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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 121 – Outubro/2016
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“Compreendamos que a vossa tarefa na divulgação do Espiritismo é ação
gigantesca, de que não vos será licito desertar”. Bezerra de Menezes
EDITORIAL
JORNAL ESPÍRITA DE UBERABA COMPLETA 10 ANOS DE EXISTÊNCIA Em outubro de 2006 surgiu a ideia de divulgar o Espiritismo e os eventos espíritas
de Uberaba. Nascia aí o Jornal Espírita de Uberaba, com a divulgação mensal. Um jornal
simples e despretensioso, cobrindo uma lacuna que
existia no movimento espírita de Uberaba e Região.
Interessante que em
outubro é o mês que comemoramos o nascimento
de Allan Kardec. Nossa proposta era e
continua sendo a ampla divulgação da Doutrina
Espírita, mantendo a fidelidade aos seus princípios.
Ao longo dos anos, nosso jornal cresceu em número de
páginas e principalmente em conteúdos como: Editorial;
Eventos Espíritas em Uberaba; Em Dia como Espiritismo; Estudo de Diversos Temas; Estudo Sobre a Mediunidade;
Juventude; Mensagem Espírita; Trabalho Importante; Personalidades de Destaque no
Movimento Espírita; Datas Importantes do Espiritismo; Livros do Clube do Livro Espírita de Uberaba; Sugestão de Leitura; e Humor Espírita.
Ano 10 – nº 121 – Outubro/2016 – “Fundado em outubro de 2006” RESPONSÁVEL: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG)
FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba / TWITTER: @jornalespirita
SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba
E-MAIL: [email protected] / WHATSAPP: (34) 9 9969-7191
Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 121 – Outubro/2016
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Quando lançamos lá trás a primeira edição do Jornal Espírita de Uberaba, nunca
imaginaríamos que chegaríamos ao 10º ano consecutivo sem falhar uma edição se quer, graças à Deus.
Hoje completamos 10 anos divulgando a Doutrina Espírita e os eventos espíritas.
O trabalho que fazemos é uma gota no oceano. É um grão de areia no deserto. Tentamos fazer uma pequenina divulgação da Doutrina Espírita com comprometimento
e determinação.
Temos hoje, um cadastro de mais de 3.250 assinantes de várias partes do Brasil e até do exterior.
Em janeiro de 2013 lançamos o site do Jornal Espírita de Uberaba – www.jornalespiritadeuberaba.com.br para complementar a divulgação espírita, além do
Facebook: “Jornal Espírita de Uberaba” e o Twitter: “@jornalespirita”. Como diz Cairbar Schutel, “A difusão espírita é justamente o esforço no qual todos
os homens de boa vontade devem estar engajados”. Rogamos aos bons espíritos que nos dê ânimo e coragem para perseveramos
nesse singelo trabalho que nos proporcionado muitas alegrias. Luiz Carlos de Souza
Responsável pelo Jornal Espírita de Uberaba
EVENTOS ESPÍRITAS DE UBERABA
REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA
Palestra: OS CAMINHOS DE DEUS Palestrante: Luis Fernando de Oliveira
Programação: Palestra, Apresentação Musical, Sorteio de Livros e Confraternização.
Data: 29 de outubro de 2016 (sábado) Horário: 19h30min
Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº 449 – Estados Unidos –
Uberaba-MG) Organização: UMEU – União da Mocidade
Espírita de Uberaba
VIVÊNCIA XAVIER NO GRUPO ESPÍRITA DA PRECE DE CHICO XAVIER O Grupo Espírita da Prece de Chico Xavier realiza o Encontro “Vivência Xavier”,
todas as sextas-feiras, às 19h30min, na Av. João XXIII nº 1469 – Parque das Américas.
Neste mês de outubro estará desenvolvendo a seguinte programação: Dia 07/10: Roberto Salgado Gonçalves Filho
Dia 21/10: Vera Lúcia Rezende Cunha Dia 14/10: Carmem De Almeida Martins
Dia 28/10: Antônio Severiano De Souza
FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA EM UBERABA Data: De 7 a 16 de outubro
Local: Praça Uberaba Shopping (próximo ao terminal do BRT) Realização: Candeia Distribuidora de Livros Espíritas; Livraria Espírita Emmanuel;
Livraria Universo Espírita Entrada franca.
Programação de palestras durante a Feira:
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07/10 – 19h45min – Célia Diniz (Vencendo a Dor da Morte) – representando Pedro
Leopoldo-MG 08/10 – 19h – Cláudio Yudi (Por que Gostamos dos Animais?) – representando Uberaba-
MG 09/10 – 16h – Públio Carísio (Estrada Nossa) – representando Araguarí-MG
10/10 – 19h45min – Jorge Bichuetti (Doença, Carma e Redenção – Os Caminhos da Saúde no Reino do Espírito) – representando Uberaba-MG
11/10 – 19h45min – Alaor Borges Junior (O Apóstolo Paulo e a Divulgação do
Evangelho) – representando Uberaba-MG 12/10 – 16h – Cezar Carneiro (Encontros com
Chico Xavier – 30 Anos) – representando Uberaba-MG
13/10 – 19h45min – Walter Barcelos (Construindo a Consciência para o Futuro) – representando
Uberaba-MG 14/10 – 19h45min – Joamar Zanolini (O Que
Querem os Nossos Jovens?) – representando Uberaba-MG
15/10 – 16h – Vânia Borges (Fé e Resignação) – representando Brasília-DF
15/10 – 19h – Sérgio Vinícius de Lima Grande (O Eterno Caminho do Bem) – representando Matão-
SP
16/10 – 15h – Carlos Baccelli (O Livro dos Espíritos) – representando Uberaba-MG
XXXVII SEMANA ESPÍRITA DA CRIANÇA
O DIJ – Setor INFÂNCIA estará realizando, de 10 a 14 de outubro, às 19h30min, a XXXVII Semana Espírita da Criança. Veja a programação:
DIA CENTRO ESPÍRITA EXPOSITOR (A)
10/10
Segunda-feira
Centro Espírita Uberabense Rua Barão de Ituberaba nº 449 –
Estados Unidos
Dr. Otaviano da Silva Júnior
11/10
Terça-feira
Casa Espírita União e Prece
Av. Caetano Chiatti nº 479 – Oneida Mendes
Ana Cláudia Alves Pinto
12/10
Quarta-feira
Casa Espírita André Luiz
Rua México nº 437 – Vila São José Rita de Cássia Leme Veronez
13/10
Quinta-feira
Centro Espírita José Alfaiate
Rua José Olímpio Gomes nº 221 – Amoroso Costa
Renata Borges
14/10 Sexta-feira
Grupo Esp. da Prece de Chico Xavier
Av. João XXIII nº 1469 – Parque das Américas
Carmem de Almeida Martins
53ª COMMETRIM
Nos dias 28 e 29 de outubro, na cidade de Araguari, os CRE Norte, Sul, Pontal, Planalto e Alto Paranaíba do Triângulo Mineiro estarão realizando a 53ª COMMETRIM –
Confraternização de Mocidades e Madureza Espíritas do Triângulo Mineiro e Alto
Paranaíba.
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Local: Cine Odette (Av. Nicolau Dorázio nº 359 – Bairro Industriário)
Programação: 28 de outubro (sexta-feira):
16h – Início do credenciamento 19h30min – Apresentação Artística
20h – Abertura / Palestra “Jesus, Guia e Modelo: A Vivência do
Evangelho na Construção de Um
Mundo Melhor” (Expositor: Henrique Kemper Borges Júnior – Presidente da
UEM-MG) 29 de outubro (sábado):
7h às 8h30min – credenciamento e café
8h30min – Apresentação Artística 9h – Palestra com Aluízio Ferreira Elias
10h – Palestra com Artur Valadares 10h50min – Mesa Redonda: Henrique
Kemper, Aluizio e Artur, coordenada por Manoel Tibúrcio
12h – Almoço 13h30min – Oficinas com todos os Departamentos
18h= Momento Artístico e Encerramento da 53ª COMMETRIM
Informações: Facebook – triangulomineiroespirita Inscrições: No portal www.triangulomineiroespirita.com.br
PALESTRAS GRATUITAS
Realização: Disciplina de Medicina e Espiritualidade da UFTM e Associação dos Médicos Espíritas de Uberaba
Local: Hospital de Clínicas da UFTM – Auditório externo B (ao lado do Ambulatório Maria da Glória)
Horário: Sempre às 9h
Programação:
Tema: Religiosidade e Espiritualidade no Cuidado em Saúde Palestrantes: Heloisa M. Cunha Palhares e Emerson P. Gonçalves
Data: 29 de outubro
Tema: Orgulho e Preconceito na Visão Espírita
Palestrante: Alzira F. Batista Data: 26 de novembro
Tema: O Amor na Visão Espírita
Palestrante: Marlene Freire Data: 10 de Dezembro
Em todas as datas haverá a análise do livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do
Evangelho” com a palestrante Maria de Fátima Borges.
