JMG 2514

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Jornal da Marinha GRANDE Porte Pago Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC Director: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI14JUN2012 ANO: XLIX - Nº 2514 Preço: 1,10 (IVA inc.) A profissão mais antiga do mundo é praticada junto a uma das principais entradas na Marinha Grande, junto à Freguesia da Moita, para quem quiser ver... ou ignorar » pág. 5 Ò MARINHA GRANDE 13 DETIDOS POR JOGO ILEGAL Treze pessoas foram detidas no conce- lho da Marinha Grande, pelo “crime de jogo ilícito”, na última sexta-feira. Na operação da ASAE foram ainda apreendidos 12 baralhos de cartas e nove caixas de poker » pág. 3 Ò IMI CÂMARA PERDE 3,5 MILHÕES DE EUROS As receitas de IMI cobradas pela autarquia vão ter de ser canalizadas para o pagamento de dívidas à banca, segundo o acordo firmado entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios » pág. 10 Ò ASSOCIATIVISMO MARCHAS POPULARES SAEM… AO ESTÁDIO » pág. 3 Ò PRAIAS PEDRAS NEGRAS DE OURO » última Ò SUMO NEVES LUTA NA HUNGRIA » pág. 17 Ò ANDEBOL CONCELHO RECEBE FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL » pág. 14 Ò AUTÁRQUICAS MCI VAI A VOTOS O Movimento Cívico Independente, de Artur Oliveira, vai concorrer à Câmara em 2013 » última Ò FOTOGRAFIA PARABÉNS CARLA PORTUGAL! A fotógrafa marinhense foi distinguida em Bruxelas como QUEP - Qualified European Photographer, pela Federação Europeia de Fotógrafos Foto de arquivo, meramente ilustrativa

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mCi vai a votos Treze pessoas foram detidas no conce- lho da Marinha Grande, pelo “crime de jogo ilícito”, na última sexta-feira. Na operação da ASAE foram ainda apreendidos 12 baralhos de cartas e nove caixas de poker » pág. 3 O Movimento Cívico Independente, de Artur Oliveira, vai concorrer à Câmara em 2013 » última A fotógrafa marinhense foi distinguida em Bruxelas como QUEP - Qualified European Photographer, pela Federação Europeia de Fotógrafos Ò marinha grande Ò sumo

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Page 1: JMG 2514

 Jornal da MarinhaGRANDE

Porte Pago

A u t o r i z a d o p e l o s CTT a c i rcular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

Director: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI14JUN2012 ANO: XLIX - Nº 2514 Preço: 1,10 € (IVA inc.)

Prostituição às Portas da cidade

A profissão mais antiga do mundo é praticada junto a uma das principais entradas na Marinha Grande, junto à Freguesia da Moita, para quem quiser ver... ou ignorar » pág. 5

Ò marinha grande

13 detidos por jogo ilegal

Treze pessoas foram detidas no conce-lho da Marinha Grande, pelo “crime de jogo ilícito”, na última sexta-feira. Na operação da ASAE foram ainda apreendidos 12 baralhos de cartas e nove caixas de poker » pág. 3

Ò imi

Câmara perde 3,5 milhões de eurosAs receitas de IMI cobradas pela autarquia vão ter de ser canalizadas para o pagamento de dívidas à banca, segundo o acordo firmado entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios » pág. 10

Ò associativismo

marChas populares saem… ao estádio» pág. 3

Ò Praias

pedras Negras de ouro» última

Ò sumo

Neves luta Na huNgria» pág. 17

Ò andebol

CoNCelho reCebe fiNal da taça de portugal» pág. 14

Ò autárquicas

mCi vai a votosO Movimento Cívico Independente, de Artur Oliveira, vai concorrer à Câmara em 2013 » última

Ò fotografia

parabéNs Carla portugal!A fotógrafa marinhense foi distinguida em Bruxelas como QUEP - Qualified European Photographer, pela Federação Europeia de Fotógrafos

Foto

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

2 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

O princípio do fim da BienalAs manifestações de carác-

ter cultural são da maior impor-tância para as comunidades. Tanto assim é que as cidades civilizadas e com maiores índi-ces de desenvolvimento têm a preocupação de proporcionar as mais variadas iniciativas aos seus cidadãos. A cultura é, aliás, uma vertente importantís-sima para a formação e estru-turação do ser humano.

A Marinha Grande nunca foi uma cidade com uma gran-de pujança cultural, apesar da meia centena de coletividades.

Comparativamente com a vizinha Leiria ficamos a anos--luz de distância, pelas mais variadas razões, nomeada-mente uma notória insensibi-lidade para estas matérias, que levou a que, atualmente, a cidade não tenha uma única casa de espetáculos pública. Questiona-se, aliás, se fará sentido uma cidade industrial ter uma casa da cultura. Pare-ce-nos que sim…

A principal iniciativa cultu-ral que se realiza no concelho, de dois em dois anos, não vai ter lugar este ano. Referimo-nos à Bienal de Artes Plásticas.

Apesar de existir uma verba no orçamento camarário, o executivo optou por não pro-mover o certame.

Por um lado esta é a atitude correta. Repetir o que ocorreu em 2010 seria um erro já que não nos parece aconselhável, em tempos de austeridade, contratar um casal do jet set lis-boeta e pagar-lhe 90 mil euros

por uns dias de trabalho. A jun-tar a isto, a última Bienal era uma espécie de ilha, completa-mente desenquadrada com o meio. Logo, mantê-la naquelas condições era um erro, deitar dinheiro fora.

Mas a crise também traz oportunidades e o executivo socialista perdeu a possibilida-de de promover, este ano, uma Bienal viva, indo ao encontro das pessoas. Desde logo envol-vendo os artistas da terra como verdadeiros responsáveis da exposição.

Por outro lado, o palco da Bienal da Marinha Grande de-veria ser o centro da cidade, o domínio público, e eventual-mente alguns espaços comer-ciais devolutos, chamando-se assim a atenção para a degra-dação do núcleo central. Seria também muito interessante pro-mover exposições e espetácu-los em antigas fábricas.

A Bienal deveria ir igual-mente ao encontro das crian-ças. Até aqui tem-se levado os meninos e as meninas ao parque de exposições e, des-sa forma, contabilizavam-se uns milhares de crianças no balanço final. Este ano deveria ser precisamente o contrário, a Bienal ir às escolas, levar a cultura aos estabelecimentos de ensino, detetar talentos, despertar as crianças para a(s) arte(s).

Infelizmente nada se fará… e ainda bem se tivéssemos que repetir 2010. ß

EditorialAntónio José Ferreira

Diretor

(R)Humor

Olha, este fim-de-semana vai tudo marchar

na Marinha Grande...Ai sim? Para onde?

Daqui para fora...

Rufino FininhaRufia*

*Cão

rafe

iro...

que

mor

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elhi

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ão s

ó!

João Paulo Pedrosa a presidente

Quando, há já algum tem-po, o João Paulo Pedrosa me convidou a ser mandatário da sua candidatura a Presidente da Federação Distrital de Leiria, aceitei, sem qualquer hesitação. Desconhecia, nessa altura, se havia ou não outra candidatura. O que vale por dizer que aceitei, como tantas vezes gosto de afir-mar, “porque sim”. Não está nos meus princípios, de facto, aderir a um projeto “por exclusão de partes”; ou, por outras palavras, não gosto de tomar partido “por-que não”. Prefiro, sempre, tomar posição “porque sim”, ou seja, por motivos positivos. Será difícil encontrarem-me num projeto que tenha como princípio “federar descontentamentos”.

E quais foram as razões que me moveram?

Antes de mais, a natureza do candidato. Tenho o João Paulo Pedrosa na conta de alguém que pensa pela sua própria cabeça. Nem sempre estive de acordo com as suas opções, mas sempre apreciei que as tenha defendido com coerência.

Além disso, da sua natureza faz parte uma qualidade que lhe admiro: a humildade. João Paulo Pedrosa teve sempre, da liderança, uma visão assente no

diálogo e na procura de consen-sos, nunca uma visão autoritária e arrogante. Há quem diga que um líder se quer determinado e senhor de si (e ele tem sido) e que isso implica uma dose con-siderável de arrogância. Não penso assim. E ele, pela sua atu-ação, também não. A humildade democrática é, sem dúvida, uma das suas qualidades.

Em terceiro lugar, pelo seu passado de líder. Durante anos, o PS veio perdendo influência no distrito. Mesmo quando ganhou no país, perdeu na Madeira... e em Leiria. Nas autárquicas, foi descendo, descendo, até que, de seis câmaras, se viu reduzido a duas.

Com João Paulo Pedrosa, o PS perdeu as legislativas, como no país, mas perdeu bem menos do que no resto do país. E, sobretu-do, duplicou as Câmaras Munici-pais, onde passou de duas para quatro. Além disso, recuperou a Marinha Grande, o que tem, em si mesmo, um significado polí-tico enorme, e conquistou, pela primeira vez, Leiria, a capital de distrito e bastião tradicional do PSD. Candidato que fui nessas eleições, que fizeram de mim o primeiro Presidente de Assem-bleia Municipal socialista em Lei-

ria, sei bem o papel de João Pau-lo Pedrosa nesse difícil processo.

Finalmente, por uma questão de coesão interna. O Partido Socialista precisa de mudança e precisa de se estabilizar nes-te ciclo de oposição, depois de tantos anos no poder. Isso requer paciência, serenidade, respon-sabilidade, coesão. João Paulo Pedrosa tem revelado essas qua-lidades. É solidário com o líder que o Partido democraticamente escolheu e sabe que o regresso ao poder exige ponderação e sentido de responsabilidade. Ti-vemos uma revolução em 1974 e somos dela herdeiros. Não precisamos de andar a fazer revoluções todos os dias. A mu-dança de que o PS precisa tem de ser tranquila e prudente. E tem de saber usar a persistência como arma, contra um Governo insensível, um Governo que não respeita os Portugueses, um Go-verno sem sentido institucional e sem sentido de Estado, sem rumo e sem norte.

Por tudo isto, aceitei ser man-datário de João Paulo Pedrosa. E acredito que, nas circunstâncias atuais, ele reúne as condições para liderar o PS nestes anos di-fíceis. Disso já deu mostras bas-tantes. ß

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3Jornal da Marinha Grande 14 de junho de 2012

Ò de sexta a domingo

Marchas PoPulares desfilaM no estádio

É já este fim-de-semana que tem lugar mais uma edição das Marchas Populares da Marinha Grande. O certame arranca esta sexta-feira, 15 de junho, desta feita com uma particularidade: dentro de portas, no Estádio Municipal

 Carla Fragoso

E ntre sexta-feira e domingo, o Estádio Municipal acolhe o 9º desfile de Mar-chas Populares,

numa organização da Associação Concelhia das Associações da Marinha Grande (ACAMG), que conta com o apoio da Câmara Municipal e das três Juntas de Fre-guesia do concelho.

O fado foi o tema escolhido

para a presente edição, que con-tará com a participação de 12 coletividades, nomeadamente, da Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego, do Clube Desportivo e Recreativo da Amieira, do Grupo Despor-tivo e Recreativo das Figueiras, da Sociedade de Beneficência e Recreio 1º de Janeiro da Ordem, do Sport Império Marinhense, da Sociedade Instrutiva e Recreativa 1º de Dezembro do Pero Neto, do Futebol Clube Os Belenenses,

da Associação Sindical União de Reformados Pensionistas e Idosos, do Centro Cultural Paroquial Nos-sa Sra. da Ajuda da Passagem, da Associação Cultural e Recrea-tiva da Comeira, do Sport Lisboa e Marinha e do Clube Desportivo Moitense.

Os desfiles de sexta-feira e sá-bado arrancam pelas 21h, no do-mingo começam mais cedo, quan-do forem 19h. No recinto haverá tasquinhas com petiscos variados. A entrada é livre. ß

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Ò marinha grande

13 pessoas detidas por jogo ilegal

Treze pessoas foram detidas no concelho da Marinha Grande, “pelo crime de jogo ilícito”, na última sexta-feira, 9 de junho. De acordo com informação disponibilizada ao JMG pela ASAE – Autoridade de Seguran-ça Alimentar e Económica, na sequência da ação, promovida pela PSP de Leiria em colabora-ção com a ASAE, Autoridade Tributária e Serviço de Estrangei-ros e Fronteiras, houve lugar “à apreensão de 12 baralhos de cartas e 9 caixas de poker”. De acordo com fonte da ASAE, “fo-ram identificados e detidos o res-ponsável do estabelecimento do Bar onde se encontrava a «sala de jogo» e mais 12 jogadores de poker”. Segundo o JMG apu-rou, a operação desenrolou-se ao início da noite de sexta-feira, num estabelecimento de diver-são noturna localizado junto à estação de caminhos-de-ferro da Marinha Grande. ß

Ò Passeios

Câmara apoia envelheCimento

ativoA Câmara Municipal acaba de dinamizar um conjunto de passeios pela região dirigidos ao público sénior do concelho, que decorreram de 23 de maio a 12 de junho, no âmbito da comemoração do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações. Contribuir para a qualidade de vida e o reforço de medidas de coesão que permitam a toda a população o acesso a atividades e equipamentos que possibilitem a integração social de todos os munícipes foram os objetivos da ação. No dia 23 de maio, os utentes do Lar da Santa Casa da Misericórdia do Forno da Telha visitaram a região. No dia 31 foi a vez dos utentes do Lar da Santa Casa das Vergieiras. No dia 5 de junho, os idosos do Centro Social e Paroquial de Vieira de Leiria passearam até às praias da região. No dia 12, o passeio foi dirigido aos senio-res da Freguesia a Moita. ß

Ò s. Pedro de moel

Bar e Campo de ténis em

hasta púBliCa

A Câmara da Marinha Grande vai colocar em has-

ta pública a adjudicação da exploração do bar e a gestão do campo de ténis

de S. Pedro de Moel. A sessão está marcada para a próxima terça-feira, 19 de junho, pelas 10h, no

salão nobre dos Paços do Concelho.

O valor base de licitação é 10.000 euros, podendo

intervir na praça os interessados ou seus repre-

sentantes com poderes para arrematar. O valor do lanço

mínimo está fixado em 1% da base de licitação. Segundo a autarquia, se

a praça ficar deserta é admitida a adjudicação por

ajuste direto.Os interessados podem

visitar o espaço, das 9h às 12h30 e das 14h às17h30,

nos dias úteis, mediante marcação prévia. ß

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Ò Política

Be organiza piqueniqueO Bloco de Esquerda (BE) da

Marinha Grande promoveu na úl-tima quinta-feira, 7 de junho, um piquenique integrado nas Jorna-das Nacionais do partido contra a “Troika”. Na iniciativa, que de-correu na zona da Ponte Nova e que juntou cerca de meia centena de convivas, participou Catarina Martins, deputada na Assembleia da República.

De referir que o dia foi escolhi-do propositadamente, tendo em conta que este feriado, que assina-

la o Corpo de Deus, será “retira-do aos portugueses pelo Governo

PSD/ CDS no âmbito do resgate financeiro ao nosso país”. ß

Ò foto: arquivo

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opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

4 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò Rúben Gomes

»OpiniãO

Humor Take Away

Olá! Entrámos no Euro 2012 a perder, não é? Jogámos bem, não merecíamos perder, mas aconteceu. Eu não percebi a

ideia dos adeptos alemães começarem a atirar papéis

embrulhados aos jogadores de Portugal, aquilo eram tudo

facturas vencidas que temos de pagar à Alemanha? Vá lá, menos mal, perdemos com a

Alemanha, a Sra. Merkel deve ter visto o jogo e como demos

tanta luta, pensei que contra a Dinamarca já só iríamos

ter direito a meio Hino, mas não. Muito se tem falado no

caso de Vítor Baía e a sua ex-mulher, que segundo ela o antigo jogador de futebol

entrou em sua casa e levou os seus pertences. Só uma dica,

enquanto o antigo guarda--redes da Selecção Nacional está a comentar os jogos na

RTP, dá tempo para “reaver”, pelo menos, a TV e o aparelho

da TDT. Como este espaço não vive só de futebol, li esta semana duas coisas que me

intrigaram. Um britânico colo-cou vários “pês” no seu nome

pois estava farto de receber telefonemas de telemarketing. Isto é mesmo verdade, agora

chama-se Tim Pppppppppprice e não dou um mês para se

fartar de ouvir: “Coitadinho, o senhor é gago?”. A outra diz

respeito a uma adolescente norte-americana que foi expul-sa do parque temático Disney

World, por ir vestida de ‘Si-ninho’. Será que o parque já se veio desculpar que esta foi expulsa por um ‘Pateta’? Para concluir, boas notícias para os

fãs da Madonna. A cantora ultrapassou Michael Jackson

no Reino Unido. Grande coisa, ele também não se tem

mexido muito. Até para a semana. ß

OpiniãOPoder Autárquico ou poder Político?

