Jornal SBZ Ano01 Ediçao 12

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Ano II - nº 12, Edição quinzenal, 5p. abril/1 2012 Revista Brasileira de Zootecnia completa 40 anos A Revista Brasileira de Zootecnia (RBZ) chega aos seus 40 anos, aniversário que deve ser celebrado por todos os seus sócios. A nossa revista é atualmente o mais importan- te meio de difusão zootécnico científico do país e vivencia uma transição (publicação integral em inglês), cujo propósito é colocá-la como o mais importante periódico da América Latina na área de Ciências Agrárias. Para tanto, é de suma importância que todos os sócios façam parte desta transformação, pois a RBZ hoje só tem reconhecimento nacional porque seus sócios contribuem com críticas proativas e seus dirigentes absorvem e trabalham de forma dinâmica suas expectativas, em prol da satisfação da grande maioria. Dito isto, esperamos ter na nossa Reunião Anual , em Brasília, a presença maciça dos nossos associados e lá, conjuntamente continuemos colaborando e celebrando a nossa própria história . Abraço cordial! Prof. Almir Vieira Silva Presidente da SBZ

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Ano II - nº 12, Edição quinzenal, 5p. abril/1 2012

Revista Brasileira de Zootecnia completa 40 anos

A Revista Brasileira de Zootecnia (RBZ) chega aos seus 40 anos, aniversário que deve ser celebrado por todos os seus sócios. A nossa revista é atualmente o mais importan-te meio de difusão zootécnico científico do país e vivencia uma transição (publicação integral em inglês), cujo propósito é colocá-la como o mais importante periódico da

América Latina na área de Ciências Agrárias. Para tanto, é de suma importância que todos os sócios façam parte desta transformação, pois a RBZ hoje só tem reconhecimento nacional porque seus sócios contribuem com críticas proativas e seus dirigentes absorvem e trabalham de forma dinâmica suas expectativas, em prol da satisfação da grande maioria. Dito isto, esperamos ter na nossa Reunião Anual , em Brasília, a presença maciça dos nossos associados e lá, conjuntamente continuemos colaborando e celebrando a nossa própria história .

Abraço cordial!

Prof. Almir Vieira SilvaPresidente da SBZ

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Zoontechne abril/1 2012 2

COLÓQUIO INTERNACIONAL DE MICROBIOLOGIA DO RÚMEN

O Colóquio Internacional de Microbiologia do Rúmen será realizado no dia 23 de julho, duran-te a programação da 49ª Reunião da Sociedade Brasileira de Zootecnia, em Brasília, entre os dias 22 e 26 de julho.

O maior objetivo deste Colóquio é apresentar ao público da Reunião Anual da SBZ as ino-vadoras abordagens metodológicas dos cientistas líderes de alguns dos melhores grupos de pesquisa mundiais, com vistas a incentivar a formação de parcerias entre estes e grupos

de pesquisa brasileiros. Pretende-se informar e viabilizar os contatos iniciais, de modo a se utilizar posteriormente os diferentes programas de apoio a parcerias internacionais existentes no Brasil como o recém-lançado programa federal *Ciência sem Fronteiras* e mecanismos tradicionais de mobilidade de cientistas e treinamento oferecidos por CAPES, CNPq, FAPs, etc. O evento satélite, componente da programação científica da 49ª Reunião Anual da SBZ, faz parte das ações comemorativas do décimo aniversário do Programa Labex Europa, um dos meca-nismos de cooperação científica internacional coordenado pela Secretaria de Relações Internacio-nais da Embrapa.

ATENÇÃO

Novo prazo para inscrições e submissão de trabalhos: 22/04/2012. Valor das inscrições serão mantidos com desconto.

