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LogWeb LogWeb Publicaçªo integrante do portal www.logweb.com.br A multimídia a serviço da logística EDI˙ˆO N”17 2003 J O R N A L Este jornal e outras informaçıes tambØm estªo no portal www.logweb.com.br Mercado de Trabalho Procuram-se profissionais de logística Pesquisas indicam que a grande maioria das empresas brasileiras nªo emprega profissionais na Ærea de logística porque, praticamente, nªo existem especialistas nesta Ærea. Como isto se reflete no setor? Como encontrar uma saída para esta situaçªo? Mais ainda: esta conclusªo Ø verdadeira? (Página 10) Kaiser implanta ferramenta da Supply Chain XPlan Com 10 fábricas e produtos que chegam a 450 mil pontos-de-venda, a Cervejaria Kaiser acaba de implantar uma ferramenta de Supply Chain Management (SCM) desenvolvida pela Xplan. Trata-se de um software que faz todo o gerenciamento da cadeia de suprimentos e planejamento de demanda e que permite, inclusive, inputs sobre campanhas de marketing. (Página 4) Agenda ............... págs. 8-9 Associações ..... pág. 14-15 Livro ....................... pág. 18 Catálogos .............. pág. 19 Internet .................. pág. 19 Artigo ..................... pág. 19 Grupo Wilson, Sons expande atuaçªo O Grupo Wilson, Sons acaba de che- gar à região de Campinas, SP, através da instalação da Allink Transportes Interna- cionais, uma de suas associadas. O objeti- vo é oferecer ao mercado local todos os produtos do grupo e, ainda, alcançar as principais regiões do Estado. (Página 8) Governo lança plano de recuperaçªo de ferrovias O governo lançou, em 22 de maio, o “Pla- no Nacional de Revitalização das Ferrovias” que, entre outros objetivos, visa a integração das ferrovias e a reconstituição dos corredo- res de transportes. Com isto, acredita-se que haverá uma redução no custo do frete. A ex- pectativa oficial é que o Plano atraia investi- mentos privados de R$ 1,3 bilhão no setor até o fim de 2004. (Página 7) Comunicaçªo móvel melhora os processos A Mixkit, distribuidora de produtos ali- mentícios do Estado do São Paulo, adquiriu, recentemente, da Nextel Telecomunicações, uma solução completa de comunicação mó- vel para melhoria dos seus processos inter- nos, permitindo maior agilidade ao atendimen- to dos seus clientes. A conexão via rádio di- gital, entre as equipes, reduziu o custo de co- municação móvel. (Página 16)

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LogWebLogWebPublicação integrante do portal www.logweb.com.brA multimídia a serviço da logística

E D I Ç Ã O   N º 1 7 � 2 0 0 3

J O R N A L

Este jornal e outrasinformações também

estão no portalwww.logweb.com.br

Mercado de Trabalho

Procuram-seprofissionaisde logística

Pesquisas indicam que a grande maioria dasempresas brasileiras não emprega profissionaisna área de logística porque, praticamente, não

existem especialistas nesta área.Como isto se reflete no setor?

Como encontrar uma saída para esta situação?Mais ainda: esta conclusão é verdadeira?

(Página 10)

Kaiser implantaferramenta daSupply Chain XPlan

Com 10 fábricas e produtos que chegam a450 mil pontos-de-venda, a Cervejaria Kaiseracaba de implantar uma ferramenta de SupplyChain Management (SCM) desenvolvida pelaXplan. Trata-se de um software que faz todoo gerenciamento da cadeia de suprimentos eplanejamento de demanda e que permite,inclusive, inputs sobre campanhas demarketing. (Página 4)

Agenda ............... págs. 8-9

Associações ..... pág. 14-15

Livro ....................... pág. 18

Catálogos .............. pág. 19

Internet .................. pág. 19

Artigo ..................... pág. 19

Grupo Wilson,Sons expandeatuação

O Grupo Wilson, Sons acaba de che-gar à região de Campinas, SP, através dainstalação da Allink Transportes Interna-cionais, uma de suas associadas. O objeti-vo é oferecer ao mercado local todos osprodutos do grupo e, ainda, alcançar asprincipais regiões do Estado. (Página 8)Governo lança plano

de recuperaçãode ferrovias

O governo lançou, em 22 de maio, o “Pla-no Nacional de Revitalização das Ferrovias”que, entre outros objetivos, visa a integraçãodas ferrovias e a reconstituição dos corredo-res de transportes. Com isto, acredita-se quehaverá uma redução no custo do frete. A ex-pectativa oficial é que o Plano atraia investi-mentos privados de R$ 1,3 bilhão no setor atéo fim de 2004. (Página 7)

Comunicaçãomóvel melhoraos processos

A Mixkit, distribuidora de produtos ali-mentícios do Estado do São Paulo, adquiriu,recentemente, da Nextel Telecomunicações,uma solução completa de comunicação mó-vel para melhoria dos seus processos inter-nos, permitindo maior agilidade ao atendimen-to dos seus clientes. A conexão via rádio di-gital, entre as equipes, reduziu o custo de co-municação móvel. (Página 16)

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2 n LogWeb n EDIÇÃO 17 / 2003 nwww.logweb.com.br

LogWebNovos Assinantes

Palavrado Leitor

Adoro Alimentícia ........... SP

Alcoa Alumínio ............... SP

América Logística .......... ES

Apprimus ........................ SP

Arq Corpus .................... MG

Cahhm de Oliveira ........ AM

Cia. Sider. de Tubarão .... ES

Cia. Vale do Rio Doce ... MG

Deib Otoch ..................... CE

DFX Transp. Interc. ......... RJ

Duty Sistemas ................ PR

Ely Company .................. SP

Fasa Unicap ................... PE

General Mills .................. PR

GM Logística .................. RS

Hewllet Packard ............. SP

Itaguary Transportes ...... PE

Lachmann Logística ....... RS

Leitesol .......................... SP

Pepsico do Brasil ........... SP

Sadelle Transportes ....... PR

Salmazo Consultoria ...... BA

Transportadora Risso ..... SP

Universidade RegionalIntegrada do Alto Uruguaie das Missões – Uri ....... RS

“Gostaríamos de parabenizá-los portudo que vocês publicam einformam, ferramentasfundamentais para a Logística.AXÉ e SUCESSO!!!!!!!!”Roberto Vasconcelos, Claudio Solrac eCarlos Ribeiro – Diretores Consultlog -

Consultoria, Logística & Transportes

“Estamos forçando para receber ojornal porque ele é muito bom,inclusive uso em minhas aulas commeus alunos no curso de logística.”

Vanderlei dos Santos -Logística Siemens

“Há muito tempo que o transportede cargas existe, desde os temposdas grandes caravanas queutilizavam os burros para transportarsuas cargas, animais fortes,obedientes, porém, maltratados, queatravessavam grandes distânciastransportando cargas nos seuslombos. Graças a esses animais,temos hoje o ‘transporte de cargas’.Vários modais surgiram, dentre elespodemos destacar o rodoviário, queo LogWeb colocou na edição denúmero 14, e muito bem colocado,merecendo aplausos em pé. Temosque valorizar essa categoria que éum tanto marginalizada, e,principalmente, mau remunerada.Mesmo com suas dificuldades,precariedades das estradas, assaltos efretes baixos, nossas cargas chegam,na maioria das vezes, no horáriodesejado, e em ótimo estado.Abraços a toda equipe do LogWeb.”

Martiniano Guedes - Assistente deLogística Campari do Brasil

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EditorWanderley G. Gonçalves (MTB 12068)[email protected]

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LogWebLogWebNotícias

Os artigos assinados não expressam,necessariamente, a opinião do jornal.

S

Ponto de Vista

�Sinceridadeé Essencialem Vendas�

ubir na vida, alcançarobjetivos, conquistar ideais erealizar sonhos são direitos e

deveres de todos nós...Inclusive dasempresas que surgem e, também, dasque já estão no mercado.

Fujamos, porém, do infeliz ditadoque diz que “os fins justificam osmeios”, pois esse tipo de atitude sóvem a prejudicar um mercado que estáem uma crescente.

Não usemos o artifício da mentirae da hipocrisia para alcançar nossasmetas e objetivos, pois, no mundo dosnegócios, temos que estar sempre umpasso à frente, e não por o pé na frentedos que estão passando.

A verdade, conduzida por nossasinceridade, deverá ser nossa ferra-menta diária de trabalho, lapidando aescultura de nosso sucesso.

Esta é a fórmula do Logweb, quese destaca em um mercado altamentecompetitivo e, onde, o maior objetivoé superar as expectativas e as exigên-cias de nossos CLIENTES.

No mundo concorrido de hoje, hámomentos em que parece que mentir,iludir e enganar são regras parasobrevivência. No entanto, são apenasaparência e, também como diz o velhoditado, “mentira tem perna curta”,pode levar as empresas a fins trágicos.

A sinceridade é o escudo e aespada dos bravos vencedores e,portanto, usemos bem a verdade.

Enquanto muitos enganam e“atropelam” para conseguir seusintentos, estejamos mantendo anobreza de caráter, alcançando nossasmetas com as asas da lealdade, mesmoque sejamos os únicos com talconduta. Se, no uso da verdade, estaferir, que nos omitamos, nuncamintamos.

Somente o alvo atingido comsinceridade é verdadeiro e perene.

Deivid Roberto SantosComercial Logweb

[email protected]

LogWeb

Editorial

De profissionalparaprofissional

om um enfoque diferenciado,repetimos nesta edição o tema centraldo nosso primeiro jornal: o profissional

de logística.Diferente porque, se, há mais de um ano,

enfocávamos o assunto destacando mais o que seespera deste profissional, agora ressaltamos ofato de as empresas não empregarem profissio-nais por não haverem especialistas em logística –segundo apontam pesquisas – ou por temereminvestir em um setor que ainda não é amplamen-te utilizado.

Assim, diversos profissionais do setordiscutem, neste número de LogWeb, o próprioprofissional de logística, e apontam as saídaspara resolver este impasse que afeta todas asempresas que realmente sabem da importânciada logística como verdadeira arma competitiva.

Mas, outros assuntos de interesse tambémsão tratados afinal, sabemos da abrangência doassunto logística e visamos atender a todos ossegmentos que a integram, buscando aquelasinformações mais intrínsecas, pois, sabemostambém, o nosso público leitor é altamenteexigente e, como demonstra a própria matériasobre o profissional de logística, precisa estarsempre muito bem atualizado, para o seu própriobem e de sua empresa.

