E L CÉLEBRE MARINO

JUAN DE CALÉS.

CO M E D IA DE E SP E CT ÁC U L O

£ K T B £ S A C T O S .

VALENCIA:I m p r e n t a d e I l d í ;f o n s o M o m p i k .

f

PERSONAS.

3U>N BE cAiÉS, a rm a d o r d e un fta v io , cossTAUzA , su m u ger. P rin cesa de P o rtu g a l, A LFONSO , R e y d e P o rtu g a l.DvQUE DON , sobrino d e l R ey .ISABELA, D u qu esa d e A lm e id a y am iga d e

C o n sta n za . e u s t a n , hom bre descon ocido f con tram aestre

y am igo d e D on Ju a n d e C alés, w z S y d a m a d e C o n s ta n za , pEDBo, p ilo to f rdctico d e la costa ,BEATRIZ , su m uger.ALVARO > confiden te d e l D uque.ALFONSO, niño d t cinco años j h ijo d e C alés y

C on stan za .U n O f ic ia l , a i i C o n t r a m a e s t r e , D a m a s , E s ­

c u d e r o s , O f ic i a le s , G u a r d i a s y M a r i ­n e ro s .

L a ac c ió n es e n el p u e r t o d e L i s b o a , j s u é p o c a c e r c a d e l s ig lo doce .

ACTO PRIMERO,

E l t e a t r o r e p r e s e n t a el p u e r t o d e L isb o a , a l la d o iz q u ie rd o h a y u n a t o r r e q a e sir* v e d e fa ro l ; j u n t o á ia t o r r e h ác ia la e m b o c a d u r a liaY u n a ca sa q u e es la h a ­b i t a c ió n d e l p i lo to p rác t ico - L a e scen a e m p ie z a al a u i a n e c e r ; el m a r e s tá agita« l io d e n u b e s , r e lám p ag o s j t r u e n o s .

E S C E N A I .

P e d r o sa le de la ca sa con algunos m arineros y cubriéndose la cabeza con un pañuelo y en

acción d e em barcarse .P c d , V a m o s p r o n t o , am ig o s m ios ,

y n o p e r d a m o s e l t i e m p o ; a c e r c a d la l a n c h a ^ y to do s ai p u n t o nos e m b a r q u e m o s : c a m p l a m o s n u e s t r o d e b e r a l infeliz s o c o r r i e n d o . V^a d j> a r tir .

E S C E N A I I .

B e a tr iz y P edro .B ea t. V á lg a m e D io s ! Y a P e r i c o

e s tá s en p ie ? C ó m o es e s to ? lio sa l is te a y e r d s l m a r

con t a n m a l í s im o t i e m p o , y a l io ra v u e lv e s á e m b a r c a r t e .J e s d s ! J e s ú s !

>Pe<¿. Q u é a s p a m ie n l o s i si h u b ie r a » a c id o yO' m a y o r a z g o ^ te p ro m e to q u e ja m a s m e en b a r c a r i a ; p e r o á m í m e t i t n e n p u e s to p o r el p r á c t i c o p i lo to d e e s ta s costaS', y n o d ebo n i d o r m i r n i d e s c a n s a r , s in o c u m p l i r co o n>i empleo*.V a m o ? . p r e p a r a d las cosas , y avis-adíne ::: V o to á : ; : p re s to , m a sm a ^ JEl o íic ia l m e fia a v is a d o r in ero s .)d e q u e e s ta b a en m u c h o r iesgo u n n a v io , y á él m e v o y á v e r s i t r a e r l e al p u e r t o co n s igo con m a n io b ra s c o n v e n ie n te s . En- e fec to y o le lie v is to d e sd e all í , p o r la torrt» y el q u e lo manada es m a e s t ro , p o r q u e h a c e m as d e seis h o ra s q u e se a g u a n ta co m o un p e r r o c o n t r a el h u ra c i i i - , y el m a r a f p a i ro .

£ e a t . Q u e r id o P e d r o ,n o t e e sp o u g a s , q u e y a sab es com o e s toy s i e m p r e te m ie n d o p o r t i

P e d . B ah ! p o r m í no- te m as , con s e s e n ta a ñ o s q u e te n g o n a d o co m o u a sa lm uuete*

B tíit , Y si n o f u e r a p o r eso,DO se h u b iera n e s c a p a d o d e ah o ga rse a y e r co n e l t iem p o t a n p e r v e rs o c o m o hacia« las d o s s eñ o ra s .

JPtíí/. Y o te n g o e n eso m u o h a f o r t u n a ; e l b a r c o d o n d e v in i e r o n s e h izo m il p ed azo s c o n t r a 2a cos ta ; m a s se p u d ie r o n l i b r a r los q u e en el v e n ía n ; y a m ig a d e l m a l el m en o s .M a s p u es q u e t a r d a n los ch ic o s e n p r e v e n i r los a r r e o s p a r a m a r c h a r n o s , ( l í e n t a n t o c o m o e s t a u ?

'fieat. S e fislan v i s t i e n d o ; y p re g u n t á n d o la s y o c ó m o e s t a b a n , m e d i j e r o n , q u e b u e n a s y d e s c a n s a d a s .£ l n iñ o es e l (jue d u r m i e n d o e s tá t o d a v ía .

T o m a !los c n id a d o s q u e s u s u e ñ o a l t e r a r á n ! p e r o d i t e h a n d ic h o q u ie n so n ?

B ea t. N i c r e oq u e e llas lo q u i e r a n d e c i r .

P e d . B ien ^ii t a m p o c o á q u é efect© v ie n e n á L i s b o a ?

B ea t. N o .L o q u e la n solo d i j e ro n es q u e son h e r m a n a s , y

q n e e n t r a m b a s á dos n a c ie ro t i en P o r t u g a l , q u e se h a b ía n e m b a r c a d o a l lá en u n p u e r t o d e F r a n c i a . L a u n a q u e es m a d r e d e l n i ñ o , d e un m a r in e r o d ic e q t ie es m u g e r , y e s t á con b a s t a n t e s e n t im ie n to , p o r q u e d ice q u e u n n a v io e sp e ra alU p o r m o m e n to s , q u e e s e n d o n d e s u m a r id oV iene.

P e d . M u g e r , p n e s y o v e o q u e y a t ú sabes su h is to r i a , y m e d i j i s te p r im e ro q a o n a d a t e h a b ía n d ic h o .

Bt-.at. H a s ta a h o r a q u é sabem o s con s a b e r to d o e s t o ? n a d a .

P e d . L o q u e á m í m e d a rece los e s , q u e p a ra s e r m u g e r d e u n m a r i n e r o , el a r r e o y la t r a z a son m u y a l to s ; p u e s r e g u l a r m e n t e v em o s , q u e to d a s ellas so n p u e r c a sV feas.

s>ue e s tá s d ic i e n d o ? d e s v e r g o n z a d o , p u es y o no soy l im p ia , y en m i t i e m p o no fu i m u y g ra c io sa m o z a ?

P e d . vSí m u g e r , to d o eso es c ie r to : p e ro h a t a n t o q u e p a só , q u e y a de n a d a m e a c u e r d o .

B ea t. I n g r a t o , p i c a r o : : ;P e d . C a l i? ,

^ o e e s to es n n a c h a n z a . P r e s t o v e a d e n t r o ^ d i les q a e v o y á mi o b l ig ac ió n . S i e l c ie lo q u ie r e q u e e n ese n a v io v e n g a s u m a r i d o , lu e g o e s t a r á a q u i ; q u e y a c a lm a el o l e a g e , y el v ie n to , y le p o n d r é yo s e g u r o .

£ e a t . V e l e con D i o s , v u e lv e b u e n o , y san o .

P e d . Y t ú a d o n d e v a s ?£ e a t . Y o h a s ta q u e t e d e je d e n t r o

d e la e n ih a r c a c io n m e v o y a llá á a c o m p a ñ a r t e .

P c d . B u en o :d a m e e l b ra z o . E l q u o nos v e ad e e s ta fo r m a d e sd e luegod i r á j q u e h e rm o s o c a r i ñ oe n ese p a r d e m a n c e b o s . v a n se .

E S C E N A I I I .

S a len p o r la p u erta d e la izq u ie rd a Constan* z a , e J n e s , con tra¡¡e hum ilde.

C on st. D é ja m e I n e s , q n e y o m is m a q u ie r o v e r si e s te v io le n to t e m p o r a l e n el n a v io d e m i e sposo :: :

In és . D e ten eo s ,C on st. IVo le m a s n a d a ,

s ig ue h a b lá n d o m e lo m i s m o q u e « n a h e r m a n a , c u a n d o e s t é a lg u n o d e l a n t e , 'y c re o

q n e n o in e c o n o c e rá n .In es . S e ñ o r a , y o L jen m e a c u e rd o ^

d e q u e m e lo h ab é is m a n d a d o ^ p e r o y o h a c e r m e no p u e d o á l l a m a r h e r m a n a á u n a P r i n c e s a q u e : ; ;

C onsi, Y o te ru e g oq u e n o t e o lv id e s ó ca lles .O h D io s ! c u á n d o es te fu n e s to t e m p o r a l p a s a r á ! Y a h a c e d os d ias q u e solo t r u e n o s T rejáuipago-s ag i tan ¡os a i r f s . AU! c u á n t o te m o q u e en b o r r a s c a t a n d e sh e c h a L a y a p e re c id o í C ielos, e s ta idea m e t r a s p a s a e l co 'razon.

In c s . Y o n o e n c u e n t r o q n e te n g á i s r a z ó n . A y e r e r a m u y c r u e l ei t i e m p o , y sin e m b a r g o s a lv a rn o s p u d im o s ; ad e m a s do e s to , e l b u q u e d e v u e s t r o esposo es m as f u e r te a u n que . e l n n e s t r o , m a s n u e v o y m u c h o m a s g r a n d e , y s u c a p i t a n e s p e r to e n e s ta s co s ta s s a b r á d i r ig i r le co n a c ie r to , p a r a q u e s in a v e r i a f e l iz m e n te l legue al p u e r t o , c o m o si no h u b ie r a h a b id o e l p e l ig ro m as p e q u e ñ o .

^onst> l i ic s l u í a , j a iu a s y o

p o d r é g o z a r d e c o n te n i ó y t r a n q u i l i d a d , si no de ja p a ra s i e m p re el f ie ro p e l ig ro del i n a r ^ m í a m a d o J u a n de Cale's.

Jnes. M a c h o v e oq u e os q u i e r e j y s e r á b ien fácil q u e os d é a q u e s t e g u s t o : p e ro lo q u e n o p u e d o e n t e n d e r e s , p o r q u é en su h a r c o m e s m o n o os t r a j o , y q u iso q u e h ic i e r a s e l v iag e e n o t r o v ie jo y m a s c h i c o , y s e p a r a d a d e sn lado .

C on sí. D e s d e Iue£;o v o y á d e c í r te lo ; y a n te s d s e n ib a r c a r n ó s el se c r e to r e s e r v é , p o r q u e t ú m ism a ta l vez t e h u b ie r a s o p u e s to á la re so ln c io n roia.

fnt;s. \ o , s e ñ o r a ? iN’o os e n t i e n d o .C onst, V o l e h e h e c b o c r e e r q u e e s t a b a

n u e s t r o v ia g e d is p u e s to co n a c u e r d o d e m í esposo^Y n o es asi.

In és, C ó m o es e s to ?P u e s : ; ;

C o m í. E s c u c h a . É l , i g n o r a n te e s tá d e q u e en este p u e r t o se h a l le sn esposa , y m e c r e e t r a n q u i l a en C alés . S a b ie n d o y o q u e á L isb o a v e n i a , m e e m b a r q u é c o n e l i n t e n t o

d e v e r s i m i a m a d o p a d r e p e r d o n a m i c a s a m le u to co n J u a n d e C a l é s , y á él le l ib ro p o r e s te m e d io d e las fa t ig a s d e l m a r .H a seis a ñ o s , q u e h im e n e o Quió n u e s t r a s a lm a s f y él ig n o r a q u ie n so y .

Jn es. M as v e oq u e c u a n d o os e n c u e n t r e a q a i , d i r á q u e : : :

C onst. N o ; n a d a d e eso , n o h e q u e r i d o d e c l a r a r m e h a s t a q u e v ie se el e fe c to q u e cau sa en e l R e y m i p a d r e , jn i v e n id a . Si los h e c h o s n o son c u a l m is e sp e ra n z a s^ a q u e s t e t r a g e g ro s e ro m e s a b r á l i b r a r : : :

Jnes. S e ñ o r a : : :p e r o q u é es lo q a e e s to y r i e n d o ? m i r a , h e r m a n a , a q u i se a c e r c a n u e s t r a a m ig a . cam biando e llen g u a g e ,

E S C E N A I V .

B e a tr iz y d ich os ,B ea t Y b ien : y a v e m o s ,

g rac ia s á D i o s , q ' i e se c a im a RÍ t e m p o r a l , y los c ie lo s e n s e n a n sti Ijuen c í ' l o r .

C jn st. A m ig a , c u á n t o a g r a d e z c *«1 c u i d a d o q u e te n é is

co n n o s o tra s .B eat. T a m b i é n P e d r o

h a ido á r e c o n o c e r el n a v i o , q u e c r e e m o s n o h a b r á p a d e c id o d a ñ o ; s i v ie n e se g ú n y o p ie n so en él t u m a r i d o , p r o n t o t e n d r á s e l g u s to d e v e r l o á t u lado .

C onst. Q u ie r a DIo8> q a e asi sea .

B ea t. N o t e n e m o sh o r a d e g u t t o n i n g n n a , la s q u e con los m a r in e r o s n o s c a s a m o s ; c a d a d ia q u e e n e l m a r p a s a n t e m e m o s q u e se h a n d e a h o g a r m as y o co m o q u e h a c e t a n t o t i e m p o q u e m e ca sé co n P e r i c o , y a le v o y al m a r p e r d i e n d o el miedo- q u e le t e n i a , t i l d ebes h a c e r lo m e s m o .

Inés se i ie de la con fian za d e B e a tr iz , y C o n sta n za m irá n d o la le hace que d is im u le .

C onst. D e c ís b ie n , B e a t r i z m ia , p o c o á po co m e i r é h a c i e n d o , y n o p - ídece ré t a n t o co m o a h o r a . D e c i d , v u e s t r o esposo t a l v ez h a v is to d e l n a v io q u e e s tá e n r ie sg o e l p a v e l lo n ?

B ea t. S í : f r a n c é s d i jo q u e e r a .

C onst, E s e es el m e s m o q u e y o e s p e ra b a .

B eat. M e jo r ,C onst. C u a n d o l l e g a rá ?B eat. B ien p re s to :

y a y a y a y a y q a e fatiga p o r el m a r id o ! e n t e n i e n d o t ú c o m o y o , t r e i n t a añ o s d e m a t r i m o n i o , ni t r u e n o s , n i r e l á m p a g o s , n i m a r , y n i a u n t u m a r id o , el snef io t e q u i t a r á ; v a m o s , v am o s a b r á z a m e , y v a m o s lu e g o á s e n t a r n o s

Const. S o is t a n b u e n a : : :B ea t. Q u e b u e n a ! y o lo q n e r e o

e s q u e so y m u g e r d e u n h o m b r e p i lo to p r á c t i c o d ie s t ro d e es ta co s ta , y t ú m a g e r d e un infe liz m a r in e r o ; co n q u e e n t r e las dos n o p u e d e , m e p a r e c e , h a b e r s e c r e to r e s e r v a d o .

Const. D e c ís b ien .B ía t . V o so t r a s s e g a n y o v e o

sois p o r tu g u e s a s y a q u í co no cé is a lg ú n s u g e to ?

Const. N o , n in g u n o ; la p r i m e r a vez q u e p iso afjr ieste su e lo es a h o ra j m as d e c id m e : t e n e i s vos c o n o c im ie n to d e D o ñ a I s a b e l de A l m e i d a ?

B eat. E s a es la D u q u e s a .

C o n st. C ie r to .£ e s t . Y la a m ig a m a s q t i e r i d i

d e la P r i n c e s a , q u e e l c ie lo l lev ó p a ra i í . A u n l lo ra la D n q u e s a sin co n su e lo p o r si l m n e r t e .

C on st. P u e s q u i e n d iceq u e la P r i n c e s a h a y a m u e r t o ?

£ c a t . T o d o e l m u n d o : p e ro tú , q u e l len e s q a e v e r «ion eso do p r in c e sa s n i d u q n e s a s ?

Const. N a d a , p e r o m u c h o t i e m p o o í h a b l a r á m i m a r id o d e esa s e ñ o r a , y U te n g o g r a n aíic ron .

B ea t. P u e s y a puede» p e r d é r s e l a , p o r q u e es c i e r to q u e se m u r ió .

Const. Y la D u q u e s a se h a c a sa d o ?

