Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

28
PÁGINA 27 PALOMA, UM DOS MAIS ANTIGOS Eleições 2012 Na casa dos candidatos As histórias curiosas e a rotina de Baixinho, Denise e Paulo ESPECIAL páginas 10 a 13 OPERAÇÃO NAUTILUS POLÍCIA PRENDE MAIS DOIS Divulgação/Polícia Civil PÁGINA 21

description

Veículo do Grupo Encantado de Comunicação, da cidade de Encantado/RS.

Transcript of Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

Page 1: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

PÁGINA 27

PALOMA, UM DOS

MAIS ANTIGOS

Eleições 2012

Na casa dos candidatos

As histórias curiosas e a rotina de Baixinho,

Denise e Paulo

ESPECIAL

páginas 10 a 13

OPERAÇÃO NAUTILUS

POLÍCIA PRENDE MAIS DOIS

Divulgação/Polícia Civil

PÁGINA 21

Page 2: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012
Page 3: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012
Page 4: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012
Page 5: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

5JORNAL OPINIÃO n 03 de agosto de 2012COLUNA

[email protected]

No mês em que o municí-pio de Muçum comemorará seus 54 anos de existência, maio de 2013, mais precisa-mente no dia 31, o fotógrafo Juremir Versetti realizará uma exposição para home-nagear sua terra natal. Serão 100 imagens, no formato 30cmx45cm, captadas no Vale do Taquari, em que poderá se ver os costumes, tradições e cenas pitorescas desta rica e importante região do estado do Rio Grande do Sul.

O curador da exposição fotográfica, intitulada Tribu-to a Muçum, será o premia-díssimo editor de fotografia do Jornal Correio do Povo e repórter-fotográfico da prefeitura de Porto Alegre e também amigo de Versetti, Ricardo Giusti, que já está

fazendo o trabalho de edição das imagens.

“Nada mais justo do que realizar uma exposição na minha terra natal”, comenta Versetti, que faz questão de valorizar sua cidadania muçunense.

A exposição será reali-zada no Salão Comunitário do Bairro São José por um período de 15 dias, bairro esse em que Versetti nasceu e morou por 24 anos. "Será um trabalho árduo, pois o Juremir captou diversas e excelentes imagens da re-gião", ressalta Giusti. Versetti relata que para realizar uma exposição deste porte exige um tempo mínimo de 7 a 9 meses, entre fazer a seleção e a produção em geral do evento.

Juremir Versetti, e mais uma exposição

Clube ComercialNo dia 18 de agosto acontece a Co-

menda 2012, o 33º Baile da Saudade do Clube Comercial de Encantado, animação do Grupo Adam, e os convi-tes já estão à disposição com os co-mendadores e na secretaria do Clube.

VENDE-SE"Vendo restaurante

completo na Avenida Antonio

de Conto. Telefone para

contato: 9537-3954"

Sombra, o retrato de uma obra vigoroSa,uma das imagens da exposição mostra a ponte rodoferroviária

Juremir Versetti

Debates confirmados na rádio encantado am

A rádio encanta-do am definiu nesta semana as datas dos debates entre os candidatos a prefeito dos municípios de En-cantado, Roca Sales, Muçum e Vespasiano Corrêa.

A foto ao lado re-produz o quadro onde foram registradas as datas e os horários de cada programa.

Neste sábado (4), a Rádio Encantado AM entrevista os dois candidatos de Vespasiano Correa (Leonir Rosolen e Marcelo Portaluppi), a partir das 10h. Já os eleitores de Roca Sales tiveram a oportunidade de acompanhar as primeiras manifestações dos candidatos na semana passada. Veja as imagens:

Entrevistas

Eloí Machado e Nélio Vuaden

Fabiana Caneppele e Marcos Bonzanini

Amilton Fontana e Rogério da Silva

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

Page 6: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012
Page 7: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

JORNAL OPINIÃO n 03 de agosto de 2012GERAL 7

Encantado - A Associação dos Municípios de Turismo da Região dos Vales (Amturvales) reali-zou, durante o mês de julho, mais quatro encon-tros para a discussão e o levantamento de infor-mações necessárias para a elaboração do Material Promocional impresso de divulgação turística do Vale do Taquari.

A troca de informações ocorreu com integran-tes do Caminho dos Moinhos, Roteiro Encantado e das Rotas da Erva-Mate e Germânica, na sede da entidade, em Encantado.

De acordo com as turismólogas da Associação, Lizeli Bergamaschi e Samanta Regina Chiesa, os

coordenadores e os empreendedores têm sido participativos. “É importante que tenhamos esse momento de discussão com cada Rota e Roteiro para elaborarmos um material completo, pois é através dessa publicação que se dará a divulgação do turismo de forma regional”, afirmam.

Após finalizado, o Material Promocional dispo-nibilizará todas as informações necessárias para o turista que desejar conhecer a região, desde rotei-ros, serviços de hospedagem e alimentação, even-tos, entre outros. O Material está sendo elaborado pelas turismólogas da Amturvales em parceria com cada Rota e Roteiro.

Integrantes da Rota da Erva-Mate durante reunião na Amturvales

Car

olin

e Ro

drig

ues

Amturvales elabora Material Promocional Turístico da região

Diogo Daroit Fedrizzi

Encantado - A sessão da Câmara de Vereadores de Encantado aprovou 11 matérias na segunda-feira (30). Um dos textos autori-za o Executivo a permitir o uso de duas salas à empresa Lume Centro de Ensino e Qualificação Profissional. O espaço cedido está localizado ao lado do prédio da Faterco, onde funciona a Uergs.

Também foram aprovadas aberturas de créditos com valores que ultrapassam R$ 130 mil. Entre os recursos, R$ 7.464,00 oriundos da Fun-

dação de Esportes e Lazer do RS (Fundergs) para a reali-zação do Triathlon da Lagoa Encantada, que acontece nos dias 25 e 26 de agosto.

Outros dois projetos autorizam a alienação de imóveis do município para as empresas Neudir Pedro Luzzi e Janete Camargo & Filho LTDA.

Ainda foi aprovada uma Moção de Apoio que solicita a implementação pelo Governo do Estado de um projeto que possibilite a ascensão ao pos-to de Capitão por parte dos servidores de nível médio da Brigada Militar do RS.

Câmara aprova denominações de duas ruas no Porto XV

NOMES DE RUADuas denominações de

ruas foram aprovadas para o Bairro Porto XV. Uma delas dá o nome de Reinaldo Daltoé à Rua 14, localizada entre a Getúlio Vargas e José Antônio Chanan. A outra chama denomina de Rua Victorino Lanzzini o trecho sem nome localizado no final da Rua Tiradentes.