Wanderley G. Gonç[email protected]

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4 n LogWeb n EDIÇÃO 17 / 2003 nwww.logweb.com.br

C C

SCM

Kaiser implantaferramenta de SupplyChain da XPlan

om 10 fábricas em todo o Brasil, eprodutos que chegam a 450 milpontos-de-venda em todo o país, a

Cervejaria Kaiser acaba de implantar uma fer-ramenta de Supply Chain Management(SCM) desenvolvida pela XPlan, companhiacriada recentemente pela Sisgraph, empresabrasileira de Tecnologia da Informação.

Segundo Fernando Schmiegelow, gerentede marketing da Sisgraph, trata-se de umsoftware de Supply Chain desenvolvido noBrasil – “e, portanto, de custo menor que ossimilares importados’ - que faz todo ogerenciamento da cadeia de suprimentos eplanejamento de demanda, comuma interface bastante simpli-ficada e que, inclusive, permiteimputs sobre campanhas demarketing.

“A implementação visaintegrar toda a comunicaçãoentre a área comercial e delogística para chegarmos a previsões dedemanda mais consistentes e, assim, definir-mos uma produção sem excessos ou desper-dícios”, explica Márcio Ferreira, gerentecorporativo de Planejamento e Controle deNegócios da Kaiser.

Outra vantagem, ainda segundo ele, é que

com a adoção do SCM será possível reduziros estoques e o capital de giro empregadonas operações de produção.

Pelo seu lado, Alfredo Monzillo, coor-denador de planejamento e controle de ne-gócios da Kaiser, o software foi aplicado atodo o portfólio de produtos da empresa -Kaiser Pilsen, Kaiser Summer Draft, Bavaria,Xingu e Santa Cerva – e implementado emtodas as unidades.

“Ainda é cedo para apontarmos os bene-fícios, mas já conseguimos ter uma clarezamaior do processo, uma visibilidade melhor.E estamos usando metodologias estatísticas

mais refinadas. Para o futuro,esperamos uma redução no ní-vel de estoque geral – matéria-prima e produto acabado - emtorno de 15%, até o final do anofiscal, em março de 2004”, in-forma Monzillo.

De acordo com Ferreira, ocompartilhamento das informações deveráajudar na tomada de decisões sobre as ques-tões de produção, e também permitirá a revi-são e a organização de todos os processos detrabalho. “Os nossos gerentes e coordenado-res, que têm contato direto com os distribui-dores da Kaiser, colherão os primeiros da-dos que apontarão qual a demanda previstados produtos. Estas informações seguirão atéos níveis mais altos de diretoria, chegando àpresidência, onde se discute se as expectati-vas estão alinhadas com a estratégia, e aí par-tiremos para a produção”.

Realmente, a questão da colaboração nolevantamento e análise das informações é oponto mais importante para a cervejaria. Nes-te mercado, onde a incerteza da demanda émuito alta devido a fatores como o clima, porexemplo, a previsão estatística para se plane-jar a demanda, muitas vezes tem uma impor-tância secundária. “O ganho está na colabo-ração e no acompanhamento dos indicado-res de performance para reagir rapidamenteàs mudanças. Várias pessoas contribuem comdados que irão compor uma previsão idealde produção”, destaca, por sua vez, PauloViola, consultor da XPlan e um dos encarre-gados da implantação do projeto na Kaiser.

Ferreira complementa, ressaltando queum dos principais motivos para escolha dasolução da XPlan, além do custo-benefício,foi justamente o compartilhamento das in-formações via web com a possibilidade deum planejamento colaborativo, sem a antigatroca de planilhas, permitindo um ritmo emreal time, mais ágil, flexível e produtivo nasações dentro da empresa.n

WMS

Baselog Logística:começando comtecnologia

omeçando com tecnologia. Comesta proposta surgiu a BaselogLogística, operador logístico que

atua na região sul do Brasil oferecendo aterceirização de processos, a administraçãode estoque, o gerenciamento e a execução deoperações, milk-run, line feeding e picking,entre outros.

Conforme afirma Paulo Rodrigo Cavali,sócio-diretor da empresa, a Baselog surgiuda experiência da Valentini Construtora,que atua na área de construção de galpõesindustriais para locação. “Observando asnecessidades dos clientes que procuravamtais imóveis, a Valentini decidiu diversifi-car, investindo na logística”, diz ele.

Para isso, foi em busca de tecnologiapara atender a esses clientes de forma dife-renciada, pois, “começando com tecno-logia, certamente seríamos diferentes daconcorrência, o que nos daria uma vanta-gem competitiva”, continua explicandoCavali.

O primeiro passo foi achar um parceiroque tivesse conhecimento da tecnologiaexistente no mercado e que também ofere-cesse uma solução para operador logísticoe armazém geral.

“Por isso, no início deste ano, fecha-

mos contrato com a Store Automação, quealém de oferecer o sistema degerenciamento de armazéns Store/WMAS- uma solução totalmente integrada que faza gestão de estoques, gerencia ofaturamento de serviços e efetua todos oscontroles fiscais de um armazém geral -também coordenou todo o processo deautomação necessário para o pleno funcio-namento do negócio. Quanto à tecnologiade automação, foram adquiridos coletoresde dados via radiofreqüência da HHP, comWindows CE e recursos de captura de ima-gem”, declara o sócio-diretor da Baselog.

Ele informa que a empresa está em fasede implementação da solução, mas já é pos-sível dizer que os objetivos foram alcança-dos, pois os seus clientes já conhecem to-das as vantagens de se ter um operador quese dispõe a trabalhar o negócio focado emtecnologia para obter maior produtividade,eficiência e competitividade.

Na verdade, com o investimento feito,a Baselog espera o retorno a curto e médioprazos, haja vista que diversas empresas doramo alimentício se interessaram pelos ser-viços oferecidos – como armazenagem decarga seca e refrigerada - e estão em pro-cesso final de negociação dos serviços.n

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n EDIÇÃO 17 / 2003 n LogWeb n 5www.logweb.com.br

Arcor faz estudo darede logística parareduzir custosA Arcor, considerado o maiorprodutor mundial de caramelose o principal exportador deguloseimas do País, realizouum estudo de sua redelogística, com supervisão daconsultoria Kom International/ABGroup. Baseado nosestudos, que abordaram, entreoutros tópicos, o dimensio-namento e a personalização dafrota de veículos em função dotipo de produtos a seremtransportados, a Arcordetectou oportunidades parareduzir custos, otimizar rotas eavaliar a criação de novos CDs.

Relógio comleitor de impressãodigitalA Madis Rodbel lançou o RB5702, um relógio com leitor deimpressão digital, utilizadotanto para controlar o acessode indivíduos a determinadoslugares como para acionarportas elétricas de setoresrestritos. Ele usa a tecnologiada biometria, que garante oreconhecimento do indivíduopor meio de canais de transpi-ração existentes na superfíciedos dedos, que possuemformas diferentes em cadapessoa e não mudam com otempo.

DHL organizaexposiçãoitineranteA DHL lançou, em junho, aprimeira exposição itineranteda América Latina, “Cultura eComércio sem Fronteira”, como objetivo de incentivar ainternacionalização dos seusclientes. A exposição,composta por artigos repre-sentativos de cada país nosquais a DHL opera, e querefletem as particularidades decada nação e a trajetória docomércio internacional noContinente, viajará, no decorrerdeste ano, pela América Latina,sendo exibida em váriospaíses, como Brasil, Argentina,Venezuela, Colômbia, Chile,Equador, México e Peru. A DHLfará o transporte das peças, e oBrasil participa com produtosemblemáticos que resumem oque mais se destaca em nossacultura e exportação.

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6 n LogWeb n EDIÇÃO 17 / 2003 nwww.logweb.com.br

Tecnologia

O supermercadodo futuro jáé presente

egundo matéria publi-cada no jornal O Estadode S. Paulo de 16 de

maio último, com base em infor-mações da agência Reuters, a redede supermercados alemã Metro AGestá testando em Rheinberg, nortedo país, aquele que é consideradoo supermercado do futuro. Lá, aslatas possuem chips que operampor radiofreqüência, as prateleiras,inteligentes, “sabem” quando éhora de reabastecer e os caixas cal-culam o preço com a simples pas-sagem do carrinho por um sensor.

Para chegar a este nível deautomação, a Metro fez parceirascom a Intel e a SAP e empregachips de RF que chegam ao tama-nho de um grão de arroz.

Na loja de Rheinberg, os con-

sumidores, munidos de cartões in-teligentes, são cumprimentadospelo nome nas telas de computa-dores instalados no carrinho e que,baseando-se em padrões de visitasanteriores, os guiam até ofertas es-peciais. As telas também exibem ocusto total dos itens no carrinho.

Diversos computadores espa-lhados pela loja ajudam os clientesde diversas maneiras, inclusivesobre a melhor maneira de consu-mir e saborear o produto passadodiante dos mesmos, imprimindo,

também, receitas para acompanharaquele produto.

As informações de radiofre-qüência enviadas às prateleiras –ligadas a uma rede de computado-res – disparam um sinal automáti-co quando é necessário reabaste-cer, melhorando o controle de es-toque da loja. Por outro lado,sensores registram o custo total dositens no carrinho e o descontam au-tomaticamente da conta bancária,eliminando as filas.

No BrasilNo Brasil, o setor supermer-

cadista, que representa aproxima-damente 7% do PIB brasileiro, ouseja, quase R$ 73 bilhões por ano,dos quais R$ 30 bilhões giramsomente no Estado de São Paulo,

conforme dados da APAS – Asso-ciação Paulista de Supermercados,tem sido referência na incorpora-ção de novas tecnologias e técni-cas comerciais e administrativasque visam melhorar o relaciona-mento com o consumidor.

E, a julgar pelos processos jáem implementação e os lançamen-tos de equipamentos e sistemaspara este área realizados durante aAPAS 2003 - 19ª Convenção Pau-lista de Supermercados e Feira deEquipamentos, Produtos e Servi-ços, realizada no final de maio, emSão Paulo, SP, o futuro do super-mercado está mais presente do quese imagina.

Por exemplo, o Grupo Pão deAçúcar está testando um sistemade soluções e equipamentos

fornecidos pela Seal Tecnologia —empresa especializada em soluçõesdedicadas a processos de auto-mação com código de barras eradiofreqüência — capaz de acabarcom as filas, otimizar o serviçooferecido e fazer com que o clienteperca menos tempo na hora dopagamento.

Com o uso de um coletorportátil que transmite os dados porradiofreqüência, o funcionário dosupermercado faz a leitura dos có-digos de barras dos produtos nocarrinho do cliente, embala asmercadorias e transfere as infor-mações para um cartão magnéti-co, que é usado no caixa para opagamento ser efetuado. O carri-nho é lacrado e os dados são todosarmazenados no cartão, sendo ne-cessário apenas passá-lo no leitordo caixa para o valor total da com-pra aparecer no computador.

