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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 110 – Novembro/2015
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“A difusão espírita é justamente o esforço no qual todos os homens de boa vontade devem estar engajados”. Cairbar Schutel
EDITORIAL
COMUNICAÇÃO SOCIAL ESPÍRITA
“A missão do Espiritismo é transformar o homem, para que o mundo se transforme”.
Sabemos que a evolução acontece através das experiências que vivemos, dos
relacionamentos, da troca de ideias,
informações e dos meios de divulgação das ideias.
A divulgação do Espiritismo nos tempos atuais é extremamente importante. O
Espiritismo precisa sair das quatro paredes do Centro Espírita. Cada um de nós pode
contribuir, dentro de suas possibilidades, difundindo a mensagem espírita para a
humanidade encarnada, numa chamada de consciência para que o homem alcance
horizontes mais altos. O que é Comunicação Social Espírita
A Comunicação Social é o processo de mensagens dirigidas a um grande público,
anônimo, heterogênio (diversificado), através
de vários veículos, entre os livros, jornais, revistas, cinema e emissoras de rádio e de televisão.
A sua principal prioridade é apontar a meta da Doutrina dos Espíritos, que é a de melhorar o homem para que o homem melhore a instituição humana. Para tanto é
preciso que se comunique ao homem, pelos meios disponíveis, sobre a necessidade para o despertamento dos valores da vida, aplicáveis em todas as circunstâncias, isto é,
como lidar com os valores materiais, vitais, estéticos, éticos e morais no relacionamento
Ano 9 – nº 110 – Novembro /2015 – “Fundado em outubro de 2006” Responsável: Luiz Carlos de Souza
(Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG / Brasil) TWITTER: @jornalespirita
FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba I e II
SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba
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humano, nos testes de cada dia, informando-lhe que o conhecimento e vivência dos
princípios espíritas podem oferecer-lhe valiosos recursos para a melhora gradativa, no seu desempenho como candidato da sabedoria do viver com o mundo.
A Comunicação Social Espírita, sem dúvida, tem contribuição valiosa para
oferecer ao ser encarnado, no tocante ao aperfeiçoamento espiritual da humanidade,
quando sugere a aplicação da Lei do Amor
como base para a fraternidade entre os homens, no desafio permanente e constante
contra o egoísmo, orgulho, vaidade, ódio, inveja e violência, pois a pedra angular da
nova ordem social é a fraternidade. Princípios Filosóficos
A Comunicação Social Espírita destina-se ao púbico em geral, objetivando a
divulgação da Doutrina Espírita, colocando ao seu alcance os princípios doutrinários e os
serviços que o espiritismo oferece. Os principais serviços oferecidos dentro de uma
casa espírita são: Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita.
Evangelização de crianças.
Estudo sobre Mediunidade. Atendimento Fraterno.
Palestras Públicas. Obras Assistências, e entre outras atividades dependendo da quantidade de
trabalhadores envolvidos nas tarefas e da sua própria capacidade econômica. Nesta tarefa não há propósito de convencer e nem converter. Há o propósito de
informar e esclarecer. Divulga-se a Doutrina Espírita porque ela representa uma verdade consoladora, que é válida, útil e necessária aos homens e que concorre para melhoria da
Humanidade. Sua aceitação, todavia será sempre voluntária e consciente. Sua imagem estará
sempre associada “a liberdade com responsabilidade”. A Comunicação Social Espírita destina-se também ao público interno, através da
transmissão de informações gerais e específicas relacionadas com as atividades das instituições que tenham por fim o estudo, a difusão e a prática da Doutrina Espírita.
A informação passa a ser também um meio para promover a união dos espíritas e
de suas instituições, a unificação e o fortalecimento do movimento espírita. A comunicação interna deve, pois caracterizar-se pela fraternidade, pela solidariedade,
pela compreensão, pela tolerância, pelo apoio recíproco entre os companheiros que alimentam o mesmo ideal.
Princípios e Diretrizes Evangélicos Doutrinários Toda Comunicação Social Espírita, independente de sua forma de expressão e do
público a que se destina, deve refletir o amor e a verdade que estão contidos na Doutrina Espírita.
Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo se encontram todas as verdades; são de origem humana os erros
que nele se enraizaram. (O Espírito de Verdade- O advento do Espírito de Verdade- Evangelho Segundo o Espiritismo- Allan Kardec)
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Em todas as situações, a mensagem dever ser dirigida no rumo do entendimento
fraternal, visando informar e orientar, mas também projetar imagem favorável e positiva do Espiritismo.
Se o espiritismo, conforme foi anunciado, tem que determinar a transformação da Humanidade, claro é que esse efeito ele só poderá produzir, melhorando as massas. O
que se verificará gradualmente, pouco a pouco, em consequência do aperfeiçoamento dos indivíduos. (Allan Kardec - O Livro dos Espíritos cap. XIX, item 350).
Independente do grau de informação e persuasão que a mensagem apresente, ela
deve revestir de equilíbrio e harmonia, visando contribuir,
efetivamente, para esclarecer, consolar e orientar.
A Comunicação Social Espírita, portanto, deve
sempre refletir uma postura expositiva e nunca impositiva,
respeitando-se tanto o princípio de liberdade que a
Doutrina Espírita preconiza, como também o público a que se destina, que tem faixas de interesses e motivação que não podem ser violentadas.
Toda Comunicação Social Espírita deve caracterizar-se pelo propósito prioritário de promover a Doutrina Espírita, sua mensagem, seus princípios e seus benefícios, sem a
preocupação de destaque para a pessoa que promove.
A forma de apresentação da mensagem deve primar pela simplicidade, isentando-se qualquer conotação sensacionalista, não obstante possa e deva ser atualizada e
dinâmica. Meios e Mecanismos de Comunicação
O Veículo é todo meio, forma ou recurso capaz de divulgar a mensagem ao público a que se destina. A principal função dos meios de comunicação é a utilização adequada
dos veículos de comunicação, observando: a audiência, a frequência, a área de abrangência, a duração, a localização, a programação (ou inserções), com o propósito
de obter-se o melhor resultado, no caso, para o movimento espírita. Os principais meios de comunicação dividem-se em: Eletrônicos, televisão, rádio,
cinema e alto-falantes. Jornal, revista, propaganda ao ar livre (outdoor), boletins, cartazes, folhetos,
mensagens, faixa e brindes de modo geral (marcadores de páginas, calendários, camisetas, agendas, adesivos), etc…
Cada um apresenta características peculiares, vantagens e limitações. É essencial
conhecê-las para obtenção de aproveitamento integral dos recursos. A Federação Espírita Brasileira (FEB), orienta aos representantes das casas
espíritas que toda comunicação espírita deve ter como parâmetro a expansão doutrinária do espiritismo, conceitos e páginas das obras fundamentais do Espiritismo.
