Jornal do Número 36 Diretor Avª Comendador …...pela atitude de compromisso na concretização...

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concretizado pelo menos 2/3 do seu pla- no de acção e ter realizado atividades no âmbito dos temas-base (água, resíduos e energia) e de pelo menos mais um tema proposto para o ano. Infante EXTERNATO INFANTE D. HENRIQUE jornal Jornal do Externato Infante D. Henrique Número 36 Dezembro 2011 Diretor José da Silva Ferreira Avª Comendador Padre David 4709-008 RUÍLHE Telef. 253 959 000 | Fax 253 951 701 [email protected] www.alfacoop.pt | www.eidh.eu Mensagem Natalícia No coração escondida há uma palavra na vida Pintada de bela cor... Tem carinho, tem ternura Tem emoção, tem ventura Essa palavra é: Amor Tem acordes de canção Ela afasta a solidão Tem sorrisos de criança. Tem pureza e candura A magia e a frescura Do amanhã feito esperança Que a nossa casa bendiga Sua gente tão amiga Que em amor vive o Natal. Que reine sempre a harmonia Enfrentando o dia-a-dia: Do Menino seja um sinal Cónego Narciso Fernandes (Presidente da MAG da Associação de Pais e Encarregados de Educação) Mais uma Bandeira Verde pág. 9 Cabazes de Natal uniram território educativo A nossa escola recebeu pelo nono ano con- secutivo a Bandeira Verde Eco-Escolas, em reconhecimento do compromisso da comu- nidade escolar com a defesa do ambiente. A atribuição deste galardão pretende encora- jar ações e reconhecer o trabalho de quali- dade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental e/ou Educação para o Desenvolvimento Sustentável. Para que uma escola seja reconhecida com a Bandeira Verde tem de demonstrar ter seguido a metodologia proposta dos 7 passos (Conselho Eco-Escolas, auditoria ambiental, plano de ação, trabalho curri- cular, monitorização e avaliação, envolvi- mento da comunidade e eco-código), ter Cumprindo uma tradição de muitos anos, o Externato Infante D. Henrique e as Esco- las do 1º ciclo e Jardins de Infância deste território educativo constituído pelas fre- guesias de Ruílhe, Cunha, Arentim, Tebosa, Cambeses, Nine, Bastuço Santo Estêvão, Bastuço S. João e Sequeade, uniram-se em tempo de Natal na recolha de produtos ali- mentares destinados aos agregados fami- liares mais carenciados. Desta campanha cujo lema era “Escola Solidária - Vamos encher esta caixa” resul- taram 23 cabazes que foram entregues a famílias cujos elementos se encontram em situação precária, sem emprego ou sem outras fontes de rendimento, contribuindo para que este Natal fosse um pouco mais feliz. Alfacoop: Plano de atividades para 2012 pág. 2 Professor Vítor recebeu Pré- mio de Carreira pág. 8 Prémios do MEC para a Danie- la e o Helder pág. 9 Francisco Pinto mantém-se na direção da APEE pág. 9 Almoço de Natal do Ensino Se- cundário pág.14 Quadros de Excelência e de Mérito 2010-11 pág.16

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concretizado pelo menos 2/3 do seu pla-no de acção e ter realizado atividades no âmbito dos temas-base (água, resíduos e energia) e de pelo menos mais um tema proposto para o ano.

InfanteE X T E R N A T O I N F A N T E D . H E N R I Q U E

jornal

Jornal do

Externato Infante D. HenriqueNúmero 36

Dezembro 2011Diretor José da Silva Ferreira

Avª Comendador Padre David4709-008 RUÍLHE

Telef. 253 959 000 | Fax 253 951 [email protected]

www.alfacoop.pt | www.eidh.eu

MensagemNatalícia

No coração escondidahá uma palavra na vidaPintada de bela cor...Tem carinho, tem ternuraTem emoção, tem venturaEssa palavra é: Amor

Tem acordes de canção Ela afasta a solidãoTem sorrisos de criança.Tem pureza e canduraA magia e a frescuraDo amanhã feito esperança

Que a nossa casa bendigaSua gente tão amiga Que em amor vive o Natal.Que reine sempre a harmoniaEnfrentando o dia-a-dia:Do Menino seja um sinal

Cónego Narciso Fernandes

(Presidente da MAG da Associação de

Pais e Encarregados de Educação)

Mais uma Bandeira Verde

pág. 9

Cabazes de Natal uniram território educativo

A nossa escola recebeu pelo nono ano con-secutivo a Bandeira Verde Eco-Escolas, em reconhecimento do compromisso da comu-nidade escolar com a defesa do ambiente. A atribuição deste galardão pretende encora-jar ações e reconhecer o trabalho de quali-dade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental e/ou Educação para o

Desenvolvimento Sustentável.Para que uma escola seja reconhecida

com a Bandeira Verde tem de demonstrar ter seguido a metodologia proposta dos 7 passos (Conselho Eco-Escolas, auditoria ambiental, plano de ação, trabalho curri-cular, monitorização e avaliação, envolvi-mento da comunidade e eco-código), ter

Cumprindo uma tradição de muitos anos, o Externato Infante D. Henrique e as Esco-las do 1º ciclo e Jardins de Infância deste território educativo constituído pelas fre-guesias de Ruílhe, Cunha, Arentim, Tebosa, Cambeses, Nine, Bastuço Santo Estêvão, Bastuço S. João e Sequeade, uniram-se em tempo de Natal na recolha de produtos ali-mentares destinados aos agregados fami-liares mais carenciados.

Desta campanha cujo lema era “Escola Solidária - Vamos encher esta caixa” resul-taram 23 cabazes que foram entregues a famílias cujos elementos se encontram em situação precária, sem emprego ou sem outras fontes de rendimento, contribuindo para que este Natal fosse um pouco mais feliz.

Alfacoop: Plano de atividades para 2012 pág. 2

Professor Vítor recebeu Pré-mio de Carreira pág. 8

Prémios do MEC para a Danie-la e o Helder pág. 9

Francisco Pinto mantém-se na direção da APEE pág. 9

Almoço de Natal do Ensino Se-cundário pág.14

Quadros de Excelência e de Mérito 2010-11 pág.16

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ALFACOOP APROVA PLANO DE ATIVIDADES PARA 2012

de educação, a Alfacoop vai:-Promover a articulação efeti-

va entre as estruturas de gestão administrativa, financeira e pe-dagógica;

-Prosseguir iniciativas e pro-jetos destinado à adoção de processos de avaliação da qua-lidade do desempenho dos pro-fissionais e da escola enquanto instituição, na perspetiva de me-lhoria gradual da qualidade;

-Apoiar e incentivar o desen-volvimento de projetos pedagó-gicos de excelência;

-Manter a diversidade de ofer-ta da escola no ensino regular, nos cursos de educação e forma-ção, no ensino profissional e nos cursos de educação e formação de adultos;

-Apostar na oferta de ativi-dades de educação não formal, direcionadas para a comunidade local.

Instalações e equipamentosA Cooperativa dispõe de boas

instalações e dos equipamentos necessários à atividade de ensi-no-aprendizagem.

No Plano para 2012, a Alfaco-op compromete-se a:

-Assegurar a manutenção per-manente e cuidada das instala-ções e dos equipamentos;

-Adquirir os bens e equipa-mentos necessários à realização da atividade da escola e da coo-perativa;

-Dar continuidade a iniciativas de melhoria e embelezamento das instalações, nomeadamente ao nível das salas de aulas e dos espaços de lazer dos alunos;

Formação ContínuaA Cooperativa Alfacoop vai

realizar ações de formação dos colaboradores docentes e

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas

proclamou o ano de 2012 como “Ano Internacional das Co-

operativas”, adotando o lema “As cooperativas constroem

um mundo melhor”.

A ONU, à qual se associaram instituições internacionais

como a Aliança Cooperativa Internacional e a Organização

Internacional de Trabalho, quis conferir uma visibilidade

acrescida da identidade cooperativa e dos seus princípios,

num mundo globalizado e ferozmente competitivo, alheio

a valores como a solidariedade e a cooperação entre as

pessoas, as instituições ou os povos.

Esta proclamação tem ainda mais sentido no contexto

de crise mundial em que atualmente vivemos e, nomea-

damente, da crise social, económica e financeira do nosso

país.

É um tempo em que as organizações do Terceiro Setor

são chamadas a cumprir um papel reforçado no desempe-

nho de funções e papéis que o Estado já não é capaz de

cumprir cabalmente e o mercado não tem interesse em

assumir.

A educação gratuita e inclusiva que a Alfacoop oferece à

comunidade constitui um bom exemplo de cumprimento

do mais recente princípio cooperativo do interesse pela

comunidade e do papel que representam na sociedade as

organizações do terceiro setor: cooperativas, instituições

particulares de solidariedade social e mutualidades.

Neste ano que se inicia, contamos com a cooperação ati-

va e empenhada de todos os colaboradores, docentes e

não docentes, na concretização diária desta proclamação

de que “as cooperativas constroem um mundo melhor”.

O lema definido pela Assembleia Geral das Nações Uni-

das para o Ano Internacional das Cooperativas tem de ter

tradução real no nosso quotidiano, enquanto cooperati-

va de ensino: construir um mundo melhor passa por fa-

zer dos nossos alunos melhores cidadãos, apetrechados

pessoal e socialmente para enfrentar e vencer o futuro e

agentes ativos de um mundo melhor.

Temos a ambição de melhorar a qualidade do serviço pú-

blico de educação que prestamos aos alunos e às famílias,

traduzida na melhoria dos resultados escolares, sabendo

que a concretização desta ambição só é possível através

do esforço conjunto da escola e da família.

Neste momento em que projetamos o futuro próximo,

exprimimos o nosso reconhecimento a todos (professo-

res, funcionários, alunos e encarregados de educação)

pela atitude de compromisso na concretização dos fins

sociais da Alfacoop e na construção diária do projeto edu-

cativo da escola.

O princípio da liberdade de escolha da escola assumido

pelo atual governo é uma oportunidade que temos em

transformar em desafio bem sucedido.

José da Silva Ferreira

2012: ano internacional das cooperativas

Apesar da redução do finan-ciamento público do Ministério da Educação e do Fundo Social Europeu, a ALFACOOP vai con-tinuar a desenvolver a sua ativi-dade de ensino, educação e for-mação apostando firmemente na melhoria constante da qua-lidade do serviço público que presta aos alunos, às famílias e à comunidade.

No domínio das tecnologias da informação e da comunica-ção (TIC), a Alfacoop vai:

-Dinamizar a utilização das tecnologias da informação e da comunicação por parte dos ser-viços e dos profissionais, poten-ciando os recursos informáticos de que a cooperativa dispõe atu-almente e melhorando-os quan-do necessário;

-Implementar plataformas digitais de apoio à atividade docente e à coordenação pe-dagógica, ao nível dos Departa-mentos Curriculares, da Direção de Turma e da Avaliação Contí-nua das aprendizagens dos alu-nos;

-Promover a capacitação pes-soal e profissional dos colabora-dores docentes na utilização das TIC como ferramenta de apoio ao processo de ensino-aprendi-zagem.

Melhorar... melhorandoDo Plano de Atividades consta

também o compromisso de exe-cutar um projeto de melhoria gradual da escola, com o lema “Melhorar…melhorando”, im-plicando na sua concretização os professores, os funcionários, os alunos e os encarregados de educação.

No tocante à promoção da qualidade do serviço público

não docentes como forma de promover a melhoria do seu desempenho pessoal e profis-sional, privilegiando os domí-nios da atualização de conhe-cimentos e das metodologias didático-pedagógicas, no caso dos docentes;

A Alfacoop vai também orga-nizar conferências ou palestras dirigidas aos encarregados de ducação e à comunidade, so-bre temas de caráter cultural e educativo.

Ao nível das relações exter-nas, a Alfacoop vai:

-Manter uma postura de co-laboração ativa e pró-ativa com a administração educativa e a administração central, regional e local, especialmente com as Câmaras Municipais de Braga, Barcelos e Vila Nova de Famali-cão e com as Juntas de Fregue-sia do território de intervenção educativa;

-Promover um relacionamen-to construtivo com as associa-ções de pais e encarregados de educação das instituições de educação e ensino do território educativo, com os agrupamen-tos de escolas circunvizinhos, com as escolas estatais dos di-ferentes níveis de ensino e com as escolas particulares e coope-rativas da região;

-Estabelecer protocolos de cooperação com estruturas sociais e empresariais locais e regionais, designadamente no contexto da realização da for-mação em contexto de traba-lho dos nossos alunos;

-Estimular iniciativas de in-tercâmbio com outras escolas e instituições de âmbito nacio-nal e europeu, envolvendo alu-nos e professores.

