouerin-6 sMlatk*^rm?iTo«B £ T£% */«S**I2: sau<*r. que sé Iam seta mil metros de¦*• Sue LbiuSios densidade do astro sütar*. Montanhas de 44 mil metros de-A __ __ "*' vem ser íncrivt:s.

muito pouco da bella Venus, que está mais Xpróxima de nos do quo qualquer outro cor- /\po celeste, alem da Lua, do aüteroiãe Eros. j£

O que é bem provável * que lá a terra íseja mais brilhante do que Venus é para Qnos. •--

$£eandro e <£crd ífyron alravcs.a-r2m a nado o j)ardanellos

-i* l-mpaia da Hsra - k traussia tia lanchaSabem os nossos leitores de onde v |o rume de Dardanellos para o estreito

que liga o mar Archipclago ao mar deMamara? De Dardano, f !ho dc Zeus ee.c l-.kctni, figuras anythologicas. Dar-dano, cerniu sabem, fundou TróiaNo estreito de Dardanellos. foi que *e

ceti o idybo trágico entre Hero e Le-.anelro.Conhecem esse episódio ? O ca-o pas-sou-sc no século VII antes de Christo.

A linda Hero vivia em Sestos. na mar-gem européa e Leandro em Abydos na

0 margem asiática do estreito. s* margem opposta a formosa moca* Amavam-se doidamente, perdidamente. accendia uma lâmpada e era a Vaz dessa .O Leandro nao podia passar uma noite sem lâmpada que guiava Leandro nas águas almente, porém ella não representa gran- ,•t ver a sua querida E que fazia então ? d? canal. de cousa. E não representa porque o ca-tX I ranspunlia o canal a nado todas as noi- Mas numa certa noite a tempestade des- nal da Mancha que é vicie vozes mais X

e vfflha para a margem européa falar encadeio-u-se; a lâmpada de Hero apagou- largo que o Dardanellos foi atravessado

iord Byron.

poude resistir ao immrsti g:!pe e atirouíe ao mar. nvjrrendo afogado.

E' isso que conta a lenda. yAntigamente esse. episódio era cor.tado ^>

como uni faeto extraordinário. Narra- -frvam-u'o para mostrar a destimidez de Le- yandro, a sua resistessâa na natação. Só Yelle tinha atravessado o Dardanellos a Ynado. Â

Mas 25 séculos depois Lord Byr- n de- JPtaoastnw eme a façanha de Leandro não yera tão extraordinária como dizia a len- Tda. Lord Byron atravessou o Dardanellps Ya nado cio mesmo ponto em que Leandro <^pereceu. 4-

Lord Byron. que fora um dos maiores Opoetas da Inglaterra, fora também um dos Vmaiores nadadores do seu tempo. Y

A proesa do poeta foi tida como uma Ãdas maiores temeridades da época. Actu- 4"

tes a2X a sua formosa Hero- se e o joveu e destemido Leandro não nado por dois celebres nadadores.

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.<>4_0-r"OS<>^<>r<>*<><-^<H<H^ O T I C 0-T ICO OKX'Oj

Os r» 17 ¦ nn r*i r\ s i) i i ri Vae ser aproveitado ccmo a.i-

AZCllL UA dALCIA | Wto. fl baleia en're os antigos

A baleia era pescada pelos antigos ?Parece que não. Os antigos j'u!gavam umatemeridade irrealisavel tentar fisgar ocolossal niammifero.

Lendo-se a Bíblia, verifica-se isso. Job,querendo demonstrar a fraqueza dosmortaes, faz esta pergunta:

"Porventura

p-derái tirar com anzol a baleia e liga-rás a sua lingua a uma corda?"

Isso é signal dc que a baleia mettia rne-doaos antigos.

E não é só essa passagem da Biblia

.J#^é&*2^^j^^^r

Baleeira arremessada aos ares por umabaleia.

que mostra qne na antigüidade os homensnão se arriscavam a pescar a baleia. Pli-nio, mencionando umas quarenta qualida-des de azeite, não fala do azeite do for-midavel cetáceo. PJutarco diz que eraconsiderada uma verdadeira calamidademorrer uma baleia em qualquer praia ha-bitada. isso pelo mão cheiro que exhala-va o cadáver, ideclarando-se pestes, que des-truiam as populações. Se a baleia fosseaproveitada como hoje é. certamente ocadáver não apodreceria, exhalando o chei-ro que prevocava pestes.

Folbeando-se a historia antiga encon-tram-se referencias que mostram não sera baleia aproveitada idustrialmcnte na-quelles tempos remotos.

Em vida do imperador Cláudio uma ba-leia deu ás praias da bahia de Ostia. Foium acontecimento. Esticaram-se as cor-das á entrada do porto para impedil-a desahir. O imperador veki em pessoa comos seus soldados atacar o animal e o povoencheu a praia para assistir ao especta-culo. O nvir.stro foi morto, mas apodre-ce>u no logar da morte. Nenhum proveitodelle tiveram. Durante dois annos ficou oesqueleto na praia para a admiração dosestrangeiros e terror das creanças.