Nos comentários, palestras e citações, esquivar-se de alusões ofensivas ou desrespeitosas aos direitos e às ideias alheias, especialmente àquelas que se refiram às
crenças religiosas e aos interesses coletivos. Biblioteca
A biblioteca em uma Casa Espírita possibilita o acesso ao livro, principalmente àqueles que, não tendo condições de adquiri-los, ficariam privados das leituras
edificantes e enriquecedoras que as obras espíritas nos trazem. A biblioteca de livros e periódicos espíritas deve servir para o uso dos seus
frequentadores e de outras pessoas interessadas.
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O Comunicador Social e seu Trabalho
Manter um bom relacionamento com outros departamentos da casa para servir adequadamente à casa, o Comunicador Social deve estar a par dos planos e
acontecimentos programados. O Comunicador Social
Espírita é um prestador de serviços para todos, auxiliando-
os na confecção correta de
material impresso como mensagens, apostilas,
comunicados, anúncios e etc. Qualificação/Perfil do
Comunicador Social Espírita: Habilidade para representar devidamente a casa espírita.
Equilíbrio e sensatez. Capacidade de planejamento e organização.
Capacidade de escrever as notícias de forma atrativa e gramaticalmente correta. Boa vontade para cumprir suas responsabilidades.
Habilidade para relacionar-se com as pessoas. Ter conhecimento das atribuições do setor de Comunicação Social.
Estar bem informado sobre os acontecimentos do movimento espírita Local, Regional, Nacional e Mundial, além das notícias gerais e acontecimentos no mundo.
Amor à pregação do Evangelho e da Doutrina.
Disposição para fazer um trabalho discreto e estratégico. A Era da Internet
A Internet é uma rede mundial de computadores que não pertence a nenhum governo ou empresa.
A Internet hoje é maior rede mundial de comunicação, interligando computadores de grande, médio e pequeno porte e uma gama variada de pessoas com interesses em
negócios, pesquisa, marketing, lazer, comunicação, turismo, propaganda, cultura e tantas outras áreas quanto se possa imaginar.
Hoje é possível ouvir rádio, assistir TV, ler livros, jornais, revistas, interagindo em tempo real com os acontecimentos, participando efetivamente, enviando sugestões,
opiniões, cartas, reunindo grupos afins, participando de palestras, conversando com pessoas residentes em outros países, que não fosse a Internet, jamais seria possível.
Atualmente o número de sites espíritas é muito grande e presente em quase todos os países do Globo. É evidente que o veículo pode e deve, como vem fazendo na
divulgação do Espiritismo, ser um instrumento de real valor na difusão das ideias
Espíritas, mas desde que trabalhem as mensagens, comentários e assuntos sobre a ótica de Kardec, atendendo principalmente para os princípios éticos e morais da
Doutrina dos Espíritos. As atividades espíritas na Internet são, entre outras:
Divulgação da Doutrina Espírita. Estudo e esclarecimento doutrinário.
Estudos programados (cursos). Palestras e Reuniões virtuais.
Auxílio fraterno e apoio moral. Vibrações e tratamento de desobsessão.
Orações com fundo musical. Livros Espíritas virtuais.
Boletins e jornais eletrônicos.
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Programa de rádio.
Bazar virtual. Criação de laços de amizade.
“A difusão espírita é justamente o esforço no qual todos os homens de boa vontade devem estar engajados”. (Cairbar Schutel)
A Internet é o que cada pessoa quiser que ela seja. “O Espiritismo será o que o fizerem os homens”. – Leon Denis
“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos ponto de vista.
Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos”. – Bezerra de Menezes Referencias Bibliográficas
Orientação à Comunicação Social Espírita – Fundamentos Filosóficos e Técnicos – Federação Espírita Brasileira (FEB), 2ª Edição – Brasília/2013.
Federação Espírita do Estado do Mato Grosso – Coordenação de Comunicação Social http://www.bn.com.br/radios-antigos/frame4.htm
http://www.mec.gov.br http://www.febnet.org.br
Princípios e Diretrizes da Comunicação Social Espírita –FEB ( Outubro/1993). Manual Prático do Comunicador Social Espírita- CFN/FEB- Comissão Regional Nordeste.
Livro Conduta Espírita ( páginas 24 a 27) psicografia de Waldo Vieira ditado pelo espírito de André Luiz.
Transcrito do site: https://artigosespiritas.wordpress.com/2015/10/28/comunicacao-social-
espirita/#more-3183
EVENTOS ESPÍRITAS DE UBERABA
V FÓRUM DA MEDIUNIDADE Tema Central: “A MEDIUNIDADE NA
ATUALIDADE” Data: 28 de novembro de 2015
Horário: Das 14h às 18h Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão
de Ituberaba nº 449 – Estados Unidos –
Uberaba-MG) PROGRAMAÇÃO:
14h – Abertura: Apresentação Musical do “GRUPO TOQUE DE LUZ” de Franca-SP
14h30min – 1º Tema: “MEDIUNIDADE DIANTE A TRANSIÇÃO PLANETÁRIA”
Expositor: Publio Carisio de Paula (Araguari-MG)
15h – 2º Tema: “REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA MEDIÚNICA”
Expositor: Sérgio Villar (Itapira-SP) 15h30min – 3º Tema: “EDUCAÇÃO
MEDIÚNICA” Expositor: Silvio Genusdel Gonçalves (Araxá-
MG)
16h – Intervalo 16h30min – Pinga Fogo: “PERGUNTAS E
RESPOSTAS com os expositores sobre os três
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temas”.
(Traga suas perguntas sobre os temas propostos). 18h – Sorteio de Livros; Encerramento.
EM DIA COM O ESPIRITISMO
CANAL FEMEU – VÍDEOS DO XIV FESTIVAL
Já estão disponíveis todos os vídeos do XIV FEMEU – Festival de Música Espírita de
Uberaba (nacional) realizado no dia 29 de agosto de 2015 em Uberaba-MG, no Cine Teatro Vera Cruz, incluindo as apresentações especiais e a abertura do festival.
Vale a pena conferir! Acesse o Canal FEMEU no Youtube, no endereço:
https://www.youtube.com/channel/UC21Z7XHEZZ5NbeRFUYwFVHA O XIV FEMEU foi realizado pela UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba
com o apoio da AME – Aliança Municipal Espírita de Uberaba, da UEM – União Espírita Mineira; da ABRARTE – Associação Brasileira de
Artistas Espíritas; da FEB – Federação Espírita Brasileira; das empresas: Top Som e River Auto
Peças; do Web Design Bruno Carneiro Fernandes da Silva.; do Artista Plástico Rhaavi Dionísio; das
livrarias espíritas de Uberaba: Academia do Pensamento, Emmanuel, e Ponto de Luz; das
editoras espíritas: CEC – Uberaba, GEEM, LEEPP,
CANDEIA, CEU; de Eduardo Saad (sonorização); de Vision DVD (filmagem); da Fundação Cultural de
Uberaba; dos jornais: Jornal Espírita de Uberaba, e A Flama Espírita.
