Jornal abril 2013
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INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA UFOP • ABRIL 2013 | EDIÇÃO 8
Estatuinte da UFOPenfim, vai sair da promessaUmA DAs BAnDEIRAs DE LUtA DOs técnIcO-ADmInIstRAtIvOs Em EDUcAÇÃO cOmEÇA A gAnhAR cORpO
RESTOS A PAGAR
Biotério:Problema antigo, solucão urgente.
HOMENAGEM ÀS MULHERES. Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a direção do Sindicato ASSUFOP rendeu homenagens às companheiras trabalhadoras da UFOP. Na manhã de 8 de março, um lindo cartão foi entregue às mulheres, com poema escrito pelo servidor e jornalista Rondon Marques.
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Pense em tudo que torna seu dia feliz, nas pequenas e grandes alegrias que lhe agradam tanto. Pense em toda felicidade que o ano põe no seu caminho. Então saberá exatamente o que desejamos para você neste dia tão especial. Parabéns pelo aniversário. Conquistas e felicidades é o que desejamos!março
abril
01 GERALDO ORMECÍLIO ISAAC
01 FABIANO TOMAZ NOVAIS
02 MARIA AUXILIADORA RODRIGUES
03 UZIEL KEITLER ROZENWAJN
03 GERALDO ESTEVAM
04 CLELIA MARIA BRAGA REZENDE
04 JULIANA SANTOS DA CONCEICAO
04 REGINALDO JOSE MADALENA MOREIRA
05 JULIO JOSE DE SOUZA
06 VICENTE HENRIQUE DA SILVA
07 ANTONIO TOMAZ PATRONO
07 ELIZANGELA DE FATIMA RODRIGUES
08 MARIA JOSE PEREIRA SILVA
08 RAFAELA PATARO DUTRA
08 SERGIO ALEXANDRE MARTINS BARNABÉ
09 AFONSO DE LIMA ROLIM
09 ANTONIO MARQUES DOS REIS
09 MARIA JOSE GOMES
10 RUBENS TAVARES DOS SANTOS
10 DARY JOSE FRANCA
10 CONCEICAO DE FATIMA SILVA
10 MARIA DO CARMO
10 VITORIO RODRIGUES DA SILVA
11 JOSE ALVES DE FREITAS
11 ALBERTO PONCIANO GOMES
11 HUMBERTO ALVES DA SILVA
12 THIAGO RODRIGUES GOMES DA SILVA
12 VINICIUS OLIVEIRA FREITAS
12 ANA LUCIA RISSONI SANTOS REGIS
12 FRANCISCO MIGUEL DE SOUZA
13 ANTONIO HELVECIO DA SILVA
13 DECIO VENANCIO
13 GERALDINO DA SILVA RAMALHO
14 RENATA FERREIRA DOS SANTOS
14 IVANIR GONZAGA DIAS
14 PEDRO BARBOZA VIEIRA NEVES
15 SIDENI NEVES GURGEL
15 MARIA VERONICA ROSA DA SILVA
15 ANTONIO CELSO TORRES
15 PATRICIA CAPELARI DE OLIVEIRA
15 ATAIDE CARLOS
15 ADAO GERALDO GOMES PEREIRA
17 RENATA DE SOUSA E SILVA
17 ALICE MARIA ALEIXO RIBEIRO
18 ALMIR LOURENCO ALVES
18 MARIA JOSE DE OLIVEIRA MENEZES
18 JOSE LINDOLFO GOMES
18 MARIA JOSE MAGALHAES TROPIA
19 MARIA LUÍSA DAS CHAGAS
20 VICENTE MOREIRA FILHO
20 WANDA RAMOS FERNANDES
20 IRENO ANATOLIO DE ASSIS
22 ADILSON RAIMUNDO RIBEIRO
23 ALICE CONCEIÇÃO LOBO SILAME GOMES
23 EXPEDITO ANTONIO FRANCISCO
23 IRACILENE CARVALHO FERREIRA
23 JOSE VITORINO DOS SANTOS