A assembleia geral da Alfacoopaprovou no dia 21 de dezembro oPlano de Ativida-des e o Orçamento para 2012

Apostar na qualidade

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Nos dias 20, 21 e 24 de outubro, o Clube de So-lidariedade e Voluntariado da nossa escola reco-lheu donativos para a AMI junto da comunidade educativa.

Todos os anos, a população portuguesa é con-vidada a apoiar a AMI, numa ação que envolve centenas de pessoas, voluntários e amigos da organização. Com esta iniciativa, a AMI pretende recolher fundos, divulgar as atividades e os pro-jetos da AMI e, finalmente, perceber como o seu trabalho é visto pelo cidadão comum.

Clube de Solidariedade pediu para a AMI

Na nossa escola, esta tarefa foi assumida com entusiasmo pelo Clube de Solidariedade e Vo-luntariado liderado pelos professores Filipe Pe-reira e Sérgio Martins.

Numa altura em que os pedidos de apoio so-cial à AMI estão a ser os maiores de sempre – recorde-se que só nos primeiros seis meses de 2011 a AMI apoiou 9283 pessoas, o que repre-senta um aumento de 32% relativamente a igual período do ano passado - é importante que a solidariedade se intensifique!

O Departamento de Educa-ção Artística comemorou pelo quinto ano consecutivo o “Dia Internacional dos Direitos Hu-manos”, no dia 9 de dezembro, no Centro de Recursos Educa-tivos.  

Para o efeito, realizou uma exposição e venda de telas pintadas pelos alunos do 9ºB e 9ºD, na disciplina de Educação Visual, intitula-da “Pintar por uma Causa”. Estiveram presentes os alunos, encarregados de educação e familiares, professores, dire-ção da Escola e ainda um repre-sentante da Acreditar - Asso-ciação de Pais e Amigos das Crianças com Cancro.

Como tem sido hábito, ao longo destas sessões, o profes-sor Hermenegildo Guimarães apresentou o projeto e a sua finalidade.  

De seguida, o representante da Acreditar expôs os  objeti-vos da associação e deu conta das campanhas de solidarie-dade que esta organização promove em todo o território nacional.

Prestados os esclarecimen-tos, procedeu-se à apresen-tação de um pequeno filme realizado pelos alunos onde

ilustraram todo o processo de desenvolvimento do seu traba-lho na sala de aula, seguindo-se a apresentação e venda das te-las.

Apesar de se ter verificado uma presença menor de pais e alunos relativamente aos anos anteriores, o valor obtido na venda das telas superou as  ex-pectativas, tendo sido apurada a quantia de 695 Euros que, na presença de todos, foi entregue ao representante da Associação Acreditar, Sr. Rui Azevedo.

Posteriormente, todos os pre-sentes foram convidados para um “porto de honra” em que os aperitivos foram  confeciona-dos  pelos alunos do Curso de Educação e Formação de Paste-laria e Panificação.

Foi um momento de convívio e alegria entre todos numa estrei-ta relação entre a escola, a famí-lia e acomunidade.  

Como responsável por este  projeto, quero registar os meus agradecimentos à Direção da Escola, aos funcionários do CRE, ao professor Luís Silva, ao professor Hermenegildo, que sempre nos apoiou nesta ativi-dade e finalmente, aos pais e alunos do 9ºB e 9ºD.

Professora Lurdes Rodrigues

Pintar por uma causa

Alunos do 9º anopintaram pela Acreditar

A nossa aluna Isilda Miranda acaba de lançar o seu primeiro CD, um álbum de fados que Isil-da interpreta com muito talento e alma fadista.

“Além de Mim” é o título do novo álbum da nossa aluna que participou no ano passado no programa de televisão Opera-ção Triunfo e mereceu o apoio de muitos alunos e professores da nossa escola.

O novo álbum de Isilda inclui 9 temas acompanhados na guitar-ra portuguesa por Mariano Zé e Pedro Jasmim, na Viola por Tel-mo Sá e na Viola Baixo por Vito-rino Medeiros.

Entre os dias 6 e 14 de De-zembro a Isilda esteve no Cen-tro de Recursos Educativos da escola a apresentar o dis-

Isilda Miranda apresentou primeiro CDco aos colegas e professores. Isilda Miranda anda no 11º ano, tem 17 anos e é natural da fre-guesia de Celeirós.

Já participou em várias noi-tes de fado e concorreu três anos consecutivos na Gran-de Noite de Fado de Braga.

Pedidos de apoio à AMIaumentaram 32%

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No dia 3 de dezembro, os alunos do 8º ano e do Clube de Pintura visitaram o Museu Calouste Gulbenkian e ainda as ex-posições temporárias do Centro Cultural de Belém, numa visita organizada pelos professores de Educação Visual.

No Museu Calouste Gulbenkian, a exposição “A Natureza Mor-ta na Europa nos séculos XIX-XX (1840-1955)” permitiu fazer uma viagem ao longo de dois séculos da história da arte, em que se pôde observar como a natureza morta se alterou com o surgir da modernidade. Reunidos nesta grande exposição, encontravam--se artistas de referência como  Picasso, Dali, Cézanne, Renoir, Van Gogh, Monet, Manet, Matisse, assim como os portugue-ses Amadeo, Eduardo Viana, Mário Eloy e Vieira da Silva.

Esta visita de estudo veio complementar o estudo feito na uni-dade curricular “Natureza morta na sala”, que foi desenvolvida na disciplina de Educação Visual e ainda no projeto da disciplina de Oficina de Artes.

Alguns alunos reconheceram nas obras representadas a fonte de inspiração para vários trabalhos realizados.

No Centro Cultural de Belém, os alunos apreciaram demorada-mente o espólio artístico de Joe Berardo, tendo ficado surpre-endidos com as obras da Pop Art, sobretudo a obra pictórica do artista brasileiro Vik Muniz.

Esta visita permitiu aos alunos participar em situações de cria-ção artística, contribuindo para o seu entendimento das artes vi-suais como um valor cultural em diferentes épocas e culturas.

Alunos do 3º ciclo visitaramo Museu Calouste Gulbenkian

Os alunos do 6º D, do 8º ano A e do 11º E realizaram, no âm-bito da disciplina de História, uma visita de estudo a uma Ex-posição/Mostra de Arte Barroca no Bom Jesus de Braga, no dia 20 de outubro.

Acompanhados pelas pro-fessoras Carmo Afonso, Félix Barbosa e Margarida Lages, os alunos puderam conhecer parte do riquíssimo património barroco nacional.

Os alunos começaram por tomar contacto com a ação de-senvolvida pelo Gabinete de

Em contacto com a artee o património

Conservação e Restauro do Ins-tituto de História da Arte Cristã, que se dedica a intervenções de restauro nas áreas da talha dou-rada, pintura sobre madeira e es-cultura religiosa e presta apoio às paróquias da Arquidiocese de Braga, no âmbito da conserva-ção preventiva, da conservação curativa e do aconselhamento técnico.

Nesta visita, os alunos pude-ram apreciar muitas peças da coleção do Museu do Ouro de Travassos, fundado pelo ourives Francisco de Carvalho e Sousa,

um verdadeiro apai-xonado pela arte de trabalhar o ouro que, ao longo de cinquen-ta anos de atividade, recolheu joias, uten-sílios, mobiliário e bi-bliografias de vários artesãos.

Ainda dentro da Ex-posição, os alunos vi-ram peças do acervo do Museu Pio XII, que possui um vasto espó-lio nas áreas da lítica, numismática, cerâmi-ca, têxtil, escultura,

pintura e ourivesaria, sobretudo da zona norte do país.

Houve também tempo para vi-sitar a Igreja do Bom Jesus, um dos primeiros edifícios neoclás-sicos do país, e para percorrer os Escadórios do Bom Jesus do Monte, que ligam a parte alta da cidade ao Santuário, vencendo um desnível de 116 metros de altura.

Por fim, todos puderam vis-lumbrar as capelas que repre-sentam a Via Sacra do Bom Je-sus e que se estendem ao longo do escadório.

Falar verdade a mentir

Os alunos do oitavo ano, acompanhados por vários professores, foram ver a peça de teatro Falar Verdade a Mentir, no Instituto Português da Juventude (IPJ), em Braga, no dia 9 de novembro.

A visita foi uma iniciativa dos professores no âmbito da discipli-na de Língua Portuguesa, visto que os alunos iriam estudar a peça em questão e, por isso, seria uma boa oportunidade para apren-der um pouco mais.

No final houve uma sessão de perguntas com os atores e atri-zes que foi muito interessante e importante, pois esclarecemos as nossas dúvidas!

A peça Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett, é uma co-média que conta a história de um jovem da alta sociedade que está noivo de uma menina de boas famílias, mas que tem o hábito de “enfeitar” tudo o que diz. Acontece que o pai da rapariga não suporta mentiras e opor-se-ia ao casamento se descobrisse o há-bito do futuro genro. Depois de uma série de mentiras sucessivas, estas tornaram-se verdade, para grande espanto do jovem menti-roso (e de todos nós)!

Foi uma tarde muito bem passada!

Ana Margarida Madureira - 8º C

Com o objetivo de realizar um trabalho para o concurso “Jovens jornalistas de Ciência” dirigido às escolas do Ensino Secundário a nível nacional, promovido pela organização Ciência Hoje e pelo clube de Ciência Viva, um grupo de três alunos e dois professores da nossa escola entrevistou o Di-retor do Instituto de Nanotec-nologia de Braga, Dr. José Ri-vas, e também ao vice-Diretor.

O referido concurso visa a elaboração de uma reporta-gem sobre um tema selecio-nado pelos organizadores para cada uma das equipas concor-rentes.

Os temas estão diretamente relacionados com o desenvolvi-mento da Ciência e com o con-texto geográfico de cada uma

das escolas que se inscreveram no concurso. Neste sentido, foi atribuído à nossa escola o tema “O Instituto de Nanotecnologia de Braga”.

A equipa concorrente, consti-tuída pelo aluno Eduardo Miran-da do 10ºE, pelas alunas Ana Rita Amorim e Carla Faria do 10ºA e pela professora Isabel Ferreira, acompanhada pelo professor Luís Baptista que se encarregou das fotos a enviar para este con-curso, realizou uma entrevista ao diretor e ao vice-diretor do Laboratório Ibérico Internacio-nal de Nanotecnologia (INL) e colocou-lhes algumas questões acerca dos projetos em que o INL está a trabalhar, o núme-ro de pessoas que emprega, a importância deste local para a projeção da cidade de Braga a

nível mundial, a relevância deste espaço para o desenvolvimento científico, entre outras.

Os membros da direção deste importante laboratório ibéri-co colaboraram com simpatia e amabilidade, respondendo sem-pre de forma pronta e precisa às questões formuladas, o que per-mitiu ao grupo a elaboração da reportagem que já enviou para concurso.

O grupo teve ainda a oportuni-dade de fazer uma visita guiada às instalações e aperceber-se da importância da arquitetura e da engenharia deste local para as descobertas científicas que aqui se podem realizar e que podem contribuir para melhores condi-ções de saúde, de alimentação, do meio ambiente e dos trans-portes.

Entrevista no Instituto Ibérico de NanotecnologiaCONCURSO JOVENS JORNALISTAS DE CIÊNCIA

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No dia 24 de novembro, 160 alunos do 9º ano de escolari-dade e do Curso de Educação e Formação de Pastelaria e Pani-ficação (CEF1), da nossa escola, deslocaram-se ao Theatro Cir-co, em Braga, para assistirem à representação da peça de Gil Vicente “Auto da Barca do Infer-no”, encenada pela Companhia de Teatro de Braga.

Esta peça de Gil Vicente é uma das obras de leitura orientada obrigatória para estes níveis de ensino, um auto de moralidade que proporciona uma amostra do que era a sociedade lisboeta das décadas iniciais do  século XVI.

Facilitar a compreensão da obra em estudo, desenvolver competências específicas no domínio da oralidade (saber escutar e saber compreender), promover o gosto pelo teatro e desenvolver o gosto pelo patri-mónio literário português foram alguns dos objetivos desta ida ao teatro.

Respeitando o texto original,

Auto da Barca do Inferno:uma representação que ficará na

memória dos nossos alunos!

o encenador fez uma adaptação criativa, ao nível dos cenários e adereços das personagens em cena, transportando para a atu-alidade o caráter intemporal e universal desta obra, onde as-suntos como a corrupção, a tira-nia, a ingenuidade, a hipocrisia e a ambição são bem represen-tados pelas personagens deste auto de Gil Vicente.

