Jornal Encontro Dezembro 2008
-
Upload
augusto-ramos -
Category
Documents
-
view
232 -
download
4
description
Transcript of Jornal Encontro Dezembro 2008
Página
Jornal de Escola - Fundado em 1990 - Nº 07 - III Série - Dezembro /2008 Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia Periodicidade: Trimestral (Período Lectivo) - Preço 0,40 €
Serviço de Psicologia e Orientação O Serviço de Psicologia e Orientação, também conhecido por S.P.O., é uma unidade
especializada de apoio educativo, integrada na rede escolar que, de
acordo com o nível de educação e ensino em que se integra, desenvol-
ve a sua acção nos Estabelecimentos de Ensino Básico e Secundário
do Agrupamento de Escolas de Golegã, Azinhaga e Pombalinho
(GAP).
Encontra-se em constante articulação com o Núcleo de Apoio Educati-
vo (N.A.E.) constituindo assim os Serviços Especializados de Apoio
Educativo (S.E.A.E.). Este serviço é constituído por uma equipa multi-
disciplinar, composta pela Psicóloga Paula Martins que desenvolve a sua actividade
em estreita articulação com a Docente de Educação Especial Nélia Alcobia e o Serviço
de Saúde Escolar do Centro de Saúde de Golegã, Enfermeira Sónia Bouça, entre
outros serviços da comunidade.
(Página 13)
Oportunidades… Um dia, à volta de uma mesa, estavam três pessoas. Uma delas era uma criança. Esta
reparou que existiam duas cadeiras que se destacavam naquela sala. Uma era aquela
onde ela estava sentada. A outra estava a um canto da sala. Tinha ar de ser antiga,
mas não parecia ter sido utilizada muitas vezes. Tinha o desgaste do tempo, da falta
de uso.
Existem cadeiras velhas e cadeiras novas…
(Página 2)
Entrevista com o Presidente do Conselho Executivo Encontro – Sabemos que no Ranking das Escolas, a nossa ficou bem posi-
cionada. Pode dizer-nos, exactamente, a posição em que ficou?
Jorge Manuel Correia Saldanha Mendes – A nossa Escola, entre as escolas
públicas e privadas, ficou em 36º lugar a nível nacional. É a 8ª oitava escola
pública a nível nacional com melhor média.
E- Também se faz a distinção a nível distrital. Já agora pode dizer-nos em que
lugar ficou a nível
distrital?
J.S.M – A nossa
Escola, a nível distri-
tal, foi a escola
pública que ficou em
1º lugar, uma vez
que foi a que teve
melhor média. Mas
entre públicas e
privadas ficou em
2ºlugar, uma vez
que em 1ºlugar ficou
um Colégio privado.
(Página 11)
Entrevista com a Respon-sável pela BE/CRE
Encontro – Qual é o seu nome?
Ana Bela Marques – Ana Bela Mar-
ques.
E – Por que é que está nesta Escola?
ABM – Por que é que estou… Olha,
porque o concurso de professores ditou
assim.
E – Por que é que escolheu esta profis-
são?
ABM – Essa é uma questão muito difí-
cil. Desde a escola primária que, por
vezes, a professora primária dizia-me
que eu tinha de ir ensinar os colegas
mais novos e eu achava aquilo um
trabalho tão difícil que quando me per-
guntavam ―O que é que queres ser
quando fores grande?‖ eu respondia
―Tudo, menos professora!‖ e vai daí,
não sei como, cheguei a professora. Se
calhar era o meu destino.
(Página 4)
A Semente
Era uma vez uma semente que gosta-
ria de ser uma grande árvore com
folhas verdes e com um tronco tão duro
que nenhum lenhador conseguisse
cortar.
Quando a semente achou que já esta-
va na altura de ir em busca dum local
para se plantar partiu logo, em busca
dum local bonito e extraordinário.
(Página 16)
Página 2
Coordenadores (Deste número)
Professores:
Fernanda Silva
Lurdes Marques
Manuel André
Alunos: 5º Ano -Turma B Ricardo Tavares 5º Ano -Turma C Mariana Macedo 5º Ano -Turma D Lourenço Cardoso Frederico Riachos Francisco Rocha
Rita Canelas David Martins
Gonçalo Soares Ricardo
Joana Gonçalves Mª José Santos
Ana Filipa Sousa Rute
Mariana Nunes 6º Ano -Turma A
Rita Martins Joana Nunes Tânia Mogas Pedro Oliveira
6º Ano - Turma C Carlota Nunes
Catarina Tavares
Reprodução Luís Farinha
Propriedade Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia
(Golegã, Azinhaga e Pombalinho)
Sede: Escola Mestre Martins Correia
Rua Luís de Camões - Apartado 40
2150 GOLEGÂ
Telefone: 249 979 040
Fax: 249 979 045
E-mail: [email protected]
Página Web: www.eps-golega.rcts.pt
Tiragem 50 exemplares
Finalmente…
Um grupo de alunos dos 5º e 6º Anos de Escolaridade inscreveu-se na
Oficina de Jornalismo. Nesta Oficina, este grupo de alunos encontrou
três professores a coordenar a Oficina e que os iriam ajudar a ―fazer‖ o
jornal ―ENCONTRO‖.
Com esta actividade iremos aprender coisas novas: como fazer um
jornal? O que é uma entrevista? O que é um editorial?
O jornal será feito por nós, a revisão e correcção pelos professores
coordenadores e a ―montagem‖ pelo professor André.
Neste primeiro ―ENCONTRO‖, os leitores poderão encontrar duas
entrevistas - uma ao Presidente do Conselho Executivo e outra à Pro-
fessora Ana Bela Marques - Coordenadora da BE/CRE; várias artigos
de opinião; artigos sobre as actividades desenvolvidas ao longo deste
primeiro período; textos em Inglês; passatempos… E muito mais!
Esperamos que os leitores gostem do ―nosso‖ jornal!
Aproveitamos ainda para desejar a todos os nossos leitores um FELIZ
NATAL e um PRÓSPERO ANO ANO!
Os alunos inscritos na Oficina de Jornalismo
Oportunidades… Um dia, à volta de uma mesa, estavam três pessoas. Uma delas era uma
criança. Esta reparou que existiam duas cadeiras que se destacavam naquela
sala: uma era aquela onde ela estava sentada; a outra estava a um canto da
sala Tinha ar de ser antiga, mas não parecia ter sido utilizada muitas vezes.
Tinha o desgaste do tempo, da falta de uso.
Existem cadeiras velhas e cadeiras novas…
Ambas podem ter o mesmo material, podem ter sido fabricadas pelo mesmo
carpinteiro, no mesmo dia ou até ao mesmo tempo. Mas porque é que uma
está nova e a outra está velha?
A nova, ao longo da sua existência, foi usada poucas vezes, das outras vezes
ficou num canto da sala. Não fez nada mais senão isso, como que inútil.
A velha, foi usada e reutilizada vezes sem conta… foi envelhecendo e apodre-
cendo com os anos e com o uso. Mesmo que o material que o carpinteiro usou
tivesse sido o de mais baixa qualidade, do mais barato que houvesse no mer-
cado, ela aguentou, aguentou, porque, com o tempo, o seu dono fez-lhe uns
ajustes, na esperança de que ela aguentasse mais uns meses ou talvez anos.
E ela aguentou. Está gasta e velha, mas aguentou. Deu o seu máximo e, mes-
mo assim, ainda aguenta.
A nova apodreceu da falta de utilização por parte do seu dono. Não precisou
de ajustes, pois está nova. Mas apenas aparentemente. E agora já não pode
dar o seu melhor, pois já não consegue. Não aguenta. Está nova e vistosa,
mas podre.
Só uma aguentou e deu o seu melhor. A velha aguentou e deu o melhor que
conseguiu. A nova está em bom estado, mas foi inútil.
Ana Luísa 9ºB
Ficha Técnica Editorial
Página 3
Convém ter opinião
não aconteceria se o rapaz apenas
tivesse aprendido que mentir não é
correcto.
Voltando à pergunta inicial: será que
estudar filosofia nas escolas é favorá-
vel? Ora, sabendo que através do dia-a
-dia as lições que aprendemos são
muito mais importantes, e que daí pas-
saremos a aplicá-las, a resposta à per-
gunta é claramente não.
A filosofia não devia ser estudada nas
escolas. Aprendê-la no dia-a-dia torna-
a muito mais importante.
Se ainda assim continuam com dúvi-
das, pensem ainda no primeiro filósofo
da Terra. Ninguém lhe ensinou filosofia
na escola, nem sequer a escola existia.
Teve, portanto, de aprender sozinho. E
a mensagem que ele nos deixou está
bem correcta.
Vale a pena pensar, a filosofia não
deveria mesmo ser estudada nas esco-
las.
David Ludovino 11ºA
Fará a discriminação sentido?
Discriminar significa "fazer uma distin-
ção". Existem diversos significados
para a palavra, no entanto o significado
mais comum relaciona-se com os
diversos tipos de discriminação socioló-
gica: discriminação social, racial, reli-
giosa, sexual ou étnica. A discrimina-
ção pode dar-se por sexo, idade, cor,
estado civil, ou por algum tipo de defi-
ciência. Discrimina-se, ainda, por doen-
ça, orientação sexual, aparência, e por
uma série de outros motivos, como a
obtenção de emprego. Mas esta pala-
vra também pode assumir uma conota-
ção positiva.
Todos somos diferentes. Por força da
genética e por força da sociedade e do
meio em que nos integramos, ninguém
pode ser igual a ninguém. A constitui-
ção genética dos seres humanos é
muito semelhante: 99,9% do genoma
humano é comum, ou seja, apenas
0,1% do que somos nos confere
Texto Argumentativo
Tese – A filosofia não devia ser estuda-
da
Todos sabemos que a filosofia é bem
necessária nos dias de hoje, mas a
pergunta é: será que estudá-la nas
escolas é favorável?
