Jornal Urbano 2

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URB A NO 22 de abril a 6 de maio de 2009 Ano 1 • nº 2 Distribuição gratuita em Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras, Perus, Jaraguá e Pirituba Primeiro de Maio - festas e dicas para conseguir um trabalho. Pág. 7 Mauricio Kubrusly e a mulher de 19 filhos. Pág. 2 Jornal Urbano estreia a série “Como eu escolhi minha profissão?” Pág.2 “Caieiras e Franco são a bola da vez” Acesso fácil, boas estradas, clima agradável e a manutenção daquele clima bom de interior. Com olhos focados na região, imobiliárias e incorporadoras fazem lançamentos de condomínios em série para atrair moradores de São Paulo e bairros vizinhos. Novos empreendimentos - espe- cialmente o megaprojeto da cons- Preconceito, acidentes, entregas inusitadas, chuva e sol no capacete. Vida de motoboy não é fácil! Conheça as histórias que o Jornal Urbano ouviu desses profissionais, como Sérgio (foto), que passam até 18 horas por dia em cima da moto. Pág 6 Vida de Motoboy Virada Cultural em São Paulo mistura rock, brega e MPB em eventos gratuitos Pág. 3 Personagens de TV marcam lançamentos de brinquedos até o final do ano Pág. 4 Honda lança CG 150 Titan Mix, a primeira moto bicombustível do mundo Pág. 6 Catavento, novo Museu Interativo, Ensina História e Ciências para toda a família Pág. 3 Concorra a um relógio para presentear no Dia das Mães. Pág. 8 trutora Camargo Corrêa - devem mais do que duplicar a população da região em poucos anos. O Jornal Urbano falou com espe- cialistas para ver até que ponto a ex- pansão imobiliária pode ser benéfica para a região e quais cuidados devem ser tomados pelas incorporadoras para não transformar nossas áreas verdes em pó. Pág.5 Um shopping só de sapatos para mulheres Pág. 8 www.jornalurbano.com.br JORNAL Sebrae e Senac oferecem consultoria gratuita para empresas em Franco da Rocha Pág. 4 Saiba o que mudou no Imposto de Renda - e não perca a data da entrega! Pág. 4

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Jornal Urbano

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URBANO22 de abril a 6 de maio de 2009 Ano 1 • nº 2

Distribuição gratuita em Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras, Perus,

Jaraguá e Pirituba

Primeiro de Maio - festas e dicas para conseguir um trabalho.Pág. 7

Mauricio Kubrusly e a mulher de 19 filhos. Pág. 2

Jornal Urbano estreia a série “Como

eu escolhi minha profissão?” Pág.2

“Caieiras e Franco são a bola da vez”Acesso fácil, boas estradas, clima

agradável e a manutenção daquele clima bom de interior.

Com olhos focados na região, imobiliárias e incorporadoras fazem lançamentos de condomínios em série para atrair moradores de São Paulo e bairros vizinhos.

Novos empreendimentos - espe-cialmente o megaprojeto da cons-

Preconceito, acidentes, entregas inusitadas, chuva e sol no capacete.

Vida de motoboy não é fácil! Conheça as histórias que o Jornal Urbano ouviu

desses profissionais, como Sérgio (foto), que passam até 18 horas por dia em

cima da moto. Pág 6

Vida de Motoboy

Virada Cultural em São Paulo mistura

rock, brega e MPB em eventos gratuitos Pág. 3

Personagens de TV marcam

lançamentos de brinquedos até o final do ano Pág. 4

Honda lança CG 150 Titan Mix, a primeira moto

bicombustível do mundo Pág. 6

Catavento, novo Museu Interativo, Ensina História e

Ciências para toda a família Pág. 3

Concorra a um relógio para presentear no Dia das Mães.Pág. 8

trutora Camargo Corrêa - devem mais do que duplicar a população da região em poucos anos.

O Jornal Urbano falou com espe-cialistas para ver até que ponto a ex-pansão imobiliária pode ser benéfica para a região e quais cuidados devem ser tomados pelas incorporadoras para não transformar nossas áreas verdes em pó. Pág.5

Um shopping só de sapatos para mulheres Pág. 8

www.jornalurbano.com.br

JORNAL

Sebrae e Senac oferecem consultoria gratuitapara empresas em

Franco da Rocha Pág. 4

Saiba o que mudou no Imposto de Renda

- e não perca a data da entrega! Pág. 4

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2 22 de abril a 3 de maio de 2009Jornal Urbano

Expediente

Antes de falar sobre esta edição do Jornal Urbano, queremos agradecer o imenso apoio que a primeira edição recebeu. Por cartas, emails e telefonemas, recebemos todo tipo de felicitações e elogios - além de sugestões de pautas, que são sempre muito bem-vindas!

Agora, partindo para este número dois, vamos falar sobre o desenvolvimento da região.

Apenas no trecho compreendido entre Pirituba e Francisco Morato, há quase um milhão de habitantes. Número esse, aliás, que deve crescer a olhos vistos nos próxi-mos anos, dada a imensa expansão imobiliária da região.

Sem ter para onde se expandir, a metrópole vira-se para nós. Somos a “menina dos olhos” dos empreendimentos imobiliários. Não precisamos ir longe - aposto que você já deu de cara com alguma placa anunciando um empreendimento imobiliário - para perceber que já somos parte de uma região em transformação, em franco crescimento.

Mais habitantes signif ica mais procura por serviços, o que deve trazer, também, mais opções no comércio e na prestação de serviços. Também signif ica mais gente dividindo o mesmo espaço, o que pode levar a um aumento no trânsito ou nos índices de poluição.

Por isso, esta edição do Jornal Urbano analisa até que ponto o custo-benefício desse crescimento será benéf ico à população.

Esperamos que você goste!Jornal Urbano

RedaçãoJornalista responsável: Tomas Fischer - MTB 12.134Editora-chefe: Gisele BertoRepórter: Roniel FelipeRedação: s (11) [email protected]

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O conteúdo desde jornal pode ser reproduzido, desde que citado que pertence ao Jornal Urbano. Colunas e artigos publicados por terceiros não refletem necessa-riamente a opinião deste Jornal.