O poder político partidário tem errada-mente dominado o poder autárquico.

Assim, o nosso concelho vai continuar refém dos partidos políticos, por falta de isenção partidária motivada por aberrações ideológicas mal definidas que causam frag-mentação no seio dos responsáveis autárqui-cos e nos eleitores.

É verdade que ainda muitos recordam os momentos vividos com a ditadura do PCP

após a Revolução de Abril no nosso conce-lho, dos seus excessos que prejudicaram a economia e muita gente.

Com todos estes ressentimentos mal resol-vidos durante estes 38 anos, continua a ser difícil qualquer conciliação partidária, tão necessária, para a recuperação e desenvol-vimento. O MCI respeita, mas não confunde os objectivos ideológicos das várias forças partidárias, com os interesses de uma eficien-

te gestão autárquica.Para isso o MCI entende ser necessária a

participação cívica de toda a sociedade, em todas as vertentes.

São estas as razões que mais uma vez levam o MCI, Movimento Cívico Indepen-dente, a concorrer às próximas eleições au-tárquicas, e não para ser mais um no elenco do executivo e deixar que tudo continue na mesma. ß

Artur Oliveira MCI

JMGTV

www.jornaldamarinha.pt/tv

»OpiniãO

Os eleitos do PS estão com amnésia

Como marinhense que me pre-zo, hoje vou procurar relembrar a alguns chicaneiros, as propostas que fizeram quando eram oposi-ção na CMMG e aquilo que vão fazendo agora que comandam os destinos da nossa Câmara Muni-cipal.

Atualmente fala-se muito da op-ção tomada pelos responsáveis da CMMG ao consentir que o União de Leiria jogasse no Estádio Mu-nicipal. Esta escolha só podia dar mau resultado, sabendo nós que o mesmo grupo desportivo já tinha faltado aos compromissos assu-midos com a Câmara Municipal de Leiria. Os marinhenses mais atentos ao que se passa na nossa autarquia sabem que na vereação anterior a proposta feita pelo PS não era esta, longe mas muito lon-ge desta. Eu lembro aqui e agora, que o nosso PS e os seus pensan-tes queriam que a nossa edilida-de, na ocasião a ser gerida pela CDU, comprasse os terrenos do A. Marinhense. Diziam alguns desses senhores que os terrenos se encon-tram numa zona nobre e que os

mesmos davam para fazer muita coisa.

A intenção só podia ter duas finalidades: a primeira seria para manietar a Autarquia a ponto da mesma ficar sem meios financei-ros para outras obras. A segunda possibilidade seriam terrenos para futuras parcerias à boa maneira Socratista, daquelas que foram fei-tas com a empresa que construiu o “mercado novo”, o famoso Merca-do do Atrium que um senhor do PS procurou baralhar os marinhenses escrevendo 125 artigos a conde-nar a dupla PC/PSD por não que-rerem abrir o dito Mercado.

Enquanto o senhor Órfão foi presidente da Câmara Municipal, o PS andou dois anos sem conse-guir abrir o dito Mercado, porque não reunia as condições para tal mas, quando o PS perdeu a Câ-mara para a CDU, na ótica dos líderes do PS estes ficavam obri-gados a corrigir os erros que eles próprios tinham cometido e, daí os 125 artigos de tolices que acaba-ram por levar a água ao seu moi-nho, porque a grande maioria dos

marinhenses não sabe distinguir o trigo do joio, contribuindo assim para uns quantos senhores recupe-rarem a Câmara que anteriormen-te tinham deixado endividada, tal como agora deixaram o país.

A minha pergunta é muito sim-ples e objetiva: onde anda esse senhor dos 125 artigos sobre o mercado e as barracas? Faleceu, tem amnésia ou esqueceu-se de arregaçar as mangas?

E a equipa que arregaçou as mangas para o fotógrafo, o que tem feito?

Mercado Municipal onde está? A piscina certamente que “não ne-cessitamos”, porque mesmo sem piscina têm os jovens marinhenses conquistado bastantes medalhas nas competições de natação. As únicas duas obras de relevo em construção são, creio saber, pro-jetos da vereação anterior, o que me leva a perguntar o que foi feito nestes dois anos?

Também estou a ficar conta-giado com amnésia, já esquecia, duas grandes obras feitas muito rapidamente por esta Autarquia, a

saber: impostos criados assim que tomaram posse e como se não che-gassem, criaram-se os impostos in-diretos com os parquímetros. Com os parquímetros também foi uma maneira de “ajudar” o pequeno comércio do centro da cidade.

Tanto quanto sei, os Moitenses dizem que nada foi feito nestes dois anos e, os Marinhenses sa-bem muito bem que é necessário fazer grande ginástica para mar-char nos nossos passeios.

Há quilómetros de estradas que mais se parecem com os caminhos Romanos. A estrada 242 Leiria/Marinha não levou tapete novo porque a nossa Câmara não fez o trabalho que lhe competia; esque-ceu o saneamento em Albergaria.

Os jardins da nossa cidade mais parecem pastagens, estão re-pletos de ervas daninhas e muito mal cuidados. Assim vai a nossa Marinha Grande, que tem tudo para ser grande mas tem falta de líderes, tal como não os tem o nos-so país.

António Pereira

»Carta aO DiretOr

A verdade fica com quem a sabe…

Exmo. Sr. Diretor do JMG, per-mita-me que faça um pequeno co-mentário, na sequência da notícia publicada na edição nº 2513, de 8 de junho, intitulada “Houve falta

de zelo e caça à multa por parte da PSP”. Todos nós temos direito à resposta e de nos defendermos, mas para que tal aconteça, não será necessário recorrer à menti-

ra. Como tal, a verdade fica com quem a sabe e noutro local será avaliada a veracidade dos fatos ocorridos. Certamente o primeiro dever de uma autoridade é prestar

auxílio a quem necessita ou solici-ta. No caso do meu pai isso não aconteceu…

Fabiana Pereira

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

5Jornal da Marinha Grande 14 de junho de 2012

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os textos não devem exceder os 2400 caracteres (incluindo espaços)

Ò Prostituição

corPo e alMa… à venda

Estrada. Sexo. Dinheiro. Clientes. Sofás. Pinhal. A profissão mais antiga do mundo está junto a uma das principais entradas na Marinha Grande, junto à Freguesia da Moita, para quem quiser ver… ou ignorar

E stão lá, em plena estrada. É impossí-vel não as ver. É im-possível não olhar. E finge-se… Mas

existem! São reais. São mulheres, algumas quase crianças… Ignora-das por muitos, e procuradas por tantos.

Quem as procura, quer sexo fácil e barato (?). E elas? Vendem o corpo e a alma, em busca de algo… Saberão do quê? Vieram para Portugal em busca de um so-nho que tarda em chegar e à pro-cura de uma vida melhor que não conseguem alcançar.

Enquanto o sonho não chega e a vida não sorri, vendem o corpo e a alma, essa, há muito que lá não habita. De olhar apagado, palavras envergonhadas e sorriso triste, falaram com o JMG.

O diálogo é dificultado pela lín-gua, são romenas e não dominam o português. Mas com algum es-

forço, de ambas as partes, desco-brimos o que as levou até à estra-da. Um fator é comum: num país que não é o delas, onde a língua é um obstáculo, estão na estrada para sustentar os filhos.

Ò Às escondidas da família

Pequena e franzina, Ana, nome fictício, diz ter 20 anos. Veio da Roménia e chegou a Portugal há um ano, com a mãe e o filho. Diz que não conseguiu arranjar emprego “por causa da língua”, e, sem qualquer ajuda ou apoio, a berma da estrada foi a solução. Está a “trabalhar” há cerca de três semanas e quem a levou para a prostituição foi uma amiga.

Ana confessa que no primeiro dia estava “nervosa, com medo”, e que esses sentimentos ainda persistem. Vem de Leiria todos os dias e chega à Marinha Grande por volta das 9h, onde permanece até cerca das 18h. Até hoje só foi

procurada por homens, cerca de oito clientes por dia, que pagam entre 20 a 25 euros para terem sexo com ela.

A jovem afirma que o dinheiro que ganha “é para o meu filho” e que “a minha mãe não sabe o que faço”, acrescentando ainda que “se aparecesse outro traba-lho, aceitava”.

A “colega de trabalho”, Ma-ria, nome fictício, tem 33 anos. O marido faleceu num acidente na Roménia, e com quatro filhos para sustentar fez-se à estrada e chegou a Portugal há cerca de dez anos. Veio sozinha, não tem cá família e não domina o português. Tal como Ana, vem de Leiria, e já faz o trajeto para a Marinha Grande há um ano.

Maria diz que tem cerca de “cinco a dez clientes por dia, nun-ca é certo”, que pagam entre 15 a 20 euros para estarem com ela durante alguns momentos.

Parte do dinheiro que ganha manda para a sua terra natal, “para meus filhos”, rematando, numa mistura de romeno com português, que só a mãe sabe o que faz, o pai não faz a mínima ideia… ß

Ò s. Pedro de moel

Casa-museu já reaBriu

Está de portas abertas desde ontem e até dia 16 de setem-bro, a Casa-Museu Afonso Lopes Vieira, em São Pedro de Moel. Após o seu encerramento durante o período de outono/inverno, o espaço foi agora re-aberto pela Câmara Municipal da Marinha Grande, com a dinamização do circuito museo-lógico e ateliês infantis.“À Descoberta do Mar” é como se intitula uma das iniciativas, que inclui uma visita à casa-mu-seu, onde é possível conhecer a vida e obra de Afonso Lopes Vieira. As crianças podem ainda escutar a leitura do livro “Bartolomeu Marinheiro”, da autoria do poeta, participando depois num ateliê de expressão plástica.Durante o verão serão também organizadas visitas ao circuito interpretativo bilingue da Casa--Museu Afonso Lopes Vieira, abertas à participação do público em geral. ß

Ò retificação

Confraria homenageia

joaquim “Carvalhito”

A Confraria da Sopa do Vi-dreiro vai prestar homenagem este sábado, 16 de junho, a Joaquim “Carvalhito” Felipe Ferreira e não a João Felipe Ferreira, como erradamente noticiámos na última edição. Pelo lapso, apresentámos aos visados e aos leitores, as nos-sas desculpas. ß

Ò biblioteca

“atlas muniCipal”

em exposição

A Biblioteca Municipal da Marinha Grande tem pa-

tente até à próxima quinta--feira, 21 de junho, a ex-

posição “Atlas Municipal”. Com entrada livre, a mostra foi elaborada pela Área de Informação Geográfica da Divisão de Ordenamento,

Planeamento e Projetos da autarquia e apresenta um trabalho exaustivo de

pesquisa e compilação de informação, que retrata as

mutações que se registaram no concelho ao longo dos últimos 36 anos. A expo-

sição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das

9h às 12h e das 13h30 às 17h, e ao sábado, das

14h30 às 18h. ß

Ò Picassinos

igreja CeleBra santo antónio

A Igreja de Picassinos está em festa este fim-de-semana,

16 e 17 de junho, em honra de Santo António. Os festejos abrem pelas 17h de sábado, sendo que à noite haverá animação musical com o teclista Patrick. No domingo, às 10h, haverá

recolha de andores e ofertas pelas ruas do lugar, às 15h será celebrada missa solene

seguida de procissão e duas horas mais tarde será efetuada a venda dos pro-

dutos patentes nos andores. À noite sobe ao palco o

artista Ernestino Gomes. De referir ainda que durante as festividades, haverá serviço de restaurante, café da avó

e bar. ß

Ò foto: rui graça

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

6 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò aníbal h. abrantes

ColaBoradores reunidos à mesa

Mais de 70 pessoas, entre atuais e antigos colaborado-

res da empresa Aníbal H. Abrantes, estiveram reuni-

dos no passado dia 2 de junho, dando corpo

ao seu 22º Convívio.O evento, que decorreu nas

instalações do Sporting Clube Marinhense, na Embra, foi

bastante animado e deu para recordar histórias de outros tempos. No final, e dando

seguimento à tradição, foram cantados os parabéns e so-

pradas as velas colocadas no bolo de aniversário.

Para o ano há mais! ß

Ò vieira de leiria

muníCipes aprendem

a Compostar

O auditório da Junta de Freguesia de Vieira de Leiria

será palco, esta sexta-feira, 15 de junho, a partir das 21h, de

uma ação de sensibilização so-bre compostagem doméstica. Para dia 22, à mesma hora,

está prevista nova ação, desta feita no Estádio Municipal da

Marinha Grande. As iniciativas, promovidas

pela Valorlis em parceria com a Câmara Municipal

da Marinha Grande e as Juntas de Freguesia da

Moita e de Vieira de Leiria, têm entrada livre.

Esclarecer o que é a compos-tagem doméstica, como se

instala um compostor, e que tipo de materiais podem lá ser colocados, entre outros

aspetos, são os propósitos das iniciativas. ß

Ò esPaço memória

calazans duarte hoMenageia PatronoRealizou-se no passado dia 31 de maio, na Escola Secundária Eng.º Calazans Duarte, a cerimónia de inauguração de um novo espaço destinado a preservar a memória do patrono e do passado deste estabelecimento de ensino

Estiveram presentes, para além do filho e família do Eng.º Cala-zans Duarte, o presidente da Câ-mara Municipal, representantes da Associação de Antigos Alunos e da Confraria da Sopa do Vidreiro, professores e alunos da escola.

A sessão iniciou-se com uma pe-quena intervenção de um quinteto de sopro, formado por alunos do Curso Profissional de Música, que mereceu os aplausos do público presente. O diretor, professor Ce-sário Silva, agradeceu a presença de todos e lembrou que a data da inauguração fora escolhida por ser o aniversário da morte do Eng.º Calazans Duarte, que se pretende homenagear. Renovou os agrade-cimentos à família pelo espólio ofe-

recido à escola, que terá, a partir de agora, um local onde pode ser visto por todos. Saudou a Confra-ria da Sopa do Vidreiro e os Anti-gos Alunos, lembrando as ligações e sinergias existentes. Agradeceu ainda à equipa de professores que, ao longo do ano, trabalhou

para pôr de pé o espaço agora inaugurado. Cesário Silva acen-tuou também o empenho da esco-la em merecer a herança de bons serviços prestados à comunidade e, a propósito, referiu os bons re-sultados constantes no relatório de avaliação externa da escola.

Vítor Hugo Beltrão evocou, na sua intervenção, a figura multiface-tada do patrono da Escola e a sua ação em prol da Marinha Grande, prestando assim homenagem ao gestor, pedagogo, conferencista, escritor e jornalista. José Manuel Calazans agradeceu as palavras proferidas e o carinho com que a memória de seu pai tem sido tra-tada, quer por esta direção, quer pelas anteriores. Álvaro Pereira, presidente da Câmara, associou-se à homenagem ao patrono, felicitou a escola pelos resultados da avalia-ção externa e, referindo outras rea-lizações do concelho, manifestou a sua grande esperança e convicção de que, “apesar da crise atual, a Marinha Grande tem futuro”.