E quando oomeçou a industria da pes-ca da baleia ? Sabe-se que foram os hol-landezes os primeiros que extrahiram oazeite do grande mammifero aquático. De-pois a baleia serviu de manjar. Não se es-pantem. Hoje consideramos repugnante acarne do monstro; mas na Idade Média,em tempo de carestia, o povo a comia comprazer. Gs vasconços faziam uma grandeexportação de carne de baleia para aFrança.

No século XIII as barbatanas das ba-leias fizeram a riqueza dos negociantes dechapéos de sol e no século XIX a dos col-leteiros e casas de modas.

Até hoje o azeite da baleia vinha sendoempregado unicamente como lubrificante.Sendo grosseiro, mal cheiroso, espesso,não servia para ou.ro mister. Mas eis queagora um chimico de Philadelphia desco-bre mm meio de refinar o tal azeite paraser usado em alimentos. S;'rá possível? Xachiiuica tudo é possível.

Isso virá dar um grande merecimentoindustria da pesca das baleias. Hão deacabar com a raça. Por falar em acabarcom a raça \ ale a pena lembrar que pormuito tempo se suppoz que as espécie- dè

'

baleias se haviam extinguido. Verific '.-se ,dep_is que era engano. As baleias tinham 'apenas m.dado de mares. Tinham pncurado águas remotas, em que não eram [perseguidas pelos pescadores. Lá mesmoo homem foi procurai-a.

Durante muito tempo pensava-se que só ¦

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Espécie dc baleia do liar do Korte.

existisse t-tia espécie de baleia. Hojeesse engano está completamente dissi-pado.

As baleias rio Norte são differentesdas baleias do Sul. As dos oceanos a-.:s-traes têm a cabeça mais: comprida . pon-tuda e a cauda menos larga, p s;uem doispares de costellas mais que a irmã boreale são menores do q-t:e ella, no mínimo, unsseis ou sete metros. As fêmeas das ba-leias austraes são em maior numero queos machos, e andam sempre acompanhadasdos filhos, que são chamados balcietcs.

Oo<>oX

t

F guras e factos da nossa hisior a

MRr.CILi.0 DrssVocê* Já ouviram falar em Marcilio Dias?

E* uma das fig_r_s mais brilhantes da nos-sa marinha de fwm,

E o se.i valor ainda se torna maior Quan-do se sube que Sl-rcillo Dias plissou á his-toria como simples marinheiro. Nunca foimais do que um marinheiro.

Marcilio Di_s tornou-se um dos braçosmais heróicos da guerra do Pnraguay.-,'uHndo se deu o at-que de Puysandú taes.oram a m;a bravura, a sua ú>*ti.nidez e o¦eu pa. rioiiH it-o <_ue irnroodíatamente c* seussuperiores viram que »M *iâo estava irm aim-p!«_ homem mas um dos patriotas de queo Brasii muito tinha que esperar para a suadefesa.

Marci io era marinheiro da corveta Par-M_y.ii

Vocês devem conhecer o c. .ebr» wct>-íiNde Riacliueio, travfcdo a 11 de lu_í.o d«iv.5. entre u nossa esquadra e a e-quadrapar-guaya.

A esquadra paraguaya, que era rodero-Jisslma, na manhã, de 11 de junho daquelleanno. surprehendeu a nos»_ esquadra n-¦vi-inhanças do arrolo Riachuelo. C) combatetravou-se ruidosa e terrivelmente. Vario»uivlo» inimigos tentaram abordar a corve--. _*_rn-ft._-. O pobre navio brasileiro es-U've _a mais critica situação em que urcnavio pôde estar num combate. Atacado portodos ou lados, já os _a.ag_a.0B o tinham3bor___o e entravam no convt-z. tentandoarriar a nossa bandeira. No conve» travou-le uma luta homerci entre os inimigos e oaB___M m-rujos. Enes, a ferro frio. faaiatotodos os esforço» para impedir que os mari-nheiro» eie Lopez a an-no-ísem ao convéz ese s.fod«r:iS£em da corveta.

B' nesse momento que Marcilio Dias semostra o heroe extraordinário q.ie a hlsto-ria g orlfioa. D'.-jo:s de defender o n-iviocontra a abordagem dos p-raguayos vem

^Í^_______F

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Foi porém, infeliz. Os paraguayos eramem numero maior. Conseguiram feri!-o mo;-talmente c- crival-o et-1 r .tiladas.

Marcilio morri dignamente no dia srfru.n-te ás dfa horas da manhã e sepultado, com ,te as dez hoias da mar.liâ é sepultado, comtodas as formalidades nas ribanceiras dorio Paraná.

O BO-M <!' Marei io Dias n5o tem -Idaesquecido. Quasi todos os navios de go_n_possuem o seu retrato.

E onde nasceu o grande marinheiro? Pa-rece haver ainda certas duvldaa a respeito.Af firma -se, porém, qm; foi na villa de __oJosé do Norte, no K:o Grande do Sul.

O Malho-, a mais antiga e bem feita ¦das revistas, que se edita aos s_bbados, éuma leitura que se impõe a todas as pes-soas de bom gosto.

Segundo diz um estatístico francez, umhomem de 50 annos tem dormido, eratermo médio, 6.000 dias; trabalhado,5.500: andado, 800; comido, 1.500; tem->e divertido, 4.000; tem estado doente,-00. etc.