COLABORE COM A CONSTRUÇÃO DA CASA DA CULTURA ESPÍRITA DE UBERABA
Colabore com a construção da Casa da Cultura Espírita de Uberaba adquirindo diversos materiais de
construção, tais como: portões, grades, vitrôs, tintas, vidro temperado e outros.
O horário de atendimento é: Sexta-feira das 14h às 18h e aos sábados das 9h às 12h e das 14h às 17h
CASA DA CULTURA ESPÍRITA DE UBERABA (Rua Tocantins nº 285 – Vila Celeste – Uberaba).
COMPRA E VENDA DE LIVROS ESPÍRITAS USADOS EM UBERABA A Banca do Livro Espírita Maria Dolores está vendendo e
comprando livros espíritas em bom estado. Em tempos de crise é melhor economizar sem deixar de
ler bons livros espíritas. BANCA DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES (Pça. Henrique
Kruger nº 60 – Pça. dos Correios – Uberaba-MG / Telefone: 3316-6050).
BIBLIOTECA DE LIVROS ESPIRITAS A Biblioteca Professor Chaves do Grupo Espírita Mercedes Chaves, está aberta ao
público para empréstimo de livros espíritas. Os interessados devem procurar o Grupo
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Espírita Professor Chaves, na Rua Segismundo Mendes nº 54 –
Centro, com horário de funcionamento de segunda à quinta-feira das 8h às 10h e aos sábados das 9h às 11h.
BÍBLIA DO CAMINHO
A Bíblia do Caminho é uma compilação das obras completas de Allan Kardec e Francisco Cândido Xavier, além de uma
versão do Antigo e Novo Testamentos
no formato hipertexto. Este livro eletrônico é uma
verdadeira biblioteca espírita digital on-line, constituído de uma coleção de
livros virtuais inter-relacionados e um Índice Temático Principal — poderosa
ferramenta de busca por assuntos, nos mais de mil temas disponíveis para
pesquisa. Esta é uma versão de avaliação
que trava após seis meses de uso; mas novas versões continuarão sendo distribuídas até o início da comercialização.
Com muita satisfação anunciamos que todo o conteúdo da Bíblia do Caminho (exceto os índices principais) pode agora ser traduzido instantaneamente para 72
idiomas, ela também foi otimizada para o uso com telas sensíveis ao toque. Confiram!
Acesse agora o site: www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu micro. Você pode acessar também os sites: www.bibliaespirita.com; www.espiritismocristao.com.br;
www.doutrinaespirita.com; www.ocaminho.com.
ESTUDO – DIVERSOS TEMAS
A UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS PARA EXPERIMENTAÇÃO À LUZ DO ESPIRITSIMO Cláudio Yudi Kanayama
Numa madrugada de outubro de 2013, na cidade de São Roque (SP), virou notícia no Brasil devido o resgate de 178 beagles mantidos pelo Instituto Royal.
Tal fato gerou discussões com diversos pontos de vistas
entre pesquisadores e a sociedade civil, para tentar
encontrar um ponto de
equilíbrio entre o uso de animais não humanos para fins
científicos e o bem-estar animal. Como manter o progresso da
ciência com a descoberta de novas drogas para combater
diversas doenças humanas e não usar animais como cobaias?
É correto usar animais para pesquisas científicas e mantê-
los em laboratórios para beneficiar humanidade? São
justificáveis a invasão de um
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instituto de pesquisa e destruir trabalhos científicos que envolveram mais de uma
década de pesquisas no desenvolvimento de antibióticos e remédios contra o câncer? A sociedade está cada vez mais interessada em conhecer e discutir como são
utilizados os animais para pesquisas, criação e forma de abate de animais de produção em frigoríficos e a manutenção de animais como “pet”. Atualmente os animais de
companhia, principalmente os cães, são considerados membros da família. Para muitas famílias ver um de seus membros mantidos como animal de laboratório, preso em uma
gaiola minúscula é inaceitável.
As pesquisas envolvendo animais são utilizadas desde o início do século XX e foram importantes para descobertas científicas no campo da fisiologia e a descoberta de
novos remédios. Muitos aparelhos de uso médico e praticamente todos os medicamentos que ingerimos foram testados em algum momento em animais. Para
aprovar a comercialização de um novo remédio é preciso, por normas internacionais, serem testados em animais, como ratos, camundongos, coelhos e cães, para que não
haja mortes desnecessárias em humanos. Em “O consolador”, da lavra de Emmanuel, responde na questão 62: “No grau dos
vossos conhecimentos atuais, entendeis que somente os assassinos que matam por perversidade estão contra a lei divina (destacamos). Quando avançardes mais no
caminho, aperfeiçoando o aparelho social, não tolerareis o carrasco, e, quando
estiverdes mais espiritualizados, enxergando nos animais os irmãos
inferiores de vossa vida, a classe dos
caçadores não terá razão de ser”. Entendemos que a humanidade encontra-
se ainda num grau de evolução que ainda é necessário utilizar animais para
benefício humano no campo da saúde, mas não significa autorizar pesquisadores
a mutilar e causar dor a quantos animais quiserem. A tendência dentro da
sociedade é a diminuição de uso de animais em experimentos. Atualmente para aprovar o desenvolvimento de uma
pesquisa envolvendo animais é necessário justificar tal pedido frente a uma comissão de ética, em que profissionais de várias áreas do conhecimento, incluindo membros da
sociedade civil, analisam se a quantidade de animais, a metodologia de trabalho, incluindo o grau de dor que serão submetidos os animais, e o benefício que a pesquisa
possa oferecer para a humanidade. A realização desses procedimentos anteriores à
pesquisa é para evitar abusos e a crueldade. Há grandes estímulos pelos órgãos governamentais para substituir o uso de animais em pesquisas. Nos países
desenvolvidos houve significativo progresso na utilização de sistemas “in vitro”, como cultivo de tecidos humanos para testar drogas potencialmente tóxicas.
Não podemos simplesmente ser contra ou favor as pesquisas. Devemos sempre buscar alternativas na utilização de animais. Entretanto não podemos escapar que o
grau de evolução humana na Terra, ainda depende, em grande parte, do sacrifício deles. Emmanuel deixa claro que quando estivermos mais espiritualizados poderemos
deixar de lado a utilização de animais para pesquisas, mas numa sociedade que ainda constrói armas de destruição em massa, mantem guerras de cunho religioso e
assassinatos a sangue frio, somos ainda mais ferozes que leões e tigres que matam para sua sobrevivência.
