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MOntE CArMELO Província São José OCDS no V Capítulo dos Frades Revista da OCDS Jan/Fev/Mar - N° 132 ENTREVISTA exclusiva com Frei Cleber, novo Provincial pag. 7 XXXI CONGRESSO OCDS em BH de 24 a 27 de Abril pag. 6

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MOntE CArMELOProvíncia São José

OCDS no V Capítulo dos Frades

Revista da OCDS Jan/Fev/Mar - N° 132

ENTREVISTAexclusiva comFrei Cleber,

novo Provincialpag. 7

XXXI CONGRESSOOCDS em BHde 24 a 27 de Abrilpag. 6

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suMÁrIO

MOntE CArMELO

Minha devoção à Trindade veio com o Carmeloe a forma singular vivida pelaBeata Elisabeth da Trindade.

Uma palavra que me identifica hoje é mistério.Vejo minha vida como um

grande mistério nas mãos de Deus.O meu maior sonho é de fato

que possamos construir esta unidade,a partir do encontro pessoal com Deus,

como fruto de comunhão com Deuse da nossa diversidade.

O objetivo comum da Ordem,o nosso projeto é V Centenário de Santa Teresa.

Penso que neste triênio,para que haja comunhão na unidade e

diversidade esta pergunta devemos fazer também:Que mandais fazer mim?

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3 QUARESMAA Importancia da Quaresma para oCarmelita Secular

3 CONSTITUIÇÕES OCDSTexto complementar aprovado e acrescentadoA Comunhão Fraterna

5 OCDS no V Capítulo ProvincialParticipação da OCDS no V Capítulo dosFrades da Província São José

6 XXXI Congresso OCDSProvíncia São JoséConvite do Presidente Luciano Dídimo

7 Entrevista com Frei CleberNovo Provincial para OCDSProvíncia São José

Trecho da Entrevistado Frei Cleber,

confira o texto completona pag. 7.

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O tempo quaresmal é um tempo de reflexão, interioridade e reconciliação não só para nós Carmelitas Seculares, mas para todos nós cristãos Ba�zados. Todos os homens são chamados a par�ciparna caridade da única san�dade de Deus. Para nós carmelitas temos seguimentos prá�cos que nos ajudam a caminhar com segurança. Não só neste tempo de espera, mas em preparaçãopermanente para a Páscoa defini�va. Apenas lembrando, vou citar aqui os números 10 e 11, das Cons�tuições OCDS:

a. par�cipação co�diana da Eucaris�a;b. leitura orante das Sagradas Escrituras;c. acompanhamento espiritual;d. meia hora por dia de oração mental;e. celebração co�diana da Liturgia das Horas: Laudes, Vésperas e Completas;f. leitura espiritual, par�cularmente das obras de autores carmelitas;g. re�ro anual

ORAÇÃO E MORTIFICAÇÃO

10. A vida de oração, cimento e exercício primordial do Carmelo8, seja cul�vada pelo Carmelita Secular com o uso dos meios que a Ordem para isto sugere:

11. Porque a vida de oração e de união com Deus exige uma con�nua conversão e purificação9, o Carmelita Secular cul�vará o espírito de penitência e de mor�ficação, segundo as indicações que se seguem: a. receberá, preferencialmente uma vez por mês, o sacramento da Reconciliação;b. pra�cará algum exercício de penitência, segundo a tradição da Ordem, especialmente nas sextas-feiras do Advento e Quaresma, e em preparação às festas da Ordem, especialmente o jejum e abs�nênciana Vigília da festa de N. Sª do Carmo.c. exercitará a virtude do silêncio; visitará os enfermos, especialmente aqueles que são membros do Carmelo Secular, para os animar a viver no Amor de Deus e dos irmãos; receberá com paciência ascontrariedades da vida...