Nos referidos cincoenta ar.r.os, uniapessoa come 8.000 kilos de pão, 7.000 de Ycarne, 2.000 de vegetaes, ovos e peixe, e ,bebe 30.oco litros de liquido, entre água,cerveja, chã. café, vinho, etc.

JT-rcíIio Dias.

para o oonvei lutar braço a braço com Os campos cultivados actualm.cnte pdo',uma multidüo de inimige:;. Mata muitos homem oecupam uma superfície de í37 ,ne«sa oceasião. Luta de tal maneira que se m;ih5e- ,i„ l1P(.tare« isto é a vipesima .tem a imprc-__o de que é um raio devas- mV ('<= Hectares, isro e, a i._c3ii..a(umdo. quinta parte da superfície dos continentes, -jh

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V

Resultado do Concurso fi. 1.527ffolnrlnnlsfaa : — Affonso Marques, Is>

maellna Dias Braga, Nair de Vasconcel-los, Celeste Morim, Maria do Carmo daSilva, Arthur Cavalcante, Salony d'Es-tlllac Leal, Mario Russo, Augusto Fra.aa, Beatriz Moraes, Uka Martins, HildaPacheco da Rocha. Juracy Menezes. Ma-ria Amalia Taveira, Jackson Pinto daCruz, Alice Gomes da Silva. Juvenal Vi-elra de Moraes. Etelvina d-^ Lima Ca-lheiros, Idi Baptista Torres. RicardoGuimarães, Clarice Laurito. Ruy de Mel-Io Teixeira, Pedro Prandini. FranciscoRodrigues, Jandyra Nevi s, João Lopes.Maria da Penha Sequeira de Almeida,Elias Abreu. Maria Santos de Moura.Moacyr Pimentel. Amaro Andrade, Edu-ardo Corrêa da Silva Júnior. 7,oè MendesPeixoto, Nelson da Silva Cruz, Elza daFonseca EsmeriB, Carmen Carvalhido,Zilka Braga dos Santos. Luiz Sanchez,Stella de Mello Fleury. Maria José Gon-Çalves, Helena Bury Coureur, AntenorC. Silva, Elydio Augusto da Silva, EdithPulcherlo, Germaine Ivette Cattanéo,Theodosio do Rego Macedo, Lúcia Per-digSo Silveira, Imar Amaral, MarinaAranda, Mario de Avellar Drummond,Vértula Nunes Rabello, Anselmo Blunk,Francisco Carlos Pedra da Luz, Fernan-do Josâ de Castro, Wanda de Oliveira,Dalva Froes da Cruz, Durval Coutinho

Lobo, Lúcia Sampaio, Danilo Noves Maia,Armindo Firmino Moreira, Amaury Be-nevenuto de Lima, José Cardoso de Mat-tos, Lycia Bulcão D. Rubem Penna deSanfAnna, João Pereira, Oscar Braga,Carlos Frederico Rodrigues Pereira, Li-vio de Oliveira Motta, Aloysio Penna,Mario L. Gloria, Jeronymo Lopes Pache-Bo, Mercedes Giannoni, redro V. Maga-lhães, Pedro Montezuma, Marina Fonte,nelle, Samuel da Silva Dumlejr, ClaraRocha. José Prezia, Nelson llallariny,Arnaldo Villar, Delcy da Fonsoca Antu-nes Baptista, Odette Ferreira, CarlosDias Leite, Edgard Castro. Heitor Vo-gel, Miguel Machado da Silva, Odettede Amorim Lima, Augusto Couto. RenatoPortugal, Geraldo Baptista Nunes, Gle.nira I.eite Dias, Heitor Paula Cândido,Glorinha Ramalho, Manoel DomingosPadrão, Abigail de A. Almeida, PauloFurquim Sambeaquy, Paulo Duarte Fer-reira. Eduardo Marques da Silva, EryFurtado Bandeira, Maria Trindade, Za-ly César Rosa, Waldyra Uzeda de Aze-vedo, Marilia Cardoso, Maria Soares deMattos. Amélia Telles de Nonohay, Es-ther Pinheiro, Áurea Barbosa, ManoelGonçalves Moreira, Ilza de Castro Abreu,Ernestinho Perozzi Machado, Odette V.da Costa, Lui- M. Portilho, Carlos Gui-marães. Francisco da Silva Pimenta,Tara Carneiro de Magalhães. Sylvia deCarvalho Ribeiro, Maria do Carmo DiasLeal, Rubem Dias Leal, Nadyr A. Lis-boa, Martha Augusta Mathiesen, Mariada Gloria Soares Marroig. OswaldoMarques Polônia, Eunyce Vieira deMoura. Paimyra Volger, Oscir Di..s. Ju-lio Clement, Durval Ferreira D'as, Mer-

cedes Gouvêa Medeiros. Maria CrestaMendes de Moraes, AIvir.hr> da RochaAzevedo, Byron Oliveira. Miecio deHonkis, Beatrlzinha Falcão, Maria Ce-cilia Magalhães, Maria Pereira de Oliveira,Celinai B. Gonçalves, Amir da C. Rodri-aues de Britto, Maria Dorotheia Mar.tins, Gigi Ribeiro, Marina Sodré, ElzaSilva, Arnaud Borges Finto, RobertoLázaro de Lima, Adalberto Barbosa, Vi-talicio Bittencourt, Antônio- Corrêa deAraújo, Erothides Cintra. Josédeira, Mario Carneiro, Xorival.Vorival Figueiredo, José R>Jorge Winter, Áureo Medeiros, ('.lesteMorin, Mauro Pimentel, José Pinto Duarte Almeida Cardo-o,Hélio de Mattos Oraviberger, Ramiro Lind !:mira de Mello, PauloAugusto Campos, Ruth

