Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 13

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lha Número 13 2ª Quinzena - Dezembro - 2014 www.jbilha.com.br Distribuição gratuíta /jbilha 97375-5885 JORNAL DO ACM �ica na frente em provas de travessia Rock da Ilha chega nos Estados Unidos e na Inglaterra Cadê o clima do Natal? Frescobol: bem-imaterial do Rio Mineirinha, atleta da natação da ACM, de 58 anos, tem mostrado ter fôlego de sobra dentro d’água, vem conquistado bons resultados em campeonatos em mar aberto para a Ilha e é promessa para 2015. Página 10 As músicas do novo álbum da galera dos “Macacos Me Mordam”, ban- da insulana, estão tocando em rádios online fora do Brasil. Página 11 Próximo ao Natal, ainda há poucas casas por todo o bairro tradicionalmente enfeitadas. Insulanos falam sobre o aparente desânimo. Página 3 O Grupo de Frescobol da Ilha produziu vídeo para dar visibilidade ao projeto que quer transformar o esporte em bem-imaterial do Rio. Página 5 Única maternidade e UTI neo-natal da Ilha fecha as portas Hospital Santa Maria Madalena encerrou as atividades da UTI neo-natal da unidade dia 5 de dezembro. Ilha fica sem emergência obstétrica e sem maternidade tanto na rede privada quanto na pública. Página 6 Leandro Fernandez

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Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 13 2ª Quinzena de Dezembro de 2014

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lhaNúmero 13

2ª Quinzena - Dezembro - 2014www.jbilha.com.br Distribuição gratuíta/jbilha 97375-5885

JORNAL DO

ACM �ica na frente em provas de travessia

Rock da Ilha chega nos Estados Unidos e na Inglaterra

Cadê o clima do Natal? Frescobol: bem-imaterial do Rio

Mineirinha, atleta da natação da ACM, de 58 anos, tem mostrado ter fôlego de sobra dentro d’água, vem conquistado bons resultados em campeonatos em mar aberto para a Ilha e é promessa para 2015. Página 10

As músicas do novo álbum da galera dos “Macacos Me Mordam”, ban-da insulana, estão tocando em rádios online fora do Brasil. Página 11

Próximo ao Natal, ainda há poucas casas por todo o bairro tradicionalmente enfeitadas. Insulanos falam sobre o aparente desânimo. Página 3

O Grupo de Frescobol da Ilha produziu vídeo para dar visibilidade ao projeto que quer transformar o esporte em bem-imaterial do Rio. Página 5

Única maternidade e UTI neo-natal da Ilha

fecha as portas

Hospital Santa Maria Madalena encerrou as atividades da UTI neo-natal da unidade dia 5 de dezembro. Ilha fi ca sem emergência obstétrica e sem maternidade tanto na rede privada quanto na pública. Página 6

haEstados Unidos e na InglaterraAs músicas do novo álbum da galera dos “Macacos Me Mordam”, ban-da insulana, estão tocando em rádios online fora do Brasil. Página 11

Leandro Fernandez

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OS JOVENS PODEM MUDAR O BRASIL

Pouco tempo depois das ma-nifestações que buscavam mu-danças no momento político do país, eu, particularmente, esperava que os jovens fossem em massa para as urnas buscar no voto o que tanto reivindi-caram nas ruas, mas, infeliz-mente, fi quei surpreso com os números apresentados depois das eleições. Nas eleições de outubro, ape-nas 25% dos brasileiros com 16 e 17 anos exerceram seu di-reito ao voto. Como podemos mudar o rumo do país se não vamos as urnas? É triste ver a

[email protected]

Pedro SantoroBANCA PARCEIRA

Estrada do Galeão, próximo ao nú-mero 2.835. Portuguesa

Skate Bonito de ver a criançada brincando no aterro do Cocotá todas as noites. A galera do ska-te está sempre presente e vira e mexe fazem eventos muito ba-canas. A Ilha deveria conhecer mais de perto essa turma!

Felipe Alves.

Buraco Descaso ou negligência? Bueiro na Avenida Paranapuã, próximo ao número 2.326, está sem tampa, podendo causar sérios acidentes aos motoristas e principalmente à população. Um descaso muito grande!

Luiz Sérgio Tavares.

Freguesia Muitos dos trailers da Freguesia já foram derrubados e estamos na expectativa para saber como irão fi car os novos. Finalmente, o po-der público virou os olhos para o nosso bairro. Que continue assim e que as reivindicações dos mora-dores sejam sempre ouvidas.

Nelson Freitas.

Escuridão Tubiacanga desde sempre so-fre com a má iluminação entre o trecho das Canárias e o bairro em si. Este é um dos motivos para a circulação de bandidos e o abandono de carros roubados, que são queimados durante a madrugada no matagal. Nin-guém vê isso? Acorda, Ilha!

