Jornal bom dia

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Terapia do Riso vem ganhando adeptos no Brasil Dente de leite para fazer remédio contra autismo Aplicativo se conecta as redes sociais para encontrar doadores Prefeitura vai dar desconto no IPTU para quem adotar animal abandonado Bom Dia Foto: Agência RBS Porto Alegre recebe a Corrida Maluca para cadeirantes Fotógrafos se unem para registrar crinças felizes ao redor do mundo A ideia é incluir e deixar a cadeira como centro da atenção. Na inscrição, as crianças diziam que fantasia gostariam de usar. Aí, chamamos designers, artistas e grafiteiros, que prepararam os esboços. Na produção com o papelão, as crianças e os pais participaram pintando, cortando e dando opiniões. P3 P4 P2 P6 Contracapa

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Um jornal só de notícias boas

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Terapia do Riso vem ganhando

adeptos no Brasil

Dente de leite para fazer remédiocontra autismo

Aplicativo se conecta as redes sociais para encontrar doadores

Prefeitura vai dar desconto no IPTU para quem adotar

animal abandonado

BomDia

Foto: Agência RBS

Porto Alegre recebe a Corrida Maluca para cadeirantes

Fotógrafos se unem para registrar crinças felizes ao redor do mundo

A ideia é incluir e deixar a cadeira como centro da atenção. Na inscrição, as crianças diziam que fantasia gostariam de usar. Aí, chamamos designers, artistas e grafiteiros, que prepararam os esboços. Na produção com o papelão, as crianças e os pais participaram pintando, cortando e dando opiniões.“

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Mais uma jogada bacana e sus-tentável da Coca-Cola. A mul-tinacional lançou uma geladei-ra que não necessita de energia elétrica nem bateria para resfriar bebidas.

É o Bio Cooler. O produto foi desenvolvido pela Leo Burnett

da Colômbia e o Centro De Física Internacional de Bogotá, e na verdade utiliza um método ances-tral para conseguir elevar a tem-peratura da água.

Em cima do refrigerador, existem plantas que, quando regadas, fazem com que a água que evapora esfrie a câmara.

No segundo momento, o próprio calor do sol é utilizado

para transformar o gás em líqui-do através de um espelho, o que baixa a temperatura ainda mais.Ou seja, quanto mais quente o local, maior será a capacidade de resfriamento do Bio Cooler.

O produto foi criado pensando em países subdesenvolvidos onde geralmente 90% da população distante dos grandes centros não tem acesso a eletrecidade, o

que gera inúmero problemas de saúde.

E para demonstrar o produto, a cidade de Aipir, na Colômbia, não foi escolhida aleatoriamente, pois é conhecida pelas suas tem-peraturas insuportavelmente altas (com picos de 45 graus), além de não possuir infraestrutura básica, o que dificulta o uso de refrig-eradores pela falta de energia

elétrica.A cidade também não tem

infra-estrutura básica, o que difi-culta o uso de refrigeradores pela falta de energia elétrica.

O projeto levou um ano para ficar pronto. Seu design faz lem-brar uma televisão, com uma caixa sobre quatro pés de madeira e uma planta no topo - fundamen-tal para o funcionamento.

Dois publicitários brasileiros criaram um aplicativo que busca doadores de sangue entre os seus amigos do Facebook. Você pode pensar: e daí? Mas a gente nunca sabe quando vai precisar...

Natan Magalhães e Rafael Barreiros descobriram que a cada 2 minutos 1 pessoa precisa de sangue, ou seja, são 720 pessoas por dia, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Aí eles pensaram: mesmo que as pessoas não sejam doadores regulares, elas se dispõem muito mais a doar quando sabem de alguém próximo que está pre-cisando.

Daí a ideia de buscar ajuda das redes sociais. O Positive Drop é uma forma rápida de avisar seus amigos diretos, caso algum deles precise de doadores.

E futuramente, segundo os cri-adores, com um banco de dados mais estabelecido, o intuito é cru-

zar compatibilidade sanguíneas dos amigos do usuário para que a busca seja ainda mais eficiente.

Além de “curtir” a página no Facebook, é preciso fazer o cadastro no site, que é rápido: não leva nem 2 minutos para preencher.

A situação é alarmante: segundo dados da Organização Mundial da Saúde – OMS, uma

pessoa a cada 2 minutos precisa de sangue, ou seja, são 720 pes-soas por dia, o que faz com que a demanda por sangue seja enorme e o número de doadores regulares não consegue chegar a um núme-ro satisfatório.

Os publicitários Natan Magalhães e Rafael Barreiros tomaram conhecimento da situ-ação, e sentiram que precisavam

fazer algo para tentar mudar essa grave situação, e conversando sobre o assunto, eles consta-taram que, mesmo que as não sejam doadores regulares, elas se dispõem muito mais a doar quan-do sabem de alguém próximo que está precisando.

Natan e Rafael resolveram aperfeiçoar essa prática que já acontece naturalmente, mas agora

com ajuda das redes sociais, e assim surgiu o Positive Drop, uma forma rápida de avisar seus amigos diretos, caso algum deles precise de doadores. E futur-amente, segundo os criadores, com um banco de dados mais estabelecido, o intuito é cruzar compatibilidade sanguíneas dos amigos do usuário para que a busca seja ainda mais eficiente.

Projeto é mantido aravés de doações das obrasFoto: José Acosta

“Mesmo que as pessoas não sejam doadores regulares, elas se dispõem muito mais a doar quando sabem de alguém próximo que está precisando. Daí a ideia de buscar ajuda das redes sociais”

Foto: Divulgação do Projeto

Biblioparadas

Doe Vida

Não importa o genêro, o núme-ro de páginas, o formato das pala-vras ou a quantidade de capítulos. Ler um livro é sempre uma via-gem. E se a ideia é de transformar palavras em percursos, por que não incluí-las em seus caminhos diários pela cidade, ampliando o horizonte e as possibilidades de aprendizagem e desenvolvimento integral das pessoas?

Pois esperar o ônibus ficou dif-erente em Bogotá. Isso porque a capital da Colômbia passou a ter paradas com minibibliotecas.

A iniciativa tem como objeti-vo a democratização do acesso à leitura. Com isso, o tempo de espera pelo ônibus virou um

período onde os usuários podem se entreter e se transportar tam-bém para o mundo da literatura.

Apesar de ter ganhado as redes sociais agora, o projeto não é recente. Em Bogotá, são mais de 50 biblioparadas, mas existem acima de 100 em todo o país.

Cada uma delas conta com quase 400 livros. Pode não pare-cer viável, mas todas as obras foram doadas por pessoas e orga-nizações que fomentam a leitura. Uma ideia simples que pode ser replicada em vários lugares do mundo.

Chamado de “Biblioparadas”, o projeto foi idealizado há 15 anos e a iniciativa faz parte de um

programa dirigido por parques da cidade junto a uma organização de alfabetização, de acordo com o site Take Part. Há ainda vol-untários que ajudam o projeto a seguir adiante.

Os responsáveis pela implan-taçãodo projeto esperam que com essa divulgação massiva que está ocorrendo na internet, outos países possam copiar sua ideia.

O ideal seria que não houvesse tanta demora no transporte públi-co, mas como essa não é a real-idade, principalmente quando se fala em ônibus no fim de semana, a ideia do projeto é bem interes-sante.

Iniciativa tenta democratizar acesso à leitura

Aplicativo ajuda encontrar doadores

Refrigerador que não precisa de energia

Por: Catraca Livre

Por: Ecologia Sustentável

Por: G1

2 Quarta2 Julho 2014Bom Dia

Este é o tipo de trabalho que nos deixa pensando se não andamos reclamando de-mais ou sem verdadeiro motivo.