%

o- Corrêa de Visê Nilo Ban- *vai Carneiro, ôtuy Barbosa. 4-

Oswaldo Dias, Â:«. Mary Ntirm- Y•¦- A mora, Bei- XBarbosa Bohel, yMagalhães Pin- T

to, Edith Passos, Delarcy Gomide Mou- yra Souza, Manoel Geraldo Antunes de "••Macedo. ITilda Paula Jota, P.oralina Ra- ômos, Maria de Lourdes dos Santos, An- *tonio José de Araújo Pessoa, raulo Pe- Ãreira dos Santos, Célia Vaz dn Almeidae Albuquerque, Octavio Vaz de Almeidae Albuquerque. Oldemar Coelho e Silva,Clito Barbosa Bokel, Manot-l Fontes deOliveira, Domingos d'Angelo. AlfredoRodrigues de Souza, Jusil Carlberg dePlácido e Silva, José Brochado, AméliaGierzkievh-, Ophelina Maria da Silva,Cyro da Costa Campello, João Bonifa-cio Ricardo. Pencdicto Pacheeo, MarioFonseca, Carlos Heitor da Siiva. Nadyrde Oliveira. Ruy Novaes Armando, l^ulzIgnacio, Hebe Nathanson. .1 ão Vieira deAssis, Aldo Cerqueira, João Anthcro deCarvalho, Maria José Marques. Ceraldoda C. Siqueira. Antônio Vieira da Silva,Maria Francisca de Azevedo. Ri>.helCoelho Jardim, Antoni.ta Bolonha, Aliceda Veiga, José de As3is Fonseca, CéliaLessa, Rosalina do Vasc-r.cellos, AméliaGomes de Castro, E.iy Ayres, Zinaydede Brito Macedo, Maria Ribeiro, I uilLnioha Cardoso, Oswaldo Reis, FrancoFerreira, Edgard Benicio dl Silva, Qil-da Reis. Aida da Cruz P.ar.ge!. João loa'-do do Nascimento, Jos-5 Caldeira Hermea

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.0*0*0 o TI C 0-T I C O o-:-!• Ferraz. Alexandre Lopes. 7. ¦ I •¦ Bar-) ros. Bcylla Souza Ribeiro. Pa <

Pilho, Dante Augusto. Milton '¦ . ¦ • ¦Gonçalves. Adelino Franco. H IXavier, Octacilio C. de Freitas* Os* i « •Machado. José do Amara! Silia.tiãu Moreira dos Santos. Aldora Kós.Victor «Ia Cunha. Maria Auxilia*!de Paula, Sylvia Teixeira. Nadyt Mo-raes. João Baptista Bamols. "t-nandroM. Dantas, Arenia Amaral .1- A !'¦••-i¦ 1 a.Anna Branco Ribeiro. Maria AmericaGonçalves. Lavinia Tavares Honorata,Henrique Ernesto Greve. Irnr.uk Carva-lho cio Amaral. Watson Veiga ile Ai-nu ida. Mario de Magalhães Padllh». "'ria Juracy Pimenta, Afro doFontoura, Nair Gomes da Silva.Gonçalves, João B. Mosqucra. Hugo JoioLamb, Eudas Baptista. Firmo Mi ¦¦•Victor Rodrigues de Almeida. Joaí 1'aic»le Carvalho, Mario de Araujj ' « ¦ >Ayr Veiga Figueiredo. Odette CaPereira, Ruth Guimarães ds Po a. Can-dido da Cunha Júnior. Clovis M.Fstelviano Lima. Nicoláo França ' I•-'-t<\ Romeu Leoncio de Queiroz. SebastiãoSoares. Rosina Sleburger. Amaury M«'-reira. Atha de Tourinho. «Celeste LfrniaCésar. Walter Bittencourt Passo* *Barreto Guimarães. Ivette Simões CleroYonc Pinto da Fonseca. ReginaUo Pe-reira de Araujo, Almyr BarrosRosalvo da Costa Ramos. Henri«i e 'naud, Dolores de Assis Brasil. Franciscode Carvalho, João Antônio Btsaggio. Au-Isolo de O. Ve loso, Iracema Peresrí ¦'•da Hilva. Mario Muto. Iracema Ferraz.Pedro Corrêa de Mello Pessoa. JoioGuilherme Jacobs, Maria Lourdes A. PI-mentel. Flora Deolinda Mendes ile Hol-landes. Asdrubal Giovanini. Sylvio Bar-roK, Vvonne Cantuaria. Durval V ¦ > »Ferraz, Celeste Gomes Ferraz. Ed ....Moura Maia, Leonel Bocc. Nelsoo í. » i-

Ferraz, Cecy Queiroz de Freitas,Rutli Paes Leme Zanith. Juvenal Lucasd'Oliveira. Cyro Fernandes Coelho. !Faria Leivas, Odette Squêf. Juracy deAraujo Silva, Octavio de Pre 1 tas, Etiykterc «• Guimarães, Eduardo Urpía Pr'-mo. I. y Bassoul. Nelson DuaiNilo Gomes, Irene Bonilha Rodrigues.