Thaís Souza.

Guarda Municipal Pela primeira vez, depois de mais de 15 anos morando na Por-tuguesa, vejo um carro da Guarda Municipal estacionado próximo ao Ilha Plaza. Já era hora. Só as-sim os motoristas de kombis irão respeitar melhor os demais moto-ristas daquele trecho, que é crítico.

Iraci Bezerra.

Barulho Estão fazendo da Praça da Ri-beira zona industrial! Não existe horário em que não trafeguem ca-minhões enormes e barulhentos. A Ribeira sempre foi um bairro re-sidencial e calmo. E sempre hou-ve horário limitado para trafegar. Como diminuir os prejuízos dos moradores da Ribeira, que em sua maioria são idosos? Inadmissível!

Nadja Nunes.

descrença do jovem brasileiro com os políticos. Pela primei-ra vez na história do Brasil, a eleição teve mais eleitores idosos, com mais de 60 anos, do que com idades entre 16 e 24 anos. A credibilidade dos representantes públicos com essa faixa etária é zero. A chegada de um novo ano sempre nos leva a refl etir. Então, meu desejo é que os jovens refl itam a sua posição mediante ao cenário politico nacional. Não adianta ape-nas cobrar mudanças. Para que elas aconteçam é preciso exercer sua posição política. E o primeiro passo para isso é o voto. Tirem o seus títulos e nas urnas digam o que querem para o futuro do nosso país. Os jovens sempre foram conheci-dos por unir forças e estar na frente de lutas democráticas ao redor do mundo. Aqui não pode ser diferente. Agradeço a todos os leito-res que me acompanham aqui nesse espaço e desejo que o ano de 2015 seja repleto de realizações para todos, e que o nosso Brasil e nossa Ilha ca-minhem a passos largos para o desenvolvimento.

Pedro é jornaleiro há mais de 20 anos. Só a banca da Por-tuguesa existe há 11. Para o Natal, espera vender muitos li-vros. Pedro faz questão de dar espaço para autores insulanos.

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A dias do Natal, poucascasas estão ornamentadas

A menos de 10 dias para o Na-tal, a Ilha parece ainda não ter entrado no clima das decorações típicas desta época do ano. São poucas as casas, em diferentes pontos da região, que não que-braram a tradição e capricharam na ornamentação, com direito a jogos de luzes e enfeites temáti-cos. Para alguns moradores, o desâ-nimo parece ser geral. Quem fez questão de enfeitar a sua casa, frisa que a decoração deste ano ainda deixou a desejar. Roberta Leite, dona de uma das poucas casas ornamentadas da Rua Galo Branco, no Quebra-Coco, con-fessa que em 2013 enfeitou um pouco mais a varanda de casa. “Parece que ninguém entrou no ritmo de Natal ainda. Todo ano enfeito a minha casa. Esse ano ainda falta colocar alguns pisca-piscas na parte de cima da casa e estou pensando se coloco o Pa-pai Noel em um mini buggy na parte da frente da residência”, contou. Mesmo Roberta dizendo que ainda vai acrescentar mais

Acostumados a ver imóveis tradicionalmente enfeitados próximoao Natal, insulanos comentam o desânimo aparente dos moradores

‘Deck do Odilon’ reúne famosos do futebol e do samba Odilon do Nascimento Filho, mais conhecido como “Lilinho” pelos antigos moradores de Tu-biacanga, sempre com um grande sorriso no rosto e cheio de memó-rias do bairro para contar, trabalha há mais de 30 anos com a casa de festas “Deck do Odilon”. Nomes consagrados do futebol, como Bri-to e Jairzinho, campeões mundiais da década de 70, são “fi gurinhas carimbadas” no deck.

E o samba também está enrai-zado em todas os cantos do “Deck do Odilon”. O palco leva o nome do saudoso Dicró, que fazia questão de sempre marcar presença. Com uma grande estrutura para realização de festas, Odilon, pai de dois fi lhos, hoje dispõe de 70 mesas, churras-queira, pista de dança e bar e cozi-nha. O peixe, pescado pelo próprio Odilon, e a cerveja são os carros-chefes da casa.