O Jornal URBANO é uma publicação quinzenal com distribuição gratuita produzida pela Fischer & Zenza Editores Ltda. Tiragem comprovada na nota fiscal da gráfica: 10 mil exemplares.

- Quantos filhos mesmo?- 19.- Mas nenhuma mulher pode ter 19 filhos!Estamos lá pros lados de Divinópolis, MG.- Meus pais eram muito pobres. Quando tinha

14 anos, eles me entregaram pra um homem. Agüentei dois anos e fugi.

Mais tarde, se casou por escolha. E teve dois filhos. Sete anos depois o marido morreu. E foi aí que apareceu um outro, que poderia ser o pai dela. Mas ele já tinha 9 filhos. Se juntaram e ela assumiu os 9 filhos. Então, já eram 11. Só que ela teve mais 8.

Ficou viúva e lembra, com carinho, da teimo-sia do marido.

- Ele sempre ia, com a charretinha, vender verduras e frutas no mercadinho. Um dia, quando virou a esquina, foi parado. E o guarda avisou que aquela rua era agora de mão única. O marido bateu pé: “uai!, vou por aqui, sô, o cavalo sabe o caminho sozinho”. Teimoso, sempre brigando com o guarda. Quando ele morreu, o mesmo cavalo levou o caixão e, claro, entrou na contramão.

Mas o guarda tinha fechado todas as ruas, só pra que ele fizesse, pela última vez, o ca-minho preferido. E meus 19 filhos seguiram atrás da charretinha. Na contramão, claro.

Maurício Kubrusly é jornalista, escritor e colaborador do Jornal URBANO. Criou o programa de rádio Sr. Sucesso, trabalhou no Jornal da Tarde e atualmente faz o “Me Leva Brasil” no Fantástico da TV Globo.

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foto: Arquivo Jornal Urbano

Eletricista Dirceu Siqueira, 44 [email protected]

Como escolhi minha profissão...

Descobrir que dá para viver fazendo do que se gosta foi para Dirceu Siqueira uma revelação. Ele gostava do trabalho de eletricista desde crian-ça já que em casa era o que mais via. Aprendeu a gostar e a fazer bem feito à custa de broncas que levava por trabalhos mal executados.

Dirceu tem sua fór-mula para o bom profis-sional: ele tem que ser atento, aprender com a experiência e os cursos, querer se aperfeiçoar – e isso inclui saber usar bem equipamentos.

“O melhor da profis-são é resolver os pro-blemas e ter a sensação de dever cumprido. O pior são os choques que às vezes ainda aconte-cem”, brinca.

Escreva para a gente sobre como você escolheusua profissão. Envie sua história para

[email protected]

Ou você pode entregar sua mensagem para o distribuidor do jornal!

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- ajuda de custo- fixo por conta de comissão

- premiação

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3 22 de abril a 3 de maio de 2009Jornal Urbano Divirta-se

Arte e cultura são sempre usadas como se uma fosse sinônimo da outra, mas elas não são. Cultura é muito mais abrangente, pois se re-fere a tudo aquilo que nós, humanos, pusemos no mundo, seja reli-gião, ciência, culinária, moda, até todos os tipos de máquinas e seus pro-dutos. A arte representa só um pequeno pedaço da cultura, mas seu al-cance é enorme. Porque

A diferença entre arte e culturates nas nossas vidas. A maioria de nós gosta de música, mas não de toda e qualquer mú-sica. Aquelas que não se pare-cem com as músicas que nos habituamos a escu-tar, ou dizemos que são chatas ou nem as reco-nhecemos como música.

O exemplo da músi-ca nos ajuda a pensar nas outras artes. Se ti-véssemos condição de ter, no nosso cotidiano, um contato permanen-

a arte nos faz muito bem.

Quando se ouve mú-sica ou se assiste dança, quando se olha um qua-dro, se lê um livro, se vai ao teatro – quem tem a oportunidade de fazer alguma dessas ativida-des, vivencia um tipo de momento especial na sua vida. O encontro com qualquer forma de arte parece estimular os nossos sentidos de uma maneira especial. Não

somente porque pode ser um encontro que nos emociona, mas também porque pode nos levar a pensar. Lembre-se que cada artista expressa, nas suas obras, a sua visão sobre o mundo. Conhecer a obra de um artista, então, é conhe-cer o seu pensamento, ou seja, é estabelecer uma conversa com o artista.

A música popular é a mais presente das ar-

te com cada uma das artes, estaríamos mui-to familiarizados com cada uma delas e nem passaria pela nossa ca-beça o medo de não entendê-las. Mas como não é isso o que ocorre, pois as artes não estão, por exemplo, na televi-são e nem no rádio, fica aquela desconfiança de que a arte não é pra todo mundo.

Mas a arte – qualquer forma de arte - pode nos

ajudar a viver melhor. Pode até mesmo nos fazer entender nossos aborrecimentos e pre-ocupações. O que não podemos ter é medo de não entendê-la. Basta lembrar da música para saber que a única solu-ção é querer começar a encontrar mais com ela.

Helena Katz escreve sobre cultura, é professora univer-

sitária e colaboradora do Jornal Urbano.

Depois dos museus in-terativos do Futebol e da Língua Portuguesa, che-gou a vez daqueles que gostam de história e ciên-cias ganhar o seu espaço cultural interativo.

Batizado como Ca-tavento e instalado no Palácio das Indústrias, antiga sede da prefei-tura de São Paulo no Parque Dom Pedro II, o espaço de 14 mil metros quadrados é um passeio com diversão para toda a família.

Logo nos primeiros passos, o visitante en-tra em uma sala que simula o ambiente da Lua. Daí em diante, para percorrer os quatro pa-vilhões que dividem o espaço que tem 250 ins-talações, são necessárias três horas.