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EM DIA COM O ESPIRITISMO
COMUNICAÇÃO SOCIAL ESPÍRITA
Tão importante quanto criar ideias para a divulgação e a difusão da Doutrina Espírita é executá-las, dando-lhes formas
perceptíveis ao público a quem a mensagem se destina.
Em função disso, o Conselho Federativo
Nacional lançou em 2011, o Manual da Comunicação Social Espírita e, em
2013, surge a segunda edição, com o título Orientação à Comunicação Social
Espírita. O propósito original foi mantido: sugerir caminhos de “Como fazer”, diante dos
recursos atuais que a tecnologia nos coloca à disposição.
Esse Manual é muito importante para todos os trabalhadores e dirigentes espíritas.
Para ler ou baixar o Manual Orientação à Comunicação Social Espírita em PDF, acesse o link: http://www.febnet.org.br/wp-
content/uploads/2014/04/orientacaocomunicacaoespirita.pdf
CENSO DA ÁREA DE ESTUDOS ESPÍRITAS
A Área de Estudos do Espiritismo realiza um Censo Nacional junto aos dirigentes das casas espíritas com o objetivo de levantar informações sobre o trabalho realizado
pelos grupos em todo o Brasil. A pesquisa é fundamental para traçar o perfil do estudo espírita nas regiões do país.
Para participar basta acessar o as questões disponíveis no seguinte formulário eletrônico acessando:
http://www.webfec.org.br/esde/Censo/Censo2016DadosCadastrais. Lembrando que elas devem ser respondidas pelos dirigentes das Casas Espíritas.
Esta pesquisa é uma iniciativa do Conselho Federativo Nacional (CFN – FEB) em parceria com a Federação Espírita Catarinense. Participe!
ARTISTAS ESPÍRITAS PODEM PARTICIPAR DE
PROGRAMA DE RÁDIO DA ABRARTE Os artistas espíritas que desejarem participar do programa de rádio Janela para a
Arte, produzido pela Abrarte e transmitido pela Rádio Fraternidade
(www.radiofraternidade.com.br) e pela Rádio DuBEM (http://soudubem.com/radiodubem), podem enviar áudio para a produção do programa,
aos cuidados da Diretoria, pelo e-mail [email protected] ou pelo whatsapp (41) 9914-5010.
O programa, que começou a ser veiculado
no dia 14 de setembro, possui os seguintes
quadros, com suas respectivas
características:
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Quem Sois? – quadro destinado a contar a história do artista ou do grupo, como
se formou e iniciou sua produção artístico espírita, tipo de linguagem que desenvolve, instituição que participa, etc. O foco é o trabalhador da arte espírita.
Arte no Centro Espírita – quadro que descreve alguma atividade ou projeto artístico desenvolvidos em uma instituição espírita, como funcionam, qual seus
objetivos, como se processam, qual seu impacto, dificuldades e como eles têm sido desenvolvidos. O foco é descrever uma atividade com arte realizada na casa espírita.
Fique Atento – espaço para divulgação de eventos ou apresentações de arte
espírita. O foco é a divulgação pontual dos eventos e apresentações. Como o programa é gravado antecipadamente, é necessário que a divulgação seja feita com pelo menos
30 dias de antecedência da realização do evento. Janela para arte é transmitido pela Rádio Fraternidade, às quartas-feiras, às
07h00, quintas-feiras, às 15h, e domingo, às 00h25min; e pela Rádio Dubem, às quintas-feiras, às 10h e às 22h.
Transcrito do informativo: Notícias da Abrarte nº 558 – 30/09/2016
BÍBLIA DO CAMINHO A Bíblia do Caminho é uma compilação das obras completas de Allan Kardec e
Francisco Cândido Xavier, além de uma versão do Antigo e Novo Testamentos no formato hipertexto.
Este livro eletrônico é uma verdadeira biblioteca espírita digital on-line, constituído de uma coleção de livros
virtuais inter-relacionados e
um Índice Temático Principal — poderosa ferramenta de
busca por assuntos, nos mais de mil temas disponíveis para
pesquisa. Esta é uma versão de
avaliação que trava após seis meses de uso; mas novas
versões continuarão sendo distribuídas até o início da
comercialização. Com muita satisfação
anunciamos que todo o conteúdo da Bíblia do Caminho (exceto os índices principais) pode agora ser traduzido
instantaneamente para 72 idiomas, ela também foi otimizada para o uso com telas
sensíveis ao toque. Confiram! Acesse agora o site: www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu micro. Você
pode acessar também os sites: www.bibliaespirita.com; www.espiritismocristao.com.br; www.doutrinaespirita.com; www.ocaminho.com.
ESTUDO – DIVERSOS TEMAS
OUVIR E FALAR!
Há uma frase que no movimento espírita tornou-se extremamente conhecida, e que qualquer um de nós, espiritistas, já ouviu alguém se referindo a ela em palestras,
estudos ou outras atividades do movimento espírita, e que por isso mesmo o ouvinte imediatamente acrescenta ao seu conhecimento de Espiritismo e sai, por sua vez, a
espalhá-la multiplicando velozmente seu conteúdo.
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Como não gosto de passar à frente
algo referente à Doutrina Espírita de que não possa apresentar a fonte de onde se
origina minha informação, procurei desesperadamente encontrar a
conhecida frase, que se tornou tão comum e que qualquer um, mesmo sem
qualquer base doutrinária, hoje em dia
se faz portador de sua mensagem passando à frente o Espiritismo, sem
qualquer base em seus postulados divinamente codificados pelo digno
seguidor do Mestre de Nazaré. Só então me pude dar o direito de também acrescenta-la em minhas
modestíssimas anotações doutrinárias, para então poder tornar-me um divulgador de seu conteúdo, não como sempre ouvi e li, nos diversos meios de comunicação com que
tive contato, bem como em palestras, seminários, livros, revistas, programas de rádios etc., mas, sim, como em verdade ela nos foi transmitida por seu criador, o querido
benfeitor Emmanuel. A frase a que me refiro é esta: “a maior caridade que podemos fazer pela Doutrina
Espírita é a sua própria divulgação”. Ora, quem procurar essa frase nos livros de Espiritismo ditados por Emmanuel a Chico Xavier, não será bem sucedido em sua busca,
pois a tal frase, tão corriqueira no movimento espírita, não está escrita dessa forma
nem foi pronunciada pelo citado benfeitor dessa maneira. A referida citação está contida no livro “Estude e Viva”, ditado pelos Espíritos
Emmanuel e André Luiz, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira, e consta do capítulo 40 da referida obra, intitulado Socorro Oportuno, o que nos mostra como as
coisas são alteradas ou modificadas voluntária ou involuntariamente, quando passadas de um para outro interlocutor; senão vejamos como está no livro: “(...) Lembra-te
deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem
de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie
permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação”. (1)
Em momento algum identifiquei no conteúdo do parágrafo acima que a
divulgação do Espiritismo seja a maior
caridade que podemos fazer pela doutrina espírita. Penso que a observância e
vivência correta dos seus postulados ainda é a grande finalidade da doutrina espírita
ao seu sincero seguidor, pois, da forma como ela vem sendo difundida por grande
parcela de “espíritas” que não conhecem seus postulados, não é verdadeiramente
nenhuma forma positiva de caridade para com ela, e sim um enorme desserviço prestado contra sua digna e elevada mensagem.