Alencar, dono casa iluminada no fi m da rua Galo Branco, caprichou na decoração

Todo ano Orlando e Dulcinéia montam um presépio na frente de casa na Rua Grão de Areia

Odilon faz homenagem ao Dicró

enfeites até a chegada do Natal e que a casa, até o momento, não está do jeito que queria, o imó-vel é um dos poucos que se des-tacam e chamam a atenção pela criatividade na ornamentação. E, na mesma rua, mais uma casa, a do Alencar Lima da Sil-va, é parada obrigatória para quem gosta de admirar capricho-sas decorações de Natal. À noi-te, a partir das 20h, toda a casa fi ca tomada por luzes pisca-pis-ca. Já o casal Orlando Ferreira e

Dulcinéia Varela, moradores da rua Grão de Areia, fazem questão de que a decoração natalina seja especial em todos os cantos da residência. Na sala, além da grande e tradi-cional árvore de Natal, o casal “construiu”, com isopor, uma bela lareira. “O Natal é uma época meio triste. O jeito da gente passar o Natal bem é alegrando a casa com os dife-rentes enfeites”, lembrou bem, Dulcinéia.

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Criatividade no mercado de bijuterias

Como deixar de ser autônomo para virar microempreendedor

Hoje em dia há muitas facilida-des para quem trabalha por conta própria e quer se legalizar como pe-queno empresário. Para ser um Mi-croempreendedor Individual (MEI) é necessário faturar no máximo R$ 60 mil por ano e não ter participa-ção em outra empresa como sócio ou titular. E é permitido ter empre-gado contratado que receba salário mínimo ou o piso da categoria. Entre as vantagens de ser um MEI é poder abrir registro no Ca-dastro Nacional de Pessoas Jurídi-cas (CNPJ), o que facilita a aber-tura de conta bancária, pedido de empréstimos e a emissão de notas fi scais. O MEI está enquadrado no Simples Nacional e está isento dos tributos federais ( Imposto de Renda, PIS, Cofi ns, IPI e CSLL). Sendo assim, pagará apenas o valor fi xo mensal de R$ 37,20 (comércio ou indústria), R$ 41,20 (prestação de serviços) ou R$ 42,20 (comér-cio e serviços) que será destinado

Aline Raiza montou negócio próprio e faz sucesso nas Pitangueiras

Aline Raiza ganhou o seu espaço e conquistou o merca-do comercial de bijuterias em apenas 10 anos. Hoje, a micro-empreendedora vive dos lucros do ateliê que leva o seu nome. Mas para alcançar este degrau, Aline suou bastante a camisa na praia de Copacabana. Aos 17, saía cedo de casa para che-gar lá às 9h e revender suas peças confeccionadas à mão. As bijuterias da Aline, dentre pulseiras, brincos, colares e

cintos, já fi zeram sucesso em barraquinha montada na Rua Graça Aranha, no Centro. Para quem quer investir em um negócio próprio, mas ainda está inseguro, Aline dá dicas. “Só é preciso ter persistência, ter fé, trabalhar bastante e sa-ber juntar dinheiro para ter sucesso”, garante. O ateliê da Aline fi ca na Estrada do Ga-leão, 1.118, sala 101, nas Pi-tangueiras. Compras online no www.alineraiza.com.br.

à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Com isso, o MEI tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, apo-sentadoria, dentre outros. O MEI tem como despesas legal-mente estabelecidas o pagamento mensal de R$ 36,20 (INSS), acres-cido de R$ 5 (prestadores de servi-ço) ou R$ 1 (comércio e indústria) por meio de carnê emitido através do Portal do Empreendedor. In-forme-se no endereço eletrônico www.portaldoempreendedor.gov.br.

O Posto do Sine ( Siste-ma Nacional de Emprego) facilita a vida dos trabalha-dores insulanos há cerca de três anos na Rua Capitão Barbosa, 645, no Cocotá. A unidade faz atendimentos de emissão de carteira de tra-balho, seguro desemprego e pode verifi car se há novas oportunidades em um balcão de empregos.

Outras atividades O Posto Sine ainda fornece assistência social, psicológi-ca, jurídica e preparação para entrevistas. Ainda há um te-lecentro para qualifi cação em informática e uso da internet. O atendimento é feito a partir das 9h e vai até às 17h. Os interessados em saber mais informações sobre o Sine de-vem entrar em contato pelo telefone 2334-6366.

Saiba como mudar de vida e conheça quais são os bene�ícios de se tornar um Microempreendedor

Individual (MEI)

Posto do Sine impulsiona entrada

no mercadode trabalho

Mercado de Trabalho

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Frescobol pode virar bem-imaterial do Rio910 parará de circularpara dar lugar ao 910 A

Todo segundo sábado do mês de dezembro é dia de reunir ve-lhos amigos de Flexeiras e Itaco-lomi, distribuir fortes abraços e colocar o papo em dia no Clube Ascaer. Centenas de ex-morado-res destes locais, lugares estes que deixaram de existir para a construção e ampliação do Ae-roporto Internacional Tom Jo-bim, realizam encontros anuais desde 1967. Há 10 anos, o evento tem lugar certo para acontecer: no Clube Ascaer. A brincadeira, como é des-crito o encontro por quem o fre-quenta, começa cedo, por volta das 11h e só termina lá para às 19h. Quem chega, já procura no enorme salão, antigos vizinhos ou velhos amigos. Depois é só sentar e trocar lembranças dos