Seguiu-se a visita ao novo es-paço e um beberete oferecido aos convidados pelos alunos do Curso Profissional de Restauração. ß

Ò calazans

esCola promove inClusão soCialO auditório da Escola Eng.º Acácio Calazans Duarte foi palco, no passado dia 30 de maio, de uma palestra subordinada ao tema “Escola – Espaço de Mediação e Inclusão Social”

 sandra lapa

A palestra foi inserida no proje-to “Escola com Escolhas – 3i”, que promove o desenvolvimento inte-gral e saudável das crianças e dos jovens através de um trabalho entre a escola, a família e a comunida-de, com base nos 3i (integração, intervenção e informação).

O colóquio contou com a pre-sença de Rosário Farmhouse, Alta Comissária para a Imigração e Di-álogo Intercultural (ACIDI), Susana Jacinto, coordenadora do Gabine-

te de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF) da escola, Paula Duarte, do Instituto de Apoio à Criança, e de Cesário Silva, diretor da Escola Calazans Duarte, entre outros.

Segundo Rosário Farmhouse, o “Programa Escolhas” visa a “in-clusão social de crianças e jovens provenientes de contextos vulnerá-veis”. Sendo um programa gover-namental, financia, apoia e avalia “134 projetos em 72 concelhos”, e guia-se pela “inclusão escolar e educação não formal, sendo a Escola Calazans Duarte um exem-

plo”. O projeto vai já na quarta geração e, segundo a oradora, os números do impacto do programa falam por si: 71.020 participantes, 503.014 sessões, 4.117 reinte-grações, 82% de sucesso escolar “distinguindo-se pela boa prática no combate ao abandono escolar precoce”.

Ò escola, modelo intercultural

Rosário Farmhouse acrescen-tou ainda que o projeto “deve ser sempre visto na perspetiva da melhoria, valorizando os sucessos, porque são estes que dão ânimo”, dirigindo palavras de incentivo à equipa do GAAF: “não se esque-çam de celebrar o sucesso!”.

Para finalizar, a comissária afir-

mou que a escola marinhense “é um modelo intercultural, visto ter alunos de 30 nacionalidades diferentes, com um grande enriquecimento em diferenças”, e que, “para crescer, é necessário colocarmo-nos nos sapatos dos outros”, concluindo a sua apresentação com a sua frase preferida: “se queres mudar o mun-do, faz primeiro a mudança em ti”. Já Cesário Silva afirmou que o su-cesso do GAAF da escola onde é diretor se deve ao facto de “a certo ponto o gabinete deixou de se con-finar ao espaço, de ter um papel meramente moderador, sendo que funcionários e professores envol-vem-se nos projetos. No fundo, a escola apropriou-se do projeto.” ß

Ò tocándar

gigantones e CaBeçudos desfilam em BragaÉ já este fim-de-semana, dias

16 e 17 de junho, que o Tocándar vai participar no XXIII Encontro In-ternacional de Gigantones e Ca-beçudos, que terá lugar em Braga.

Trata-se do maior evento do gé-nero que se realiza no país e um dos maiores da Europa, estando prevista a participação de cerca de 2.000 elementos de vários

pontos da Península Ibérica.O grupo de percussão mari-

nhense vai apresentar dois gigan-tones, dois cabeçudos, e os seus grupos de caretos, gaiteiros e pau-

liteiros, pelo que se prevê que seja o projeto com representação mais diversificada. Para animar a festa, o Tocándar levará ainda até Bra-ga malabares e fogo-de-artifício. ß

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

7Jornal da Marinha Grande 14 de junho de 2012

Férias AlgarveARRENDOT1

(para 4 pessoas)

Na Praia da RochaPiscina e vista de mar

93 66 77 88 9

Ò s. Pedro de moel

Campos de férias Com insCrições

aBertas

A Câmara Municipal da Marinha Grande vai abrir

as inscrições para as crian-ças e jovens que queiram participar nos campos de

férias em S. Pedro de Moel, que vão ter lugar de 30 de

julho a 1 de setembro.As inscrições podem ser

efetuadas nos dias 26 e 27 de junho, entre as 9h e as

16h, no Arquivo Municipal, junto à Biblioteca.

Os campos de férias, dina-mizados pela autarquia, vi-sam promover a ocupação saudável dos tempos livres das crianças e jovens, dos 8 aos 14 anos, no período de férias escolares, através da prática de atividades de carácter educativo, cultural, desportivo ou recreativo. ß

Ò anos de ouro

tertúlia enCerra ano ‘letivo’

É já esta sexta-feira, 15 de junho, que a Tertúlia dos Anos de Ouro, valência da ADESER II, Instituição Particular de Solidariedade Social, vai dinamizar uma atividade de encerramento do seu ano ‘tertuliano’. O Grupo Coral da Tertúlia vai fazer uma pequena atuação, a partir das 19h30, no salão Vareda-Pedroso, nas Piscinas de São Pedro de Moel, a que se seguirá um jantar convívio.De referir que a Tertúlia dos Anos de Ouro existe desde maio de 2004, contando neste momento com cerca de 95 inscritos, que se deslocam regularmente ao auditório da Biblioteca Municipal da Mari-nha Grande com o intuito de aprender, reaprender, reciclar conhecimentos e conviver. Prolongar a aquisição de conhecimentos, proporcionar uma oferta para aqueles que pensam a educação ao longo da vida, dar resposta aos que mantêm acesa a vontade de auto-formação, apoiar para uma participação ativa dos agentes pós-reforma e promo-ver o voluntariado são apenas alguns dos muitos propósitos desta valência.É, informalmente, uma “academia” dirigida não só a cidadãos mais idosos, mas sobretudo a quem tenha dispo-nibilidade e vontade de trocar experiências e aprender. Está aberta a toda a comunidade marinhense e zonas limítrofes, funcionando às segundas e quintas-feiras, de outubro a junho, com professores voluntá-rios nas mais diversas áreas do conhecimento. ß

Ò associativismo

acaMg celebra 1º aniversário

A Associação Concelhia das Associações da Marinha Grande (ACAMG) assinalou na noite da última segunda-feira, 11 de junho, o seu primeiro aniversário

 Carla Fragoso

O jantar teve lugar no restau-rante “A casa do meu Avô”, no Engenho, e juntou à mesa cerca de duas dezenas de pessoas, em representação dos órgãos sociais da associação bem como de ou-tras coletividades do concelho.

Augusto Flor, presidente da di-reção da Confederação Portugue-sa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, a que a ACA-MG pertence, marcou presença na iniciativa, referindo tratar-se da

estrutura “mais nova a nível nacio-nal”, pelo que “merece o nosso carinho”. Para o responsável, mui-to há ainda a fazer no que respei-ta à estrutura organizativa das co-letividades portuguesas, contudo “sempre que surge uma nova as-sociação concelhia ou federação, é dado um grande passo nesse sentido”. Referindo as cerca de 30.000 associações existentes no país, Augusto Flor aludiu às dificul-dades que a sociedade atualmen-te atravessa e que se refletem no dia-a-dia das coletividades, colo-

cando no topo das preocupações a falta de disponibilidade para que as pessoas assumam o lugar de dirigentes, seguido dos meios financeiros.

Cristina Sousa, presidente da direção da ACAMG em represen-tação do Sport Lisboa e Marinha, congratulou-se, por sua vez, pelo primeiro aniversário da eleição dos órgãos sociais da associação.

“Após este dia, muito trabalho se tem desenvolvido, mas muito há para fazer e para isso é im-portante a colaboração de todas as entidades do concelho, é im-portante o contributo de cada um para que esta associação, marco importante do associativismo do concelho, possa chegar às outras associações que ainda não estão junto de nós e, assim, podermos defender os direitos de todas as associações do concelho”, referiu.

Exemplo do dinamismo e for-ça de vontade dos dirigentes da ACAMG é o 9º Desfile das Marchas Populares da Marinha Grande que vai ter lugar este fim--de-semana, e que vai mobilizar perto de 800 pessoas, entre mar-chantes, músicos e organização. A não perder, com entrada livre, no Estádio Municipal. ß

Ò dia aberto

pinhal do rei dá-se a ConheCerAo longo da última sexta-feira, 8 de junho, a Escola Secundária/3 Pinhal do Rei esteve de portas abertas a toda a comunidade marinhense. Mostrar as atividades dinamizadas ao longo do ano letivo, mas também o dinamismo de alunos e professores, foram os objetivos

 Carla Fragoso

Em declarações ao JMG a diretora da es-cola, Lígia Almeida, salientou a importância deste dia aberto que englobou atividades di-versificadas, desde poesia, desporto, teatro e música, incluindo a apresentação do hino da escola e de um vídeo sobre a mesma. A res-ponsável realçou que a iniciativa resultou do esforço conjunto de alunos, professores, funcio-

nários e Associação de Pais e Encarregados de Educação.

Além do sarau que levou ao palco grande parte dos estudantes, foram ainda dinamiza-das tasquinhas, uma banca do comércio justo, composta sobretudo por artigos de decoração e alimentos, e um mercadinho da bio-horta pe-dagógica da responsabilidade dos alunos do 8º A. Batatas, ervilhas, espinafres, morangos e

ervas aromáticas são apenas alguns exemplos do tipo de artigos à venda.

Ao longo do dia foram ainda feitas demons-trações de judo, kempo chinês e kick boxing, dinamizada uma lan party e salas temáticas. Realce ainda para o Torneio de Dirt Jumping Bike, organizado pelos alunos Ricardo Ferrei-ra e Tiago Monteiro, do 12º D, praticantes da modalidade. ß

Classificados

é no JMGLigue agora para

o 244 502 628

ou escreva-nos

para Travessa Vieira

de Leiria, nº 9,

Marinha Grande

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

8 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.ptLocaL

JoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt8

Ò luiz-manuel

Poeta Marinhense hoMenageadoConhecido por “poeta marinhense, português e europeu”, Luiz-Manuel, falecido há cerca de um ano, vai ser homenageado no próximo dia 21 de junho. Henrique Neto e Álvaro Órfão, amigos do poeta, são os mentores desta ideia e explicaram ao JMG a razão para a realização desta homenagem a título póstumo

Homenagear Luiz-Manuel na Marinha Grande surge, segundo Henrique Neto, no seguimento de uma iniciati-va que ocorreu em Lausan-ne, na Suíça, cidade onde o poeta viveu durante gran-de parte da sua vida. “As forças vivas de Lausanne, nomeadamente a autarquia, organizaram uma homena-gem ao Luiz, na qual eu tam-bém tive o prazer de partici-par, com música, leitura de poemas e a projeção de um filme sobre a sua vida, reali-zado por um cineasta grego, do qual constam entrevistas em vários locais e outros as-petos relatados pelo próprio Luiz-Manuel”, explicou Hen-rique Neto, acrescentando que, “seria interessante fazer aqui na Marinha Grande uma homenagem semelhan-te, uma vez que é a terra do Luiz e da sua família e tam-bém será bom para muitos marinhenses visionar este filme, onde ele cita alguns nomes, relata situações e

acontecimentos”.Álvaro Órfão voltou atrás

no tempo e lembrou, para os mais esquecidos, que “o poeta Luiz-Manuel era conhecido na sua época como o “Luiz do Sindicato”, por ter sido secretário no Sindicato Vidreiro ou ainda por “Luiz do Livro”, uma vez que andava sempre com um livro debaixo do braço”. O ex-autarca recordou ainda os bons tempos de amiza-de em que conviveu com o poeta, dando particular destaque aos anos que pas-saram juntos na Suíça. Lem-brou também a sua grande generosidade, uma vez que Luiz-Manuel era, na Suíça, “uma espécie de Provedor das associações de emi-grantes e, depois de se ter reformado, passou a ser um escritor jurídico, escrevendo cartas de protesto, em re-presentação dos interesses do povo emigrante”, acres-centou Álvaro Órfão.

No que concerne à ho-

menagem propriamente dita ao poeta marinhense, Henrique Neto realçou, com particular destaque, o filme sobre a história da sua vida e onde as pessoas poderão ter “uma visão diferente do Luiz, mais aberto e menos introvertido”.

Os dois amigos de Luiz--Manuel esperam ver, neste evento, contemporâneos do escritor, mas também jovens, para que possam testemunhar a vida e obra de alguém da terra. “Uma das coisas em que eu às vezes me revolto um pouco é a dificuldade que temos em reconhecer os nossos artistas, os nossos grandes empreendedores. Por isso, convidava toda a gente a vir conhecer a obra do Luiz--Manuel: aqueles que não a conhecem ficarão surpreen-didos e penso que ele me-rece ser reconhecido como um poeta de primeira linha

e ainda não o é”, exortou Álvaro Órfão.

Segundo Henrique Neto, “o Luiz é um marinhense, é da nossa terra, e devemos ter orgulho dos nossos, antes mesmo dos outros. O Luiz--Manuel foi um marinhense que honra a sua terra”.

Ò ilustres integram

tributo

O poeta vai ser homena-geado na próxima quinta--feira, 21 de junho, pelas 21 horas, no Sport Operá-rio Marinhense. A iniciativa contará com as presenças de Manuel Alegre, Nuno Jú-dice, Manuel Freire e culmi-nará com uma intervenção do presidente da Câmara Municipal da Marinha Gran-de, Álvaro Pereira. Haverá ainda leitura de poemas, momentos musicais, uma exposição de fotografias e o tão aguardado filme sobre a história da vida do autor. ß

Ò ePamg

alunos animam semana da CriançaNa semana em que se comemorou o Dia Mundial da Criança os alunos do 1º ano do Curso de Animador Sociocultural da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG) dinamizaram diversas atividades de animação em várias instituições da região

As atividades começaram com a colaboração na Semana Aberta da Cercilei, onde duran-te três dias os futuros animadores divertiram cerca de três centenas de crianças. No Dia Mundial da

Criança foi a vez do Colégio Conciliar de Maria Imaculada re-ceber as alunas da EPAMG, que contribuíram para alegrar mais um dia dos alunos daquele esta-belecimento escolar.

No dia 3 de junho, a animação foi dedicada à festa das famílias, organizada pelo CAFAP – Centro de Apoio Familiar e Aconselha-mento Parental, da Associação de Ocupação de Tempos Livres do Sport Operário Marinhense, que teve lugar na coletividade da Or-dem, onde para além do Dia Mun-dial da Criança foi assinalado o Dia Internacional da Família.

Segundo a escola, a participa-ção dos alunos da EPAMG nestas iniciativas “permitiu-lhes a aplica-

ção de competências práticas e a proximidade com a comunidade, numa ótica de parceria e respon-

sabilidade social que a escola tem vindo a implementar”. ß

Ò verão

o que fazer nas férias?

As férias de verão estão quase aí e o Centro de For-mação Jogo do Rato, situ-ado na Marinha Grande, está a preparar um progra-ma recheado de atividades direcionadas a crianças e jovens, com idades entre os 6 e os 15 anos.

Aulas de surf, idas à praia e ao cinema, pi-queniques, atividades de

expressão plástica, cursos de informática e de inglês são algumas das possibili-dades. Com início na pró-xima segunda-feira, 18 de junho, entre as 8h30 e as 19h, ainda há vagas para integrar o programa de fé-rias. Para mais informações basta consultar o site www.jogodorato.pt. ß

Ò amieira

quer aprender a Cozinhar?

As instalações do Clube Desportivo e Recreativo da Amieira vão acolher no próximo sábado, 16 de junho, a realização de um curso de cozinha vegeta-riana. Ministrada por Dina Pascoal, a formação irá de-correr entre as 9h e as 17h, incluindo almoço e lanche.

