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Ano 78 Edição 1996 Março 2018 O ascensor Boletim Diocesano 12 Março | 2018 ‘‘Amou-nos até o fim...’’ ‘‘Amou-nos até o fim...’’ (Jo 13, 11) Aconteceu em 4 de fevereiro, na Paróquia Santuário Senhor Bom Jesus de Monte Alto, a abertura das atividades do ano de 2018 do Movi- mento Apostólico de Schoenstatt da Diocese. Tivemos um manhã de espi- ritualidade e formação com o lema “Unidos ao Pai e Profeta por uma nova terra mariana” com a presença da Irmã Mariane Galina do Santúario Morada da Alegria Vitoriosa de Ara- raquara e com a participação de toda a família diocesana. Abertura do Ano do Movimento Apostólico de Schoenstatt da Diocese de Jaboticabal Encerramos com a celebração da santa Missa presidida pelo nosso assessor Pe. Francis Franco de Olivei- ra, do pároco Pe. Luiz Gustavo Scom- batti e do Diac. Sérgio Ferreira. DIOCESE DE JABOTICABAL PRESENTE NO 12° ENPJ EM RIO BRANCO NO ACRE O 12° Encontro Nacional da Pastoral da Juventude (ENPJ) ocor- reu de 7 a 14 de janeiro no Regional Noroeste, com o tema que traz a força de uma saudação própria dos índios Kaxinawá: “Txai: da seiva da vida, a festa do Bem Viver” e a ilumina- ção bíblica que faz parte do texto da Samaritana: “Sou eu que estou falando com você” (cf Jo 4,26). Teve como proposta meto- dológica: "Celebrar a caminhada da Pastoral da Juventude, rearmando nossa identidade e nossas lutas, a partir do (re) Encontro com o Mestre, da mística do Bem Viver, do olhar especial para o feminino e das Galile- ias Juvenis acreana e latino- americana". O encontro foi estrutura- do em cima de 5 eixos, que perpassa- ram todos os momentos, são eles: teológico feminino; direitos huma- nos; celebrativo; utópico/ revolucio- nário; missionário. As/os jovens foram instiga- dos a reetir uma série de temas importantes para a caminhada de evangelização da PJ. Um deles passa pela reexão da Palavra de Deus. Além da leitura orante do texto esco- lhido como iluminador para o encon- tro, as/os delegadas/os participaram de um “diálogo à beira do poço” com mulheres de luta e participação na construção de uma sociedade mais justa. No encontro místico da Sama- ria, a PJ marcou com dois grandes fatos históricos. Pela primeira vez na história dos encontros nacionais, propiciou a realização de uma cele- bração ecumênica, rearmando a nossa crença na unidade e no diálogo. Outro momento histó- rico foi o de lançamento da Campanha Nacional de Enfrentamen- to aos Ciclos de Violência con- tra a Mulher, seguindo a deliberação da Ampliada de Crato (CE) realizada em 2017, a PJ dá início a uma caminhada que pro- mete ser desaadora, mas também orida de sonhos. O Encontro Nacional deste ano foi realizado em Rio Branco, capital do Acre, e contou com mais de 400 jovens delegadas/os de todo o Brasil que celebraram a vida dos grupos de base e conheceram a realidade do chão acreano. Pela primeira vez na histó- ria de nossa diocese tivemos dois jovens delegados nos representando no 12° ENPJ, o Coordenador Dioce- sano Matheus Rafael de Almeida e o Assessor Diocesano Carlos Rafa- el de Souza, ambos da Paróquia São Joaquim e Sant'Ana de Santa Ernesti- na, que movidos pelos sentimentos de partilha, esperança, utopia e sonhos levaram a realidade de nossa juventude diocesana. Mais informações do ENPJ na página do Facebook: Pastoral da Juventude Nacional Matheus Rafael de Almeida Coord. Dioc. da Past. da Juventude

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Ano 78Edição 1996Março 2018

O ascensorBoletim Diocesano12 Março | 2018

‘‘Amou-nos até o fim...’’ ‘‘Amou-nos até o fim...’’ (Jo 13, 11)

Aconteceu em 4 de fevereiro, na Paróquia Santuário Senhor Bom Jesus de Monte Alto, a abertura das atividades do ano de 2018 do Movi-mento Apostólico de Schoenstatt da Diocese. Tivemos um manhã de espi-ritualidade e formação com o lema “Unidos ao Pai e Profeta por uma nova terra mariana” com a presença da Irmã Mariane Galina do Santúario Morada da Alegria Vitoriosa de Ara-raquara e com a participação de toda a família diocesana.

Abertura do Ano do Movimento Apostólico de

Schoenstatt da Diocese de Jaboticabal

Encerramos com a celebração da santa Missa presidida pelo nosso assessor Pe. Francis Franco de Olivei-ra, do pároco Pe. Luiz Gustavo Scom-batti e do Diac. Sérgio Ferreira.

DIOCESE DE JABOTICABAL PRESENTE NO 12° ENPJ EM RIO BRANCO NO ACRE

O 12° Encontro Nacional da Pastoral da Juventude (ENPJ) ocor-reu de 7 a 14 de janeiro no Regional Noroeste, com o tema que traz a força de uma saudação própria dos índios Kaxinawá: “Txai: da seiva da vida, a festa do Bem Viver” e a ilumina-ção bíblica que faz parte do texto da Samaritana: “Sou eu que estou falando com você” (cf Jo 4,26).

Teve como proposta meto-dológica: "Celebrar a caminhada da Pastoral da Juventude, rearmando nossa identidade e nossas lutas, a partir do (re) Encontro com o Mestre, da mística do Bem Viver, do olhar especial para o feminino e das Galile-ias Juvenis acreana e lat ino-americana". O encontro foi estrutura-do em cima de 5 eixos, que perpassa-ram todos os momentos, são eles: teológico feminino; direitos huma-nos; celebrativo; utópico/ revolucio-nário; missionário.

As/os jovens foram instiga-dos a reetir uma série de temas importantes para a caminhada de evangelização da PJ. Um deles passa pela reexão da Palavra de Deus. Além da leitura orante do texto esco-lhido como iluminador para o encon-tro, as/os delegadas/os participaram de um “diálogo à beira do poço” com mulheres de luta e participação na construção de uma sociedade mais justa.

No encontro místico da Sama-ria, a PJ marcou com dois grandes fatos históricos. Pela primeira vez na história dos encontros nacionais, propiciou a realização de uma cele-bração ecumênica, rearmando a nossa crença na unidade e no diálogo.

O u t r o momento histó-rico foi o de lançamento da C a m p a n h a Nacional de Enfrentamen-to aos Ciclos de Violência con-tra a Mulher, seguindo a deliberação da Ampliada de Crato (CE) realizada em 2017, a PJ dá início a uma caminhada que pro-mete ser desaadora, mas também orida de sonhos.

O Encontro Nacional deste ano foi realizado em Rio Branco, capital do Acre, e contou com mais de 400 jovens de legadas /os de todo o Brasil que celebraram a vida dos grupos de base e conheceram a realidade do chão acreano.

Pela primeira vez na histó-ria de nossa diocese tivemos dois jovens delegados nos representando no 12° ENPJ, o Coordenador Dioce-sano Matheus Rafael de Almeida e o Assessor Diocesano Carlos Rafa-el de Souza, ambos da Paróquia São Joaquim e Sant'Ana de Santa Ernesti-na, que movidos pelos sentimentos de partilha, esperança, utopia e sonhos levaram a realidade de nossa juventude diocesana.