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ESTUDO SOBRE MEDIUNIDADE
PROBLEMAS COM MEDIUNIDADE
É muito frequente, no meio espírita, quase uma rotina, ouvir-se esta expressão: “O Senhor (ou a Senhora…) é
médium e precisa desenvolver-se”. É o que se diz, indiscriminadamente,
quando alguém se dirige a um centro
à procura de solução para seu caso físico ou espiritual. Poucas,
relativamente falando, são as instituições que têm certo cuidado
neste sentido e, por isso mesmo, examinam primeiramente a situação
da pessoa, suas reações, seu estado emocional, suas ideias e assim por
diante. E somente depois dessa “tomada de contato” é que decidem
se é ou não um caso de sessão mediúnica. Na maioria, porém,
manda-se logo para a “mesa de desenvolvimento”, sem qualquer preparo, sem qualquer observação prévia. A própria
pessoa poderá dizer, consigo mesma, que não sabe o que é isso, não sabe o que está
fazendo, pois apenas lhe disseram que precisa desenvolver a mediunidade e nada mais… Isso é muito vago.
O desenvolvimento, chamemo-lo assim, é feito, portanto, de modo completamente empírico, sem a menor instrução a respeito da mediunidade, sem que o
candidato a médium tenha, pelo menos, alguma noção inicial ou primária do que seja mediunidade e quais as implicações que ela possa ter, positiva ou negativamente. Nada
disso se diz. O candidato vai às cegas para a mesa, simplesmente porque o mandaram e nada sabe, afinal, do papel que está desempenhando ou vai desempenhar. Há boa
intenção, não há dúvida, pois há o desejo de servir, de prestar caridade, como geralmente se repete em toda parte. É necessário, porém, que haja condições
decorrentes de um conjunto de providências. Lembremo-nos de que o próprio Allan Kardec, quando dirigia a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, em Paris, tinha
preocupações, muito sensatas, aliás, quanto a pessoas que, sem objetivo, sem motivo sério, mas apenas para “ver como é”, queriam entrar no recinto das sessões
mediúnicas.
Allan Kardec fazia, como se diz hoje, uma espécie de teste com o visitante, a fim de sondar suas intenções, seu verdadeiro propósito, seus conhecimentos gerais sobre
problemas filosóficos, etc. Não levava ninguém, portanto, para a mesa de sessões, logo no primeiro momento. Hoje, no entanto, em muitos casos, procede-se de maneira bem
diferente… Poder-se-á dizer, em contrapartida, que tudo isso foi no século passado, mas,
atualmente, já não há necessidade desses cuidados. Há, sim. O problema é o mesmo, ontem e hoje. Sessão mediúnica é trabalho muito sério e de grande responsabilidade.
Justamente por isso, o candidato a “desenvolvimento” deve receber, pelo menos, algumas instruções gerais, sobretudo no que diz respeito à parte moral. É preciso que o
médium em desenvolvimento saiba o que está fazendo, o papel que está desempenhando e, por fim, o uso que deve fazer da mediunidade. São princípios
iniciais, sempre válidos em qualquer tempo.
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Além de tudo, e este ponto é o mais relevante do que se possa pensar, a
mediunidade é um instrumento de experiência espiritual, é um meio, em suma, é o primeiro passo, digamos, de uma jornada,
que se vai empreender, visando ao melhoramento do homem. Prática
mediúnica sem estudo da Doutrina, sem educação do médium, sem objetivos
superiores, termina sempre caindo na
rotina, no hábito, quando não se transforma em espetáculo, às vezes de
mau gosto… Há, evidentemente, uma
preocupação corrente, na maioria dos casos: “preparar” médiuns para a
caridade. Sim, o desejo é sincero, não duvidamos, mas não é por este meio. O médium não se “prepara” simplesmente pelo
desenvolvimento, mas pela noção de responsabilidade, pela educação, pela renovação íntima, pelo conhecimento, enfim.
Por: Deolindo Amorim Revista Cultura Espírita – ICEB (Instituto de Cultura Espírita do Brasil) – Ano
IV – Edição nº 38 – Página: 07 – Rio de Janeiro – Maio/2012. Livro Pesquisado: JORGE, José (org.) – Relembrando Deolindo – II – Editora
CELD – Página: 26-28 – Rio de Janeiro – 1994
Transcrito do site: https://artigosespiritas.wordpress.com/2013/07/25/problemas-com-
mediunidade/#more-2026
JUVENTUDE
A ADOLESCÊNCIA E SEUS DESAFIOS Por Cláudio Sinoti – de Salvador/BA
De repente surge uma intensidade de emoções, sentimentos e pensamentos novos, impulsionados por uma revolução hormonal e mudanças corporais que se
sucedem. E aquele ser, que há pouco tempo era
uma criança, já não sabe muito bem como
agir com sua nova
estrutura física e psicológica. Utilizando-
se de uma imagem simbólica muito propícia,
o psicólogo norte-americano Thomas Ar-
mstrong1 diz que “pelo menos desde o período entre 12 e 20 anos, o cérebro do adolescente médio está
pisando fundo no acelerador emocional enquanto os freios ainda não foram completamente instalados”.
Etapa fundamental para estruturação da identidade, a adolescência é muitas vezes tratada como um período de crise, e por isso mesmo é importante que essa transição
seja apoiada por pais e educadores, que possuem o desafio de auxiliar o jovem a
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tornar-se responsável pela própria jornada, conquistando autonomia. É significativo
constatar que as tribos antigas mantinham ritos de passagem para os jovens, muitos deles dolorosos e até mesmo cruéis em certo sentido, mas que possuíam um importante
papel psicológico: possibilitar a “morte” da velha estrutura, para que uma nova pudesse surgir. Certamente não será necessário resgatar os costumes tribais, mas atualizar, a
partir das conquistas educacionais e psicológicas, os ensinamentos que devem ser transmitidos aos jovens, preparando-os para os desafios a serem enfrentados.
Em sua análise psicológica, Joanna de Ângelis resume os desafios da adolescência
da seguinte forma: “... surgimento da afetividade, do interesse sexual e dos conflitos na área do comportamento, como insegurança, ansiedade, timidez, instabilidade, angústia,
facultando o espaço para desenvolvimento e definição da personalidade, aparecimento das tendências e vocações”.2 E na condição de pais temos que nos questionar: esses
aspectos se encontram resolvidos ou pelo menos harmonizados em nós? Isso porque é muito difícil lidar com o conflito dos filhos quando temos os nossos próprios conflitos não
solucionados; é difícil lidar com a “rebeldia” e questionamento do jovem, especialmente se não faço em meu mundo as revoluções necessárias, e também quando me fecho em
“meu mundo”, acreditando que o do jovem é completamente equivocado. Pior ainda quando nos fechamos ao diálogo, e rotulamos o jovem de difícil, sem termos olhos para
nossas próprias dificuldades. Além dos vários aspectos intrínsecos à adolescência, as profundas transformações
na forma de se comunicar dos últimos tempos exige por parte dos pais um esforço extra para que possam compreender a linguagem dos jovens, e desta forma dialogar e
estimular o desenvolvimento rumo à autonomia, diminuindo as distâncias que às vezes
levam a problemas sérios, que podem comprometer a vida do jovem de forma significativa, como a drogadição, a paternidade/maternidade precoce e sem preparos,
dentre outros problemas graves que podem surgir. Por conta disso, certamente não pode ser esquecido o olhar espiritual da vida.