A quaresma é especi�icamente para nós Carmelitas Seculares o grande exercício prático da nossa escolha e entrega de vida a Deus por meio das promessas e da vivência da espiritualidade Teresiana. É um tempo de graça e de verdade, para descobrir mais sobre si mesmo, para quebrar correntes e abrir nossos corações para Deus, na comunhão na solidariedade. Cremos que se por nossa decisãosomos carmelitas seculares, temos em nossa vida, não um privilegio e sim uma responsabilidade. Nós fazemos um compromisso com a Ordem. Por este compromisso assumimos a responsabilidade decorresponder às exigências de sermos Carmelitas. E assim, abrimo-nos a responsabilidade de sermos na Igreja a parte oracional silenciosa que a Ordem nos propõe. É tempo de exercitar nossa Vida,exercitar o desapego da vontade e colocá-la a serviço do Reino e de Nosso Senhor Jesus, na oração, “no esforço de transformar a realidade segundo os valores evangélicos, unindo-as ao sacri�ício de Cristo;oferecer o trabalho cotidiano como participação na Criação e na Redenção, bem como sacri�ício grato a Deus no exercício do sacerdócio comum dos �iéis batizados10” (conf. Est. 11)

Que tenhamos uma santa quaresma, e que a Páscoa plenifique nossos corações de vida nova. Rose Lemos Piotto, OCDS

Vice-Presidente Provincial/Coordenadora da Comissão de Formação

QUARESMA

tEMpOLItÚrGICO

«Não consintamos, irmãs, que a nossa vontade seja escrava de alguém, mas só d'Aquele que a comprou com o Seu sangue» Sta. Teresa (CV 4, 8.)

MOntE CArMELO 3

Texto complementar aprovado e acrescentado

CONSTITUIÇÕES DA OCDS

24-a) A Igreja, família de Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo, é mistério de comunhão1. Jesus veio até nós para revelar-nos o amor trinitário e a vocação de par�cipar nacomunhão de amor da SS. Trindade, à qual é chamada cada pessoa humana, criada à Suaimagem e semelhança (cf.: Gn 1,26-27). À luz destemistério revela-se a verdadeirai d e n�d a d e e d i g n i d a d e d e ca d a p e s s o a e p a r �c u l a r m e nte a vo ca çã o d eca d a u m d o s fié i s c r i s tã o s n a I g re j a 2 . D e n at u reza e s p i r i t u a l , a p e s s o ahumana realiza-se e amadurece ao ser numa relação autên�ca com Deus, mas

Documentos da OCDSOrdem dos Carmelitas Descalço Seculares

Provincia São José

III – B - A COMUNHÃO FRATERNA

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31- a) No Carmelo teresiano o amor a Maria , Mãe e Rainha, está unido ao amor ao seuesposo São José. O Pai concedeu também a ele, “homem justo” (Mt 1,19), a custódiado mistério da Encarnação de seu Filho Jesus Cristo. Seguindo o exemplo de S. Teresa,o Secular encontra em São José um modelo a seguir para uma vida em humildeadoração e comunhão orante com Jesus, um mestre de oração e de silêncio28.Patrono da vida interior, é exemplo de fé e de «atenção constante a Deus , aberto aseus sinais, disponível ao seu projeto»29. Sendo esposo casto e fiel, é modelo de paisolícito no cuidado da família e de trabalhador responsável, que considera seutrabalho como “expressão do amor”30. Em comunhão com a Igreja e com a Ordemque o venera como seu “providencial Protetor”31, os membros do Carmelo Secularencontram em São José um protetor incomparável a quem confiar as esperanças, asfadigas e os trabalhos de cada dia32.

58 – j) as prá�cas de mor�ficação e as expressões de devoção a Maria San�ssima, aSão José e aos Santos da Ordem.