Paralelamente, o facto de co-nhecerem o espaço físico da re-

presentação foi também deve-ras enriquecedor.

A elegância, o requinte e a grandiosidade do espaço foi um encanto para os nossos alu-nos que, com olhos bem arre-galados, admiravam tudo à sua volta: o tecido aveludado das cadeiras, a sumptuosidade dos camarotes, os brilhos de todas as luzes envolventes, enfim, um verdadeiro ambiente má-gico!

A Inês Oliveira Silva, do 6º C, ganhou o primeiro prémio do Concurso Vai Onde te Leva a Imaginação.

Tratou-se de uma iniciativa dos CTT, em parceria com o Plano Nacional de Leitura, em que foram propostas ativida-des de leitura e de escrita, re-lacionadas com as obras reco-mendadas pelo Plano Nacional de Leitura e com conteúdos relativos aos serviços dos CTT. As atividades visavam desen-volver as competências criati-vas dos participantes de uma forma divertida, através da lei-tura, escrita e ilustração.

O concurso dividia-se em

A Inês

ganhou

concurso

nacional

dos CTT

No dia 13 de outubro, os alu-nos do Curso Profissional de Multimédia visitaram o Media Lab do Jornal de Notícias, no Porto.

Quando chegámos ao Media Lab, fomos recebidos de uma forma profissional e muito agra-dável por uma equipa de jor-nalistas que nos fizeram sentir como membros da sua própria equipa. Antes da realização dos workshops previstos, apresen-taram-nos o histórico do Jornal

de Notícias, o funcionamento de uma equipa de jornalismo e tam-bém as regras para o desenvolvi-mento de um jornal.

Depois, lançaram-nos um de-safio, que consistia na participa-ção num workshop, no qual terí-amos de desenvolver a primeira página de um jornal.

Todo o grupo mostrou gran-de entusiasmo e interesse nes-ta atividade. Segundo a equipa do JN, os temas mais curiosos foram “Os sequestros no metro

do Porto”, “A escola ecológi-ca”, “Concertos musicais” e “As grandes inovações da Apple”.

Na viagem de regresso à es-cola, percebia-se a satisfação dos alunos por terem partici-pado nesta visita, que serviu para motivar ainda mais todo o grupo a continuar a trabalhar para atingir os seus objetivos relativamente ao curso.

João Martins e Sara Leite 12ºF

Curso Multimédia no Media Lab do JN

duas atividades (Onde te Leva o Selo e Onde te Leva a Leitura ), tendo a Inês ganho esta última, na categoria do segundo ciclo. Nesta fase, os alunos participan-tes deveriam ler um livro que abordasse a temática da prote-ção do meio ambiente e escre-ver um texto inspirado nas pro-postas do livro lido.

A Inês leu A Aldeia das Flores, de António Mota, e escreveu um texto sobre a poluição dos rios, o problema ecológico referido na obra, conseguindo assim a atribuição do primeiro prémio pelo júri do concurso.

Parabéns à Inês e ao seu por-tuguês!

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Foi no Largo do Rossio, em Lisboa que nos dividimos em dois grupos para efetuar a visita guiada relacionada com a vida e obra de Fernando Pessoa. Com o Teatro Nacional D. Maria II como plano de fundo, ouvimos uma breve introdução à complexida-de do poeta, sempre sob a mira dos pombos e gaivotas que nos rodeavam. Visualizámos os espa-ços que outrora foram cafés fre-quentados por Fernando Pessoa e foi-nos apontada a localização do seu escritório, começando as-sim um longo percurso que pas-sou pelos mais variados espaços que fizeram parte da vida desta personalidade, entre os quais a casa onde nasceu, defronte do Teatro de São Carlos, e o café “A Brasileira” onde permanece uma estátua em sua homenagem.

Ao longo da visita, foram lidos alguns poemas do poeta, se-guindo a vida e a obra de Pessoa como fio condutor. Foi-nos tam-bém dada a conhecer uma parte da história da cidade e os seus monumentos mais característi-cos como o Elevador da Santa Justa, o Convento de Santa Jus-ta que permanece caído depois do Terramoto de 1755 como marca da tragédia, o Convento do Carmo, o Castelo de São Jor-ge e a Praça do Comércio. A vi-

Conhecer melhorPessoa e Saramago

Os alunos do 12º A, 12ºB

e 12ºC, juntamente com

as professoras Teresa

Pinto, Rosa de Fátima,

Carla Estêvão e Isabel

Araújo, fizeram uma vi-

sita de estudo a Lisboa

no dia 11 de novembro

com o intuito de contex-

tualizar a vida e obra de

Fernando Pessoa e José

Saramago.

sita, da parte da manhã, acabou no café “Martinho da Arcada”, situado no Terreiro do Paço, no qual persiste uma mesa destina-da a Fernando Pessoa.

A zona de Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos, foi a eleita para restabelecer as ener-gias com uma boa refeição bem ao jeito do McDonald’s. Apro-veitámos para comprar os tra-dicionais Pastéis de Belém e de seguida deslocámo-nos para a segunda visita guiada, desta vez com o intuito de contextualizar a obra “O Memorial do Convento”, de José Saramago.

O percurso começou em fren-te à futura sede da Fundação José Saramago, a Casa dos Bicos, junto à qual está plantada uma oliveira trazida da terra natal do escritor, onde permanecem os seus restos mortais. Aí, relem-brámos alguns aspetos impor-tantes da sua vasta obra, através da leitura de excertos. Poste-riormente, seguimos pelas ruas da Baixa, de modo a visitarmos os locais que as personagens do romance terão percorrido numa Lisboa que foi totalmente des-truída com o terramoto de 1755.

Nesta visita, conhecemos al-gumas igrejas que nos impres-sionaram pela sua imponência e pelos vestígios da tragédia. O

percurso acabou junto do Me-morial dos Judeus que, ao lon-go de centenas de anos, foram perseguidos e assassinados na cidade, devido à intolerância e fanatismo religioso, nos conhe-cidos autos de fé, realizados no Terreiro do Paço, ao contrário daquilo que é transmitido na obra. Neste largo, pudemos observar o muro onde está escrito “Lisboa, a Cidade da Tolerância” nas mais variadas línguas.

O percurso de volta à escola foi muito divertido, pois so-bressairam as vozes de vários voluntários que contagiaram toda a gente para a festa!

Todos considerámos que esta visita de estudo foi bas-tante interessante, tendo os seus objetivos sido cumpridos integralmente, para felicidade dos nossos professores!

Ficámos a conhecer melhor a história de Lisboa, tal como os seus espaços mais caracterís-ticos, o que nos permitiu uma melhor contextualização dos autores em questão e das suas obras.

Bruno FariaMariana SantosRodrigo Correia

12º B

Somos um povo com atitude crítica?Não. Limitamo-nos a declarar uma ideia verdadeira só “porque

sim”, sem sequer a analisarmos.Aceitamos facilmente algo que nos dizem sem perguntar por-

quê e porque não. Foi-nos incutido pela sociedade a abstenção da opinião e toma-

da de posição, logo somos um povo dogmático e até preconcei-tuoso.

Bruna Costa, 10ºE

No que diz respeito ao verdadeiro sentido de “atitude crítica” penso que a resposta é de todo “não”. O povo hoje em dia não analisa qualquer ideia para a considerar verdadeira ou falsa, ouve e pronto.

Cristiana 10ºE

Ser crítico é procurar explicações, estudar, analisar cuidadosa e imparcialmente as ideias,para tentar descobrir se são verdadeiras ou falsas...

Quem é crítico não se deixa ficar na “escuridão”, mas pelo con-trário procura a verdade, fazendo uma reflexão sobre o proble-ma/ideia. Infelizmente, acho que somos um povo com pouca ati-tude crítica.

O povo português até se mostra muito empenhado e motiva-do mas quando surge o momento de atuar tudo se desmorona, já que não é capaz de seguir em frente, de procurar respostas recusando-se, muitas vezes, a explorar a veracidade das coisas, acabando assim, por ser incapaz de recusar ou aceitar quaisquer ideia, com base em bons argumentos.

É devido a esta falta de atitude crítica que nos tornamos num povo mais incapaz, mais fraco e vulnerável.

Ana Cristina 10ºB

Não somos um povo com atitude crítica. Nós tentámos sempre inventar “desculpas” com o objetivo de fazermos o menos possí-vel e de preferência nada.

Nós somos um povo que diz que uma ideia é verdadeira ou falsa mas não temos capacidade de a justificar com bons argumentos. Somos um povo dogmático.

Daniel Amorim 10ºB

OPINIÃOVISITA DE ESTUDO A LISBOA

www.eidh.eu

2011/12

A escola em números

1509 alunos

2º ciclo 362

3º ciclo 556

Ensino Secundário 356

CEF 60

Ensino Profissional 175

109 professores

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Infante | Dezembro 2011 7

No dia 7 de dezembro, o Clu-be de Leitura da nossa escola realizou uma visita de estudo à Casa de Camilo Castelo Branco e convidou o Clube de Pintura para nela participar, uma vez que iríamos visitar igualmente o Centro de Estudos Camilia-nos, edifício projetado pelo conhecido arquiteto português Siza Vieira.

Esta visita foi preparada algum tempo antes. Pesqui-sámos sobre Camilo Castelo Branco, sobre a sua casa em S. Miguel de Seide, sobre o Cen-tro de Estudos Camilianos e sobre o arquiteto Siza Vieira. Depois da pesquisa, apresen-támos os nossos trabalhos aos colegas e às professoras do Clube.

Na Casa de Camilo fomos re-cebidos por dois guias que nos dividiram em dois grupos: um grupo começou pela parte de cima da casa; o outro, ao qual nós pertencíamos, começou pela adega, espaço agora pre-parado para exposições.

Pudemos observar objetos usados por Camilo, Ana Pláci-do, sua mulher, e os seus filhos, Jorge e Nuno.

Estavam expostos, em vitri-nas, lunetas usadas por Camilo durante a sua vida, os botins da sua mulher Ana Plácido, livros

Clube de Leitura visita Casa de Camilo e Centro de Estudos Camilianos

escritos por Camilo, a flauta que o seu filho Jorge tocava em cima da acácia, entre muitos outros objetos. O que mais nos chamou à atenção foi uma malga com pa-péis rasgados. É que Camilo ti-nha um amigo com problemas e, quando este ia lá a casa, rasgava papéis e deitava-os dentro des-sa malga que Camilo guardou como recordação.

Subimos e pudemos ver, na parte de cima da casa, na entra-da, as cartolas e bengalas origi-nais do escritor. Passámos pela sala de jantar, pela sala do suicí-dio, onde observámos a cadeira onde Camilo se suicidou e uma caixa de charutos em cima da mesa que pertenciam a Ana Plá-cido, e chegámos ao escritório, onde observámos a secretária usada por Camilo para escrever os seus livros e algumas vitri-nas com alguns dos livros que o autor leu e nos quais fez anota-ções.

Quando chegámos ao quarto de Camilo, reparámos que ha-via duas camas, porque Camilo escrevia os seus livros durante a noite e, para que Ana Plácido pu-desse descansar, dormia numa cama ao lado. Pudemos também observar uma cadeira que tinha um enorme buraco devido ao facto de Camilo ter uma ferida nas costas e o seu médico lhe

ter dado a sugestão de cortar as costas da cadeira para não se magoar. Passámos pelos quartos dos seus filhos e pelo quarto de hóspedes e chegámos à cozinha, uma cozinha tipicamente minho-ta. Vimos a cantarinha, que esta-va virada a Norte, para Camilo e a sua família terem água fresca todo o ano, e vimos também o banco preguiceiro ao lado da la-reira e do forno.

Já cá fora, ao descer as esca-das da entrada, reparámos na acácia do Jorge, que estava des-pida de folhas devido à época do ano.

No final fomos ao Centro de Estudos Camilianos. Aí vimos uma exposição de caricaturas de diferentes escritores como Ca-milo Castelo Branco, La Fontai-ne, Sophia de Mello Breyner An-dresen e Camões, entre outros, e fomos autorizados a entrar no anfiteatro para tirarmos uma fo-tografia.

Quando viemos embora, os comentários sobre a visita fo-ram interessantes, pois quase ninguém conhecia já a Casa de Camilo e o Centro de Estudos Camilianos pelo que foi uma nova experiência para todos.

Todos gostamos muito desta visita!