Grupo de Frescobol da Ilha (G-FIG) se reuniu para produzir material que dará visibilidade ao projeto de transformar o esporte em patrimônio imaterial do Rio

A linha 910, da Paranapuan, irá parar de circu-lar de forma gradual para ser substituída pela

linha 910 A, linha alimentadora do BRT O Grupo de Frescobol da Ilha do Governador (G-FIG) realizou , no último domingo (14), entre os quiosques do Moreno e Cachorrão, evento para produzir imagens que irão compor um documentá-rio. Este conteúdo tem como objetivo agregar valores para viabilizar a realização do pro-jeto que quer transformar o frescobol em bem-imaterial da cidade do Rio de Janeiro. A Ilha é considerada o berço do

O consórcio do BRT Rio di-vulgou no último sábado (13) mais uma etapa do processo de racionalização das linhas de ônibus convencionais. Des-sa vez, a linha 910 ( Bananal X Madureira ) irá parar de circular de forma gradual para dar lugar a nova linha alimentadora do BRT, a 910 A ( Bananal X Fun-dão ). A medida cumpre o pla-nejamento defi nido pela Secre-taria Municipal de Transportes. Com isso, a linha convencio-nal 910 passa a ter seu itinerário

Encontro reúne ex-moradores de Flexeiras e Itacolomi Desde 1967, essa galera se encontra para resgatar lembranças e estreitar laços de amizade

bons tempos vividos em Flexei-ras e Itacolomi. Alda Nazareth de Lopes, ex-moradora de Ita-colomi, que vive hoje em Olaria, mas não deixa de frequentar os encontros, lembra, com carinho, do caminho até a Praia das Co-roas. “Pegávamos camarão com a mão por lá. E no caminho sem-pre encontrávamos pés de caju. Além disso, quem não lembra do cheiro maravilhoso do que cha-mávamos de ‘coquinho de ca-tarro’”, recorda, Alda. Ademar Barroso, mais conhecido como Babá, complementa: “Dá muita saudade. Lembro do Seu Ari que vendia pastel e caldo de cana na praia”. Outra paixão dos ex-mora-dores era o clube Cruzeiro. Se-bastião Mendonça, de 78 anos e

frescobol na cidade, já que re-alizou o primeiro campeonato do esporte em 1987. Planos para 2015 Para o próximo ano, o G-FIG pretende dar andamento a outro projeto na Ilha: or-ganizar um centro de treina-mento de frescobol na Praia da Bica e em algum clube parceiro. Fora isso, Jefferson de Oliveira, mais conhecido como Ovelha e presidente do grupo, conta que pretende le-

var o conceito de equilíbrio e parceria, encontrados na mo-dalidade, para escolas públi-cas da Ilha. “A ideia é fazer o primeiro campeonato interco-legial de frescobol da região”, contou. Enquanto isso não aconte-ce, quem quiser conhecer um pouco mais sobre o esporte, pode chegar na Praia da Bica entre 11h e 19h e assistir aos treinos. Mais informações no www.g-fig.com .

reduzido, tornando-se parte do sistema BRT. Para chegar até Madureira, o insulano precisará fazer integração com o BRT no Terminal do Fundão. Portado-res dos cartões Riocard, Vale Transporte, Bilhete Único (Es-tado) e Bilhete Único Carioca (Prefeitura) poderão fazer até três viagens ( que incluam um BRT e uma linha alimentadora) pagando apenas uma passagem, desde que as validações sejam feitas dentro de um período de duas horas e meia.

Dona Nadir é uma das mais velhas do grupo com 91 anos

Grupo de Frescobol da Ilha treina na Praia da Bica para gravação de documentário

Galera animada de ex-moradores de Flexeiras e Itacolomi

A linha 910 será extinta para dar lugar a 910 A

Divulgação/BRT

casado com Darcy, relembra dos tempos em que fazia máscaras de carnaval para revender pela Ilha e das festas realizadas no clube. Já Valdir Lopes, de 76, conta que adorava pular car-naval em dias de chuva. Dona Nadir Alcântara, uma das mais velhas do grupo, com 91 anos, nunca fi ca de fora. Ela esbanja saúde e alegria por poder ainda reencontrar aquela galera, que ela chama de família. “Não per-co quase nenhum encontro. Eles são todos os meus ex-vizinhos. São todos meus fi lhos. Vi quase todos nascer”, comenta. A cada ano a “família” aumenta. Novas gerações comparecem ao salão da Ascaer a fi m de ver, um pou-co mais de perto, da onde vem tamanha alegria dos pais.