Durante o passeio é possível encontrar espe-lhos que deformam as imagens, gravar vídeos em um pequeno estúdio de TV, conhecer diver-sas espécies de peixes e borboletas e ainda esca-lar uma parede cheia de imagens de personagens famosos da história que, quando tocadas, acio-nam vídeos que contam a história de figuras como Napoleão e Ghandi, en-tre outros.

Para quem gosta de videogame o Catavento possui jogos interati-vos baseados em temas polêmicos como como aborto e direitos dos ho-mossexuais. Um outro destaque do museu é o hall alerta, uma sala especial que mostra o efeito nocivo das drogas no corpo humano.

Mesmo lotado de atrações voltadas ao

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Vinte quatro horas de cultura gratuita. Esse é o lema da Virada Cultural, festa organizada pela Pre-feitura de São Paulo que acontece nos dias 2 e 3 de maio, (sábado e domingo) e com sucesso, chega à sua quinta edição.

Começando às 18hs do sábado e encerrando no mesmo horário no do-mingo, a Virada terá cer-ca de 800 apresentações em 150 pontos do centro da capital.

A programação varia-da que marcou as festas anteriores está de volta. Assim o paulistano fã de rock e música clássica poderá acompanhar, na São João, o resultado da dobradinha musical entre a Orquestra Sinfônica Municipal e Jon Lord, roqueiro ex-tecladista do Deep Purple. Tocam ain-da no mesmo palco Mar-celo Camelo, dos Los Hermanos e a cantora Maria Rita.

O Largo do Arouche é o local para aqueles que curtem a música brega com a apresentações de cantores populares como Reginaldo Rossi, Odair José, Wando, Beto Bar-bosa e Benito di Paula.

Museu Interativo mostra Ciências e História para toda a família

público adolescente e adulto, as crianças não foram esquecidas, e aqueles que tem até sete anos de idade têm no Catavento um espa-ço com brinquedos e atividades lúdicas. En-fim, uma aventura rica, completa e de extremo bom gosto.SERVIÇO:Catavento Cultural e Educacional.Parque Dom Pedro II, cen-tro, SP s3246-4100.Terça a domingo, 9h às 17h.Ingresso: R$ 6. Estudantes

com carteirinha, aposentados e idosos: R$ 3.Grupos de escolas públicas não pagam, mas precisam agen-dar a visita.A bilheteria fecha às 16h.Estacionamento: R$ 8, três horas).Visitas de escolas devem ser agendadas.

www.cataventocultural.

org.br

Rock, MPB e brega em vários pontos de SP

Grandes nomes do rock nacional dão o tom na Praça da República, que será cenário para shows do Camisa de Vê-nus, Nasi (Ira!) e Joelho de Porco.

Os chegados num bom balanço não devem dei-xar de conferir os shows de artistas como Clube do Balanço, Trio Moco-tó e Gafiera São Paulo, que prometem incendiar a avenida Cásper Líbero com o ritmo contagiante do samba-rock.

A grande novidade deste ano é a inclusão do Teatro Municipal de São Paulo nos pontos de shows. Lá, se apre-sentarão nomes da MPB como Arrigo Barnabé, Egberto Gismonti, Tom Zé, Fafá de Belém, Beto Guedes, Francis Hime e Chico César.

Uma outra boa nova é Palco “Toca Raul”, no qual artitas profissionais e amadores interpretarão os grandes sucessos do ro-queiro cuja a morte com-pleta 20 anos em 2009.

Todas as atrações são gratuitas. Reúna sua fa-mília e amigos, escolha a atração que mais lhe agrada e boa diversão.

HELENA KATZ

Veja mais em www.viradacultural.orgCatavento traz ciências e história de maneira interativa

fotos: Gil Tokio

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4 22 de abril a 3 de maio de 2009Jornal Urbano

Os pequenos comer-ciantes de Franco da Ro-cha que quiserem saber se estão fazendo a coisa certa com o seu comércio podem se inscrever gra-tuitamente no programa Comércio Varejista.

O programa é um con-vênio entre o Sebrae-SP e o Senac e deve atender cerca de 9 mil micro e pequenas empresas no Estado de SP, e é aberto a todas as empre-sas com CNPJ do co-mércio varejista, independente do setor que atuam.

As empresas que se cadastra-rem receberão a visi-ta de consultores do Senac, que analisarão o ponto co-mercial, a vitrine, ilumi-nação, limpeza, climatiza-ção, comunicação visual, acesso à loja, disposição e apresentação dos produ-tos, provadores (em lojas de roupa) e outros aspectos fundamentais para atrair o consumidor.

Cada empresa receberá o levantamento (diagnós-tico) individual para que o empresário possa melhorar

Apostando no embalo das estreias da TV e cine-ma ou no carisma de pro-gramas já consagrados, fabricantes de brinquedos mostram suas novida-des na 26ª Abrin – maior evento de brinquedos da América Latina, que aconteceu na semana de 13 a 16 de abril, mostrou que a tendência em lan-çamentos este ano são os licenciamentos, ou seja, brinquedos de persona-gens de TV e quadrinhos devem invadir as lojas no Dia das Crianças e Na-tal. Segundo a Abrinq, entidade dos fabricantes nacionais de brinquedos, os produtos licenciados já representam 80% do mer-cado e são fundamentais para elevar as vendas.

Personagens da TV marcam lançamentos de brinquedos até o final do ano

Veja alguns dos princi-pais lançamentos:

Oregon Scientific: li-nhas Barbie, Hot Wheels, Batman, Polly e Homem

A r a -

nha, em laptops infantis e brinquedos eletrônicos para meninas e meninos a partir dos cinco anos.

Gulliver: lançou uma linha de bonecas estilo “ fashion dolls” da Mônica Jovem, a versão adolescen-te da Turma da Mônica.

Dican: a turma da Vila Sésamo em talheres, po-tes, copos, pratos e baba-dores.