SAIBA MAISReinoldo Daltoé nasceu

em 30 de março de 1926, em Encantado. É filho de João Daltoé e Olinda Fumagalli Daltoé. Casou-se com Olinda Cecília Mazie-ro Daltoé, com quem teve cinco filhos: Valmor, Nair, Terezinha, Maria e Jurema. Foi agricultor e teve impor-tante atuação na sociedade

encantadense. Foi sócio dos Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Encantado e sócio da Cooperativa dos Suino-cultores de Encantado, onde exerceu a atividade de dele-gado por mais de 20 anos.

Victorino Lanzzini nasceu no dia 15 de agos-to de 1917. Casou-se com Adelma Mazocco Lanzzini, com quem teve dois filhos: Ildo Joaquim Lanzzini e Carminha Lanzzini Colossi. Sempre desempenhou ativi-dades voltadas à agricultura, tendo residido durante toda sua vida no Bairro Porto XV, onde sempre foi muito prestativo às solicitações de vizinhos e da comunidade em geral. Faleceu no dia 31 de outubro de 1968, aos 51 anos.

Eleições 2012 terão mais de 138 milhões de eleitores

As eleições municipais de 2012 contam com 138.544.348 aptos a votar em outubro. Esse número é o resultado final do cadastro eleitoral fechado para as eleições, após o prazo de alistamento eleitoral, que ter-minou em 9 de maio deste ano. No pleito municipal de 2008, 130.604.430 de eleitores esta-vam aptos a votar.

No entanto, o eleitorado brasileiro chega a 140.646.446, contando com os 1.847.896 eleitores do Distrito Federal, com os 252.343 brasilei-ros cadastrados no exterior e com os 1.859 eleitores de Fernando de Noronha (PE). Todos esses não votam em eleições municipais.

O Estado de São Paulo continua a liderar em núme-ro de eleitores, com 31.253.317. Em seguida, estão os Estados de Minas Gerais, com 15.019.136 eleitores; Rio de Janeiro, com 11.893.309; Bahia, com 10.110.122; e

Rio Grande do Sul, com 8.328.413.

Os Estados com os menores números de eleitores são Roraima, com 292.394; Amapá, com 448.018; e Acre, com 498.017.

Maioria femininaEntre os mais 140

milhões de eleitores, as mulheres continuam a ser maioria, como nas

eleições anteriores, com participação de 51,90% no elei-torado (72.877.463). Os eleitores masculinos represen-tam 47,99% do total, com 67.382.594. Outros 134.046 eleitores (0,09%) não informaram o sexo.

As Eleições 2012 ocorrem no dia 7 de outubro. Nos municípios com mais de 200 mil eleitores, onde houver a necessidade de segundo turno, este vai ocorrer no dia 28 de outubro.

COPA DO MUNDO - Lajeado na briga para ter Centro de Treinamento de Seleções

Lajeado - Foi divulgada na manhã da quarta-feira (1º), a versão inicial do Catálogo de Centro de Treinamento de Seleções com 54 candidatos que possuem contratos assinados. No Rio Grande do Sul, são sete cidades citadas: Bento Gonçalves, Farroupilha, Lajeado, Caxias do Sul, Porto Alegre, Viamão e a representante da região, Canoas. Elas oferecem hotéis e complexos esportivos para receber as seleções.

Mais duas versões do catálogo, que será online, deverão ser divulgadas, no primeiro e no segundo semestre de 2013. Até o momento, o Comitê Organizador Local da Copa de 2014 recebeu 279 inscri-ções e inspecionou 244.

Page 8: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

8 JORNAL OPINIÃO n 03 de agosto de 2012 GERAL

Agosto - Mês vocacionalDia do Padre

O mês de agosto, para a Igreja, é o mês vocacional. Vocacional vem do latim “voca-re”, que significa chamar. Deus, pelo batismo, nos chama para sermos seus missionários: padres, religiosos, leigos... cada um confor-me seus talentos e disponibilidades. A cada final de semana do mês de agosto, estaremos refletindo sobre um dos diversos chamados vocacionais.

Como vocação, lem-bramos neste domingo o “Dia do Padre”. O Padre é o ministro da Palavra e do perdão. É alguém que diz “sim” ao amor infinito de Deus, ouve o chamado e se torna pescador de homens, descobre e vivencia sua vocação, representa Cristo na terra, não vive fora do mundo mas não se confunde com o mundo. Deixa pai, mãe, irmãos para seguir a Cristo, constrói pontes entre os homens, vive uma vida fortalecida na oração e em união com Deus. Em nome de Cristo perdoa nossos pecados, dedica sua vida ao próximo, alegra-se com os alegres, chora com os tristes, aponta rumos, orienta consciências e dirige almas. Transforma o pão e vinho em Corpo e Sangue de Cristo, nos recebe pelo Batismo quando nascemos e nos fortalece com a Un-ção dos Enfermos quando estamos doentes. O Bem-Aventurado Scalabrini dizia que Cristo se prolonga e atua nos Sacerdotes que têm nas mãos a vida e a salvação dos homens; é através do Sacerdote que Deus dá a sua graça ao homem; o Sacerdote é Jesus operante no homem; é Jesus que fala; é Jesus que sacrifica; é Jesus que perdoa; é Jesus que salva; enfim, o Sacerdote é outro Cristo. Rezemos sempre pelas vocações sacerdotais e louvemos a Deus pela vida do Pe. Jacob, Pe. Achille e Pe. Genoir que com tanta disponibilidade servem a nossa comunidade.

Queremos também elevar nossa prece pelo Jubileu de Ouro Sacerdotal de Dom Aloísio Sinésio Bohn, Bispo Emérito da Diocese de Santa Cruz do Sul, que acontece neste final de semana, com missa na Catedral São João Ba-tista, no domingo, dia 05 de agosto, às 19 ho-ras. Nossa gratidão a Deus por tantas graças e tantos anos de dedicação ao povo de Deus.

Pastoral da ComunicaçãoParóquia São Pedro – Encantado

Amigos lembram trajetória de Ido Röhsig

Ex-vice-prefeito de Roca Sales e presidente do STR por mais de 15 anos faleceu no dia 21 de julho

Henrique Pedersini

Roca Sales - No dia 21 de Julho ocorreu a morte de Ido Röhsig. Ele tinha 78 anos e estava internado na Uni-dade de Tratamento Intensivo do Hospital Bruno Born de Lajeado em razão de uma queda em sua residência, onde ele bateu a cabeça e fraturou a coluna cervical.

Residente em Linha Fazenda Lohmann, interior de Roca Sales, ele foi vice-prefeito de Roca Sales entre os

anos de 1977 e 1983, além de ter presidido o Sindica-to dos Trabalhadores Rurais por cerca de 15 anos. Além dos cargos, Röhsig sempre foi muito estimado seja por políticos, associados dos sindicatos, ou até mesmo que pouco o conhecia.