LIVRODocumentos da OCDS

2° Edição

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também com outras pessoas3. Portanto, a Comunidade local da Ordem Secular doCarmelo Teresiano, s inal vis ível da Igreja e da Ordem4, é um âmbito para viver epromover a comunhão pessoal e comunitária com Deus em Cristo no Espírito e com osoutros irmãos (cf.: Rm 8,29) conforme o carisma teresiano. A pessoa de Cristo é ocentro da Comunidade. Os membros reúnem periodicamente no seu nome (cf.: Mt18,20), inspirando-se no grupo formado por Ele e os doze Apóstolos (Cf. Mc 3,14-16.34-35)5 e nas primeiras Comunidades cristãs (cf.: At 2,42; 4, 32-35). Buscam viver aunidade pedida por Jesus (Jo 17,20-23) e o seu mandamento de amar como Ele os ama(Jo 13,34) . Prometem tender à perfe ição evangél ica 6 no espír i to dos conselhosevangélicos, das Bem-aventuranças (Mt 5,1-12) e das virtudes cristãs (cf.: Col 3,12-17;Flp 2,1-5), conscientes de que esta realidade de comunhão faz parte da espiritualidadecarmelitana.24-b) S. Teresa de Jesus inicia um novo modelo de vida em Comunidade.Seu ideal de vida comunitária baseia-se na certeza de fé que Jesus Ressuscitado estáem meio à Comunidade e que esta v ive sob a proteção da V i rgem Mar ia 7 . Estáconsciente que ela e suas monjas foram reunidas para ajudar à Igreja e colaborar nasua missão. As relações fraternas são marcadas pelas virtudes do amor verdadeiro,gratu i to, l i v re , des interessado; pe lo desapego e pe la humi ldade. São v i r tudesfundamentais para a vida espiritual que trazem a paz interior e exterior 8 . Teresa éconsciente da importância da ajuda mútua no caminho de oração e da importância daamizade com os outros na busca de Deus 9 . Para a vida em fraternidade consideratambém fundamental a cultura, as v irtudes humanas, a suavidade, a empa�a, aprudência, a discrição, a simplicidade, a afabilidade, a alegria, a disponibilidade e obuscar andar “na verdade diante de Deus e das pessoas”1 0.A doutrina de S. João daCruz tem como obje�vo a união com Deus por meio das virtudes teologais1 1. Par�ndodeste princípio, o Santo vê o efeito purificador e unificador das virtudes teologaistambém na vida fraterna. Par�cularmente o amor a�vo para com os outros: «Ondenão há amor, põe amor e encontrarás amor», porque ass im faz o Senhor: ama ecapacita a amar12.24- c) O fiel cristão começa a fazer parte da Ordem Secular por meioda promessa feita à Comunidade, diante do Superior da Ordem 1 3 . Com a promessacompromete-se a viver em comunhão com a Igreja , com a Ordem, com a Província esobretudo com aqueles que fazem parte da Comunidade, amando-os e es�mulando-osna prá�ca das virtudes 1 4 . Nas Comunidades menores 1 5 é possível estabelecer umaverdadeira e profunda relação de amizade humana e espiritual, de apoio mútuo nacar idade e na humi ldade. S . Teresa de Jesus va lor i za a a juda do outro na v idaespiritual: a caridade cresce por meio de um diálogo respeitoso, cuja finalidade é a deconhecer-se melhor para ser agradável a Deus 1 6 . As reuniões da Comunidade sedesenvolvem num clima fraterno de diálogo e de par�lha1 7. A oração, a formação e oambiente alegre são fundamentais para aprofundar as relações de amizade e garan�ro suporte mútuo para viver a vocação laical do Carmelo Teresiano no dia a dia dafamí l ia , do trabalho e em outras real idades socia is . Para isso é necessár io umap a r �c i p a ç ã o a s s í d u a e a �v a n a v i d a e n o s e n c o n t r o s d a C o m u n i d a d e .As ausências são admi�das somente por mo�vos sérios e justos, avaliados e concordados com osr e s p o n s áv e i s . O s E s t a t u t o s p a r �c u l a r e s e s t a b e l e c e rã o o t e m p o d e a u s ê n c i ai n j u s�fica d a , a l é m d o q u a l u m m e m b ro s e rá co n s i d e ra d o i n a�vo e p a s s í ve l d edemissão da Comunidade.24-d) A responsabilidade forma�va da Comunidade e decada um dos membros 1 8 requer que cada um se comprometa com a comunhãofraterna, na convicção que a espiritualidade de comunhão1 9 desempenha um papelessencial no aprofundamento da vida espiritual e no processo educa�vo dos membros.A v i d a e u c a r í s �c a e d e fé 2 0 e a e s c u t a d a Pa l a v ra d e D e u s 2 1 f a ze m c r e s c e r esustentam a comunhão. A autoridade local da Comunidade preste o seu serviço na fé,na caridade e em humildade (Cf. Mt 20,28; Mc 10,43-45; Jo 13,14). Ajude a criar uma