Mais informações do ENPJ na página do Facebook: Pastoral da Juventude Nacional

Matheus Rafael de AlmeidaCoord. Dioc. da Past. da Juventude

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O ascensorBoletim Diocesano02

Apresentação

Sugestões de artigos, fotos e outras contribuiçõespara o Jornal O Ascensor

poderão ser feitas pelo [email protected]

até o 15º dia de cada mês.

Direção Geral

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb

Assessor da Pascom

Pe. Bruno Luiz Ferreira da Silva

Tiragem

9.000 exemplares

Colaboração

Pe. José Felippe Netto

Pe. Paulo Cezar Mazzi

Pe. Sebastião de M. Viana Júnior

Pe. Waldecir Gonzaga

Adriane C. Peterossi Frasão

Carlitos Roberto da Silva

Maria José Ferreira Parada

Diagramação e Impressão

Gráfica Monte Alto

Fone (16) 3242 4165

Distribuição Gratuita

Correspondência

Cúria Diocesana de Jaboticabal

Rua Rui Barbosa, 546

5º andar • Caixa Postal 48

CEP 14 870 970

Jaboticabal SP

Diocese Nossa Senhora do Carmo - Jaboticabal

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www.diocesejaboticabal.org.br

Site

Com minha amizade e carinho,

Órgão Informativo da Diocese de Nossa Senhora do Carmo

Jaboticabal SP

Boletim DiocesanoOascensor

““

O ascensorBoletim Diocesano 11Março | 2018 Março | 2018

E S P A Ç O D A

Você está enraizado naquilo que te alimenta e fortalece ou naquilo que te adoece e mata? Você cuida de suas raízes ou

apenas se preocupa com sua aparência?

Amados leitores,

No nal deste mês reza-mos, meditamos e cele-bramos o amor redentor

de Nosso Senhor Jesus Cristo que não brincou de nos amar, mas assumiu a carne humana para nos salvar do castigo do pecado, pois como nos lembra Santo Irineu: “Aquilo que não foi assumido não pode ser redimido”. Enquanto Igre-ja peregrina caminhamos com Cristo para Jerusalém, ou seja, caminhamos para o lugar em que devemos entregar nossa vida, nosso sacrifício e nosso amor capaz de gerar e salvar vidas. No entanto, desde já, queremos dar um passo a mais em nossas reexões. Queremos meditar sobre a Páscoa, mesmo ainda rezando a espiritualidade da quaresma, para que possamos enten-der que nossa vida não é uma quaresma permanente, como lembra o papa Fran-cisco, mas seja iluminada pela presença viva e atuante do Cristo Ressuscitado. Não paramos no calvário (sofrimento), mas caminho para a ressurreição (supe-ração da violência e do pecado). No que se refere à ressurreição, conta uma história, que no Oriente Médio (terras desérticas) é possível encontrar uma planta do deserto conhe-cida como “or da ressurreição”.

Quando suas necessidades míni-mas são supridas, essa or cresce e reproduz em qualquer região. No entan-to, quando suas condições mínimas para sobreviver não são atingidas e começa a morrer, ela nos apresenta o milagre da vida: suas folhas e ores caem, suas raízes soltam-se da terra e seus galhos secos enrolam-se ganhando a forma de uma bola, sendo assim, livre para buscar novas condições de sobrevivência. Quan-do encontra lugar adequado, ela enraíza e torna a verdejar e orescer. Desejo, amado leitor, que na situ-ação e circunstância em que você estiver encontre motivos e forças para ressusci-tar. Não se acostume ao sepulcro, mas tenha coragem de viver as ressurreições diárias e o fortalecimento permanente para vivermos nossa missão de batiza-dos na Igreja e no mundo. Não nascemos para car enraizados na violência, na morte, na tristeza e nos problemas. Como aprendemos pela história acima, às vezes temos que ter a coragem de nos desprender de algumas seguranças dolo-rosas para viver a graça da busca por condições melhores e saudáveis nos caminhos desconhecidos da vida. É triste constatarmos: muitos irmãos e irmãs não ressuscitam porque não tem coragem de abandonar os seus sepulcros (falsas seguranças e falsa sensação de paz). Ficam presos ao pouco quando Deus está nos oferecendo à vida fora das amarras da morte. Da quaresma para a páscoa. Vamos com fé e coragem supe-rar a violência e a dor.

Ressuscitar écuidar das raízes...

Caso queira saber mais sobre esse assunto, vale a pena ler o livro “Ave Migratória”da Psicóloga Eliete Cascaldi de Jaboticabal - SP.

No dia 04 de fevere-iro, a Coordenação Diocesana da Pastoral da Juventude esteve reunida para a sua pri-meira reunião de 2018 nas terras de Viradou-ro, no qual reetimos e

rezamos a proposta das atividades pastorais deste ano de acordo com as realidades dos nossos grupos de base apresentadas na Assembleia Diocesana em Santa Ernestina.

A Reunião teve por intuito cons-truir o Calendário Diocesano da PJ com os projetos de atividades e ações pastorais para o ano de 2018 e acolher os

novos coordenadores dos grupos de base que inici-am o seu serviço!

N a o u s a-dia, alegrias, desa-os, ideias, lutas, esperanças e prin-cipalmente na mís-tica do cuidado armamos a nossa i d e n t i d a d e e o

nosso protagonismo para continuarmos construin-do o caminho enquanto Pastoral da Juventude em nossa diocese! Mão com mão fazendo orescer!

Matheus Rafael de AlmeidaCoord. Diocesano da Pastoral da Juventude

Coordenação Diocesana da Pastoral da Juventude inicia

as Atividades de 2018

Reunião Geral do Clero O Clero da Diocese reuniu-se pela primeira vez, no ano de 2018, em 6 de fevereiro, no Centro Pastoral em Jaboticabal. Ali, pela manhã e pela tarde, eles tiveram momen-tos de formação, informação e espiritualidade acompanhados pelo Bispo Diocesano, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb.

No dia 17 de fevereiro a Comissão de Animação Bíblico Catequética e Formação Per-manente se reuniu com as for-ças vivas de nossa catequese de todas as etapas, para trocar experiências, partilhar, rever nossa caminhada diocesana catequética e apresentar a pro-posta que a Igreja no Brasil vem nos orientando, a implantação da Catequese com estilo cate-cumenal – IVC. Foi uma tarde muita produtiva e especial, com gran-de oportunidade para reetir-mos e iniciarmos os estudos do doc. 107, de reviver os passos da história catequética no Bra-sil, de pensarmos e renovarmos nossa vocação batismal que o Senhor nos chama a viver. A missão não é nossa é de Deus. Concluímos que a evangeliza-ção depende e conta com todos, e todos são importantes neste processo. Que o Deus da esperan-ça nos encha de toda a alegria e paz, em nossa vida de fé, para sermos promotores do seu amor e assim, seguindo anunci-ando sua Palavra na construção de um mundo melhor.