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VOCÊ e a REVISTA da

SBZ GUIA DA

REVISTA BRASILEIRA DE ZOOTECNIATabelas e Figuras (Parte 2)

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Formato recomendável Prefira tabelas verticais, com os fatores na horizontal e as variáveis na vertical. Isso possibilitará inserir dados de muitas variáveis na mesma tabela e descrevê-las por extenso.- Observe exemplos no site da RBZ (www.revista.sbz.org.br)

Quantidade de tabelas

A distribuição de tabelas no texto deve ser bem avaliada, pois pode deter-minar o custo da publicação e a estética do artigo publicado. Dados similares ou de mesmo assunto devem, sempre que possível, ficar próximos e na mesma tabela para facilitar a comparação e evitar desperdício de espaço. Assim, antes de inserir uma nova tabela, é importante perguntar-se: Essa tabela é realmente imprescindível ao entendi-mento do texto? Os dados não poderiam ser incluídos em outra tabela (fusão de ta-belas) para facilitar a comparação?- Observe exemplos no site da RBZ (www.revista.sbz.org.br)

Como fundir tabelas

A união dos dados da safra de 2001/2002 e da safra 2002/2003 eliminou a necessidade de outra tabela, com outro título (que ocupa espaço no artigo) e facilitou a comparação dos dados, pois todos foram expostos em mesma página. Habitualmente os autores apresentam dados similares em tabelas diferentes (no caso a seguir, cada uma com dados de uma parte da planta), no entanto, a RBZ incentiva a junção de dados visando à redução dos custos com impressão e diagramação, além do mau uso de papel. Também é necessário refletir sobre a necessidade de várias figuras no texto. Se uma única figura puder agregar diversas curvas, ou dados diversos, é dispensável o desmembramento dos dados em várias. É possível ainda agregar diversas figuras em um único título, um recurso que possibilita visualizar todos os dados na mesma página e economizar espaço na publicação.- Observe exemplos no site da RBZ (www.revista.sbz.org.br)

Como citar tabelas e figuras no texto

Não redija orações nem ocupe parágrafos inteiros para chamadas de tabelas. Tabelas e figuras podem apenas ser citadas entre parênteses durante a abordagem do assunto.

- Exemplo: O pH médio obtido para as silagens de soja, de 5,5, pode ser considerado elevado em relação ao de 3,9, obtido para a silagem de milho (Tabela 2).

Quando se deseja dar informação de natureza específica sobre determinada parte da tabela, destinada a conceituar ou esclarecer os dados, faz-se no pretérito perfeito, como uma descrição de metodologia:

Em vez de:“Na figura consta um diagrama de distribuição dos piquetes na fazenda. Do lado direito do diagrama, podem ser observados os dados desempenho dos animais, do lado esquerdo, a produtividade, representada por (...) no canto superior (...)”

Prefere-se:“Elaborou-se um diagrama (Figura 1) com a distribuição dos piquetes na fazenda. O diagrama foi composto dos dados de desem-penho dos animais (canto esquerdo), produtividade, composta de (...)”

Foto: ww

w.jornalsobretudo.com

Aprenda como utilizar tabelas e figuras em seus artigos enviados à Revista Brasileira de Zootecnia.

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Zoontechne5 abril/1 20112

COMISSÃO EDITORIAL - Diretoria da SBZ 2011-2012 / REDAÇÃO - Adriano Padilha / DIAGRAMAÇÃO - Igor Gurjão [email protected]

CURIOSIDADES

FORMIGA TEM CAPACIDADE DE “DAR AULA” PARA COMPANHEIRA Um cérebro grande não é necessário para dar aulas. Antes que professores fiquem indignados e inun-dem a Folha com cartas raivosas, segue o motivo: a afir-mação se refere a formigas, e foi feita por dois pesquisa-dores que analisaram um fenômeno único na natureza um inseto ensinando outro. “Nossa identificação de comportamento de en-sino em uma formiga mostra que um cérebro grande não é um pré-requisito para isso”, escrevem Nigel Franks e Tom Richardson, da Universidade de Bristol, Reino Uni-do, na edição de hoje da revista científica “Nature”. Claro, o cérebro continua importante. “Talvez animais com cérebro grande possam muitas vezes aprender de modo independente”, disse Franks à Folha . Os dois afirmam que o exemplo que encontraram de relacionamento professor-aluno é inédito no reino