Em seu velório, era visível o carinho que conquis-tou no decorrer de sua jornada. Alguns amigos, fizeram questão de salientar as qualidades de Röhsig, que foi enterrado no cemitério da comunidade de Fazenda Lo-hmann.

Adoir Bazzanela foi o companheiro de Ido durante a administração municipal. Bazzanella ressalta a im-portância de Ido na história inclusive do município. "O Ido era um sujeito simples, que jamais negou-se a fazer qualquer coisa que precisasse, seja para escola, prefeitu-ra, sociedade, até mesmo ao futebol local ele contribuiu", afirma Adoir.

Amigo de Ido, ele o descreve como extremamente confiável. "O Ido era muito confiável, podíamos entregar a ele qualquer tarefa, ele fazia", lembra. Bazzanella revela que uma das coisas que mais admirava no amigo é a força de vontade. "O Ido saiu da colônia, vivia da agricultura e topou o desafio de assumir a presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais em uma época onde tudo era difícil", comenta Adoir, que ainda relata que jamais es-quecerá a lealdade de Ido durante toda uma vida.

Leo Holmann, associado no Sindicato dos Trabalhado-res Rurais na época em que Ido Röhsig era o presidente se emociona ao lembrar da luta do amigo, em benefício do povo. "O Ido era correto, não tinha outra maneira, ele era muito justo e jamais deixou de ter orgulho de onde veio", avalia Holmann.

O Associado ainda lembra que o trabalho de Röhsig foi muito bem realizado enquanto presidente. "O Ido assu-miu em tempos ruins do sindicato, problemas de conta-bilidade, ele assumiu tudo sozinho, sempre pensando a favor do povo que ele representava, ele era um lutador", relembra Leo.

Irani Giongo revela detalhes importantes da vida pú-blica de Ido Röhsig. "O Ido, muita vezes, tirava dinheiro do próprio bolso para ajudar o esporte, os amigos e até mesmo o sindicato", afirma.

Giongo ressalta que o amigo foi um grande exemplo para outras pessoas. "O Ido sempre lutou pelo que que-ria, muitas vezes só ele acreditava e conseguia, dificil-mente haverá outra pessoa igual a ele", diz ele.

ADOIR BAZANELLA

LEO HOLLMANN

IRANI GIONGO

Fotos: Henrique Pedersini

Page 9: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

GERAL 9JORNAL OPINIÃO n 03 de agosto de 2012

BastidoresPor Diogo Daro i t FeDr izz i

este espaço registra, em imagens, os princi-pais acontecimentos da Rádio Encantado AM.

Foto

s: D

iogo

Dar

oit F

edriz

zi

O que faz o Assistente de Recursos Humanos?

A Rádio Encantado AM encerrou no sábado (28) a série de entrevistas com os candidatos a prefeito e a vice de Encantado. Valdemar Dulius (vice) e Denise Pretto (prefeito), do PSDB, res-ponderam às perguntas.

O diretor de Defesa Agropecuária do governo do Estado, Eraldo Marques, falou sobre o traba-lho de combate à febre aftosa, erradicação da brucelose e tuberculose bovina, além da expec-tativa de crescimento das agroindústrias familia-res com a implantação do Susaf.

Na segunda-feira (28), Tiago Fachinetto e Renata Galiotto falaram sobre o balanço financeiro da 11ª Suinofest. A festa deu lucro de R$ 133 mil. Fachinet-to será o presidente da edição de 2013.

O Setor de Recursos Huma-nos (Setor de RH ou de Admi-nistração de Pessoal) é parte integrante da estrutura de pra-ticamente todas as empresas, com exceção daquelas de porte muito pequeno. Nesses casos, quando se trata de pequenas empresas, quase sempre a rotina do Setor de RH (contrata-ção, manutenção e demissão de empregados) pode ser execu-tada por um Auxiliar de RH em escritórios de contabilidade contratados pela empresa. Em todos os outros casos, o Setor de Recursos Humanos (RH) é imprescindível para o bom funcionamento dos negócios.

Assim, o Auxiliar de Recursos Humanos ajuda na execução de algumas fun-ções básicas para a empresa: contratação de funcionários, controle de presença e faltas do funcionário, apontamen-to quanto a direitos a serem exercidos pelos empregados (férias, hora-extra, adicionais, etc.), e, por fim, trata das situ-ações de demissão do empre-gado dentro da empresa.

A atividade de contratação de candidato a emprego na empresa envolve todo o pro-cesso de avaliação de neces-sidade de abertura de vagas para o perfil de trabalhador

procurado; formas de divulga-ção da vaga, recepção, avalia-ção e seleção de candidatos.

A admissão de funcioná-rios é uma rotina do Setor de RH. Porém, seu papel não se encerra com a contratação, cabendo a ele integrar o novo funcionário à empresa e à sua nova função, acompanhando e supervisionando o novo funcionário.

Outra rotina do Setor de RH é o controle de frequência do empregado, chamado usu-almente de compensação de pessoal. Cabe ao Setor de RH efetuar o controle de frequ-ência e utilizar o programa de cálculos de salários, impostos, benefícios e outros adicionais previstos no contrato de tra-balho e na legislação traba-lhista e efetuar o pagamento desses valores. Essa atividade está intrinsecamente ligada aos Setores financeiro ou con-tábil da empresa.

Também cabe ao Auxiliar de RH, tratar do desligamento de funcionários da empresa, ou seja, dos procedimentos para a demissão de funcionário na empresa. A rotina de adminis-tração de pessoal envolvida nessa atividade inclui os pro-cedimentos estabelecidos em lei, incluindo realizar cálculos

de valores através de programa informatizado e representar a sua empresa junto aos órgãos da Justiça do Trabalho ou a sindicatos, entre outros.

A Lume Centro de Ensino e Qualificação Profissional oferece Curso de Assistente de Recursos Humanos, com o objetivo de preparar o profissional para atuar como auxiliar de recursos humanos e departamento pessoal.

O aluno Ronaldo Nardi, Gestor de Recursos Humanos relata que: “O curso foi muito importante na minha vida pro-fissional, por justamente estar entrando na área de recursos humanos, e através do curso ter todo embasamento teórico e através da troca de informações agregar conhecimento prático. Também recomendo a quem estiver começando para ter uma boa base, e para quem já têm experiência para aprimorar e agregar conhecimento.”.

O curso, que inicia no dia 08/08/2012, quarta-feira, terá duração de 20 horas/aula. As vagas são limitadas! Para mais informações acesse o site www.lumeonline.com.br ou entre em contato com nossa equipe pelo telefone 51.3751 6812 ou pelo e-mail [email protected].