convivência familiar e favoreça o crescimento humano e espiritual de todos osmembros. Impulsione ao diálogo, ao sacri�cio pessoal, ao perdão e à reconciliação. Evite qualquer apego ao poder e o personalismo no desenvolver seu encargo.A oraçãode uns pelos outros, a solicitude fraterna, também no caso de necessidade material, ocontato com os membros que estão distantes, a visita aos enfermos, aos que sofrem,aos anciãos e a oração pelos defuntos são também outros sinais de fraternidade. OCarmelo Secular realiza e exprime a comunhão fraterna através do encontro e asolidariedade com as outras Comunidades, especialmente na mesma Província oucircunscrição, bem como mediante a comunicação e a colaboração com toda a Ordeme a família do Carmelo Teresiano. Assim, com seu testemunho de comunhão fraternaconforme o carisma teresiano, a Comunidade do Carmelo Secular coopera com amissão evangel izadora da Igreja no mundo 2 2 .24- e) Uma Comunidade quedevotamente busca a Deus, encontrará um equilíbrio entre os direitos individuais e obem de toda a Comunidade. Por isso os direitos e as exigências de cada um dosmembros devem ser salvaguardados e respeitados, conforme às leis da Igreja23; masda mesma forma os membros devem cumprir fielmente os próprios deveres no que serefere à Comunidade, segundo as normas das Cons�tuições. Para poder demi�r24 ummembro pelos mo�vos estabelecidos no Código de Direito Canônico (rejeição públicada fé católica, abandono da comunhão eclesiás�ca ou incorrer em excomunhãoimposta ou declarada25) ou outros previstos nos Estatutos par�culares, o Conselho daComunidade deve observar o seguinte procedimento: 1) verificar a certeza dos fatos;2) admoestar o membro por escrito ou perante duas testemunhas; 3) deixar um temporazoável para o arrependimento. Enfim, se depois de tudo não exis�r nenhumamudança, pode-se proceder à demissão, tendo consultado o Provincial. Em todos oscasos, o membro tem o direito de recorrer à autoridade eclesiás�ca competente26.Nocaso de que um membro, depois de uma séria avaliação e discernimento com oConselho da Comunidade, chegue à decisão de deixar voluntariamente a Comunidade,deverá fazer a pe�ção por escrito à autoridade competente da Comunidade, com aqual se comprometeu através das promessas27. De tudo isso seja informado o Provincial.

MOntE CArMELO4

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Em janeiro deste ano aconteceu o V Capítulo dos Frades da Província São José no Centro Teresiano deEspiritualidade, em São Roque. No dia 08 à noite, a OCDS foi recebida com uma calorosa acolhida pelosfrades que participaram do Capítulo da Província. No dia 09 pela manhã, também participou juntamentecom os frades da celebração eucarística com laudes, onde foi presidida por Frei Francinaldo.

A OCDS foi representada por quatro membros: Luciano Dídimo (presidente provincial), Rose Piotto(vice-presidente provincial), Edna de Jesus (conselheira provincial) e Ruth (secretária do conselho).