Serão abordadas as ba-

ses da nutrição e demons-trada a forma de confecio-nar alimentos típicos da ali-mentação vegetariana, de que são exemplos o tofu, a soja e o seitan. As inscri-ções podem ser efetuadas através do contacto 966 221 355 ou do endereço de e-mail: [email protected]. ß

Ò Pavilhão da embra

“apartirtudo” amanhã no sp. marinhense

Com vista a angariar fundos para a remodela-ção do pavilhão da Embra, o Sporting Clube Mari-nhense vai dinamizar esta sexta-feira, 15 de junho, um espetáculo musical. A partir das 22h será pos-sível ver e ouvir a banda “Apartirtudo”, bem como o vencedor do programa tele-

visivo “A voz de Portugal”, Denis Filipe.

A direção do clube da Embra apela à comunida-de marinhense para que marque presença neste evento, contribuindo assim para a preservação e me-lhoria de um espaço mítico da Marinha Grande. ß

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cuLtuRaJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

9Jornal da Marinha Grande 14 de junho de 2012

Ò arte

vladimir expõe na CasCo

O pintor marinhense Vladimir Rodrigues expõe até 27 de julho na Galeria Casco, no centro da Marinha Grande. A exposição, denominada

“Retrospetiva”, mostra uma parte dos trabalhos do

jovem artista de 42 anos, natural de Paris, mas que des-

de cedo se radicou na Marinha Grande. ß

Ò colecionismo

tens Cromos para troCa?

É já no próximo sábado, dia 16 de junho, a partir das 14

horas, que a Loja da Cláudia, situada na Garcia, vai rece-

ber uma ação de troca de cromos das várias coleções

em vigor. Segundo a proprie-tária, a iniciativa é aberta ao

público em geral. ß

Ò música

“rodrigo cavalheiro e as folhas secas”

Um é brasileiro, o outro é marinhense. Um escreve as letras, o outro compõe a música. Uniram-se e desenvolveram um projeto musical de originais. No final, o piano e as melodias cantadas no “doce português brasileiro” fizeram o resto

 sandra lapa

R odrigo Cava-lheiro, 36 anos, natural do Para-ná, Brasil, está há cerca de dez

anos a viver na Marinha Grande. “Pizzaiolo” de profissão, confessa que a sua grande paixão é a mú-sica. E foi essa mesma paixão que o levou a querer ser mais do que um simples ouvinte e a encetar um novo projeto.

Renato Silva, 31 anos, nascido e criado na Marinha Grande, me-talúrgico, compõe instrumentais e sempre se sentiu fascinado pela língua brasileira.

O JMG esteve à conversa com os dois, e descobriu o que uniu, no mesmo projeto, almas de vivên-cias tão distintas.

Jmg: como surgiu o projeto “rodrigo cavalheiro e as folhas secas”?

Rodrigo Cavalheiro: O projeto surgiu em finais de 2010, pela necessidade de fazer algo “mas-ter”, algo mais da música. Surgiu da necessidade de fazer e conti-nuar a fazer música. Em Portugal redescobri a música brasileira, pois no Brasil só ouvia rock ame-ricano, visto ser este o tipo de mú-sica que chegava lá. Escrevi um livro de poesias, de escritos, que ia dando ao Renato para ler, e foi assim que o convidei para me acompanhar nesta nova jornada com o piano.

Jmg: e em que fase se encon-tra o projeto?

Rodrigo Cavalheiro: Neste mo-mento o projeto está na fase do “começar”, no início. Existem as canções e as composições. Esta-mos a preparar alguns espectácu-los.

Jmg: Projeto para um disco?Rodrigo Cavalheiro: O disco já

está pronto, estamos a começar a contactar as produtoras discográ-ficas para tentar apresentar o pro-jeto e divulgar o trabalho. O obje-tivo é editar um disco e começar a dar espetáculos.

Jmg: Quais são as vossas in-fluências musicais?

Rodrigo Cavalheiro: Vinicius de Moraes, Jorge Palma, Rui Veloso, Zeca Afonso, Xico Buarque, Elis Regina, Paulo Seixas… Tudo aqui-lo que retrata a vida, o dia-a-dia, o amor, a tragédia… Estou ainda inserido nos “Born a Lion”, mas é uma banda completamente distin-ta deste projeto.

Renato Silva: Gosto de música clássica e brasileira, pois sempre admirei a língua brasileira. E rock sinfónico, já que fiz parte da ban-da “Hypnotic Session”.

Rodrigo Cavalheiro: Eu não sou fã do rock sinfónico, e nem ele do tipo de música dos “Born a Lion”. O “Folhas Secas” é uma junção de tudo isso.

Jmg: Qual a vossa formação musical?

Rodrigo Cavalheiro: Não tenho qualquer formação musical. Co-mecei a cantar logo, desde os pri-mórdios que canto! (risos) Tentava acompanhar a voz com a viola.

Renato Silva: Também não te-nho qualquer formação musical. Em miúdo tive umas lições de órgão e andei numa banda filar-mónica. Tenho como base o rock sinfónico. Fazia instrumentais, mas sem pensar na letra. É o caso de algumas canções que temos neste álbum, foram compostas por si só, sem ter em conta nenhuma letra.

A composição simplesmente sai, vem da alma. Compor sempre foi um fascínio, mas as letras do Rodrigo ajudaram-me a evoluir como compositor.

Jmg: e a inspiração, de onde vem?

Rodrigo Cavalheiro: Da vonta-de! As letras aparecem… apare-cem do nada, das emoções… da vida!

Renato Silva: A composição é feita para as letras que o Rodrigo escreve. Capto a mensagem e transponho para o piano. Sinto a mensagem da letra, e componho seguindo esses sentimentos.

No que estamos a fazer, sem dúvida que o mais importante é o que o Rodrigo diz, as suas letras.

Jmg: como classificam o pro-jeto?

Rodrigo Cavalheiro: Piano e le-tra. Eu sou o Rodrigo Cavalheiro e o Renato é as Folhas Secas.

Renato Silva: Antes de termos o nome, era para ser uma banda. Mas com o desenvolver do projeto decidimos que ficaríamos os dois, sempre quis fazer algo diferente. O projeto gira em torno dos po-emas, é difícil dizer qual o estilo. Foi surgindo!

Jmg: e planos?Rodrigo Cavalheiro: Este é o

projeto do futuro. Queremos levar este projeto para a frente e espe-rar para ver. Se não der certo, vai acontecer como a outros no passa-do, passo para o seguinte e sigo em frente.

Renato Silva: Espero que este projeto vingue. Paralelamente es-tou a tentar compor música para jogos e, quem sabe no futuro, para bandas sonoras de filmes. ß

Ò v concurso de fotografia

venCedores enContrados

O Museu Joaquim Correia foi o palco escolhido para anunciar os vencedores do V Concurso de Fotografia da Marinha Grande, subordinado ao tema “Olhar Dentro e Fora de Portas”, no princípio da tarde do último sábado, dia 9, iniciativa da Câmara Municipal da Marinha Grande e do ISDOM – Instituto Superior D. Dinis

A cerimónia foi muito simples e contou com a presença da vereadora da Cultura, Cidália Ferreira, e do administrador do Grupo Lusófona, Jorge Carvalho, em representação do ISDOM, parceiro da iniciativa, do júri do concurso e de convidados. Pena foi que à mesma hora e em Leiria, decorresse idêntica cerimónia relativa a uma Maratona Foto-gráfica, o que impediu que os vencedores estivessem presen-tes para receber o prémio do seu trabalho. Mesmo assim, o número de pessoas presentes foi demonstrativo do seu inte-resse pelos atos culturais que se realizam no concelho. E os vencedores foram: 1º Gonçalo Gaspar; 2º Ana Carvalho; 3º Virgílio Cardal. Os temas que estiveram na base do concurso foram: Estatuária (cidade da Marinha Grande), Parques e Equipamentos (cidade da Marinha Grande), Património Religioso (Marinha Grande, Garcia, Pilado, Vieira de Leiria e Praia de Vieira de Leiria), e Pessoas na Paisagem (concelho). Os trabalhos apresentados a concurso estão expostos no Museu e podem ser admirados de segunda a sexta-feira, das 10 às 18 horas, até ao próximo dia 30 do corrente mês de junho. ß

Férias Algarve

ARRENDO

T1(para 4 pessoas)

Na Praia da Rocha.

Piscina e vista de mar

93 66 77 88 9

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EcoNoMIaJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt10

Ò Política

câMara Paga à banca coM receita do iMi

Com vista a facilitar às autarquias a regularização do pagamento de dívidas vencidas há mais de 90 dias, o Governo e a Associação Nacional de Municípios estabeleceram uma proposta de memorando que define as bases do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL). No entanto, para o presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, nem tudo são rosas

Reforçar a liquidez dos municípios portugueses e contribuir para a manuten-ção e recuperação de em-prego são outros dos pro-pósitos do programa agora anunciado.

O Governo vai disponi-bilizar, no âmbito do PAEL, uma linha de crédito até 1.000 milhões de euros para pagamento das refe-ridas dívidas vencidas há mais de 90 dias, a que po-dem recorrer os municípios. Mas nem tudo será fácil.

O assunto foi aborda-do na última reunião de Câmara do executivo ma-rinhense, decorrida a 6 de junho, no salão nobre da autarquia. Na ocasião, Ál-varo Pereira alertou para as condicionantes que são colocadas aos municípios que queiram aderir ao pro-grama, e deu exemplos: “a obrigatoriedade de desis-tir, antes de apresentar a candidatura, de todos os processos pendentes em tribunal em que o Estado

Português seja réu”, bem como “a afetação da totali-dade da receita de Imposto Municipal sobre Imóveis ao pagamento de dívidas ao Estado ou, no caso de não haver, à amortização de dí-vidas de médio e longo pra-zo, ou seja, à banca, e isto é para todos os municípios independentemente de re-correrem ou não ao PAEL”.

O edil referiu que com estes constrangimentos será “cada vez mais difícil gerir a autarquia”, e respondendo

às críticas dos vereadores da oposição quanto à não realização das tradicionais comemorações do Dia Mun-dial da Criança, foi peremp-tório: “não há dinheiro para andar a fazer todo o tipo de festas sob pena de não ter verba para pagar salários. Temos de ponderar cada vez mais cada investimento”.

Álvaro Pereira anunciou ainda que a Câmara não se encontra entre o leque de municípios devedores, pelo que “em princípio não have-rá necessidade de recorrer ao programa de apoio”.

Entretanto, a Câmara já notificou a Direção Regio-nal de Educação do Centro para que divulgue os prazos previsíveis de pagamento ao município. À data de 13 de junho, a DREC devia à CMMG 217 mil euros, sem contabilizar os valores das comparticipações às crianças desde janeiro últi-mo. O Estado deve ainda à autarquia cerca de 620 mil euros relativos ao Polis.

Para o autarca, será “cada vez mais difícil fazer obra”, tendo em conta o va-lor da receita bruta de IMI em 2011, na ordem dos 3,5 milhões de euros, que terão de ser canalizados, a partir de agora, para o pagamen-to de empréstimos à banca e não para a gestão do muni-cípio. ß

 Jornal da MarinhaGRANDE

Depósito Legal Nº 80254/94Registo no ICS Nº 100103Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números(6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado

FundadorJosé Martins Pereira da Silva

Director António José Ferreira [email protected]

RedacçãoAntónio José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André

ColunistasOsvaldo Sarmento e Castro, António

Santos, Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva

Composição e paginação Bruno Fonseca

Serviços Comerciais e PublicidadeMónica Matias (244 502 628)

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Proprietário Jornal da Marinha Grande, Lda.

Contribuinte502 963 905

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Detentores de mais de 10% do capital socialAntónio José Lopes Ferreira e João Carlos Cunha da Cruz

GerênciaAntónio José Lopes Ferreira

SedeTravessa de Vieira de Leiria, nº 9 2430 Marinha Grande

ImpressãoFIG - Indústrias Gráficas, SA - Coimbra

• Os artigos e as cartas ao director, ao abrigo do artigo 31, nº 4 e 5, não vinculam o diretor, o editor ou a entidade proprietária do jornal, sendo da única e exclusiva responsabilidade do seu autor • O dia de saída do jornal é à quinta-feira, excepto quando coincida com um feriado, passando para o dia imediatamente seguinte.

Este jornal está à venda nos seguintes locais:

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Garcia: Loja da Cláudia

Vieira de Leiria: Quiosque Júlia Leal e Papelaria Horizonte

Albergaria: Posto da Repsol

Moita: Mini-Mercado Novo, Petroibérica

Martingança: Maria Cidália da Silva

S. Pedro de Moel: Pastelaria Arco-Íris (Costa e Caetano)

Maceira: Papelaria Balinha, Loja 3 - Intermarché

Pataias: Papelaria Central

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Tiragem média mês: 14.000 exemplares

ESTE JORNAL

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w w w . j o r n a l d a m a r i n h a . p t · w w w . r c m . c o m . p t

Ò consultório Jurídico

garantia de veíCulos automóveis usados

Nesta edição, em es-clarecimento à questão colocada por Virgínia Santos, o tema abordado alude ao prazo de garan-tia de veículos automóveis usados.

Nesse sentido, impor-ta saber que à compra e venda de veículos usados entre uma empresa e um consumidor aplica-se o Decreto-Lei nº 67/2003 de 08 de Abril, com as al-terações introduzidas pelo Decreto-Lei 84/2008 de 21 de Maio, que estabe-lece um prazo de garan-tia de dois anos na venda de bens móveis não con-sumíveis, independente-mente de serem novos ou usados.

No entanto, este prazo pode ser reduzido para um ano, mediante acor-do entre o comprador e o vendedor. Assim, se ad-quiriu um veículo usado para seu uso privado a uma empresa, e não fez nenhum acordo em con-trário, o seu veículo tem dois anos de garantia. Se fez algum acordo de fixação de outro prazo, é importante saber que essa redução só é válida até ao prazo mínimo de um ano.

Por outro lado, a garan-

tia na venda de veículos decorre directamente da lei, ou seja, não é neces-sário haver um documen-to escrito que demonstre a sua existência. Basta que tenha um documento que comprove a aquisição do veículo, por exemplo um contrato de compra e venda, um recibo ou um comprovativo de paga-mento. Caso tenha algum problema com o funcio-namento do veículo, para poder exercer os direitos que a lei lhe confere, deve começar por dar conheci-mento da situação à enti-dade vendedora, no pra-zo máximo de dois meses após tomar conhecimento da sua existência.

Continuem a enviar as vossas questões para o email [email protected] ou para Travessa de Vieira de Leiria, nº 9, 2430-276 Marinha Grande, identifi-cando o assunto “Consul-tório Jurídico”. ß

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Page 11: JMG 2514

opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

11Jornal da Marinha Grande 14 de junho de 2012

»Carta aO DiretOr

O bom falante caindo na hipocrisiaApresento desde já as minhas des-

culpas ao JMG e a todos os leitores, por estar a usar este meio para res-ponder ao Sr. Orlando Calvete, mas como compreenderão pelos “ataques” de que fui vítima no seu artigo publi-cado em 31-05-2012 no JMG, não me resta outra alternativa. Sr. Orlando Calvete, o sr. não merecia qualquer resposta minha, mas como tocou nal-guns pontos em que ofendeu a minha dignidade, vou ter que responder às suas calúnias, porque como se diz, quem cala consente e eu não posso consentir tal maluqueira sua, pelo que relativamente ao seu artigo publicado sobre os meus mandatos de aproxima-damente 12 anos como presidente de Direcção na Colectividade do Pilado, tenho a esclarecer-lhe o seguinte: sa-bia que o sr. é doente do coração, (o que lamento), mas da cabeça, sincera-mente eu não sabia. É de grande pe-tulância a sua posição ao dizer tanto disparate e tanta parvoíce ao mesmo tempo, é de uma baixeza impressio-nante ao ponto de entrar publicamen-te na vida pessoal das pessoas! Olhe BEM para a sua e deixe a dos outros, que a minha a si não lhe diz nada respeito! Certamente que deve ter a vista também perturbada, por isso deve sofrer de escotoma, aconselho-o a tratar-se!