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José «Ia Silveira Rosenburg. Seitiiâo Lu-ras rt Oliveira. Nestor Lucas dui

tes Lucas. El.ira da Costa. Praá-Cisco Ramos. Len Galhardo, José Luir

ra, Anthero Roma Oliveira. WilsonRoberto dc Souza. Margarida Vieira.

«Ia Silva Pinto. Waldemar de Mo-ti.- MoT-rirt. João Freiri RaB • "•. Pedro Ramalho Magalhães. LoclSde Castro Lima. Luclydes Turuna. Es-te.ão Figueiredo Rezende, Maria D. Mer-cio. Clarisse Carvalho, José GonçalvesVilliis. Raymundo Expedito do Amaral.

l-ojíc^ de /.'.evedo. José Vk-iraBalazar, José Cavalcante. Saulo Lobo deMoi tes, José Pereira de Araujo. \irgi-Ho i:omes Pereira. Célia lx>bo Vianna.Aura Lopes Gamellas. Bernardette de

les. Álvaro A. Barros Júnior. lf»_ria Jo«4 1 croira. Octavio Saraiva de

Luis Rayumndo Tavares de Ma-ceii... Cela Leâes. Antônio Bento PereiraSa Silva. Aiabella K. Mattos. 1. O. Bran-dão. Joio Moreira de Barros. EdmundoÂngelo Lopes. Ilaydéa Almeida Barata.Iracema de Alencar. Osvaldo de SouzaPintangueira. Mario de Araujo Cabral.Olga Werrekert. Maria de Castro. Mari-tu Heloísa Xavier. José Bonifácio de

Britto. Joel E. Vianna. lereee deMoraes l.agden. Walter Dioeo de Almei-da Campos, Nelson Campelio. AristidesMonteiro, Maria da Conceição Saraiva,

I Newton de Medeiros Braga. PU-nio Ilibe tro dc- Castro. Arisiéa Nogueira.Marcilio da Costa Guimarães. MarcilioViaima Freire, Marietta Pessoa, «'hris-¦:••"• Barbosa. Darcy Portella. Maria deLoardes, Ilerval Dantas da Silva Cou-to, Luiz: d» Castro, E«ther Magiielll «a•Sllv*. Heitor de Souza Lima. Aida fost*-*.

Pedra Abreu e Lima Fiiho. NelsonPereira, Avaro José Teixeira. CieopatraIjUÍka da Conceição Dias. Datmia Reisde Azevedo. Maria Luiza Teixeira Soares.Luta G. Magalhães. Francisca d" Olivei-ra Brasa, j>y!a dos Santcs Mattos. Ma-ria ciileii;-. d,. Freitas. Vera Alvea da Ro-cha Passos, Amélia Fernandes. Carlos•M. da Silva. Doraiina Içnaci» d:« SiUu.Je&o Pinheiro Netto, Margarida Frtiiào.Luiz de Mello. Antônio G. Barteis. Es-taoi Ilardc-gger, Od'ia Ribas. Mar.a Ko-

e" :i Dias. Isabel de Lyra. «Ce • \ ¦_Susto d'A!>reu. Rutl Maiij.Raul Darcauchy Silca. Linabel pantos

I. Aceacio Moreira dos S»«ton Vallega« du Silva, is« Luiz.mar Hackerotto. Newton ViCor *t •> K«-pi ri to Santo. Onesia Barb:sa. Thereza d:.-Lara Fonseca. José Ou:" le Vascon-ce)!o3. Octavio Altbemira, Avi-lar. Darcyr Poriella. Theophil» LisKurt Lauritzen. Devanaghi da C. Corrêa,

FOI O SEGUINTE O RESULTADOI IX KL DO CONCURSO:

l° Premio:ANTÔNIO JOSÉ DE ARAUJO PESSOAtie 8 annos cie idade e morador á rui Dr.Soter de Araujo n. a», h Sai .tadode S. Paulo.

21 Premio:CARLOS GUIMARÃES VI

de 9 annos de idade e residente em l':«iãoda Victoria, Estado do Paraná.

Resullada do Concurso n. 1634I:ESÍ>03TAS CERT.VS :

1« — America;« — TomateJ" — Amar4* — Amora-Aroma*»• — Mario.