Pensem na história do rapaz pastor
que, durante a noite, quando tomava
conta das suas ovelhas levantava o
falso alarme de que o lobo lhe estava a
comer as ovelhas.
Em filosofia aprendemos que mentir a
alguém não é eticamente correcto.
Devemos sempre tratar o outro ser
como alguém igual a nós, pensar que
se fosse no nosso caso não gostaría-
mos que nos mentissem.
Como já todos conhecem a história, o
rapaz continuou a mentir a cada noite
que passava, até chegar ao ponto de
na aldeia já ninguém acreditar nele.
Uma noite, as ovelhas do rapaz foram
mesmo atacadas. O rapaz, aflito, cor-
reu à aldeia a gritar que o lobo lhe
estava a atacar as ovelhas, mas nin-
guém o acudiu. Resultado: além de
ficar sem ovelhas aprendeu uma lição
para toda a vida, nunca mais mentir.
Agora pergunto eu, será que se o
rapaz tivesse aprendido em filosofia
que mentir está errado não iria fazer o
mesmo? Avaliando a personalidade do
rapaz até ali eu digo que não era isso
que o ia deter de fazer a mesma asnei-
ra. Mas mesmo que ele não fizesse,
será que aquilo que tinha aprendido
era o suficiente para não mentir duran-
te o resto da sua vida? – É obvio que
não.
Duma coisa temos todos a certeza, o
rapaz, após aquela trágica noite, nunca
voltou a mentir na sua vida. Algo que
as nossas diferenças individuais, que
nos tornam únicos e irrepetíveis. É
mesmo possível encontrar maiores
diferenças genéticas entre duas pes-
soas que vivam no mesmo país do que
entre um africano e um europeu do
norte. Enquanto seres pertencentes à
espécie humana, todos temos um cére-
bro que apresenta características e
funcionalidades comuns, contudo esta
estrutura do nosso corpo é irrepetível e
as suas potencialidades vão-se desen-
volvendo de acordo com o meio ou
cultura em que estamos inseridos, ao
longo do nosso crescimento, permitin-
do-nos ter uma componente individual,
criada por nós próprios e que nos dife-
rencia de todos os outros.
A cultura é um elemento inescapável
no ambiente de qualquer pessoa, pelo
que, ao longo da nossa vida, se traduz
em múltiplas e variadas consequências
na forma como cada uma pensa, sente
e se comporta. O ambiente cultural em
que nascemos e crescemos é-nos tão
familiar que não possuímos dele um
conhecimento necessariamente explíci-
to, estando implicado em tudo o que
fazemos, pensamos ou sentimos. Mas
para além de produtos da cultura,
somos também os seus produtores, já
que a forma como pensamos e nos
comportamos, o que escolhemos e as
opções que tomamos fazem parte da
cultura em que estamos integrados, da
sua construção, transmissão e transfor-
mação, ou seja, a influência entre os
processos psicológicos e a cultura é
mútua, dinâmica e permanente.
É por estarmos inseridos numa socie-
dade que, apesar de apresentar dife-
renças internas, ainda se encontra mui-
to homogeneizada, ou seja, cujos cons-
tituintes foram submetidos a vivências
e experiências de vida muito semelhan-
tes, e por, paralelamente, assistirmos a
uma globalização, que junta as diver-
sas culturas mas não as une, que olha-
mos com estranheza para a diferença.
Temos tendência para rejeitar tudo o
que não se enquadra nos nossos
padrões culturais e a marginalizar os
indivíduos portadores destas caracte-
rísticas, temos tendência a discriminá-
los. (Continua na página 8)
Página 4
Entrevista com a Coordenadora da BE/CRE - Professora Ana Bela Marques
Encontro – Qual é o seu nome?
Ana Bela Marques – Ana Bela Mar-
ques.
E – Por que é que está nesta Escola?
ABM – Por que é que estou… Olha,
porque o concurso de professores ditou
assim.
E – Por que é que escolheu esta profis-
são?
ABM – Essa é uma questão muito difí-
cil. Desde a escola primária que, por
vezes, a professora primária dizia-me
que eu tinha de ir ensinar os colegas
mais novos e eu achava aquilo um tra-
balho tão difícil que quando me pergun-
tavam ―O que é que queres ser quando
fores grande?‖ eu respondia ―Tudo,
menos professora!‖ e vai daí, não sei
como, cheguei a professora. Se calhar
era o meu destino.
E – Há quanto tempo está nesta Esco-
la?
ABM – É assim, há quatro anos com
interrupção. É o quarto ano. Estive um
ano, saí e depois regressei. Portanto já
estou há três seguidos.
E – Há quanto tempo está aberta a BE/
CRE – Biblioteca Escolar/Centro de
Recursos Educativos?
ABM – Essa é uma questão muito difícil
porque ela já está aberta há muito tem-
po, mas a BE/CRE, nestas novas
metodologias, isto é, a nova BE/CRE
assim como a conhecemos, só abriu no
ano lectivo passado. Já existia mas
não estava dividida desta forma, não
tinha este mobiliário, não estava inte-
grada na rede das Bibliotecas Escola-
res, o que só aconteceu no início do
ano lectivo passado.
E – Já está a trabalhar na BE/CRE
desde o seu início?
ABM – Não. Este é o meu terceiro ano
aqui. Já existia a BE/CRE, era a pro-
fessora Maria de São João que exercia
a função de Coordenadora. Entretanto
foi necessário a professora Maria de
São João sair e vim eu para cá. O pri-
meiro ano foi o ano de preparação para
a entrada na rede e eu estou há dois
anos integrada na rede.
E – O que é a Rede de Escolas e a
Rede das Bibliotecas?
ABM – A ideia do Ministério da Educa-
ção é que todas as escolas tenham
uma biblioteca escolar. A biblioteca
escolar proporciona informação e
ideias fundamentais para sermos bem
sucedidos na sociedade actual, basea-
da na informação e no conhecimento e
desenvolve nos estudantes competên-
cias para a aprendizagem ao longo da
vida, ajudando a desenvolver a imagi-
nação, permitindo-lhes tornarem-se
cidadãos responsáveis. A biblioteca
promove o trabalho de pesquisa e pro-
dução documentais em diferentes
suportes e linguagens, facilita a aquisi-
ção de competências de informação,
estimula o prazer da leitura e desenvol-
ve hábitos de trabalho conducentes à
autonomia e gosto pela aprendizagem
ao longo da vida
O Programa Rede de Bibliotecas
Escolares tem por finalidade apoiar a
criação e/ou desenvolvimento de biblio-
tecas escolares nas escolas públicas
dos diferentes níveis de ensino. Cada
BE/CRE deve ser entendida como um
centro de recursos multimédia de livre
acesso, destinado à consulta e produ-
ção de documentos em diferentes
suportes, devendo dispor de um fundo
documental diversificado e de uma
equipa de professores e técnicos com
formação adequada. A Rede de Biblio-
tecas Escolares é constituída por
bibliotecas escolares das escolas públi-
cas dos diferentes níveis de ensino.
E – Qual é o horário de funcionamen-
to?
ABM – O nosso horário de funciona-
mento é desde as nove e quinze até às
dezasseis e trinta, mas se for necessá-
rio podem vir um pouco antes, e podem
sair um pouco depois.
E – Para que é que serve a BE?
ABM – A BE serve para muitas coisas.
Serve para os alunos virem fazer pes-
quisas para os seus trabalhos, pesqui-
sas essas que podem ser feitas nos
livros, nos computadores; os alunos
podem visionar filmes; os alunos
podem utilizar o espaço para fazer tra-
balhos para as várias disciplinas, como
por exemplo as cortagens e as cola-
gens; podem trabalhar e estudar em
grupo, podem estudar individualmente.
A BE tem muitas funções para além de
apoiar os alunos no estudo serve tam-
bém para terem um tempo de qualida-
de, isto quer dizer que podem estar
aqui nos vossos tempos livres pois têm
aqui algumas propostas que são impor-
tantes para a vossa formação, ou seja,
estar a ler um livro, ouvir música.
E – Quantos alunos frequentam a BE/
CRE por dia?
ABM – Não tenho essa contabilidade
feita, mas difere muito. Temos dias em
que temos várias turmas, temos dias
em que só vêm alunos autonomamen-
te. Ultimamente posso dizer que perto
de cem alunos por dia têm entrado na
biblioteca desde o início do ano. Temos
sempre duas, três turmas por dia,
temos tido sempre as salas ocupadas.
Temos tido, muitas vezes, uma turma
na outra sala e outra turma nesta sala,
isto é, duas turmas em simultâneo.
Durante os intervalos temos alunos que
vêm cá autonomamente. Penso que,
desde o início deste ano, não serão
Página 5
muito menos de cem alunos por dia.
E – Mas esses cem alunos são aqueles
que estão envolvidos nas várias activi-
dades desenvolvidas nas disciplinas
curriculares?
ABM – Exactamente. Se for autonoma-
mente não tenho essa contabilidade,
mas penso que pelo menos cinquenta
alunos frequentam este espaço diaria-
mente. Temos alunos que vêm ler o
jornal todos os dias, temos alunos que
vêm ao computador todos os dias,
temos alunos que vêm ver filmes
durante a hora do almoço.
E – Há regras para a utilização dos
computadores?
ABM – Há.
E – Quais são essas regras?
ABM – As regras implicam que haja
sempre um computador disponível para
um trabalho de aula que esteja a
decorrer. Tanto quanto possível tenta-
mos ter sempre um computador para
as pessoas que ―chegam no momento‖.
No máximo só podem estar dois alunos
por computador e, em princípio, duran-
te vinte minutos. Se não houver neces-
sidade de outra pessoa utilizar o com-
putador podem continuar no computa-
dor. Se por acaso, mesmo estando
nesse prazo dos vinte minutos, não
estiverem a fazer um trabalho de aula,
um trabalho de pesquisa para uma aula
e se chegar um aluno que necessite de
fazer esse trabalho, esse aluno tem
prioridade. Se houver necessidade de
usar o computador, o aluno que o está
a utilizar apenas por divertimento, terá
de sair para dar lugar ao colega. Em
primeiro lugar estão as pessoas que
querem trabalhar e que precisam de
fazer investigação.