Uma iniciativa de fotógrafos america-nos retrata crianças ao redor do mundo sorrindo. A ideia inicial era de viajar por alguns estados do próprio país, mas quando divulgaram seus planos vários colegas de profissão de diferentes partes do planeta se propu-seram a ajudar.

Adrian Murray , criador do projeto questiona:

-Lembra-se da-queles dias cansa-tivos, em que você só pensa em chegar em casa e esticar na cama? Lembra-se da última vez em que sorriu? Então precisa conhecer a história dessas crianças e perceber que, afinal, o sorriso no rosto nem sempre fala muito sobre o lugar onde elas vivem e nem pode dizer muito sobre suas vidas. As histórias mostram a diferença das con-dições de vida das crianças nos diferentes lugares do mundo.

Além de fotografar as crianças, eles re-gistram os locais onde cada uma vive e as condições em geral do seu povo.

Ahkõhxet tem anos e é membro da Kraho Tribe, que vive na bacia do rio Nilo, no Sudão. Existem apenas 1900 membros na tribo, que sobrevivem com comida cultivada num solo pouco fértil, usando ferramentas básicas. A pintura em seu rosto é um dos vários rituais da tribo.

“Felicidade é quando me divirto com meus amigos e quando ao mesmo tempo respeitamos o outro”, diz Ahkõhxet.

Já Sunni Krom, de 8 anos, que reside em um bairro pobre de Singapura com mais 3 irmãos aponta como momentos felizes, a prática de esportes, o dia do aniversário, as reuniões em família e principalmente as brincadeiras com os amigos.

Esse “ensaio mundial” tenta mostrar que por mais que as coisas pareçam ruins, sempre há motivo para sorrir e que de-veríamos lembrar daquilo que nos ar-rancava um sorriso na infância.

Diversas são as dú-vidas quando se trata deste assunto, como As crianças são mais

felizes do que os adultos? Ter saúde é fundamental para a felicidade? Já nasce-mos felizes ou infelizes? Éramos felizes e não sabíamos? Existem lugares que fa-vorecem a felicidade? Homens e mulhe-res experienciam a felicidade da mesma forma?

Segundo a psicóloga Matilde Amil Silva, vários estudos demonstram que as crianças, em geral, são mais felizes do que os adultos e até os adolescentes.

“O que se percebe é que, com o decor-rer da nossa vida e o nosso amadureci-mento, deixamos os problemas serem mais importantes do que o restante. A questão está toda em nosso cérebro que trata como prioridade a resolução destes problemas, deixando nossa felicidade em segundo plano”.

Foto: Dietmar Temps Cologne

Ahkõhxet, 6 anos, membro de uma tribo do Sudão

Por: Hypeness

Fotógrafos registram crianças felizes ao redor do mundo

Ahkõhxet, garoto sudânes

“Felicidade é quando me divirto com meus amigos e quando ao

mesmo tempo respeita-mos o outro”

Foto: Natalia Deksbakh

Foto: Florian Wardell

Foto: Denis Kuvaev

Foto: Adrian Murray

Foto: Nilesh Bhange

3 Quarta2 Julho 2014Bom Dia

Bom Dia Quarta2 Julho 2014

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O governo de Araquari, em Santa Catarina, acaba de sancionar lei que repercutiu em todo o país: a partir de julho, todos os moradores da cidade que adotarem animais de rua terão desconto no Imposto Predial e Territorial Urbano, o famoso IPTU. Boa ideia para replicar em outros municípios?

A iniciativa vai funcionar com a ajuda de uma ONG de proteção aos animais de Ara-quari. A entidade ficará responsável por cadastrar os interessados em adotar os bichinhos carentes e, também, por vaciná-los antes de entregá-los aos novos donos.

E se pessoas interessadas, apenas, no desconto do IPTU começarem a adotar os animais e não cuidarem bem deles? A Prefeitura também pensou nisso: segundo o texto da nova lei, agentes do governo ficarão responsáveis por visitar as casas dos adotantes. Caso seja constatado que os bichos estão sofrendo maus-tratos, o benefício no IPTU estará automa-ticamente suspenso.

O valor do desconto ainda está sendo discutido pelo setor de tributação da Prefeitura, mas segundo a autora da Lei, a vereadora Denise de Almeida, a dedução será anual e deve ficar entre 25% e 50%.

O desconto no IPTU é, apenas, umas das medidas previstas na Lei 2917/2014, que con-tém 12 artigos em defesa dos animais. Entre outras iniciativas, estão previstas campanhas educacionais de incentivo à adoção e ações gratuitas de castração.

Prefeitura vai dar desconto no IPTU para quem adotar animal abandonadoPor: Zero Hora

Todos podemos ajudar a melhorar o mundo, cada um do jeito que sabe, com os co-nhecimentos, ou a prática que tem.

Na Inglaterra um engenheiro, especialista em tratamento de água, passou meses na garagem de sua casa, trabalhando em um produto que pudesse ajudar um grande número de pessoas que não encontram água potável facilmente e criou o LifeSaver. Trata-se de uma garrafa capaz de filtrar todo tipo de água, mesmo a mais imunda ou contaminada.

A invenção de Michael Pritchard começou a ser criada em 2004, para ajudar a po-pulação da Ásia, que na época do Tsunami estava sobrevivendo de forma precária. A catarse aconteceu quando ele viu nos jornais pessoas desesperadas tomando água con-taminada para sobreviver, ou ainda precisando andar grandes distâncias para conseguir um pouco de água decente para consumo.

O protótipo ficou pronto em 2007. Hoje o LifeSaver virou realidade. O produto já é comercializado para o mundo inteiro, inclusive com a opção de “garrafas-irmãs”, onde em cada garrafa que você compra, uma outra vai para uma comunidade necessitada.

O Preço, na página da empresa é de 99 euros, cerca de 300 reais.Esta garrafa é capaz de purificar até 4 mil litros de água, segundo a empresa, e é

indicada para viagens a locais com qualidade de água duvidosa.

Garrafa transforma água contaminada em potável

Quando o Tsunami no Japão danificou a usina de Fukushima, em 2011, o governo do país criou uma zona de evacuação numa área com cerca de 20 quilômetros. Um agricultor, porém, resolveu ficar para resgatar os animais que foram deixados pra trás.

Keigo Sakamoto cuidava de pacientes com deficiências mentais antes do tsunami, e de-pois da catástrofe não perdeu o desejo de cuidar. Agora, ele é o dono de mais de 500 animais, entre cães, gatos, galinhas, coelhos, e qualquer outro animal que tenha sido abando-nado pelos moradores.

Entre os cachorros, por exemplo, são 21 indivíduos. Mas como muitos se tornaram agressivos, já que foram obrigados a viverem sozinhos e caçando a própria comida, apenas dois são deixados soltos perto da residência. Com o tempo, podem ficar mais dóceis.

Por: Zero Hora

Japonês refugiado de tsunami resgatou 500 animais

Por: Correio do Povo

Você sabia que aqui no Brasil 60% dos resíduos vão para o lixão, 28% para aterro e apenas 12% são reciclados. Uma perda de quase R$ 8 bilhões ao ano. Os motivos para isso são muitos: falta de políticas públicas de incentivo à reciclagem, pouca conscientização ambiental da população, falta de incentivos para ações simples de coleta seletiva, entre outros.

Além dessas questões, há outra, mais complexa e pouco conhecida: a dificuldade de reaproveitamento de materiais muito elaborados, que exigem estudos específicos para o desenvolvimento de seus processos de reciclagem.