Encantado - O Centro de Formação de Condutores Casaril reuniu autorida-des e imprensa na sexta-feira (27) para um coquetel de comemoração dos 15 de anos de atuação no município. O di-retor do CFC, Moacir Casaril, destacou o trabalho realizado pela empresa e apresentou um vídeo institucional com depoimentos de autoridades, os inves-timentos na estrutura e na frota, e a qualificação dos colaboradores. O rotei-ro foi produzido pela relações públicas do CFC Casaril, Marilha Zanon.

CFC Casaril comemora 15 anos

Foto

s: D

iogo

Dar

oit F

edriz

zi

Equipe de colaboradores do CFC Casaril

Moacir Casaril e Marilha Zanon

Page 10: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

10 JORNAL OPINIÃO n 03 de agosto de 2012Eleições 2012

Eleições

2012

1º DEBATE candidatos Encantado Sábado,

11 de agosto10h às 12haqui, você não perde eleição

Baixinho orsolin PaUlo CosTiDEnisE

propostas, contraponto compromisso, ações...

Candidatos abrem as portas de casa

Foram duas semanas de entrevistas em que o Jornal opinião frequentou a casa dos candidatos a prefeito de Encantado. Numa quarta-feira à tarde, bate-papo com Denise Pretto. Num domingo, café da manhã com Agosti-

nho José Orsolin. E numa terça-feira, almoço com Paulo Costi. Na conversa, a intimidade, histórias, fatos marcantes e a rotina diária daqueles que sonham em comandar o município no centenário.

A distribuição das reportagens segue a ordem alfabética dos nomes

TexToS e FoToS:Diogo Daroit Fedrizzi

Baixinho Orsolin, no Bairro Jacarezinho Denise, no Bairro Santo Antão Paulo Costi, no Bairro Vila Moça

Page 11: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

JORNAL OPINIÃO n 03 de agosto de 2012 11Eleições

2012Eleições 2012

A estatura de 1m59cm rendeu a Agostinho José Orsolin, 58 anos, o apelido de Baixi-

nho. A ideia partiu dos colegas motoristas, na década de 80, quando viajava pelo país com caminhão. “Não me atinge em nada, pelo contrário, gostei”, confessa.

Até os 25 anos, Orsolin, o sexto de uma família de 10 ir-mãos, trabalhou na roça, na pro-priedade dos pais, no Morro da Guabiroba, onde nasceu. Produ-zia milho e soja, criava porcos e vacas de leite, plantava tungue, acácia e eucalipto. Preocupa-do com os estudos dos filhos Samuel (28), e Bruna (22), há 18 anos resolveu se mudar para o Bairro Jacarezinho, a fim de ficar mais próximo da cidade de Encantado. E desde 2003 mora na casa construída às margens da RS 332, próximo ao trevo de acesso a Nova Bréscia.

CaminhoneiroAs viagens de caminhão

representam uma etapa im-portante da vida de Orsolin. Durante 17 anos, ele percorreu o país. Chegava a ficar até três semanas longe da família. Só não conheceu três capitais: Rio Branco, Manaus e Rio de Janeiro. E recomenda o interior de Minas Gerais como um dos lugares mais bonitos por que passou. “Quem conhece Minas, não precisa ir à Europa”.

Consciente dos perigos da estrada, sempre procurou evitar trajetos mais perigosos durante a noite. Parava a meia-noite para dormir e às quatro da manhã já estava com o motor do caminhão ligado. “E jamais tomei rebite para ficar acorda-do”, confessa. Orsolin foi assaltado apenas uma vez, em Curitiba, e nunca sofreu acidente, apenas viu de perto algumas tragédias, como a que vitimou 28 passageiros de um ônibus nas proximidades de Ponta Grossa. Ainda hoje tem o hábito de rezar o terço quando vai para a estrada. “Se tenho uns 20 minutos de tempo, rezo mesmo”. Atualmente, os negócios da transportadora são admi-nistrados pelo filho Samuel. São três veículos que levam ração, ovos e pintos. “Mas eu ainda ajudo, se precisar pego no volante”.

Casado com Nelci, há

31 anos, faz questão de corrigir uma falha do Tribunal Supe-rior Eleitoral, que o registrou como solteiro. “Casamos no civil e na igreja com comunhão total de bens. Eu a aguento até hoje”, brinca. Antes de nascer os filhos, Nelci acompanhava o marido em algumas viagens. Até hoje o casal gosta de estar envolvido com a comunidade. “Desde os clubinhos do interior, o 4S, o Serrano no futebol, os ti-mes de bochas, o Coral, o Terno de Reis, a Liga de Combate ao Câncer, a Suinofest. Gostamos de participar”.

Primeiro a acordarOrsolin dorme pouco. Deita

às onze horas ou meia-noite e às cinco horas já está de pé. É o primeiro a acordar. Toma banho, faz a barba, apara o bigode, acende o fogão à lenha, prepara o chimarrão e liga o rádio para escutar a Encantado AM. “Depois vou para a rua con-versar com os amigos e resolver assuntos da transportadora”.

Durante o dia, ele também dedica algumas horas para cuidar da chácara que cons-truiu nos fundos da residência. Mostra com orgulho os cantei-ros bem alinhados da horta e a variedade de árvores frutíferas. “Sou caprichoso, e ainda planto feijão e bato à manguá”. Um galpão guarda os equipamen-tos e o trator que ajuda nos cuidados com a terra. Às vezes, Orsolin visita a propriedade no Morro da Guabiroba, uma área de 40 hectares onde, no futuro, planeja investir em uma granja de suínos.

Fã do ChavesTirar o tempo para ficar em

casa sentado no sofá sem fazer

nada não é para Orsolin. Mas se tem um programa que lhe atrai é assistir ao Chaves nos finais de tarde. “30 anos que é a mesma coisa, mas eu continuo gostando, me faz rir. Não vou muito com a cara da Chiquinha, prefiro mais o Chaves e o Kiko”. Também acompanha os telejor-nais do meio-dia e do final de noite.

Dificilmente, frequenta lojas para comprar roupas e calça-dos. “Vou com muito esforço provar roupas. Se a camisa encaixa no ombro, não fecha na barriga”, brinca. Se pudesse, Orsolin passaria o dia inteiro visitando feiras agrícolas, gran-des supermercados e casas de ferragens. “São três ambientes que adoro frequentar. Prefiro mercado a shopping”, conta, recordando ainda as feiras que conheceu no Paraná e no Mato Grosso, onde os produtores fechavam as quadras da cidade e vendiam de tudo.