Ana Filipa, 7ºCJoão Pedro, 6ºF

No dia 28 de novembro, os alunos do 10º H realizaram uma visita de estudo ao Quartel dos Bombeiros Voluntários de Viato-dos, no âmbito do domínio de Higiene e Segurança na Indústria Alimentar. Esta atividade teve como finalidade treinar a utiliza-ção de equipamentos de combate a incêndio e a prestação de primeiros socorros.

A turma foi recebida pelo bombeiro Abílio Araújo, chefe do Quartel, que coordenou todas as atividades. Inicialmente par-ticipámos na utilização dos equipamentos de combate a incên-dios através da utilização de extintores e mangueiras. Após re-lembrar as regras de utilização do extintor, apagámos o fogo, simulado através de duas tinas com gasolina a arder. Finalmente, visitámos o Laboratório de Fogo que é utilizado para treinos de resgate de vítimas em edifícios a arder.

Numa segunda parte da atividade, fomos para a sala de forma-ção, onde utilizámos um boneco anatómico para treinar o Supor-te Básico de Vida, que consiste num conjunto de procedimentos de socorro a uma vítima quando esta está inconsciente. Ficamos a saber que, se a vítima reagir, devemos pô-la em Posição Lateral de Segurança para impedir que sangue, saliva ou a língua obstru-am as vias respiratórias.

Esta visita foi muito interessante e muito importante, não só porque aprendemos a utilizar extintores e a prestar primeiros socorros, mas acima de tudo porque aprendemos a socorrer ou até a salvar vidas.

Sara Araújo Silva - 10ºH

Alunos do 10º H nos Bombeiros de

Viatodos

A nossa escola foi o tema central do programa “A

Nossa Terra”, da Rádio Antena Minho, transmitido no

domingo, dia 30 de outubro.

Nos estúdios da Antena Minho estiveram presen-

tes o Diretor da escola, José da Silva Ferreira e o Pre-

sidente da Associação de Pais, Francisco Pinto, que

falaram sobre o presente e o futuro da escola, no-

meadamente as dificuldades conjunturais por que a

escola passa e os projetos para o futuro.

EIDH na Rádio Antena Minho

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Dezembro 2011 | Infante8

O professor Vítor da Silva André, professor de educação física da nossa escola desde 1984, recebeu, a 20 de ou-tubro, o Prémio Padre Nuno Burguete, promovido pela AEEP, (Associação de Estabe-lecimentos de Ensino Particu-lar e Cooperativo). A entrega do prémio realizou-se na Uni-versidade Católica, no Porto ,e contou com a presença do Diretor Regional de Educação do Norte em representação do Ministério da Educação e Ciên-cia e deelementos da direção e professores da nossa escola.

O Prémio Padre Nuno Bur-guete, SJ, tem por objetivo homenagear todos os anos um Educador de cada Estabe-lecimento de Ensino Particular e Cooperativo associado da AEEP, que se tenha distingui-do durante a sua carreira es-colar ao serviço da educação e dos alunos. O Padre Nuno Burguete, SJ foi Presidente da AEEP, um incansável lu-

Professor Vitor recebeuPrémio Padre Nuno Burguete

Licenciado em Educação Física pelo Instituto Superior de Educação Física, de Lisboa, o professor Vitor iniciou em 1984 a atividade docente no Externato Infante D. Henrique, como professor de Educação Física, função que exerce até aos dias de hoje. Ao longo dos seus 26 anos de atividade docente de-sempenhou diversos cargos e funções tais como Diretor de Turma, Coordenador de Departamento Curricular, Coordena-dor de Desporto Escolar, Diretor de Ciclo e Adjunto do Dire-tor Pedagógico. Para além destas funções pedagógicas, foi, em diferentes momentos e por eleição dos seus pares, vice--presidente e vogal da direção administrativa, e presidente e vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral da Alfacoop.

Antes de ingressar na carreira docente o professor Vitor André concluiu o Curso de Eletromecânico na Escola Industrial e Comer-cial de Castelo Branco. Nesse mesmo ano ingressou nos Estaleiros Navais da Lisnave, em Almada, como soldador de eletroarco. Pas-sados 3 anos, passou a integrar o Gabinete de Controlo de Quali-dade desta Empresa, exercendo estas funções ao longo de 9 anos.

tador pela autonomia do En-sino Particular e Cooperativo e um defensor empenhado da Liberdade de Educação.

A entrega deste prémio ao professor Vítor André premeia o empenho dedicado à educa-ção e uma grande preocupação em cultivar um bom relaciona-mento com os alunos e com os colegas de trabalho. Por outro lado, o professor Vítor André esteve sempre na primeira linha no incentivo de várias ativida-des destinadas à comunidade escolar, nas quais participava com entrega e abnegação inex-cedíveis. Foram iniciativas e obras que surgiram na comple-xa teia da atividade escolar como livres opções, relações e empreendimentos que foram tecendo a história desta Escola. Além da participação em muitas atividades de âmbito escolar, o professor Vítor André assumiu, durante muitos anos, cargos diretivos na Alfacoop, ao nível pedagógico e administrativo.

Decorreu no dia 12 de Dezem-bro, a sessão do Parlamento dos Jovens do Ensino Básico, que contou com a presença do Depu-tado Altino Bessa, do CDS-PP.

Trata-se de uma iniciativa da Assembleia da República na qual

Redes Sociais:Combate à Discriminação

se inscreveram 426 escolas por-tuguesas do ensino básico.

Para a edição de 2012, a Co-missão Parlamentar de Educa-ção, Ciência e Cultura conside-rou ser de particular interesse promover a “reflexão dos jovens

6º ano foi à Fonte do Ídolo

Durante o primeiro período, os alunos do sexto ano partici-param nas sessões “Da Fonte Correm as Histórias”, no espa-ço arqueológico e musealizado da Fonte do Ídolo, em Braga.

Estas sessões, promovidas pela Câmara Municipal de Braga,

consistem no relato de um con-junto de histórias, sendo algu-mas delas cantadas e musicadas.

Na nossa escola, a participação nesta atividade decorreu no âm-bito da disciplina de Língua Por-tuguesa e da área curricular não disciplinar de Formação Cívica.

sobre as redes sociais e o papel que podem desempenhar, ao nível local e global, no senti-do da promoção de iniciativas individuais e coletivas direcio-nadas para a adoção de estra-tégias que promovam socie-dades sem diferenças e iguais para todos”.

Diversos grupos de alunos do terceiro ciclo da nossa esco-la apresentaram a sua reflexão sobre o tema e defenderam medidas destinadas a promo-ver a inclusão e combater a discriminação com recurso às redes sociais.

No final da sessão, o Depu-tado Altino Bessa comentou os trabalhos apresentados, felici-tando os alunos, os professo-res e a escola por esta iniciativa de construção da cidadania.

Para além do desenvolvi-mento de hábitos de leitura e de escrita, os professores pre-tenderam que os alunos con-tactassem com a tradição de transmissão de histórias atra-vés da oralidade, que tem vindo a enriquecer a nossa literatura (e as nossas noites entre famí-lia) desde há muitas gerações.

Quem não deixou escapar esta oportunidade fabulosa foram mesmo os alunos, que se deliciaram ao ouvir um ta-lentoso contador de histórias, o Dr. António Castanheira, que coordenou as sessões. Al-guns alunos confidenciaram inclusivamente que a ativi-dade os fez recordar as his-tórias contadas pelos avós, muito devagarinho e com imensos pormenores, mui-tas vezes em frente à lareira.

Grupo “Bombos do Infante na Festa de Santa Luzia

O nosso Grupo de Percussão “Bombos do Infante” participou mais uma vez, de forma brilhante, na Festa de Santa Luzia que se realiza todos os anos na freguesia de Ruílhe, no dia 13 de Dezembro.

Além de abrir a Procissão, marcando o ritmo da marcha dos de-votos da santa padroeira dos oftalmologistas e de todas as pessoas com problemas de visão, os “Bombos do Infante” mostraram quan-to valem numa aplaudida atuação no adro da greja, após as cerimó-nias religiosas.

A Comissão de Festas entendeu premiar a participação dos nossos alunos com um donativo que servirá de ajuda à aquisição de trajes para os novos membros do Grupo que vão estrear-se brevemente em Braga, na aberura de “Braga - Capital Europeia da Juventude”.

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Infante | Dezembro 2011 9

Por determinação do Ministé-rio da Educação e Ciência, cele-brou-se no dia 30 de setembro, em todas as Escolas portugue-sas com ensino secundário, o Dia do Diploma.

Esta iniciativa tem por objeti-vo o desenvolvimento da cultura de mérito e o aprofundamento do reconhecimento dos alunos que se destacam pelo seu esfor-ço e competência.

Na nossa Escola, assinalámos este dia entregando aos dois melhores alunos do ensino se-cundário de 2010/2011, Daniela Alexandra de Oliveira Pinto Gui-marães (melhor aluna dos Cur-sos Científico-Humanísticos) e Hélder Luís Pereira dos Santos, (melhor aluno do Ensino Profis-sional), um Diploma de Mérito do Ministério da Educação e um Prémio monetário oferecido pela Alfacoop, o Prémio de Mé-rito Infante D. Henrique.

A cerimónia teve lugar no au-ditório do CRE.

A Direção convidou os alu-nos Delegados de Turma, os Diretores de Turma e de Curso dos dois alunos premiados e o Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educa-ção a participarem ne cerimó-nia.

No final, foi servido um “sumo de honra”.

Apontando estes dois alunos como exemplo, pretendeu-se incentivar todos os atuais alu-nos da nossa Escola a fazerem um esforço adicional para ob-terem melhores resultados.

Na sua intervenção, o Dire-tor felicitou vivamente estes dois alunos e exprimiu os seus votos de que o seu exemplo se multiplique.

A Diretora de Turma da Da-niela, Drª Ana Fangueiro e o Diretor de Curso do Hélder, Arqº Pedro Moura deram tam-bém o seu testemunho sobre o percurso exemplar destes dois alunos.

Prémio de Méritopara a Daniela e o Helder

“A Daniela é a prova de que alunos aparentemente

em desvantagem relativamente a outros, sem os be-

nefícios e regalias de muitos, com humildade, trabalho

responsável e muita tenacidade vencem todas as ad-

versidades e chegam a patamares de excelência, desta-

cando-se e marcando a diferença.”

Ana Fangueiro

“O Hélder conquistou um lugar de grande respeito e

admiração por todos os que o rodeiam: amigos, colegas

e professores. Do forte caráter ao profissionalismo, da

capacidade técnica ao companheirismo, do colega de

trabalho ao líder de hoje, foi notável ao longo do seu

percurso dentro e fora do curso.”

Pedro Moura

Pelo nono ano consecutivo, o Externato Infante D. Henrique volta a receber o estatuto de escola ecológica e ambiental-mente sustentável, através da atribuição de mais uma Bandei-ra Verde.

A cerimónia de atribuição formal deste galardão reali-zou-se no dia 7 de outubro, em Oliveira de Azemeis.

Nesta cerimónia a nossa escola foi representada por quatro alunos do Clube Eco--Escolas (Artur Pinto, Bruna Ferreira, Daniela Mendes e Ri-cardo Campos) acompanhados

pelas respetivas coordenadoras do clube, as Professoras Fernan-da Oliveira e Isaura Leite.

A entrega do galardão eco-es-colas premeia todo o trabalho desenvolvido pela comunidade educativa em defesa do meio ambiente.

A deslocação dos nossos alu-nos e professores foi muito ani-mada, tendo-se trocado ideias e experiências com colegas de outras Eco-Escolas.

Em Oliveira de Azeméis a de-legação da nossa escola apro-veitou para visitar a exposição dos Eco-Códigos e participar em

workshops e atividades relacio-nadas com a educação e prote-ção ambiental.

Por volta das 14H30, o grupo foi participar na tão esperada entrega das bandeiras verdes.

Durante a cerimónia decorre-ram atividades de representa-ção, música e dança.

Um momento muito especial aconteceu quando o filme da nossa escola “Somos Eco-Escola e estamos aqui…” foi projetado para todo o pavilhão sendo apre-sentado como um dos melhores.

Antes do regresso ainda hou-ve tempo para o lanche e o gela-do oferecidos pela organização do evento!

Refira-se que o galardão eco--escolas foi atribuído a 48 esco-las do distrito de Braga (do 1º Ciclo ao Ensino Secundário) mas no concelho de Braga, além do Externato Infante D. Henrique apenas mais cinco escolas rece-beram a Bandeira Verde, sendo a nossa a única escola Secundá-ria a receber o galardão.

