Joaquim Pescada - Sonnenkraft
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Transcript of Joaquim Pescada - Sonnenkraft
A indústria da construção é um dos maiores consumidores de matérias-
primas, produz uma das maiores parcelas de resíduos e os edifícios são
grandes consumidores de energia.
A nível da U.E, os edifícios são responsáveis:
40 % das necessidades energéticas (energia primária)
e das matérias-primas
40% do total de emissões de CO2
20% da água potável
As pessoas passam cerca de 85-90% das suas vidas dentro de espaços
construídos, considerando a casa, o trabalho e os tempos livres, sendo por
isso afectados por estes ambientes. (Fonte: European commission – Joint Research, 2003 )
Existe uma relação causa - efeito entre as condições de habitabilidade
e o nível de saúde dos seus habitantes.
Ideia do Impacte e das Oportunidades de construir de forma sustentável
Conceito: Abordagem integrada de criação e gestão responsável de um ambiente
construído saudável, baseado na eficiência de recursos e princípios
ecológicos (Fonte: Kibert, C.J., 1994 )
Trata-se de uma forma radicalmente diferente de pensar e exige uma integração de experiências em
arquitectura, design, engenharia civil, engenharia do ambiente, e outras ciências,
nomeadamente as sociais, uma vez que considera aspectos ambientais, socio-
económicos e culturais.
CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
Princípios da construção sustentável:
• minimização do consumo de recursos
• maximização da reutilização de recursos
• utilização de recursos renováveis
• protecção do ambiente natural
• criação de um ambiente saudável e não tóxico
• procura de qualidade na criação do ambiente construído
Objectivos clássicos: funcionalidade, segurança, economia e durabilidade.
CICLO DE VIDA DE UM EMPREENDIMENTO
85% do impacte ambiental dos edifícios acontece durante a fase em que são habitados
(fase que se estende por mais tempo durante o seu ciclo de vida)
-Ter sempre em consideração a concepção bioclimática dos edifícios, isto
é, conhecer e considerar no projecto as condições do local de construção,
em termos de orientação geográfica, luminosidade, vento, recursos
aquáticos e tipo de solo.
- Outras medidas: medidas solares passivas (por exemplo, paredes de
trombe e coberturas ajardinadas) e/ou medidas solares activas (por
exemplo, instalação de painéis solares).
- Gerir de forma adequada todas as actividades de forma a diminuir os
efeitos que provocam no ambiente e na saúde, numa perspectiva de ciclo
de vida (minimizar consumos materiais, energia e água, reduzir a poluição).
- Adequada selecção de materiais para construção (compra de materiais
com menores impactes negativos ).
- Medidas que permitam o aproveitamento das águas cinzentas e da água
da chuva.
-Formação/sensibilização.
BOAS PRÁTICAS
O acréscimo de custos de um edifício de qualidade pode ser rentável
a curto prazo.
Edifícios de escritório nos USA:
Uma melhoria da envolvente, dos materiais utilizados (qualidade térmica, qualidade
acústica) e da utilização da iluminação natural, que resulte num acréscimo de 10% nos
custos de construção, é rapidamente amortizado devido ao aumento de produtividade dos
trabalhadores e poupança de energia.
Hospitais:
A melhoria da envolvente e dos materiais utilizados que se traduz numa melhor qualidade
interior, pode levar a uma redução do tempo de permanência dos utentes internados e
portanto uma redução dos encargos sociais associados, para além da poupança em
energia.
Fonte: IPAMB – www.ipamb.pt
Edifícios sustentáveis: Com um investimento 2 a 7,5 % superior ao dispendido nos edifícios de construção usual, os activos podem obter um maior retorno, atraindo rendas mais elevadas, bem como registar maiores crescimentos nas taxas de ocupação (dados EUA).
Custos reais associados aos edifícios “mais verdes”: O sector imobiliário ainda está longe de conseguir fornecer valores com exactidão relativos à eficiência energética dos edifícios, devido à inexistência de acordo quanto aos standards de medição e consequentemente, da ausência de dados que permitam a realização de um “benchmarking credível”
Fonte: consultora CB Richard Ellis, relatório “Who Pays for Green? The Economics of Sustainable Buildings” (www.cbre.co.uk)
Todos os custos devem ser conhecidos:
Custo da casa (>/=/<)
Custo do consumo de água e energia (<)
Custo do condomínio (<)
Custo da manutenção (<)
Competitividade
CUSTOS
O que os consumidores valorizam na compra da
habitação?
Como incentivar os consumidores para a sua aquisição?
Como é que a compra de habitações sustentáveis pode
contribuir para a mitigação das alterações climáticas?