B ea t. N i p o r p ienso .L o s g ra r jdes p a ra c a sa r se g a s ta n m u c h o s c a m p i tm ie a t o s ; y 0 0 so n c o m o n o so t ro s q u e lo hacem-os al m o n ie u to .M e q u ie r e s ? s í : p u e s ;)l p u n t o á c a s a r n o s ; n o s m e te m o s e n la iglesia , n o s ben<l!ceD, b a i l a m o s u n r a t o lu eco ; si iiay c a m a n os a c o s tam o s , y s ino n e s co in p o u em o s com o ' D io s q u i e r e y a g u r .£ s t a es la l^istovía p o r c i e r t o

d e t a m a t r i m o n i o , e l m ío , y el de to do p o b re .

C on st. E s c ie r to .B ea t. P a e s v o lv ie n d o á l a D a q n e s a :

d ic e n q u e d e sp e e s q u e h a m u e r to la P r i n c e s a no h a l la el R e y j a m a s g u s to ni c o n te n t o s in o e n la c o n v e rs a c ió n c o n e l l a , p o r q u e sa b ie n d o c u a n t o á la P r i n c e s a a m a b a , s i e m p re e s t á n los d o s h a c i e n d o m e m o r i a d e e lla .

C on st. C o n q u ese d a e n P o r t u g a l p o r c i e r to el q u e m u r ió ?

B ea t. P o r m u y fijo.C onst. M as d e q u e s u e r t e e l su ce so

c u e n t a n d e s u m u e r t e ?B eat. D ic e n

q u e h a c e p o c o m a s ó m eno« se is a ñ o s , q u e u n a m a ñ a n a l i a jó la P r i n c e s a a l p u e r t o s o l a m e n te a c o m p a ñ a d a d e u n a , q u e s i b ie n m e a c u e rd o , d ic e n se l l a m a b a Ines: s in d u d a a lg u n a allí v ie n d o a lg u n a b a r q u i l l a , el d iab lo q u e s i e m p re se h a l la dispierto» un la c a b e z a le p u so e m b a r c a r s e ; y h a y snge tos ,( jue d icen q u e e r a c h iq u i t a c o n io el c a sc a ro n d e u n h u ev o .A p o co t i e m p o q u e e n t r a r o n

d ic e n se l e v a n t ó n n T i e n to m u y í a r i n s o , y la b a r q u i l l a d e s a p a r e c ió al m o m e n to co n las d o s ; al o t r o d ia t r e s m i l la s d e a q u i la r i e r o n e s t r o p e a d a , h e c h a p ed azo s , y solo e n c o n t r a r o n d e n t r o u n b r a z a l e te d e o ro d e la P r i n c e s a y v n velo .C o n q u e y a v e i s , sí n o h a b í e r a p e r e c i d o , e r a m u y c ie r to q u e á s u p a d r e e s c r ib i r í a d e sd e a q u e l s i t io á q o e el f ie ro h u r a c á n la co n d u je s e : p u e s n i á e s t e , n i á s a t i e r n o p r i m o el D u q u e , co n q u ie n y a ib a á c a s a r s e , Jo h a hec h o .

C onst. E l D u q u e ! c n a n to le od io . ap ,B ea t. P u e s se a h o g ó , y el c a s a m ie n to

d e l D u q u e co n la P r i n c e s a , m u y feliz h u b ie r a h e c h o á P o r t u g a l , q u e e n el d ia e s e l ú n ic o h e r e d e r o d e la c o r o n a ; y el R e y le q u i e r e c o n t a n t o e s t r e m o q u e m a s g o b ie r n a D o n J u a n : : :

C on st. E s t e c a r i ñ o d e l R e y , d e s b a r a ta m i p ro y e c to .

B c a t. A y ! q u é m i r o ! C a l l e , ca l le .’N o p o d ia á m e j o r t iem p o v e n i r ; m i r a d la D u q u e s a q u e se ¿ i r i j e á e s te p ues to .D e sd e a q u i Ja podé is r e r .

iSD n q . M as p e r m i t id n i e Á lo ropnos:;! C onst. S í , am ig a , daroe los l-i a ios ;

obiturva , In é s y s i á e s le p u t s to lloga a la l ino .

D ii'i. I i )e s : : ;/n<*5. S e ñ o r a ? ; : }Cnnst. V e , p u e s .Du, . P r e g a n t a r o s p n e d o

la can sa C on st, A n to s q a e to d o

r r s p o n ie : «lime p r im e ro , q u é h izo mi p a d r e , y q u é dijo c u a t i ' io f a l té ?

Du(¡. Mil eslreriios d e c a r i ñ o , p o r c r e e r (com o c r e y ó to d o el re ino) q u e p$recit.te a h o g ad a e n el m a r ; s u se n t im ie n to e s m as g r a n d e c ad a d ia p e n s a n d o en v o s : y a s í , luego v e n id á q u e os v e a : c u a l su gozo fie' á !

C onst. N o q u ie r oá mi p a d re p r e s e n ta r m e h a s ta q n e e s té sa t is fecho m i co ra z o n d e la s u e r te d e tos dos t i e rn o s ob je tos , con q u ie n e s esToy u n id a e n s a g ra d o n u d a es t rech o .

Du(j. Y q u i é n e s ' s o a ? san to s cielos!.. . Cort<!t. M i esposo y m i hijo . l /w f . Q u é oi.gol

08 ca&asters?

C onst. S i f y e fec to ■ d e m i m a t r im o n io fue

n n n iñ o herino so , q a e q n ie r o m as q n e á m í in isnia , y Alfonso m a n d é l l a m a r p o r su abue lo .E s te le t r a ig o conm igo .

Du(f. A pe n a s , señ '^ra , p n ed o v o lv e r d e ta i a d m ira c ió n ; p n e s com o:::

Const. E s c a c h a , y b ie n p re s to tu s d u d a s sa t is fa ré ; t ú sabes b ien el e m p e ñ o d e m i p a d r e eci q u e D o n J n a o fu e s e m í e sposo ; y lo m esm o s ab e s e l o d io q u e s i e m p re le p ro fesé á sus afectos.S u p e q u e h a b ía l legado Qn b u q u e e s p a ñ o l a l p u e r t0 | e n m i d e se sp e rac ió n al c a p i t a n e sc r ib ie n d o salí con In e s , di?jé los c r i a d o s al e s t rem o d e la c i u d a d , y con ella m e e m b a r q u é ; p e ro ai m o m e o t* q u e p u se el p íe en el ba je l , p a r e c e q u e el S e r s u p re m o i r r i t a d o d e m i acc ión q u is o c a s t ig a r la : un v ien to t e r r i b l e nos sep a ró d e la o r i l la ; al m ism o t iem p o q u e e! u a v to q a e e sp e raba «•’e s t ro a r r i b o , <lel soberb io m a r c o r r í« »In v eU ta en

la in m e n s id a d ; e l pequeiüo b a r c o c[ue nos c o n d u c ia , e s p e r a n d o p o r m o m e n to s v e r s e s u m e r g i d o , ib a s u j e to á los e le m e n to s m a s fu r io so s ; v i e n t o s , m a r , r a y o s , r e l á m p a g o s , t r u e n o s , y " U m u e r t e á c a d a in s ta n t e n o s a t e r r a b a : á este t i e m p o n n b a je l nos e n c o n t r ó q u e c o r r i e n d o el m ism o riesgo q u e n o s o t r o s , p o r m as g ra n d e p u d o aca so s o c o r r e r n o s .N o s s u b ie ro n á é í , á m í y á I n é s , c i a n d o con o cem o s q u e su t r ip u í a c io n e r a t o d a a r g e l in a , y p e rv e r so s é i n h u m a n o s , á los h o m b re s q u e n o s c o n d u c e n , a l í ie ro m a r los e n t r e g a r o n , d o n d e r e n d i r í a n su s a l ien tos .In fe l ic es ! su. m e m o r i» a u n m e e s t rem e c e .

D u q. N o m en osm e e s t r e m e c e á m í , S e ñ o r a , v u e s t r a s i tu a c ió n ; y y o tem o:: j

C on st. N o J e m a s ; e n t r e p i r a ta s e s tu v im o s puco t ien 'p o :Hegó u n b a j e l , y a len tad o , d e s p r e c ia n d o to d o r ie sg o , a l a rg e l in o c o m b a te le a b o r d a , r i ñ e ; m as Inego los p i r a ta s á h s fue rzas

sn p e r io re s se r i n d i e r o n .D n q. O lí g r a n D io s ! d e q u é p e l ig ro

os l ib ras te is !Const. T o d o esto

q u e e scu ch as . , q t ie u n a n o v e la te p a r e c e r á , y u u s u e ñ o ir.e p a re c e á m í : t r e s h o ra s solas duió,4 el fu n e s to h u r a c á n h a h ia cesado , y so p e á «noy c o r to t i e m p o , q u e es te an ge i l i b e r t a d o r e r a J.uan xle Calés .

Dufj. C^ielí s ! q u é d icha ! d e n o e s t r a e d a d ei cé le b re m a r in e r o !

Const. S u a m o r , la t i e r n a aficioH q u e m e m o s t r ó , m e r i n d ie ro n con u n a d u lc e v io le n c ia A a m a r le - tam bién 4 su afec to m e ofrec ió la m a n o , y yo la a d m i t í gus tosa .

Duq. L u e g o con J u a n de Calés es tá is c a s a d a t

C ovst. S í ^ roas u n velo im p e n e t r a b le c u b r ió p a ra él mi n ac im ien to .Ignora quien * o y , de s uerte q u e ni aun el m e u o r re ce lo tiene.

D uq. I P e r o no tem eisq u e c u a n d o llegue á s a b e r lo T ttcs tro p a d re ^ r o m p a a l t i r o

esos Iszos q a e se u n ie r o n c o n t r a la r a s o n y c o n t r a las leyes <tel t r o n o ?

Const. É s c ie r to ;p e ro y o no á r e c l a m a rveng.» l í ' a l o s soberb iosy a l t iv o s , el s e r a m a d ad e C a l é s , el v e r al t i e rn op e d a z o d e mis e n t r a ñ a ss e r feliz , son m is deseosú n ic a m e n te ; ad em a sq u e yo el t r a g e con q u e v e n g on o ie <!ej<ré has la ti in toq u e sepa el Hey q u e no h e m u e r to ,q u e soy esposa y soy m a d r e

D ':q . Y cóiMO p o d rá s a b e r lo ! d ispo n ed ' de mí*

C onst. P u e s oye:J u a n d e Calés & e s te p u e r to h o y m ism o d ebe lieg^r:66te es el v iag e p r im e ro q u e h a c e en aquei^te n a v io , y en la p ro a de él h a iiecho p o n e r mi r e t í a to y el d e su h i j o , am b o s sa l ie ro n p e r f e c ta m p n 'e im i ta d o s , d e s u e r t e q u e en el m o in e n fo q u e an c le y le v ean las gentes^ in e co í io ce rán ; y o c r e o q u e á n o tic ia s de m i p a d re l leg u e la n u e v a j y ve rem o s e n to n c e s q n é se h a d e h a c e r .

D u q. E s t á b i e n ; p e ro y o p ien so

nq n e e r a ir>e¡or q u e salieseis a e esta c a s a , p o iq u e tem o q u e aq u í d e n u e s t r a v e n id a •e nos m a lo g re el o b je to .

Consí. S í ; mas d ó n d e e s t a r p o d fe m o s o cu lta s In é s y y o ? en tu casa c o r r o ríesgft , p o r t ju e e s ta n d o c o n c u r r id a ^ con ci jados

D 'tq. h n -el in^^smo palac io podéis e s ta r .

C onst. E n p a la c io ? cóii .0?Ditq. H ac iend o

esto q u e os v o y á d ec ir .H oy es el dia p r i n 'e r o q u e después d e v u e s t r a m u e r t e cr<>í(la. él R e y ha d isp u es to c e le b r? r su cu n tp le a ñ o s ; el pa lac io « s ta ra a b ié r to á t o d r s : la confnsion y ese d i ‘f r ; z p n e d e bacerò» desco i ioc i ' la , y p a sa r á los j.)r<lUiPS: en ellos h a y u n pabe llón q u e yo so la de p| la l lave teng o .B uscad I.) fu e n te d e Apolo, y enfriMitf* de ella os espero: m e se^iMS, c o n d is im u lo e n t r á i s , j alli t r a z a re m o s lo q-íc fu e re co n v p í ien le .

C'i'ist. B ie n ; c u a ix lu ?D iiq. vSeñ'ira, d e u t r o

d e dos horas.

C onst. E n la fu e n te d e A p o lo ?

D í( / . S í.C onst. P u e s de jem o s

á la s u e r t e Jo dernas.Adiós.

D u q. C u a n to a n h e lo el ve ro s t r a n q u i l a y feli* , y se r y o q u ie n os ©onsiga sei lo. va$e.

C onst. Adiós. P e r o P e d r o v ie n e coQ a lg u n o s m a i in e ro s .

E S C E N A V I.

P e d ro M arin aros y dichos-Y b ie n , q u e r id o p a t r o n , e n q u é e s tad o se b a l ia n u e s t ro n a v io ?

P e d . T a n b r a v a m e n te : p r o n t o llegare is á verlo .V o to á b r io s es el n a v io m a s h e rm o so q u e ú es te p a e r t o h a v e n id o en t a n to s añ os .

' C o m o q u e es o n m a r in e r o t a n b u e n o co m o y o m ism o el q n e lu m a n d a .

C onst. L o creo: có m o se l i a m a l

P e d . S e llam a J u a n d e Calés.

C on it. Q u é o i ^ n , c ie los!J u a n de C a lés?

P ed» D e Calés¿

ese fam oso y co m p le to m a r i n o , á q u ie n p o r su s g ra n a s * t r in n f ' i s en el m a r lia p u e s to su p a t r i a p o r ap e l l ido s u lu ism o n o m b re , Q u d a fec to le t e n g o ! es h o m b r e d e b ien .

Cotixt, L e Iwbe.i^ v is to ? viene, ba<»no?B a e i o e s t á : p e r o h a b r á u n a h o r a

q u e e s ta b a .coo m u c h o r ie sg o d e pr- rder la v id a .

C onst. C ó m o l q u e decís ?

P e d . Q u e e s ta b a p n e s to e n c im a d e la c u b ie r t a , v ie n d o m a n i o b r a r , y el v ie n to q u e la ve la q u e a r r i m a r o n t r a í a , ó a lg u p m a d e r o en q u e t r o p e z ó , c a y ó á la m a r ,

C onst. Q u e e s c u c h o , c ie l o s !P e d . P e r o 3I ins.tar.te se ec |ió

d e él un m a r in e r o , q u e n a d a m as q u e u n a t ú n , le a g a r r a , y eo, u n m o m e n to le c o n d u c e á b o rd o : e n t r ó , fie m u d ó el v e s t i d o , y lueg o , c o m u sí n a d a le h u b ie r a p a s a d o , s e , q u e d ó fresco .Asi h a n de s e r lus h o m b re s , v o to á b r íos .

p'‘o lv'én dose d los m arineros.■Const. P u e s sin r iesgo

« s t á , r e s p i r a a lm a jn ia .

P e d . Y c u e n ' a , q n e á to ilo esto n o h a b ía l lagado y o con mí b u q u e ; q u e sí l lego á t i e m p o , t a n solo y o le h u b ie r a l ib ra d o : p e ro es m e n e s te r c o n fe s a r , q u e el q u e lo b ízo es m n y diestro* m u y v a l i e n te y m u y su am igo : p o r q u e el m a r es tá so b e rb io y a lb o r o ta d o : m a s , hóld, y a e n t r a el n a v io e n el p a e r t o .E » m e n e s te r a y j id a r le s á a m a r r a r ; ese a p a re jo r:: esa a m a r r a : ; : v am o s to dp s , v a m o s , n o p e rd a m o s t f em p o ; v o to á b r io s r esa d r iz a .

F"use con ios n iarin tros que se van g r i­tando .

In és . S e ñ o r a , vanio^ a d e n t r o , q u e la'í g e n te s del n a v io d e s e m b a r c a n , y al m o m e n to os v a n á c o n o c e r .

C onst. S í , a u n q u e sea d e sd e Ipjos q u is ie ra v e r s i m í e s p o r o : : : m í r a l e , I i i e s , vé le p u e s to so b re c u b i e r t a , q u e á t i e r r a v a á b a j a r : v á m o n o s Juego,

E S C E N A V I I .

A l querer en trarse sa ie B e a tr iz .S e a t. V a y a , y a es lá a h í el n av io :

sì Tale a n m a n d o mi P e d r o ! b e n d i to sea m il v e c e s !

In ts . V a m u s , v a rn o s , q u e es e sp o e s t* .el p e r m a n e c e r a q a i

C onst. S í , vam o s . P e r o q u é es e s to ?

E S C E N A V I I I .

A la sa lid á d e B ea tr iz ha 'saüdo p o r lo últim o da la derecha R u stan en tra g é de m a - rinero ; ohsfr^a á C o n s ta n za , -y poco d poco se le acerca d la e s p a ld a , hasta -que v o i»

vién dose esta p a ra i r s e , se le encuentra a l lado y qu eda a d m ira d a .