E – Que actividades é que as várias
disciplinas podem desenvolver no
espaço BE/CRE?
ABM – Todas as disciplinas podem
aqui trabalhar e fazer um trabalho
diversificado. Temos semanalmente
um poema de um autor que pode ser
nacional ou estrangeiro, temos uma
frase com uma mensagem importante,
temos um provérbio. Perceber que
valores, que mensagem é que esses
provérbios, frases ou mensagem trans-
mitem são algumas das actividades
que podem ser exploradas na disciplina
de Formação Cívica. Os alunos tam-
bém podem participar nos concursos
promovidos pela BE/CRE ao longo do
ano. As várias disciplinas também
podem vir fazer pesquisa sobre um
determinado tema, podem dar a conhe-
cer o nosso regulamento aos alunos e
pô-lo em prática, como por exemplo os
alunos saberem que não se deve fazer
barulho, que o trabalho dos alunos não
deve pôr em causa o trabalho dos
outros. Há turmas que vêm cá e nós
lemos para elas, em especial o primei-
ro ciclo. Há turmas que vêm cá e lêem
umas para as outras. O trabalho é mui-
to diverso, quase tudo pode ser feito.
E – O número de alunos que referiu
anteriormente, era relativo à frequência
diária do espaço BE/CRE ou ao início
das aulas?
ABM – Durante o período de interrup-
ção lectiva nós temos cá poucos alu-
nos. O que eu disse referia-se ao
período de aulas, isto é, aos dias de
aulas.
E – Quantos livros existem na BE/
CRE?
ABM – Não posso dizer concretamente
quantos são, mas são muito perto de
dois mil e quinhentos.
E – Quantos livros são requisitados por
ano?
ABM – Penso que no ano lectivo pas-
sado rondou os duzentos. Penso que
foi cerca de duzentos ou trezentos, não
sei o número certo teria de confirmar.
E – A BE/CRE está a pensar fazer
exposições?
ABM – Sim.
E – Sobre o quê?
ABM – Neste momento estamos a pre-
parar alguns documentos dos anos
anteriores, que estão guardados e que
são importantes, como por exemplo
fotografias dos anos anteriores, foto-
grafias muito antigas que mostram
como é que funcionávamos, como era
a escola há vinte anos. Era interessan-
te verem-nas, provavelmente até irão
reconhecer algumas pessoas nessas
fotografias. Temos algumas reprodu-
ções de obras, de pinturas famosas e
que queremos ter disponíveis para
poderem trabalhar nas disciplinas de
EVT, História. A ideia é organizar os
materiais para depois as pessoas
poderem trabalhar.
E – É difícil trabalhar na BE/CRE?
ABM – Não é difícil, mas tem os seus
desafios como em tudo. É sempre difí-
cil conseguir trazer as pessoas cá e dar
-lhes exactamente aquilo que preten-
dem. Uma pessoa vem cá com uma
ideia específica e nem sempre nós
conseguimos dar a resposta ao preten-
dido. Por exemplo, ainda hoje tivemos
cá um aluno que achou que podia des-
ligar um dos nossos computadores
para ligar o seu portátil e nós tivemos
de lhe dizer que isso não era possível
porque não podemos desligar os nos-
sos computadores para um aluno ligar
o dele. O aluno ficou zangado connos-
co. Parece-vos que isso faz sentido?
Desligar aquilo que é de todos para
proveito de um só aluno?
E – Qual a relação entre o Plano
Nacional de Leitura e a BE/CRE?
ABM – Ao nível do pré-escolar,
Página 6
primeiro e segundo ciclos nós temos
recebido um montante anual para
adquirirmos livros, para depois pode-
rem ser estudados na sala de aula. Ao
nível do terceiro ciclo participámos num
concurso em que fomos seleccionados
e vamos receber também alguma ver-
ba para adquirir livros que irão ser
estudados na sala de aula. Qual é por-
tanto a relação? Nós, aqui, recebemos
algum apoio, mas também temos de
desenvolver algumas actividades que
fomentem, que motivem as pessoas
para a leitura. e para fazer com que,
cada vez, haja mais pessoas a ler.
E – As turmas podem fazer trabalhos e
expô-los no espaço da BE/CRE?
ABM – Pretendemos sempre que os
alunos coloquem neste espaço os tra-
balhos, aqueles que quiserem e que
considerarem ter mérito para serem
mostrados aos outros porque trazem
alguma mensagem. Mesmo aqueles
trabalhos que não foram feitos no
âmbito das disciplinas, por exemplo,
um aluno pinta muito bem e quer mos-
trar os seus trabalhos ao resto da
Escola, pode trazê-los e fazemos uma
exposição. Pode ser um aluno, um
professor ou um funcionário, toda a
gente pode mostrar aqui os seus traba-
lhos, há expositores para isso.
E – Como foi feito com os tapetes de
ratos para o computador?
ABM – Os tapetes de rato foram feitos
para um concurso. No dia 27 de Outu-
bro comemorou-se o Dia Internacional
das Bibliotecas Escolares e este traba-
lho com os ratos é uma forma de
comemorar esta efeméride. Foi uma
forma de dar a conhecer aos alunos da
Escola que existe uma biblioteca, que
podem vir cá, usá-la e que ela está cá
à disposição quer dos alunos quer das
restantes pessoas da Escola.
E – Por que razão alguns livros podem
ser requisitados e outros não?
ABM – À partida todos os livros deve-
riam poder ser requisitados, só que
como nós não temos assim tantos
livros, alguns livros, que são muito
Gonçalves – professora de Inglês. No
caso deste concurso, a professora
Paula Cunha é que teve a ideia e con-
cretizou-a.
E – Quantas actividades vão ser reali-
zadas anualmente?
ABM – Muitas, não posso dizer o
número exacto. Nós queremos activi-
dades em todos os meses e em todas
as semanas. Vão ser muitas, mas não
posso dar um número certo, até porque
nós temos um plano inicial mas sempre
que pudermos ampliar esse plano fá-lo-
emos porque estamos sempre disponí-
veis para fazer mais.
E – Para este ano lectivo que activida-
des é que estão previstas?
ABM – Para além dos concursos, que-
remos preparar alguns documentos de
apoio ao estudo dos alunos, por exem-
plo se os alunos quiserem fazer uma
pesquisa como é que devem fazer, se
quiserem fazer um trabalho para uma
aula, como é que o podem organizar,
se quiserem utilizar a Internet que cui-
dados devem ter. Queremos fazer
alguns documentos que sirvam para os
alunos prepararem os trabalhos que
têm de fazer nas aulas. Vamos partici-
par num projecto de combate ao insu-
cesso, vamos participar num projecto
ligado à leitura, vamos fazer concursos
de leitura, comemorar algumas datas
importantes.
E – Quantos funcionários existem na
BE/CRE?
ABM – Só existe uma funcionária, a D.
Fernanda. Durante o período de almo-
ço da D. Fernanda há outra funcionária
que está aqui, não pertence à bibliote-
ca mas vem cá dar apoio para que a
biblioteca possa estar aberta à hora de
almoço.
pedidos e dos quais só temos um
exemplar, não podemos deixar levar
para casa porque depois os alunos
podem ter o livro oito dias em casa e,
durante esse período, podem querer
outras pessoas usar o livro e ele não
está na biblioteca. Para além disso,
ainda temos os livros mais antigos com
os quais temos de ter alguns cuidados
especiais. São aqueles livros que se
podem estragar, que mais facilmente
se podem danificar e que são muito
importantes e que nós não podemos
deixar sair da biblioteca para que não
se estraguem.
E – Vão realizar-se mais concursos?
ABM – Sim. Alguns. Quatro.
E – Sobre…?
ABM – Não podemos dizer tudo.
Vamos levantar o véu devagarinho.
E – Só uma pontinha…
ABM – Queríamos fazer um concurso
com os melhores trabalhos produzidos
na Área de Projecto.
E – Quem é que teve a ideia do con-
curso dos tapetes de rato?
ABM – Foi a professora Paula Cunha.
Eu não trabalho sozinha na BE/CRE. A
equipa da BE/CRE é constituída por
quatro professores e uma auxiliar de
acção educativa, a tia Fernanda. A
equipa da biblioteca é constituída por
mim que sou a coordenadora e pelas
professoras Manuela Pina – professora
de Geografia, Paula Cunha – professo-
ra de Ciências Físico-Químicas, Isa-
bel .
Página 7
E – Quais são as funções da funcioná-
ria adstrita à biblioteca?
ABM – São muitas. Tem uma função
de apoio ao trabalho dos professores,
tem a função de organização dos mate-
riais, tem também funções de atendi-
mento aos utentes, de acompanha-
mento, se os alunos vierem individual-
mente e não souberem fazer uma pes-
quisa podem ser ajudados, se vier uma
turma com o professor e for precisa
ajuda também é uma função da funcio-
nária. Tem, portanto, funções a vários
níveis.
E – Costumam ajudar os alunos quan-
do têm dificuldades?
ABM – Sempre que podemos e sabe-
mos. Sempre que é possível, sim.
Temos alunos do primeiro ciclo que
nos vêm pedir para nós lhes lermos
histórias. Os alunos do segundo ciclo
vêm fazer os trabalhos de casa e, às
vezes, pedem-nos algumas ajudas.
Sempre que pudermos e soubermos
responder, sim.
E – Qual é o objectivo da BE/CRE?
ABM – O objectivo é, por um lado,
apoiar o funcionamento das aulas e,
por outro lado, permitir aos alunos, que
não são só alunos são pessoas, desen-
volver as suas capacidades para além
da sala de aula. Tem ainda um outro
objectivo que é o recreativo, isto é, os
alunos poderem passar na BE/CRE um
tempo de qualidade e tem também o
objectivo de preparar para a aprendiza-
gem ao longo da vida. Se os alunos
souberem utilizar a biblioteca mesmo
depois de saírem da escola, se preci-
sarem de saber coisas novas, se sou-
berem utilizar a biblioteca já sabem
onde ir procurar a informação. Quando
saírem, quando já estiverem a traba-
lhar sempre que quiserem aprender
coisas novas sabem que na biblioteca
essa informação está disponível.