Ao invocar o artigo 24 da Lei de Imprensa para responder ao meu artigo publicado em 10 de Maio de 2012, começa mal, e começa mal porquê? O referido artigo, ponto 1, resumidamente diz o seguinte: “tem direito a resposta nas publicações periódicas, qualquer pessoa singular ou colectiva, organização, organismo público, etc., que tiver sido objecto de referências e que estas o pos-sam afectar na sua reputação e boa fama”. Ora, como aquele meu artigo publicado não se destinava a V/Exa., em nada o afectou, nem na reputação nem na boa fama! V. Exa. não é uma pessoa nada importante, conforme verá abaixo, que mereça que eu, ou qualquer outra pessoa, perca tempo a falar de si, principalmente publica-mente! Não referenciei o seu nome em lado algum, e digo-lhe mais, nunca o faria por iniciativa minha dada a sua insignificância! Talvez não tenha estra-nhado esta sua atitude, por ter conhe-cimento de outras semelhantes que já teve, sempre na tentativa de enobre-cer o seu nome, mas o que nos eleva não são os discursos teóricos, mas sim as obras que fazemos com trabalho que oferecemos em troca de nada, mas nada! Saliente-se que por vezes os agradecimentos são críticas negati-vas, mas estas só saem dos medíocres como você! Se está a tentar denegrir a minha imagem, está a enveredar por mau caminho, não é esta a via que deve tomar, está enganado!

Efectivamente no meu publicado artigo, eu esclareci, de modo a clarifi-car algumas informações erróneas so-bre a comparticipação da Autarquia para a Colectividade do Pilado, as quais erroneamente vieram a público por parte do sr. Presidente da Câma-

ra, do AC Marinhense e do GD Os Vidreiros. Se a sua intenção foi a de defender aquelas pessoas ou institui-ções, não lhe reconheço qualquer de-legação de poderes ou representação para tal, por parte daquelas entida-des. Também não o reconheço como advogado para estar a desempenhar um papel defensor! Passo a citar e res-ponder às suas trapalhadas: começa por me acusar de não estar a ser sério nem honesto relativamente aos subsí-dios não recebidos da autarquia, será que por eu estar a dizer a verdade, não estou a ser sério nem honesto! Então é a mentir que somos honestos e sérios, como é o seu caso! Diz que fui eleito numa votação pouco trans-parente e fraudulenta, esta só mesmo de um indivíduo desesperado e der-rotado como foi o seu e de amigos! E então se assim o entendeu, porque não impugnou a Assembleia naquela altura! Não será melhor dizer que se sente revoltado pelo facto de nunca em assembleia alguma ter merecido um voto dos sócios! Melhor é dizer que se sente revoltado, ao ponto de vir publicamente dizer que em plena assembleia ofereceram-lhe tiros e faca-das, isto revela bem a sua hipocrisia, isto é muito sério e grave!

Diz também que após a minha tomada de posse mandei encerrar a Colectividade, excepto à sexta-feira. É um facto a Colectividade não estar aberta todos os dias, tanto quanto o nosso desejo, mas já antes dos meus mandatos a colectividade estava fe-chada todos os dias, no entanto a direcção apelou ao trabalho e ao em-penho dos sócios para colaborarem nesse sentido! Não houve voluntários, porque trabalhar em prol do associa-tivismo é difícil. As pessoas têm que ter vontade e disponibilidade e isso há pouco quem, o sr. que fala tanto e nunca apareceu para trabalhar talvez tenha perdido aqui uma boa oportuni-dade para colaborar na abertura diá-ria da Sede, e até foi o sr. convidado por mim em assembleia de 2008 ou 2009 para agarrar esse cargo mas isso obviamente não o fez! Não por-que é trabalho! Atacar tudo e todos e não fazer nada é muito mais fácil! Queixa-se que não é bem aceite pelos sócios principalmente em assembleias--gerais, pois eles têm motivos mais que suficientes para isso! Neste seu artigo demonstrou bem mais um exemplo da sua arrogância, ao chamar velhos a todos aqueles que vão aos bailes à sexta-feira à colectividade. Realmente é preciso ter lata para falar assim!

Outro exemplo da sua arrogância perante os sócios, foi de publicar neste artigo que os sócios em plena Assem-bleia o chamaram de: esse gajo é do PCP tem que ser silenciado, tendo re-ferido que o primeiro a dizer foi o Jor-ge Francês. Isto é uma pura mentira, é mais uma invenção sua. São frases suas, infelizes, que caem muito mal no seio dos sócios! O sr. reduziu-se ao ab-surdismo, dizendo tudo o que lhe vem à cabeça, é completamente ridículo, mesmo sem pés nem cabeça, como aquela de dizer que, em 2007, surgiu

mais um projecto para um lar de ido-sos nas instalações da Colectividade, para minha exploração pessoal e que Orlando Calvete teve de me chamar a atenção por estar a tentar alienar o património dos sócios. O que é isto! Isto é completamente ridículo e como ridículo é dizer que o sr. construiu com os seus amigos um relvado, mas com a intenção de dali retirar dividendos, isto é um absurdo! Nem eu nem todos os que ali trabalhámos ou que de outra forma contribuíram para a obra que lá está feita, pensámos em tamanho dis-parate, não somos da sua laia! Estas suas palavras, não são mais do que também uma provocação aos sócios, para além de ter uma dose de dor de cotovelo chamando-lhes indirectamen-te ignorantes e incompetentes, enalte-cendo assim um único sócio, sua Exa. - o sr. Orlando Calvete, que impediu a “desgraça”! Isto só pode caber na cabeça de um leviano! Também indi-rectamente ofendeu vice-presidentes cessantes, que ainda lhe vão pedir explicação, assim como o sócio sr. Jorge Francês quando os classificou de meus guarda-costas, é desonesto e deselegante, voltar-se contra tudo e contra todos.

Os sócios já estão cansados de o ouvir, por isso queixa-se que nas assembleias descarregam sobre si, é possível que sinta esse desabafo, por-que estão cansados de o ouvir falar e de nada o ver fazer! Eu reconheço que também sou criticado por alguns sócios, mas eu fiz obra, trabalhei muito em prol da colectividade, mas fiz obra que é reconhecida na pra-ça pública e ao contrário do que diz não ser reconhecida, pois como o sr. anda a dormir deveria saber que mui-tos estrangeiros e a nível nacional, por exemplo, os 10 anos da Sport Zone em que estiveram 6 dias e to-dos os empregados da empresa a ní-vel nacional por ali passaram, muitos mais têm passado por aquele comple-xo desportivo, à conta destes eventos muito entrou nos cofres da colectivida-de, quando se trabalha surge sempre a crítica positiva ou negativa e como não se pode agradar a “gregos e a troianos”, surge a satisfação da gran-de maioria e a insatisfação minoritá-ria. O sr. não é bem-vindo nem bem aceite pelos sócios da colectividade, pelos piores motivos, pela sua arro-gância, pela sua imposição e acima de tudo pela sua presunção, princi-palmente em assembleias-gerais, fala, fala, fala, como se fosse dono de tudo, mas nada faz e isso decep-ciona os sócios. Deixe de se enaltecer a si próprio e reconheça que é zero neste seio da colectividade, deixe de criticar e de levantar falsas suspeitas, sobre aqueles que muito têm traba-lhado em prol do associativismo. O

sr. esteve na Junta de Freguesia mas era apenas um funcionário, nunca ninguém da colectividade lhe pediu alguma coisa, porque pedir a um improfícuo é inútil, quando precisá-mos enquanto eu, Presidente da Di-recção da Colectividade, foi com o sr. Presidente da Junta de Freguesia com quem sempre falámos e tratámos dos nossos assuntos, os quais dentro do possível sempre foram atendidos, pessoa por quem tenho muito respei-to e a quem reconheço muito valor nas suas funções. Nas suas interven-ções escritas ou faladas em espaços públicos, nomeadamente neste seu artigo e também aquando das suas intervenções na colectividade, tem a mania de acusar as pessoas de mal-tratarem a língua de Camões e em particular acusar-me a mim, como se Orlando Calvete fosse um sábio, um fora de série, mas infelizmente não é! Apenas é diferente dos outros na for-ma despótica como tenta auto valori-zar-se sobre aqueles que o rodeiam. Tem ainda o desplante de acusar os outros de conspirarem contra si por ser filiado no PCP, será que esta sua insistência é uma forma de pretender passar para as pessoas a sua ideo-logia política! Deixe-se disso! Devo dizer-lhe que é um partido que me merece todo o respeito como todos os outros partidos e digo-lhe mais, por vezes os partidos até são prejudi-cados pela arrogância de um ou de outro filiado! Quando citou “Martin Luther King” para dizer que o que o preocupa é o silêncio dos bons e não o grito dos maus, pois é, aqui tem mais um exemplo das pessoas, dos sócios da colectividade, preferirem ignorar o que diz e de se silenciarem quando o ouvem falar, preferem não lhe responder, porque estão fartos de ouvir essa sua cassete, é sempre a mesma coisa...

Quando fala da famigerada Bi-blioteca Pública, a abrir no pavilhão multiusos, se está tão dedicado e empenhado em se manter bem infor-mado, devia saber que efectivamente as duas sócias que refere encetaram o trabalho sobre aquele projecto, mas por falta de verbas ainda não se concretizou, bastante ainda se encon-tra construído e se deve a mim, com fornecimento de materiais aplicados e por aplicar e a outras empresas bem como a elementos de direcção, o qual ficou em aberto para lhe ser dado continuidade. Este assunto esteve em aberto no meu mandato e certamente estará no mandato do novo presidente recentemente eleito, e já agora é me-lhor explicar-lhe que foi eleito com o meu apoio. Talvez seja esta uma boa oportunidade para o sr. Orlando fazer algo em prol da colectividade, pegan-do na referida obra. Quanto aos livros estarão lá todos certamente, uma coi-sa lhe posso garantir: em minha casa não estão! Quanto aos 250 euros oferecidos pela Junta Freguesia foram investidos nas obras, o sr. como bom sócio deveria saber tudo isto se esti-vesse presente nas Assembleias dado que faltou e agora vem para a praça pública falar, não vê que é hipocrisia. Outra das acusações que faz é de que eu em 2008/09, não cedi as instala-ções da sede pela altura do Natal às

professoras para a realização da fes-ta de Natal das crianças, que calúnia! Informe-se devidamente antes de abrir a boca! Ninguém nos pediu a sede, tendo a direcção ficado surpreendi-da pela decisão das professoras por resolverem fazer a festa na Garcia! Entendemos nesta decisão o facto de também haver crianças da Garcia a frequentarem a escola do Pilado, no entanto esta decisão caiu muito mal no seio da colectividade e também nas nossas gentes do Pilado e, por isso, tive oportunidade naquela data de publicar um artigo no JMG onde manifestei o meu grande descontenta-mento contra as professoras e também chamando-lhes de mentirosas e falsas, do qual até hoje não obtive resposta.

Deixe de tentar superiorizar-se sobre os outros, apelidando-se de: “homem de grande cultura democrá-tica”, “de grande cultura política” e de “grande formação educacional”. Sobre a dívida do clube, se o sr. fosse um homem atento (como pretende ser) e fiel ao seu clube (SDRPE), tinha com-parecido na última assembleia-geral de sócios e assim ficava elucidado da dívida do clube, ao invés de (como o sr. disse) ouvir nas tertúlias dos cafés as tais infidelidades contra as pesso-as, a mim em particular e contra o clu-be, e com base nessas infidelidades apontou publicamente valores desca-bidos, isto da sua parte não o incomo-da nada como é óbvio!

O balancete sobre as contas do clube, apesar de estatutariamente não ser obrigatório expor, tem sido expos-to regularmente na sede especialmen-te antes das assembleias-gerais de só-cios, por uma questão de transparên-cia e de elucidação aos sócios, mas tudo isto foi ignorado por si, dava-lhe mais jeito! É muito mais interessante para o sr. Orlando Calvete entrar na parte da demagogia e divulgar publi-camente os tais valores ouvidos nas re-feridas tertúlias dos cafés, ainda que isso esteja a prejudicar e a lesar os outros. Para si a ignorância e o “bota a baixo” está acima de tudo! Saliente--se que até o podia elucidar sobre as contas, mas como já referi, são ex-postas no local apropriado, não nos cafés, para mais esclarecimentos aos sócios só nas assembleias ou por con-vocação de uma assembleia extraor-dinária.

Afinal, os projectos de megaloma-nia, como o sr. lhes chamou, não são mais que obras mínimas indispensá-veis à prática do desporto, mas como o culto Orlando Calvete não sabe ou não quer saber o que é isso, aprovei-tou-se de um trabalho importante para tentar difamar obras que geraram ri-queza ao clube, ignorando todo o pa-trimónio criado para a colectividade, apenas com o intuito de tentar elevar bem alto o seu protagonismo com a publicação do referido artigo no JMG.

Explicadas que estão as divergên-cias, agradeço que para bem dos lei-tores do jornal, o sr. Orlando Calvete ponha em prática toda a sua cultura e faça publicações honestas e não vá com o “diz que disse”, puras calhan-drices! Use essa sua tal manifesta cul-tura multifacetada para fazer algo de útil em comunicação. ß

Ò Paulo Moleirinho Presidente cessante

da SDRPE

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13Jornal da Marinha Grande 14 de junho de 2012

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Ò andebol

mariNha graNde reCebe fiNal da taça de portugal

A final da Taça de Portugal de Andebol em Seniores Femininos vai ser disputada este fim-de-semana, dias 16 e 17 de junho, no pavilhão da Escola Nery Capucho, na Marinha Grande

A organização do cer-tame será partilhada pela Sociedade de Instrução e Recreio 1º de Maio, de Picassinos, Federação de Andebol de Portugal, Asso-ciação de Andebol de Leiria

e Câmara Municipal da Marinha Grande.

Colégio de Gaia, CDE Gil Eanes, ADA Colégio João de Barros e Madeira SAD, a grande vencedora da taça na época transata,

são as quatro equipas que vão estar no concelho da Marinha Grande este fim--de-semana.

O sorteio dos jogos das meias-finais teve lugar no final da tarde da passada

sexta-feira, 8 de junho, nas instalações da Moher – As-sociação para o Desenvolvi-mento de S. Pedro de Moel, pela mão da vereadora do desporto da autarquia, Ci-dália Ferreira, e do seu pre-sidente, Álvaro Pereira.

Segundo o sorteio, vão ter lugar, no sábado, os se-guintes encontros:

- 1ª meia-final – 16h – Colégio João de Barros x CDE Gil Eanes

- 2ª meia-final – 18h30 – Colégio Gaia x Madeira SAD.

A grande final terá lugar no domingo, às 16h, com os vencedores das meias--finais.

Na ocasião esteve ainda presente o presidente da Associação de Andebol de Leiria, Mário Bernardes, An-tónio Santos, em representa-ção da SIR 1º de Maio, e Luís Pacheco, coordenador do departamento desporti-vo da Federação. ß

Ò Juvenis

torneio reuniu mais de 1.000 participantesDecorreu nos dias 1, 2, 7, 9 e 10 de junho um torneio juvenil de futebol, organizado pelo Atlético Clube Marinhense (ACM). A iniciativa contou com 72 equipas participantes, contabilizando 1.000 crianças e jovens

Neste torneio, composto por várias categorias etá-rias, as classificações das respetivas finais foram as seguintes:

- Em Sub-8, o ACM ven-ceu o Monte Real por 3-0, sendo que o título de melhor marcador foi atribuído a Jaca, jogador do ACM;

- Em Sub-9, o GRAP ven-ceu a Academia do Spor-

ting da Marinha Grande por 1-0;

- Em Sub-10, A Academia do Sporting venceu o ACM por 4-3, sendo que Francis-co Liberato e Afonso Roque, do ACM, foram agracia-dos com o título de melhor marcador e melhor guarda--redes, respetivamente;

- Em Sub-11, a Naval 1º de Maio venceu o Clube

Desportivo da Ilha por 3-1;- Em Sub-13, o ACM ven-

ceu o Beneditense por 2-1;- Em Iniciados, o Pombal

venceu o ACM por 4-1;- Em Juvenis, os Nazare-

nos venceram a Naval 1º de Maio por 2-1.