Para guardarmos na memória e no coração... O novo documento da Iniciação à Vida Cristã da Igre-ja no Brasil 107-CNBB - deseja consolidar a iniciação onde o processo existe e motivar as Dioceses onde o processo ainda não existe. É ocialmente o caminho da Igreja no Brasil que vai alavancar a renovação paro-quial. A inspiração catecume-nal não é meramente um novo método. É uma mís-t ica , um modo de s e r , é o elemento central da Iniciação à V i d a C r i s t ã . Que possamos colocar em nos-sas orações diárias essa nova caminhada catequética, que não é tão nova assim; mas que ganhou força nas últimas déca-das e recentemente, 2017 com a aprovação do doc. 107 da CNBB e 105, que possamos resgatar o que as primeiras comunidades faziam com tanto fervor, como podemos ver nos relatos do Livro dos Atos dos Apóstolos. Como propósito de período quaresmal, sugerimos a Leitura dos Atos dos Apósto-los.

Encontro Diocesano com Coordenadores da Catequese e do Batismo

Adriane Cristina Peterossi FrasãoCoordenadora Catequese – IVC – Iniciação à Vida Cristã

Setor de Animação Bíblico-Catequética e Formação Permanente

"Exercer o Ministério da coordenação na Catequese é gerar vida e criar relações

fraternas." (DNC 316)

Pe. Bruno L. Ferreira da SilvaAssessor Diocesano da Pascom

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10 Boletim Diocesano O ascensor

Pe. José Felippe NetoVigário da Paróquia SenhorBom Jesus - Monte Alto - SP

Palavra do

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb Bispo Diocesano

O ascensorBoletim Diocesano 03

Pastor

Pe. Leo Pessini Colab.: Maria José Ferreira Parada

Apostolado da Oração - Monte Alto SP

NÃO À VIOLÊNCIA

A daCAMINHO PÁSCOA SENHOR!do

Março | 2018 Março | 2018

Março

Juventude amiga: aquele abraço!

Todos os anos, no perío-do quaresmal, a CNBB – Conferência Nacio-

nal dos Bispos do Brasil – promove em todo o país a Campanha da Fraternida-de. Por que na quaresma? Porque é um tempo litúrgico em que somos chama-dos, de modo especial, à conversão, mudança de vida. Tempo de nos esque-cermos de nós e pensarmos em nosso próximo. Nesse período a Igreja nos propõe jejum, esmola e oração. O jejum nos ajuda a dominarmos nossos impulsos, nossas vontades, nossa gula. A esmola nos ensina a partilha. Não se trata apenas de dar um prato de comida ou uma peça de roupa a alguém, mas ofertarmos algo de nós, nosso tempo, nossa atenção. A oração é o nosso relaciona-mento com Deus. Se cortarmos esse relacionamento, aos poucos iremos nos afastando d’Ele. Este ano a Campanha apresen-ta como tema “Fraternidade e supera-ção da violência” e como lema “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8). Convi-da-nos a descobrirmos meios para superar a violência que existe no mun-do. Sabemos que a juventude envolve-se com a violência.

“Mais d e 3 1 8 m i l jovens foram assassinados no Brasil entre 2005 e 2015. A p e n a s e m 2 0 1 5 f o r a m 31.264 homicí-dios de pessoas com idade entre 15 e 29 anos” (Mapa da violência 2017 – Ipea – Instituto de Pesquisa Econômi-ca Aplicada). O Manual da Campanha pre-senteou os jovens com quatro encon-tros, nos quais o tema é desenvolvido: 1 – Estrutura política e social de desigualdade. 2 – Um novo olhar para os rostos vitimados. 3 – Mídias sociais promoven-do a fraternidade. 4 – Vida em plenitude. Os grupos juvenis cristãos poderão desenvolvê-los em seus encontros semanais. Procurem os textos em suas paróquias. Se assim agirem estarão acom-panhando a caminhada da Igreja no Brasil. E, como diz a introdução do primeiro encontro: “A Igreja está fundamentalmente inserida na socie-dade e, por isso, com ela deve se preo-cupar”. Então, jovens, mostrem o seu valor e o seu protagonismo! Digam “não” à violência.

04 - Sem. Leonardo José Ferrari (1989) - Nat.06 - Pe. Waldecir Gonzaga (1992) - Ord.06 - Cand. Diac. Tiago Sartori Costa (1977) - Nat.07 - Pe. Thiago Cezar Giannico (1983) - Nat.18 - Pe. José Adalberto Salvini (1968) - Nat.18 - Pe. José Adalberto Salvini (1993) - Ord.18 - Diác. Antônio Antognoli Sobrinho (1975) - Ord.19 - Pe. Anderson Luís Pereira de Carvalho (2004) - Ord.19 - Pe. José Antonio Donizete Munhoz (2004) - Ord.19 - Pe. Marciel Silva de Lima (2004) - Ord.19 - Pe. Rodrigo Antonio Biso (2004) - Ord.19 - Pe. Sérgio Luiz Bedin (2004) - Ord.20 - Pe. Eder Soares (1968) - Nat.21 - Sem. Guilherme Henrique Lopes (2000) - Nat.23 - Diác. Maurício Francisco da Silva (1949) - Nat.27 - Pe. Eliel Donizethi Moreira (1974) - Nat.

A Organização Mundial da Saúde escolheu, em 2017, como tema para o Dia Mundial da Saúde (7 de abril), o transtorno mental da depressão. Sem dúvida alguma esse transtorno afeta a vida de milhares de pessoas de todas as idades, de todas as culturas, em todas as partes do mundo. Algumas informações básicas sobre depressão nos ajudam a prevenir e cuidar das pessoas que são acometidas por ela. O que apresentamos a seguir é uma síntese popular de conheci-mentos e práticas que a OMS preconiza que todos devemos saber. Comecemos pelo conceito: o que é a depressão? É uma doença caracteriza-da por uma tristeza persistente e perda de interesse em atividades que a pessoa nor-malmente desenvolve, acompanhada por uma incapacidade de realizar atividades comuns do dia a dia, sensação que dura pelo menos duas semanas. Além disso, as pessoas deprimi-das apresentam vários dos seguintes sin-tomas: perda de energia, alteração do apetite ou no sono (redução ou aumento); ansiedade; diculdade de concentração; indecisão; inquietação; sentimentos de inutilidade, culpa ou desespero; ideias e pensamentos de autoagressão ou suicí-dio. Esse transtorno mental pode acometer qualquer pessoa. Não se trata de sinal de fraqueza ou de inferioridade men-tal. A depressão é tratável com psicotera-pia, medicação antidepressiva ou ambas, simultaneamente, dependendo do caso. O que fazer, caso você se sinta deprimido? Fale com alguém em que cona a respeito dos seus sentimentos. A maioria das pessoas se sente melhor depois de desabafar com alguém que acredita que se preocupa com ela. Procure ajuda pro-ssional. O médico de sua família é o primeiro prossional a ser consultado. Com a ajuda adequada, com certeza se melhora. Mantenha as atividades de que sempre gostou e realizava quando estava bem. Mantenha-se ligado a pessoas signi-cativas, família e amigos; faça exercício físico regular, ainda que seja uma peque-na caminhada; mantenha hábitos regula-res de alimentação e sono; evite ou res-trinja a ingestão de álcool ou abstenha-se de utilizar drogas ilícitas - qualquer uma delas pode piorar a depressão; se tiver pensamentos suicidas, procure a ajuda de alguém ou vá ao serviço de saúde de urgência mais próximo.