Sj!-r:ont9tas : — Nelson Duarte Silva,Jorge M. Porto. Moacyr M. Porto. Alexan-dre Lopes, Itamar Durcey Valença. MariaJosé d? Abreu e Lima. Nidhaz MoreiraCoutinho. Arlinda da C. Siqueira. LauraFerreira, Gastâo W. Ftazão. n-ra'do da('. SiqueirJ. Adhemar da S Iva Vascon-eeisss. P.osita Botto de Barros. Maria«'aeiana. D: .a de Albuquerque, HumbertoAzevedo, Wilson de Oliveira. DemocrltoManoel da Conceição Dias. Dtvj Guilher-mina de Paiva. Nize de S. Geraldo Caidas,José Goulart. Antonietta Boiogr.a, Amaro

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i- o-:-o-:-o:-o*o-:-o-:oo-:-o-:-o-:o-:-< -:o.o-:o«xo*o>>o«> o TIC0-TICO o*ox*

fãm!zmz$ \p ¦•..

Um reiTiedio idealpara os meninos

O3 meninos pallidos, magros, tristes, fracos, de crescimentotardio encontrarão no TRIPHOL um remédio ideal para trans-formaI-os em corados, gordos, fortes, de bôa memória e alegres.

E' o melhor tônico para as creanças em todas as idades.Fácil de tomar — não tem máo gosto.

Andrade de Magalhães Gomes, Marrellino•j _ de Freitas, João da Silva Telles,Marie Alves. Olympio Ferreira Matarazzo.Manrl io Moreira da Costa, Claudemiro S.da Roa», llerondina Soares, Maria BeatrizVil a freire. Maria de Lourdes Porto dosSaiilos. Hermogeneo Valegas. Nelson Pe-reira, (iaydéa V. Monteiro, Flodoaldo Ma-cedo Cosia, Joaquim Leite, Anna Esther deOliveira Looes Germaine Ivette Cattaneo..lavme Werneci:, Branca Renault, Alice daVeiga. IsmtV-lina Dias Braga, Álvaro Vi-anna Junior. Helena Porto, Hilda Vernien..lii.il C-iriberg de Plácido e Silva, CelmaCoeü.o e Silva. HDda Paula Jota, Non-vai da Luz Carneiro, Mariza de CastroPorto. Álvaro de Mello Corrêa. GuiomarMaurev, Aida Costa, Henrique Bonilha Ro-drigues, Lúcia de Casttro Lima, RenatoCerchi Piccinini, Ercy Carvalho, JudithBratta. Luiz Duarte Silva. Cecy Moreira,¦loü'' Mendes. Yolanda Mattos, Otio P. Ro-drigues. Ar.inda Pinheiro Bernardes. JoelBarros Mora».. Newton de Menezes. Ary deCarvalho Amaral, Iran AViral. Selma Luz.Helena Brant de Mayalhães, Paulo Barbo-¦ Bolcei. Antonio de Mello Junior, Irene

Ramos, MtHIo Martins Cardoso. MariaApo.i -ida Neiva, Jeronymo Lope3 Pache-co. José Augusto Duque Estrada Meyer,Wa-demlra l.uoa_, Leonor Hegtendorn.Leda U: » da Silva riment.i. Clys-

J_rs.11 Faria. José Elias Aoni.•ilho. Solomy dEstillac Leal, Ery Furta-.1., Bandeira, José Maria Bandeira R.dri-gues. Alfredo Rodrigues de Souza, Santi-nh.-i l.ery Santos.. Zaly César Rosa, Hilda1'edrosa. Maria Auxiliadora Corrêa dePaula, Celeste Mattos, Beatriz Moraes.Bento Luiz Silva Araújo, Maria M. Ma-galhães, Lúcia Garcia Ordine, Jalne Car-valho. Maria Alves Barreto, Maria do Car-mo l>ias Leal. Homero Dias Leal. MariliaDias Leal, Rubem Dias Leal, Nelson Otie-des, Maria Alves Barreto (2M. Xelia deRezende Levy, Isabel M. Coelho, OlgaBastos, José Vieira Salazar, João de Mel-lo Junior, Gabriel Pfaltzgraff, José Ca!-deira Ysair Jacyra Chouln Pinheiro, JorgeFreire Campello, Celeste G. Morir., EstherNeves, José Tavares Filho, Hilda Vilhena,Luiz Santos Carneiro, Luiz de Mello,Francisco Ferreira de Assis Fonseca, He-

be Nathanson, Augusto Sussekind de Mo-raes Rego, Haydée O. Tross, Elisa LauraRaffard. Alice Baptista, Eulalia NunesAntunes. Aldo Cerqueira, Zilka Bltten-court Paiva, Josephina O. Brandão. Yvo-nette Guimarães da Rosa, Fritz AzevedoManso, Vera Ribeiro Machado, Arnaldo deMelo Junqueira, Stella de Mello Junquei-ra. Stella de Mello Fleury, Paulo AzevedoManso. Plinio Mattos. O.nesio Alves. Mar-garida Vieira, João Carlos Pereira de Mel-lo. Amaury Benevenuto de Lima, Luiz Lin.de Vasconcellos, Djalma Magalhães d»Andrade e Silva, Albertina Figueiredo, Os-car P. Braga, Mauro de Andrade. JoséPinto Duarte d'Almeida Cardoso, AureliaPinto Duarte d'AImeida Cardoso. JoaquimRamos. Guiomar Cunha, Eurydice Ma*»-Ihães de Andrade e Silva, Arthur ArmandoCaetano. Maria de Lima Calheiros. Hermi-nia Seabra. Gilson Lima Bezerra, Maria deliourdes de Araújo Lima, Fernando Joséd» Castro. Augusto Peracio Junior, Enir de(astro. Durval Vianna Ferraz. ZeiindaGuimarães, Antonio Degow. Glaphyra dosSantos Dias. Newton de Serqueira Mello.Olivero Leonardos, Mary Fialho, AlmyrBirros Gomes. Athayde Tourinho. Periclesde Faaria Mello Carvalho, Miguel do_Santos Braga, Godofredo de Abreu e LimaNeto, Margarida Vieira, Nidhaz MoreiraCoutinho. Nelson Ballariny, R. Conceição,