Já a NCR do Brasil, que ofere-ce soluções tecnológicas para orelacionamento com clientes, lan-çou, no evento da APAS, o NCRRealScan 7832, um pequenoscanner de mão a laser que permi-te a leitura rápida de códigos debarras em supermercados e lojas devarejo e atacado.

O atendente tem a liberdade detransitar com o aparelho enquantocaptura e armazena os códigos dositens adquiridos pelos consumidoresna fila do caixa - o chamado “proces-so papa-fila” - e, através de um “ber-ço”, envia os dados para a estação fi-nal (PDV), agilizando o processode encerramento da compra.

Há também a opção do equi-pamento permanecer conectado aoPDV o tempo todo para realizar oregistro de mercadorias muito vo-lumosas ou pesadas. O Real Scan7832 possui conectividade com ou-tros scanners ou com o próprio ter-minal de ponto de venda por meioda interface serial, além de memó-ria para aproximadamente 300 có-digos de barra.

Por sua vez, a Gemco, que

S

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desenvolve soluções para auto-mação e gestão de empresas comer-ciais, e a Oracle, empresa desoftware corporativo, apresenta-ram, naquele mesmo evento, o SmartECF for Linux, destacando as funcio-nalidades “Carrinho Virtual” e “Papa-Filas”.

Indicado para atender às neces-sidades da frente da loja, o SmartECF for Linux é uma aplicação quepode ser integrada a scanners, ba-lanças eletrônicas, leitoras de che-ques e sistemas de transferênciaeletrônica de fundos (TEF), permi-tindo fazer, ainda, a emissão simul-tânea de notas e cupons fiscais.Integrado aos demais módulos dosistema Gemco, propicia uma ges-tão completa e em tempo real dasvendas, estoques e lucratividade,entre outras.

Uma das principais caracterís-ticas do produto é o baixo custo, jáque o sistema operacional Linux éisento de licença.

Durante a APAS também fo-ram apresentados o “Carrinho Vir-tual” e o “Papa-filas”, que ofere-cem rapidez no atendimento aocliente. Com o “Carrinho Virtual”,o cliente recebe um computador demão na entrada da loja, selecionaos produtos através da leitura decódigo de barras e digita as quanti-dades. Ao final da compra, ele tem aopção de retirar os produtos queadquiriu ou recebê-los em domicílio.

Já o “Papa-filas” é um scanner,operado por um funcionário do su-permercado, que faz a leitura docódigo de barras dos produtos docarrinho do cliente e gera uma co-manda eletrônica, enquanto o cli-ente ainda está na fila. Quando che-gar a sua vez de passar no caixa,essa comanda eletrônica é lida peloPDV, que emite o cupom fiscal parao cliente efetuar o pagamento.

Muito ainda está sendo desen-volvido e oferecido ao setor. A evo-lução é contínua, tanto que JohnDavies, vice-presidente da Intelpara a área de soluções, comparaas possibilidades da tecnologia daRF à maneira como os caixas au-tomáticos revolucionaram os ban-cos. “A novidade vai mudar o modocomo os varejistas trabalham e amaneira como as pessoas com-pram”, afirma ele. n

Transportes

Ferrovias têmplano derecuperação

O

PREVISÃO DE INVESTIMENTOS(EM R$ MILHÕES)

Concessionária 2003 2004 TOTALFerrovia Novoeste 11,64 300,00 311,64

Ferrovia Centro-Atlântica 63,00 400,00 463,00

MRS Logística 82,31 80,70 163,01

Ferrovia Tereza Cristina 4,55 4,87 9,42

ALL – América Latina Logística 69,50 72,00 141,50

Companhia Ferroviária do Nordeste17,51 200,00 217,51

Ferrovias Bandeirantes 49,83 56,74 106,57

Totais 298,34 1.114,31 1.306,08Fonte: ANTT

governo lançou, em 22de maio último, o “Pla-no Nacional de Revita-

lização das Ferrovias” que, entreoutros objetivos, visa a integraçãodas ferrovias e a reconstituiçãodos corredores de transportes.Com isto, acredita-se que haveráuma redução no custo do frete.

A expectativa oficial é que oPlano atraia investimentos priva-

dos de R$ 1,3 bilhão no setor atéo fim de 2004. Para isso, o gover-no deverá criar um fundo de avalpara garantir financiamentos doBanco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social(BNDES).

Também para viabilizar esteplano, o governo acertou com asconcessionárias uma troca deativos, ou seja, a troca de trechos

ferroviários entre as concessioná-rias, precedida de audiênciaspúblicas.

Assim, de acordo com o pro-jeto elaborado pela Agência Na-cional de Transportes Terrestres(ANTT), A MRS Logística, quepossui os trechos que margeiamo Porto de Santos, deverá cederpara a Ferroban a segunda linhada margem direita, que está inati-va. Com isso, a ferrovia paulistapoderá levar carga diretamentepara o porto, reduzindo seus cus-tos. Para compensar a MRS, aFerroban deverá entregar a ela umtrecho perto de Jundiaí, além defacilitar o tráfego na região me-tropolitano de São Paulo. AFerroban também deverá ceder al-guns trechos no interior paulistapara outras concessionárias,como a ALL (América LatinaLogística) e a FCA (FerroviaCentro-Atlântica).

Também está prevista a mo-dernização da malha, com priori-dade para as ferrovias Norte-Sul,Transnordestina e Ferronorte.

Com este Plano, o Brasilpassará a ter quatro grandes cor-redores ferroviários dirigindo-seao Porto de Santos. Dois vindoda Região Centro-Oeste, um daSul e outro de Minas Gerais eNordeste. n

Gaibu distribuicargas noNordesteLocalizada em Jaboatão dosGuararapes, PE, a Gaibu Expressfaz o transporte e a distribuiçãode cargas fracionadas para oNorte e Nordeste, contando comuma frota própria composta de20 veículos. A empresa estáabrindo uma unidade emFortaleza, para desenvolver umtrabalho de distribuição naquelaregião, e atua como operadorlogístico, operando comembalagem e paletização, cross-docking, separação e montagemde kits. Também pode executar aetiquetagem dos volumes. Noque se refere ao gerenciamentode risco, a Gaibu conta comrastreamento via satélite, segurototal, sistema eletrônico desegurança e controleteleprocessado da frota.

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Logística

Através da Allink,Grupo Wilson, Sonsexpande atuação

Grupo Wilson, Sons,que atua em logística,transporte nacional e in-

ternacional, agenciamento marí-timo, rebocagem e construção na-val, acaba de chegar a Campinas,SP, através da instalação da AllinkTransportes Internacionais, umade suas associadas.

A Allink tem forte tradição nomercado de comércio exterior pe-los seus serviços de NVOCC, pro-jetos especiais (desenvolvimentode projetos logísticos sob medi-da a importadores e/ou exporta-dores brasileiros) e supply chain.

A abertura da empresa naque-la região faz parte de uma açãoestratégica do grupo, e se consti-tui num plano para oferecer aomercado local todos os produtosdo grupo e, ainda, alcançar asprincipais regiões do Estado.

Afinal, em 2002, a região de

Campinas, que congrega 90 mu-nicípios, teve uma produção in-dustrial de R$ 25,3 bilhões, con-forme dados do IBGE – InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatís-tica, ficando apenas atrás da re-gião metropolitana de São Paulo,que atingiu R$ 115,9 bilhões.Além disso, a região é responsá-vel por 9% do PIB brasileiro.

Perspectivas animadoras“Chegamos à região de Cam-

pinas com perspectivas animado-ras, considerando os produtos dealto valor agregado, desenvolvi-dos pelo pólo tecnológico”, reve-la Sergio Fisher, diretor de Ope-rações Portuárias, Logística eNovos Negócios do grupo.

Os serviços oferecidos pelaAllink envolvem o seqüencia-mento das atividades do comple-xo de logística integrada, geren-

ciamento de carga, agenciamentomarítimo, transporte internacio-nal, armazenagem alfandegada,transporte rodoviário e distribui-ção. “A complexidade das açõesde logística exige, além dos re-cursos para o seu desenvolvimen-to, um controle eficaz em toda acadeia de serviços. Hoje dispo-mos de ferramentas que permi-tem ao cliente visibilidade do seuprocesso em tempo real”, revela,

por sua vez, Nelson Cajado, di-retor geral da Allink.

AcordoO primeiro passo para a che-

gada da empresa à região de Cam-pinas aconteceu em outubro doano passado, a partir de um acor-do inédito na América Latina, fir-mado entre a Allink/Grupo Wil-son, Sons e a FedEx Supply ChainSolutions.

Neste acordo, as ações do gru-po são desenvolvidas através daAllink que, juntamente com aFedEx, presta serviços nacionaise internacionais de supply chain.O diferencial é a possibilidade deos dois grupos atuarem com ati-vos próprios, não necessitandoempregar novos investimentos.

Com o fomento dos negóciosnesta região, espera-se o desen-volvimento de contratos para osquais estima-se um movimento daordem de US$ 50 milhões, nospróximos seis meses.

Por isso, “estar nesta regiãoabre para o grupo possibilidadesde oferecer negócios para outrasimportantes regiões do Estado,prospectando novos mercados, oque deve ser realizado até o pró-ximo ano”, completa Omar Pas-sos, diretor da regional Allink. n

O

Da esquerda para a direita:Cajado, Passos e Fisher

Setembro 2003

Eventos Gratuítos

Café com Logística(Apresentação de Cases)Período: 4 de setembro

Local: São Paulo

Período: 11 de setembroLocal: Rio de Janeiro

Período: 19 de setembroLocal: Uberlândia

Realização:Logcom/ABGroup

Informações:[email protected]: (11) 5535.4766

Identificação Eficiente deProdutos através doSistema EAN.UCC

Período: 9 de setembro

Identificação AvançadaAplicando o Sistema

EAN.UCCPeríodo: 9 de setembro

Fundamentos daLogística Integrada

Período: 10 de setembro

Gerenciamento da Cadeiade Suprimentos através do

Sistema EAN.UCCPeríodo: 10 de setembro

Práticas doE-Commerce e EDI

Período: 11 de setembro

Reposição Eficiente:VMI e RMI

Período: 23 de setembro

Realização:EAN Brasil – Local: SP

Informações:www.eanbrasil.org.brFone: 0800 110789

(ligação gratuita)

Cursos Pagos

Auditoria da LogísticaPeríodo: 5 de setembro

Local: São PauloRealização: IMAM

Informações:www.imam.com.br

Fone: (11) 5575.1400

E-Commerce: AspectosTecnológicos e Comerciais

Período: 8 de setembroLocal: São Paulo

Realização: Fundação VanzoliniInformações:

www.vanzolini.org.brFone: (11) 3814.7366

Sistemas de Informaçõespara Logística

9, 11, 16 e 18 de setembroLocal: Recife, PE

Realização: Focus-TrigueiroConsultoria e Treinamento

Informações:[email protected]: (81) 3432.7308

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n EDIÇÃO 17 / 2003 n LogWeb n 9www.logweb.com.br

No portal www.logweb.com.brvocê encontrará, na “Agenda”,a relação de todos os eventosdo setor a serem realizadosdurante o ano de 2003, tanto noBrasil quanto no exterior.