Long Jump: Charlie e Lola e Pocoyo, em pelú-cias, bonecos e carrinhos.

Milk Brinquedos: o gato Garfield virou bone-

Mundo Mágico da Barbie, da Oregon Scientific

co que fala.Buba Toys: um Garfield

que dorme e ronca.Brink/Acalanto: a fada

Sininho, uma boneca de 50 cm, com asas que brilham no escuro.

Ki-Tok: boneco de pe-lúcia e vinil do Menino Maluquinho, do cartunis-ta Ziraldo. Também uma panela em formato de ca-pacete – marca registrada do personagem.

Estrela: jogos com a Turma do Cocoricó, Loo-ney Tunes, Turma da Mô-nica e Heróis Marvel.

Vila Sésamo nos talheres da Dican Mônica e Magali adolescentes da Gulliver

Ter um cader-no cheio de letras bem feitas, com toda a lição co-piada, nem sem-pre quer dizer que a criança en-tende o que está escrito ali.

Copiar o que o pro-fessor escreve na lousa é muito diferente de saber escrever, e mais dife-rente ainda de saber ler. Copiar é só desenhar as letras, não é o mesmo que saber o que elas querem dizer.

Se você tiver dúvidas sobre a alfabetização do seu filho, peça para ele ler o que escreveu, ou alguma outra frase simples. Caso ele não consiga, converse com o professor dele, e se ainda assim a situação não melhorar, procure ajuda especializada.

Há muitas clínicas que podem fazer uma avaliação da situação de aprendizagem do seu filho, e isso e muito im-

Seu filho sabe mesmo ler e escrever?

ILANA KATZ

portante para que ele consiga aprender e se desenvolver.

Ilana Katz é psicanalista e colaboradora do

Jornal Urbano.

Seus filhos

Mande suas dúvidas ou perguntas para o Jornal Urbano.Veja como na pág. 2

As prefeituras locais oferecem serviços de atendimento psicológico para pais que estejam em dúvidas a respeito do desempenho escolar dos filhos. Em Caieiras o responsável é o EDESP (Departamento de Edu-cação Especializada). O telefone é 4442-7111.

As cidades de Franco da Rocha e Francisco Morato também ofere-cem esse serviço. Os contatos são: Franco da Rocha: 4449-2950 e Francisco Morato: 4488-7979.

Sebrae e Senac dão consultoria a comerciantes de Franco da Rocha

o visual de seu estabeleci-mento para atrair mais clien-tes. Para aplicar as soluções apresentadas, os empresá-rios também contarão com consultorias individuais.

Após a primeira fase do programa, os empresários poderão aderir à fase se-guinte que tratará do Rela-cionamento com o Cliente; o público-alvo da empresa, atendimento e pós-venda. Já na terceira etapa, a ca-

pacitação dos empre-sários passará para as ferramentas de controle, como foco no estoque, fluxo de

caixa e aspectos da área financeira, para me-

lhoras a gestão do negócio. Os empresários inte-

ressados podem se inscre-ver no PAE, na Associa-ção Comercial de Franco da Rocha ou pelo s4811-3282 ramal 803 com Mas-sayuki ou Suzana.

SERVIÇO:PAE – FRANCO DA ROCHA: Rua Coripheu de Azevedo Marques, 63, Centro.ACE - FRANCO: Rua Dr. Ha-milton Prado, 232

Olá, contribuinte! Não esqueça de entregar o seu Im-posto de Renda (IR) 2009, relativo ao exercício de 2008.

O início da entrega das declarações foi no dia 2 de março e tem a data limite de 30 de abril. O horá-rio passou das 20h para a meia noite desse dia! Fique atento, quem não entregar no prazo será penalizado.

A Receita Federal é o órgão responsável pela di-vulgação de informações e pela distribuição de for-mulários (via internet e ou papel).

É, também, responsável pelo recebimento das de-clarações, dos recolhimentos dos impostos e restitui-ção do excesso de imposto pago antecipadamente.

A Receita Federal fez algumas alterações para as declarações deste ano, dentre outras, chamamos a sua atenção para a mudança na correção dos valores na Tabela progressiva do IR, isto é importante porque al-tera significativamente tanto o valor que você eventu-almente terá que pagar, pois reduzirá esse montante, ou a receber, pois será maior tendo em vista o ajuste de 4,5% nos fatores da tabela. Confira:

Outras mudanças que merecem destaque são:

- O abono de férias, que consta no informe da fonte pa-gadora, caso você esteja trabalhando com a sua carteira de trabalho assinada, deve ser declarado como rendimento

Base de Cálculo/Renda Anual

Alíquota %

Parcela a Deduzir do Imposto

Até R$ 16.473,72 0 0De R$ 16.473,73 a R$ 32.919 15 R$ 2.471,06Acima de R$ 32.919 27,5 R$ 6.585,93

isento e não-tributável.- O limite para o desconto padrão é de R$ 12.194,86, esse

valor somente poderá ser aplicado caso você prefira fazer a declaração no modelo simplificado.

- O novo valor de desconto por dependente é R$ 1.655,88.

- Nas despesas com educação, o limite é de R$ 2.592,92.

- Pagamento de INSS de empregado doméstico, a dedu-ção permitida é de R$ 651,40.

- Para as despesas médicas não há limite de dedução.

Dicas:-Prefira preencher a declaração no seu computador

e enviar por internet, além de ser mais fácil é mais seguro e gera um banco de dados para a declaração do ano seguinte.

-Preste atenção na hora de colocar os dados bancários para o depósito da sua restituição. Caso haja algum erro, o depósito não será realizado e você somente irá descobrir se ligar para o banco de sua opção. Ninguém avisa que o seu dinheiro está lá te esperando!

-Imprima uma cópia da sua declaração e guarde numa pasta por pelo menos 5 anos. Nunca se sabe quando irá precisar comprovar que você fez a declaração. O seguro morreu de velho!