24 OSVALDO ARCANJO JOAO
24 JOSE GABRIEL CAMELO
25 LEONARDO CESAR DE MORAES TEIXEIRA
25 VITOR EMANUEL RODRIGUES DE ARAUJO
26 LUGERA ANA DA SILVA
26 MARIA DAS DORES ALMEIDA
27 JOSE TEIXEIRA MENDES
27 CRISTINA APARECIDA CARNEIRO
27 TATIANA HUNDREL DIASTOR SILVA
27 REGINA MARCIA DE SOUZA ALVES
28 HAYDÉ CELESTINO BELLONI
28 SONIA MARCELINO
28 WILSON JOSE GUERRA
29 JOSE ROBERTO ALVES
30 MATHEUS AVELAR FERREIRA
30 PATRICIA DA SILVA RODRIGUES
31 JAHIR GOMES DOS SANTOS
31 STOEL NASCIMENTO DE OLIVEIRA
01 FRANCISCO DE PAULA PINHEIRO
01 JOSE DAS DORES DE OLIVEIRA
01 SILVANA DAS DORES SILVA
02 CLAUDINEIA GUIMARAES
02 ARTHUR FRANCISCO F DRUMMOND
02 FRANCISCO PAULO DOS SANTOS
02 GERALDINA CHAVES DE LIMA
02 DULCE RAMOS DA SILVA GONÇALVES
02 IDALMO GOMES SAMPAIO
02 MARCIO FRANCISCO BRAGA FORTES
02 SONIA MARIA MARTINS JERONYMO
03 MARIA REGINA DE FATIMA SANTOS
04 MARCOS ANTONIO ALVES
04 ARIOSVALDO FIGUEIREDO SANTOS FILHO
04 ROSANGELA MARIA DE SOUZA
05 JESUS FERREIRA UBALDO
05 JOAO BOSCO NEVES
05 JOSE FRANCISCO DA SILVA
06 ANTONIO ROQUE DA SILVA
07 ANTONIO MAGELA DINIZ
07 MARCIO ANDRADE JUNIOR
07 CARLOS HENRIQUE MATOSINHOS
08 MANOEL BOTELHO DA FONSECA
08 MARIO CESAR RODRIGUES
09 AUDERICO CARVALHO NOVAES
10 SOFIA BERNARDA DE SOUZA
10 MARIA APARECIDA FRANCA E SILVA PIMENTA
11 JOAQUIM MAGNO ALVES
12 MARIA POMPEIA ALVES DE OLIVEIRA
12 MARISA MAROTTA DE REZENDE
12 BRAZ PEREIRA DA SILVA
12 NILMA LUIZA DE MOURA RODRIGUES
12 SORAYA FERREIRA SILVA GONÇALVES
12 GERALDO PEREIRA DE AZEVEDO
13 SICELO ALEXANDRE DE OLIVEIRA INACIO
14 ADRIANA CRISTINA CARDOSO RODRIGUES
14 WILSON DE SOUZA FILHO
14 MARISTELA SANCHES LIMA MESQUITA
15 ANGELA MARIA RAIMUNDO
19 SIMONE NAZARE RIBEIRO BRETAS
19 ANTONIO DOS PASSOS MARTINS
17 CLOTILDE MARIA DE ASSIS
17 MILTON DA SILVA COELHO
17 MARIA APARECIDA SANTOS DA COSTA
18 DANIEL BATISTA DOS SANTOS JUNIOR
19 HUGO MACHADO FALCAO
21 JOAO BOSCO FAVARO
22 GERALDO BORGES
22 GILSON ROSA DA SILVA
22 MAURICIO JOSE GUIMARAES
23 LEONEL ANTONIO DA SILVA NETO
23 LUIZA DE MARILLAC DOS REIS
24 SAVIO GONCALVES CARVALHO
24 MARIA GORET ANTONIA DA SILVA COSTA
25 EDUARDO ASSIS MARTINS RAMOS
26 FABRICIA HELENA MOL SILVA DOS SANTOS
28 DECIO JOSE ALVES
28 MARLENE DOS SANTOS GOMES
28 GLEIZER VITOR NONATO
29 WILLIAN FERREIRA SILVA PRADO
29 PEDRO PINHEIRO DE FARIA
30 JOSE DE SOUZA LEITE
30 MONICA VERSIANI MACHADO
30 WALTER RIBEIRO
30 GLAUBER CARDOSO DE OLIVEIRA
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Que os caminhos de lutas e conquistas sejam sempre
permanentes. Homenagem do Sindicato ASSUFOP, há 30 anos lutando pelos TAE’s da UFOP.