DEPRESSÃODEPRESSÃOo que devemos

saber

Amados lhos diocesanos, Saúde e bênção!

Estamos em Março! Um mês todo de exercício quaresmal para que, no nal dele, alegremente possamos cantar jun-

tos: “O Senhor Ressuscitou! Aleluia!” “Devemos ressuscitar com Cristo!”. Ao nos prepararmos para a Semana Santa, recordamos que é preciso subir o Calvário com Cristo para poder ressuscitar com Ele: sem o amor-Paixão, não há Ressurreição! Por isto, este é o momento forte para sairmos dos túmulos de nossos pecados, do pes-simismo pastoral, do esfriamento espiritual, da busca egoísta da feli-cidade, das divisões entre nós, da não valori-zação das diversas voca-ções dentro da Igreja, da omissão diante de tan-tos irmãos violentados. A Ressurreição do Senhor nos enche de sentido, de força, de perspectivas positivas em nível pessoal, ecle-sial, social! Neste Ano Naci-onal do Laicato, a Igreja do Brasil nos convida a renovar o olhar cristão otimista para o mundo, reconhecendo a força, a beleza e o valor da vocação do leigo na vida da Igreja e da Sociedade. Pre-cisamos viver o espírito pascal em nossas Comunida-des, reforçando a nossa acolhida e valorização da preci-osa presença dos leigos e leigas que, por chamado de Deus, assumem com ousadia o compromisso de fazer crescer o Reino de Deus, principalmente no meio do mundo. Por sua vez, os leigos precisam redescobrir a responsabilidade de batizados. A força do Batismo impulsiona os cristãos a terem coragem de anunciar Cristo mesmo sem seguranças, diante das perseguições e enfrentando tribulações.

Os cristãos leigos e leigas vivendo sua missão no mundo são enviados por Deus, como Igreja, a teste-munhar com alegria, convicção e responsabilidade sua fé em Jesus Cristo e levar adiante a maternidade fecun-da desta Igreja como sinal e instrumento de salvação para o mundo. Com a consciência eclesial da comunhão e participação por parte de todos nós, o leigo se sente encorajado e conante para enfrentar os grandes obs-táculos que o contexto sócio-cultural-político-

econômico lhes impõe. Juntos somos mais! Mas para que a missão seja frutuosa, precisa-mos acreditar que o Espí-rito Santo conduz a mis-são comum, fortalece o coração de todos e dá sabedoria a cada um de nós para vivermos com profundidade o Santo Batismo recebido pela graça divina. O Espírito Santo nos capacita a vivermos, como família cristã, a Páscoa do Senhor no coti-diano! Sem a graça do Espírito Santo nada faze-mos; sem a graça do Espí-rito Santo nada sabemos; sem a graça do Espírito Santo nada construímos para Deus. O Espírito Santo condu-ziu Jesus no seu ministé-rio; o Espírito Santo con-duziu a Igreja nos pri-mórdios da era cristã; e o Espírito Santo continua a nos conduzir nos cami-nhos do mundo, princi-palmente pelas mãos dos leigos, para edicarmos o

Reino de Deus. Sejamos atentos e éis ao Espírito Santo! Sejamos dóceis às suas moções que nos levam a responder com ecácia aos enormes desaos. Queridos lhos e lhas, rezo para que todas as Comunidades de nossa Diocese possam viver plena-mente o Mistério Pascal. Desejo que todos sintam o sabor da Ressurreição em seus corações, ministérios e relações.

Uma feliz e abençoada Páscoa!!! Com minha bênção paternal,

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O ascensor O ascensorBoletim Diocesano Boletim Diocesano04 09

Pe. Paulo Cezar Mazzi

Professor de Teologia da PUC Rio com Mestrado e Doutorado em Teologia Bíblica pela PUG Roma

9Pe. Waldecir Gonzaga

https://www.youtube.com/channel/UCaPIyfsDfl9B-fZz-vhfZ1w

Primeiro Livro de Samuel

Março | 2018 Março | 2018

Pastoral Diocesana do Dízimo

Estiveram presentes o Cele-brante Frei Flaerdi Valvassori, Minis-tro Custodial da Custódia do Sagrado Coração de Jesus, a qual pertencem os frades franciscanos, os concelebrante Frei Edson Lopes, Frei Luiz Fernando Nunes Leite, Frei Mauro Oliveira, Frei Manoel Gomes Barbosa, Frei Anísio Rodrigues Filho.

Marcaram presença cerca de 400 pessoas entre crianças, adoles-centes, famílias, funcionários, direto-res, parceiros, voluntários e comuni-dade da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus. A Missa foi preparada pelo frei Luiz Fernando e funcionários do Educandário, sendo que o coral foi composto pelas próprias crianças do Educandário.

60 Anos do Educandário Santo Antonio de Bebedouro

Um momento simples, porém cheio de sentido, de louvor e grati-dão a Deus, pela in tercessão de Santo Antônio, pelos 60 anos do E d u c a n d á r i o , neste ano de 2018.

O Primeiro L i v r o d e Samuel rela-ta o momen-to em que o p o v o , j á l ivre , que-rendo imitar o s o u t r o s povos vizi-

nhos, pede a Deus que lhes dê um rei humano (1Sm 8). O livro recebe esse nome por ter a Samuel como perso-nagem chave no início da narrativa, com seu nascimento (1Sm 1) e voca-ção (1Sm 3) e pelo fato de que a com-posição do livro lhe foi atribuída. Ele conta com 31 capítulos que nos apresentaram três grandes personagens e os episódios que giram em torno a eles: Samuel, o último dos juízes (1Sm 1-3);Saul, a instituição da realeza e o rei rejeitado (1Sm 9-15); e Davi, o futuro rei de todo Israel (1Sm 16-31, inclusive com a morte de Saul), e que será o tronco da dinastia davídica, da qual nascerá o Messias.

A gura de Samuel repre-senta o fruto de uma oração e de uma promessa, conforme vemos no relato de Ana no Templo (1Sm 1-2), e seu nascimento é inserido no contexto das obras de Deus em favor de seu povo. Sua gura, a todo instante, vem vinculada à sua vocação de profeta e à autoridade da Palavra de Deus.

A gura de Saul pode repre-sentar uma certa desconança do povo nas instituições divinas e uma conança nas instituições humanas, ao providenciar um princípio unica-dor para o povo e uma linha de conti-nuidade com a questão da sucessão dinástica. O primeiro rei é como que um sinal apontando para a verdadeira função do Rei, mas é também um sinal de como o homem pode facil-mente se desvirtuar desse caminho e tomar rumos errados, quando se recu-sa ao reinado de Deus (1Sm 8).