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Ilha �ica sem maternidade e sem emergência obstétrica tanto na rede particular como na pública. As gestantes precisam sair da região para, en�im, ter �ilhos

Santa Maria Madalena fecha UTI neo-natal

O Hospital Santa Maria Ma-dalena, que fi ca na Estrada do Dendê, encerrou as atividades da única UTI neo-natal da re-gião no dia 5 de dezembro. Com isso, a Ilha fi cou sem emergência obstétrica e sem maternidade tanto na rede pú-blica como na rede privada. As grávidas que moram na região precisarão ter seus fi lhos fora do bairro. De acordo com Eduardo Bar-beran, Diretor Administrativo do hospital, não há demanda sufi ciente para se manter a ma-nutenção dos oito leitos neo-natal da unidade. O Hospital Santa Maria Madalena fazia cerca de 70 a 100 partos por mês. —Também fi camos tristes com esta decisão. Mas infe-

lizmente precisamos fechar a UTI neo-natal que já existia há cerca de 10 anos. Esta é uma tendência mundial. Todos es-tão centralizando as especia-lidades em um único hospital. Avisamos com antecedência de quase 60 dias para todos os obstetras da unidade — escla-receu, Eduardo. O hospital particular segue com os atendimentos de emer-gência e de doenças crônicas. No fi m do ano passado, o hos-pital Santa Maria Madalena também fechou as portas para o atendimento às emergências pediátricas. A unidade era o único hospital particular da Ilha que oferecia atendimento emergencial pediátrico na re-gião. O Dr. Rômulo Capello, presi-

dente da Sociedade de Médicos da Ilha do Governador e repre-sentante do CREMERJ, diz es-tar preocupado com o trânsito até a chegada a uma maternida-de mais próxima. Até a Mater-nidade Municipal Maria Amé-lia Buarque de Hollanda, na Rua Moncorvo Filho, no Cen-tro, são mais de 20 quilômetros de distância. “Saindo da Ilha para o Centro, o insulano perde no mínimo de 40 a 60 minutos. Isso complica ainda mais a nos-sa situação. Não temos estru-tura sufi ciente para atender as nossas demandas”, queixou-se. Uma das únicas alternativas para as gestantes da região são as duas Clínicas da Família, a

Maria Sebastiana de Oliveira, que fi ca próxima a comunida-de da Praia da Rosa, e a Assis Valente, que fi ca na Estrada das Canárias. Os demais centros municipais de saúde Necker Pinto, Parque Royal e Madre Teresa de Calcutá também são opções viáveis para fazer pré-natal. Nestes lugares, as fu-turas mamães podem fazer o acompanhamento da gravidez e o pré-natal. É disponibilizada uma ambulância do Cegonha Carioca, projeto da prefeitura criado para cuidar de gestantes e bebês do pré-natal ao parto. O veículo faz o transporte das grávidas até a maternidade na hora do parto.

Santa Maria Madalena fecha as portas da UTI neo-natal

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O Hospital Paulino Werneck também encerrou as atividades da maternidade no ano passado

Com o fechamento da emergência e do setor de obs-tetrícia do Hospital munici-pal Paulino Werneck no ano passado, as grávidas já fica-ram sem a única referência de maternidade da rede pública

Além do fechamento dos 11 leitos da maternidade do Paulino Werneck, o Hospi-tal Municipal Evandro Freire, inaugurado no ano passado, só recebe pacientes levados de ambulância ou da Coordena-ção de Emergência Regional (CER). A nova unidade não conta com serviços de materni-dade. “Que as nossas grávidas não tenham que passar por essa situação. A Ilha precisa de um hospital referência em emer-gência pediátrica e neo-natal”, afi rmou Dr. Rômulo.

Paulino Werneck fechou maternidade ano passado

Evandro FreireFalta maternidade

na região. A Secretaria mu-nicipal de Saúde informou, na época, que os casos de emergência que chegavam ao Paulino Werneck eram trans-feridos para a Coordenação de Emergência Regional. De

acordo com Dr. Rômulo, o hospital funciona de portas fechadas. “O Paulino Werne-ck funciona como hospital de retaguarda. Já não tem mais as portas abertas. Há um con-trole de regulação que enca-

minha casos das Clínicas da Família para consultas em de-terminadas especialidades”, explicou. Enquanto isso, as gestantes da região ficam sem poder optar por ter seus filhos na Ilha.