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GOlPE cOnTRA A AUTOnOmiA TRAvESTidO dE dEmOcRAciA
Uma das bandeiras de luta dos Técnico-Administrati-vos em Educação (TAE’s), enfim, começa a sair da promessa e ganha corpo. Cumprindo a promessa de campanha, a Reitoria defla-grou o processo, nomeando uma comissão para propor a metodologia de revisão do estatuto da UFOP.A comissão, presidida
pelo Prof. Fábio Faversani e composta paritariamente por representantes das três entidades representativas da comunidade, elaborou a proposta, aprovada pelo do CUNI no dia 18. As diretri-zes podem ser acessadas no site www.assufop.org.br.Esperamos que o proces-
so transcorra num clima transparente e civilizado e que não sejamos vítimas de golpes e sabotagens, como ocorreu na última estatuinte, realizada na década de 90.Será necessária a união e
o empenho da comunidade universitária para acabar com os vícios e resquícios ditatoriais existentes no nosso Estatuto.Nosso desafio torna-se
cada dia maior. Já foi apro-vado na Comissão de Edu-cação, Cultura e Esporte do Senado, o Projeto de Lei que dispõe sobre eleições diretas para reitor, mas em contrapartida diminui a participação da comunida-de universitária nos órgãos colegiados e mantém a exi-gência do absurdo percen-tual de 70% de docentes nos órgãos deliberativos. (Confira a matéria no box ao lado)
Está pronto para ir à votação no plenário do Senado Federal, o Pro-jeto de Lei (PLS 147/2004) que estabelece “eleição direta para escolha de reitor, vice-reitor e di-rigentes de instituições públicas de educação superior”. O que soa como “democratização do proces-so eleitoral”, é, na verdade, mais uma intervenção na tão combalida autonomia das universidades.O texto do projeto, aprovado na co-
missão do Senado diz que “o órgão colegiado deliberativo superior das universidades públicas será cons-tituído de forma democrática com dois terços dos assentos ocupados por membros da comunidade acadê-mica e um terço por representantes da sociedade civil local e regional, segundo critérios definidos em cada sistema de ensino”.O projeto mantém a proporção de
70% de professores nos órgãos cole-giados, comissões e na escolha dos
Estatuinte da UFOPenfim, vai sair da promessa
dirigentes e nas modificações estatu-tárias e regimentais.Além de manter esse percentual de
70%, essa proposta encolhe ainda mais a participação dos Técnico-ad-ministrativos em Educação (TAE’s) nas instâncias decisórias das Institui-ção, na medida em que coloca um ter-ço do órgão colegiado composto por representes da sociedade civil.O projeto retira da comunidade uni-
versitária o poder de decidir a for-ma de organização da administração universitária e impõe a intervenção externa que pode vir a transformar a instituição em mais um espaço para lobistas e troca de favores.Não podemos continuar aceitan-
do os ataques à autonomia universi-tária, preceituada no Artigo 207 da Constituição Federal. Temos que nos organizar contra a aprovação desse PLS e também pela revogação da Lei 9192/95, que criou esse sistema de castas dentro das Universidades.