EXTERNATO INFANTE D. HENRIQUE

Bandeira Verde pela nona vez

ASSOCIAÇÃO DE PAIS

Francisco Pinto recandidata-se

A única lista candidata aos órgãos sociais da Associação de Pais e Encarregados de Educação é liderada pelo Sr. Francisco Pinto, candidato à presidência da Direção da as-sociação. A Mesa da Assem-bleia Geral será presidida pelo Sr. Cónego Narciso Fernandes. Ao Conselho Fiscal vai presidir a Drª Maria José Fonseca Pe-reira.

No programa de ação para 2012, a Associação de Pais pro-põe-se, designadamente:

-Defender um financiamento público para a Escola que garan-ta a educação gratuita e de qua-lidade para todos os alunos e salvaguarde os direitos laborais dos professores e funcionários.

-Defender a liberdade de es-colha da escola e o respeito pela Declaração Universal dos Direi-

tos Humanos que reconhece aos pais o direito de escolher o género de educação a dar aos filhos;

-Concertar com as associações de pais das restantes escolas com contrato de associação for-mas comuns de luta em defesa deste segmento do sistema edu-cativo nacional;

-Fazer de cada elemento da Associação uma “antena” per-manente, disponível e atenta às solicitações dos pais e encarre-gados de educação da sua área de residência;

Incentivar a participação dos pais na vida da Escola e promo-ver reuniões da Direção e dos Órgãos Sociais da Associação sempre que seja necessário;

Apoiar e colaborar em ativida-des organizadas pela Escola;

Cooperar ativamente com as Associações de Pais das Escolas deste território educativo.

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Dezembro 2011 | Infante10

Cinco alunos do Curso Profissional de Multimédia (12º F) partici-param numa experiência única: acompanhar os Bombeiros Voluntá-rios de Viatodos num fim de semana para fazerem o registo fotográ-fico e videográfico de um exercício de simulacro que se prolongou por 24 longas horas. A atividade começou na tarde de sábado, 15 de outubro, e só terminou na tarde do dia seguinte.

O primeiro encontro com os responsáveis ocorreu já no local do primeiro exercício, um campo agrícola com um poço de água onde foram resgatadas duas pessoas. Os vários exercícios implicaram di-ferentes situações, como um acidente de mota com duas vítimas, um incêndio industrial e até mesmo um incêndio de grandes propor-ções num edifício, exercício que ocupou os bombeiros durante nove árduas horas.

Entre cada exercício, houve visitas ao quartel, o centro de controlo e organização da atividade para avaliar o trabalho feito, descansar e ingerir alimentos.

No final da atividade, era visível no rosto de todos o cansaço e o desgaste resultantes do esforço feito, mas a boa disposição manti-nha-se. Para os alunos, foi uma experiência única e enriquecedora, tanto a nível formativo como a nível pessoal.

Curso Profissional Multimédia

24 horascom os bombeiros

De 30 de novembro a 2 de de-zembro, a turma do 12º ano do Curso Profissional de Técnico de Processamento e Controlo de Qualidade Alimentar (12º G), realizou uma visita de estudo de três dias a Lamalonga (Macedo de Cavaleiros) com o intuito de conhecer o processo de produ-ção de azeite, desde a apanha da azeitona até à etapa final do fabrico do azeite.

Após três horas de viagem, de subida de serras, chegámos ao nosso destino: Lamalonga, uma aldeia que se situa nas serras transmontanas, a mais de 1000 metros de altitude, entre Mi-randela e Macedo de Cavaleiros.

Numa casa tipicamente trans-montana fomos acolhidos à chegada com sopa quente e o calor da lareira. Restabelecidas as energias, fomos explorar a aldeia onde pudemos observar a beleza e a diferença das cons-truções e da paisagem ageste de Trás-os-Montes.

À descoberta do azeiteem Trás-os-Montes

Técnicas de Qualidade Alimentar

No dia seguinte, iniciámos o dia com uma caminhada até aos olivais que ficavam na encosta da serra. Durante o dia, partici-pámos na colheita da azeitona com os habitantes da aldeia. Nesta região já são utilizadas varejadoras mecânicas, embora se continue também a utilizar varas para abanar os ramos das oliveiras.

Apesar dos terrenos inclina-dos, as lonas que apanham a azeitona chegam a atingir os 15 metros de comprimento e é ne-cessário deslocá-las de oliveira em oliveira.

Como anoitece cedo, regres-sámos a casa por volta das 17 horas. Preparámos o merecido jantar e sentámo-nos à lareira a organizar as atividades do dia seguinte.

Pela alvorada, porque o dia na serra nasce muito cedo, come-çámos a preparar a nossa saída iniciando o dia com um peque-no-almoço reforçado. Prepara-

dos para o dia que seria lon-go, caminhámos até ao lagar tradicional “Olival da Quinta” para onde os lavradores levam a azeitona recolhida nos olivais para produzir o azeite.

Aqui passámos a manhã numa visita guiada desde a receção da azeitona ao arma-zenamento do azeite. Da parte da tarde, visitámos o lagar de produção contínua de Macedo de Cavaleiros, onde são produ-zidas diariamente cerca de três toneladas de azeite.

Já a noite ia alta quando re-gressámos à nossa Escola tra-zendo na bagagem três dias diferentes que nos propor-cionaram uma aprendizagem inesquecível e uma vontade enorme de regressar…

Andreia Ferreira, Carla Gon-çalves, Helena Novais,

Joana Loureiro, Juliana Coe-lho, Mariana Teles,

Paula Vilas BoasYoranda Silva e Vânia Martins

a diversos programas informáticos de qualidade com o objetivo de aprofundar ou solidificar co-nhecimentos e competências adquiridos nas au-las. Este software pode também ser requisitado pelos professores para utilização nas atividades letivas e nas atividades de apoio educativo.

Desde o início de outubro que o Centro de Re-cursos Educativos da nossa Escola disponibiliza um novo equipamento informático dedicado ex-clusivamente à exploração de material multimé-dia de apoio ao estudo. Os alunos, do 5º ao 12º ano, podem aceder de forma livre e autónoma

CRE: software para apoiar no estudo

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Infante | Dezembro 2011 11

A nossa escola associou-se à comemoração do Dia Mundial da Alimentação que se assinala no dia 16 de outubro.

O tema escolhido este ano pela FAO para comemoração do Dia Mundial da Alimentação foi “Preço dos alimentos: da cri-se à estabilidade” e teve como objetivo chamar a atenção das pessoas para o que pode ser feito para atenuar o impacto dos preços sobre populações mais vulneráveis.

O desafio para o Dia Mundial da Alimentação que na nossa escola se comemorou a 17 de outubro foi analisar seriamen-te as causas da variação nos preços dos alimentos para que possamos tomar medidas ne-cessárias para reduzir as suas consequências entre os mem-bros mais fracos da sociedade mundial.

Na nossa escola decorreram várias atividades educativas

alusivas a esta data.O Curso Profissional de Técni-

co de Processamento e Controlo de Qualidade Alimentar elabo-rou uma roda dos alimentos que foi colocada na cantina, tendo também sido projetado um ví-deo sobre o tema escolhido pela

FAO. Diariamente, na cantina, estes alunos deste Curso infor-maram os utentes sobre os ali-mentos a serem consumidos.

O Curso de Educação e Forma-ção de Pastelaria/Panificação fa-bricou para a comunidade esco-lar pão escuro e pão de centeio.

Dia Mundial da Alimentação

A comemoração do Dia Mundial da Alimentação teve início em 1981. Este dia é atualmente celebrado em mais de 150 países como uma importante data para consciencilizar a opinião pública sobre as questões da nutrição e alimentação.

Esta data assinala ainda a fundação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Variações drásti-cas nos preços dos alimentos, em especial a alta de preços, repre-sentam uma séria ameaça para a segurança alimentar dos países em desenvolvimento.

As populações carentes são as mais seriamente atingidas. De acordo com o Banco Mundial, entre 2010 e 2011, o aumento do preço dos alimentos deixou quase 70 milhões de pessoas na po-breza extrema.

Aumento do preço dos alimentosaumenta pobreza

O Dia Mundial da Poupança, celebrado em 31 de outubro, foi assinalado na nossa escola com sessões de esclarecimento e sensibilização promovidas pelo Banco BPI. As sessões tiveram lugar no grande au-ditório, sendo os seus destinatários os alunos do 2º ciclo do ensino básico e os alunos dos cursos de educação e formação e do ensino profissional.

A iniciativa pretendeu educar os alunos para a poupança em tempos difíceis de crise económica, assim como alertar para as consequentes dificulda-des na gestão dos recursos financeiros pessoais e familiares.

Alunos educados para a poupança

No dia 7 de dezembro, a docente de Matemática Fátima Martins propôs aos alunos da turma 12º F, do Curso Profissional de Técnico de Multimédia, uma aula de Matemática sobre “Função logística - crescimento populacional”, desenvolvida com recurso ao software informático Graph, orientada pelo professor de Matemática da nos-sa escola, Abílio Vitorino.

Esta aula aberta a todos os professores do Departamento de Ma-temática e Informática envolveu as novas tecnologias desenvolvi-das de forma simples e adaptadas aos conteúdos de “Funções”.

A aula permitiu conceber e pôr em prática estratégias de resolu-ção de problemas, assim como discutir ideias, processos e resulta-dos matemáticos.

Esta iniciativa vai de encontro ao reforço da troca de experiências entre os professores do Departamento de Matemática e Informáti-ca. Este processo que promove a partilha de saberes dos professo-res e a melhoria constante dos resultados permitirá também a pro-moção do desenvolvimento profissional e a consequente melhoria das práticas letivas.

Os alunos da turma participaram ativamente nas atividades pro-postas trazendo dinamismo à aula e às metodologias desenvolvidas pelos professores.

Paralelamente, uma aula com um grupo de professores a assistir, deixa sem margem para dúvidas, os nossos alunos de olhos bem ar-regalados. Enfim, uma aula diferente e para todos… um verdadeiro ambiente mágico!

Professoras Cláudia Lima e Elsa Pereira Departamento de Matemática e Informática

Uma aula de matemática diferente...

Calendário dos TESTES INTERMÉDIOS

2012/02/09 Matemática A – 11º Ano2012/02/27 Português – 12º Ano2012/02/29 Matemática – 8º Ano2012/03/09 Língua Portuguesa – 9º Ano2012/03/13 Matemática A – 12º Ano2012/03/16 Matemática A – 10º Ano2012/04/19 Biologia e Geologia – 10º Ano2012/04/20 Filosofia – 11º Ano2012/04/27 Física e Química A – 11º Ano2012/04/30 Ciências Naturais – 9º Ano2012/05/10 Matemática – 9º Ano2012/05/18 Biologia e Geologia – 11º Ano2012/05/24 Matemática A – 12º Ano2012/05/30 Física e Química A – 10º Ano

A Roda dos Alimentos foi concebida para orientar as escolhas e combinações alimentares que devem fazer parte de um dia alimentar saudável.

Inclui a água no seu centro e é compos-ta por sete grupos:

Cereais e derivados, tubérculos – 28% Hortícolas – 23% Fruta – 20% Lacticínios – 18% Carne, pescado e ovos – 5% Leguminosas – 4% Gorduras e óleos – 2%

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Dezembro 2011 | Infante12

A International As-sociation of School Librarianship – IASL - definiu outubro como mês Internacional das Bibliotecas Escolares em todo o mundo.

A nossa escola, res-pondendo ao desafio da IASL levou a cabo, através da coordena-ção da Biblioteca Es-colar (BE) um conjunto de iniciativas no Cen-tro de Recursos Educa-tivos (CRE).

Foram iniciativas de caráter lúdico e cultu-ral que mobilizaram os alunos, com especial ênfase para os alunos com talentos ao nível da expressão artística.

Durante todo o mês de outu-bro viveram-se no nosso Centro de Recursos Educativos momen-tos de cultura e entretenimento.

A primeira semana deste mês foi dedicada às “Letras e Sons”.

Nesta semana as vozes das alunas Diana Costa (11º ano) e Juliana Dias (12º ano) acom-panhadas à viola por Rui Pedro

Outubro ativo na Biblioteca Escolar

Gonçalves e Rodrigo Correia do (12º ano) deram outra vida ao Centro de Recursos, bem como os sons do violoncelo tocado pela Catarina Pereira (8º ano) e do oboé, pela Catarina Silva, do 6º ano.

A Tuna do Externato Infante D. Henrique fechou esta semana com uma curta atuação.

De 10 a 14 de outu-bro decorreu a “Sema-na dos Jogos de estra-tégia e de raciocínio”.