Na manhã do 09/01 foi reservada no Capítulo para a partilha das monjas e dos seculares. As monjasenviaram representantes das três Associações de Carmelos existentes na Província São José e falaramsobre os desafios, as necessidades, os pontos positivos, etc, colocando-se ainda à disposiçãopara servir à família carmelitana onde fosse necessário.

A apresentação dos seculares foi dividida em três partes: Luciano Dídimo falou sobre o documentoAssistência Pastoral à OCDS, Rose Piotto fez a apresentação das comunidades da OCDS e dadosestatísticos, Edna e Ruth apresentaram seus testemunhos de vivência como carmelita secular nomundo de hoje, e foi finalizdo com a apresentação de um vídeo com fotos de nossos eventos econgressos com o Hino da OCDS ao fundo. Na ocasião também foi nomeado o frade assistentepara a Comissão de Jovens OCDS, que será o Frei Júnior Gualberto.

Foi uma experiência bastante enriquecedora, onde os três ramos da nossa família carmelitana seenriqueceram mutuamente. Agradecemos ao Frei Cléber, nosso Provincial, pela oportunidadeaberta a nós neste Capítulo.

SANTA MISSA/LAUDES SANTA MISSA/LAUDES

OCDS E PROVINCIAL

Participação da OCDS no V Capítulo dos Frades da Província São José

OS TRÊS RAMOS DA FAMÍLIA CARMELITANA

Delegado Provincial para a OCDS do Sudeste/Centro-Oeste

FREI PIERINO ORLANDINI FREI ANDRÉ SEVERODelegado Provincial para a OCDS do Norte/Nordeste

MOntE CArMELO 5

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Buscando estar em comunhão com o nosso Papa Francisco, em face de sua Exortação Apostólica Evangelli Gaudium – A Alegria do Evangelho – sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual, temos a alegria de convidar as Comunidades e Gruposintegrantes da Associação das Comunidades da Ordem dos Carmelitas Descalços Seculares no Brasil da Província São Josépara o nosso XXXI CONGRESSO, a ser realizado no período de 24 a 27/04/2014, em Belo Horizonte-MG, este ano com o tema:“A Alegria do Evangelho” e lema: “Para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria esteja completa” (Jo. 15, 11).

Ressaltamos a grande importância da participação no Congresso, pois o encontro de várias comunidades das diversasregiões do país faz com que, além de podermos nos aprofundar na doutrina da Igreja e em nossa espiritualidadecarmelitana, tenhamos a oportunidade de exercer concretamente a vivência fraterna, gerando assim valiososfrutos individuais e comunitários, favorecendo, assim, o bom andamento e crescimento da OCDS em todas asdimensões, conforme dispõe nosso Estatuto em seu art. 38.

Por isso, desejamos imensamente que todas as comunidades e grupos animem seus membros e se façam representarnesse evento tão relevante.

Inscrições e informações: Carmelita Sampaio: [email protected]

Luciano Dídimo Camurça Vieira, OCDSPresidente Provincial da OCDS – Província São José

‘’Compete ao Congresso Provincial zelar pelo bom andamento da OCDS e favorecer o seu crescimento’’(Estatuto Particular da Província São José da OCDS, art. 38, incisos ‘‘a’’ e ‘‘b’’)

XXXI CONGRESSO DA OCDSOrdem dos Carmelitas Descalços Seculares

Província São José

Tema: A Alegria do EvangelhoLema: ‘Para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa’

(Jo 15,11)

24 a 27 de Abril de 2014 - Belo Horizonte

Caros irmãos e Cristo e no Carmelo,

MOntE CArMELO6

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Entrevista

5. Líderes orientam para um obje�vo comum. O senhor é um líder. Qual é o obje�vo comum da Ordem dos Carmelitas Descalços?