Foto: SINDICAto ASSUFoP
Reunião da comissão para
elaboração da Estatuinte
da UFOP
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O Sindicato ASSUFOP se reuniu com a Pró-Reitoria de Graduação, a fim de discutir problemas relatados por trabalhadores terceirizados, em especial, os da ADSERTE, que de-nunciaram estarem sendo vítimas de perseguições e retaliações gravíssi-mas por parte das encarregadas. Segundo as trabalhadoras, o tra-
tamento a elas dispensado é de ex-trema falta de respeito, beirando o assédio moral. São descontos inex-plicados no salário, falta de unifor-me e de equipamentos de proteção individual, dentre outros. Por absurdo que apareça, a empresa,
ao admitir um trabalhador lhe fornece um uniforme, que fora utilizado por outro trabalhador, que ao ser demiti-do, o devolvera. Levamos o assunto à Pró-Reitora e, na oportunidade, so-licitamos também acompanhamento mais efetivo dos contratos, com ve-rificação do cumprimento dos deve-res trabalhistas, do recolhimento dos encargos e exigindo das empresas um tratamento mais humanizado para com os empregados. A Pró-Reitora afirmou estar ainda se
inteirando dos contratos com as em-presas, anotou todas as nossas recla-mações e observações, comprome-tendo-se a buscar solução em curto prazo para os problemas apontados e outros que porventura existam.Os efeitos dessa reunião já come-
çam a ser percebidos. Já foram reali-zadas conversas com diversos encar-regados e medidas administrativas já estão sendo providenciadas, visando permitir um melhor acompanhamen-to das empresas, bem como a intensi-ficação na fiscalização das empresas. Além disso, já está sendo providen-ciada capacitação dos prepostos, ges-tores e fiscais dos contratos, a fim de tornar relação UFOP/Empresa/traba-lhador mais saudável e segura. Outro encontro importante acon-
teceu com o Reitor, o Pró-Reitor
sInDIcAtO sE REÚnE cOm ADmInIstRAÇÃO pARA tRAtAR DE IntEREssEs DA cAtEgORIA
de Assuntos Comunitários e Estu-dantis, o Chefe do Centro de Saú-de e o Chefe do Serviço de Saúde Ocupacional. O objetivo da reunião foi levar ao conhecimento da Admi-nistração a carência de assistência à saúde ao trabalhador da UFOP. Os custos com co-participação no plano de saúde, advindos de realização de consultas médicas, exames de baixa e alta complexidade, fisioterapias e ou-tros procedimentos laboratoriais tem crescido a cada dia. O auxílio à saúde suplementar, na maioria dos casos, sequer cobre a mensalidade do plano, o que vem acarretando um alto com-prometimento do salário do traba-lhador com tratamento de saúde. Os exames periódicos, previstos em lei não são realizados de forma a atingir todos os trabalhadores, que acabam tendo que recorrer aos serviços dos conveniados do plano de saúde para realizá-los. Em uma Universidade que tem curso de medicina, farmá-cia, nutrição, educação física, serviço social, deveria haver um programa de assistência à saúde, que, além de atender à comunidade universitária servisse de reforço na formação dos alunos. Evidente que nosso principal foco seria a prevenção, mas há casos, em que se requer um tratamento te-rapêutico, uma vez que as doenças já estão “instaladas.”O SIASS, que trata exclusivamente
da saúde ocupacional, tem sido priori-dade na Instituição. Vários profissio-nais de alta qualificação são cedidos ao SIASS e não prestam assistência. Hoje, a UFOP conta somente com dois médicos do quadro efetivo aten-dendo em consultório e os demais tem atendimento restrito às perícias e exames admissionais, demissionais e ao pequeno público ao qual se ofere-ce exames periódicos. Outro tema, já tratado reiteradas ve-
zes, abordado por nós foi a deman-dada por imunização contra a gripe,
para além do grupo especificado pelo Ministério da Saúde. Sabemos que isso é perfeitamente viável, uma vez que é um política habitual em empresas privadas. O acompanhamento aos alcoolis-
tas e dependentes químicos também tem se mostrado ineficiente e são necessários mais profissionais que dêem conta da demanda de aborda-gem, tratamento e acompanhamento desses trabalhadores.Saímos da reunião com uma grande
expectativa de que o Reitor, com a sensibilidade que demonstrou dian-te de nossas colocações, encaminhe uma política real de assistência à saú-de física e mental do trabalhador.
péssima mãe e boa madrastra?