R iist- E l la e» sin d u d a ; p u es có m o se e n c u e n t r a a q u i s iu s a b e r lo Su m a r id o ?

C onst, C u a l m e m i r a !

E S C E N A I X .

P e d r o , m arin eros y d ichos,P e d . A q a i es tás ! c u á n to m e a leg ro

d e v e r t e ; d a m e a n a b ra c o , p o r q u e n a d a s con e s fu e rzo , con p ro n t i tu i l y v a lo r .

R u st. S e t r a t a b a n a d a m en o s q u e de |lb '*ar á m i am ig o J u a n de C a lés .

C o'ist. ¿S o is vos m esm o el q u e le sacó del m a r ?

R u st. S í , P r i n c e s a .^ o íe haciendo c o r te s ía s ,.

C onst. Nof m e a c u e rd o ei) d d n d e h e v is lo ú e s t e h o m b r e , y q so s , fac c io n e s c o n s e r v o en la m e m o r i a , m as n o :: :

Ines» Y o t a m b ié n ^ s e ñ o r a .F'anse la s d o s,

B ea t. P e d r o , .¿ h a s v is to q u e r e v e r e n c i a

. liJ h iz o el n a d a d o r ? j luego la o t r a l l a m a r la s e ñ o r a , y a ii les h e r m a n a ? p u es e s t o a lg o es.

P e d . M as q u é te im p o r t a ? m e d io siglo p o co m en os h a c e q u e e s toy p re d ic a n d o n o seas . c u r io s a , y veo q u a p r e d i c a r l e e s to á t i es p r e d i c a r en d es ie r to .

ase P e d ro y marineros»B ea t. Y o h e hg cho u n a t o n t e r í a ,

s eg o n lo q u e a h o ra e s to y v i e n d o , en h a b la r con ta l l l a n e z a y t a n pQco m i r a m ie n to í e s ta s e ñ o r a : : : Y o d u d o si s e r á m ^ y o r sn ge to q n e el q u e p r e s e n ta su trag e? c u á n t o d ie r a p o r s a b e r lo !P o r fa l ta á e d i l ig e n c ian o lo h e d e d e j a r ; « d e n t r oToy á v e r si co jo a lg u n ap a la b r a q n e m is receTosa c l a r e : si e s ta m u g e r : : :v a y a , a e e s to y t e m ie n d o : vase^

‘ E S C E N A X .

S a k n Ju an d e Calés e l C on tram aestre , m a­rineros (le Calés , P ed ro j los su yos.

Calés. C a rá a ra J a s , y a pasamos ( á p e s a r tle m a r y v ie n to s ) t i e r r a de seg u r id a d ; fu im o s u n po co d e t iem p o el j u g u e te de las agna? , p e ro firmes y resuelto« t r a b a ja s te i s , y b u r lam o s s a fu r o r : m ie n t r a s el p u e r to o c u p am o s «íe L isb o a , q u i e r o q n e te ng á is ei sue ldo y la ra c ió n doble .

M a rín . V iv a J o a n de Calés.

C alés. L o ag radezco : p e ro es m e n e s te r q n e J o a n DO se d e scu id e , y de u n v o e lc t T a ^ a á la m a r , co m o a b o ra h a s u c e d i d o , q u e es c ie r to q u e n o s i e m p re se h a l l a r á á su lado u n . 'narinero co m o el q u e ; : : m as d o n d e e s lá ?

P í d , D e a q u i se fue n o há u n m o m e n to .C alés. D e sd e q u e m e libe r tó

n o le he v u e l t o á v e r : le debo la v id a . G ontram áe&lre^ có m o se llam a ?

Contra ni. Y o c re o q u e K u s ta n : : :

C alés. B a s t a n : el m ism oq u e m e pensal>a ; l io iiibre H eno d e ra r e z a s ; en l legan do á t i e r r a s a l ta el p i i i n e i o , y on y é n d o n o s á e n -b u 'c a r s i e m p re se le e n c u e n t r a d e n t r o t r a b a j a n d o .

C onlram . E s e p rop io : él t u t e a al u n iv e r so , t(it*^a ha s ta i sus gef‘ 9; y d ic e q u e o t ro s re sp e to s n o c o n o ce q u e c n m p l i r co n su o b t igac ion p r im e ro , g a n a r el p a n t r a b a ja n d o , y n a d a m as.

C alés. E f o es buen o : asi m e g u s ta la g en te ; id á b u sc a r le . M e a c u e rd o

¿ Perirò , y este se. v a con los marineros» d e la d esh echa b o r r a s c a d e a h o ra seis a ñ o s , el c ien to n o s a r r n jó casi en c im a d e u n b u q u e a rg e l in o , el m esm o l ^ a s t a n n ^ d e sa m p a ró n u n c a mi l a d o , y sn ace ro m e q u i tó a lg u n o s sablazos, y m e a y u d ó con su e s fu e rz a d l i b e r t a r á C o n s ta n z a d e esos ii fames.

C on tram . l ’ues y e d ’.O, a h í lo tene is .

E S C E N A X I .

Ruslein y dichos,R u st. 0 D d m e q u ie re s ,

J u a n d e C alés?C vairunt, X)icho y hecbo ;

t ú p o r tú .Cal.'s. V o i» á b r íos ,

a b r a z a r t e so lo (quiero.R u st. E n m i v id a h e rec ib ido

r n a j o r gu s to .Calés. Y o te deb o

a n benefic io .R u st. A n i í , n ad a .Calés. N o ? la v id » n a d a m eno s .R w ít. E sa es u n a fr io le ra .Calés. F r i o l e r a es tá is d ic ie n d o ?R u st. S í , f r io le ra . L a v ida

es cosa d e m u c h o p re c io p a r a a q u e l q u e la recibe« p e r o al q u e la da s in p re m io n i ín te re s a l g u n o , es u n a g ra n f r i o l e r a ; y t ú m esm o sí á u n a p e i s o u a p u d ie r a s l i b e r t a r l a d e afgun riesgo,, n o lo h a r í a s ? p ues lo m ism o h i c e , q o e t ú Im b ie ra s he ch o .

C a lé ', E s tá b i e n : p e r o y o soy a g r a d e c i d o , y te q u i e r o ’ d a r

m etiendo la m ano en e l to h illo ,R u st. p u e s q u é m« vas á d a r ?

Caléx. L a m a n o de R iist. B a en o :

tu a i i j i sU d ap re c io masq u e loc^or j a h á m u c h o t ie m p oq u e es tá is aqu i .

stñ a lan ffo e l corazon .C alés. M as n o sé

p o r q u e ; : :R u st. P o r q u e : : : y o m e en t i e n d o .

T e h e v is to se r gene ro so y co m p a s iv o , y y o q u ie r o a l q u e se p a re c e á m i.Ale a c u e rd o q u e e n a*gun t iem p o pagasfces e n las C a n a r ia » las d e u d a s d e u n p o b re tó a e r to , s in h a b e r l e c o n o c id o .

C qU s . S in d u d a , y te n g o p o r c le r to q u e n o r e n d r á á d a r m e g ra c ia s .

R iis t. Q u ié n s a b e ?C alés. H o m b r e , có m o es e s o f R u st. A c aso t e n d r á p a r i e n te s ,

y ellos p u d ie r a n h a c e r lo .C alés. S í , pe ro n i t ú ni y o

p u d im o s an te s s a b e r lo , p u e s al p u n t o q u e p ag o é , d i las velas .

R u st. N ó fue m enos g e n e ro s id a d ta m b ié n e l l ib e r ta r de los p e r ro s a rg e l in os , dos c r i s t ia n a s q u e gem ian ;: ;

Calés. - N o : 5 a eso es o t r a c o s a , n o to do

fn e alU p í e d a i l , lo coofies®.E n c u a n to paité en el b a q u e v i lina m u g e r cciyos bellos o jos mi pech o a b ra s a ro n , y deseoso d e v e r lo s e n mi p o d e r , pe leé có m o e n a m o r a d o , y esto n o foe g e n e ro s id ad , s ino ¡ n l e i e s , p o r q u e luego y a sabes q u e m e casé c o n ella.

R u st. M as t ú lo b a s h e c h o .sin s a b e r q n ié n es.

C alés. T a n solo sé q u e su s e m b la n te es bello : q u e es v i r tu o s a y s o e d a d n iu y c o r t a : q u é m i r a m ie n to s t i e n e n m a s q u e h a c e r los h o m b re« p a r a (. 'asarse?

R u st. ]\Itiy b u en o .A diós J u a n .

Calés. A d o n d e v a s ?R u st. Si en t i e r r a f i rm e nos vem o s ,

q u é f a l t a t e h a g o ? n in g u n a .Adiós.

C alés. ¿ Y qui/ íres t a n p re s to d e j a r á t u am igo J u a n I

R usi. D e ja r lo ? n u n c a m u y lejos e s ta ré de t i .

C alés. l?nes ven á m i posarla.

R ust. N o q u ie ro .T e n g o en L is b o a q u e v e r

j r n r h a s ppr«onas, y ten go posada dniule vi>-ir; y p e r si a caso sal'C !o te es i i t i l , c s ¿I n a v io A ltin r, n te

Café'i. B u e n o . Imipho: a llá m e y o ía u ib len .

Rust T ú ? n o , J u a n , n o : y o n o c re o q u e sea alti d o n d e debes d u r m i r eatft uocite .

C iilés, E sose rá lo q n e yo- q o ís íe r e . •

R u st. P u e d e c{ue no.C alés. Q u é es aq^iresU»?

p u e d e q u e n « 2 p u e s q u ié u mancU en m í g u s to ?

Ru^t. S u e le el t iem po- t e n e r un-as v a r i '^d .x le s ::: quie 'n s a b e ? y o ta n ib ien ín e lo a d i t i o a r , y o resuo io ' q u e a n te s de m ncl io sucesos t a n r a j o s t e pasarán» :r.

Cales. A h o ra sa l im os c o a esocon q n e e res biBj.o/^ rién dose ,

R uU Y<y no*p'^ro- el q u e lo- renlilero* re f le x io n a , su e le vei; s iu anteoj^os d e ri .ay lejos..Adiós.

C alés. H o m b r e , con ' m il d iab lo t n o lo v a j a s , y d i lueg,o lo q n e m e h a d " s u c e d e r ,

R u st, E s o u o s é ; p e ro c reo

q n e t r ^ o a e c o m p o n d rá .Calés. D e q u é suerte.'*B.ust. E n el m o m e n to

q u e Con el R e y D o n Alonstf oe P o r tD g a l > en secreto b a b les m edia bora.

C alés, V a y a ,R u s t a n , t u p e rd i s te el c o n e l b a ñ o q n e t e b a s d ado ; c o n m ig o el R ey ? y á q u é e fec to , s i n o m e con oce f b a b is d e h a b l a r c o n m ig o ?

R u sl. Y o c re oq u e q u e r r á v e r t e y h a b la r te , y n o se rás ta n g rose ro , q n e p o r n d v e r l e t e escon das .

C alés. C o n fu so e s to y ! n o lo e n t ien d o : q u ié n d e m o n io t e in sp iró t a l l o c a r a ? y a v o y . v ie n d o q u e e r e s b r u j o ^ d n e n d e ó loco .

R u st. Y o so y p n es « n v e r d a d e r o a m ig o t u y o ; y leal h a s t a Ja m n e r t c . H a s ta lu ego ,

P^ase d á n d o le la m anó.C alés. Ü n h o m b r e m a s s in g a la r

q a e R u s t a n , y o no m e a c a e r d » d e J iab e r le v is to e n nt¡ v id a .A n te s d e m a c h o ^ saceso» t a n r a r o s t e pasa*á»^ m e d i j o : q u e fu n d am eu t® p u e d e p a r a e s to t ^ n e r ? p e r o y o si m e e n t r e t e n g o t a m b i é n e n ¡id iv ioar;

es n i n y n a t t t r a l q u e la c g o m e v u e lv a loco co m o él, m a s v a le q u e lo d e je m o s , j q a e sea lo q u e sea.

E S C E N A X I I .

M ien tra s e l d iá logo a n te iio r han conducido^ en una lancha e l baque de Juan de Cales d rem olque ; y he p resen ta la p o p a y su m ita d p o r la derecha. G entes de to d a s clases y ofi^ cía les sa len p o r un lado y o tro ; y fo rm a n d o gru pos quedan p a ra d o s , v iendo e l re tra to

de C on stan za y su h ijo en la p o p a d d n a v io .

U nos. E s sin d<vda.O trq s . E s en efecto.O jie . NrIFnos d e te n g a rn o s , p ro n to , ¿o tro*

es e lla , v a m o s &1 p u e i to .V á n se todos m enos Calés.

Cales. E l l a e s , e l l a , d ic e n todos ;¿SI p o r v e n t u r a en el p u e r t o d e L is b o a á mí m u g e r c o n o c e rá n ? p r e g u n te m o s algo al p i lo to : P i lo to , t e n .a c á .

E S C E N A X I I I .

S a le P e d r^ p o r la derech a corriendo.

P e d . Y a v o y , c o r r í e n d o t q u é m a n d a m i c a p í t a n ?

Calés. T ú e n t i e n d e s q u é d ic e n esos d e ella es e l la es r

P e d . Y o solo h e o ido u m y e n s e c re to e n c a rg a r s e u n o s á o t ro s q u e h a b len b a j o , y co n m is te r io d e c i r e l la <es.’

Calés. Y b ien .P ed . E i la es : n o Í iay d u d a e n ello;

¿ p e r o s ien do su m a r id o v o s , n o l legáis á e n t e n d e r lo ? p u e s e lla es.

C alés. G r a n d e m o n io , -q u ié n es ella f

P td . E n el m ó m e n to lo v o y á d e c i r : es ella.

E S C E N A X I V .

Sale B ea tr iz d e su c a s a , llam a d P e d r o , y le había a p a r ít.

C alés. H o m b r e , ’ p u e s e s tam o s fre sco s , y asi t e v a s ?

P ed . E l la es. d C aiés.C alés. T o d a v ía í*P e d . Y es to es c i e r t o ? en secreto d B ea i.B eat. C a l l a , t e d igo o t r a vez .P e d . A n te to d o y o d e s e o ; : tBi^at. C a l l a , h o m b r e , e s to y s e g u ra

<le q u e 'ella e s : e l - s e c ré to m e ha c o n f i a d o y - m e h a d a d o , • p o r c a l l a r l e , es lc d in e ro .

P e d , C u a u to o ro* c u a n to o r o l v a m o i

e lla es.C alés, C n a ì a n d ? s a e lt o

aqwi e| d ia r io es el^a*P i i o l o v e tji>e te espero; a cab as 7

P e 4 , Mi c a p i t a n ,y o j : : corno::: U T c r d a d , f í e n l e d e c iro s que;::

P c d i ’O, calla ,P?(L V a m o s , v a m o s a lU d e n t r o ,

B e a t r i z ; b ien no^ sopl<5 p o r a b o ra en popa ei v ien to .

S ta i , p a r a q u e lu eg o m e d igas q a e 8oy c n r iu sa ;::

Pe<i, Txi bas becho-m u y b ien eu q u e r e r sa b e r . .

B eat. Y s i e w i r e ser(^ lo m esm o .yaì\% e los d o s.

Qalés, P o e i p a r a b a c e r m e r a b i a r h a n e n c o n t r a d o u n b o e n m edio . I t u s t a n te n ia r a ^ o n e n d ec irn ip qpe . suceso9 j n u y r a r o s m e p a s a r í a n , p e r o en v e r d a d lo do a q aeU p d e ella e s , y n o d e c i r m e q u ie p es e tl i^ , y o n o c re o q u e será, n a d a c o m ú n , d o lo p a ra pompl^nif^ntQ d e SH pro fec ía f a l ta b a q u e m e l lam e el R e y , y la eg o q u e 0 0 e n po sa d a .

E S C E N A X V .

S a le e i OficiaU

O fc . S o ts J o a n .de C a lé s ?C alés. El

p a ra se rv iro s .Ojie, Dy o rd e n

d e S . M.C alés. E s hftcfio.Ofic. V e n id co n m ig o i. p a lac io .0a lés . Y o ? y sabéis p a ra q u é e f e c t o ?Q fic. S . M. qnier<» h a b la ro s .Cu'és, A ro í el B « y ?O jie. v a a io s p res to :

c a p i t a n , segu id n tiA hoellas .Cales» V a m í s (pues no i iay re m e d io )

e n h o ra b u e u a . R u s ta n a c e r t ó : y a y o vo y v ie n d o q n e h a y to d a v ía e n el m u n d o d u e n d e « , b ru jo s y hecUiceros»

FIM DEL ACTO fBIMSRO«

ACTO SEGUNDO.