Sempre de olho nessas necessidades, a WiseWaste, empresa nacional, pioneira no segmento de logística reversa e valorização de resíduos, acaba de lançar o projeto ADOTE UM CIENTISTA, um programa em que alunos de mestrado irão trabalhar patrocinados pela indústria, para buscarem soluções específicas de reciclagem para os resíduos mais complexos.

Com a iniciativa, a WiseWaste dá mais um passo no sentido de fazer dos resíduos sólidos urbanos possibilidades reais de negócios e ainda apoia o desenvolvimento técnico e científico. Com isso, a empresa irá promover soluções para tornar os resí-duos gerados no pós-consumo um negócio com valor de comercialização.

O programa ADOTE UM CIENTISTA funciona da seguinte forma: a companhia/ segmento/ associação “adota”, ou seja, designa uma pessoa, que pode ser um fun-cionário ou mesmo um estudante, para cursar a cadeiras de mestrado e desenvolver, como seu trabalho final, a solução para o resíduo gerado por quem adotou. A Wise-Waste conta com a estrutura do curso de Engenharia de Materiais da Universidade Presbiteriana Mackenzie para essa finalidade.

Segundo o diretor da WiseWaste, Guilherme Brammer, o trabalho da empresa é desenvolver soluções customizadas para resíduo diversos, de simples reciclagem ou não, fazendo desse material uma possibilidade real de negócios. “Nesse cenário, unir a universidade à indústria traz benefícios a todos, do ponto de vista do conhecimento técnico, da geração efetiva de negócios e da sustentabilidade de modo geral”, afirma o executivo. Para o coordenador do Programa de pós-graduação em Engenharia de Materiais, Prof. Mauro Terence, o programa ADOTE UM CIENTISTA, amplia a integração entre a Indústria e a Universidade. “Essa relação é fundamental para ala-vancar desenvolvimento tecnológico do País”, afirma Terence.

Os estudantes poderão se cadastrar por meio do site www.wisewaste.com.br/ado-teumcientista e passarão por uma avaliação do Mackenzie para poderem cursar o mestrado profissional.

Até o momento, a WiseWaste já promoveu a transformação de mais de 10 mil toneladas de materiais diversos (lata, plástico, compostos, entre outros) e já foram feitos mais de 50 tipos produtos a partir desses resíduos. O diferencial da empresa é que sua atuação é sempre no sentido de promover soluções que gerem escala e efeti-ve negócios. “A ideia é fazer com que os detritos de uma empresa sejam transforma-dos novamente em matéria prima e voltem para ela mesma ou para outra instituição. Trata-se do conceito de Economia Circular”, explica Brammer.

Adote um Cientista

Imagem: DivulgaçãoPor: Contraditorium.com

No Japão existiu uma prática muito antiga de guardar as sementes para plantio na pró-xima estação junto com húmus ou outros materiais conservantes envolvidas por argila.

Esta técnica acabou sendo reinventada mais tarde por um agricultor natural japonês, Masanobu Fukuoka (2 Fevereiro 1913 – 16 Agosto 2008). Fukuoka defendia a mínima intervenção no cultivo e conseguia com seu método produzir tanto quanto seu vizinhos – porém com muito menos trabalho.

Com sua técnica havia economia de dinheiro e tempo o que poderia viabilizar a recu-peração de grandes áreas desmatadas – e foi o que Fukuoka fez!

Trabalhou na recuperação de áreas na Tailândia, nas Filipinas, Índia, alguns países africanos e na Grécia – trabalho que acabou ficando mais famoso, onde foram tratados 10.000 hectares.

Em 1998, aos de 86 anos de idade, recebeu o Prémio Magsasay (Prémio Nóbel da Paz no Extremo Oriente) por sua contribuição para o bem da humanidade.

Na década de 70, nos EUA as bolas de argila de Fukuoka foram incorporadas por mo-vimentos verdes e passaram a ser chamadas de “seedbombs” – e utilizadas no enriqueci-mento de áreas ociosas urbanas.

Para recuperação de áreas degradadas Fukuoka recomendava o uso de uma imensa variedade de espécies, incluindo arbustos e árvores florestais, árvores frutíferas, legu-minosas, vegetais de folha e raiz, flores e cereais. Esta diversidade não só amplia as probabilidades de sucesso (combinação da espécie correta com as condições certas de clima e solo) – mas garante um ator para cada papel a ser desempenhado na recuperação. Cada planta contribui a sua maneira na regeneração do solo, inclusive aquelas que “não vão para frente”, deixando seu material morto como contribuição para enriquecimento do solo e manutenção de umidade.

Bombas de SementesPor: Inspiração Yahoo

Em entrevista à revista ‘Esquire’, aquela que é considerada uma das maiores lendas do mundo cervejeiro revelou o seu ritual para passar noites inteiras a beber cerveja, sem nunca ficar bêbado.

“Quer saber o meu segredo? Como é que eu bebo cerveja a noite toda e nunca fico alcoolizado?”, pergunta ao jornalista Aaron Goldfarb. “Fer-mento. Fermento em pó, ativo, tal como se compra no supermercado ou na merceria. Uma colher de chá por cerveja antes de começar a beber”.

A dica, segundo conta, foi dada pelo bioquímico Joseph Owades, falecido em 2005, conhecido como sendo o inventor da cerveja ‘light’ para a marca Gablinger, em 1967.

Revelada dica para nunca mais ficar bebâdo

Por: Beer Company

Cerca de 50 mil estrangeiros que vivem irregularmente no Brasil há alguns anos poderão ser anistiados a partir desta quin-ta-feira (2). O Projeto de Lei 1664, que foi aprovado no Congresso em junho e sancio-nado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, beneficia os imigrantes que entr-aram no país até 1º de fevereiro de 2009 e vale tanto para quem chegou legalmente,

mas ficou por período maior que o conce-dido no visto de entrada, quanto para quem cruzou a fronteira na clandestinidade.

Durante a cerimônia, o presidente tam-bém assinou o encaminhamento ao Con-gresso do projeto para uma nova lei de estrangeiros, que deve substituir a legis-lação vigente, de 1980. O Ministério da Justiça lançou ainda a eCertidão, que per-mitirá a expedição via internet de certidões negativas de naturalização e agilizará as consultas, que antes levavam anos.

Segundo o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, o objetivo da regu-larização é trazer para a legalidade e ga-rantir cidadania para essas pessoas, que vivem em condições precárias, são vítimas de tráfico humano e, muitas vezes, acabam em trabalho escravo ou degradante, sem qualquer assistência.

A resolução, pleiteada há anos por gru-pos ligados aos Direitos Humanos e aos segmentos afetados, contribui para que os imigrantes tenham acesso ao mercado de trabalho com as mesmas garantias legais dos brasileiros: carteira assinada, saúde pública, educação gratuita, acesso ao sistema bancário e ao crédito e o direito de ir e vir dentro do território.

“A anistia significa ter documento de identidade, carteira de trabalho, direitos trabalhistas -- trabalho de oito horas, hora extra, férias e salário maior que o mínimo vital. E, caso isso não seja cumprido, sig-nifica poder ir à Justiça. Significa também acesso a escola pública, carteira de motor-ista, conta bancária, CPF. Significa poder abrir uma empresa. Significa se sentir uma pessoa dentro do Brasil e isso é tudo”, resume o advogado Grover Calderón, presidente da Associação Nacional de Es-trangeiros e Imigrantes no Brasil (ANEIB).

Esta é a quarta vez que o Brasil concede o benefício a estrangeiros que já moram no país - houve anistias em 1980, 1988 e na úl-

tima, em 1998, quase 40 mil pessoas foram legalizadas.