Acessórios

Etiquetas fazem adiferença nas estruturasde estocagem

uas grandes empresas es-tão adotando o uso de eti-quetas para localização e

endereçamento, desenvolvidas es-pecialmente pela Emplaca, em suasestruturas de armazenagem.

Uma delas é a GE PlasticsSouth America, uma unidade denegócio da General ElectricCompany e líder mundial de plás-ticos de engenharia.

“Estamos utilizando, nos por-ta-paletes, etiquetas de nível daEmplaca com códigos de barraspersonalizados para o sistema delocalizações criado exclusiva-mente para os armazéns da GEPlastics South America. Em áre-as blocadas, a sinalização foi fei-ta utilizando holders embutidosno concreto com etiquetas de có-digo de barras. Para as ocasiõesde inventário, foram instaladasetiquetas de código de barras es-

D pecíficas em cada posição alta dosporta-paletes, acessíveis apenascom elevadores. As etiquetas fo-ram utilizadas nos armazéns dafábrica em Campinas, em umCentro de Distribuição em Caxiasdo Sul e em uma segunda fábricaem Tortuguitas, na Argentina”,diz Rogério Gerardo, supervisorde logística da empresa.

Ele também destaca que, gra-ças ao sistema de localização e eti-quetas personalizado para a GE,foi possível a instalação de umsistema automatizado de códigode barras, auxiliando em todas asmovimentações de materiais nasfábricas e centro de distribuição.

A Cotia Penske Logistics, quepresta serviços de projeto egerenciamento de cadeias de su-primento, é outra empresa queestá utilizando as etiquetas daEmplaca.

Segundo conta José Luiz deSouza, gerente de sistemas daempresa, estão sendo empregadasetiquetas de endereçamento deestrutura porta-paletes, estanteriase áreas blocadas em alumínio,

papel refletivo e BOPP. “Utiliza-mos, também, placas de identifica-ção visual, faixas de demarcaçãode pisos e suportes especiais paraidentificação de áreas não fixas.”

Souza diz que estes acessóriosestão sendo usados nas operaçõesgerenciadas pela Cotia PenskeLogistics, entre elas o Centro deDistribuição de um grande vare-jista em São Paulo, com 90.000m2, e em Vitória, com 12.000m2,os centros de Distribuição daAlcatel em São Bernardo doCampo e Maringá, com 10.000m2, o armazém geral da empresa,situado em Barueri, SP, com21.000m2, e o Centro de Distri-buição da Americanas.com, com4.000m2.

“Devido ao fato de todas asnossas operações utilizarem atecnologia de radiofreqüência,necessitamos de etiquetas quepermitam uma leitura precisa e defácil acesso, não podendo haverimpacto na produtividade denossos operadores. Com a dura-bilidade dos produtos da Em-placa, reduzimos os atrasos nasoperações causados pela necessi-dade da troca de etiquetas porproblemas na leitura do código debarras”, completa o gerente desistemas.n

Estratégia dePosicionamento

LogísticoPeríodo: 10 e 11 de setembro

Local: Rio de JaneiroRealização: Coppead

Informações:www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

A Administraçãoda Embalagem

Período: 10 e 11 de setembroLocal: São Paulo

Realização: Fundação VanzoliniInformações:

www.vanzolini.org.brFone: (11) 3814.7366

Gerenciamentode Transportes

e FrotasPeríodo: 12 e 13 de setembro

Local: São PauloRealização: IMAM

Informações:www.imam.com.br

Fone: (11) 5575.1400

Logística:Gestão no Transporte

de CargaPeríodo: 17 e 18 de setembro

Local: São PauloRealização: Fundação Vanzolini

Informações:www.vanzolini.org.brFone: (11) 3814.7366

Tecnologia da InformaçãoAplicada à Movimentação eArmazenagem de Materiais

Período: 19 de setembroLocal: São Paulo

Realização: IMAMInformações:

www.imam.com.brFone: (11) 5575.1400

Organização eAdministração dos

AlmoxarifadosPeríodo: 22 e 23 de setembro

Local: São PauloRealização: Elimar

Informações:www.elimarconsult.com.br

Fone: (11) 3151.4182

Formação Básica paraAlmoxarifes

Período: 22 a 26 de setembroLocal: São Paulo

Realização: ElimarInformações:

www.elimarconsult.com.brFone: (11) 3151.4182

Logística de Suprimentos23, 25, 30/09 e 2/10

Local: Recife, PERealização: Focus-TrigueiroConsultoria e Treinamento

Informações:[email protected]: (81) 3432.7308

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10 n LogWeb n EDIÇÃO 17 / 2003 nwww.logweb.com.br

Mercado de Trabalho

Procuram-seprofissionaisde logísticaPesquisas indicam que a grande maioria das empresasbrasileiras não emprega profissionais na área de logísticaporque, praticamente, não existem especialistas nesta área.Como isto se reflete no setor? Como encontrar uma saídapara esta situação? Mais ainda: esta conclusão é verdadeira?

endo em vista o peque-no número de profissio-nais especializados em

logística no Brasil, qual a saída paraque as empresas superem esta difi-culdade?

Estas e outras indagações degrande interesse para os que atuamna área são debatidas, nesta repor-tagem especial de LogWeb, exata-mente por profissionais de logísticacom atuação destacada no merca-do, seja como consultores, sejarespondendo pela logística dentrode grandes operadores logísticos.

Falta de profissionaisPesquisas confirmam que a

maior parte das empresas nacionaisjá ouviu falar e/ou sabe da impor-tância da logística para a reduçãode custos e para o aumento de lu-cros. No entanto, a grande maiorianão emprega profissionais destesetor porque, praticamente, nãoexistem profissionais especia-lizados ou por temer investir em umsetor que ainda não é utilizadoamplamente no país. Qual a opi-nião dos profissionais ouvidos porLogWeb sobre isso?

O engenheiro J. L. Amaral, di-retor comercial da QualilogConsulting, empresa de consultorianas áreas de Qualidade, Logísticae Supply Chain, diz que, sem dú-vida, a falta de mão-de-obra quali-ficada em logística é um dos prin-cipais motivos de não se empregarum número maior de profissionaisnesta área. Outro motivo é oparadigma que a logística aindarepresenta para os executivos dasempresas brasileiras, os que real-mente têm o poder de decisão.

Segundo Paulo S. F. Rago, di-

retor-presidente do CETEAL –Centro de Estudos Técnicos eAvançados em Logística, para estecenário ser revertido, o profissio-nal de logística deve aumentar suavisão de negócio, ou seja, realmen-te entender o funcionamento deuma organização e definitivamen-te compreender que seu papel é de“assessorar”, prestar serviços cadavez mais personalizados.

“Faço uma analogia quanto aesta posição: existem hoje, emmuitas empresas, engenheiros tra-balhando em áreas muito diferen-tes de sua atuação. A razão distoocorrer entendo ser a grande flexi-bilidade e a visão sistêmica que umengenheiro possui, que, ao meu ver,ainda falta para alguns profissionaisde logística”, diz.

Segundo o diretor-presidenteda CETEAL, este fato é reforçadojustamente por não existir uma

“universidade” de logística, e amaioria dos profissionais ainda nãoter uma boa formação, muitas ve-zes, nem acadêmica.

Ainda segundo ele, vale desta-car que, hoje, o grande diferencialdos negócios é o serviço agregadoa um produto, serviço este que, namaioria das vezes, é realizado coma área de logística. “Sabemos, in-felizmente, que ainda estamosengatinhando no conceito real so-bre ofertar um serviço com respon-sabilidade e comprometimento,comparado a padrões europeus eamericanos. Logo, fica fácil entenderporque algumas empresas possuemrestrições em investir em um setorainda pouco utilizado”, diz Rago.

Por sua vez, Cezar Sucupira,diretor da Cezar Sucupira Educa-ção e Consultoria, entende a ques-tão mais pelo viés do desconheci-mento dos executivos em relação à

alavancagem que a logística bemadministrada pode proporcionar aomarketing de uma empresa e aosresultados do negócio de uma ma-neira geral. “Logicamente que aexistência de poucos profissionaisespecializados também contribuipara a pouca divulgação da impor-tância da logística, e isto acaba cau-sando o efeito perverso da não for-mação e não contratação de pro-fissionais habilitados”, destaca ele.

Para a gerente de logística, Bra-sil, da Eagle Global Logistics - umprovedor logístico americano queiniciou suas atividades em distri-buição e armazenagem domésticanos USA e, posteriormente, com-prou o Freight Forwarder “CircleInternational” - Eneida Maria Pi-nheiro Lima Trichtl, a falta de pro-fissionais no mercado com visãointegrada de toda a cadeia logísticaé uma realidade, o que acarreta umasupervalorização dos salários dosprofissionais capacitados. Por essarazão, as empresas preferem inves-tir internamente em cursos/treina-mentos, demorando, assim, umtempo maior para a implementaçãoe automatização dos novos concei-tos. “Infelizmente, a maior partedestes cursos é direcionada para ostaff ‘operacional’, e não para o es-tratégico, dificultando, assim, amudança de cultura dentro das em-presas, pois a maior parte delas ain-da possui o top management foca-do em produção, ou engenharia deproduto ou marketing”, diz ela.

Além disso, para a gerente delogística, a grande maioria dasempresas ainda tem o geren-ciamento da cadeia logística divi-dido em vários departamentos, aoinvés de um executivo com visãointegrada, responsável pela cadeiade suprimentos inteira, isto é, hojeexiste uma estrutura para importa-ção e exportação, outra para com-pras e materiais, outra para atendi-mento ao cliente, outra para pós-vendas e outra para armazenageme distribuição, sem falar de TI se-parada de logística. SegundoEneida, essa realidade provoca in-trigas constantes entre os “feudos”,com visão departamental, ao invésde “processo”. Desta forma, algunsdepartamentos podem ter lucro, en-quanto outros têm prejuízo, afetan-do, assim, os resultados. Aos pou-cos, as empresas estão percebendoque a única forma de crescer deforma consistente é unificar todasas atividades de logística em umúnico departamento, com visão de“processo”, desde o fornecedorprimário até o cliente final, ondeos objetivos sejam minimizar o

custo total e maximizar os resul-tados, melhorando o atendimen-to ao cliente.