Confirmando nossa convicção da viabilidade de nossa demanda, ve-rificamos no informativo da Empre-sa Vale, em matéria intitulada “Vale investe na prevenção e tratamento da fadiga” que desde 2010 a UFOP mantém convênio com aquela Em-presa, para realizar um projeto de pesquisa, donde surgiu o Programa de Prevenção e Tratamento de Fadi-ga, voltado para os empregados da empresa e comunidades. O núcleo é capaz de diagnosticar, tratar e pre-venir a fadiga. A partir do projeto foi instalado na
Santa Casa de Misericórdia de Ouro Preto um laboratório de polissono-grafia para realizar, gratuitamente, exame do sono, que ajuda a diag-nosticar as causas da fadiga. Desse projeto, resultaram ainda melhorias e novos equipamentos para o labo-ratório da UFOP especializado em cardiometabolismo. Resta a pergunta: O investimen-
to na pesquisa em parceira com a Vale é mais rentosa para a UFOP e isso importa mais do que a saúde do seu trabalhador?
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AcORDO DO FIO DE BIgODEA plenária da Fasubra, realizada em março últi-
mo trouxe à tona a fragilidade do acordo assina-do pelas entidades representativas dos Técnico-Administrativos em Educação no encerramento da greve de 2012. O acordo, transformado na Lei 12.772, de dezembro de 2012, ainda não foi im-plementado na sua integralidade.Mais uma vez, os principais prejudicados estão
sendo os aposentados, mas ainda há outros pro-blemas de interpretação da Lei em várias IFEs. Na falta de uma orientação precisa sobre o dis-posto na Lei, alguns órgãos de gestão de pessoas insistem em não aplicar automaticamente os no-vos incentivos à qualificação e ainda impõe res-trições não previstas na Lei.A escassez do debate dos termos do acordo,
antes de sua assinatura, gerou uma grande crise na nossa Federação, o que impede que avance-mos no debate de outros temas e continuemos avaliando e reavaliando uma greve já encerrada há mais de seis meses. O grupo composto pelo VAL e BASE, que antes
se arvorava de único responsável pela condução e pelos resultados da greve, colocando os demais em posição de meros expectadores, hoje, perce-bendo os impasses gerados devido à diferença de entendimento entre o governo e a Federação, tenta a dividir com os outros grupos (antes tidos como omissos) os ônus de um processo arremata-do às pressas e sem a devida avaliação.Após a marcha do dia 07 de março, o MEC, num
jogo de cena, agendou uma reunião com a Fasu-
bra para o dia 19, a fim de solucionar o impasse e esclarecer os pontos obscuros ou polêmicos na Lei. No entanto, confirmando o descaso com a nossa categoria, a reunião foi desmarcada às vésperas da data agendada, pois o Ministro faria parte da comi-tiva presidencial que iria à solenidade de posse do novo Papa. A título de ilustração, consta nos notici-ários que somente com hospedagem essa comitiva gastou a quantia de R$ 324 mil.Bem, o adiamento da reunião, impediu que dois coor-
denadores gerais da Fasubra comparecessem à reunião na nova data agendada (21 de março), por já terem assu-mido outros compromissos políticos para essa data. O objetivo principal da reunião era cobrar do go-
verno o cumprimento do compromisso expresso du-rante as negociações da greve passada. Garantem os negociadores da categoria que foi garantido pelo governo que todos os itens negociados seriam ex-tensivos aos aposentados, no entanto, o teor do ter-mo de acordo e a Lei excluem esses trabalhadores, pois a Lei em seu artigo Art. 41. altera justamente o Artigo da Lei 11.091/2005 (PCCTAE) que a eles não se aplica.Desta forma, o panorama atual é desanimador.
O reajuste de 5% que já veio em nosso salário de março, chegou a passar despercebido para alguns trabalhadores e a cada dia se mostra mais distante da inflação que atinge principalmente os alimen-tos Assim, a categoria ainda terá de esperar por mais 30 dias, o veredito do governo, que já de-monstrou na reunião do dia 21 não ter disposição para um entendimento.