Isto porque o Espiritismo nos solicita que estudemos a codificação, que é a mensagem do Consolador Prometido por Jesus, tão bem elaborada pelo fiel Discípulo do Mestre de
Nazaré, para a vivência da mensagem cristã, contida no evangelho ensinada e
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exemplificada por Jesus, para só então, sem que seja preciso fazer qualquer alarde, a
espalhemos em forma de atitude, na ação da caridade em favor do nosso semelhante, testemunhando com nosso próprio trabalho na plantação da semente do bem para que
possa germinar, crescer e dar bons frutos. A referência de Emmanuel ao estudo das obras de Kardec não é citada, mesmo
fazendo parte do mesmo pensamento no assunto enfocado, e que por essa razão não pode ser desprezado ou esquecido como se
não tivesse sido pronunciado. É por essa razão
que a divulgação da doutrina espírita segue sendo difundida sem qualquer cuidado com a
fidelidade doutrinária, que todo e qualquer espírita consciente deve ter como meta
primordial; essa é a razão de hoje em dia se aceitar verdadeiros absurdos como sendo obra
espírita, quando não passam de ridículas obras mediúnicas, e o pior, são aceitas até mesmo
por grande número de “espíritas” que, sem conhecerem os fundamentos da doutrina que
dizem professar, mas que não professam verdadeiramente, a elas se referem com entusiasmo, como se estivessem falando do conteúdo da mensagem espírita codificada
pelos Nobres Imortais sob a supervisão do próprio Jesus. Precisamos tomar cuidado com as frases corriqueiras, e prestarmos mais atenção
ao conteúdo do que à forma, para que o mais importante das mensagens que nos
cheguem ao conhecimento não seja simplesmente aceito sem uma análise mais apurada em todo o seu conjunto, e, sim, que seja devidamente apreciado e absorvido pelo
crente sincero da doutrina espírita, e, se for portador de um bom conteúdo, aí então dele se utilizará para sua correta divulgação.
O espírita sincero deve ter por lema: “fora da caridade não há salvação”, (2) mas deve observar que essa máxima precisa ser devidamente compreendida para não ser
interpretada ao bel prazer de quem quer que se ache tão absolutamente dono da verdade, pois a caridade não dispensa o cuidado que todos devemos ter em observar
que “fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão em
todas as épocas da humanidade”, (3) e que por isso mesmo, não podemos nos
deixar descuidar da razão e o bom senso.
A principal caridade que podemos
fazer é a nós mesmos, em primeiro lugar, estudar a mensagem cristã
contida no evangelho, como nos alerta Emmanuel, seguindo Jesus através de
Kardec, e efetuarmos nossa transformação moral-espiritual, para
que, fundamentados no cristianismo redivivo que o Consolador nos veio
trazer, possamos dar testemunhos como nos alerta o benfeitor: “seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra”, de que seguimos Jesus, como fiéis discípulos
respeitáveis divulgadores da sua sublime mensagem, sem achismos ou modismos condenáveis sob todos os aspectos.
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Em O Evangelho segundo o Espiritismo encontramos a bela mensagem que o
Espírito de Verdade nos transmitiu e que transcrevemos a seguir: “Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se
todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram”. (...) (4) Precisamos entender que o Cristianismo contém todas as orientações de que
necessitamos para fazer crescer em nós os valores morais que dormitam em nosso íntimo, desde nossa criação, e que só o estudo sério, constante e disciplinado da
doutrina espírita dar-nos-á a necessária capacidade para melhor compreender as
atitudes infelizes e os defeitos do nosso próximo, ampliando nosso poder de discernir melhor para melhor agir, utilizando-nos dos recursos hauridos nos conhecimentos
adquiridos nesses estudos, para vivenciar em nosso dia-a-dia as lições com que os Espíritos Superiores nos instruíram sobre a verdadeira caridade como a entendia Jesus:
“Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias e perdão das ofensas” (5)
É hora de tomar uma atitude de serenidade e seriedade em tudo o que pretendemos falar com relação à doutrina espírita, não mais agindo como simples
repetidores do que ouvimos alguém dizer, e, sim, procurarmos falar com responsabilidade apenas do que realmente conhecermos com segurança e que esteja
contido nos postulados da codificação do Espiritismo. Fontes:
1. Estude e Viva – FEB 9ª edição, cap. 40, pelos espíritos Emmanuel/André Luiz, médiuns: Chico Xavier/Waldo Vieira.
2. O Evangelho segundo o Espiritismo, FEB 106ª edição, Cap. XV, item 10.
3. O Evangelho segundo o Espiritismo, FEB 106ª edição, frontispício. 4. O Evangelho segundo o Espiritismo, FEB 106ª edição, Cap. VI, item 5.
5. O Livro dos Espíritos, FEB, 76ª edição, pergunta 886. FRANCISCO REBOUÇAS – Niterói – Rio de Janeiro – Brasil ([email protected])
Transcrito do site: http://www.oconsolador.com.br/20/francisco_reboucas.html
ESTUDO SOBRE MEDIUNIDADE
DIVULGAÇÃO ESPÍRITA – DEMONSTRAÇÃO DE MEDIUNIDADE NA TV
Quando em vez aparece algum detrator do Espiritismo, perguntando o porquê de não se fazer programas na TV para mostrar os fenômenos mediúnicos, submetendo os
médiuns que comparecessem ao programa à minuciosa análise de
especialistas.
O mais famoso dos questionadores, que os céticos
intitulam “debunkers” (desenganadores), é o mágico e
ilusionista James Randi. A James Randi Educational Foundation,
instituição que dirige e leva seu nome, oferece um milhão de dólares
a qualquer um que demonstre “evidência de evento paranormal,
sobrenatural ou de poderes ocultos”, sob condições que sejam aceitas por
ambas as partes. A ausência de voluntários para tais programas ou comprovações,
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alegam eles, demonstra que os fenômenos espíritas são uma farsa. Vejamos se tal
conclusão é válida, à luz do Espiritismo. Como nos ensina a Codificação, os Espíritos bons e sábios não estão sujeitos às
nossas exigências nem são atores em busca de aplausos ou elogios. Eles vêm em nosso auxílio tão-somente quando os ideais que norteiam nossos trabalhos são puros e
sinceros, voltados para o auxílio ao próximo através da caridade ou da pesquisa dirigida ao bem. Todos os médiuns ostensivos que foram estudados pela ciência sob condições
rigorosas, mas de forma honesta e imparcial, tiveram comprovadas as suas faculdades.
Sempre que médiuns ostensivos foram estudados de forma leviana, sensacionalista ou tendenciosa, relatou-se a ocorrência de fraude. O entendimento espírita acima descrito
tem sido, portanto, plenamente comprovado. Se a grande mídia desejasse, com sinceridade, investigar os fenômenos
mediúnicos sérios, já teria suscitado, há muito tempo, uma guinada na direção da humanidade. Mas não. A grande imprensa tem interesse comercial como qualquer
negócio fazendo com que o que mais conte para ela é vender tempo de audiência ou tiragem de impressão, nessa desenfreada e insana corrida ao lucro financeiro e ao
resultado imediato, que é a marca de nosso atual sistema de vida. O próprio desafio do James Randi mostra quanto o renomado mágico ignora das questões espirituais.