Polenta e sopaAcostumado a preparar as

próprias refeições nos tempos em que viajava sozinho, garante que é especialista em dois pra-tos: polenta e sopa de agnoline. É comum aos finais do domingo, Orsolin assumir o fogão para mexer as panelas. “Gosto da polenta mole e brustolada. Toda semana tem aqui em casa”. Por sinal, não existe alimento que ele reprove. “O que vier, doce ou amargo, não tem problema. É difícil encontrar algo que eu não coma. Se tiver que arrancar uma raiz de mandioca crua e comer, não me importo”. Assim como revela relaxar com a saúde. Não faz exercício, a desculpa é a falta de tempo. “Até tenho vontade, mas não consigo”, diz.

Viagem: Europa e Oriente Médio;

Prato preferido: arroz, feijão e polenta

Filme: programa do Chaves

Livro: A Arte da Guerra

Música: Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos (Interpreta-da por Roberto Carlos)

Time: Grêmio

Esporte: futebol

Personalidade: João Paulo II. “Tive a felicidade de estar em Roma e, por acaso, no domingo que canonizaram a Madre Paulina, fiquei muito próximo do Papa. Eu estava acompa-nhado de meu irmão, Padre Eleutério Orsolin”.

Frase: “Para você ter o retorno em qualquer sentido de tua vida você tem que dar o exemplo”.

Baixinho Orsolin é caprichoso na horta

PeRFIL

Na cozinha, Orsolin toma chimarrão

Um dos três caminhões estacionado na frente da casa Cuidar da horta é uma das atividades favoritas durante o dia

Page 12: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

12 JORNAL OPINIÃO n 03 de agosto de 2012Eleições 2012

Denise da Rosa Pret-to, 62 anos, abre o portão da casa, no Bairro Santo Antão, rodeada por quatro

dálmatas, incansáveis. “Adoro cachorros”, explica, enquanto tenta se esquivar das lambidas e pegadas dos animais. Um collie, um collie border e uma poodle, a Meg, a única com acesso libe-rado no interior da residência, completam a família canina.

A casa em Encantado é um local sagrado para Denise. Construída em 1906 pelo sogro Severino Augusto Pretto, que inclusive dá nome à rua, a mo-radia de cinco quartos conserva alguns espaços intactos, como a sala de paredes largas e portas de madeira maciça, lugar predi-leto de Denise para conversar, assistir a filmes, ler livros e fazer croché. “Viemos morar aqui após a morte dele”.

Reviravolta na vidaAliás, a perda de Severino,

com apenas 65 anos de idade, não sai da memória. Foi um pe-ríodo difícil para ela e o marido Irno, odontólogo na época. “De-sestruturou nossa vida naquele momento. De uma hora para outra, tivemos que assumir o controle da propriedade dele em Doutor Ricardo”. Severino era criador de ovelhas e foi vítima de um acidente de trator no dia 10 de julho de 1978. “No come-ço não sabíamos o que fazer, tivemos muito tropeços, até que conseguimos dar a volta e nos tornarmos referência na criação de ovelha Texel do Sul do país”.

Porto-alegrense de nasci-mento, criada junto dos avós, pais separados, Denise fixou moradia em Encantado após o casamento, há 42 anos. Com duas graduações e cinco especializações na área da educação, durante mais de duas décadas trabalhou no Instituto Estadual de Educação Monse-nhor Scalabrini como orienta-dora educacional. “Era minha paixão, sempre tratei com crianças, adolescentes, pais, fa-mílias”. Porém, há sete anos, um problema de saúde que afetou a cartilagem dos ossos obrigou-a a abandonar o trabalho por orientação médica. “O prédio do Scalabrini tinha muitos andares e eu tinha que caminhar, não podia ficar trancada numa sala”. Ao mesmo tempo, ela fechou o consultório onde atuava como

psicopedagoga clínica. Mas De-nise não queria parar. A solução foi procurar uma escola que não tivesse tantos obstáculos para se movimentar. E a oportuni-dade apareceu como coorde-nadora pedagógica na Escola Estadual de Ensino Médio de Doutor Ricardo. “Fui muito bem recebida por todos lá”.

Janete, o braço direitoO vai-e-vem entre Encanta-

do e Doutor Ricardo passou a incorporar a rotina. Em alguns dias da semana, quando tem trabalho à noite, ela dorme na cidade vizinha. “Reformamos a casa, que antes era uma cabana. Agora, normalmente, aos finais de semana, nossa família se re-úne lá”, conta. É que na Casa de Campo, como gosta de chamar, tem ovelhas, vacas, cavalo, pa-tos, galinhas, ovos, frutas, enfim, um ambiente que faz a alegria dos netos Luíza, 13, e Artur, 5. “Temos uma pessoa muito ami-ga, o Jair Costa, que há oito anos cuida da propriedade”.

Já em Encantado, o braço direito é Janete Luzzi Fiorentin, 48 anos, responsável por cuidar da casa há 29 anos. “Ela é muito mais que filha, que irmã, que amiga. É difícil dizer o que a Janete representa para nossa família. Participa de tudo, é quem decide a comida, troca a roupa de cama”. A cumplicidade é tanta que a primeira vez que foi à praia, Janete foi com Deni-se. Quando completou 25 anos de trabalho, Janete ganhou de presente uma viagem para o Rio de Janeiro. Mas não foi só. Deni-

se, as filhas Andreia e Clarissa e a neta Luíza acompanharam. “Agora estamos pensando em ir para a Europa nos 30 anos. Ela vai conhecer a Itália”, promete Denise. Janete é casada com Jos-se Fiorentin e tem dois filhos, Bianca, 24 anos, e Lucas, 16.

Saudades do IrnoHoje, Denise mora com a

filha Andreia, 40, e a neta Luíza. Os outros filhos, Diego, 36, e Clarissa, 32, residem na cidade. O marido Irno é vice-presidente da Ocergs (Organização das Coo-perativas do Rio Grande do Sul) e há sete anos trabalha em Porto Alegre. Ele retorna a Encantado às sextas-feiras. Apesar das mais de quatro décadas juntos e se fa-larem diariamente por telefone, a distância incomoda um pouco. “Ainda é difícil, eu sinto muita falta dele, a saudade bate”, admi-te. “Fico braba com ele quando vai embora no domingo”.

Denise prefere o aconchego do lar. Eventualmente, sai com a filha Andreia para almoçar fora. Garante que não é vaidosa, mas gosta de estar de bem com a aparência. Há 10 anos, a mani-cure Naide Coletti vai à casa de Denise para fazer as unhas. “Não me importo de andar com a cara lavada”. Fã de Roberto Carlos, as-sistiu a vários shows do cantor. “É a minha paixão. Tenho flor que ganhei dele, já dei uma santa de presente para ele”. Estar entre os familiares, é tudo. “Eu sou muito família. Sou coração. Se estou em casa, me dedico à famí-lia. Se estou no meu trabalho, ele é a prioridade. É 8 ou 80”.