FOI PREMIADO O SOLUCIOXI3-TA:

GILSON LIMA BEZERRAde 11 annos e residente á rua Dr. Macieln. 86, casa 2, nesta capital.

CONCURSO ATRAZADO N. 1.532

Luzia Hippolyto, Avany Rodrigues.RaulHenrique Azevedo Vieira, i-ourdes Wer-n«ck. Gilson Lima Bezerra, Durval ViannaFerraz, Almyr Barros (lomes, Octavio Sa-raiva de Melio. Nilo A. de Castro Silva.Jorge Rudge, Custodio Machado, JorgeFreire Carnpcllo. Mirabel M. Smith. Mar-garidi da Conceição, Irmã Porto AlegrePoeta, José Bonifácio de Mello Britto,

Achilles Gonçalves. Mario Marques Ramos,Pericles de Faria Mello Carvalho. João Ba-ptlsta Marques Ramos. José Luiz Pereira.José Vieira Salazar, Athay de Tourinho,Almyr Barros 0'r.mes, Nelson Ballariny,

CONCURSO N. 1.542

r.._A OS LEITOttBS DESTA. CAPiTAL E DOSESTADOS PSOX1MOS

Perguntas :

1» Qual o nome de homem que tam-bem é partlcipio presente de um verbo ?

(Z syllabas.Ismar de Mello Pereira

2« Elie é nome de homeaiElla é mineral.

(2 syI'ibas)Alberto Nogueira Cardador

3» — Sou madeira, mas se a penúltima 1lettra me trocarem serei pedra preciosa'.' .j.

1.3 syllabas.Oswaldo Maia Cossenza

41 — Sou madeira, mas se a inicial me J.trocajem serei tecido. A

(2 syllaoas)L.ny Calhardo

(3 syllabas)

5- — Qual a frueta quo Mm a primei- „ri syllali.i não vê nada X

Affonso M. Santos .;.9

Eis organisado o no3so concurso de per- Tguntas, que não offerece.ão difficuldades Vaos nossos leitores. As soluções devem ser venviadas a esbi redacçãu acompanhada. Qda declaração de idade e rc_id.ni.ii, assi- ,gnatura do próprio punho c do v ile unevae publicado abaixo sob o numero 1.542.

Para este concurso, que si-rã encerra-do no dia 6 d? Outubro, daremos comoprêmio. em sorteio, uiiu maravilhosasurpresa.

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•o:-o*:-o o TIC 0-T ICO <^o*<>:-o-:-<>-r-c>-r<>-r<>-r-c~^^

CONCURSO Jf. 1 543TARA OS LEITORES DESTA CAPITAI. E DE TODOS OS E-TADCS

|%f___ 7"*",Nr1______r

V ^J^-^iVamos dar hoje aos nossos prezados lei-

tores mais um interessante e facll con-curso de armar. Tratem de recortar eagcitar os ped.iços acima, de modo a for-mar o retrato <!o Quincas tíisna-.o, o aia-mado campeão dos pesos... leves.

Conseguido isto, enviem as soluções aes ia redacçâo, acompanhadas du declara-

i çSo de idade e residência, assi;...atura dopropno punho do concurrc-nie e ainda ovale que vae publicado a seguir sob o nu-mero 1.543.

Para este concurso, que será encerrado

no dia 1 de Novembro vindouro, dis-tríbuiremos por sorte, como prêmios, doisricos brinquedos, ou melhor duas bella»surpresas.

AVISOPrdtmna no* rnros __.-clo_U<as, para

facilitar o __o»»o trabalho de seleeçoo de-'orrrBpundenrta, Mrrnrr .rmprr porÍ6r:\ do cnvrlopite onde rn\ iarrm inai«oluvoes a iiiila.ra tO.\Cl KSOf*.

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154»

O somno dos enimaespequeninos

Vocês todos sabem que os animaes pe-queninos dormem como qua'q-.ier ser liu-mano. A tlieoria de qte qualquer pessoapôde viver sem dormir está scientifica-mfnte provada como uma... «xcepção. üsomno é tão necessário ao ser vivo comoa alimentação e a respiração. Carla ani-mal, desde o homem até o mais pequeninoinsecto, tem o seu tempo de repouso, desomno. O homem, em geral, dorme du-rante a noite.