Durante esta se-mana os alunos que ocorreram à Biblioteca Escolar tiveram ao seu dispor vários jogos de tabuleiro e de raciocí-nio.

De 17 a 21 de outu-bro decorreu a “Sema-na de Encontros com a Leitura”. Neste caso os alunos do 5º ano encontraram-se com Ivone Pais Soares, con-tadora de histórias.

Simultaneamente, decorreu o Concurso de frases para o 3º ci-clo e ensino secundá-

rio tendo por tema “Uma boa razão para usarmos a Bibliote-ca Escolar”.

Na última semana, decorreu a Semana de “Novos Encontros com a Leitura” e aqui houve encontro marcado entre o es-critor Luís Miguel Rocha e os alunos do 9º ano e do Ensino Secundário.

O Corta-Mato é uma moda-lidade muito popular, princi-palmente nas escolas, que foi criada no século XIX na Ingla-terra. Na nossa escola é já uma tradição de 30 anos, iniciada pela mão da Professora Samei-ro Araújo, hoje treinadora do Sporting de Braga e Seleciona-dora Nacional de Atletismo.

Este ano não fugiu à regra e, no dia 16 de novembro, tal como há dois séculos atrás em Inglaterra, duas escolas, desta feita portuguesas, juntaram-se para confraternizar e trocar ex-periências entre si através da realização conjunta do Corta--Mato escolar: o Externato In-fante D. Henrique e a Escola Básica Integrada de Arnoso Sta Maria. Foi, como mandam as regras, num terreno acidenta-do e molhado da escola de Ar-noso, que cerca de 200 alunos

NA EBI DE ARNOSO

Corta-mato cumpriu tradição desportiva

das duas escolas partilharam momentos de competição e si-multaneamente de alegria e boa disposição, num ambiente de salutar desportivismo, animado por música e dança.

O evento promovido pelo grupo disciplinar de Educação Física da EBI de Arnoso, com a colaboração do mesmo grupo disciplinar do Externato Infante D. Henrique, contou com a pre-sença dos seus representantes máximos, a Dra. Leonor Miranda e o Dr. José Ferreira, respetiva-mente.

Uma figura notada foi igual-mente a da Professora Sameiro Araújo que mais uma vez marcou presença não só na organização da prova como na entrega de prémios aos vencedores de cada escalão que orgulhosamente receberam das suas mãos as res-petivas medalhas.

O Corta-Mato, originalmente inglês e criado no século IX, era então um desporto completamente diferente do atual. Era conhecido por caça ao papel onde um grupo de corredores seguia um percurso escolhido aleatoriamente e deixava cair no chão marcas de papel enquanto corria. O grupo rival deveria seguir no seu encalço seguindo os rastos do papel. Era normalmente praticado entre uni-versidades como as de Cambridge e Oxford.

Com o tempo, a modalidade progrediu tornando-se no que é hoje, um desporto de equipas compostas por 5 a 7 corredores em que os atletas competem numa corrida em terreno aberto ou acidentado que pode incluir relva, mata, lama ou água, sendo por isso considerado um des-porto de inverno.

Uma tradição com dois séculos

No dia 23 de novembro, decor-reu na nossa escola uma sessão de formação subordinada ao tema Sobredotação, orientada pela Dra. Cristina Palhares, Pre-sidente da Delegação de Braga da Associação Nacional para o Estudo e Intervenção na Sobre-dotação (ANEIS).

Numa reflexão sobre as carac-terísticas e potenciais problemas da sobredotação, os professores intervieram, referindo casos de alunos com capacidades exce-cionais, aos quais se tem aplica-do informalmente uma pedago-gia diferenciada, dentro e fora

FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Avaliar e Intervir na Sobredotação

da sala de aula.A sessão de formação foi rele-

vante pela reflexão sobre a im-portância que assumem os con-

selhos de turma no despiste de casos de alunos que revelam capacidades excecionais de aprendizagem.

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Infante | Dezembro 2011 13

No dia 30 de novembro reali-zaram-se na nossa escola duas palestras, no contexto da par-ceria entre o Externato Infan-te D. Henrique e  Projeto  Ideia +, com o objetivo de assinalar o  Dia Internacional da Pessoa com Deficiência .

A primeira palestra, “Todos Diferentes, Todos Iguais, Muda de Atitude!”, contou com a pre-sença de dois atletas paralím-picos, Alexandrino Silva e João Correia, e de Manuel Dantas, professor de Educação Física.

Este docente mediou a pa-lestra, dirigida a alunos e do-centes de vários ciclos de en-sino, destacando o trabalho desenvolvido pelos atletas presentes, em representação do nosso país no desporto Pa-ralímpico.

O diretor da nossa escola

PALESTRAS NA NOSSA ESCOLA

O desafio da diferença

O que disseram

“Todos os professores são professores de alunos com Neces-sidades Educativas Especiais”

Florinda Maciel “A família passa por momentos de tensão durante o percurso

de vida do seu filho, possuidor de handicap”Helena Botelho

“Os Grupos de Apoio Mútuo (GAM) são bastante importantes por envolverem estratégias colaborativas e recurso à experiên-cia de outrem que já passou por uma situação semelhante”

Carla Cruz“Não fomos diferentes de qualquer outra família com filhos

possuidores de deficiência. Sentimos ansiedade e passámos por depressões. Mas, agora, estamos adaptados e tudo corre bem, dentro dos possíveis”

Cândida Carvalho

encerrou esta primeira palestra sensibilizando os alunos   pre-sentes e tomando por analogia a prestação escolar destes a procederem como aqueles dois atletas: “Como podemos ser me-lhores? Melhorando!”

A segunda palestra, Cuidar sem Fronteiras, contou com a participação de Florinda Maciel (docente da Unidade de Inves-tigação em Educação e Tecno-logias Educativas do Instituto Piaget), Helena Botelho (psicó-loga e educadora de infância), Carla Cruz (psicóloga da Asso-ciação Portuguesa de Deficien-tes) e Cândida Carvalho (mãe de um aluno com Necessidades Educativas Especiais), estando igualmente presentes no audi-tório diversos encarregados de educação, pais e cuidadores de pessoas com deficiência.

O ponto alto do programa de Novembro dedicado à ciência foi uma palestra que se realizou no dia 23, com António Piedade, que desde cedo cultivou o gosto pela divulgação científica.

António Piedade é licenciado em Bioquímica, mestre em Bio-logia Celular e doutorado em Tecnologia Bioquímica, pela Uni-versidade de Coimbra.

O recém-eleito presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Nacional de Bioquí-micos considera que o diálogo interdisciplinar assim como a transmissão do conhecimento científico em geral e das novas tecnologias em particular a to-dos os cidadãos são incumbên-cias cívicas a que o cientista não se deve alhear, no mundo em que vivemos.

António Piedade é autor de “Caminhos de Ciência” e “Íris Científica” e, com o dinamismo e actualidade da sua comunicação, conseguiu contagiar todos os que presenciaram a sua palestra.

O conjunto de actividades pro-movidas pela equipa pedagógica da Biblioteca Escolar incluíram a aquisição e divulgação de títulos novos, quer de apoio a aulas e trabalhos, quer de leitura recre-ativa e ficção.

Para os mais novos e para os mais velhos, o CRE dispõe agora de novidades no campo da ciên-cia! Mas muitas outras iniciativas foram levadas a cabo em No-vembro, tais como “A Ciência em vídeo”, com a exibição no CRE de filmes documentários sobre o corpo humano, o ambiente, a as-tronomia e a Dinâmica do plane-ta. Estes, com grande qualidade e imagens incríveis sobre o que nos rodeia, despertaram em to-dos o gosto e a curiosidade pelo mundo natural.

Outra actividade desenvolvida neste mês foi a construção de um charco, executado de acordo com a proposta do CIBIO (Cen-tro de Investigação em Biodiver-sidade e Recursos Genéticos).

A sessão de formação teórica decorreu no auditório do CRE e teve a adesão de duas turmas do 11º ano. A construção decorreu

no jardim anexo ao Bloco F da escola. Aguarda-se a coloniza-ção do nosso charco por muitas espécies!

Durante todo o mês decorreu também o concurso “Bibliociên-cia”, em que alunos de todos os níveis de ensino participaram, respondendo a questões com recurso à bibliografia científica disponível na Biblioteca.

Esta actividade mostrou aos alunos que há pesquisa para além do Google… Para muitos foi uma novidade.

Cada ciclo teve um vencedor, anunciado no Dia Nacional da Cultura Científica.

Nas duas últimas semanas decorreu uma actividade tão divertida como educativa, des-tinada aos mais novos: a leitu-ra da história “A Princesa Inês e o Sapo Lineu”.

Este conto original tem como objetivo a conscienciali-zação dos jovens em relação à importância ecológica e social dos anfíbios e foi escrito e ilus-trado em parceria com alunos do 1º ciclo do nosso território educativo.

É também interessante para debater o ciclo de vida dos an-fíbios e os problemas que afe-tam a sua sobrevivência.

No mês em que se assinalaram o Dia Mundial da Ciência ao serviço da paz e do desenvol-

vimento e o Dia Nacional da Floresta Autóctone e da Cultura Científica, a nossa escola

associou-se a estas celebrações dedicando todo o mês de Novembro às Ciências Experi-

mentais

Novembro foi mês da ciência

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Dezembro 2011 | Infante14

Todas as turmas do Ensino Secundário regular estiveram aí reunidas desde as 12:30 até bem perto das 16 horas. Boas horas, durante as quais comemos, be-bemos, rimos, divertimo-nos, dançámos, enfim... Fizemos de tudo para que fosse uma festa incrível! E foi!

No programa da festa, em primeiro lugar, estava uma ho-menagem – mais que merecida – a um dos maiores símbolos da nossa Nação: o Fado. Com a esplendorosa atuação da nossa colega e amiga Isilda Miranda, ao som de vários exemplos de Fado, deliciámo-nos não só a apreciar a bela voz da Isilda, mas também a valorizar aquilo que é nosso e que é do Mundo, sendo o Fado Património Imaterial da Humanidade.

Logo a seguir à sopa começa-ram as atuações (de dança, de representação, entre outras) de várias turmas do Ensino Secun-dário. Com 12 grupos formados pelas turmas e cada um com o nome apelidado pelos interve-nientes, desde “Ten Minutes to Christmas” (Dez Minutos para o Natal) até a “Os Anónimos”, da crítica da actualidade com “Quiz Alfacoop” a “Mensagei-

ros” e mesmo da alusão ao rea-lity-show Casa dos Segredos e à Popota com “Popotas e Com-panhia” até “Christmas Crew”, ouvimos música e vimos figuras por nós recriadas conhecidas de todos, sobretudo através da te-levisão.

Todos estes trabalhos tinham vindo a ser preparados desde há várias semanas e a eles foram dedicadas umas boas horas de treino e de trabalhos por parte dos respetivos intervenientes. Todos tentaram – e, sem dúvida, conseguiram – fazer tudo con-forme pretendiam.

Algumas dessas atuações fo-ram mesmo alvo de alterações profundas à última hora! Estava patente o nervosismo e adrena-lina em cada aluno, que subiria para o palco dali a alguns minu-tos.

Entretanto, era servido o pra-to seguinte: arroz de pato. Tal-vez por estarmos tão distraídos, divertidos e, dir-se-ia, encan-tados com as várias represen-tações a que assistíamos, não tenhamos dado conta do que es-távamos a comer. Entre uma ac-tuação e outra e após o caloroso aplauso à anterior, fazia-se uma pequena pausa até ao grupo seguinte. Nessa pausa, cada um partilhava a sua opinião com os colegas sobre o decorrer da fes-ta e sobre as peças que estavam a ser vistas.

Depois do almoço propria-mente dito, e parecendo uma repetição do início da festa, ter-minámos a parte representativa feita pelas turmas com a presta-ção do mesmo modo entusiásti-ca e fogosa da Juliana, da Vera e da Diana que interpretaram mais alguns exemplos do nosso Fado que é de todos, para todos! Quer na interpretação da Isilda, no início, quer na da Juliana, da Vera e da Diana quase no final, houve uma boa colaboração por parte da assistência, que, com vontade, ergueu as suas mãos no ar e acenou ao ritmo e emba-lada pela música.

Paralelamente, todos os alu-nos trouxeram consigo prendas de Natal que, depois desta sin-gela mas simbólica homenagem

ALMOÇO DE NATAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

Um convívio quase familiarNatal!Natal talvez tenha sido a palavramais ouvida nodecorrer doalmoço do EnsinoSecundáriono dia 16, último dia de aulasdo primeiroperíodo lectivodurante boa parte da tarde,no Auditório da nossa Escola.

ao Fado, foram entregues, com muito carinho e apreço, a um outro colega da mesma turma.