Viagem inesquecível: Hawaí

Prato preferido: batata frita, bife à milanesa e arroz

Livro favorito: Os sete segredos da sincronicidade

Time: Inter. “O Irno é do Grêmio. Mas nunca discuti-mos”.

Esporte: nenhum. “É o meu grande defeito. Sou sedentá-ria de religião”.

Música: Sertaneja, clássica, romântica.

Personalidade: o sogro Severino Augusto Pretto. “Foi o pai que não tive”.

Frase: “Eu vivo para ter respeito. Respeito à família, às crianças, às pessoas”.

PeRFIL

Com a cadelinha Meg Em frente à casa, ao lado de Janete e dos quatro dálmatas

A sala é um lugar especial para Denise

Na sala, Denise gosta de ler livros e fazer croché

Page 13: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

JORNAL OPINIÃO n 03 de agosto de 2012 13Eleições

2012Eleições 2012

Na sala, Denise gosta de ler livros e fazer croché

Conseguir um tempo para falar com o cidadão Paulo Costi, 61 anos, não é fácil. A chance de encon-

trá-lo na casa, no Bairro Vila Moça, onde reside há 11 anos, é durante o almoço, um dos raros momentos em que o atual prefei-to de Encantado consegue parar na companhia da esposa Eliane, dos filhos Frederico e Clarissa, da nora Micheli, do genro Yussef e dos netos Caetano e Aléf. No cardápio, lasanha, frango assado e massa. O restante do dia é qua-se todo ocupado pelas funções na prefeitura.

Costi é o terceiro de uma família de cinco filhos. O pai é natural de Muçum, a mãe, de Anta Gorda. Na época, parte da família se envolvia na adminis-tração do Frigorífico Costi, insta-lado onde hoje é a localidade da Barra do Guaporé, antes chama-da de Barra dos Costi, em função do movimento provocado pela empresa, que atraia centenas de funcionários. Um escritório de representação também funcio-nava em Porto Alegre. “Nossa família sempre esteve envolvida com frigorífico, desde a época do meu bisavô”, conta.

Mudança para EncantadoNascido na capital, passou

a infância em Encantado até os seis anos, voltou a Porto Alegre, fez faculdade de economia na Pontifícia Universidade Católica (PUC), trabalhou no escritório da empresa, casou com Eliane na Igreja São Pedro, no Bairro Floresta, em 1974, até retornar em definitivo para Encantado em 1976, quando tinha 24 anos. “Voltamos para ficar apenas um ano, a fim de conhecer melhor o funcionamento do frigorífico”.

Com poucos amigos, a esposa sem emprego, a adaptação no começo foi difícil. Tanto que era comum aproveitarem o fim de semana para passear na capital. Aos poucos, os dois começaram a se envolver com a comunida-de encantadense e a participar das atividades da Associação Comercial e Industrial, Clube Comercial, Igreja Católica, Cursi-lho, Movimento Católico Emaús, Curso de Noivos. “A partir daí construímos uma relação muito estreita com as pessoas, fomos bem acolhidos e estamos aqui até hoje”.

A decisão de adotar os filhosUm capítulo importante na

vida de Paulo Costi envolve a adoção dos dois filhos, Frede-rico, 30, e Clarissa, 27. Após o casamento, ele recebeu a notícia que um problema de saúde lhe impedia de ter filhos. Porém, não se abalou. “Ainda quando solteiro, sempre tive a ideia de adotar. Deus não me deu naturalmente, mas me deu a graça de ter duas crianças maravilhosas”. Quando foram buscados em Caxias do Sul, Frederico tinha oito dias de vida e Clarissa um. “Desde cedo, ainda no berço, explicávamos a eles que eram nossos filhos de coração. Foram tomando conhecimento naturalmente da realidade”, relata. Além dos filhos, a família orgulha-se de ter cuidado do sobrinho Luciano, vítima de um tumor no cérebro, e da afilhada Tatiane. Hoje, a filha Clarissa e o neto Aléf moram com ele.

O sono de Costi não é dos mais tranquilos. Dorme em média três horas ininterruptas, depois fica rolando na cama. “É o hábito, e não é de agora”. Levanta às cinco e meia da manhã, toma banho, faz a barba, mas não toma café. Antes das 7h, já está em seu gabinete na prefeitura. O almoço da semana em casa é sempre na corrida, não fica mais do que meia hora na mesa. A rotina acelerada, de pouco convívio com a família, incomo-da. “Tenho consciência disso. A esposa sempre se dedicou muito com os filhos, fez as vezes de pai também, isso compensou minha ausência”. Com exceção das férias, são raros os churrascos de domingo. “Eventualmente, em meio de semana, se eu não tiver compromisso, eu e a Eliane preparamos um churrasquinho à noite”. Nas vezes em que se reúne em família, o ca-rinho é refletido com o beijo de chegada e despe-dida. “É um gesto que vem de casa, nos criamos as-sim, nos beijamos até entre cunha-dos, representa respeito e afeto”.

Habilidade de engenheiroSe não tivesse

se envolvido com a função pública, Paulo Costi talvez teria seguido a profissão de

engenheiro civil ou de arqui-teto. Ele mostra com orgulho nos fundos da casa uma peça de alvenaria construída por ele. É um galpão onde guarda as ferramentas. “Chamo de minha oficina. Fiz tudo sozinho, colo-quei os tijolos, fiz a viga, só para colocar a chapa de concreto pedi ajuda de dois amigos”. A calçada de pedras também foi obra dele. “Gosto de mexer com constru-ção, desenhar a planta, analisar outras obras para me inspirar, sou muito detalhista e procuro fazer bem feito”.

Outra habilidade é a fabri-cação de peças para futebol de botão. Com ajuda de um torno, ele recorta, lixa, faz o acabamen-to dos “jogadores”. As goleiras são feitas com ferro dobrado e a rede é de tecido. Costi também desenha as marcações do campo na tábua. “Em Porto Alegre jogá-vamos muito futebol de mesa”. Além dos botões, uma pista de autorama gigante faz parte do portfólio de suas criações. “Quando crianças, meus filhos e os amigos se divertiam muito”.

Quando sobra tempo para assistir à televisão, prefere os desenhos animados. Pica-Pau, Tom & Jerry e a Pantera Cor de Rosa estão entre os favori-tos. Não suporta Domingão do Faustão, gosta de futebol e vê pouco noticiário. Costi não pra-tica esportes nem faz exercícios físicos, chegou a começar pilates, mas abandonou. Antigamente, há 14 anos, ainda era volante no futebol de campo e também jogava futsal. “Disputávamos os torneios que incendiavam o Paroquial”, lembra.