E – Porque é que não se pode jogar
nos computadores?
ABM – Porque muitas vezes os alunos
instalam jogos que não devem e tam-
bém porque não temos muitos compu-
tadores e eles estão, primeiro que tudo,
para apoio ao estudo. Nós, por vezes,
permitíamos, mas os alunos abusavam
por isso não podemos permitir que
joguem nos computadores.
E – Os professores podem vir à BE/
CRE com os alunos e pegar num livro
qualquer?
ABM – Podem pegar nos livros todos,
podem usar os livros que quiserem.
Mas acontece algumas vezes os meni-
nos maiorzinhos quererem ir para o
espaço dos pequeninos e estão lá
como se fossem também eles pequeni-
nos. Esse espaço é só para os peque-
ninos. Aos meninos mais velhos temos
de pedir outra postura. Não podemos
permitir que estejam sentados no chão.
Quando se é pequenino isso faz-se,
mas quando se é mais velho já deve-
mos saber estar sentados numa cadei-
ra. Para cada idade o nível de exigên-
cia deve ser diferente. Mas todos
podem consultar os livros.
E – Existe então um espaço para os
mais novos e um espaço para os mais
velhos?
ABM – Sim. Existe um espaço que se
chama ―O Cantinho dos Mestres‖ que
está preparado para receber os mais
pequenos, os meninos do pré-escolar e
do primeiro ciclo, que é mantido o mais
limpo e o mais arrumado possível para
eles.
E – Todos podem usar o computador,
até os mais pequenos?
ABM – Sim, embora os mais pequenos
ainda não saibam usar o computador,
por isso queremos sempre que eles
estejam acompanhados pelos profes-
sores. A nossa ideia é termos um gru-
po de monitores, que são alunos mais
velhos, e que sabem trabalhar com os
computadores para nos auxiliar nesse
trabalho.
E – Vão realizar-se mais passatempos
do género ―Como se diz?‖,
―Como se escreve?‖?
ABM – Sim.
E – Os DVD´s só podem ser vistos de
acordo com a idade indicada na caixa?
ABM – Sim, deveria ser assim. A ver-
dade é que se vier um professor e
requisitar um DVD para a aula, podem
ver todos. Quando são visionados
autonomamente, aí tentamos respeitar
a idade aconselhada. Mas também não
há muitos DVD´s para maiores de
dezoito anos, aliás não há nenhum.
E – Existem castigos para quem não
arrumar um DVD ou um livro?
ABM – Não, porque a vossa função
não é arrumá-los. Devem deixá-los
num carrinho destinado a esse efeito e
depois somos nós que os arrumamos.
Agora se um aluno desrespeitar as
regras de funcionamento da BE/CRE,
aí nós podemos fazer uma participação
ao Director de Turma. Se os alunos
requisitarem livros e não cumprirem os
prazos estabelecidos são chamados à
atenção uma vez e, se isso continuar,
podemos dizer que não voltamos a
emprestar livros enquanto aquele não
for devolvido.
E – Alguns alunos mais velhos compor-
tam-se pior que os mais novos?
ABM – Infelizmente sim. Alguns alunos
mais velhos acham que podem fazer
tudo o que querem e não é verdade,
porque ninguém pode fazer tudo o que
quer, apenas pode fazer aquilo que é
possível e respeitar sempre os outros.
E - O que acontece aos alunos que
desrespeitarem as regras da BE/CRE?
ABM – Primeiro é a advertência. Se
continuar registamos a nossa informa-
ção e enviamo-la para o Director de
Turma e, se houver outros registos,
pode haver um Conselho de Turma de
âmbito disciplinar e pode ser-lhes apli-
cada uma sanção.
E - Se fizer barulho o aluno pode não
voltar à BE/CRE?
ABM – A nossa intenção é que o aluno
volte sempre à BE/CRE e que aprenda
a estar cá dentro respeitando as
regras.
Página 8
E – Qual o melhor slogan para publici-
tar/divulgar a BE/CRE?
ABM – “Na BE/CRE encontras tudo o
que precisas‖.
E – Por que não fazer um concurso
para o melhor slogan?
ABM – O Hino da BE/CRE é o resulta-
do de um concurso que teve lugar há
dois anos. O hino é da autoria de dois
antigos alunos da Escola.
E – Os alunos podem propor concur-
sos?
ABM – Sim e podem ajudar a desen-
volvê-los. Vêm ter connosco à BE/CRE
e depois nós marcamos um encontro
para decidirmos como é que vai funcio-
nar.
E – Ainda sobre o horário da biblioteca,
no intervalo dos dez minutos não está
aberta?
ABM – A biblioteca tem de estar sem-
pre aberta entre as nove e um quarto e
as dezasseis e trinta. Mas o que acon-
tece é que temos poucos funcionários
e é difícil estar em dois locais ao mes-
mo tempo, mas se nesse tempo preci-
sarem de vir à biblioteca procurem um
funcionário para vos abrir a porta por-
que têm esse direito de estar na biblio-
teca.
E – Por que motivo devemos deixar as
mochilas no exterior?
ABM – O espaço da BE/CRE não é
assim tão grande e, se existirem
mochilas pelo chão, esse espaço torna-
se ainda mais pequeno e pode tropeçar
-se e cair. Por outro lado também sabe-
mos que há pessoas que, infelizmente,
gostam de levar o que não lhes perten-
ce e se têm uma mochila eu não posso
dizer-lhes ―Abre a mochila porque eu
desconfio de ti‖. Felizmente isso nunca
aconteceu. Por isso as pessoas vêm
para aqui com o mínimo de material
possível para haver um maior controle.
E – É professora de…
ABM – Filosofia. É uma disciplina que
se começa a ter só a partir do 10º ano
e que tem o objectivo de nos pôr a pen-
sar sobre a vida, as coisas do dia-a-
dia, de uma forma simples.
(Continuação da página )
As diferentes culturas que, actualmen-
te, coexistem ainda não se adaptaram
aos seus diferentes hábitos e costu-
mes, tornando-se rígidas e inflexíveis.
Preferimos acentuar os pontos de dis-
córdia, fixá-los e tentar impô-los aos
demais, a valorizar o que nos une e
que nos pode tornar mais fortes. Ainda
não percebemos que é a diferença que
pode fazer toda a diferença e que
somos muito mais fortes se nos adap-
tarmos mutuamente do que se tentar-
mos fixar os nossos traços culturais
como os melhores e como uma regra a
seguir. O processo de aculturação
deve ser mútuo, e nenhuma cultura se
deve subjugar a outra, sob pena de se
anular e de perderem preciosas tradi-
ções e costumes que nos podem ser
de grande utilidade no processo de
desenvolvimento e aprofundamento
humanos.
A diversidade cultural, embora nos
integre num conjunto, não pode levar a
que nos esqueçamos da individualida-
de. Também a este nível somos distin-
tos e, muitas vezes, os actos discrimi-
natórios negativos iniciam-se precisa-
mente neste ponto. Também individual-
mente tendemos a segregar os que
são diferentes. Não olhamos da mes-
ma forma todas as pessoas: tendemos
a caracterizar quem é considerado
diferente, por ser portador que qual-
quer tipo de deficiência, como alguém
que tem menos capacidades, mais
frágil, logo, com uma menor utilidade.
O erro, mais uma vez, está em valori-
zar a diferença pelo sentido negativo e
não pelo inverso, uma vez que a menor
capacidade em determinada área é
frequentemente compensada por um
desenvolvimento maior e mais apurado
de outras.
Discriminar significa efectuar uma dis-
tinção, mas uma distinção não tem
obrigatoriamente que ser negativa.
Esta atitude pode servir como forma de
incentivo ou simplesmente como forma
de indicação. A título de exemplo pode
referir-se uma simples selecção, quer
seja para uma equipa desportiva, quer
seja para efeitos de admissão a uma
faculdade. Esta discriminação cinge-se
à selecção dos mais qualificados, mais
aptos para determinado requisito. Por
sermos todos diferentes, não temos os
mesmos gostos nem as nossas apti-
dões são iguais. Somos melhores
numas áreas e mais fracos noutras e,
por isso, esta desigualdade de oportu-
nidades favorece-nos: a selecção dos
melhores obriga-nos a um maior esfor-
ço e a superarmo-nos, obriga-nos a
tornarmo-nos mais qualificados, mais
activos e mais empreendedores, não
nos deixando estagnar e permitindo-
nos uma evolução constante.
Para mim, esta reflexão crítica deveria
ser desnecessária e completamente
sem sentido, pois só na falta de um
sentido para abordar o tema da discri-
minação poderemos afirmar que evo-
luímos, que as várias culturas distintas
se uniram, formando uma única cultura
global constituída pelo somatório de
todas as diferenças. É neste sentido
que devemos avançar: na reunião har-
moniosa de várias culturas distintas,
cada uma delas constituída por muitos
indivíduos, também eles distintos.
Somos efectivamente todos diferentes,
quer devido aos factores biológicos
quer devido ao meio em que estamos
inseridos e penso que a palavra discri-
minação só deixará de ter sentido
quando conseguirmos encarar a dife-
rença como uma banalidade e a igual-
dade como algo fora da norma.
Esta ideia não deve ficar apenas pela
mudança individual: a ciência e outras
instituições que, tal como ela, têm a
capacidade de influenciar populações,
culturas e indivíduos também têm a
sua cota parte de responsabilidades
neste tema. Tendemos a seguir as
acções que os grandes órgãos da nos-
sa sociedade tomam. Quando são
estes órgãos os primeiros a tomar o
rumo, facilmente os acompanhamos,
sendo portanto mais difícil alterar a
presente mentalidade discriminatória
se não houver o apoio destas estrutu-
ras sociais.