- Em Juniores, a Acadé-mica de Santarém e o Be-neditense empataram 1-1, levando o jogo a penalties, onde a vitória foi favorável à Académica de Santarém, vencendo o jogo por 5-4. ß

Ò bernardas

da reCiClagem nasCeram esCulturas

Está patente até esta sexta-feira, 15 de junho, junto ao espelho de água da Ribeira das Bernardas, no Parque da Cerca, a exposição de arte urbana “Onde Corre a Arte?”. A mostra, promovida pelo “Pátio da Inês” foi inau-gurada a 5 de junho, Dia Mundial do Ambiente.

As esculturas, reali-zadas com recurso à re-ciclagem, integraram o projeto curricular “Corren-te Art’ística”, que visou a articulação entre a arte e as problemáticas ambien-tais, tendo como objetivo a promoção de boas prá-ticas de sustentabilidade, através de diferentes ex-pressões criativas.

Estão patentes nove esculturas de grandes di-mensões, que evocam a fauna, usos e costumes associados às ribeiras da Marinha Grande, repre-sentando a libelinha, o peixe ruivaco, uma lontra, um moinho e um barco, entre outros. Os trabalhos foram elaborados pelos alunos da creche, pré-

-escolar e 1º ciclo do Pátio da Inês, seus familiares, educadores e pessoal não docente do estabelecimen-to de ensino.

Ò Vandalismo

no ParQue

Apesar de a exposição ter sido inaugurada há poucos dias, já foi alvo de vandalismo. Algumas das esculturas foram danifica-das e removidas do local onde tinham sido implan-tadas, “deixando um sen-timento de profundo desa-grado por parte dos orga-nizadores e da Câmara”.

Além das esculturas, o material de rega automá-tica do Parque da Cerca foi alvo de vandalismo, através da destruição de alguns dos aspersores.

Também as casas-de--banho públicas têm sido alvo de comportamentos semelhantes, com alguma regularidade. A autarquia “condena veementemente estes atos, por serem des-providos de qualquer tipo de civismo, cidadania e sentido democrático”. ß

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DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

15Jornal da Marinha Grande 14 de junho de 2012

Ò atletismo

mariNheNses No distrital de iNiCiadosO Estádio Municipal de Pombal acolheu no último fim-de-semana, dias 9 e 10 de junho, o Campeonato Distrital de Iniciados, que contou com a presença de uma equipa feminina e outra masculina, do Clube de Atletismo da Marinha Grande-Imosonho (CAMG-I)

A equipa masculi-na portou-se mui-to bem, porque com um muito menor número

de atletas conseguiu um terceiro lugar coletivo, assim como a fe-minina que também o conseguiu, mas com um número mais elevado de atletas em prova.

Oleksander Lyashchenko obte-ve três primeiros lugares, desig-nadamente no disco, no dardo e no peso; já João Pinto alcançou o 1º lugar nos 250 metros, e o 2º posto nos 80 metros; destaque ainda para a participação de Fá-

bio Santos. De referir ainda que o atleta

João Pinto bateu o recorde regio-nal nos 250m planos com a mar-ca de 30.08s.

Em femininos, subiram ao pó-dio Daniela Rodrigues 2º lugar na marcha, Mariana Bento 1º lugar no disco e 2º no triplo salto, Be-atriz Domingues 2º lugar no salto em altura, Suzana Cruz 2º lugar no dardo, 3º lugar na altura, Io-landa Silva 1º lugar no lançamen-to do martelo, 3º lugar no disco. Ainda de referir que a equipa fe-minina da estafeta, constituída por Iolanda Silva, Beatriz Domingues,

Inês Lopes e Suzana Cruz, ficou em 3º lugar.

Participaram também as infan-tis Carolina Esteves, Inês Lopes, Marta Malato, Ana Fernandes, Joana Florência e Ana Carolina Pereira.

Na prova extra 600 metros pla-nos para benjamins competiram

Pedro Fernandes 1º lugar, Rodrigo Borges 2º lugar, Tomás Rocha 3º lugar e Diogo Mendes 4º lugar. Maria Inês Teixeira obteve o 1º lu-gar, Maria João Esteves o 2º posto e Carolina Nunes a 3ª posição.

Luísa Santos

Ò torneio de futebol

VAMOs AJuDAR O GiRAssOL!

O pavilhão da Sociedade de Instrução e Recreio (SIR) 1º de Maio, de Picassinos, vai acolher, nos dias 6 e 7 de julho, o VIII Torneio Girassol – 24 Horas

A organização está a cargo da ADESER II – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social da Região da Marinha Grande, a que pertence o Cen-tro de Acolhimento Temporário Girassol.

Segundo Suzi de Jesus e Marina Domingues, da orga-nização, o torneio tem como finalidade angariar verbas para apoiar a atividade do Girassol, que acolhe crianças e jovens, com idades entre os 0 e os 12 anos.

Todos os interessados em aju-dar podem participar na prova. Para fazer a sua inscrição ou obter mais detalhes, basta con-tactar o 913 990 045. ß

Troféu JMG Euro 2012O Jornal da Marinha Grande, no âmbito do Campeonato da Europa de futebol, instituiu o Troféu JMG Euro 2012,

no qual participam várias personalidades do concelho.

Pretende-se identificar quem possui mais conhecimentos de futebol, através de palpites para os jogos de Portugal.

Os prognósticos dos participantes neste Troféu são os seguintes:

Portugal-AlemanhaPortugal-DinamarcaPortugal-Holanda

Portugal-AlemanhaPortugal-DinamarcaPortugal-Holanda

Álvaro PereiraPresidente CMMG

1-01-13-1

Aurélio FerreiraEmpresário

0-02-11-1

Jorge MartinsEmpresário

0-32-21-0

António J. FerreiraDiretor do JMG

0-01-01-1

António SantosVereador CMMG

1-12-11-1

Francisco DuarteP. JF Marinha Grande

1-20-00-3

Joaquim VidalP. JF Vieira de Leiria

1-01-12-1

Aires RodriguesEmpresário

2-11-01-1

Hélder SerraPresidente SL Marinha

1-22-12-2

Jorge Santos Empresário

0-02-03-1

Gama DinizPintor

0-02-01-0

Alice MarquesJornalista

2-21-22-2

Cidália FerreiraVereadora na CMMG

3-14-22-0

Carla FragosoJornalista

1-12-01-0

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DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

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Ò camPeonato de clubes

Camg-i obtém 7º lugar O Clube de Atletismo de Marinha Grande-Imosonho (CAMG-I) disputou no último fim-de-semana, dias 9 e 10 de junho, no Estádio Universitário de Lisboa, a final do Campeonato Nacional de Clubes, em atletismo, da 2ª divisão ao ar livre

N o final da competição, o CAMG-I classificou-se em 7º lugar.

Já nesta época, o clube tinha con-seguido alcançar um honroso 3º posto no Campeonato Nacional de Clubes, mas em pista coberta. Esta quebra acentuada na classi-ficação (de pista coberta para ar livre) reflete a falta de atletas nes-ta equipa, tendo em conta, prin-cipalmente, o número de provas muito superior na competição na pista ao ar livre (21) em relação à pista coberta (14).

Por este facto, para se continu-ar a ter um bom desempenho ao ar livre a equipa precisa de ter mais atletas para se poder repre-sentar em todas as provas da com-petição. A melhor classificação do CAMG-I no Campeonato Na-cional Clubes ao ar livre data da época de 2009, em que a equipa alcançou um 5º lugar na 2ª divi-são nacional. Com o lugar deste ano o clube repetiu a classificação de 2008 e de 2010.

Uma palavra de apreço para as “veteranas” Catarina Rosa e Ana Patrícia Inácio que, mais uma vez, trouxeram um acréscimo de experiência e rendimento para a equipa do CAMG-I.

Destacam-se os atletas que, pelas classificações obtidas, con-tribuíram com maior número de pontos para a classificação da equipa: Catarina Carvalho, 1ª nos 3.000m obstáculos e 4ª nos 3.000m; Ana Patrícia Silva, 3ª no triplo salto e no salto em com-primento; Catarina Rosa, 3ª no disco e 5ª no martelo; Ana Filipa Silva, 3ª no salto com vara e 6ª nos 100m barreiras; Ana Patrí-cia Inácio, 3ª no lançamento do peso; Mariana Cordeiro, 6ª nos 1.500m e 6ª nos 800m; Marisa Paulino, 4ª nos 5.000m marcha; Andreia Monteiro, 5ª na altura; Maria Miguel Carlos, 5ª no lança-mento do dardo; Sandrina Sousa, 8ª nos 400 e nos 400m barreiras e Andreia Pinto, 8ª nos 100 e nos 200m.

O clube participou ainda na estafeta de 4x100m, com Andreia

Monteiro, Ana Patrícia Silva, San-drina Sousa e Ana Filipa Silva ten-do a equipa sido desclassificada por transmissão incorreta, e não participou nas provas de 5.000m e de 4x400m.

O CAMG-I agradece à Junta de Freguesia da Marinha Grande a cedência das viaturas para o transporte dos atletas nesta prova.

António Graça

Ò marinha grande

ecobike junta 200 participantesDestinado a alunos e professores das escolas do 2º e 3º ciclos do concelho, o Ecobike, dinamizado pela autarquia marinhense, juntou no passado dia 31 de maio, cerca de 200 pessoas, que partilharam o gosto pelas duas rodas

Com partida e chega-da no Parque da Cerca, o passeio, com uma duração aproximada de duas horas, contou com a presença da vereadora do desporto da Câmara Municipal, Cidália Ferreira, que sensibilizou os

jovens para o uso da bici-cleta como meio de trans-porte não poluente, capaz de contribuir para a diminui-ção do impacto ambiental.

O Ecobike traduziu-se num passeio de bicicleta pela Mata Nacional, alian-

do desporto e lazer, e no qual participaram as comu-nidades educativas das es-colas Guilherme Stephens,

Nery Capucho, Pinhal do Rei e Agrupamento de Esco-las de Vieira de Leiria. ß

Ò selecção sub-21

PORTuGAL bATE ALbâNiA

A selecção portuguesa de sub-21 venceu, no pas-sado dia 6 de Junho, a sua congénere da Albânia por 3-1, no Estádio Municipal da Marinha Grande, assu-mindo a liderança do gru-po 6 de apuramento para o campeonato europeu da categoria

Com uma entrada forte no encontro, a selecção portuguesa, que contou com estádio cheio, cedo se colocou em vantagem por 2-0, com golos de Salva-dor Agra, provavelmente o melhor jogador em campo, e Rui Fonte, num grande golo. Mesmo com um golo na resposta, a selecção da

Albânia raramente inco-modou a baliza da nossa selecção, que venceu tran-quilamente por 3-1, com o terceiro golo a ser nova-mente de Rui Fonte, já no segundo tempo.

Com esta vitória, a se-lecção nacional de sub-21 ascendeu à liderança do grupo de apuramento para o Europeu de 2013, com dois pontos a mais que a Rússia, ainda que com mais dois jogos. Os vencedores dos 10 gru-pos garantem presença no play-off, assim como os quatro melhores segundos.

Steve Grácio

Ò atletismo

iDV VENCE EsTAFETA

O Industrial Desportivo Vieirense (IDV) venceu a 2ª

Estafeta Run-Bike, realizada em Vale-Figueira, Santarém, com

a dupla Jorge Marcelino na corrida e Joel Marcelino na bi-cicleta, batendo o recorde do percurso. A prova juntou 57

equipas, entre as quais se en-contravam mais três formações

do Vieirense, que obtiveram as seguintes classificações:

1º Jorge Marcelino/Joel Marcelino; 6º Rui Dinis/André

Pereira; 10º Luís Marcelino/Jorge Lavos; e 30º Celestino

Marques/Acácio Lavos. O IDV esteve ainda presente no Gran-

de Prémio da Maceira com o atleta Cristóvão Pereira que

subiu ao pódio em 1º lugar do escalão M35 e 7º da geral.

Participaram também na prova Nuno Lorvão e Ricardo Vicen-te. Já no Campeonato Distrital

de Iniciados, o IDV fez-se re-presentar por: Mariana Seiça 1ª no lançamento do peso e

3ª no lançamento do martelo; Carina Costa 2ª nos 1.500m

e nos 1.500m obstáculos; Bár-bara Coelho 4ª nos 1.500m e nos 800m; e Daniela Mendes 5ª no lançamento do dardo. ß

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DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

17Jornal da Marinha Grande 14 de junho de 2012

Ò sumo

atleta mariNheNse No CampeoNato da europa Chama-se Carlos Neves e vai representar Portugal no Campeonato da Europa de Sumo, a ter lugar em Budapeste, capital da Hungria, nos dias 15, 16 e 17 deste mês. Em entrevista ao JMG, o atleta confessou estar “muito confiante”, esperando obter “um bom resultado”

C arlos Neves nas-ceu há 31 anos na Marinha Grande e desde cedo se interes-

sou pelo sumo, uma modalidade desportiva oriunda do Japão, se-melhante ao judo nalguns aspetos.

Profissional desta modalidade desportiva há vários anos, Carlos Neves desempenha ainda funções de vice-presidente da Federação Portuguesa de Sumo e será o único representante nacional no Campeonato Europeu da modali-dade a ter lugar na Hungria este fim-de-semana, disputando as ca-tegorias de 115kg e Open, sendo que nesta última já obteve o 4º lugar no Torneio Internacional de Milão, ocorrido em março do ano passado.

O desportista disse ao JMG que o facto de ser vice-presidente da Federação lhe permitiu o aces-so direto à participação neste campeonato. “O grande proble-ma destas participações em cam-peonatos internacionais é sempre de ordem financeira. Nós tínha-mos outros atletas que estariam em condições de participar, mas para eles seria difícil suportar os custos.

Como sou membro da Federação, a minha deslocação é custeada por eles. Além disso, conto tam-bém com o apoio de uma casa noturna de entretenimento que me deu algumas ajudas para suportar os gastos com a estadia”, esclare-ceu Carlos Neves.

Ò sumo Para inVisuais

Para além de participar como atleta neste campeonato, Carlos Neves vai ainda ser orador num congresso internacional em Buda-

peste, onde irá abordar a temática da prática de sumo para invisuais. Trata-se de um projeto pioneiro a nível europeu, cujo objetivo é criar e desenvolver técnicas de treino para que as pessoas portadoras de deficiência visual possam pra-ticar esta modalidade. O despor-tista esclareceu que “esta ideia surgiu de uma conversa que tive com um colega brasileiro em que ele me falou da existência de um invisual a praticar sumo com pes-soas que veem. Falou-me ainda

da facilidade com que o lutador se adaptou à modalidade e come-cei a pensar na possibilidade de desenvolver um projeto com técni-cas específicas que fossem apenas praticadas por invisuais. Entrei em contacto com a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) e já desenvolvi alguns treinos com invisuais”, explicou.

Neste congresso, Carlos Neves irá ainda abordar o desenvolvi-mento e divulgação do sumo nas escolas, tendo criado um progra-ma de divulgação e treino escolar a nível europeu. O desportista re-feriu que já esteve em várias esco-las com o intuito de dar a conhecer a modalidade. “Tem sido um su-cesso! Aliás, quando dizemos às crianças que elas vão fazer uma atividade em que se vão empurrar umas às outras, é logo meio cami-nho andado para correr bem!”, afirmou sorridente, acrescentando que “um dos grandes objetivos é poder dar alguma formação a alunos universitários do curso de Educação Física, para que eles, futuramente, possam introduzir a modalidade nas suas aulas”.