E l t e í t r o r e p r e s e n ta n n m ag n í f ico Ja rd ín dfi! pa lac io <le L isb o a . E n el foro de la iz q u ie rd a hrjy un pabe l ló n de a r q u i ­t e c t u r a e l e g a n t e , c u y a p u e r t a e s tá c e r ­r a d a Al su M r el te ló n so ven alguivoa ja r d in e r o s a c a b a n d o de p o n e r b a n c o s , y a d o r n a n d o con g u i r u a ld a s ios a rbo lea d e l j a r d ín .

E S C E N A L

S alen p o r la derecha C o n s ta n z a , Isabel^ A lon so niño y In és.

D u q . D e t e n e o s , s e ru .ra : el R e y vu e s t rA p a d r e d e i r a caba al p u e r to p a ra m i r a r v u e s t r o r e t r a t o .

C onst. Av a m a d a Is ab e l ! D e e a a n t o s SDstos l lena con r a z ó n m i a lm a^ el d u d a r q u é h a r á IP' p a d r e

D u q . N o t e m á i s , voy s in t a r d a n z a a a b r i r la p u e r t a .

F'a huela e l pab d lo tu J liñ o . M a i n í ,

y m i p a d r e ?

Cortíí. C a l l a , calla .D u (j. Y a logramt»8 es ta idefl,

e n t r a d : y o es f u e r z a t j a e v a y a .Const. N o ; d e t e n t e , y a n te s

Q u e r id a l ú e s , a c o m p a ñ a á mi l í i jo , y n o le dejes q u e de su pab e lló n sa lga .

In es . E s tá b ien ; v iv e t r a n q u i l a .J^ase y niño.

Consí. C u a n ta es mi d e s c o n f ia n z a ,Isabe l j p o r q u e «>i p a d re : : :

Duff. P e r d o n a d : o reo q u e n a d a de su t e r n e z a y c a r i ñ o debei* t e m e r ; c i i s n d o d a d a ie f i » ia p r if i ie fa n u e v a p o r los oficíales j s u a lm a se cn a g p n o de alee^ria; y c u a n d o ra t i f ic a d a fue p o r i«i l l an to ; deseos t a n solo m a n i fe s ta b a d e m i r a r v u e s t io r e t r a to ; y a] p u n to m a n d ó l l a m a ra n á J n a n d e C a té s , y an te s qu iso él m ism o i r á la p la y a p a r a a s e g u r a r s e m as d e n u e s t r a n o lfó ta . N a d a , v u e lv o á d e c i r ’, q u e tevnais d e v u e s t r o p a d r e ; os a m a , y el c o razo n i r e p re d ic e q u e os p e r d ó n a l a es ta falta¿ ■ vase ,

C o n sta n za re.cottoc^ ijue e l que llega ex Ju an de Calén y con. un estrem o d e seníiinienl9

se en tra c n * i pabmllon,'

E S C E N A I I .

X uan de C alés , O fic ia l y d ich o s .O jie. C a p i t a n , s e ^ a id m e ; es f u e r z a

o b e d e c e r al q u é m a n d a .C alés. ¿Con q u e n o q u e r e i s d e e i r t n t

p a r a qge' fiu se m e U aiua i O fic. N o p u e d o .D u q . E s J u a n d e C alés .C alés. P o r q u é m e m i r a esa d a m a

c o m o p a r a c o n o c e r m e ?I D u q . O-i l lam a is : : :

C alés. A m í m e l l a m a n J u a n d e G alés . #

D .iq . D e C a l é s ? 'C alés. S í s e ñ o r a .D u q. E l R e y a g n a r d a

v u e s t r a p e r s o n a ^ co n m u c h a im p a c ie n c i a .

C alés. No m e fa l tata m p o c o á m í , p o r s a b e r p a r a q u é es e s ta l l a m a d a .

D u q . E n s e c r e to m e lo h a d ic h o e l R e y .

Culé'í. A v o s ? v a y a , v a y a ! q u ie n es a q u e s t a s e ñ o r a

q u e el Eley en s e c r e to le h a b la ?O ^c. E s la D u q u e s a d e A lm e id a ;

ta l v ez á a lg u n o s q<ie a n d a n á v u e s t ro lad o la h a b ré i s o id o n o m b r a r : : : conm olicia»

C alés. Ni e a m i a lm a

n i en m i r i d a o í ta l n o m b r e .S u p u e s t o q u e e n c o n f ía n z a os (lió p a r t e del n e g o c io s u M a g e s ta d , e s t im a r a q u e m e dijerais:.*:

D u q . N o p u e d o ;- p e r ^ t e n e d e s p e r a n z a

d e q u e h a r á e n v u e s t r o f a v o r c n a n to p í ieda m i e f icacia . f^ase haciendo « n sü ludo p o r e l J o ro ,

C alés. Q u e d iab lo s d e c o r te s ía s ! sin d u d a q u e es m u y u r b a n a e s ta s e ñ o r a : m a s y o e s to y b e c h o á m a la s m a ñ a s .M a s v a l i e r a q « e m e h u b ie s e c o n te s ta d o sin t a r d a n z a9 lo q n e le p r e g u n t é , q u e d e sp e d i rs e con t a n t a co r te s ía : : ; P e r o v am o s c la ro ; n o so t ro s , se t r a t a de q u e e s to y . p re s o ?

O jie. Q u é p re so !N o J u a n de Calé».

Ceflés. p u e s v a y a , h ab lem o s los dos . D e c id m e : : :

0 / i r , E s im p os ib le : d e n a d a p u e d o h a b l a r ; m e es p ro h ib id o .

C alés. P ro h ib id o .^ P u e s v a y i e n g ra c ia ; h a c e d m e el f a v o r d e i ros ; p o r q u e es m e jo r c u a n d o ca l la n d o s , q a e se q u o d e u n o solo.

OJÙ'. N o puedo»-, q n e e s tá e n c a r g a d a T u e s t r a person^^ á m í , y d e b u : . :

Calés. A v n e s l ro R e y p r e s e n t a r l a ? p u e s b ie n y o lo h a r é s in vos .

O fic. V e d , s e ñ o r , q u e : : :C alés. M i p a l a b r a

(le h o n o r d o y d e p r e s e n ta rm e ^Ofic. E sa p a la b r a m e b as ta :

q u e d a d con D io s . vase«C niés. O h q u é cosas

t a n e s t r a ñ a s q u e m # p a s a n ! s e . p r o h i h e n el h a b l a r m e I p u e s q u é d em o n io s se t r a t a d e h a c e r c o n m ig o S

E S C E N A I I I .

S a is R ustan em bozado en. una ca p a nnran» do a l pabellón .

R u st. A llí e s tá la p r in c e s a .

C alés. O t r a em b a jad a : p e ro q u é m i r o ! R u s t a n !

R u st. J n a n de C a lé s !C alés. C ó m o te hallas

en e s te s i t io ?R u st. Y a saben

t e d i je te n i a g i n a sd e vei* á m u c h a s p e r s o n a sd e es te p a is ; m e a c o m p a ñ a 'D i e g o , á q u ie n e s to y u n id oen a m is ta d d esde u n a la r g an a v e g a c ió n q u e los dosh ic im o s j u n t o s ; m e a m a - 't a u t o , q u e n o p e r m i t ió

q a e y o ,sn lado <l<*]ara, y roe o f ie c ió co n fra n q u e z a sn habitación : y o a n h e la b a el e s t a r c e r c a d e ti s i e m p r e , y esta fu e !a c a u sa

ad m it i r le .Calés. Y q u ie n es ese

D iego ?R u st. S i r v ie n d o se h a l la

al D u q u e D o n J u a n , s o b r in o del R ey .

C alés. Y en d ó n d e es su e s ta n c ia ?R u st. £ n p a l a c io : t i e n e un c u a r t o

m u y c a p a z , y so b ra ca sa p a r a h u ésp e d e s : : ; M as t i í p o r q u é r a z ó n m e h a c e s ta n ta s p r e g u n ta s ?

C alés. P o r q u e d ec ia sq u e el l iospedage ac e p ta b a s p o r e s t a r c e rc a d e mí; y v e o q n e t u posada es ,en p a l a c io , y y o ignoro la m ia ,

R ust. E s cosa c la ra ,q u e n o salgas de pa lac io : no t e e n v ie á u n a posada el R ey .

C alés. H o m b r e , e m p ie z a s y a á p ro fe t iz a r?

Rii&f. Y o !C alés. Calla ,

q u e te t i e m b lo , q n e h a s t a a h o ra s in fa l ta r u n a p a la b ra

to d o c n a n t o m e a n u o c ia s tem e salió.

Ru>t. C osa es bient c la ra : p a r a a s e g u r a r tu silente ■vivo aq'vi ; n o tem a s naiTa.¡Me h a n t ' ic l io q n e es e. 'te D a q a s t u e n e m ig o , y t.e a c o m p a ñ a d e n n ta l A l v a r o , el m a y o r bi-jb."»« q u e e n L is b o a se ha l la .

C alés. P u e s h o m b r e , y que' se m e d a á m í d e eito». M as tú en lazas T i n a s cosas ta n d is t in ta s : r r N o t e e n t i e n d o ; s ino a c la ra s t u s ra zo nes : : : yo :: : nO:::'

R u s t. E s c u c h a ;q u e s i e m p re t e es d e im p o r t a n c ia lo q n e y o t e d ig a . E l R ey d e sp u e s d e p r e g u n ta s v a r ía s y d e g r a n c o n v e rs a c ió n , t e d i r á cosas b ie n ra r a s , - q u e p o r c t e r to t ú n o e speras ; p e t o si aca so !as ca l la , y sa les t a n ign o ra n te^ c o m o e n t r a s t e , d e la e s ta n c ia e n q o e l e h a b f e , n u n c a ig n o re s qa*? el ta l D u q u e fn i iu e t r a z a s y des ig n io s q u e ; : y a veS:.*: p n r o t r a p a r t e el c an a l la d e l c o o í íd e n te p u d i r r a : : ;M a s e n f i i í , t e n co n f ian za q u e D ingo es h o m b r e d e bíen^ y y o tu . m igo .

C alés. M e a g ra d a

t u e x p l ic a c ió n , pufìs <!e toda l a c o n v e rs a c ió n q u e a cab as d e re ié r i t ' n o h e p o d ido e n t e n d e r u n a p a la b ra .H á b la m e m a » ciar«»

R u st. Y olo h i c i e r a , c o m o p e n sa ra q n e p o d r ia s e i t e ú t i l , iiaas n o 1© e». m iran do a l pabellón.

C alés. N o t e d is tra igas .Q u é m rras a h í?

ñ u st. Q u é m i r o ?R e c o n o c e r m e i i r p o r t a b a e s le s i t i a , y v o y á hace r lo .

C alés. C o n q n e e s to es e n s u s ta n c ia q u e r e r t e b u r l a r d e roí,6 v o lv e r m e loeo .

Jiust. C a l la .A q u í e s tá eF n o r t e . p o r elpah elton .

C alés. Q u é n o r t e t R u st. D ices q a e y o deseab a

b u r l a r m e d e IÍ. P n e s no; lo q n e q u ie r o es d a r t e c la ra s T e v id e n te s p r u e b a s d e :: ;

C í'lés. D e q u é ?R u st. D e a m is ta d . A o n falta

algiin t i e m p o a n te s q u e veas a l R e y : y m ie n t r a s , p r e p a r a t u c o ra z o n á tin g r a n gozo.

C alés. N o es posib le q u e ío h a y a p a r a m í , q u e e^toy ca n sa d o d e e s p e r a r , y de v e r t a n t a s y ta n e i t r a L a s acc iones

c o m o en P o r t u g a l m e p a sa n .R u st. P n e s en é l s e rá s íe liz.C alés, O t r a !R u st. Q ' i é cosa a n h e la r a s

v e r e s te i n s t a n t e ?C alés. íS in g an a .R u st. N i á t n in n g e r?C alés. S i se halla

t r e c i e n t a s le an a s <le a q n i , c ó m o la h e tie v e r ? M as vaya^ p u e J e q u e con tú s h e c lú zos la p re s e n te s a [ni.

R u st. Calla :y o m e v o y ; al pnntt> mísmO q.ue t e d e je p o n te en ía c h a a! i io í te .

C alés. A l n o r t e f . . . A h j ah : : : si:: : riendo. s i e m p re en el n o r t e se t r a m a n los e n c a n to s .

R u st. E n efecto:¿ p ues no e s tá , C a lés , t u p a t r i a a l i io i t e (le e s te p a í s ? t u espo sa es tá a l l i , y es c la r a c o n se o n e n c ia q u e p o r fn e r z a p a ra v e r la y p a r a h . ih la f la h a s tie m i r a r liácia el n o r te .

C a lé í. D ices fcien. E s te se ha llay a re n ja ta t lo de loco. ap .

R u st. L l a m a d e sp u e s á C o n s ta n z a , a l to .

C alés. T r e s v e c e s ?R u ít D o s b a s tan .

spues

Rusf. B i l e iDTiy se r io.if{tiestas «nisinfts p a la b ra s .

Calés. P a l a b r a s te n e m o s ?R u st. S i .Culés. P u e s r a m o s , f i l i a s , acaba .R u sl. 5,Y o sé q u e a q u i e s t á s , al p n n lo

v e n á m i v i s t a , C o n s t a n z a ,”Calés. Y v e n d rá ?R u st. S in cluila a lguna .C alés. D c ja m e reir<R u s t. T i í g u a rd a

las p a la b ra s q u e t e b e cUcbo en la m e n t e : al p ro n t in c ia r la s , ti l las en voz alta: y fu e r te : e l ia s a l d r á , t ú la í^brazas, y Ì09 dos q u e d á is c o n ten to? .A d ió s : p r u e b a s t ien e s h a r ta sdo m i v e r d a d : h az alio rálo quii t e d ie re la g a n a . vasr .

Cahi^. Q u e y o v e r é á mi m n g e r ’P a e s f.T se r ie lad me a g ra d a c o n qa-í lo d ic e ! N o obs tan te^ c o m o acie r t . ! en t o d o , g anas m e v a n d a n d o de d e c i r la s co n sa b id a s p a la b ra s , l ' e r o qtu;' lo cu ra .’ C óm o es po<;ible q u e se ball . tra s in m i n o t i c ia en L isbo a rni m uger . ' ’ P e r o al l l a m a r la a s e g u ra so p ré s e n te : p n es e s tam o s s o lo s , v a y a bare irios e s ta ío cu ra , y q n e salgA lo q u e salga.

L a s p a la b r a s son;-:C alés se qu eda p e n sa tiv o en ¡o que d ijo R u stan ^ y p o r u na p e rs ia n a d e l pabellón.

aparece C on stan za ,C onst. Q n é iniroT

A u n r$;tá a q u í : p o r q u é c a u s a e s t a r á ta n p e n s a t iv o ?Si sa l)ra q u e e n e&la e s ta n c ia e s to y y o ?

C alés. Y a m e acori le ,v e y al p u n to á p io n u n c i a r l a s :, , Y o s é q u e a q u i e s tá s ^ al p u n to v e n á mi v i s t a , C o n s t a n z a . ”

C onst. L l m e l l a m a ; m i so specha fue c i e r t a . Q u é h a r é ?

C a lés. Y a b a ja , c ó m a v i e n e l V o to va b r i o s , sí se m e o lv id a b a el n o r te * el n o r t e e s tá a q u i , a h o r a v e n d r á sin ta id a n z a - , , Y a sé q u e a q a r e s í á s ; al p u n to v e n á m i v ls ta^ C o n s t a n z a .”

C onst. Q u e r id o esposo f C alés. J e s u s f

J e s ú s f Q u é es lo q a e m e p a s a ?C o n st, P a p s , q u e r i d o ^ có m o sabes

q n e a q u i e s to y ?C alés. S e i á f a n t a s m a ,

i lu s ión 6 r c a í id a dlo q u e m i r o í E l l a m e ha laba , y es mi m u g e r , p e r a el trage :; ; y o es toy loco . E r e s C o n s ta u z 4 ?

C on st. Y t ú lo d u d a s ?

C aV s. S i t ú s u p i e r a s lo q ’ie m e pasa : : : h y D ie s ! Q u é B o s l a n ! Mas l lega á rtiis b r a z o s , q u e a u n q u e n a d a seas m as (juc u n í a p a i i e n c ia , p o r s e r de ti»i c sp o -a a m a d a la a b r a z a r e . P a r á so m b ra m u c h o b u l lo h ace . L a c a r a es la m ism a .

C onst. N o t e e n t i e n d o .P u e s t ú a q u í n o rué l l a m a b a s ? có m o e x t r a ñ a s v e r m e ?

Call's. Mi ra : : :Const* S i sab ías q ü e a q u í e s tab a

611 este s i t i o , d e q u é t e a d m i r a s ? D e que' t e e ' ípan tas?

C alés. Q u e ah o g a d o m n e r a , si y o sab ia q u e a q u í te hallabas»

C onst. P u e s si n o , c ó m o do9 veces m e lias l la m a d o ?