Minutos depois da troca de prendas, foi altura de “atacar-mos” a mesa das sobremesas!

Os estômagos da maior par-te dos presentes já estavam bem recheados, e esse facto não foi alheio aos três apresen-tadores da tarde, a Ana, a Vera e o Rodrigo. Foram eles os três quem incansavelmente coor-denou toda a festa, de princí-pio a fim, dando sempre que possível primazia e azo à piada e à brincadeira.

Como recordar é viver e um dia mais tarde todos querere-mos certamente recordar es-tes espectaculares momentos, o Curso Profissional de Multi-média também não esqueceu isso e decidiu registar (em ví-deo e som e fotografia) toda a festa. Também e mesmo para aqueles que não estiveram presentes, esse registo será uma excelente forma de po-derem, embora sem a emoção dos efectivamente presentes no almoço, ver como foi a nos-sa diversão e alegria.

E a festa chega ao fim! “Um bom e santo Natal” para o(a) director(a) de turma, a mesma fórmula de despedida – mas apenas por duas semanas (de merecido repouso!) – em con-junto com um beijinho e um abraço para alguns outros pro-fessores presentes e idem para os colegas de turma.

Todas as despedidas ditas com coração e dadas com mui-to, muito carinho, felicidade e alegria.

Após o derradeiro “Até Ja-neiro!”, todos fomos para casa, felizes, com o mesmo sorriso que esteve no nosso rosto du-rante toda a tarde. Afinal, era como se estivéssemos em fa-mília!

Eduardo Miranda10ºE

Nota: Este texto não foiescrito ao abrigo do Acordo

Ortográfico por vontadeexpressa do autor.

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Chegando ao 9.º ano de escolaridade, com a escolaridade obrigatória de 12 anos, há muitas dúvidas que surgem acerca do futuro. Aproxima-se a necessidade de uma tomada de decisão. No final deste ano, os alunos ver-se-ão obrigados a fazer uma grande escolha vocacional, que vai delimitar o percurso profis-sional de cada um.

Até agora as escolhas que os alunos fizeram eram mais sim-ples: se estudavam mais ou menos, se se esforçavam por tirar melhores notas ou não. Este ano é diferente. A decisão que os alunos têm que efetuar implica delinear um percurso profissio-nal. As grandes questões que se colocam agora e que têm que ser respondidas para tomar uma decisão acertada e informada, são questões como “quero ir para a universidade ou quero tra-balhar depois de terminar o secundário?”, “quero um curso mais direcionado para o ensino superior ou um curso profissional?”, “em que área vou ser melhor sucedido?” ou mesmo “como quero que seja o meu futuro?”.

Dúvidas, confusões e insegurança serão palavras muito ou-vidas nos próximos tempos, mas, principalmente, sentidas. A orientação vocacional surge como forma de apoiar os alunos nesta fase de transição. Para tomarem uma decisão acertada, é importante que os alunos se conheçam bem a si mesmos (as suas características pessoais, os seus interesses e as suas capa-cidades), assim como o meio que os rodeia (que cursos existem, quais as saídas dos diferentes cursos, como se encontra o mer-cado de trabalho). É a articulação destas duas grandes dimen-sões que permite responder a esta necessidade.

Com o intuito de permitir que os alunos desta escola consoli-dem o seu projeto vocacional de forma mais tranquila, o Serviço de Psicologia está a desenvolver um programa de exploração vocacional, que os guiará neste processo de escolha. O progra-ma tem início no 1.º período e está aberto a todos os alunos do 9.º ano. As sessões são em grupo, em horário não letivo, com o intuito de não alterar o normal funcionamento das aulas.

O programa está organizado em três grandes fases. Numa pri-meira fase, os alunos conhecer-se-ão melhor, através da realiza-ção e análise de testes de avaliação psicotécnica e de atividades de exploração de si mesmos. Após este conhecimento, os alunos passarão à segunda fase, em que vão explorar o mundo que os rodeia (cursos, empregos e mercado de trabalho). Por fim, na última fase, será realizada uma sessão individual com cada aluno que visará enquadrar todos os resultados obtidos num projeto profissional e fornecer uma síntese de todo o trabalho desen-volvido. Esta fase possibilitará aos alunos investirem, individu-almente, na pesquisa e exploração de vários percursos deline-ados.

No entanto, o acompanhamento nesta tomada de decisão não termina aqui. Durante o 2.º e o 3.º período, serão realizadas ou-tras atividades que possibilitarão dar continuidade ao trabalho já desenvolvido. Dentro destas, destaca-se o Fórum Profissões, no qual os alunos terão possibilidade de falar pessoalmente com profissionais das diferentes áreas, assim como de conhecer a oferta educativa e formativa de várias universidades ou esco-las profissionais.

Simultaneamente, será dada a conhecer a oferta educativa e formativa do Externato Infante D. Henrique, relativa ao ano le-tivo 2012/2013. O Serviço de Psicologia manter-se-á disponível para atendimentos individuais, em situações que o justifiquem.

Sónia Mendes (Psicóloga)

ORIENTAÇÃO VOCACIONAL

9.º ano, e agora?

Nos dias 12 e 19 de outubro, decorreu na nossa Escola uma ação de formação destinada aos diretores de turma do 3º ciclo e do 10 º ano e subordinada ao tema ”Tráfico de Seres Humanos e Exploração Laboral – Estraté-gias de (in)formação, sensibili-zação, prevenção e combate em contexto escolar”.

Esta ação, dinamizada pela Dra. Ana Rodrigues, da OIKOS (Organização Não Governamen-tal para o Desenvolvimento), teve como objetivo geral habi-litar os Diretores de Turma a tratarem as problemáticas do tráfico de seres humanos e da exploração laboral nas ativida-des educativas e/ou formativas.

Com esta ação em contex-to escolar, a OIKOS pretendeu alertar para as caraterísticas do tráfico de seres humanos, de modo a prevenir o aliciamento

Formação para diretores de turma

Oikos abordou tráficode seres humanos

e o envolvimento da população infantil em fenómenos dessa na-tureza.

Esta formação visou também dotar os jovens de capacidade para reconhecer e denunciar eventuais casos de tráfico de seres humanos às autoridades competentes.

Fundada em 23 de Feve-reiro de 1988, em Portugal, a Oikos – Cooperação e De-senvolvimento é uma asso-ciação sem fins lucrativos, reconhecida internacional-mente como Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD).

Formação de PAIS

Estudar com os filhos

O Serviço de Psicologia dina-mizou várias sessões de forma-ção para pais e encarregados de educação, com o objetivo de promover competências pa-rentais relacionadas com o estudo dos alunos em casa.

As sessões, nas quais partici-param perto de 150 pais de alu-nos do ensino básico, caracte-rizaram-se por intervenções ativas que contribuíram para uma reflexão sobre as mudan-ças ocorridas no sistema edu-cativo e sobre a consequente subida do nível de exigência.

Foi possível observar que

existe uma consciência coletiva na necessidade de uma maior implicação aos pais na super-visão do estudo dos filhos.

Os encontros realizados per-mitiram refletir sobre a im-portância de certas variáveis como motivação, autonomia, atenção/concentração e gestão do tempo, as quais são impres-cindíveis para a promoção da

autorregulação da aprendiza-gem, essencial para o sucesso educativo e escolar dos alunos.

A intensa participação paren-tal nestas sessões de formação comprova que os pais valorizam momentos como estes, nos quais não há juízos de valor, mas sim definição de estratégias a utili-zar com os filhos, nos diversos contextos em que estes atuam.

De que formapoderemos instrumentalizara motivação, autonomia, atenção, concentraçãoe gestão do tempodos nossos filhos?

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5C7730 ANA TERESA GIÃO GOMES7731 MIGUEL BRAGA NORONHA DE ANDRADE7834 PEDRO ALEXANDRE MACHADO OLIVEIRA5D7742 JOANA FILIPA MARTINS BARBOSA7678 JOANA RITA SILVA FARIA7744 JOÃO CARLOS FERREIRA SANTOS7755 MARIANA SOUSA FERREIRA5E7767 ANA ALEXANDRA PINTO TORRES7775 BRUNA FILIPA REBELO FERREIRA7790 PEDRO MIGUEL FERNANDES OSÓRIO7725 RUI PEDRO MOREIRA ESTEVES7787 SARA GABRIELA SIMÕES ARAÚJO5F7817 PEDRO DANIEL QUINTELA DA COSTA7819 TIAGO MIGUEL SANTOS COSTA5G7798 JORGE CARDOSO SIMÕES ARAÚJO7677 MÓNICA SOFIA MIRANDA REGO6A7451 ANA ISABEL RAMALHO G. MARQUES7457 ANA SOFIA DA SILVA GOMES7420 HÉLDER FILIPE VILAÇA FARIA 6B7311 BEATRIZ TAVARES DE MELO7453 DAVID GUILHERME BASTO OLIVEIRA7425 FILIPE PEREIRA LEITE7679 GONÇALO REGO GOMES7326 INÊS MARIA DA SILVA C. MENDES SERRÃO7373 JOSÉ FILIPE DE SOUSA MATOS FERREIRA7359 LUÍS ANDRÉ SILVA CERQUEIRA7335 MÁRCIA LEMOS MARTINS7337 MARIANA AZEVEDO GOMES6C7316 ANA GABRIELA ARAÚJO BARROSO7319 CAROLINA VIEIRA CASTRO CARVALHO7321 DIOGO ANDRÉ MACEDO PEREIRA7324 JOANA CATARINA SIMÕES DOS SANTOS7329 JOÃO PEDRO BARBOSA CAMPOS6D7387 HÉLDER FILIPE PEREIRA DE SÁ6E7456 DAVIDE MENDES RODRIGUES7444 DIOGO FRANCISCO VEIGA BAPTISTA7446 DUARTE FERREIRA PINTO7437 INÊS ALEXANDRA CUNHA FERREIRA7441 TOMÁS FERREIRA PINTO6F7476 EDUARDO LUÍS VIEIRA PEREIRA7478 EMANUEL MANO SILVA7447 JOÃO ALEXANDRE ARAÚJO FERNANDES6G7368 LUÍS MIGUEL CASTRO GOMES6H7500 ANA LEONOR BARBOSA BARREIRO7502 BEATRIZ COSTA E CUNHA7503 CAMILA CUNHA COSTA7493 DANIEL DA COSTA MACEDO7489 LUÍS MIGUEL MENDONÇA ALMEIDA7A6947 BÁRBARA PINHEIRO FREITAS6958 PEDRO MIGUEL MIRANDA DA CUNHA6959 RAQUEL MARQUES GRANJA7B7065 ÁLVARO AUGUSTO ARANTES PINHEIRO7068 INÊS DE ARAÚJO MONTEIRO6943 TAÍNA ZEHOR ZOUAKOU7C7004 ANA ISABEL PEREIRA PEIXOTO7750 BEATRIZ GONÇALVES DOURADO TELO7D7032 ANA CATARINA GUIMARÃES PEREIRA7047 JOSÉ CARLOS DA SILVA BARBOSA7080 MARIANA GONÇALVES DA SILVA7033 PAULO ALEXANDRE COSTA SAMPAIO 7049 SARA MARIA SOUSA BAPTISTA RAMOA7E6982 ANTÓNIO GONÇALO VIEIRA SILVA7591 CATARINA ESTELA OLIVEIRA FERREIRA6985 CIDÁLIA MANUELA LOPES PEREIRA6970 LAÍS MIGUEL MARTINS DA COSTA7204 MARIA CATARINA RODRIGUES GONÇALVES7G6978 TIAGO VILAÇA OLIVEIRA7038 ANA FRANCISCA SILVA CARVALHO COSTA8A7083 ALEXANDRE REIS DA COSTA6723 DIANA PATRÍCIA ANTUNES RAMOS6725 HENRIQUE GONÇALVES DE LIMA7429 IARA CRISTINA MACHADO L. JANELA LEITÃO6749 NUNA BRITO BARBOSA8B7876 ADRIANA SOFIA SILVA SÁ6732 BEATRIZ SILVA PEREIRA6738 DIOGO FERREIRA GUIMARÃES6752 MARIA ADELINA DE AZEVEDO ALMEIDA8C6706 ANA CATARINA MACIEL SOARES6818 ANA RITA FERREIRA MARTINS6721 MARTA SOFIA DA COSTA CUNHA6702 SORAIA DANIELA CASTRO CERQUEIRA