Nenhum ser humano sério, dedicado ao bem, seja ele médium ou não, está em
busca de fortuna pessoal. Se James Randi quisesse mesmo comprovar a
verdade ou a farsa dos eventos que ele
chama de sobrenaturais, ele viajaria, por exemplo, à Índia e moraria um
tempo com Sai Baba. Com seu largo conhecimento dos truques ilusionistas,
ele rapidamente reconheceria se o conhecido mensageiro do bem estivesse
se utilizando de um deles. Se não quisesse ir tão longe, teria vindo ao
Brasil conhecer o Chico, conviver com ele nos longos anos em que esteve
entre nós ou iria hoje a Salvador, acompanhar o dia-a-dia do Divaldo. Gastaria muito menos que um milhão de dólares e
teria a comprovação do que afirma não existir. Os produtores de TV ficariam maravilhados se pudessem mostrar materializações
ou desmaterializações ao público, pois somente esses fenômenos físicos “maravilhosos”
venderiam tempo de audiência. Mas como obtê-los, sob a poderosa luz dos holofotes e na vibração desarmônica de um ambiente de filmagem sensacionalista? Ainda assim,
mesmo se fosse possível trazer de volta um Carmine Mirabelli ou um Daniel Dunglas Home, com suas ostensivas mediunidades de efeitos físicos, e eles concordassem em
dar um show na TV, os produtores do programa que o mostrasse poderiam, como já o fizeram outras vezes, desencavar obscuros “especialistas” para encerrar a matéria,
explicando os fenômenos nos mínimos detalhes segundo a ótica materialista e ridicularizando a interpretação racional que o Espiritismo oferece. Aos assistentes ficaria
a última impressão. Não é por shows na TV que a mediunidade será comprovada. Para concluir este pequeno estudo, propomos uma reflexão. Se espetáculos
maravilhosos fossem suficientes para conduzir Espíritos ignorantes para o caminho do bem, teria o Senhor Jesus sido crucificado? Teriam tantos mestres evoluídos sido
esquecidos pela humanidade? Não; quem não consegue enxergar a mão sutil do Divino
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Criador nos delicados e inteligentes processos da natureza, não irá mudar o curso de
sua vida por causa de um programa de TV que demonstre que os fenômenos espíritas existem. Tudo tem seu tempo e aqueles que hoje combatem o Espiritismo e
ridicularizam os fenômenos espíritas, um dia nascerão médiuns ostensivos e aprenderão pela dor o que hoje se recusam a aprender pelo amor, como tantas vezes já ocorreu
conosco no passado e ainda ocorre quando em vez. Renato Costa – Rio de Janeiro – Revista O Consolador – Ano 1 – N° 8
Transcrito do site: https://ceacs.wordpress.com/2015/09/09/divulgacao-
espirita-demonstracao-de-mediunidade-na-tv/
JUVENTUDE
JUVENTUDE Estamos perdendo os jovens para as drogas, o que será no futuro do país se
levarmos em conta o ditado que para mim é verdadeiro, o que se planta , colhe, e a colheita é certa.
O jovem tem acesso a todos os seus desejos, mas para a alma essa facilidade das coisas pode se tornar em
sofrimento no futuro na vida espiritual.
Há uma diferença muito grande do lugar para onde vai
um espírito que deixa essa vida
por motivo de droga e por acidente ou doença.
O pântano do vício é um suicídio que adianta o tempo de
vida na terra, sendo assim não há tempo suficiente para
cumprir com o dever na terra. A falta de personalidade na adolescência faz com que fique vulnerável e presa fácil
para o início de um caminho de ilusão, mas que vai sentir dor e arrependimento não no corpo físico, mas na alma.
A corrida dos pais atrás de mais dinheiro para o “conforto” (ganha conforto e perde o filho) da família deixa de estar presente e diminui a atenção para a formação do
jovem, a falta de amparo e conselho na família deixa a opção de outros induzirem ao mau caminho.
Os valores estão invertidos, mais vale aumentar o patrimônio material para saciar
o prazer da carne do que dar a assistência necessária ao filho, para que tenha um futuro de saúde e paz.
Cabe aqui a aquela frase, o que plantamos, colheremos, mas que frase verdadeira.
A competição é cerrada, o vendedor de drogas busca mais dinheiro enquanto os pais também têm o mesmo interesse, busca mais dinheiro, os valores espirituais não
existem mais, e nem tem importância em muitos lares. As almas pedem socorro em silencio, quem, poderia ouvir não esta em casa, os
pais chegam a noite, cansados do trabalho e tem pouco tempo para ouvir os filhos. Quanta ignorância espiritual, quanto ranger de dentes, quanta ilusão, quantas
lágrimas, quantos falsos amores, quantas mortes prematuras, quanta ambição, quando irão aprender que a vida espiritual é mais valiosa que o materialismo.
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Quem faz o molde da força e o vigor da juventude até o amadurecimento são os
pais. O número de usuários de crack hoje no Brasil está em torno de 1,2 milhão e a
idade média para início do uso da droga é 13 anos. Tadeu Luiz
Transcrito do site: http://www.espiritismoparatodos.com/search/label/Meus%20artigos
LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER
CASO 79 – UMA VISITA DE LUIZ GUIMARÃES Grande número de irmãos se reunia na residência do nosso confrade Luiz
Mescolin, na cidade de Juiz de Fora, em Minas, na noite de 12 de junho de 1949, palestrando sobre Espiritismo e poesia, quando alguém lembrou a suavidade das
produções de Luiz Guimarães. E se o poeta viesse escrever algo?
Depois de alguns momentos, congregaram-se os circunstantes num círculo de oração e o Poeta lembrado apareceu, escrevendo pelo Chico o seguinte soneto:
Cartão Fraterno
Abre teu coração à luz divina
Para que a luz do amor em ti desponte.
E subirás, cantando, o excelso monte Que de bênçãos celestes se ilumina.
Honra a luta na terra que te inclina
À sublime largueza de horizonte. A nossa dor é a nossa própria fonte
De profunda verdade cristalina.
Quebra a escura cadeia que te isola! Faze de teu caminho a grande escola
De renascente amor, puro e fecundo!
Deixa que o Cristo te penetre a vida E que sejas do Mestre a chama erguida
À luminosa redenção do mundo.
Luiz Guimarães
Esta produção mediúnica está publicada na revista espírita O Médium, da referida
cidade, em seu número de junho de 1949. Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama.
MENSAGEM ESPÍRITA
DIVULGAÇÃO ESPÍRITA
Filhos, o Senhor nos abençoe. Efetivamente, as vossas responsabilidades no plano terrestre vos concitam ao
trabalho árduo no que se refere à implantação das ideias libertadora da Doutrina
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Espírita, que fomos trazidos a servir. Em verdade, nós outros, os amigos desencarnados
até certo ponto, nos erigimos em companheiros da inspiração, mas as realidades objetivas são vossas, enquanto desfrutardes as prerrogativas da encarnação.
Compreendamos, assim, que a vossa tarefa na divulgação do Espiritismo é ação gigantesca, de que vos não será lícito retirar a atenção.
Nesse aspecto do assunto, urge considerarmos o impositivo da distribuição equitativa e plena dos valores
espirituais, tanto quanto possível, a
beneficio de todos. Devotemo-nos à cúpula, de
vez que em qualquer edificação o teto é a garantia da obra, no
entanto, é forçoso recordar que a edificação é de serventia ou deve
servir à vivência de quantos integram no lar a composição
doméstica. Em doutrina Espírita, encontramos a Terra toda por lar
de nossas realizações comunitárias e, por isso mesmo, a cúpula das
ideias é conclamada a exercer a posição de cobertura generosa e
benéfica em auxílio da coletividade.
Não vos isoleis em quaisquer pontos de vista, sejam eles quais
forem. Estudai todos os temas da
humanidade e ajustai-vos ao progresso, cujo carro prossiga em marcha irreversível.
Observai tudo e selecionai os ingredientes que vos pareçam necessários ao bem geral. Nem segregação na cultura acadêmica nem reclusão nas afirmações do
sentimento. Vivemos um grande minuto na existência planetária, no qual a civilização, para
sobreviver, há de alçar o coração ao nível do cérebro e controlar o cérebro, de tal modo que o coração não seja sufocado pelas aventuras da inteligência.
Equilíbrio e justiça. Harmonia e compreensão. Nesse sentido, saibamos orientar a palavra espírita no rumo do entendimento
fraternal.
Todos necessitamos de sua luz renovadora. Imperioso, desse modo, saber conduzi-la, através das tempestades que sacodem
o mundo de hoje, em todos os distritos da opinião. Congreguemos todos os companheiros na mesma formação de trabalho,
conquanto se nos faça imprescindível a sustentação de cada um no encargo que lhe compete.
Nenhuma inclinação à desordem, a pretexto de manter coesão, e nenhum endosso à violência sob a desculpa de progresso.
Todos precisamos penetrar no conhecimento da responsabilidade de viver e sentir, pensar e fazer.