A gura de Davi é apresentada como um especial carinho e cuidado da ação de Deus, ao escolher um Rei segundo o seu coração (1Sm 16). O livro narra os momentos iniciais da gura de Davi e sua delidade a Saul. O reinado de Davi será o grande desta-que do Segundo livro de Samuel. A história da salvação alcança um momento importante no primeiro livro de Samuel. O Senhor escolhe um povo para que leve adiante seu plano de salvação e dentro deste povo escolheu pessoas (reis e profetas) para q u e s e j a m seus guias: os r e i s c o m o representan-tes de Deus e os profe tas como intérpretes da história e defenso-res dos direitos divinos. A monarquia dinástica tem nesses livros sua mais alta considera-ção. Vale lembrar que os reis do Antigo Oriente tinham uma extraordinária dignidade. Em alguns lugares, como no Egito, eram considerados como deu-ses. Em Israel eles também têm uma grande importância, pois são chama-dos “lhos de Deus” num sentido metafórico. Os profetas, encarregados muitas vezes de lhes comunicar a mis-são divina, ungi-los, têm a missão de falar em nome de Deus e, se necessário, recordar seus delitos e transmitir a reprovação Divina. De fato, os profetas Samuel, Natã e Gad tiveram uma gran-de importância neste período. Este livro nos apresenta a história da Arca da Aliança roubada pelos Filisteus (1Sm 4-6) e a vitória de Davi contra Golias (1Sm 17).

O livro termina apresentando claramente a necessidade de conti-nuação, e que a ação de Deus na his-tória não se dá através da perfeição dos homens (1Sm 31). Deus conta com a limitação humana, mostrando assim que seu poder, que se mani-festa sobretudo no amor e na miseri-córdia, será sempre a principal chave de leitura para se compreen-der a história da salvação.

O Velho e o Pão Certa vez, um velho caminhava por uma estrada, na esperança de encon-trar alguém que lhe desse alguma coisa. Estava já cansado e a tarde vinha che-gando. Na sua sacola velha, levava ape-nas um pão duro que ganhara de um morador de um casebre, na manhã daquele dia. De vez em quando o velho, cansado e sujo, olhava para frente e para trás, para ver se aparecia alguém naque-la estrada deserta. Para sua alegria, quan-do percebeu, ao longe, os sinais de uma carruagem que se aproximava: era o príncipe daquele país, que vinha com sua comitiva. O coração do velho bateu forte, iria ganhar uma poderosa ajuda. Colocou-se a margem da estrada, esten-deu sua mão aberta e pediu: -Dá- me um auxílio por miseri-córdia! O príncipe parou a carruagem e, por sua vez, disse ao velho: - Eu é que lhe peço um pedaço de pão! E o velho, sem entender nada do que estava acontecendo, enou a mão na sacola, quebrou um pedacinho daquele pão velho e o deu ao príncipe. A car-ruagem desapareceu e o velho continu-ou sua caminhada, chateado e sentindo uma grande decepção. Ao chegar em casa, porém teve uma surpresa agradá-vel: encontrou na sacola um pedacinho de ouro, precisamente do tamanho do pedaço de pão que havia dado ao prínci-pe... Reexão: Muitas vezes temos o mesmo comportamento, temos um coração egoísta. Ao sermos solicitados camos confusos! Não estamos acostu-mados a dar, e sim pedir! Para não pegar mal, partimos um pedacinho do pão que temos. Poderíamos dar mais, mas não o fazemos. Quando descobrimos a retri-buição, nos arrependemos. Somos gananciosos. Lembramos do nosso dízi-mo! Qual é o tamanho da ”pedrinha” que estamos partilhando com Deus? “Quem semeia largamente, largamente colhe-rá”, nos lembra São Paulo. Dízimo não é esmola, é contribuição, partilha na comunidade, ato de fé e obediência a Deus. Ele aceita o dízimo que contribuí-mos e transforma numa dádiva incom-parável, de valor innito. Se eu fosse o velho, teria dado um pedaço do pão duro ao príncipe, sem saber que, eu iria ter uma retribuição?” Fica um forte abraço a todos! Até a próxima edição!

Carlitos Roberto da Silva Coord. Dioc. da Pastoral do Dízimo

POR QUE O DESERTO?“O Espírito levou Jesus para o deserto. E ele cou no deserto

durante quarenta dias” (Mc 1,12-13).

iblicamente, o núme-Bro quarenta indica o tempo necessário para

que haja uma mudança, uma cura, uma transformação, um renascimen-to. Embora a nossa geração esteja mal habituada a querer que tudo seja resolvido de maneira rápida, imedia-ta, Deus nos ensina que existe um tempo para que algo de signicativo aconteça em nossa vida. Não se cura uma ferida de forma instantânea. Não se passa de uma situação de morte para uma situação de vida de maneira imediata. Existe um proces-so, e esse processo exige de nós tempo, paciência, conança, determi-nação, rmeza de caráter. De diversas maneiras o Espírito de Deus pode nos conduzir para uma situação de deserto. É quando passamos por um período de desemprego, ou quando camos doentes, ou quando enfrenta-mos uma turbulência na vida afetiva, ou ainda, quando vivenciamos um período de aridez espiritual, onde não sentimos a presença de Deus em nossa vida. Embora o deserto seja uma situação da qual gostaríamos de fugir, ela pode se tornar necessária para que voltemos a ouvir Deus: “Eu a condu-zirei ao deserto e ali lhe falarei ao coração” (Os 2,16).

Não há dúvida de que o deserto também pode funcionar como uma correção, lembrando-nos de que todo aquele que abandona a Deus caminha na direção do isolamento, do desespero, como o lho rebelde que, afastando-se da casa paterna, termina fatalmente num país de miséria, onde morre de fome (cf. Lc 15,14-17). Nesse caso, a experiência do deserto é o remédio amargo que serve para curar a verdadeira doença mortal que é a rejeição da vida. Se não se aceita o deserto, signica que não se entendeu e reconheceu o mal do próprio cora-ção e a necessidade de conversão. O deserto foi uma correção do orgulho de Israel, da sua pretensão rebelde de fazer as coisas por si mesmo, da sua obstinação em conce-ber-se autônomo e a querer agir sem obedecer. Se Israel não é corrigido, ele morre. Foi por isso que Moisés advertiu o povo, antes de entrar na Terra Prometida, a não se esquecer de tudo o que viveu no deserto (cf. Dt 8,2-5). O país no qual Israel estava para entrar era uma terra fértil, caracterizada pela abundância. Esta situação de fantástico bem-estar, resultante da ação salvíca de Deus, se revelava perigosa. O risco de perder-se estava ligado à falta de memória. Israel podia perecer não por falta de comida, não por falta de proteção contra o inimigo, mas podia perecer por afastar-se da sua verdade, esquecendo-se de quem ele era, esquecendo-se de onde veio, esque-cendo-se de Deus: “que o teu coração não se encha de soberba e te esque-ças do Senhor teu Deus” (Dt 8,14).

Depois de termos atravessado uma situação difícil, é natural querer remover da mente qualquer recorda-ção desagradável de sofrimento. Fazemos de conta que nada aconteceu e nos damos uma imagem de pessoas vencedoras, que não podem morrer. Mas o Deuteronômio nos diz: ‘Lem-bre-se! Lembre-se do fato de que você esteve perto da morte. Lembre-se da sua miséria e da sua fragilida-de, porque esta é a sua verdade’. N o c a p í t u l o 3 2 d o Deuteronômio podemos compreen-der que o deserto foi o lugar onde Israel nasceu como povo de Deus (cf. Dt 32,10-12). Justamente num contexto de desolação, Deus demons-tra o seu cuidado amoroso de Pai capaz de dar a vida, de gerar um lho. Na experiência da morte nasce o lho de Deus, e nasce para uma vida imortal. Continuemos a caminhar neste tempo de Quaresma, conando na vida nova que o Senhor quer gerar em cada um de nós. Deixemo-nos corrigir, santicar e amadurecer pela graça do Espírito Santo.

