JU_Método de Mahoney

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Professoras: Lucila Chebel Labaki e Doris C. C. K. Kowaltowski Doutoranda: Juliana Magna S.C. Morais Março de 2011

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Apresentação sobre o Método de Mahoney na FEC UNICAMP

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Professoras: Lucila Chebel Labaki e Doris C. C. K. Kowaltowski

Doutoranda: Juliana Magna S.C. Morais

Março de 2011

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  Carl Mahoney elaborou um método simplificado de análise, desenvolvido inicialmente em 1969

  Monografia da Organização das Nações Unidas:

  Otto Koenigsberger, Carl Mahoney e John Martin Evans.

  Método simplificado;

  Método rápido, auxiliar na tomada de decisões.

  Instrumento auxiliar no projeto de edificações:

  Habitacionais;   Escolares;   Hospitalares.

  Grande vantagem sobre outros métodos mais modernos:   Leva em conta o conforto diurno e noturno

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  1) Análise dos dados meteorológicos típicos de cada mês:   Arredondar os valores de temperatura com aproximação não

inferior a 0,5. PLANILHAS DE MAHONEY

Localidade: Campinas Lat.: 22 53’ Long.:47 04’ Alt.: 694m

1. Normais Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez MAX TMA

Tem

pera

tura

C)

Média Máximas 29,5 29,5 29,5 28,5 25 25 25 27 27,5 29 29 29,5 29,5 21

Média Mínimas 20 19,5 19 17,5 14 13 12,5 13,5 15,5 17,5 18 19,5 12,5 17

Amplitude Média 9,5 10 10,5 11 11 12 12,5 13,5 12 11,5 11 10

MIN AMA

UR (%) 84,1 85 83 82 81,7 81,4 78,8 72,5 73,5 77,9 78 81 Total (mm)

Chuva (mm) 271 226 150 47 71 37 27 22 67 118 148 226 1410

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  2) Comparação destes dados com zonas de conforto diurnas e noturnas.

  Indicador da média mensal de Umidade Relativa.   Diagnóstico diurno e noturno dos meses com condições

quentes, frias ou confortáveis.

GRUPOS DE UMIDADE RELATIVA

LIMITES DE CONFORTO

TMA > 20 15 ≥ TMA ≥ 20 TMA < 15

Dia Noite Dia Noite Dia Noite

GRUPO 1 UR < 30%

26 17 23 14 21 12

34 25 32 23 30 21

GRUPO 2 30% ≤ UR <

50%

25 17 22 14 20 12

31 24 30 22 27 20

GRUPO 3 50% ≤ UR <

70%

23 17 21 14 19 12

29 23 28 21 26 19

GRUPO 4 UR ≥ 70%

22 17 20 14 18 12

27 21 25 20 24 18

UR (%) 84,1 85 83 82 81,7 81,4 78,8 72,5 73,5 77,9 78 81

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2. Diagnóstico Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Grupo Umidade 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Te

mpe

ratu

ra (°

C) D

ia

Limite superior

27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27

Máxima 29,5 29,5 29,5 28,5 25 25 25 27 27,5 29 29 29,5

Limite Inferior

22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22

Noi

te

Limite superior

21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21

Mínima 20 19,5 19 17,5 14 13 12,5 13,5 15,5 17,5 18 19,5

Limite Inferior

17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17

Diagn. Dia Q Q Q Q C C C C Q Q Q Q

Noite C C C C F F F F F C C C

Legenda para o diagnóstico: Se T > limite, marcar Q: quente; Se lim. Inferior < T < lim. superior, marcar C: confortável; Se T < limites, marcar F: frio.

1. Normais Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tem

pera

tura

C)

Média Máximas

29,5 29,5 29,5 28,5 25 25 25 27 27,5 29 29 29,5

Média Mínimas

20 19,5 19 17,5 14 13 12,5 13,5 15,5 17,5 18 19,5

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  3) Identificação de indicadores de umidade e aridez:

3. Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Totais

UMIDADE U1 X X X X X X X X 8

U2 X X X X 4

U3 X X X 3

ARIDEZ A1 0

A2 0

A3 0

Grupo Umidade 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Diagn. Dia Q Q Q Q C C C C Q Q Q Q

Noite C C C C F F F F F C C C

Chuva (mm) 271 226 150 47 71 37 27 22 67 118 148 226

Amplitude Média 9,5 10 10,5 11 11 12 12,5 13,5 12 11,5 11 10

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  Depende do número de meses com distintos indicadores. TOTAIS DOS INDICADORES

U1 U2 U3 A1 A2 A3 8 4 3 0 0 0

A - IMPLANTAÇÃO 0-10 1 Edifícios alongados, com fachadas maiores voltadas para

Norte e Sul, para reduzir a exposição ao Sol. 11-12

5-12 0-4 2 Edifícios compactos, com pátio interno.

B – ESPAÇAMENTOS ENTRE AS EDIFICAÇÕES 11-1

2 3 Aumentar distâncias entre edificações para melhor ventilação.

2-10 4 Como 3, mas com possibilidade de controlar ventilação. 0-1 5 Aproximar as edificações para aumentar a inércia.

C – VENTILAÇÃO 3-12

6 Para obter uma ventilação cruzada permanente, as habitações devem ser dispostas em fila simples ao longo do edifício.

1-2 0-5

2-12 6-12 7 Fila dupla de habitações ao longo do edifício, com dispositivos

que permitam controlar a ventilação.

0 0-4 8 Ventilação mínima, apenas para a renovação do ar.

Obs: prioridade da esquerda p/direita. Somente F e I podem ter 2 respostas.

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TOTAIS DOS INDICADORES

U1 U2 U3 A1 A2 A3 8 4 3 0 0 0

D – TAMANHO DAS ABERTURAS

0-1 0 9 40 a 80% das fachadas Norte e Sul (ao nível do corpo das

pessoas). 1-12 10 25 a 40% das fachadas Norte e Sul e/ou Leste e Oeste quando

o período frio for predominante. 2-5 6-10 11 15 a 25% das fachadas.

11-12

0-3 12 10 a 20% das fachadas, com controle de radiação solar.

4-12 13 25 a 40% das fachadas, permitindo Sol no período frio.

E – POSIÇÃO DAS ABERTURAS 3-12

14 Nas fachadas Norte e Sul, permitindo ventilação ao nível dos corpos dos ocupantes.

1-2 0-5

6-12 15 Como 14, mas com aberturas nas paredes internas. 0

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F – PROTEÇÃO DAS ABERTURAS

0-2 16 Evitar radiação solar direta nos interiores da edificação.

2-12 17 Proteger da chuva, permitindo ventilação.

TOTAIS DOS INDICADORES

U1 U2 U3 A1 A2 A3 8 4 3 0 0 0

G – PAREDES E PISOS 0-2 18 Leves, refletoras. U ≤ 2,8 W/m²°C, Atraso ≤ 3 h, FS ≤ 4%

3-12 19 Pesadas. U ≤ 2,0 W/m²°C, Atraso ≥ 8 h, FS ≤ 4%

I – EXTERIOR DA EDIFICAÇÃO 1-12 23 Prever espaço ao ar livre para dormir.

1-12 24 Proteger contra as chuvas.

H – COBERTURAS 10-1

2 20 Leves, refletoras. U ≤ 1,1 W/m²°C, Atraso ≤ 3 h, FS ≤ 4%

0-9 0-5 21 Leves, isolantes. U ≤ 0,85 W/m²°C, Atraso ≤ 3 h, FS ≤ 4%

6-12 22 Pesadas. U ≤ 0,85 W/m²°C, Atraso ≥ 8 h, FS ≤ 4%