Quanto mais o jovem vivenciar um ambiente de religiosidade, que seja compatível com os exemplos que recebe, mais terá subsídios para lidar com a dinâmica da vida, e fazer
a sua descoberta pessoal, mesmo
que futuramente. E se decidir não fazer
opção religiosa, que conduza
consigo a base ética/moral,
porquanto essa é
capaz de formar cidadãos de bem.
O mundo passa por uma
intensa revolução, sendo para o jovem de duplo aspecto: a sua pessoal e a coletiva. Por isso, não devemos envidar esforços para auxiliar o adolescente em sua transição,
porquanto isso garantirá adultos capazes de enfrentar os desafios exigidos para a era de uma nova consciência. Fora isso, vale recordar que um dia também passamos pela
adolescência! 1 Armstrong, Thomas. Odisseia do Desenvolvimento Humano. Artmed. 2 Angelis, Joanna de; Franco, Divaldo. Adolescência e Vida. Editora Leal Transcrito do Jornal – Correio Espírita Nº 124 – Outubro 2015
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LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER
CASO 68 – A LIÇÃO DOS CHUCHUS...
Dona Maria Pena, que era viúva do Raimundo, irmão do Chico, julgava que este era um mão aberta. Não era muito crente do dar sem receber. E, certa manhã, em que,
sobremodo, sentia a missão do Médium, que muito estimava, disse-lhe:
— Chico, não acredito muito nas suas teorias de servir,
de ajudar, de dar e dar sempre, sem uma recompensa. Não vejo nada que você recebe em troca do que faz, do que dá,
do que realiza. — Mas, tudo quanto fazemos com sinceridade e amor
no coração, Deus abençoa. E, sempre que distribuímos, que damos com a direita sem a esquerda ver, fazemos uma boa
ação e, mais cedo ou mais tarde, receberemos a resposta do Pai. Pode crer que quem faz o bem, além de viver no bem,
colhe o bem. — Então, vamos experimentar. Tenho aqui dois
chuchus. Se alguém aqui aparecer, vou lhos dar e quero ver se, depois, recebo outros dois.
Ainda bem não acabara de falar, quando a vizinha do lado esquerdo, pelo muro, chama:
— Dona Maria, pode me dar ou emprestar uns dois chuchus?
— Pois não, minha amiga, aqui os tem, faça deles um bom guisado. Daí a instante, sem que pudesse refazer-se da surpresa que tivera, a vizinha do
lado direito, também pelo muro, ofereceu quatro chuchus a D. Maria. Meia hora depois, a vizinha dos fundos pede a D. Maria uns chuchus e esta a presenteia com os quatro
que ganhara. A vizinha da frente, quase em seguida, sem que soubesse o que acontecia, oferece à cunhada do nosso querido Médium, oito chuchus.
Por fim, já sentindo a lição e agindo seriamente, D. Maria é visitada por uma amiga de poucos recursos econômicos. Demora-se um pouco, o tempo bastante para
desabafar sua pobreza. À saída, recebe, com outros mantimentos, os oito chuchus...
E dona Maria diz para o Chico: — Agora quero ver se ganho dezesseis chuchus, era só o que faltava para
completar essa brincadeira... Já era tarde.
Estava na hora de regressar ao serviço e Chico partiu, tendo antes enviado à
prezada irmã um sorriso amigo e confiante, como a dizer-lhe: — “Espere e verá”.
Aí pelas dezoito horas, regressou o Chico à casa. Nada havia sucedido com relação aos chuchus. Dona Maria olhava para o Chico com ar de quem queria dizer: “Ganhei ou
não?” Às vinte horas, todos na sala, juntamente com o Chico, conversam e nem se
lembram mais do caso dos chuchus, quando alguém bate à porta. Dona Maria atende. Era um senhor idoso, residente na roça. Trazia no seu burrinho uns pequenos
presentes para Dona Maria, em retribuição às refeições que sempre lhe dá, quando vem à cidade. Colocou à porta um pequeno saco. Dona Maria abre-o
nervosa e curiosamente. Estava repleto de chuchus. Contou-os: sessenta e quatro: Oito vezes mais do que havia, ultimamente, dado...
Era demais.
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A graça, em forma de lição, excedia à expectativa, era mais do que esperava. E,
daí por diante, Dona Maria compreendeu que aquele que dá recebe sempre mais. Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama.
MENSAGEM ESPÍRITA
EM TI MESMO
“Tens fé? Tem-na em ti mesmo, diante de Deus.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo
14, versículo 22.) No mecanismo das realizações diárias, não é possível esquecer a criatura aquela
expressão de confiança em si mesma, e que deve manter na esfera das obrigações que tem de cumprir à face de Deus.
Os que vivem na certeza das promessas divinas são os que guardam a fé no poder relativo
que lhes foi confiado e, aumentando-o pelo próprio esforço, prosseguem nas edificações definitivas,
com vistas à eternidade. Os que, no entanto, permanecem
desalentados quanto às suas possibilidades, esperando em promessas humanas, dão a ideia de
fragmentos de cortiça, sem finalidade própria, ao sabor das águas, sem roteiro e sem ancoradouro.
Naturalmente, ninguém poderá viver na Terra
sem confiar em alguém de seu círculo mais próximo; mas, a afeição, o laço amigo, o calor das dedicações elevadas não podem excluir a confiança em si mesmo, diante do
Criador. Na esfera de cada criatura, Deus pode tudo; não dispensa, porém, a cooperação,
a vontade e a confiança do filho para realizar. Um pai que fizesse, mecanicamente, o quadro de felicidades dos seus descendentes, exterminaria, em cada um, as faculdades
mais brilhantes. Por que te manterás indeciso, se o Senhor te conferiu este ou aquele trabalho
justo? Faze-o retamente, porque se Deus tem confiança em ti para alguma coisa, deves confiar em ti mesmo, diante dEle.
Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier – Pelo Espírito de Emmanuel – Do livro Caminho Verdade e Vida.
TRABALHO IMPORTANTE
CORREIO ESPÍRITA
Abraçando o ideal de tornar acessível ao público em geral informações relativas aos
trabalhadores espíritas encarnados e desencarnados, que de alguma maneira
contribuíram para o enriquecimento do conteúdo da Doutrina Espírita, foi criado o
CENTRO CULTURAL CORREIO ESPÍRITA, órgão mantenedor do Jornal Correio Espírita, 1º
jornal espírita a circular em todo o estado do Rio de Janeiro, atualmente com edições
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mensais. O primeiro número chegou às bancas de jornal em dezembro de 2004.