Texto escrito a partir da reexão de Gianfranco Ravasi

sobre o livro do Deuteronômio.

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O ascensor O ascensorBoletim Diocesano 05Boletim Diocesano08

“Cristão leigos e leigas, sujeitos na ‘‘Igreja em saída’’, a serviço do Reino.‘‘Sal da Terra e Luz do Mundo’’ (Mt 5, 13-14)

Ano Nacional do Laicato 26.11.2017 a 25.11.2018 | Março 2018

Elaborado por: Pe. Sebastião de M.Viana Júnior

Equipe de Subsídios

Formação Continuada da Fé

Oração Inicial para todos os dias

Oração Final

Março | 2018 Março | 2018

4º Encontro - 25 de marçoDomingo de Ramos e da Paixão do Senhor

“Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!” (Mc 11,9)

Em nossas orações: • Unidos ao Papa Francisco, rezemos “para que toda a Igreja reconheça a urgência da formação para o discerni-mento espiritual, em nível pessoal e comunitário.”• Unidos a toda Igreja e sociedade brasi leiras “pela superação da vio-lência.”

Dirigente: Sejam todos bem-vindos a este Encontro Quaresmal de oração e formação da nossa fé cristã! Aprovei-temos este “tempo favorável” para fazer os nossos exercícios quaresmais e de fraternidade: o jejum, a esmola e a oração e irmos ao calvário com tantos irmãos nossos que sofrem em sua carne a violência, assim como Jesus mesmo a sofreu, seja a violência bru-tal da agelação e da crucicação, seja a violência velada da humilhação e da exclusão social. Todos: Em nome do Pai.... (pode ser cantado)

Leitor 1: Senhor, neste Encontro, queremos colocar todas as nossas intenções para que possamos ter uma Quaresma Santa. Queremos apresen-tar as intenções da Igreja do Brasil, que reza pela promoção da paz, da reconciliação e da justiça, e, através da luz que vem de vossa Palavra, pela superação de todo e qualquer tipo de violência.T.: Que o Senhor nos ajude a colo-car em prática tudo o que dissemos e pensamos. Que a Quaresma seja para nós um tempo de crescimento da amizade e dos vínculos de nossa comunidade, para que juntos come-cemos uma cultura de paz em nossa comunidade. Leitor 2: A Quaresma nos leva à peni-tência e a retomar o caminho da con-versão. Ela nos conduz para o que é central em nossa fé: a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, ou seja, cami-nhamos para a Páscoa.

Agora é tempo de encontro privile-giado com a Palavra de Deus e com os irmãos de caminhada. É um tempo favorável à partilha dos bens espirituais e materiais, tempo de abrir os cofres do nosso coração e da nossa vida para aqueles que sofrem.T.: Bem-aventurados são aque-les que promovem a paz porque serão chamados lhos de Deus.D.: Que o nosso Encontro de hoje traga paz aos nossos corações e fortaleça a união em nossas famíli-as e entre nós e faça crescer nossa comunhão com Deus na comuni-dade.T.: Ficai conosco, Senhor. Aben-çoai o nosso Encontro de hoje e guardai-nos em vossa paz. Amém!

Canto(Sugestão: cantar o refrão e uma estrofe em cada encontro, assim: no primeiro encontro, canta-se a primeira estrofe; no segundo, a

segunda, e assim por diante)

Eu vim para que todos tenham vida,/ que todos tenham vida

plenamente.1. Reconstrói a tua vida em comu-nhão com teu Senhor;/ reconstrói a tua vida em comunhão com teu

irmão:/ onde está o teu irmão, eu estou presente nele.

2. “Eu passei fazendo o bem, eu curei todos os males” (cf. Mc

7,37);/ Hoje és minha presença junto a todo sofredor:/ onde sofre o teu irmão, eu estou sofrendo nele.

3. “Entreguei a minha vida pela salvação de todos” (cf. Jo 10,18);

Reconstrói, protege a vida de indefesos e inocentes:/ onde morre o teu irmão, eu estou

morrendo nele.4. “Vim buscar e vim salvar o que estava já perdido” (cf. Lc 19,10);

busca, salva e reconduz quem perdeu toda esperança:/ onde salvas teu irmão, tu me estás

salvando nele.

D.: Para encerrar nosso encontro, ofe-recemos a Deus nossa oração pela superação da violência, e refazemos nosso compromisso de trabalhar pela paz:L1: Senhor, escutai nossos pedidos, iluminai o caminho da violência no calvário da vida de tantos irmãos. Pro-vocai em nós gestos concretos de uma cultura de paz. Fazei-nos mais acolhe-dores e fraternos.L2: Sabemos que somos pecadores. Sabemos que, para que isso aconteça, é preciso que o Espírito Santo esteja no meio e dentro de nós. Por isso, reza-mos juntos a Oração da Campanha da Fraternidade desse ano:T.: Deus e Pai, / nós vos louvamos pelo vosso innito amor / e vos agra-decemos por terdes enviado Jesus, / vosso Filho amado, nosso irmão. / Ele veio trazer a paz e fraternidade à terra / e cheio de ternura e compai-xão, / sempre viveu relações repletas de perdão e misericórdia. / Derra-mai sobre nós o Espírito Santo, / para que, com o coração convertido, / acolhamos o projeto de Jesus / e sejamos construtores de uma socie-dade justa e sem violência, / para que, no mundo inteiro, / cresça o vosso Reino de liberdade, verdade e paz. / Amém! T.: Pai nosso.... Ave Maria.... Glória ao Pai... D.: O Deus da esperança que nos cumu-la de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, permane-ça conosco e nos dê a sua bênção e sua paz.T.: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Canto Final (Hino da CF 2018)1. Neste tempo quaresmal, ó Deus da vida, a tua Igreja se propõe a superar

a violência que está nas mãos do mun-do, e sai do íntimo de quem não sabe

amar (cf. Mc 7,21)Fraternidade é superar a violência! É derramar, em vez de sangue, mais perdão. É fermentar na humanidade o amor fraterno, pois Jesus disse que

“somos todos irmãos!”

I. Oração Inicial

II. MotivaçãoD.: A celebração de Ramos abre a Semana das semanas para nós. Na vida e na história de Jesus foi a Sema-na decisiva de sua missão: sofrerá a traição, o abandono, a Paixão e a Morte de cruz e ressuscitará. L1: Hoje, ele entra em Jerusalém acla-mado pelo povo como Messias e Sal-vador. O povo grita “Hosana” que quer dizer “salva-nos!” É um pedido de ajuda! Eles querem que Jesus, Mes-sias segundo as suas expectativas, comece uma guerra contra os roma-nos para os expulsar da Palestina. L2: Porque Jesus não é o Messias que eles esperavam, foi muito fácil depois gritar “crucica-o!” Ele já entra em Jerusalém montado num jumentinho: entra pequeno, humilde, pobre. O jumentinho é o símbolo do servo de Deus.T.: Senhor, nosso Deus, para nos dar um exemplo de humildade, zestes o nosso Senhor e Salvador se tornar homem e morresse na cruz. Concedei-nos viver os ensina-mentos da sua Paixão e poder res-suscitar com ele para a vida da gló-ria. Amém!