“O brasileiro tem a cultura deesperar para ver como as coisasacontecem. É preciso mudar oparadigma. Para ser competitivonos dias atuais é preciso ser ousa-do, partir na frente, ser empreen-dedor. Será preciso que as diversasentidades voltadas para logísticacriem um processo sinergético, vi-sando a sensibilização das empre-sas para a rapidez das mudanças.”A opinião é de Fernando Triguei-ro, diretor da Focus-TrigueiroConsultoria & Treinamento, alémde coordenador do curso de pós-graduação em Logística Empresa-rial da Faculdade de Ciências daAdministração da Universidade dePernambuco.

Na opinião de Gilberto VivianiPimenta, consultor da CA Consul-tores e da GVP Consultoria,atuando nas áreas de administraçãode materiais, negociação e com-pras, um dos maiores problemas éo desconhecimento dos custoslogísticos. Segundo ele, não há ummodelo contábil de custos delogística confiável. As empresasutilizam os modelos contábeis paraatender aos requisitos do IR -Imposto de Renda, o que obvia-mente é necessário.

Porém – diz o consultor - istonão é o suficiente e deixa de lado,ou melhor, não cria fluxos e mo-delos para identificar os custoslogísticos. “Além disto, se preocu-pam principalmente com a forma-ção dos preços dos produtos e ser-viços e com os sistemas de medi-ção da performance com visãodepartamentalizada, esquecendo-se de identificar e visualizar a ca-deia de abastecimento como umtodo e os seus respectivos custoslogísticos.”

Outro grande problema – ain-da de acordo com Pimenta - é odesconhecimento e a confusão comas funções da transportadora e dooperador logístico na cadeia deabastecimento.

Nilton Tavares, diretor execu-tivo da Kom International/ABGroup — antiga ABPL —,também destaca que a maioria dasorganizações ainda está concentra-da na gestão de seus negócios quan-to à redução dos custos opera-cionais. De acordo com ele, no pe-ríodo em que a gestão financeirana empresa era o diferencial desucesso devido ao modelo econô-mico que o país vivia, os profissio-nais financeiros tiveram grandeascensão profissional.

T

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n EDIÇÃO 17 / 2003 n LogWeb n 11www.logweb.com.br

O que se espera doprofissional de logística

▲ Ser tecnólogo▲ Capacidade de implantar e

gerenciar projetos colaborativosno Supply Chain

▲ Reunir conhecimentos teóricosde economia e marketing

▲ Sólida formação acadêmica, pre-ferencialmente em engenharia e/ou administração de empresas

▲ Pós-graduação ou mestrado emlogística

▲ Ter domínio de custos▲ Altamente focado em resultados▲ Domínio de pelo menos duas

línguas▲ Saber relacionar-se com todos

os níveis da organização▲ Manter um treinamento e

reciclagem constantes▲ Conhecimento sobre ferramen-

tas gerenciais▲ Espírito empreendedor▲ Conhecer o uso de

equipamentos▲ Ter uma posição mesclada de

teoria e pratica▲ Amplo conhecimento administra-

tivo e líder de equipes de diver-sos perfis de profissionais

▲ Coeficiente emocional aguçado▲ Desenvolver e usufruir dos mo-

dernos sistemas Integrados deGestão, Informática e TI

▲ Pensar e agir não só no curto pra-zo, mas, primordialmente, em ter-mos de médio e longo prazo

▲ Detectar e explorar as alternati-vas do mercado

▲ Coordenar as informações e ne-cessidades desde o cliente finale/ou distribuidor, passando pelosclientes internos, como marke-ting, vendas, engenharia deproduto, produção e manutençãoe atingindo seus fornecedores eos fornecedores destes

▲ Obter sinergia através da flexibi-lidade, visibilidade, otimização,compromisso, colaboração eintegração da cadeia de logística

▲ Bom conhecimento dos proces-sos de negócio dos elementos deuma cadeia de suprimentos,como os de fabricantes, atacadis-tas, varejistas, transportadores eoperadores logísticos

▲ Flexibilidade para se adaptar aosdiferentes segmentos de merca-do, tipos de produtos e realida-des distintas dos clientes

▲ Boa capacidade de comunicação(interna e externa)

▲ Capacidade de aglutinar as pes-soas para o enfoque de custoslogísticos e nível de serviços daorganização

▲ Competência para adotar métri-cas de indicadores de desempe-nho logístico que indiquem riscose oportunidades na operação

▲ Aberto a mudanças

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12 n LogWeb n EDIÇÃO 17 / 2003 nwww.logweb.com.br

Como o modelo de gestão dasempresas está associado ao mode-lo econômico do Brasil, as oportu-nidades que não são cobertas poreste modelo econômico não ga-nham o enfoque necessário.

“As empresas multinacionaisque já se beneficiam dos projetoslogísticos que desenvolveram ouainda desenvolvem estão trazendopara o Brasil estas oportunidades econcretizando-as aqui”, diz o dire-tor da Kon.

Para ele, infelizmente, a gran-de maioria das empresas brasilei-ras ainda não entende que chegouo momento de investir em logística,por não terem enxergado estes be-nefícios como enxergavam quan-do a gestão era financeira ou comoas empresas multinacionais, que co-lhem resultados deste “pioneirismo”.

Juvenilson S. Kuninari e NiltonS. Merino, consultores da KuninariAssessoria, especializada em con-sultoria logística/industrial, tam-bém falam em mudanças. Segun-do eles, nos últimos anos ocorre-ram mudanças radicais nas formasde gerenciamento, com a introdu-ção de novas técnicas e ferramen-tas de controle, onde muitas em-presas não souberam se prepararadequadamente, além de contra-tarem profissionais não especia-lizados/atualizados com estas no-vas técnicas. “Muitas destas em-presas ainda não definiram qualo modelo ideal de uma área delogística, estando aguardandopara ver qual a tendência do mer-cado. Somando-se neste contex-to o pequeno numero de profis-sionais especializados, estas em-presas não querem arriscar semantes ter certeza do retorno doinvestimento”, destacam.

José Geraldo Vantine, presiden-te da Vantine Consultoria, que atuaem logística e Supply Chain, nãoconcorda com a questão colocada– dizendo que a afirmativa não éplenamente verdade. “Analisandominha trajetória de 30 anos na área,o que constato é que nos últimos10 anos a logística saiu das fron-teiras industriais, atingindo o am-

plo espectro da cadeia de suprimen-tos. As empresas têm se esforça-do, criando áreas de logística, er-rando, no entanto, em não dar a vi-são integrada dos processos. Pen-sa uma coisa e faz outra. Além domais, o maior problema se encon-tra na dificuldade da localização deprofissionais com experiência ecompetência na logística ampla. Amaioria tem experiência no tipo deempresa que trabalha”, ressalta.

Robert Caracik Jr. - diretor re-gional Campinas da TNTLogistics, uma das três divisões doGrupo TPG, composto, ainda, pe-las divisões TNT Express e TPGPost – também não concorda coma afirmação de que as empresas te-mam em investir em um setor queainda não é amplamente utilizadono país. “Muito pelo contrário,acredito que as empresas visamaprimorar seus processos e têmbuscado se estruturar melhor, re-correndo a consultorias ou opera-dores logísticos, visando suprirsuas necessidades com serviçosespecializados em logística. O fatode a maioria das empresas nãoempregar profissionais especializa-dos acontece pelo desenho da or-ganização não estar adequado àrealidade atual, ou pela empresa játer partido para o processo deterceirização, utilizando conheci-mentos e capacidade de terceirospara esta função”, explica.

Embora concorde com oposicionamento, o consultor e pro-fessor universitário, em Pernam-buco, Waldeck Lisboa Filho dizque, porém, vê no mercado o valoremocional prevalecendo por em-presários que aceitam pessoas an-tigas na empresa, que chefiam umsetor de armazém ou expedição ese acham sabedoras de todo oprocesso. Contudo, são totalmen-te desatualizadas, o que retardatodo o crescimento da empresa e,especificamente, sua logística.

“Constatamos, ainda, profis-sionais considerando a logísticacomo último setor da empresa e

esquecendo que tudo o que ocor-re dentro dela e em todas as suasáreas depende exclusiva e direta-mente da logística”, destaca oconsultor.

Qual a saída?Tendo em vista o pequeno nú-

mero de profissionais especializa-dos em logística no Brasil – comopôde ser notado pelos depoimen-tos -, qual a saída para que as em-presas superem esta dificuldade?

O diretor comercial daQualilog Consulting acredita queuma das saídas é treinar suas pró-prias equipes, desenvolver parce-rias e convênios com instituiçõesde ensino especializadas e alinha-das com as novas práticas delogística vigentes no mercado.Segundo ele, as empresas devemcapacitar seus profissionais per-manentemente. “Realmente, sugi-ro que as empresas invistam emseu pessoal, proporcionado-lhecursos de pós-graduação na árealogística”, acrescenta CezarSucupira.

No contexto desta pergunta,Rago, do CETEAL, aponta algunsfatores interessantes, como saídaspara as empresas: captar recursosainda em fase escolar (universida-des) para treiná-los desde cedo àrealidade e cultura da empresa;definir claramente quais são osobjetivos e padrões a serem alcan-çados pela empresa em termos delogística, apresentando a todos osenvolvidos; analisar e buscar cur-sos de curta duração e de pós-gra-duação para os seus funcionários,mas verificar realmente qual é ovalor agregado que os mesmos ofe-recem, analisando o curriculum doprofessor, obtendo depoimentos everificando o índice de aprovaçãode participantes.

Outro que acredita na eficiên-cia dos cursos, Tavares, da KomInternational/ABGroup, informaque existem dezenas de cursos deexcelente qualidade no Brasil quepodem auxiliar as empresas e de-senvolverem os seus profissionais.

“A competência para superar

esta dificuldade pode, assim, seradquirida de duas formas: treina-mento de seus executivos, para quedesenvolvam suas oportunidadesinternamente, e aquisição destacompetência através de projetoselaborados por consultoriasespecializadas”, destaca.

Lisboa Filho é outro profissio-nal de logística que sugere treina-mento da equipe, principalmenteexterno, onde, interagindo comoutros participantes de outras em-presas, vão trocando informaçõese adquirindo conhecimentos dife-renciados, aproveitando-os na apli-cação profissional.

“A busca por estudantes univer-sitários passa a ser oportuna.Entretanto, investindo no treina-mento para este pessoal, levando-o para a pratica do dia-a-dia”,aconselha o consultor.

Já Trigueiro, da Focus-Triguei-ro, faz pelo menos três sugestões:gestão junto às Universidades paracriação de cursos de graduaçãovoltados para logística (médio elongo prazo); incentivo aos cursosde extensão das universidades e deempresas privadas; e investir nopotencial da sua equipe e criarcursos in-company em função dascarências de competências.