Os melhores necessitam do Espiritismo para não perderem o seu próprio gabarito nos domínios da elevação; os companheiros da retaguarda evolutiva necessitam dele
para se altearem de condição. Os felizes reclamam-lhe o amparo, a fim de não se
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desmandarem nas facilidades que transitoriamente lhes enfeitam as horas, e os menos
felizes pedem-lhe o socorro, os avisos para se organizarem a fim de se apoiarem na certeza do futuro melhor; os mais jovens solicitam-lhe os avisos para se organizarem
perante a experiência que lhes acena ao porvir e os companheiros amadurecidos na idade física esperam-lhe o auxílio para suportar com denodo e proveito as lições que o
mundo lhes reserva n a hora crepuscular. Assim sendo, tendes convosco todo um mundo de realizações a mentalizar,
preparar, levantar, construir.
Não nos iludamos. Hoje dispondes da ação no corpo que envergais; amanhã seremos nós os amigos desencarnados, que vos substituiremos na arena de sérvio.
A nossa interdependência é total. E, ante a nossa própria imortalidade, estejamos convencidos de que voltaremos sempre
à retaguarda para corrigirmos, retificando os erros que tenhamos, acaso, perpetrado. Mantenhamo-nos, por isso, vigilantes.
Jesus na Revelação e Kardec no Esclarecimento resumem para nós códigos numerosos de orientação e conduta.
Estamos ainda muito longe de qualquer superação, à frente de um e outro, porque, realmente, os objetivos essenciais do
Evangelho e da Codificação
exigem ainda muito esforço de nossa
parte para serem,
por fim, atingidos. Finalizando,
reflitamos que sem comunicação não
teremos caminho. Examinemos
e estudemos todos os ensinos da
verdade, aprendendo a criar
estradas espirituais de uns para os
outros. Estradas que se pavimentem na compreensão de nossas necessidades e
problemas em comum, a fim de que todas as nossas indagações e questões sejam
solucionadas com eficiência e segurança. Sem intercâmbio, não evoluiremos; sem debate, a lição mora estanque no poço da
inexperiência, até que o tempo lhe imponha a renovação. Trabalhemos servindo e sirvamos estudando e aprendendo. E guardemos a convicção de que, na Benção do
Senhor, estamos e estaremos todos reunidos uns com os outros hoje quanto amanhã, agora como sempre.
Bezerra de Menezes Comunicação recebida em 06/12/1969 pelo médium Francisco Cândido Xavier.
Transcrito do site: http://www.autoresespiritasclassicos.com/apostilas/Apostilas%20Gerais/Co
munica%C3%A7%C3%A3o%20Social%20Esp%C3%ADrita%20(FEEMG).pdf
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TRABALHO IMPORTANTE
JORNAL O CLARIM
Cairbar Schutel era um católico convicto, idealista. O pequeno vilarejo que Matão era no início do século XX não possuía sequer uma capela e graças ao
empreendedorismo inato à sua personalidade, Schutel ajudou a construir a primeira capela local, que batizaram de Capela do Bom Jesus de Matão.
Schutel incentivava o Padre Antônio Cezarino a vir de Araraquara pelo menos uma
vez por mês para celebrar missas na capelinha e, como
bom católico, era adepto de promessas e ritos, que
confiava e defendia com extrema devoção.
Este pensamento, entretanto, começou a sofrer
modificações no princípio de 1904, quando os pais de
Cairbar, Sr. Anthero e D. Rita, voltaram a fazer parte de sua
vida, desta vez aparecendo insistentemente em seus
sonhos. Tentando
compreender a razão daqueles encontros – para ele
estava claro que não era fruto de suas lembranças, nem
meras visões –, procurou o Padre Antônio Cezarino, expondo suas dúvidas e requisitando explicações lógicas para o padre. Este logo o advertiu para “não mexer com
essas coisas”. Ficou claro que o padre não concordava com tais questionamentos de Schutel a respeito de vida após a morte e tachou essas visões como algo proibido, como
má influência. Não satisfeito com a resposta, Schutel procurou Quintiliano José Alves e Calixto
Prado, que realizavam sessões espíritas na pequena vila, desejando participar delas. A linguagem utilizada na sessões era a tiptologia, modo de comunicação mediúnico
através de pancadas e batimentos. Dessa forma, perguntas eram feitas aos espíritos, que respondiam através de uma pequena mesa, chamada trípode, através de pancadas.
O número de pancadas determinava a resposta.
As sessões começaram a despertar a curiosidade em Cairbar Schutel e, ao comentar tais questionamentos com o amigo João P. Rosa e Silva, caixeiro-viajante de
Itápolis, ele lhe apresentou o caminho que mudaria o rumo da vida de Cairbar: o conhecimento do Espiritismo. João o presenteou com uma edição da revista O
Reformador, que Cairbar leu empolgado, como quem estivesse descobrindo um grande tesouro. No dia seguinte, pediu pelo correio as cinco obras da codificação espírita,
organizadas por Allan Kardec, que faziam parte da publicidade da revista. Após receber os livros, não foi necessário mais do que um mês para que Cairbar
lesse e absorvesse todo o conhecimento impresso naquelas obras. Tornar-se espírita e desejava compartilhar, ensinar, propagar, fazer com que outras pessoas pudessem
conhecer também esta nova doutrina. Decide então que uma sala de sua casa acomodaria a primeira instituição espírita
de Matão, o Centro Espírita “Amantes da Pobreza” (atual Centro Espírita O Clarim),
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fundado em 15 de julho de 1905. A reunião que selou a fundação da nova instituição
contou com 21 membros, incluindo “o humilde Secretário que esta está lavrando Cairbar S. Schutel”, conforme consta na ata de fundação.
A mudança de pensamento do respeitado farmacêutico e político de Matão logicamente provocou reação da população local, que o acusou de todas as formas
possíveis, inconformada com o fato. Surge, então, a ideia de fundar um jornal para mostrar a todos a coerência do novo pensamento a que se convertera.
Um mês após a fundação do Centro Espírita surge o jornal “O Clarim”, no dia 15
de agosto de 1905, sendo até os dias atuais divulgado de forma ininterrupta, ecoando os ensinamentos espíritas para todos aqueles que desejam ouvi-lo.
Fundação da RIE, a Revista Internacional de Espiritismo
Eduardo Carvalho Monteiro e Wilson Garia, na obra Cairbar Schutel, o Bandeirante do Espiritismo, afirmam: “Não diríamos ter sido mais um órgão de divulgação espírita no
Brasil, mas a Revista Internacional de Espiritismo foi, na realidade, um capítulo todo da história do Espiritismo”.
A Revista Internacional de Espiritismo (RIE) de fato tornou-se uma das revistas mais respeitadas no meio espírita, tanto por sua tradição (fundada em 1925), como pela
qualidade e profundidade de seus textos, expandindo o
conteúdo religioso para explanações filosófico-
científicas. Sua fundação veio
complementar o propósito do jornal O Clarim, já consolidado,
mas que se destinava a esclarecer didaticamente
pessoas mais simples. Para tornar viável o novo
veículo, Schutel contou com a colaboração de Luis Carlos de
Oliveira Borges, de Dourado, interior paulista, que, tornando-
se fã do jornal O Clarim, decide visitar Matão, no princípio da
década de 1920, para conhecer suas instalações. Àquela época,
Schutel recebia vasto material em outros idiomas com conteúdo mais elaborado, mas
que não poderiam ser publicados no jornal O Clarim. Falando sobre esse material, Schutel revela a Borges que gostaria de encontrar
um meio de divulgar esses artigos, mas não possuía recursos para tal. Borges, então, confiante na proposta idealista de seu interlocutor, garante que bancaria os primeiros
recursos necessários à instalação da Revista Internacional de Espiritismo. E assim, com esforço conjunto, foi possível a primeira edição da RIE em fevereiro de 1925, impressa
em São Carlos. Com o subtítulo “Publicação mensal de estudos anímicos e espíritas”, a RIE
revelava o seu claro propósito de exploração dos novos estudos abordados pelo Espiritismo. No editorial de abertura, Cairbar Schutel justifica a adoção do título e do
subtítulo da revista: “O título e o subtítulo que adotamos para esta publicação compreendem uma vasta área de trabalhos e conhecimentos que marcam na hora atual
um movimento de acentuado progresso na marcha da humanidade. (...) Por toda parte
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do mundo congregam-se esforços para a divulgação da Ideia Espírita. Associações,
federações de associações, congressos nacionais e internacionais, dão conta dos progressos que o Espiritismo vai realizando”.