C ales, T e l lam ab a : : :^lo cono ces á R u s ta n : : j

C onst. ]No.C alés. E s el m ism o q n e del agn a

m e h a sacad o , el q u e con m ig o p o r l i b r a r t e p e le a b a con los a rge l inos .

Const. S í ,Js he e n c o n t r a d o es ta m a ñ a n a .Y e s te t e d i jo q u e yo.*::

C alés, A q u í sin d u d a te h a l labas . M as c ó o 'o h a s v e o id o ? d i , y m i h i jo ?

C o n st. A d e n t r o a g a a i d a con Imps:;:

C alés. I n e s f an .b i en?P u 6 í ha v e n i d o u n a e s c u a d r a al c o n j u r o d e R u s t an .P e r o d im e m ug e r : : :

C onst. N ulate pu ed o d e c i r abo ra .

C f.lé i, P u e s cu an d o ?C onst. Oua i í do a c a b a d a

es t é la co nv e r s ac i ón t u y a con el Re y .

C aiés. A gu a r da ; t a m b i é n s&bes t ú q u e el q u i e r e h a b l a r o i e ! V a y a , v a y a , e^to no es bu en o . se sanliguct,

C onst. Q u é hac e s?C alés. Q u é sé y o ? P e r o , C o n s t a n z a ,

haz el f a v o r d e d ec i r m e có m o demon ios se t r a m a n es tos c o n j u r o s , ó cóm o sabes t ú lo qt i e á mí : : :

Consta Ba i t a p o r a h o r a qu e te díga, q u e n o p j d i a a p a r t a d a e s t a r d e t i ; q u e s a l í d e C a l é s ; y q u e á cf t a p l a y a l l egu é an t e s ; y q u e n u n c a t e di j a r é > a ; y q u e n a d a a l t e r a r á n u e s t r a d icha .

C alés. MI m u g e r t a m b i é n m e ha b l a en pi ' cfeeia: : ; m a s q u ^ ro ld o $s a q s e s t e ? ru ido den tro derecha.

Conxt. Q u e el M o n a r c a l lega á pa lac io , Calés.Ai l l os , t en s i e t np re co n s t an c i a ; y no te s o r p r e n d a c u a n t o a ho ra vas á ver.^ v a s e a l pabellón .

C alés. M e ajoradaest e m o do d e a n n n c i a r sucesos: - : T e r o m i p,uarda t i l euciosa v i e n e aqu i .

E S C E N A I V .

E l O fírial y dicho.C alés, Y a lo n i i i a s , c a m a r a d a ,

en el m i sm o pu es to es toy q u e m e dejas tei s .

O jíc. A caba de l l egar el Ho y ; h a c e d m e el f avo r de iros.

Calés. A g u a n t a !Con q u e m é q u e r í a h a b l a r , y ah o ra m a n d a <j»e m e v. iyal

ojie. ISo, C ap i l an : lo q u e d igo es q u e e n t r e t a n t o q u e os l l ama, le esper e i s en el paseo q u e fo r m a n esas e s t a t u a s , q u e yo os av i s ar é .

C alés. I Jueno!1‘e ro q u é m e q u e r r á ?

O fc . Nada ;y a lo s. íhrás.

C alés, IVora b u e n a ;echemos el pe c h o a l a g u a .

A a i i q u e yo Tuera j ud íot a n t o t i em p o no p sp e r a r a . v a se ,

E S C E N A V.

S a le e l JRer* e l D u qu e , la D 'iq u esa , aconta pañatnientQ de dam as y o fin a k s &c.

D uque, y b i e n , S e ü o i ' , h abé i s v is to el r e t r a t o ?

R i‘y . S i , y m i a lm ase ha ei j ter i iecidí ) al m i r a r t a n e x a c t a s e m e j a nz a d e mi liij ' ij ay infel iz!H i l a r e n u e v a "las l l agas de mi co r a zo n .

O f c , S e ñ o r ,J u a n de Ca M ? , solo s g n a r d a l a o r d e n p a r a prese í i t . i r se .

Jiey. M««y b i e n ; pe ro q n e e s pe r anz a p u e d o t e n e r de q a e e'l sepa de mi h i j a!

D uq- INada, nadaa v e n t u r a s , g r a n S e ñ o r , en p r eg u n t a r l e : : :

J i.y . Ve y l l amaá ese v a ’iónte M i r i n o . vase oficial. Ma s a u n q u e sea Con s t a nza , que' p u e d e i n d i c a r el n iñ o q u a en su r e gaz o de scansa?Q u e con fus ion!

D uque, J2u efecto.L a cabeza r e c l i na da de l i n f an t e en la r o d i lU

<3e la m a t r o n a de sg ra c i a l a p i n t u r a .

D u q. i ’ e r don ad r oe ,y o p i enso q u e la r e a l za : u n h e n n o s í s u n o n iñ o , q u e d u l c e m e n t e i l escansa en el s»nu de su m a d r e , no pue d e j a m a s s e r c a usa q u e de s l uzca u n a p i n t u r a .

R ey. S í , y á m í me a r r e b a t a b a su h e r m o s u r a : t e p r o m e l o q u e se a l eg r a ba m i a lm a v iéndo le .

'Jííí/. B u e n o !

E S C E N A V L

Ju a n da C a les, O fic ia l y dichos )f7C. S e ñ o r ,J u a n de Cale's a q u i se ba i l a .

xey. C a l é s , de v u e s t r a s a cc i ones la b i en m er ec id a f am a á cono ce r os m e m u e v e .E l R e y de P o r t u g a l a m a los l ioinbres de b i en ; m as d im e q u i é n es la m u g ^ r q u e se ha l l a en la p r o a de l nav io , q u e a q u i e s c o n d u j o , p l n t a J a ?

C alés. S e ñ o r , aque l l a m u g e r .es raí m u g o r

Diiqut'.. Q u é i gn o r an c i a !R ey, V u e s t r a mug ' ^r ?T odos, S u l u u g e r ?

Cah's. Tío pn ed o j. troas nega r l a , si s e ñ o r e s , mi niMfier.

Ri'y. Y el n iño q ue la a c o m p a ñ a ?C aléi. E s su li i jo: el mas l i ermosp

d*-l t u nn do ; s ino se en j ;aña mi j a i j i o ; y l i ará u u d ia oscui iecer las liazafiaif y ii iHinoriaí de sn padre .

R ry . E s t á b ien . C o m o se e n g a ñ a n vHPstros deseos.’

ünquG . S eño r^ v o n iuy b ien s egu ro e s t aba d e q u e no pod ia s e r lo q n e vos creiste is ,

Jlcy. Jiasta.J u a n de CaMí j - r e t i rao s ; p e r o an te s q u e las aj^clas l e v a n t e i s , ven id á ve rm e .

C ales. Y p a r a es to me l l a m a b a ! E s t á b i e n , S e ^ o r .

D u q. CatíÍ5, .e spe r ad . P e r m i t í s q o e b a g a u n a p r e g u n t a á Cale's?

Bvy- S i , D u q u e s a ,Y |a pa t r i a

de vu e s t r a e s p o s a , y en dó nde la conoc i s te i s ?

C alés. L a pa t r i ai i uncá la qu i so dec i r ; de v e r a s ; yo me e n c o n l r a b a l i ace seis añ os oo i r l e n d o g r a n t o r m e n t a p o r h s aguas; c u a n d o un b u q u e b e rb e r i s co

h a l l a m o s ; le d i i nos c a z a ; le a bo rd a m o s : al A r r áe z de la p r i u i e r cuc l i i l lada le qu í t e la v i d a , v d u e ñ o j ue h i ce de su hu<iue: ; : E s t a b a ca u t i v a alli ini rmt|^cr con o t r a i nf e l i z : l l evadas fu e r o n p o r m í a mi n a v io , y á uii país ; a ^ r ad iu ’la so p e en t odo , y el la á mí , y nos casa inos .

Ri‘-y. Y na d as a b é i s , Calcís, d e qu i é n es , ó á q u i é n p e r t e n e c e i

Ciilés. N a d a ;p e ro t i i n p o c o m e im po r t a :JO la a m o , fíHa u e a m a , q u é m e s i r ve s a b e r m as ?

R ey. Mas d in ie có m o se l l ama ?

Calé^. Y a e s loy h a r l o de p v e g a n l a s . ap. S e ñ o r , se l l ama Co ns t a nz a .

Rey. Cons fa i i z i ? Que ' e s c u c h o , c ic l os! D ice s q u e la a c o i u p a ñ a b a o t r a muger .^

Calés. S i s e ñ o r .R ‘Y. S u no m b r e :Calés. Ines .D uque. C)b! q u é r a b i a .R('y. El l a es.D a q . S e ñ o r , es el la.Calés. V o l v a m o s á las a n d a d a s

l í l U e s j el la es: : : Y q u i é n

s e r á el la?R ey. P e r t u r b a d a

m i a lm a co » la a l eg r í a de q u e v i v e , ap en as p a r a r e s p i r a r m e de j a a l i euto .B i iquesa , D o n J u a n , q n e g rac ias d o y at T o d o p o d e r o s o p o r su bon d ad .

D u qu e. J u s t a c a u sa l a m u e v e ; pe ro m i r a d q u e ese c a s a m ie n t o Inf ama : : :

Rt'y. E s t á b ien , D u q u e , cu a l p a d re í u e r egoc i j o el l ia l la r l a , c u a n d o m u e r t a la c r e í a ; c o m o R e y , s e r á j uz ga d a su u n i ó n p o r q u i e n p e r t en e zc a . C a p i t a u , ai p u n to n iarcUa, d a la v e l a , y á Cale's a¿ O f c ia ly e , y c o n d ú c e m e á C o n s t a n z a á e s t e pais .

O fic. \ o y . S e ñ o r .C ales. Q u e a s o m b ro ! A m í m e p a s m a

c u a n t o veo ! D e t e n e o s , s e ñ o r Cap i t an .

Rí-y. Que ' c a usa os m u e v e p a r a : ; :

C ulés. S e ñ o r , de c i ro s u n a pa l ab ra .M i m u g e r es mi m u g e r , y n a d i e p a r a m i n d a r l a n i l l eva r l a ni t r a e r l a t i e n e a u t o r i d a d .

D uque. Q u é a u d a c i a !

R e p a r a d , Ca lé s , q u e bal) lais con su M a g e s t a d , y en n a d a t i e n s q u e sa t i s f aceros .

Cdlé¡>. P e r o s í , c u a n d o se t r a t a de mi m u g e r . P u e s q u é es e s t o?

D uque. Y su f r í s es a a r i o g a o c i a ? ho!a , gua rd i a s .

H ey. M i r a , D i iq ae ,q u e e s to y y o p r e s e n t e , y ba s t a m i a u t o r i d a d á m a n d a r lo q u e im p o r t e : vece s v a r í a s t e lo he d i c h o , y lo repi to^ q u e en tni p r e s en c i a se ca l l a .

C alés. C u á n t o «le a l eg ro lD i.q . Q u é a l t i vo !R(‘.y . J u a n «le Ca l é s , n a d a e x t r a ñ a

t e pa r e zc a mi a l eg r í a , ni el de seo q u e m e i nf l ama d e v e r á C o n s t an za . T ú n a d a rece l es^ pues gr ac i a s de bo so l am e n t e d a r al q u e u na h i j a t an a m a d a h a vue l t o á mi s b r azos .

Calén. Cómo !q u é es hi ja v u e s t r a C o n s t a n z a ?

D u q. S í , Calés.C alés. T r i s t e de m í !

q»iién me me t ió en es t a d a n 2 a? Seño r . . * p e r d o n i d m e . . . yo n o sab ia . . . m e . gus t a ba . . .

K ey. Y no d i l ates u n p u n t o ha c e r l a ve n i r .

P u e s uaUa

es m e t i e s t e r , n¡ na v i o s n i gen t e s á q n e la t r a i g a n .C on s t an za está a q u i .

R ey . H i j a m i a lCalés, Si es q u e R u s t a n n o m e e n g a ñ a .K ‘‘y , E n dó n d e e s t a ?C alés, V e d l a pues . lleg a a l pabellón ,

E S C E N A V I I .

Dichos y C o n s ta n za , ( iie sa le d e l pabellón ricam cnie ver tid a Jnes y e l n iño.

B ey , H i j a !C x is t, P a d r e d e m i a l m a ! y a u sa ,Ruy- C u a n t o t u a u se nc i a l i o r é ,C onst. Sol o el ve ro s de sea ba

m i c o r a z o n , p a d r e mio; m as v iv i r é coi i í iada en que ; ; :

R ey . C o n s t a n z a , cu a l p a d r e e spé r a lo t o d o , y m a n d a en mi co r azou ; cu a l R e y es p r ec i so q u e y o h a g a lo q ^ e r a z ó n y j u s t i c i a mo p r e sc r i b en : h o y se t r a t a de r e c i b i r a lb r i c i a s d e v e r t e .

J}uq. Y o á vues t r a s p l a n t a s .S e ñ o r a : : :

C alés. Y o e s lov ab so r to ! a p a rte .V a q u e . P e r m i t i d ^ qu« os á i g a c a a t i t a

«s hoy m i a l eg r í a a l ve ro s .

Cf'n.^t. L o crpo; pf’r o q u c ca nsa €on intenc. l e apa ri a de m i ?

C alés. Mi ü\t0 3y jriì cabeza , a bo r a eslan c o r r i e n d o g r a n d e bo r r a sc a .

P cy . S e r e n a o s , q u e el del i to, si le b a y , no es vues l ro .

C tilts . Fal t aba:eso solo p a r a a l fin d e s e s pe r a rm e . Con'ít.Tnza:P o r o q u é d igo? l^ r incesa ,Se ño ra : : :

C onst. C a l é s , ab r a za á t u m a g e r .

D uque. Q u e y o ve aes to Y cal le! Mi v e n g a n z a l legará .

C alés. Y l ú , li i jo m í o ,v en á m i s b r a z o s : J is p lan t a s bef a d e srt IVIagcslad, y p íde l e p o r t u am ad a m a d r e , y t o p a d r e infeliz,

Const. L l e g a , Alfonso.ü t y . Asi se l l ama?C onst S i s e ñ o r ; v u e s t r a m e m o r i a

foe de n o m b r a r l e asi cüusa .R ey . Q u e h e rm o s o es ! O h ! qu i e n aho ra

d e j a r a de eer M o n a r ca p a r a a b r a z a r l e , y un i r l e p a r a s i empre á m í . L e v a r l a .

Calés» N o es v e r d a d . S e ñ o r , q n e »ni h i j o t i e ne m u y he rm osa c a r a ? a l D uque.

D uque. M u y i n t e r e s a n t e , sí.

íVo p n e d o s a f r i r mas . aparte»R i‘Y Bas t a .

l l e t i r é m o n o s , D o n J n a n , q u e es f ue r z a q n e al p u n t o h a g a p a r t í c i p e á mí Conse jo de e s t a nove dad .

Const. P o s t r a d a ,p a d r e , y s e ñ o r , os supl ico q u e an t e s q u e j uzgn e i s m i c ausa , l e hagai s p r e s en t e q u e yo o p r i m i d a , v io l en t ada : : ; en mi a m a r g a r a , t r a t e d e i r á b u s c a r en E s p a ñ a en su M o n a r c a u n anx ' l i o .D e s p u e s dcr m o c h a s de sg rac ia s de e s c l a v i t u d , d e t o r m e n t a s y d e p e s a r e s , p r e p a r a el c ie l o á J u a n d e Cale's, p a r a q u e m e l i be r t a r a .M e c a s é con é l : t e ne m os u n h i j o , á qu i e n i d o l a t r a n u e s t r o co r a zo n , y sola Ja m u e r t e de n u e s t r a s a lmas p o d r á d e s a l a r el lazo: t o d o lo s abé i s ; á n a d a a s p i r am o s ni m i esposo n i y o : solo vn e s t r a g r ac i a y Vues t ro p e r d ó n , S e ñ o r , á ha c e rn o s fel ices b a s t a n .

R e y . E s t á l>ien : va mo s , D o n Ju a n .C ales. vS eñ u r, d a d m e v u e s t r a s p l an t a s^

y t e n e d p r e se n t e q u e e lU «s y a m i m u g e r , y nad%

pr.efíe s e p a r a r n os .Diujue. Sí ,

C a l é s ; n ue s t r a s leyes mai i t iau q u e vál i dos n u n c a sean ta les h imeneos.

R e y . Calta.C o r ^ t a n z a , J u a n de Calés , permanece({ aq u i ha s t a q u e yo v u e l v a : re c ib id d e mis \ asal tos la g r a t a deBios t racion , q u e ded i can á t u vu e l t a ; y conf i ada q u e d a t ú , d e q u e cu a l pa d re h a r é en f a vo r t u y o , c u a n t a so l i c i t u d no se oponga a l b i en y h o n o r de la p a t r i a .

T^ase con Don Juan .Const. Q u e r i d a m i a , q u é pu edo

e s p e r a r ? Mi p a d r e m e am a , p e r o Kii p r i m o co nsp i r a c o n t r a mí .