Pelo seu lado, Pimenta, da CAConsultores e da GVP Consul-toria, diz que são vários os cami-nhos, não existe uma receita oucaminho único, mas deve-se res-peitar, principalmente, a culturada empresa. Isto não significa seacomodar ou manter-se paralisa-do e, sim, adotar uma certa dosede inovação, mudança e até mes-mo de ousadia. O desenvolvimen-to interno é um caminho seguro eeficaz, de acordo com ele, porémnormalmente mais longo, poden-do incluir contratação de estagiá-rios de engenharia, por exemplo.

Outra possibilidade, ainda se-gundo Pimenta, é o “job-rota-tion”, ou seja, transferir profissi-onais experientes de áreascorrelatas e treiná-los, desenvol-

vendo competências necessáriasàs funções de logística. Por fim,ele sugere a eventual contrataçãode profissional especializado e/oude consultoria habilitada a apoiar econduzir o processo como um todo.

Mais generalizados, Kuninarie Merino, da Kuninari, dizem queas empresas interessadas em pro-fissionais de logística devem in-vestir a médio prazo nos seus ta-lentos internos, e a curto prazo emempresas especializadas emlogística, objetivando o aperfeiço-amento profissional dos mesmose lucros imediatos.

Caracik Jr., da TNT Logistics,alega que este não é um proble-ma observado somente no Brasil.Os países considerados de primei-ro mundo também enfrentam umacrescente demanda de profissio-nais nesta área. “Tenho acompa-nhado com curiosidade crescen-te: executivos de primeira linha devárias organizações preocupadosem compreender os aspectos re-lacionados à logística e supplychain. Existe uma elite de profis-sionais que vêm buscando com-plementar sua educação com cur-sos de especialização/MBAs quetragam no seu conteúdo/matériasque abordem logística/supplychain management”, diz ele.

Por outro lado, ainda segun-do o diretor da TNT Logistics, écrescente o número de eventos,seminários e congressos dedica-dos a oferecer informações e ca-ses atuais, abordando as melho-res práticas adotadas pelos diver-sos setores industriais, comerci-ais e de serviços.

“Na minha opinião, a saídapara as empresas, em 1º lugar, éorganizar a área de logística comoum sistema integrado, com defi-nição clara dos processos e suaintegração com as atividades demarketing/vendas, finanças emanufatura. Recomendo que elasestudem e debatam a definiçãomoderna de logística e entendamque ela tem 3 planos: operacional,tático e estratégico.” A conclusãoé de Vantine.

Pimenta: há desconhecimentodos custos logísticos

Vantine: logística saiu dasfronteiras industriais

Tavares: momento de investirem logística

Lisboa Filho: logística vistacomo último setor da empresa

Amaral: falta mão-de-obraqualificada em logística

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n EDIÇÃO 17 / 2003 n LogWeb n 13www.logweb.com.br

F oi perfeito”. Assim Danieldell Campo Alverez, dire-tor da Esmena, definiu o II

Encontro de Logística, realizadopela VL Marketing nas dependên-cias daquela empresa, especializa-da em estruturas de armazenageme localizada em Hortolândia, SP.

Integrado por uma exposição epela apresentação de palestras e vi-sitas técnicas, o evento contou coma presença de mais de 200 profissi-onais de empresas dos mais diver-sos portes e das mais diversas áre-as de atuação — como Bertim,Casas Bahia, Volkswagen, Merce-des-Benz e outras — os quais tive-ram a oportunidade de trocar infor-mações com fornecedores de pro-dutos/serviços da área logística e deconhecer as novas tecnologias e oscases de sucesso ocorridos em em-presas usuárias de equipamentos,produtos e serviços de logística.

ExposiçãoDa exposição, participaram al-

gumas das mais representativasempresas do setor de logística,como Yale, Hyster, Nautika, Inter-rol, Still do Brasil, Easy Tec, Enge-power, Matra do Brasil e GrupoMoura, além da Nextel.

Além de exporem seus produ-tos e de apresentarem seus servi-ços, estas empresas também tive-ram a oportunidade de mostrar, aospresentes, as suas atividades e a sualinha de produtos.

PalestrasParalelamente, foi realizada

uma série de palestras. Estiverampresentes: Carlos Fernando Tolo-melli, responsável pela Gestão daQualidade na Logística da Johnson& Johnson, que falou sobre “Fer-ramentas para Gestão da Qualida-de do Transportador – Uma visãoda Johnson & Johnson”; CristianoCecatto e Germano Correia, ambosconsultores da Qualilog Consulto-ria, que abordaram o tema “Comoo layout influencia a operação logís-tica.(Case Roche); Enio BasílioRodrigues e Márcio Ferreira,diretores da GO - Gestão e Plane-jamento Corporativo, além de con-sultores da Cia. Vale do Rio Doce,

Banco Real ABN AMRO, GrupoBunge, Bradespar e Tigre, quefalaram sobre “Estratégias dasMarcas Empresariais”, envolvendoo planejamento e gestão da Marca;Marcelo Lanna Kalil, gerente decontas corporativas da Nextel, eRicardo Miura, diretor de projetosda Techwork, que abordaram otema “Leitor de Código de Barras– Soluções Corporativas”.

Durante o evento, também foirealizada uma visita às instalaçõesda Esmena e da Gonvarri - forne-cedora de aço e também integrantedo Grupo da Esmena – e lançado o“Prêmio Esmena de Melhor SoluçãoLogística”, a ser entregue em 2004.

Ao final do evento, foi realiza-da a entrega do “Prêmio MelhorInstalação Esmena 2003”, cujoganhador foi o Frigorífico Bertin,bem como do “Prêmio Esmena deInovação Logística”, entregue paraa Natura. n

Evento

II Encontro de Logística:�Foi perfeito�

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14 n LogWeb n EDIÇÃO 17 / 2003 nwww.logweb.com.br

Consulte-nos! telefones: 11 6855.2651 e 3815.4167 e-mail: [email protected]

O Jornal LogWeb estará fazendo um caderno especial sobre a Expomodal 2003, que será realizada entre osdias 7 e 10 de outubro de 2003 , em paralelo ao Congresso de Logística Portuária e Comércio Exterior.

Caderno especial sobre aEXPOMODAL 2003

Abertas as inscriçõespara Prêmio ABMLde Logística 2003

Já estão abertas as inscrições para a IV Edi-ção do Prêmio ABML de Logística, que buscadar reconhecimento de excelência às empresasusuárias, incluindo embarcadores/indústrias, re-des de varejo, atacadistas e distribuidores, quese destacarem no período 2002/2003, bem comoincentivar projetos nas áreas que envolvam alogística entre todas as empresas usuárias dossistemas representados pela ABML.

Categorias que compõe o Prêmio:

▲ Sistemas de Movimentação e Armaze-nagem - Projetos e casos com forte ca-racterização da utilização de sistemasde movimentação e/ou armazenagemna solução do problema, bem comodestacando os resultados e benefíciosobtidos.

▲ Sistemas de Embalagem e Unitizaçãode Cargas - Projetos e casos de fortecaracterização da implantação oumelhorias dos sistemas de embalageme unitização de cargas, bem comodestacando os resultados e benefíciosobtidos.

▲ Terceirização em Logística - Projetos ecasos que incluam a utilização de ope-radores logísticos por empresasusuárias (projetos e casos deterceirização institucionais ou governa-mentais deverão ser inscritos na cate-goria Projetos Especiais).

▲ Projetos Colaborativos - Projetos queenvolvam pelo menos duas empresasusuárias e enfatizem os resultados ebenefícios gerados pela iniciativacolaborativa.

▲ Projetos Especiais - São aqueles quenão estão contemplados em uma dascategorias anteriores. Exemplo:Automação, Tecnologia da InformaçãoAplicada à Logística, ProjetosInstitucionais e Governamentais.

Os trabalhos deverão ser encaminhadosaté o dia 10 de setembro próximo.

Mais informações:pelo fone (11) 5082.3972, com Fábia.

ABRAED reúneempresas dedistribuição e logística

Resultado da união das empresas nacio-nais privadas de distribuição, acaba de ser cria-da a ABRAED – Associação Brasileira das Em-presas de Distribuição. Ela já nasce com 33 em-presas filiadas, de várias regiões do país, e pas-sa a representar diversos segmentos do setor,entre eles os de manuseio, movimentação e en-trega de materiais, correspondências, boletose malotes, de serviço de entrega expressa e decourier. Juntos, esses segmentos movimentam,no Brasil, mais de R$ 5 bilhões por ano.

Segundo Marcos Monteiro, diretor executi-vo da entidade, a ABRAED vai trabalhar paradefinir o que engloba o segmento de distribui-ção dentro do setor de transporte, logística edistribuição. “E, nesse sentido, o objetivo é re-presentar todos os segmentos que fazem en-trega urbana direta para o consumidor final, queé diferente de transporte de carga ou carrega-mento fechado, segmentos que já possuementidades representativas fortes.”

Mais informações: www.abraed.com.br

Associação ECR Brasilcria novos comitêsde trabalho

A Associação ECR Brasil acaba deorganizar novos comitês para trabalhar em maisduas frentes o conceito ECR - EfficientConsumer Response, ou Resposta Eficiente aoConsumidor.

O “Comitê de Etiqueta Inteligente” foi cria-do para discutir e desenvolver aplicações datecnologia na indústria e no varejo brasileiros.É coordenado em conjunto com a EAN Brasil econta com a participação de representantes dasempresas Bic, Danone, Gillette, Gomes da Cos-ta, Johnson & Johnson, Nivea, Parmalat, Procter& Gamble, Sadia, Santher, Unilever e Wella, porparte da indústria; Cooperativa de Consumo(Coop), Makro, Pão de Açúcar e Sendas porparte do atacado e varejo. Outras empresas eentidades da área de tecnologia que fazem par-te do grupo são Chep do Brasil, Netsuper, Pixell,RR Etiquetas, Seal, FGV e USP.

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n EDIÇÃO 17 / 2003 n LogWeb n 15www.logweb.com.br

O “Comitê de Cadeia de Abastecimento”tem como meta estudar e estabelecerprocessos simplificados, racionalizados e queeliminem desperdícios em toda a cadeia, alémda criação de um modelo para avaliação dasmelhores práticas de mercado na entrega erecebimento de produtos. Participam do comi-tê as empresas Johnson & Johnson, SantistaAlimentos, Unilever, Danone, Nestlé, Wella,Bic, Santher, Bombril, Coca-Cola, WarnerLambert, Sadia, Gillette, Gomes da Costa,Procter & Gamble, Arno, Kolynos, Parmalat eQuaker, por parte da indústria, e Pão de Açú-car, A. Angeloni, Sonae, Tok & Stok, CasasSendas, Bompreço, Makro e Chep do Brasilpelo atacado e varejo. As consultorias eempresas de tecnologia que também estão nocomitê são Proceda, IBM, EAN Brasil e KomInternational/ABGroup.