O principal objetivo da medida é conse-guir tirar os imigrantes de situações de tra-balho abusivas, mas, desta vez, a proposta do governo brasileiro também embute uma intenção de marcar posição diante das úl-timas polêmicas envolvendo imigrantes brasileiros maltratados e detidos no exte-rior permitirá a expedição via internet de certidões negativas de naturalização.

O secretário Tuma Júnior explica: “Ao contrário dos países da Europa e dos Esta-dos Unidos, queremos dar um tratamento completo, mostrar que não aceitamos a criminalização da imigração e que ela deve ser vista como uma questão humanitária, uma irregularidade, não um crime. É uma resposta direta a esses países”.

Quando se fala em Irã e drones a primeira coisa que vem à cabeça é armas químicas e guerra. Mas um estudante iraniano der-rubou essa ideia e criou um drone do bem, dedicado inteiramente a salvar vidas.

O aparelho, chamado Pars (significa Per-sia), pode encontrar pessoas que se afogam, de dia ou à noite, e joga boias salva-vidas, para mantê-las vivas até a chegada de botes salva-vidas.

“O drone salva a pessoa do afogamento graças à sua velocidade e, em seguida, os salva-vidas chegam para o resgate final”, explica o inventor Mohammad Rigi.

O tempo de resposta do drone em emergências pode ser a diferença entre a vida e a morte. A invenção poderá ajudar centenas de pessoas que se afogam.

Só no mar Cáspio: foram 1.100 nos úl-timos 4 anos.Testes mostraram que o protótipo é eficaz.

O inventorMohammad Rigi é o inventor principal

do drone Para. Ele se formou na Universi-dade Sharoud ano passado. Rigi inventou o Pars quando ainda era estudante, junto com uma equipe de seis outros colegas da universidade.

“Drones têm um grande campo de visão e capacidade de manobra”, diz o estudante.

“Nosso robô está atualmente equipado com três boias, de modo que ele pode ajudar a três pessoas simultaneamente. Durante a nossa pesquisa, percebemos que, quando alguém está se afogando, muitas

vezes outras pessoas tentam ir ajudá-los e, em muitos casos, estes bons samaritanos também têm problemas! O drone também tem uma câmera de visão noturna, uma câmera de detecção de calor, um giroscópio e um GPS”, revela.

Evolução“No momento, estamos fazendo a próx-

ima versão do nosso drone. Este será equi-pado com 15 boias, que só irão inflar uma vez, quando forem liberadas no ar. Ele vai usar baterias solares e equipamentos de satélite. Ele também terá uma gama maior

de pesquisa, uma vez que será baseado em uma plataforma em alto-mar e ser capaz de voar e digitalizar áreas de alto risco da costa automaticamente”. A invenção fantástica precisa agora de investidores para começar a ser comercializada. “Tentamos obter em-préstimos, mas foram confrontados com indivíduos que pedem suborno”.

A equipe também recebeu oferta de outros países, que estão sendo estudadas. “Onde quer que eles sejam construídos, esperamos colocar nossa tecnologia para trabalhar salvando vidas, o mais rápido possível!

Fotos: Divulgação do projeto

O drone pode levar até três bóias simultaneamente e agilizar o salvamento de vitímas de afogamento

Foto: Fabiana Uchinaka

Imigrantes terão garantias no mercado de trabalho como brasileiros, além de todas as garantias legais de um cidadão comum.

Drone do bem: criado para salvarPor: BoasNovas.com

Por: Uol Notícias

Concedida anistia a estrangeiros

Grover Calderón

“A anistia significa ter acesso a escola, docu-mento de identidade, carteira de trabalho e direitos trabalhistas”

5 Quarta2 Julho 2014Bom Dia

As grafiteiras revolucionárias do Afeganistão

Por:o Globo

O projeto Fada do Dente vem mostrando avanços em pesqui-sas sobre o autismo. O nome do projeto vem do material chave para o estudo: dentes de leite de meninos e meninas portadoras da síndrome. A análise é feita na polpa do dente, ou seja, em seu recheio. “Do recheio são extraídas as células-tronco que são um pou-co diferenciadas das extraídas de outras partes do corpo”, explica a bióloga e coordenadora do projeto, Patrícia Beltrão Braga.

O fato dessas células não ser-em tão avançadas permite uma reprogramação celular. “É como se fosse uma volta no túnel de tempo. Por não serem tão maduras, temos meio caminho andado para retorná-las ao modo embrionário e, a partir daí, transformá-las no que

O Afeganistão, definitivamente, não é um lugar que esteja costu-meiramente relacionado a algum imaginário positivo. Ainda mais depois da guerra ter espalhado tanta violência e destruição por lá, ilustrando todas as manchetes do mundo. Mas há coisas belas e surpreendentes acontecendo para serem exaltadas, é apenas uma questão de olhar para o lado certo.

A grande descoberta são duas garotas carregadas de energia para mudar a realidade que as cerca. Elas passaram a cobrir as marcas que a guerra deixou nas ruas com arte, fazendo desenhos de grafite nas paredes.

Shamsia Hassani e Malina Suli-man usam o grafite como um instrumento encorajador para que outras mulheres também busquem

os seus interesses e lutem por igualdade no mundo muçulmano. Estas duas meninas são, além de revolucionárias, as primeiras grafiteiras afegãs da história.

Com 24 e 23 anos, Shamsia e Malina atualmente dão workshops para formação de novos artistas de rua e apóiam projetos para popu-larização e acesso à arte contem-porânea do Afeganistão. Malina começou grafitando mensagens de crítica a política local pelas ruas, escondida na calada da noite. E Shamsia é a primeira grafiteira do país. Ela gosta de retratar mulheres independentes usando burcas como forma de transmitir o sen-timento de que para uma mulher afegã, ser livre representa muito mais do que vestir ou não vestir uma burca.

A artista Shamsia teve seu pri-meiro contato com o grafite em um workshop oferecido pelo artista inglês CHU na cidade de Cabul, em 2010. Mas elas apenas grafita em locais fechados ou aqueles em que é convidada a fim de reduzir o risco de ataques dos extremis-tas. Quando não está grafitando nas ruas, Shamsia realiza inter-venções digitalmente, para uma série chamada “Dreaming Graf-fiti” mostrando os grafites que ela gostaria de fazer no Afeganistão.

Seu trabalho já ganhou grande destaque e, por conta do prestígio, ela foi convidada para grafitar em diversos países como Alemanha, Austrália, Índia, Suíça e Vietnã. Neste último, fez uma colaboração em um mural que o artista El Mac pintou em homenagem a ela.

Fada do Dente coleta dentes de leite para es-tudar autismo

Por: boas Novas

Foto: El Mac

quisermos, neste caso, em células do cérebro para entender melhor a doença”, diz a coordenadora.

Segundo Patrícia o projeto ainda está em fase de teste de medicação, mas isso não quer dizer que a cura seja apenas um sonho. “A cura, ou pelo menos um tratamento para o autismo, está um pouco longe,

mas não tanto assim. Do jeito que estamos trabalhando dá para dizer que daqui uns cinco anos já tere-mos algumas drogas candidatas ao combate dessa síndrome ou pelo menos a melhorar os sintomas. Esse é o projeto da minha vida e estamos trabalhando vinte e quatro horas para isso”, finaliza a bióloga.

Tem gente levando planta pra cima do telhado.Fiquem à vontade!

Muitas cidades pelo mundo estão desenvolvendo iniciativas que buscam transformar e dar um uso mais inteli-gente aos telhados. Cobrir o telhado com plantas e até hortas é uma das soluções que apresentam os resulta-dos mais interessantes, tanto para os imóveis quanto para a cidade.

Além de charmosos, os telhados verdes ajudam a proteger e aumentar a biodiversidade urbana e contribuem com a drenagem da água da chuva,

diminuindo não só a necessidade de escoamento como também a pressão do sistema de esgoto.