Relativamente à participação no campeonato propriamente dito, Carlos Neves demonstra muita confiança e confessa que gostaria de chegar ao pódio, pelo menos numa das duas categorias onde está inscrito. ß

Ò veteranos

estrela-do-mar em festa

O Estrela-do-Mar Futebol Clu-be vai encerrar este fim-de-sema-

na o programa comemorativo dos seus 50 anos de existência

no local onde nasceu: no “Canto do Ribeiro”, junto à Praia Velha, e com um programa recheado de desporto e cultura.

Para sábado, 16 de junho, pe-las 17h, terá lugar no sintético do Municipal da Marinha Grande o último jogo desta época futebolís-tica, frente ao Futebol Clube Os Éborenses, de Évora.

No domingo, pelas 10h30, têm início os trabalhos da assem-bleia geral que incluirá a eleição de novos corpos gerentes para a época desportiva 2012/13. Pelas

13h, decorre um almoço convívio partilhado por todos, onde cada um leva o seu. Durante a tarde ha-verá jogos tradicionais e karaoke.

De salientar que o convívio vai decorrer no local onde o clube foi pensado e onde viria a nas-cer no ano de 1962, no Canto do Ribeiro, tendo como fundado-res Fernando Luz, Álvaro Martins, Américo Ervilha e Manuel Amei-xa, entre outros.

José Manuel André

Ò futsal

FuNCiONáRiOs PúbLiCOs DisPuTAM

TORNEiO

Até ao final deste mês, o pavilhão gimnodesportivo da Marinha Grande acolhe mais uma edição do Torneio da Função Pública em futsal, promovido pela autarquia marinhense

Fomentar a prática de despor-to e o espírito de equipa entre os participantes oriundos de entidades públicas ou de ser-viço público são os propósitos da iniciativa, em que foram já obtidos os seguintes resultados:

Ò 1ª Jornada (16 maio)

PSP 3 – GNR 4BVMG 0 – EDP 3CTT 1 – CMMG 4

Ò 2ª Jornada (23 maio)

CMMG 9 – EDP 6GNR 3 – BVMG 1CTT 5 – PSP 1

Ò 3ª Jornada (30 maio)

PSP 2 – CMMG 3EDP 2 – GNR 4BVMG 1 – CTT 5

Ò 4ª Jornada (5 Junho)

CMMG 3 – GNR 4CTT 4 – EDP 2PSP 1 – BVMG 2. ß

Ò figueiras

GDR VENCE PROVA NA MACEiRA

A equipa de atletismo do Grupo Desportivo e Recreativo (GDR) das Figueiras participou no último domingo, 10 de junho, no Grande Prémio Vila de Maceira onde obteve o 1º lugar do pódio por equipas. Destaque para o 3º lugar da classificação geral e 1º M40 por António Salcedas, seguido de Sérgio Espírito Santo 3º M45, Mário Duarte 1º M50, Nelson Bento 3º Sénior, Evangelino Cardeira 2º M55, Leonel Rodrigues 3º M55, Diamantino Cruz 3º M50 e ainda Vítor Cardeira, que proporcionaram o magnífico desempenho da equipa.O GDR Figueiras agradece a todos os seus atletas o empenho e a disponibilidade demonstrados.

Manuel de Jesus

Page 18: JMG 2514

opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

18 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

OpiniãOUm simples passeio…

Foi com grande prazer e enorme satis-fação, que numa bela manhã de domingo, ao circular na via que separa o Campo da Portela e o Parque da Cerca, deparei com famílias inteiras, onde avós, pais e filhos, dando vazão a uma felicidade extrema, se deliciavam. Uns praticando desporto, alguns respirando ar puro e desfrutando da beleza de tão nobre espaço, outros ainda tomando conta das suas crias iam-se libertando de todos os problemas, angústias e depressões na esperança de que o amanhã seja melhor para aqueles que eles próprios deitaram ao mundo.

O Parque da Cerca é, só por si, uma obra de que todos nós Marinhenses nos podemos orgulhar e devemos preservar porque os as-pectos positivos de tal obra são tão eviden-tes, que faço por ignorar qual foi o executivo camarário, ou executivos, que a concretiza-ram, pois para mim o importante é a sua existência.

Mesmo em frente do Parque da Cerca, o meu olhar deparou com um relvado sin-tético, verdejante e aprazível, onde talvez duas centenas de miúdos usufruíam de um local próprio para praticarem o seu desporto favorito. Provavelmente nenhum destes des-portistas ou até futuros futebolistas, estavam a pensar que os terrenos que naquele mo-mento pisavam, já foram palco das maiores tardes de glória do chamado desporto rei na

então vila da Marinha Grande hoje cidade.Confesso que até há bem pouco tempo,

olhava para aqueles terrenos e pensava que os mesmos poderiam ser aproveitados para rentabilizar através de uma eventual valori-zação imobiliária. E não deixo de admitir que um dia não seja isso que venha a acon-tecer. E isto porque eu sou daqueles que em função dos tempos que se vivem, poderão haver alterações, sendo que o mudar de opinião, não é o mesmo que ser da mesma opinião, o contrário se for preciso.

Hoje, ao vislumbrar aquele espaço e de-parar com tudo o que o mesmo pode ofere-cer a uma camada tão vasta de jovens Ma-rinhenses, constatei que valeu a pena todo o esforço, que todos os que estiveram envolvi-dos naquele projecto despenderam.

Cheguei a uma simples conclusão. A OBRA é muito mais importante do que tudo o que lhe está adjacente.

O Atlético Clube Marinhense acabou por receber de uma forma inesperada, um bem que mais não é do que uma infra-estrutura que servirá desportivamente, parte da popu-lação Marinhense, sem que haja prioritaria-mente qualquer seleção ou discriminação.

É verdade que a Câmara Municipal em muito contribuiu, através da cedência de maquinaria ou até de pessoal para a con-cretização da obra, mas se não for também para estas coisas que o município sirva, en-

tão para que servirá se não para servir o bem comum.

É verdade que esta obra só se concretizou porque, em tempo recorde, Câmara e Atléti-co Clube Marinhense se entenderam e sem que tivessem havido os perniciosos jogos políticos e de bastidores os reais objectivos foram atingidos.

Mas a grande virtude de todo este proces-so residiu num pequeno-grande pormenor, o ACM e os seus dirigentes pensaram no que é que poderiam fazer pela sua cidade e não invocaram o que é que a cidade poderia fa-zer pelo clube.

E assim, numa reciprocidade de interes-ses, o ACM cedeu uma parcela considerável de terreno que, como é óbvio, não foi con-tabilizado de forma a apurar quem ficou a dever a quem, já que o que esteve em causa foi o bem comum.

É que essa parcela de terreno foi utiliza-da para fazer um útil passeio, que além do embelezamento que proporcionou à zona envolvente permitiu-me ver naquela tarde so-alheira, uma simples avó empurrar carinho-samente o carrinho de bebé onde inocente-mente viajava uma criança que futuramente, quem sabe, poderá desempenhar algum cargo, onde tenha que decidir pensando nos outros sem olhar para o seu umbigo.

Cristiano Chanoca

A sua opinião conta. Escreva, nós publicamos [email protected] os textos não devem exceder os 2400 caracteres (incluindo espaços)

Ò entrelinhas ccii

«Foguetes, Festas & Futebol»

Depois de “o fado” ser conside-rado “Património Imaterial da Hu-manidade”, ficámos ainda mais lamechas, pairando sobre esta “jangada de crises europeias”, ora reclinada para a privilegiada banca ibérica, a nascente!

Salazar e os seus confrades sobrevivos “educaram-nos” com medidas duras de autoridade e obediência, versus liberdade, que

ecoaram fundo; hoje, graças a Deus, embora adormecidos pela Liberdade de Abril, com os epíte-tos dos americanos de “pacientes, complacentes e passivos, verda-deiros campeões da resignação, dirigidos por um campeão da aus-teridade e das teses alemãs”..., so-mos (ainda) um facundo País inde-pendente, quase há seis séculos?

No campeonato europeu de fu-tebol, à terceira, foi de vez – per-demos, mas já deitamos os fogue-tes antes da festa.

Somos, assim, parte da “janga-da de pedra”, otimista (sem «p»), por culpa dos nossos intelectuais (sem «c») e dos outros em que não votámos, quando chamados que fomos às urnas...

Somos, ora, uma democracia de romarias e confrades e suas confrarias afins, festas e festanças e de feriados adiados para o po-voléu.

Fregueses do ócio; festas por tudo o que é canto; futebol em to-dos os terreiros; fado por todas as tascas; fâmulos dos germânicos; fatalistas por todos os becos; Fá-tima que nos salve; farronca por tudo e (sobretudo) pelo futebol de bancada; família para susten-tar, mas de bilhete pré-comprado para o festival rave ou do futebol; Pátria falida de valores; famintos de empregos e não de trabalho; espertos na arte falaz; furacões da solércia e do oportunismo; fuinhas da verdade; fatalistas do fadun-

cho; filáucia de intelectuais – fo-guetes, festas e futebol são anódi-nos de uma vida de otimistas que perderam o «p» e o pio!

Por mim, já estou como dizia José Saramago –“os pessimistas são os únicos interessados em que o mundo mude, porque os optimis-tas estão encantados com o que há -” ...

Lisboa, capital do reino, já cheira a sardinha no terreiro (...), a fado do antigamente, enquanto não rebentam os foguetes na pro-víncia (...) e o futebol nos entretém a economia falimentar. Onde pa-ram os fogueteiros? Quando são julgados os mordomos das festas? Quando ganhamos todos, a sério, com o futebol? ß

»psiCOlOgia

Há vida após a reforma

Após uma vida inteira de traba-lho, a reforma é o descanso me-recido de qualquer pessoa. Mas muitas vezes o que se denota é que após a reforma as pessoas simplesmente deixam de viver, ficando inactivas. Felizmente a terceira idade está mais atenta ao conceito de envelhecimento

activo e da manutenção de uma vida activa com rotinas, activida-des de lazer e amizades. Como se justificam estas atitudes nega-tivistas relativamente à reforma? São várias as razões apontadas

pelos especialistas para uma diminuição de actividade após a reforma. A primeira é a ideia individual que cada um faz do

significado de envelhecer. As per-das múltiplas também contribuem para uma atitude negativa, como

a perda de estatuto profissional e financeiro, a perda de cônjuge

e amigos, a perda de saúde, e independência… Por último, a

sensação de fardo e inutilidade à família e à sociedade contribuem

para uma baixa auto-estima do idoso. Como prevenir a de-

pressão pós-reforma e melhorar a auto-estima? Encontre novas rotinas e hábitos. Tente ocupar os seus dias de reforma como se estivesse a trabalhar, mas

com actividades de lazer. O que importa é que tenha uma razão

para se levantar todos os dias de manhã. E que todos os seus dias

sejam relativamente diferentes. Cultive amizades. Quer sejam

amizades de longa data ou pes-soas que vá encontrando no seu dia-a-dia, faça amigos e divirta-

-se com eles! Faça exercício físico e alimente-se de forma saudável. Corpo são, mente sã. Estimule a

sua mente. Não fique parado no tempo, não deixe de aprender

coisas novas. Tenha uma atitude positiva perante a vida! A refor-

ma é apenas o início de mais uma etapa na sua vida. Após

a reforma há muita vida ainda por viver! Se tiver dúvidas ou

quiser transmitir as suas opiniões, queira por favor enviá-las para

[email protected] e terei todo o gosto em responder

às suas questões. ß

Ò Daniela AnéisPsicóloga

Ò A. Castro

Page 19: JMG 2514

saúDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

19Jornal da Marinha Grande 14 de junho de 2012

LOZANO LOPESNEUROCIRURGIÃO

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VIDA dando SANGUE!

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1ª Terça-Feira do mês10h30 às 12h30 e 15h às 17h30

Ò saúde

sinais de uM verão a aProxiMar-se... (cont.)

Algumas pessoas emagrecem mas continuam com dificuldade em perder celulite. Outras são magras mas têm dificuldade em fazer desaparecer os inestéticos “pneus”, a gordura localizada em certas partes do corpo. Muitas vezes isto é causado pelo efeito iô-iô de dietas não acompanhadas

P ara estas situ-ações recorre--se à Adi-pólise. Este método utiliza

agulhas de Acupuntura esti-muladas por uma micro-cor-rente eléctrica, provocando o efeito de Bioressonância Adipocitária e a respectiva decomposição em gorduras mais simples.

Isto faz com que as célu-las que armazenam gordu-ra disponibilizem a matéria gorda. Posteriormente esta é transformada em energia utilizada nas atividades diárias e eliminada pelas vias naturais. Isto ajuda a eliminar a celulite e a pele com aparência de casca de laranja, favorece o emagre-cimento localizado, aumen-tando o tónus e a firmeza da pele.

Ò o Que é e Quais são os

Vários tiPos de celulite?

A celulite é uma hipertro-fia do tecido adiposo, ou seja, as células que acumu-lam gordura (as células adi-pocitárias) incham excessi-vamente. Curiosamente a lipoaspiração/lipossucção é menos eficaz nos proble-mas associados à celulite, irregularidades na pele e pele flácida. A adipólise é a mais indicada nestas situ-ações.

Ò celulite edematosa

Fase inicial do processo de celulite em que há um aumento de líquidos intra--celular nos adipócitos. É uma fase normalmente as-sintomática, só produzindo deformação quando a pele é comprimida.

Ò celulite fibrosa

Nesta fase existe um processo resultante das al-terações de vascularização, que estabelece uma fibrose no intervalo do tecido adi-poso. Começa a notar-se a deformação, mesmo sem

compressão da pele.

Ò celulite esclerótica

Fase de celulite instala-da, em que a acumulação de líquidos levou à fibrose e, posteriormente, à retrac-ção das bandas que en-volvem os adipócitos, pro-duzindo uma deformação com aparência de casca de laranja muito notória.

Ò resultados em Pouco

temPo

A taxa de sucesso é mui-to elevada mesmo no trata-mento dos problemas asso-ciados. Se for devidamente cumprido perde-se em média 1kg por semana, a celulite e

as gorduras localizadas. Há a possibilidade de se optar apenas pela perda da celuli-te e/ou das gorduras locali-zadas, exactamente onde se pretende, seja nos glúteos, ancas, parte interna das co-xas, seios, braços, antebra-ços, etc... também se pode optar por apenas reduzir o peso, ou pela combinação de vários objectivos em si-multâneo.

Através de um acompa-nhamento regular, uma vez por semana, durante um período de tempo adaptado às necessidades do/a pa-ciente, propõe-se uma nova forma de estar, com moti-vação e força de vontade para mudar os hábitos que levaram ao excesso de peso. Isto implica a introdução de uma alimentação mais equi-librada, reduzindo sobretu-do a ingestão de açúcares, gorduras e hidratos de car-bono, privilegiando uma alimentação um pouco mais rica em proteínas afim de se conservar a massa muscular. Posteriormente é aplicado um plano de manutenção para ajudar a manter o peso de forma saudável, eficaz e, acima de tudo, duradoura.

Comece a cuidar melhor de si e da sua saúde. O efei-to é notado logo nos primei-ros tratamentos, com a van-tagem de ser um tratamento não-cirúrgico, acompanha-do sempre por um especia-lista. Defina a sua silhueta a tempo das férias de praia, através de um método não doloroso e que mantém os resultados obtidos. ß

Ò PEDRO ALBUqUERqUEEspecialista de Med. Chinesa Clínica NF Tel. 916 599 154www.clinicanf.com

Page 20: JMG 2514

cLassIfIcaDosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

20

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Cobrança de assinaturas

A Direção do Jornal da Marinha Grande comunica aos seus leitores que está a decorrer a cobrança

das assinaturas, anuais e semestrais.Assim, solicitamos a todos os assinantes a melhor

receção aos nossos colaboradores.