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Idoso precisará se cadastrar para receber o cartão “Cuidados Especiais”

FOTO: Paulo Alvadia / Agência O Dia

O uso medicinal poderá ser li-berado no Brasil até o fi m do ano. A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reali-zou uma reunião pública, em Bra-sília, para avaliar a reclassifi cação do canabidiol (CBD), substância presente na maconha, na quinta-feira (18). O CBD poderia sair da lista de substâncias proibidas para a de substância de uso controlado. Hoje já é possível ter autoriza-ção excepcional para importação do produto. De acordo com dados da Anvisa, de 297 pedidos, 238 foram aprovados. Para conseguir essa autorização é preciso ter pres-crição médica. Mas como se trata ainda de uma substância proibida, poucos profi ssionais se arriscam

Todas as 19 unidades de Far-mácias Populares do Governo do Rio irão ser desativadas a partir do dia 31 de dezembro. Com esta medida, cerca de 16 mil pessoas deixarão de ser atendidas. A partir da data de encerramento das atividades das Farmácias Populares, os idosos já cadastrados poderão comprar fraldas geriátricas mais baratas apenas com a utilização do car-tão “Cuidados Especiais”. Os consumidores que costu-

Maconha medicinal pode ser liberada até o �inal do mês

em fazer receita médica. Foi por isto que, no dia 11 de dezembro, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou resolução que autoriza a prescrição para algumas especialidades, como psiquiatria, neurocirurgia e neurologia, em ca-sos de epilepsias que não respon-dam a tratamento convencional. A Anvisa deixa claro que não está discutindo o uso recreativo da maconha e nem a possibilidade de uso terapêutico da substância. Se-gundo a agência, o que está sendo discutido é o potencial terapêutico e os riscos envolvidos no uso do CBD. Mesmo sendo derivado da maconha, não há evidências de que o canabidiol cause dependên-cia ou efeitos alucinógenos.

Farmácias Populares do Rio fecham suas portas no dia 31 de dezembro

mavam comprar nestes locais, deverão se cadastrar nas farmá-cias para ter o direito ao novo cartão. De acordo com o Insti-tuto Vital Brasil, que gerencia o projeto, todos os idosos irão receber o cartão até o fi m de dezembro. O cartão “Cuidados Especiais” é carregado com R$ 76,80 no dia 15 de cada mês. Este valor só poderá ser utiliza-do para compra de fraldas geri-átricas. Ainda segundo o Instituto Vi-

tal Brasil, com o novo programa, o usuário terá maior acessibili-dade, já que irá dispor de 1.100 pontos de venda. Entre outros benefícios, o instituto assegu-ra que o idoso irá gastar menos com transporte e poderá fazer compras à noite, aos sábados e domingos. Aqueles que querem tirar dúvidas sobre o novo car-tão “Cuidados Especiais” devem ligar para 0800-8889697, de se-gunda a sexta, das 7h às 19h. E aos sábados, das 8h às 12h.

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Atleta da natação da ACM, de 58 anos, não tem dado chance aos rivaise vem conquistando excelentes resultados em campeonatos em mar aberto

Mineirinha domina provas de travessia

A atleta de natação de 58 anos da ACM-Ilha, Natalina dos San-tos Rosa, mais conhecida como Mineirinha, vem mostrando ter fôlego de sobra para nadar dis-tâncias mais longas e enfrentar desafi os em mar aberto. Mi-neirinha, que nada há 25 anos na ACM, já obteve excelentes resultados em provas de traves-sias realizadas no Rio e fora do município. Em novembro, por exemplo, a atleta representou a Ilha na fi nal do Xterra, em Man-garatiba, e fi cou com o primeiro lugar em sua categoria (55 a 59 anos). No último sábado (13), tam-bém fez bonito e conquistou o sétimo lugar em sua categoria na última etapa do Rei e Rainha do Mar, em Copacabana. E os res-ponsáveis por tais avanços são a técnica Roberta Monnerat e o professor auxiliar Ari Teixeira, mais conhecido como Tio Ari. — As mulheres da natação da

O PRIMEIRO ACERTO

Como jornalista esportivo e defensor do futebol carioca, a minha preocupação com o momento atual do Botafo-go é grande, mas ao poucos vou vendo que a nova gestão comandada pelo presidente Carlos Eduardo, vai botando ordem na casa. Primeiro, fez uma faxina geral no antigo elenco, que levou o glorioso até a série B. Agora aos poucos, entenden-do as limitações fi nanceiras, começa a montar o time para a disputa do estadual e o Bra-sileirão da Série B. O ponta pé inicial foi dado e, na mi-nha visão, um grande acerto foi a contratação de Renê Si-mões como treinador. Com anos de experiên-cia nas divisões de base, o treinador terá um importan-te papel ao mesclar jovens e jogadores experientes na difícil missão de levar o Bo-tafogo de volta a elite do fu-tebol brasileiro. Boa sorte ao Botafogo e boa sorte ao Renê Simões.