Segundo se escreve, o somno das borbo-letas sobrev_m das 5 ás 6 horas da tarde.Ellas pousam para dormir na base da flor,quando ainda o sol se acha acima do ho-rizonte e só despertam pelas 9 ou 10 horasda manhã. Um naturalista pode conduzir

50 a 60 borboletas adormecidas a uma dis-tancia de cem metros em hastes de "ver-gas de ouro". Todo o mundo pôde, pelasmanhãs^ facilmente apanhar borbole-tas dorminhocas. As bruxas nocturnassó apparecem á noite, entre as 9 e 10 ho-ras, e readormecem antes1 do dia. mas dor-mindo, como as borboletas diurnas, cercade 16 horas. As libellulas par<ce:n dormircomo as cigarras e as borboletas, e pôde-sevcl-as dependuradas idos galhos, factis deapanhar-se. As formigas só dormem 3 ho-ras, parecendo o somno mais longo nos"soldados gigantes" que nas operárias.

No cmtanto entre as abelhas o somnoé geral, dormindo o cortiço inteiro;entre as formigas, o somno é por pelotõese revesado, adormecendo cada uma ou cadagrupo por sua vez.

A eor e as ereançasA creança gosta muito dos objectos co-

loridos. Ha, no cmtanto uma côr que, maisque as outras, é de seu agrado. E qual en-tão, a côr preferda pela creança? E' umproblema importantíssimo, e para sua 10-lução muitos educariores tem dado o me-lhor de suas horas. Por exemplo, o Sr.Dors collocava, aos pares, rodellas de pa-pel de côr sobre fundo cinzento. Ia assimassociando as cores a duas « duas, e per-j.;-itando ás creanças quaes eram aquellasde que mais goslavam.

De 191 respostas precisas, dadas por me-ninos e meninas, resultou ser preferir!, oazul 55 vezes, o verde 46, e o encarnado eo amarello 45 vezes cada um.

A côr preferida pelas meninas foi 30 vc- 1zes a verde, 26 o azul, 23 vezes o encarna- '

d' . e tó 16 vezes o amarello.Os meninos preferiram o amarello e o 1

azul _9 vtezes, o encarnado _eo verde 16. |Destas e de outra* experiências feitas, ,

resulta que o verde é a côr favorita dasmeninas, _¦ que 05 meninos preferem ascombinações do azul.

Durante o anno de 1910 as florestasTios Estados Unidos da America do Nor-le soffreram estragos, por motivo de in-cendio, avaliados entre 35 a 40 milhões delibras.

Y Forain exportadas do Cabo da Boa'£ Esperança, mim anno, pennas de aves-

X truz o valor de 1:738.3?9 libras. t$M _,

*0rO^^v<>_iC'-K><-»-<>i

WMMLWÊKmmmmTwmí&táM __li__Mi2 :! ríl____™___[__3r^_« ;*^ _-___-_»]

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1 il.yil 'i #TOgr^Bsj *&i 'm s-_-_-i_s--^gggg V^^^r %mpi %

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A ESTRATÉGIA DA CAPIVARA O TICO-TICO—— ii—

W\K i& osmae«imBes«^Bm)teB^.mBm»-««^

vA\^vM\\u Jr -aJfflí ,ISr5?^?; —^^--11^—— —=— %S.*!V\V ¦v_rn\\VA\m ¦jUI-97 fj m\wmv9mm\ mmw^^¦•———o*1^ -^-**= - ¦ -.. ._¦ ^ .-.--i

i' ———— " "¦Uma capivara enviuvara; um caçador havia morto o seu

querido esposo. Ella e uma filhinha passeavam sempre ámargem do Parahyba, para matar o tempo e a magoa, e...

. quando sentiam o ladrar dos cães do terrível caça-dor -mettiam-se nagua e ahi pernu-neciam até que o perigopassasse. Um dia, sem que ellas esperassem, surgiu o...

truculento caçador com dois cães terríveis e ellas,coka<Jinhas, como estivessem perto de uma furna, atiraram-se ambas por alli a dentro como ultimo recurso e. sem...

. .rdpararein, esbarraram numa, cobra que, dormiaentrada da furna. A cobra acordou indignada e nesse imento -uin dos cães do caçador entrava na furna.

receliendo da cobra uma mordedura que o prostrou.O cão deu gritos lancinantes, a cobra repetiu os botes e mo-

cuk-u toda a peçonha no cão, que em minutos morreu.

yuarulo o caçador chegou, encontrou o cão morto.e semiaber a razão, visto que a cobra desapparecera, tomou aquiL-

Io como castigo do céo e mítica mais fez mal aos animaes.

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^ARHMFIUlUe seu lilho U U JUttA A corda úa campainha

\L®\lM\Um\mü —— #1_—-—-

í—^^ ©©!|V _ (x |fl fV^N —0—1

Na porta da casa de Carrapicho ha uma cordinha pre- Ju"ur>"» substituiu a cordinha por umasa á campainha. (guando chega uma visita, puxa a cordi- outra amarrada a um balde da água, quenha e Carrapicho vem abrir a porta. collocou sobre a janella.

Uma hora depois chegou o " seu *' Chi-co Espinafres, e. já acostumado, foi di-reito á cordinha.

Foi um desastre ! O balde despencou sobre a ca-beca de "seu" Chico, que tomou um banhcorpo inteiro.