A cobertura vegetal também gera isolamento acústico e térmico, con-tribuindo com a redução do consumo de energia. Chicago e Nova Iorque (EUA) Toronto (Canadá), Basileia (Suíça) e Melbourne (Austrália) são algumas das cidades que vêm desen-volvendo esta tecnologia.

Basileia, por exemplo, contava

em 2012 com 2000 edifícios com telhados verdes totalizando uma área de mais de um milhão de metros quadrados.

No Brasil, temos muito o que aprender com esses exemplos. As condições não poderiam ser melhores para embarcar nessa onda: biodiver-sidade única, clima propício e 85% da população morando nas regiões urbanas. Existe uma grande oportuni-dade de trazer a natureza mais perto.

Foto: Divulgação

Foto: Robert Rabbit

Marvel cria super-herói surdo para incentivar menino

Por: PaPrica

O pequeno Anthony Smith possui uma deficiência auditiva. Não ouve nada com o ouvido direito e tem audição reduzida no lado esquerdo. Para mel-horar sua quali-dade de vida ele utiliza um apa-relho auditivo, chamado Blue Ear. Acontece que nos últimos tempos Antho-ny não vinha querendo usar o aparelho, ale-gando que “nen-hum super-herói usava aparelho no ouvido”. A mãe de Antho-ny, apesar de não fazer ideia se estava certa ou não, disse que existia sim um herói com problemas auditivos, e em seguida procurou ajuda da Marvel Comics.

O email, que por pouco não caiu na caixa de spam da edito-ra, acabou sendo lido pelo edi-tor Bill Rosemann, que acionou sua equipe perguntando a todos de que forma poderiam ajudar a resolver aquela questão. A

primeira resposta veio de Tom Brevoort, também editor da Marvel, que comentou sobre o Gavião Arqueiro, herói recente-mente visto em Os Vingadores

no cinema, que ficou quase total-mente sur-do em uma batalha e h o j e u s a um aparel-ho auditi-vo para lhe auxiliar.

A segun-da resposta foi a inda ma i s ba -cana, com o a r t i s t a

Nelson Ribeiro enviando uma capa de um herói criado espe-cialmente para Anthony, chama-do Blue Ear. Veja a ilustração acime.

Nem é preciso dizer o quanto Anthony ficou orgulhoso e feliz em ter se transformado em su-per-herói. Uma atitude simples como essa representou muito na vida de apenas uma criança.

Existe uma grande oportunidade de trazer a natureza mais perto das cidades

Por: Boas Novas

Shamsia em frente ao mural pintado por El Mac

Iniciativa tenta encontrar a cura para a doença

6 Quarta2 Julho 2014Bom Dia

A repercussão de um gesto consid-erado normal por Marco Antônio da Silva, de 32 anos, surpreendeu o segu-rança, morador de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Ele conta que agiu como a mãe havia lhe ensinado quando encon-trou um envelope com uma conta e R$ 600 em dinheiro. Mesmo sem conhecer a dona, pagou o boleto.

“Em nenhum momento, pensei em ficar com o dinheiro porque sou evan-gélico e minha educação veio desde pequeno. Minha mãe me ensinou a não mexer com o que não é nosso”, contou o segurança.

O fato aconteceu na última quarta-feira (2), no início da tarde. Marco conta que esperava o ônibus em uma parada na Avenida Feitoria, no bairro Rio Branco, quando uma moça passou por ele de moto e deixou cair o envelope. “Na mesma hora, juntei o dinheiro e fui à lotérica. Minha educação veio desde pequeno. Minha mãe me ensinou a não mexer com o que não é nosso”

A conta era da corretora de imóveis Karine Peyrot, de 41 anos. “Saí de casa correndo, botei no bolso da jaqueta e es-tava ‘atucanada’, pois era o último dia para pagar. Quando cheguei à lotérica, pus a mão no bolso e não estava lá. Me desesperei”, contou.

Mas Marco pagou e postou o próprio número do telefone celular no Face-book, explicando a situação. Uma amiga de Karine viu a postagem e a mostrou. “Umas 20h. a Karine me ligou chorando e dizendo que eu era um anjo para ela. Aí ficamos amigos”, contou.

Desde então, o segurança conta que vem recebendo inúmeras mensagens de parabéns e pedidos de amizade pelo Facebook, e vem dando entrevista a vários veículos de imprensa.

“Me surpreendeu [a repercussão]. Não esperava. Adicionei gente de São Paulo, Rio de Janeiro e da Bahia. Me convida-ram até para passar um fim de semana lá”, conta.

O segurança, no entanto, garante que em nenhum momento pensou em ficar famoso por praticar o gesto de solidarie-dade. O que veio na cabeça do segurança foi a lembrança de ter passado por algo semelhante, mas na ocasião ninguém o ajudou.

“Pensei no desespero da pessoa, lembrei que aconteceu a mesma coisa comigo. Eu estava indo pagar uma fa-tura no ano passado no valor de R$ 50 e entrei em desespero. Aí pensei que, só por ter perdido R$ 50 fiquei chateado. Imagina perder R$ 600”, contou.

Karine ainda se emociona ao lembrar a empolgação do segurança com a reper-cussão da boa ação.

“É um querido. A gente virou amigo. Parece que eu conheço ele há mil anos”, comentou.

Todos os dias, em algum lugar, ou a qualquer momento, ninguém espera ser surpreendido com palavras que podem mudar o seu destino diante de situações adversas da vida.

Seja um amigo que perdeu o emprego, a filha que passou no vestibular, o vizinho que passa por dificuldades, ou a mãe que venceu um obstáculo da vida, todos gos-tam de ouvir palavras de carinho, amor, esperança e incentivo. Não importa de onde venham, palavras tem o poder de cuidar e acalentar.

Com a missão de resgatar o poder do amor e promover o bem ao próximo, for-talecendo a educação e a solidariedade por meio da escrita de cartas, a organiza-ção sem fins lucrativos Amor em Cartasa-caba de ser lançada no Brasil.

Inspirada na bela iniciativa do Projeto Social americano More Love Letters, mas totalmente formatada para a realidade do nosso país, Amor em Cartas tem o objetivo de incentivar a prática de ações solidárias, utilizando cartas e palavras como fator multiplicador da transforma-ção do ser humano.

O projeto já está em andamento desde janeiro de 2014, quando a sua fundadora, Patrícia Mello resolveu se dedicar a um projeto social que – por meio das palavras - levasse amor às pessoas e a fizesse vê-las felizes por dentro.

“Escrever um dia foi um exercício de carinho entre as pessoas e a letra de al-guém pode simbolizar conexão e pre-sença. A ideia do Amor em Cartas é resgatar nas pessoas o sentimento de o quanto são especiais, enviando ou rece-bendo uma carta cheia de amor. Além disso, o projeto incentiva o exercício da escrita, estimula a leitura e gera aproxima-

ção entre as pessoas, em um mundo cheio de tecnologias úteis e funcionais, mas que não substituem abraços carinhosos, ol-hares sinceros e amores incondicionais”, explica Patrícia.

Amor sem fronteiras

O Projeto Amor em Cartas pode chegar até pacientes em hospitais, asilos cheios de conhecedores da vida ou pessoas desconhecidas que a todo momento se tornam vítimas de um mundo cheio de dificuldades e que não esperam que al-guém possa pensar nelas com carinho.

Qualquer pessoa pode contribuir com a Organização Social: sendo um voluntário, divulgando o trabalho e espalhando pala-vras de amor por aí.