A concretização deste propósito conta com a imprescindível colaboração de todos aqueles que possam disponibilizar em favor do CENTRO CULTURAL CORREIO ESPÍRITA,
documentos, fotos, biografias, jornais espíritas antigos, publicações variadas, cartas, artigos, mensagens psicografadas, fatos e relatos espíritas, acontecimentos que possam
ter análise espírita para sua explicação, histórico de instituições espíritas e todos os materiais que possam ser utilizados na composição deste acervo, com informações
enriquecedoras sobre nossos irmãos de ideal espírita.
Salientando a importância do envolvimento de todos os que se sentem compromissados com a divulgação e preservação da memória da doutrina espírita, colocamo-nos à
disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessária. Missão
Após fraternal presença dos amigos espirituais, que nos acudiram quando perceberam nossa sincera preocupação em tornar mais conhecida a maravilhosa
Doutrina Espírita, idealizamos o presente trabalho que hoje temos a imensa satisfação de colocar para todos os irmãos, como resultado de uma dedicação voltada aos sublimes
valores da codificação kardequiana. O jornal Correio Espírita,
assim como seu mantenedor, o Centro Cultural Correio Espírita,
surgiu pautado na idealização de uma divulgação comprometida
com a seriedade de que
tratamos quando estudamos, aprendemos e praticamos os
ensinamentos dos espíritos através de Allan Kardec. Temos
como meta uma abrangência cada vez maior de leitores neste
nosso país e quiçá em outras terras carentes de
conhecimentos valiosos para a humanidade.
Nossa preocupação com a honestidade e veracidade dos
artigos publicados faz com que os resultados sejam plenos, pois, a cada edição, temos o retorno gratificante dos leitores espíritas ou não espíritas. Esta credibilidade alcançada
fez com que nosso progresso na divulgação seja cada vez mais forte e inspirado na
oferta desta riqueza que é a Doutrina Espírita. Nossa missão vai além da divulgação e do resgate à memória espírita. Ela está em
quaisquer que sejam as dúvidas esclarecidas, o conforto espiritual num momento difícil, o impedimento de um ato criminoso ou de um mau pensamento, que se possa ter
conseguido através da força das palavras contidas em nossas obras - jornal, Centro Cultural e website. Já é suficiente para nos fortalecer nesta caminhada de paz e busca
da elevação espiritual de todos. Construímos esta obra com muito, muito amor, dedicação e principalmente, com o
apoio da espiritualidade, sem a qual não teríamos saído da primeira letra. Conheça mais sobre CORREIO ESPÍRITA acessando o site:
http://www.correioespirita.org.br/ Transcrito do site: http://www.correioespirita.org.br/
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PERSONALIDADE DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA
WALTER BARCELOS
O conhecido escritor, autor de dez obras espíritas, fala-nos dos métodos que utiliza na elaboração literária e explica como surgiram seus livros.
Walter Barcelos (foto), natural da cidade de Araxá, região do Triângulo Mineiro, Minas Gerais, reside atualmente em Uberaba (MG), para onde se transferiu, por
necessidade profissional, em novembro de 1969. É espírita desde o berço e desde os 4
anos de idade frequenta a Casa Espírita. Autor de 10 livros – Sexo e Evolução (FEB); Mediunidade e Discernimento
(Didier); Educadores do Coração (União Espírita Mineira); Justiça e Felicidade (Didier);
Aliança de Corações (INEDE); Aprendendo, Amando e Servindo (Didier); Minha Mente,
Meu Mundo (Didier); A Arte Moral de Educar os Filhos (Didier); Homossexualidade,
Reencarnação e Vida Mental (Didier) e Aprendendo com Jesus, o Mestre do Amor
(Didier) – ele nos fala na presente entrevista sobre os métodos que utiliza na elaboração
literária e sobre suas obras. O que o motivou a escrever livros
espíritas?
Meu interesse inicial não era escrever livros espíritas. Possuía forte vontade de
redigir artigos doutrinários e publicá-los no jornal “A Flama Espírita”, de Uberaba. A partir
dessas publicações mensais no citado jornal foram-se acumulando os artigos e daí naturalmente nasceram as obras de nossa autoria.
Como foi produzir sua primeira obra espírita? Aprecio muito estudar Espiritismo, o que comecei a fazer no ano de 1967, na
cidade de Araxá (MG), participando da reunião de estudos espíritas, onde se dá preferência única e exclusiva ao estudo aprofundado e sistemático das obras do
codificador Allan Kardec. Antes de iniciar a escrita espírita já estudava Doutrina Espírita com muito interesse, sempre fazendo vasta pesquisa de temas e assuntos, a fim de
verificar a verdade dos ensinos, combiná-los e compará-los, conseguindo através desse trabalho um melhor entendimento dos diversos pontos da Ciência, Filosofia e Moral do
Espiritismo.
Minha primeira obra espírita foi “Sexo e Evolução”. Inicialmente pesquisei e organizei ampla pesquisa sobre sexualidade à luz do Espiritismo, muito especialmente
nas obras de Allan Kardec e do médium Francisco Cândido Xavier. Gastei 12 meses para organizar em caderno espiral (colando recortes de textos xerocopiados) os capítulos e
datilografei os diversos capítulos dessa apostila que intitulamos “O Espírita perante as energias criadoras do sexo”. Isso se deu nos idos de 1983. Com essa vasta pesquisa em
mãos passei a escrever artigos, mês a mês, no jornal “A Flama Espírita” e no período de 3 anos e meio completei a redação de textos baseados nessas pesquisas doutrinárias
sobre sexualidade à luz do Espiritismo. Depois desses três anos e meio de redação de artigos sobre sexualidade, trabalhei mais um ano e meio relendo os capítulos e
dividindo-os em subtemas, para facilitar a leitura e o estudo da obra. Assim surgiu o livro “Sexo e Evolução”, editado em 1992, primeiramente pela editora Fonte Viva, de
Belo Horizonte, e no ano de 1994 pela editora da FEB.
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Que método utiliza e quanto tempo leva na elaboração de um livro?
Sempre escrevi qualquer assunto espírita baseado em muito estudo, muita pesquisa, muita análise, muito raciocínio, muita meditação; efetuo releituras do texto
em produção, procurando melhorar a linguagem, aprofundar as explicações, discorrer melhor sobre o tema e interpretar o pensamento dos Espíritos, tudo fundamentado em
respeitáveis referências bibliográficas. Após muita pesquisa em lições e textos a respeito de determinado assunto, seleciono dos livros espíritas ou do Novo Testamento os textos
que considero como apresentando as melhores explicações e esclarecimentos. Logo em
seguida disponho essas referências bibliográficas numa certa sequência lógica de ideias, depois de avaliar com certo cuidado o conteúdo de cada texto selecionado. E somente
com esse processo dou início à redação, inserindo as referências selecionadas, que também são objeto de minhas interpretações.