Chave de Leitura:A entrada de Jesus em Jerusalém lem-bra o Profeta Zacarias. Ele anunciava um governante que viria, não montado em um cavalo, o animal de guerra, nem com armas na mão, mas desarmado, manso e humilde. Viria montado num jumento, o animal pequeno e resistente do trabalho de todo o dia. Nesse dia, a Igreja também proclama o Evangelho da Paixão. Esse ano, segun-do são Marcos (Mc 14,1-15,47). Esse Evangelho foi escrito muito próximo da revolução contra Roma. Os revolu-cionários eram chamados de “bandi-dos”. Várias vezes o evangelista fala nos “bandidos”. O evangelista tem no pensamento os quatro poemas do livro de Isaías, os Cânticos do Servo do Senhor, que falam de um justo e ino-cente que sofre e é massacrado exata-mente por ser justo. Ele, porém, resiste, ca rme, até que os opressores reconheçam que eles é que são pecado-res e ele pagava pelo pecado deles. Ele vence pela rmeza e coerência diante das violências sofridas.

IV. Conversando - Estamos espiritualmente preparados para acompanhar Jesus em sua última semana?- Vamos ao encontro da morte com ele para que com ele ressuscitemos para uma vida nova, movida pelo amor e pela misericórdia?

V. Oração Final

III. Palavra de Deus D.: Jesus, durante toda a vida resistiu ser chamado de Messias. Na cabeça do povo, havia muito mal-entendido em relação ao Messias. Mas agora, às portas de Jerusalém, Jesus deixa cair as resistências. Aceita entrar como Messias, mas deixa claro que tipo de Messias ele é: pobre, manso, humilde, servo de Deus e dos homens. Ouça-mos o relato de sua entrada em Jerusa-lém.

CantoA Bíblia é a Palavra de Deus

semeada no meio do povo que cresceu, cresceu e nos transformou,

ensinando-nos a viver num mundo novo.

08 de Abril de 2018Entrada das 11h30 às 13h30

05/04 - Quinta-feira 19h30 - Missa na Igreja Matriz de São Sebastião em Taquaritinga.06/04 - Sexta-feira19h30 - Missa na Igreja Matriz de São Sebastião em Taquaritinga.07/04 - Sábado19h - Missa na Igreja Matriz de São Sebastião em Taquaritinga

TRÍDUO RELIGIOSO

FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA

FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA

LOCAL: SALÃO DE FESTAS LAR LOCAL: SALÃO DE FESTAS LAR SÃO JOÃO BOSCO SÃO JOÃO BOSCO

TAQUARITINGA - SP TAQUARITINGA - SP

LOCAL: SALÃO DE FESTAS LAR SÃO JOÃO BOSCO

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VENDA DE INGRESSOS ANTECIPADOS: • Livraria Católica Jesus Te Ama Fone: (16) 3252-6722• Comunidade Terapêutica “Jesus em Damasco”Fones: (16) 3252-3797 / 3252-3079Crianças até 10 anos não pagam

Valor: R$ 35,00

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Um Fusca Branco, Aro 17, com Rodas de Liga leve (foto real e

à disposição para ver)Sorteio pelo 1º Prêmio da Loteria

Federal do dia 07/04/2018.

Realização e Informações:

Rua Papa João Paulo II, 100 - Vale Formoso - Fone/Fax: (16) 3252-3797 / 3252-3079 - TAQUARITINGA - SP

Comunidade Terapêutica Feminina ‘‘Jesus em Damasco’’Uma obra da Associação ‘‘Jesus Fonte de Água Viva’’

08/04 - Domingo19h - Missa na Igreja Matriz de São SebastiãoBênção das Imagens e Sorteio de Quadros com a Imagem de Jesus Misericordioso.

Page 6: Jornal_O_Ascensor_Diocese Jaboticabal_Janeiro 2017.cdr

O ascensorBoletim Diocesano06 O ascensor 07Boletim Diocesano Março | 2018Março | 2018

1º Encontro - 04 de março3º Domingo da Quaresma

“Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio” (Jo 2,16)

2º Encontro - 11 de março4º Domingo da Quaresma“É necessário que o Filho do

Homem seja levantado, para quetodos os que nele crerem tenham

a vida eterna” (Jo 3,14-15)

3º Encontro - 18 de março5º Domingo da Quaresma

“Queremos ver Jesus!” (Jo 12,21)

2. Quem plantar a paz e o bem pelo caminho, e cultivá-los com carinho e proteção, não mais verá a violência em sua terra. Levar a paz é compro-

misso do cristão.3. A exclusão que leva à morte tanta

gente, corrompe vidas e destrói a criação. “Basta de guerra e violên-cia, ó Deus clemente!” É o clamor

dos lhos teus em oração.

I. Oração Inicial

II. MotivaçãoD.: A Quaresma é um tempo privilegiado e o templo é um lugar privilegiado de oração, porque nele está a presença de Deus. No entanto, vemos que o templo de Jerusalém tinha uma importância muito relativa para Jesus, porque estava com cheiro de comércio e com gosto de poder; envolvia muito dinheiro... L1: E nós bem sabemos que o projeto de Jesus era outro: o projeto de Jesus é o Reino de Deus, a intimidade com o Pai, a oração em espírito e verdade. Na verdade, Jesus é o novo templo, lugar privilegiado para o encontro com Deus. L2: A glória de Deus deixou as alturas para assumir nossa humilde condição. Vivendo a nossa vida, ele nos ensinou como ser inteiro de Deus: entregues à oração, a Deus e aos irmãos. T.: Senhor, vós nos indicastes o jejum, a esmola e a oração como remédios contra o pecado. Vós sabe-is que somos fracos e pequenos, por isso pedimos a ajuda de vossa mise-ricórdia. Amém!

III. Palavra de Deus

Canto: Bendita (3x) a Palavra do Senhor!

Bendito (3x) quem a vive com amor!1. A Palavra de Deus escutai, no Evangelho Jesus vai falar:

“A justiça do Reino do Pai procurai em primeiro lugar.”

Alguém pode fazer a leitura de

João 2,13-25

Chave de Leitura:Jesus vai ao Templo. Em vez de ora-ção, encontra lá um grande negócio. Reage com indignação. A consequên-cia será a sua morte. Mas aí é que ele vai se tornar o verdade-iro Templo, o lugar d o v e r d a d e i r o e n c o n t r o c o m Deus. Os discípulos pensam que ele está preocupado com a profanação do lugar sagrado, que ele quer puricar o Templo dos judeus. Não. Aos chefes judeus ele diz: “Destruam este Santuá-rio, que em três dias eu o reconstruo novamente!”. O Evangelho explica: Ele falava do Santuário que é a sua pessoa. Ele é agora lugar de encontro com Deus. Aquele Templo, transfor-mado em esconderijo de ladrões, agora nada mais vale. Celebramos o Santuário de Deus, Jesus, destruído e reconstruído. Ele morre, mas está vivo. Na sua morte ele destrói o antigo lugar, transformado em fonte de lucro e exploração. Ele destrói a cobiça que tudo encharca, tira o pecado do mun-do, e abre as portas da vida.