Professores, escritores, empresas privadas fabricantes ou fornecedores de papelaria também podem contribuir com criação e desenvolvimento de projetos junto à Amor em Cartas ou com a doação de recursos materiais ou financeiros para viabilizar ações diversas e manter o pro-jeto vivo.

O movimento também apoia ações educacionais, incentivando crianças a es-creverem, universitários a participarem e adultos a contribuírem com sua experiên-cia de vida.

Quem tiver interesse em ser um volun-tário ou criar uma ação em algum local indicado, só precisa entrar em contato por meio do site do projeto. As doações, pedidos de cartas ou homenagens também podem ser feitas por meio do site e da pá-gina no Facebook.

A responsável pelo projeto informa já ter recebido contato de várias ONG’S de outros países para formar uma parceria e realizar uma troca de cartas, ou o que ela chamou de “ um intercâmbio de amor e carinho”.

Foto: Divulgação do Projeto

Projeto resgata o amor, o respeito e a solidariedade por meio da escrita de cartas

Projeto espalha amor através de cartas

Por: G1 RS

Por: Yahoo Notícias

H o m e m acha conta mais R$600 e paga boleto

Nunca é tarde demais para amar.Nem para dizer sim, garantiu ao blog

o inglês Sid Ratcliffe, que se tornou o inglês mais velho a contrair matrimônio na última quinta. Ele tinha 97 anos en-quanto subia ao altar com Iris Law, de 90, mas já alcançou os 98 ontem.

A história de amor nonagenária começou em 2001, quando os dois viú-vos se conheceram no ponto de ônibus. “A gente vivia cada um de um lado da rua, pegávamos o mesmo ônibus, mas nunca nos víamos”, conta ele.

Bastou um olhar. “Foi amor à primeira vista. O Sid é tão engraçado e forte. É tudo o que eu gosto num homem”, diz Iris, que acaba de se mudar para o apar-tamento dele.

Não houve lua de mel. Até porque os dois já preencheram a cota de carimbos no passaporte: nos últimos anos foram a Maiorca, na Espanha, e Nova York, além de a retiros de fim de semana no próprio Reino Unido.

“Não viajamos porque nem sabíamos que íamos nos casar até dois meses atrás”, conta o aposentado, que pediu a mão da namorada “num rompante”. “Eu tinha medo de que a gente fosse velho demais e que a lei nem fosse permitir”, diz Ratcliffe. E permitiu.

“O casamento foi um dia lindo, do qual nunca me esquecerei”, diz Isis, que levou seus cinco filhos, nove netos e seis bisnetos para a cerimônia.

Os planos dos recém-casados, ela tem na ponta da língua: “Agora é só aproveitar cada dia e cuidar dele do mesmo jeito que ele vai cuidar de mim”. Felicidade (e todo tempo do mundo) aos noivos.

Por: R7 Notícias

Inglês de 97 anos se casa com mulher de 90

O casal sai sob pétalas de rosas da prefeitura de Wolverhampton

Foto: Kirk Aldon

7 Quarta2 Julho 2014Bom Dia

Quantas horas dura a bateria do seu smartphone?A empresa chinesa THL, anun-

ciou um Android 4.2 com bateria que teria duração de até 1.000 ho-ras em espera, o equivalente a 41 dias.

De acordo com a empresa, a carga é suficiente para 11,7 horas de reprodução de vídeo ou 125 horas de música.

A superbateria é de 5.000 mAh, uma das maiores de que se tem notícia, com quase o dobro do tamanho da do Galaxy S5 (2.800 mAh).

Apesar disso, o smartphone não é tão grosso; tem 8,9 mm de espessura (o Galaxy S5 possui 8,1 mm).

E se a bateria é o ponto forte do aparelho (mencionada até em seu nome: THL 5000), os outros com-ponentes não fazem feio.

O aparelho tem uma tela de 5 polegadas com resolução de 1920x1080 pixels, processador octa-core de 1,7 GHz da Me-diatek, 2GB de RAM, 32 GB de memória interna, que pode ser ex-pandida com cartões SD, câmera traseira de 13 megapixels com lente bastante rápida, de f/1.8, e a frontal, 5 MP, é considerada mais do que suficiente para selfies de qualidade.

O smartphone ainda não tem data de lançamento, embora ata-cadistas já possam comprá-lo.Estima-se que deva custar cerca de 300 dólares, quase 670 reais.Com informações do OlharDigi-tal

Enquanto as grandes empresas disputam o domínio do mercado, marcas menores, geralmente lo-calizadas na Ásia, se dão ao luxo de arriscar modelos diferentes de smartphones. A empresa chinesa THL, por exemplo, anunciou um Android 4.2 com bateria de 5.000 mAh, uma das maiores de que se tem notícia, com quase o do-bro do tamanho da do Galaxy S5 (2.800 mAh).

Apesar disso, o smartphone não é tão grosso, tendo 8,9 mm de espessura (o Galaxy S5 possui 8,1 mm). De acordo com a fabricante chinesa, a duração da bateria é de até 1.000 horas em espera (equi-valente a 41 dias), com carga su-ficiente para 11,7 horas de repro-dução de vídeo ou 125 horas de música.

Embora a bateria seja o ponto forte do aparelho (mencionada até em seu nome: THL 5000), os outros componentes não fazem feio.

O smartphone ainda não tem data de lançamento, embora ata-cadistas já possam comprá-lo. Es-tima-se que deva custar cerca de US$ 300 (R$ 670).

Uma equipe de pesquisa da Universidade de Wollongong, na Austrália, está trabalhando em um novo modelo de camisinha para substituir o atual.

O novo contraceptivo usará um biomaterial – similar as lentes de contatos - no lugar do látex. O intuito da pesquisa é transformar a camisinha em algo mais pareci-do com a pele humana e menos parecido com um protetor de bor-racha.

A universidade indica que o biomaterial, conhecido como hi-drogel, é um “auto lubrificante” e que suas camadas são similares a “pele humana”, dando mais sen-sibilidade no contato.

A substância ainda pode ser desenvolvida de modo transpa-rente e biodegradável, para evitar poluição em seu descarte.

O time de pesquisa da univer-sidade australiana é liderada pelo cientista Robert Gorkin. A equipe planeja identificar o potencial do hidrogel e ajustar sua “compo-sição material” antes de testar o limite de rompimento, dureza, sensação, permeabilidade e ou-tras qualidades.

Após essas etapas e com o ma-terial forte, seguro e potencial-mente mais prazeroso, a universi-dade aponta que será preciso sair da situação “ter que usar” uma camisinha para a posição “querer usar” uma.

Para isso, os australianos es-tão dialogando com pessoas na África Subsaariana e do Sudeste Asiático onde essas camisinhas poderão ser usadas.

Conforme indicou meses atrás em uma conversa com usuários no Reddit, a pesquisa é financia-da por Bill Gates por meio de sua fundação filantrópica, Bill & Me-linda Gates.

Caso a equipe de Gorkin con-siga atingir seus objetivos, eles receberão um subsídio de US$ 1 milhão (R$ 2,24 milhões).

Foi descoberta uma proteína, presente em corais das águas australianas, capaz de impedir que o vírus da sida penetre nas células do sistema imunitário humano. Pelo nome ‘cnidarinas’, esta classe de proteínas consegue bloquear a infeção do VIH de uma forma “surpreendentemente potente”.

O anúncio foi feito esta terça-feira, no âmbito da reunião anual de Biologia Experimental, em San Diego, nos EUA, onde Barry O’Keefe, líder da inves-tigação, revelou ter encontrado nas cnidarinas uma forma de bloqueio do vírus VIH “comple-tamente nova”.