D uq. IVo t emá i s n a d a ,s e ñ o r a , el Conse jo es jus to, m i r a r á p o r sn M o n a r c a y p o r so h i j a . D e D o n J u a n - u o rece le s .* y a ie t r a t a el K e y con me n os c a r i ñ o q u e ha s t a aq u i

C alés. L a za r a g a t aq u e ha m o v i d o el t a l r e t r a t o ! D ios m i ó ! Y o q n e en las aguas m e t i d o , y el a l q u í t r a n y b r e a s i e m p re m e ha l l aba ,

e n c o n t r a r m e ele r e p e n t e con i in R e y p o r sue^ i o . V a y a lo d i c h o , de a qu es t a hecha p i e r d o el jarcio.

C onst. T e n con í i anza en q n e se r eo ios felices.

Cales. Biei í : si el Conse jo t r a t a r a p r o n t o el negocio; : : M a s , hola- q u i e n v i e n e a q n i ! Cao ia radas^

E S C E N A V I H .

P e d r o , M arin eros , hailarincs y dichos. C u á n t o m e a legro de v e r o s /E n v e r d a d q u e de seaba ya v e r a l gnn mar ine ro»Q u é t r a é i s ?

p e d . C om o se hal l an u e s t r a Pr i nces t» de r a e l t a , los ma r ine ro» c l a m ab an p o r ve r l a y ve ro s á vos: g r i t a d , g r i t a d , c a m a ra d a s ,<[nc viv.'Vn ios dos.

M a rin ero s , Q n e v i r a n .C onst. Y o ag ra d ez c o v n e s l r a s ana

v o l u n t a d , amigos míos.C a lés. Q u é es lo q o e v e o ? E m b a j a d a ;

R u s t a n v i e n e , e a , vosot ros en b u e n a p a z , c a m a ra d a s , r e p a r t i d e ía s moned as e n t r e t odos y mi l gracia».Itl Pon Dio».

P e d , Q u e d a d co n Díost

h a s t a la v i s ta .^ casa» . vanse m arineros y bailarines,

E S C E N A IX .

¡instan y dichos.C'7/cí. R o s t a n , q u d m e q u i e r e s ?R u st. Solo

d e c i r t e c u a t r o pa labra s .H e vis fo á nu es t ro e s cudero .

Calés. Q u é ha d i c h o ?R u st. Q ü e c a a n d o es t aban

. inn aquí h a b l a n d o , el Conse jo y a de l i be r ado es t aba .

C onst. Cielos!C alés. E l Conse jo dices?R u st. Sí,j: los g r a nd es ac a ba b an

d e llofiar con el mo t i v o d e ce l e b ra r al í l o n a r c a el d ia , c u a n d o él subió;D o n J u a n p ro m ov ió la i ns t anc i a . Hablai^on de la P r i n ce sa , d e su vu e l t a , y de q ue es t aba ca sad a cont i go . E l Xíey fo rm ó el C o n s e jo , v liablí iba en t u f a v o r ; mas l ) o n J u a n e n t u co n t r a .

Calés. Y en s u t s t a n c l a q n é h a n r esue l to?

R u sl. Q u e se r o m p a n los nudos q u e te l i gaban á la P r i n c e s a : v q u e ella se q u e d e , y q u e t ú ttí v ay as

5

l l e no de h o n o r y r i q o p z a » , p e r o s in l í . o pp r , á F r anc i a* . .

C on st. Q u é escucl io, ' cieiosi D u q . S e ñ o r a : : :

psperat l : : : a un : : r 6alé<i. Q a e v a y a

l l eno <le h o n o r y r i q ne za s , p e r o s i n in t iger ! Me fdl ta la p ac i e nc i a . A o i i antos h om br es h o y en P o r t u g a l se ha l l an p u e d o yo h a c e r r í eo s : s í , n a d a me fa l ta á D io s g rac i as . V e i n t e años d e c o m b a t i r á enemigos de mi pat r ia^T e i n t e h e r i d a s r e c ib ida s y c i en acc i ones s ana daR , t a m b i é n m e l l enan d e h o n o r , d e no b l eza , y au n de Inma. r i fada a p e t e z c o en el m u n d o s i n o á m i m n g e r ; si t i a t a n de q o i t á r m e l a , p o r D ios : : :

"Rust. J u a n , no te e x a s p e r e s , bas t a . D e la s n e r t e de t u hijo n o ha n h a b l a d o u n a p a l a b r a ; h a n q u e d a d o en dec id i r l a a l p u n t o q u e t ú t e vayas .Y a es t ás i n f o rm ado . Adió».

C alés. D ó n d e vas , B a s t a n ? Ag u a r da ^d 'mp; - :

R u st. Q u e tengo ' q n e hace r .Cal-^s. Q u é t i en e s q a e h a c e r ?Rust- L a ^un rd i a .C alés. A q u i é n ?

Hust. A tí.Calés. N o te en t i e nd o .K u st. T ú c r ee s q u e y a acab adas

t u s a v e n t u r a s e s t á n ?C aU s. A l um br e , pues cuá l e s roe fd i t an ?R u st. T ú qu i e r e s s ab e r l a s ?C alés. Sí .R u st. S í ? pues y o q u i e r o ca l l ar l as .

A d ió s , y no me de t engas , q u e t e im p o r t a . vass»

C a ’cs. Adiós. Co ns t a nz a , y e r a la v e n t u r a e&ta q u e nec ia i r .cnt e e spe r abas de t u p a d r e ? N o sabias q u e el vil D o n J a a n : : :

D u q . A u n log radan o es t á s u idea . £1 Conse jo b a p r o n u n c i a d o ; roas fal ta ia ap rob ac i ón rea!.

C onst. Cíelos? u n oficial se ad e l a n t a b ác i a noso t rcs .

E S C E N A X .

O f c ia l y dichos»Calés. N o tema*.O fic. S e ñ o r a , á m í se m e en ca rg a

ia e j e cuc ión de f .na o rde n q u e s i en to c u m p l i r : m as na da ba pod id o l i b e t t a rm e .

C onst. Q u é o rd en es esa?O /ií. S e iuanda

s e p a r a r al c ap i t an de voi .

Calés. No podré i s .Conxt. A g u a rd a ;

qui é i i td ha i n t im a d o esa o r d e n ?O fic. D o n J u a n .C onst. P u e s al p un to m a r c h a ,

y di le q u e y o obed ezc o solo lo q u e el I l ey m e m a n d a .

O pc. V e d , s e ñ o r a : ; :C alés. Q u é ha d e - v e r ?O fic. Q ' e es p rec i so q u e yo haga : ; :C alés. Q u é habé i s de h a c e r ?O fic. S e p a ra r o s

de c u a lq u i e r f o rma .D u q . Q u e audac i a !C alés, ^io sabéis ia comi s íon

q u e t r a e s r Co nm las p l an t a s m u e v a s p a r a a l guna acción: : :

Q ueriendo acom elcr.C onst. D e t en t e .O fic. Q u é i n t en t á i s ? Gu a rd i a s .

E s c e n a x i .

D uque', g u a rd ia s y d ichos.D uque. Q u é es aq ues to ? D e c id vos a l Ofie,

f>or q u é no es tá e j e c u t a d a * a o rd én q u e y o us Ue d a d o ?

O jie . L a i n t i t né , mas con t e s t aba i a P r i n c e s a , q n e t an solo obedec i a al Mo na rc a .

D u qu e. P o r q u é en o bs e r v a r l a t a r d a

l a P r i n c e s a ?C onst. t ' o r q u e la o rden , es v u es t r a .D uque. E s m í a : p e ro d im a n a

de ]a qt ie tlió vu es t ro pad re .C onst. Mi p a d i c ?Calés. K1 U f-y ;Duque. S í ; q a é e x t r a ñ a

OI pa ed e st*r esla o r d e n ?Jíl qu i e r e q u e separada , est ' iis de J u a o d e Calés , q u e vos quede i s hospedada con vues t ro hi jo en p»lac io, q u e v u e s t ro n ia r i do salga de LÍsl)oa ; y d io p o o n lo t od o á ini p u id ado enca rga .

Const. E so m a n d a el R e y , D o n J a a n .L w jue. S i se i ioraConst. Bien ; sus al tas

p rov idenc i a s s e r á n s i em pr« po r nosot ros r espe t adas .J u a n de C a l é s , obedecelo q a e mi p a d re te m an d a : s e pá r a t e p o r mo m en to s d e m í ; y o c o r r o á sus p l an t a s á im p l o r a r síi p ro t ecc ión , y á co ns egp í r q u e m u d a d a qn c d e t a l resoluc ión ; s i n o , y o t engo cons t anc i a , y s é el pa»t : do (jue debo a d o p t a r en t a l dessiracia.

Calés. B u e n o , b n e n o ! Pex*e, y q ué se p r e t e n d e de m í ?

D uque. IN'ada^

s ino q n e deje i s a q u í á vn es t r a e s p os a , y os r a y a í s de P o r t u g a l .

Culés. V o t o á br í os!P e r o en fin los q n e se c a san con P r i n c e sa s es p r ec i so q u e su f r an . £ n la posada y o t e e s p e r o , ó q u e me avises .

C o n st, Adiós.C alés. O h ! tui esposa a m a d a ,

d a m e los b razos .C onst. Y en ellos

t o d o el co r a zo n .J> <ique. Q n é r a b i a !C .ilés, Corno es m i m n g e r p ro p i a ,

y p a e d o hace r l o . Q t i é c a r a t a n adu s t a t i ene el h o m b r e !Q u ie n me t p - j o á m í á m i r a r l a , vn se .

D u qu e. S fgui i i l e á lo lejos.O fic. B ' pn . v a se con los g u a rd ia s .C on st, D u q u e s a , síct ie m i s p l an t a s ,

á v e r el í l ey ; h i j o m io , v e n c o n m i g o ; las falacias de a lgún vi l á qu i e n de t e s to son d e t a l m a n d a t o causa ; ; :P e r o ; :

D ut ue. S e ñ o r a , un i ns t an t e os p ido q u e sosegada m e escucbei s . L o q u e p r e t e n d a el Conse jo y el M o n a r c a es q u e se a p a r t e de r o s

■ J u a n d e Cale's.C onst. B a s t a , b a s t a ,

l iDot i J n a n ; y v ed q a e r e p i t o l'> q a e de d e c i r a cab a J u a n d(B Cales . Ma s y o soy s u mus;ej ' . Vamos .

fran se todos m enos e l Duque» D uque. I n g r a t a ;

y te g l o r ú s d e ser lo d e l a n t e de mí . Q u é a g n a r d a mi fu r o r ! J u a n de Cale's, e n c a n t a d o r a p a l a b r a q u e am b os b a be i s r epe t ido^ mo%'iI es de mi v e n g a n z a , y ei d ec r e t o de t u m u e r t e p ro n u n c i a s t e a i p ro n u n c i a r l a .

flN DEL .ACTO SEGVXDO*

ACTO TERCERO.

E l t e a t r o r ep r e s e n t a n n a ga le r ía gót ica de pa lac io . E n el f o ro uii a r c o q u e da al j a r f í i n , del q u e no se v e mas q a e el v e r d e . con fus am en t e p o r la o?cur idad . L a e scena es t á a l u m b r a d a p o r « n a a r a ­ñ a : i ia de r e c h a h a y u n a p u e r t a cou co r t ina s ,

E S C E N A I .

S a le R ustan p o r m e d io , cubierto cott una capa.

R u st. B^en ; ya r e cono zco el si t ioj la ga le r ía és la mesma p o r d o n d e sal í del c u a r t o de Diej io; fn*ífz;a es q u e v ue lv a á v e r si a caso está en <51.A lg un a infirme ca u t e l a se t r a m a c o n t r a Calds; les iie oido á u na c a t e rv a de ho mbr es d e m u y ma la fa cha n o m b r a r l e en el j a r d i n ; y esta n o es b i i ena s e ñ a l : que r í a o í r les m a s , y t a n cc r ca m e a r r i m e , q u e m e n o t a r o n , y se e spa r c i e ron . Q u i s i e r a ¿ a l i a r á D i e g o , y con é í

c o n ^ n l t í r : t iente se a c e r c a ,v o y á busca r l o . D io s » ¡o,a y u d a d m e en e s t a e m p r e s a . va se .

K S C E N A I I .

C o n sta n za y la D u qu esa ; es ta viene p o r la dcrech a , y aquella p o r la izq u ie rd a .

D u q . S e ñ o r a ?Const- D u q n e s a , amiga ,

cjiié lias í ieclio?D uq. Ya hab l a dos q u e d a n

en f a v o r v u e s t r o p o r tní^ los g r a nd es q u e la as aml) l ea del g r a n Conse jo c o m p on en , • c u a n d o les p in t o l.i ad ve r s a s i tuac ión q u e d io mo t i vo á vu e s t r a f u g a ; las fieras t emp es t a de s q u e pasas te i s , vu e s t r a e s c l a v i t n d , y q u e era i s m a d r e d e nn h e r m os o nifio, se en t e rn ec i e ro n ; no q u e d a « n o q u e no sol ici te v u e s t r o hipn ; p e ro r ece l an el p o d e r de l D u q u e , y t e m e n q n e el R e y ; ;

C on st. S i t u ac ió n funes t a , q u é po d re m o s e s p e r a r ?

D uq. N a d a : en t a n t o q n e posea fin p od e r el D n q u e , en v a n o le e spe r a r em os ; le t i e mb l an en P o r t u g a l , v le od i an ; b^ s t a q u e el m i sm o R e y vea

SQS m a l d a i l ^ s , y cono zca su s a s t u c i a s , no se e n c a e n t r a n a d i e ei» P o r t u g a l q u e ai D u q u e r es i s t a .

Const. O h ! si yo p u d i e r a ! : : ;D a q . ‘E.% en v a n o ; mas l iad

en q u e L i s bo a desea v e ro s feliz ; los sucesos v u e s t r o s , y a t odos los c a e n t a n co n d o l o r , d e b i en d o s e r Vues t ro e sp oso , y q n e suspensa s q u e d a n las leyes c o n t r a r í a s en u n caso q u e p r e s e n t a Ca l é s la P r i n c e s a v iva c u a n d o ia l l o ramos m u e r t a . .

Const. Q u e r i d a D u q u e s a m í a , ese efec to ü songea m i c o r a zo n ; mas mi p a d r e es r í c i d o , y t em o : ; ;

D u q. E s a n o es j u s t a de sconf í anza^ p e r d o n a d m e ; s u t e r n e z a os ha c o nc e d i do v e r á Calés ; y solo p i ens a en a g ra d a r o s : la s u e r t e p u e d e q u e c a m b í e , y ; : :

C onst. N o e spera m i co r azon d e la s u e r t e n a d a ya ' ; s í g u e m e , ap r i e s a b u s c a r é á m i e s p o s o , y j u n t o s p a r t i r e m o s .

D iuj. Q u é , P r i n c e s a , pensá i s en a b a n d o n a r

es t e p.TÍs! M.1 S se ac e r ca h i r t a a ’[ui:::

Consi. ¿»j^ueuie. vanse,

E S C E N A I I I .

E l D uque con nna ca rta en la m ano, y D on A lv a ro .

D uque. Bu en a oc s s ion es a q u e s t a ; e s t a c a r t a : : ; has e n c o n t r a d o lo m í e tff e n c a r g u é ?

A iw Ya ( j uedanescogidos los seis l i ombre s q u e m a n d a s t e i s , y d ispues ta tn müDO y su v o lu n t a d al d ec r e t o d e la vues t r a .V a ra mas d i s i m u l a r , los ves t í d« la m a n e r a n iUma q u e los m a r in e r o s de J u a n de Calés.

D uque. E s f uer za q u o p a r a q u e nu e s t r a as t uc ia ( j uede con p<?rfeccion hecha , t a m b ié n t e d i s f r aces t ú )o mi smo.

A lu. I ) e esa m a n e r a m i sm a psnse ' , y no lo e s t ov ,' ’^<1 0 , se descubre.

D iq u e . ]\Te a g r a d a , y d í s p u e s t i es l á la l a n o b a ?

A h . L o está D uque. ]\Iuy b i en :

et p l an q u e m i idea

t r a z a b a ^ p a r a q u i t a r l e el n i ñ o , va no se emp lea , p o r q u e el a caso n ie ha d a d o o t r o m c ¡ o r ; es ta e squ e l a es d e Cal(^s; an t e s l u i ra si h a y q u i e n oiga.

j \ o se ob se r v a en t oda ia ga le r ía p e r s o n a a lg u na .

L u q u e . P u e s l lega,y

A lv . C on s t a nza mía , r e í a so b r e nae s» t r o h i j o ; d i j sd e ' q ue me a p a r t é de t í n o d e jo de pe ns a r e n é l : s a v ida está en m u c h o r i e sg o , p o r q u e ei b r i b ó n d e D o n J u a n ; :

liep res . E s lo s m a r in e r o s u^an s i em pr e es t as g ro se r a s e spr es íones .