Com 32 páginas e bem ilustrado, o primeiro número trouxe importantes matérias, como um retrato do poeta francês Victor Hugo e, fazendo jus ao nome do periódico,
notícias de Cuba, Itália, Dinamarca, Suécia, Grã-Bretanha, França, Argentina e Estados Unidos.
A partir do terceiro número, a RIE começou a ser impressa na gráfica em Matão e
continuou dessa forma até a edição de janeiro de 2011, quando a produção foi terceirizada para a Gráfica São Francisco, de Ribeirão Preto.
Em suas primeiras edições, a RIE transcrevia artigos traduzidos do francês, espanhol, alemão, inglês e italiano, de grandes periódicos, como: “Light”, “La Revue
Spirite”, “Vie d’Outre Tombe”, “Hoy”, “The Harbingerof Light”, “City News”, “Kálpale”, “Luce e Ombra”, “The Two Worlds”, “Luz dei Porvenir”, “La Tribune de Genéve”, “Ghost
Stories” e “Psychic Science”. Tais artigos eram assinados por grandes
escritores e pesquisadores da época, como Sir Oliver Lodge,
Camille Flamarion, Ernesto Bozzano e Sir Arthur Conan Doyle, entre
outros. Muitos deles frequentemente trocavam cartas
com Cairbar Schutel.
As traduções eram feitas pelo próprio Cairbar (especificamente,
francês e espanhol), por Ismael Gomes Braga, Severiano Ivens
Ferraz e Watson Campello. O rótulo que a revista recebe
não é por acaso. Mesmo nos primórdios, quando Cairbar trocava correspondências com ilustres personagens
estrangeiros e traduzia diversas matérias para publicação, sua vocação internacional já se fazia presente. Atualmente, a revista circula regularmente (com assinatura) em 26
países, além do Brasil, deixando de atingir apenas a Ásia. São eles: Estados Unidos da América, França, Portugal, Suíça, Áustria, México, Holanda, Luxemburgo, Bélgica,
Inglaterra, Canadá, Espanha, Uruguai, Itália, Colômbia, Nigéria, Venezuela, Cuba, Equador, Argentina, Moçambique, Porto Rico, Angola, Honduras, Austrália e Bolívia.
Essa internacionalização é importantíssima para os espíritas que estão fora do
Brasil, pois, apesar de a doutrina ter sido codificada na França, em 1857, é no Brasil que ela realmente conquistou o maior número de adeptos. Muitos países da Europa, por
exemplo, que pela lógica teriam acesso facilitado aos ensinamentos, ainda desconhecem completamente o Espiritismo. E, por esse motivo, cabe aos brasileiros, na maioria dos
casos, fundar instituições e propagar a ideia religiosa em outros países. Neste contexto, a RIE tem grande importância, pois frequentemente traz notícias
de congressos, seminários e palestras internacionais, além de eventualmente divulgar informações sobre novas instituições fundadas e suas respectivas programações.
Cairbar Schutel – O Bandeirante do Espiritismo
Cairbar Schutel nasceu no Rio de Janeiro a 22 de setembro de 1868. Era filho de Antero de Souza Schutel e de D. Rita Tavares Schutel. Frequentou o Colégio D. Pedro II
no Rio de Janeiro, à época capital federal. Profissionalmente, iniciou sua trajetória como
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aprendiz de farmácia ainda na adolescência, evoluindo rapidamente para prático de
farmácia. No Rio, trabalhou em diversas farmácias e em razão de problemas de saúde, aos 17 anos teve que mudar-se da capital.
Veio para o Estado de São Paulo e escolheu como destino final a cidade de Araraquara, onde empregou-se na Farmácia Moura, propriedade do Sr. João Baptista
Raia, logo destacando-se como ótimo e dedicado funcionário. Teve
rápidas passagens pelas cidades de
Piracicaba e Itápolis até estabelecer-se em definitivo na Vila do Senhor
Bom Jesus das Palmeiras, atual município de Matão, em 1895.
Na cidade, teve também grande influência política. Em 1895,
Matão era apenas um Distrito Policial, elevando-se a Distrito de
Paz em 1897 e Município pertencente à comarca de
Araraquara, em 1898. Cairbar, um dos fundadores da cidade, ocupou o
cargo de Intendente – equivalente a Prefeito nos dias atuais – de 28 de
março a 7 de outubro de 1899 e de
18 de agosto a 15 de outubro de 1900, destacando-se como homem público interessado nos problemas das pessoas e
nas causas primordiais que servissem de auxílio aos mais necessitados. Católico romano por tradição, Cairbar Schutel muito fez pelo brilho dessa religião,
com a sinceridade que caracterizou Saulo de Tarso. Mas como essa religião não respondia às perguntas íntimas que Cairbar fazia com respeito ao seu falecido pai,
procurou outras fontes de informação fora da Igreja. Nesse tempo residiam em Matão seus amigos Calixto Prado e Quintiliano José Alves, que convidados por Cairbar Schutel,
fizeram com ele sessões de tiptologia com a trípode (pequena mesa com três pés). Foi então que, conhecendo que a vida continuava além do túmulo, estudou e abraçou o
Espiritismo e dele se tornou um dos maiores propagandistas. Seu trabalho logo começou a aparecer: fundou em 15 de julho de1905 o Centro
Espírita Amantes da Pobreza (atual Centro Espírita O Clarim). Logo a seguir, em 15 de agosto daquele ano, lançou à luz da publicidade o jornal “O Clarim”. Além disso fazia
propaganda da doutrina por meio de boletins e panfletos, fazendo ainda palestras
doutrinárias nas cidades circunvizinhas, inclusive programas radiofônicos na antiga PRD-4 de Araraquara.
Sua atividade não parou. Assim foi que, em 15 de fevereiro de 1925, fundou a “Revista Internacional de Espiritismo”, dedicada aos estudos dos fenômenos anímicos e
espíritas. Este mensário conta com a colaboração de eminentes mentalidades mundiais, circulando não só entre as suas congêneres.
Seu trabalho não se resumiu nessas duas publicações. Apareceram de sua brilhante pena os seguintes livros: “Espiritismo e Protestantismo”, setembro de 1911;
“Histeria e Fenômenos Psíquicos”, dezembro de 1911; “O Diabo e a Igreja”, dezembro de 1914; “Médiuns e Mediunidades”, agosto de 1923; “Gênese da Alma”, setembro de
1924; “Materialismo e Espiritismo”, dezembro de 1925; “Fatos Espíritas e as Forças X...”, maio de 1926; “Parábolas e Ensinos de Jesus”; janeiro de 1928; “O Espírito do
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Cristianismo”, fevereiro de 1930; “A Vida no Outro Mundo”, outubro de 1932; “Vida e
Atos dos Apóstolos”, fevereiro de1933; “Conferências Radiofônicas”, setembro de 1937. Cairbar não dava só a sua inteligência em proveito do seu próximo. Oferecia o seu
coração socorrendo os pobres e os enfermos com grande dedicação. Ficou conhecido como “O Pai dos Pobres de Matão” e “O Apóstolo de Matão” pelo seu grande trabalho de
caridade. Também é conhecido como “O Bandeirante do Espiritismo”, pelo sua motivação e luta constante pela divulgação espírita.
Cairbar Schutel retornou à pátria espiritual no dia 30 de janeiro de 1938, às 16h15
horas. Na lápide onde seu corpo foi sepultado está gravada a célebre frase: “Vivi, vivo e viverei, porque sou imortal”.
Transcrito do site: https://www.oclarim.org/
PERSONALIDADE DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA
JOSÉ HERCULANO PIRES
José Herculano Pires nasceu na cidade de Avaré, no estado de São Paulo
a 25/09/1914, e desencarnou na capital em 09/03/1979.