Mineirinha treina de segunda a sexta

Divulgação/ACM

Wander Roberto/Inovafoto/COB

ACM-Ilha estão arrebentando. Mas a Mineirinha é a atleta que está conseguindo os melhores resultados. Ela se dedica e gos-ta do que faz. As vitórias vem acontecendo naturalmente. A Mineirinha nada com muita fa-cilidade. Se a água estiver fria, melhor ainda — comentou, or-

A Seleção Brasileira da Classe Sub 21 de judô mas-culino estará muito bem representada em 2015. O atleta do Jequiá Leonardo de Arruda, que foi primeiro lugar em Campeonato Bra-sileiro Estudantil no início de novembro, está entre a equipe que representará o Brasil e a Ilha no próximo ano.

Em uma seletiva nacional de categorias de base, realiza-da no Centro Pan-americano de Judô, em Lauro de Freitas (BA), Leonardo se destacou e conseguiu se classificar den-tre mais de 228 atletas de 25 federações diferentes. Foram combates acirrados e catego-rias com um alto índice técni-co. Os treinadores do Jequiá Vinícius Augusto e Mauro

Ramos sempre acreditaram no grande potencial de Leo-nardo. O atleta luta na cate-goria até 60 kgs. Alto rendimento A Federação de Judô do Rio de Janeiro divulgou em seu site os campeões da tem-porada de 2014 no fim de no-vembro. O Jequiá Clube ficou com a terceira colocação den-tre mais de 130 agremiações.

A atleta é incentivada diariamente pelo professor de natação AriMineirinha ao lado da amiga inseparável Ana Frony

gulhoso, Tio Ari. Mineirinha frisa que não per-de nenhum treino e está sempre na piscina de segunda a sexta, a partir das 6h. Motivada, a atleta já pensa grande. “As Olimpíadas vem aí e vamos lutar para conse-guir uma vaga”, diz, na torcida. Dentro da piscina, a amiga in-

separável e parceira de traves-sias é a Ana Frony, que também tem feito ótimos resultados em campeonatos em mar aberto. “A união da equipe é importante. Sempre uma ajuda a outra ou aproveitam para tirar dúvidas dentro d’água”, explicou Tio Ari.

Judoca do Jequiá vence seletiva e está na seleção brasileira

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Músicas do novo álbum dos “Macacos Me Mordam”, lançado neste ano,estão tocando nas rádios online dos Estados Unidos e da Inglaterra

Som de banda de rock insulanatem boa repercussão fora do país

A banda independente insu-lana de punk rock e hardcore “Macacos Me Mordam”, que tem mais de 15 anos de estrada, está quebrando barreiras e levando o seu som para fora do Brasil. Rá-dios online dos Estados Unidos e da Inglaterra já descobriram os caras e estão tocando as faixas “Neurótico” e “Rancor” do novo EP da banda, o “Se não gostou, f#@*”, lançado no meio desse ano. O segredo para tamanho su-cesso no exterior talvez esteja na composição das músicas auto-rais. Segundo a banda, as letras

A GENTE QUER CULTURA, DIVERSÃO E ARTE

Fim de ano é tempo de festas e de ir ao teatro. É com muita satisfação que vamos concluin-do a décima segunda edição da CAMPANHA TEATRO PARA TODOS, da Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro - APTR. Ano após ano a campanha segue superando as edições an-teriores em ingressos disponibi-lizados e vendidos, levando ao público nesta edição 46 espetá-culos, entre peças adultas, infan-tis e adolescentes, a preços popu-lares, entre R$ 5 e 40, organizado de maneira brilhante pela APTR. A edição de 2014 foi mais

Provisório - Toda quinta Samba Soul Funk, a partir das 23h. Praia da Bica. Infor-

mações 2466-0968.

Pontapé Beach - Sexta (26), especial de �im de ano com a banda 4X Rock. No

sábado (27), almoço com Nure Guidah, a partir das 14h. Ribeira.

Garoupas Bar - Todos os domingos Pago Funk da Praia, com o Grupo Momento Certo e Convidados. Evento a partir das

18h.

Show da Virada - dia 31 de dezembro, na Praia da Bica, a partir das 18h. Shows com Tá na Mente, Swing e Simpatia, Pura Amizade, DJ convidado e bateria da União

da Ilha.