A Psicologia, sendo uma ciência, tam-
bém teve e tem influência na nossa
forma de pensar e ver o mundo, sendo
possível encontrar ao longo da sua
história alguns casos de desrespeito
pela diversidade, tendo também ela
participado na construção social das
categorias da diferença, muitas vezes
racionalizando-as e legitimando-as de
acordo com as opiniões dominantes e
defendidas pelos grupos com maior
poder e visibilidade. Se esta e outras
ciências, assim como todas as institui-
ções poderosas da actualidade toma-
rem a atitude anti-discriminatória acima
referida, certamente que algumas con-
cepções actualmente aceites cairão por
terra e outras sofrerão ajustes ou modi-
ficações. Penso que só assim podere-
mos caminhar no sentido da aceitação
e valorização da diferença, que é o
único capaz de tornar a palavra discri-
minação uma palavra sem sentido.
Inês Costa 12º A
Página 9
Falando com o vento
- Ei! Tu aí
- Sim! Quem me chama?!
- Sou eu, o vento…
- Que queres de mim?!
- Saber por que estás tão triste e …
- Mas não estou…
- Espera! Esquece o que ias para dizer.
Sei que vais a caminhar. Sente o
cheiro das flores, da erva cortada,
ouve o chilrear dos passarinhos. Sen-
te o silêncio da natureza, aprecia as
suas cores, …. Fica bem contigo e
com os outros…
- Obrigado vento. Olha…
- Espera. Tenho uma mensagem para
ti.
- Sim. Diz-me. É boa nova?
- Espera! Não estejas tão ansioso.
Escuta! Ouviste?
- Sim vento amigo. Sim ouvi! – ―O bom
da vida é conseguirmos descobrir o
valor de cada incógnita e dar-lhe o
real valor perfumado pelo cheiro das
flores, da relva cortada, aquecido
pelo sol rei e ondulado pelo sabor do
vento…‖
- Olha palerma. Escuta com atenção o
que te vou dizer…
- Sim vento amigo diz.
- Tens de prestar mais atenção. Todos
os dias transporto mensagens. Umas
para ti, outras para outras pessoas.
Só que nem todos as conseguem
ouvir. É preciso abrir o coração e isso
já fizeste…
Manuel André
Mais um dia Mais um dia que passa
Neste mundo que gira sem parar
Quem me dera voltar a ser criança
E de lá, não voltar
Voltar a sentir o carinho dos pais, dos
avós
Ouvir o riso e a alegria à mesa
Recordar o Natal dos ingénuos
Acreditar que o mundo é perfeito
Mas embora precise de crescer e muito
Não sou mais criança
Voltei ao real
Apetece-me deixar de sentir
Ficar na penumbra
Sentir o frio, o arrepio, …
Para mais tarde voltar
Encarar a vida
Aprender a viver um dia de cada vez
Manuel André
Poema para a minha querida mãe
Querida mãe
Gosto tanto de ti
Pelo amor e carinho
Que me estás a dar
Um dia hei-de recordar
O amor e carinho
Que me estás a dar.
Poema para a minha avó
Querida avó
Gosto muito de ti
Um dia hei-de recordar
O amor e carinho
Que me estás a dar.
Poema para a Prof. Nélia
Minha querida professora Nélia
Você é muito linda e bonita
Um dia hei-de retribuir
Tudo aquilo
Que você me está a ensinar.
Nuno Mogas
Para quê crescer?
Deitada na cama
Sem sono para dormir
Comecei a pensar
Como iria agir.
Quando somos pequeninos
Sem nada para compreender,
O que queremos
É apenas crescer.
Agora que crescemos
Não sabemos o que fazer,
O que me leva à pergunta
Para quê crescer?
A resposta eu não sei
Ainda a estou a procurar.
Será ela simples
Ou muito terei de pensar?
Crescemos, vivemos,
Esquecemos o que é ser criança.
Como podemos nós esquecer
Algo que sempre nos deu esperança?
Ser criança é brincar
Ser adulto é resolver
Ser criança é rir
Ser adulto é conhecer.
Resolver problemas
Conhecer a vida…
Para quê tudo isso
Se esta de novo não pode ser vivida?
A infância esquecemos
Os amigos para sempre não são
O passado é passado
Mas a infância não.
Vivendo o dia-a-dia
Penso muito na infância
Mas por pensar assim
Serei sempre criança?
Ana Margarida Cardoso - 10ºA
Poesia
Página 10
PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 1— 2º CICLO
2ª Quinzena de Outubro
Num jardim zoológico há girafas e papa-
gaios. Ao todo são 60 olhos e 86 pés. És
capaz de dizer quantos animais de cada
espécie há no jardim zoológico?
(Explica o teu raciocínio da forma que enten-
deres, utilizando esquemas, desenhos,
números ou palavras).
PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 2—2º Ciclo
1ª Quinzena de Novembro
Um bidão cheio de óleo pesa 34 kg.
Quando tem óleo até metade pesa 17,5Kg.
Quanto pesa o bidão sem óleo?
(Explica o teu raciocínio da forma que enten-
deres, utilizando esquemas, desenhos,
números ou palavras).
PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 3—2º CICLO
2ª Quinzena de Novembro
A figura pode ser dobrada de
modo a obter um cubo (dado
de jogador).
Preenche os quadros em
branco de modo que a soma
dos números das faces opos-
tas seja
PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 4—2º CICLO
1ª Quinzena de Dezembro
O João comprou um livro que
lhe custou 1,08€. Pagou com
2,00€ e recebeu de volta 8
moedas. Uma das moedas
que veio no troco era de
0,50€. Que outras moedas
recebeu e quantas?
Após encontrares uma solu-
ção, tenta descobrir outras.
(Explica o teu raciocínio da forma que entenderes, utilizando
esquemas, desenhos, números ou palavras).
Artigo sobre os trabalhos do 9ºB A turma do 9º ano, turma B, em Área de Projecto está a reali-
zar trabalhos sobre a II GUERRA MUNDIAL. A turma está
dividida em vários grupos, cada um a trabalhar um determina-
do assunto. Os temas que estão a ser realizados são:
Adolf Hitler / Regime Nazi
Campos de concentração (maqueta);
Heróis da II GUERRA MUNDIAL (Aristides de
Sousa Mendes, Schindler, De Gaulle, Jean Moulin,
Churchill, Rossevelt,…);
A bomba atómica;
Os alunos criaram também um blog onde relatam todos os
passos dos seus trabalhos. No fim irão expô-los no blog e
farão uma apresentação à comunidade.
Visitem: www.memoriasdeumpassadocruel.blogspot.com
Olimpíadas de Matemática 2008/2009
No dia 12 de Novembro realizaram-se as XXVII Olimpíadas
Portuguesas de Matemática. Estavam inscritos 30 alunos do
3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, dos quais
só compareceram 10. Tal facto deu-se por decorrer em simul-
tâneo a última semana da Feira de São Martinho. Haverá uma
segunda eliminatória que se realizará no dia 14 de Janeiro
para os alunos que obtiverem as melhores pontuações. Os
professores consideram importante os alunos participarem
nestas actividades e desejam que, à semelhança de anos
anteriores, haja alguém a representar a nossa Escola na Final
Nacional, que terá lugar na Figueira da Foz.
Problema da Quinzena
5
6
3
Página 11
Entrevista com o Presidente do Conselho Executivo
Encontro – Sabemos que no Ran-
king das Escolas, a nossa ficou
bem posicionada. Pode dizer-nos,
exactamente, a posição em que
ficou?
Jorge Manuel Correia Saldanha
Mendes – A nossa Escola, entre
as escolas públicas e privadas,
ficou em 36º lugar a nível nacional.
É a 8ª oitava escola pública a nível
nacional com melhor média.
E- Também se faz a distinção a
nível distrital. Já agora pode dizer-
nos em que lugar ficou a nível dis-
trital?
J.S.M – A nossa Escola, a nível distri-
tal, foi a escola pública que ficou em 1º
lugar uma vez que foi a que teve
melhor média. Mas entre públicas e
privadas ficou em 2ºlugar, uma vez que
em 1ºlugar ficou um Colégio privado.
E – Está satisfeito com a nossa posi-
ção no Ranking?
J.S.M – Claro que sim! Quem trabalha
todos os dias com gosto tem de ficar
satisfeito com o seu trabalho. As notí-
cias têm a importância que nós lhe
damos, mas esta é uma notícia que
tem uma grande
felicitarem a Escola. Volto a repetir, é
um sentir de todos nós.
E – É, efectivamente, uma coisa que
nos alegra a todos. Estava à espera
destes resultados?
J.S.M. – De certa forma sim. Sabia que
tínhamos bons alunos a finalizar o 12º
Ano, alunos motivados e que poderia
acontecer este resultado.
E – Acha que tínhamos condições para
subir de posição no Ranking?
J.S.M. – Não posso responder com
exactidão. Há muitos factores que
influenciam os resultados: os alunos
que não são todos iguais, sabem-no
porque são alunos, dentro da sala de
aula nem todos têm o mesmo desem-
penho nem os mesmos valores; as
famílias porque nem todas têm as mes-
mas perspectivas para os seus filhos,
há pais que se preocupam em que os
filhos cheguem longe para, um dia
mais tarde, terem uma vida boa e isso
só se consegue com trabalho e estudo
e os professores que dão o ―seu
melhor‖ quando têm alguém que tam-
bém tem algo de bom para lhes dar e
muitas vezes, muitas vezes com sentir,
com muita paciência para que as coi-
sas decorram da melhor forma dentro
da sala de aula e se tire o melhor pro-
veito de tudo.
E – De certa modo isto também funcio-
na para percebermos que podemos
chegar aos lugares cimeiros, não é?
J.S.M. – Penso que sim. Isto prova que
nós todos somos capazes.
E – Na sua opinião, estes bons resulta-
dos a que se devem?