Foi influenciado pela prática de alguma instituição ou pessoa, ou o trabalho é fruto tão somente de sua iniciativa particular?
No campo do conhecimento espírita encontramos muita ajuda eficiente em nosso Movimento Espírita no Triângulo Mineiro, principalmente a COMMETRIM –
Confraternização de Mocidades e Madureza Espíritas do Triângulo Mineiro, que promove o congraçamento e a união dos espíritas da citada região. Aprendemos muito com esse
Movimento pela grandiosa oportunidade de união fraternal, troca de experiências espíritas e aprendizado doutrinário. Quanto à produção da escrita doutrinária, não tive a
felicidade de encontrar de forma direta algum irmão espírita encarnado mais experiente para passar-me informações, conhecimentos e experiências na área da redação de
textos doutrinários. Se bem que do lado espiritual inegavelmente encontramos muitos
Espíritos Benfeitores que são assíduos na proteção segura e inspiração lúcida, no acompanhamento constante e na assistência amorosa, em nossas meditações,
dissertações e explicações doutrinário-evangélicas. Como você vê a qualidade da literatura espírita no momento atual?
O Espiritismo é a doutrina que faculta a todo adepto a liberdade de pensar e a faculdade intelectual do livre exame. A fim de facilitar nossas considerações a respeito
da liberdade de pensar
apresentamos uma definição do
vocábulo “livre-exame”: “é a
independência de opinião, a libertação
do jugo da
autoridade em matéria de fé ou de
doutrina, preferindo examinar por si
mesmo, e só aceitar o que a sua razão
ou experiência aceitar ou
comprovar” (Dicionário de
Filosofia, Mário Ferreira dos Santos
– edição 1964 - Editora Matese). Todo espírita sincero aprenderá no processo constante
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das leituras e estudos a aplicar o livre-exame com mais frequência e naturalidade.
Deverá estar sempre munido dessa ferramenta intelectual, pois através dela irá formar sua própria FÉ RACIOCINADA, cuja aquisição é necessária e indispensável.
O número de obras antigas e inéditas para os leitores espíritas é oferta generosa, muito farta, diversificada e complexa, de autores encarnados e desencarnados. Esse
grande acervo cultural está a exigir um raciocínio sempre mais sério e bem amadurecido de todo espírita, justamente neste momento de altíssima produção literária do
Espiritismo. Quanto mais livros lançados no mercado livreiro espírita, não tenhamos a
menor dúvida, maiores serão os desafios de escolha aos espíritas para leituras agradáveis e estudos aprofundados. Imprescindível, no momento atual, saber usar a
ferramenta intelectual do justo discernimento, no que se adquire, no que se lê, no que estuda e no que se divulga.
Cada obra espírita tem sua mensagem, seu conteúdo, seu valor relativo, sua contribuição doutrinária. Uns são de melhor conteúdo doutrinário, outros de menor
conteúdo e outros infelizmente defendendo alguns enganos científicos ou filosóficos, evangélicos ou históricos, doutrinários ou morais. O público espírita e os simpatizantes
das obras espíritas apresentam enorme variação de níveis de gosto de leitura em virtude de suas próprias conquistas cultural, mental e moral. Essa variedade de estilo e
conteúdo, doutrina e Evangelho, romance e filosofia, ciência material e espiritual, vem atender a todas as estruturas mentais de leitores. O movimento espírita deve ser a
expressão dessa grande força da liberdade de pensamento e do livre-exame que a doutrina espírita oferece a todos seus adeptos.
Quais as principais dificuldades a superar?
As obras espíritas que devemos considerar razoáveis, boas, ótimas ou excelentes serão todas aquelas que pautaram em toda sua estrutura doutrinária, não divergindo
em nenhum ponto, nas ideias apregoadas por Jesus Cristo e Allan Kardec. A base da Doutrina Espírita será sempre o conteúdo filosófico-moral do Evangelho de Jesus e da
Codificação Kardequiana. Nenhum espírita sincero deverá se desesperar tendo em vista o número
avantajado e sempre crescente de obras espíritas duvidosas, muitas delas repetindo temas e explicações de outras obras consideradas clássicas. É contraproducente falar
mal de “obras estranhas”, e o mais triste para o movimento espírita seria promover relações de “livros censurados” por equipes de supostos fiscais da verdade doutrinária.
Finalizaremos esta questão apresentando bela sentença dos Sábios Espíritos da Codificação:
“Para discernir o erro da verdade é preciso aprofundar estas respostas e meditá-las longa e seriamente; é todo um estudo que se tem a fazer. É preciso tempo para
isso, assim como para tudo o mais. Estudem, comparem, aprofundem-se; nós lhe
dizemos sem cessar: o conhecimento da verdade tem este preço”. (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec – Capítulo XXVII – “Contradições e Mistificações” – questão 301 –
item nº 4 - Editora LAKE.) Qual o papel dos dirigentes e líderes espíritas na melhoria e preservação da
qualidade dos conteúdos literários espíritas? Nossos companheiros dirigentes e líderes espíritas devem entender de coração
evangelizado que para o progresso do Espiritismo vale devotar-se tendo em vista o desenvolvimento eficiente das almas humanas, muito mais do que simplesmente
trabalhar na administração de prédios, organizações, contabilidade, finanças, reuniões, comemorações, confraternizações e atividades outras. Trabalhar com amor e idealismo
na formação espírita-cristã dos trabalhadores da Casa Espírita, promovendo estudos sistemáticos e sistematizados das Obras de Allan Kardec. Esclarecer e iluminar a
inteligência e coração dos irmãos de fé de todas as faixas etárias: crianças e jovens,
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madureza e velhos. Ninguém poderá ficar esquecido e abandonado. É a caridade da luz,
em suma, a formação eficiente da FÉ RACIOCINADA dos espíritas. Trabalhemos COMEÇANDO PELA BASE DO ESPIRITISMO, desenvolvendo reuniões
de estudos com programação preenchendo todo o ano letivo, dando prioridade às obras do Codificador Allan Kardec.
O que, na sua percepção, precisa e pode melhorar na formação de novos escritores espíritas?
Cada escritor espírita encarnado ou desencarnado oferece sua valiosa
contribuição, dentro de suas próprias possibilidades no que diz respeito à sua capacidade intelectual na redação doutrinária, expondo suas ideias, seu conhecimento
espírita, sua experiência de vida e seu entendimento acerca do Evangelho. Para ser um bom escritor espírita não é recomendável apressar o trabalho de
produção doutrinária, esquecendo-se do longo e sério preparo dos estudos doutrinários, mas, sim, esforçar-se por melhorar e fortalecer as estruturas intelectuais e mentais,
raciocínio e meditação, análise e interpretação em torno da ciência, da filosofia e da moral do Espiritismo.