D iq u e . N o t e p a r e s ;su m u e r t e infelizr y c i e r t a m e p a s a r á estos u l t r a j e s .

A h . , , De D o n J u a n ^ no Ift co n v i e n e q u e v i v a ; d i m e si p u e d e s e n v i á r m e l o , y asi se t r a n q u i l i z a r l a el e sp í r i t u de t u esposo. ”

D u'jue. E s t a esque l a v in o ab i e r t a , y o m e e n c o n t r é al m a r i n e r o q u e la t r a í a , y con c i e r t a m a ñ a h ice la dejase^ d ic i éndo le q u e y o e r a d e la P r i n c e s a c r i a do .

A lv . Y b i e n , q u é p i e u s a s ?

D uque. Qu is i e r a : : :a d o n d e la gen t e e s l á ?

R ustan a l haslido}R u st. E s t e es el D u q u e .ALv. M p y ce r ca ,

á t r e i n t a pasos d e aqui , en el j a rd ín .

R u st. Q u i é n p ud i e r ae scnc l t ar m as cer ca ! V am os á v e r si puedo . -

E n tra en Id escena j y se oculta, d e trá s de una cortina.

D u qu e. L a em pr e sa debe t e r m i n a r s e así; t o m a el p a p e l ; con p r e s t e z a j u n t a á esos asesinos, y á es t a gá le r ía n iesma condúce l o» ; yo me e n ca rg o de h a c e r v e n i r ia P r i n c e s a á es te s i i i o ; en el i ns t an t e u n o de lös t u y o s l lega d i c i en do q u e todos son n i a r i n e t o s , y q u e en fue r za del m a n d a t o de Calés , su c ap i t an , esa esque la le t r a e n , q n e e n t r e g u e el n iño: a \ m o m e n t o se ap od e ra n d e é l , y lo cond uc í s d o n d e os b e dicho.

R u st. Q u é c a t e r v a de p i ca ros!

A lv . E s t á bien.D uqne. £ n s e g u i d a , co n t n m es m a

e e n t e va s á la posada de l A l m i r a n t e , y en ella e s t á el a l t i vo Calés , p r e u u n t a s po r él y f ue r a l e sacáis de la p os ad a , y en h a l l ao do ocas iun b u e n a p a r a ello le amar ra i s^ y c o nd uc id i e p o r f ue r za á la l a n c h a . -

j i h ’. N o es r n a y fácil:él e s -V a l ie n te , y si emp iez a á g r i ta r y defenderse :: :

D u qu e. E n t o n c e s su voz p r i m e r a ú l t i m a s ea en su v ida ; e n t e n d é i s ?

A lv . Bi en : y si í lega á la l a n c h a , en el m a r m i sm o l e da mo s fin , y co rupl eta q u e d a la ob ra .

D u qu e. I m a g i n a ,q a e la m a y o r r e c om p en sa t e a g u a r d a , sí fa not ic ia m e t r a e s de q u e no a l í en l a m i r i va l .

A tv . C o n t a d conmigo.D u qu e. P u e s en na d a t e de t engas ,

v e en el i n s t a n t e á b u s c a r t u g e n t e ; yo á la P r i n c e s a v o y á e n v i a r a q u i , y la su e r t e n u e s t r o s i u ton to s p ro t e j a .

V a s9 e l D oqiie p o r la iz q u ie r d a , y D on A lv a ro p o r t i Joro»

S a l t "Rustan d e las cortin as observando d D on A h a r o .

R u st. N i t odo el i n í i e r no j u n t o t a l m a l d a d p e n s a r p u d i e r a !N o e s t a r á J u a n de Calés t a n soio cn m ó qui s i er a i s , v i l e s ; yo c o r r o á av i s a r j e ; ; : p e r o si v o y de jo ex pu es t a á la P r i n c e s a y al n iño .Q u é h a r é ? pe ro a q u i se a c e r c a n ios ases inos , s u t r age 3arece el m i s m o q u e ü s v a n os m a r i n e r o s , Y eí mió

es i gua l : : : si y o p u d i e r a : . : v a n o s á i n t e n t a r l o .

S e q u ita la copa y ia coloca lia d a dehaj% d e una s illa que h abrá ju n to d él,

E S C E N A V.

D on A lv a r o , y seis hombres v e s tid o s com» los m arineros de C alés,

A lv . Amigos , g u a r d a d s i lenc io j y ape nas la P r i n c e s a se p r e s en t e y o le l i a l i i a r é , con modes t i a p o n e o s , y en el i i i s lante q u e y o e n t r e n»is m a n o s t enga ei n i ñ o , u n o de voso t ro s le l l evái s : : :

'Dichos y la P rincesa con e l n iño de la m ano. C onst. D ó n d e se e n c u e n t r a n

los m a r in e r o s qu e : : : j i l v . A q n i ,

jiti c a p i t a n , es t a esque la m e d ió el a m o p a r a to s c on m a c h o enc a i go .

C on st. S o le tra es en efecto : mas cómo hasta aqncísta estancia mesma habéis e n t r a d o , J p o r q u é Tenis tan to s?

'jilv .- Q a i e n an he l a v u e s t r o b i en y el d e Calés n r s dió p a s o , y p o r si es f ue r z a d e f e n d e r á v u e s t r o hi jo

v e n im o s muchos .C o n st. Apenas

conozco á .n in g i in o de estos: mas el t r ag e ; : : la defensa d e mí h ijo ::: veam os pues lo que dice.

L a sospecha con q u e nos m i r a m e h a hec h o t e m b la r . ajsarte .

R u st. Oh: D i o s ! q u i e n p u d i e r a av is ar le . a parte .

C o n st.. Q n é he- leido! h i j o de l a l i ua! q u é i n t e n t a J u a n de Calés s ep a r an d o

á flu l u j o (le m í ?A lv . S a idea

no la p u e d o c o m p r e n d e r , m as c t i ando nos d io la e sque l a f ue p o i q t ’C u n l i on ihr e lU’pó)V le h' ililó con g r a n r e s e rv a al o ido muc l i o t i empo ; e n t o n c e s m e di j o: vue l a , y Hcva á pa l ac io al p u n t o ese p a p e l , q n e ha y pe rv e r s a s a lm as q u e q u i e r en r o b a r « Eli h i j o : ; : él 66 r ece l a de l Du<jnn.

C onsf. Infel iz d e m í !Q u é p a r t i d o e n ton e s t r e c ha s i t n ac io n de bo t om ar .

A h'- E s f a ocas ion no sé p i e r da , d a d m e p»ies á vuest ro* iiij’o , t j ue V, ne s t ro esposo le espe ra .

C o n st. iS'o le e n t re c o ; ei i \ e y sabrá de mi boefí la vileza con q u e qu ie ren-; :

A lv . E s ¡an t i l ;e l m e j o r p a r t i d o e ra c n v i a r k ^ ven conmi í ' o.

C onst. Alfonso mió! yo fuer a e s t oy de m í !

L e a b ra z a y d í’j a en b razos d e A h>arc; á es ta accioú sa le E u slíitij y con d isim u lo íC coloca en tre los asesin os. A lv a ro d a e¡ niño a l p rim ero ., e s te a l se g u n d o , y d e l últim o

se le (ju ita R ustan y ¿e v a .A lv . 'Toma. dán do lo .

G

B ust. V r n g a . vase»A lv . Y a se l ogró ; v a m o s a h o r a

á Ju a i i de Ca l é s ; P r i n c e s a , a h o r a nos v a m o s á v e r á v u e s t r o e sposo ; e a , ap r i e s a y c a l l ando , c a m a ra d a s . v a n se .

C on stan za (¡ueda d e sm a ya d a en u n a s illa despues de en tregar a l niño.

C onst. D i o s , h i jo m i ó , l e l l eva , t e s e p a r a de mi la<lo t u p a d r e mi smo . Q u é ideas t a n h o r r i b l e s ! S i t a l vez q n e r r á b u i r de la p r e s enc i a m i a , y l l e va r l e cons igo?P e r o n o : có m o p u d i e r a en el a im a d e Calés a b r i ga r s e t a n p e r v e r s a i n t e n c i ó n ! N o ' s é q u é h a c e r : : í p e r o há c i a a q u i a l gu i en l lega.

E S C E N A V I I .

E l D uque y d icha .D uque. P r i n c e s a ?C onst. D o n J a a n I Q u é m i r o ? a parte .

p e r o el d i s imu lo sea q u i e n m e l iaga s a b e r si acaso e r a c i e r t a la sospecha d e mi esposo. Q u é q u e r s i s ?

D uque. Usemos de la cau te la . a parte . Extrañ í» mticho el no Teros con Vuestro iiíjo,

Const. Q u é ¡dea

co n c i b o en v u e s t r a p r e g u n t a ! q n e os p u e d e ob l i ga r á h a c e r l a ? ■

D uque. P a v é c e m e q u e ha b i a o ido de sd e lejos su voz m es ma l l a m á n d o o s : r e n g o bác i a a qu i p o r si s e rv i ro s pu d i e r a , y n o os e n c u e n l r o c on él} e s t a es la c ausa .

Const. S i es esa,m e a d m i r a del in te ros q u e p o r m í t o m á i s ; c r e ye r a con r a z ó n , q u e ni m i bi jo n i y o ^ c a a s a i o s deb i e i a ]a m a s p e q u e ñ a i n q u i e tu d : m a s p o r q u e q u e d e deshecha Vu es t r a d u d a , y a no es t á conm igo .

D uque. Mi d u d a es esa:he vis to unos l i o m b r e s , q u e p o r el j a r d ín « n a t i e r n a c r i a t u r a se l levaban en los b r a z o s , y qu i s i e r a s a b e r si e r a v a e s t r o Ííijo.

C onst. Mi h i j o ; q u é r a zón h u b i e r a p a r a c r e e r ’o? y si f ue r a , q u é os im p o r t ab a?

D uque. L a ' e n t e r a aparte»sa t is f acción con q n e roe habl a m e h a c e c r e e r q u e n u e s t r a em pr e sa se logró. So lo me pa sm a el m i r a r o s t an s e r e na , y v u e s f r e hi jo en pod e r as-eno m i r á i s ; y aques t a

m e s m a r a z ó n , c r e e r me h a c e q n e con v o h i n t a d c o m p le t a le hab é i s p n t r eg a do .

C o m t. Y bien;cn an d ' ] eso a'$imismo fu e r a , n o í oy á r b i t r a de h ac e r l o ?¿>i su v i da cons i s t i e r a en a p a i t a r l e de vi les q « e en m a t a r l o se i n t e r e sa n , n o h i c i e r a y o b ien , D o n J u a n ?

D n qu c. S i s e ñ o r a ; mas la ofensa q n e hacet s á ios q u e el pa l ac io h a b i t a m os m e : ; ;

C on st. Q u é o f e n s a ?D uquii. L a d e c r e e r q n e h a y en é l

q n i e n t a n b a j a m e n t e p i ensa .J u a n de Cal és po r s«i Iiijo e n v i ó , p o r q n e en a q u e s t a m i s m a n o c h e v a con él á d e j a r e^tas r i be r a s , p a r a u o v o lv e r j amas á v e r o í ; J vo s s i nc e r a l e en l r c í ^a s te i s , y á e s t as ho ra s t a l vez e n t r a m b o s se t n c u e u l r a n en a l i a ma r .

C on st. H o m b r e 6 mO ns t rno , qt re p a r e c e q a e la t i e r r a h a a b o r t a d o p a r a d a m e en cada voz m u c h a s penas , q u é d i ce s?

DiiQue. Q u e es t ái s con fusa ,Y s in r a zón . Q u a n t o os c n e n t J , S e ñ o r a , m i t o z , s in d u d a

es la v e r d a d . L a f ineza y ed de Ca lé s , del ob j e to d e v a e s t r o a m o r y t e r nez a , m i r a d p o r q u i e n desprec i as t e i s al qu e : : :

Const. P o r p i e ds d s i qu i e r a de j ad m e , D o n J u a n .

Duque. S e ñ o r a , ob edece io s es f u e r z a , , y en de j aro s gozo ah o ra He la n i a y o r complacenc i a .S i Calé» n o ex i s te y a , m i veng anz a es tá conip íe ta . ap , y vcisc»

Const. Infel iz C o n s t a n z a ! acaso no fue en va no mi sospecha ; pe ro cóm o c r e e r pn ed o d e Calés t a n t a v i l e za? es impos ib l e : á m í pa d re co r r o á bu sc a r ; m a s q u i é n llega.^

E S C J Í N A V I I I .

D icha, y la D u qu esa a zo r a d a .D uq. Pr incesa. '^C onst, I s abel .D uq. K esp i r a

v u e s t r o hi jo.C onst. Q t i é t e a l t e r a ?

q u é ha y de mí h i j o?D u q. L ib r e es tá .C onst. L o s é , ah o ra m i s m o le I l evau

con su padre .D uq. i \ o ignoraia

la t r a i c i ón qt te se f omen ta p o r el vi l q u o : : :

C on st. Cielos! e ó m o !L w ¡ . V ue s t r o h i j o l i b re se e n c u e n t r a

<le las ma no s de ases inos , á q u i e n le dis te i s vos m es m a .

C onst. Q u é dftcis? los m a r i n e r o s q a e se lo l l ev a r o n : : :

D u q. E r a nunos vi les ases inos.

C onst. Y el n i ñ o ?D u q . E n mi c u a r t o q u e d a

s e gu r o ya.C on st. P e r o c ó m o ?

Olí D ios !D uq. E s c u c h a d m e a t e n t a :

Y o pa sab a de l j a rd in á mi c u a r t o , c u a n d o llega bá c i a m í ese m a r i n e r o q u e con t a n t o ex, trenio ap r ec i a á v u es t ro e sposo : : : R u s t a n m e r e c o n o c e , m e e n t r e g a el n iñ o , y d i ce agi t ado;„ G u a r d a d , s e ñ o r a , e sa p r e n d a de J n a n de C a l é s , q u e qu iso r o b a r es t a n o c h e fiera el D u q u e , q u e y O c o r r i e n d o v o y d g u a r d a r la ex i s t enc i a ¿ e su p a d r e . ” D e j i el n iñ o , y sin h a b l a r m a s se a le ja: fui á mi c u a r t o , le dc*jé s e g u r o , y á t o da pr i esa v in e á b us ca r o s , p o r q u e

es t a n o t i c i a pnc î i e ra t e r m i n a r el do lo r f iero qt ie os co s t a r í a su au se n c i a .

Const. Cüíiio p o d r á t e r m i n a r s e , si" d i jo q u e la ex i s t e nc i a de mi espuso i ba á g u a r d a r : y co m o es to se p u d i e r a v e r i f i c a r , si D o n J u a n m e lia d i cho q u e y a se a u s e n t a n de L i s bo a esposo e' h i j o ? q u é con fus ion !

Dutj. T a n de p ri esa p a r t i ó . S e ñ o r a , Rus t an ^ q u e no- hab ló mas .

C onst. Q u é i'unestii q u é c ru e l p e r s e cuc ión !Dios m i ó ! si fue v io l en t a m i f u g a , si c r i m i n a l f ue rni m a t r i m o n i o , en es t a s i toac ion b i en sat isfago mi de l i to .

D u q. O i d , P r i n c e s a , q u e el mas g ra tu l e de los ma l e s es no t e n e r f o r t a l e za p a r a suf r i r los .

C onst. L o s é ; p e ro sé t a m b ié n q n e en pen as t an c r u e l e s , á l u u y po co í ese consej;» ap ro veo ba .

D uq. P e r o qui-Jn v i e n e ?

In es y d ichas.Jnes. S e ñ o r a ! l a s d o s. I n é s ?J.ies. A h o r a m i s m o Hega

á palagio un ofìcìal á dai* pa r l e al K e y , q u e q a e d a n p e l e a nd o corno fur i as u n a m u l t i t u d i n m en sa d e m ar in e r o s de J u a n d e C a l é s , y q u e se a c e r ca el t u m u l t o hac ia pa lac io .

C onst. Ah ! m i q u e r i d a I s al je la , n o h a y du da ; a l guna t r a i c i ón c o n t r a s i l v ida se i n t e n t a ; s í g u e m e , v e r é a mi p a d r e , y m a n d a r á q u e ccn t eoga i i á esos viles. v a se p re c ip ita d a ,

.Tuq. V a m o s pues . v o se .Jn es. Y a el rui<lo hác i a a q u i lles^a.D nt, Oaica. ÍJrihonfiS::: canal las ; : : ptírros:;: In és . Dios m io! la voz es e s t a

de J u a n de C a l é s ; él v i en e aqu i •:: vo:::;af. Caires. I n f a m e c a t e r v ad e ases inos: : : vo to lí hrios,q u e el m i sm o R ey , v u e s t r a l i o r r e n d >in i ( | u i dad va á s abe rp o r u;i boca .

In cs. So lo eu t r a j S e ñ o r .