8D6765 CARLOTA MARIA FERNANDES PEREIRA6861 CATARINA JOSÉ DOS SANTOS M. SOARES6767 DIOGO ANDRÉ TELES FERNANDES8E6800 ALEXIS FERREIRA VILAÇA6805 LUIS MIGUEL FERREIRA RODRIGUES7768 PATRÍCIA RAQUEL PALHARES COSTA7766 RAFAELA ALEXANDRA DIAS MARTINS6780 RUI PEDRO FERNANDES PINTO8F6867 ANA LÚCIA PINTO DE PAULO6789 JOANA RAQUEL GONÇALVES DA CUNHA9A6468 ANA RITA DE CASTRO BARBOSA6461 CAROLINA RAQUEL PINTO BAPTISTA9B6507 EDUARDO MIGUEL DA SILVA MIRANDA9C6525 MARIA BEATRIZ VIDAL DE MESQUITA9E6438 ANA SOFIA GOMES MARQUES6458 VERA CAROLINA DA SILVA CARDOSO9F6570 ANA ISABEL PEREIRA DE OLIVEIRA9G6578 CARLA SOFIA SANTOS FARIA6518 VIKTÓRIYA BATURINA10A6179 ANA ISABEL SILVA PEREIRA7695 DANIELA FILIPA COSTA PIRES7791 JOÃO LUÍS CAMPOS GOMES7692 MIGUEL CAMPOS NOGUEIRA6229 TIAGO FILIPE GONÇALVES PEREIRA10B6242 ANA RITA GONÇALVES VIEIRA6188 FILIPE CASAL LOURENÇO6261 FLÁVIO AVELINO VILAÇA DA CUNHA6264 INÊS CAROLINA AZEVEDO FERREIRA6282 JOSÉ PEDRO CERQUEIRA PINTO7718 VÂNIA CATARINA CASTRO CAMPOS10C6313 DAVIDE ANDRÉ CASTRO GOMES6320 ELSA MARGARIDA PPEREIRA DE CASTRO10D7734 ALBERTO EMANUEL FERREIRA PINTO6324 ANA RITA MARTINS RIBEIRO10E6316 ANA SOFIA FARIA DA COSTA6395 CRISTIANA SOFIA OLIVEIRA E COSTA6288 DANIELA SOFIA COSTA FARIA7917 SOFIA BEATRIZ FERREIRA DA SILVA11A5986 ANA FILIPA PINTO SILVA5990 CARLOS MANUEL OLIVEIRA VEIGA6000 JOSÉ FILIPE CARVALHO PINTO11B7592 CATARINA LEITE DIAS6054 PAULA CRISTINA GONÇALVES VILAÇA7588 PEDRO MIGUEL EIRA PEREIRA7878 SALOMÉ AZEVEDO ARAÚJO6015 SÍLVIA CRISTIANA MARTINS MIRANDA11C5953 ANA ISABEL COSTA PEREIRA6127 CARLA ALEXANDRA PEIXOTO RIBEIRO5967 JOANA CATARINA PEREIRA BASTOS6315 LUÍS MIGUEL PINHEIRO BELTRÃO5978 SARA FILIPA MARTINS DE SÁ11D6046 ANA SOFIA ROCHA FARIA7518 DIANA SORAIA MARTINS ARAÚJO12A5793 ANA PATRÍCIA RUA CARDOSO5751 BÁRBARA SOFIA FERREIRA MARTINS7167 JOÃO FILIPE VIEIRA FERREIRA5816 JOÃO MANUEL OLIVEIRA GOMES5844 JOÃO MIGUEL SILVA OLIVEIRA6173 CRISTIANA DANIELA COSTA ARAÚJO5830 JOSÉ MARINHO DA CRUZ PALHA6060 PAULA CRISTINA FERREIRA CRUZ5840 RICARDO MANUEL OLIVEIRA FARIA12B5849 ANA ISABEL OLIVEIRA BARBOSA7137 ANA PAULA SÁ FERREIRA7135 ANA RITA PEIXOTO FERREIRA5852 ANA RITA QUINTELA COSTA5856 ANDREIA FERNANDES ARAÚJO5865 CARLA FILIPA ARAÚJO OLIVEIRA5548 CLÁUDIO JORGE PEREIRA PINTO6851 CRISTIANO EMANUEL C. COSTA ROCHA5876 JOANA ISABEL GOMES SÁ5824 JOÃO PAULO VILAÇA PIRES7133 JOSÉ GUILHERME MARTINS DE CARVALHO7130 JOSÉ PEDRO DA COSTA MANO7126 MIGUEL ANTUNES DA SILVA5883 SÍLVIA CATARINA GONÇALVES VILAÇA12C6361 ANA CAROLINA PINHEIRO BELTRÃO5544 ANA PATRÍCIA FARIA MOREIRA7144 JOANA RAFAELA SOUSA BARBOSA5846 VANDA ÍRIS CERQUEIRA PINTO12D5866 CLARA DANIELA CARVALHO SOUSA6359 MARIA MARIANA ARANTES PINHEIRO5867 SARA DANIELA SOARES SOARES

8A7302 ANA FILIPA RODRIGUES IGLÉSIAS FERREIRA8B6743 INÊS DOS SANTOS OLIVEIRA8C6714 INÊS GONÇALVES PINTO8D6862 JOÃO MIGUEL TEIXEIRA DA SILVA8E6814 INÊS FERNANDES DUARTE6784 JOANA FILIPA GOMES OLIVEIRA6834 NUNO DUARTE MARQUES MACHADO8F6859 ADRIANA PATRÍCIA MARQUES FERREIRA6872 ANA MARGARIDA DA SILVA RODRIGUES6873 CÉLIA SOFIA FERREIRA ARAÚJO6874 INÊS LEMOS MARTINS6795 SARA RAQUEL MENDES LOPES9A6473 CLÁUDIA DA SILVA OLIVEIRA7164 JOANA GABRIELA VIEIRA FERREIRA9B6596 RUI JORGE DA SILVA CARVALHO COSTA9C6543 DANIEL DA SILVA AMORIM6524 JOANA MANUEL S. ORNELAS NOGUEIRA9D6574 ANA RITA SILVA DE AMORIM9E6437 ANA ISABEL BARROS DA CUNHA9F6555 ANA CRISTINA MARTINS COELHO10A7693 JOSÉ LUÍS COSTA PIRES6194 NUNO MIGUEL MENDANHA PEREIRA7691 RUI MANUEL COSTA PIRES7690 RUI PEDRO CARVALHO LIMA DE SOUSA10B7717 DIOGO ALEXANDRE COSTA RODRIGUES10E6817 DIANA SOFIA AZEVEDO FERNANDES COSTA11B6123 ANA MARGARIDA LEITE MACHADO7529 DANIELA FILIPA SILVA CERQUEIRA6035 DIOGO FILIPE COSTA CARVALHO6037 EDUARDO DAVID VAZ DIREITO6044 MARIANA CRISTINA VILAÇA SANTOS6074 RODRIGO JOÃO SILVA CORREIA11C5956 BRUNO ALEXANDRE OLIVEIRA FARIA5966 EDUARDA ALEXANDRA PINTO COSTA5977 ROSANA SILVA MATOS11D6098 PATRÍCIA SÁ VIEIRA12A6360 ADRIANA MARIA ARANTES PINHEIRO5806 DANIELA ALEXANDRA O. PINTO GUIMARÃES5839 GUILHERME JOSÉ DA SILVA CORREIA7086 INÊS ISABELA RIBEIRO BRAGA6898 JANETE SORAIA COELHO GUIMARÃES5857 LUÍS PEDRO BORGES ABREU5861 MARIANA MARTINS SOLINHO5862 MARTA RAQUEL PEREIRA C. S. VITORINO6225 ROSANA SANTOS PINHEIRO12C5781 ANALISA DIAS FERNANDES

QUADRO DE MÉRITO

5A7672 ALEXANDRE MIGUEL ARANTES PINHEIRO7845 MARCELO SILVA MARTINS5B7609 ANA BENEDITA DA SILVA MAIA 7611 ANA SOFIA MACIEL CUNHA7614 BEATRIZ CASTRO COUTINHO7616 CATARINA CARVALHO LOPES7635 INÊS SOFIA RIBEIRO CAMPOS7822 JOÃO ANTÓNIO LAGES PICÃO PENEDOS7824 JORGE MIGUEL LOPES FREITAS

5A7655 VERA AUGUSTA ARAÚJO SILVA5B7720 BEATRIZ MARTINS FERNANDES7722 GONÇALO FILIPE CARVALHO FERREIRA7723 RICARDO BARBOSA RIBEIRO7721 SOFIA MARTINS FERNANDES5C7738 ANDRÉ GONÇALVES VIEIRA7829 INÊS OLIVEIRA SILVA7833 LUCAS ANDRÉ NICOLAU ARAÚJO7827 MARIANA MACHADO CARVALHO7705 TOMÁS DA SILVA VAZ5D7761 ANA CAROLINA FERREIRA MARTINS7737 ANA SOFIA MARTINS VIEIRA7762 INÊS DANIELA FERREIRA FARIA7756 MIGUEL FARIA PINTO5E7789 ANA CATARINA SILVA GONÇALVES7772 BEATRIZ ARANTES DA COSTA7793 DIOGO JOÃO SILVA DE ARAÚJO7685 JOÃO NUNO ALPOÍM FERNANDES5F7808 ANA RITA GOMES DA COSTA7813 MARIA INÊS OLIVEIRA BACELO N. SILVA5G7610 ANDRÉ FILIPE FERREIRA DA SILVA7727 CATARINA RIBEIRO COSTA7802 MARIA ISABEL SILVA CRUZ7728 RENATA FILIPE OLIVEIRA MATOS6A7374 ANA FRANCISCA JORGE MOUTA DA SILVA7419 VÍTOR HUGO PEREIRA BARBOSA6B7313 DINIS LOPES FERREIRA GARCIA DA ROCHA7314 DIOGO MANUEL FARIA DA COSTA7327 INÊS SILVA RIBEIRO7330 JOSÉ NUNO CIBRÃO LEITE7339 PEDRO MANUEL MENEZES AZEVEDO MOTA7341 TIAGO ANDRÉ PAIVA DE CARVALHO6C7317 ANA LUÍSA DOS SANTOS VILAS BOAS7331 JULIANA MARIA DE OLIVEIRA MOREIRA7346 SARA ISABEL MOREIRA ARAÚJO6D7375 ANA CATARINA DA CUNHA ARANTES7379 BRUNA FILIPA FERNANDES FERREIRA6E7436 FILIPA RODRIGUES PIMENTEL7485 INÊS FILIPA MARTINS COELHO7487 MARIANA SANTOS PINHEIRO6F7470 CARLOS HUMBERTO DA SILVA FERREIRA6G7348 ANA RITA GONÇALVES GARRIDO7428 LUIS MANUEL ARANTES MAXIMIANO7464 MARTA TERESA DA SILVA GOMES7357 MÓNICA RAFAELA BARBOSA GOMES6H7501 ANA RITA RODRIGUES FERNANDES7462 CLÁUDIA PATRÍCIA PINTO VILAÇA7498 RICARDO NUNO ALVES TEIXEIRA7A6951 CRISTIANA RODRIGUES VILAÇA7B7063 ANA FRANCISCA SILVA CARVALHO7066 ANA RITA AMOEDO QUINTEIRO7043 MÓNICA ALEXANDRA COSTA CERQUEIRA7C7058 ANA MARGARIDA DA COSTA MADUREIRA7836 DANIEL JOSÉ REIS LOUREIRO7027 MARIA DANIELA VIEIRA MARTINS7163 PEDRO JOAQUIM OLIVEIRA MACEDO7E6965 ANA CATARINA COSTA RODRIGUES6981 ANA CRISTINA COSTA SOUSA6968 JOANA MARGARIDA FARIA CAMACHO7F7123 BRUNO RICARDO BORGES FERREIRA7G6976 INÊS DA MOTA TEIXEIRA PINTO FERREIRA7010 JOÃO CARLOS GOMES HENRIQUES7006 PEDRO MIGUEL MOREIRA FERREIRA

QUADRO DE EXCELÊNCIA

O Quadro de Excelência e o Quadro de Mérito da nossa Escola têm por objetivo distinguir e reconhecer os estudantes que, pelo seu desempenho académico, mais se destacam em cada ano letivo e apontar o seu esforço e a sua dedicação ao trabalho como exemplo a ser seguido pelos demais alunos.

Com a publicitação dos Quadros de Mérito e de Excelência relativos ao ano letivo de 2010-11, a Direção homenageia e felicita vivamente todos os alunos que deles fazem parte.20

10-11