Quais os seus planos em relação ao futuro? Pretende continuar a escrever? Pretendo continuar a estudar Doutrina Espírita, conhecer a mim mesmo, corrigir-
me o mais rápido possível com as luzes do Evangelho, fazer todo o bem possível, divulgar Doutrina e Evangelho usando com simplicidade e moderação as ferramentas
tecnológicas [computador, Internet, vídeos, filmes] da atualidade. Agir somando os valores da fé raciocinada, fé viva, desprendimento, pureza de intenção, desinteresse,
despretensão, abnegação, prazer de divulgar, de amar, de servir...
Sua mensagem final aos nossos leitores. Agradeço a atenção caridosa para com nossas atividades e rogo a Deus, Nosso
Pai, e a Jesus que abençoem todos os irmãos interessados em estudar e divulgar com seriedade a Doutrina Espírita.
Entrevista feita por André Ribeiro Ferreira Transcrito da Revista “O Consolador” – Nº 435 de 11 de outubro de 2015 –
site: http://www.oconsolador.com.br/ano9/435/entrevista.html
DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO
MÊS DE NOVEMBRO
01 a 04/11/1956 – Realiza-se em Buenos Aires, Argentina, o 2º Congresso Internacional para o estudo da Reencarnação,
reunindo os espiritualistas de várias correntes.
14/11/1849 – Em Rochester, Estados Unidos, no salão denominado “Corinthian Hall”, as irmãs Fox
realizam suas primeiras demonstrações públicas dos fenômenos espíritas.
23/11/1904 – O “Boston Journal”, (jornal não espírita) publica a notícia da descoberta de um
esqueleto humano quase completo, entre a terra e os escombros das paredes da adega da casa onde, 56 anos antes, moraram as irmãs Fox,
e se produziram as notáveis batidas que assinalaram o início da história do Espiritismo. Esse achado veio comprovar a veracidade das mensagens obtidas naquela ocasião e
atribuídas ao Espírito de um mascate ali assassinado.
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LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”
DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA
MARIA DOLORES Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro
JESUS DE NAZARÉ – Pelo Espírito de Irmão José – Psicografado por Carlos A. Baccelli
Comovente relato sobre a vida de Jesus, destacando suas palavras de vida eterna, os antecedentes espirituais de seu nascimento na Terra, a
visita dos reis magos, a fuga para o Egito, sua infância e a volta a Nazaré, sua palestra com os doutores no templo, seu encontro com
João Batista, o convite aos apóstolos, as bodas de Caná e as primeiras pregações. Conteúdo que transmite melhor e mais amplo entendimento
ao evangelho, na compreensão mais profunda das sábias lições que o mestre nos legou.
SEGUE EM PAZ – Pelo Espírito de Adroaldo Modesto Gil –
Psicografado por Luiz Cláudio Concisos apontamentos para estabelecer, em nossas vidas, uma
cultura de paz, organizados a partir das experiências colhidas no
atendimento cristão que Adroaldo Modesto Gil realizava, ainda encarnado, na Casa Espírita Fraterna Francisco de Assis, em Uberaba,
MG. Alguns temas abordados: o que te define, o bem-sofrer, cuidador de ti mesmo, exigências improdutivas, a impulsividade na tentação,
autoagressão, tua relação com o Cristo, falsos profetas, deturpações do prazer, fazer para te saberes capaz, caridade que te auxilia.
PARA LER E REFLETIR – Richard Simonetti
Análise de temas atuais sob a ótica espírita, oferecendo valioso material para refletir acerca de questões que agem diretamente em nosso estado
espiritual. Alguns dos assuntos: anencefalia, aquecimento global, atentados terroristas, casamento gay, células-tronco, depressão, discos
voadores, doação de órgãos, drogas, ecologia, exoplanetas, fundamentalismo muçulmano, paralelismo psicofísico, violência urbana.
SUGESTÃO DE LEITURA
CONVIVER PARA AMAR E SERVIR – Organizadores: Helder Boska de Moraes Sarmento, Reinaldo Nobre Pontes e Sonia
Regina Hierro Parolin Os ensinamentos deixados por Mário da Costa Barbosa (1936? 1990)
aos que com ele conviveram estão presentes nesta obra e servem de inspiração e apoio aos trabalhadores que se dedicam, de forma
abnegada, a levar os ensinamentos de Jesus e da Doutrina Espírita ao povo deste país. Mário da Costa Barbosa não pregava ou aconselhava,
mas conduzia à profunda reflexão voltada para a construção de uma sociedade verdadeiramente caridosa, beneficiada pelo bem que
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pratica, na transformação do mundo em um lugar melhor. Em Conviver para amar e
servir, você pode conhecer ou reviver a história de Mário Barbosa, sendo beneficiado pelos frutos do seu trabalho doutrinário, que nos incentiva e convoca a semear a Boa
Nova aos que nos cercam.
O CAVALEIRO DE NUMIERS – Pelo Espírito de Charles – Psicografado por Yvonne A. Pereira
Este romance dramático gira em torno dos sentimentos de
amor, revolta, ódio, alegria, dor, coragem entre tantos outros comuns aos aspectos da vida carnal. A história se passa na
França de Luís XIV e narra a história de Espíritos que reencarnaram em conjunto para se auxiliarem de forma mútua.
Neste livro, somos apresentados aos vieses da lei de ação e reação: os exemplos de heroísmo e dedicação de alguns se
mesclam com os decessos dos outros, todavia, os benefícios das oportunidades geram vitórias libertadoras ou fracassos que serão
corrigidos nas próximas encarnações. O cavaleiro de Numiers é o segundo livro da trilogia de romances escritos pela médium
Yvonne A. Pereira, iniciada por Nas voragens do pecado e encerrado por O drama da Bretanha.
PÉROLAS DO ALÉM – Pelo Espirito de Emmanel –
Psicografado por Francisco Cândido Xavier
Eis aqui caro leitor, uma coletânea de pensamentos extraídos de 42 obras mediúnicas de Francisco Cândido Xavier, catalogadas
alfabeticamente de acordo com os assuntos, possibilitando identificar, de maneira rápida e fácil, as fontes literárias onde
foram colhidas. Compila termos como: aborto; ciúme; feminismo; mediunidade; pensamento; política, e mais 448 sobre variados
temas, todos de real interesse. É, assim, um verdadeiro dicionário de substanciosos ensinamentos de que nos podemos servir para
nossas meditações e também para instruir palestras e escritos doutrinários.
HUMOR ESPÍRITA – “Triagem”