Cales y d icha.C alés. I n é s , y mi h i j o?In és . L e ha {guardado l i Daq ues »

en su cu a r t o .C alés. Y m í m u g e r ?In és . A h o r a en es t e i n s t an t e e n t r a

á h ab l a r á su p a d r e : y o voy á dec i r le ( juc aq u i q u e d a s u esposo.

Cüiés. B ien; d i q u e yoaq u i es t oy ; q u e al p u n t o v e n g a , y los dos c o m b i n a re m o s co m o h u i r de t a n s a n g r i e n t a t r a i c i ó n ; bri l>ones: : : y el ta i D u q u e : ; : q u é iiiranjo cau t e l a ! velc3, I n é s , busc a á t u ama .

In és . V o y al p u n to . va seC alés. A b u e n a t i e r r a

me d ió gana de v e n i r ! pues á fe q u e s í uo fu e r a p e r l i u á t a u : : :

E S C E S A X L

R ijsían y dicho.R u st. Q u é h a y de R u s t a n ?

habl a i>ajo.Calés. Amigo lloga,

y d a m e un ab razo . A fe q u e hemos s a l ido de b u e n a .

R u sí. Pío lo sabes Iví m u y b ien .C ales. L o q u e ma.5 me de s e spe ra

es q o e ca í co m o u n n iñ o en el l a z o : y q u i e n p ud i e r a im a g i n a r q u e no fuesen mi s m a r i n e r o s , se l legcn dos ó t r e s á la po sad a , p r e g u n t a n po r m í , m e r u e g a n q u e b a j e , b a j o , y h a b l a n d o d e q u e fa l t aba u n a v e l a , y q u e u n cab le se hab i a r o t o , en c o n ve r s a c i ó n m e l l evan á c i en pa sos de la fonda: en tonces veo se a c e r c a o t r a c u a d r i l l a , y q u e u n o d i j o á o t r o : a q u i p e r e z c a co m o m a n d a el D u q u e ; en to n ce s e m p u ñ a r o n con p r e s t e za t r e s ó c u a t r o d e esos vi les los p u ñ a l e s ; y o v i c i e r t a m i m u e r t e , y a u n q u e á p u ñ a d a s m e s o s t u v e , s i no l legas p o r m i l ag ro t ú en def ensí m i a , con mi s m a r in e r o s .P e l e a s t e com o u n a ( iera , y y a v i q u e los venc í a s c u a n d o t o m e la c a r r e r a h i e i a p a l a c i o , á c o n t a r á m i m u g e r la t r ag ed i a , y á s« pad fo .

R u st, Y te l ian h e r i d o ?C alés, Aq u i en la m an o d e r e c h a

u n p o c o : no r a l e n a d a .

R u st. M u c h o s i en to q u e se v i e r t a t u b a n g r e : t o m a el p a ñ ue lo q u e v)'o l levo en ia c abez a , y a la t e l o .

C alés. R u s t a n m í o ,con •']ue p a g a r t e p u d i e r a t a n t o s favoie«*.

R u st. Con no opo ne r se . E s i n d i s c r e t a acc ión v e n i r á palac io , d o n d e sabes q u e se l i ospeda t u enemigo,

CM('s. Y ü h e v en id oá a c u s i r en fa p r e s en c i a del R e y , á D o n J u a n .

Ru-,t, K o ba s t anacusac i ones ni que j a s ; es fo r zoso <jue p r e s en t e s c l a r a s y ev id e n t e s p ru e b a s .

C alés. Pruebas.-* no ba s t a lo d i g a ?R u st. N o basfa q u e lo d ige r a s :

t ú t i ene s e d a d b a s t a n t e p a r a m e n t i r , y pu d i e r a s i n v e n t a r p o r a l ¿ un í in p í j r t i cu l a r esa q ue ¡a .E i R e y q u i e r e a l D u q u e , y solo co n v e n c i d a su p r e senc i a de q u i e n es con p r u e b a s c l a r a s de su m a l da d , se p tu l i e r a co t i sega i r q u e le c as t i gue .

C alés. Y có m o v o ?R ust. T e n pac i enc i a ,

y pae s p ru e ba s neces i tas , y e m e en ca r g o d e t e n e r l a s

c n a n d o l l egne e l caso .C ales. D ó n d e ?R u st. D i ez pa sos de aqu í .C uléí. D e v e r a s ?R u st. P u e s e s t am os b i e n : a h o r a

desconf ias d e m í ?C alés, N o c r ea s ,

Piustai i j s e m e ja n t e cosa*R u st. P u e s b i e n ; Adiós .C a lés. Y a m e d e j a s ?R u st. S i e m p r e m e di ces lo m i smo ;

Toy á v e r á la P r i n c e s a , p o r q u e t e ugo q u e e n c a r g a r l a u n a cosa.

C alés. A q n i d e b i e r a h a b e r v e n id o j a .

R u st. No ,m e j o r es q u e a h o r a n o v e n g a , p o r q u e Don J u a n con el R e y l lega hác i a a q u i , s al te f u e r a d e es t a s a l a , ha s t a m i av i so t e e n ca rg o q u e á el la n o v u e l v a s . Ad ió s . vanscm

E S C E N A X I I .

E l R 'y y D on Juan»R ty . Q u e v e n g a Cale's

y su hi jo á mi p r e s e n c i a b e m a n d a d o . C o n t r a t i ' c aen t odas las so spechas de l a t e n t a d o c r a e í q u e di j o u i h i j a : t i em b l a

si es v e rd a d .D uífiie. "La v e r d a d es,

S e ñ o r , lo q u e os d i j e , esas a c u s a c i o n e s , nacidas son del od io (jue conse rv a c o n t r a m í en su c o ra zo n v u e s t r a hi j a .

R ey . Si uo se p r u e b a e v i d e n t e m e n t e t odo , y o ca s t i i ' a rd al q u e i n t en t a t a i c a lu n m ia ; p e ro t á s i em pr e hab l a s en mi prestancia j n u y m a l de J u a n de Cale's, y t u r o s t r o man iOes ta c u a n d o d e ese h o m b r e se l iabla n n r e n c o r , q o e no p r e s e n t a s i no v e n g a n z a s y es t ragos,D u q u e , la c a r a es la l e i i e u l de l c o r a z o u , y ella dice lo q u e las pa l a b r a s n i egan .

Duque.. C i e r t o e s , S e f i o f , q u e á Cale's a b o r r e z c o , m as m e fu e i za á h ac e r l o a s í , el a d v e r t i r q u e e l ma t r im of i i ó q u e e s t r e ch a á la P r i n c e s a con él v a á s e r la i gnom in i a v n e s t r a , l a i n q u i e t a d d e v u é s t r o e s t ado , l a pe rd i c ió n d e l a ; ; :

R e y . Cesa.Cale's e s un h o m b r e ]lí>nd de h o n r a d e z y de nob l eza , q u e su v a l o r b a adqui-rid©

en las ba t a l l a s s a ng r i en t a s q n e p o r sn fe y p o r su p a t r i a h a g a na do : á m a s de es t as i n s ignes p r e r og a t i v a s p a r a tocios , se le a u m e n t a p a r a m í , la de l i b r a r d e la c a u t i v i d a d í i e t a á mi h i j a ; y el un i r s e á ella , i gn o r an do t|uie'n e r a , n o es d e l i t o : v e d p u e s , D u ^ u e , esa a cu sa c i ó n de shecha .

D uque. Y a , Señor . - : : p e ro el e s t ado : : :U ey. D u q u e , lo q o e t e a t o r m e n t a

n o son los e s t ados d ú o s ,

s ino e l t u y o .D uque. Aq u i se a ce r ca

v u e s t r a h i j a ; p e r m i t i d m e e l que- r e s po nd e r l a p a e d a á s u acusac ión .

E S C E N A X I I I .

D ichos , C o n sta n za é In és que traen e l niño o c u l t o R u s ta n , OJicialss y g u a rd ia s .

C onst. L l egad :S e ñ o r , á v u e s t r a p r e s enc i a v u e l v o o t r a vez á a c u s a r a l D u q u r , s í , y d e la t i e r r a q u e pisáis no nr.e a lz a ié , h a s t a q u e h ay á i s s u s en t anc i a p r o n u n c i a d o .

R ey . S i es j us t i c i a n o le <Iudes] a lza .

D uque. Vea v u e s t r a M a g e s l a d , Señ o r : : :

R ey . Cal la .C onst. A se s in o , a u n a l í enla s?D uque. Y o a ses ino ] O h ’Dios!C onst. S í ; m i r a

en es t a m i sm a i nocenc i a u n a v í c t ima.

C on stan za p resen ta e l n iño , y e l D uque q u ed a confuso.

D uque, Q n é m i r o i A ív a ro vil .

C onst. V e d la p r a e h a , g r a n S e ñ o r , pn su sem))lante; p r e t e n d i ó (jue mi hi j o f u e r a a s e s i nad o y sn p ad r e ; con u n a i nd igna cau t e l a pa gó m a l v a d o s q u e h i c i esen taj i a t r oz accioD.

R ey . Apei i . ' s pu ed o c r ee r l o .

C onst. S e ñ o r , su p o su i n f e rn a l idea e s t e h o m b r e j u s to j v e r a z , y los Jiberf». ’

R >y. Q u e vea

c o m o p o J r r p r u e b a s . á C o n slm ^ . . l e s m c n t , , ; haWa,-: ;

t/u q u c . o e i io r , 'm e.

es cn ì um n ia mani f ie st a c u a n t o e x p o n e ; el o l i o solo q u e i ncansab l e m e profesa i a P r i n c e s a : : : es : ; : y s in« d e c i d , S e ñ o r , qn i én pnHiera a f i rm a r q a e no se lia ido Ca l é s? q n ^ no se a ce r c an a h o r a m a r i n e r o s s u yo s ?

E S C E K A X I V .

D ic h o s , Ju an tJe C a lé s , R u stan que entró ¡JOCO antes , A lva ro y o tro atados^ ves»

tid o s de m arineros d e Cales.

C alés. Q n i é n ? v o to á br íos .D uque. O h pena s !C alés. E s lo s p i c a ro s no son

m i s m a r in e r o s . Si i i ub ie ra e n t r e ellos a n o có m o estos, a l m o m e n t o de ca bez a l e e c h a r l a al m a r .

C onst. Cii lés!Cales. H i j o : : : e sposa : : r M i t e r n ez a

p e rd o n a d . a l R ey ,¡>fy. Q n i é n es son esos?C alés. S e ñ o r , de la gen te buena :

es tos dos son m a r in e r o s í lel co r s a r i o D o n J u a n : l lega i nocen t e .

^ A ' . G r a n S e ñ o r ,a l g un a p i e d a d m c r c z c a

m i v e r d a d . C n a n t o os lia d i cho J u a n dfi C a l é s , ia P r i n c e s a y R u s t a n , t o d o es v e r d a d ;D o n J i i a u m a t a r l o s i n t e n t a .

Rejr. G u a r d i a s , l l evad á D o n J a a n á la t r t r r e : su c a b e z a s a t i s f a r á sus del i tos ; y m i r a d q u e con la v u e s t r a m e r e s po nde ré i s de él, a l capiian.

D on J u a n <¡uicrQ hablar^ y se lo llevan»

Rey. H u y e de m i v í s t a : aleja t ú t a m b i é n de aq ue s t e si t io á es tos d o s , q u e mi c l e m en c i a pod ráf i m e r e c e r > si d icen los cómp l i ces .

Se lltv a n d D on A lvaro y a l o tro , Rust. Y a t e q ue d as

l i b r e ; Adiós J t i nn p a r á s i empre .Calés y Const. Cómo.Riist. C o m o el ivine es f ue r za .Const. N o lo pe rm i t i r é . P a d r e

ved a q u i el h o m b r e q n e ap rec i a mas n u e s t r a a m i s t a d ; é l f ue qu i en pe l eó con mas v io l enc i a p a r a l i b r a r m e del b u q u e do nde m e l l evab au pr esa los p i r a t a s : él le ha da do la Tída vece s d iv e r t a s á m i esposo: a ho r a h a s ido quifiQ desh i zo la c au t e l a

<íe D on Jn3Tít p re m ia r es justo , pa t i te txito, ta iilas deuilas.

R u ií . l ' c n u i t i d u j p : A U o n so , n a d a , u>e d n b e W , n i n a d a a i iUela m i e o r a z o i i ; y o n o q u i e r o v i v i r j a i » a s s í d o á e x p e n s a * d e lo ({' te t r aba j t » . A y e r c r e o I i icní ios reftM’e u c i a ,d e ( joe e s l a o d o t ú en C a na r i a s sa t i s f ac is t es las de ud as de un p o b r e m n e r lo .

C<i!és. l i s ve rd ad .R u st. V ue s ese mi p a d r e e r a .

M e a d m i r a s t e i s , y j u r d d e d i c a r lui v ida en t e r a á t u s e rv ic io ; h e cu m p l id o b a s t a a q u i , y ha s t a q u e m a e r a h a r é lo ri;¡smo. AI n av i o l ue vo y á d e s ca ns a r d e es t as a v e n t u r a s . J u a n , Adiós; y s i em pre en t o pe ch o l leva l a b i d o , q u e el h a c e r b i en n o se p i e rde . Co n D ios t e qued a .

f^asc dándole In m a n o , y un abrazo enternecido.

C alés. M e h a hec ho l l ora r^R y . H o m b r e d igno

de l m a j o r ap r ec i a! ve l a y cni<la t ú de l sosiego de mi h i j ^ ; asi qn«? am an e z c a n n i d a á t u esposo é hi jo.

par t i r i f s c cn la r e s e rv a c o r r e s p o n d i e n t e , á h ab i t a r Qna q u in t a q u e e s t á c e r ca d e la c i u d a d , y aü i a g u a r d a la r e s o l uc ió n q u e deba t oi&aráe p a r a q u e el lazo q u e á Cal és t e u n e sea í i r m e ; y c u a n d o se d e c l a r a q u e s a c e d e r m e no puei las n i h e r e d a r m e , s ab e al me no s q u e á m i l a do la t e r n e z a y m i a m o r d i s f ru t a r á s co n t u esposo j y si m e u i egao los i n t e r e se s de l t r o n o t r a t a r t e co m o P i i n c e s ? , el q n e t e tr«ite c u a l pa d re lo m a n d a n a t u r a l e z a .

T o d o s, V a q u í j s e ñ o r e s , concluy® J u a o d e Calés la comedia«

WN níT, DRAMA.

L I S T A

DE LAS COMEDIAS MODERNAS

QUE S£ HALLAN DE VENTA

EN L A LIBR EE ÍA

J ) E D 02V IL D E F O N S O M O M P IE ,

A m a l i a , ó no t odas son coque t a s .£1 A m o r D u e n d e , ó co m o es M e n d o r a .E l A lca lde d e S a r d a m , ó los dos i ' edros*E l H o m b r e G r i s ó sea el Ceuic l ei i to .L a Z o r a i d a .L a C on de sa de Cast i l l a .P i t a c o .E l I m p e r i o d e la v e rd a d , ó el S e p u l t u r e r o . L o s C o m p a d r e s codiciosos.A ta l a , ó los am o r e s de l de s i e r to .L o r d D a v e n a n t .E l L e ñ a d o r Escocés .Id o m e n e o .L a F i l an t r op í a ó la r e p a r a c ió n do u n deli to» L o s dos Valdo rn i ros .E l S u e ñ o , ó la Capi l la d e G le s to rn .E l B os q ue pe l i g ro s o , ó los L a d r o n e s d e U

Ca l a b r i a .U n M o m e n t o de i niprndenc i a«B la nc a y M o n t ca s i a ,E l P s l a y o .

a

1 i

fti) "'û^

a'OH

L I S T A

D E L A S C O M E D I A S M O D E R N A S

Q U E 8E HALLAN DE VENTA.

En LA LIBREnÍA

DOAT I L D E F O N S O M . O M P I É »

E l L p c h u g u n i o T r a m p i s t a .*' E l L e c i m g u i n o d e B e i i i a j a o , o el

Yese ro .E l L e ñ a d o r Escocés .E l M a e s t r o del l a g a r , ó, b i en s ea el

P r e c e p t o r d e T o r r a l b a .F e d e r i c o y V o l t a i r e en qo>n ta d e

P o s d a n , ó lo cr*’ '? *0 uo f i s ta s - I s m a e l , ó se" d e s i e r t o .La For t a l s i s . uubio .L a Apuftf í j - t n a d a , o p a g a r e l r e ­

c ibo d i beso.Le cb ug u i i i o s y C h a r l a t a n e s , ó los

m a j a d e ro s en el ga r l i t o .L o q u e es un C u r a n d e r o .L o r d D a v e n a n t .L a Capi l la en los Bosques .P a r a s e r v i r t e m e c a s O j ó l a . n o r i a

t a p a d a .

•táS,

■3

Ya

:=a9¿cwsa»ea«-aca»93009»»sa9309aoc96903aoottn;» ji