Após três anos de re-querimento, foi conce-dido pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) o registro da marca “ASSUFOP” ao Sindicato dos Trabalha-dores Técnico-adminis-trativos da UFOP.Com o registro da marca
o seu detentor passa a ter direitos exclusivos sobre seu uso, podendo impedir que terceiros a utilizem sem autorização.Assim, concedido o re-
gistro da marca, terceiros somente poderão fazer
AssUFOp cOnFIRmA REgIstRO DA sUA mARcAuso dela mediante licença expressa por parte do seu detentor.“Diante disso, o regis-
tro da marca ASSUFOP é verdadeira conquista para a categoria, porque seu o uso identifica o sindicato perante a sociedade pela vinculação da marca ao serviço prestado aos seus associados e à comunida-de como um todo”, ex-plica a advogada Izabel Cristina da Silva, chefe da área de propriedade intelectual - NIT/UFOP.Esta importante vitória
para a categoria coincide com as comemorações dos 30 anos de luta do sindicato. Segundo infor-mou a presidente do sin-dicato, Luiza de Marillac dos Reis, registrar marca
no órgão competente é importante para a inte-gridade da entidade, que passa a ter direito de uso exclusivo no nome “AS-SUFOP”. É uma medida de proteção a instituição.
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Superlotação, desrespeito e caos no transporte público. Des-locar-se em Ouro Preto é um eterno desafio. Os usuários do transporte coletivo são constan-temente desrespeitados no seu direito de ir e vir. Atrasos constantes, super lota-
ção, somente dois assentos para atender idosos, grávidas e pesso-as portadoras de necessidades es-peciais que muitas vezes tem que fazer todo o trajeto de pé, pois, os novos veículos, anunciados como mais vantajosos, mais cômodos e seguros para os usuários, na ver-dade, parece que foram introdu-zidos para reduzir o transporte de pessoas com direito à gratuidade. Se assim não fosse, seria permi-tido ao usuário entrar pela porta traseira e por ela também sair, mas a empresa não permite esse procedimento.E os abusos contra os usuários
não param por aí. Quem já não ouviu a já famosa pergunta, tem alguém para rodoviária ou para campus, feita aos gritos pelo tro-cador, e aí se não tiver, os ônibus alteram seu itinerário, sem se im-portar se há algum usuário espe-rando nos pontos de ônibus que
cAOs nO tRAnspORtE pÚBLIcO: Até QUAnDO?foram eliminados por decisão do motorista, que parece ser orientado pela empresa.O serviço de táxi-lotação, que sur-
giu como uma alternativa aos ôni-bus, e que no início prestava um serviço de boa qualidade, piorou muito e tem apresentado muitas deficiências. No horário do almoço os táxis simplesmente somem, os motoristas almoçam praticamente todos ao mesmo tempo ao invés de se revezarem, não cumprem o itine-rário indicado nas placas, principal-mente quando tem que ir ao Veloso. Se tiver passageiros para lotar o táxi no centro da cidade eles vão direto para a Bauxita/Campus e o usuário que estiver na Rodoviária ou no Ve-loso que se dane. Outro grave problema com este
serviço é quem há muitos moto-ristas completamente desprepa-rados e displicentes, que muitas vezes atendem o celular enquanto dirigem, abusam da velocidade e ficam ouvindo rádio ou música com som alto. Os usuários do transporte público
mereciam ser tratados com mais respeito, pois, os concessionários deste serviço, que é público, não fazem nenhum favor por prestarem
um serviço de boa qualidade, afi-nal, pagamos (e caro) por isso. Passou da hora do Ministério Pú-
blico que defenda os interesses da população e verifique os contratos para saber por que há um monopó-lio, em que governo e transporte público estão nas mãos de poucas empresas.Esse sofrimento diário dos usuá-
rios, passa despercebido aos olhos das autoridades que se fingem de cegas para o caos no transporte público. O Conselho de Transpor-te, simplesmente não cumpre seu papel fiscalizador, deixando as coisas chegarem a este ponto. Parece haver é uma relação pro-
miscua entre a concessionária do transporte público e o poder pú-blico, com a omissão da UFOP e IFMG e também da Câmara Mu-nicipal, nessa discussão. É inad-missível se mantenham indife-rentes a esta questão.Há ainda o grave problema da fal-
ta de licitação do transporte públi-co o que faz com que há décadas se mantenha este serviço nas mãos de uma única empresa que faz o que quer e não se tem mecanismos legais para obrigá-la a prestar um serviço de qualidade.