ABNT publica novasnormas para transportede produtos perigosos

A ABNT – Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas acaba de publicar uma novaedição das normas técnicas relativas aotransporte de produtos perigosos (líquidos in-flamáveis, corrosivos, gases e materiais ra-dioativos). Entre elas destacam-se: a NBR7500, que identifica manuseio, movimentaçãoe armazenagem de produtos no transporteterrestre; a NBR 9735, relativa ao conjuntode equipamentos para emergência; a NBR10271, referente ao conjunto de equipamen-tos para emergências no transporte rodoviá-rio de ácido fluorídrico (HF); a NBR 14064,que prevê o atendimento à emergência, ori-entando ações básicas em casos de aciden-tes; e a NBR 13221, que especifica os requi-sitos para o transporte terrestre de resíduos,de modo a evitar danos ao meio ambiente eproteger a saúde pública.

A Associação faz um alerta no sentido deque as empresas estarão sujeitas a sançõesadministrativas e legais, caso não atendam adeterminadas recomendações, já que algumasdestas normas são citadas em regulamentoaprovado pelo decreto 96044, de 1988, doMinistério dos Transportes.

Conferência Anual daASLOG discutiu pontosimportantes da logística

Durante três dias – de 9 a 11 de junhoúltimo, em São Paulo -, a 7ª Conferência Anu-al da ASLOG proporcionou aos interessadosna logística mais de 30 encontros técnicossobre as operações do segmento.

Segundo o presidente da entidade, CarlosAlberto Mira, praticamente nenhum tema

importante para atividade foi esquecido. Logona abertura, o destaque ficou por conta danecessidade de uma maior colaboração dasentidades, que, de alguma forma, represen-tam ou se relacionam com o segmento, comoNTC - Associação Nacional do Transporte deCargas, ABML - Associação Brasileira de Mo-vimentação e Logística e CNT - Confedera-ção Nacional do Transporte, além de institui-ções como Coppead/UFRJ e CLM-RoundTable, entre outras, no sentido de um esfor-ço comum em trabalhos voltados para o de-senvolvimento da logística no Brasil.

Várias palestras técnicas, realizadas noprimeiro dia do encontro, mereceram desta-que, entre elas as que abordam temas comointegração logística, fornecimento na indús-tria automobilística, gargalos de fim-de-anono varejo, distribuição nos pontos de vendas,aplicação de conceitos logísticos, o uso datecnologia de informação no transporte decargas, logística na cadeia do frio, excelên-cia em logística e terceirização de serviços.

Outros temas que chamaram a atençãoforam os relativos a questões como distribui-ção de jornais, evolução da cadeia logística,planejamento de vendas e operações, con-ceitos em planejamento da produção,gerenciamento do transporte na indústria au-tomobilística, eficácia na distribuição de pe-ças, seleção e compra de serviços logísticos,impacto do Código Civil na logística e aintegração dos sistemas logísticos.

Para o coordenador geral da conferên-cia, Arthur Hill, além da oportunidade de ummaior aprofundamento nas questões relati-vas ao desenvolvimento da logística no Brasil,um dos principais resultados do encontro éa possibilidade de se estabelecer uma agen-da para o debate de temas relacionados aolongo do ano.

ABRE discutequestõesambientais

Para mostrar a importância das questõesambientais junto aos setores públicos e pri-vados e como funciona a reciclagem de em-balagens, além do que pode ser feito paramaximizá-la, a ABRE – Associação Brasilei-ra de Embalagem esteve presente, comestande, na Fispack/Fispal 2003 - 19a FeiraInternacional de Embalagens & ProcessosIndustriais, realizada no período de 10 a 13de junho último, em São Paulo.

As embalagens descartadas e recicladassão importante fonte de matéria-prima para afabricação de novos produtos e novasembalagens, conforme legislação. Ossegmentos automobilísticos, de construçãocivil, têxtil e de utensílios gerais, entre outros,são grandes usuários deste material reciclado.

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16 n LogWeb n EDIÇÃO 17 / 2003 nwww.logweb.com.br

Para AnunciarENTRE EM CONTATO COMNOSSO DEP.COMERCIAL:Escritório: Fixo 3097-0869 e

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Distribuição

Sistema de comunicaçãomóvel da Nextel melhoradistribuição da Mixkit

Mixkit, distribuidora de produtosalimentícios do Estado do SãoPaulo, adquiriu, recentemente, da

Nextel Telecomunicações, uma soluçãocompleta de comunicação móvel paramelhoria dos seus processos internos, per-mitindo maior agilidade ao atendimento dosseus clientes.

A operação de vendas da Mixkit era feitaa partir de talões de pedidos, e o estoqueera verificado pelo profissional de campo,através de ligações para empresa, o que acar-retava um custo alto de manutenção de te-lefonia móvel e não proporcionava aagilidade que a Mixkit e seus clientesdesejavam.

Com a solução conexão direta/

automação de força de vendas, proporcio-nada pela Nextel e pela XM Sistemas, foipossível resolver esses dois enclaves daMixkit. A conexão direta e ágil – via rádiodigital – entre as equipes reduziu o custode comunicação móvel, além de ter aumen-tado a comunicação interna e reduzido “osruídos de comunicação”.

Por outro lado, a solução de dados de-senvolvida pela XM Sistemas - Automaçãode Força de Vendas - agilizou o processode venda, e o vendedor já recebe/realiza,em seu equipamento Nextel, promoções es-peciais, além de consultar o estoque de pro-dutos, obter informações para retirar pedi-dos em tempo real, acompanhar o processodo pedido, etc.n

A

Empilhadeiras

Paletrans lançaempilhadeiras eatende Correios

Paletrans Equipamentos estáanunciando o lançamento dasempilhadeiras elétricas tracio-

nárias da linha PT, com um projeto moder-no e totalmente nacionais.

Com capacidade para carga de até 1600kg e elevação máxima de 4500 mm, sãoindicadas para carga e descarga de cami-nhões, movimentação e estocagem de car-gas dispostas em paletes padrões e opera-ção em corredores estreitos.

Com cilindros laterais e torres duplexou triplex, operam com bateria tracionária,possuindo autonomia de até 8 horas de tra-balho por bateria.

Empilhadeiras para os CorreiosPor outro lado, a empresa acaba de en-

tregar o último lote de um total de 497 uni-dades do transpalete PL2200 para a Em-presa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Segundo Paolino De Montis, diretor daPaletrans, “a licitação, vencida pela Still doBrasil, parceira na comercialização desteequipamento, aconteceu no final de 2002 eo contrato de fornecimento foi fechado emjaneiro último”.

De Montis também informa que, após

A

os trâmites normais de assinatura de con-trato, iniciou-se o processo de visitação àfábrica da Paletrans, pelos engenheiros dosCorreios, para comprovação da capacitaçãoda produção e aprovação final do equipa-mento.

“Após a aprovação, o processo exigiuuma extensa operação logística, pois osequipamentos foram distribuídos para todoo Brasil, de Porto Alegre a Porto Velho,passando por São Luís, Teresina e Natal,entre outras cidades”, completa o diretor.n

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n EDIÇÃO 17 / 2003 n LogWeb n 17www.logweb.com.br

ITW/Signodemontam fábricano BrasilO Grupo ITW, proprietário damarca Signode, fabricante deprodutos para embalagem,montou uma fabrica no Brasilpara fabricação da Magnus. Trata-se de uma fita de aço especialque, segundo a empresa, é maisresistente que a fita “laqueada” e éusada, principalmente, paraexportação.

Expresso Jundiaíamplia frotaCom um investimento de mais deR$ 600 mil, a TransportadoraExpresso Jundiaí adquiriu, nomês de maio, 10 novas carretas damarca Randon, equipadas comportas PPW e sistema de travasOBC III. Os veículos visam atenderao aumento da demanda demercadorias da Região Sul,através das unidades de negóciosde Blumenau, Curitiba e PortoAlegre. Com esta ampliação, afrota da empresa já ultrapassa os500 veículos.

Fundo visa alavancarnegócios no setorde TIAlavancar os negócios no setorde Tecnologia da Informação e daroportunidades de crescimentopara micro e pequenas empresasque atuam no desenvolvimento denovos produtos ou processos.Esta é a função do Fundo Mútuode Investimentos em EmpresasEmergentes de Base Tecnológicade São Paulo - SPTec -, daEccelera do Brasil e da Secretariade Ciência, Tecnologia, Desenvol-vimento Econômico e Turismo doEstado de São Paulo, através do“São Paulo Venture em TI”. Oprograma vai disponibilizar R$ 15milhões para investimento emventure capital para as empresasdo setor, com um faturamentolíquido anual inferior a R$ 20milhões, instaladas no Estado deSão Paulo, principalmente desoftware. O investimento em cadaplano de negócio pode ser igualou menor a R$1,5 milhões. OSPTec investe em valoresmobiliários de emissão primária,sob a forma de condomíniofechado, com prazo de duração de10 anos, podendo ser prorrogadopor mais dois anos.Mais informações(www.ciencia.sp.gov.br) eEccelera (www.eccelera.com.br).

Equipamentos

Schenck lançaestação de carregamentode vagões

Schenck do Brasil,empresa do Grupo Dürr,que atua na área de pe-

sagem e dosagem de materiais, estálançando uma inédita estação decarregamento de vagões adaptávelao transporte dos mais diversos ti-pos de materiais sólidos, como mi-nério de ferro, carvão ou coque,fosfatos e bauxita.

O novo equipamento é pró-prio para operação em plantascom capacidades de produçãoacima de 5 milhões de toneladas/ano, e possui um sistema integra-do com controles mecânicos,

A

elétricos e hidráulicos automa-tizados, com possibilidade deinterligação a outros sistemassupervisórios, o que garante onão transbordamento dos vagõesdurante o carregamento.

Segundo comenta o engenhei-

ro Danilo Dementev Alves, dire-tor da Divisão Process daSchenck do Brasil, a estação decarregamento garante a uniformi-dade na distribuição das cargasna composição, reduzindo riscosde quebra de rodas e danos à

linha férrea. “A estação possuium controle de carregamento dematerial em cada vagão, o qualpode ser bastante eficiente emcompanhias privadas que preci-sam otimizar custos de manuseioe carregamento”, complementa.