J. S. M – Como disse há pouco, estes
resultados devem-se a um conjunto de
factores, a toda uma envolvência em
que entram a família, os professores e
os alunos. Estas três componentes são
essenciais para que se atinja o suces-
so. O acompanhamento por parte dos
pais, a motivação dos alunos, os pro-
fessores que têm de motivar os alunos
para conseguirem atingirem os resulta-
dos desejados… Existem vários facto-
res, mas os essenciais são estes: a
importância e um grande impacto a
nível nacional. Foi publicitada nos jor-
nais nacionais com uma grande tira-
gem.
E – Em que jornais foi publicada essa
notícia?
J.S.M. – Diário de Notícias, Jornal de
Notícias, Público, Expresso entre
outros. Também os restantes meios de
comunicação social, a rádio e a televi-
são deram conta desta notícia,. Penso
que é uma coisa agradável.
E – Está orgulhoso?
J.S.M. – Estou muito orgulhoso, mas
penso que não sou o único a estar
orgulhoso. Estamos todos… Eu, os
senhores professores que acompanha-
ram os alunos durante todo este pro-
cesso, desde o pré-escolar – jardim de
infância -, os educadores de infância e
os professores que os acompanharam
nos 1º, 2º e 3º Ciclos e Ensino Secun-
dário. Isto é um trabalho continuado,
não é um trabalho final, é um trabalho
de todos. Os alunos também devem
estar muito orgulhosos da sua Escola e
dos seus professores, porque só um
conjunto com este nível, a família que
incutiu valores aos seus filhos para
estudarem e trabalharem, os professo-
res que os acompanharam, os ensina-
ram a serem uns ―homenzinhos‖, lhes
ensinaram as matérias que deviam
estudar para os exames e eles também
porque conseguiram atingir os seus
objectivos. Há todo um conjunto de
pessoas que se deve sentir muito orgu-
lhoso destes resultados. Eu, pessoal-
mente, sinto-me muito orgulhoso e
penso que não sou o único. É um sentir
de muita gente do Agrupamento, das
famílias, do concelho, da Autarquia – o
Senhor Presidente da Câmara quando
soube telefonou-me a dar os parabéns,
o Senhor Presidente da Câmara de
Santarém também me ligou a dar os
parabéns porque como sabem a nossa
escola também faz parte do concelho
de Santarém, várias pessoas, a nível
particular, também telefonaram para
felicitarem o Agrupamento e também
muitos colegas doutras escolas entra-
ram em contacto para, também eles,
Problema da Quinzena
Página 12
família em primeiro lugar, os professo-
res e os alunos. Todos têm de querer o
mesmo e têm que sentir que ―vamos lá
chegar, podemos lá chegar‖ porque
isto é um trabalho de todos.
E – A escola também, por outro lado,
tem do ponto de vista organizacional
ajudado. Por exemplo, disponibiliza
apoios nas disciplinas sujeitas a exame
nacional, Matemática, Português, Bio-
logia, Física e Química…
J.S.M. – Sempre. E os professores têm
mostrado sempre uma grande disponi-
bilidade, mais especificamente no Ensi-
no Secundário. O que é muito impor-
tante porque estes apoios servem para
esclarecer dúvidas aos alunos. A pres-
são é muito grande, o stress é muito e
torna-se difícil, muitas vezes, para os
alunos atingirem o nível de conheci-
mentos que possibilita estes resulta-
dos. Para isso precisam de muita ajuda
e essa ajuda científica e pedagógica só
pode ser dada pelos professores. A
Escola tenta sempre disponibilizar a
ajuda organizacional e os professores
têm sempre colaborado com a Escola
no sentido de se disponibilizarem para
dar esse apoio.
E – E os resultados dos exames do 9º
Ano?
J. S. M. – As coisas vão acontecendo,
vamos trabalhando e vão surgindo
resultados que nos agradam. Não só
os resultados obtidos nos exames dos
11º e 12º Anos, também subimos bas-
tantes lugares no ranking dos exames
do 9º Ano. Como sabem, no 9º Ano
também há exames nacionais às disci-
plinas de Língua Portuguesa e Mate-
mática e subimos muitos lugares tam-
bém. Estamos no primeiro terço das
escolas, o trabalho tem vindo, portanto,
a ser feito.
E – Podemos portanto considerar que
quando se chega ao 12º Ano, é o cul-
minar de todo um percurso que implica
todo um caminho?
JS.M – Sim, sem dúvida alguma.
E – O senhor Presidente do Conselho
Executivo acha que no próximo ano
conseguiremos obter os mesmos resul-
tados?
As classificações internas são os resul-
tados que os alunos obtêm no final do
ano lectivo, isto é, no 3º período.
Vamos imaginar que numa determina-
da disciplina os alunos têm média de
12 valores, após os exames também é
feita a média dos resultados obtidos.
Outro aspecto que também é tido em
consideração é a diferença entre a
média das classificações internas e das
externas, isto é, entre a nota do 3º
período e a nota do exame. Quanto
maior for a diferença mais penalizada é
a escola.
Feliz Natal
J.S.M. – Neste momento não posso
responder concretamente a essa per-
gunta. Sei que estamos todos empe-
nhados em conseguir melhor ainda
Vamos tentar e trabalhar para isso por-
que tentar só não chega e preciso tam-
bém trabalhar e trabalhar muito, estu-
dar muito.
E – Quantas escolas participaram no
Ranking?
J.S.M. – O Ranking é feito a nível
nacional, entram todas as escolas
públicas e privadas do país, do conti-
nente e das ilhas.
E – Continuarmos a ter estes resulta-
dos é um grande desafio. Acha que
vamos cumpri-lo?
J.S.M. – Depende de todos. Da parte
dos professores e da Gestão vamos
tentar que as coisas melhorem, mas há
uma parte muito importante, aquela
que é constituída por aqueles que vão
realizar as provas, aqueles que estu-
dam ou não estudam. Esses que têm
de dar o seu melhor, têm de trabalhar
muito.
E. – Como se chega aos resultados do
ranking?
J.S.M. – Existem duas situações funda-
mentais que são as classificações
internas e as classificações externas.
Página 13
Serviço de Psicologia e Orientação
O serviço de Psicologia e Orientação, também conhecido por
S.P.O., é uma unidade especializada de apoio educativo, inte-
grada na rede escolar que, de acordo com o nível de educa-
ção e ensino em que se integra, desenvolve a sua acção nos
Estabelecimentos de Ensino Básico e Secundário do Agrupa-
mento de Escolas de Golegã, Azinhaga e Pombalinho (GAP).
Encontra-se em constante articulação com o Núcleo de Apoio
Educativo (N.A.E.) constituindo assim os Serviços Especiali-
zados de Apoio Educativo (S.E.A.E.).
Este serviço é constituído por uma equipa multidisciplinar,
composta pela Psicóloga Paula Martins que desenvolve a sua
actividade em estreita articulação com a Docente de Educa-
ção Especial Nélia Alcobia e o Serviço de Saúde Escolar do
Centro de Saúde de Golegã Enfermeira, Sónia Bouça, entre
outros serviços da comunidade.
O objectivo principal do SPO centra-se no acompanhamento
de todos os alunos ao longo do seu percurso escolar (desde
Jardim de Infância até ao Secundário ou inserção no mercado
de trabalho), contribuindo assim para a identificação precoce
de áreas onde os alunos demonstram dificuldades decorren-
tes da situação de ensino – aprendizagem.
O SPO também contribuiu para a identificação dos interesses
e aptidões dos jovens, de forma a facilitar o desenvolvimento
da sua identidade pessoal e inter-relacional, ao nível da
comunidade escolar.
Este serviço é dirigido a crianças dos Jardins de Infância,
Jovens do Ensino Básico e Secundário, Docentes, Auxiliares
de Acção Educativa, Encarregados de Educação e Pais dos
alunos do GAP.
As actividades desenvolvidas centram-se nas seguintes fun-
ções:
ψ Atendimento individual a crianças e jovens;
ψ Atendimento individual a pais e encarregados de edu-
cação;
ψ Aconselhamento Psicopedagógico para alunos e Técni-
cos da Educação;
ψ Acompanhamento Individual de perturbações ligeiras
de comportamento;
ψ Observação e Avaliação Psicológica que remetem para
a elaboração de relatórios psicopedagógicos, que irão
constar nos processos individuais de cada aluno, plani-
ficação de check.-list necessária à elaboração da pro-
gramação individual de cada aluno. Este tipo de avalia-
ção inclui também a organização de toda a documenta-
ção necessária para a realização do Programa Educati-
vo Individual para alunos com Necessidades Educati-
vas Especiais, assim como a orientação de todos os
docentes, a fim de que as avaliações escolares se reali-
zem nos prazos previstos por lei.
ψ A v a l i a ç ã o /
acompanhamen-
to de alunos com
p e r t u r b a ç õ e s
graves no desen-
volvimento;
ψ Trabalho com
turmas que apre-
sentem proble-
máticas específi-
cas, a pedido do
respectivo pro-
fessor/director de
turma;
ψ Aconselhamento Vocacional/Aconselhamento na Car-
reira.
Após a observação e avaliação faz-se o reencaminhamen-
to ou orientação para outros instituições/serviços/
profissionais e estruturas locais (autarquias e instituições
do âmbito da saúde, trabalho, educação, justiça e seguran-
ça social) que tenham protocolo com a escola.
O SPO também desenvolve projectos nas seguintes áreas:
ψ Programa de Orientação Escolar e Profissional
―Constrói o teu Futuro‖;
ψ Programa sobre a Educação para a Sexualidade e para
o Afecto;
ψ Programa de Métodos e Técnicas de Estudo;
ψ Programa ―Miúdos seguros na net‖;
ψ Reuniões com grupos de pais para reflexão/
sensibilização e debate de questões relacionadas com
a educação e o desenvolvimento dos educandos ―Pais
na Escola‖;
ψ Programa de Competências na procura do Primeiro
Emprego, para alunos dos Cursos de Educação Forma-
ção ―;
ψ Feiras Vocacionais e Profissionais;
ψ Sessões Informativas sobre o acesso ao ensino supe-
rior.