Paulo Costi passa o tempo na 'oficina'

Viagem: Foz do Iguaçu. Em 1973, Paulo Costi e dois irmãos, pela primeira vez, viajaram sozinhos, num fusca ver-melho, ano 72. “Chamamos de Viagem do Século”. A outra, segundo ele, foi a lua de mel para Canela. “Eu e minha esposa fomos no mesmo fusca e ficamos empenhados na estrada”.Prato preferido: ala minutaFilme: O campeão Livro: PapillonTime: GrêmioEsporte: futebolMúsica: romântica. Honey - Bobby GoldsboroPersonalidade: João Paulo IIEm 1986, quando viajou para Roma, teve a oportunidade de ficar a poucos centímetros do Papa e tocar a mão dele. “Foi um momento inesquecível. Na ida, no aeroporto em Porto Alegre, minha irmã Máuri chegou a me dizer ‘vê se tu consegue tocar no Papa’. Eu disse a ela que era impossível. E não é que consegui mesmo”, lembra.

Frase: Ninguém é mais do que ninguém, por isso respeitar a todos. “É um ensinamento do meu pai.”

PeRFILCosti com os netos, Caetano e Alef

Na oficina, construída por ele nos fundos de casaCosti também fabrica jogos de botões

Page 14: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

14 JORNAL OPINIÃO n 03 de agosto de 2012 RÁDIO

Page 15: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

JORNAL OPINIÃO n 03 de agosto de 2012 15DESTAQUE

Poesia de Jorge Moreira ganha prêmio na Coxilha Nativista

Diogo Daroit Fedrizzi

Encantado - Acostumado a participar dos festivais de música nativista do Rio Grande do Sul, o poeta e escritor Jorge Mo-reira conquistou mais um troféu no final de semana.

A canção “O Gaiteiro da Praça”, composta por ele, venceu a Categoria de Música Mais Popular na 32ª Coxilha Nativista de Cruz Alta. A interpretação foi de Angelino Ro-gério, responsável pela música. “Quando o Angelino leu o poema, automaticamente ele imaginou o ritmo, fez alguns ajustes e apron-tou para o Festival”, diz Moreira, destacando que a parceria com Angelino existe há 25 anos, desde a sétima edição da Coxilha. Para ele, o prêmio é especial, pelo fato de enfren-tar grandes nomes do nativismo gaúcho. “O público que lotou o ginásio aplaudiu de pé”, salienta.

Inspiração"O Gaiteiro da Praça" conta a saga de um

gaúcho qualquer que foi tropeiro ou capa-taz, estava "bem de vida", mas foi mal nos negócios e não lhe restou outra alternativa a não ser comprar uma gaitinha de "oito soco", ou seja, uma gaitinha de botão de oito baixos. Nas praças das cidades, à sombra de uma figueira, ele abria a gaitinha e esperava que os passantes lhe atirassem uns trocados no chapéu, ou numa latinha de goiabada, enquanto ele ia atendendo os pedidos das músicas, como uma vanera, um bugio ou um xote, que era mais ou menos o que ele sabia tocar.

“Mas isso tudo é criação do poeta vinda de sua imaginação, de fatos que realmente acontecem”, comenta Moreira. “Quem ainda não viu ou não escutou numa Estação Ferro-

viária, nos meus tempos da Estação de Trem de Cruz Alta, numa Rodoviária, numa praça ou numa rua qualquer, um Gaiteiro com sua gaitinha nesses locais?”.

ParticipaçãoEm quase todos os anos, Moreira man-

da poemas para os Festivais, inspirados nos usos e costumes do Rio Grande do Sul, na vi-vência do homem gaúcho, seus feitos, o meio em que vive, as lendas, os momentos atuais da evolução do homem do campo. “Tenho letras que retratam a vida do homem rural, como os tropeiros, os capatazes de estân-cias, as benzeduras. Fatos que ocorrem com gente do campo que vem morar nas cidades e tem dificuldade para sustentar a família e, então, vai fazer biscates, vender jornais, engraxar sapatos, capinar terrenos baldios para plantar uns pés de milho e aipim o que vem ajudar na parca renda mensal desses exilados do campo”, explica.

Resultados expressivosA história de Jorge Moreira nos Festivais

de Música registra a classificação de compo-sições na “Peña da Canção”, de Lajeado, onde conquistou dois primeiros lugares e um se-gundo, ao lado do Grupo Nativista Capivari, com músicas do Doutor Irineu Mariani. Suas letras também inspiraram os cantores Fábio Tiecher e Jonas Bastianel. Recentemente, “Pescaria no Taquari” ficou entre as 10 me-lhores na última edição do Canto da Lagoa de Encantado. Além disso, tem prêmios de Música Mais Popular no Canto das Missões, de São Luiz Gonzaga, e no Carijo da Can-ção Gaúcha, de Palmeira das Missões, com as músicas ‘O Pilão’ e ‘Rezas e Crendices da Campanha’. “Ganhei mais de 20 troféus nos Festivais dos quais participei”, orgulha-se.

Lá na praça da cidadeda sombra de uma figueiraouvi um toque de saudade

Num floreio de vaneira.

Fui-me chegando, sestroso,e vi um taura mui tosco

tirando um som harmoniosode uma velha “oito soco”.

era um guasca mal pilchadoPala velho pelos ombrosum lenço bem colorado

uma figura...um assombro !...

e dê-le gaita, dê-le gaiteiro!vai um bugio?– Pede o moço.um vaneirão bem campeiro..!

Por uns trocados, um xotezito ligeiro e assim vai ganhando a vida, na praça,

o velho gaiteiro...

No passado foi tropeiroe o destino lhe pealoue hoje se fez gaiteiro

das migalhas que sobrou.

o progresso foi na frentedesse peão e capatazSua tropa no presente

de há muito ficou pra trás.

agora afoga suas mágoasPelas praças da cidade

Seus olhos, são olhos-dáguae vertentes de saudade.

O Gaiteiro da praçaLetra: Jorge Moreira

Música: Angelino Rogério

Diogo Daroit Fedrizzi

Mais um troféu para a coleção do poeta Jorge Moreira

"O Gaiteiro da Praça" conquistou a categoria de Música Mais Popular em um dos mais tradicionais festivais de música do RS

Page 16: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012
Page 17: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012
Page 18: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012
Page 19: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

19JORNAL OPINIÃO n 03 de agosto de 2012

A cada edição, a consultora

de moda Júlia Wolf dá dicas de

como se vestir bem. Dúvidas podem ser encaminhadas para

o email [email protected]

JORNAL OPINIÃO n 3 de agosto de 2012 19ANUNCIE NO OPINIÃO - LIGUE 3751-1580 - www.OPINIAOJORNAL.COm

PREPARANDO-SE PARA O VERÃO!!