FotoS: RePRoDUção FACebook
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cAmpAnhA pARA AnULAR A REFORmA DA pREvIDêncIAUma campanha para anular a Re-
forma da Previdência, aprovada no Congresso Nacional em 2003, é lançada pela organização não-governamental Auditoria Cidadã da Dívida que quer coletar pelo menos um milhão de assinaturas num abai-xo-assinado aser encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).O objetivo é pedir que a Suprema
Corte brasileira reconheça a nulida-de da reforma, aprovada no gover-no Lula, uma vez que o processo legislativo teria sido contaminado
com votos de deputados que parti-ciparam do mensalão.A coordenadora da Auditoria Ci-
dadã da Dívida, Maria Lucia Fat-torelli, afirma que a campanha também quer destacar o risco de deslocamento da crise internacio-nal para o Brasil. Isso porque a Fundação de Previdência Comple-mentar do Servidor Público Fede-ral, criada depois da Reforma da Previdência, pode permitir a trans-ferência de derivativos, chamados de papéis podres, para o Brasil.
De acordo com Maria Lucia Fat-torelli, foram os derivativos que provocaram a crise financeira nos Estados Unidos e na Europa. “Atu-almente, essa reforma não só sig-nifica prejuízos para os servidores públicos, como, principalmente, com a criação de um fundo de pre-vidência de natureza privada, que pode investir em derivativos, essa reforma pode significar a criação de um canal para importação da crise financeira para o nosso País. Isso é muito sério. Não foi à toa que hou-ve tanta pressão, tanta compra de votos - porque tem muita coisa por trás dessa reforma”, disse.Maria Lucia Fattorelli afirma
que, se a Reforma da Previdên-cia for anulada, volta a valer a legislação que estava em vigor antes da aprovação da emenda constitucional que mudou as re-gras previdenciárias.O Psol protocolou no STF uma
Ação Direta de Inconstitucio-nalidade (nº 4889) pedindo a anulação da votação da Emenda Constitucional 41, que trata da Reforma da Previdência. “A Reforma da Previdência foi
contaminada por compra de votos. Isso quem diz é o Supremo Tribunal Federal, que constatou a compra de votos e condenou vários deputados que eram líderes e presidentes de partido, como o do PTB, Roberto Jefferson; Valdemar Costa Neto, do PL; Pedro Henry e Pedro Cor-rêa, do PP, que somam mais de 108 votos que confirmaram a Reforma da Previdência. E ela foi votada por apenas 356 votos. Ou seja, o resultado foi manchado, maculado porque, rigorosamente, não havia um quorum para votar, senão por pagamento feito a esses partidos”, afirmou o líder do partido, deputa-do Ivan Valente, de São Paulo.A Reforma da Previdência foi
aprovada com 48 votos a mais que os 308 necessários para aprovar emendas constitucionais.
Fonte: AgêNCIA CâmARA
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presidente: Luiza de marillac dos Reisvice-presidente: Sérgio geraldo Neves1°secretario: maria Luiza Vieira 2° secretario: Nativo Lourenço de barros1° tesoureiro: Dirlene Azevedo gomes 2° tesoureiro: Luciana Rodrigues dos Santos
Diretor sindical: João orlando tobiassuplente: José Augusto Nunes NogueiraDiretor de Assistência: Fabrícia Helena mol Silva dos Santossuplente: Alessandro Luiz maximiano Dias
Diretor de Imprensa e Divulgação: gilberto Correa mota
Diretor de cultura e Esporte: maurílio marcos Conceiçãosuplente: José maria marcelino
conselho Fiscal:José Henrique RodriguesPedro Alexandre de PaulaCarlos Nazareth Neves
Fale conosco: (31) 3551-2401 ou 3551-2577 site: www.assufop.org.brE-mail: [email protected]
JORnAL AssUFOpJornalista: Douglas Coutotiragem: 1.500 exemplaresImpressão: SemPRe editora Ltda.