Filho do farmacêutico José Pires Correia e da pianista Bonina Amaral
Simonetti Pires. Fez seus primeiros estudos em Avaré, Itaí e Cerqueira César.
Revelou sua vocação literária desde que começou a escrever. Aos 9 anos fez o
seu primeiro soneto, um decassílabo
sobre o Largo São João, da sua cidade natal. Aos 16 anos publicou seu primeiro
livro, Sonhos azues (contos), e aos 18 anos o segundo livro, Coração (poemas
livres e sonetos). Já possuía seis cadernos de poemas na gaveta, colaborava nos jornais e revistas da época, da província de São Paulo e do Rio. Teve vários contos publicados
com ilustrações na Revista da Semana e no Malho. Foi um dos fundadores da União Artística do Interior (UAI), que promoveu dois concursos literários, um de poemas pela
sede da UAI em Cerqueira César, e outro de contos pela Seção de Sorocaba. Mário Graciotti o incluiu entre os colaboradores permanentes da seção literária de A Razão, em
São Paulo, que publicava um poema de sua autoria todos os domingos. Transformou em 1928 o jornal político de seu pai em semanário literário e órgão
da UAI. Mudou-se para Marília em 1940 (com 26 anos), onde adquiriu o jornal Diário Paulista e o dirigiu durante seis anos. Com José Geraldo Vieira, Zoroastro Gouveia,
Osório Alves de Castro, Nichemaja Sigal, Anthol Rosenfeld e outros promoveu, através
do jornal, um movimento literário na cidade e publicou Estradas e ruas (poemas), que Érico Veríssimo e Sérgio Millet comentaram favoravelmente.
Em 1946 mudou-se para São Paulo e lançou seu primeiro romance, O caminho do meio, que mereceu críticas elogiosas de Afonso Schimidt, Geraldo Vieira e Wilson
Martins. Repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários
Associados, são funções que exerceu na rua 7 de Abril por cerca de trinta anos. Autor de 81 livros de filosofia, ensaios, histórias, psicologia, pedagogia,
parapsicologia, romances e espiritismo, vários em parceria com Chico Xavier, sendo a maioria inteiramente dedicada ao estudo e divulgação da Doutrina Espírita. Lançou a
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série de ensaios “Pensamento da Era Cósmica” e a série de romances e novelas de
“Ficção Científica Paranormal”. Alegava sofrer de grafomania, escrevendo dia e noite. Não tinha vocação
acadêmica e não seguia escolas literárias. Seu único objetivo era comunicar o que achava necessário, da melhor maneira possível. Graduado em Filosofia pela USP em
1958, publicou uma tese existencial: O ser e a serenidade. De 1959 a 1962, foi docente titular da cadeira de filosofia da educação na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Araraquara.
Foi membro titular do Instituto Brasileiro de Filosofia, seção de São Paulo, onde lecionou psicologia. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado
de São Paulo de 1957 a 1959. Foi professor de sociologia no curso de jornalismo ministrado pelo Sindicato.
José Herculano Pires foi presidente e professor do Instituto Paulista de Parapsicologia de São Paulo. Organizou e dirigiu cursos de parapsicologia para os
centros acadêmicos da Faculdade de Medicina da USP, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, da Escola Paulista de Medicina e em diversas cidades e colégios do interior.
Fundou o Clube dos Jornalistas Espíritas de São Paulo
em 23/01/1948. O Clube funcionou por 22 anos.
Foi membro da Academia Paulista de Jornalismo, onde
ocupou a cadeira "Cornélio Pires"
em 1964, e pertenceu à União Brasileira de Escritores, onde
exerceu o cargo de diretor e membro do Conselho no ano de 1964.
Exerceu ainda o cargo de chefe do Sub-Gabinete da Casa Civil da Presidência da República no governo do sr. Jânio Quadros, no ano de 1961, onde permaneceu até a
renuncia do mesmo. Espírita desde a idade de 22 anos, não poupou esforço na divulgação falada e
escrita da doutrina codificada por Allan Kardec, tarefa essa à qual dedicou a maior parte da sua vida. Durante 20 anos manteve uma coluna diária sobre espiritismo nos Diários
Associados, com o pseudônimo de Irmão Saulo. Durante quatro anos manteve no mesmo jornal uma coluna em parceria com Chico Xavier sob o título "Chico Xavier pede
Licença". Foi diretor fundador da
revista Educação Espírita, publicada
pela Edicel. Em 1954 publicou Barrabás,
que recebeu um prêmio do Departamento Municipal de Cultura
de São Paulo, constituindo o primeiro volume da trilogia "A
Conversão do Mundo". Publicou em 1975 Lázaro e, com o romance
Madalena, concluiu a trilogia. Traduziu cuidadosamente as
obras da codificação de Allan Kardec, enriquecendo-as com notas
explicativas nos rodapés. Essas
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traduções foram doadas a diversas editoras espíritas no Brasil, Portugal, Argentina e
Espanha. Colaborou ainda com o dr. Júlio Abreu Filho na tradução da Revista Espírita de Allan Kardec.
Ao desencarnar deixou vários originais, que vêm sendo publicados pela Editora Paidéia.
Transcrito do site: http://www.herculanopires100anos.com.br/index.php/quem-
somos/herculano-pires/biografia
DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO
OUTUBRO
Dia 01 de 1923 – Em 1923, em Buenos Aires, Argentina, fundação da revista La Idea, por Angel Scarnichia.
Dia 01 de 2003 – Em 2003, é criado o Momento em Casa, oferecendo a possibilidade de receber, aos que se cadastrem
através do site do Momento Espírita, de segunda a sexta, de 3 a
4 textos, selecionados a partir dos transmitidos, na semana, através
das Rádios, na Capital do Estado. Dia 02 de 1860 – Em 1860, nasce
em Ayerbe, província de Huesca na
Espanha, Angel Aguarod. Desencarna em Porto Alegre, Rio
Grande do Sul, em 13 de novembro de 1932.
Dia 02 de 1920 – Em 1920, em Paraíba do Sul, Rio de Janeiro,
fundado o Centro Espírita União e Caridade.
Dia 03 de 1804 – Em 1804, nasce em Lyon, França, Hippolyte Léon Denizard Rivail, cognominado Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo. Desencarna em Paris, França,
no dia 31 de março de 1869. Dia 03 de 1947 – Em 1947, realizado o 1º Congresso Espírita Panamericano.
Dia 03 de 1950 – Em 1950, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, Francisco Cândido Xavier recebe mensagem de São Francisco de Assis, dirigida ao médium Divaldo Pereira
Franco.
Dia 05 de 1939 – Em 1939, em Juiz de Fora, Minas Gerais, fundada a Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora.
Dia 05 de 1949 – Em 1949, no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, assinado o Pacto Áureo, com vistas à Unificação do Movimento Espírita, depois de aceitos os 18 itens
apresentados pelo Presidente da Federação Espírita Brasileira, Dr. Antônio Wantuil de Freitas.
Dia 05 de 1951 – Em 1951, editado, pela Federação Espírita Brasileira - FEB, o romance Há dois mil anos, do Espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido
Xavier. Dia 09 de 1900 – Em 1900, nasce no Recife, PE, Djalma Montenegro de Farias, orador,
jornalista espírita e por três vezes Presidente da Federação Espírita Pernambucana. Desencarna em 6 de maio de 1950.
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Dia 12 de 1985 – Em 1985, em Buenos Aires, Argentina, abertura do 1º Congresso de
Periodistas e Escritores Espíritas. Dia 13 de 1990 – Em 1990, abertura da 4ª Jornada para Estudo da Reencarnação, em
Buenos Aires, Argentina, promovida pela Sociedade Espírita Victor Hugo, sob a presidência de Mário Bruno.
Dia 14 de 1881 – Em 1881, nasce em Liège, Bélgica, José Lhome, divulgador do Espiritismo, Presidente
da Federação Espírita
da Bélgica. Desencarna em 3 de maio de 1949,
na mesma cidade. Dia 15 de 1953 – Em
1953, em Salvador, Bahia, na região dos
Alagados, Divaldo Pereira Franco funda a
Casa de Jesus, de taipa, com a ajuda de
colaboradores, destinada a acolher doentes e moribundos sem recursos, e que encerrou suas atividades em 1962, em virtude da sua destruição pelas chuvas.