O obje�vo comum da Ordem, o nosso projeto é V Centenário de Santa Teresa, cujo lema foi muito bem escolhido: Para Vós nasci! Estaafirmação gerou nela uma segunda inquietação: Que mandais fazer de mim? Além do que estamos preparando (seminários, encontrosespirituais, palestras...) é um convite a olhar nossa própria via através das obras de Santa Teresa. Neste ano em par�cular o epistolário,cartas, enfim, as obras menores. Penso que neste triênio, para que haja comunhão na unidade e diversidade esta pergunta devemos fazertambém: Que mandais fazer mim? Acontece que esta pergunta só pode vir da experiência pessoal com Deus: Para Vós nasci, Senhor! Estetriênio deverá ser uma resposta para a Igreja aqui no Brasil, que nos ques�onará: Vocês carmelitas teresianos, carmelitas descalços,homens de oração. De fato vocês tem certeza de que nasceram para Deus? Vocês tem certeza que a vida de vocês é o próprio Deus?Tenho a certeza de que estamos buscando esta resposta: Para Vós nasci! Que mandais fazer de mim? Eu como provincial, pai espiritual,representante civil, procuro dar esta resposta, fazendo presença para nossas monjas, frades e irmãos seculares e por meio dos desafiosdo co�diano.

4. Hoje como provincial da Família Carmelitana Descalça da Província de São José, qual é o seu maior sonho?

Meu maior sonho é o caracteriza a vida trinitária: a comunhão na unidade e diversidade. A nossa província se caracteriza por umadiversidade muito grande e diversidade cultural. Somos da Província do Sudeste composta de frades de diversas regiões do Brasil, veja, porexemplo, o convento em Paranoá-DF, casa em Alagoas, em Handel-Holanda e mais, estamos presentes nos estados do sudeste, nordeste ecentro oeste. O meu maior sonho é de fato que possamos construir esta unidade, a par�r do encontro pessoal com Deus, como fruto decomunhão com Deus e da nossa diversidade. Essa comunhão, não é algo fácil. Estabelecer esta comunhão, não é para um ano. Importanteque seja uma busca pessoal e ao mesmo tempo comum, senão esta unidade não se tornará concreta. Este é o meu sonho.

3. O senhor é jovem. Como o senhor vê sua eleição, por algum instante passava pela sua mente e coração que seria eleito?

Vejo o úl�mo triênio da Ordem como um exemplo deste mistério que falei até o momento. Em um único triênio elegemos 2 provinciais.Lembro-me na eleição do frei Afonso, alguns irmãos da Ordem disseram que meu nome talvez aparecesse como indicação. E não apareceu!Surgiu outro nome, de um irmão, jovem também, e muito bem cotado. Agora neste úl�mo capítulo, eu ouvia os frades dizendo “algumacoisa”, e nunca me preocupei com isso. Vejo os meus o�cios, dos simples aos mais comple xos como meios e não fins. Por isso gosto de verminha vida como um mistério do Amor de Deus, são meios que Deus me possibilita para tornar-se uma pessoa melhor, mais humano esendo mais humano, mais divino. Foi quando os envelopes foram abertos na 1ª. prévia comecei a ficar atento a tudo o que acontecia. Atéo dia da eleição, dia 8 de novembro, dia da Beata Elisabeth da Trindade, estando tranquilo e me colocando nas mãos de Deus, os sufr ágiosforam a�ngidos logo na 2ª. votação.