O SPO encontra-se no 1º piso, do Bloco D, ao lado da sala
29. O seu horário de funcionamento difere de ano lectivo para
ano lectivo, mas junto à porta encontra-se um horário de fun-
cionamento.
Para contactar o Gabinete, basta solicitar contacto através do
respectivo(a) Director(a) de Turma, pessoalmente ou através
de contacto telefónico (249 979 040 ext. 228).
Página 14
Passatempos
Página 15
Adivinhas
O que é, o que é, que tem rabo de porco, mas não é porco. Pé de porco mas
não é porco. Costela de porco, mas não é porco?
O que é que anda com os pés na cabeça?
O que é, o que é, que cai em pé e corre deitada?
Levanta-te contra a pobreza.
Dia 17 de Outubro é o Dia da Erradicação
da pobreza. Neste dia, recordamos aqueles
que vivem em condições
infra-humanas e lembra-
mos os governantes que
assinaram, em 2000, a
Declaração dos Objectivos
do Milénio que, até 2015,
têm de acabar com a
pobreza extrema.
Portugal voltou a aceitar o
desafio de, literal e simbolicamente, Levan-
tar-se Contra a Pobreza e pelos Objectivos
de Desenvolvimento do Milénio com o resul-
tado de 93.707 Pessoas que se levantaram
contra a Pobreza, recusando a indiferença.
Na nossa escola fomos 302 pessoas. A
nível mundial, um novo recorde do Guin-
ness foi estabelecido com 116.993.629 pes-
soas que se levantarem contra a pobreza
(Portugal foi o país onde mais pessoas se
levantaram!!!)
Obrigado a todos os colegas que dispuse-
ram do tempo das suas aulas para colabo-
rar e obrigado a todos os alunos que partici-
param!!!Se quiseres saber mais, consulta
www.pobrezazero.org
Sabias que...
800 milhões de pessoas não têm acesso
a comida suficiente para se alimenta-
rem?
1.100 milhões de pessoas sobrevivem
com menos de 1 dólar por dia?
1.200 milhões de pessoas não tem aces-
so à água potável?
8 Objectivos de Desenvolvimento do
Milénio (ODM), a alcançar até 2015:
1. Erradicar a pobreza extrema e a fome
2. Alcançar o ensino primário universal
3. Promover a igualdade de género e
empoderar as mulheres
4. Reduzir a mortalidade infantil
5. Melhorar a saúde materna
6. Combater o VIH/SIDA, a Malária e
outras doenças graves
7. Garantir a sunstentabilidade ambiental
8. Fortalecer a parceria global para o
desenvolvimento
Página de EMRC
Página 16
A Semente
Era uma vez uma semente que gosta-
ria de ser uma grande árvore com
folhas verdes e com um tronco tão duro
que nenhum lenhador conseguisse
cortar.
Quando a semente achou que já esta-
va na altura de ir em busca de um local
para se plantar partiu logo, à procura
de um local bonito e extraordinário.
A semente passou algum tempo a voar
à procura desse lugar, para ficar e já
estava a começar a esmorecer porque
não encontrava nada. Até que um dia
avistou um grande sítio azul com um
pequeno terreno amarelo e deserto. A
semente achou logo aquele sítio muito
bonito, mas ainda pensou duas vezes
porque não tinha companhia nem nin-
guém para conversar, mas achou
aquele lugar tão bonito que esqueceu
logo tudo o que a impedia de se enter-
rar naquele maravilhoso lugar.
Aterrou logo e enterrou-se e, com o
passar do tempo, foi crescendo e tor-
nou-se em tudo aquilo que tinha sonha-
do e nunca se cansava de olhar aquela
maravilhosa paisagem.
Fábio Oliveira , nº 4, CEF D
Se eu fosse… Enfermeira ia ajudar todos os doentes
e muito mais.
Eu adoraria ser enfermeira, poder dar
vacinas, tratar das pessoas doentes.
Ser enfermeira é muito bom porque
curamos muitas pessoas. Trabalharia
num hospital ou num Centro de Saúde.
Eu adoro ajudar os outros e curá-los.
Acho isso muito importante.
Se fosse enfermeira podia fazer muitas
coisas, ver os olhos, os ouvidos, ouvir
o coração e, muito, muito mais.
Eu adorava ser enfermeira.
Maria do Rosário Mota Nunes - 5ºC
"No âmbito da comemoração do Dia do Não Fumador e em articulação com
o Projecto de Educação para a Saúde, os alunos do 7º B elaboraram marcadores de
livro alusivos ao Tema. Nesse mesmo dia, foram distribuir os mesmos às salas de
aula como forma simbólica de sensibilizar os alunos da Escola B 2,3/Sec Mestre
Martins Correia para a importância de não fumar."
Notícias do Desporto Escolar No presente anos lectivo formaram-se, na nossa Escola, os seguintes grupos equipas:
Basquetebol - Iniciados Masculinos
Futsal—Iniciados Masculinos
Orientação—Masculinos
Hipismo—Todos os escalões
Os Grupos/Equipas irão participar em quadros competitivos com outras escolas
durante o segundo período.
No dia 21 de Janeiro de 2009 vai realizar-se o tradicional corta-mato, na nossa esco-
la, com a participação dos alunos do 3º e 4º anos, representando o 1º ciclo, e tam-
bém dos restantes ciclos de ensino.
Durante o 2º período irá realizar-se mais um torneio, inter-turmas, de Futsal e o tor-
neio 3X3 de basquetebol para apuramento das equipas que participarão no Compal
Air a nível distrital.
Página 17
Certo dia, o Sr. Joaquim chegou a
casa, vindo do trabalho, pelas 18
horas, como normalmente. Dirigiu-se
ao quarto do filho e cumprimentou-o:
- Boa tarde, filho! Então, que estás a
fazer?
O Zézinho lá respondeu, a custo, e
sem desviar os olhos do computador:
-―Tou‖ a jogar um novo jogo que o João
me emprestou. É ―bué da fixe‖!
- Está bem, filho. – respondeu o Sr.
Joaquim – eu vou para a sala, se preci-
sares de alguma coisa, chama-me.
Cerca de uma hora depois, D. Teresa,
vinda também do trabalho, abriu a por-
ta de casa. ao ver o marido na sala,
dirigiu-se a ele e cumprimentou-o dan-
do-lhe um beijo e dizendo:
- Olá querido! A ver televisão?
O Sr. Joaquim, desviando um pouco a
cara, mas continuando a olhar para o
écran da televisão respondeu à mulher:
- Olá querida! Sim, estou a ver televi-
são. Está a dar um programa muito
giro.
D. Teresa, de seguida, dirigiu-se ao
quarto do filho e deu-lhe também um
beijo.
O Zézinho disse, enquanto continuava
a jogar no computador:
- Olá mãe. Agora não posso, estou
―bué‖ concentrado neste jogo. Até já!
Algum tempo depois a D. Teresa cha-
mou o marido e o filho:
- Rapazes, para a mesa! O jantar está
pronto!
A família reuniu-se à mesa, jantou
enquanto observava atentamente a
televisão.
Seguidamente eram horas de dormir.
D. Teresa e o Sr Joaquim foram para o
seu quarto e deitaram-se confortavel-
mente na sua cama a assistirem a um
filme. Entretanto o Sr. Joaquim ador-
meceu e a sua esposa pensou ―Bem
adormeceu. Vou ver o filme das nossas
férias em Cancun. Que dias felizes!‖. E
assim foi. D. Teresa observou, feliz, as
imagens maravilhosas que passavam
no écran da televisão. Acabado o filme,
D. Teresa beijou a televisão um pouco
emocionada. Mas como já era tarde
deitou-se ao lado do marido e adorme-
ceu a relembrar aquelas felizes férias.
Se fosse… Uma cientista iria fazer muitas expe-
riências e muitas descobertas de novas
soluções para a cura do cancro e doen-
ças muito graves.
Iria trabalhar com produtos e descobrir
os medicamentos necessários para as
tais curas.
Também iria fazer trabalhos em con-
junto no laboratório e ao ar livre.
Gostaria de viajar para conhecer novos
cientistas e para aprender mais sobre
ciências.
Adoraria proteger os animais em vias
de extinção para conseguir que no
meio ambiente existissem mais ani-
mais.
Mariana Mota Nunes – 5º C
Se eu fosse uma fada… Se eu fosse uma fada iria, com os
meus poderes, ajudar todas as pes-
soas pobres e necessitadas do mundo
inteiro. Iria voar pelo mundo fora sem
nunca ter de parar.
Como eu só me preocuparia com o
meu mundo e os seus habitantes, iria
com a minha magia, no espaço, tornar-
me maior que o mundo e reconstituir os
buracos do ozono que os homens des-
truíram. Iria pedir para os carros eléctri-
cos baixarem muito de preços para
poluírem menos e para as pessoas
reciclarem mais e utilizarem mais ener-
gias renováveis e assim preservarmos
o nosso planeta.
Mariana Guia – 5º C
Página 18
DIA DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
Concurso de Tapetes
Equipa Vencedora
(Concurso de Tapetes)
ACTIVIDADES AGRICOLAS
MINIATURAS
ACTIVIDADES AGRICOLAS
MINIATURAS
RECEPÇÃO AO CALOIRO
BIBLIOTECA ESCOLAR
CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS
Concurso de Árvores de Natal
A tua turma pode construir uma árvore
de Natal, apenas com material recicla-
do, e entrar num concurso.
A árvore de Natal da tua turma pode
decorar a Escola durante o mês de
Dezembro.
FALA COM A TEU/TUA PROFES-SOR(A) PARA INSCREVER A TUA TURMA NO CONCURSO.
BIBLIOTECA ESCOLAR
CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS
CAMPANHA DE NATAL
Requisita um livro para leres durante
as férias de Natal. Durante o dia de
Reis, convence um colega teu a requi-
sitá-lo e a construir uma cadeia de lei-
tores. O livro mais lido, sem interrup-
ções, dará oportunidade a receber um
prémio.