A nova estação contém, ain-da, uma sala que permite o con-trole, pelo operador, local ou re-motamente, além de sistema fe-chado que evita emissões para omeio ambiente, silo de pesagemcom sistema de despoeiramentointegrado, chute de carregamen-to de vagões com proteções late-rais de antitransbordamento e sis-tema de exaustão integrado paracarregamento, evitando emissõespara a atmosfera, além de con-trole de emissão de ruídos, entreoutras medidas desenvolvidaspara não agredir o meioambiente.n

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18 n LogWeb n EDIÇÃO 17 / 2003 nwww.logweb.com.br

Liv

ro

Próximaedição:

Envie catálogos, releases, artigose sugestões para

[email protected]

S A

Distribuição

Setor atacadista/distribuidorcresceu 12,17%

Logística integrada

Natco e MScriam aNatcoMS

Guia Valor de ComércioEletrônicoAutor: Taís FuocoNº páginas: 80Editora: Globo

A obra esmiuça as transaçõescomerciais feitas na web, doponto de vista do usuário quecompra on-line e das empresasque utilizam o sistema para avenda de produtos e serviços, afidelização de clientes ou ofortalecimento da marca nomercado. Conta a história docomércio eletrônico desde seusurgimento mundial e mostracomo o Brasil está inseridoneste cenário, fornecendo umavisão abrangente das transa-ções eletrônicas que sãorealizadas no país, volume denegócios gerados na web eentraves que impedem aadoção do sistema em nívelnacional. A edição tambémantecipa a tecnologia do futuroque ainda não está sendoutilizada em larga escala, comoo m-commerce (comércio viatelefone celular) e o t-commerce(comércio pela web na TV).

Natco Brasil, empresa degestão, consultoria elogística de operações na-

cionais e internacionais, e a MSLogística, especializada em desem-baraço aduaneiro e que desenvolveuum sistema informatizado próprio decontrole para REPETRO integrado aoSiscomex, estão apresentando aNatcoMS, especializada em logísticaintegrada.

“É uma empresa que nasce comfiliais em todas as localidades onde aNatco e a MS já atuam. E conta comescritórios em São Paulo, Rio deJaneiro, Belo Horizonte,Belém, Curitiba, Fortaleza,Manaus, Recife e Vitória”,explica Fabrício Ferreira, daNatco Brasil.

A idéia da união surgiu dointeresse da Natco em criar umdepartamento próprio voltadopara o segmento de óleo e gás.Como a MS atua há 30 anosneste segmento, já trabalhan-

do para empresas concessionáriasdos blocos de produção, empresasde perfuração, pesquisa, sísmicas ede supply-boat, entre outras, foramunidos os esforços para ofereceruma logística integrada aos clien-tes. Segundo Ferreira, a meta é ser,ao final de 2003, uma das trêsmaiores empresas nessa área.

“É um mercado de milhões dedólares, onde não existe tempo ouespaço para tentativas. É nesta la-cuna que vamos atuar, tendo conhe-cimento e precisão desenvolvidosao longo de vários anos de traba-lho”, revela Manuel Marques daSilva, da MS.

Ferreira reconhece que o pri-meiro foco da NatcoMS será o mer-cado petrolífero. “Mas isto não sig-nifica que a nova empresa vá se res-tringir a este segmento. Com expe-riência acumulada por ambas emoutros setores, como o automotivoe siderúrgico, a NatcoMS será atu-ante em todo mercado nacional.”n

egundo levantamentorealizado pela ABAD -Associação Brasileira de

Atacadistas e Distribuidores, emparceria com a FIA-USP - Funda-ção Instituto de Administração daUniversidade de São Paulo, o se-tor atacadista/distribuidor atingiuum crescimento real de 12,17% noprimeiro quadrimestrede 2003, em compara-ção ao mesmo períododo ano passado.

Os números – obti-dos utilizando-se comodeflator o IPCA-IBGE,que foi de 16,77% noperíodo de estudo -mostram que o setormantém a tendência de crescimen-to verificada no ano passado. E queatacadistas e distribuidores têmdiversificado ainda mais sua linhade atuação e aprimorado o atendi-mento a hotéis, cafeterias e restau-rantes, além dos tradicionais clien-

tes, como bares, supermercadosde vizinhança e pequenos vare-jos alimentares, como principalresponsável pelo abastecimentoda população brasileira, cobrin-do todas as regiões não atendi-das pela indústria.

Em 2002, o segmento fatu-rou R$ 52,8 bilhões, a preço de

varejo, de acordocom a ACNielsen.Esse montante re-presenta 4% doPIB, que foi deR$ 1,32 trilhão.Descontada a in-flação de 8,45%(IPCA médio de2002 — o mesmo

índice usado pelos outros seg-mentos da cadeia de abasteci-mento —, o setor registrou cres-cimento real de 11% no fatura-mento bruto do ano passado, secomparado ao valor obtido em2001, de R$ 43,84 bilhões.n

Da esquerda para a direita:Ferreira, da Nacco, e Silva, da MS

Transporte ferroviárioe �Show Logistics�

Pela importância que vemalcançando na movimentaçãode cargas, o transporteferroviário será o destaque dapróxima edição do jornalLogWeb.Estaremos ouvindo osespecialistas da área, bemcomo as empresas que nelaatuam, procurando fazer umbalanço de como este modalse encontra hoje no Brasil.Na próxima edição, tambémestaremos circulando com ocaderno especial “ShowLogistics”, onde serãodestacados os lançamentos,as novidades do setor.

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n EDIÇÃO 17 / 2003 n LogWeb n 19www.logweb.com.br

CatálogosRastreamento emonitoramentode frotasA Globalizar dispõe decatálogo sobre o seusistema de telefoniavia satélite usado pratransmitir voz e dados

entre as unidades móveis fora da área decobertura da telefonia celular e as centraisde controle, podendo se conectar comqualquer serviço de rastreamento emonitoramento de frota. A publicaçãoenfoca o modem empregado e o portalusado para localizar veículos eembarcações.Fone: (21) 221.0060

Sistemas dearmazenagemem vários tiposO catálogo daMecalux contéminformações sobre osseus sistemas dearmazenagem. Incluidados sobre estrutu-

ras porta-paletes convencionais, drive-in,dinâmicas e por gravidade, bem comosobre estantes montadas em basesmóveis. Também contém referências aarmazéns mini-loads, sistemas depaletização para picking e armazénsautoportantes.Fone: (11) 6221.5611

Artigo

Logística: diferencialde grande impacto no serviçoprestado ao cliente

cliente sempre foi tratado de umaforma injusta quando falamos deatendimento. O atendimento ao

cliente sempre foi tratado exclusivamentesobre o prisma da venda em si e, em poucoscasos, nos serviços de pós-venda.

Como os clientes mudam, as empresastêm que mudar este comportamento, paraganhar vantagem competitiva em relaçãoaos demais. Se entendemos, como produtologístico, o conjunto de características quepodem ser manipuladas pelo profissional delogística, criando vantagem competitiva,pois podem ser arranjadas e rearranjadas,sendo a parte intangível do produto, deve-mos acreditar que o produto logístico podeser otimizado sempre, e o serviço ao clien-te, do ponto de vista da logística, é o resul-tado de todas as atividades logísticas ou doprocesso da cadeia de suprimentos. Exis-tem elementos que nos ajudam à entendermelhor como devemos interpretar este con-ceito. Os elementos considerados nesta aná-lise são os relacionados a seguir:

Elementos de pré-transaçãoSão os elementos necessários para que o

cliente conheça o que estamos oferecendo àele, ou seja, seria a descrição dos comprome-timentos que assumimos com ele, caso haja aopção por nossos produtos ou serviços. Podeser feito na forma de folder ou termo de com-promisso escrito. Nesta declaração deve cons-tar, além dos serviços que serão prestados, osprocedimentos e os planos de ação que serãoseguidos para que o cliente tenha seu produtoou serviço atendido e entregue.

Planos de ação em caso de greves, adver-sidades naturais, políticas ou sociais, se cons-tantes nesta declaração, dão mais segurançaao cliente, pois este entende que a empresaestá preparada para tais fatos. Devemos terem mente que, para o próprio sucesso de nos-so negócio, esta descrição deve ser obedecidaà risca, e que o único fator que poder ser alte-rado ou não seguido é o da otimização - deve-mos fazer mais do que está escrito. Isto nãosignifica escrever ou oferecer pouco para fazermais, até mesmo porque se oferecermospouco, estaremos “espantando” nosso cliente.

Elementos de transaçãoSão os elementos que efetivam tudo que

foi proposto para ganhar o cliente e estão li-gados diretamente à entrega dos produtos aocliente. Níveis de estoque confiáveis, seleçãodo modal mais adequado para o produto,tecnologia desenvolvida para agilizar os tem-pos de pedido do cliente são alguns dos

O

Internet

elementos de transação. Estes elementos de-vem ser vistos e revistos periodicamente e,se possível, aprimorados, pois eles comprome-tem e afetam o tempo de entrega do produto.

Elementos de pós-transaçãoSão o conjunto de serviços necessários

para dar ao cliente todo o suporte que eleprecisa para obter o máximo aproveitamen-to do produto, pois o relacionamento com ocliente não pode ser encerrado com a entre-ga do produto ou serviço. Devemos criar umvínculo com ele e considera-lo como parteintegrante da empresa.

Estes elementos servem para dar prote-ção ao cliente em casos de produtos com

defeito, efetuação da logística reversa de de-terminados produtos que necessitam destamodalidade, retorno das embalagens e ser-viços de SAC em geral. Apesar de que estesfatos aparecem após a efetivação da entregado produto, eles devem ser analisados e pla-nejados no começo do processo, justamentepara que não haja complicações no final enão sejamos pegos de “calça curta” median-te certas situações, pois, quando um clientenos procura, ele quer a solução de seus pro-blemas, e não o contrário.

Estes elementos devem ser planejados eanalisados de forma global, ou seja, devemser corporativos e não tratados de formadesmembrada, pois estão intimamente liga-dos e os clientes compram os produtos e ser-viços analisando-os de forma geral.

Outro ponto importante é que eles sãodirigidos de forma diferente para os diferen-tes segmentos empresariais. Significa que nãohá uma receita de bolo e, sim, direcionais,aliás como deve ser analisada a logística,desde o estudo de layout até o serviço aocliente.nAdalberto Bertaggia dos Santos - Diretor daBertacon Consultoria em Logística e professorda UniA.

LogísticaIntegradaAlém de apresentar asvárias modalidades deSedex oferecidas, bemcomo o “Exporta Facil”,

que inclui o envio de mercadorias ou docu-mentos, o site da ECT destaca o seu serviçode logística integrada. Ele é oferecido aosclientes corporativos através de contratos commodelagens logística e comercial, e envolvesoluções, consultoria e até gerenciamentocompleto da cadeia de valor.www.correios.com.br

TransportesrodoferroviáriosLogística, Comissária deDespachos Aduaneiros,Assessoria em ComércioExterior, Terminais e

Armazéns Alfandegados, Operador Portuário,Armazenagem, Terminais para Contêineres,Transportes Rodoferroviários, AgenciamentoMarítimo. Estes são alguns dos itensenfocados no site do Grupo Rodrimar, formadopela Rodrimar Agente e Comissária, RodrimarTransportes, Equipamentos Industriais eArmazéns Gerais e Marítima Eurobrás.www.rodrimar.com.br

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