Canto:1. Me chamaste para caminhar na vida contigo; decidi para sempre

seguir-te, não voltar atrás. Me puses-te uma brasa no peito e uma echa na alma. É difícil agora viver sem

lembrar-me de ti!Te amarei, Senhor! Te amarei,

Senhor! Eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti! (bis)

IV. Conversando- Você já viu alguma Igreja onde o assunto principal é dinheiro, onde tudo vira negócio? Isso existe só na Igreja Católica? E os programas reli-giosos na TV? Que atitude caberia a gente tomar diante de uma coisa assim? - As instituições religiosas são consi-deradas perante o poder público como um agente econômico, são organiza-ções que prestam serviços religiosos procurados por aqueles que neles acre-ditam e por eles pagam. Como agente econômico, a organização religiosa entra na legislação fazendária e, para muitos, na guerra do mercado.

V. Oração Final

I. Oração Inicial

II. MotivaçãoD.: Quaresma é tempo de misericór-dia. Tanto é verdade que muitas pesso-as procuram um sacerdote para se confessar durante este tempo, em pre-paração para a Páscoa. E mais, em nossas paróquias, realizam-se aqueles “mutirões” para conssão comunitá-ria. O Evangelho desse Encontro, jus-tamente, nos faz recordar o amor mise-ricordioso de Deus que enviou seu Filho ao mundo não para nos conde-nar, mas para nos salvar. L1: Somos convidados a olhar para o alto, para Deus, para seu amor que se revela na entrega total do Filho até a morte de cruz. A cruz é expressão de um amor que se doa ao máximo. T.: Senhor, nosso Deus, pelo vosso Filho Jesus, realizastes de modo admirável a reconciliação do gêne-ro humano, concedei ao povo cris-tão correr ao encontro das Festas Pascais que se aproximam cheio de fé e esperança. Amém!

III. Palavra de Deus

Canto: A Bíblia é a Palavra de Deus

semeada no meio do povo que cresceu, cresceu e nos transformou,

ensinando-nos a viver num mundo novo.

Alguém pode fazer a leitura de João 3,14-21

Chave de Leitura:Jesus conversa com Nicodemos, o mestre de Israel. São os cristãos con-versando com os mestres fariseus da época. Para eles, a cruz é maldição. Não lhes entrava na cabeça o pensa-mento de uma salvação que viesse de um crucicado. Por outro lado, a salvação que esperavam era só para eles e se resumia em uma vida mais agradável. A salvação para eles não tinha alcance mundial nem ia à raiz mesma dos problemas, o pecado, ou seja, a cobiça de glória e poder.

O homem pendurado na cruz como a serpente de bronze da tradição bíblica tira o veneno da cobiça e do orgulho. Jesus veio salvar a humanidade capaz de acreditar no crucicado. O mundo que não aceita esse caminho já está condenado, preferiu a cobiça, a com-petição, a violência. O amor revelado na cruz condena tudo isso. É a trans-parência da luz. O mundo que prefere a obscuridade da corrupção já se con-denou.

Canto:1. Vamos, Jesus, passear na minha vida. Quero voltar aos lugares em

que quei só. Quero voltar lá conti-go, vendo que estavas comigo.

Quero sentir teu amor a me embalar.Cura, Senhor, onde dói. Cura,

Senhor, bem aqui. Cura, Senhor, onde eu não posso ir! (bis)

IV. Conversando- Existem pessoas que, quando ouvem alguma referência negativa ao mundo, discordam dizendo: “Não! O mundo é bom, o povo é que é ruim!”. O que você entende quando ouve a palavra “mundo”? Pode ser a nature-za, essa bela moradia que Deus nos deu e nós teimamos em destruir; pode ser a humanidade inteira, mesmo per-dida e desorientada; podem ser as estruturas perversas que nos gover-nam: a corrupção de toda ordem, a busca desenfreada de poder, de prestí-gio ou do prazer ou da satisfação momentânea. - O Evangelho lembra que a alguns desses “mundos” Jesus veio salvar, a outros ele condena. Nós corremos o risco de, às vezes, confundirmos as coisas: condenamos o que Jesus veio salvar e salvamos o que Jesus conde-nou.

V. Oração Final

I. Oração Inicial

II. MotivaçãoD.: “Queremos ver Jesus!” continua sendo o desejo de muitos corações. A pergunta é: qual Jesus queremos ver? porque o Jesus do Evangelho não é um taumaturgo (curandeiro, “fazedor de milagres”), o Jesus do Evangelho é aquele que nasceu pobre entre os pobres, que cresceu no anonimato, numa cidadezinha sem importância, que anunciou o Reino de Deus com as palavras e seus gestos de amor e mise-ricórdia, que se entregou ao Pai e aos irmãos sem reservar nada para si... É esse o Jesus que queremos ver? Por-que é esse que o Evangelho tem para mostrar. L1: Jesus deixou a certeza de que a morte por amor é semente de vida: “se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer...” ou seja, é necessária uma entrega total, sem reservas, para que a vida seja abundante, plena e feliz. L2: Nossa missão é não perder isso de vista e sermos uma Igreja que reete no hoje da história os gestos e as pala-vras de Jesus, em nossos encontros, celebrações e atividades eclesiais e sociais. Será que as pessoas veem Jesus quando olham para nós?T.: Senhor, nosso Deus, concedei que caminhemos na vossa graça e pelas estradas que o vosso Filho nos ensinou; concedei a graça da ale-gria de viver o Evangelho, para que entreguemos nossa vida uns pelos outros. Amém!

III. Palavra de Deus

CantoA Bíblia é a Palavra de Deus seme-ada no meio do povo que cresceu,

cresceu e nos transformou, ensinan-do-nos a viver num mundo novo.

Alguém pode fazer a leitura de Jo 12,20-33

Chave de Leitura:No Evangelho os gregos, os não-judeus, também querem ter contato com Jesus. Os judeus imaginavam que a salvação fosse só para eles.

Mas outros também querem se apro-ximar de Jesus. A morte de Jesus salva a humanidade toda. A glória dele é esta: mostrar que a vida nasce da mor-te, que a vitória vem do fracasso, que a salvação vem do sacrifício de si em favor dos outros. Ao entregar a pró-pria vida, Jesus condena o mundo governado pela arrogância, pela cobi-ça e pela competição. Na paixão segundo João, parece que é Jesus, não Pilatos, que senta na cadeira de juiz, ao tribunal. É agora o julgamento deste mundo. Quando pensa que o está condenando, é ele, Jesus, vestido como rei de palhaçada, que condena este mundo.

CantoQueremos ver Jesus, queremos! Queremos ver Jesus, queremos!Ele é o Caminho, a Verdade e a

Vida: Queremos ver Jesus, Jesus!1. Pai, nós queremos ver Jesus, e com Ele sempre estar, seu rosto

contemplar. Pai, vosso Filho amado ouvir, e os passos seus seguir, de

Belém até a Cruz! Pai, vosso Espírito Criador abra o nosso

coração, para bem compreender O Evangelho do amor, do serviço e

comunhão e a vida promover.

IV. Conversando- Onde está a salvação? Como tornar possível uma vida mais feliz para todos “assim na terra como no céu”? O comunismo, ou socialismo totalitá-rio, pretendeu impor a igualdade. O povo, sem liberdade, era explorado pela burocracia governamental. Foi desfeito com a maior facilidade. O capitalismo diz que é a cobiça e a com-petição que vão criar um mundo feliz para todos. Estamos vendo, o contrá-rio é que acontece. As desigualdades só aumentam, a competição vira uma guerra desenfreada, a violência domi-na o mundo. Haverá outro caminho?

V. Oração Final