2. Frei Cleber dos Santos (da Trindade). Em primeiro lugar de onde vem a devoção à Trindade?

Quando iniciei meu processo vocacional no Carmelo, o 1º. Contato foi com a Beata Elisabethda Trindade, quando ainda era seminarista es�gma�no. Em 1996, comecei a ler a DoutrinaEspiritual de Elisabeth da Trindade do padre Philipon; usei este livro para minha oração,encontro com Deus e, tudo que li sobre a vida, oração, inabitação da San�ssima Trindade mecalou. Em 1998, conheci o Carmelo, aqui mesma nesta casa. Par�cipei do Encontro Vocacionalem São Roque, fui aprovado para entrar na Ordem e, junto com meu Diretor Espiritual e leigosque me acompanhavam, decidi acompanhar o Carmelo Teresiano por mais um ano. E nestetempo de acompanhamento fui meditando sobre este mistério: Deus habita a alma, a vida decada pessoa. Entrei para a Ordem e no ano 2.000, ano do Jubileu, dedicado à Trindade.Recordo-me que no inicio da caminhada gostaria que meu nome fosse frei João Maria do San�ssimo Sacramento; no decorrer deste anofui meditando sobre este mistério profundo da inabitação de Deus e comunhão de pessoas, fui me encontrando e sen�ndo atraído poreste mistério, minha devoção à Trindade veio com o Carmelo e a forma singular vivida pela Beata Elisabeth da Trindade.

1. Quem é Frei Cleber dos Santos?

Tenho 34 anos, - no dia 10 de março completo 35 anos- sou de Cubatão-SP. Filho de MarleneAparecida dos Santos (in memoria) e Adair dos Santos. Meus pais são mineiros que vieram paraSP desde pequenos, em busca de melhores oportunidades, todos os filhos nasceram então emSP. Uma palavra que me iden�fica hoje é mistério. Vejo minha vida como um grande mistérionas mãos de Deus. Hoje me pergunto: porque eu, para esta missão? Para este momento dahistória? Diante de tantos irmãos com mais tempo de caminha e experiência, mais preparadose a única resposta que tenho é este mistério do Amor de Deus, me sinto profundamente amadoe gosto de ver minha história nesta perspec�va: experiência de fé.

Francisco Renaldo Costa, OCDSCoordenador da Comunicação da OCDS

Vejo minha vida como

um grande mistério

nas mãos de Deus

P.S: Con�nuação da entrevista no próximo exemplar...

MOntE CArMELO 7

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Ordem dos Carmelitas Descalços SecularesProvíncia São José

PRINCIPAIS EVENTOS DA OCDS 2014

24 a 27/04 - XXXI Congresso da OCDS Belo Horizonte - MG25 a 27/07 - X Encontro de Jovens OCDS Tremembé - SP14 a 17/08 - XI Congresso OCDS Norte/Nordeste Fortaleza - CE20 a 23/11 - XVI Encontro de Presidente, Encarregados de Formação e Coselheiros São Roque - SP

CONCURSOESCUDO DA OCDS - PROVÍNCIA SÃO JOSÉ

Dessa forma, nosso escudo deverá conter: - iden�ficação de que é referente à OCDS - homenagem ao nosso patrono São JoséOs desenhos dos escudos que concorrerão deverão ser originais e deverãoser enviados para o email: no�[email protected] até o dia 22/04/2014.Os membros da OCDS poderão concorrer individualmente ou por comunidade.O Conselho Provincial escolherá o melhor escudo durante o XXXI Congresso da OCDS.O prêmio do vencedor será uma inscrição gratuita para o XI Congresso da OCDS Norte/Nordeste, que se realizará em Fortaleza, de 14 a 17/08/2014.

O escudo que tem sido usado em alguns de nossos livros e documentos, entretanto não é original da nossa província,mas capturado nas imagens da internet.

«Gerando formadores

segundo o coração de Deus»

ORDEM DOS CARMELITAS DESCALÇOS SECULARES

Escola de FormaçãoEdith Stein

02 a 05 de Julho de 2014(4°-feira a partir de 08h até 05/07 as 12h)

Este curso é direcionado a todos os formadores e interessados na formaçãoOCDS. Conforme carta circular enviada a todas as comunidades.

MAIORES INFORMAÇÕES:

Moisés Rocha:[email protected]

Rose Piotto:[email protected]

ESCOLA DE FORMAÇÃO