Saiba o que mudou no Imposto de Renda e não perca a data da entrega

Francisco D’Orto Neto é economista e

consultor de Empresas e

colaborador do Jornal Urbano

[email protected]

FRANCISCO D’ORTO NETO

Seu dinheiro

fotos: divulgação

Page 5: Jornal Urbano 2

5 22 de abril a 3 de maio de 2009Jornal Urbano Notícias Locais

A construção do Rodo-anel, facilitando o acesso à região, aliada à falta de espaços livres na cidade de São Paulo e outras cidades da Grande São Paulo, fez a indústria imobiliária vol-tar os olhos para a região compreendida entre Fran-co da Rocha e Caieiras.

Diversos empreendi-mentos desembarcaram na região com os mais diferentes perfis e preços: Vila Verde I, II, III, Por-tal da Estação, Parque da Serra, Jardim Rubi, Portal das Alamedas, além de conjuntos de prédios po-pulares na região.

Mas o grande impacto na região será o empre-endimento orquestrado pela Camargo Correa em terras da Melhoramentos, para 80 mil novos mora-dores, segundo a empresa (veja quadro).

O crescimento da re-gião começou anos atrás com empreendimentos como o Alpes de Caieiras, Nova Caieiras, Real Par-que e Jardim dos Lagos.

“É a bola da vez!” diz Guido Pavan, diretor da Pólo Empresarial Franco da Rocha, para definir o momento. Pavan sabe do que fala: sua incorporado-ra é responsável pelo em-preendimento Residencial

Villa Verde I, II e III, em Franco da Rocha. O Resi-dencial Villa Verde come-çou a ser pensado há seis anos. “Nascemos como uma proposta para a clas-se média, que buscava um loteamento fechado. Nos-so comprador é, em geral,

Expansão Imobiliária Muda a Cara da RegiãoNovos loteamentos, Condomínios e Apartamentos, para todos os bolsos e gostos,

transformarão Caieiras e Franco da Rocha nos próximos anos

jovem, recém-casado, em-presários”, diz Pavan que define a região como “Um bairro de São Paulo com clima diferenciado”.

O empresário crê que a principal razão para a ex-pansão da região são as es-tradas que facilitam o aces-so à capital. “Saindo daqui você está perto de tudo. O transporte facilita”.

Ele vê um novo perfil de morador, e novas atitu-des nos moradores da re-gião, que exigem serviços de qualidade, com reflexo no comércio e na profis-sionalização na prestação de serviços.

Pavan vê grandes oportunidades na região e uma enorme quantidade de coisas novas que po-dem ser feitas.

Com olhos em um pú-blico diferente do Villa Verde, a Adiplan aposta nos empreendimentos po-pulares, com prestações que caibam no bolso da classe C/D, como o Portal

das Alamedas e o Portal da Estação, ambos em Franco da Rocha.

“A maior parte do nosso público vem dos bairros que fazem divisa com a nossa região, como Pirituba, Fre-guesia do Ó. São pessoas que precisam pagar pouco

Uma Caieiras nova está nos planos da Ca-margo Corrêa Desen-volvimento Imobiliário (CCDI) que em um prazo de até 15 anos, pretende completar um empreen-dimento imobiliário para 80 mil novos moradores. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Caiei-ras tinha 81.163 habitantes em 2008. Só o projeto da Camargo Corrêa dobra a população de Caieiras.

A área da Camargo Corrêa tem mais de cinco milhões de metros quadra-dos, dos quais 1,6 milhão serão de área construída.

A idéia é separar as construções em “verti-cais”, com prédios de até quatro andares, e “hori-zontais”, com lotes. De acordo com o projeto ini-

Clima, trânsito, segurança pública. Com o aumento populacional, a vida das cidades da região vai mudar. O Jornal Urbano foi atrás de especialistas que falaram sobre as possíveis mudanças pelas quais as cidades da região irão passar.

O desenvolvimento comercial está entre os principais benefícios para os municípios. Mas as cidades precisam se preparar para comportar toda a gente que virá.

O transporte deve ser um dos serviços que mais sentirá o impacto. Cidades com ruas estreitas e cen-tro comercial com trânsito apertado, as cidades terão que sofrer transformações estruturais para comportar o novo fluxo de pessoas.

Essa é a opinião do arquiteto e professsor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Pau-lo (USP), Eduardo Nobre. “Nesses casos, o maior e mais perceptível problema é o transporte. Na área urbana, deve haver muito mais automóveis, o que causaria caos e trans-torno caso o transporte público não seja bem resolvido”.

Metrô de superfície - Por falar em transporte públi-co, os trens deverão sofrer modificações. Além da me-lhora e aperfeiçoamento das linhas de ônibus, a linha 7-Rubi da CPTM (Luz-Francisco Morato), está rece-bendo investimentos de R$ 1,3 bilhão na modernização de estações e trens e aquisição de 20 trens novos para transportar o novo público.

Os planos da CPTM para a região incluem mudar o trem de hoje para um “metrô de superfície”, e o intervalo entre os trens será quatro a cinco minutos.

Para o professor da FAU, o caso de Caieiras é talvez um caso mais raro já que a cidade dobrará de tamanho

Caieiras será irreconhecível em 2015com apenas um empreendimento. Com isso é possível que o centro se desloque para a nova área. “A infra-estrutura urbana depende muito das exigências que o governo fará ao empreendedor”, lembra o professor.

O tempo vai esquentar - As mudanças não se limi-tam ao trânsito. Segundo o metereologista André Madei-ra, da agência Climatempo, os cidadãos poderão sentir na pele os reflexos da nova fase. “A tendência é que a região se torne mais quente. Além disso, o desmatamento resul-ta em um nível menor de infiltração de água no solo, o que pode ocasionar enchentes”, alerta. Porém, ainda de acordo com o especialista em clima, a situação varia de região para região, e depende da consciência ambiental da construtora e da fiscalização do órgão público para que o desmatamento não seja maior do que o planejado.