animal, descontando-se o ser humano. “Um indivíduo é um professor se ele modifica seu comportamento na presença de um observador, com algum custo inicial para ele próprio, para poder dar um exemplo, de modo que o outro indivíduo aprenda mais rápido”, definem eles. Eles estudaram o modo como uma formiga “pro-fessora” ensinava à “aluna” o caminho até uma fonte de comida. O caminho era demorado, e envolvia uma relação entre as duas. A “aluna” tocava a “professora” nas pernas ou abdômen com sua antena, e ela modifi-cava seu comportamento em seguida. Dar aula custa caro para a formiga professora. Ela poderia chegar quatro vezes mais rápido à fonte de comida se não tivesse de ensinar o caminho.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

MITOS E VERDADESCasas e edifícios são certificados como ‘verdes’

Nossa casa está cheia de exemplos de desperdí-cio. Aquela pia que você deixa aberta por muito tempo, o tempão de chuveiro elétrico ligado e lâmpadas acesas à toa. Multiplique isso por 100 apartamentos ou escritó-rios e você vai ter ideia de como o cuidado com essas coisas pode fazer uma diferença na conta – na do fim do mês e na do planeta. Menos mal saber que no Brasil estão construindo cada vez mais casas e edifícios sus-tentáveis, pensados para minimizar esses problemas. O número de obras que estão entrando nessa onda verde triplicou entre 2011 e 2010, segundo números do GBC (Green Building Council), ONG que incentiva a iniciativa. O principal instrumento da empresa para es-timular a safra de prédios verdes é a certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design). Quando a solicita, o responsável pela obra recebe uma espécie de consultoria para que seu projeto seja eco-friendly. “Acompanhamos a elaboração do projeto, o início da execução e da operação. Ajudamos desde a escolha do local, para pensar em como evitar que as pessoas dependam tanto de carro, por exemplo”, diz Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil. A certificação só é emitida depois que o edifí-cio começa a operar e os consultores constatam que ele cumpre alguns critérios de sustentabilidade, como eficiência no uso de energia, de água e de materiais, controle de qualidade do ar, entre outros. Alguns requi-sitos são obrigatórios, outros, opcionais. O cumprimento de cada um gera pontos, que vão sendo somados. Com 40, o espaço ganha a certificação básica. Cem pontos dão direto à máxima, platinum. O movimento ainda está começando: hoje há somente 44 edifícios com o selo no país. O número vai aumentar rapidamente, no entanto, porque só agora, cinco anos depois da chegada da GBC por aqui, é que as obras estão ficando prontas. No total, existem 474 delas em processo de certificação. A cada ano, entra mais gente na fila. Em 2007, primeiro ano da ONG no Brasil, apenas 40 empreendimentos pediram registro.

Em 2011, foram 197 – quase 5 vezes mais. “O principal mercado para construções verdes, atualmente, é o de edifícios comerciais, que responde por 43% dos certificados no Brasil. Eles estão mais acostumados a fazer a conta no final do mês”, diz Ca-sado, lembrando que é possível certificar vários es-paços, como casas, lojas, escritórios e até estádios – 10 dos 12 que vão sediar a Copa de 2014 são candidatos ao selo do LEED. “O mercado está se engajando na busca de soluções novas, porque o custo benefício é enorme”, diz Casado. O custo, mais precisamente, é de US$ 3,4 mil para quem quer a certificação para uma obra de até 4,6 mil metros quadrados. Quem vai vender ou alugar um móvel com a certificação, tem cobrado de 10% a 20% a mais que a média. Mesmo assim, não faltam clientes, porque no fim do ano a economia compensa. O consumo de energia é cerca de 30% menor, o de água, metade, e a geração de lixo diminui em até 80%. No total, a ope-ração fica 9% mais barata, em média. E todo mundo sai ganhando: quem constrói o imóvel e quem o ocupa – além do planeta lá fora.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com

Foto: http://revistagalileu.globo.com