Expediente
Rua Diogo de Vasconcelos, 408Estação - Ouro Preto - MG
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Denúncia que chega ao ASSUFOP revela a situação sub-humana a qual continuam sendo submetidos os servido-res técnico-administra-tivos que trabalham no Biotério (atualmente denominado Centro de Ciência Animal). Um gargalo deixado pela administração anterior da UFOP e que se im-põe como grande desa-fio para a nova reitoria. Criado há 20 anos, o
conhecido “Biotério” abriga salas de criação de camundongos e ca-nis, e atualmente de-
BIOtéRIO: pROBLEmA AntIgO, sOLUÇÃO URgEntEsenvolve cerca de 50 projetos de pesquisas. Em setembro de 2012, uma comissão do sindi-cato esteve in loco para verificar as denúncias de que trabalhadores e animais estavam sen-do mantidos numa área que mais parecia uma “estufa”, sob um calor de mais de 30 graus. Com enorme surpresa,
a comissão do ASSU-FOP confirmou a situ-ação sub-humana dos que ali trabalham, sob um forte calor de 30 graus dentro de algu-mas salas de pesquisas
onde estão condiciona-dos os animais. Falta ar condicionado
e sistema de exaustão. A situação agrava-se ainda mais ao ser constatado que o lixo contaminado é trans-portado sem qualquer proteção dentro do se-tor até chegar ao depó-sito, expondo os traba-lhadores ao risco. Os improvisos se-
guem com portas ve-dadas com fita crepe e os tanques de lavar as bandejas e colocar os animais para pes-quisas acima da altura
das pessoas que traba-lham. Para alcançar o tanque, os trabalhado-res foram obrigados a improvisar um tablado de madeira oferecendo risco de acidente. Sem local apropriado
para alimentação, os servidores são obri-gados a fazer as refei-ções no mesmo local onde estão armazena-das as rações dos ani-mais. Há casos de servidor
terceirizado que tra-balha em área insalu-bre, mas não recebe diferenciação salarial.
ATÉ QUAndO? Após serem confirmadas as denúncias, a comissão do ASSUFOP procurou Administração da UFOP para notificá-la das irregularidades e cobrar a so-lução. O pró-reitor de administração da época esteve no local, admitiu o problema e havia prometido resolver a questão de maneira urgente. Passados seis meses, e nada! A administração da UFOP
vem optando por ignorar o problema ao invés de resolvê-lo. Foram adquiridos quatro aparelho de ar condicionado, no entanto eles ainda não foram sido instalados. Mudaram as estações e nada mudou e nem há expecta-
tiva de mudar. Até o momento não foi movida uma pa-lha sequer para a melhoria da qualidade de trabalho dos servidores técnico-administrativos e pesquisadores do Biotério, que continuam expostos a situação de trabalho sub-humana. Ciente do problema desde setembro, a direção do AS-
SUFOP optou por dar crédito a antiga administração da UFOP que havia se comprometido em rever a situação. O que não aconteceu. Além disso, o sindicato não quis utilizar esse fato para não contaminar o processo eleitoral deflagrado no ano passado.Agora não podemos mais nos silenciar ante a situação
caótica. È inadmissível para uma universidade, com orça-mento de R$ 260 milhões, deixar os trabalhadores e pes-quisadores em situação caótica. É tanto calor que animais estão morrendo devido ao ambiente inadequado. O descaso está colocando em risco até mesmo a precisão
das pesquisas ali desenvolvidas. Com a palavra, a nova reitoria da UFOP.
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