Impacto Ambiental - A diretora de gestão do co-nhecimento da organização S.O.S Mata Atlântica, Már-cia Hirota, alerta para o impacto que o lançamento des-ses vários empreendimentos terá sobre a região.

A ambientalista destaca que a região é pouco habitada também porque parte está inserida dentro do Parque Estadual da Cantareira. “O impacto será grande, isso é indiscutível”, afirma Hirota, pare la há formas de construir empreendimentos sustentáveis. “Ninguém é contra lançamentos imobiliários, mas há formas melhores de executá-los do que outras. Inves-tir na educação ambiental, na coleta seletiva de lixo, em fontes alternativas de energia e no tratamento de esgoto, por exemplo, são medidas indispensáveis”, avalia a ambientalista.

e querem sair do aluguel”, diz Jarbas Castilho, gerente de vendas da Adiplan.

“Temos uma carência de oito milhões de mora-dias no Brasil, e aqui na re-gião existe uma área livre muito grande, que já não existe em outros lugares. É natural que as incorporado-ras comecem a fazer lotea-mentos”, afirma Castilho.

O gerente acredita, tam-bém, que o fato das cidades estarem mais estruturadas

atraiu os investimentos. “Hoje você vê Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras, estão muito mais bonitas e estruturadas do que há um tempo. Isso atrai compradores e, com isso, investidores”.

Castilho afirma que a re-gião vai ganhar muito com o desenvolvimento. “As vias de acesso estão melhorando, o transporte vai melhorar, o nível de exigência dos mo-radores está mais alto”.

Pavan: “Somos a bola da vez”

Castilho: loteamentos facilitados para a classe C

cial, os apartamentos te-rão entre 60 m² e 120 m² e custarão entre R$ 70 mil e R$ 200 mil cada.

O projeto não prevê um condomínio fechado, mas sim um bairro planejado, seguindo os moldes utili-zados no empreendimento do Arquitetura de Morar, localizado no Jardim Sul, em São Paulo. O projeto será lançado em fases, a partir de 2010.

O projeto ainda prevê áreas destinadas à criação de praças e parques pú-blicos e a infraestrutura. O Jornal Urbano entrou em contato com a Camar-go Corrêa que, de acordo com sua assessoria de im-prensa, informou que não se pronuncia no momen-to sobre o assunto, pois o projeto encontra-se em fase de desenvolvimento.

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Caieiras hoje: a cara da cidade vai mudar em poucos anos

DA REDAÇÃO

Page 6: Jornal Urbano 2

6 22 de abril a 3 de maio de 2009Jornal Urbano

Sérgio Luiz Salles, caieirense de 20 anos, sempre foi um apai-xonado por duas rodas. “Antes de ter habilitação eu trabalhava entregando refeições com bicicleta”, lembra. Há me-nos de dois anos começou na vida de motoboy. “Passo cerca de 18h por dia em cima da moto”, diz Sérgio. “Depois do expediente, ain-da vou para São Paulo en-tregar pizzas”.

Sérgio é um dos moto-boys que está na profissão por opção. “Sou eletricista e pintor. Mas gosto mesmo é de andar de moto”.

O preconceito ele já su-perou. “Nem ligo mais”, diz. “Só queria que as pes-soas pensassem que nem to-dos são iguais. Existem ladrões que assaltam usando motos, mas não é porque eu ando de moto que sou bandido”.

Acidentes no trânsito, a polui-ção e o preconceito são só alguns dos fatores que fazem a profissão de motoboy ser de alto risco.

“Não tem nada de bom na vida de motoboy. Não estou

“Vida de motoboy não é opção; é falta de opção”

Penélope Charmosa sobduas rodasÉ fácil saber quando se trata de uma mulher pilotando uma moto. O capacete e o baú cor-de-rosa podem ser vistos de longe.Há dois anos a ex-auxiliar técnica em enfermagem Gláucia Ramos da Silva trocou de profissão. “Eu viajava muito para cuidar de pessoas adoecidas. Então decidi comprar uma moto. Um dia me desencantei com a área da saúde e virei motogirl”, diz Gláucia.De olho no futuro, a santista de 31 anos de idade, ao lado de seu marido, também moto-fretista, percebeu que iria mais longe caso abrissem seu próprio negócio.“Eu não vejo preconceito por parte dos homens. Eles respeitam quando vêem um capacete ou uma jaqueta com detalhes rosa. Apesar de algumas vantagens por ser mulher, a motogirl não está livre dos acidentes. “Não vou deixar a profissão. Gosto da adrenalina e da sensação de liberdade”, diz Gláucia.

Glaucia: “gosto da adrenalina e da sensação de liberdade”

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Robson fica incomodado com o preconceito

Sérgio passa até 18h por dia em cima da motofo

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nessa vida por opção, estou por obrigação, para pagar minhas contas”, diz o motoboy Raimundo Sérgio Martins Chaves,

de 42 anos, e quinze nas ruas. Raimundo acredita que não

exista motoboy que goste mes-mo da profissão. “É arriscado, ninguém dá valor, existe pre-conceito. Quando você é novo, ainda se sente bem na rua, o risco é atraente. Depois de um tempo, quando você começa a conhecer o esquema da rua,

levar fechada, ver as pessoas te xingando, discriminando, a coisa começa a ficar chata”, diz. “Bom nessa profissão é chegar em

casa inteiro, com saúde”, completa.

Nos 15 anos de moto, Raimundo já entregou de tudo. Mas nada supera um pedido no míni-mo estranho. “Uma vez entreguei bana-nas”, conta.

Além do trânsito pesado, Raimundo fala sobre os riscos de acidentes. “Uma vez tive um pneu estourado na Dutra, a 110km/h”, conta.

Além disso, Raimun-do já sofreu um assalto, em que levaram a mercadoria que transportava. “Mas tive sor-te. Muitos amigos já perderam a moto, dinheiro...”, diz.