Muito obrigado!A Direção do JMG

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Page 21: JMG 2514

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21Jornal da Marinha Grande 14 de junho de 2012

3º Ano de Eterna Saudademanuel da silvaResidia em Casal GalegoFalecido 17/06/2009

Sua esposa, filhas, genros e netos recordam-no com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 17/06/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

4º Ano de Eterna Saudadeemídio henriques batistaResidia na OrdemFalecido 18/06/2008

“Há 4 anos que partiste, para um mundo sem mim.Pois eu cá estou à espera. Agora de nada precisas,Só peço que tenhas um lugar no céu.”

Tua esposa, filhos, noras, netos e bisnetos recordam-te com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de tua alma no próximo dia 18/06/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Agradecimentomaria Caperta CorreiaNascida a 25/07/1918Falecida a 09/06/2012Residia em Vieira de Leiria

Seu filho, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas amigas

que se incorporaram no seu funeral, bem como a todos os que, de alguma forma, lhes manifestaram o seu apoio.

Tratou a Agência Funerária Pedro, Lda. - Vieira de Leiria

Agradecimentoamérico filipe rodrigues80 anosResidia na Guarda NovaFalecido a 11/06/2012

Seus filhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última

morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 16/06/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Tratou a Agência Funerária Nogueira & Pina, Lda.

Agradecimentohermínia da Conceição vareda domingues82 anosResidia em PicassinosFalecida a 8/06/2012

Seu filho, nora, neta, bisneto e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a Agência Funerária Nogueira & Pina, Lda.

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Tribunal do Trabalho de Castelo Branco Secção Única

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Processo: 16/12.4TTCTBAção de Processo ComumN/ Referência: 319237Data: 08/03/2012Autor: Vítor Manuel Lopes RibeiroRéu: Lisadmissão, Lda

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando Vítor Manuel Sereno Machado Pereira, residente na Rua Cravos de Abril, 27 A 1º Esq. – Casal Galego – 2430-085 Marinha Grande, na qualidade de legal representante da Ré: Lisadmissão, Lda., NIF 505317320, com sede em Rua da Cintura do Porto de Lisboa, Lote F, 1950-317 Lisboa, com última residência conhecida na morada acima indicada para no prazo de 10 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a ação, com a cominação de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es), tendo em conta que, face à revelia inoperante, não há lugar ao efeito cominatório previsto no artº 57º do CPT (cfr. Artigo 485º do CPC), nem haverá lugar a audiência de partes e que em substância o pedido consiste na condenação da Ré no montante de 15093,88€, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.Deve, com a contestação, juntar os documentos, apresentar o rol de testemunhas e requerer quaisquer outras provas.Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.

A Juiz de Direito,Dra. Rosa Lima Teixeira

A Oficial de Justiça,Teresa Ramos

Notas: -Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento-Nos termos do art.º 32.º do CPC, é obrigatória a constituição de advogado nas causas da competência de tribunais com alçada, em que seja admissível recurso ordinário; nas causas em que seja admissível recurso, independentemente do valor; nos recursos e nas causas propostas nos tribunais superiores, e, nos termos do art.º 79 al. a) do CPT é admissível o recurso para o Tribunal da Relação independentemente do valor da ação, sempre que se discutam questões como o despedimento do trabalhador, a sua reintegração na empresa, a validade do contrato de trabalho e a determinação da sua categoria profissional-As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro; de domingo de Ramos à segunda-feira de Páscoa e de 1 a 31 de Agosto.

2ª Publicação na Edição nº 2514 do JMG de 14 de Junho de 2012

Tribunal do Trabalho de Castelo Branco Secção Única

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Processo: 15/12.6TTCTBAção de Processo ComumN/ Referência: 319247Data: 08/03/2012Autor: Luís Madeira dos SantosRéu: Lisadmissão, Lda

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando Vítor Manuel Sereno Machado Pereira, residente na Rua Cravos de Abril, 27 A 1º Esq. – Casal Galego – 2430-085 Marinha Grande, na qualidade de legal representante da Ré: Lisadmissão, Lda., NIF 505317320, com sede em Rua da Cintura do Porto de Lisboa, Lote F, 1950-317 Lisboa, com última residência conhecida na morada acima indicada para no prazo de 10 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a ação, com a cominação de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es), tendo em conta que, face à revelia inoperante, não há lugar ao efeito cominatório previsto no artº 57º do CPT (cfr. Artigo 485º do CPC), nem haverá lugar a audiência de partes e que em substância o pedido consiste na condenação da Ré no montante de 13529,89€, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.Deve, com a contestação, juntar os documentos, apresentar o rol de testemunhas e requerer quaisquer outras provas.Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.

A Juiz de Direito,Dra. Rosa Lima Teixeira

A Oficial de Justiça,Teresa Ramos

Notas: -Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento-Nos termos do art.º 32.º do CPC, é obrigatória a constituição de advogado nas causas da competência de tribunais com alçada, em que seja admissível recurso ordinário; nas causas em que seja admissível recurso, independentemente do valor; nos recursos e nas causas propostas nos tribunais superiores, e, nos termos do art.º 79 al. a) do CPT é admissível o recurso para o Tribunal da Relação independentemente do valor da ação, sempre que se discutam questões como o despedimento do trabalhador, a sua reintegração na empresa, a validade do contrato de trabalho e a determinação da sua categoria profissional-As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro; de domingo de Ramos à segunda-feira de Páscoa e de 1 a 31 de Agosto.

2ª Publicação na Edição nº 2514 do JMG de 14 de Junho de 2012

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Page 22: JMG 2514

DIvERsosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt22

CARNEiRO 21.03 > 20.04

Durante este período dará grande importância ao seu descanso e am-biente doméstico e familiar, mas não se deixe envolver por uma certa me-lancolia ou saudosismo do passado. É altura de recarregar baterias, des-cansando, dormindo mais, ou dedi-cando-se a atividades que envolvam os restantes membros da família.

TOuRO 21.04 > 20.05

Durante esta fase estarão em evi-dência o seu ego, a sua personalida-de tal como são. Sentirá grande au-to-satisfação identificando-se com os outros pela maneira de agir. A energia que sente poderá ser aplica-da no desporto ou em qualquer ou-tra manifestação que contribua pa-ra o seu divertimento ou desenvolvi-mento físico.

GÉMEOs 21.05 > 21.06

Mesmo não se fechando ao exte-rior, esta semana a sua mente esta-rá um pouco mais voltada para den-tro de si. Aproveite a ocasião para se reorganizar, para fazer um exercício de auto-análise, para cuidar do seu aspeto físico, das suas roupas, dos seus haveres e das coisas que real-mente valoriza.

CARANGuEJO 22.06 > 22.07

Devido ao facto de a sua energia mental estar elevada, este é um bom momento para desenvolver trabalhos intelectuais. Comunicará o que pen-sa de maneira frontal, determinada, argumentando de forma convincen-te. Não deverá querer impor aos ou-tros de forma egoísta as suas ideias e opiniões.

LEÃO 23.07 > 22.08

É a altura propícia para pôr de lado alguma tendência para a avareza e partilhar os seus bens materiais com outras pessoas. O seu sentimento de posse poderá estar mais forte nesta altura. Contudo, aproveite para pro-curar a colaboração de terceiros. Ve-rá que poderá ser mais útil do que uma atuação a solo.

ViRGEM 23.08 > 22.09

Durante este trânsito estão benefi-ciados os contactos com os amigos, com os grupos e com a sociedade em geral. As relações com eles po-derão tornar-se mais criativas, mais envolventes e menos sujeitas a re-gras ou imposições rigorosas; o diá-logo estabelecido será mais intelec-tual, ativo, de partilha de ideias.

bALANÇA 23.09 > 22.10

Este é um período positivo profissio-nalmente. As ideias abundam, bem como a capacidade prática para as concretizar. Este trânsito de Mercú-rio traz-lhe mais segurança e realis-mo na comunicação das suas ideias ou projetos. Terá, por isso, maior ca-pacidade de conquistar as outras pessoas para a sua causa.

EsCORPiÃO 22.10 > 21.11

Nesta fase sente-se voltado para o lado grande da vida. Poderá passar a perceber o significado de determina-das experiências do passado que na altura não lhe suscitaram a devida atenção. É uma boa altura para apro-fundar os seus conhecimentos, em especial em áreas relacionadas com história, filosofia ou leis.

sAGiTáRiO 22.11 > 20.12

Este é um período em que está enér-gico, disciplinado e exigente consigo mesmo. Sente necessidade de lide-rança. É uma boa altura para a rea-lização de atividades planeadas com método e rigor. Aproveite esta al-tura favorável para avançar com a concretização de planos de carácter profissional.

CAPRiCÓRNiO 21.12 > 19.01

Grande criatividade intelectual e abertura de espírito a novas filoso-fias de vida, no entanto não deixará de defender as suas ideias, intensa e agressivamente, se for preciso. Em vez de desperdiçar as suas energias em disputas ideológicas, aventure--se a fazer uma longa viagem expan-dindo os seus horizontes.

AQuáRiO 20.01 > 18.02

A sua saúde está na ordem do dia ao longo desta semana. É natural que não se sinta em plena forma neste momento, tanto no plano físico como no plano psíquico. Poderá sentir al-gum nervosismo, ansiedade, uma in-satisfação ou talvez um receio inde-finido sem nenhuma razão aparente. Procure fazer algum exercício.

PEiXEs 19.02 > 20.03

Este é um período mais voltado pa-ra os relacionamentos em geral. Pro-cure fugir de atitudes polémicas, de modo a evitar conflitos, já que te-rá alguma tendência para o confron-to. Uma paixão súbita poderá surgir nesta altura. Caso já esteja envolvido numa relação poderá ver o sublinhar da cooperação íntima.

prometheus

Realização: Ridley ScottIntérpretes: noomi Rapace, Michael Fassbender,

Charlize Theron, Guy pearce, patrick WilsonAno: 2012País: EUAGénero: Ação, Terror, Ficção CientíficaDuração: 124 minutosClassificação: Maiores de 16 anos

sinopse: Prometheus passa-se na Terra, no ano de 2058, quando são encontradas pinturas rupestres em África, aparentemente produzidas por extraterrestres. Financiados pela corporação de Peter Weyland, os cientistas Elizabeth Shaw e Charlie Holloway partem em busca de respostas sobre a origem da humanidade. Ao chegarem a um estranho planeta aparentemente inabitado, os tripulantes da Prometheus encontram seres alie-

nígenas de uma civilização antiga que possuem comportamentos não tão civilizados. ß

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Roldão 244 502 641

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Sanches 244 892 500

Godinho 244 832 432

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8 - 15 - 26 - 30 - 48 + *9 *10

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4º Prémio ..................................42376

Totobola

1. Portuguesa - Atlético GO ...............1

2. Flamengo - Coritiba ......................1

3. Palmeiras - Atlético MG ................2

4. Grémio - Corinthians .....................1

5. Fluminense - Internacional ...........X

6. Bahia - Vasco ................................2

7. Criciúma - Goiás ...........................1

8. Grémio Barueri - Guarani ..............X

9. CRB/AL - Atlético PR .....................1

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Page 23: JMG 2514

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23Jornal da Marinha Grande 14 de junho de 2012

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Page 24: JMG 2514

FOTOgrAFiA dA seMAnA

Obras interditam parte da Praia de S. Pedro de Moel

MAis e MenOs dA seMAnASIR 1º de Maio

O dinamismo e capacidade da SIR valeram -lhe a organização da final da taça de Portugal de Andebol em seniores femininos que, pela primeira vez, terá lugar no concelho.

GovernoPara “salvar” as autarquias mais endividadas e consolidar as contas públicas, Governo e ANMP assinaram um acordo que vai retirar as receitas de IMI às Câmaras, limitando a sua ação.

MeTeOrOlOgiAquinta-feira

Céu pouco nublado ou limpo. Vento fraco. Pequena subida da temperatura mínima.

Sexta-feiraCéu pouco nublado ou limpo. Vento fraco. Subida da temperatura máxima.

Ò Praias

Pedras negras coM qualidade de ouroA praia das Pedras Negras, no concelho da Marinha Grande, é uma das 294 praias a nível nacional com qualidade de ouro, de acordo com a quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

 Carla Fragoso

Com o início de mais uma época balnear, a Quercus acaba de divul-gar a listagem das praias com melhor qualidade de água, com base na infor-mação pública oficial, disponibilizada pelo Instituto da Água através do Siste-ma Nacional de Informação de Recur-sos Hídricos (SNIRH).

Para a classificação das zonas bal-neares com qualidade de ouro pesou o facto de entre os anos de 2007 e 2009 a qualidade da água ser boa, e em 2010 e 2011 ser excelente.

Quanto à praia de S. Pedro de Moel, e segundo informações do SNI-RH, entre 2006 e 2009 a qualidade da água foi boa, em 2010 aceitável e em 2011 excelente.

De acordo com a mesma fonte, e tendo em linha de conta as análises efetuadas à água, a Praia da Vieira apresentou em 2006 e de 2008 a 2011 boa qualidade, ao passo que em 2007 a qualidade da água foi considerada aceitável.

Quanto à Praia Velha, os resulta-dos têm variado bastante: de 2006 a 2008 a água foi considerada de boa qualidade, em 2009 má, em 2010 aceitável e em 2011 excelente.

Ainda de acordo com a Quercus, existem este ano em Portugal 526 zo-nas balneares, mais 11 que no ano passado. ß

Ò autárquicas 2013

movimento CíviCo independente vai a votosO Movimento Cívico Independente (MCI) vai a votos nas eleições autárquicas de 2013. Artur de Oliveira admite candidatar-se mas não afasta a possibilidade de apoiar um grupo de gente jovem, capaz de mudar o rumo do concelho

O líder do MCI deseja que os dirigentes dos partidos políticos do concelho se sentem à mesa e estabeleçam um programa políti-co comum, capaz de responder aos problemas que afetam as populações. Se assim for, “o MCI não irá a votos”, garante Artur de Oliveira.

Mas como tal cenário não é expectável, o movimento cívico do antigo vereador voltará a par-ticipar nas eleições locais do pró-ximo ano.

Aos 78 anos, Artur de Oliveira

mostra-se “disponível” para voltar a encabeçar a lista à Câmara da Marinha Grande, apesar de não ser essa a sua vontade. Porém, “se tiver que dar a cara, dou”.

O ex-militante do PSD garante que, no próximo ano, vai mobili-zar um grupo de jovens capazes de mudar o rumo que o concelho tem seguido. “Estarei na retaguar-da, aproveitando a minha experi-ência política”, afirmou ao JMG.

Ò as oPções de oliVeira

Questionado sobre as priorida-

des que teria caso fosse líder da autarquia, Artur de Oliveira des-taca o saneamento e a água. O antigo autarca defende a saída da SIMLIS devido ao custo “exorbitan-te” que tal presença significa. Re-lativamente à água, Oliveira ga-rante que metade da água “perde--se” devido à falta de investimento, por exemplo, em contadores mais modernos.

O antigo vereador denuncia que as obras socialistas “não têm retorno financeiro” e defen-de que o orçamento deixe de ter

as dezenas de rubricas com um euro de investimento e “passe a

ser claro, o que não tem sucedi-do até aqui”. ß

A suA OPiniãO COnTAConsidera a Marinha Grande uma cidade segura?

Questão disponível no nosso site:Como se pode acabar com atos de vandalismo em espaços públicos?

Não . . . . . . . 54,2% Sim . . . . . . . . 45,8%

NOTA: Os resultados apurados não têm qualquer valor científico, não correspondendo a qualquer sondagem ou estudo de opinião, ilustrando apenas a preferência de quem respondeu à nossa questão no site do JMG, www.jornaldamarinha.pt, entre os dias 31/05/2012 e 06/06/2012.

Ò foto: arquivo