EVOLUÇÃO DO PREÇO DO PETRÓLEO
O preço do petróleo em 2011 subiu até 217% comparativamente à média do preço dos 7 anos anteriores
Os preços do gás natural e da electricidade também são potenciais fontes com tendência á subida de preços
EFEITOS DO AQUECIMENTO GLOBAL
Aquecimento das calotes polares
Aumento da intensidade dos furacões
Aumento do nível do mar
Aumento das áreas consideradas como deserto
Aumento do número de mortes, causadas por catástrofes naturais
GASTOS ENERGÉTICOS
A água quente sanitária e o aquecimento central representam 66% dos gastos anuais de uma família
Uma casa unifamiliar despende em média 46% da energia consumida em aquecimento central e 20% em água quente sanitária
A fonte energética mais utilizada para o aquecimento central é o gasóleo
O uso de coberturas verdes
Preocupação com os
consumos energéticos
Redução da acumulação de
energia nas coberturas do
edificado
Bom isolamento térmico
Aumendo da vida util da
cobertura através da
protecção UV resultante da
cobertura verde
Fonte: City of Toronto – What is a Green Roof – www..toronto.com
Coberturas verdes e energias renováveis
2 em 1
Redução de consumos
energéticos de forma passiva –
cobertura verde
Redução de consumos
energéticos de forma activa –
sistema solar
Ter em atenção que:
A combinação sistema solar vs vegetação
Sistema solar térmico
- A instalação não deve ter mais de 5% da superfície sombreada
- Praticamente inoperante com 20% da superfície coberta por sombras
Sistema solar fotovoltaico
- Não existência de sombreamentos
Ter em atenção que:
Os colectores solares
térmicos e módulos
fotovoltaicos têm inclinações
mínimas:
15º a 20º para colectores solares
térmicos
(reduz depósitos de sujidade,
remoção da condensação)
12º para módulos fotovoltaicos
(reduz depósitos de sujidade)
Casos de estudo
Integração em coberturas verdes
Implantação de 6 colectores
solares
Versão horizontal para
minimizar altura
Azimute solar: -20º
Integração em coberturas verdes
Caso I
Zonas múltiplas resultantes da integração arquitectónica
Criação de zona de gravilha para instalação de colectores
Utilizada como zona de passagem para acesso a toda a periferia da cobertura
Uso para colocação de equipamentos de AVAC ou outros
Zona verde com tamanho ligeiramente reduzido
Integração em coberturas verdes
Caso I
Zona Verde
Campo Solar
Zona de Gravilha
Integração em coberturas verdes
Caso I
Fonte: http://v-newswire.com/technology/solar-roofing/
Integração em coberturas verdes
Caso I – Sistema de fixação
Integração em coberturas verdes
Caso II
Colectores colocados sob a
zona verde
Área verde praticamente
igual à área da cobertura
Integração em coberturas verdes
Caso II – Sistema de fixação
Integração em coberturas verdes
Caso II – Sistema de fixação
Fonte: http://thegreenwombat.com/2008/08/14/california-game-changing-solar-deal/
Integração em coberturas verdes
Caso III – Integração Arquitectónica
Integração em coberturas verdes
Caso III – Integração Arquitectónica
Fonte: http://www.greenroofdesign.co.uk/archives/cat_monumentbuilding.html
Cobertura verde e energia solar
Cobertura verde aumenta eficiência de módulos fotovoltaicos
Perfeita integração de colectores solares térmicos e módulos solares
Redução dos consumos energéticos
Comportamento térmico melhorado
Aumento da sustentabilidade do edificado
Redução da pegada ecológica
ALVOR BAIA Hotel
Collector: GK10
Gross area: 400 m2
Sonnenkraft
Partner: No
Total tank
volume: 30.000 l
Year of
commissioning: Under construction
Estarreja swimming pool
Collector: GK10
Gross area: 270 m2
Sonnenkraft
Partner: No
Total tank
volume: 4.000 l
Year of
commissioning: 2010
Almada swimming pool
Collector: SK500N
Gross area: 395 m2
Sonnenkraft
Partner: No
Total tank
volume: -
Year of
commissioning: 2009
INATEL Albufeira Hotel
Collector: SK500N
Gross area: 220 m2
Sonnenkraft
Partner: No
Total tank
volume: 15.000 l
Year of
commissioning: 2010
MARINA DE OLHÃO Hotel
Collector: GK10
Gross area: 270 m2
Sonnenkraft
Partner: No
Total tank
volume: 5000l+5000l
Year of
commissioning: 2010
Edifícios de habitação
Edifícios de habitação
Hoteis
Edifícios industriais
Escritórios
Moradia Unifamiliar
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Moradia Unifamiliar
Edifícios de habitação…
Como integrar o campo solar?
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