Apesar de estar há apenas dois anos na profissão, o mo-toboy Robson Silvestre, de 27 anos, concorda com a frase do veterano Raimundo. “Motoboy

não é opção; é falta de opção”. O que mais incomoda Ro-

bson é o preconceito. “Princi-palmente na Zona Sul de São

Paulo”, diz. “Quando você sobe em um elevador social, percebe que as pessoas queriam que ti-vesse uma janelinha para pular do elevador, para não ficar ao seu lado. Deve ser por causa do cheiro que os caminhões dei-xam na gente”.

“Muita gente joga o carro na maldade. Se o Governo fizesse

campanhas falando sobre como motos e carros podem conviver no trânsito, como faz para evitar que os motoristas bebam, por exem-

plo, os motoboys se machu-cariam muito menos”, diz Robson.

De acordo com a Fe-deração dos Moto-taxis-tas e Motoboys do Brasil há atualmente dois mi-lhões de motoboys circu-lando no Brasil.

Os motoboys estão entre os profissionais que apresentam um dos maio-res índices de acidentes de trabalho. Segundo es-timativas do presidente do Sindicato dos Men-sageiros Motociclistas, Ciclistas e Moto-taxistas do Estado de São Paulo (Sindimoto), Gilberto de

Almeida, só na cidade de São Paulo morrem dois motoboys a cada 24 horas durante o ex-pediente. “Só que esse núme-ro aí são só dos motoboys que morrem no local do acidente. Quando eles são encaminhados aos pronto-socorros e morrem depois não entram nas estatís-ticas”, rebate Robson.

A Honda lançou a primeira motocicleta flex do mundo. A CG 150 Titan Mix permite o uso da gasolina, do álcool ou da mistura álcool/gasolina.

Disponível nas cores preta, vermelha, prata metálica e azul metálica, a CG 150 Titan Mix chega às concessionárias de todo o Brasil em três versões: KS, com partida a pedal; ES, com partida elétrica; e ESD, com partida elétrica e freio dianteiro a disco. A expectativa de venda da Honda para 2009 é de aproximadamente 164 mil unidades.

O preço sugerido é de R$ 6.340 (modelo KS), R$ 6.890 (mo-delo ES) e R$ 7.290 (modelo ESD), com um ano de garantia, sem limite de quilometragem. Os valores não incluem custos de frete e seguro.

Honda lança primeira moto bicombustível

Quando você é contrata-do por uma empresa para trabalhar de motoboy, você deve receber um valor pelo “aluguel” da sua moto. Se-guros são por sua conta.

As motos mais utiliza-das pelos motoboys são a Honda CGs 125 e 150cc e a Yamaha 125cc.

Com um litro de gasolina a moto roda em média 30km.

Uma moto nova custa em torno de R$ 5.000.

Para começar na profissão - e algumas curiosidades...

A média de um salário de motoboy fica entre R$ 1.300 e R$ 2.300 com registro CLT. O valor varia de acordo com a quantidade de quilômetros rodados no mês.

Tirar habilitação para motocicleta custa em torno de R$ 583.

Enquanto o seguro obriga-tório para veículos não chega a R$ 100, o DPVAT de moto-cicleta custa R$ 254.

Não é possível fazer seguro

para moto de motoboy.Para incrementar o or-

çamento, alguns motoboys realizam atividades extras, como entrega de pizzas, jor-nais e peças automotivas.

Motoboys costumam cor-rer e “costurar o trânsito” porque ganham por entre-gas. É isso o que garante o salário integral do moto-boy no f inal do mês – e o faturamento das empresas de motofrete.

foto: Divulgação

Page 7: Jornal Urbano 2

7 22 de abril a 3 de maio de 2009Jornal Urbano

Procurando trabalho? Vá ao PAT!O programa Emprega São Paulo, ini-

ciativa da Secretaria do Emprego e Re-lações do Trabalho (SERT) orienta para vagas disponíveis no mercado. Há vagas em Telemarketing Ativo e Receptivo e em funções de nível técnico e superior, com habilidades especificas, como técnico em eletro-eletrônicos e técnico em TI.

Qualquer trabalhador, empregado ou

não, e com mais de 16 anos pode partici-par, é só preencher ficha no site do Em-prega São Paulo (www.empregasaopaulo.sp.gov.br) ou pode se inscrever no Empre-ga São Paulo pelos PAT (Posto de Atendi-mento ao Trabalhador), em Caieiras, Fran-co da Rocha e Francisco Morato. Nos PAT também é possível dar entrada no seguro-desemprego e emitir carteira de trabalho.

Dicas da SERTCurrículo: Escreva da forma que você sabe, sem usar palavras que não são do

seu uso diário. Não se complique com palavras que não conhece. Inclua o essencial, não precisa colocar foto e nem números de documentos.

Cursos: Fique de olho em anúncios de ofertas de emprego, mas enquanto você não consegue uma vaga o ideal é que você procure se aprimorar. Faça cursos, mesmo aqueles cursos rápidos de um dia, pelo menos vai adquirir algum conhecimento.

Atualize-se sempre, leia bons jornais, revistas e livros, assim você adquire conhecimento. As chances de você conseguir um trabalho irão aumentar.

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Eventos marcam a data na região e em São Paulo

foto: Roniel Felipe

Especialistas dizem que vagas existem; só é preciso qualificação.

“Saio daqui com esperança, embora hoje em dia só contratam quem tem se-gundo grau”, lamenta o segurança Ge-nival S., que ao lado da esposa, também desempregada, Maria Pastora, foi ao PAT de Caieiras tentar a sorte.

Para Janaína Lemes, psicóloga e analis-ta de recursos humanos plena, da agência de empregos Nova RH, de Jundiaí, é ne-

cessário o candidato investir em cursos que aumentem seus conhecimentos. “É preciso o trabalhador se conscientizar. Existe o acesso à educação, mas não existe uma cultura de valorização ao emprego”, aponta. Por “va-lorização do emprego” entenda-se estudar, fazer cursos, ler e ficar atualizado com o que está acontecendo à sua volta e, principalmen-te, em relação às coisas da sua profissão.