Dia 17 de 1841 – Em 1841, nasce em São Luís, Capital do Maranhão, Francisco Raimundo Ewerton Quadros, que foi o primeiro Presidente da Federação Espírita
Brasileira. Desencarna no Rio de Janeiro, em 20 de novembro de 1919.
Dia 18 de 1859 – Em 1859, nasce em Paris, França, Henri Bergson, Presidente da Psychical Research de Londres. Desencarna em 5 de janeiro de 1941, em Londres,
Inglaterra. Dia 18 de 1918 – Em 1918, nasce em Congonhas do Campo, MG, o médium José
Pedro de Freitas, conhecido como Zé Arigó. Desencarna em desastre automobilístico em 11 de janeiro de 1971.
Dia 20 de 1950 – Em 1950, em Teresina, Piauí, fundada a Federação Espírita Piauiense.
Dia 22 de 1922 – Em 1922, nasce Irma de Castro Rocha, conhecida como Meimei, em Mateus Leme, Minas Gerais. Desencarna no mesmo Estado, em Belo Horizonte, a 1º de
outubro de 1946. Dia 30 de 1950 – Em 1950, em São Luís, Maranhão, fundada a Federação Espírita do
Estado do Maranhão, sendo fundador e primeiro Presidente Antônio Alves Martins. Dia 31 de 1949 – Em 1949, partindo do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, inicia-se a
Caravana da Fraternidade, composta por Leopoldo Machado, Lins de Vasconcelos, Carlos
Jordão da Silva, Ary Casadio e Francisco Spinelli, com destino a todo Norte e Nordeste, criando os órgãos Federativos Estaduais.
LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”
DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES
Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro
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AS PROPOSTAS DO AMOR – Ricardo Orestes Forni
Um grupo de integrantes de um centro espírita, apesar das melhores intenções, acaba por se envolver em um comprometedor processo
obsessivo. Ligados por contundentes emoções, dois Espíritos padecem no plano
espiritual, um como algoz e o outro como vítima. Afrânio, aprisionado, sofre pelas consequências de seus atos, enquanto
Reobaldo tudo faz para descarregar-lhe toda a sua desmedida fúria.
Mas numa oportunidade, em uma reunião mediúnica de socorro num Centro Espírita, Afrânio é resgatado por Espíritos do Bem e
encaminhado a uma colônia de socorro. Em represália, Reobaldo e seu bando se põem a campo para se
vingar, agora, dos principais integrantes e médiuns daquela casa espírita, visando e atacando os pontos fracos de cada um.
RASTROS DE DOR – Roque Jacintho
Século XVI (Espanha): os desvarios de Joana, a Rainha Louca; o sofrimento na casa dos Castilhos, com a trágica morte de Dom
Fernando; o drama de Domingues, o curandeiro cristão, condenado injustamente pelo Tribunal da Inquisição; a traição e as maldades de
um clérigo sedento de riqueza e poder... Século XVIII (Espiritualidade): a difícil luta pelo refazimento; o auxílio
aos que se encontravam perdidos nos abismos, vítimas de si mesmos,
sofrendo nas Cavernas da Dor; o reencontro entre os personagens, um compromisso assumido...
Século XX (Brasil): em novo corpo; com incompreendidos e estranhos pressentimentos; lado a lado, vítimas e algozes tentando transpor as
barreiras do infortúnio e da dor, para restabelecerem o equilíbrio; com o auxílio daqueles que muito os amam!
Somente o trabalho no bem possui a força de nos transformar, fortalecendo os vínculos com os que se empenham em nosso auxílio.
NAS ASAS DO PASSADO – Lourdes Carolina Gagete
Como servo apaixonado, Olivier encerrou sua existência em um Castelo na região de Narbonne, na França, passando a viver, então, nos abismos do
ódio e do desejo de vingança. Passado um século, retornou como Conde, exatamente no mesmo Castelo em que antes
servira.
Lorraine, a rica e bela donzela, antes detentora dos olhares apaixonados de Olivier, também retornou à mesma existência
que o Conde, porém, dessa vez, viveria como humilde serva, experimentando, na atual existência, a dor e a luta dos
oprimidos. Novas oportunidades, novos desvarios, novas consequências,
resultados de atitudes intempestivas, porém a Misericórdia Divina sempre apresenta outros caminhos a percorrer.
E será como Acássio, em outra encarnação, que o Conde perceberá que o caminho a seguir é longo, mas que, assumindo
os erros e tentando modificá-los, é possível cuidar do próprio futuro.
Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 121 – Outubro/2016
Página 24
MORTE O QUE NOS ESPERA – Richard Simonetti
Nestas páginas o autor comenta o testemunho de Espíritos desencarnados sobre sua condição no mundo espiritual, resultante das ações na Terra, conforme estudo de Allan
Kardec no livro “O Céu e o Inferno”. Em sequência:
Espíritos felizes; Espíritos em condições medianas;
Espíritos sofredores;
Suicidas; Criminosos arrependidos;
Espíritos endurecidos; Expiações terrestres;
É um prato cheio para que o leitor avalie como vivem os Espíritos e qual será o seu status quando a morte chegar.
SUGESTÃO DE LEITURA
JESUS DE NAZARÉ: UMA NARRATIVA DA VIDA E DAS PARÁBOLAS – Frederico G.
Kremer “[…] porque a letra mata, mas o espírito vivifica” (PAULO ? II
Coríntios, 3:6).Ao longo do tempo, o Evangelho de Jesus tem sido interpretado sob diversos pontos de vista: de forma literal, alegórica
ou simbólica e espiritual. Sem desmerecer a importância das
abordagens intelectuais, o grande objetivo do homem deve ser interpretar a Boa-Nova, buscando vivenciar suas lições. O Divino
Mestre utilizou-se das parábolas para ilustrar seus preceitos, legando à humanidade, por meio de poéticas comparações, um rico
acervo de ensinamentos. Esta obra apresenta ao leitor uma abordagem espírita das parábolas, relatando os principais
acontecimentos da trajetória do Cristo relatados pelos evangelistas e enriquecida por pertinentes comentários que nos levam a refletir sobre a personalidade
única que é Jesus de Nazaré, Guia e Modelo da humanidade.
NOS BASTIDORES DA OBSESSÃO – Manoel P. de Miranda – Psicografado por Divaldo Pereira Franco
Segundo Allan Kardec, obsessão é o domínio que alguns Espíritos consegue impor sobre certas pessoas. O que leva alguém a se
tornar um perseguidor? O que se pode fazer para livrar o obsidiado
influência do obsessor? Qual a esfera de ação nos planos físico e espiritual? Manoel Philomeno de Miranda, por meio da psicografia de
Divaldo Franco, traz-nos a história verídica da Família Soares, que, entre anos de 1937 e 1938, em Salvador, Bahia, se encontra sob
regime de intensa perturbação espiritual. Mostra as ações adotadas pelo plano superior, durante sessões realizadas na União Espírita
baiana, ensejando aos membros da família Soares a renovação íntima através da aceitação e prática dos ensinamentos trazidos pela
Doutrina Espírita.
Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 121 – Outubro/2016
Página 25
ESPIRITISMO E GENÉTICA – Eurípedes Kühl
Nossos dias vivem um momento sublime, muito evidenciador de que fazemos parte da humanidade encarnada em cujo tempo a regeneração planetária
bate à porta, sendo a Genética um dos mais evidentes vetores desse empuxo. Este livro traz esclarecedores apontamentos sobre
biogenética com enfoque no Espiritismo. Tratam‐se, por esse
prisma, assuntos polêmicos, mas importantes, como bebês de proveta, barrigas de aluguel, ética, clonagem, usam de cobaias,
embriões congelados, entre outros. Em razão do progresso constante da Ciência, esta obra foi revisada e atualizada,
registrando‐se agora os novos feitos da Genética nos últimos
quinze anos, evidenciando que a lei do progresso, como todas as demais Leis divinas, é perfeita, e, por isso, na Genética, vemos a
mão de Deus.
HUMOR ESPÍRITA – “Sem Tempo” http://espitirinhas.blogspot.com.br