Leandro Fernandez

um sucesso deste projeto que já completa 12 anos de trabalho de maneira ininterrupta. Os núme-ros do “Teatro para Todos” de-vem servir de exemplo para que governantes e a iniciativa privada se unam e promovam mais movi-mentos como esse, com uma po-lítica de inclusão e quem sabe até subsidiando o valor dos ingressos para que os produtores se enga-jem e inscrevam sempre seus es-petáculos em iniciativas de apoio a popularização da arte. Com a ideia de formação de no-vas plateias e reforço de bilheteria em meses tradicionalmente mais fracos, a Campanha TEATRO PARA TODOS vem mostrando seu acerto com a popularização no preço dos ingressos. É comum ver grandes fi las nos pontos de vendas, o que comprova a adesão em peso da população. O povo Brasileiro nasceu com a arte no sangue. Fazemos arte no palco, na tela, na música e na vida. Precisamos sempre aproxi-mar o cidadão para as diversas maneiras de expressar a arte. Pa-rabéns ao “Teatro para Todos” e vamos em busca de mais projetos como esse. Um feliz 2015 a todos e muito mais cultura para nossa cidade!!!

são uma “exclamação debochada da atualidade em forma de rock” e tratam de situações inusitadas e pouco confortáveis pelas quais passam seus integrantes. Bruno Baiano, baterista, Már-cio Otto, baixista e cantor, e Mar-co Karex, guitarrista e cantor, já têm inúmeros importantes shows na bagagem. Essa galera já divi-diu os palcos com nomes de des-taque do cenário do rock nacional e internacional, como No Use for a Name, Sepultura e Raimundos. Mesmo com reconhecimento internacional, os integrantes dos “Macacos Me Mordam” ainda

lamentam não encontrar muitos espaços para bandas undergrou-nd onde moram. “Esperamos que a Mansão Mexicana, que fi ca ao lado da Greenhouse, dê certo e que abra espaço para as bandas independentes mostrarem seus trabalhos”, afi rmou Karex. O último álbum lançado, antes de “Se não gostou, f#@*”, foi em 2009, o “Ranca-Tôco”. E os “Macacos Me Mordam” já estão produzindo um terceiro EP para 2015. Quem estiver interessado em saber mais sobre a banda de rock insulana pode acessar o site macacosmemordam.net .

Banda insulana “Macacos Me Mordam” vibra com sucesso fora do país

Page 12: Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 13

Feira livres estão enraizadas na cultura do insulanoDe sexta a segunda, há grandes feiras populares espalhadas pelas Ilha

com produtos diversi�icados de qualidade Há várias opções de feiras por toda a Ilha, que aconte-cem de sexta a segunda-fei-ra, e oferecem produtos bem variados e de boa qualidade, como frutas, legumes e ver-duras frescas, pescado e até vestimenta. Às sextas-feiras, a feira é na Avenida Francis-co Alves, na Praia da Bica. Aos sábados, a Rua Fernan-des da Fonseca, na Ribeira, fica lotada de visitantes. Domingo é dia de feira na Rua Sargento João Lopes, no Cacuia. E segunda-feira, o ciclo de feiras se encerra na Rua Professor Hilarião Rocha. Atenção ao horário padrão: começam cedinho, às 7h e terminam às 14h, quando o lixo é ensacado. O que muita gente não sabe é que a maioria dos fei-rantes, que movimentam a economia popular da região, mora no Dendê e se susten-ta com o lucro das barracas. Paulo Roberto Torres, mora-dor da comunidade, trabalha em feiras da Ilha há mais de 30 anos vendendo laranja e criou quatro filhos com essa fonte de renda. O que o in-comoda, depois de décadas

de trabalho em feiras, ainda é a falta de segurança nos lo-cais. — No Tauá, por exemplo, os carros passam no meio da feira e há crianças correndo para lá e para cá. É perigoso. Precisamos que a polícia re-torne para as feiras para fazer uma ronda. Além disso, cadê a promessa de colocar banhei-ros químicos nas feiras? A gente conta com a paciência de donos de bares — reclama Paulo, que trabalha em todas as feiras da região. Já Pedro Guimarães, feiran-te do Cacuia e do Tauá, ape-sar de concordar com todas as reinvindicações do parceiro, ainda acrescenta: “Queremos de volta as feiras de quarta, no Cacuia, e de quinta, na Freguesia”. Por outro lado, para os clientes, há tanto aqueles sa-tisfeitos com os produtos das feiras, como moradores das ruas das feiras insatisfeitos com o barulho durante a ma-drugada na hora da montagem das barracas e a sujeira nas ruas após o término das feiras. Allene Aguiar, moradora da Ribeira, destaca o bom humor

dos feirantes. Já Felipe da Sil-va, morador da Rua Sargento João Lopes, não vê vantagem em morar onde acontece uma

Movimento intenso nas feiras da Ribeira (1), Praia da Bica (2), Cacuia (3) e Tauá (4).

das principais feiras da re-gião. “Um dos problemas que encontro é não poder retirar o veículo da garagem duran-

te o dia todo. Só vejo des-vantagem em morar na rua da feira e desvalorização do local”, disse.