A Força Sindical realiza, tradicio-nalmente no dia 1º de maio, a Festa do Trabalhador, na Praça Campo de Bagatelle, pró-ximo ao Campo de Marte – zona norte de São Paulo. Muitos artistas são convi-dados, entre eles Daniel, Zezé di Ca-margo & Luciano, Bruno & Marrone e Jeito Moleque. As apresentações será das 7h às 20h.

Este ano serão sorteados 20 car-ros 0km. Para concorrer aos prêmios basta retirar o seu cupom em um dos 60 pontos fixos de distribuição espa-

lhados pela capital, Grande São Paulo e na cidade de Santos.

A programação completa e os endereços para retirada

dos cupons estão no site do Jornal Urbano – www.jor-nalurbano.com.brNo ano passado a festa re-

cebeu mais de um milhão de pes-soas. Neste ano a expectativa é que o mesmo número de pessoas parti-cipe do evento.

Em Francisco Morato, a 7ª Festa do Trabalhador acontece em frente à Prefeitura, das 14h às 23h. Em Caiei-ras e Franco da Rocha o calendário de festividades não havia sido definido até o fechamento desta edição.

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8 22 de abril a 3 de maio de 2009Jornal UrbanoFeminina

Vila Leopoldina, São Paulo, um verdadeiro jardim do éden para as mulheres.

Na junção da Av. Dr. Gastão Vidigal com a Rua Silva Airosa fica o O Em-pório dos Calçados, um shopping center só de calçados femininos., com 30 lojas que desde o ano passado oferecem às compradoras mais 250 mil modelos diferentes, da sandália rasteirinha básica ao sa-pato de festa.

Mulheres mais altas, e consequentemente com pés maiores, não foram es-quecidas - no Empório há lojas que trabalham com tamanhos especiais que vão até o número 43.

Um outro diferen-cial do shopping é que em qualquer parte do ano é possível encontrar calça-dos específicos de determi-

Um Shopping Center só de sapatos!Megaloja próxima a Marginal tem mais de 250 mil opções de calçados femininos

nadas estações. Por exem-plo, botas que são comuns durante os dias frios, tam-bém podem ser encontra-das sem dificuldades du-rante o verão. Bom para quem viaja ao exterior.

O preço é outro atra-

tivo. Como as lojas são de fábrica – ainda assim pechinche – a compra acaba saindo mais

em conta. “Este

é o

primeiro shopping de calçados com este porte e esta infra-estrutura na cidade de São Pau-lo”, orgu-

lha-se M á r i o

de Almei-da Neto,

ideal izador do shopping.

Ainda de acor-do com Neto, que tem planos para expandir o negócio criando um espa-ço para eventos, desfiles e um Museu do Calçado, a mulher brasileira tem pai-xão especial por sapatos.

“Aqui as mulheres pos-suem cerca de 30 modelos em seu guarda-roupa. E

pesquisas apontam que a paulista con-

s o m e

cerca de três vezes mais do que a média nacional”, res-

salta.Em junho o

Shopping irá inau-gurar mais uma

ala, com roupas e acessórios femininos.

MaridódromoApesar do ambiente

não possuir sapatos mas-culinos, os acompanhan-tes terão a partir de maio o “maridódromo”: enquanto as mulheres se deliciam fa-zendo compras, os homens podem passar o tempo as-sistindo aos televisores sintonizados em canais de esporte e economia, ou ler revistas e jornais.

SERVIÇOEmpório do CalçadoRua Silva Airosa, 40, esquina da Av. Dr. Gastão Vidigal.De segunda a sábado das 10h às 21h.Aos domingos, apenas à tar-de, das 13h às 19h.O shopping disponibiliza serviço de transporte para turistas.Mais informações no tel. (11) 3831-3934.

Para chegar: Vá de trem até a esta-ção Lapa. Vá até a rua John Harrison, altura do nº 135

e tome o ônibus 8060-10 - Vila Piauí. Desça na parada Major Paladino, na rua Silva Airosa, 106. Ande cerca de 50 metros até o Shopping.

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Empório dos Calçados: mais de 250 mil pares de sapatos femininos

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ção

Dia das MãesDemonstre todo o amor que você tem à sua mãe e concorra a um presente para você dar a ela no

próximo dia 10 de maio.

Para isso, conte em até 15 linhas uma história sobre mãe. Pode ser

engraçada, emocionante, um fato diferente.

Concorrerão os textos enviados até o dia 28 de abril via correio

ou email. Veja nossos endereços na página 2. No título do email ou no

envelope escreva “Concurso Cultural Jornal Urbano - Dia

das Mães”.

O melhor texto, escolhido pela redação do Jornal

Urbano, ganhará um lindo relógio despertador que

projeta corações no teto e será publicado na edição

do dia 2 de maio.

O regulamento está

disponível no site

www.jornalurbano.com.br

Boa sorte!

Promoção Jornal URBANO

A Avon lança, em 22 de abril, a Gargantilha da Atitude. Todo o lucro com a venda do produto será direcionado para o Instituto Avon, que investe o valor em ações e pro-jetos para diminuir os altos índices de violência doméstica contra a mu-lher no Brasil.

No ano passado, a empresa lançou a Pulseira da Atitude, que vendeu 250 mil unidades e resultou em 1,5 milhão que foi destinado a um projeto coordenado pelo Unifem (Fundo de Desenvolvimen-to da ONU para a Mulher) que divulga a Lei Maria da Penha para profissionais do Direito e jovens do Ensino Médio.

Aproximadamente um bilhão de mu-lheres no mundo sofre com a violência doméstica.

No Brasil, a gargantilha custará R$ 10 e a pulseira, que ainda faz sucesso, R$ 5. Quem optar pela compra dos dois produ-tos ganha um desconto, pagando R$ 12,50 pelo conjunto. As vendas vão até julho.

Mais informações no sitewww.falesemmedo.com.br

Avon lança Gargantilha

contra a violência doméstica