METALIZADOSPreparem-se para eles,

dourados e prateados já tinham marcado presença nas coleções nacionais de inverno 2012 e a onda dos metalizados parece que continua com força. Para o verão 2013, marcas como Ellus e Juliana Jabour apostaram, por exemplo, em tons metalizados de verde e azul.

SHORTS ESPORTIVOO shorts é daquelas peças

que não podem faltar no guarda-roupa de verão. Para a tempora-da quente de 2013, os estilistas propõem uma modelagem mais ampla e com pegada mais esportiva. Pode apostar que essa moda vai pegar!

ESTAMPAS BRASILEIRASCidades brasileiras como Sal-

vador, Belo Horizonte e Belém surgiram em estampas de diver-sas coleções. Ronaldo Fraga e Forum foram algumas das mar-cas que apostaram em temáticas nacionais, levando aves do Pará e drinques de caipirinha para a passarela. Tudo que tem cara de Brasil está na moda...só não vale sair de casa com cara de bandei-ra nacional!

COLETEO colete despontou como

peça-chave para o verão 2013. Estruturados e com grandes lapelas, eles surgiram nos desfi-les de grifes importantes como Triton e Forum.

CORES CÍTRICASDepois de aparecer no último

Fashion Rio, as cores cítricas, como rosa-choque, verde-limão e amarelo, deram o ar da graça também no São Paulo Fashion Week.

Bom, devagarinho vamos falando de mais tendências e você aí vai se preparando para arrasar no verão!!!

Beijos e até a próxima semana!

Estamos em agosto, falta pouco tempo para abrirmos as portas para a primavera e depois para o nosso bendito verão, a esta-ção mais quente em todos os sentidos. Por isso, hoje decidi trazer para vocês algumas tendências super marcadas para o próximo

verão. Assim, quem está tentando aproveitar as

promoções e quem está apenas se prepa-rando para a nova estação que vem por aí, vai conseguir realizar esta missão com sucesso!

Metalizados

sHoRts

estaMpas

Colete

CoRes CítRiCas

Pedro,que a sabedoria conquistada no passar dos anos seja apenas um incentivo para as conquistas e vitórias almejadas futuramente.

Seja sempre superior acreditando na sua capacidade de driblar os problemas e vencer.

São os votos de feliz aniversário da equipe Ponto Líder...

Luauê no Teatro São Pedro

O novo trabalho da banda de reggae de Encantado, Luauê, estará no palco de uma das casas mais importantes do Rio Grande do Sul. Na próxima terça-feira (7), o grupo se apresenta no Teatro São Pedro, em Porto Alegre. O repertório mostra as canções do segundo álbum da banda, Pelo Vento, lança-do em junho deste ano.

Page 20: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

20 JORNAL OPINIÃO n 03 de agosto de 2012 mIX

Depois do sucesso “Quem pensa não casa”, o Grupo teatral Tira o Dedo do Pudim apresenta neste sábado, às 20h, no Auditório Itália, em Encantado, a nova peça: "Nem o Diabo Nos Aguenta".

Os atores Angela Reale e Daniel Burghardt prometem divertir o público. O espetácu-lo conta a história de um casal, que estava separado em vida e, após a morte, acaba se encontrando num lugar muito sinistro. Esse reencontro provoca várias situações engra-çadas pela lembrança dos tempos vividos.

A encenação conta com a participação do radialista Ângelo Delavy, que interpreta a voz do personagem Diabo.

AgenDe-SeDias 4 e 8 de agosto.No Auditório Itália,

às 20h. TEATRO

"Nem o Diabo Nos Aguenta"

TEATRO

Atores encantadenses apresentam nova peça neste sábado

Ângela Reale e Daniel Burghardt integram o Grupo Tira o Dedo do Pudim

Divulgação

Teutônia - Fomentar programas que estimulem o crescimento técnico e econômico da pequena propriedade rural é o foco do Departamento Técnico da Cooperativa Languiru. Para continuar o trabalho de melhoramento genéti-co nas propriedades dos associados que atuam na atividade leiteira, a coopera-tiva lançou a terceira edição do Catálogo de Touros Languiru.

Desenvolvido pela equipe de técnicos do Setor de Leite do Departamento Técnico, a nova publicação continua sendo um importante material de apoio ao produtor. Os animais listados buscam explorar e complementar as características do gado leiteiro na área de atuação da cooperativa.

O conteúdo do terceiro Catálogo de Touros Languiru é de fácil entendimento e conta com ilustrações. Além de disponibilizar uma lista de

12 touros, o material ensina como interpretar características de perfil linear dos animais. Da mesma forma, exibe um gráfico que mostra como perceber o momento ideal para realizar a inseminação artificial na vaca. O catálogo já pode ser retirado pelos associados no Departa-mento Técnico ou solicitado junto aos técnicos do Setor de Leite.

Languiru lança terceira edição do Catálogo de TourosÉderson Moisés Käfer

Catálogo disponibiliza uma série de ilustrações

Page 21: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

Éderson Moisés Käfer

Page 22: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012
Page 23: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

Hen

rique

Ped

ersi

ni paloma

Na sexta reportagem da série, o Jornal Opinião apresenta o PALOMA, um dos clubes mais antigos da cidade, prestes a completar 25 anos de histórias. PágiNA 27

JORNAL OPINIÃO n 03 de agosto de 2012 23COLUNA DE NILSON DEBORTOLI - Página 26

estadual de juvenilleão estreia domingo

contra o inter nas cabriúvas

Atacante Ronaldo é a esperança de gols contra o colorado

Henrique Pedersini

E aINDa:* Zagueiro paulo Sérgio

retorna da Seleção e aguarda nova convocação. 25* São José é Coqueiro Baixo na Série a do Regional. 26* Campeonato de Veteranos

confirma oito times. 26PágiNA 27

Page 24: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012
Page 25: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012
Page 26: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012
Page 27: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012
Page 28: Jornal Opinião 3 de agosto de 2012

Encantado, 03 de agosto de 2012

DESTAQUEPoeta Jorge Moreira ganha

prêmio na Coxilha NativistaPágina 15

Diogo Daroit Fedrizzi

LEIA TAMBÉM* Mais um encantadense na Academia Literária do Vale do Taquari. Página 4* Sicredi entre os Melhores e Maiores

no Crédito Rural. Página 4* Júlia Wolf e as tendências da moda para o verão. Página 19

FoTogRAFIAJuremir Versetti organiza exposição

sobre os 54 anos de Muçum

PÁGINA 5

Juremir Versetti