Depois de as identificar e pu-rificar, o investigador encontrou nestas proteínas uma capacidade “surpreendentemente potente” para travar a infeção, mesmo com concentração de mil milio-nésimos de gramas. Segundo o especialista, essas quantidades mínimas são suficientes para impedir que haja transmissão do vírus, ou seja, penetração do VIH nas células do sistema imunitá-rio.

As observações foram feitas em laboratório, com estirpes do vírus da sida artificialmente produzidas para o efeito, sobre as quais foi possível assistir ao efeito das cnidarinas. De acordo com os resultados, estas revelam um mecanismo de ação único, ligando-se ao vírus e impedindo que o mesmo se funda com a membrana das células.

Estas proteínas, no entanto, só existem em corais das águas costeiras do norte australiano, tendo sido identificadas pelos investigadores depois de estes examinarem milhares de extratos naturais no acervo biológico do Instituto Nacional do Cancro norte-americano.

A história de Jacob Barnett serve para pais, filhos e médicos repen-sarem seus conceitos e diagnósticos.

Quando o menino nasceu, a família ouviu dos médicos que Jacob nunca iria aprender a amarrar os sapatos e provavelmente não teria capacidade de falar, ler, ou executar atividades diárias básicas.

Hoje, ele é um gênio e está muito próximo de ganhar um Prêmio Nobel, como mostramos no SóNotíciaBoa no ano passado. Releia aqui.

O que aconteceu?Esforço do garoto, dedicação da família e a comprovação de um

sistema falho de previsão educacional.O pequeno gênio tinha 2 anos quando a família recebeu o diagnos-

tico de que o menino tinha autismo moderado e que considerado um caso perdido para os médicos.

Doze anos depois, Barnett é estudande de mestrado, um futuro PdH em física quântica.

Segundo a Time, o menino é dono de um QI de 170, superior ao de Einstein.

Ainda com 10 anos, Barnett surpreendeu os professores e alunos da Universidade de Indiana com sua inteligência espetacular.

Essa história tem ajudado a sensibilizar e combater mitos sobre o autismo.

“Ele trabalha duro. Se supera todos os dias. Espero que ele inspire crianças a realmente fazerem alguma coisa”, diz Kristine Barnett, mãe do garoto, que escreveu um livro sobre essa história.

A superação é tanta que Barnett foi convidado para contar sua histó-ria no TEDx Teen.

Uma foto de um jogador da Austrália, na Copa, está sendo considera como uma das mais marcantes do mundial.

O meio-campista Mark Bresciano deu show de solidariedade ao amar-rar as chuteiras de uma criança deficiente.

A imagem ganhou as redes sociais no começo desse semana, mas aconteceu na sexta-feira, 13.

Mark se abaixou para amarrar as chuteiras da criança momentos antes do jogo em que a Austrália seria derrotada pelo Chile, na Arena Panta-nal, em Cuiabá.

Por: Gizmodo Brasil

Por: Gizmodo Brasil

Por: SuperInteressante

Superbateria

pode durar

até 41 dias

Camisinha

similar a pele

humana

Proteína de

coral trava

vírus da sida

Garoto diagnosticado com

autismo hoje é gênio:

QI de Eisten

Por: Terra Ciência

Foto: Herald Sun

Uma história curiosa na Arábia Saudita: um homem não identificado resolveu instalar um grande refrigerador na frente da sua casa, na cidade de Hail. A ideia é a de distribuir comida aos necessitados sem que eles precisem passar pela vergonha de pedir dinheiro ou implorar pela comida. As informações são do site de notícias norte-americano Huffington Post e do site Gulf News. É a via de mão dupla que se estabelece: o freezer é usado tanto por aqueles que estão com fome tanto por aqueles com condições de doar a comida. Quem precisa, não se sente humilhado e os doadores podem fazer caridade sem precisar tornar o ato público e com isso, fomentar a vaidade do doador.

A história ganhou repercussão internacional após Shaikh Mohammad Al Araifi, um clérigo muçulmano, ter postado uma foto do «refrigerador mágico» no Twitter e elogiado a iniciativa: Sempre soube que o povo de Hail era caridoso. Um homem pôs uma geladeira na frente da sua casa para que as pessoas pudessem doar o excedente de comida aos necessitados», escreveu ele em seu perfil no Twitter. Muito bacana, né?

Geladeira “mágica”: homem põe refrigerador fora de casa

para doar comida aos pobresPor: SuperInteressante

8 Quarta2 Julho 2014Bom Dia

Por: Terra Ciência

Já estão prontas as fantasias que transfor-marão cadeiras de rodas em bólidos que vão colorir e alegrar a Rua João Alfredo, na se-gunda edição da Corrida Maluca de Cadeirantes, do-mingo.

Mas, em vez de Dick Vig-arista, Muttley e Penélope Char-mosa, a gurizada — que estava muito longe de na-scer na época em que o desenho da Hanna-Barbera passava na TV — buscou inspiração em outros heróis, mas não neces-sariamente mais modernos.Além de Ayrton Senna, vai ter Hulk, Ursinhos Carinhosos, Super Homem, Pepa Pig, Bob Esponja, The Flash e até Silvio Santos.

Iniciativa da Smile Flame, startup de pro-jetos de impacto social, em parceria com a associação Cidade Baixa em Alta, a Corrida Maluca deverá reunir mais de 30 cadeirantes, entre quatro e 15 anos, da Associação de As-sistência à Criança Deficiente (AACD) e do Educandário São João Batista. Em 2013, o evento ocorreu no Colégio Farroupilha. Agora, pela primeira vez, será em um cir-cuito de rua.

— A ideia é incluir e deixar a cadeira como centro da atenção. Na inscrição, as crianças diziam que fantasia gostariam de usar. Aí, chamamos designers, artistas e grafiteiros, que prepararam os esboços. Na produção com o papelão, as crianças e os pais partic-iparam pintando, cortando e dando opiniões — explica o empreendedor social Daniel Mattos, 27 anos, da Smile Flame.

Foram usados 15 litros de tinta têmpera e 60 lâminas de papelão para a construção dos carrinhos

Aos 15 anos, Igor Schneider ainda está se acostumando com a cadeira de rodas. Há alguns meses, a distrofia muscular de Duchenne reduziu seus movimentos. Natu-ral de Poço das Antas, no Vale do Taquari, ele vem a Porto Alegre para tratamento na Associação de Assistência à Criança Defici-ente (AACD) três vezes por semana, acom-

panhado pela mãe, Ivete Maria Schneider, 36 anos.

— Escolhi o Flash, da Liga da Justiça, porque ele é bom de cor-rida — diz o estudante do 1º ano do Ensino Médio, cuja matéria favorita é Artes.

Morador de Canela, Pablo de Almeida, 10 anos, também é atendido na AACD três vezes por semana. No ano passado, correu como Capitão América ao lado de out-ras crianças que conseg-

uem se deslocar sozinhas na cadeira de rodas. Desta vez, ele será Turbo, o caracol super-veloz do cinema.

— Ele gostou tanto que nem precisou de mim para se inscrever neste ano. Ele fez a entrevista com a assistente social e passou todos os dados, até o telefone. Eu só tive de confirmar — conta a mãe Ivete Rosângela de Almeida, 30 anos, que acompanha o filho nas idas e vindas da Serra.

Evento deverá atrair mais públicoCerca de 300 pessoas acompanharam a

primeira Corrida Maluca de Cadeirantes, re-alizada no Colégio Farroupilha, no ano pas-sado. Dessa vez, o evento vai ocorrer na Rua João Alfredo, entre as ruas Lopo Gonçalves e Luiz Afonso, na Cidade Baixa — bairro que tem concentrado grande número de torce-dores e turistas que acompanham a Copa. O empreendedor social da startup Smile Flame Daniel Mattos, um dos organizadores, espera a participação de aproximadamente 800 pes-soas.