VEM COMEMORAR CONNOSCO E
RECEBE UM MIMINHO!
Dia da Filosofia
BIBLIOTECA ESCOLAR
CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS
INFORMAÇÃO (1º Ciclo)
A partir do dia 25 de Novembro, vamos ter A HORA DO CONTO, na Biblioteca, a partir das 13h00 (hora de almoço) – todas as terças-feiras Todos os alunos interessados em ouvi-rem a história, contada pela mãe da Carolina Rego do 1º ano, devem dirigir-se à BE/CRE, após terem almoçado e aí devem permanecer até ao final da história (cerca das 13h20)e em silên-cio.
Biblioteca
Página 19
The Haunted House
Every year, on Halloween, I spend the
night on a house that was said to be
haunted with some of my friends but no
one really believes that. We always
have a lot of fun.
But this year it was rather strange…
As we entered the house I started hear-
ing strange noises coming from the in-
side. I had the feeling that something or
someone had passed across me. I was
feeling scared, but I thought that could-
n’t be possible. It was just my imagina-
tion.
Suddenly I heard my friend Katie
screaming. She ran towards me crying
she saw a ghost crossing the walls of
the corridor.
We all ran away from there, but as my
friends ran faster than me, I was left
behind. While I was running I heard a
strange voice saying: – ―Come back…
come back… I won’t hurt you…‖ But
there wasn’t anyone there. It was so
dark and cold; all I could see were the
tops of the trees moving with the blow of
the wind. The voice kept on saying: -
―Come to me my little child … come to
me…‖ and I felt something freezing
touching me.
I started screaming and run away imme-
diately. It was really scary.
My friends were all waiting for me by the
gate, and when I arrived there they
were all laughing. They seemed crazy
to me.
They had played me a Halloween
trick… Such good friends I have!
Isabel Revelles, 9ºB
Clube da Matemática Página do Inglês
Teve início no dia 3/11/08, com o seguinte horário:
Às Segundas, Terças e Quartas-Feiras
das 13:00 às14:45h.
O clube destina-se, essencialmente a criar condições facilitado-
ras, para que os alunos adquiram e desenvolvam em ambiente
lúdico e interactivo, um conjunto de competências relevantes
para o desenvolvimento do pensamento matemático.
Página 20
No dia 2 de Novembro de 2008 fomos
a uma visita de estudo a Lisboa assistir
ao programa apresentado por Catarina
Furtado, ―A Minha Geração‖.
A visita de estudo foi uma experiência
única, as pessoas estavam muito ale-
gres e muito divertidas.
Nesse dia ouvimos música que há mui-
to tempo não ouvíamos.
Gostei e penso que os meus colegas
também gostaram.
Gostava de repetir mais vezes.
Os cenários também estavam muito
bem elaborados, mas o que interessa é
que todos se divertiram e se portaram
bem…
Fábio Mota
No dia 2 de Novembro de 2008
(Domingo), as professoras de Inglês,
Área de Integração e Geografia foram
connosco de transfer para Lisboa, mais
propriamente à Venda do Pinheiro.
Levaram-nos a ver o programa ―A
Minha Geração‖, apresentado pela
Catarina Furtado. O tema do programa
era os anos oitenta.
Eu pensava que o estúdio fosse do
tamanho que nós vemos em casa, mas
afinal o estúdio era um bocadinho
maior.
A primeira e a segunda partes foram
compridas; só foi pena a terceira parte
ser curta, mas foi uma experiência.
Nunca tinha assistido a um programa
de televisão ao vivo, mas gostava de ir
lá outra vez.
Ana Salomé
No dia 2 de Novembro de 2008 fomos
a uma visita de estudo ao programa ― A
Minha Geração‖ na RTP1, dedicado às
músicas dos anos 80,apresentado pela
Catarina Furtado. Assim que chegámos
fomos
Foi no dia 2 de Novembro, Domingo,
que o 10º Ano Profissional e algumas
turmas de CEF foram ver o programa
―A Minha Geração‖.
O autocarro partiu para Lisboa às
18:00h. Chegada a auto-estrada, perto
da zona do Carregado, havia um
engarrafamento devido a um acidente.
A viagem durou pouco mais ou menos
uma hora e meia.
Ao chegarmos a Venda do Pinheiro
fomos logo jantar. De seguida fizemos
um pouco de tempo e entrámos para o
estúdio. A animação e a alegria esta-
vam ao rubro e quando começou o
programa estava tudo em ―pulgas‖ a
aplaudir e a saltar.
O programa falava dos acontecimentos
que ocorreram nos anos 80, também
falaram nas músicas e cantores que
mais se destacaram e se tornaram
famosos naquela década, como Adelai-
de Ferreira, Samantha Fox e Maria
Armanda.
Os acontecimentos fortes do programa
referente à década de 80 foram o aten-
tado ao Papa João Paulo II, a queda do
muro de Berlim, o boicote dos Jogos
Olímpicos da Rússia pelo o governo
comunista da China, e mais tarde Por-
tugal quando conquistou a primeira
medalha de ouro nos Jogos Olímpicos
dos E.U.A.
O programa acabou por volta das
23:00h, e assim ficámos a conhecer
parte dos acontecimentos mais impor-
tantes na década de 80.
O regresso a casa deu-se por volta da
1:00h.
Diogo Rufino
Curso Profissional—Visita de Estudo ao Estúdio da ―Minha Geração‖ todos jantar e de seguida encaminhá-
mo-nos para os estúdios do programa.
Começamos por ensaiar algumas das
músicas que iam ser cantadas nessa
noite, sempre muito divertidos.
Chegada a hora prevista para o início
do programa, ouvimos algumas músi-
cas de Carlos Paião, Maria Armanda,
Samantha Fox, Adelaide Ferreira entre
outros…
Foi muito divertido e ainda assistimos a
um concurso de música.
Falou-se de vários acontecimentos do
séc.xx, como a vinda do papa João
Paulo II a Fátima e do atentado sofrido
por ele.
Falou-se também de um miúdo de 16
anos que desviou um avião e também
de D. Branca, a banqueira do povo.
Hélia Carvalho
No dia 2 de Novembro, domingo,
fomos assistir ao programa ―A Minha
Geração‖. Partimos de autocarro para
Lisboa às 18 horas. Já perto do Carre-
gado apanhámos trânsito lento, mas
recuperámos logo o tempo perdido e
c h e g á m o s a h o r a s .
Já na Venda do Pinheiro fomos jantar e
logo a seguir fizemos um pouco de
tempo para entrarmos para o estúdio.
Lá dentro veio um senhor brasileiro
treinar-nos para a gravação correr
b e m .
O programa falava especialmente de
música mas também de alguns aconte-
cimentos vividos na década de 80.
Os artistas que por lá passaram foram
Maria Armanda, Donna Maria, Saman-
tha Fox, Adelaide Ferreira. Foram ain-
da relembrados Carlos Paião, U2 e
Duran Duran. Acabado o programa
voltámos para casa por volta da uma
da manhã.
André Gomes
Página 21
Página do 1º Ciclo
Página 22
Página do 1º Ciclo
Página 23
Página do 1º Ciclo
Página 24
tempo que evita a deposição em
aterro destes equipamentos, cujos
resíduos são prejudiciais para o
ambiente.
Pretendemos aproximar Portugal
dos restantes países europeus em
matéria de resíduos, estando este
projecto já a contribuir com a reci-
clagem de 200.000 consumíveis
informáticos por ano.
Élio Trancas Nº1
Ricardo Vieira Nº3
12º Ano Área Projecto
ProjectMar
Este projecto nacional e internacio-
nal tem como objectivo a sensibili-
zação para a protecção dos ecos-
sistemas marinhos. Durante este
projecto temos um conjunto de acti-
vidades planificadas para os alunos
do 8º ano e… um curso de mergu-
lho e o baptismo de mergulho para
todos os alunos envolvidos.
Ano Internacional do Pla-
neta Terra
O Ano Internacional do Planeta
Terra decorre entre 2007 e 2009 e
tem o apoio institucional da Organi-
zação das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura
(UNESCO)e da União Internacional
das Ciências Geológicas (IUGS).
Em Portugal, o Comité Nacional
encontra-se sediado na Comissão
Reciclagem de óleos ali-
mentares usados
O óleo alimentar que não serve
para si pode ainda ajudar muita
gente. Por isso é importante que
pense antes de o deitar fora. Até
hoje, principal destino dos óleos
usados em Portugal tem sido o
desejo na rede esgotos e este é
um dos maiores erros que pode
cometer.
Porquê?
Porque, quando lançados nas
redes de drenagem de águas resi-
duais, os óleos poluem e obstruem
os filtros existentes nas ETAR’s,
tornando-se assim um grande obs-
táculo ao seu bom funcionamento.
Reciclagem de consumí-
veis informáticos e telemó-
veis
A reciclagem de tinteiros, toners e
telemóveis permite poupar recur-
sos naturais essenciais ao seu
fabrico (5 litros de petróleo por
cada tinteiro ou toner), ao mesmo
Nacional da UNESCO. Durante
este projecto serão desenvolvidas
diversas actividades, a nível nacio-
nal e internacional propostas pela
AIPT. Estas actividades decorrerão
envolvendo varias instituições,
nomeadamente escolas. À AIPT
cabe distribuir materiais e sugerir
actividades.
Da nossa parte… vamos desenvol-
ver o projecto recicl@, dirigido aos
alunos do 8º ano. Vão ser evolvi-
das as turmas B e C num conjunto
de actividades relacionadas com a
disciplina de Ciências Naturais que
vai ter inicio na primeira quinzena
de Janeiro, no decorrer das pró-
prias aulas da disciplina.
Vamos tentar trazer a escola o magic
planet que de momento não se encon-
tra em Portugal.
Ambiente!... Bem me quer, bem te quero!