A corrida já envolveu dezenas de crianças, pais e designers. Boa parte do material para produzir as fantasias para as cadeiras foi comprada. De acordo com Mattos, foram usados cerca de 15 litros de tinta têmpera e 60 lâminas de papelão (30 delas doadas pela loja Eu Amo Papelão).

- Quando: domingo, das 15h às 17h- Onde: Rua João Alfredo, entre as ruas

Lopo Gonçalves e Luiz Afonso- Realização: Smile Flame- Ingresso: entrada gratuita

A mil pela João Alfredo

Evento com ‘corrida maluca’ reunirá cadeirantes em bairro de Porto Alegre

Por: Zero HoraMaior projeto de reuso de água no hemisfério sul

Sistema abastecerá o Polo Petro-químico de Capuava, no ABC, e economizará água suficiente para abastecer uma cidade com 350 mil habitantes.

O governador Alberto Goldman apresentou o projeto Aquapolo, de-dicado à produção de água de reúso para fins industriais, tendo como in-sumo o esgoto tratado. Capacitado para produzir mil litros por segundo (l/s) de água de reúso, o empreen-dimento, inédito no Hemisfério Sul e o 5º maior do mundo, abastecerá o Polo Petroquímico do ABC pau-lista.

Por meio de um contrato que se estende até 2043, e com inves-timentos de cerca de R$ 252 mi-lhões, as obras foram iniciadas em abril e o fornecimento de água de reúso está previsto para começar 21 meses após a concessão de todas as licenças. Para levar a água de reúso gerada para o Polo Petroquímico, será construída uma adutora de aço com 17 km de extensão, que passará pelos municípios de São Caetano do Sul e Santo André até chegar ao Pólo em Mauá. Durante a fase de implementação, serão ge-rados cerca de 800 postos de traba-lho.

“Nós vamos fazer muito mais do que isso, de maneira que, nos próxi-mos anos, não tenhamos nenhuma preocupação em relação a água que nós precisamos. A água potável que nós precisamos nós vamos ter por-que estamos reaproveitando bem a água que já estamos usando”, disse o governador Alberto Goldman.

O projeto também contempla a construção de uma Estação de Tra-tamento Terciário em uma área de 15 mil m² dentro da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) ABC, da Sabesp, localizada na divisa entre os municípios de São Paulo e São Caetano do Sul. Com isso, a oferta de água tratada para a Região Metropolitana de São Paulo será ampliada. O volume de água de pri-meiro uso que deixará de ser con-sumido pelas indústrias é suficiente para abastecer continuamente uma população de 350 mil habitantes, com capacidade para chegar a 600 mil, caso seja estendido a outros clientes.

Cada litro de água reutilizado cor-responde a um litro de água dispo-nível para o abastecimento público.

Por: Governo do Estado de SP

9 Quarta2 Julho 2014Bom Dia

Foto: Yasser Gloeden

Imagine a cena: no centro de uma praça pública de Belo Horizonte, um grupo de aproximadamente 10 pessoas se reúne para rir. Não, elas não estão na mesa de um barzinho, bebendo e contando piadas entre amigos. Eles estão lá somente para rir. Simples assim. E o som das gargalha-das enche o local e é difícil não parar para olhar. E mais difícil ainda não se contagiar e pelo menos rir, ainda que timidamente.

Quem conduz a chamada terapia da gargalhada é Dra Úrsula Luise Kirchner, fundadora e embaixadora do Clube da Gar-galhada no Brasil. Conversamos com essa alemã que escolheu o Brasil para morar e a alegria como tônica na vida dela.

Como conseguir rir sem motivo? O Dr. Madan Kataria, um médico de

Mumbai, Índia, desenvolveu uma técnica nova, a ciência do Hasya Yoga (Hasya, em sânscrito, significa gargalhar), que consiste em gargalhar em grupo, utilizando a téc-nica do yoga. São exercícios que você vai fazendo, é uma técnica mesmo que você aprende.

Riso X Gargalhada No riso você utiliza apenas os músculos

do rosto, é um pouco mais superficial. Já na gargalhada a coisa é mais revolucio-nária, você utiliza o diafragma, que nós consideramos como um cérebro emocio-nal. Quando você se assusta, você sente onde? Na barriga! Essa região é muito importante.

A terapiaNessa terapia, a gente não ri do outro,

não usamos piadas porque temos que rir de nós mesmos. Muita gente cria trauma com a risada porque quando era criança os coleguinhas riam dele na escola, ou tiravam sarro dela. As pessoas tem um pouco de vergonha mas elas podem che-

gar e ficar apenas observando, até criar co-ragem e se soltar.

Uma criança sorri por volta de 300 vezes por dia e um adulto somente 15 vezes. Pre-cisamos recuperar isso, descobrir porque isso acontece. Eu vim para o Brasil há 21 anos e percebi que até mesmo os brasileiros estão ficando mais sérios. Definitivamente precisamos recuperar isso, rir mais.

Gargalhada de mulherEu viajei para a Índia, para os Estados

Unidos, para a Europa, e percebi que as mulheres são as que mais participam desse tipo de terapia. Acho que 70% das pessoas que participam são mulheres. Acho que a mulher é mais aberta, ela tem mais pos-sibilidades de ser. Afinal, ela é mãe, edu-cadora, enfermeira, esposa, amiga. Várias possibilidade em uma pessoa só.

Acho que no século XX, a prioridade era

usar o lado esquerdo do cérebro, agora a mulher conquistou espaço e criou um im-pacto nesse século. No século XXI a gente estimula mais o lado direito do cérebro. Sorria!

A sociedade hoje é muito sisuda. Eu diria para as pessoas colocarem um sor-riso na sua vida. Adotar uma atitude posi-tiva frente aos problemas. Problemas todo mundo tem, eles estão aí para crescermos com eles. A gente deve se perguntar como é a nossa atitude com relação aos proble-mas. Eu posso ficar resmungando, recla-mando, ou olhar de maneira positiva para o que está me acontecendo. O que é preciso para isso é treinar o cérebro para uma ma-neira positiva. A respiração, o movimento que aprendemos na terapia da gargalhada, leva a pessoa a se sensibilizar.

Stress X Riso Mumbai, na Índia, é uma cidade muito

estressante. Tem carros, bicicletas, pessoas por todos os lados. E foi lá que essa técnica surgiu, para ajudá-los a enfrentar o stress. O grande mal desse século é o stress. Mui-tos problemas como as dores de cabeça, nas costas, dificuldades de respiração vem do stress. E a felicidade é o “Lexotan” do século XXI, mas com benefícios porque não tem efeito colateral e não gasta. Todo mundo deveria experimentar

Embaixadora da gargalhadaEu sou alemã e vim há 21 anos para o

Brasil, lecionar na USP, onde fiquei um ano. Eu costumo dizer que sou uma brasi-leira importada da Alemanha. Da USP eu fui para a UFMG. Eu estudava odonto-me-dicina, então eu já estudava o sorriso, mas pelo lado estético. Hoje estudo o sorriso que vem de dentro, não o exterior, mas o que vem do interior de cada um. Morar aqui foi uma opção. Resolvi ficar porque é um dos povos mais sorridentes do mundo.

Foto: Higor Lambach

Criada na Índia, terapia do riso surgiu para enfrentar o stress e ajudar a olhar a vida de uma maneira positiva

Rir é o melhor remédioPor: Yahoo Saúde

Foto : Jhonn Matthews

“Uma criança sorri por volta de 300 vezes por dia e um adulto somente 15 vezes”

10 Quarta2 Julho 2014Bom Dia